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MARÇO

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N.º 55 BOLETIM DO CENTRO DE DIA DO CASAL POPULAR DA DAMAIA

Fomos ao Preço Certo ………………..………... 1

Abraço de Família — António Mourato …………... 2

Um dia especial - Miquelina Bernardino…...... 3

Pequena Reflexão - Paulo Coelho ……………….. 3

A minha árvore - Mª Luísa Afonso.......................... 4

Nunca ofendas ninguém — António Mourato ……. 4

Morte e Vida - Paulo Carvalho ……………..…...... 5

Vamos brincar ao Carnaval ……....………..…...... 6

Culinária – As receitas da Inês Paraíso …................. 7

Actividades do Centro de Dia ………………..….... 8

Leia neste número:

Fomos ao “Preço Certo

”

Espectáculo!!!

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Abraço de Família António Cardoso Mourato

C omo já tenho dito e escrito

várias vezes , a Família é para mim, o elo mais

importante das sociedades…

Por isso a queremos permanentemente forte, fraterna e feliz.

De facto, quando as pessoas se unem

ficam mais fortes e felizes e conseguem ultrapassar todos os obstáculos que lhe aparecem a impedir ou dificultar o seu

rumo, o seu caminhar para atingir a meta que irá conduzir à tão ambicionada

Felicidade…

Estas palavras, estas ideias aqui expostas são o fruto de uma cerimónia

bela, linda e comovente a que assisti e partilhei no dia 29 de Novembro, sábado às 19 horas, na Igreja Paroquial da

Damaia. Foi algo de maravilhoso e comovente!

Neste dia, quando cheguei a minha casa

após a Assembleia Geral no nosso Casal Popular, recebi pelo telefone , um convite

de alguém que foi utente do nosso Centro de Dia. A minha saúde não era a melhor, mas, graças a Deus, foi possível

ir até à Igreja da Damaia.

O que vi na Igreja? A que cena maravilhosa eu assisti?! Vi a Igreja cheia

de pessoas muito bem vestidas, desejosas de participar na “Promessa de

Dirigente no Agrupamento 255 dos Escuteiros da Damaia.”

Abro um parêntese para transcrever do meu dicionário, página 735, o seguinte :

“Escutismo (…) Doutrina de General inglês BADEN-POWEL (1857-1941) que tem por fim a formação do homem

moral , intelectual e fisicamente perfeito, pelo desenvolvimento das virtudes cívicas

(…) preparando-o para os serviços humanitários e defesa da Pátria “ (…) O Ricardo Miguel tinha chegado à meta

desejada. Ao topo da hierarquia do agrupamento a que pertence!

LI

A Mãe , Maria Margarida, também fardada

a rigor, estava orgulhosa e muito feliz! Qualquer Mãe estaria assim ao ver um filho seu a trilhar o caminho que só pode trazer

alegrias a todos.

Também a irmã, Mafalda Joana, o Avô José Lopes, e muitos outros Familiares e Amigos

quiseram apoiar e aplaudir o Ricardo (entre os quais muitos escuteiros) nesta hora de

muita felicidade para ele. Para todos.

Mãe e filhos abraçados durante vários minutos, confirmaram que é, de facto,

muito importante a união de todos, em especial dos elementos da Família!

E ninguém esqueceu o pai do Miguel Artur

Manuel, há pouco tempo falecido.

Parece estranho, mas todos nós sentimos a sua presença!

Conheço esta família há pouco tempo, mas

já deu para apreciar e admirar a união que existe entre todos! Sempre.

Faço votos para que o Ricardo seja muito

feliz e possa continuar a dar muitas alegrias a familiares e amigos.

A Missa , presidida pelo Padre EUGENIUS ,

polaco há 3 anos radicado em Portugal e abrilhantada pelos cânticos de muitos escuteiros, e não só, foi maravilhosa e

comovente.

Mais uma vez, obrigado por me terem convidado para participar e partilhar em tal

cerimónia .

Felicidades para todos !

Termino , fazendo votos para todas as

Famílias possam estar cada vez mais unidas , caminhando com SAUDE , PAZ, AMOR, TRABALHO, etc.

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Um dia especial

F oi no dia de S. Martinho, que recebi um

telefonema da Paula, Educadora Social, e

em nome das responsáveis, a convidarem-me

para eu ir ao Casal Popular passar uma tarde de

convívio, porque gostariam muito da minha

presença. Por motivos de saúde não me tem sido

permitido e claro que aceite e desloquei-me aí.

Gostei de ver todas as mesas postas, com a

tradição das respectivas castanhas, e bebidas a

serem servidas pelas colegas. Ver os idosos com

quem convivi apenas encontrei três… D.

Eugénia, D. Angelina e Sr. Eduardo. A vida é

assim e cada um tem o seu destino.

Na mesa para além dos idosos onde me sentei

estava o meu filho e alguns elementos da

Direcção, incluindo o Sr. Vasco Marques que foi

o pioneiro da ocupação da Quinta dos Ulmeiros

a quem devemos o nome do Casal Popular.

Ai falámos de algumas recordações dessa noite,

em que se encontrava também o meu marido e

muitos amigos.

Passados quarenta anos e apesar das dificuldades

vimos o que hoje representa o Casal Popular.

Foi uma porta que se abriu para a Damaia na

parte da solidariedade, pelo apoio que tem dado

à infância e à velhice.

Destacar quem para isso tem contribuído . Desde

a Direcção aos trabalhadores de todos os

sectores, mas todos, que desde o principio se

esforçaram por o bem fazer.

Por esta tarde bem passada quero agradecer a

todos como me receberam. Quero ainda desejar

a todos os idosos que não têm família tudo de

bom e dar-lhes umas palavras de esperança para

que tenham melhores dias.

Miquelina Bernardino

Ex funcionária

Pequena Reflexão Texto de Paulo Coelho

C reio que este texto será lido em aproximadamente três minutos. Pois bem:

segundo as estatísticas, neste espaço de tempo irão morrer 300 pessoas, e outras 620 nascerão.

Talvez eu demore meia-hora para escrevê-la: estou concentrado no meu computador, com livros ao meu lado, idéias na cabeça, carros passando lá fora. Tudo parece absolutamente normal à minha volta; entretanto, durante estes trinta minutos, 3.000 pessoas morreram, e 6.200 acabam de ver, pela primeira vez, a luz do mundo.

Onde estarão estas milhares de famílias que apenas começaram a chorar a perda de alguém, ou rir com a chegada de um filho, neto, irmão?

Paro e reflito um pouco: talvez muitas destas mortes estejam chegando no final de uma longa e dolorosa enfermidade, e certas pessoas estão aliviadas com o Anjo que veio buscá-las. Além do mais, com toda certeza, centenas destas crianças que acabam de nascer serão abandonadas no próximo minuto.

Que coisa. Uma simples estatística, que olhei por acaso – e de repente estou sentindo estas perdas e estes encontros, estes sorrisos e estas lágrimas. Quantos estão deixando esta vida sozinhos, em seus quartos, sem que ninguém se de conta do que está acontecendo? Quantos nascerão escondidos, e serão abandonados na porta de asilos ou conventos?

Reflito: já fui parte da estatística de nascimentos, e um dia serei incluído no numero de mortos. Que bom: eu tenho plena consciência de que vou morrer. Desde que fiz o caminho de Santiago, entendi que – embora a vida continue, e sejamos todos eternos – esta existência vai acabar um dia.

As pessoas pensam muito pouco na morte. Passam suas vidas preocupadas com verdadeiros absurdos, adiam coisas, deixam de lado momentos importantes. Não arriscam, porque acham que é perigoso. Reclamam muito, mas se acobardam na hora de tomar providências. Querem que tudo mude, mas elas mesmas se recusam a mudar.

Se pensassem um pouco mais na morte, não deixariam jamais de dar o telefonema que está faltando. Seriam um pouco mais loucas. Não iam ter medo do fim desta encarnação – porque não se pode temer algo que vai acontecer de qualquer jeito.

Os índios dizem: “ hoje é um dia tão bom quanto qualquer outro para deixar este mundo”. E um bruxo comentou certa vez: “que a morte esteja sempre sentada ao seu lado. Assim, quando você precisar fazer coisas importantes, ela lhe dará a força e a coragem necessárias”.

Espero que você, leitor, tenha chegado até aqui. Seria uma bobagem assustar-se com o título, porque todos nós, cedo ou tarde, vamos morrer. E só quem aceita isso está preparado para a vida.

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A Minha Árvore

Maria Luísa Afonso

Da janela do meu quarto

E a par da minha cama

Há uma árvore querida

Que parece que me chama

Esta árvore é minha amiga

Embala-me docemente

Com suas folhas e galhos

Num contínuo movimento

Ma aí! Quando sopra o vento

Ela parece partir-se

Meu coração chora triste

Minha alma triste

Mas como tudo na vida

Esse vento há –de passar

Minha árvore querida

Fica outra vez atrevida

Volta-me a embalar.

Cais

Sophia Mello Breyner Andersen

Pesquisa: Maria Luísa Afonso

Para um nocturno mar partem

navios,

Para um nocturno mar intenso e azul

Como um coração de medusa

Como um interior de anémona.

Naturalmente

Simplesmente

Sem destruição e sem poemas,

Para um nocturno mar masco de

peixes

Sem destruição e sem poemas,

Assombrados por miríades de luzes

Para um nocturno mar vão os navios

Vão.

O seu rouco grito é de quem fica

No cais dividido e mutilado

E destruído entre poemas pasma

Eles habitam entre mastro e vento.

Tem as mãos brancas de sal,

E as ambras vermelhas de sol.

Os espantados peixes se aproximam

Com olhos de gelatina.

Estão detidos num barco

E o barco tem um destino

Que os astros altos indicam.

Quando eu morrer voltarei para buscar Os instantes que não vivi junto do mar.

Nunca ofendas ninguém António Mourato Nunca ofendas ninguém Serás sempre bem correcto. Actua como convém Lá de longe ou cá de perto. A viver na perfeição Há que respeitar os outros… Amá-los do coração, Sejam muitos, sejam poucos. Cá no Casal Popular Tem sido a nossa missão Não devemos alterar Esta nossa Direcção. Companheiros e idosos Felizes cá no Casal São dias maravilhosos Só com bem e não com mal E um toldo muito bom Protege do temporal… O pessoal dá o tom Não há Centro assim igual. ( Não há…) Logo após o nosso almoço Há tarefas a cumprir… Com calma ou alvoroço Todos ficam a sorrir. Na sueca ou dominó O melhor é só escolher. E ninguém se sente só É mesmo bom a valer. Voltaremos amanhã Contentes sempre a sorrir… Numa camaradagem sã Só isto eu quero sentir. A todos A todos , boa alegria A todos , cá no Casal Seja noite, seja dia. E para este Novo Ano Desejo Saúde e Paz Sem haver nenhum engano São votos deste rapaz…

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Citações e Pensamento de

Agostinho da Silva - 1906-1994

Pesquisa: António Cardoso Mourato

O que verdadeiramente há-de pesar

na balança é a pedra que lançar para

os alicerces do futuro

Procura, diante dos acontecimentos, ter as tuas reacções, não as dos

outros.

Tão Amigo sou dele que até meu amigo se tornou.

Apaixonar-se é passivo; amar, activo; o perfeito está no que não é nem

isto nem aquilo.

O que se quer existe – só que está coberto: por isso se chama à busca

feita pelos Portugueses Descobrimentos.

Mal vai quando em todo o lugar surgem certezas ; é o noivado com a

morte.

Muita coisa na vida não sabemos se parece ou se é na realidade.

Uma aventura vale na medida em que é perigosa.

É a bondade e um supremo entender.

O homem não nasce para trabalhar, nasce para criar, para ser o tal

poeta à solta.

Crê com todo o teu ser ; só assim terás atingido o máximo da dúvida.

Morte e Vida

Recolha: Paula Carvalho

Não podemos dizer quando ela vem.

Todos sabemos que um dia chegará.

Ela pode trazer o alívio, bem como a dor.

Uma lágrima pode escorrer ou de tristeza, de ódio ou de amor.

Com palavras assim, digo que podemos falar tanto da vida quanto da morte. Sabemos que a vida é bela, magnífica, um

verdadeiro milagre . A maior dádiva de um homem é a vida. É acordar pela manhã e saber que estamos bem. Saber que

respiramos e que tudo que nos foi dado. Porém, nada é para sempre. Tudo tem um fim. Depois que vivemos intensamente,

respiramos, amamos, choramos e rimos, chega o momento de dizer adeus. A morte é dolorosa para quem realmente nos

ama. Nada é em vão! A morte pode representar a dor para muitos, mas pode ser um alívio para outros. Um homem pode

viver intensamente um dia de cada vez, sem atropelar os compromissos, mas qual será o seu caminho o seu destino???

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A nossa festa de Carnaval este ano teve como tema a Arte e tivemos várias personagens desde à Amália , Cristina Ferreira, Fernando Mendes, Blaya, Julia Pinheiro Bobby Marley, Tony Carreira, Goucha, Picasso, Palhaços Alegres , Violetta, Shakira, Byonce, entre outras figuras que representa as variadíssimas formas de arte. Esta actividade foi uma actividade intergeracional com o Catl onde este ano teve a presença especial do Jardim de infância.

Vamos brincar ao Carnaval

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C U

L I N

Á

R

I A

MODO DE PREPARO: Pra preparar o frango com laranja primeiro pique a cebola e o alho pó e

refogue em uma panela com um pouco de azeite de oliva e alho picado.

Depois que estiver bem refogado (5 ou 6 minutos em fogo médio) deite as coxas de frango na panela

até elas ficarem douradas. Acrescente o suco de laranja, a água, o sal e a pimenta a gosto.

Deixe a panela ferver em fogo médio durante 15 ou 20 minutos e enquanto isso coloque o forno pra

aquecer até alcançar uma temperatura de 170 ou 180ºC.

Coloque o frango com laranja e cubra com o seu próprio molho que estava na panela, levando ao

forno durante 20 minutos. E pronto! É só tirar do forno decorar à vontade e servir com um pouco de

geleia de abacaxi. Simplesmente delicioso!

Panquecas caseiras

25 minutos - 6 porções

Fazer suas próprias panquecas em casa é muito fácil e rápido.

E além do mais elas podem ser servidas no café da manhã ou no almoço, doces ou salgadas

Fazer panquecas caseiras é muito fácil. Uma hora antes de começar a fazer as panquecas é bom tirar

os ovos para que eles estejam na temperatura ambiente. Depois tem que bater os ovos bem batidos e

acrescentar uma colher de chá de óleo e sal ou açúcar a gosto (depende se você vai fazer panquecas

doces ou salgadas).

Depois é hora de adicionar a farinha de trigo peneirada e bater no liquidificador para ficar uma massa

bem fina. Deixe descansar no frigorifico durante mais ou menos uma hora.

Feito isso chegou a hora de preparar as panquecas caseiras. Em uma frigideira antiaderente ou

untada com um pouco de óleo ou margarina, coloque uma concha de massa de panquecas caseiras.

Gire a frigideira pra que a massa se espalhe por todo o fundo da frigideira e espere até dourar. Vire a

panqueca e faça o mesmo do outro lado. Depois é só rechear com o que você quiser.

Se as panquecas forem doces você pode rechear com geleia, nutella, frutas, calda de caramelo,

cobertura de chocolate, etc. Se forem salgadas você pode rechear com carne moída, saladas, etc.

Frango com laranja

Recolha de Inês Paraíso

INGREDIENTES

5 cochas de frango

200 g de cebola

100 g de alho poró

3 cabeças de alho

100 ml de água

Azeite de oliva

Geleia de abacaxi (opcional)

1 talo de aipo

1 pitada de sal

Pimenta a gosto

500 ml de suco de laranja

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Elfos do Casal Popular - Actividades do C. Dia

As actividades no Centro De Dia

Trazemos notícias sobre as atividades no Centro de Dia . Continuámos com as nossas actividades semanais como o Yoga, Cultura Geral, Informática, Expressão Plástica e o Atelier Intergeracional.

A nossa Festa de Natal foi muito gira com uma tarde de Fados que adorámos. Fomos ao ao programa da televisão Preço Certo e ganhámos muitos prémios. Assistimos à peça de teatro Tudo Isto é Fardo.

Claro que continuamos com as visitas às Crianças e como também gostámos de brincar ao Carnaval mascaramo-nos de várias personagens até o Picasso veio visitar-nos.

A novidade principal é que o nosso Centro de Dia está como novo e a sala de Informática tem novas mesas novas e uma biblioteca onde vamos fazer muitas e muitas atividades com os nossos mais pequenos.