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BOLETIM DE JURISPRUDÊNCIA BOLETIM DE JURISPRUDÊNCIA Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba Diretoria Jurídica - Gerência de Pesquisa Jurídica Diretoria Jurídica - Gerência de Pesquisa Jurídica Nº 30 Nº 30 2016 2016 15 DE MARÇO 15 DE MARÇO Este boletim tem caráter informativo. É elaborado a partir de acórdão selecionado junto aos gabinetes dos Eminentes Desembargadores e dos julgados resultantes dos processos de Uniformização de Jurisprudência do TJPB. Apresenta também notícias e súmulas editadas pelos Tribunais Superiores, com matérias relacionadas à competência da justiça estadual, como também notícias e recomendações do Conselho Nacional de Justiça. Jurisprudência TJPB Jurisprudência TJPB APELAÇÃO CÍVEL APELAÇÃO CÍVEL Nº 0022281-74.2010.815.0011 – Rel. Juiz Onaldo Rocha de Queiroga, convocado para substituir a Desembargadora Maria das Neves do Egito de A. D. Ferreira – j. 28 de janeiro de 2016. APELAÇÕES CÍVEIS. PREVIDENCIÁRIO. ALTERNATIVOS DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIO. ACIDENTE DE TRABALHO. SENTENÇA QUE DETERMINOU O RESTABELECIMENTO DO AUXÍLIO-ACIDENTE. SUBLEVAÇÃO DAS PARTES. LAUDO PERICIAL JUDICIAL. RESPOSTA AOS QUESITOS. CONSTATAÇÃO DE INCAPACIDADE TOTAL E DEFINITIVA DO AUTOR PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE LABORATIVA HABITUAL (PEDREIRO), BEM COMO PARA QUALQUER FUNÇÃO QUE EXIJA ESFORÇO FÍSICO NA COLUNA VERTEBRAL E NOS MEMBROS INFERIORES. NECESSIDADE DE CONSIDERAÇÃO DOS ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS, PROFISSIONAIS E CULTURAIS NO CASO IN CONCRETO, PARA AFERIR-SE A INCAPACIDADE PARA O TRABALHO. ENTENDIMENTO ADOTADO PELO STJ. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS À CONCESSÃO DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. PROVIMENTO DO PRIMEIRO APELO (AUTOR) E DESPROVIMENTO DO SEGUNDO (INSS). 1. STJ: “A aposentadoria por invalidez, nos termos do art. 42 da Lei n. 8.213/91, é devida ao segurado que for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência.” (AgRg no AREsp 620.692/SP, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 19/05/2015, DJe 01/06/2015). 2. No caso in concreto, o perito judicial, em resposta aos quesitos, atestou ser definitiva a incapacidade do autor para o exercício da sua atividade laborativa habitual (pedreiro), bem como para qualquer função que exija esforço físico na coluna vertebral e nos membros inferiores. É incabível, portanto, a concessão de auxílio-acidente, que pressupõe redução da capacidade para o trabalho habitual do segurado (art. 86 da Lei n. 8.213/1991). 3. STJ: “A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça alinhou-se no sentido de que, para a concessão da aposentadoria por invalidez, o magistrado não está vinculado à prova pericial e pode concluir pela incapacidade laboral levando em conta os aspectos socioeconômicos, profissionais e culturais do segurado.” (AgRg no AREsp 712.011/SP, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em 25/08/2015, DJe 04/09/2015). 4. Em sendo total e definitiva a incapacidade do segurado para o exercício da sua atividade laborativa habitual, deve-se ponderar, na análise da incapacidade para o trabalho, a idade do segurado, as funções já exercidas por ele, o seu grau de instrução, além de outros elementos que possam influenciar

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BOLETIM DE JURISPRUDÊNCIABOLETIM DE JURISPRUDÊNCIA

Tribunal de Justiça do Estado da ParaíbaTribunal de Justiça do Estado da ParaíbaDiretoria Jurídica - Gerência de Pesquisa JurídicaDiretoria Jurídica - Gerência de Pesquisa Jurídica

Nº 30Nº 3020162016

15 DE MARÇO15 DE MARÇO

Este boletim tem caráter informativo. É elaborado a partir de acórdão selecionado junto aos gabinetes dosEminentes Desembargadores e dos julgados resultantes dos processos de Uniformização deJurisprudência do TJPB. Apresenta também notícias e súmulas editadas pelos Tribunais Superiores, commatérias relacionadas à competência da justiça estadual, como também notícias e recomendações doConselho Nacional de Justiça.

Jurisprudência TJPBJurisprudência TJPB

APELAÇÃO CÍVELAPELAÇÃO CÍVEL Nº 0022281-74.2010.815.0011 – Rel. Juiz Onaldo Rocha deQueiroga, convocado para substituir a Desembargadora Mariadas Neves do Egito de A. D. Ferreira – j. 28 de janeiro de 2016.

APELAÇÕES CÍVEIS. PREVIDENCIÁRIO. ALTERNATIVOS DECONCESSÃO DE BENEFÍCIO. ACIDENTE DE TRABALHO.SENTENÇA QUE DETERMINOU O RESTABELECIMENTO DO

AUXÍLIO-ACIDENTE. SUBLEVAÇÃO DAS PARTES. LAUDO PERICIAL JUDICIAL. RESPOSTA AOSQUESITOS. CONSTATAÇÃO DE INCAPACIDADE TOTAL E DEFINITIVA DO AUTOR PARA O EXERCÍCIO DAATIVIDADE LABORATIVA HABITUAL (PEDREIRO), BEM COMO PARA QUALQUER FUNÇÃO QUE EXIJAESFORÇO FÍSICO NA COLUNA VERTEBRAL E NOS MEMBROS INFERIORES. NECESSIDADE DECONSIDERAÇÃO DOS ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS, PROFISSIONAIS E CULTURAIS NO CASO INCONCRETO, PARA AFERIR-SE A INCAPACIDADE PARA O TRABALHO. ENTENDIMENTO ADOTADOPELO STJ. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS À CONCESSÃO DA APOSENTADORIAPOR INVALIDEZ. PROVIMENTO DO PRIMEIRO APELO (AUTOR) E DESPROVIMENTO DO SEGUNDO(INSS). 1. STJ: “A aposentadoria por invalidez, nos termos do art. 42 da Lei n. 8.213/91, é devida aosegurado que for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhegaranta a subsistência.” (AgRg no AREsp 620.692/SP, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA,julgado em 19/05/2015, DJe 01/06/2015). 2. No caso in concreto, o perito judicial, em resposta aosquesitos, atestou ser definitiva a incapacidade do autor para o exercício da sua atividade laborativahabitual (pedreiro), bem como para qualquer função que exija esforço físico na coluna vertebral e nosmembros inferiores. É incabível, portanto, a concessão de auxílio-acidente, que pressupõe redução dacapacidade para o trabalho habitual do segurado (art. 86 da Lei n. 8.213/1991). 3. STJ: “A jurisprudênciado Superior Tribunal de Justiça alinhou-se no sentido de que, para a concessão da aposentadoria porinvalidez, o magistrado não está vinculado à prova pericial e pode concluir pela incapacidade laborallevando em conta os aspectos socioeconômicos, profissionais e culturais do segurado.” (AgRg no AREsp712.011/SP, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em 25/08/2015, DJe04/09/2015). 4. Em sendo total e definitiva a incapacidade do segurado para o exercício da sua atividadelaborativa habitual, deve-se ponderar, na análise da incapacidade para o trabalho, a idade do segurado, asfunções já exercidas por ele, o seu grau de instrução, além de outros elementos que possam influenciar

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em tal análise. 5. Provimento do primeiro apelo (autor) e desprovimento do segundo (INSS).

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APELAÇÃO CRIMINALAPELAÇÃO CRIMINAL

Nº 0000303-88.2010.815.0351 – Rel. Exmº Des. Carlos Martins Beltrão Filho – j. 26 de Janeiro de 2016.

CONDENAÇÃO. NULIDADE. CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO DEADVOGADO PARTICULAR PARA APRESENTAR ALEGAÇÕES FINAIS. OCORRÊNCIA. NULIDADEABSOLUTA. RECONHECIMENTO. PROVIMENTO. Comprovada a falta de intimação de advogadoconstituído pelo réu, quando da apresentação das alegações finais, é nítido o cerceamento de defesaperpetrado, impondo esta Corte de Justiça reconhecer a nulidade apontada para que sejam renovadostodos os atos processuais, a partir da referida ausência de intimação.

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APELAÇÃO CÍVELAPELAÇÃO CÍVEL

Nº 0005228-68.2012.815.0251 – Rel. Exmº Des. Leandro dos Santos – j. 10 de dezembro de 2015.

APELAÇÃO CÍVEL. EXPEDIÇÃO DE ALVARÁ JUDICIAL. OUTORGA DE ESCRITURA PÚBLICA.IMPOSSIBILIDADE DE ADOÇÃO DO PROCEDIMENTO DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA. MEIOINADEQUADO. AFRONTA AO PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DO REGISTRO IMOBILIÁRIO.DESPROVIMENTO DO APELO. - Nosso ordenamento jurídico exige, para o cumprimento da obrigação detransferência da propriedade do bem imóvel ao promissário comprador, uma medida judicial específica, aqual em nada se aproxima do procedimento eleito pelo Promovente. Não é possível, mediante singeloalvará, desrespeitar o princípio da continuidade do registro imobiliário.

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Fonte: TJPB.

Notícias TJPBNotícias TJPB

- Primeira Câmara Cível diminui pensão alimentícia de ex-cônjuge Leia mais...

- Abertas inscrições para magistrados na oficina temática sobre o Novo CPC e Direito IntertemporalLeia mais...

- CGJ realiza auditagem em todas as unidades das 77 comarcas do Estado Leia mais...

- Varas de Famílias de João Pessoa e Campina Grande integrarão o Sistema de Cartório Unificado Leia mais...

- Sistema de Protocolo Integrado começa a funcionar no Fórum Cível da Capital Leia mais...

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Fonte: Portal do TJPB.

LegislaçãoLegislação

LEI COMPLEMENTAR Nº 137, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2015.Republicada por incorreção no número da Lei.

Modifica dispositivos da Lei Complementar no 96, de 3 de dezembro de 2010, cria a estruturapermanente para as Turmas Recursais dos Juizados Especiais, cria e extingue cargos e dá outrasprovidências.

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Fonte: ALPB.

DECRETO Nº 8.688, DE 9 DE MARÇO DE 2016

Dispõe sobre a cooperação para implementação e execução de programas e ações de interessepúblico entre a Administração Pública federal e os serviços sociais autônomos que especifica.

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LEI Nº 13.258, DE 8 DE MARÇO DE 2016.

Altera o inciso XX do art. 19 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de TrânsitoBrasileiro), para dispor sobre a expedição da permissão internacional para conduzir veículo.

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LEI Nº 13.257, DE 8 DE MARÇO DE 2016.

Dispõe sobre as políticas públicas para a primeira infância e altera a Lei no 8.069, de 13 de julho de1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o Decreto-Lei no 3.689, de 3 de outubro de 1941(Código de Processo Penal), a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Leino 5.452, de 1o de maio de 1943, a Lei no 11.770, de 9 de setembro de 2008, e a Lei no 12.662, de 5de junho de 2012.

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MEDIDA PROVISÓRIA Nº 713, DE 1º DE MARÇO DE 2016.

Altera a Lei no 12.249, de 11 de junho de 2010, para dispor sobre o Imposto de Renda Retido naFonte sobre a remessa de valores destinados à cobertura de gastos pessoais, no exterior, depessoas físicas residentes no País, em viagens de turismo, negócios, serviços, treinamento oumissões oficiais, e dá outras providências.

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DECRETO Nº 8.691, DE 14 DE MARÇO DE 2016.

Altera o Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999.

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Fonte: Planalto.

Notícias STF*Notícias STF*

STF restabelece períodos de defeso em todo o país

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF),restabeleceu de imediato todos os períodos de defeso que haviam sidosuspensos pela Portaria Interministerial 192/2015 por 120 dias, prorrogáveis porigual período. O defeso é a proibição temporária da atividade pesqueira para

preservação das espécies. Segundo o ministro Barroso, há evidências de que a decisão de suspender operíodo de defeso foi tomada com o objetivo fiscal de economizar custos com o pagamento do benefícioprevidenciário aos pescadores, em razão da crise econômica, colocando em risco o meio ambiente.

A decisão foi tomada na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5447, na qual a presidente DilmaRousseff questiona o Decreto Legislativo 293/2015, que sustou os efeitos da portaria e restabeleceu odefeso. Em janeiro, com base nas informações então disponíveis no processo e diante da premência dasituação, foi concedida liminar na ADI para suspender os efeitos do Decreto Legislativo, sob oentendimento de que o Poder Executivo não havia exorbitado de seu poder regulamentador ao editar aPortaria Interministerial. Esta liminar foi agora revogada pelo ministro Barroso.

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Rejeitado recurso do Flamengo sobre título brasileiro de 1987

O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou seguimento (julgou inviável) aoRecurso Extraordinário (RE) 881864, interposto pelo Clube de Regatas Flamengo contra decisão doSuperior Tribunal de Justiça (STJ) que manteve o Sport Club do Recife como único campeão brasileiro defutebol de 1987.

Segundo o relator, pronunciamento judicial contra a qual não cabe mais recurso (coisa julgada) possui“envergadura maior”, não podendo assumir a posição de instituto que envolva mera interpretação denormas ordinárias. “Trata-se de garantia inerente a cláusula do Estado Democrático de Direito, a revelá-laato perfeito por excelência, porquanto decorre de pronunciamento do Judiciário”, apontou.

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STF valida regra sobre forma de designação de promotor eleitoral

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Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou improcedente a Ação Direta deInconstitucionalidade (ADI) 3802, ajuizada pela Associação Nacional dos Membros do Ministério Público(Conamp) para questionar dispositivo da Lei Complementar 75/1993 (Estatuto do Ministério Público daUnião) que confere ao procurador regional eleitoral a incumbência de designar os membros do MinistérioPúblico estadual que atuarão junto à Justiça Eleitoral. A associação alegava que o dispositivo (artigo 79)violaria a autonomia administrativa dos MPs estaduais. Sustentava ainda vício de iniciativa, pois oprocurador-geral da República não teria competência para deflagrar o processo legislativo que lhe deuorigem.

O relator da ADI 3802, ministro Dias Toffoli, ao reafirmar voto apresentado ao Plenário na sessão de 5 defevereiro de 2015, salientou que, segundo a Lei Complementar 75/1993, a designação do promotoreleitoral é ato de natureza complexa, resultado da conjugação de vontades do procurador-geral de Justiça,que indicará um membro do Ministério Público estadual para a função, e do procurador regional eleitoral, aquem competirá o ato formal de designação.

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Cabe ao MPF apurar desvio de verbas federais em município

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), reconheceu a atribuição do MinistérioPúblico Federal (MPF) para investigar possíveis irregularidades na aplicação de recursos públicos da Uniãopela Secretaria de Saúde do Município de Presidente Juscelino (MA). A decisão ocorreu nos autos da AçãoCível Originária (ACO) 2370, que discute se o responsável pela investigação seria o MPF ou o MinistérioPúblico do Maranhão (MP-MA).

Segundo o relator, está demonstrado no caso concreto interesse da União que justifica a atuação do MPF,pois agentes públicos municipais podem ser responsabilizados pela malversação de recursos públicosfederais destinados a programas de atenção básica à saúde e vinculados ao Sistema Único de Saúde(SUS).

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STF decide que interrogatório ao final da instrução criminal se aplica a processos militares

Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que se aplica ao processopenal militar a exigência de realização do interrogatório do réu ao final da instrução criminal, conformeprevisto no artigo 400 do Código de Processo Penal (CPP). Na sessão desta quinta-feira (3), os ministrosnegaram o pedido no caso concreto – Habeas Corpus (HC) 127900 – tendo em vista o princípio dasegurança jurídica. No entanto, fixaram a orientação no sentido de que, a partir da publicação da ata dojulgamento, seja aplicável a regra do CPP às instruções não encerradas nos processos de natureza penalmilitar e eleitoral e a todos os procedimentos penais regidos por legislação especial.

O caso em análise trata de dois soldados da ativa surpreendidos na posse de substância entorpecente(artigo 290 do Código de Processo Militar) no interior do 1º Batalhão de Infantaria da Selva emManaus/AM. A Defensoria Pública da União (DPU) sustentava, em síntese, a incompetência da JustiçaMilitar para processar e julgar o caso, tendo em conta que os acusados já não se encontram mais nacondição de militares. Alegava ainda a nulidade do interrogatório dos réus – realizado no início dainstrução – e defendia a aplicação do artigo 400 do CPP, na redação dada pela Lei 11.719/2008, aoprocedimento especial da Justiça Militar, como garantia do contraditório e da ampla defesa.

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Fonte: Supremo Tribunal Federal

Notícias STJ*Notícias STJ*

Banco só pode cobrar juros com capitalizaçãoanual se estiver previsto em contrato

Bancos só podem cobrar a capitalização anual dosjuros de cliente que utiliza o limite do cheque especialse essa cobrança estiver prevista no contratoassinado entre a instituição financeira e o titular daconta-corrente.

A decisão foi tomada pela Segunda Seção doSuperior Tribunal de Justiça (STJ) em julgamento de recurso apresentado por um banco do Paraná. Oentendimento dos ministros do STJ confirmou uma decisão dos desembargadores (acórdão) do Tribunalde Justiça do Estado do Paraná.

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Locatário paga diferença de valores de aluguel revisado judicialmente, mesmo após fim do contrato

Em razão de ter permanecido em apartamento por mais de 23 meses após o final do contrato de locação,uma empresa terá que pagar o valor estabelecido judicialmente para aluguel até o momento da entregadas chaves.

O acórdão de segunda instância havia arbitrado os valores em disputa no período de abril de 1999 adezembro de 1999. Ambas as partes contestavam judicialmente os valores do aluguel de um imóvelcomercial no centro de Recife, em contrato de 10 anos firmado em 1989.

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É abusiva cláusula que obriga usuário de plano de saúde a renunciar direito

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) considerou, por unanimidade, abusiva uma cláusulacontida nos contratos de planos de saúde vendidos pela Sul América Seguros em Pernambuco, emmeados da década de 2000. A cláusula obrigava o consumidor a renunciar ao direito de preencher adeclaração de doenças pré-existentes com a assistência de um médico.

Ao rejeitar o Recurso Especial 1.554.448, os ministros mantiveram a decisão de primeira e segundainstâncias, que consideraram a cláusula nula nos contratos.

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Ministro aplica nova lei da infância e garante prisão domiciliar a mãe de filho pequeno

Com base no Estatuto da Primeira Infância – Lei 13.257/16, que entrou em vigor na última quarta-feira (9)–, o ministro Rogerio Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), concedeu liminar para substituir aprisão preventiva por prisão domiciliar no caso de uma jovem mãe de 19 anos acusada de tráfico dedrogas. Grávida e com um filho de dois anos, ela foi detida quando tentava entrar com uma porção decocaína e duas de maconha no presídio onde seu companheiro cumpre pena, em São Paulo.

De acordo com o ministro, a doutrina da proteção integral e o princípio da prioridade absoluta à infância,previstos no artigo 227 da Constituição, no Estatuto da Criança e do Adolescente e na ConvençãoInternacional dos Direitos da Criança, ocupam uma “posição central” no ordenamento jurídico brasileiro.

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Cliente pode ser indenizado por planos de saúde que recusam tratamento

A recusa de tratamento sem justificativa por operadoras de planos de saúde pode gerar reparação pordano moral ao cliente. Conforme decisões recentes do STJ, o dano moral é devido em razão doagravamento da situação de aflição e angústia causada ao paciente, não sendo necessária, nesses casos,a demonstração de provas que atestem a ofensa moral ou material.

Esse entendimento foi endossado pelos ministros da Quarta Turma do tribunal no julgamento do recursoAgRg no AREsp 718634. “Nas hipóteses em que há recusa injustificada de cobertura por parte daoperadora do plano de saúde para tratamento do segurado, como ocorrido no presente caso, a orientaçãodesta Corte é assente quanto à caracterização de dano moral, não se tratando apenas de meroaborrecimento”, determinou o colegiado.

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Não é possível acrescentar área em processo de retificação de registro de imóvel

Não é possível acrescentar uma área em terreno já existente, utilizando-se o processo de retificação deregistro de imóvel previsto na lei de registros públicos (6.015/73), segundo entendimento unânimeaprovado pela Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A decisão foi tomada na análise de recurso especial interposto por uma concessionária de energia do RioGrande do Sul. A empresa pretendia retificar a matrícula de um imóvel, com atual dimensão de 5.801,10metros quadrados para constar como área de 7.815,25 metros quadrados.

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Presidente do STJ destaca práticas bem sucedidas do Innovare

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Francisco Falcão, destacou a importância doPrêmio Innovare, ao permitir a adoção de bem sucedidas práticas jurídico-administrativas em favor dequem busca eficiência e celeridade no sistema de justiça. “Desde 2004, oInnovare dissemina propostas eações que contribuem para a eficiência, criatividade, desburocratização e agilização dos serviçosjudiciais”, enfatizou.

A solenidade de lançamento da 13ª edição do Prêmio Innovare ocorreu hoje (8) no mezanino do edifíciodos Plenários do STJ e reuniuministros da corte, diretores do Instituto Innovare, membros do seu conselhosuperior e integrantes da comissão julgadora, além de outras autoridades.

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Ministro aplica nova lei da infância e garante prisão domiciliar a mãe de filho pequeno

Com base no Estatuto da Primeira Infância – Lei 13.257/16, que entrou em vigor na última quarta-feira (9)–, o ministro Rogerio Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), concedeu liminar para substituir aprisão preventiva por prisão domiciliar no caso de uma jovem mãe de 19 anos acusada de tráfico dedrogas. Grávida e com um filho de dois anos, ela foi detida quando tentava entrar com uma porção decocaína e duas de maconha no presídio onde seu companheiro cumpre pena, em São Paulo.

De acordo com o ministro, a doutrina da proteção integral e o princípio da prioridade absoluta à infância,previstos no artigo 227 da Constituição, no Estatuto da Criança e do Adolescente e na ConvençãoInternacional dos Direitos da Criança, ocupam uma “posição central” no ordenamento jurídico brasileiro.

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Pagamento de multa de trânsito não significa aceitação da penalidade imposta

O pagamento de uma multa de trânsito não significa aceitação da punição, nem convalida eventual vícioexistente no ato administrativo da autoridade responsável pela emissão da penalidade, segundoentendimento já consolidado pelos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

As diversas decisões sobre Os efeitos do pagamento de multa de trânsito sobre o ato administrativoviciado foram reunidas, junto com outros quatro temas, na última edição da Pesquisa Pronta, ferramentaon-line que facilita o trabalho de interessados em conhecer a jurisprudência do STJ.

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Filha maior de 18 anos deve provar necessidade de pensão alimentícia

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, em ação de dissolução de união estável,partilha de bens e guarda de menor, que cabe à filha postulante do pedido de pensão alimentícia provar anecessidade do benefício.

No caso analisado, a filha do casal completou a maioridade no decorrer do processo. Inicialmente, a açãofoi movida pela mãe, cobrando, entre outros itens, pensão alimentícia do pai para a filha do casal.

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Aprovada nova súmula que trata da tarifa de contrato bancário

A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprovou na última quarta-feira (24) a Súmula 565do tribunal, que trata de tarifa de contrato bancário.

No enunciado aprovado, ficou definido que “a pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e deemissão de carnê (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, é válida apenas nos contratosbancários anteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008”.

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Segunda Seção aprova nova súmula sobre arrendamento mercantil

A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprovou a Súmula 564 do tribunal, que trata dearrendamento mercantil financeiro. A sessão foi realizada no dia 24 de fevereiro último.

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No enunciado aprovado, ficou definido que “no caso de reintegração de posse em arrendamento mercantilfinanceiro, quando a soma da importância antecipada a título de valor residual garantido (VRG) com o valorda venda do bem ultrapassar o total do VRG previsto contratualmente, o arrendatário terá direito dereceber a respectiva diferença, cabendo, porém, se estipulado no contrato, o prévio desconto de outrasdespesas ou encargos pactuados”.

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Novas súmulas abordam remição de pena e monitoramento

A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprovou a edição das Súmulas 562 e 567 dotribunal, que tratam de remição de pena por atividade laborativa e de furto em estabelecimento commonitoramento eletrônico, respectivamente.

No enunciado da Súmula 562, ficou definido que “é possível a remição de parte do tempo de execução dapena quando o condenado, em regime fechado ou semiaberto, desempenha atividade laborativa, aindaque extramuros”.

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Fonte: Superior Tribunal de Justiça

Súmulas STJSúmulas STJ

Súmula 567

Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança nointerior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime defurto.

Súmula 566

Nos contratos bancários posteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em30/4/2008, pode ser cobrada a tarifa de cadastro no início do relacionamento entre o consumidor e ainstituição financeira.

Súmula 565

A pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outradenominação para o mesmo fato gerador, é válida apenas nos contratos bancários anteriores aoinício da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008.

Súmula 564

No caso de reintegração de posse em arrendamento mercantil financeiro, quando a soma daimportância antecipada a título de valor residual garantido (VRG) com o valor da venda do bemultrapassar o total do VRG previsto contratualmente, o arrendatário terá direito de receber arespectiva diferença, cabendo, porém, se estipulado no contrato, o prévio desconto de outrasdespesas ou encargos pactuados.

Súmula 563

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Diagnóstico sobre segurança institucional já pode ser respondido

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Corregedoria regulamenta registro de criança gerada por reprodução assistida

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Conselho inicia consulta pública sobre regulamentação do novo CPC

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Justiça discute implantar plano de logística sustentável na Paraíba

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Campina Grande planeja conciliação em Clube de Diretores Lojistas

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O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às entidades abertas de previdência complementar,não incidindo nos contratos previdenciários celebrados com entidades fechadas.

Súmula 562

É possível a remição de parte do tempo de execução da pena quando o condenado, em regimefechado ou semiaberto, desempenha atividade laborativa, ainda que extramuros.

Notícias do CNJ*Notícias do CNJ*

(*) Os links podem sofrer alterações por serem extraídos de fonte original.

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