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BOLETIM AGROCLIMATOLÓGICO

MENSAL

Foto: superconectado.org

NÚMERO 11 VOLUME 47 ANO 2013

NOVEMBRO

INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E DO ABASTECIMENTO

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO.

INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA - INMET

BOLETIM AGROCLIMATOLÓGICO

MENSAL DE NOVEMBRO - 2013

Coordenação-Geral de Desenvolvimento e Pesquisa – CDP Boletim Agro. Mensal

V.1, N.1- 1967 -Brasília

ISSN- 0100-3860

1. Clima 2.Agricultura

CDD 630.251 5

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SUMÁRIO

Informações Gerais 04

Condições Meteorológicas Ocorridas no mês de novembro / 2013 05

Mapa de Precipitação 15

Mapa de Desvio de Precipitação 15

Mapa de Temperatura Média 16

Mapa de Desvio de Temperatura Média 16

Mapa de Temperatura Mínima 17

Mapa de Desvio de Temperatura Mínima 17

Mapa de Temperatura Máxima 18

Mapa de Desvio de Temperatura Máxima 18

Mapa de Número de Dias com Chuva 19

Mapa de Insolação 19

Mapa de Umidade Relativa 20

Mapa de Evapotranspiração Potencial 20

Mapa de Evapotranspiração Real 21

Mapa de Déficit e Excesso Hídrico 21

Mapa de Armazenamento Hídrico (mm) 22

Fenômenos Adversos 23

Mapas dos Fenômenos Adversos 27

Mapas - Normal Climatológica 30

Balanço Hídrico 31

Termos Técnicos 43

Notas Explicativas 44

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Informações Gerais

O Boletim Agroclimatológico é uma publicação do Instituto Nacional de

Meteorologia – INMET, elaborado pela Seção de Apoio à Agricultura e Recursos

Hídricos – SEAGRE, subordinada a Coordenação-Geral de Desenvolvimento e

Pesquisa - CDP, e tem como objetivo proporcionar, aos agricultores e àqueles que

exercem suas atividades junto a eles, informações meteorológicas que possam contribuir

para o sucesso do planejamento agrícola.

Esta publicação conta com a colaboração dos meteorologistas e técnicos do

INMET, com especial participação daqueles atuando do Serviço de Processamento de

Informação – SEPINF/CMN, do Centro de Análise e Previsão do Tempo –

CAPRE/CGA, da Seção de Produtos de Imagens de Satélites – SEPIS/CGA, do

Serviço de Observações Meteorológicas – SEOME/CGA e do Serviço de Gerência de

Rede – SEGER/CSC.

Coordenação-Geral de Desenvolvimento e Pesquisa - CDP Eixo Monumental, Via S1 – Sudoeste. 70680-900 – Brasília/DF Fone: (61) 2102-4791 Email da responsável: [email protected]

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Condições Meteorológicas ocorridas no Brasil no mês de Novembro de 2013

Destacam-se, a seguir, dados referentes aos valores extremos de precipitação e temperatura observados no mês de novembro nas diferentes regiões do país.

REGIÃO NORTE

Em outubro as precipitações ficaram acima da normal climatológica em praticamente

toda a região. As únicas exceções foram pontos isolados do sul do Amapá, norte do Pará e do

Amazonas, onde as chuvas ficaram abaixo da média.

O maior total mensal de chuva da região foi de 640,6 mm registrados em Codajás (AM).

Seis das treze estações meteorológicas convencionais do INMET no estado tiveram acumulados

mensais de chuva acima de 300 mm. Em Codajás (AM) e Manicore (AM) esses valores

representam dados históricos (Ver Tabela 1). Já as máximas chuvas registradas em apenas um

dia (24 horas) ocorreram em Roraima e no Amazonas (Ver Tabela 2). Os 146,0 mm registrados

em Boa Vista (RR) no dia 28 corresponde a terceira maior chuva diária já ocorridos no na

localidade (desde 1961), ficando atrás apenas dos seguintes valores: 149,4 mm no dia 21/12/1998

e 149,3 mm no dia 29/4/2005. Além disso, superou o antigo recorde de maior total diário de

novembro que era de 71,0 mm ocorridos no dia 2/11/1985. O número de dias com chuva na

região variou de 3 a 23 dias.

Tabela 1 - Maiores totais mensais de chuva registrados em novembro (desde 1961).

Codajás (AM) 873,1 mm – novembro de 1993

640,6 mm – novembro de 2013

Manicore (AM) 488,8 mm – novembro de 2013

424,9 mm – novembro de 1986

Em termos de desvio de chuva, o máximo positivo foi registrado em Boa Vista (RR),

onde os 251,0 mm acumulados no mês correspondem a mais de quarto vezes o esperado

climatologicamente para o mês de novembro que é de 60,8 mm. Tal valor também representa o

maior total mensal de chuva já registrado na localidade no mês de novembro (normal

climatológica 1961-1990), ultrapassando o antigo recorde que era de 162,4 mm acumulados em

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novembro de 2008. Por outro lado, o maior desvio negativo de chuva ocorreu em Porto de Moz

(PA) onde choveu apenas 26,4 mm, o que representa 34 por cento do esperado para o mês que é

de 76,6 mm.

Tabela 2 – Maiores totais diários de chuva (24 horas).

Boa Vista (RR) 146,0 mm no dia 28

Codajás (AM) 115,0 mm no dia 4

Manicore (AM) 110,0 no dia 7

Tefé (AM) 109,0 mm no dia 29

Fonte Boa (AM) 108,0 mm no dia 19

Durante todo esse mês, a formação e desenvolvimento de áreas de instabilidade tropical

foi o principal sistema meteorológico causador de chuvas na região. A Zona de Convergência

Intertropical (ZCIT) manteve-se com atividade fraca. Vale ressaltar que em determinados

períodos do mês, como, por exemplo, os dias 2, 4, 16 e 17 a circulação dos ventos em altos

níveis da atmosfera (presença de Alta da Bolívia e um Vórtice Ciclônico) contribuíram para

intensificar áreas de instabilidade que aturam sobre a região. Nos dias 11, 13 e 14 observou-se

também uma maior organização das áreas de instabilidade, especialmente sobre o Amazonas,

Rondônia, Pará, Acre e Tocantins. Enquanto que no período de 26 a 28, a presença da Zona de

Convergência de Umidade sobre parte da região sudeste e centro-oeste também organizou a

convecção sobre a região norte do país.

Quando a variação de temperatura, em termos médios, a temperatura mínima variou entre

20,8°C em Tracuateua (PA) e 25,3°C em Parintins (AM). Já a temperatura máxima média variou

entre 30,2°C em Araguaina (TO) e 36,6°C em São Gabriel da Cachoeira (AM).

REGIÃO NORDESTE

Conforme dados da normal climatológica 1961-1990, novembro ainda é considerado um

mês com baixos índices pluviométricos em toda a região nordeste. Porém, no interior da região

as primeiras chuvas da estação chuvosa já costumam ocorrer. Em São João do Piauí, por

exemplo, voltou a chover (dia 4/11) depois de um período de seis meses de estiagem (última

chuva havia ocorrido no dia 09/05).

Esse mês, as chuvas variaram de normal a acima da média no Maranhão (exceto em

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pontos isolados do oeste e norte), Piauí, Ceará, oeste, norte e sul da Bahia, Sergipe, leste de

Alagoas e no centro e leste dos estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Nas

demais áreas desses estados, a chuva ficou abaixo da climatologia.

Os maiores desvios positivos de chuva foram registrados no Ceará, Rio Grande do Norte

e no Maranhão. Vale ressaltar que, devido aos baixos volumes de chuva climatologicamente

esperados para o mês de novembro, observou-se desvios positivos de chuva extremamente

elevados, especialmente no Ceará. Em diversas localidades tanto o total mensal de chuva quanto

a máxima precipitação diária (24 horas) representaram valores históricos (Ver Tabela 3). Ainda

na tabela 3 podem ser observados os maiores valores mensais e diários de chuva registrados esse

mês: 356,5 mm em Balsas (MA) e 135,0 mm no dia 4 em Aracaju (SE), respectivamente. Já o

número de dias com chuva variou de 1 a 17 dias. Dentre as estações convencionais do INMET na

região, só não houve registro de chuva em Paulo Afonso (BA).

Tabela 3- Máximos valores de chuva (total mensal e diário) para o mês de novembro no período de 1961-2013.

Máximos Totais Mensais de

Chuva (mm) (1961-2013) Máximos Totais Diários de Chuva – 24 horas (mm)

Balsas (MA) 356,5(novembro de 2013) 325,5 (novembro de 1995)

144,0 (dia 21/11/2008) 107,0 (dia 11/11/2013)

Aracaju (SE) 180,9 (novembro de 1999) 159,6 (novembro de 2013)

135,0 (dia 04/11/2013) 105,7 (dia 22/11/1995)

Ceará Mirim (RN) 127,0 (novembro de 2013) 118,7 (novembro de 1971)

-

Morada Nova (CE) 60,1 (novembro de 2013) 17,6 (novembro de 1982)

54,0 (dia 04/11/2013) 10,3 (dia 03/11/1967)

Sobral (CE) 56,6 (novembro de 2013) 38,4 (novembro de 1970)

56,0 (dia 04/11/2013) 36,7 (dia 26/11/1999)

Apodi (RN) 28,2 (novembro de 2013) 20,8 (novembro de 1986)

19,0 (dia 04/11/2013) 17,4 (dia 21/11/1966)

Jaguaruana (CE) 7,8 (novembro de 2013) 6,5 (novembro de 1999)

-

Durante o mês de novembro observou-se a atuação de apenas duas frentes frias no sul da

Bahia. A primeira estava com atividade fraca no início do mês (dia 01), enquanto que a segunda

atuou sobre a região no dia 14. No entanto, o grande destaque desse mês foi à atuação de intensas

áreas de instabilidade associadas, na maioria dos eventos a presença de Vórtices Ciclônicos em

Altos Níveis da Atmosfera (VCAN). No período de 3 a 5 a presença de um VCAN no litoral -

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entre a Bahia e Sergipe - contribuiu para a formação e desenvolvimento de intensas áreas de

instabilidade sobre praticamente toda a região. Na ocasião (madrugada do dia 3 e manhã do dia

4) foi registrada inclusive chuva de granizo no interior da Bahia, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do

Norte e Ceará. Nos dias 13 e 14 um cavado em altos níveis da atmosfera contribuiu para

organizar a instabilidade sobre o Maranhão, Piauí, sul do Ceará e oeste da Bahia. No período de

16 a 23, novamente observou-se que a presença hora de um Cavado hora de um Vórtice em

Ciclônico em Altos Níveis da atmosfera. Esse padrão atmosférico favoreceu a formação de áreas

de instabilidade sobre a região. Nos dias 27 e 28 a presença da Zona de Convergência de

Umidade induziu a formação de áreas de instabilidade sobre a Bahia, Ceará e no sul do

Maranhão e do Piauí.

Quanto às temperaturas médias da região, observou-se uma variação nas mínimas de

15,3°C em Vitória da Conquista (BA) e 25,5°C em Caxias (MA). Já a temperatura máxima

média variou entre 26,9°C Guaramiranga (CE) e 39,8°C em Caldeirão (PI).

REGIÃO CENTRO-OESTE

Esse mês as chuvas variaram de normal a acima da média climatológica em grande parte

da região. As exceções foram o oeste e nordeste de Goiás, oeste do Mato Grosso e o nordeste do

Mato Grosso do Sul, onde as precipitações ficaram abaixo da normalidade.

Os maiores desvios positivos de chuva foram registrados em Goiânia (GO) e em Rio

Verde (GO). Nessas localidades o total mensal ficou 34 e 32 por cento acima da média que é de

219,0 mm e 255,0 mm, respectivamente. Já o maior desvio negativo de chuva ocorreu em

Parnaíba (MS), onde choveu 56,4 mm o que representa apenas 35 por cento da média para o mês

(159,0 mm). Esse valor corresponde ao segundo menor já registrado no mês de novembro desde

1961, ficando atrás apenas dos 56,2 mm acumulados em novembro de 1974.

Em relação aos maiores totais mensais de chuva (acima de 300 mm), esses foram

registrados no Mato Grosso e em Goiás e foram de 453,6 mm em Matupá (MT), 339,1 mm em

Rio Verde (GO), 318,0 mm em Gleba Celeste (MT) e 311,6 mm em Canarana (MT). Os 453,6

mm registrados em Matupá (MT) correspondem ao maior total mensal já ocorrido no mês de

novembro desde 1961, superando o antigo recorde que era de 400,4 mm acumulados em

novembro de 2008. Já o maior total diário de chuva (24 horas) da região também ocorreu em

Matupá (MT) - 98,0 mm registrados no dia 25. Esse valor também corresponde a um valor

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recorde: maior total diário já registrado no mês de novembro (desde 1961) ultrapassado os 96,0

mm ocorridos no dia 01/11/2001. O número de dias com chuva na região variou de 8 a 22 dias.

Quanto aos principais sistemas meteorológicos que atuaram esse mês destacam-se: quatro

frentes frias (especialmente sobre o Mato Grosso do Sul) e a formação de desenvolvimento de

áreas de instabilidade e de uma linha de instabilidade. No dia 2, áreas de instabilidade

provocaram fortes pancadas de chuva acompanhadas de rajadas de vento no Mato Grosso. Na

estação meteorológica automática do INMET em Alto Taquari (MT) os ventos atingiram 86,5

km/h na tarde do dia 2. Nesse mesmo dia, observou-se a formação e desenvolvimento de uma

linha de instabilidade no centro-oeste de Goiás. Já a primeira frente fria atuou sobre o Mato

Grosso no dia 3. Durante a atuação desse sistema foram registradas intensas pancadas de chuvas

acompanhadas de descargas elétricas e rajadas de vento. Na capital sul-mato-grossense choveu

em apenas uma hora 74,8 mm na madrugada do dia 3. No dia 11 áreas de instabilidade (pré-

frontais) ocasionaram chuvas no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. Em Três Lagoas

(MS) os ventos atingiram 85 km/h no período da tarde, já em Goiânia (GO) houve chuva de

granizo em vários pontos de cidade. No dia seguinte (dia 12) o segundo sistema frontal deslocou-

se sobre o Mato Grosso do Sul. No dia 13 intensas áreas de instabilidade atuaram sobre Goiás e o

Distrito Federal. Em Brasília a manhã do dia 13 foi de chuvas torrenciais, o que provocou vários

pontos de alagamento. Na estação meteorológica automática do INMET localizada no sudoeste

(Plano Piloto) choveu em apenas uma hora 30,8 mm, enquanto que os ventos atingiram 71 km/h.

A terceira frente fria atuou sobre a região no dia 16. No dias 16 e 17 as áreas de instabilidade

atuaram mais ativamente sobre o Mato Grosso, isso porque em altos níveis atmosfera observa-se

a presença tanto da circulação da Alta da Bolívia quanto de um Vórtice Ciclônico. No dia 21 a

quarta e última frente fria deslocou-se sobre o Mato Grosso do Sul. No período de 28 a 30 áreas

de instabilidade influenciaram as condições de tempo na região.

Em relação ás temperaturas, essas variam devido ao deslocamento de duas massas de ar

frio. Vale ressaltar que esses sistemas deslocaram-se rapidamente sobre o Mato Grosso do Sul. A

menor temperatura mínima registrada nas estações automáticas do INMET na região esse mês foi

de 13,3°C no dia 5 em Rio Brilhante (MS), o que representou um declínio de 5,1°C em relação

ao dia anterior, quando a temperatura mínima foi de 18,4°C. Em termos médios, a temperatura

mínima média variou de 18,1°C em Brasília (DF) e 24,8°C em Cuiabá (MT). Já a temperatura

máxima média variou de 27,3°C em Brasília (DF) e 38,4°C em Aragarças (GO).

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REGIÃO SUDESTE

Em novembro as precipitações ficaram acima da média climatológica no Espírito Santo,

sul, triângulo e norte de Minas Gerais, sul do Rio de Janeiro e noroeste de São Paulo. Nas demais

áreas da região as chuvas variam de normal a próxima da média, com exceções no centro de

Minas Gerais e de São Paulo, onde ficou abaixo da média.

Os maiores desvios positivos de chuva foram registrados no Espírito Santo, onde em

algumas localidades, como por exemplo, Vitória e São Mateus, choveu mais de duas vezes o

esperado para o mês com 164,7 mm e 172,5 mm, respectivamente. Por outro lado, os maiores

desvios negativos de chuva ocorreram em Minas Gerais. Em Belo Horizonte choveu apenas

108,2 mm o que não representa sequer a metade da média para o mês que é de 241,6 mm. O

número de dias com chuva na região variou de 8 a 18 dias.

Quanto aos maiores totais mensais de chuva da região, esses também ocorrerem no

Espírito Santo: 344,0 mm em São Mateus e 326,4 mm em Vitória. Já no Rio de Janeiro, Minas

Gerais e São Paulo os maiores totais mensais de chuva foram: 326,1 mm em Resende (RJ), 287,8

mm em Machado (MG) e 250,6 mm em Catanduva (SP), respectivamente. Em relação aos

maiores totais diários (24 horas) da região, observou-se que as chuvas mais significativas foram

registradas no dia 26, quando em diversas estações meteorológicas o acumulado ultrapassou 70

mm (Ver Tabela 4). Os 150,0 mm registrados em Vitória (ES) correspondem ao maior já

ocorrido em apenas um dia no mês de novembro (desde 1961), superando o antigo recorde que

era de 113,3 mm acumulados no dia 30/11/1983.

Tabela 4 - Precipitação Total diária (24 horas) registrada no dia 26/11/2013.

Chuva acumulado (mm)

Vitória (ES) 150,0

São Mateus (ES) 109,0

Machado (MG) 107,0

Iguaba Grande (RJ) 77,0

Montes Claros (MG) 72,0

Durante esse mês quatro sistemas frontais atuaram sobre a região. Além desses sistemas,

quatro massas de ar frio e a formação e desenvolvimento de áreas de instabilidade também

influenciaram as condições de tempo na região. No período de 4 a 8 o primeiro sistema frontal

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atuou sobre a região, sendo que permaneceu semi-estacionário entre o Rio de janeiro e o sul de

Minas Gerais entre os dias 5 e 8, o que caracterizou o primeiro evento de Zona de Convergência

de Umidade do mês. No dia 11, áreas de instabilidade –pré-frontais- atingiram o estado de São

Paulo. O aumento da concentração de umidade associado às elevadas temperaturas registradas

nesse dia, como, por exemplo, 34,6 °C na Capital Paulista (maior do ano até então) contribuíram

para intensificar as pancadas de chuva. Ainda nesse dia, as rajadas de vento ultrapassaram os 70

km/h no interior do estado de São Paulo: 81 km/h em Ariranha e 71 km/h em Sorocaba. No dia

12 o segundo sistema frontal atuou sobre São Paulo e o Rio de Janeiro. No Rio de Janeiro, após

um dia muito quente, com registro de temperaturas máximas acima de 40ºC (40,1°C no centro -

maior do ano até então) em vários pontos da Capital, a frente fria provocou pancadas de chuva,

rajadas de vento e inclusive queda de granizo no período da noite. No dia seguinte (dia 13) esse

sistema atingiu o Espírito Santo, onde também ocasionou chuvas significativas e queda de

granizo. A terceira frente fria deslocou-se sobre o estado de São Paulo ao longo do dia 16. Ainda

no dia 16, áreas de instabilidade pré-frontais ocasionaram pancadas de chuva no Rio de Janeiro.

Entre os dias 17 e 18 o sistema ficou semi-estacionário entre o norte do Rio de Janeiro e o sul do

Espírito Santo. No dia 21 a quarta frente fria atuou sobre São Paulo. Esse sistema atingiu o Rio

de Janeiro no dia 22 e no dia seguinte deslocou-se para o Espírito Santo. No período de 23 a 26,

houve uma intensificação do sistema e o mesmo permaneceu semi-estacionário sobre a grande

parte da região-segundo evento de Zona de Convergência de Umidade do mês. Nos dias 28 e 29

áreas de instabilidade associadas a uma frente fria no Oceano (fraca intensidade) provocaram

chuvas no leste de São Paulo. No dia 30 esse mesmo padrão atmosférico (áreas de instabilidade

associadas a frente fria no Oceano) predominou sobre praticamente toda a região sudeste.

Em relação às temperaturas, essas foram influênciadas pela passagem de quatro massas de

ar frio. Todos esses sistemas não tiveram intensidade forte e atuaram mais expressivamente sobre

o estado de São Paulo e o sul de Minas Gerais. A primeira massa de ar frio influenciou as

temperaturas na região entre os dias 5 e 6. Devido à atuação desse sistema foi registrada a menor

temperatura máxima da região do mês: 16,4°C em São Paulo no dia 6. Entre os dias 13 e 15 a

segunda massa de ar frio atuou sobre a região, na ocasião foi registrada a menor temperatura

mínima da região: 5,7°C em Nova Friburgo (RJ). A terceira massa de ar frio deslocou-se

rapidamente apenas sobre o sul e leste de São Paulo no dia 17. Devido isso, na Capital Paulista

foi registrado um declínio de 7,9°C na temperatura máxima (30,6°C no dia 16 e apenas 22,7°C

no dia 17). A quarta e última massa de ar também passou rapidamente sobre o leste de São Paulo

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no dia 22. Em termos médios, a temperatura mínima na região variou entre 12,0°C em Campos

do Jordão (SP) e 22,0°C em Vitória (ES), Espinosa, Monte Azul e Pirapora, ambas em Minas

Gerais. Já a temperatura máxima variou entre 21,6°C em Campos do Jordão (SP) e 33,9°C em

Januária (MG).

REGIÃO SUL

Esse mês as chuvas ficaram acima da normal climatológica em praticamente todo o Rio

Grande do Sul. A única exceção foi norte do estado, onde a precipitação ficou abaixo da

normalidade. Em Santa Catarina, a chuva variou de normal a próxima da normalidade. Já no

Paraná a precipitação ficou abaixo da média, exceto no sul, onde ficou acima da climatologia.

Durante esse mês devido aos elevados volumes de chuva registrados, especialmente no

Rio Grande do Sul, observou-se desvios positivos de chuva bastante significativos. Em seis das

dezenove estações meteorológicas convencionais do INMET no estado choveu mais de duas

vezes o esperado climatologicamente para o mês de novembro. O maior total mensal de chuva da

região ocorreu em Santa Maria (RS) e foi de 294,5 mm. Já o maior total diário de chuva (24

horas) foi de 128 mm no dia 11 em Caxias do Sul. Inclusive esses valores (tanto os totais

mensais de chuva quanto os totais diários) correspondem a valores históricos (normal

climatológica 1961-1990) conforme Tabela 5. Por outro lado, o maior desvio negativo de chuva

ocorreu em Castro (norte do PR), onde choveu apenas 58,6 mm o que não representa sequer

metade do esperado climatologicamente para o mês (122,7 mm). Já o número de dias com chuva

na região variou de 6 a 21 dias.

Tabela 5 - Maiores totais mensais e diários de chuva (Série Histórica 1961-1990)

Total mensal de chuva (mm) Total diário de chuva (24 horas) (mm)

Caxias do Sul (RS) 302,2 – novembro 2009

284,9 – novembro 2013

128,0 – 11/11/2013

90,6 – 14/11/2009

Santa Maria (RS) 480,9 - novembro 2009

294,5 – novembro 2013

113,0 – 11/11/2013

98,0– 11/11/1966

Ao longo do mês de novembro cinco frentes frias atuaram sobre a região sul. Além desses

sistemas, a formação e desenvolvimento de áreas de instabilidade influenciaram as condições de

tempo na região. A primeira frente fria deslocou-se sobre a região entre os dias 2 e 3. No período

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de 9 a 12, especialmente o Rio Grande do Sul e Santa Catarina foi castigado por uma sequência

de temporais. Nesse período ocorreram diversas chuvas intensas, inclusive acompanhadas de

rajadas de vento, descargas elétricas e queda de granizo (Ver mapa de fenômenos adversos).

Devido aos elevados volumes de chuva vários rios transbordaram o que deixou várias famílias

desalojadas e desabrigadas. As intensas chuvas de granizo, especialmente na serra Gaúcha,

causaram inúmeros prejuízos para a agricultura vinícola e também deixou várias famílias

desalojadas. Em relação às condições atmosféricas nesse período do mês, observou-se que no dia

9 áreas de instabilidade associadas a um sistema frontal no Oceano atuaram sobre no Rio Grande

do Sul. No dia seguinte (dia 10) um Complexo Convectivo de Mesoescala (CCM) se formou

sobre o nordeste da Argentina e deslocou-se para o Rio Grande do Sul. Esse sistema também

influenciou o tempo em Santa Catarina. Já no dia 11 houve a formação de uma frente fria

(frontogênese) no Rio Grande do Sul. Esse sistema deslocou-se rapidamente e atingiu Santa

Catarina nesse mesmo dia. Porém, a maior intensidade do sistema foi registrada no Rio Grande

do Sul, onde em pelo menos nove estações meteorológicas automáticas do INMET no estado

acumularam mais de 100 mm em apenas 24 horas. Em Rio Pardo (RS) o acumulado de chuva foi

de 164,2 mm, esse valor corresponde ao maior já registrado em apenas um dia (24 horas) nessa

estação desde a sua fundação (01/10/2006). Além disso, em 48 horas o volume de chuva

acumulado foi de 272,8 mm. Já em Porto Alegre, choveu 105,5 mm nesse dia, o que representa

mais de 14% da média esperada climatologicamente para o mês que é de 92,4 mm. Vale ressaltar

que, os 105,5 mm registrados em Porto Alegre correspondem ao maior total diário de chuva já

registrado no mês de novembro desde 1961, superando o antigo recorde que era de 73,0 mm

registrados no dia 27/11/2001. Além da chuva, as intensas rajadas de vento registradas nesse

período também chamam a atenção: 119 k/h em Bom Jardim da Serra (SC) no dia 11; 109 km/h

em Mostardas (RS) no dia 12 e 108 km/h em Rio Pardo (RS) no dia 11.

Outros eventos de chuva forte também atingiram a região esse mês. No dia 15 a terceira

frente fria influenciou as condições de tempo no Rio Grande do Sul. No dia 16 a frente fria atuou

sobre Santa Catarina e o Paraná. Esse sistema ocasionou pancadas de chuva, trovoadas, rajadas

de vento e até queda de granizo. As rajadas de vento mais intensas foram: 108 km/h em Rio

Pardo (RS) no dia 15; 107 km/k em Bom Jardim da Serra (SC) no dia 16; 96 km/h em Dois

Vizinhos (PR) no dia 16. No dia 19 áreas de instabilidade associadas a uma frente fria no

Oceano ocasionaram pancadas de chuva no Rio Grande do Sul. No dia 20 houve a formação de

uma nova frente fria (frontogênese) no estado. Esse sistema deslocou-se sobre Santa Catarina e o

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Paraná no dia 21. No entanto, áreas de instabilidade ainda continuaram atuando sobre

praticamente toda a região (exceto o sul do Rio Grande do Sul). Entre os dias 26 e 28 outro

evento similar ocorreu na região. No dias 26 áreas de instabilidade associadas a uma frente fria

no Oceano ocasionaram chuvas no Rio Grande do Sul. No dia seguinte (dia 27) uma nova frente

fria (a quinta) originou-se entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No dia 28 esse sistema

influenciou as condições de tempo no Paraná.

Quanto ás temperaturas, essas foram influenciadas pela atuação de quatro massas de ar

frio. A primeira e mais intensa massa de ar frio atuou sobre a região entre os dias 4 e 7. Na

ocasião foi registrada a menor temperatura mínima tanto nas estações meteorológicas

automáticas quanto nas estações convencionais: 2,3°C no dia 6 em Bom Jardim da Serra (SC) e

4,0°C no dia 5 em São Joaquim (SC), respectivamente. Também foi registrada a segunda menor

temperatura máxima da região: 15,7°C em Curitiba (PR) no dia 6. Essa temperatura está 8,8°C

abaixo da temperatura média máxima esperada climatologicamente para o mês de novembro

(24,5°C). Ainda devido à atuação desse sistema, houve formação de geada em São Joaquim

(SC)- a única do mês. As outras massas de frio, de menor intensidade, atuaram nos respectivos

períodos: 12 a 13; 16 a 18; e 22 a 23. Em termos médios, a temperatura mínima média na região

variou de 10,7°C em São Joaquim (SC) e 19,9°C em Maringá e Paranaguá, ambas no Paraná.

Enquanto que a temperatura máxima média variou de 20,6°C em São Joaquim (SC) e 30,8°C em

Londrina (PR).

15

MAPA DE PRECIPITAÇÃO (mm)

DESVIO DE PRECIPITAÇÃO

16

TEMPERATURA MÉDIA (ºC)

DESVIO DE TEMPERATURA MÉDIA

17

TEMPERATURA MÍNIMA (ºC)

DESVIO DE TEMPERATURA MÍNIMA

18

TEMPERATURA MÁXIMA (ºC)

DESVIO DE TEMPERATURA MÁXIMA

19

NÚMERO DE DIAS COM CHUVA

INSOLAÇÃO

20

UMIDADE RELATIVA (%)

EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (mm)

21

EVAPOTRANSPIRAÇÃO REAL (mm)

DÉFICIT E EXCESSO HÍDRICO (mm)

22

ARMAZENAMENTO HÍDRICO (mm)

27

MAPA DOS FENÔMENOS ADVERSOS

30

MAPAS - NORMAL CLIMATOLÓGICA 1961-1990 PRECIPITAÇÃO ( mm)

TEMPERATURA MÉDIA (ºC)

31

Tabelas de Balanço Hídrico

Sistema Nacional de Informações Hidro-Meteorológicas - SIM

82704-CRUZEIRO DO SUL

82915-RIO BRANCO

82807-TARAUACA

82098-MACAPA

82113-BARCELOS

82410-BENJAMIN CONSTANT

82425-COARI

82326-CODAJAS

82610-EIRUNEPE

82212-FONTE BOA

82067-IAUARETÊ

82336-ITACOATIARA

82723-LABREA

82331-MANAUS

82533-MANICORE

82240-PARINTINS

82106-SAO GABRIEL DA CACHOEIRA

82317-TEFE

82353-ALTAMIRA

82191-BELEM

82246-BELTERRA

82188-BREVES

82263-CAMETA

07°36' S

09°58' S

08°10' S

00°03' S

00°58' S

04°23' S

04°05' S

03°50' S

06°40' S

02°32' S

00°36' N

03°08' S

07°15' S

03°06' S

05°49' S

02°38' S

00°07' S

03°50' S

03°13' S

01°26' S

02°38' S

01°41' S

02°15' S

072°40' W

067°48' W

070°46' W

051°07' W

062°55' W

070°02' W

063°08' W

062°03' W

069°52' W

066°10' W

069°11' W

058°26' W

064°50' W

060°00' W

061°18' W

056°44' W

067°00' W

064°42' W

052°13' W

048°26' W

054°57' W

050°29' W

049°30' W

26,0

25,9

26,2

28,6

26,6

25,7

27,5

26,2

26,7

26,7

26,2

27,7

26,4

27,3

26,5

28,5

27,3

26,8

27,6

27,2

26,5

27,5

28,1

31,4

31,7

31,2

33,3

32,0

30,8

32,3

31,5

33,6

32,6

32,2

32,0

32,3

32,4

31,8

33,3

36,6

33,1

33,4

32,8

31,4

33,3

33,4

22,5

22,4

22,7

24,6

23,2

21,0

24,2

23,2

22,9

22,8

22,9

24,8

23,0

24,5

23,6

25,3

23,2

22,7

24,0

23,4

22,5

23,3

24,0

196,1

243,1

298,8

26,3

177,9

227,3

640,6

283,6

299,9

308,7

175,1

217,3

312,2

488,8

60,9

348,7

374,2

68,9

210,7

119,2

104,4

133,0

85

109

123

44

96

136

384

110

158

138

126

96

179

210

57

182

183

104

178

142

118

144

13

19

13

6

21

18

19

13

17

21

11

17

23

23

8

17

17

13

22

9

12

11

131,0

130,6

134,5

177,0

136,4

155,3

138,6

142,5

139,5

129,3

158,8

136,6

150,3

136,6

177,1

149,1

141,3

156,8

147,9

136,6

153,9

167,0

100,0

100,0

100,0

0,8

68,6

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

24,7

88,0

100,0

100,0

2,7

100,0

100,0

0,8

93,9

11,7

4,2

2,0

131,0

130,6

134,5

29,2

136,4

155,3

138,6

142,5

139,5

129,3

158,8

136,6

150,3

136,6

66,9

149,1

141,3

70,1

147,9

121,4

107,1

133,8

0,0

0,0

0,0

147,7

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

110,2

0,0

0,0

86,7

0,0

15,2

46,7

33,2

16,0

48,3

152,6

0,0

0,0

0,0

3,5

411,9

62,3

103,2

179,4

0,0

0,0

68,2

283,1

0,0

173,2

167,6

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

Armazenamento

mm

EvaptrRealmm

Deficitmm

Excessomm

EvaptrPotenc

mmNo

Dias% da

NormalTotalmmMínMáxCompLati Long

Temp Medias do Ar(Graus Celsius)

Precipitação

ACRE

AMAPÁ

AMAZONAS

PARÁ

Balanço Hídrico

Insolação

38,0

50,0

74,0

16,0

36,0

52,0

115,0

85,0

108,0

55,0

98,0

62,0

93,0

110,0

22,0

59,0

109,0

30,0

56,0

55,0

60,0

54,0

116,0

129,0

133,0

267,0

102,0

116,7

147,3

146,0

111,0

148,0

132,0

151,0

108,8

138,0

135,4

196,7

159,0

156,0

155,0

190,0

162,0

194,0

211,0

Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

13

13

21

29

1

19

4

23

19

5

5

27

20

7

12

1

29

25

6

30

5

5

Instituto Nacional de Meteorologia - INMET

SEDE / SEPEA

31/12/2013

08:29:30

Data:

Hora:

Pág.:

Mensal de Novembro/2013

1/12


82861-CONCEICAO DO ARAGUAIA

82862-CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA

82445-ITAITUBA

82562-MARABA

82181-MONTE ALEGRE

82178-OBIDOS

82184-PORTO DE MOZ

82668-SAO FELIX DO XINGU

82141-SOURE

82026-TIRIOS

82145-TRACUATEUA

82361-TUCURUI

82024-BOA VISTA

82042-CARACARAI

82659-ARAGUAINA

83033-PALMAS

82863-PEDRO AFONSO

83228-PEIXE

83064-PORTO NACIONAL

83235-TAGUATINGA

82989-AGUA BRANCA

82994-MACEIO

82992-PALMEIRA DOS INDIOS

08°16' S

08°20' S

04°17' S

05°22' S

02°00' S

01°55' S

01°44' S

06°38' S

00°44' S

02°13' N

01°04' S

03°46' S

02°49' N

01°49' N

07°12' S

10°11' S

08°58' S

12°01' S

10°43' S

12°24' S

09°17' S

09°40' S

09°27' S

049°16' W

049°18' W

055°59' W

049°08' W

054°06' W

055°31' W

052°14' W

051°58' W

048°31' W

055°56' W

046°54' W

049°40' W

060°39' W

061°07' W

048°12' W

048°18' W

048°11' W

048°21' W

048°25' W

046°25' W

037°54' W

035°42' W

036°42' W

26,4

27,6

27,0

27,6

28,0

28,3

25,8

28,2

26,5

27,7

26,5

27,6

25,1

26,7

26,6

26,7

26,9

26,1

23,9

25,5

25,5

32,4

32,4

31,9

32,0

32,4

32,8

33,0

31,4

32,8

33,0

35,0

33,6

30,2

33,1

33,1

33,1

33,1

32,5

30,4

29,6

32,0

22,4

24,3

23,2

23,0

24,5

24,8

19,7

25,2

20,8

24,0

24,8

24,1

21,5

22,4

22,7

22,7

22,6

22,0

18,6

21,9

20,8

198,8

272,7

124,4

75,0

165,8

26,4

159,8

18,0

145,1

251,0

72,4

255,8

297,4

240,5

301,1

182,0

212,0

8,6

110,7

5,6

113

149

79

243

212

34

93

141

412

151

117

138

87

96

349

52

20

17

11

6

10

7

20

4

17

8

3

16

18

16

16

17

17

7

17

4

137,2

157,3

145,9

156,1

164,6

171,0

127,2

168,6

159,2

129,4

140,4

137,4

144,0

140,7

144,5

147,1

135,4

134,7

123,1

139,7

100,0

100,0

0,2

1,3

5,1

4,8

100,0

0,9

0,6

100,0

20,0

100,0

100,0

99,8

100,0

34,9

76,8

10,0

88,4

1,0

137,2

157,3

124,4

76,6

164,6

42,0

127,2

21,1

145,2

129,4

91,9

137,4

144,0

140,7

144,5

147,1

135,4

33,9

122,3

8,4

0,0

0,0

0,0

21,4

79,4

0,0

129,0

0,0

147,5

0,0

0,0

14,0

0,0

48,5

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

100,8

0,7

131,3

33,8

0,0

17,8

0,0

0,0

0,0

0,0

7,7

0,0

0,0

0,0

0,0

30,2

0,0

19,3

53,4

0,0

56,7

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

Armazenamento

mm

EvaptrRealmm

Deficitmm

Excessomm

EvaptrPotenc

mmNo

Dias% da



Precipitação

PARÁ

RORAIMA

TOCANTINS

ALAGOAS

Balanço Hídrico

Insolação

40,0

72,0

39,0

58,0

69,0

13,0

37,0

8,0

1,6

34,0

146,0

33,0

92,0

72,0

62,0

78,0

38,0

74,0

5,0

33,0

3,0

158,0

145,0

111,9

228,0

185,0

196,0

99,0

246,0

242,9

154,0

145,0

202,7

118,0

160,0

160,0

176,0

157,0

146,6

246,0

230,0

254,0

Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

2

20

23

5

20

5

24

5

5

12

28

14

5

7

14

28

2

28

4

11

20


SEDE / SEPEA

31/12/2013

08:29:30

Data:

Hora:

Pág.:


2/12


82990-PAO DE AÇUCAR

82996-PORTO DE PEDRAS

83249-ALAGOINHAS

83179-BARRA

83236-BARREIRAS

83288-BOM JESUS DA LAPA

83339-CAETITE

83398-CANAVIEIRAS

83498-CARAVELAS

83408-CARINHANHA

83192-CIPO

83286-CORRENTINA

83446-GUARATINGA

83182-IRECE

83244-ITABERABA

83295-ITIRUÇU (JAGUAQUARA)

83292-ITUAÇU

83186-JACOBINA

83242-LENCOIS

83090-MONTE SANTO

83184-MORRO DO CHAPEU

82986-PAULO AFONSO

82979-REMANSO

83229-SALVADOR (ONDINA)

83190-SERRINHA

09°45' S

09°11' S

12°08' S

11°05' S

12°09' S

13°15' S

14°04' S

15°40' S

17°44' S

14°17' S

11°05' S

13°19' S

16°44' S

11°18' S

12°31' S

13°31' S

13°48' S

11°11' S

12°33' S

10°26' S

11°13' S

09°22' S

09°38' S

13°00' S

11°38' S

037°26' W

035°26' W

038°25' W

043°10' W

045°00' W

043°24' W

042°29' W

038°57' W

039°15' W

043°46' W

038°31' W

044°37' W

039°33' W

041°52' W

040°17' W

040°07' W

041°18' W

040°28' W

041°23' W

039°19' W

041°13' W

038°13' W

042°06' W

038°30' W

038°58' W

28,4

26,3

24,9

28,3

26,8

27,8

23,8

25,2

25,1

27,5

26,0

24,9

24,8

24,7

25,6

22,6

25,4

25,3

24,8

25,7

21,6

27,0

27,8

25,2

25,2

33,3

29,0

30,7

34,6

33,4

34,0

30,1

28,8

28,7

34,2

33,0

32,2

29,4

31,5

32,5

27,9

31,2

31,6

31,9

32,5

27,6

33,0

33,4

28,9

31,3

22,4

24,2

20,3

22,9

22,1

22,5

19,0

21,6

21,9

22,7

20,0

19,0

20,5

18,5

18,7

17,6

19,4

19,5

17,5

21,0

17,4

22,1

23,4

21,4

20,7

0,5

61,1

37,6

138,7

188,7

128,5

73,3

240,0

227,6

91,6

19,1

330,3

280,2

160,3

49,1

72,1

19,6

103,1

77,4

20,1

56,9

0,0

68,4

209,2

37,7

39

117

97

81

42

123

17

150

54

71

115

39

35

59

0

70

152

48

1

9

10

8

13

9

10

13

17

12

7

13

15

6

11

9

5

8

16

4

13

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3/12


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SEDE / SEPEA

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SEDE / SEPEA

31/12/2013

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29,3

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28,3

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30,7

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22,9

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23,6

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20,8

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11

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11

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14

14

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100,0

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mm

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EvaptrPotenc

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Precipitação

PIAUÍ

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SERGIPE

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41,0

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Máx. em 24hs

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24hs

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24

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24

24

24

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19

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22

1

27

25

27

27

26


SEDE / SEPEA

31/12/2013

08:29:30

Data:

Hora:

Pág.:


6/12


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18°44' S

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27,3

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21,2

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76

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10

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12

13

12

11

12

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12

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10

11

11

11

11

13

12

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63,7

7,7

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Armazenamento

mm

EvaptrRealmm

Deficitmm

Excessomm

EvaptrPotenc

mmNo

Dias% da



Precipitação

MINAS GERAIS

Balanço Hídrico

Insolação

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37,0

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Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

27

27

22

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8

7

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5

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25

29

8

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27

5

9

26

26

23

18

26


SEDE / SEPEA

31/12/2013

08:29:30

Data:

Hora:

Pág.:


7/12


83388-MONTE AZUL

83437-MONTES CLAROS

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83737-PASSA QUATRO

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83007-ALTO DA BOA VISTA

83788-ANGRA DOS REIS

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22°06' S

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16°22' S

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22°20' S

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21,3

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26,7

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29,3

29,6

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28,4

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20,4

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183,6

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189,7

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190,4

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182,8

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105

92

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92

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119

156

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57

92

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107

131

100

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82

80

9

12

16

14

15

12

13

11

10

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9

11

16

9

12

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15

12

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58,1

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123,6

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100,3

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119,6

138,4

89,1

106,1

94,8

110,5

144,9

95,0

126,0

136,3

134,0

123,1

125,7

95,7

143,9

122,2

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23

26

18

7

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mm

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Deficitmm

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EvaptrPotenc

mmNo

Dias% da



Precipitação

RIO DE JANEIRO

SÃO PAULO

PARANÁ

Balanço Hídrico

Insolação

42,0

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38,0

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SEDE / SEPEA

31/12/2013

08:29:30

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Hora:

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Precipitação

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20,0

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Máx. em 24hs

Dia damáx.em

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12

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20

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28

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29

29


SEDE / SEPEA

31/12/2013

08:29:30

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10/12


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226,9

318,0

453,6

232,5

80,0

271,9

125

102

120

65

64

100

134

90

109

78

106

71

132

76

113

106

113

124

14

14

17

13

16

14

20

20

15

14

21

19

18

8

18

16

12

21

22

20

9

18

78,2

70,7

94,5

149,0

118,0

103,8

122,9

127,4

141,2

120,0

109,8

139,6

102,3

162,2

140,5

172,7

132,7

131,2

138,6

143,7

149,9

144,7

100,0

100,0

100,0

0,3

17,6

88,5

100,0

100,0

34,3

23,3

100,0

18,0

100,0

0,3

100,0

8,9

100,0

100,0

100,0

100,0

0,1

100,0

78,2

70,7

94,5

140,8

118,0

103,8

122,9

127,4

141,2

120,0

109,8

139,6

102,3

100,0

140,5

172,7

132,7

131,2

138,6

143,7

80,1

144,7

0,0

0,0

0,0

8,2

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

62,3

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

69,8

0,0

67,9

50,7

100,2

0,0

0,0

0,0

72,3

5,0

0,0

0,0

0,0

83,0

0,0

139,4

0,0

171,1

0,0

94,2

87,1

274,0

88,8

0,0

97,6

Armazenamento

mm

EvaptrRealmm

Deficitmm

Excessomm

EvaptrPotenc

mmNo

Dias% da



Precipitação

SANTA CATARINA

DISTRITO FEDERAL

GOIÁS

MATO GROSSO

Balanço Hídrico

Insolação

50,0

48,0

70,0

35,0

22,0

69,0

62,0

95,0

42,0

33,0

79,0

23,0

73,0

26,0

42,0

43,0

50,0

83,0

98,0

49,0

35,0

69,0

196,0

233,0

171,0

159,0

181,4

190,0

174,2

170,0

175,5

164,0

153,0

144,4

170,0

160,0

86,0

173,0

152,6

131,0

114,0

167,0

224,0

182,0

Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

12

12

13

28

18

28

22

5

26

5

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6

26

24

7

3

12

12

25

18

13

13


SEDE / SEPEA

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08:29:30

Data:

Hora:

Pág.:


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83410-RONDONOPOLIS

83267-SAO JOSE DO RIO CLARO

83363-SÃO VICENTE

83611-CAMPO GRANDE

83552-CORUMBA

83704-IVINHEMA

83565-PARANAIBA

83702-PONTA PORA

83618-TRES LAGOAS

16°27' S

13°26' S

15°49' S

20°27' S

19°01' S

22°18' S

19°45' S

22°33' S

20°47' S

054°34' W

056°43' W

055°25' W

054°37' W

057°40' W

053°49' W

051°11' W

055°42' W

051°42' W

26,5

24,8

23,5

24,2

27,0

24,1

26,4

22,6

25,3

33,7

31,5

28,7

30,4

35,8

30,7

32,6

28,9

32,0

22,8

21,2

19,8

19,5

21,6

18,8

21,4

18,8

21,0

95,3

129,4

266,6

115,4

140,5

56,4

207,0

103

105

35

96

13

9

15

8

8

16

9

147,1

139,4

137,5

162,1

129,8

144,8

117,6

0,0

58,6

100,0

0,0

80,6

2,4

100,0

95,3

135,6

137,5

115,4

129,8

59,8

117,6

51,8

3,8

0,0

0,0

46,7

0,0

85,0

0,0

0,0

0,0

0,0

30,2

0,0

0,0

0,0

0,0

89,4

0,0

Armazenamento

mm

EvaptrRealmm

Deficitmm

Excessomm

EvaptrPotenc

mmNo

Dias% da



Precipitação

MATO GROSSO

MATO GROSSO DO SUL

Balanço Hídrico

Insolação

20,0

47,0

56,0

30,0

87,0

11,0

69,0

55,0

173,0

228,9

232,0

213,0

244,0

221,0

223,2

Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

25

24

13

20

22

19

20


SEDE / SEPEA

31/12/2013

08:29:30

Data:

Hora:

Pág.:


12/12

Termos Técnicos

ANTICICLONE SUBTROPICAL - Séries de células de alta pressão alinhadas aproximadamente ao longo de uma linha de latitude em ambos os hemisférios. O eixo do cinturão se localiza nos níveis baixos a cerca de 35° de latitude em média e tem um pequeno deslocamento meridional anual.

CAVADO - Região da atmosfera em que a pressão é baixa, relativa às regiões circunvizinhas do mesmo nível. Importante na previsão de tempo, porque geralmente está associado a chuvas.

CONVECÇÃO - Movimentos internos organizados dentro de uma camada de ar, produzindo o transporte vertical de calor. A convecção é essencial para a formação de muitas nuvens, especialmente do tipo cumulus.

CUMULUS - Tipo de nuvens com desenvolvimento vertical. A altura varia de aproximadamente 600 metros na base e de 5000 metros no seu topo. Os cumulus representam condições de ar instável e geralmente ocorrem ao longo das frentes frias.

CUMULONIMBUS - Nuvens com grande desenvolvimento vertical. O cumulonimbus dá origem a pancadas de chuva forte, granizo, relâmpagos, trovões e ventos fortes.

FRENTE - Faixa de nuvens geralmente bem definidas em imagens de satélites e cartas meteorológicas, que ocorre entre duas massas de ar diferentes, é o limite entre duas massas de ar diferentes que tenham se encontrado. Temos dois tipos de frentes: frias e quentes, todas associadas com chuvas.

RAJADA - Aumento repentino da velocidade do vento em poucos minutos, causado pela turbulência. Por diversas razões, a velocidade do vento em algumas ocasiões torna-se extremamente variável. É um dos fenômenos meteorológicos que causa mais destruição.

LINHA DE INSTABILIDADE - Linha mais ou menos interrompida de nuvens cumulonimbus, com tempestades e trovoadas com um deslocamento algo retilíneo. Em geral é mais duradouro que uma rajada, via de regra ocorrendo com a passagem de um eixo de cavado, e assim que este passou, o vento ronda rápido com uma violenta rajada, a temperatura cai de modo súbito acompanhada por pancadas de chuva e granizo e muitas vezes, por relâmpagos e trovões. O vento pode aumentar abruptamente calmo até 20 a 30 nós.

MASSA POLAR - Massa de ar que tem sua origem nas regiões polares, provoca queda de temperatura em quase todas as regiões do País e geadas no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, durante o inverno.

ONDA DE ESTE - Perturbação migratória tipo onde dos estes tropicais. É uma onda dentro da larga corrente dos estes e que se desloca de este para oeste, em geral mais vagarosa que a corrente na qual está envolvida. As ondas de este ocasionalmente se intensificam dentro dos ciclones tropicais. VENTOS ALÍSIOS - Ventos persistentes, principalmente na atmosfera inferior, que sopram sobre vastas regiões de um anticiclone subtropical em direção às regiões equatoriais. Direção predominante no nosso hemisfério é de sudeste.

ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL (ZCIT) - Estreita faixa de nuvens onde se encontram os ventos alísios dos hemisférios. Influi diretamente nas chuvas da região Nordeste e principalmente ao norte da região Nordeste.

EL NINO - Fenômeno meteorológico caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico Equatorial, por isso provoca uma série de eventos atmosféricos capazes de alterar o clima em todo o mundo. O EL NINO mais forte manifestou-se nos anos de 1982/1983, quando as temperaturas da água do mar chegaram a ficar sete graus acima do normal, com enchentes nos Estados da região Sul e seca na região Nordeste.

Notas Explicativas

1 - Temperatura média compensada calculada pela fórmula:

T = [ T ( 12h ) + 2 * T (24 h) + T (X) + T (n) ] / 5

Onde: T= Temperatura média compensada (TMG) T(12h) = Temperatura observada às 12 horas (TMG) T (24) = Temperatura observada às 24 horas (TMG) T(X) = Temperatura máxima T (N) = Temperatura mínima

2- Evapotranspiração potencial (EP) calculada pelo método de Thornthwaite (1955).

3- Na f,alta da temperatura média compensada, EP será calculada em função da média aritmética das temperaturas extremas.

4- Na falta de T, T(x) ou T(n), EP será calculada em função da temperatura média estimada (normal 1931 à 1960).

5- Os dados meteorológicos são recebidos via computador, consistidos através de programas de homogeneização de dados.

6- O Boletim Agrometeorológico é gerado por um programa escrito em linguagem DBASE IV está interligado com o Banco de Dados Meteorológicos do INMET.

boletim agroclimatolÓgico mensal1 boletim agroclimatolÓgico mensal foto: superconectado.org...

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