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boletim ABNT, v. 12, n. 146, Maio/Jun 2015 PARCERIA ABNT X SEBRAE

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EDITORIAL

EDITORIALJul/Ago 2015 | boletim ABNT • 3

Parceria ABNT x Sebrae

De multinacional a Pequeno Negócio. A utilização das nor-mas técnicas pode bene�ciar a todos, uma vez que possibilita ampliar a margem competitiva, rumo a novos mercados, cada vez mais exigentes. Redução das possibilidades de erro e, por consequência redução de custos, aumento da credibilidade e �delização dos clientes são algumas vantagens competitivas da normalização para empresas de todos os portes.

Desde 2007, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), mantém um convênio com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o qual estimu-la os Pequenos Negócios a desenvolverem serviços e produtos respaldados pelas normas técnicas, garantido a qualidade que o mercado exige.

A parceria mobilizou entidades setoriais que fortaleceram a participação de seus associados em todo o processo de nor-malização e foi criada no Centro de Informação Tecnológica e para Negócios (CIT) na ABNT, uma célula dedicada a dar su-porte a “Ideias de Negócios” de potenciais empreendedores e a realizar atendimento da demanda direta do Pequeno Negócio para a aplicação de normas.

O presente convênio permite que os Pequenos Negócios, além de adquirir normas, participem dos cursos da grade da ABNT por valores subsidiados pela parceria.

Essas empresas também têm acesso livre à coleções setoriais, compostas das normas desenvolvidas com foco nos produtos e processos de diversos setores, contribuindo para a inovação e competividade das empresas.

Buscamos criar mecanismos, publicações e processos que facilitam o entendimento e a percepção de valor do uso de nor-mas técnicas e normalização pelos Pequenos Negócios, desde a identi�cação da demanda por normas técnicas até a facilitação do seu uso através da elaboração de guias especí�cos, com uma linguagem de fácil entendimento.

Não deixe de acessar o nosso site e saber mais sobre essa parceria. Ajude-nos a espalhar essa boa notícia: www.abnt.org.br/paginampe

Ricardo Fragosodiretor-geral

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4 • boletim ABNT | Jul/Ago 2015

Conselho Deliberativo - Presidente: Dr. Pedro Buzatto Costa Vice-Presidente: Dr. Pierangelo Rossetti São Membros Natos: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério do Desenvolvimento, In-dústria e Comércio Exterior, Ministério da Defesa. Sócios Mantenedores: Associação Brasileira de Ci-mento Portland (ABCP), Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Instituto Nacional de Me-trologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Siemens Ltda., Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo (SINAEES), Sindicato da Indústria de Máquinas (Sindimaq), WEG Equipamentos Elétricos S/A. Sócio Contribuinte Microempresa: DB Laboratório de Engenharia Acústica Ltda. Sócio Contribuinte: Associação Brasilei-ra de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Schneider Electric Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon/SP). Sócio Colaborador: Mario William Esper. Conselho Técnico – Presidente: Haroldo Mattos de Lemos. Comitês Brasileiros: Co-mitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-04), Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), Comitê Brasileiro Odonto-médico-hospitalar (ABNT/CB-26).

CONSELHO FISCALPresidente: Nelson CarneiroSão membros eleitos pela Assembléia Geral - Sócio Coletivo Mantenedor: Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica), Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit). Sócio Contribuinte Microempresa: Alcon Química Ltda. Sócio Individual Colaborador: Marcello Lettière Pilar

CONSELHO TÉCNICO:Presidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-38)

DIRETORIA EXECUTIVA:Diretor Geral – Ricardo Rodrigues Fragoso/ Diretor de Relações Externas – Carlos Santos Amorim Júnior/ Diretor Técnico – Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone/ Diretor Adjunto de Certificação - Antonio Carlos Barros de Oliveira/ Diretor Adjunto de Negócios – Odilão Baptista Teixeira

ESCRITÓRIOS:Rio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 – Rio de Janeiro/ RJ – Tele-fone: PABX (21) 3974-2300 – Fax (21) 3974-2346 ([email protected]) – São Paulo: Rua Conselheiro Nebias, 1131 – Campos Elíseos – 01203-002 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017-3600 – Fax (11) 3017.3633 ([email protected]) – Minas Gerais: Rua Bahia, 1148, grupo 1007 – 30160-906 – Belo Horizonte/MG – Telefone: (31) 3226-4396 – Fax: (31) 3273-4344 ([email protected]) – Paraná: Rua Lamenha Lins, 1124 – 80250-020 – Curitiba/ PR – Telefone: (41) 3323-5286 (atendimento. [email protected]) – Rio Grande do Sul: Rua Siqueira Campos, 1184 – conj. 906 – 90010-001 – Porto Alegre/RS – Telefone: (51) 3227-4155 / 3224-2601 – Fax (51) 3227-4155 ([email protected]) – Bahia: Av. Sete de setembro, 608 – sala 401 – Piedade – 40060-001 – Salvador/BA – Telefone: (71) 3329-4799 ([email protected])

EXPEDIENTE – BOLETIM ABNT:Produção Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Tiragem: 5.000 exemplares/ Pu-blicidade: [email protected] / Jornalistas responsáveis: Monalisa Zia (MTB 50.448) e Priscila Souza (MTB 69.096) / Coordenação, Redação e Revisão: Monalisa Zia e Priscila Souza / Colaboração: Oficina da Palavra / Boletim ABNT: Jul/Ago 2015 – Volume 12 – Nº146 / Periodicidade: Bimestral / Projeto Gráfico, Diagramação e Capa: Dídio Art & Design ([email protected]) / Impressão: Mais Type.

PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA:www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3660 – Fax: (11) 3017-3633

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International Organization Standardization

International Electrotechnical Commission

Comisión Panamericana de Normas Técnicas

Asociación Mercosur de Normatización

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Jul/Ago 2015 | boletim ABNT • 5

6 A e ime to ol o om e ti i o

10 ABNT o m li e i om A o l

14 el ote o tot l

16 A li e o t l i te e em e e o ie e b te t bili e

26 e i ABNT eb e

34 ABNT e li o o te io l olt o o e e o Ne io

37 e olo e e o i i

38 e e o Ne io

46 i i imei o m i io b ilei o b e el i

48 No m e e Te olo i o m o

50 e e o olt o e e to e to o

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56 e te ABNT

58 No o io

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6 • boletim ABNT | Jul/Ago 2015

AQUECIMENTO SOLAR,

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Jul/Ago 2015 | boletim ABNT • 7

agora só com certificação

o eto li o o o mi e ob i t i t o o t i e e emo t li e e e eito

o o mi o l m e b i o o i e le l

A partir de setembro próximo, só poderão ser fabricados sistemas de aquecimento solar de água em conformidade com requisitos estabelecidos por legislação federal que determina a certi�ca-ção compulsória desses produtos, para garantir qualidade e segurança aos usuários. Longe de ser uma preocupação, a medida é comemorada pelo setor que há anos investe nas melhores práticas de mercado.

“A certi�cação compulsória traduz a amplia-ção da qualidade e demonstra nosso respeito ao consumidor, somando-se aos atributos dos equi-pamentos que compõem os sistemas de aqueci-mento solar de água, de geração limpa de energia e barata, compromissos de benefícios sociais, eco-nômicos, energéticos e ambientais”, a�rma Wadi Tadeu Neaime, presidente da Associação Brasilei-ra de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava).

A medida pode gerar iniciativas mais amplas. Em junho a Abrava apresentou ao governo fe-deral proposta para uma ampla política pública. “O aquecedor solar pode contribuir signi�cativa-mente como parte da solução para a atual questão energética do  Brasil, sem comprometer e até re-duzindo  impactos ambientais”, justi�ca Neaime.    

Por sua vez, Luís Augusto Ferrari Mazzon, presidente do Departamento Nacional de Aque-cimento Solar (Dasol), da Abrava, observa que o setor de aquecimento solar já atende de for-ma signi�cativa às novas exigências normativas no processo fabril, valendo-se da experiência de participar voluntariamente, há mais de 15 anos, do Programa Brasileiro de Etiquetagem e produ-zir equipamentos que são testados e etiquetados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Mazzon conta que foi a Abrava que estimulou o Inmetro a iniciar a avaliação dos produtos do setor desde a década de 1990, e sempre defendeu o aten-dimento às normas. “Como as indústrias associa-das já atendem voluntariamente as determinações do Inmetro, a compulsoriedade da certi�cação foi recebida com apreço pelo setor”, ele destaca.

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As novas regras para fabricantes e importado-res de sistemas de aquecimento solar foram de-�nidas pela Portaria do Inmetro nº 352, de 6 de julho de 2012, que estabelece critérios para o Pro-grama de Avaliação da Conformidade (PAC) de Equipamentos de Aquecimento Solar de Água fa-bricados, importados ou comercializados no mer-cado nacional. O setor também atende à Portaria nº 301/2012, que determina requisitos essenciais que os equipamentos devem atender, com foco na segurança, no meio ambiente e desempenho ener-gético, visando à prevenção de acidentes e à e�ci-ência energética.

Um cronograma foi elaborado, para cumpri-mento a partir de 24 meses da publicação da Por-taria 352, ou seja, julho do ano passado. A última etapa passa a vigorar em setembro próximo, quan-do o comércio já deverá ter zerado os estoques de equipamentos eventualmente produzidos sem a etiqueta do Inmetro.

Há, entretanto, uma preocupação com as indús-trias de pequeno porte, fato que resultou, em mar-ço deste ano, na publicação de uma nova Portaria pelo Inmetro. O documento, segundo Mazzon, trouxe outras de�nições que alteraram a realidade e exigiram novas análises e decisões desses empre-sários, que são a grande maioria do mercado.

O cumprimento total das determinações do re-gulamento envolve vários aspectos que a Abrava vem analisando junto ao Inmetro. Devido à exi-gência de ensaios nunca antes realizados no Brasil, há necessidade de investimentos em infraestrutu-ra, além do tempo para aprendizado pelos agentes envolvidos (indústria, laboratórios e organismos de certi�cação). “Diante desse quadro, defende-mos junto ao Inmetro a implantação gradual das regras”, informa Mazzon.

Seleção no mercado

A cadeia produtiva de aquecimento solar de água deverá apresentar em 2015 um faturamento em torno de R$ 750 milhões, segundo estimativas da Abrava, cujas empresas a�liadas representam 80% do mercado brasileiro e geram cerca de 43 mil empregos. Elas ocupam a quinta posição  no ranking mundial de produção de energia renová-vel e atendem a demandas de qualquer segmento que necessite de água quente, como residências, estabelecimentos comerciais, hospitais e comple-xos industriais.

O setor compreende cerca de 200 indústrias predominantemente nacionais, que são competi-tivas e preparadas tecnologicamente para atendi-mento a grandes demandas. Atuantes também no mercado externo, exportam para países da Améri-ca Latina, Europa e África.

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Para o presidente do Dasol, o aspecto mais importante da certi�cação compulsória está no respeito ao consumidor. “A exigência de produ-tos etiquetados deverá banir do mercado produ-tos de qualidade inferior, fabricados muitas ve-zes na clandestinidade, e que ainda convivem no comércio e induzem aos clientes pelo preço, mas não atendem às exigências de segurança”, comen-ta Mazzon.

A concorrência desleal já foi maior, segundo Mazzon, mas, graças ao trabalho de informação ao consumidor desenvolvido pela Abrava, pelo Inmetro e órgãos de defesa do consumidor, atu-almente ela está sendo minimizada. É praticada apenas em micro regiões com pouca presença do governo.

“Essa é uma realidade vivenciada não apenas pelo setor de aquecimento solar, mas de forma ge-ral por vários setores e em muitos outros países também com características similares ao Brasil”, pontua Mazzon. A concorrência desleal, ele a�r-ma, geralmente ocorre a partir de empresas infor-mais e de produtos importados que não atendem às Normas Brasileiras, que apresentam custos bem inferiores de produção e que buscam uma camada de consumidores desprovidos de informação.

Apoio da normalização

A Abrava responde pela Secretaria Técnica do Comitê Brasileiro de Refrigeração, Ar-Condicio-nado, Ventilação e Aquecimento (ABNT/CB-55), que elabora as normas técnicas para o setor, como a ABNT NBR 15.747-1:2009, Sistemas solares tér-micos e seus componentes – Coletores Solares Parte 1: Requisitos gerais, a ABNT NBR 15.747-2:2009, Sistemas solares térmicos e seus componentes – Co-letores Solares Parte 2: Métodos de ensaio e a ABNT NBR 15.569:2008, Sistema de aquecimento solar de água em circuito direto - Projeto e instalação.

As normas técnicas, como avalia o presidente da Abrava, Wadi Neaime, têm importância funda-mental não apenas ao setor de aquecimento solar, colaborando com a indústria na determinação do desempenho dos materiais utilizados e dos requi-sitos para fabricação dos produtos visando segu-rança e funcionalidade adequados, entre outros aspectos. “São muito importantes também na ga-rantia de regras que permitam a criatividade e o desenvolvimento contínuo”, ele ressalta. 

Da mesma forma, o presidente do Dasol con-sidera que as normas e seu aprimoramento con-tínuo têm papel fundamental no desenvolvimen-to da indústria e dos mercados. Mazzon ressalta: “Como a competitividade é palavra de ordem nos dias atuais, os regulamentos necessitam cada vez mais de experimentos e estudos que possam trazer base objetiva, harmônica e totalmente imparcial e independente na de�nição de exigências, a �m de que possam cumprir seu papel normativo de for-ma viável, considerando também os impactos em custos de produção (materiais, mão de obra e tem-po de produção) e no meio ambiente”.

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10 • boletim ABNT | Jul/Ago 2015

ABNT formaliza parceria com FM APPROVALS

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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a FM Approvals, uma das maiores orga-nizações de certi�cação do mundo, assinaram no �nal de março, um memorando de entendimento para atuação na área de certi�cação. O acordo terá o início de sua operação no segmento de sprink-lers e de equipamentos para áreas classi�cadas e atmosferas explosivas.

“Este acordo sela uma parceria de mais de dez anos que temos com a FM Global e que agora se estende no reconhecimento de certi�cações para sprinklers e equipamentos para áreas classi�cadas/atmosferas explosivas. São duas entidades reco-nhecidas internacionalmente pela sua credibilida-de e rigidez no atento às normas”, a�rma Sergio Pacheco, gerente de certi�cação de produtos da ABNT. A parceria tem como objetivo estreitar o relacionamento entre as entidades e uma coope-ração técnica para reconhecimento mútuo na área de certi�cação desses produtos.

ti e i m e e i i e me o

e o e ime to m t o e e e ti i o e i le

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12 • boletim ABNT | Jul/Ago 2015

Para o presidente da FM Approvals, Paris Sta-vrianidis, a parceria visa o trabalho em conjunto para aumentar a qualidade dos sprinklers e da se-gurança da sociedade. “Nós já temos uma ampla experiência nessa área e essa união é uma gran-de oportunidade das duas entidades trabalharem juntas e trocarem conhecimentos para aprimorar a qualidade dos produtos disponíveis no mercado brasileiro”, a�rmou Stavrianidis.

Para selar o acordo, foram realizados dois even-tos. O primeiro, no escritório da ABNT, no Rio de Janeiro, no dia 31 de março, que reuniu cerca de 40 pessoas para um seminário técnico com foco nas áreas de segurança elétrica e proteção contra incêndio. Na ocasião foi apresentada a expertise da FM Approvals nesses segmentos, além esclarecer o memorando de entendimento formado entre as entidades. Em 1º de abril, as entidades se reu-niram novamente, dessa vez em São Paulo, para assinatura do memorando de entendimento entre ABNT e FM Approvals.

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14 • boletim ABNT | Jul/Ago 2015

Pela PROTEÇÃO TOTAL

Os preservativos masculino e feminino, quan-do utilizados corretamente, têm e�ciência em torno de 95% para evitar a gravidez e a transmis-são de Aids, hepatites virais e outras doenças se-xualmente transmissíveis (DST). Resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvi-sa) e do Instituto Nacional de Metrologia, Quali-dade e Tecnologia (Inmetro) regem a fabricação e a comercialização desses produtos, cuja qualida-de é fundamental.

Apenas os preservativos masculinos têm certi-êm certi-certi-�cação compulsória, conforme estabelecido pela Portaria nº 50/2002 do Inmetro, mas, por suas ca-racterísticas e �nalidade, essa é uma proteção que não pode falhar, seja ela usada por homens ou por mulheres. Nesse ponto destacam-se os métodos de ensaios, para os quais a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) disponibiliza três do-cumentos elaborados no âmbito do Comitê Brasi-leiro Odonto-médico-hospitalar (ABNT/CB-26). O mais recente, em vigor desde 25 de junho, é a ABNT NBR ISO 25842:2015, Preservativos femini-nos — Requisitos e métodos de ensaio.

As outras normas são a ABNT NBR ISO 29941:2014, Preservativos — Determinação de ni-trosaminas que migram de preservativos naturais de látex de borracha e a ABNT NBR ISO 4074:2013, Preservativo  de látex de borracha natural — Requisitos e métodos de ensaio.

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Jul/Ago 2015 | boletim ABNT • 15

Alvo de campanhas constantes visando à adoção de hábitos saudáveis pela sociedade, os preservativos têm sua e�ciência reconhecida como prevenção de DST e Aids por 94% da popu-lação sexualmente ativa, de acordo com pesquisa do Ministério da Saúde divulgada em janeiro des-te ano, com base em dados de 2013. Entretanto, 45% dos entrevistados admitiram que não usaram a proteção nos 12 meses anteriores ao levantamento. Não por acaso, na última década a Aids cresceu 68% no Brasil, entre jovens de 15 a 24 anos, enquan-to no resto do mundo registrou-se uma queda de 32%, no mesmo período.

Por serem produtos para saúde, sob regime de vigilância sanitária, os preservativos só podem ser comercializados por empresas com registro na Anvisa. A “camisinha” feminina, feita de poliure-tano e lubri�cada, assemelha-se a uma bolsa com 15 cm de comprimento e 8 cm de diâmetro. Ajus-tável a qualquer mulher, traz dois anéis �exíveis, um interno que �ca na extremidade fechada e au-xilia na sua colocação, e outro maior que �ca fora da vagina. Já o preservativo masculino, em for-mato cilíndrico, é feito de látex (borracha) e pode ser encontrado em vários modelos, cores, aromas, texturas e tamanhos.

No momento da compra do preservativo mas-culino, os consumidores precisam �car atentos às informações que devem estar contempladas obri-gatoriamente na embalagem primária, escritas em português. São elas: nome e marca do produ-to; número do lote; data de fabricação e data de vencimento ou prazo de validade; marca de con-formidade ao regulamento; origem do produto, informando o nome do fabricante e CNPJ; largura nominal, em mm; e o número do registro junto à Anvisa, iniciado com o número 1 ou 8. Devem constar ainda: os dizeres “produto de uso único” e “abrir somente na hora do uso”; indicação se o produto é lubri�cado, com espermicida ou pre-sença de outro aditivo; e telefone do SAC.

Os consumidores devem ainda tomar cuida-dos adicionais, como não utilizar preservativos que estão há muito tempo guardados em locais abafados - bolsos de calça, carteiras ou porta--luvas de carro - porque �cam mais sujeitos ao rompimento. E devem usar somente um preser-vativo por vez, já que a sobreposição pode causar rompimento com o atrito. Da mesma forma, a “camisinha” feminina e a masculina não podem ser utilizadas ao mesmo tempo.

Produtos com problemas devem ser denun-ciados à Vigilância Sanitária mais próxima do consumidor. Denúncias também podem ser en-viadas para o e-mail: [email protected]. A sociedade encontra mais informações em http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/home/produtossaude

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16 • boletim ABNT | Jul/Ago 2015

Análise conjuntural das interações empresa e sociedade na BUSCA DA SUSTENTABILIDADE

Artigo

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o o t bel b i

A questão ambiental vem se destacando como um assunto de importância crucial em todas as es-feras de discussão. Fala-se não apenas em preser-vação do meio ambiente e dos recursos naturais renováveis mas também para evoluirmos a uma sociedade ambientalmente correta e construirmos cidades mais resilientes. Escolas implantam ati-vidades de educação ambiental para as crianças, fóruns internacionais discutem o mercado de cré-ditos de carbono para a diminuição da emissão de gases de efeito estufa, governos criam legislações mais rigorosas e penalizam empresas poluidoras, prefeituras implantam a coleta seletiva de lixo em suas cidades, temos a nova política de mudanças climáticas, foi criada a política de resíduos sólidos, proliferam “selos verdes” para produtos, meios de hospedagem adotam políticas de turismo susten-tável etc.

Mais recentemente, a questão das emissões dos gases de efeito estufa obteve um destaque maior em função do problema das mudanças climáticas. A maioria das grandes mudanças em nosso meio ambiente ocorre lentamente ao longo do tempo. O ciclo do dióxido de carbono (CO2) ganhou des-taque nas últimas décadas, devido ao aumento da sua concentração na atmosfera, em consequência das atividades geradas pelo homem, que foram in-tensi�cadas com a Revolução Industrial no século XIX. Contribuíram signi�cativamente para isto a queima de combustíveis fósseis, a agricultura e pe-cuária intensivas, o desmatamento, entre outros. Atualmente, aguardamos as novas propostas em relação ao tema e novos acordos mais e�cientes nessa questão.

Os efeitos globais da poluição têm contribuído bastante para a sensibilização recente da socieda-de sobre a questão ambiental, com um crescente destaque na mídia e na agenda de políticos e gru-pos ambientalistas ao redor do mundo. Em uma pesquisa realizada em 2010, para identi�car se a implementação de Sistemas de Gestão Ambiental promove a efetiva melhoria do desempenho am-biental de empresas brasileiras, e se estes sistemas permitem uma relação custo-benefício favorável a estas Organizações, foi demonstrado que, embora

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ainda existam diversos pontos com potencial de melhoria nos sistemas pesquisados, as Orga-nizações estão conseguindo me-lhorar seu desempenho ambien-tal ao longo do tempo e também auferir benefícios econômicos com a operação destes sistemas. Algumas das ações tomadas pe-las Organizações já demonstram alinhamento com a tendência atual de busca da sustentabili-dade, o que representa um po-tencial positivo para a dissemi-nação da importância destes sistemas como uma das ferra-mentas a serem utilizadas neste processo (CINTRA, 2011).

Por outro lado, há que se considerar também que a im-plantação de um sistema de gestão ambiental e�caz, que proporcione o equilíbrio da pro-teção ambiental e da prevenção da poluição com as necessida-des socioeconômicas, pode de-mandar investimentos incom-patíveis com a continuidade do negócio. Cria-se então um paradoxo entre proteger ade-quadamente o meio ambiente, preservando os recursos natu-rais renováveis, e a capacidade das empresas em manterem sua atividade num nível de lucrati-vidade que permita sua sobre-vivência e a manutenção de seu papel social de geração de ren-

da, empregos, divisas e fortale-cimento da economia do país (CINTRA, 2011). Devem ser respeitadas as respectivas capa-cidades das empresas em atuar perante a gestão ambiental e existir auxílios para aquelas que não possam atuar de maneira satisfatória em relação aos seus impactos ambientais.

A dimensão e intensidade das transformações ocasionadas no meio ambiente pelas ações humanas nas últimas décadas �zeram dessa questão uma das maiores preocupações da socie-dade atual. Até recentemente, acreditava-se que a inteligência e a tecnologia poderiam resol-ver qualquer problema e que não havia limites para o desen-volvimento da espécie humana e para a utilização de matéria e energia, na busca de conforto e qualidade de vida (BRAGA et al., 2005). Hoje já se sabe que isto não é verdade. Além disso, é uma dicotomia o fato de que a solução para o problema talvez seja o desenvolvimento tecno-lógico que, por si só, pode ser um fator de aumento do con-sumo de recursos naturais e de geração de resíduos. Devemos nos esforçar para que esse de-senvolvimento tecnológico seja alinhado ao desenvolvimento sustentável.

m i otomi o to e e ol o

o oblem t l e e o

e e ol ime to te ol i o e

o i o e e m to e me to o o mo e e o t i e e e o e e o

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No início, a própria expressão “desenvolvimento sustentável” sofreu críticas pela contradição que se veri�cava nos seus ter-mos. O termo “desenvolvimen-to” foi tirado da economia, que é o capitalismo ordenado pelos mercados mundialmente arti-culados. Ele possuía uma lógica interna fundada na exploração sistemática e ilimitada de todos os recursos da terra para atingir três objetivos fundamentais: au-mentar a produção, aumentar o consumo e produzir riqueza. O segundo termo, “sustentabilida-de”, é originado das ciências da vida, da biologia e da ecologia. A sustentabilidade signi�ca que no processo evolucionário e na dinâmica da natureza vigoram interdependências, redes de re-lações inclusivas, mutualidades e lógicas de cooperação que per-mitem que todos os seres convi-vam, evoluam em conjunto e se ajudem mutuamente para man-terem-se vivos e garantir a bio-diversidade. A sustentabilidade vive do equilíbrio dinâmico, aberto a novas incorporações, e da capacidade de transformar o caos gerador de novas ordens (estruturas dissipativas de Ilya Prigogine) (BOFF, 2006).

Hoje, entretanto, sabe-se que, se a humanidade continu-ar no nível de consumismo dos dias atuais, muito cedo os re-cursos naturais do planeta, bá-

sicos para a manutenção da vida como a conhecemos, se esgota-rão. E que o desenvolvimento da tecnologia não avançou na proporção que deveria para a resolução dos problemas atuais.

No Brasil, por exemplo, em função do êxodo das pessoas do campo para as cidades em busca de renda e serviços so-ciais, a população urbana saltou de 30 milhões de pessoas em 1960 para 80 milhões em 1980 e para 123 milhões de pessoas em 1996. Essa progressão exigiu uma expansão urbana acelerada e desordenada, que se tradu-ziu em degradação ambiental e em ocupação de áreas de risco ou de preservação obrigatória (NOVAES, 2000).

Considerando que muitos dos recursos que são utilizados hoje são recursos não renová-veis, �ca complicado atender ao princípio da sustentabili-dade. Infelizmente, sofremos hoje com a banalização do ter-mo sustentabilidade. Progra-mas ambientais se apropriam do termo e se auto intitulam sustentáveis. Entretanto, mui-tos destes programas são os casos chamados Greenwashing, ou lavagem verde, a utilização de dados das empresas que in-duzem a interpretação errada em relação à questão ambien-tal, manipulando as informa-ções que chegam ao público.

A te t bili e

i e o e il b io i mi o

be to o i o o e

e i e e t o m o

o e o e o o e

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Segundo a de�nição, sustentabilidade é a uti-lização dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes sem comprometer a satis-fação das necessidades das gerações futuras. Mas até qual geração futura? Quando chegará este fu-turo? Em algum momento, os recursos naturais não renováveis vão terminar.

Pensando em termos globais, a velocidade com que os recursos são retirados do meio ambiente para atender à demanda de consumo é incompa-tível com qualquer sistema que vise apenas a não poluir, reduzir o consumo de recursos naturais, promover a reciclagem. Como de�nir o quanto se pode consumir, o quanto se pode impactar o meio ambiente (solo, água, ar), de forma a não preju-dicar as gerações futuras? Mesmo que estejamos tratando de um recurso renovável, dependendo da velocidade da utilização, podemos estar invia-bilizando sua renovação. É preciso encontrar uma fórmula que assegure o não esgotamento dos re-cursos naturais, que assegure o acesso de todos, principalmente das comunidades menos favore-cidas, a esses recursos, que assegure o equilíbrio econômico da sociedade atual e futura, en�m, que seja efetivamente sustentável.

E é importante ressaltar que, da mesma for-ma que nos programas de qualidade se busca a melhoria contínua, a sustentabilidade não é uma meta �xa a ser atingida. Mais do que uma simples mudança é um processo contínuo de transfor-mação na forma de encarar a vida. O real enga-jamento de todos da organização, principalmente da alta direção é condição primordial para que todos os colaboradores saibam a importância do processo para o sucesso da empresa e seu papel nesta engrenagem. Todos devem saber os reais motivos de se buscar a sustentabilidade e quais os benefícios, para a empresa, para os colaboradores e para a sociedade.

Segundo o Relatório da Riqueza Global da instituição Credit Suisse, atualmente, menos de 1% da população mundial detém 44% de toda a riqueza do mundo. Para acabarmos com essa de-sigualdade sem afetarmos negativamente o meio ambiente, é preciso uma mudança drástica nos padrões de consumo atuais, o que só será conse-guido com um forte trabalho de conscientização social e, principalmente, educação no nível básico. Neste contexto, para que possamos avançar, será necessário transformar a educação brasileira, de forma a aprimorar o conhecimento e eliminar o analfabetismo funcional que entrava os avanços pretendidos. Sem esta mudança na educação e sem um aumento substancial nos investimentos em pesquisa e desenvolvimento, não será possível implantar o sistema de ciência e tecnologia ade-quado para a construção de uma verdadeira sus-tentabilidade (NOVAES, 2000).

É preciso compreender e difundir claramente a importância e a premência de se mudar o cur-so da nossa história. É interessante observar que esta conscientização não ocorre de maneira uni-

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forme. Da mesma forma como ocorre no processo físico de nucleação e crescimento, há necessidade de criarmos núcleos de pessoas conscientes e que estes núcleos cresçam rapidamente. Estes núcleos têm também que estar distribuídos na sociedade, nos órgãos governamentais, nas escolas, na socie-dade civil, no meio empresarial, nas organizações não governamentais. De fato, núcleos já existem, e estão distribuídos em grande parte da nossa socie-dade. Mas não é perceptível ainda se o crescimento desta conscientização está ocorrendo na velocida-de necessária. Também é necessário passar do pen-samento à ação. E isto é o mais difícil. O que fazer e como fazer? Um exemplo: não há como atingir a sustentabilidade sem alterar profundamente os padrões de produção e consumo da nossa socieda-de, principalmente dos países mais desenvolvidos. Entretanto, os países em desenvolvimento desejam e estão buscando aumentar seus níveis de consu-mo, na tentativa de igualar o nível de consumo dos países desenvolvidos, o que, socialmente falando, é um direito legítimo. Cria-se aí então uma pressão contrária ao processo de busca da sustentabilidade.

Diversas iniciativas já existem na tentativa de se incentivar um processo de produção e consu-mo sustentáveis. Requisitos de sustentabilidade já estão sendo considerados nas exigências para os fornecedores de produtos e serviços nas compras públicas, em diversos países. Mesmo no Brasil, esta questão já está sendo bastante discutida e al-gumas ações já vêm sendo tomadas. Neste aspec-to, o papel do governo é fundamental. Embora já exista uma consciência da importância de se redu-zir o consumismo para se tentar chegar, no futu-ro, a uma situação que possamos considerar como “sustentável”, em muitas situações, a dimensão econômica acaba falando mais alto. Como visto anteriormente, cria-se um paradoxo entre buscar a sustentabilidade e manter um nível de lucrativi-dade su�ciente para a sobrevivência das empresas.

Apesar de todas essas iniciativas, ainda se per-cebe que há muito mais a se fazer para salvar o nosso planeta do esgotamento de suas reservas naturais. Mesmo com as mudanças no setor am-biental ocorridas nas últimas décadas, tais como a criação ou aprimoramento da legislação ambien-tal de diversos países e a atuação mais responsável do setor privado, vemos que o setor público, prin-cipalmente nos países em desenvolvimento, ainda está longe de cumprir sua função de proteger o meio ambiente. Falta e�ciência no gerenciamen-to, na �scalização e na área de serviços, tais como no tratamento de água, esgoto e gerenciamento de resíduos domésticos, permanece um contínuo desperdício dos recursos naturais (ROSE, 2007).

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Portanto, as ações das empre-sas neste sentido normalmente não são espontâneas, são, na realidade, o resultado da in�u-ência de três grandes forças que interagem simultaneamente: o governo, a sociedade e o mer-cado. Nas últimas décadas, as empresas deixaram de ser vistas apenas como instituições com responsabilidade para resolver os problemas meramente eco-nômicos – o que produzir, como produzir e para quem produzir – e passaram a se voltar também para questões de caráter social, político e ambiental, tais como: controle da poluição, segurança do trabalho, qualidade de pro-dutos, assistência social, defe-sa de grupos minoritários etc. (SCHLINDWEIN et al., 2009).

O mercado tem exercido in-�uência na adoção de práticas ambientais por parte das orga-nizações. Os processos de aber-tura comercial têm intensi�cado a competição entre países e en-

tre empresas. As organizações que oferecem produtos/serviços ecologicamente corretos cres-cem na preferência do mercado mundial, onde um novo consu-midor passa a diferenciar produ-tos e serviços pelo desempenho ambiental de quem os oferta (SCHLINDWEIN et al., 2009).

Entretanto, a disparidade exis-tente entre as regiões mais ricas e as regiões mais pobres do planeta di�culta muito atingir o equilí-brio necessário entre produção e consumo de forma a tornarmos o planeta sustentável. Muitas em-presas tomam ações importan-tes no campo social e no campo ambiental. Buscam desenvolver produtos com materiais recicla-dos, controlam suas emissões, e�uentes e resíduos, implantam programas sociais etc. Entretan-to, muitas vezes, estas ações não são integradas e não incluem a dimensão econômica, a terceira dimensão que forma o tripé da sustentabilidade.

Desconsiderando o que pode ser considerada como a criação de barreiras comerciais, existe todo um trabalho de entidades não governamentais, atuando junto aos governos de seus paí-ses, para se implantar uma cons-ciência da necessidade de ações concretas com vistas a se alcan-çar a sustentabilidade. Atuando em conjunto, cada parte imbuída de defender seus interesses, bus-ca-se chegar a um consenso e ob-ter um equilíbrio de forças neste processo complexo de implanta-ção da consciência da produção e consumo sustentáveis, que será a base para um nível de qualidade de vida aceitável para a sociedade atual e para as gerações futuras.

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Apoio institucional

Realização Apoio Organização e comercialização

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE GEOLOGIADE ENGENHARIA E AMBIENTAL

Conselho Regional de Engenharia e Agronomiado Estado de São Paulo

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Em razão dessas constatações cresce a convicção de que a crise não poderá ser resolvida com medi-das somente políticas e técnicas. Elas, embora ne-cessárias, são paliativas. A solução demanda uma coalizão de forças mundiais ao redor de uma nova sensibilidade ética, novos valores, outras formas de relacionamento com a natureza e novos padrões de produção e consumo. Faz-se urgente um novo paradigma de convivência entre natureza, Terra e humanidade que dê centralidade à vida, mantenha sua diversidade natural e cultural e garanta o subs-trato físico-químico-ecológico para sua perpetua-ção e ulterior co-evolução (BOFF, 2006).

Em 2014, após apresentar PIB negativo em dois trimestres consecutivos, o Brasil entrou na chama-da recessão técnica da economia. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística (IBGE), a principal causa foi a diminuição dos in-vestimentos. A pesquisa “Indicadores Industriais da Confederação Nacional da Indústria (CNI)” de-mostrou que o faturamento real da indústria bra-sileira caiu em 2014 e que, com a di�culdade para intensi�car o ritmo de operação, a indústria conti-nuou demitindo. Isto provocou um cenário desfa-vorável para a Gestão Ambiental. Infelizmente, as questões ambientais em geral ainda são vistas pelas empresas como algo a mais a ser feito, com aumen-to dos custos, e não como algo a ser incorporado no seu processo de sustentabilidade. Essas ques-tões deveriam ser encaradas como oportunidades de crescimento ou como fonte de informações re-levantes aos processos produtivos que podem ser usados para uma gestão mais e�ciente dos recursos.

Temos que, de alguma forma, evitar esse retro-cesso, ainda mais no cenário atual, onde a crise am-biental e econômica é o foco principal. Para fazer frente às necessidades desta fase crítica, a criação de mecanismos indutores dessa nova prática se faz necessária. Sempre que a economia entra em reces-são, esta é uma das primeiras áreas a sofrerem cor-tes. Isto não deveria acontecer, a�nal, a sustenta-bilidade está engajada na manutenção de cenários favoráveis à produção e à economia, com a preven-ção de desastres e escassez de insumos.

Se nada for feito, enquanto esperamos melhores condições econômicas, corremos o risco de, ao in-vés de se realizarmos investimentos para resguar-dar um futuro sustentável para a nossa sociedade, como também para as próprias empresas, teremos que arcar com os custos muito elevados para resta-belecer o meio ambiente e com os prejuízos econô-micos decorrentes deste processo.

A ti o bli o o i i lme te o ol me ie Be i A mel o e ti e t o

o io mbie t l b ilei i o m e ob e biblio i e t e em o t to om o to elo em il

l o t b t o b

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A parceria da ABNT com o Sebrae vem desde 2007, quando foi firmado o primeiro convênio, com o objetivo principal de sensibilizar os Pequenos Negócios para utilizar as normas técnicas, como elemento de inovação e sustentabilidade, resultando como ampliação da competitividade.

ABNT x SebraeParceria

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No �nal de 2013, foi consolidada uma nova parceria entre a Associação Brasileira de Nor-mas Técnicas (ABNT) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

A parceria mobilizou entidades setoriais que fortaleceram a participação de seus associados em todo o processo de normalização e foi cria-da no Centro de Informação Tecnológica e para Negócios (CIT), na ABNT, uma célula dedicada a dar suporte a “Ideias de Negócios” de poten-ciais empreendedores e a realizar atendimento da demanda direta do Pequeno Negócio para a aplicação de normas.

A parceria tem duração de três anos, e con-templa ações que visam preparar e orientar os Pequenos Negócios para uma participação mais ativa no processo de normalização, auxiliando--os na análise, interpretação e aplicação das normas técnicas em suas atividades.

ABNT x Sebrae

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Além dos serviços e produtos já oferecidos nos convênios anteriores, como desconto na aquisi-ção de normas técnicas pelos Pequenos Negócios; coleções setoriais de normas com acesso gratuito pelos Pequenos Negócios; biblioteca digital; e pá-gina na web dedicada a normalização voltada aos Pequenos Negócios, a nova parceria possibilita a implementação de outros como:

• descontosaosPequenosNegóciosnaparti-cipação dos cursos oferecidos pela ABNT;

• maior visibilidade dos documentos denormas e de informações sobre a normali-zação, através de novos meios de acessibi-lidade via Portal da ABNT e do Sebrae;

• criação da categoria Pequenos Negóciosno Prêmio ABNT de Excelência em Nor-malização;

• eventosdelançamentodenormastécnicase workshop internacional visando à troca de experiências e o alinhamento de ativi-dades desenvolvidas nacionalmente com aquela praticada em outros países;

• participaçãoemfeirasdenegóciosesalõesdo empreendedor.

A nova parceria compreende ainda os seguin-tes produtos e serviços a serem desenvolvidos através de ações contratadas diretamente pelo parceiro Sebrae:

• oficinas para identificação e qualificaçãode demandas de normalização em setores especí�cos;

• desenvolvimento de projetos de normastécnicas, com participação de representan-tes de Pequenos Negócios;

• participação de representantes do Brasilem comitês internacionais de normaliza-ção de interesse dos Pequenos Negócios;

• elaboraçãodeguiasdeusoeaplicaçãodenormas técnicas;

• desenvolvimentodeoficinasparaorienta-ção do Pequeno Negócio na identi�cação e implantação de normas técnicas para as suas atividades;

• desenvolvimentode soluçãodeconsulto-ria tecnológica para orientar os Pequenos Negócios na aplicação de normas técnicas;

• estudossetoriaisparaavaliaçãodopoten-cial de aplicação de normas técnicas por Pequenos Negócios;

• realizaçãodeestudossobretendênciasdenormalização;

• produçãoepublicaçãodegibissobrenor-mas técnicas;

• criaçãodecursoàdistânciadirecionadoaosPequenos Negócios e ao Sistema Sebrae.

“A parceria prevê ações de prospecção de de-mandas de normalização de interesse dos Pequenos Negócios, apoio aos empresários para participação no desenvolvimento de normas, promoção e apoio no acesso a normas técnicas,  divulgação, orien-tação técnica e capacitação na aplicação de nor-mas técnicas”, explica Hulda Oliveira Giesbrecht,

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gestora pelo Sebrae da parceria com a ABNT.Segundo Hulda, essa parceria inova no fato de

abordar de forma integral o ciclo produtivo da normalização. Atuando desde a identi�cação de demandas até o monitoramento da aplicação de normas técnicas, por meio de medidas de gestão adequadas e no tempo adequado.

“Na medida em que mais empresários de Pe-quenos Negócios têm acesso às normas técnicas e passam pela experiência de ter tido retorno econômico por meio da aplicação dessas normas, como resultado da diminuição de custos de pro-dução, aumento da produtividade, melhoria da qualidade do produto e do processo, atendimento às exigências regulamentares e de mercado, va-mos avançar na consolidação da parceria ABNT/Sebrae”, relata Hulda.   

O diferencial em relação à parceria é que, em paralelo às ações de promoção e divulgação da normalização, também está à disposição dos Pe-quenos Negócios o programa Sebraetec, que viabi-liza o apoio de 80% dos custos de acesso a serviços tecnológicos, dentre eles a consultoria para aplica-ção de normas técnicas e a realização de ensaios previstos nessas normas. Em todas as Unidades da Federação, as empresas podem procurar o Sebrae e ter acesso rápido e facilitado ao Sebraetec.

A atual parceria inclui um convênio de coope-ração técnica e um contrato para prestação de ser-viços em normalização.

Hulda Oliveira Giesbrecht, gestora do Projeto Sebrae

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Convênio

Odilão Baptista Teixeira, diretor adjunto de ne-gócios da ABNT, é gestor do convênio e respon-sável por algumas ações do contrato, tais como: ABNTColeção para o sistema Sebrae, coleções setoriais gratuitas para os Pequenos Negócios, ela-boração de cursos EAD e Gibis.

“O acompanhamento do desenvolvimento da parceria mostra que os objetivos de�nidos pelo convênio vêm sendo alcançados a cada ano. Os Pequenos Negócios estão envolvidos com a nor-malização em todas as etapas do projeto, isto é, desde a elaboração das normas até a sua implanta-ção nas empresas”, argumenta Odilão.

Segundo Odilão, o presente convênio tem a capacidade de tornar os Pequenos Negócios mais competitivo, mais inovador, utilizando-se dos me-lhores conhecimentos técnicos consolidados dis-poníveis. A norma técnica é o melhor repositório desses conhecimentos para a ABNT atingir sua missão junto ao Pequeno Negócio e poder contar com a capilaridade que o Sistema Sebrae propor-cionaemâmbitonacional.

Odilão Baptista Teixeira, diretor adjunto de negócios da ABNT e gestor do convênio ABNT/Sebrae

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Contrato

Marcia Cristina Oliveira, é responsável pela ges-é responsável pela ges-responsável pela ges-tão do contrato que de�ne a parceria ABNT/Sebrae.

O contrato visa dar suporte à participação dos Pequenos Negócios na normalização, desde a identi�cação de demandas até o acesso às Normas Brasileiras publicadas e sua implementação.

O objetivo é a execução de ações para atendi-mento aos Pequenos Negócios com foco no mer-cado e ações estratégicas e prospectivas vinculadas ao tema normalização e Pequenos Negócios.

São 13 atividades, assim constituídas:1. O�cina de identi�cação de demandas;2. Participação no desenvolvimento de Nor-

mas Brasileiras;

3. Participação no desenvolvimento de Nor-mas Internacionais (ISO);

4. Elaboração de Guias de aplicação de Normas;5. Soluções Tecnológicas para Normas Brasileiras;6. Apoio ao processo de normalização;7. Estudos prospectivos setoriais para avaliar

o potencial de aplicação e uso de normas técnicas pelos Pequenos Negócios;

8. Realização de estudos sobre tendências de normalização;

9. Estudo de Benchmarking com organismos de normalização;

10. Coleções Setoriais;11. ABNT Coleção;12. Gibis;13. Capacitação.

Marcia Cristina, responsável pela gestão do contrato que define a parceria ABNT/Sebrae

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As atividades de 1 a 6 são executadas pela Dire-toria Técnica da ABNT; de 7 a 9 pela Diretoria de Relações Externas; de 10 a 13 pela Diretoria Ad-junta de Negócios.

Os resultados da execução até o momento são os seguintes:

1. O�cina = 73%2. Participação no desenvolvimento de Nor-

mas Brasileiras = 68%3. Participação no desenvolvimento de Nor-

mas Internacionais (ISO) = 83%4. Elaboração de Guias de aplicação de Nor-

mas = 67%5. Soluções Tecnológicas para Normas Brasi-

leiras = em andamento6. Apoio ao processo de normalização = 100%7. Estudos prospectivos setoriais = em anda-

mento8. Realização de estudos sobre tendências =

em andamento9. Estudo de Benchmarking = 100%10. Coleções Setoriais = 47%11. ABNT Coleção = 47%12. Gibis = 75%13. Capacitação = 50%Segundo Marcia Cristina, o objetivo é que tenha-

mos cada dia mais envolvimento dos Pequenos Ne-gócios na normalização, devido ao reconhecimento daimportânciadaaplicaçãodasnormasedograndediferencial que isto tem se constituído para alguns

setores, como por exemplo para os salões de beleza. “A parceria ABNT/Sebrae é de grande impor-

tânciaparaaABNTconseguiratenderàdemandade normas necessárias para o desenvolvimento e competitividade dos Pequenos Negócios. E para os Pequenos Negócios, para que eles possam par-ticipar do processo de normalização de modo que as Normas Brasileiras contemplem suas necessi-dades”, comenta Marcia Cristina.

São benefícios das normas técnicas para os Pe-quenos Negócios: Inserção no mercado de forma mais competitiva, redução de desperdício, aumen-to da produtividade, bem como pelo atendimento às expectativas dos clientes.

Essa parceria trouxe para a ABNT e para a nor-malização brasileira o conhecimento das necessi-dades dos Pequenos Negócios. Várias Comissões de Estudo foram criadas para atender as deman-das por Normas Brasileiras apresentadas pelos Pe-quenos Negócios.

Permitiu também levar reuniões de Comissões de Estudo a lugares nunca antes visitados e onde nunca tinham ouvido falar em Normas Técnicas e muito menos em ABNT, e isso tem sido um gran-de incentivador para continuar cada vez mais bus-cando o envolvimento dos Pequenos Negócios na normalização brasileira.

Para mais informações sobre a parceria ABNT/Sebrae, acesse o site www.abnt.org.br/paginampe

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Apoio Institucional: Organização:

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ABNT realiza Workshop Internacional voltado aos PEQUENOS NEGÓCIOS

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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) realizou em maio, um Workshop Inter-nacional para reconhecer o que os outros países fazem sobre a relação entre normalização e Peque-nos Negócios.

O evento ocorreu nas instalações da ABNT, em São Paulo, e compartilhou cases de suces-so e o aprendizado brasileiro com a parceria da ABNT/Sebrae.

O Workshop contou com quatro palestrantes internacionais e um brasileiro. Foram apresenta-das as palestras: “Normalização e pequenos ne-gócios: A experiência de Organismos Nacionais de Normalização”, ministrada pelos palestrantes: James Berry, da British Standards Institute (BSI) – Reino Unido; Pascale Mienville, representando a Association Française de Normalisation (AFNOR) – França e Susan Redder Bruun, da Danish Stan-dards Foundation (DSF) – Dinamarca.

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No período da tarde, houve a continuação do debate com os palestrantes: Soraya Claudia Las-tra Casapía, do Instituto Nacional de Defensa de la Competencia y de la Protección de la Proprie-dad Intelectual (Indecopi) – Perú e Carlos Santos Amorim Junior, da Associação de Normas Técni-cas (ABNT) – Brasil.

Para Hulda Giesbrecht, da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia, gestora da parceria ABNT/Sebrae, o evento foi uma oportunidade para com-partilharmos experiências sobre as melhores prá-ticas no envolvimento dos Pequenos Negócios nos processos de normalização. “A norma técnica é uma ferramenta e�caz de disseminação de tecno-logias para as pequenas empresas, que vem sendo utilizada pelo Sebrae com resultados positivos.”

Após as palestras, uma sessão de debates foi aberta para esclarecimentos dos temas e possíveis dúvidas dos convidados. Para �nalizar, foi reali-zada uma apresentação de benchmark sobre Casos de Sucesso da parceria ABNT/Sebrae, com os te-mas “Pani�cação” e “Turismo de Aventura”.

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O que rolou nas REDES SOCIAIS

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NEGÓCIOSPEQUENOS

AQUICULTURA

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Denominada como uma ati-vidade de cultivo ou produção de organismos aquáticos para �ns de consumo ou ornamenta-ção, a aquicultura pode ser com-preendida como a produção de pescados (peixes, moluscos, al-gas, camarões e outros) em ca-tiveiro, ou seja, o estoque é pri-vado, diferentemente da pesca, cuja produção não depende de cuidados do homem e a proprie-dade só ocorre com a captura.

As Normas de Boas Práticas de Aquicultura começaram a ser elaboradas no ano de 2011, com um projeto de pesquisa desenvolvido no Instituto Na-cional de Metrologia, Qualida-de Industrial e Tecnologia (In-metro), sobre instrumentos que poderiam auxiliar no aumento da competitividade, melhorias de resultados do setor e aumen-to do grau de con�ança dos pro-dutos da aquicultura.

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NEGÓCIOSPEQUENOS

“Foram identi�cadas várias demandas por nor-mas técnicas, junto aos aquicultores, tais como requisitos de qualidade da ração, rastreabilida-de, boas práticas de produção, requisitos de sus-tentabilidade, entre outras”, comenta Alessandra Weyandt, coordenadora da Comissão de Estudo Especial de Aquicultura (ABNT/CEE-192).

Segundo a coordenadora, em dezembro de 2012, após a apresentação das demandas identi-�cadas por normas, nas o�cinas e visitas técnicas, foi instalada por decisão consensual, em reunião, na sede da ABNT, no Rio de Janeiro, a Comis-são de Estudo Especial de Aquicultura (ABNT/CEE-192), que durante os três anos desde a sua instalação, em suas reuniões por todas as regiões do Brasil, contou com a participação de aquicul-tores, representantes de Associações de produ-tores,  Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento (MAPA), secretarias de governo estaduais e municipais, universidades, e outras instituições ligadas ao setor, como Embrapa Pesca e Aquicul-tura, Empresa de Pesquisa Agropecuária e Exten-são Rural de Santa Catarina (EPAGRI), Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (FI-PERJ), entre outras.

A partir de uma parceria �rmada entre o Ser-viço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), durante o ano de 2012, foram realizadas visitas técnicas a produtores de tilápia, tambaqui, moluscos bivalves e camarão nos seguintes estados do Brasil: Espírito Santo, Cuiabá, Piauí, Rondônia, Florianópolis, Rio de Ja-neiro, Mato Grosso, Ceará e Rio Grande do Norte.

O objetivo das visitas era o de conhecer a rea-lidade do setor e assim realizar o�cinas técnicas com aquicultores e demais partes interessadas. Nestas o�cinas a ABNT abordou os conceitos de normalização e normas técnicas e aplicou uma metodologia para veri�car, junto ao público pre-sente, quais problemas o setor enfrentava e que poderiam ser resolvidos com uma norma técnica.

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A Comissão decidiu por consenso que a primei-ra Norma Brasileira a ser elaborada seria a de Re-quisitos de Manejo direcionada a fase de engorda da criação e que a referida Comissão se dividiria por grupos de trabalho, para tratar as normas es-pecí�cas para as espécies tilápia, peixes redondos, camarão e moluscos bivalves. Assim, cada grupo de trabalho teve um relator que buscou articular--se a �m de obter comentários e contribuições ao texto dos projetos de normas, que foram recebi-das, através de reuniões presenciais e web confe-rências realizadas ao longo de 2013.

A primeira versão dos projetos de normas es-tiveram em consulta nacional em 2013/2014, e diante das várias contribuições recebidas duran-te o processo de consulta, foram realizadas alte-rações nos projetos de normas, para submissão a uma segunda consulta.

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NEGÓCIOSPEQUENOS

“As normas foram escritas para orientar os empreendedores de aquicultura a adotarem boas práticas básicas que garantam a sua própria viabi-lidade econômica, proteção ambiental e segurança do alimento. Elas são, por de�nição de norma téc-nica, de uso voluntário. Porém, entende-se que o aquicultor que voluntariamente adota as práticas de�nidas obterá vantagens comerciais, aumento de credibilidade e maiores chances de inserção no comércio internacional, o que é de grande im-portância aos Pequenos Negócios. É importante ressaltar que o objetivo da norma não é aumen-tar a burocracia, mas padronizar práticas, promo-ver  melhorias de resultados do setor e aumento da competitividade no mercado e do grau de con-�ança das tilápias frente ao consumidor. Uma vez publicada, a norma, como parte do processo de Normalização será revisada sempre que houver a necessidade de ajustá-las ao avanço da tecnologia”, relata Alessandra.

Certificação em Aquicultura

A produção sustentável dos recursos aquícolas em toda sua cadeia produtiva é uma das premis-sas fundamentais para assim podermos garantir a oferta de alimento em qualidade e quantidade para a atual e futuras gerações. Para tal, deve ser estabelecida regras e sistemas de controle, tanto pelos órgãos públicos (federais, estaduais e muni-cipais), por entidades sem �ns lucrativos ou não governamentais (ONG´s), como pela sociedade.

Nesse aspecto uma das ferramentas que podem ser usadas para isso são as certi�cações das cadeias produtivas com base em critérios práticos e que podem e devem ser facilmente replicados, através de diretrizes publicadas, por todos os interessados em uma mesma cadeia produtiva.

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A o i omo i i l emi l o o ol io l em e b o e t oe e te e mi o e oi o eio o

eto o ti o to e e i om o met o e eb e e i i o e bli o o m e

e ti i o i lt

“Com a publicação das diretrizes contidas nas normas, o setor aquícola nacional terá melhor condições de competividade, não só internamen-te no mercado doméstico, como na comercializa-ção de seus produtos no mercado internacional. Nesse sentido o MPA, que possui como principal premissa de alavancar a produção aquícola nacio-nal, buscou sempre estar coerente nessa sua mis-são e apoiar os anseios do setor produtivo junto a essa parceria com o Inmetro e Sebrae para a de�-nição e publicação das normas de certi�cação da aquicultura”, �naliza Rodrigo Roubach, membro do Ministério da Pesca (MPA) e participante ati-vo no desenvolvimento das três Normas Brasilei-ras para aquicultura.

O Sebrae e a ABNT oferecem ao Pequeno Ne-gócio o acesso às normas técnicas brasileiras por 1/3 do preço. Algumas normas estão disponíveis, gratuitamente, mediante cadastro, que podem au-xiliar os empresários a se tornarem mais competi-tivos no mercado.

A e e http://abnt.org.br/paginampe e ib m i ob e o o io

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Cursos - Destaques de Agosto e Setembro de 2015curso pagina dupla.indd 20 17/07/15 10:52CURSOS_ABNT_146.indd 44 04/08/2015 13:56:19

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Acústica

Acústica – Medição e avaliação em ambientes internos a edificações. Perspectivas e tendências na revisão da norma ABNT NBR 10152São Paulo - 24/08 e 25/08

Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis

Armazenamento de líquidos in-flamáveis e combustíveis - ABNT NBR 17505:2013Porto Alegre - 15/09 a 17/09

Eletricidade

Sistemas de aterramento, projeto, construção, medições e manutençãoSão Paulo - 26/08 a 28/08Rio de Janeiro - 14/09 a 16/09

Instalações elétricas de baixa tensão I - ABNT NBR 5410:2004 - Proteção e segurançaBelo Horizonte - 08/09 a 11/09

Proteção contra descargas atmosfé-ricas segundo a ABNT NBR 5419:2015São Paulo - 28/09 a 30/09

Cálculo de Curto Circuito, Coorde-nação e Seletividade em MT – ABNT NBR 14039:2005 e BT – ABNT NBR 5410:2004São Paulo - 01/09 a 04/09

Instalações elétricas de média ten-são I - ABNT NBR 14039:2005 - De 1 kV até 36,2 kV Cálculo de curto-circuito, subestações e especificação de disjuntores e fusíveisSão Paulo - 18/08 a 21/08Belo Horizonte - 29/09 a 02/10

Instalações elétricas de média ten-são II - ABNT NBR 14039:2005; ABNT NBR 15751:2009 - De 1 kV até 36,2 k V Proteção, coordenação, seletivi-dade e aterramentoSão Paulo - 15/09 a 18/09

Relés de Proteção: determinação de parâmetros de ajusteSão Paulo - 10/09/2015 e 11/09

Construção

Desempenho de edificações habita-cionais - ABNT NBR 15575:2013Rio de Janeiro - 28/09 e 29/09

Gestão de Riscos

Técnicas APP (Análise preliminar de perigos) e WHAT IF na identificação de perigosSão Paulo - 31/08

Meio Ambiente

Passivo ambiental em solo e água subterrânea - ABNT NBR 15515-1, ABNT NBR 15515-2 e ABNT NBR 15515-3Rio de Janeiro - 17/08 a 20/08

Água de chuva - Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis - ABNT NBR 15527:2007 - RequisitosSão Paulo - 16/09

Responsabilidade Social

Responsabilidade social - ABNT NBR 16001:2012 e ABNT NBR ISO 26000:2010Porto Alegre - 03/09 e 04/09

Segurança da Informação

Auditoria interna do SGSI - Sis-tema de gestão da segurança da informação (ABNT NBR ISO/IEC 27001:2013) - Diretrizes para Audi-toria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012São Paulo - 16/09 e 17/09

Sistemas de gestão de segurança da informação - Requisitos - ABNT NBR ISO/IEC 27001:2013 e Código de

prática para controles de segurança da informação ABNT NBR ISO/IEC 27002:2013São Paulo - 14/09 e 15/09

Indicadores de desempenho do sistema de gestão da segurança da informação - ABNT NBR ISO/IEC 27004:2010São Paulo - 18/09

Gestão de riscos de segurança da informação - ABNT NBR ISO/IEC 27005:2011São Paulo - 27/08 e 28/08

Sistema de Proteção contra Explosão

Túneis - Sistemas de segurança, ven-tilação, análise de riscos de incêndio e normalizaçãoSão Paulo - 24/08 e 25/08

Têxtil e Vestuário

Vestuário - Referenciais de medi-das do corpo humano - Vestibi-lidade para homens corpo tipo nor-mal, atlético e especial - ABNT NBR 16060:2012São Paulo - 24/09/2015

Etiquetagem de têxteis com ên-fase na norma ABNT NBR NM ISO 3758:2013

Rio de Janeiro - 25/08 e 26/08São Paulo - 22/09 e 23/09

Transporte e Segurança Viária

Ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ) - ABNT NBR 14725-4:2014São Paulo - 10/09 e 11/09

Movimentação, Logística e Trans-porte de Produtos Perigosos no modal rodoviário – Normas Brasilei-ras ABNT e Legislação ANTTSão Paulo - 24/09 e 25/09

Para saber sobre os outros cursos disponíveis no mês de agosto e setembro, veja a programação no site www.abnt.org.br/catalogo

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46 • boletim ABNT | Jul/Ago 2015

PINHAIS: primeiro município brasileiro na busca da excelência

GT introduziram grande número de acréscimos e alterações nesse sentido, inclusive exemplos de modelos para facilitar a implementação da norma. O Instituto Brasileiro de Administração Munici-pal (IBAM) foi consultado, e apresentou algumas sugestões para explicitar aspectos legais da gestão municipal. Outras prefeituras nas quais eram rea-lizados trabalhos para aprimoramento da gestão também ofereceram ideias, especialmente a de Santa Luzia, MG.

Antes de serem concluídos os citados trabalhos, a ISO informou que havia sido apresentado NWIP para elaborar norma internacional a partir do IWA 4. O ABNT/CB-25 passou então a participar do working group (WG) 03 do TC-176, participando de diversas reuniões internacionais nesse sentido.

O documento elaborado, que recebeu a de-signação de ISO 18091, foi aprovado por gran-de maioria. Decidiu-se então publicar a ABNT NBR ISO 18091, mantendo-se da intenção ori-ginal de adaptações brasileiras apenas anexos e notas explicativos. Tradução executada pela Re-gional de S. Paulo foi revisada pela ABNT, e a norma foi publicada.

A norma é um documento que explica de que forma a ABNT NBR ISO 9001 pode ser aplicada em prefeituras. Seu Anexo B propicia uma auto--avaliação de 39 indicadores qualitativos, descre-vendo níveis verde, amarelo e vermelho para cada um deles. Sob contrato do Sebrae, em convênio com a ABNT, foi elaborado um Manual com mais de 70 páginas, que propõe exemplos de ações que

o B i o

Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, ao que tudo indica muito em breve estará entre os municípios mais bem administrados do Mundo.

Tudo começou em 2005 quando, em Veracruz, um grupo de especialistas, em sua maioria mexi-canos, se reuniu em o�cina de trabalho para ela-borar documento sobre gestão municipal, adap-tando práticas de sucesso na área privada para a área pública. Aí nasceu o documento IWA 4 (IWA é a sigla de International Workshop Agreement, procedimento simpli�cado e pouco formal ado-tado pela ISO para a produção acelerada de do-cumentos normativos em que não haja controvér-sias). Sua base foi a norma ISO 9001, adotada por milhares de empresas em todo o mundo.

Em 2006, o Comitê Brasileiro da Qualida-de (ABNT/CB-25), da ABNT, instalou o gru-po de trabalho (GT) para desenvolver o Projeto 25.000.05-007- Sistemas de gestão da qualidade – Diretrizes para a aplicação da ABNT NBR ISO 9001:2008 na gestão municipal. A reunião de ins-talação foi bastante concorrida, com a presença de interessados do Maranhão ao Rio Grande do Sul, e a apresentação de palestras abordando os diversos ângulos da questão, inclusive caso real em prefeitura de Minas Gerais.

A ideia era produzir uma norma brasileira ba-seada no documento ISO, porém adaptando-o às especi�cidades brasileiras. Três participantes do

Artigo

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Jul/Ago 2015 | boletim ABNT • 47

um município pode adotar para aprimorar sua gestão. Esse do-cumento propiciou dicas que possibilitam que uma prefeitura que se encontre na faixa ver-melha passe para a amarela, ou desta para a verde.

Pinhais comprou a ideia, ar-regaçou as mangas e foi à luta. O trabalho vem se desenvolven-do muito além das expectativas mais otimistas, pois o prefeito vem incentivando os servido-res, que estão muito compro-metidos e fazendo acontecer. Um Plano de Ação com 45 pá-ginas com algumas centenas de ações, amarradas aos 39 indica-dores qualitativos do Anexo B foi elaborado, com uma impres-sionante participação das áreas.

Após mini-palestra discutiu--se a estrutura de documenta-ção, controle de documentos e registros, de forma a com-plementar o que já está forma-lizado. Como a prefeitura já utiliza sistema informatizado com vários módulos voltados à qualidade, como gestão de do-cumentos, projetos, não-con-

formidades, mapeamento de processos, etc, a formalização das suas atividades operacio-nais e administrativas através de procedimentos documentados, passo muito importante, será em muito facilitado.

Uma próxima etapa será a realização de uma segunda oficina de trabalho, para abor-dar esses e outros itens da nor-ma como, por exemplo, gestão de pessoas, auditorias, análise crítica da direção, avaliação da satisfação dos clientes-cida-dãos com os sérvios da prefei-tura etc.

Veri�ca-se, pois, que se trata de documento abrangente, da mais alta relevância para que os mais de 5.500 municípios brasi-leiros possam progressivamente melhorar a qualidade de vida dos munícipes através das reco-mendações nele contidas. Pre-cisa-se de aliados estratégicos para levar adiante essa urgente missão, tanto na área privada como pública.

A norma ABNT NBR ISO 18091 é sem dúvida o primei-

ro passo para a busca da ex-celência na gestão municipal, sendo a base para voos mais altos, rumo aos 1.000 pontos do Modelo de Excelência ado-tado pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).

Pinhais acreditou na fer-ramenta, e está no caminho certo para chegar ao nível que poucas prefeituras atingiram: Esplugues de Llobregat (mu-nicípio da Região Metropoli-tana de Barcelona), Dzierzo-niow (Polônia), Osakidetza (Espanha) e Bursa (Turquia), �nalistas do Prêmio Europeu da Qualidade, promovido pela EFQM; Irving, Texas, e Coral Springs, Flórida, reconhecidas com o Prêmio Malcolm Bal-drige nos EUA; Alcobendas (Espanha), Prêmio Iberoaame-ricano, para citar alguns exem-plos estrangeiros. No Brasil, a Prefeitura Municipal de Santa Luzia, MG, foi reconhecida com o nível Prata pelo Prêmio Mineiro da Qualidade.

Isso só está sendo possível porque a liderança municipal não apenas apoia, participa, ou se compromete, mas lidera o processo de melhoria contínua.

Espera-se que, com base nes-sa experiência exitosa, muitos outros municípios brasileiros si-gam o exemplo de Pinhais, para que a qualidade de vida dos mu-nícipes, seus clientes-cidadãos, seja cada vez melhor.

i e e i e te A emi B ilei li e e

i eto T i o li to o lto i B

Pinhais.indd 47 04/08/2015 13:57:22

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48 • boletim ABNT | Jul/Ago 2015

Normas para a área de TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO48 • boletim ABNT | Jul/Ago 2015

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Jul/Ago 2015 | boletim ABNT • 49

A Associação Bra-sileira de Normas Téc-nica (ABNT) realizou, em maio, a reunião Ple-nária Internacional da International Organi-zation for Standardiza-tion (ISO) para debater assuntos no campo da normalização interna-cional para o segmento de Tecnologia da Infor-mação.

Realizado no Rio de Janeiro, o evento reuniu representantes de mais de 60 países que discu-tiram temas importan-tes para o setor como mensuração de quali-dade de dados, guias

para so�ware, ciclo de vida de sistemas, cer-ti�cação para so�wares e pro�ssionais de enge-nharia de sistemas.

Segundo François Coallier, Chief Infor-mation O�cer da ETS (Engineering for Indus-try), que coordenou os trabalhos da 28ª Reu-nião Plenária do Sub-comitê de Engenharia de So�ware e Sistemas – ISO/IEC JTC 1/SC 7, a área de TI é carente de normas globais e in-ternacionais de traba-lho, muito importantes para facilitar o trabalho entre as pessoas.

na 28ª Reunião Plená-ria do Subcomitê de Engenharia de So�wa-re e Sistemas – ISO/IEC JTC 1/SC 7 e co-ordenadora do Comitê Espelho Nacional.

Parceiro da ABNT há alguns anos, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Em-presas (Sebrae) também participou da reunião. A entidade apresentou casos de sucesso no Bra-sil e na América Latina. Segundo Ivan Constant, coordenador de Empre-sas de Base Tecnológica do Sebrae, é preciso aju-dar as pequenas empre-sas a se tornarem cada vez mais competitivas, tendo acesso a novos mercados e se mantendo sustentável no mercado.

Para atender essa de-manda, um conjunto de normas para pequenas empresas que desenvol-vem so�wares foi criado durante o evento. “Não estamos apenas tradu-zindo normas. Tivemos a aprovação do esque-ma de certi�cação que foi desenvolvido pelo Brasil e liderado pelo Brasil. O fato de você ter normas internacio-nais dá à pequena em-presa a possibilidade de ela expandir para o mercado internacional, vencer as barreiras co-merciais que existem. É muito difícil para uma pequena empresa alcançar o mercado in-ternacional”, a�rma Gi-sele Villas Boas – chefe da Delegação Brasileira

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50 • boletim ABNT | Jul/Ago 2015

SEGURANÇA de sofás, poltronas e assentos estofados

O consumidor exige, cada vez mais, produtos seguros e as Normas Técnicas vêm cumprindo esse papel para atender a essas expectativas. Sendo assim, foi publicado re-centemente a norma ABNT NBR 16405:2015 - Sofás, pol-tronas e assentos estofados - Avaliação das características de ignitabilidade - Classi�ca-ção e métodos de ensaio.

Esta Norma propõe a ava-liação de ignitabilidade (me-dida da facilidade com que o elemento ou componente pode queimar com ou sem chama) dos diversos tipos de mobiliá-rio estofado, isto é, sofás, pol-tronas e assentos estofados, e não pretende esgotar as possi-bilidades da forma como po-dem responder a uma situação de incêndio real, com início acidental, provocado por van-dalismo ou de maneira inten-cional. Esta avaliação visa esta-

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Jul/Ago 2015 | boletim ABNT • 51

belecer parâmetros normativos para o comportamento deste tipo de mobiliário, com base em fontes de ignição de�nidas e nos métodos de ensaios pro-postos nesta norma.

O objetivo desta norma é avaliar a ignitabilidade de so-fás, poltronas e assentos es-tofados, considerando peças

completas e protótipos com montagem padronizada que incluam os componentes de estofamento e revestimento.

O documento descreve os procedimentos e o método de avaliação da ignitabilidade do mobiliário estofado quando ex-posto, de maneira intencional ou acidental, à brasa de cigarro

sem chama ou a fontes de igni-ção com chama, que represen-tam desde um fósforo aceso até a chama, equivalente a quatro folhas dobradas de jornal.

be m i ob e o m e e e te o to e t e em o t to om o omit B ilei o o t io ABNT B b b t o b

Seguranca.indd 51 04/08/2015 13:59:35

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FEIRAS E EVENTOS

FEIRAS E EVENTOS

52 • boletim ABNT | Jul/Ago 2015

FEIRAS E EVENTOSEvento

CACHOEIRO STONE FAIRLançamento das Normas

e o to e ABNT NB o e e time to

e i ito ito e ABNT NB te o e e time to

Local: e e o i o lo i o B boEndereço: o oei o i m Ae o o to oei o e t emi im Mais informações: oei o to e i om b

INTERSOLAR SOUTH AMERICA e etemb o e o i o

Local: o e te No te il o Am eloEndereço: A tto B m t il il e me

o lo Mais informações: i te ol et b t i i io tml

Feiras

EQUIPOTEL SÃO PAULO e etemb o e

Local: il o e o i e o A embiEndereço: A l o o to A embi e

o lo Mais informações: e i otel om b FEBRAVA 201519ª Feira Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar

e etemb o e EVENTOS SIMULTÂNEOS: Congresso XIV Conbrava

o t o N io l e m e o eti t e o lto e

Local: o lo o ibitio o e tio e teEndereço: o o i o mi te m o lo Mais informações: eb om b

TUBOTECH – FEIRA INTERNACIONAL DE TUBOS, VÁLVULAS, BOMBAS, CONEXÕES E COMPONENTESEVENTOS SIMULTÂNEOS:

i e o t Am i ei te io l e T bo l l o e e e om o e te

m B il ei te io l e i o e me to e e o e

ei o ei e Te olo i e T o m o o A o o i el

o e o o A o o o i o

m B il ei te io l e i o e me to e e o e e el imei e

i te o T bote o te em ei o ei e Te olo i e T o m o o A o o i el e o o e o o A o o o i o o t b o

Local: o lo o ibitio o e tio e teEndereço: o o i o mi te m o lo Mais informações: t bote om b MERCOPAR 201524ª Feira de Subcontratação e Inovação Industrial.

e o t b o e Local: e t o e ei e e to e t Endereço: o i o i to i o

l Mais informações: me o om b

Feiras_02.indd 52 04/08/2015 14:00:20

Page 53: boletim ABNT, v. 12, n. 146, Maio/Jun 2015 · boletim ABNT, v. 12, n. 146, Maio/Jun 2015 PARCERIA ABNT X SEBRAE Capa_boletim_ABNT_146_02.indd 1 04/08/2015 14:36:18

FEIRAS E EVENTOSFEIRAS E EVENTOS

FEIRAS E EVENTOSFEIRAS E EVENTOSFEIRAS E EVENTOS

Jul/Ago 2015 | boletim ABNT •

ABRAFATI 2015o e o te io l e Ti t | o i o te io l e o e e o e Ti t

i o e t b l o t o i e m io e e t b o e

o i o Local: T m i o e teEndereço: A io ill Bo o i e

to Am o o lo Mais informações: b ti om b t BW EXPO 2015

e o t b o e Local: e t o e e to o oEndereço: A e i o e o olb

e e o lo Mais informações: b e o om b

Apoio Institucional

V CONGRESSO ANDAV (FÓRUM & EXPOSIÇÃO) e o to e

Local: T m i o e teEndereço: A io ill Bo o i e

to Am o o lo Mais informações: o e o om b BRASEG | FEIRA BRASILEIRA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

o to Local: omiEndereço: A Am o melei Belo

o i o te Mais informações: b e tm b

FENAM - 26º FEIRA INTERNACIONAL DE MÁQUINAS PARA MADEIRA E FLORESTA BWM - FEIRA BRASILEIRA DO MERCADO DA MADEIRA E DERIVADOS

e A o to Local: ot eEndereço: o o i o o eo ol o omel

im Am li i i Mais informações: i et i om b MINASPARTS – 3ª FEIRA DA INDÚSTRIA DE AUTOPEÇAS E REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

e o to e Local: omiEndereço: A Am o melei Belo

o i o te Mais informações: ei mi t om b ENFAUTO 2015Encontro Nacional e Feira do Conhecimento da Reparação

e e o to e Local: e t o e e to e i i o

le e lo i oli Mais informações: e to om b CACHOEIRO STONE FAIR - 40ª EDIÇÃOFeira Internacional do Mármore e Granito

e o to e Local: e e o i o lo i o B boEndereço: o o i oei o i Ae o o to oei o e t emi im Mais informações: oei o to e i om b

Feiras_02.indd 53 04/08/2015 14:00:20

Page 54: boletim ABNT, v. 12, n. 146, Maio/Jun 2015 · boletim ABNT, v. 12, n. 146, Maio/Jun 2015 PARCERIA ABNT X SEBRAE Capa_boletim_ABNT_146_02.indd 1 04/08/2015 14:36:18

FEIRAS E EVENTOS

FEIRAS E EVENTOS

• boletim ABNT | Jul/Ago 2015

XI PRÊMIO ANATECInscrições prorrogadas até 06 de julho de 2015

emi o i e o to e ti Local: A it io ili otleEndereço: l o Al im il i o

lo Mais informações: emio te o b

INTERMACHFeira e Congresso Internacional de Tecnologia, Máquinas, Equipamentos, Automação e Serviços para a Indústria Metalmecânica

e etemb o e Local: e t o e o e e e o i e o illeEndereço: e No emb o l i oi ille

Mais informações: i te m om b 7º SIMPÓSIO SAE BRASIL DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS

e etemb o Local: Te t o o Endereço: A A i B il i o to Ale e Mais informações: eb il o b e io l

A i A i ol i i o tml HOSPITALMEDFeira de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios.

e etemb o e Local: e t o e o e e e e mb oEndereço: A o e o A me o l e

l i o li Mais informações: ei o it lme om b

CIRMARE 2015IV Congresso Internacional na Recuperação Manutenção e Restauração de EdifíciosEVENTO PARALELO: X Semana da Engenharia Civil

e etemb o e Local: N Endereço: i e i e it i l o o

e t o e Te olo i Blo o A l io e ei o B il

Mais informações: o b i m e 8ª EDIÇÃO DA ISA EXPO CAMPINAS - SEMINÁRIO E EXPOSIÇÃO DE TECNOLOGIAS EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

e etemb o e Local: i io i lEndereço: A t ioli im No

e o A ili o m i t elo o t o

Mais informações: i e o m i o b 44º ENCONTRO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE CERÂMICA VERMELHA18ª EXPOANICER - EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS, AUTOMOTIVOS, SERVIÇOS E INSUMOS PARA A INDÚSTRIA CERÂMICA.

e etemb o e Local: e t o e e to ieEndereço: A A i B il i o to Ale e Mais informações: i e om b e o t o

XIV – CONBRAVASustentabilidade em sistemas de HVAC

o e o B ilei o e e i e o A o i io o e til o e T t me to o A e etemb o e

Local: o lo oMais informações: b om b o b

Feiras_02.indd 54 04/08/2015 14:00:21

Page 55: boletim ABNT, v. 12, n. 146, Maio/Jun 2015 · boletim ABNT, v. 12, n. 146, Maio/Jun 2015 PARCERIA ABNT X SEBRAE Capa_boletim_ABNT_146_02.indd 1 04/08/2015 14:36:18

FEIRAS E EVENTOSFEIRAS E EVENTOS

FEIRAS E EVENTOSFEIRAS E EVENTOSFEIRAS E EVENTOS

Jul/Ago 2015 | boletim ABNT • 55

13ª EDIÇÃO LATIN AMERICAN UTILITY WEEK e etemb o e

Local: T m i o e teEndereço: A io ill Bo o i e

to Am o o lo Mais informações: l ti me i tilit ee om ABTCP 201548º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel

e o t b o e ei o e o

Local: T m i o e teEndereço: A io ill Bo o i e

to Am o o lo Mais informações: bt o b

ROOFING EXPO BRASIL 2015Feira Internacional de Telhados, Coberturas e Impermeabilização

e o t b o e Local: T m i o e teEndereço: A io ill Bo o i e

to Am o o lo Mais informações: oo i e ob il om b AUTOPARTS - 7ª FEIRA DE AUTOPEÇAS, EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS

e o t b o e Local: e t o e e to Endereço: A A i B il i o to Ale e Mais informações: ei to t om b

SEMINÁRIO DESAFIOS DO PROJETO, PRODUÇÃO E APLICAÇÃO DO CONCRETO:O maior encontro sobre tendências, Práticas e Tecnologia do Concreto.

e li o AB A o i o B ilei e ime to o tl e o t b o e

Local: otel llm o lo Mais informações: emi io o eto om b FIMMEPE MECÂNICA NORDESTE21ª Feira da Indústria Mecânica, Metalúrgica e de Material Elétrico de Pernambuco.

e o t b o e Local: e t o e o e e e e mb oEndereço: A o e o A e Be e li Mais informações: me i o e te o b FORIND NORDESTE7ª Feira de Fornecedores Industriais

e o t b o e Local: e t o e o e e e e mb oEndereço: A o e o A e Be e li Mais informações: o i e om b FEICON BATIMAT NORDESTE3º Salão Internacional da Construção

e t b o e Local: e t o e o e e e e mb o |

il o lEndereço: A o e o A e Be e li Mais informações: ei o e om b SAIE VETRO – SALÃO ITINERANTE DE ESQUADRIAS E VIDRO

e o t b o e Local: e t o e o e e B iEndereço: A imo Boli l o BAMais informações: ie et o om b

Feiras_02.indd 55 04/08/2015 14:00:21

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56 • boletim ABNT | Jul/Ago 2015

Atuo no ramo da indústria de componen-tes para construção civil e estou com uma dúvida, qual a norma para a fabricação de caixa de medição?

Quezia Domingues – Itu – SP

A ABNT responde: Para requisitos de caixa de me-dição temos a norma - ABNT NBR 15820:2010 - Cai-xa para medidor de energia elétrica – Requisitos.

Esta Norma �xa os requisitos necessários para a fa-bricação de caixas em materiais metálicos e não metá-licos com a �nalidade de acomodar equipamentos de medição de energia elétrica e/ou seus acessórios que compõem o sistema de medição para valores de tensão até 1 000 V c.a. ou 1 500 V c.c, instalados ao tempo ou em ambiente abrigado.

Esta Norma não se aplica a caixas onde não são ins-talados medidores de energia elétrica, tais como caixas de passagens, caixas de distribuição após a medição ou quadros de distribuição compactos.

A aplicação desta Norma não dispensa o atendi-mento aos regulamentos de órgãos públicos e das especificações técnicas das distribuidoras de ener-gia elétrica.

Fiz uma solicitação de compra de colcho-netes com meu fornecedor e o mesmo disse que as medidas da espessura que solicitei no pedido não são de um colcho-nete e sim de um colchão. Existem nor-mas com as especi�cações de colchão e colchonete?

Jose Ricardo – FITCOL SHOP E PRODUTOS ESPORTIVOS – Itaquaquecetuba – SP

Pergunte à

A B N T

A ABNT responde: Para especi�cações de colchão e colchonete temos as normas:

ABNT NBR 13579-1:2011 - Colchão e colchonete de espuma �exível de poliuretano e bases.

Esta estabelece os requisitos e métodos de ensaio para colchões, colchonetes e bases constituídos, parcial ou integralmente, por espuma �exível de poliuretano, devidamente revestidos, exceto os que possuem estru-tura de molas.

ABNT NBR 13579-2:2011 Versão Corrigida:2011 – Colchão e colchonete de espuma �exível de poliu-retano e bases.

Esta estabelece os requisitos e os métodos de ensaio para os materiais têxteis utilizados como revestimento de colchões e colchonetes de espuma �exível de poliu-retano e bases.

Estamos realizando um trabalho sobre melhoria do desempenho da iluminação interna de uma estação de trabalho, gos-taria de saber se existe alguma norma que de orientações sobre esse assunto?

José Ramiro – Estudante – Belo Horizonte – MG

A ABNT responde: Para iluminação de ambientes de trabalho temos a norma - ABNT NBR ISO/IEC 8995-1:2013 – Iluminação de ambientes de trabalho.

Esta Norma especi�ca os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e os requisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de manei-ra e�ciente, com conforto e segurança durante todo o período de trabalho.

O documento não especifica como os sistemas ou técnicas de iluminação devem ser projetados a fim de aperfeiçoar as soluções para locais específi-cos de trabalho.

Pergunte_a_abnt.indd 56 04/08/2015 14:01:00

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Jul/Ago 2015 | boletim ABNT • 57

Trabalhamos com revenda de bebedou-ros para água tipo de pressão e por gravi-água tipo de pressão e por gravi-gua tipo de pressão e por gravi-dade, gostaríamos de saber qual é a nor-ma que se aplica a esse produto?

Flavio Donizete - F.L. - COMÉRCIO E SERVIÇOS EM EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE ÁGUA

LTDA. - ME – São Bernardo do Campo - SP

A ABNT responde: Para bebedouros (aparelho para melhoria da qualidade água) temos a norma: ABNT NBR 16098:2012 - Aparelho para melhoria da qualidade da água para consumo humano — Re-quisitos e métodos de ensaio.

Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e os métodos de ensaios dos aparelhos para melhoria da qualidade da água potável, de acordo com a legislação em vigor, para consumo humano.

Se aplica a aparelhos sobre pressão e gravidade:Aparelho por pressão – aparelho em que água passa

pelo dispositivo de melhoria pela ação da pressão água da rede hidráulica do local da instalação.

Aparelho por gravidade – aparelho em que a água pas-sa pelo dispositivo de melhoria pela ação da gravidade.

Possuímos uma empresa que trabalha na área de construção civil e gostaríamos de saber quais são as normas recentemente publicadas para a proteção contra des-carga elétrica em edi�cações?

Felipe Alencar - Vitória - ES

ABNT responde: Para proteção contra descargas elé-tricas temos a seguinte norma ABNT NBR 5419 (4 partes):

ABNT NBR 5419-1:2015 - Proteção contra des-cargas atmosféricas - Parte 1: Princípios gerais;

Esta parte da Norma estabelece os requisitos para a determinação de proteção contra descargas atmosféricas.

Fornece subsídios para o uso em projetos de prote-ção contra descargas elétricas.

ABNT NBR 5419-2:2015 - Proteção contra des-cargas atmosféricas - Parte 2: Gerenciamento de risco;

Estabelece os requisitos para análise de risco em uma estrutura devido ás descargas atmosféricas.

Esta parte da Norma tem o propósito de fornecer um procedimento para a avaliação de tais riscos. Uma vez que um limite superior tolerável para o risco foi es-colhido, este procedimento permite a escolha das me-didas de proteção apropriadas a serem adotadas para reduzir o risco ao limite ou abaixo do limite tolerável.

ABNT NBR 5419-3:2015 - Proteção contra des-cargas atmosféricas - Parte 3: Danos físicos a estru-turas e perigos à vida;

Esta parte da Norma estabelece os requisitos para proteção de uma estrutura contra danos físicos por meio de um SPDA - Sistema de Proteção contra Des-cargas Atmosféricas - e para proteção de seres vivos contra lesões causadas pelas tensões de toque e passo nas vizinhanças de um SPDA.

ABNT NBR 5419-4:2015 - Proteção contra des-cargas atmosféricas - Parte 4: Sistemas elétricos e eletrônicos internos na estrutura;

Esta parte da norma fornece informações para o pro-jeto, instalação, inspeção, manutenção e ensaio de siste-mas de proteção elétricos e eletrônicos (Medidas de Pro-teção contra Surtos – MPS) para reduzir o risco de danos permanentes internos à estrutura devido aos impulsos eletromagnéticos de descargas atmosféricas (LEMP).

Nota: Esta norma não se aplica a sistemas ferrovi-ários; veículos, aviões, navios e plataformas o�shore, tubulações subterrânea de alta pressão, tubulações e linhas de energia e de sinal colocado fora de estrutura.

Gostaria de saber se existe alguma norma que especi�que a confecção de saco plás-tico para lixo.

Edson Cumplian Paulossi – Curitiba – PR

ABNT responde: Para sacos plásticos para acondi-cionamento de lixo temos a norma:

ABNT NBR 9191:2008 - Sacos plásticos para acon-dicionamento de lixo - Requisitos e métodos de ensaio.

Esta Norma estabelece os requisitos e métodos de ensaio para sacos plásticos destinados exclusivamente ao acondicionamento de lixo para coleta.

Os sacos plásticos para acondicionamento de lixo devem ser confeccionados com resinas termoplásti-cas, virgens ou recicladas e são classi�cados como para acondicionamento de:

Resíduos Domiciliares – Resíduos sólidos produ-zidos nas unidades residenciais e comerciais, podendo ser solto ou compactado.

Resíduos infectantes – Resíduo de serviço de saú-de que, por suas características de maior virulência, infectividade ou concentração de patógenos, apresenta risco adicional à saúde pública.

Os sacos plásticos para acondicionamento de lixo são classi�cados em:

Classe I – para acondicionamento de resíduos do-miciliares;

Classe II – para acondicionamento de resíduos infectante.

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58 • boletim ABNT | Jul/Ago 2015

Nov

os s

ócio

sNOME CATEGORIA ASSOCIADO

GADIA & BORGES ENGENHARIA E COMÉRCIO DE MATERIAIS LTDA. – EPP COLETIVO CONTR. - C

GLS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. COLETIVO CONTR. - C

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MECÂNICA DOS SOLOS E ENGENHARIA GEOTÉCNICA

COLETIVO CONTR. - D

AIRLAB ASSESSORIA ANALÍTICA AMBIENTAL LTDA. COL. CONTR.M.EMP.

B A NAREZZI – EIRELI – EPP COL. CONTR.M.EMP.

CESAR MENDONÇA DOS SANTOS – ME COL. CONTR.M.EMP.

D.S.I DELTA SISTEMAS DE INFORMAÇÃO LTDA. – EPP COL. CONTR.M.EMP.

EMAITEC SOLUÇÕES AMBIENTAIS LTDA. – ME COL. CONTR.M.EMP.

ENGGRAM TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE LTDA. COL. CONTR.M.EMP.

GESTOG CERTIF. DE NORMAS TEC. BRAS. E INTER. & PROJ. DE ENGENHARIA LTDA. – ME

COL. CONTR.M.EMP.

HAZOP CONSTRUÇÕES ELÉTRICAS LTDA. – ME COL. CONTR.M.EMP.

LUCENILDO JOSE DOS SANTOS 10802007708 – ME COL. CONTR.M.EMP.

PRIMEIRA ESCOLA TÉCNICA DO VIDRACEIRO LTDA. COL. CONTR.M.EMP.

PSE LTDA. COL. CONTR.M.EMP.

RH CONSULTORIA EIRELI – ME COL. CONTR.M.EMP.

TRANSPORTADORA RENER LTDA. – EPP COL. CONTR.M.EMP.

ADRIANO DE OLIVEIRA CARVALHO INDIVIDUAL

ALEXSANDRO PEREIRA LESSA INDIVIDUAL

ANDRÉ PASSOS MARTINS MENESES INDIVIDUAL

MARIA FRANCISCA DA SILVA INDIVIDUAL

MARTIN SANTIAGO ALVAREZ INDIVIDUAL

MILTON FRANCISCO DE LIMA FILHO INDIVIDUAL

PATRICIA LUIZA COSTA INDIVIDUAL

ROBERTA DE NISIO PITHON INDIVIDUAL

TALITA CAMPITELI INDIVIDUAL

VALTER GALDINO DA COSTA INDIVIDUAL

GUILHERME REIS ALMEIDA PINTO INDIVIDUAL ESTUDANTE

GUSTAVO HENRIQUE BARBOSA INDIVIDUAL ESTUDANTE

MARIANA PINHEIRO INDIVIDUAL ESTUDANTE

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