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ANVISA Conjunto de medidas adotadas conformidade dos produtos com os regulamentos técnicos. BPA, BPV, BPF, BPD, BOAS PRÁTICAS garantir a qualidade sanitária

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Page 1: boaspraticas2014.2

ANVISA

Conjunto de

medidas

adotadas

conformidade dos produtos com os

regulamentos técnicos.

BPA, BPV, BPF,

BPD,

BOAS PRÁTICAS

garantir a qualidade sanitária

Page 2: boaspraticas2014.2

BOAS PRÁTICAS - Boas práticas de Fabricação de Medicamentos

- Boas práticas de Fabricação de Cosméticos

- Boas práticas de Armazenamento e Distribuição

- Boas práticas para o preparo de soluções parenterais

- Boas práticas de Dispensação em farmácias e drogarias

- Boas práticas de fabricação de medicamentos veterinários

- Boas práticas de serviços de alimentação

- Boas práticas de fabricação de alimentos

- Boas práticas para análises clínicas

Page 3: boaspraticas2014.2

“ As BPF são um conjunto de normas mínimas para a fabricação de produtos de interesse a saúde.

para a fabricação do produto, os quais

devem satisfazer critérios de qualidade

estabelecidos”.

Esta norma tem por objetivo enunciar

os padrões vigentes que devem ser

observados pela indústria

Page 4: boaspraticas2014.2

Boas Práticas de Fabricação

1963:Criação pelo FDA do primeiro guia de GMP;

1967: Assembléia de saúde solicita aos seus membros o cumprimento das GMP;

1971- OMS obriga aos estados membros seguir o roteiro de BPF;

1978: Nasce o conceito de Validação;

1980: Brasil

Page 5: boaspraticas2014.2

História...

o início...

...até os dias de hoje

Page 6: boaspraticas2014.2

1800-1870

•Início da síntese de várias

substâncias de ação farmacológica

comprovada por experimentos em

animais

Início do desaparecimento das boticas

•Transformação em indústrias,

produzindo os medicamentos antes

da prescrição

Page 7: boaspraticas2014.2

Produção em escala semi-industrial

Desenvolvimento de operações de

fabricação novas e mais complexas,

ausentes nas farmácias

Necessidade de maior duração

dos medicamentos

Problemas: qualidade do produto

não era o esperado;

modificações em seu aspecto e

propriedades em função do tempo e

condições do armazenamento

Page 8: boaspraticas2014.2

1899 - Aspirina (ácido acetil

salicílico) da Bayer,

1889 - Ciba (suíça) e Bayer (alemã) apresentam na França seus

primeiros medicamentos

1910, a Hoechst (alemã), lança comercialmente o Salvarsan

(composto arseno-benzóico) para o tratamento da sífilis

1928, Sir Alexandre Fleming, descobre a penicilina.

1935, a Bayer lança a Sulfonamida, primeira da série de um

grande grupo de antimicrobianos e um padrão de

metodologia para a triagem de novas drogas.

Page 9: boaspraticas2014.2

• Segunda Guerra Mundial

• 1940 a 1950 - aumento na produção de antibióticos, iniciada pela

penicilina - eficácia comprovada em seres humanos em 1941.

São produzidos principalmente:

- Estreptomicina (tuberculose),

- Cloromicetina (febre tifóide),

- Aureomicina (pneumonia),

- Terramicina

Necessidade de medicamentos para tratar o grande número de

feridos e manter as tropas em áreas onde poderiam existir doenças

tropicais.

Em apenas três anos as empresas norte-americanas, em consórcio

com o governo, foram capazes de produzir penicilina, em quantidade

suficiente para atender a demanda militar.

Page 10: boaspraticas2014.2

1950 - grande desenvolvimento analítico - uso de

instrumentos, dispondo-se de métodos analíticos

suficientemente precisos, exatos... para o controle físico,

químico e microbiológico da qualidade de um produto.

Laboratórios de produção - adaptação aos avanços tecnológicos

Autoridades sanitárias competentes - estabeleceram controles

específicos para vigiar a qualidade dos medicamentos, visando a

proteção da saúde e os interesses dos consumidores.

Controle das matérias-primas, produtos intermediários e

produto acabado não é o suficiente para garantir a qualidade

de um medicamento.

“A qualidade na visão atual se constrói em cada etapa do

processo e não apenas se controla”.

Page 11: boaspraticas2014.2

• Criar um sistema que permita fazer com que todas as unidades de um

mesmo lote de um medicamento e também para diferentes lotes,

tenham as especificações de qualidade do produto originalmente

desenvolvido.

• O sistema deve permitir que o farmacêutico, os outros profissionais e

pessoas envolvidas com a fabricação de medicamentos, possam

cumprir a sua função conforme as normas estabelecidas.

• Todas as pessoas comprometidas com a fabricação e controle da

qualidade do produto - capacitadas suficientemente com o objetivo de

garantir a qualidade dos medicamentos que serão comercializados.

O que se

espera??

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Por que se espera:

padronização,

comprometimento,

reprodutibilidade

• problemas que levaram a tragédias -

• Responsabilidade da indústria que não garantiu a

qualidade dos seus produtos

Video – desvios de qualidade

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Fatos ocorridos relacionados a qualidade e

segurança dos medicamentos:

1937

• 107 mortes por intoxicação em massa com um elixir de Sulfanilamida

nos Estados Unidos.

• Substituído na fórmula, a Glicerina que estava em falta no mercado,

pelo Etilenoglicol sem que tenham sido realizados os testes de

segurança e atoxicidade necessários.

• FDA considerou o fabricante responsável.

Page 14: boaspraticas2014.2

1967

• intoxicação em massa em crianças que sofriam de epilepsia e eram

controladas com cápsulas de 100 mg de Fenantoína em um hospital na

Austrália.

• Fabricante havia substituído o diluente Sulfato de Cálcio por Lactose

devido a falta no mercado.

• Níveis sangüíneos do medicamento voltaram ao normal - quando os

pacientes voltaram a ingerir o produto com o diluente original.

• - Autópsias das vítimas revelou que os níveis sangüíneos do fármaco

haviam subido para mais de 45 mcg por mililitro.

relação entre a composição qualitativa e quantitativa de um

produto e sua qualidade, segurança e eficácia.

A substituição dos excipientes deve ser precedida dos estudos

necessários para não por em risco a saúde e a vida dos

pacientes.

Page 15: boaspraticas2014.2

1958

• hospital pediátrico nos EUA, intoxicação em massa de crianças

entre 5 e 10 anos tratadas com um produto vitamínico para

melhorar o seu desenvolvimento.

• Aparecimento de mamas e outras mudanças relacionadas com

estrógenos.

• A investigação demonstrou que as cápsulas estavam

contaminadas com estrógenos.

• Causa: contaminação por limpeza deficiente do equipamento

usado na fabricação (produtos estrogênicos e vitamínicos

fabricados alternados).

• O resultado da análise do controle da qualidade era satisfatório

incluindo o teor de vitaminas.

Conclusão: Importância da limpeza

correta dos equipamentos para

evitar a contaminação cruzada.

Page 16: boaspraticas2014.2

1966 - Estocolmo, Suécia,

surto de salmonelose em cerca de 200 pacientes tratados com

comprimidos de tireóide, alguns deles hospitalizados.

- As autoridades sanitárias constataram dois tipos de salmonellas, a S.

muenchen e a S. bareilly, em pacientes, nas embalagens intactas dos

comprimidos e nos lotes de tireóide importada

• total de bactérias encontradas > que um milhão/g

• fonte da contaminação - tireóide em pó desengordurada importada,

com mais de 30 milhões de bactérias por grama, a maior parte delas da

flora fecal

Conclusão: Importância da higienização

para evitar contaminação

Page 17: boaspraticas2014.2

Final dos anos 60, a imprensa européia publicou que um

paciente perdeu a visão e outros mais sofreram graves lesões

nos olhos que comprometeram seriamente a sua visão.

A investigação apontou o fabricante da pomada oftálmica como

responsável, porque este produto por conter antibióticos de

amplo espectro e um esteróide, não continha conservantes.

O fabricante considerou que a presença de antibióticos e o

baixo conteúdo de água eram suficientes para prevenir o

crescimento bacteriano.

Foram analisadas 60 bisnagas do

produto, sendo que 47 apresentaram

elevada contaminação por

Pseudomonas aeruginosa,

Page 18: boaspraticas2014.2

1965 – Colômbia vários pacientes acometidos de tifo

tratados com o medicamento genérico de cápsulas de

Cloranfenicol não apresentam a melhora esperada.

-Investigação isentou de responsabilidade o

fabricante, as cápsulas continham a quantidade de

cloranfenicol declarada, a matéria-prima cumpria com

todas as especificações da Farmacopéia dos EUA,

embora procedente da Itália.

Page 19: boaspraticas2014.2

• 1968 - 15 recém-nascidos infectados com Pseudomonas aeruginosa

em um hospital nos EUA.

- Solução de hexaclorofeno utilizada para a lavagem de recém-nascidos

continha milhares de microorganismos por ml especialmente Serratias e

Pseudomonas.

1988 - Europa, mais de 40 pessoas afetadas por um surto de

conjuntivite hemorrágica em conseqüência do uso de uma solução

umidecedora para lentes de contato.

- Medicamentos no mercado relacionados com esta linha de produtos,

eram produzidos em condições precárias e por pessoal não capacitado.

Page 20: boaspraticas2014.2

• 1990 – vários pacientes mortos em uma unidade Hospitalar da

Colômbia após o uso de soluções dextrosalinas de grande

volume.

-Laboratório fabricante apresentava más condições de higiene,

os processos de fabricação eram deficientes, não existiam

controles e os equipamentos e procedimentos não eram

validados.

• Foi necessário implantar medidas que solucionassem os

problemas e evitassem a ocorrência de outros:

- Indústrias preservar o mercado e o seu nome

- Autoridades sanitárias para proteger o usuário

Page 21: boaspraticas2014.2

• maio de 2003 (Brasil)

cerca de 22 pessoas morreram após o uso do remédio como contraste

em exames gastro-intestinais,

a investigação comprovou a presença de grande quantidade de

carbonato de bário e sulfato de bário, substâncias aplicadas como

veneno para rato, que absorvidas pelo organismo podem causar

intoxicação e até a morte.

O carbonato de bário fora utilizado para diminuir os custos na fabricação

do produto.

•Foi suspensa o comércio e uso bem como a

distribuição do estoque dos medicamentos

fabricados e importados pelo laboratório

ENILA indústria e Comércio de Produtos

Farmacêuticos AS.

Page 22: boaspraticas2014.2

• Incêndio atinge um dos maiores hospitais públicos

do Maranhão Por causa do fogo, 42 vagas de UTI e

113 leitos foram fechados. (13 de agosto de 2012)

"Tem um depósito com material com álcool.

Muito material com álcool combustível. Foi isso

que causou essa chama toda. Que fez com que

o incêndio se alastrasse", explica o comandante

operacional do Corpo de Bombeiros, coronel

Dirceu Nepomuceno.

Page 23: boaspraticas2014.2

Polícia intima 28 plantonistas de hospital

onde menina morreu medicada com vaselina

em SP

Page 24: boaspraticas2014.2

• A polícia vai ouvir, nesta quinta-feira (17), o depoimento da funcionária da

farmáciaem que foi comprado o medicamento inalado pela jovem de 14 anos que

morreu na segunda-feira (14) à noite, em Guaíba. Após uma crise de asma, Andriza

Oliveira da Silva acabou usando o maleato de timolol - um colírio para glaucoma - na

nebulização. A substância provoca o efeito contrário ao desejado, que era o de

dilatar os brônquios.

• O remédio foi adquirido pela irmã da jovem. A mãe orientou a filha, de dez anos de

idade, a comprar o genérico do Berotec. A criança já foi ouvida pela polícia e

identificou a funcionária que vendou o medicamento. Segundo o inspetor Leonardo

Gardel, a atendente poderá ser responsabilizada pela morte da adolescente de 14

anos.

• "Se for confirmado, através do laudo da perícia médica, que a morte da menina

ocorreu em virtude do remédio trocado, aí sim, a funcionária que cometeu esse erro,

por negligência ou por alguma falha humana, pode responder por homicídio

culposo, quando não há intenção de matar", explicou.

Page 25: boaspraticas2014.2

• Anvisa suspende lotes de medicamentos com rótulos trocados

16 de maio de 2014

• A Anvisa determinou, nesta sexta-feira (16/05), a suspensão da

distribuição, comércio e uso, em todo o país, dos lotes 2505222 do

produto Bepeben1.200.000UI pó injetável e ainda do lote 2501078

do produto Bepeben 600.000 UIsolução injetável. O laboratório

Teuto Brasileiro SA, fabricante dos produtos, comunicou o

recolhimento dos lotes devido à mistura de rótulos entre as duas

concentrações identificadas em algumas cartonagens hospitalares

de ambos os produtos.

A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Clique

aqui e confira na íntegra.

Page 26: boaspraticas2014.2

1963, EUA - primeiro país a publicar, uma norma que

estabelecia requisitos especiais para a fabricação de

medicamentos e que pode ser considerada o início das

intituladas GMP – Good Manufacturing Practices.

Não era obrigatória, não tinha força nem efeito legal e apenas

interpretava a responsabilidade do farmacêutico com o

medicamento.

1971 e 1978 - modificada para atender a os avanços

tecnológicos e científicos na área da indústria farmacêutica, ela

foi denominada Current Good Manufacturing Practices

Page 27: boaspraticas2014.2

•1967 elaboração do primeiro rascunho do documento sobre

Boas Práticas de Fabricação atendendo a solicitação da 20ª

Assembléia da OMS

• 1969 - 22ª Assembléia da OMS, recomenda-se a primeira

versão do Esquema de Certificação da Qualidade dos

Produtos Farmacêuticos, objeto de Comércio Internacional,

sendo aceito o documento das BPF como parte integral do

Esquema.

• 1975 – aprova-se uma versão revisada do Esquema de

Certificação e do documento das Boas Práticas de

Fabricação.

Page 28: boaspraticas2014.2

Guide to good pharmaceutical manufacturing pratice 1983.

Londres - Substituído pelo Guia de 1992 da Comunidade

Econômica Européia - CEE.

Bonne pratiques de fabrication et de production

pharmaceutiques. Paris, 1985. Substituído pelo Guia de 1992 da

CEE.

ASEAN good manufacturing practices, 2ª Edição. Associação

das Nações do Sudeste Asiático, 1988.

Good manufacturing pratices form medicinal products em te

European Comunity. Comissão de Comunidades Européias,

1992.

Guide to good manufacturing pratices for pharmaceutical

products. Convenção para o Reconhecimento Mútuo de

Inspeção em Relação à Fabricação de Produtos Farmacêuticos,

1992.

Page 29: boaspraticas2014.2

• BPF / 1975 da OMS - foram adotadas como referência legal

pelos países do MERCOSUL, com a recomendação de que

qualquer atualização da norma seria aceita pelos 4 países.

- A partir de 1995, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai,

deveriam ter adotado a última versão preparada pelo 32º

Comitê de Peritos, aceita pela Assembléia Mundial da OMS.

Video 2 – benefícios e ameaças

documentos ANVISA medicamentos

Page 30: boaspraticas2014.2

BPF

Manipuladores

Ambiente

Pragas

Água Instalações

Limpeza e Sanificação

Contaminação cruzada

Page 31: boaspraticas2014.2

Elementos das BPF

• Os elementos devem focar nos seguintes ítens: - Fábrica e imediações; - Pessoal; - Limpeza e sanitização; - Equipamentos e utensílios; - Processos e controles; - Armazenamento e distribuição.

Microrganismos

Materiais estranhos

Resíduos

Contaminação cruzada

Pragas

Falta de higiene

Material trocado

Entre outros....

Page 33: boaspraticas2014.2
Page 34: boaspraticas2014.2

• “BPF é a parte da garantia da qualidade que

assegura que os produtos sejam fabricados em

conformidade e controlados em relação aos

padrões de qualidade solicitados pelo registro

sanitário do produto. As BPF estão relacionadas

com os procedimentos de fabricação e de

controle da qualidade”.

Procedimento

Operacional

Padrão

Page 35: boaspraticas2014.2

Qual a finalidade do POP?

Um procedimento tem o objetivo de se padronizar e

minimizar a ocorrência de desvios na execução de

tarefas fundamentais para a qualidade do produto,

independente de quem as faça.

Page 36: boaspraticas2014.2

Como e quem deve fazer um POP?

De acordo com a situação local

Quem executa é quem deve escrever

Comprovação in loco

Treinamento

Fácil linguagem

Como controlar os procedimentos?

A versão implementada deve ser a atual, nunca deixar um procedimento

obsoleto (versão anterior) circular pela empresa.

A substituição é imediata e sua circulação sempre controlada.

Revisão periódica

Page 37: boaspraticas2014.2

Procedimentos Operacionais Padrão

Potabilidade de água

Higiene de instalações, equipamentos e

superfícies de contato

Higiene e Saúde do trabalhador

Controle integrado de pragas

Manejo de resíduos

Manutenção preventiva e calibração de

equipamentos

Seleção de matérias primas, ingredientes e

embalagens

Page 38: boaspraticas2014.2

Conteúdo mínimo de um POP:

• Nome da empresa;

• Título;

• Identificação, assinatura e data da elaboração, revisão e aprovação

do POP;

• Número da versão atual;

• Número do documento;

• Paginação;

• Abrangência, distribuição;

• Números de cópias.

Page 39: boaspraticas2014.2

Procedimento Padrão de Higiene Operacional –

Ministério da Agric., Pec. e Abastecimento

Procedimentos descritos,

desenvolvidos, implantados

e monitorizados, visando

estabelecer a forma rotineira

preservar qualidade e integridade por

meio da higiene antes, durante e

depois das operações industriais.

... evitando a

contaminação

direta ou cruzada

e a adulteração

do produto

Page 40: boaspraticas2014.2

Pilares do PPHO

Potabilidade de água

Higiene de superfícies

Higiene pessoal

Saúde do manipulador

Controle integrado de pragas

Armazenamento de produtos químicos

Prevenção de contaminação cruzada

Page 41: boaspraticas2014.2

Potabilidade de água

Higiene de instalações,

equipamentos e superfícies de

contato

Higiene e Saúde do trabalhador

Controle integrado de pragas

Manejo de resíduos

Manutenção preventiva e

calibração de equipamentos

Seleção de matérias primas,

ingredientes e embalagens

Potabilidade de água

Higiene de superfícies

Higiene pessoal

Saúde do manipulador

Controle integrado de pragas

Armazenamento de produtos

químicos

Prevenção de contaminação

cruzada

Page 42: boaspraticas2014.2

POP – RDC 17/2010 - BPF MEDICAMENTOS

montagem e qualificação de equipamentos;

aparato analítico e calibração;

manutenção, limpeza e sanitização;

pessoal, incluindo qualificação, treinamento,

uniformes e higiene;

monitoramento ambiental;

controle de pragas;

reclamações;

recolhimentos;

devoluções.

Page 43: boaspraticas2014.2

POP de recebimento de matéria-prima e de

materiais de embalagem primário e

material impresso.

nome do material descrito na nota de entrega e

nos recipientes;

denominação interna e/ou código do material;

a data do recebimento;

o nome do fornecedor e do nome do fabricante;

o lote ou número de referência do fabricante;

a quantidade total e o número de recipientes

recebidos;

o número atribuído ao lote após o recebimento; x

Page 44: boaspraticas2014.2

o método e o plano de amostragem;

os equipamentos a serem utilizados;

quaisquer precauções a serem observadas para evitar contaminação do

material ou qualquer comprometimento em sua qualidade;

a(s) quantidade(s) da(s) amostra(s) a ser (em) coletadas(s);

instruções para qualquer subdivisão necessária da amostra;

tipo de recipiente a ser utilizado no acondicionamento das amostras,

rotulagem, bem como se o procedimento de amostragem deve ser

realizado em condições assépticas ou não; e

quaisquer precauções a serem observadas, principalmente quanto à

amostragem de material estéril ou nocivo.

POP para amostragem e ser definida a área responsável e

as pessoas designadas pela coleta de amostras

Page 45: boaspraticas2014.2

POP para cada instrumento e equipamento (por exemplo,

utilização, calibração, limpeza, manutenção) e colocados

próximos aos equipamentos.

Assegurar a rastreabilidade durante todas as

etapas de produção, incluindo embalagem.

Assegurar que os números de lotes não serão

usados de forma repetida,

POP descrevendo os

detalhes do sistema de

numeração dos lotes

POP identificação interna dos produtos armazenados em

quarentena e liberados (matérias-primas, materiais de

embalagem e outros materiais).

Page 46: boaspraticas2014.2

Registros de análises devem incluir ao menos os seguintes dados:

o nome do material ou produto e forma farmacêutica;

o número do lote e o fabricante e/ou fornecedor;

referências às especificações relevantes e procedimentos de testes;

os resultados dos ensaios, incluindo observações e cálculos, bem como

referência a quaisquer especificações (limites);

data(s) e número(s) de referência do(s) ensaio(s);

identificação das pessoas que tenham realizado os ensaios;

identificação das pessoas que tenham conferido os ensaios e os cálculos

declaração de aprovação ou reprovação datada e assinada pelo

responsável

POP de ensaios de controle realizados nos materiais e nos

produtos, nas diferentes etapas de fabricação,descrevendo

os métodos e os equipamentos a serem utilizados.

Page 47: boaspraticas2014.2

POP quanto à aprovação ou reprovação de materiais e produtos e

quanto à liberação para venda do produto terminado por pessoa designada.

Registros para equipamentos principais e críticos, tais como qualificação,

calibração, manutenção, limpeza ou reparos, incluindo data e identificação

das pessoas que realizaram essas operações.

Os registros devem ser feitos em ordem cronológica.

POP atribuindo responsabilidade pela limpeza e pela sanitização, e

descrevendo em detalhes freqüência, métodos, equipamentos e materiais

de limpeza a serem utilizados, bem como instalações e

equipamentos a serem limpos.

POP para sistemas computadorizados definindo regras de segurança

(usuários/senhas), manutenção de sistemas e infra-estrutura informática,

gerenciamento de desvios em tecnologia da informação, recuperação de

dados e backup.

Page 48: boaspraticas2014.2
Page 49: boaspraticas2014.2
Page 50: boaspraticas2014.2

Instalações

(edificações)

Água

Contaminação

cruzada

Contaminação por

produtos químicos

Manejo

dos

Resíduos

Pragas

(insetos e

roedores)

Contaminação

pelos

colaboradores

Contaminação por

superfície (limpeza e

sanificação)

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Page 52: boaspraticas2014.2

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS

• Descrição da empresa

• Organograma

• Áreas

• Atividades realizadas em cada área

• Descrição dos processos

• Pilares das PBF: o que é, onde ocorrem,

como fazer para evitar, reduzir ou

prevenir,

Page 53: boaspraticas2014.2

Atividade prática 1

• Desenvolver um POP de um assunto a ser

escolhido pelo grupo.

Page 54: boaspraticas2014.2

ATIVIDADE PRÁTICA

• Conceito do item sorteado

• Quem é responsável pelo seu controle

• Em que momento da produçao ou serviço

ele é importante e por isso deve ser

controlado

• O que fazer para controlar

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Atividade prática 2

Boas práticas de Fabricação de Medicamentos

Boas práticas de Fabricação de Cosméticos

Boas práticas de Armazenamento e Distribuição

Boas práticas para o preparo de soluções parenterais

Boas práticas de Dispensação em farmácias e drogarias

Boas práticas de fabricação de medicamentos veterinários

Boas práticas de serviços de Alimentação

Boas práticas de fabricação de alimentos

Boas práticas de Análises Clínicas

Verificar no site da ANVISA o número e nome das legislações que tratam de: