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1 Fev/Abr 2018 Ano VI • N° 24 R$ 15 BOAS-NOVAS PARA A ESTÉTICA BUCAL Com certificação em Harvard, Dr. Boanerges Araújo Netto Jr., diretor da Odontologia Integrada Vale do Aço, celebra 30 anos de carreira anunciando novas e revolucionárias técnicas UAUPAY O genial aplicativo que veio para dar mais valor ao dinheiro Histórias de japoneses e brasileiros que deram as mãos para construir a Usiminas e Ipatinga Super Vale, um convite à sorte grande Você ajuda o Grupo de Apoio e Prevenção do Câncer e, ainda, concorre a valiosos prêmios Super Vale dá novo impulso ao ‘Se Toque’ Grupo de Apoio e Prevenção do Câncer fortalece seu potencial solidário

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Fev/Abr 2018Ano VI • N° 24R$ 15

BOAS-NOVAS PARA A ESTÉTICA BUCALCom certificação em Harvard, Dr. Boanerges Araújo Netto Jr., diretor da Odontologia Integrada Vale do Aço, celebra 30 anos de carreira anunciando novas e revolucionárias técnicas

UAUPAYO genial aplicativo que veio para dar mais valor ao dinheiro

Histórias de japoneses e brasileiros que deram as mãos para construir a Usiminas e Ipatinga

Super Vale, um convite à sorte grande Você ajuda o Grupo de Apoio e Prevenção do Câncer e, ainda, concorre a valiosos prêmios

Super Vale dánovo impulsoao ‘Se Toque’Grupo de Apoio e Prevenção do Câncer fortaleceseu potencial solidário

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CARTA AO LEITOR

O mundo virtual se assenhorou inteiramente da vida das pessoas. As re-des sociais ocupam de tal modo a rotina dos viventes que chegam mesmo a trazer sérios problemas de relacionamento, comunicação e administração do tempo. A compulsão por compartilhar e estar a par dos fatos, fotos, re-latos e pitacos tornou-se tão forte que as pessoas acordam, caminham e se alimentam conectadas. Substituem inclusive o sono pelo profundo oceano de informações.

Bisbilhotar a jornada alheia, medir e julgar comportamentos, expor opiniões – não necessariamente sinceras – chega a ser mais relevante que reencontrar um parente ou amigo distante, considerar a vida que pulsa à volta reclamando um mínimo de atenção.

O acesso em nível mundial é tão acentuado que a cidade chinesa de Chon-gqing implantou uma faixa exclusiva para usuários de smartphones – para evitar acidentes entre pedestres distraídos. Diante do elevador, nas salas de espera, praias, restaurantes, os dispositivos móveis eliminaram não só as conversas, mas até os acenos (com o pescoço ou as sobrancelhas que se-jam). Alguns aparelhos, já à prova d’água, agora furtam o sacro relaxamento do banho, fazendo do sabonete um objeto inacreditavelmente secundário.

Uma pesquisa recente aponta que a desordem mental imposta é de tal magnitude que, tanto quanto a euforia sentida nos momentos em que estão on-line, as pessoas são seriamente afetadas por depressão e pânico quando se distanciam dos aparelhos. Ou seja, os “dependentes químicos” já estão desgraçadamente superados.

Por todo este contexto, é oportuno refletir sobre a frase do lendário poeta português Fernando Pessoa (1888-1935), na verdade emprestada do general romano Pompeu, que a pronunciou no primeiro século antes de Cristo: “Navi-gare necesse; vivere non est necesse”. Pessoa tinha o hábito de fazer consul-tas astrológicas para si mesmo. Realizou mais de mil horóscopos. Mas, pelo visto, não foi capaz de antever o que seria a Internet.

“Navegar é preciso, viver não é preciso”?Eu diria que navegar não é preciso. Viver, sim, é preciso!Certo estava Drummond, em ‘Mundo Grande’: “Os homens estão cá fora.

Estão na rua”. ATITUDE está indo visitá-los, em mais esta edição.

DIRETOR E EDITOR-CHEFELuiz Carlos Kadyll Registro Profissional - JP 00141/MG(31) 98586-7815 / 3824-4620

REPORTAGENSLuiz Carlos [email protected]

FOTOGRAFIASLuiz Carlos KadyllFrederico ApolônioMarcelo CardosoAdriano VieiraThiago Melo (Studio 7)

DIAGRAMAÇÃO E ARTE FINALFábio Heringer

ASSISTENTE DE ARTEEllen Villefer de Carvalho [email protected]

DIRETORA COMERCIALEdileide Ferreira de Carvalho [email protected](31) 98732-8287

COLABORARAM NESTA EDIÇÃODr. Mário Márcio da PazGoretti NunesThaís Villefer de Carvalho AlmeidaWellisson SouzaJoel Souto

ENDEREÇO POSTALR. Bororós, 125 - Jardim PanoramaIpatinga - Minas Gerais CEP: 35.162-034

PARA ANUNCIAR:(31) 98732.8287 - 3824.4620

A revista atitude conta com a sua participação para

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Editor-chefeLUIZ CARLOS KADYLL

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SUMÁRIO

22GISELE, SÍMBOLO DE PERSONALIDADEA mais famosa top model do Brasil tinha tudo para dar errado, mas escolheu contrariar todas as sentenças de negativismo.

32CERTIFICAR, SINÔNIMO DE CONFIABILIDADEEm Ipatinga, um moderno laboratório de análise de água e efluentes, ruídos e ar interior coloca o Vale do Aço em posição de vanguarda no mapa da tecnologia em Minas Gerais.

26PATENTE NORTE-AMERICANAEntre tantos outros templos de consumo, os supermercados também são uma invenção Yankee e, curiosamente, existem há menos de um século.

40UM CRAQUE DETERMINADOAbstêmio e não fumante, Cristiano Ronaldo, pela quinta vez o melhor jogador do mundo, é um demolidor de recordes.

48REALIZAÇÃO PÓS-DIVÓRCIOPsicóloga usa sua experiência de insucesso no casamento para ajudar outras mulheres a se reerguerem na vida sentimental.

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Certificado de Contribuição Premiável Super Vale revigora e dá novo impulso às ações solidárias do ‘Se Toque’, uma das mais importantes entidades assistenciais do Vale do Aço

PREVENÇÃO E COMBATE AO CÂNCER

Um Super suporte

Com convênios junto ao poder público em um momento de dificuldade, o volume de doações insuficiente e vivencian-do sérios problemas financeiros em meio a uma demanda de atendimentos crescente, o ‘Se Toque’ – Grupo de Apoio e Prevenção do Câncer, de Ipatinga, esteve próximo de fe-char as portas, em 2016. Na ocasião, a presidente Gioconda Pascoal e o diretor Financeiro José de Cássio Basílio não viram outra alternativa senão recorrer aos órgãos de impren-sa para compartilhar a extensão das dificuldades e, também, o nível da aflição que assolava tanto a diretoria quanto as

centenas de pessoas assistidas pela instituição. Assim é que soou como verdadeiro socorro dos céus uma parceria que convergiu, desde o final de 2017, para a materialização do Super Vale, Certificado de Contribuição Premiável, que en-controu ampla aceitação e hoje é divulgado em grande parte do estado de Minas Gerais. Por meio da iniciativa, uma das mais importantes entidades assistenciais do Vale do Aço não apenas se reergueu, mas já projeta e coloca em prática uma série de projetos de expansão, ganhando vigor e entusiasmo para prosseguir em sua caminhada solidária.

GIOCONDA e Cássio: felizes com a viabilização de novos projetos para expansão da entidade assistencial

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Concebido inicialmente como um grupo de auto-ajuda, o ‘Se To-que’ começou em 12 de setembro de 2002, com reuniões de sete mulheres acometidas de câncer de mama. Entre elas estava tam-bém a esposa do diretor Cássio, a professora Aurea, do Colégio São Francisco Xavier, que teve a doen-ça diagnosticada com apenas 39 anos, na plenitude de sua vida pro-fissional e familiar. “Infelizmente, o tratamento surtiu efeito somente por algum tempo. Faz quatro anos e dez meses que ela nos deixou, em 20 de maio de 2013. Ela esta-va com 55 anos de idade”, lembra, emocionado, um dos fundadores do organismo.

Cássio recorda que, inclusive pelo drama doméstico que viven-ciavam, não podia ficar indiferente à discussão do tema, e então se juntou ao grupo ainda no início de 2003. “Nestes 15 anos, travamos inúmeras batalhas. Até alcançar-mos a estrutura que temos hoje, neste terreno cedido pela Usimi-nas, batemos em muitas portas. Mas nunca estivemos tão animados quanto agora, após o lançamento do Super Vale. Acreditamos que, enfim, vamos poder fazer muito mais pela sociedade”, diz o diretor do ‘Se Toque’, cuja casa de hospe-dagem e alimentação que funciona no bairro Ferroviários, ao lado da Unidade de Oncologia do Hospital Márcio Cunha, atende pessoas de diversas regiões como os vales do Rio Doce, Mucuri e Jequitinhonha, entre pacientes e acompanhantes.

A PRECURSORA DO TRABALHOA presidente do ‘Se Toque’, Gioconda Pascoal, também

uma das fundadoras do grupo, conta que descobriu que tinha um câncer de mama com 42 anos. Na época, além de mãe e dona de casa, havia se tornado empreendedora. Tinha uma papelaria no bairro Bom Retiro. “Foi necessário um tratamento muito agressivo para conter o avanço da doença, mas num hospital de Belo Horizonte, porque aqui ainda não dispúnha-mos de estrutura pelo SUS. Uma unidade que estava iniciando o seu trabalho na região só atendia em caráter particular e eu não tinha como bancar os custos. Minha filha já morava na capital e eu tive a felicidade de poder contar com esse su-porte. Mas o sofrimento de muitas outras mulheres era ainda

maior. Não havia um ponto de apoio, de acolhimento para os doentes e as pessoas que os acompanhavam, gente de todo o interior enfrentando uma série de dificuldades. Quando o mé-dico disse pra mim que meu tratamento havia terminado, que eu estava curada, já vim de lá pensando em como retribuir, como agradecer a Deus, e assim é que fui visitar o centro de oncologia local. A situação era bem precária. Gente vomitando na porta, um quadro bem difícil mesmo. Acompanhando o ad-ministrador, percorri todas as instalações e, por dentro, eram realmente ótimas. Contudo, faltava esta unidade de apoio ex-terno, onde ao menos houvesse como se alimentar, fazer seu repouso, etc. Desse modo é que fomos amadurecendo a idéia de criar o ‘Se Toque’”, relata.

RODEADA por uma vegetação exuberante, a casa de apoio ocupa uma área de quase 10.500 metros quadrados, cedida pela Usiminas

NAS EXTREMIDADES, os pacientes Odílio Rodrigues, de Poté, e Raimunda Conceição Cruz, de Teófilo Otoni, com os acompanhantes Doris Ventura Fonseca e Laélio Sinval (ao centro)

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PEREGRINAÇÃOAntes de funcionar como uma casa de apoio no lo-

cal que hoje ocupa, uma área de quase 10.500 metros quadrados na avenida José Júlio da Costa, 2.535, bairro Ferroviários, liberada pela Usiminas, a poucos metros da Unidade de Oncologia do HMC, o grupo embrionário do ‘Se Toque’ peregrinou por diversos endereços. De um es-paço cedido inicialmente por uma escola de idiomas no bairro Cariru, até novembro de 2002, as mulheres afeta-das pela doença seguiram em fevereiro de 2003 para uma sala na sede da Associação dos Aposentados e Pensio-nistas de Ipatinga (AAPI), no bairro Areal, que por bastan-te tempo funcionou como posto avançado para troca de experiências, debates, estudos e planejamento de ações

estratégicas voltadas para a prevenção. Uma sala num prédio da avenida Castelo Branco, no Horto, próximo à Igreja Católica, oferecida por um empresário do ramo far-macêutico, foi o espaço subseqüente conquistado pelo ‘Se Toque’ para suas reuniões.

Ali começou a ser gestada a idéia da casa de apoio que, afinal, se tornou realidade numa residência alugada na rua Rio Amazonas, no bairro Ferroviários, no ano de 2005, ocupada rapidamente por expressivo número de necessi-tados. O espaço logo se tornou insuficiente e inadequado. Em 2012, a Usiminas contribuiu com a cessão do terreno que hoje abriga a estrutura do grupo, construindo tam-bém no local as instalações onde funcionam escritórios, recepção, despensa, cozinha, refeitório e hospedagem.

A casa de apoio do ‘Se Toque’ hoje hospeda 24 pessoas de diversas regiões, pacientes em sua grande maioria caren-tes e que diariamente têm que passar por sessões de radioterapia e quimioterapia na Unidade de Oncologia do Hospital Márcio Cunha. Alguns dos abrigados são de cida-des distantes até 10 horas de viagem por via rodoviária, o que tornava o tratamento praticamente impossível dada a necessida-de de ir e vir.

A cada dia, a casa de apoio ainda serve de 150 a 180 refeições. O controle é feito através de tickets fornecidos por um as-sistente social na própria Unidade de On-cologia do HMC aos acompanhantes dos pacientes. Estes almoçam no refeitório e levam marmitex às pessoas em tratamento que estão sob sua responsabilidade.

24 hóspedes e 180 refeições diárias

MIGUEL Lopes Francisco, de Frei Gaspar, com a acompanhante Anelita Alves da Silva

JORGE Apolinário Nascimento, de Teófilo Otoni

MILHARES DE pacientes são acolhidos a cada ano pela casa de apoio do ‘Se Toque’

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Graças à seriedade do trabalho, o grupo ‘Se Toque’ con-quistou o direito de receber contribuições via conta de ener-gia elétrica, que é o Projeto Cemig. Outro reforço de caixa é o chamado ‘Troco Solidário’, com receptáculos espalhados pelo comércio. Entretanto, as despesas de manutenção são altas e, “infelizmente”, como ressaltam os administradores, apesar de todas as ações preventivas o número de doentes aumenta dia após dia, no país e no mundo. Em Ipatinga, a cada mês, aportam milhares de doentes de mais de 100 ci-dades.

É nesse contexto que o Super Vale trouxe novo alento ao ‘Se Toque’. Somente no período de novembro de 2017 a março de 2018, o Certificado de Contribuição Premiável do grupo, que pode ser adquirido por toda a população em

centenas de postos, já rendeu dividendos de quase R$ 300 mil para investimentos na casa de apoio aos pacientes em tratamento oncológico. “Tem sido algo maravilhoso para nós” – avalia o diretor cássio. “Tínhamos inúmeros projetos a executar, mas não dispúnhamos de receita suficiente, apesar de toda a aju-da que entidades como a fundação são francisco xavier, cooperativa consul, usiminas, entre outros, sempre nos deram”.

Foi em março do ano passado que o Certificado de Con-tribuição Premiável do Super Vale começou a ser discutido e avaliado, e estas conversações prosseguiram até outu-bro, quando todos os cuidados legais já estavam tomados para que o projeto tivesse sinal

Procurando gerir com responsabilidade os recursos ar-recadados por meio da iniciativa, conforme o diretor José de Cássio Basílio, hóspedes, acompanhantes e visitantes já dispõem de uma cobertura construída diante da fachada lateral da casa de apoio, e ali não ficam mais expostos ao tempo. Graças ainda ao Super Vale, o número de funcioná-rios pode ser elevado de cinco para 11. “Entre outros, ad-mitimos mais uma técnica de enfermagem, mais uma as-sistente social, uma servidora para a cozinha (que mesmo com ajuda também de voluntários, algumas vezes corria o risco de ficar descoberta nas férias dos que já trabalham no setor), uma auxiliar administrativo”, enumera.

Dois novos projetos já foram elaborados para expansão da estrutura física, significando melhorias como a amplia-ção da capacidade de hospedagem e de fornecimento de refeições. Um novo anexo receberá a cozinha, o refeitório

e o almoxarifado, liberando espaços na atual edificação. Além disso, em cerca de 120m², serão criados comparti-mentos específicos para o funcionamento de bazares que normalmente são realizados no local e, também, a confec-ção de perucas para pacientes que são tratados na Unidade de Oncologia do HMC e abrigados pela casa de apoio.

Com recursos do Super Vale, que oferece premiações semanais aos adquirentes dos Certificados de Contribui-ção, também estão sendo projetadas uma ala pediátrica e uma área para lavanderia na casa de apoio do ‘Se To-que’. “Lembrando que, para estes projetos, estaremos ne-cessitando de mais parceiros. Interessados podem entrar em contato com o GRUPO SE TOQUE pelo telefone (31) 3824-6005 e-mail [email protected] e o nosso site www.setoqueipatinga.com.br”, conclui a presidente Gioconda Pascoal.

Combustível para novos projetos

Uma ala pediátrica em gestação

PREVENÇÃO E COMBATE AO CÂNCER

NOVA cobertura, erguida com recursos do Super Vale, agora protege pacientes, acompanhantes e visitantes

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Beldade que julga calouros no Programa do Ratinho começou na tevê como ‘Garota Capricórnio’ da Xuxa, mas um dia foi atingida por uma bala perdida, correu risco de ficar tetraplégica e já era chamada de solteirona. Casada, hoje está novamente a mil.

Quem vê no Programa do Ratinho aquela jurada do ‘Dez ou Mil’ toda sorridente, com voz forte e empostada, como se jamais pudesse ter a segurança abalada, não imagina o mau pedaço pelo qual já passou Nadja Haddad, hoje com 37 anos. Ainda com 25 anos incompletos, em 29 de agosto de 2005, a ex-bailarina, atriz, apresentadora de televisão e jornalista quase deu adeus ao mundo dos viventes, ao ser atingida por uma bala perdida. Ela cobria um tiroteio no Morro Dona Marta, a célebre favela de Botafogo, na Zona Sul do Rio, em que o astro Michael Jackson gravou numa

laje, em 1996, o clipe da música “They Don”t Care About Us”, e também foi usado como um dos palcos das grava-ções do filme Tropa de Elite 2.

Na época a serviço da Band, Nadja seguia dentro de um carro da produção e já se preparava para colocar o colete à prova de balas, quando foi alvejada. Com o pulmão perfu-rado e uma séria hemorragia, ela passou por dois hospitais antes de ser atendida, correndo risco de morte ou de ficar tetraplégica. O projétil passou a milímetros da artéria aorta e bem perto da coluna.

Que tiro foi esse?

VIDA PROFISSIONAL

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“Eu estava na rua São Clemente, que nem era a entra-da da favela ou teoricamente uma zona de risco. Um lugar público, cheio de crianças. A gente estava procurando a concentração da imprensa quando ouvi os primeiros fogos. Se os traficantes soltam fogos é porque a imprensa ou a polícia estão chegando. Então virei para o cinegrafista, o Moabe Ferreira, e disse: ‘Hoje a bala vai comer’. Só não podia antever que o primeiro barulho de tiro seria aquele que me atingiria”, relembra.

Nadja conta que tudo aconteceu muito rápido. Ouviu o

estouro do vidro do carro e, ao mesmo tempo, algo quente no corpo. “A princípio, não senti dor nenhuma. Nem chorei. Só algo quente. Depois é que percebi o sangue e seguiu-se um barulho estranho, tipo gelo na água quente”, descreve.

O motorista foi buscar socorro num quartel de bombeiros nas proximidades. Mas um soldado disse que não podia fazer nada, que não havia viatura. No primeiro hospital, pú-blico, faltava serviço de emergência. Só no segundo houve atendimento. Foi necessária a colocação de um tubo (dre-no) na cavidade pleural para a retirada de sangue e ar.

“Hoje sou muito mais intensa em

tudo, além de ser verdadeira

comigo e com o mundo”.

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DO DIREITO PARA O JORNALISMONascida em Nova Iguaçu – e formada em ballet clássico,

após 14 anos de estudos –, Nadja é descendente de libane-ses. Ao escolher a carreira profissional, tornou-se um ponto fora da curva, como se diz. Diferentemente dela, todos da família – os pais e as irmãs – seguiram carreiras na área da medicina. Sempre muito dedicada aos estudos, ela ingressou no curso de Direito aos 17 anos. Aos 18, tornou-se bailarina profissional. Na mesma época de sua formação, após fazer um teste às escondidas, foi selecionada para trabalhar com a apresentadora Xuxa e a produtora Marlene Mattos. Era uma das “Garotas do Zodíaco”, a Garota Capricórnio.

Faltando apenas dois períodos e meio para se formar em Direito, Nadja decidiu abandonar o curso e migrou para o Jor-nalismo, onde descobriu sua verdadeira vocação. Formou-se em 2004 pela Universidade Cândido Mendes(UCAM). Bonita e carismática, com ótima dicção, as portas da Comunica-ção se abriram antes mesmo da formação: Rádio Tupi, Band Rio...até que aconteceu o acidente.

Na mesma emissora televisiva, Nadja Haddad foi convi-dada para atuar em São Paulo, agora no esporte, fazendo também participações especiais no Carnaval de Recife para o Band Folia e Momento da Sorte, em parceria com a Caixa Econômica. Em 2012, foi eleita musa da Band, pelo progra-ma humorístico Pânico. Em 2013, depois de dez anos, após participações esporádicas no Programa Silvio Santos e Pro-grama do Ratinho como jurada, assinou contrato com o SBT.

POLÍTICO E EX-JOGADOR DE FUTEBOLDanilo Joan foi candidato a prefeito de sua

cidade, em 2016, pelo PSD, e ficou em se-gundo lugar, com 13.904 votos (32.52%). A eleita foi Paula Ribas (PSB), com 27.874 votos (65.19%). Contudo, está afastada por supostas irregularidades na campanha, sen-do substituída interinamente pela vice-prefei-ta Dalete de Oliveira (PCdoB).

A decisão do casal de se unirem em ma-trimônio foi tomada num momento difícil, quando a mãe de Nadja havia acabado de perder o marido. Depois de se casarem no civil, em Cajamar, eles resolveram fazer uma surpresa para a viúva. Trajando uma réplica do vestido que a mãe de Nadja usou 43 anos antes, os dois foram visitá-la no Rio e sur-giram de supetão diante dela, com direito a marcha nupcial ao fundo.

De família bem-sucedida nos negócios, quando mais jovem Danilo foi jogador de fu-tebol, a contragosto do pai. Com 15 anos, teve a oportunidade de jogar e morar no São Paulo Futebol Clube. Atuou também pelo Santos e o União Barbarense. Quando os pais se separaram, decidiu voltar à cidade natal para ajudar a resgatar a família que, enfim, se manteve unida.

RECEBIDA no programa de Celso Portiolli, ao lado de Matheus e Kauan

NADJA estava no Morro Dona Marta, fazendo a cobertura de um tiroteio, quando foi atingida aos 24 anos

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Ao recordar a experiência mais traumática de sua trajetória televisiva até aqui, Nadja Haddad pondera: “Quando não acordamos para a vida, ela trata de nos dar um sacode. Foi um tiro para o meu renascimento, não para a minha morte. Hoje sou muito mais inten-sa em tudo, além de ser verdadeira comigo e com o mundo. Minha obrigação é ser feliz. Servir a Deus, que me salvou, e conquistar meus objetivos, por mim e por meus pais”.

Casada desde 26 de março de 2016 com o empre-sário Danilo Joan (34), de Cajamar-SP, onde moram, a jornalista diz ter tido muita sorte. Os amigos chegavam a brincar que ela era uma “solteirona”. Ficou três anos sem namorado, mas se mantinha tranquila, acreditando

que o momento certo chegaria para se comprometer numa vida a dois: “Ele é meu melhor amigo”, resume, para completar em seguida que “a vida debaixo do mes-mo teto é um aprendizado diário, de amadurecimento constante”.

O matrimônio inspirou-a a participar de um novo pro-jeto. Um programa semanal na Rádio Mundial, onde fala de relacionamento, destinado a um público amplo: quem quer casar, já é casado ou nem pensa nessa hipótese.

Quanto a ter filhos, embora goste muito de crianças, ainda vai esperar um pouco. “Nós não tivemos lua de mel por causa da correria profissional que vivemos. Aproveitamos o tempo que temos para nos curtir, ainda temos muito que viver juntos”, justifica.

VIDA PROFISSIONAL

“Um sacode”

NADJA diz que casou rápido porque houve uma mútua atração e o homem que acreditou, desde o momento que conheceu, ser o seu escolhido, já desejava que morasse com ele: “Não me sentiria confortável com isso, não fui educada dessa forma”

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DR. BOANERGES ARAÚJO NETTO JR.

Primeiro especialista em prótese dentária do Vale do Aço – e sempre um passo à frente em aperfeiçoamentos e modernizações –, diretor da Odontologia Integrada Vale do Aço celebra 30 anos de uma carreira diferenciada, marcada por um trabalho sério e uma busca constante de aprimoramento profissional e investimentos em novas tecnologias

O mestre dos sorrisos

AULA MINISTRADA pelo Dr. Boanerges Araújo durante o 36º CIOSP (Congresso Internacional de São Paulo), acompanhado de perto pelo seu filho Matheus Dellacqua Araújo, acadêmico de Odontologia da UFMG

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“A beleza de um sorriso ilumina a face e explicita saúde. A harmonia entre todos os componentes do rosto é que potencializa o belo”. As sábias palavras do cirurgião-dentista Dr. Boanerges Araújo Netto Júnior, natural de Inhapim, são um verdadeiro elogio ao sorriso, expressão fundamental na constituição da beleza. É aos sorrisos bonitos e saudáveis que ele se dedica com verdadeira paixão, há exatamente 30 anos, quando se formou pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). A partir daí, graças à especial vocação para o ofício, aliada a uma metódica e constante busca pelo aperfeiçoamento, a carreira evoluiu tanto que ganhou projeção inter-nacional.

Foi ainda em 1987 que, a convite do colega Dr. Rubens Castro, Dr. Boanerges chegou a Ipatinga. Até o início de 1990, trabalhou na Fundação São Francisco Xavier, e então foi para o Rio de Janeiro cursar sua primei-ra especialização – em Prótese Dentária, pela UFRJ. Quando voltou, em 1991, se tornou o primeiro especialista em prótese do Vale do Aço.

Em seguida vieram muitos outros cursos de atualização, novas es-pecializações (Disfunção Têmporo-Mandibular e Dor Orofacial – DTM e Implantodontia), mestrado na área de prótese, além de constantes ativida-des científicas no exterior, enriquecendo com credenciais diferenciadas o formidável currículo do profissional. Já em 2009, Dr. Boanerges foi certi-ficado pela conceituada “Harvard School of Dental Medicine”, de Boston, Estados Unidos, ao participar de um curso de imersão em Implantodontia.

Outro marco em sua trajetória como profissional de odontologia é a contribuição com artigos científicos para renomadas publicações. O mais recente está registrado na mais conceituada revista de prótese do país, a PróteseNews, sob o título “Abordagem multidisciplinar na resolução de tratamento complexo de reabilitação oral”. O conteúdo está disponível no site da clínica que dirige: www.odontointegradavaledoaco.com.br.

TEXTO: GORETTI NUNES

A CLÍNICA UTILIZA os melhores materiais disponibilizados no mercado mundial, além de equipamentos de ponta. Uma das últimas aquisições é o microscópio Mantis, cuja tecnologia possibilita ainda mais precisão nos trabalhos de prótese

DR. BOANERGES foi certificado pela conceituada “Harvard School of Dental Medicine”, de Boston, Estados Unidos, ao participar de um curso de imersão em Implantodontia

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ESTRUTURA DE PRIMEIRO MUNDONo coração do bairro Cidade Nobre, em Ipatinga, a

Odontologia Integrada Vale do Aço apresenta uma estru-tura física de primeiro mundo. Com instalações especial-mente projetadas para a atividade, são dois consultórios clínicos, mais um consultório de cirurgia, ampla recepção, escritório, salas de expurgo, esterilização, paramentação, um completo laboratório de prótese, entre outros espaços.

No ano passado a clínica ganhou também um estúdio fotográfico onde são produzidas fotos que auxiliam nos tra-tamentos clínicos e registram as grandes transformações nas reabilitações orais. Tudo é gerido e executado por uma equipe qualificada, motivada e dedicada, “pessoas que, como eu, vibram com os resultados da nobre profissão”, complementa o Dr. Boanerges.

São inúmeros os procedimentos realizados na Odonto-logia Integrada Vale do Aço, alguns deles bastante diferen-ciados, como as reabilitações orais de alta complexidade, processos que poucos profissionais do Leste de Minas estão habilitados a realizar.

Na Odontologia Integrada são realizados clareamentos,

restaurações em resina composta, todos os tipos de pró-teses dentárias, tratamento da Disfunção da articulação Têmporo-Mandibular (DTM), facetas de porcelana (lamina-dos ou lentes de contato), implantes osseointegrados, pla-ca de ronco/apneia, dentre outros. “Utilizamos os melhores materiais disponibilizados no mercado mundial, além de equipamentos de ponta. Em todas as etapas do tratamen-to, nós nos beneficiamos do que há de mais moderno no universo da tecnologia. Recentemente, adquirimos um aparelho que operacionaliza a anestesia de forma compu-tadorizada, dando mais conforto ao paciente. Temos uma equipe comprometida, e o objetivo final é a plena satisfa-ção do cliente, que sempre deve ser tratado de maneira holística”, explica o diretor da clínica.

Entre outros equipamentos, a Odontologia Integrada Vale do Aço possui aparelho de Raios-X digital, três dife-rentes tipos de ultrassons, “lasers” (de baixa potência e para diagnóstico de cárie), aparelho de anestesia compu-tadorizado e o sistema Cerec/Sirona, além do microscópio Mantis, cuja tecnologia possibilita ainda mais precisão nos trabalhos de prótese.

PLANEJAMENTO DIGITAL, tridimensional (3D), de um caso clínico que apresenta dentes curtos e espaços entre eles. A Odontologia Digital possibilita um planejamento holístico baseado na face do paciente e copiando dentes naturais

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DR. BOANERGES ARAÚJO NETTO JR.

ODONTOLOGIA DIGITALEntre os processos inovadores de tra-

tamentos realizados pelo Dr. Boanerges está o sistema alemão Cerec/Sirona, que utiliza a tecnologia CAD/CA, que quer dizer “computer aided design/computer aided machine”. Traduzindo, significa que o computador ajuda a desenhar e a confeccionar o trabalho. Por meio de um scanner de boca, “Omnicam” (o pri-meiro do Leste de Minas), captura-se as imagens dos dentes preparados. Essas imagens vão para a tela do computador, que num software gera um projeto virtual da restauração a ser executada. Depois de escolhido o bloco do material, dá-se o comando na fresadora do sistema. Bas-

tam aproximadamente 10 minutos para que a restauração esteja produzida. Poucos ajustes em boca são necessários, devido à grande precisão do equipamento. O passo seguinte é a adequação da cor, realizada pelos técnicos em prótese da clínica. Na sequência, já se pode cimentar e finalizar o trabalho.

“Em determinadas situações, tudo pode ser realizado na mesma consulta, não sendo necessário confeccionar provi-sório, ficando o tratamento mais em conta, além de otimizar o tempo. Há indicações para confecção de restaurações par-ciais, coroas e facetas de porcelana”, detalha Dr. Boanerges.

DR. BOANERGES e sua equipe, conforme ele mesmo diz, “especialmente qualificada, motivada e dedicada”. Sobre a mesa, a respeitada certificação de Harvard

“ESTAMOS entrando numa era onde podemos clonar o sorriso de outras pessoas, de familiares ou mesmo celebridades”, comemora o diretor da Odontologia Integrada Vale do Aço

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Embora para alguns ainda soem como “coisa do outro mundo”, as facetas de porcelana ou as lentes de conta-to (termo usado nos casos de mínimo desgaste dentário) são procedimentos oriundos da indústria cinematográfica hollywoodiana no início do século passado - logicamen-te passando por várias etapas de modernizações sempre acompanhadas de forma vanguardista pelo especialista da Odontologia Integrada Vale do Aço.

“Fazemos este tipo de tratamento na nossa clínica desde a década de noventa. É um procedimento rápido e que re-sulta em profundas modificações nos pacientes, clareando e alinhando dentes tortos, fechando espaços, enfim, pro-movendo uma harmonização do sorriso”, explica o diretor da clínica.

Dr. Boanerges acrescenta: “Normalmente fazemos en-saios nos modelos de gesso (enceramento de diagnósti-co), ensaios virtuais, no computador, utilizando a técnica DSD (Digital Smile Design), ensaios diretos em boca (mo-ck-up), a partir dos quais o paciente pode fazer um ‘tes-t-drive’ e verificar se é o que deseja. Entramos numa era onde podemos clonar o sorriso de outras pessoas, de fa-

miliares ou mesmo celebridades, confeccionando restau-rações que são cópias da beleza da natureza”, comemora.

Para Dr. Boanerges, é sempre gratificante devolver a au-toestima aos seus pacientes por meio desses tratamentos, e ele destaca: “A estética precisa estar aliada à função. A saúde começa na boca e a reabilitação oral é importante por contemplar tanto a saúde quanto a beleza e o bem-es-tar do indivíduo”.

Bocas hollywoodianas: a magia das lentes de contato/facetas

SERVIÇODr. Boanerges Araújo Netto Jr.CRO-MG: 14.574

Mestre em Prótese DentáriaEspecialista em Disfunção Têmporo-Mandibular (DTM) e Dor OrofacialEspecialista em Implantodontia

Odontologia Integrada Vale do AçoHorário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h30www.odontointointegradavaledoaco.com.br Odontologia Integrada Vale do AçoRua Graciliano Ramos, 36 • Cidade Nobre • Ipatinga-MG(31) 3822-2199 • (31) 998717-3233

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O ESTÚDIO onde são produzidas fotos que auxiliam nos tratamentos clínicos e registram as grandes transformações nas reabilitações orais

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DITO E FEITO

AUDREY KATHLEEN HEPBURN-RUSTON (1929-1993), premiada atriz e humanitária britânica. É considerada um ícone de estilo e, segundo o American Film Institute, a terceira maior lenda feminina do cinema, atrás apenas de Katharine Hepburn e Bette Davis. Era a única filha de Joseph Anthony Hepburn-Ruston (um banqueiro britânico-irlandês) e Ella van Heemstra Hepburn-Ruston (uma baronesa holandesa descendente de reis ingleses e franceses). Mas os pais se divorciaram quando ela tinha 9 anos. Para manter a jovem afastada das brigas familiares, sua mãe en-viou-a para um internato na Inglaterra, onde ela se apaixonou pela dança, aprendendo balé.

“Lembre-se que se algum dia você precisar de ajuda, você encontra-rá uma mão no final do seu braço. À medida que você envelhecer, você descobrirá que tem duas mãos - uma para ajudar a si mesmo, e outra para ajudar aos outros”.

JEAN-BAPTISTE POQUELIN, mais conhecido como Molière (1622-1673), dramaturgo, ator e encenador francês, considerado um dos mestres da comé-dia satírica. Filho de um artesão, ficou órfão da mãe quando ainda era criança.

“Hipocrisia é um vício que está na moda, e todos os vícios quando estão na moda passam por ser virtudes”.

WARREN EDWARD BUFFETT, 88 anos, investidor e fi-lantropo norte-americano, principal acionista, presidente do conselho e diretor executivo da Berkshire Hathaway. Constantemente citado na lista das pessoas com maior capital do mundo, ocupou o primeiro lugar em 2008. Am-plamente considerado o mais bem-sucedido investidor do século XX, é conhecido como o Oráculo de Omaha. Desde criança demonstrou interesse por fazer e guardar dinheiro. Ele ia de porta em porta para vender balas, Co-ca-Cola ou revistas semanais e também trabalhou na loja de doces de seu avô paterno. Em 1945 ele e um amigo da escola gastaram US$ 25 para comprar uma máquina de pinball, colocando-a em uma barbearia local. Após algum tempo, eles eram donos de dezenas de máquinas em diferentes lojas.

“Honestidade é um presente muito caro. Não espere isso de pessoas baratas”.

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Intérprete de músicas que ocuparam por longas tempo-radas os primeiros lugares nas paradas norte-americanas e mundiais, entre elas a imortal ‘Rock And Roll Lullaby’, que aguçou muitas paixões e embalou um turbilhão de romances na década de 70, o cantor Billy Joe Thomas caminha para chegar aos 76 anos de idade, em agosto. E para quem su-punha que já estivesse aposentado, uma surpresa: a agenda está inteiramente tomada. Mas nem tudo foi um mar de rosas até aqui. Esteve perto de sucumbir às armadilhas da fama, flertando com a morte em sucessivas overdoses de cocaína.

Estar vivo, para ele, é resultado de um verdadeiro milagre.Atualmente, o cantor, cujo estilo foi fortemente influencia-

do por corais de negros na igreja Batista em que se reunia – e também se apresentava –, na cidade de Hugo, Oklahoma, voltou a atuar no meio gospel, o segmento que lhe rendeu reconhecimento com cinco prêmios Grammy, no início da carreira. O afastamento da congregação, na época, acredita ele, se deu por “uma certa dose de preconceito”, já que de-cidiu usar cabelos compridos e passou a vestir roupas com cores berrantes que estavam na moda.

Abram alas para B.J. ThomasCampeão das paradas, gravado por monstros sagrados como Elvis Presley e depois afastado dos holofotes, cantor romântico flertou com a morte em overdoses de cocaína mas, enfim, emergiu do fundo do poço e está de volta à cena artística

RECONCILIADO COM O SUCESSO

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SUCESSOS INESQUECÍVEISB.J. Thomas é um dos responsáveis por estreitar a relação

entre o pop-rock e a música country, alcançando o sucesso em ambos os gêneros no anos 60 e 70. Começou a cantar ainda criança, praticando desde cedo na rica escola harmô-nica dos quartetos evangélicos. Seu maior hit, ‘Raindrops Keep Fallin on My Head’ (Pingos de chuva continuam caindo em minha cabeça), atravessou décadas em evidência, sendo incluído em trilhas sonoras de filmes como Butch Cassidy and Sundance Kid (1969), Forrest Gump (1994) e Homem Aranha 2 (2004).

A interpretação em tom de lamento que os cantores ne-gros davam aos hinos evangélicos tradicio¬nais marcou não só a música do garoto como também sua vida. Segundo ele, nunca chegou a esquecer de todo “as mensagens de auxílio e alívio vindos dos céus que eram a tônica daquelas

canções”. Contudo, foi com baladas melosas que mais se notabilizou. Até hoje, B. J. Thomas já vendeu 60 milhões de cópias de seus 80 discos.

Por alguns significativos espaços de tempo, Billy Joe su-miu da cena artística, notadamente após estraçalhar cora-ções com a melódica ‘Rock’n Roll Lullaby’ (música-tema da primeira versão da novela Selva de Pedra, exibida pela Rede Globo) e ter vários sucessos gravados por monstros como Elvis Presley. A explicação: como tantos outros ar-tistas con¬sagrados, desfrutava de pleno reconhecimento na carreira, mas amargava um retumbante fracasso na vida pessoal. Afundado nas drogas e no álcool, todo o castelo de sonhos construído desabava em uma série de desilusões emocionais. “Se eu não tivesse me reencontrado com Deus, aquela situação sem dúvida acabaria com a minha vida rapi-damente”, lembra o astro.

COM UMA voz marcante e inconfundível, amado por fãs em todo o mundo, Billy Joe mantém a agenda lotada, aos 75 anos de idade

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SEPARAÇÃOAinda em 1976, sua esposa Gloria pediu separação. Que-

ria pôr fim a nove anos de casamento. Não suportava mais conviver com o marido, viciado em cocaína. O impacto da solidão só agravou os problemas exis¬tenciais que o afun-davam ainda mais na dependência química.

Esse período de sua vida também era marcado por via-gens freqüentes em turnês que atravessavam o país. E, numa delas, B.J. diz ter “experimentado a veracidade” de uma característica divina que ele mesmo cantava quando participava dos corais de igreja. O artista narra: “O socorro do alto manifestou-se quando, sobrevoando o estado de Ne-vada, sofri um colapso cardíaco por uma overdose de pó”.

Uma enfermeira estava no mesmo avião, recorda Billy, mas seus conhecimentos de nada adiantaram. “Os medica-mentos de que dispunha não surtiam efeito devido à gravida-de da situação. Movida a desespero e fé, a enfermeira, que era evangélica, resolveu apelar: impôs as mãos sobre mim, já quase desfalecido, e suplicou a Deus que me poupasse”.

ESFAQUEAMENTOMeses depois, uma discussão travada depois de um show

daria início ao último capítulo dessa história que o le-varia a uma mudança radical de vida. Cansado de ouvir recla¬mações do cantor e de sua banda, o gerente de um hotel de beira de estrada esfaqueou B.J. Thomas no tórax. Levado para o hospital, o cantor recebeu a visita de Gloria, de quem estava separado havia meses. “A paz que ela aparentava causou-me surpresa. Gloria contou que vi-nha participando de cultos a convite de alguns vizinhos e havia entrado numa outra perspectiva”. Nos dias que se seguiram, essa experiência deu-lhe forças para prosse-guir. O cantor conta que este foi um momento decisivo e inesquecível: “Lembro-me bem de que, se não fosse a determinação da minha esposa, não teria conseguido sobreviver, tamanha a minha dependência das drogas”, confessa.

B.J. e Gloria têm três filhas, Paige, Nora e Erin. Dizendo já ter lido a Bíblia três vezes, ele brinca que às vezes – “em escala bem menor, é claro” – se sente como uma espécie de João Batista da música gospel americana. “Como ele, abri portas para cantores como Amy Grant e Michael W. Smith”, diz, reconhecendo ter sido inspiração para outras grandes expressões do meio gospel.

COMO CANTOR gospel, B.J. Thomas faturou cinco prêmios Grammy, o Oscar da música norte-americana

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Numa das mais famosas canções entoa-das por B.J. Thomas, os compositores Bar-ry Mann e Cinthya Weil relatam as lembran-ças da infância difícil de um garoto criado por sua mãe adolescente. Os versos não ex-plicitam tratar-se de uma mãe solteira, mas é fácil deduzir. Quando as coisas ficavam difíceis, a jovem mãe cantava uma balada de rock para seu filho, que dizia: “Tudo vai dar certo”.

Não por acaso, o single vendeu mais de 15 milhões de cópias e garantiu a B. J. Tho-mas o resto de sua carreira. O grupo minei-ro Pato Fu reviveu a canção em 2010, in-cluindo-a no álbum “Música de Brinquedo”.

RECONCILIADO COM O SUCESSO

Rock And Roll LullabyShe was just sixteen and all alone

When I came to beSo we grew up togetherMy mama child and me

Now things were bad and she was scaredBut whenever I would cry

She’d calm my fears and dry my tearsWith a rock and roll lullaby

And she would sing sha na na na na na na na ...It will be all right sha na na na na na....

Sha na na na na na na na ...Now just hold on tight

Sing it to me mama (mama mama ma)Sing it sweet and clear, oh!

Mama let me hear that old rock and roll lullabyNow we made it through the lonely days

But Lord the nights were longAnd we’d dream of better moments

When mama sang her songNow I can’t recall the words at all

It don’t make sense to try‘Cause I just knew lots of love came thru

In that rock and roll lullabyAnd she’d sing sha na na na na na na na

It will be all rightSha na na na na na na na

Now just hold on tighI can hear you mama, mama, mama, mama

nothing loose my soullike the sound of the good old rock and roll lullaby

Rock And Roll de NinarEla tinha apenas 16 anos e completamente sozinhaQuando eu nasci.Então nós crescemos juntos,Minha mãezinha-criança e euAgora as coisas estavam ruins e ela estava assustadaMas sempre que eu chorava,Ela acalmava meus medos e enxugava minhas lágrimascom um rock de ninarE ela cantava sha na na na na na na na ...Vai ficar tudo bem sha na na na na na....Sha na na na na na na na ...Agora aguente firmeCante para mim mamãe, [ mamãe]Cante isto de forma doce e pura, oh!Mamãe deixe-me ouvir aquele velho rock de ninarNós fazemos isto durante os dias solitáriosMas, Senhor, as noites eram longas.E nós sonhávamos com manhãs melhoresQuando mamãe cantava a canção.Agora eu não consigo lembrar as palavras de jeito nenhum,Não faz sentido tentarPois eu simplesmente sabia que muito amor vinha atravésDaquele rock de ninar.E ela cantava sha na na na na na na naVai ficar tudo bemSha na na na na na na naAgora me segure firmeEu posso te ouvir mamãeNada cura minha almacomo o som do bom velho Rock de Ninar

A emocionante letra de Rock And Roll Lullaby

FENÔMENO de vendagens de discos nas décadas de 60 e 70, o artista iniciou sua carreira cantando numa igreja Batista em Hugo, Oklahoma

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Algo que tem chamado a atenção nos últimos anos é a redução do tamanho das famílias. Em contraste com as gerações anteriores que tinham em média quatro filhos por casal, as famílias atuais têm, em sua maioria, apenas um filho. Inicialmente esta observação foi associada à escolha dos casais em manterem sua estabilidade econômica e seu padrão de vida, que poderiam ficar comprometidos com um número maior de filhos.

Apesar de muitos casais realmente optarem por terem famílias reduzidas, estudos recentes mostram que boa parte deles não tem mais filhos simplesmente por serem inférteis. Pesquisadores perceberam que a fertilidade de homens e mulheres tem-se reduzido de forma gradual e constante nas últimas gerações e concluíram, com surpre-sa, que o principal motivo é o estilo de vida. Em outras palavras, as pessoas não conseguem engravidar em con-sequência de hábitos e atitudes com o próprio corpo.

Distúrbios e doenças ginecológicas como a endometrio-se, ovários policísticos e processos inflamatórios do colo do útero não recebem a devida atenção e acabam por terem seus tratamentos feitos de forma inadequada ou incomple-ta.

A endometriose é o exemplo mais marcante. É uma do-ença na qual a membrana que reveste internamente o úte-ro, trocada todo mês sob a forma de menstruação, cresce fora do órgão, comprometendo os ovários e obstruindo as trompas. Sua principal característica é a dor no perí-odo menstrual, que começa logo cedo, na adolescência. Apesar de campanhas de esclarecimento e da grande di-vulgação pela mídia, muitas mulheres ainda acham normal terem cólicas e aliviam seus sintomas com analgésicos e antiinflamatórios. Desta forma a doença tem um campo fér-til para se espalhar, o que faz da endometriose a principal causa de infertilidade feminina.

Uma geração de inférteisDiferente do que se possa supor, questão econômica é apenas um dos fatores que desencadeiam a redução do número de filhos. Muitas pessoas não conseguem gerar descendência em função de seu próprio estilo de vida

TRATAMENTOS para engravidar podem ser evitados com medidas simples tomadas já na adolescência

CONSULTÓRIO MÁRIO MÁRCIO DA [email protected]

Ginecologista e especialista em Reprodu-ção Assistida, diretor da clínica PróVida Reprodução Humana.

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Da mesma forma, distúrbios hormonais nas mulheres jo-vens, que se manifestam como alterações estéticas, acnes e oleosidade facial, são considerados normais para a ida-de, quando na realidade são consequências de distúrbios sérios nos ovários que lentamente destroem a sua capaci-dade de ovular.

Mas é no lado masculino que os problemas são mais graves. Sem terem consciência, os homens assumem atitudes e hábitos que comprometem a sua produção de espermatozoides. Os testículos estão fora do corpo por precisarem de uma temperatura abaixo da temperatura corporal normal para funcionarem bem. No passado, as roupas eram largas e permitiam uma ventilação adequada. Roupas justas e grossas como o “jeans” aquecem a região e matam os espermatozoides. Além disso, alguns homens gostam de banhos quentes e prolongados, fazem saunas e se locomovem em motocicletas – sentados em cima de um motor que gera calor.

O hábito de fumar, a obesidade e o uso de esteroides em academias são verdadeiros flagelos para a fertilidade tanto feminina quanto masculina. Os componentes do fumo des-troem óvulos e espermatozoides, enquanto o excesso de

gordura corporal e o uso de esteroides levam a transtornos hormonais variados que culminam com a esterilidade.

Um fator que sempre deve ser lembrando é a idade da mulher. Elas já nascem com um estoque de óvulos deter-minado pela natureza e o consomem de forma ininterrupta durante a sua vida. Aos 35 anos, 70% desta reserva já foi gasta e, para cada mulher que engravida nesta faixa etária, pelo menos duas não conseguirão mais serem mães.

Infelizmente, a preservação da fertilidade parece não ser motivo de preocupação entre os mais jovens. Tratamen-tos para engravidar são caros, muitas vezes frustrantes e podem ser evitados com medidas simples tomadas já na adolescência. Controlar o peso, ter uma atividade física re-gular e não fumar já é um bom começo. Para as mulheres, é essencial uma visita periódica ao ginecologista, que sa-berá identificar e conduzir a endometriose, as inflamações genitais e os distúrbios hormonais. Importante sempre ter em mente que a reserva de óvulos é limitada e se esgota rapidamente.

A fertilidade tem um prazo de validade muito curto e preservá-la depende apenas de atitudes positivas e bons hábitos de vida.

COMO A obesidade e o uso de esteroides em academias, o hábito de fumar representa verdadeiro flagelo para a fertilidade tanto feminina quanto masculina

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Se não fosse baseado em fatos reais, com imagens e fotos da época e um depoimento do próprio médico-militar Desmond T. Doss (que inspirou o personagem principal), nascido a 7 de fevereiro de 1919 e que viveu até os seus 87 anos (2006), a reação óbvia seria de ceticismo:

- Duvido que alguém tenha coragem de ir pra guerra de-sarmado! – E completaria com a frase:

- Isso só pode ser coisa de filme, lógico!Por isso mesmo, o convite para assistir “Até o Último

Homem” (Hacksaw Ridge) é tão instigante. O ator-diretor Mel Gibson voltou a mexer fortemente na estrutura de fé das pessoas, depois do impactante “A Paixão de Cristo” (2004).

Durante a II Guerra Mundial, Desmond T. Doss (Abdrew Garfield) resolve se alistar para o serviço militar, mesmo sendo um Objetor da Consciência (pessoas que seguem princípios religiosos, morais ou éticos muitas vezes incom-patíveis com o serviço militar, Forças Armadas ou qualquer

outra organização de combate). Não achava justo seus amigos e colegas se alistarem, irem para o combate, en-quanto ele ficava seguro em casa.

Seu desejo também era servir como médico do exército para que a namorada sentisse admiração e orgulho. Porém, este objetivo quase não foi realizado, por ele se recusar a tocar em uma arma e matar pessoas. O que ninguém espe-rava era a atuação dele em campo, ajudando a salvar mais de 75 homens de maneira extraordinária, o que lhe valeu a Medalha de Honra do Congresso.

Enfim, um filme que envolve muitos sentimentos que compartilhamos no dia a dia em muitas áreas da vida. Sen-timentos estes que nem sempre são bons, já que os ruins existem e também fazem parte do cotidiano.

Com cenas bastante fortes, o filme de 2h20 de duração, lançado em janeiro de 2017, envolve força de vontade, leal-dade, egoísmo, orgulho, raiva, determinação, superação de limites, sonhos, desejos, trabalho em equipe.

Até o Último HomemMel Gibson ataca de novo com uma mensagem de fé

DRAMA

DESMOND T. DOSS (1919-2006) e a enfermeira Dorothy Pauline (1942-1991)

EXISTE espaço para a paz em meio à guerra, sugere o filme, carregado de cenas fortes de violência

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HUMOR

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