Rua Domingos de Morais, 1100 CEP: 04010-100 | Vila Mariana, São Paulo/SP (11) 5579.3516

DÍZIMOS E OFERTASIgreja Batista do Povo: CNPJ: 47.468.590/0001-45Banco Santander: Agência: 3412 Conta Corrente: 13000654-9Banco Bradesco: Agência: 3450-9 Conta Corrente: 10165-6Banco Itaú: Agência: 7681 Conta Corrente: 05668-0

BOA PALAVRARua Domingos de Morais, 1100 Vila Mariana - São Paulo / SP - Brasil CEP: 04010-100.

A Boa Palavra é uma publicação da Igreja Batista do Povo. Os anúncios contidos nessa edição são de única e exclusiva responsabilidade dos anunciantes, não tendo a Igreja Batista do Povo nenhuma responsabilidade sobre o conteú-do e veracidade de tais anúncios. A Igreja não seresponsabiliza em fiscalizar ou garantir efetividade do que é anunciado, já que não mantém nenhum relacionamento de qualquer espécie com os empresários e prestadores de serviço que anunciam na Boa Palavra. Dúvidas e sugestões: comunicacao@batistadopovo.org.br

EXPEDIENTE: Presidente: Pr. Jonas Neves de Souza; Pro-dução Executiva: Samuel Mizrahy; Jornalista Responsável: Aline Ribeiro; Atendimento: Paula Junker; Revisão: Maria Célia Pereira Leite; Co-laboração: Gabriel Namorato; Direção de Arte: Thiago Bech - Colaboração: Helen Bernardo e Gabriel Namorato - Tiragem: 5.000 exemplares. - Departamento Comercial: (11) 5579 3516. Di-reção Geral: Sonar Propagando

FIQUE POR DENTROCEIA DO SENHOR: Participe da celebração da ceia em cumprimento à ordenança que Jesus nos deixou. 1º domingo: às 8h / 2º domingo: às 10h / 3º domingo: às 17h / 4º domingo: às 19h / 3ª terça-feira: às 9h / Última quarta-feira do mês, às 15h

PARTICIPE DE UMA CÉLULA: Viva em comunhão com outros irmãos e apren-da mais sobre a vida cristã em plenitude. Ligue e procure a célula mais próxima da sua casa. Secretaria de Células: (11) 5579-3516 celulas@batistadopovo.org.br

QUERO SER MEMBRO DA IBP: Se você tem participado de nossas reuniões há algum tempo e gostaria de se tornar membro da nossa igreja, entre em contato com a secretaria

Você já está em célula? Você sabe por que nossa igreja investe tanto nos pequenos gru-pos?Certa vez ouvi do pastor William Lau num conferência que ministrou na IBP, que desde o início de tudo Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo vivem em célula, ou seja, em comunhão. Se somos pequenos cristos na Terra, precisamos aprender a viver como a Santíssima Trindade.É por isso que vivemos em célula. São nos encontros semanais que nossa fé é fortaleci-da, que laços de amizade são criados, onde nosso caráter como cristãos será forjado e onde encontraremos forças para dar mais um passo, mesmo que achemos que não conse-guimos mais.Graças a Deus nossa igreja é frutífera, cada dia mais pessoas resolvem seguir a Cristo congregando em uma de nossas igrejas e neste cenário tão rico, cada pessoa precisa e deve ser cuidada de forma especial, por isso, mais uma vez, a importância dos pequenos grupos: todos devem ser acolhidos em amor.Eu, particularmente, posso dizer que se hoje tenho certa maturidade espiritual devo isso a minha querida célula, que me ensina a cada dia mais de Deus e Sua Palavra.

#VemVer o que uma célula pode fazer por você!

DESIGUAIS, MAS NÃO INSENSATOS

IGREJA EM MOVIMENTO

A

VEM AÍ

MENSAGEM | PÁG. 4

A questão das desigualdades é um tema atual em qualquer época. Pes-soas brigam, famílias se dividem, conflitos sociais desestabilizam Nações, guerras dizimam milhares de vidas. Temos muita dificuldade em tratar com algumas das nossas diferenças e, por isso, sofremos mais do que devíamos. Será que, algum dia, vamos aprender?Podemos mencionar algumas das causas desse conflito, mas, a meu ver, a principal é que não sabemos dar ao outro o direito de ser dife-rente. Isso não significa concordar com a diferença; trata-se, apenas, de não agredir o nosso semelhan-te porque ele pensa, crê ou se ma-nifesta de um modo contrário ao

meu.Há, até, a possibilidade de eu não conseguir conviver com alguém quando a diferença é grande de-mais. Posso morar na mesma casa, trabalhar ou estudar no mesmo am-biente, frequentar o mesmo clube, mas não ter comunhão. Quando isso acontece, tentativas de diálo-go frequentemente se transformam em discussões pueris, ofensas, mágoas e muitas outras posturas irreconciliáveis. Neste caso, o dis-tanciamento pode ser a melhor manifestação de respeito que pos-so oferecer. A Bíblia ensina: “Duas pessoas andarão juntas se não esti-verem de acordo?” – Amós 3.3.Os tempos atuais exigem que, no

mais profundo amor fraterno, res-peitemos uns aos outros sem co-locarmos mordaça em ninguém. Devo falar e permitir que o outro fale também. Todos nós, brasilei-ros, ainda temos o direito consti-tucional à liberdade de pensamen-to, fé e expressão. Não podemos nos calar. Devemos afirmar as nos-sas convicções em alto e bom som. Aceitemos que os outros façam o mesmo. Sem ofensas, sem ódio, sem violência. Talvez essa seja uma boa contribuição para que não se-jamos consumidos pelas nossas desigualdades.

JONAS NEVESPASTOR PRESIDENTE DA IGREJA BATISTA DO POVO

Em março, nasceu na ABCP (Associação

Beneficente Comunitária do Povo) um pro-

jeto Pérola Preciosa, que visa atender mu-

lher que vivem nas ruas, albergues, perdi-

das, deslocadas nas bordas da cidade.

O primeiro encontro aconteceu no dia sete

de março e contou com a presença de 40

mulheres que se reuniram na ABCP e foram

cuidadas por 60 voluntárias, que deram a

elas “um dia de beleza” com banho, corte

de cabelo, escova, maquiagem, troca de

roupas, bijuterias e um kit de higiene pes-

soal.

Todas receberam a mensagem do amor de

Deus, que lhes mostrou o caminho para

uma nova vida. Muitas aceitaram a Jesus

nesse primeiro encontro transformador.

“Fomos tratadas como gente, sem precon-

ceito. Nos albergues e na prisão, somos

tratadas como nada. Tivemos um dia de

princesa. Hoje minha autoestima mudou,

estou com vontade de me arrumar.Eu só

tenho a agradecer, quero vir em todos

os encontros, porque sei que minha vida

vai melhorar”, alegra-se

C.F.S, 53 anos, que vive em

um albergue, após morar nas

ruas e passar pela prisão por trá-

fico de drogas.

A ABCP amplia o olhar sobre as mu-

lheres em situação de vulnerabilidade

social e traz o encontro “Pérola Preciosa”

uma vez por mês, não olhando para o exte-

rior. Já foram atendidos cinco transexuais nes-

ses encontros e vidas foram libertadas por meio

da Palavra de Deus. “A cada dia cresce o número de

mulheres nas ruas e elas precisam de um olhar especial.

Nós não queremos reuni-las simplesmente para realizar

eventos. Nosso desejo é fazermos o discipulado com essas

mulheres para cura, libertação e experiência real com Deus, res-

gatando o valor e a dignidade perdidos”, reforça Sibele Pereira de

Souza, Gestora Administrativa e Financeira da ABCP.

Esse projeto é mais uma iniciativa da entidade, que tem o objetivo de

“restaurar pessoas, refazer vidas”. Sibele destaca que tudo isso é apenas o

começo. Haverá mais novidades nos próximos meses.

Se você se interessou e quer saber como participar desse trabalho, mande um

e-mail para sibele@abcpovo.org.br, ou visite a ABCP, na Rua Afonso Celso, 1.185,

na Vila Mariana.

SOCIAL | PÁG. 5

RODRIGO BRUDER | JORNALISTA VOLUNTÁRIO

IGREJA EM MOVIMENTO | PÁG. 6

INCLUSÃO | PÁG. 7

O ABC do tratamento aos Sur-dosSe você que está lendo esta página agora consegue ouvir o mundo à sua volta, saiba que para os surdos você é chamado de ouvinte.E você? Como denomina al-guém que não ouve? Preste atenção nas dicas abaixo:A - Não chame nenhum deles de “surdo-mudo”. Embora eles não te ouçam, isso pode até ofender se chegar ao conhe-cimento deles. Surdo-mudo é provavelmente a mais antiga e incorreta denominação atribuí-da ao surdo. A mudez é outra deficiência, e não tem conexão com a surdez. O termo correto é Surdo ou, dependendo do grau,

deficiente auditivo.B - LIBRAS é Língua Brasileira de Sinais e não linguagem bra-sileira de sinais. Desde 2002, LIBRAS é reconhecida como a segunda língua oficial do Brasil e possui construção própria e suas próprias complexidades e variedades linguísticas. Chamar de linguagem é um equívoco comum, mas acaba deprecian-do uma língua que todos de-veríamos buscar. C - O português não é primei-ra língua de quase nenhum sur-do, pelo menos não da grande maioria que nasceu surda ou perdeu a audição ainda bem jovem. Logo, a comunicação só através do português, mesmo o escrito, não é a melhor forma de comunicação. Mesmo legendas em vídeos, podem ser rápidas

demais ou com detalhes demais para que o surdo entenda. Essa legenda seria para eles como uma legenda em inglês de um filme mudo para nós. Alguns conseguem ler, mas a maioria não vai acompanhar todo o con-texto.A coisa mais importante que pre-cisamos aprender, no entanto, é que o surdo entende o aceno de mão, o sorriso, o abraço, talvez até mais do que nós, chamados ouvintes, e você e eu podemos e devemos nos comunicar com ele dessa forma. Agora que você já sabe o ABC do tratamento aos Surdos, passe esse aprendizado adiante.

FLAVIO FERNANDES JUNIORCOORDENADOR DO

CONEXÃO SURDA

CAPA | PÁG. 08

Estou em estado de choque! Sou viciada em informação e nem havia percebido. Só soube disso agora, quando fui pesquisar mais a res-peito do tema para redigir este ar-tigo que agora você lê. Vamos descobrir se você também é?Se você está sempre conectado e, uma das primeiras coisas que faz ao acordar é checar seus e-mails, as notificações do whatssapp, de suas redes sociais ou simplesmente zapear pelos aplicativos de seu celular... se durante o dia você não consegue resistir a umas olhadelas em links que pipocam em seu com-putador; se você abre inúmeras janelas em seu navegador de Inter-net; se sente necessidade de saber tudo o que está acontecendo à sua volta... preciso lhe informar que você também é um viciado em in-formação.A definição de vício pelo dicionário é: Defeito grave que torna uma pessoa ou coisa inadequada para certos fins ou funções; Inclinação para o mal; Costume de proce

der mal, desregramento habitual; Costume prejudicial... E assim por diante. Perceba que a palavra vício sempre está atrelada a algo preju-dicial.Quero me atentar aqui à definição que diz que o vício é um costume prejudicial. Um costume é algo que fazemos constantemente até vi-rar hábito, que começa inofensivo e, sem percebermos, estamos dominados por ele. O vício em informação nos deixa ansiosos e ávidos por buscar sem-pre mais e mais maneiras de absor-ver dados que, na maioria das ve-zes, não são proveitosos, pois são apenas necessidades superficiais. Na carta aos Efésios, Paulo nos alerta sobre o cuidado que deve-mos ter com a maneira como vive-mos. Ele ensina para não sermos como os insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus. (Efésios 5.15-16)Se vício é um costume prejudicial, não estamos aproveitando as opor-tunidades que Deus nos dá, ou

seja, estamos desperdiçando nos-so tempo com coisas infrutíferas e perdendo momentos preciosos em que podíamos estar buscan-do comunhão com Ele, com nossa família e amigos.Hoje em dia é comum vermos gru-pos de pessoas com seus celulares nas mãos e, mesmo que estejam no mesmo ambiente, a última coisa que fazem é interagir umas com as outras. Estamos nos transformando em seres antissociais de corpo pre-sente. Mas, como combater e nos livrar desse vício? Ora, a Bíblia, como sempre, nos dá a resposta: o fru-to do espírito DOMÍNIO PRÓPRIO (Gálatas 5.22). Precisamos lutar contra esse an-seio desregrado de estarmos sem-pre conectados, é necessário que comecemos a prestar atenção nas pessoas à nossa volta e deixar de lado a ânsia de dar uma olhadinha – mesmo que rápida – no smart-phone.Eu já comecei a minha desintoxi-cação e você?

ALINE RIBEIRO

Cuidado com este costumo prejudicial à sua saúde

CAPA | PÁG. 09

Cuidado com este costumo prejudicial à sua saúde

Dívida é definida pelo dicionário como:

Dinheiro ou propriedade que uma pessoa

é obrigada a pagar a outra. Contas a ven-

cer não são consideradas dívidas, se forem

pagas dentro do tempo previsto.

Há um provérbio muito conhecido “Assim

como os pobres são dominados pelos

ricos, quem pede dinheiro emprestado

se torna escravo de quem empresta”

Provérbios 22:7

Juntamente com a dívida, vem aumento do

estresse, que contribui para a fadiga emo-

cional, mental e física. Algumas pessoas

elevam o padrão de vida por meio da dívi-

da, apenas para descobrir que o peso dela

acaba controlando sua vida. E com isso

o foco muda, corremos para recuperar o

prejuízo e não mais para investir e crescer.

Como diz uma frase de caminhão: “Devo.

Então devo trabalhar!” Isso tem sido uma

realidade para muitas pessoas.

Antes de comprar algo, assumindo dívidas,

deve-se analisar se os benefícios em longo

prazo terão mais valor do que em curto

prazo.

• O item comprado é um bem com poten-

cial para valorizar ou produzir mais renda?

• O valor do item equivale ou excede à

quantia?

• A dívida não deve ser tão alta a ponto

de o pagamento mensal prejudicar o seu

orçamento.

Alguns passos para eliminar dívidas:

Estabeleça um orçamento.

Aliste tudo o que você possui.

Aliste tudo o que você deve.

Estabeleça um plano de pagamento para

cada credor:

• Dívidas pequenas

• As que têm juros mais altos

Procure o credor com uma proposta de ne-

gociação da dívida.

Considere ter uma renda adicional

• Não faça dívidas novas – volte a pagar à

vista.

• Faça uma poupança para futuros impre-

vistos

Contente-se com o que você tem

Considere uma mudança radical no estilo

de vida.

Não desista - Você precisa:

• Parar de gastar mais do que ganha:

• Pagar os juros das dívidas

• Pagar o dinheiro que tomou emprestado

Acredite, existe alguém que quer vê-lo livre

das dívidas, muito mais do que você mes-

mo. Essa pessoa já pagou um alto preço

por sua liberdade, ao morrer por seus

pecados lá na cruz e não quer vê-lo escravo

das dívidas, nem numa busca sem fim de

algo que não irá satisfazê-lo por completo.

Essa pessoa é Jesus Cristo.

FINANÇAS | PÁG. 10

HOMERO FLÁVIO CORDEIRO JUNIORLÍDER NO MINISTÉRIO CROWN FINANÇASHOMERO@FINANCASPLANEJADAS.COM.BR

O Projeto Alvo Certo tem cuidado dos

moradores da Comunidade Souza Ramos,

localizada na Chácara Klabin, em uma área

repleta de prédios e casas de alto padrão.

Mas eles vivem uma realidade diferente de

todo o bairro e são carentes de muitas coi-

sas, principalmente do amor de Deus.

O Alvo Certo teve seu início oficial em ja-

neiro deste ano, mas o embrião do projeto

surgiu meses antes, quando Sônia Andrade

foi assaltada por pessoas da comunidade.

No dia seguinte, ela teve seus pertences de

volta e, ao invés de reagir com truculência,

ela amou aqueles que a assaltaram. Cons-

trangidos, o pessoal da comunidade per-

guntou o que ela queria e a resposta foi:

Realizar um culto no local.

Sozinha, Sônia dirigiu o culto, e logo per-

cebeu que o Senhor precisava enviar mais

pessoas para fazer algo que respondesse

às necessidades daquelas pessoas. Então,

Deus começou a levantar pessoas de diver-

sas áreas que conseguiriam somar dons e

talentos em prol daquela comunidade.

A primeira atividade do projeto foi iniciar

treinos de futebol, porém, mais do que

desenvolver o futebol, a iniciativa seria

mostrar a eles o alvo certo: Jesus. Antes e

no final de cada treino, há um tempo para

oração e uma devocional. Porém a ação

do Espírito Santo não fica somente nesses

momentos, pois em cada atividade, é mi-

nistrado um valor cristão, como disciplina,

confiança, obediência e etc.

Outra atividade já consolidada é a dança,

e muitos talentos têm sido desenvolvidos

nessas crianças, mas a transformação que

Jesus tem feito nelas é mais do que a ex-

terna, mas interna.

As aulas têm sido improvisadas, ainda não

há material de dança nem uniformes para

o futebol, existem pessoas dispostas a dar

aulas de artesanato e lutas, mas faltam

salas.

“O Projeto Alvo Certo nasceu no coração

do Pai e está tomando forma com muita

consistência e perseverança de todos os

envolvidos, empenhados em servir com ex-

celência. Os voluntários são bem compro-

metidos, mas continuamos orando ao Se-

nhor da seara que traga mais trabalhadores

e também recursos. Vamos avante!”,

declara Sônia Andrade, coordenadora do

Alvo Certo.

Mutirão No início de fevereiro, voluntários do Proje-

to fizeram um mutirão para limpar e remo-

ver entulho de uma área dentro da comu-

nidade. Uma iniciativa que fez a população

ter ainda mais respeito pelo trabalho. Após

ser limpo, o local foi palco de muitas festas

de aniversário das crianças e cultos mensais

do Alvo Certo. A cada ministração, mais e

mais pessoas têm sido impactadas com o

agir do Senhor e o público tem aumentado

mês a mês.

O Projeto Alvo Certo já é uma ONG, fa-

zendo parte da Associação Beneficente e

Comunitária do Povo (ABCP), conta com a

parceria da marca M.Pollo que reverte par-

te do valor de suas vendas para o projeto.

O envolvimento de mais voluntários se faz

necessário para que o Projeto consiga abrir

mais frentes e, através delas, transformar a

comunidade, levando as pessoas a Jesus.

SOCIAL | PÁG. 11

DANIEL BALSA | JORNALISTA E COLABORADOR DO PROJETO ALVO CERTO

Helena Tannure fez parte do grupo de louvor Diante do Trono por 13 anos e hoje, além de escritora, viaja o Brasil pre-gando o Evangelho e ministrando na vida de milhares de pessoas. A entrevista que concedeu para a revista Boa Palavra foi entre uma ministração e outra durante o 6º Congresso Mulheres no Espelho. Foram minutos de muito aprendizado e conselhos. Que você seja muito abençoada(o):

1) Vemos nos dias de hoje muitas mulheres no púlpito não apenas para dirigir um culto ou ministrar o louvor, mas também para pregar, coisa que era raro de se ver a algum tempo atrás. Para você, a que se deve esta mudança?Eu acredito que Jesus fez o resgate desta feminilidade. No Novo Testa-mento a gente vê Ele interagindo com mulheres com muita desenvoltura, pois não estava preso a regras culturais daquela época. Só que muito aprisio-nados na religiosidade, o homem não consegue ver isso. Ele ficou preso lá no Antigo Testamento, nos dogmas da re-ligião e a mulher sempre foi silenciada, entretanto, esse nunca foi o propósito de Deus. A mulher sempre permane-ceu servindo nos bastidores, envolvida em obras sociais. O púlpito que era o reduto mais comprometido para as mulheres, mas eu acredito que neste novo tempo em que a igreja apresenta a segunda vinda de Cristo, Deus está levantando mulheres como anunciado-ras de boas novas, porque Ele precisa levantar pessoas independentes do

gênero, e à medida que vamos sen-do livres da religiosidade e vamos nos aproximando do relacionamento com Deus, entendemos o propósito de Deus para homens e mulheres, e isso não é uma competição, um não é maior nem melhor do que o outro. Jesus propôs para a masculinidade o mesmo modelo dEle com a igreja. Ele exerce uma liderança que promove, le-vanta, adorna e cobre a igreja de glória e este é o plano de Deus para homens e mulheres, que a liderança masculina não abafe a mulher, mas que a promo-va. 2) Hoje, mais que nunca, dizer den-tro da sociedade que a mulher deve ser submissa ao marido é pratica-mente uma ofensa para quem não entende biblicamente o termo. Como podemos explicar isso de forma leve e para de uma vez por todas desmistificar este precon-ceito em relação à submissão?Eu gosto de uma definição que me acalmou muito, até porque eu também tenho um temperamento inquieto, sou líder. Então como falar para uma

líder ser submissa a outro líder? Nos-so primeiro padrão é o de Cristo, pois mesmo Ele sendo tudo, se submeteu a vontade de Deus Pai. Temos que en-tender que a submissão não é um es-tado de humilhação. Pela etimologia da palavra, submissão é estar debaixo (sub) de uma missão. Qual é a missão do homem? Amar a sua esposa como Cristo amou a igreja, então eu vejo isso como eu sustentando o meu marido nesta missão de ser amoroso, de se en-tregar por inteiro naquilo que ele faz. E a mulher recebeu do próprio Deus es-ses elementos, pois ela é quem influ-encia – para o bem ou para o mal. Por isso ela está debaixo, porque ele tem esse poder de sustentar, de ser coluna. E quando falta isso a casa desmorona. Deus não deu para a mulher um decre-to de inferioridade, mas um decreto de vida para levantar o homem. Eu vejo a submissão como alicerce, aquilo que traz sustentação para a família, que co-loca o homem na posição dele, que dá segurança para os filhos e que também dá valor para a mulher, ela não precisa disputar lugar com o homem porque

ENTREVISTA | PÁG. 12

ENTREVISTA | PÁG. 13

ela é um ser diferente do homem e eles podem juntos, serem uma equipe ao invés de serem adversários numa guerra.3) Em muitos lares contemporâneos a renda da casa vem do trabalho do esposo e da esposa, e em alguns deles, o maior salário é da mulher. Que conselhos você dá para essas mães que se sentem até culpadas em não passar tanto tempo na com-panhia da família? Primeiro repensar. Porque muitas ve-zes a família tem uma necessidade genuína de sustento, mas muitas ve-zes a gente encontra lares hoje onde as mulheres trabalham para ostentar um estilo de vida. Se for só por isso já foge muito do propósito de Deus. Às vezes você pode pensar que sua real necessidade é dar uma viagem inter-nacional e um tênis de marca para seu filho, colocar ele na melhor escola e em cursos de idiomas, mas às vezes tudo o que seu filho precisa é da sua presença, do seu amor. Em nossos dias estão substituindo coisas por re-lacionamento; queremos compensar os nossos filhos pela nossa ausência e isso já é uma armadilha. Agora, é cla-ro que na grande maioria dos casos a nossa realidade econômica brasileira exige que homem e mulher trabalhem fora, então o meu conselho é: não leve o seu coração para o trabalho, não priorize o trabalho. Entenda que você trabalha por causa da sua família, para promover a ela sustento e equilíbrio. Procure fazer seu trabalho com ex-celência, mas guarde o seu melhor para sua família. 4) Quais conselhos você pode dar para as recém-casadas que estão passando pela fase de adaptação, período muitas vezes conturbado?Temos que construir intimidade emo-cional, porque muitas vezes pensa-mos apenas em intimidade física. Pre-cisamos olhar o outro com os olhos do Senhor, escolhendo amar, nutrir

e desenvolver intimidade emocio-nal, ou seja, se tornar a melhor amiga do seu cônjuge e vice-versa. Procure conhecer, conversar, partilhar sonhos, dificuldades, fazer coisas divertidas juntos. Tem que ter relação também, é claro, mas sexo bom, que parte de mui-ta conversa e diálogo fora da cama. E caso estejam enfrentando algum pro-blema nessa área busquem ajuda. A fórmula é: muita conversa, muito na-moro e intimidade emocional.5) E para as que estão casadas há mais tempo e o relacionamento caiu tanto na rotina que o esposo mais parece um “co-lega de quarto”?Não se abandone e não de-sista. O sexo foi Deus quem inventou. Eu vivi um momen-to em meu casamento que eu estava com filhos pequenos e muita demanda da parte de-les, por causa disso, eu sem-pre estava exausta para o meu marido, então ele começou a questionar o meu amor, pen-sou que eu não o amava mais e isso me deixou em crise, foi quando eu coloquei meus joelhos no chão e disse: “Se-nhor o que está acontecen-do?” e Ele me deu uma pas-sagem que está em I Corín-tios 7, que fala que o corpo da mulher não pertence a ela mesma, mas ao marido e o corpo do marido pertence a mulher e que os dois não podem excluir um ao outro por muito tempo para que não venham a ser tentados. Temos que resgatar a alegria de estar juntos, de fazer sexo com qualidade, sair juntos de mãos dadas, namorar, manter o diálogo, mas não ser apenas amigos, precisamos entender que o marido tem necessi-dades e nós também. A mu-

lher tem que ter tempo para ler, de se informar do que está acontecendo, de fazer uma atividade que a realize como pessoa. Porque se ela ficar no ciclo: fi-lhos-casa-marido, ela vai ficando amar-ga e se abandona. Vá fazer exercícios físicos, é bom para o corpo e para a cabeça. O segredo é não abrir mão, pois Deus quer que seu casamento seja feliz até o último dia dele, então usufrua de tudo. Não se entregue e não se renda à monotonia e à rotina.

ELES INDICAM | PÁG. 14

VILA MARIANARua Domingos de Morais, 1100 Vila Mariana - São Paulo - (11) 5579-3516batistadopovo@batistadopovo.org.brTerça às 9h - Culto de Jejum e Oração pela FamíliaTerça às 20h - Culto de LibertaçãoQuarta às 15h - Culto Especial para Mulheres1ª Quarta do mês, às 15h: Desperta DéboraSexta às 20h - UP (Jovens Adultos)Sábado às 19h - Radical Teen Sábado às 19h - Canal JovemDomingo às 9h - Escola Bíblica DominicalDomingo às 8h, às 10h, às 17h e às 19h - Culto de Celebração

DIADEMARua General Rondon, 95 - (Antigo prédio do Procon) - Centro - Tel.: (11) 4056-2901ibpdiadema@batistadopovo.org.brTerça às 20h - Culto de Oração e Libertação Sábado às 17h - Radical TeenSábado às 19h30 - Canal JovemDomingo às 8h30, 10h30 e 18h30 - Culto de Celebração

SANTO AMARORua Marcílio Dias, 95, Socorro Tel.: (11) 2532-6509ibpsantoamaro@batistadopovo.org.brSábado às 18h30 - Canal JovemDomingo às 10h - Culto de Celebração

INDAIATUBARua XV de Novembro, 1064Centro, Indaiatuba –SPFone: (19) 3834-6646ibpindaiatuba@batistadopovo.org.brQuinta às 20h; e no Domingo 10h e 19h.Sábado às 19h - Radical Teen e Canal Jovem

TABOÃO DA SERRARua Elza Feres, 328 - Vila SôniaEm frente ao Shopping TaboãoTel.: (11) 4787-8771ibptaboao@batistadopovo.org.brQuarta às 20h - Culto de Libertação e Cura1° Sábado de cada mês às 19h - Canal JovemÚltimo Sábado de cada mês às 19h - Culto da FamíliaDomingo às 18h30 - Culto de Celebração

TAUBATÉRua XV de Novembro, 876Centro, Taubaté –SPFone: (12) 3622-8484ibptaubate@batistadopovo.org.brTerça às 20h - Culto de LibertaçãoDomingo às 09h - Culto de LouvorDomingo às 19h - Culto de Celebração

GRAJAÚAv. Dona Belmira Martin, 2042Rua José Quaresma Júnior, 645 - Grajaú(11) 5939-6194 / 96494-5830ibpgrajau@batistadopovo.org.brQuinta às 20h - Culto de Restauração e edifi-caçãoSábado às 19h30 - Culto dos JovensDomingo às 10h e 18h30 - Culto de Celebração

ENDEREÇOS | PÁG. 15

a

ImplantodontiaPrótese

CRO

SP 1

0878

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