blocos economicos mundiais

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NOSSO SITE: www.portalimpacto.com.br IMPACTO: Vestindo a camisa com você!!! LU 30/01/09 PROT: 0557 OS BLOCOS ECONÔMICOS MUNDIAIS PROF: FRANCO CONTEÚDO - 2009 02 VISITE NOSSO SITE E BAIXE OS MATERIAIS!!! CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Embora não seja recente, a tendência de regionalização do mundo em blocos econômicos acentuou-se no inicio da década de 1990, coincidindo com o fim da Guerra-fria e a emergência da globalização. Assim, a regionalização e a globalização não são fenómenos antagónicos, mas complementares. Ambos buscam ampliar mercados para as empresas, especialmente as grandes. A globalização é um fenômeno mais circunscrito à economia, movido pela força do mercado. Já a regionalização tem um caráter mais político, sendo fruto de acordos entre Estados. Seu objetivo é integrar e fortalecer economias, e os países abrem mão de parte de sua soberania em troca de vantagens econômicas. Quanto mais abrangente for a integração do bloco, maior a perda de soberania dos Estados participantes. Em uma economia globalizada e cada vez mais competitiva, a constituição de blocos regionais permite a expansão de mercados e dos lucros das empresas. A divisão do mundo em Estados nacionais, com fronteiras, moedas e alfândegas, cria barreiras para a livre circulação de mercadorias, serviços, capitais e pessoas. A criação de blocos econômicos é uma tentativa de reduzir essas barreiras em escala regional, mas também uma forma de os países membros se fortalecerem frente ao processo de globalização. Os países participantes de blocos econômicos têm buscado acordos regionais para facilitar o fluxo de capitais, serviços e, sobretudo, de mercadorias. A livre circulação de pessoas tem ficado em segundo plano. A liberalização não é feita de forma homogênea. Dependendo do grau de integração, é possível definir quatro tipos de blocos económicos: zona de livre comércio, união aduaneira, mercado comum e união econômica e monetária. Observe no mapa a seguir os principais blocos econômicos do mundo. Acordo Norte- Americano de Livre Comercio(Nafta) ESTADOS UNIDOS CANADÁ MÉXICO Associação Européia de Livre Comercio(Aelc) SUIÇA NORUEGA ISLÂNDIA LIECHTENSTEIN União Europeia (EU) ALEMANHÃ BÉLGICA FRANÇA LUXEMBURGO REINO UNIDO IRLANDA ITALIA DINAMARCA ESPANHÃ SUÉCIA PORTUGUAL FINLANDIA GRECIA AUSTRIA PAISES BAIXOS Espaço Econômico Europeu (EEE) União Européia ISLÂNDIA NORUEGA LIECHTENSTEIN ASSOCIAÇÃO das Nações do Sudeste Asiático (Asean) CINGAPURA INDONÉSIA MALAÍSIA FILIPINAS BRUNEI VIETNÃ Comunidade Andina PERU BOLIVIA COLOMBIA EQUADOR VENEZUELA Mercado comum sul (mercosul) BRASIL PARAGUAI ARGENTINA URUGUAI Cooperação Econômica Ásia- pacífico(Apec) Paises-membros indicados por ASEAN HONG KONG (CHINA) NAFTA CORÉIA DO SUL RUSSIA NOVA ZELÂNDIA JAPÃO PAPUA-NOVA GUINÉ CHINA AUSTRÁLIA TAIWAN CHILE PERU

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IMPACTO: Vestindo a camisa com você!!!

LU 30/01/09 PROT: 0557

OS BLOCOS ECONÔMICOS MUNDIAIS

PROF: FRANCO

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VISITE NOSSO SITE E BAIXE OS MATERIAIS!!!

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Embora não seja recente, a tendência de regionalização do mundo em blocos econômicos acentuou-se no inicio da década de 1990, coincidindo com o fim da Guerra-fria e a emergência da globalização. Assim, a regionalização e a globalização não são fenómenos antagónicos, mas complementares. Ambos buscam ampliar mercados para as empresas, especialmente as grandes.

A globalização é um fenômeno mais circunscrito à economia, movido pela força do mercado. Já a regionalização tem um caráter mais político, sendo fruto de acordos entre Estados. Seu objetivo é integrar e fortalecer economias, e os países abrem mão de parte de sua soberania em troca de vantagens econômicas. Quanto mais abrangente for a integração do bloco, maior a perda de soberania dos Estados participantes. Em uma economia globalizada e cada vez mais competitiva, a constituição de blocos regionais permite a expansão de mercados e dos lucros das empresas.

A divisão do mundo em Estados nacionais, com fronteiras, moedas e alfândegas, cria barreiras para a livre circulação de mercadorias, serviços, capitais e pessoas. A criação de blocos econômicos é uma tentativa de reduzir essas barreiras em escala regional, mas também uma forma de os países membros se fortalecerem frente ao processo de globalização.

Os países participantes de blocos econômicos têm buscado acordos regionais para facilitar o fluxo de capitais, serviços e, sobretudo, de mercadorias. A livre circulação de pessoas tem ficado em segundo plano. A liberalização não é feita de forma homogênea. Dependendo do grau de integração, é possível definir quatro tipos de blocos económicos: zona de livre comércio, união aduaneira, mercado comum e união econômica e monetária. Observe no mapa a seguir os principais blocos econômicos do mundo.

Acordo Norte- Americano de

Livre Comercio(Nafta) ESTADOS UNIDOS CANADÁ MÉXICO

Associação Européia de

Livre Comercio(Aelc)

SUIÇA NORUEGA ISLÂNDIA LIECHTENSTEIN

União Europeia (EU) ALEMANHÃ BÉLGICA FRANÇA LUXEMBURGO REINO UNIDO IRLANDA ITALIA DINAMARCA ESPANHÃ SUÉCIA PORTUGUAL FINLANDIA GRECIA AUSTRIA PAISES BAIXOS

Espaço Econômico Europeu (EEE) União Européia

ISLÂNDIA NORUEGA LIECHTENSTEIN

ASSOCIAÇÃO das Nações do

Sudeste Asiático (Asean) CINGAPURA INDONÉSIA MALAÍSIA FILIPINAS BRUNEI VIETNÃ

Comunidade Andina PERU BOLIVIA COLOMBIA EQUADOR VENEZUELA

Mercado comum sul (mercosul)

BRASIL PARAGUAI ARGENTINA URUGUAI

Cooperação Econômica Ásia-pacífico(Apec)

Paises-membros indicados por ∆ ASEAN HONG KONG (CHINA) NAFTA CORÉIA DO SUL RUSSIA NOVA ZELÂNDIA JAPÃO PAPUA-NOVA GUINÉ CHINA AUSTRÁLIA TAIWAN CHILE PERU

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REVISÃO IMPACTO - A CERTEZA DE VENCER!!!

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Os países participantes de uma zona de livre comércio firmam acordos para reduzir gradativamente as tarifas alfandegárias ou aduaneiras, ou seja, os impostos cobrados para que produtos importados atravessem as fronteiras. Por esses acordos, os produtos que circulam entre os países do bloco deixam de pagar impostos. O Acordo Norte-americano de Livre Comércio (Nafta) é um exemplo; outro, é a Área de Livre Comércio das Américas (Alca). A Alca, caso venha a se concretizar a partir de janeiro de 2006 (essa data foi acertada num encontro realizado em Buenos Aires, em abril de 2001), será uma gigantesca zona de livre comércio envolvendo 34 países americanos. Devido ao bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos para pressionar o governo de Fidel Castro, apenas Cuba não participará do bloco.

Numa união aduaneira, além de não serem cobrados impostos no comércio entre os países membros, como na zona de livre comércio, há uma tarifa externa comum. Em outras palavras, os produtos vindos de fora do bloco devem pagar o mesmo imposto de importação ao entrarem em qualquer país membro. Por exemplo, imagine uma união aduaneira formada por três países. A, B e C. Antes de ser formada, A cobrava 30% de imposto de importação de automóveis, B cobrava 20% e C, 15%. Com a introdução da tarifa externa comum, todos passaram a cobrar, por exemplo, 20%. O Mercosul (Mercado Comum do Sul) é um exemplo desse tipo de bloco. Como nele ainda circulam produtos com tarifas diferenciadas, é considerado uma união aduaneira incompleta.

Num mercado comum, além da livre circulação de mercadorias e da implantação de uma tarifa externa comum, há livre circulação de capitais, serviços e pessoas. Actualmente, o único bloco desse tipo é a União Européia, no qual também houve padronização dos impostos pagos pela população e pelas empresas e de muitas leis civis, trabalhistas, sociais e ambientais. Foram criados ainda órgãos supranacionais, como a Comissão Europeia, órgão executivo do bloco, e o Parlamento Europeu, órgão legislativo. As características dos blocos são cumulativas; portanto, uma união econômica e monetária, além de incorporar todas as características dos blocos anteriores, introduz uma moeda única e padroniza políticas macroeconômicas, como taxas de câmbio, juros, nível de endividamento público, etc. Os países participantes desse tipo de bloco económico abrem mão de sua moeda nacional e de seu banco central. É o tipo mais abrangente de integração, cujo único exemplo na atualidade é a União Européia.

A partir do início de 1999, 11 dos 15 membros do bloco implantaram uma moeda única, o eu-ro. A Grécia o adotou apenas em 2000 porque não tinha atingido as metas macroeconômicas definidas pelo Banco Central Europeu, no ano anterior. Dinamarca, Reino Unido e Suécia optaram por não adotar o euro naquele momento.

CARACTERISTICAS DOS TRATADOS ECONÔMICOS REGIONAIS

Zona de livre

comércio

• Livre circulaçaõ de mercadorias, ou seja , não há imposto na Circulação de produtos entre os países membros . • A moeda nacional é mantida. • Cada país define o imposto de de importação para os produtos Vindos de nações não- pertencentes ao bloco e as regras para o trânsito de capitais,serviços e pessoas.

União

aduaneira

• Livre circulação de mercadorias. • Cada país define suas regars para a circulação de capitais . Serviços e pessoas. • A moeda nacional é mantida. • imposto de importação comum para as mercadorias vindas de nações não-pertencentes ao bloco

Mercado comum

• Livre circulação de mercadorias, capitais, serviçose pessoas. • imposto de importação comum para produtos vindos de Nações não-pertencentes ao bloco. • A moeda nacional

União econômica e monetária

• Livre circulção de mercadorias. •imposto comum para produtos vindos de fora do bloco. •Livre circulação de capitais, serviços e pessoas. •Moeda é comunitária. Exemplo: euro, na União Europa

Fonte: Magnoli, Demétrio, Globalização – Estado Nacional e Espaço Mundial, Ed. Moderna

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