birre medical clinic - jornal o correio da linha · 2017-02-21 · a monumental peça em aço...

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Ano XXVII • Nº 335 FEVEREIRO 2017 Preço 1.25 (IVA incluido) Director: Paulo Pimenta SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega 2705-416 S. João das Lampas – SINTRA Telef. 21 961 85 94 – Fax. 21 961 85 80 Telem. 96 405 91 06 / 96 580 48 26 FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 10 2725-394 Mem Martins – SINTRA Telef. 21 921 43 40 – Fax. 21 926 01 34 FILIAL 2: Rua Visconde d´Asseca, 25 – MUCIFAL Telef. 21 928 23 95/6 – Fax. 21 928 23 97 BREVEMENTE NA TERRUGEM A Funerária Quintino e Morais 25 Anos de serviço com Competência e Honestidade www.funerariaquintinoemorais.pt E-mail: [email protected] Funeral Social: 391,50Funeral Económico: 676,00Atendimento Permanente: 808 201 500 Bombeiros da Amadora comemoram 112 anos Rotários homenageia personalidade do concelho Câmara Municipal de Sintra subiu posição em transparência BIRRE MEDICAL CLINIC CLÍNICA DE CASCAIS R. Pedro Franco, 238 - 2750-262 Cascais (Junto à rotunda de Birre) Tel. 214 860 306 - 926 392 198 www.clinicasmedicasoliviodias.pt PHILIPS ZOOM WHITE SPRIDE NOVA TECNOLOGIA PARA BRANQUEAMENTO DENTÁRIO Medicina Dentária e Especialidades Médicas Junta de Freguesia de Barcarena celebrou aniversário Quinta Real de Caxias criou associação

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Ano XXVII • Nº 335Fevereiro 2017

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25 €

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Director: Paulo Pimenta

SeDe: rua da oliveira, 1 – Aldeia Galega2705-416 S. João das Lampas – SINTRATelef. 21 961 85 94 – Fax. 21 961 85 80Telem. 96 405 91 06 / 96 580 48 26

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BREVEMENTE NA TERRUGEM

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Q u i n t i n o e M o r a i s25 Anos de serviço com Competência e Honestidade

www.funerariaquintinoemorais.ptE-mail: [email protected]

Funeral Social:391,50€

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R. Pedro Franco, 238 - 2750-262 Cascais (Junto à rotunda de Birre) Tel. 214 860 306 - 926 392 198 www.clinicasmedicasoliviodias.pt

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Junta de Freguesia de Barcarenacelebrou aniversário

Quinta Real de Caxiascriou associação

21 Fevereiro 2017 | O CORREIO DA LINHA 2

Clube de Kung Fu recebeuAno do Galo

Obra nos jardins do Casino

No passado dia 28 de janeiro, de acor-do com o calendário lunar, iniciou-se o primeiro dia do novo ano chinês, o Ano do Galo. Para assinalar esta data, cum-prindo um dos seus propósitos, o Clube de Kung Fu Hong Long organizou um jantar para os seus associados e amigos, jantar esse que decorreu num restau-rante chinês nas Palmeiras. Sendo uma das suas vertentes também a divulga-ção da cultura chinesa, o Clube Hong Long organiza este evento já há vários anos, promovendo a aproximação en-tre a cultura nacional e a cultura de um povo que, afinal, já convive com os por-tugueses há mais de quinhentos anos.O Ano do Galo, que se estenderá até 15 de fevereiro de 2018, promete sucesso nos empreendimentos, mas alerta para a necessidade de muito trabalho e de-dicação para os alcançar. São desacon-selhados riscos imprudentes e excessos

de temperamento.Na ocasião, e de acordo com o que havia sido deliberado em assembleia geral desta associação, foi entregue ao Director do Correio da Linha a distin-ção de Associado Honorário e o seu cartão de associado, referindo o porta--voz do Clube Hong Long o reconhe-cimento pelo apoio prestado e pelo in-teresse com que o jornal acompanha as actividades do Clube.

Júlio Quaresma inaugurou, na passa-da Quarta-Feira, a escultura “Scars of Memory” nos Jardins do Casino Esto-ril. Estiveram presentes várias perso-nalidades de relevo das áreas politica, social e cultural que observaram com manifesto interesse a obra de Júlio Quaresma.“Scars of Memory” é uma surpreen-dente obra, que discursa sobre as catás-trofes ecológicas a favor da protecção do ambiente, apelando a uma consci-ência coletiva, acentua o lugar do efeito sobre o espectador, levando-o a intera-gir com a peça, e a agir.A monumental peça em aço espelha-do e aço corten, com fotografias sobre acrílico retro-iluminado e luz, funciona como uma caixa de Pandora, simbo-lizando a Acção do tempo e a forma como perdura, enquanto, dentro de cubos em aço espelhado, no qual se reflectem os espectadores como poten-ciais intervenientes directos das acções,

as imagens desenhadas reflectem sobre os gran-des desastres ambientais e sociais produzidos pelo homem.Júlio Quaresma tem de-senvolvido uma relevante carreira internacional, da arquitetura, à moda e ao design, onde projectou linhas de mobiliário as-sinado, e no âmbito das artes plásticas (pintura, instalação, escultura). Participou em várias bie-nais, como a de Havana,

em Cuba e a do Ushuaia, na Argentina e expôs em vários museus desde os Es-tados Unidos, Espanha, Brasil e China, entre outros muitos dos quais já con-tam com obras suas, nas suas colecções. Homem da cultura, mas sobretudo in-conformista e rompedor, Júlio Quares-ma faz do seu trabalho uma pesquisa continua alicerçada na contemporanei-dade acentuando a sua singularidade artística, mas também uma clara acção estética, social e política.Recorde-se que a escultura “Scars of Memory” já esteve exposta na III Bienal “the End of the World”, em Ushuaia, Argentina, e segue caminho no seu pé-riplo nacional e internacional.Com vista panorâmica sobre o Tama-riz, os amplos e acolhedores Jardins do Casino Estoril são o cenário ideal para a exibição da escultura “Scars of Memory”, da autoria do artista plástico Júlio Quaresma. A obra está em exibi-ção até ao dia 9 de Agosto.

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DIA INTERNACIONAL DA MULHER

23º ANIVERSÁRIO

8 de Março ‘2017 – 21h45

O C. D. do Arneiro leva a efeito dia 8 de março de 2017 (quarta-feira) pelas 21:45 horas, uma iniciativa em comemoração do DIA INTERNACIONAL DA MULHER BAILE COM O CONJUNTO

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30º ANIVERSÁRIO

O CORREIO DA LINHA | 21 Fevereiro 2017 3

Nucase é uma das 100 melhores empresasPasseio Maritímo chega à praia da Cruz Quebrada

O novo troço do Passeio Marítimo de Oeiras, que faz a ligação da Baía dos Golfinhos, em Caxias, à praia da Cruz Quebrada, com uma extensão com 1990 metros, foi inaugurado no dia 28 de Janeiro, com descerramento de uma placa comemorativa na zona do Forte de São Bruno, em Caxias.Nesta cerimónia, que contou com bas-tante público, esteve presente a pre-sidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas, os presidentes das uniões de freguesia de Oeiras Paço de Arcos e Caxias, de Algés Linda-a-Velha e Cruz Quebrada Dafundo, vereadores da Câmara e diversas personalidades ligadas a instituições como a Escola Náutica ou os bombeiros voluntários do Concelho. O presidente da Câmara dirigiu-se aos presentes para manifestar a sua satisfação por poder concretizar mais uma secção deste projeto do Passeio Marítimo, que pretende cobrir toda a orla marítima, permitindo que os ci-dadãos, não só do Concelho de Oeiras como dos conce-lhos limítrofes, possam usufruir deste equipamen-to que, considera ter um impacto muito positivo na saúde das pesso-as.Terminou dizen-do que quem não tem saúde não é feliz e este tipo de equipamentos ao promover a saúde torna as pessoas mais felizes Com o patro-cínio da Rádio Comercial, que lançou o desafio, realizou-se uma cor-rida inaugural deste troço do Passeio Marítimo de Oeiras.Porque este ano a Rádio Comercial está

a celebrar o seu 38º aniversário, esta ini-ciativa teve como desafio para os parti-cipantes, ser o “38º a cortar a meta”A corrida contou com animação, tendo o DJ Wilson Honrado ao comando da música e Nuno Markl como speaker, para dar motivação aos participantes.Com uma largura de cerca de sete me-tros e meio, este passeio tem dois me-tros e meio destinados a ciclovia e os restantes cinco metro destinados a cir-culação pedonal.A criação de uma ciclovia neste trecho veio ligar a zona da Cruz-Quebrada, Estádio Nacional ao Passeio Marítimo de Algés, onde já existe uma ciclovia com perto de um quilómetro de exten-são e dar continuidade ao futuro troço, entre Paço de Arcos e Caxias e integrar a rede de ciclovias concelhias.Neste projeto, que teve início em 2015, com um orçamento de cerca de dois milhões e 500 mil euros, foi incluída a criação de novos espaços e percursos de lazer e a dinamização da praça do Forte de S. Bruno.

Pelo 4.º ano consecutivo, o Grupo NU-CASE foi distinguido por fazer parte do ranking das 100 Melhores Empresas para Trabalhar em Portugal.Esta distinção obedece a critérios bas-tante rigorosos, obtidos a partir das respostas aos inquéritos confidenciais a mais de 42.500 colaboradores, entre-vistas e análise de indicadores de ges-tão relacionados com as pessoas e dis-ponibilizados às empresas promotoras."Este resultado revela-se por isso de um significado muito especial para todos nós. A NUCASE faz parte do Grupo das 100 Melhores Empresas para Trabalhar, em resultado do reco-nhecimento por todo o trabalho e de-dicação que temos desenvolvido, num ambiente de grande profissionalismo, valorização e respeito pelas pessoas.

Estes são os valores que distinguem a NUCASE como empresa e como equipa com uma história que caminha para os 39 anos de existência e que a todos muito nos orgulha". afirma An-tónio Nunes, presidente do Conselho de Administração. "Este prémio é, na sua essência, a revelação de um es-forço permanente para encontrar as melhores soluções que se traduzam na melhoria contínua do desempenho da nossa empresa, em função dos nossos clientes. Desta forma, consideramos que este reconhecimento é também de todos aqueles que nos dão a honra de ser seus prestadores de serviços, con-tribuindo para que sejamos cada vez melhores e mais próximos nos serviços prestados a cada um dos nossos clien-tes" conclui António Nunes.

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21 Fevereiro 2017 | O CORREIO DA LINHA 4

"A Liga não quer deixar derecordar os mortos"

Freguesia de Barcarena comemorou 181 anos

Em Março comemoramos 28 anos

Edição Especial de Aniversário e Páscoa

Os 181 anos da Junta de Freguesia de Barcarena, foram assinalados no dia dois de Fevereiro, com o Hastear das Bandeiras, com Guarda de Honra for-mada pelos Bombeiros de Barcarena, na presença de todos os membros do Executivo da Junta e também dos fun-cionários da autarquia, membros da Assembleia de Freguesia e público, concluindo as celebrações com uma Sessão Solene, no salão do Grupo Recreativo de Tercena, que esteve re-pleto de público.Nesta sessão foram condecoradas personalidade e empresas, nomeada-mente, o arquiteto Vieira da Luz, a tí-tulo póstumo, também Ivone Félix e Ermelinda Oliveira e as instituições, CERCIOEIRAS e o Centro Social e

Paroquial, todos com a Medalha Grau Ouro, da Freguesia. Atribuída também a Medalha, Grau Prata, às seis coletivi-dades da Freguesia.A Sessão Solene contou com a presen-ça do presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas, vereadores, presidentes de junta, representante do Comandante da Divisão da Polícia de Segurança Pública de Oeiras, presidente e coman-dante dos Bombeiros Voluntários de Barcarena, pároco de Barcarena, mem-bros da Assembleia de Freguesia, do Executivo da Junta de Freguesia, repre-sentantes das instituições e coletivida-des da Freguesia, Na sua intervenção o presidente da Junta, Fernando dos Santos Afonso, fez o balanço dos três anos deste man-

dato, destacando as alterações feitas no plano administrativo, que permi-tem hoje, ter acesso e dar resposta às mais diversas solicitações de outros órgãos autárquicos e governamentais e, em especial, aos concidadãos. A criação do Regulamento de Apoio ao Associativismo, que permite a equida-de e a transparência na forma de con-ceder apoios. As melhorias feitas nas instalações, para proporcionar condi-ções de trabalho com a dignidade que os funcionários merecem.Foi dinamizada a Comissão Social de Freguesia, procurando encontrar os mecanismos mais eficazes de sinaliza-ção e apoio efetivo às pessoas e famílias mais vulneráveis e carenciadas, referin-do neste campo, o presidente da Junta, a “excelência do trabalho desenvolvido pelo nosso Centro Social e Paroquial”.No que se refere a obras na Freguesia e no sentido de contrariar as vozes que dizem, que está esquecida pelo Município, o presidente da Junta, re-feriu obras como, repavimentação de várias ruas e passeios, requalificação de três das quatro Escolas do Ensino Básico da Freguesia, comparticipa-ção do Município nas obras na Creche e Centro de Dia do Centro Social e Paroquial, comparticipação, em alguns casos na totalidade, em várias obras nas Coletividades, requalificação da Igreja Matriz, Capela de S. Sebastião e Capela de N. Sra. da Piedade, conclu-são de uma das AUGIS de Leceia, apro-vação do lançamento do concurso para a construção de Habitação Jovem em Barcarena, apoio ao projeto do futuro Centro Social e Paroquial ou o apoio à requalificação do edifício da Junta e do Jardim Conde de Rio Maior, em Barcarena e o lançamento das obras do novo Centro de Saúde.Terminou a sua intervenção, manifes-

Jake Bugg, o cantor e compositor in-glês, está confirmado EDPCOOLJA-ZZ, com atuação no dia 25 de junho, nos Jardins do Marquês de Pombal. Uma noite imperdível onde as influ-ências de The Beatles, Jimi Hendrix, Oasis e Johnny Cash estão reunidas num só artistO EDPCOOLJAZZ anuncia uma das grandes revelações britânicas: Jake Bugg, o cantor e compositor, con-siderado um mestre na mistura de géneros musicais impressos nas suas canções emotivas e que fazem dele um artista gigante da pop e do rock da atualidade.A conferir a globalidade e conquis-ta de vários territórios, Jake Bugg já assinalou passagens por programas tão reconhecidos como o de Conen O`Brien ou mais recentemente de Ellen Show. É na TV mas também através das redes sociais que o gran-de público toma pulso de um artista que tanto já atuou em conceituados festivais como o de Reading (Reino Unido) como já lotou o Royal Albert Hall (Londres).O álbum “On My One” constitui o motivo principal para tanto reconhe-cimento e de onde foram extraídas canções ímpares como "Lightning Bolt", "Taste it" ou "Two Fingers", entre outras. Compositor da sua pró-pria obra, é também um instrumen-tista de excelência pelo que assumiu essas mesmas funções nas gravações do seu próprio disco, quando decidiu gravar a maior parte dos instrumen-tos do disco.Já confirmados nesta 14ª Edição do EDPCOOLJAZZ: a incontornável banda “The Pretenders” (19 de Julho, Parque dos Poetas/Estádio Munici-pal de Oeiras); o cantor e saxofonista “Maceo Parker” (20 de Julho, Jardins do Marquês de Pombal); o carismá-tico e versátil músico inglês “Jamie Cullum” (29 de Julho, Parque dos Po-etas/Estádio Municipal de Oeiras).

Jardins recebemartista inglês

O CORREIO DA LINHA | 21 Fevereiro 2017 5

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Oeiras vai requalificarjardins municipais

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tando o reconhecimento aos funcioná-rios da Junta, administrativos e opera-cionais, aos membros do Executivo e da Assembleia de Freguesia, pelo trabalho que têm desenvolvido, e deu conta da sua disponibilidade para continuar a “servir com a mesma determinação e vontade de sempre, empenhando to-das as minhas forças e saber ao serviço daqueles que jurei servir”, disse.

Em conversa com o jornal “O Correio da Linha”, Fernando Afonso, relativa-mente ao Mercado de Tercena, escla-receu que deverá começar em breve a ser intervencionado, no sentido de ser adaptado para instalação de uma superfície comercial, que vai servir a Freguesia. No que se refere ao servi-ço de Multibanco, que sendo retirado o existente no Mercado, deixa de ha-

ver acesso a este serviço no lugar de Tercena, es-clarece que este assunto está a ser tratado e em alternativa, o Multibanco po-derá ser colocado na sede do Grupo Recreativo de Tercena.Destacou ainda, o presidente da Junta, algumas iniciativas a re-alizar, como o

Desfile de Carnaval, com as crianças das escolas, as comemorações do 25 de Abril, com iniciativas em colabo-ração com as coletividades e as Festas da Freguesia, que vão realizar-se nos

O Município de Oeiras está a levar a cabo um plano de requalificação de cinco jardins municipais (Algés, Barca-rena, Oeiras, Caxias e Paço de Arcos). Esta intervenção, que consistirá num investimento global de cerca de 900 mil euros, inclui a remoção de árvores que se encontram em risco, sendo estas substituídas em número superior ao existente, a instalação de sistemas de rega automático bem como a imple-mentação um Sistema de Gestão In-teligente que permita a Centralização Remota de toda a rede de rega numa plataforma WEB, a renovação das áreas verdes e a recuperação dos pavimentos e do mobiliário urbano. Serão também criadas mais áreas de lazer. Este plano arrancou no Jardim Muni-cipal de Algés, cuja requalificação teve início este mês (janeiro) e cuja conclu-são está prevista para abril. Neste espa-ço verde está a ser feita uma interven-ção ao nível do património arbório com a remoção de árvores em mau estado e plantação de novos exemplares. Ali, as zonas verdes terão novas plantações, de forma a uniformizar o espaço e a criar uma base de vegetação que será alvo de intervenções sazonais com a plantação de plantas anuais. Será tam-bém efetuada uma requalificação das zonas pavimentadas e elementos cons-truídos, incluído reparação de mobili-ário urbano e elementos de água. Está, ainda, programada a instalação de sis-tema de rega automático. Em fevereiro, será a vez do Jardim Mu-nicipal de Oeiras, onde será feita a re-formulação das zonas verdes e instala-

do um sistema de rega automático. Os pavimentos e elementos construídos serão alvo de intervenção com a refor-mulação do parque de merendas, ve-dações e sistemas elétricos. Está ainda programada a reformulação do espaço de jogo e recreio, por forma a criar um espaço inclusivo. Em abril, terão início as requalificações dos jardins Conde Rio Maior, em Bar-carena e de Paço de Arcos. No jardim de Barcarena será feita uma intervenção ao nível dos elementos construídos com a criação de rampa de acesso na entrada, repavimentação dos caminhos existentes e construção de muros de contenção nas zonas verdes. Os espaços verdes serão renovados com a colocação de árvores de floração intensa, criação de zonas de clareira e canteiros arbustivos com muita flora-ção procurando evidenciar as várias sensações provocadas pela vegetação. Em Paço de Arcos efetuar-se-á a reno-vação do património arbóreo e unifor-mização das zonas verdes com a cria-ção de maciços herbáceo-arbustivos nos limites do espaço de forma atenuar impacto da marginal. Está programa-da a instalação de sistema de rega au-tomático e incluída a renovação dos pavimentos e elementos construídos, como mobiliário urbano, pombal e ele-mento de água. O último jardim a ser intervencionado será o de Caxias, em setembro, onde serão realizadas novas plantações nas zonas de talude, feita a reformulação do parque de merendas e criada uma ligação pedonal entre o jar-dim e a Quinta Real de Caxias.

dias 23, 24 e 25 de Junho, na Fábrica da Pólvora.

Textos: Alexandre GonçalvesFotos: J.R

21 Fevereiro 2017 | O CORREIO DA LINHA 6

Escola Náutica realizaprotocolos de cooperação

No âmbito da sua estratégia de internacionalização, a ENIDH candidatou-se em 2013 ao Programa Erasmus+ para o período 2014-2020, tendo a candidatura sido aprovada com financiamento em meados de 2014. Nesse ano, começaram a desenvolver-se os primeiros contatos com outras instituições de ensino superior estrangeiras do espaço europeu, de que resultou a assinatura de oito protocolos de cooperação com escolas superiores náuticas de Espanha, Eslovénia, Bélgica e Polónia. No ano letivo de 2015/2016, a Escola iniciou formalmente as suas actividades de intercâmbio de estudantes e docentes, tendo recebido diversos estudantes e docentes estrangeiros. Os professores, em mobilidade para lecionação, têm ficado normalmente uma semana na ENIDH, período durante a qual dão aulas em conjunto com um dos professores da sua área científica. Têm também efectuado seminários em áreas específicas da atividade marítimo-portuária, no âmbito dos seus trabalhos de investigação. No que diz respeito aos estudantes, oriundos da Polónia, Ucrânia e Espanha, num total de sete, estes vieram trazer uma nova animação à Escola, pois nesta altura é muito comum ouvir-se falar em inglês nos corredores e nas salas de estudo dos estudantes da Escola.Também ao abrigo do Programa Erasmus, dois estudantes da ENIDH foram estudar no segundo semestre de 2015/2016 para a Universidade Marítima de Gdynia (Polónia) e Escola Superior de Náutica e Máquinas da Universidade da Corunha (Espanha). Estes estudantes têm reportado estar a viver uma excelente experiência

tanto a nível académico como pessoal. O programa permitiu ainda que dois diplomados da ENIDH (praticantes de Pilotagem e de Engenharia de Máquinas) pudessem realizar estágios profissionais a bordo de um navio porta-contentores de última geração do armador alemão Hamburg Sud. Deve notar-se que estes jovens fizeram o seu embarque quando o navio estava atracado num porto da Coreia do Sul.Este ano letivo, a Escola aumentou o número de estudantes e docentes em mobilidade, visando deste modo tirar o máximo proveito do programa Erasmus+, o qual tem vindo a proporcionar oportunidades únicas de troca de conhecimentos e experiências culturais aos seus participantes. Sendo hoje em dia o sector marítimo, por natureza, uma atividade internacional por excelência, os estudantes da ENIDH têm tudo a ganhar em conhecer novos povos e culturas, antes de iniciar a sua actividade profissional na marinha mercante internacional. Estamos certos que este programa irá ter um enorme sucesso e permitir a troca de experiências únicas com estudantes e docentes de outros países.Este ano letivo, destaca-se a recente vinda de 36 alunos panamianos para frequentar cursos superiores da ENIDH, ao abrigo do protocolo de colaboração celebrado com o IFARHU – Instituto de Formação e Aproveitamento de Recursos Humanos do Panamá. Espera-se que este importante passo na internacionalização da Escola, possa continuar a aumentar nos próximos anos, alargando a sua ação a outros países, nomeadamente entre outros, a Marrocos e Brasil.

Novos expositoresem Algés

Câmara cede terrenos à Cidade

A União das Freguesias de Algés, Lin-da-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo está a proceder à substituição e recolo-cação de todos os suportes de informa-ção institucional - vitrinas, existentes nas localidades desta freguesia, com o objetivo de melhorar e potenciar a co-

municação com os fregueses.No total serão dezanove as novas estruturas que serão colocadas pela União de Freguesias. A 1º fase deste processo estará concluída em finais de janeiro com a colocação de sete novas vitrinas em Algés, cinco em Linda-a-Velha e cinco na Cruz Quebrada-Dafundo, estando prevista numa 2ª fase a colocação de uma vitrina na Rua Dr. Manuel de Arriaga (Algés), e no posto de atendimento da Cruz Quebrada--Dafundo.Estas estruturas vão possibilitar a melhoria no acesso à informação por parte dos fregueses (novas lo-calizações e facilidades de acesso), o melhoramento da legibilidade e segurança (as vitrinas anteriores apresentavam graves sinais de van-dalismo e de condições de seguran-

ça), maior facilidade no manuseamen-to e na atualização da informação. A aposta neste tipo de mobiliário urbano permite também uma uniformização quanto à coerência informativa assim como à estética urbana na União das Freguesias.

Os presidentes do Município de Oeiras, Paulo Vistas e da Federação Portugue-sa de Futebol, Fernando Gomes, assina-ram no dia 7 de fevereiro, um Memo-rando de Entendimento tendo em vista a ampliação da Cidade do Futebol atra-vés da instalação de um pavilhão para a prática de Futsal, um campo de Futebol 7, o Museu do Futebol e um campo de Futebol de Praia. A ampliação deste centro desportivo de excelência será efetuada em duas par-celas de terreno a ceder pelo Município de Oeiras. A assinatura do Memorando antecedeu a cerimónia de entrega do Prémio Per-sonalidade do Ano 2016, atribuído pela

Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal ao selecionador nacional Fernando Santos, que contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa

O CORREIO DA LINHA | 21 Fevereiro 2017 I

Ano XXVII • Nº 335Fevereiro 2017

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Câmara entrega prémios do OPOs autores das propostas mais vo-tadas, na 7ª edição do Orçamento Participativo, (OP) 2017, da Câmara da Amadora, receberam diplomas, numa cerimónia que decorreu no auditó-rio da Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos, no dia 24 de Janeiro.Nesta cerimónia que contou com a presença da presidente da Câmara da Amadora, Carla Tavares e da Secretária de Estado Adjunta e da Modernização Administrativa, Graça Fonseca, foram também entregues diplomas aos ven-cedores do concurso Fábrica de Ideias 2016.A presidente da Câmara Municipal da Amadora, na sua intervenção nesta cerimónia, referiu o facto de esta ser a primeira vez que se fez o reconheci-mento das pessoas que participam nes-tes processos e tendo ainda o OP uma participação reduzida, face ao número de habitantes do Concelho, conside-ra que isso é normal já que estes pro-cessos demoram até ter a participação que se pretende, sendo esta cerimónia uma forma de incentivar as pessoas a participarem, percebendo que muita coisa pode melhorar se expressarem a sua opinião e derem conhecimento das

suas ideias.Referindo-se ao Concurso de Ideias, elogiou a ideia da proposta vencedora, a “BETA”, uma bicicleta elétrica para as deslocações dos funcionários da autar-quia. A Secretária de Estado, Graça Fonseca, que deu início ao OP quando fazia parte do Executivo da Câmara de Lisboa e prepara neste momento o OP a nível nacional, felicitou a Câmara da Amadora pela forma como tem traba-lhado este processo do OP, deixando a nota de que o número de participantes e votantes que hoje têm não é mau, já que estes processos levam muito tempo a mobilizar as pessoas.Referiu ainda que esta iniciativa tem a virtude de fazer com que as pessoas voltem a acreditar nos seus governan-tes e na democracia.O OP é um instrumento que permi-tindo aos cidadãos participarem na discussão das políticas públicas locais. Aumentar a transparência e a eficiên-cia das tomadas de decisão e exigir ao poder-político um maior cuidado na prestação de informação às populações quanto aos gastos públicos.O OP da Câmara da Amadora foi ini-

ciado em 2011 tendo nessa altura uma função meramente consultiva, verifican-do-se em 2013 a alte-ração, com criação de uma página própria, no “site” da Câmara, onde se desenvolve o processo de apre-sentação e votação de propostas e conti-nuando a evoluir nos anos seguintes com, por exemplo, o voto por SMS grátis. Nesta edição do OP 2017, foram vence-dores, a proposta 3, “Uma nova VECI para os Bombeiros. Uma cidade mais se-

gura!”. Proponente, Rui Fonseca. Com 661 Votos.A proposta 61, “Pavilhão do CEMA, Alfragide”. Proponente José Lagoas. Com 625 Votos.A proposta 30, “Parque Infantil, Villa Park”. Proponente Rui Santos. Com 105 Votos.A Proposta 14, “ Mobilidade Sustentável, Bicicletas de Uso Partilhado”. Proponente, Pedro Dias. Com 71 Votos. O orçamento para execução destas propos-

tas é de 515 mil euros.O concurso Fábrica de Ideias é um concurso interno destinado aos tra-balhadores da Câmara Municipal da Amadora, com o objetivo de recolher ideias inovadoras que permitam me-lhorar o desempenho da Câmara.A proposta vencedora da Fábrica de Ideias 2016, é a «BETA», bicicleta elétri-ca, por proposta de Luís Serafim.O segundo concurso da Fábrica de Ideias está a decorrer, podendo as propostas ser apresentadas até 31 de Março.

Textos: Alexandre GonçalvesFotos: J.R

Amadora -

21 Fevereiro 2017 | O CORREIO DA LINHA II

Exposição

Projecto Arrival Cities

Amadora recebe ciclo de Jazz

CMA assina protocolo com IHRU

Decorreu, no dia 10 de fevereiro, no Auditório da Santa Casa da Misericór-dia da Amadora, mais uma reunião do Conselho Local de Ação Social, onde foi apresentado, aos parceiros da Rede Social da Amadora, o projeto Arrival Cities, iniciativa transcomunitária lide-rada pelo Município da Amadora, cujo objetivo é dinamizar melhores práticas focadas na integração de imigrantes e refugiados.O Arrival Cities assenta numa rede de 10 cidades parceiras (Amadora, Val--de-Marne, Oldenburg, Dresden, Riga, Vantaa, Thessaloniki, Patras, Messina e Roquetas de Mar), atualmente a lidar com uma das mais prementes questões na agenda europeia, a gestão de fluxos migratórios.O projeto, financiado pelo Programa URBACT (programa de cooperação ter-ritorial direcionado para o desenvolvi-mento urbano sustentável), através do FEDER (Fundo Europeu de Desenvol-vimento regional), constitui uma das 21 Redes de Planeamento de Ação aprova-das e tem por finalidade facilitar a troca de experiências, a transferência de po-líticas e práticas e apoiar as cidades na análise da situação que enfrentam, no que diz respeito às questões da integra-ção de imigrantes e refugiados, na revi-são das suas práticas e na construção, ou melhoria, de Planos de Ação Locais (a desenvolver por organizações locais e nacionais de cada cidade parceira).O Grupo URBACT Local da Amadora integra o Alto Comissariado para as Migrações, o Centro de Investigação e Intervenção Social / IUL, bem como as entidades que participaram na elabora-ção do Plano Municipal para a Integra-ção de Imigrantes 2015-2017, designa-damente:

• Câmara Municipal da Amadora• AJPAS – Associação de Intervenção Comunitária, Desenvolvimento social e de Saúde• Associação Cultural Moinho da Ju-ventude• Associação de Solidariedade Social do Alto da Cova da Moura• Centro Social 6 de Maio• Fundação Aga Khan• Pressley Ridge - Associação de Soli-dariedade SocialAlgumas das cidades parceiras estão a lidar pela primeira vez com as questões do acolhimento de refugiados, outras procuram novas respostas para a in-tegração dos imigrantes já estabeleci-dos e todas procuram soluções para combater preconceitos, discriminação, xenofobia e contrariar a crescente radi-calização.Na Amadora, esta estratégia assume particular relevância, face à necessida-de de reduzir a situação de vulnera-bilidade em que se encontram alguns grupos populacionais, nomeadamente imigrante, (mais de 10% dos habitan-tes da Amadora têm nacionalidade es-trangeira e cerca de 20% nasceu noutro país). Neste domínio destaca-se a cam-panha” Não Alimente o Rumor”, im-plementada na Amadora desde 2014, no âmbito da qual foi, recentemente, editado o livro Amadora, Paladares do Mundo visando dar a conhecer os há-bitos alimentares e receitas tradicionais de 10 países que se destacam pelo seu número de habitantes, neste concelho. Com os contributos do Chef Fábio Ber-nardino e da nutricionista Maria Paes de Vasconcelos, o livro reúne receitas de Angola, Brasil, Cabo Verde, China, Espanha, Guiné Bissau, Índia, Paquis-tão, Roménia e São Tomé e Príncipe.

A Câmara Municipal da Amadora e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) celebraram, um protocolo de cooperação institucional, no âmbito do programa “Reabilitar para Arrendar – Habitação Aces-sível”, no salão nobre dos Recreios da Amadora.O protocolo foi assinado pelo Presidente do IHRU, Victor Reis, e pela Presiden-te da Câmara Municipal da Amadora, Carla Tavares.O novo programa “Reabi-litar para Arrendar – Habi-tação Acessível”, tem como objetivo principal a reabilitação de áreas ur-banas antigas, contribuir para a sua dinamização e valorização económica

e facilitar o acesso das famílias à habi-tação, contribuindo para a criação de emprego e dinamização do mercado de arrendamento.

O 7. º Ciclo de Jazz regressa aos Re-creios da Amadora no próximo dia 1 de março. Ao longo de quatro dias, a cidade da Amadora promete ser palco de vários concertos de jazz, tais como o concerto “Além das Horas”, de Afonso Pais & Rita Maria, os GeraJa-zz, (da Orquestra Geração) e o grupo Home.O concerto de Carlos Bica & João Pau-lo Esteves da Silva será no último dia, 4 de março, às 21h30.Este ano, o jazz também vai chegar ao Cineteatro D. João V, com um concerto da Big Band, do Hot Club de Portugal.A realização do Ciclo de Jazz da Ama-dora tem como objetivo, promover o gosto pelo jazz e tornar este género musical uma referência da programa-ção cultural, que é co-organizada pela Câmara Municipal danAmadora e o JACC – Jazz Ao Centro Clube.Recreios da AmadoraAfonso Pais & Rita Maria - “Além das Horas”1 março | 21h30Sinopse“Em "Além das Horas" Afonso Pais e Rita Maria reforçam as bases de uma longa parceria, que não cessa de nos oferecer os mais belos resultados. O disco chega-nos com a chancela da editora alemã ENJA Records e, mes-mo que as raízes de ambos os músi-cos estejam no Jazz, a diversidade das canções apresentadas remete para o horizonte amplo e extremamente rico de influências.”

Orquestra Geração | GeraJazz2 março | 21h30Sinopse“Nascido a partir de uma parceria entre a Orquestra Geração | Sistema Portugal e a Escola de Jazz do Hot Clu-be, o GeraJazz permitiu a experiência de novas sonoridades que contagiam alunos, professores e públicos novos. Este agrupamento, de dimensão va-riável, começou a sua actividade em 2010 e tem vindo a desenvolver um intenso trabalho de formação dos seus intérpretes, com vista à constituição de uma Jazz Band. O seu reportório já é muito versátil, incluindo arranjos inéditos encomendados para este en-semble. Desde o início do seu percur-so pedagógico e musical, o GeraJazz tem a direcção artística do maestro e professor Eduardo Lála”.M6 | Entrada Livre, mediante levan-tamento de ingresso e limitado à lota-ção da sala Home3 março | 21h30Sinopse“Os "Home" são constituídos por João Barradas (Acordeão), Mané Fernan-des (Guitarra), Eduardo Cardinho (Vibrafone), Gonçalo Neto (Guitarra), Ricardo Marques (Contrabaixo) e Gui-lherme Melo Bateria).Tendo sido galardoados com o Prémio Jovens Músicos Antena 2 (Categoria Jazz), os HOME têm convencido e en-cantado quem tem tido a sorte de os ver ao vivo”.Carlos Bica & João Paulo Esteves da

Silva4 março | 21h30Sinopse“Carlos Bica e João Paulo E. da Silva são dois nomes incontornáveis quan-do se fala do jazz português. A cola-boração entre os dois músicos já conta mais de uma década, com inúmeras colaborações em projetos liderados por ambos É um jogo de admiração mútua e cumplicidade artística entre músicos o que materializa esta asso-ciação e que se fundamenta na ausên-cia de rótulos ma construção de uma música que se quer aberta, mágica e cativante”.Cineteatro D. João VBig Band do Hot Club de Portugal - “A Dança dos Pássaros”4 março | 17h00Sinopse“A Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal (OJHCP) tem vindo a desen-volver, desde 2011, um trabalho base-ado em novos repertórios de composi-tores nacionais. Em 2014 foi desafiada para, em conjunto com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, levar a palco repertório de António Pinho Vargas.Foram feitos novos arranjos, dos te-mas de jazz deste compositor, por músicos da OJHCP, nomeadamente Tomás Pimentel, Luís Cunha, Óscar Graça e César Cardoso.É precisamente esse disco, intitulado “ A Dança dos Pássaros” que apresen-tam nesta edição do Ciclo de Jazz da Amadora”.

No próximo dia 23 de fevereiro, pe-las 18h30, a Galeria Municipal Artur Bual – Casa Aprígio Gomes, inau-gurará ‘A Terra das Pequenas Coi-sas…’, exposição de pintura da artis-ta Sandra Sequeira.Patente até 19 de março.Sinopse | “A terra das pequenas coi-sas...”“Durante a minha carreira tal como na minha vida, passei por várias fa-ses, começando pela ingenuidade quase naif, até à abstração quase total da arte contemporânea onde cheguei agora. Um processo criativo onde os conceitos pintura/ instalação e con-creto/abstrato se misturam, sempre com uma consciência ambiental onde a vida, a terra e a arte se fundem como um todo...Esta exposição surge como resultado da exploração de um novo território pessoal, onde imagens reais de con-ceitos abstratos se encontram num diálogo com mil estradas deixando tudo em aberto, inclusive a base do trabalho, onde tela e tinta rivalizam com todos os outros materiais, dando origem tanto a pinturas como a ins-talações, numa linguagem que visa cristalizar as emoções do momento através de um processo criativo sem preconceitos.Surge assim uma nova fase da minha carreira. Porquê?Porque a vida passa por nós…”

- Amadora

O CORREIO DA LINHA | 21 Fevereiro 2017 III

"Vamos preservar as tradições"Ana Venâncio

No quarto ano de existência da Junta de Freguesia da Falagueira, Ana Venâncio, presidente desta junta, faz um balanço positivo do trabalho realizado ao longo destes anos.Ana Venâncio está nesta autarquia há cerca de 12 anos, tendo começado por ocupar o lugar de secretária da Assembleia de Freguesia e vindo a ser eleita como presidente da Junta de Freguesia da Falagueira, em 2013.Refere, a presidente da Junta, que no primeiro ano a tarefa não foi fácil, uma vez que havia a necessidade de adaptar os serviços, face à nova realidade da freguesia, depois da reorganização administrativa, e só

depois conseguiram avançar com os seus projetos, que têm uma aposta forte na área social, nomeadamente no diz respeito ao mais idosos.No campo social, já existia na Falagueira, segundo Ana Venâncio, o projeto Espaço Sénior e foi criado na Venda Nova o Espaço Geração Ativa, onde se faz o convívio entre as crianças e os mais velhos, com atividades que permitem essa convivência. Foi estendido a toda a freguesia o cartão “Mais Saúde”, destinado a pessoas com carências

económicas, que permite adquirir medicamentos mais baratos.Durante os anos em que a crise económica se fez sentir mais, foi criado o Fundo de Coesão da Freguesia, que permite dar apoio a famílias no pagamento de faturas de água, eletricidade, gaz, etc.Na área dos espaços públicos, foi melhorada a manutenção e limpeza das zonas verdes e feita a requalificados desses espaços, ao nível da educação e em colaboração com as escolas foram criadas as escolinhas de dança, de atletismo e de xadrez, nas quatro escolas do ensino básico da freguesia.A Comissão Social da Freguesia tem

vindo a atuar, por exemplo, no campo da proteção de crianças e jovens, realiza uma feira de emprego, que r e c e n t e m e n t e foi feita em conjunto com a Junta de Freguesia de Benfica, um certame que reúne no mesmo espaço uma serie de empresas

com oferta de postos de trabalho e pessoas que precisam emprego e dão a conhecer as suas competências.A freguesia é servida em termos de saúde pela Unidade de Saúde Familiar da Venda Nova, tem uma percentagem de cobertura ao nível dos médicos de família que Ana Venâncio refere como boa.Ao longo do ano, em termos culturais, a Junta de Freguesia tem protocolos com associações, realizam exposições temporárias, realiza o Festival Intercultural em Setembro, que é uma mostra da Cultura da Freguesia e no 25 de Abril há, para além da comemoração deste dia, uma mostra do trabalho das associações ao longo do ano.A freguesia tem feiras, como a Feira de Reis, uma feira gastronómica, a Feira da Porcalhota, em Junho, que é uma mostra gastronómica e de

artesanato, que se pretende recupere o sentido de comunidade que existiu nesta zona, pelo simbolismo que tem para quem aqui nasceu e para as pessoas perceberem que ser da Porcalhota não tem nada de negativo, já que, refere a presidente da Junta, no passado até era um local de passagem e permanência de reis, onde havia uma importante produção agrícola, daí também a política das hortas comunitárias que foram criadas na freguesia e cujos produtos vão estar expostos na Feira da Porcalhota.Pretende-se também, segundo Ana Venâncio, dar relevo aos símbolos desta região, como são a Igreja da Falagueira, o Chafariz da Porcalhota e o Aqueduto, é um projeto para o futuro recuperar estes símbolos e requalificar algumas zonas, como é o caso do chafariz, junto à sede da Junta de Freguesia, dando-lhe maior visibilidade.Têm sido recebidas no território da freguesia pessoas de muitas nacionalidades, que não sabem a nossa língua, um problema que é sentido sobretudo nas escolas pelas crianças oriundas dessas famílias e a Junta de Freguesia tem em vista um projeto com quatro parceiros, que pretende ajudar na integração destas famílias, fazendo a ponte entre as diversas culturas.No Carnaval, vão realizar, no dia 24, a partir das 9h00, um desfile com crianças das escolas da freguesia e de freguesias vizinhas, onde participam cerca de mil e 500 crianças. Este ano estão a apostar em mais animação, esperam que o tempo ajude.No dia oito de Março, na Sociedade Filarmónica Recreio Artístico da Amadora realiza-se um debate sobre “As Mulheres e a Maternidade”,

com um jantar para as mulheres da freguesia, assinalando desta forma o Dia Internacional da Mulher.No que se refere às eleições autárquicas, Ana Venâncio, apesar de não poder pronunciar-se ainda sobre as candidaturas, está disponível e tem vontade de continuar o projeto que iniciou.

Textos: Alexandre GonçalvesFotos: J.R

Amadora -

21 Fevereiro 2017 | O CORREIO DA LINHA IV

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Bombeiros da Amadora comemoram 112 anos

A Associação Humanitária Bombeiros Voluntários da Amadora assinalou, dia 15 de janeiro, o 112.º aniversário numa sessão que ficou marcada pelos alertas das presidentes da direção e da assem-bleia geral da instituição dirigidos à tutela e o pedido de mais apoios para o setor sem esquecer os incentivos ao voluntariado.Também Jaime Marte Soares, no de-correr da sessão solene, e aproveitando a presença do secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, recordou as reivindicações da Liga dos Bombeiros Portugueses que continuam por atender, salientando que apesar das dificuldades, tem sido possível “levar a

carta a Garcia”. Ainda assim recordou que o impasse com Instituto Nacional de Emergência Médica se mantém pe-dindo a intervenção do governante. Lembrou o empenho e o trabalho da confederação em dossiers tão comple-xos como o estatuto do bombeiro pro-fissional e o acordo coletivo de traba-lho, solicitando também nestas matéria, a parceria ou alavancagem da tutelaO processo de renovação da estrutura da Autoridade Nacional de Proteção Civil, nomeadamente ao nível dos co-mandos distritais e dos agrupamentos, que tanta celeuma tem causado, levou o presidente da LBP, ainda que correndo o risco de “estar a por a foice em seara

alheia”, a aconselhar a tutela a “deixar continuar” os elemen-tos “com competência, capa-zes e com provas dadas”, mas sempre que exista a necessida-de de mudança, os novos co-mandantes sejam “recrutados no âmbito dos bombeiros”.Perante uma vasta plateia os Bombeiros da Amadora deram a conhecer dois novos elemen-tos. Os bombeiros de 3.ª Joana Isabel de Sena Filipe e Rui Mi-guel Ramos Godinho são, as-

sim, os mais recentes reforços deste corpo de bombeiros que, à semelhança de muitos ou-tros pelo País, enfrenta sérias dificuldades no recrutamento de voluntários, como aliás re-conhece o comandante Mário Conde.Na ocasião, foram, ainda, pro-movidos os bombeiros de 2.ª Ana Cláudia Rodrigues Carva-lho, Lenisa Elsig, André Silva Costa, Sílvia Calistru Gomes, Sofia Alexandra, Diogo Con-ceição, Tiago Grilo, Jorge Sal-gado e Ricardo Gomes. Rece-beram a insígnias de bombeiro

de 1ª Lúcia Silva e Filipe Monteiro. Á categoria de subchefe subiram os bom-beiros de 1.ª Paulo Rã, Tiago Miranda, Ricardo Correia e Carlos Santos, sendo que Rui Manuel Mendes Henriques passa a integrar a equipa de chefesNo decorrer da sessão solene foram, também, entregues medalhas de Assi-duidade e de Bons e Efetivos Serviços aos bombeiros de 3.ª Vasco Rodrigo Alexandre, Sílvia Calistru Gomes e Edson Fernandes Silva (5 anos - Grau cobre), aos bombeiros de 2.ª Marta Fi-lipa Ferreira e Ricardo Jorge Batista e aos bombeiros de 3.ª Sara Sofia Mateus Costa, Domingos Abel Ferreira Ana Cláudia Carvalho e ainda à bombeira de 2.ª Carla Martins Baetas (15 anos - Grau Ouro), Subchefe João Miguel Monteiro e ao Bombeiro de 1.ª Gilberto Alexandre Nunes (20 anos de Serviço – Grau Ouro) e, ainda ao chefe Nuno Miguel Rodrigues (25 anos de Serviço – Grau Ouro)Durante a cerimónia a direção dos Bombeiros da Amadora agraciou, com a medalha de serviços distintos – grau prata, a adjunto de comando Fátima Diogo, reconhecendo, assim, a entrega e disponibilidade desta operacional que se distingue ainda pela prestação

de serviços relevantes à casa e à causa.Em dia de aniversário, o corpo de bom-beiros foi presenteado com uma nova ambulância de emergência, no âmbito do Orçamento Participativo de 2015, sabendo-se já que a edição do ano pas-sado assegurou a aquisição de um ve-ículo de combate a incêndios urbanos, que em breve deverá ser posto ao ser-viço dos mais de 175 habitantes deste concelho do distrito de Lisboa. A esta cerimónia presidida pelo se-cretário de Estado da Administração Interna, associaram-se ainda para além do presidente do conselho executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses, comandante Jaime Marta Soares, a presidente da Câmara Municipal da Amadora, Carla Maria Nunes Tavares, o presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil, coronel Joaquim de Leitão, o Comandante Operacional de Agrupamento Distrital do Sul, Elísio Oliveira, e o vice-presidente da Federa-ção dos Bombeiros do Distrito de Lis-boa, Pedro Araújo.

Textos: Sofia Ribeiro - B.P Fotos: Sérgio Santos e Sofia Ribeiro

- Amadora

O CORREIO DA LINHA | 21 Fevereiro 2017 7

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A Quinta Real de Caxias tem hoje uma associação que garante a manu-tenção deste importante património, a Associação para Desenvolvimento Recuperação e Estudo do Património de Caxias (ADREP), cujo aparecimen-to é explicado pelo professor Carlos Beloto, responsável pela equipa que ali trabalha, como sendo o resultado do trabalho que vem a ser feito desde 2007, apresentando resultados, já que até 2009 foram recuperadas sete escul-turas, numa segunda faze de trabalhos mais três esculturas, uma recuperação que tem continuado nos últimos anos.Foi recuperada a estrutura da cascata, que tinha zonas onde as pedras ame-açavam cair e o sistema hidráulico foi alvo de um grande estudo, devido à complexidade da rede de distribuição, de onde parte da tubagem de chumbo foi roubada e está, neste momento, na fase de conclusão das obras de recu-peração. As esculturas serão colocadas nos seus lugares logo que estejam acabadas as obras que ainda decorrem. Face a isto, era preciso pensar em dar visibilidade à quin-ta, com programas de visitas para os diferentes públicos, crianças e adultos, abrir cur-sos técnicos sobre a quinta, realizar exposições, tendo em vista, por exemplo, os invisu-ais preparando peças para se-rem por eles apreciadas.Esta filosofia ao ser colocada aos responsáveis da Câmara de Oeiras, nomeadamente ao seu presidente, Paulo Vistas, teve toda a aceitação, resultan-do na criação da Associação para Desenvolvimento Recuperação e Estudo do Património de Caxias

(ADREP), no sentido de facilitar o di-álogo com a Câmara e dar autonomia na criação da programação que, discu-tida com os serviços da Câmara, possa depois avançar mais rapidamente, mas mais que isso, refere Carlos Beloto, é importante que neste caso do patrimó-nio, mesmo tendo em conta o apoio que a Câmara dá, não devam estar “parasi-táriamente à conta do orçamento”, têm que fazer também alguma coisa. É nesse sentido que já realizaram um jantar de apresentação da associação, um espetáculo com os antigos artistas da Universidade de Coimbra e estão a pensar noutros espetáculos, sempre no sentido de angariar fundos, porque, entende Carlos Beloto, se a parte insti-tucional deve ser apoiada pela Câmara ou outra entidade, a parte orgânica tem

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21 Fevereiro 2017 | O CORREIO DA LINHA 8

que se procurar que seja mantida com o trabalho direto da equipa que ali traba-lha. Por isso estão a criar um programa de cursos e eventos. Nesta estratégia de angariação de fun-dos, não está previsto que algum dia se pague bilhete para visitar a quinta, mas a sua utilização para eventos poderá ser uma das fontes de rendimento. Estão a ser feitas reproduções, em miniatura, das esculturas de Machado de Castro.Pretende-se que a quinta tenha toda a abertura e disponibilidade para quem a visita ou dela se pretenda servir para um evento, seja de moda ou para fazer fotografias de um casamento, havendo sempre alguém para informar e dar apoio.Atualmente estão a fazer conferências para a população, uma vez que tendo a quinta sido mantida fechada, no pas-sado, por estar sob regime militar, não é sentida pela população como sua, ou seja, não há na população de Caxias a tradição de ir visitar a quinta, mas por-que “há hoje uma história que se pode contar, vale a pena que as pessoas a sai-bam”. Refere ainda Carlos Beloto, que ao fazer-se um trabalho para o público tem que ser ter em conta que é preciso que ele perceba, e existe nesta equipa esta preocupação, já que, por exemplo,

em inquéritos feitos a crianças que visitam ruinas romanas, uma grande percentagem diz que os romanos vi-viam em ruinas.

A recuperaçãoO trabalho de recupe-ração, do Jardim da Quinta Real de Caxias, explica Carlos Beloto, começou com os dois primeiros anos ocupa-dos, na maior parte do tempo, em pesquisas na Torre do Tombo, a procurar documentos da quinta, porque para iniciar o trabalho de re-cuperação tinha que ter informação sobre o que existia na quinta e a for-ma como fora constru-ída, porque, por exem-plo, no que se refere às esculturas, não se sabia ao certo quantas exis-tiam e quanto ao siste-mas de distribuição de água também não havia informação.Hoje com a informação recolhida é possível saber mês a mês a história da quinta, a identificação dos trabalhado-

res, os salários e despesas e as datas de colocação das esculturas, todavia há desde 1922 a 1950 um período de vazio de que até agora ainda não se conse-guiu encontrar informação, mas sabe-se que nesse período foram feiras obras importantes.A essa conclusão chega-se por-que, refere Carlos Beloto, há uma descrição da quinta de António Passaporte, de 1950, que dá con-ta de diversas alterações. Recentemente foi descoberta uma cisterna situada por baixo do edifício do lado norte, que se julgava ser apenas um poço, onde funcionavam alcatruzes que retiravam água para o siste-ma de distribuição de água. A importância da informação, explica Carlos Beloto, não se resume ao conhecimento histó-rico, ela é necessária até para o trabalho de recuperação das es-culturas, porque para além do interesse desse conhecimento, as peças para serem expostas têm que estar completas se se colo-cassem peças incompletas, em muitos casos, estariam a fazer “uma exposição de coisa nenhu-ma”, portanto só sabendo de que peças se tratava foi possível fazer a sua reconstrução completando as partes que não foram encon-tradas.Na sequência da pesquisa histó-

rica e sabendo em que estavam a traba-lhar, foi então possível criar um progra-ma de trabalho, tendo como objetivo de dar à quinta a sua forma original.

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O CORREIO DA LINHA | 21 Fevereiro 2017 9

Hoje estão recuperadas 24 esculturas e feitas 24 réplicas, em que os originais têm diferente cor nas zonas que tive-ram que ser recriadas, por não se terem encontrado entre os muitos “cacos”, que estavam amontoados no que hoje é o atelier de trabalho.Isto significa que quem vê estas peças percebe o que é original e o que foi re-creado, deixando claro, Carlos Beloto, que isso tem como finalidade que o vi-sitante perceba que não há a intensão de enganar mas sim, mostrar a obra completa, já que em alguns casos não estando completas, não se perceberia o que representam.De acordo com os inventários da quin-ta, há peças das quais não foi encontra-do qualquer vestígio, por exemplo, 16 cágados e 14 rãs, que ornavam os lagos, ou dois bustos de barro vidrado, de que também não se encontrou qualquer vestígio.Também ao nível da estrutura, as par-tes norte e sul da cascata, que segun-do o professor Carlos Beloto, são das

primeiras estruturas que se conhecem com construção prefabricada, as lajes, os pilares e as colunas vieram feitas e foram montadas no local, isto por vol-ta de 1786, resultando numa grande de despesa em ferro e chumbo, necessário para fazer a união dessas pedras, foi portanto necessário, a partir de 2007, fazer a reparação destas uniões, para evitar que lajes de pedra caíssem, já que havia esse risco.

História Mandado construir por volta de 1742, por D. Francisco filho de D. Pedro II, o Palácio da Quinta Real de Caxias, terá sido terminado por D. Pedro III, que decidiu completar esta obra com jar-dins no estilo dominante nessa época, que era ditado pelo que se usava em

França.O Rei, para além do jardim de buxos, mandou construir a cas-cata, tendo convidado para a realização das esculturas, que ornamentam, sobretudo a casca-ta e os lagos, Machado de Castro, sendo atribuídos para este traba-lho temas como a mitologia, com esculturas como a deusa Diana ou Júpiter e também a represen-tação das quatro estações.Neste tipo de jardins, os jogos de água eram um elemento muito importante, que neste caso, têm a sua principal expressão na cas-cata, alimentada por um tanque de onde um intrincado conjun-to de condutas fazem chegar a água a diversos pontos com re-puxos e quedas.Depois de ter servido como quinta de recreio de diversos monarcas, em 1908, por ordem de D. Manuel II, a quinta é di-vidida em duas partes, uma en-tregue ao Ministério da Guerra e outra ao Ministério da Justiça.A cascata e o jardim ficam para o Ministério da Guerra, ou da Defesa como se designa atual-mente, mantendo o seu estado inicial, isto é, a estrutura e todas as esculturas pareciam estar em perfeito estado, até que, a partir de 1970, se terá verificado a degradação de todo este conjunto, com especial in-cidência para as esculturas.Com a intervenção da Câmara de Oeiras, nos anos seguintes a 1990, foi possível recuperar o jardim e fizeram--se algumas tentativas para a recupera-ção das esculturas, mas só a partir de 2009 com a intervenção da equipa do professor Carlos Beloto, começaram a reaparecer as esculturas no seu aspeto

original.Neste momento estão colocadas no jar-dim algumas réplicas das esculturas, já recuperadas e os originais conservados num espaço museológico, continuan-do o trabalho que tem como finalidade restituir ao jardim toda a sua beleza e funcionalidade.

Textos: Alexandre Gonçalves Fotos: J.R.

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Ficha TécnicaMedalha de Mérito Municipal Grau Prata

concedida pela CM Oeiras em 2014

27 anos a informar

O Estatudo Editorial encontra-se na pagina da Internet

Seja com manhãs de inverno, ou tardes de verão, em março celebra-se a chega-da da primavera. Nos parques e monu-mentos de Sintra, comemoramos a es-tação mais florida do ano com música do período romântico e uma agenda colorida e perfumada. De 4 a 25 de março, decorre o ciclo “Se-rões Musicais no Palácio da Pena”. Nos quatro sábados do mês, recria-se no Sa-lão Nobre do Palácio Nacional da Pena o espírito dos saraus que ali acontece-ram na época de D. Fernando II. Esta terceira edição conta com intérpretes nacionais e internacionais, como Vasco Dantas, João Paulo Santos, Christian Hilz, Siphiwe McKenzie e Marco Alves dos Santos, que nos apresentam a al-guns dos mais brilhantes compositores do século XIX, como Franz Liszt e Jo-hannes Brahms, mas também a artistas plásticos seus contemporâneos, como Alfredo Keil e Rafaelo Bordalo Pinhei-ro, em Serões que harmonizam a músi-ca com a imagem. Já no domingo, 12 de março, às 15h00, haverá uma visita guiada à exposição “Fernando Coburgo fecit: a atividade artística do rei-consor-te”. Esta mostra, patente no Palácio Nacional da Pena até 30 de abril, dá a conhecer a obra artís-tica do monarca e revela um numeroso conjunto, nunca antes exposto, de desenhos, gravuras e do-cumentos manuscritos adquiridos em 2012 pela Parques de Sintra. Ao longo da visita, que par-

te de uma abordagem geral à história do Pa-lácio, os participantes terão a oportunidade de explorar o gosto pela experimentação do rei-artista, através de uma exposição iné-dita que marca ainda a reintegração dos apo-sentos de D. Manuel II no circuito de visita.No fim de semana de 18 e 19 de março, re-gressa ao terreiro do Palácio Nacional de Sintra a “Exposição de Camélias e Or-quídeas”, organizada pela Parques de Sintra, em colaboração com a Associa-ção Portuguesa de Camélias e o Clube dos Orquidófilos de Portugal. A mos-tra, este ano dedicada ao chá e à camé-lia de chá, tem entrada gratuita e visa promover o valor botânico associado às camélias e orquídeas em Sintra. Além da exposição e venda destas plantas, a exposição conta com demonstrações de técnicas de propagação e poda de ca-

mélias, demonstrações de propagação, envasamento e manutenção de orquí-deas e degustação de chá.No último fim de semana do mês, a 25 de março, sábado, regressam as sessões de anilhagem de aves, desta vez num novo cenário: a Quintinha de Monser-rate. Entre as 9h30 e as 12h00, os par-ticipantes vão aprender a distinguir as várias espécies de aves e as suas prin-cipais características, observando de perto os exemplares capturados. Todo o processo será acompanhado com ex-plicações detalhadas sobre cada passo, sendo sublinhada a importância do processo de anilhagem para a conser-vação da avifauna. A iniciativa assinala o Dia Internacional da Floresta, que se comemora a 21 de março.

O município de Sintra conquistou o 18º lugar no “ranking” dos mu-nicípios mais bem classificados no Índice de Transparência Municipal (ITM), realizado pela Transparên-cia e Integridade, Associação Cívica (TIAC) Sintra, que subiu do 197.º lugar, em 2014, para o 28.º em 2015 e para 18º em 2016, é ainda considerado o pri-meiro dos grandes municípios.Pelo quatro ano consecutivo, a Transparência e Integridade, Asso-ciação Cívica avaliou a informação disponibilizada pelas 308 câmaras municipais nos seus sites.O presidente da Câmara Municipal, Basílio Horta, considera que “Sintra é hoje um exemplo de transparência e rigor na gestão da sua Câmara”. “Na gestão pública autárquica, a transparência é fundamental para a mudança de comportamentos, aumentando o poder dos eleitores e dando-lhes a possibilidade de se tornarem uma comunidade que verdadeiramente participa e con-trola”, sublinha Basílio Horta.“A democracia é, por essência, avessa ao segredo. Para combater que o poder se torne invisível e arbitrário, é necessário construir a sociedade democrática em que os direitos não se limitem nem se es-gotem na escolha dos governantes, mas se alarguem ao controle do res-petivo exercício”, considera Basílio Horta.O Índice de Transparência Muni-cipal (ITM) mede o grau de trans-parência das Câmaras Municipais através de uma análise da informa-ção disponibilizada aos cidadãos nos seus web sites. O ITM é com-posto por 76 indicadores agrupados em sete dimensões: 1) Informação sobre a Organização, Composição Social e Funcionamento do Mu-nicípio; 2) Planos e Relatórios; 3) Impostos, Taxas, Tarifas, Preços e Regulamentos; 4) Relação com a Sociedade; 5) Contratação Pública; 6) Transparência Económico-Finan-ceira; 7) Transparência na área do Urbanismo.Sintra é o município com maior efi-ciência financeira entre os 35 mu-nicípios de grande dimensão, de acordo com os dados apresentados no Anuário Financeiro dos Municí-pios Portugueses.

CM Sintra é transparente

Depois de vários anos de inativi-dade voltou o Clube de Andebol dos Bombeiros Voluntários de Almoçageme. Com cerca de quatro de-zenas de praticantes, nos escalões juve-nis masculinos e femininos e iniciados masculinos, participa nos campeonatos e torneios da Associação de Andebol de Lisboa.O clube é parte integrante da secção desportiva da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Almoçageme, uma instituição cente-nária ao serviço da comunidade, ne-cessitando esta atividade desportiva de apoios para se poder desenvolver, contando de momento apenas com o apoio dos bombeiros, que além de dis-ponibilizarem o pavilhão suportam as despesas de manutenção.

O CORREIO DA LINHA | 21 Fevereiro 2017 11

2016 02 15_AF_varilux_rodape Soloptica 23x8 AF.pdf 1 15/02/16 20:00

Mais estacionamento em Carnaxide

Rotary homenageia personalidade do concelho

Junta ofereceviatura à PSP

A junta de freguesia de Cascais e Estoril (JFCE) entregou um carro patrulha à 51ª esquadra da PSP do Estoril, de forma a reforçar os pro-gramas de patrulhamento integrado de proximidade, como o programa “Idoso em segurança”, “comércio se-guro” e “férias em segurança”. Para o Comandante de Divisão Policial de Cascais, Intendente Norberto Gomes, esta viatura “traz uma mensagem de segurança aos moradores, no dia a dia em patrulha”, sentimento esse que Pedro Morais Soares, presidente da junta, quer ver aumentado, ainda que lembre que os indicadores de se-gurança são positivos, já que a prote-ção civil, para si, é uma prioridade.Assim, no seguimento dessa política de proximidade junto das Forças de Segurança e Bombeiros, a junta in-vestiu 18500 euros neste carro, não sendo esta a primeira vez que oferece equipamento às forças de segurança locais. Já em anos anteriores, a 50ª Esquadra da PSP Cascais recebeu dez bicicletas de patrulhamento, os Bombeiros Voluntários de Cascais tiveram direito a um carro de coman-do e os Bombeiros dos Estoris recebe-ram uma Central de Comunicações. A cerimónia de entrega decorreu na manhã de 2 de fevereiro e contou também com a presença da líder do CDS/PP, Assunção Cristas, partido à frente da JFCE e do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras.

O Rotary Club de Cascais Estoril, re-alizou um jantar de homenagem a Duarte Nobre Guedes, presidente da Associação de Turismo de Cascais e que foi também, durante vários anos, presidente da extinta Junta de Turismo da Costa do Estoril.

Segundo Olívio Dias, atual presi-dente do Rotary Clube de Cascais Estoril, todos os clubes distinguem anualmente uma personalidade que se destaque no seu trabalho em prol da comunidade e no caso de Nobre Guedes, depois de analisa-

rem o trabalho de alguns profissio-nais, foi decidido que era a pessoa mais qualifica-da para receber esta distinção de Profissional do Ano.O jantar, reali-zado no Hotel Cidadela, contou com a presença de cerca de 70 pessoas, agra-decendo, Olívio Dias, à administração do Hotel, na pessoa de José Romão, pela for-ma como esta iniciati-

va do Rotary foi recebida.Nobre Guedes expressou ao “Correio da Linha” o seu agrado por esta distinção, referindo que quando se trabalha para a comunidade e esse traba-lho é reconhecido, é mui-to reconfortante. Nas atividades dos rotá-rios estão previstas para fins de Março, as Jornadas da Saúde do Concelho de Cascais, onde, por exem-plo, são feitos rastreios de saúde, em diversas áreas, à população, colaborando

nestas jornadas os alunos da Faculdade de Medicina.Em Abril será feita uma apresentação de coros infantis, no Centro Cultural. Em Maio haverá um confronto de ban-das, que vai colocar frente a frente, as bandas de Malveira da Serra e de Janas. Também, em conjunto com os Lions, estão a preparar uma sessão cultural com cinco oradores, no Centro Cultural de Cascais. A 16 se Setembro está pre-visto um grande Festival Hípico, no Hipódromo Manuel Possolo, para an-gariação de fundos para apoio a insti-tuições. No último festival estiveram presentes 120 conjuntos, este ano espe-ram também uma boa adesão de con-juntos, do público e o apoio da Câmara de Cascais e do comércio.

O Município de Oeiras tem em curso a obra de reordenamento viário da Estra-da da Outurela (Carnaxide), no troço entre a rotunda do Cemitério e a rotun-da da Av. do Forte, cujo objetivo é criar melhores condições para a circulação de viaturas e de peões e mais lugares de estacionamento, num total de 185.Esta intervenção inclui a criação de uma rotunda no entroncamento com a Rua Fernão Lopes, a alteração de sepa-radores centrais, a repavimentação da

faixa de rodagem e dos passeios, a al-teração da iluminação pública, a bene-ficiação pontual da drenagem pluvial e a execução da sinalização horizontal e vertical. A empreitada arrancou no início deste mês de fevereiro, tendo sido consigna-da à Constradas – Estradas e Constru-ção Civil, S.A. com um valor de adjudi-cação de € 349.731,00 (+ IVA), estando prevista a sua conclusão em junho de 2017.

21 Fevereiro 2017 | O CORREIO DA LINHA 12

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