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Jorge L. Colodette [email protected] www.lcp.ufv.br UFV VIÇOSA, MG 18 de setembro de 2012 Laboratório de Celulose e Papel Departamento de Engenharia Florestal Universidade Federal de Viçosa Biorrefinaria da madeira o novo foco da pesquisa em celulose e papel

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Jorge L. Colodette

[email protected]

www.lcp.ufv.br

UFV

VIÇOSA, MG

18 de setembro de 2012

Laboratório de Celulose e Papel

Departamento de Engenharia Florestal

Universidade Federal de Viçosa

Biorrefinaria da madeira – o novo foco da pesquisa em celulose e papel

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SUMÁRIO

• Energia no Brasil e no Mundo • O conceito de biorrefinaria • Matérias primas • Processos

– As rotas termoquímica e bioquímica

• Produtos – Combustíveis – Produtos químicos – Materiais

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Energia no Brasil e no Mundo

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Consumo de Energia per Capita (2009)

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Fonte: The Outlook for Energy: A View to 2040 (2012)

Previsões sobre a Demanda Global por Tipo de Combustível

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Histórico do Uso da Biomassa na Geração de Energia

Fonte: IIASA (1998) e UN. EIA (2002)

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Evolução da Estrutura Interna Brasileira da Oferta de

Energia

Fonte: Plano Nacional de Energia 2030 (2007)

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O Moderno Conceito de Biorrefinaria

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Biorrefinaria é a integração de conversão de biomassa, processos e

equipamentos para produzir combustíveis, energia, e produtos

químicos

Refinaria vs. Biorrefinaria

Fonte: Status Report Biorefinery (2007)

REFINARIA BIORREFINARIA

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Conceitos

Biorrefinagem: É o processamento da biomassa em uma gama de produtos comerciais e energia, de maneira sustentável Biorrefinaria: É uma unidade industrial que integra equipamentos e processos de conversão de biomassa, para produzir combustíveis, energia, materiais e produtos químicos

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O Modelo da Petroquímica

• 42% do valor do petróleo resulta da conversão de apenas 4% dessa matéria-prima em produtos químicos, borracha, plásticos, polímeros em geral, etc.

• Dos 96% restantes, 70% é convertido em combustíveis líquidos gerando outros 43% do valor do petróleo.

• Os outros 26% são usados para gerar óleo combustível, asfalto, óleos para aquecimento, betume e outros produtos de baixo valor agregado, produzindo os restantes 15% do valor total do petróleo.

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O Modelo da Petroquímica

• Sozinha, a venda de gasolina, óleo diesel, querosene de aviação, etc. não é suficiente para garantir lucratividade, mas é vital para assegurar a lucratividade da refinaria de petróleo.

• Similarmente, calor, energia e biocombustíveis não devem ser vistos como garantia de lucratividade de uma biorrefinaria; existe a necessidade de se ter produtos de alto valor agregado obtidos de pequenas quantidades de biomassa.

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Porque a Indústria de Polpa Celulósica?

• Tem grande experiência nas operações de produção, colheita, transporte e armazenamento de grandes volumes de biomassa;

• Tem experiência e infra estrutura para processamento químico de biomassa, dentro de padrões e normas internacionais;

• Está localizada em áreas rurais e pode obter importantes sinergias entre madeira e resíduos da agricultura (gramíneas);

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A indústria de Celulose como Biorrefinaria?

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Borregaard Biorefinery - Sarpsborg (Norway)

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De uma Indústria de Celulose para uma Biorrefinaria

Integrada

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Matérias Primas

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Ocupação Territorial Brasileira

Fonte: Plano Nacional de Energia 2030 (2007)

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1/ Considerou-se na conversão 1 bep = 5,95 GJ;

2/ Licor negro com concentração entre 75 e 80% de resíduos sólidos

3/ Resíduos de madeira da indústria de celulose: Lenha, cavaco e cascas de árvore;

4/ Diferença entre a quantificação teórica da produção potencial nas áreas ocupadas pela silvicultura e o consumo de madeira

em tora para uso industrial oriundo de florestas plantadas.

Oferta de Biomassa no Brasil em 2009

Fonte: Plano Nacional de Energia 2030 (2007)

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Expansão da Produção Brasileira de Cana-de-Açúcar e

Derivados

Fonte: Plano Nacional de Energia 2030 (2007)

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Madeira não compete com a cadeia alimentar;

Madeira pode ser altamente produtiva:

→ 1ha de madeira produz 9500 L de etanol

→ 1 há de milho produz 3400 L de etanol

→ 1 ha de cana produz 8000 L de etanol

(desconsiderando palha e bagaço)

A madeira é mais eficiente quanto a emissão de

gases de efeito estufa (usa menos combustíveis

fósseis na produção e processamento).

Madeira versus não-madeira ?

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Madeira versus não-madeira?

Armazenamento no tronco (“living inventory) Baixo custo de armazenamento

Baixa perda por degradação

Colheita durante todo o ano Menor infra estrutura e capital para colheita e transporte

Rotação multianual Menor área plantada por ano

Períodos longos com pouco distúrbios na plantação (fertilização, irrigação, colheita, etc.) - menor impacto ambiental

Mercado bem estabelecido

Sistema de produção sustentável bem estabelecido

Sistema de colheita e transporte muito desenvolvido

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Classificação das biorrefinarias

quanto a matéria-prima

Biorrefinarias Verdes: principalmente gramíneas – ex:

cana-de-açúcar, sorgo sacarínico, etc.);

Biorrefinarias de Cereais: cereais tais como trigo, arroz,

centeio, cevada, milho, etc.;

Biorrefinarias de Lignocelulósicos: fracionamento de

biomassas lignocelulósicas (celulose, hemiceluloses e

ligninas);

Biorrefinarias Marinhas: Macro e microalgas capazes de

acumular significante quantidades de bio-produtos (óleos,

carboidratos, amido, proteínas, etc.).

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Consumo de Energia- Comparação de Biomassas

Biorrefinarias Considerações Finais

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Composição Química da Biomassa de Lignocelulose

15- 30 %

30- 50 %

10- 25 %

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Processos de Biorrefinaria

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Duas Importantes Plataformas para

Conversão da Biomassa

Hidrólise do Amido Fermentação

de Açúcares

Glicose

Amido

• Etanol • Químicos

Açúcares Fermentaveis

Conversão Termo-Química Biomassa

Lignocelulósica

Resíduo de Lignina

Açúcares C5

Açúcares C6

Pre-tratamentos

Hidrólise da Celulose

• Calor e eletricidade • Combustíveis/químicos

Bio-óleo Syn Gas

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Rota Bioquímica para Produção de Etanol

Biomassa

Etanol

Enzimas

Pré-tratamento Fermentação Hidrólise

Enzimática

Destilação

Lignina

Vapor Calor e

Energia

Geração de Energia

Aumento da área

de Superfície

Quebra de

polisacaríedeos

em açúcares

Conversão

de açúcares

em etanol

Levedura

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Biocombustíveis Processos de Conversão Térmicos

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Decomposição térmica na ausência de oxigênio.

É sempre a primeira etapa nos processos de combustão e gasificação.

Tecnologia conhecida na produção do carvão.

Biocombustíveis Fast Pyrolysis

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Biocombustíveis Bio-óleo

Aplicações do Bio-óleo:

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Produtos da Biorrefinaria

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Classes de Produtos da Biorrefinaria

• Sólidos (Coque, lignina, bagaço)

• Líquido (Etanol, metanol, óleo combustível)

• Gasoso (gás de síntese, metano, Hidrogênio) Biocombustíveis

• Carvão ativado, aditivos de combustíveis, fenóis e furfural,óleos e ácido acético, surfactantes, agroquímicos.

Bioquímicos

• Óleos, pigmentos e tintas, vernizes, detergentes e desifetantes, adesivos industriais, biopolímeros e filmes, materiais compostos

Biomateriais

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Geração Matéria-Prima Produtos

Primeira Geração Açúcar, amido, óleo

vegetal, ou gordura

animal

Bioetanol, óleo vegetal,

biodiesel, biosyngas,

biogas

Segunda Geração Plantações não-

alimentos, palha de

trigo, milho, madeira,

lixo sólido, plantações

para fins energéticos

Bioetanol, bio-óleo, bio-

DME, bio-hidrogênio,

Bio-Fischer-Tropsch

diesel

Terceira Geração

Algas Óleo vegetal, biodiesel

Quarta Geração Óleo vegetal, biodiesel Bio-gasolina

Classificação Quanto à Geração

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Biocombustíveis – Algumas Observações

Primeira geração: →Principalmente amido e sacarose como matéria prima

→Capacidade de ser misturado com combustível derivados

do petróleo, combustão nos motores existentes, pode ser

distribuído na infraestrutura existente e ser usado em

veículos FFV (Flexible Fuel Vehicle).

→Preocupação sobre impacto ambiental e balanço de

carbono

→Principal desvantagem: Debate alimentos vs combustível

(aumento de preço dos alimentos)

Segunda geração: →Materiais lignocelulósicos como matéria-prima

→Não compete com alimentos (?)

→Baixo custo e abundante

→Atualmente não-rentável devido à um número de

barreiras técnicas.

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Biocombustíveis Ethanol

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Biocombustíveis Ethanol

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Biocombustíveis Ethanol

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Produção Biodiesel Mundial

Biocombustíveis Biodiesel

Fonte: OECD-FAO (2008)

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Biocombustíveis Biodiesel

Fonte: ANP (2011)

Matérias-Prima Utilizadas para Produção de Biodiesel

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Oleaginosa Litros por hectare

Babaçu 1.500 a 2.000

dendê/palma 5.500 a 8.000

pinhão manso 3.000 a 3.600

Pequi 2.600 a 3.200

macaúba 3.500 a 4.000

Soja 400 a 650

girassol 800 a 1.000

mamona 400 a 1.000

amendoim 800 a 1.200

Algodão 250 a 500

colza/canola 650 a 1000

Produtividade média por hectare

Biocombustíveis Biodiesel

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Biocombustíveis Biodiesel

Produção de Biodiesel

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Biocombustíveis Lignina

Fonte: STFI- Packforsk

Produtos da Lignina

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Bioquímicos

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Biomateriais

Wood-Plastic Composites

Natural Fibre Reinforced Plastics

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Desafios da Biorrefinaria

Econômicos e barreiras tecnológicas:

→ Colheita da biomassa, transporte e estocagem

→ Tecnologias de conversão da biomassa, pré-processamento

→ Alto valor, grande volume de co-produtos

Impactos ecológicos e ambientais:

→ Uso da terra

→ Sustentabilidade

→ Biodiversidade

Biorrefinarias Considerações Finais