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  • 05/04/2013

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    Biorreatores e Processos Fermentativos

    Aula 6 Prof a. Dr a Ilana L. B. C. Camargo Cincias Fsicas e Biomoleculares

    IFSC - USP

    PARTE II

    Biorreator ou fermentador

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    Biorreator ou fermentador

    Classificao dos biorreatores

    Quanto ao tipo de biocatalisador;

    Quanto configurao do biocatalisador (clulas / enzimas

    livres ou imobilizadas );

    Quanto forma de se agitar o lquido no reator.

    Biorreator ou fermentador

    Biocatalisadores:

    Enzimas ou clulas vivas (microbianas, animais ou vegetais)

    Classificao dos Biorreatores quanto ao tipo de biocatalisador:

    Grupo dos Reatores Bioqu micos Biorreatores nos quais as

    reaes ocorrem na ausncia de clulas vivas, ou seja, so

    tipicamente os ticos

    Grupo dos Reatores Biolgicos Biorreatores nos quais as

    rea es se processam na

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    Biorreator ou fermentador

    Classificao mista dos biorreatores segundo Kleinstreuer :

    Baseada no tipo do biocatalisador empregado (enzima,

    microrganismo aerbio ou anaerbio) e na configurao

    deste (livre, imobilizado ou confinado entre membranas)

    Grande

    variedade !!!

    I) Reatores em fase aquosa (fermentao submersa)

    (I .1 ) Clulas / enzimas livres

    Reatores agitados mecanicamente (STR : tank

    Reatores agitados pneumaticamente

    - Torre

    - Coluna de bolhas

    - Reatores -

    Reatores de fluxo pistonado -

    (I.2) C lulas /enzimas imobilizadas em suportes

    Reatores com leito fixo

    Reatores com leito fluidizado

    (I.3) Clulas /enzimas confinadas entre membranas

    Reatores com membranas planas

    -

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    Biorreator ou fermentador

    II) Reatores em fase n o - aquosa (fermentao semi - slida)

    Reatores estticos (reatores com bandejas)

    Reatores com agitao (tambor rotativo)

    Reatores com leito fixo

    Reatores com leito fluidizado gs - slido

    Biorreator ou fermentador

    I. Reatores em fase aquosa (fermentao submersa)

    (I.1) Clulas /enzimas livres

    Mais amplamente utilizados: reatores agitados mecanicamente (STR,

    stirred tank reactor ), conhecidos tambm como reatores de mistura,

    constituindo cerca de 90% do total de reatores utilizados

    industrialmente.

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    Biorreator ou fermentador

    Chicanas / Baffles

    Agitadores

    Sistema de aerao

    Reatores agitados mecanicamente (STR)

    Agitao mecnica favorece a

    homogeneizao, suspenso de

    slidos, disperso gs - lquido,

    aerao e a transferncia de calor e

    massa

    Quebra espuma

    Reatores agitados mecanicamente (STR)

    Agitadores ou impelidores : geralmente so colocados em volta de

    um eixo central rotatrio e distribudos ao centro e fundo do tanque . O

    tipo, tamanho e nmero de agitadores, bem como a localizao

    influenciam diretamente na mistura e transferncia de massa no reator .

    A velocidade de rotao (rpm) dos agitadores definida pelo usurio .

    Principais agitadores:

    Biorreator ou fermentador

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    Pense nos aqurios!!

    Biorreator ou fermentador Ar

    Microrganismos para decomposio

    Ar

    Reatores agitados pneumaticamente

    Reatores agitados pneumaticamente a) Biorreatores em torre b) Biorreatores coluna de ar / bolhas c) Biorreatores air - lift (Loop reactor )

    A B C

    Reator tipo Torre Reatores tipo

    Biorreator ou fermentador

    Tubo difusor

    Relao altura/dimetro de 3:1 Pode ter at 20 m de altura!

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    Reatores agitados pneumaticamente

    Biorreatores coluna de ar / bolhas

    Biorreator ou fermentador

    Ponto de vista construtivo mais simples

    Cilindro com fundo e tampas abauladas

    Serpentinas de resfriamento internas ou externas

    Entrada de ar pelo fundo

    Produo de cido ctrico at antibiticos

    Relao altura/dimetro de 4:1 a 5:1

    Pode chegar at 23 m de altura

    Quando h serpentinas internas, passam a funcionar mais como air - lift e no como bubble column fermenter

    Reatores agitados pneumaticamente

    Biorreatores com borbulhamento / coluna de ar

    http://www.microbialcellfactories.com/content/figures/1475 - 2859 - 5 - 21 - 3 - l.jpg

    Miniatura

    Betts and Baganz Microbial Cell Factories 2006 5:21

    http://ct - cr4.chem.uva.nl/bc/lit_radi.html

    Biorreator ou fermentador

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    Reatores agitados pneumaticamente

    Biorreatores com borbulhamento / coluna de ar

    Aplicao: clulas animais e vegetais

    Biorreator ou fermentador

    Ausncia de agitao mecnica

    Menores tenses de cisalhamento

    Aumentar a mistura axial no reator ;

    Reduzir a coalescncia das bolhas que circulam numa

    mesma direo (igual a do lquido) ;

    Equalizar as foras de cisalhamento ( distribuda

    uniformemente pelo reator) .

    Reatores agitados pneumaticamente

    Biorreatores air - lift - promove movimentao cclica do fluido usando um cilindro central em cuja base inserido o ar A presena do tubo difusor permite:

    Biorreator ou fermentador

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    Reatores agitados pneumaticamente

    Biorreatores air -

    Regies do Tubo Difusor

    Riser / fluxo ascendente : regio onde as bolhas de gs so liberadas . Pode ser dentro ou fora do tubo central . A ascenso das bolhas causa o fluxo de lquido na direo vertical . Para contrabalanar, o lquido flui em direo descendente no downcomer / fluxo descendente . Isto permite a circulao do lquido e aumenta a eficincia de mistura quando comparado a coluna de bolhas .

    Zona de alvio

    Biorreator ou fermentador

    Reatores agitados pneumaticamente

    Biorreatores air -

    Zona de Alvio :

    Adiciona volume ao reator ; Reduz a espuma ; Minimiza a circulao de bolhas pelo downcomer devido ao sbito alargamento do topo do reator que diminui a velocidade da bolha e a libera do fluxo do lquido . Assim previne -se a entrada de bolhas ricas em CO2 no downcomer ; Reduo da perda de meio devido a formao de aerossol

    Os reatores airlift so utilizados com fluidos menos viscosos e quando h necessidade de agitao mais suave e transferncia de oxignio a baixo custo .

    Biorreator ou fermentador Zona de

    alvio

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    Reatores agitados pneumaticamente

    Biorreatores air -

    Biorreator ou fermentador

    Caractersticas:

    Extrema simplicidade

    Baixo investimento

    Maior facilidade para ampliao da escala

    Menor consumo de energia

    Adaptao mais fcil ao cultivo de clulas sensveis ao cisalhamento

    Relao de altura dimetro varia de 5:1 at 10:1

    Relao do dimetro do tubo central e dimetro do reator de 0,6 0,8, o

    que maximiza a circulao do meio e, portanto, obtm menor tempo de mistura

    Desvantagens dos Biorreatores tanque agitado

    mecanicamente em relao aos air -

    -Maior consumo de energia

    -Maior nvel de espuma

    -Nem sempre compatvel com alguns tipos de clulas

    (animais e vegetais)

    Biorreator ou fermentador

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    Reatores de fluxo pistonado -

    http://www.pilot - plant.com/images/plug - flow - reactor.jpg

    Meio Inculo

    Meio e inculo so misturados a

    partir da base do reator e a

    cultura flui, idealmente, em

    velocidade constante, sem

    ocorrer mistura longitudinal.

    O fluxo contnuo e o tempo

    dentro do reator curto, por isso

    utilizado para reaes rpidas.

    Biorreator ou fermentador

    (I.2) C lulas imobilizadas em suportes

    Biorreator ou fermentador

    Principal caracterstica:

    Estrutura fsica de confinamento que obriga as

    clulas a permanecerem em uma regio particular

    de um biorreator

    Schmidell W. et al, 2001. V.2 cap. 16

    Sem necessidade de c lulas vivas

    Com necessidade de clulas vivas

    Enzima/Sistema ezimtico envolvido na converso bioqumica ativo (1 ou algumas, sem coenzimas e vias anablicas presentes na replicao celular)

    Produtos a serem formados requerem mltiplos passos de transformaes, regenerao de coenzimas, presena de cadeia respiratria, vias metablicas geradoras de intermedirios e outros inerentes s clulas vivas

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    Vantagens do uso da clula imobilizada:

    Possibilidade de utilizao de altas concentraes celulares no volume reacional, implicando em maiores velocidades de processamento;

    Operao de sistemas contnuos com velocidade de alimentao acima da velocidade especfica mxima de crescimento da clula (no imobilizada);

    Eliminao de problemas com reciclo externo de clulas ( sedimentadores , filtros, centrfugas);

    Provvel obteno de maiores fatores de converso de substrato ao produto desejado;

    Possibilidade de utilizao de projetos de biorreatores mais adequados cintica do sistema biolgico utilizado;

    Maior proteo ao sistema biolgico em relao ao estresse ambiental, ocasionado por elevadas concentraes de substratos, pH e cisalhamento.

    (I.2) C lulas imobilizadas em suportes

    Biorreator ou fermentador

    Schmidell W. et al, 2001. V.2 cap. 16

    A imobilizao conseguida atravs do contato do material utilizado para a imobilizao com as clulas vivas que se pretende imobilizar, sob condies ambientais controladas . O material utilizado para a imobilizao denominado Suporte .

    (I.2) C lulas imobilizadas em suportes

    Biorreator ou fermentador

    Caractersticas de um suporte:

    a) No ser txico para as clulas;

    b) Ter alta capacidade de reteno;

    c) Ser resistente ao ataque qumico e microbiano;

    d) Ter pouca sensibilidade s possveis solicitaes mecnicas (compresso por peso, tenses de cisalhamento ou presses internas ou externas de gases);

    e) Alta difusividade de substratos e de produtos.

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    Mtodos de imobilizao em partculas:

    (I.2) C lulas imobilizadas em suportes

    Biorreator ou fermentador

    Polmeros

    naturais

    Polmeros

    sintticos

    Materiais

    inorgnicos

    Alginato Poliacrilamida Alumina

    K-Carragena Cloreto de

    polivinila

    Slica

    gar Poliestireno Zircnia

    Pectina Poliuretano Vidro

    Dextrana Polietileno glicol Diatomita

    Colgeno Vermiculita

    Celulose

    Adsoro, Ligao covalente e Envolvimento

    Mtodos de imobilizao em partculas

    (I.2) C lulas imobilizadas em suportes

    Reatores com leito fixo ou fluidizado

    1. Adsoro (interaes eletrostticas, ligaes inicas e ligaes covalentes parciais)

    Limitao: Influncia do meio na capacidade de reteno das clulas ao suporte (concentrao inica, pH, e idade da populao celular)

    Suportes comerciais utilizados no mtodo de adsoro

    Nome

    comercial Material Dimetro (mm )

    Densidade

    (g/mL) Clula

    Cytodex

    dextrana 0,20 1,04 Mamfero

    Cytopore Celulose 0,23 1,03 Mamfero e

    microrganismo

    Cytoline

    Polietileno e slica 2,0 a 2,5 1,03 a 1,3 Mamfero e

    microrganismo

    Siran

    Vidro poroso 1,0 a 2,0 1,6 microrganismo

    Biorreator ou fermentador

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    (I.2) C lulas imobilizadas em suportes Reatores com leito fixo ou fluidizado

    Mtodos de imobilizao

    2 . Ligao covalente (suporte com grupamento qumico responsvel pela imobilizao da clula ao suporte) silanizao de esferas de vidro ( 100 a 500 m) seguida de reao com glutaraldedo .

    Suporte - O- Si- C- C- C- NH 2

    O

    O

    Suporte - O- Si- C- C- C- N- C- C- C- C- C

    O

    O

    H O O

    H

    Tratamento com - aminopropil - trietoxisilano (APTS)

    Tratamento do aminoalquil - suporte com glutaraldedo

    Interao da carbonila do suporte com aminas da parede celular

    Biorreator ou fermentador

    Schmidell W. et al, 2001. V.2 cap. 16

    (100 a 500 micra)

    Limitao: Potencial toxicidade do sistema devido ao Glutaraldedo

    Mtodos de imobilizao

    (I.2) C lulas imobilizadas em suportes Reatores com leito fixo ou fluidizado

    3. Envolvimento - Imobilizao de clulas vivas

    Confinamento de uma populao celular em uma matriz

    polimrica formadora de um gel hidroflico. Os poros da matriz

    formada so menores que as clulas contidas em seu interior.

    Meio Substrato Produto

    Materiais mais utilizados para partculas de gel so os polmeros naturais:

    Agar K- carragena

    Alginato Pectina

    Biorreator ou fermentador

    Schmidell W. et al, 2001. V.2 cap. 16

    Mais usado!!

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    Agitador magntico

    Polissacardeo + Clulas

    Partculas contendo clulas

    imobilizadas

    Soluo de KCl ou CaCl 2 0,05 a 0,5M

    Imobilizao de clulas por envolvimento em gel hidroflico induzida por Ca 2+ e K +

    Soluo do polmero em gua 1 a 4%

    Partculas com dimetro de 0,5 ou 5 mm e densidade populacional de at cerca de 250 mg de biomassa

    seca g - 1 de matriz

    (I.2) C lulas imobilizadas em suportes Reatores com leito fixo ou fluidizado

    Mtodos de imobilizao

    Biorreator ou fermentador

    3. Envolvimento -

    Vantagens:

    a) Facilidade

    b) Baixssima toxicidade

    c) Alta capacidade de reteno celular

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    Mtodos de imobilizao

    (I.2) C lulas imobilizadas em suportes Reatores com leito fixo ou fluidizado

    3. Envolvimento

    Desvantagem:

    Limitao imposta pela difuso intraparticular de substratos e

    produtos metablicos

    Para minimizar os efeitos, deve - se otimizar:

    O tamanho da partcula;

    A difusividade das espcies atravs da matriz polimrica

    Concentrao celular na partcula

    Biorreator ou fermentador

    (I .2 ) Clulas / enzimas imobilizadas em suportes Reatores com leito fixo ou fluidizados

    O confinamento celular permite a utilizao de

    biorreatores de configuraes bastante diferenciadas .

    A maior parte dos biorreatores estudados para sistemas

    de clulas imobilizadas consistem - se de colunas

    operadas continuamente , contendo leito fixo ou

    fluidizado das partculas com as clulas imobilizadas .

    Biorreator ou fermentador

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    (I.2) C lulas / enzimas imobilizadas em suportes

    Reatores com leito fixo

    Clulas ou enzimas so imobilizadas em grandes partculas slidas ou

    gelatinosas formando pacotes . O meio adicionado ou bombeado

    atravs da coluna preenchida com partculas onde esto aderidas ou

    aprisionadas as clulas que vo converter o substrato em produto .

    Suportes slidos : clulas se aderem na superfcie

    Partculas de gel : clulas aprisionam -se na rede de polmero (melhor

    reteno e maior rea efetiva superficial para imobilizao)

    Biorreator ou fermentador

    Schmidell W. et al, 2001. V.2 cap. 16

    (I.2) C lulas / enzimas imobilizadas em suportes

    Reatores com leito fixo

    Biocatalisador imobilizado em um

    suporte inerte ( alginato , K- carragena ,

    pectina, cermica, vidro, slica etc ) .

    Finalidade : manuteno de elevadas

    concentraes celulares, podendo - se

    atingir, consequentemente, elevadas

    produtividades no processo em questo

    Biorreator ou fermentador

    Schmidell W. et al, 2001. V.2 cap. 16

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    (I.2) C lulas / enzimas imobilizadas em suportes Reatores com leito fixo

    Aplicaes :

    -Tratamento de resduos (suportes slidos filtros biolgicos)

    -Produo de enzimas (suportes gelatinosos)

    -Biotransformao de esterides

    - Produo tradicional de vinagre!

    Biorreator ou fermentador

    Schmidell W. et al, 2001. V.2 cap. 16

    (I.2) C lulas / enzimas imobilizadas em suportes

    Reatores com leito fixo : produo de vinagre

    Mistura de soluo de lcool acidificado com cido actico e nutrientes para o crescimento de bactrias produtoras do cido actico e inculo de espcies de Acetobacter . 25 -30 0C. necessrio sistema de controle de temperatura e o vinagre produzido em 10 dias por este mtodo.

    Bacilo G - Aer bio

    Biorreator ou fermentador

    Raspas de madeira

    Grades de madeira

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    (I.2) C lulas / enzimas imobilizadas em suportes Reatores com leito fixo

    Vantagens:

    -Fcil recuperao do produto

    Desvantagens:

    -Deficincia na transferncia de O 2 e nutrientes;

    -Entupimento (crescimento das clulas) e alteraes de fluxo (caminhos

    preferenciais);

    -Homogeneizao prejudicada;

    -Com o tempo h perda por lavagem de clulas aderidas ou aprisionadas

    Biorreator ou fermentador

    Schmidell W. et al, 2001. V.2 cap. 16

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    (I.2) C lulas / enzimas imobilizadas em suportes Reatores com leito fixo

    Departamento de Hidrulica e Saneamento - SHS, da Escola de Engenharia de So Carlos - EESC/USP

    http://www.finep.gov.br/Prosab/1_esgoto_usp.htm

    Desenvolvimento de Reator Horizontal de Leito Fixo para Tratamento de Esgotos Sanitrios.

    Reator anaerbio de leito fixo Biomassa imobilizada em Espuma de poliuretano

    Biorreator ou fermentador

    (I.2) C lulas / enzimas imobilizadas em suportes

    Reatores com leito fluidizado

    Podem ser definidos como grandes tubos ocos (colunas verticais) dentro

    dos quais partculas contendo clulas ou enzimas imobilizadas so

    carregadas (at cerca de 70% do volume til) fluidizadas ou expandidas

    atravs de um dos mecanismos:

    1) Gs inerte (N2 ou CO2) ou ar atmosfrico inserido na base da coluna;

    2) Reciclo parcial do efluente da coluna;

    3) Movimentao interna do fluido promovida por agitao mecnica

    Biorreator ou fermentador

    Adsoro ou envolvimento

    Eventualmente: prprio gs carbnico formado durante o processo

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    (I.2) C lulas /enzimas imobilizadas em suportes

    Reatores com leito fluidizado

    Biorreator ou fermentador

    Movimentao interna do fluido promovida por agitao mecnica.

    (I.2) C lulas /enzimas imobilizadas em suportes

    Reatores com leito fluidizado

    Conforme o gs passa pelo distribuidor, o

    meio contendo as partculas slidas se agita

    fazendo com que tenhamos um fluxo (Leito

    empacotado) .

    Se esse fluxo alcana uma certa velocidade

    as partculas slidas se dispersam no lquido

    e se tem o leito fluidizado .

    Muito usado na indstria petroqumica .

    http://www.nationmaster.com/encyclopedia/Fluidized - bed - reactor

    Biorreator ou fermentador

    http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=qM5ZMqhb8bypGM&tbnid=keY9g071DF3vzM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/3962-reatores-de-leito-fluidizado/&ei=C85eUeDfCYzA9QSWmYH4Ag&bvm=bv.44770516,d.dmQ&psig=AFQjCNHru5_TZ7yICCFZZD4kLpIQAD8tGg&ust=1365252681557486
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    (I.2) C lulas / enzimas imobilizadas em suportes

    Reatores com leito fluidizado

    Vantagens:

    - Alta taxa de transferncia e homogeneizao;

    -Baixo atrito;

    -Fcil recuperao do produto (no precisa separar as clulas)

    -No h problemas de entupimento como leito fixo

    -Boa produtividade volumtrica (maior que leito fixo e tanques

    agitados)

    Biorreator ou fermentador

    Schmidell W. et al, 2001. V.2 cap. 16

    (I.2) C lulas /enzimas imobilizadas em suportes

    Reatores com leito fluidizado

    O reator foi construdo em ao carbono zincado a quente , com dimetro da base de 1 ,50 m e 15 ,0 m de altura , tendo como material do leito , partculas de carvo ativado granulado . Foi utilizado , para receber e tratar cerca de 40 % da vazo dos esgotos gerados no Campus I da USP, de So Carlos - SP. As fotos apresentam este reator e uma partcula ( recheio ) de carvo ativado , mostrando o seu aspecto na fase de aderncia de microrganismos para a formao do biofilme .

    Biofilme no carvo

    Biorreator ou fermentador