biologia - vírus e príon
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Características gerais
Seres acelulares; visíveis apenas ao microscópio eletrônico;
Não possuem metabolismo próprio e fora das células hospedeiras não apresentam nenhuma atividade metabólica;
São parasitas intracelulares obrigatórios e possuem alta especificidade;
Invadem células e assumem o comando, fazendo com que trabalhem quase que exclusivamente para produzir novos vírus, normalmente levando as células afetadas à morte. Não se “reproduzem”! São replicados pelas células hospedeiras!
Possuem alta capacidade de mutação;
São sistemas biológicos possuem ácidos nucléicos e mesma codificação genética dos demais seres vivos
Infecção viral invasão de uma célula por um vírus
Exemplos de viroses: AIDS (SIDA), gripes, varíola, sarampo,
herpes, catapora, poliomielite, etc
Gripe Ebola
Varíola Caxumba
Vírus de diferentes famílias
apresentam diferentes morfologias
que podem ser prontamente
distinguidas pelo microscópio
eletrônico. Esta relação é útil para o
diagnóstico de doenças virais e,
especialmente para reconhecer
novos vírus responsáveis por
infecções. Alguns vírus têm formas
parecidas, daí ser importante o uso
de imunomicroscopia eletrônica. Um
vírion pode se apresentar sob vários
formatos: esférico (influenzavírus),
de ladrilho (poxvírus), de bastão
(vírus do mosaico do tabaco) e de
projétil (vírus da raiva).
ESTRUTURA VIRAL
Externamente: Capsídeo (cápsula de proteínas, chamadas de capsômeros)
Internamente: ácido nucléico (DNA ou RNA)
Capsídeo + material genético = nucleocapsídeo
Obs.: Alguns vírus possuem um envelope lipídico (camada formada por parte da membrana plasmática da célula hospedeira o qual aquele vírus estava parasitando).
Interação do Vírus com a célula
hospedeira
Ligantes proteínas capazes de se encaixar em
determinadas proteínas na membrana plasmática da
célula hospedeira;
Receptores virais proteínas da membrana
plasmática as quais os ligantes se encaixam
ADSORÇÃO
• Os vírus possuem sítios de ligação em sua superfície que
interage com receptores específicos na célula hospedeira.
• Interação é PASSIVA
• Especificidade da interação define e limita o tipo de célula
hospedeira que pode ser infectada.
• Danos causados a estes sítios de ligação (ex: por
desinfetantes ou calor), ou o bloqueio por anticorpos
específicos (anticorpos neutralizantes) podem impedir a
infectividade de um vírus.
VÍRUS ENVELOPADOS FUSÃO DO
ENVELOPE À MEMBRANA
PLASMÁTICA
Após a adsorção os vírus envelopados se
fundem à membrana da célula hospedeira
e ocorre a entrada do nucleocapsídeo
viral no citoplasma da célula hospedeira.
Vírus não envelopados e envelopados
podem entrar na célula por um processo
de endocitose que envolve a invaginação
da membrana da célula hospedeira e
formação de uma vesícula dentro do
citoplasma da célula.
ENDOCITOSE
Adsorção do
vírus da AIDS
Na época em que foi
feito o folder ao lado,
a pesquisa sobre
drogas antiretrovirais
ainda estava no início
CARACTERÍSTICAS Proteinaceous Infectious Particles – Partículas
protéicas infecciosas.
localizam-se nas células do Sistema Nervoso Central
Proteína outrora normal que sofreu uma mutação e tornou-se um príon, capaz de transformar outras proteínas, as correspondentes normais dela, em príons.
Não sofrem digestão no aparelho digestório, e penetram intactos na circulação sangüínea.
Alta resistência a UV e calor
Acumulam –se em neurônios, transformando proteínas normais em príons e causando a morte destas células.
Doenças ENCEFALOPATIAS ESPONGIFORMES, DOENÇA DA VACA
LOUCA.
VACAS COMERAM RESTOS DE CARNEIROS COM "SCRAPIE" NA
RAÇÃO E DESENVOLVERAM A DOENÇA.
EM HUMANOS: SÍNDROME DE CRUTZFELD-JACOB .
KURU, EM CANIBAIS DA NOVA GUINÉ
COMENDO OS MORTOS DOENTES, ELES MANTÉM A DOENÇA .
HÁ POUCOS ANOS, CJD FOI IDENTIFICADO EM HUMANOS MUITO
JOVENS POR INGESTÃO DE CARNE DE VACAS COM BSE.
ISTO PROVOCOU O EXTERMÍNIO DE TODO O GADO INGLÊS E
CHAMOU A ATENÇÃO SOBRE A SÍNDROME DA VACA LOUCA
.