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GRUPO 2 BIOLOGIA | LÍNGUA PORTUGUESA | LITERATURA RESOLUÇÃO • P1 - 4º BIMESTRE ª 1 SÉRIE 11 de outubro

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GRUPO 2BIOLOGIA | LÍNGUA PORTUGUESA | LITERATURA

RESOLUÇÃO • P1 - 4º BIMESTRE

ª1 SÉRIE11 de outubro

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A Ele a Glória

BIOLOGIA 1 PROFESSOR BRUNO RAMELLO

QUESTÃO 01| O esquema abaixo representa três fases do ciclo celular de uma célula somática de um organismo diploide.

(Adaptado de Hernandes Faustino de Carvalho e Shirlei Maria Recco-Pimen-tel, A Célula. Manole, Ed., 2007, p. 380)

A Qual é o número de cromossomos em uma célula haploi-de do organismo em questão? Justifique sua resposta.

O número de cromossomos na célula haploide do orga-nismo em questão é 2 (n = 2). Na anáfase representada é possível observar a separação das cromátides irmãs de 4 cromossomos. Sabendo que a célula diploide apre-senta 2 representantes de cada cromossomo, conclui-se que 2n é igual a 4 e, portanto n = 2.

B Identifique se a célula representada é de um animal ou de uma planta. Aponte DUAS características que permi-tam fazer sua identificação. Justifique.

A célula representada é de um animal, pois as caracte-rísticas que podem ser observadas na figura são: citoci-nese promovida por anel contrátil (ou citocinese centrí-peta ou “de fora para dentro”), presença de centríolos, ausência de parede celular.

QUESTÃO 02| O gráfico representa a variação no conteúdo de DNA em uma célula animal durante um ciclo celular.

4C

2C

C

Co

nte

úd

o d

o D

NA

1 2 3 4 5 Tempo

A Qual é o processo de divisão do ciclo celular representa-do no gráfico?

Meiose.

B Quais fases do ciclo estão representadas em 1, 2 e 3 res-pectivamente?

1 – G1 ; 2- S e 3 – G2 e a Prófase I.

QUESTÃO 03|

Bom seria se todas as frutas fossem como a banana: fácil de descascar e livre do inconveniente dos caroços. Para darem uma forcinha à natureza, pesquisadores de-senvolveram versões sem sementes em laboratório [...]. Para criar frutos sem sementes a partir de versões com caroços, como acontece com a melancia, é preciso cru-zar plantas com números diferentes de cromossomos, até que se obtenha uma fruta em que as sementinhas não se desenvolvam.

(Veja, 25.01.2012.)

melancia sem sementes

Suponha que, no caso exemplificado, a melancia sem se-mentes tenha sido obtida a partir do cruzamento entre uma planta diploide com 22 cromossomos e uma planta tetra-ploide com 44 cromossomos.

A Quantos cromossomos terão as células somáticas da nova planta?

• Plantas: 2N = 22 cromossomos x 4N = cromossomos.

• Gametas: N = 11 cromossomos + 2N = cromossomos.

• Zigoto: 3N = 33 cromossomos.

A nova planta deverá apresentar 33 cromossomos. (planta triploide).

B A síntese de proteína estará presente em maior quanti-dade em qual das fases da interfase?

A síntese proteica estará em maior quantidade na fase G1, uma vez que a célula precisa de crescer e desenvol-ver antes de se dividir.

QUESTÃO 04| As figuras representam células de origem animal e vegetal em processo de divisão celular.

Célula A Célula B

Observando as células, responda ao que se pede a seguir.

A Classifique o tipo de citocinese que está ocorrendo em cada um das divisões A e B, quanto a presença de cen-tríolos e aster.

A: anastral e acêntrica B: astral e cêntrica.

B Classifique o tipo de citocinese quanto à movimentação do estrangulamento celular.

A: centrífuga B: centrípeta.

QUESTÃO 05| Considere uma biópsia de pele que foi feita em uma mulher normal e que as células em cultivo mantêm todas as suas características. Na fase G2 do ciclo de divisão celular, cada célula apresenta

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A Ele a Glória

A 46 centrômeros, 92 cromossomos e 46 cromátides.

B 92 centrômeros, 46 cromossomos e 92 cromátides.

C 46 centrômeros, 46 cromossomos e 92 cromátides.

D 46 centrômeros, 92 cromossomos e 92 cromátides.

E 92 centrômeros, 46 cromossomos e 46 cromátides.GABARITO: C

QUESTÃO 06| Após uma aula sobre divisão celular, em células eucariontes, o professor projeta a imagem de uma célula 2n = 4 , que representa uma das etapas estudadas, e pergunta a seus alunos qual fase e divisão celular estão sendo representadas. Observe a imagem da representação projetada e assinale, das alternativas abaixo, qual a resposta CORRETA para a questão proposta pelo professor.

(ingridpsantos.blogspot.com.br Acesso em: 22.10.2012.)

A Metáfase da Mitose.B Anáfase da Mitose.C Anáfase I da Meiose.D Metáfase II da Meiose.E Anáfase II da Meiose.

GABARITO: C

BIOLOGIA 2 PROFESSORA OLÍVIA

QUESTÃO 01| Analisando-se ao microscópio óptico uma lâmina contendo um corte transversal de uma estrutura ve-getal, chegou-se a conclusão de que se tratava de um caule de Monocotiledônea típico.

A Quais foram as evidências anatômicas presentes que permitiram reconhecer a estrutura como caule?

Presença dos vasos condutores de seiva desorganizados (dispersos).

B Qual é a diferença observada na disposição das nervuras das folhas em angiospermas monocotiledôneas e dicoti-ledôneas?

A nervura das folhas nas monocotiledôneas é paralela e nas dicotiledôneas é a nervura ramificada.

QUESTÃO 02| Pseudofruto, ou falso fruto, é um termo que vem sendo substituído por “fruto acessório”. Existe uma dife-rença entre fruto verdadeiro e pseudofruto nas plantas Angios-permas. Sobre o assunto, responda ao que se pede a seguir.

A A porção comestível do caju é um pseudofruto (falso fruto). Certo ou errado? Justifique.

Certo. A parte suculenta do caju não é o ovário desen-volvido e sim o pedúnculo floral.

B O morango é um fruto verdadeiro. Certo ou errado? Jus-tifique.

Errado. No morango os verdadeiros frutos, ovários de-senvolvidos, correspondem aos pequenos "pontinhos" sobre o receptáculo floral desenvolvido.

QUESTÃO 03| Um botânico recebeu duas plantas de ori-gens desconhecidas. Estudando-as, concluiu que uma delas era polinizada por insetos e oriunda de região de alta plu-viosidade; já a outra era polinizada pelo vento e provinha de uma região árida.

A Explique como ele pôde ter chegado a estas conclusões, com base nas observações e análises realizadas.

Uma das plantas seria proveniente de região com alta pluviosidade e polinizada por insetos, porque deve apre-sentar as seguintes características:

- corola vistosa, colorida e perfumada com nectários abundantes.

O outro vegetal, polinizado pelo vento e de região árida, apresentaria as seguintes características:

- flores sem atrativos para polinização (corola sem cor, sem cheiro, sem nectários).

B As plantas Angiospermas podem ser polinizadas por quais outros tipos de polinizadores?

Os polinizadores podem ser aves, morcegos, insetos, vento e água.

QUESTÃO 04|

“As angiospermas constituem as plantas mais co-muns no mundo atual e compreendem desde espécies de pequeno porte aos grandes vegetais arbóreos.”

(SOARES, J.L. Biologia – 3, São Paulo, Scipione)

Sobre esse grupo vegetal, responda ao que se pede a seguir.

A Qual a principal característica que os diferencia das gim-nospermas? Comente sobre UMA vantagem da existên-cia dessa característica.

A presença de FRUTO nas Angiospermas que protege e dispersa a semente.

B Quais características evolutivas estão presentes nas Gimnospermas e ausentes nas Pteridófitas e Briófitas?

A presença de estróbilos e a semente pinhão.

QUESTÃO 05| Com o desenvolvimento das civilizações, os desenhos das plantas evoluíram e, atualmente, contribuem para a divulgação dos conhecimentos científicos relaciona-dos com a flora em geral. A ilustração apresenta o pinheiro--do-paraná, Araucaria angustifolia, destacando seu tronco cilíndrico e reto, bem como sua copa voltada para o céu, seus pinhões e pinhas.

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A Ele a Glória

Desenho do pinheiro-do-paraná. (http://tinyurl.com/lxhlhqk. Acesso em: 22.08.2014. Original colorido)

Além dos aspectos descritos, pode-se afirmar que essa plan-ta se caracteriza pela

A ausência de raízes.

B ausência de vasos condutores de seiva.

C presença de flores, frutos e sementes.

D presença de sementes comestíveis.

E presença de frutos comestíveis.

GABARITO: D

QUESTÃO 06| Nos vegetais superiores, após a fecundação, ocorrem transformações na estrutura floral, originando-se o fruto e a(s) semente(s). Qual das opções a seguir indica, res-pectivamente, o que dará origem ao fruto e à(s) semente(s)?

A Antera e grão de pólen.

B Receptáculo e ovários.

C Estigma e papilas estigmáticas.

D Ovário e óvulos.

E Óvulo e grãos de pólen.

GABARITO: D

LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSORA RAFAELLA

QUESTÃO 01| Leia a reportagem do jornal Estado de Mi-nas e a charge de Angeli a seguir.

TEXTO 1Incorporadora Brookfield admite ter pago

R$ 4 milhões de propina

Um diretor da incorporadora Brookfield apontou 20 pagamentos que teriam sido feitos pela empresa ao grupo liderado pelo ex-subsecretário da Receita da Prefeitura de São Paulo Ronilson Bezerra Rodrigues. A propina paga pela incorporadora foi de R$ 4.124.658,22, entre os dias 30 de novembro de 2009 e 5 de outubro de 2012. A Prefeitura ainda não divulgou quando con-vocará a empresa para verificar eventual sonegação de impostos.

A Brookfield decidiu colaborar com as investigações do Ministério Público Estadual e da Controladoria-Geral do Município após a prisão dos fiscais. Anteriormente, a empresa havia sido procurada, mas disse à equipe do promotor Roberto Bodini que não conhecia esquemas para sonegar o Imposto sobre Serviços (ISS) na cidade.

O número de projetos que precisaram de paga-mento de propina para obter a documentação equivale a quase 10% de todos os empreendimentos entregues pela incorporadora em todo o País no período entre 2010 e 2012, segundo os balanços financeiros que a empresa mantém em seu site. A Brookfield, ainda de acordo com os balanços, detém cerca de 8% do mercado imobiliário. A estimativa da Prefeitura e do Ministério Público é de que o valor total arrecadado pelo grupo, apenas entre 2008 e 2012, chegue a R$ 200 milhões.

O Ministério Público já tinha o nome de um fun-cionário da empresa que negociava diretamente com os fiscais presos quando havia necessidade de liberar algum empreendimento na cidade.

O advogado criminalista Roberto Podval acom-panhou o depoimento do diretor da empresa que es-teve no Ministério Público ontem. Sem dar detalhes das informações passadas pelo diretor, ele disse que a empresa colabora com a investigação.

A Brookfield já foi citada em outro esquema de pagamento de propina a funcionários públicos, em troca da liberação de documentos. Ela seria uma das incorporadoras que irrigaram o esquema de Hussain Aref Saab, ex-diretor do Departamento de Aprovação de Edificações (Aprov).

Jornal Estado de Minas – 02/11/2013.

TEXTO 2

Ora, o nobre colega me conhece!Não sou homem de ter rabo preso com construtoras!

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A Ele a Glória

A Releia o título da matéria. Há uma inadequação relacionada ao uso do verbo no particípio. Explique que inadequação é essa e reescreva a frase, corrigindo-a conforme as regras do uso do particípio.

A expressão está inadequada porque foi usado o particípio irregular (pago) com o verbo ter. Com esse verbo, é necessário usar o particípio regular. Logo, a frase deve ser escrita assim: “Incorporadora Brookfield admite ter pagado R$ 4 milhões de propina”.

B Reveja a charge de Angeli. Qual é a intenção do político ao dizer que não é homem de ter rabo preso com construtoras? Analise por que essa frase se torna irônica considerando os elementos visuais do texto. Fundamente sua resposta.

A intenção do político é declarar-se inocente de algum esquema de corrupção com construtoras que possam ter-lhe pagado propina indevidamente. Assim, a personagem quer passar a imagem de político honesto, mas a imagem deixa claro que ele não é íntegro, pois ela ironiza sua fala, já que ele diz que não tem rabo preso com construtoras, mas se mostra envolvido com elas pelos pés, que aparecem presos a blocos de concreto (imagem metonímica que representa as construtoras). A imagem é irônica porque desmente a personagem, revelando sua situação de “rabo preso”, de en-volvimento ilícito com tais incorporadoras.

QUESTÃO 02| Leia o texto a seguir, publicado em um blog chamado Frases de crianças.

Língua portuguesa

Meu filho, com as dificuldades da língua portuguesa, me falou:– Mamãe, meu amigo disse “cabeu”, e eu falei que isso não existe, que é “coube”.Eu, toda orgulhosa, nem tive tempo de elogiar, pois ele continuou:– E sabe o que ele “dizeu”?

(Luiz, 3 anos).Frases de crianças. Disponível em: https://www.frasesdecriancas.com/

A Nas suas falas, o menino faz uso das formas cabeu e dizeu. Como esses verbos são classificados? Como deveria vir expressa a forma dizeu para ser considerada correta do ponto de vista gramatical?

Esses verbos são classificados como irregulares, pois desviam-se do padrão de conjugação esperado para algumas pes-soas em determinados tempos e modos. Para ser considerado correto gramaticalmente, o menino deveria falar “disse” em vez da forma “dizeu”.

B O orgulho que a mãe de Luiz diz sentir por ele se mantém até o final? Como a última fala do menino ajuda a construir o efeito de humor do texto? Justifique sua resposta.

O orgulho da mãe não se mantém até o final porque ela percebe que o menino não é tão conhecedor assim das particu-laridades verbais da língua portuguesa, portanto não é melhor falante do que o seu coleguinha. A última fala do menino constrói o humor do texto porque, inesperadamente, ele comete o mesmo erro gramatical do amigo que ele criticara, e essa situação inusitada quebra a expectativa tanto da sua mãe quanto dos leitores, o que deixa o texto bem humorado.

QUESTÃO 03| Atente-se ao texto.F -

!

ORNEÇA MEESTA GULOSEIMA

LÁCTEA

CEDA-MEESTA SUBSTÂNCIA

LACTICINOSA!

COMO?

DAQUI ESSAGOROROBA!!

AGORASIM!

QUÊ?

A Releia a fala da segunda personagem no último quadrinho. Que circunstâncias os advérbios agora e sim expressam no texto?

Agora expressa a circunstância de tempo e sim de afirmação.

B O que aconteceu no último quadrinho que contribuiu com a mudança de atitude da segunda personagem (o ratinho)? Pode-se dizer que a estratégia da primeira personagem (a ratazana) nos dois primeiros quadrinhos não foi eficiente para alcançar o que ela pretendia? Por quê?

No último quadrinho, a primeira personagem muda o jeito de pedir a comida para o ratinho, usando uma variedade linguística mais informal. Isso faz com que o ratinho entenda sua fala e lhe entregue o queijo.

A estratégia usada pela primeira personagem não foi eficiente nos dois primeiros quadrinhos porque ela tentou per-suadir o colega usando uma variedade muito formal. A ratazana acreditava que, se usasse uma variedade mais formal, impressionaria o ratinho e o convenceria a dar-lhe o queijo, porém sua estratégia não funcionou porque o ratinho sim-plesmente não entendeu o que ela falava.

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A Ele a Glória

QUESTÃO 04| Leia o poema.

Cidadezinha qualquer

Casas entre bananeirasmulheres entre laranjeiraspomar amor cantar.

Um homem vai devagar.Um cachorro vai devagar.Um burro vai devagar.Devagar... as janelas olham.

Eta vida besta, meu Deus. Carlos Drummond de Andrade. De Alguma poesia (1930).

A O poema utiliza um advérbio importante para a construção da crítica feita pelo eu lírico. Identifique que advérbio é esse e diga que circunstância ele expressa.

O advérbio é a palavra devagar. Ele expressa a circunstância de modo (modo/ jeito de ir devagar).

B Considerando o sentido desse advérbio no poema e o último verso (“Eta vida besta, meu Deus”), explique: que visão crítica o eu lírico tem sobre essa cidadezinha? Releia o título. Sua opinião se limita a essa cidadezinha?

O eu lírico considera essa cidadezinha pacata demais, tão tranquila e parada que chega a incomodá-lo, a ponto de ele considerar esse ritmo de vida muito entediante, tanto que ele se vale de um desabafo, ao final do poema, para revelar o quanto acha besta esse estilo de vida. Sua opinião, no entanto, não se limita a essa cidadezinha porque o título dá a entender que ele fala de qualquer cidade pequena que tenha esse perfil. Logo, ele critica as cidades pequenas, pacatas, provavelmente interioranas, cujo ritmo de vida é muito apático.

QUESTÃO 05| Atente-se ao anúncio.

TRABALHADOR ( )A

HOMENS E MULHERES NO MERCADO

DE TRABALHO, A DIFERENÇA TEM QUE

SER .SÓ UMA LETRA

UMA CAMPANHA PELA IGUALDADE DAS

MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO.

Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul.

O texto procura criar em seus leitores uma noção de diferença que

A é negativa, por reforçar que as mulheres ainda sofrem discriminação no trabalho.

B se desconstrói, ao indicar que não haja mais diferenças entre homens e mulheres.

C é positiva, por sugerir a especificidade dos gêneros e a igualdade entre eles no trabalho.

D é idealista, por ignorar a realidade de exclusão em que ainda vive parte das trabalhadoras.

E se anula, por desconsiderar a crescente supremacia feminina no mercado de trabalho.

GABARITO: C

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A Ele a Glória

QUESTÃO 06| Leia um trecho do artigo de Lira Neto para responder à questão.

[...] dia desses, uma equipe de reportagem de um canal por assinatura veio até minha casa para me entre-vistar sobre a Era Vargas. O repórter que conduziria a conversa advertiu-me, antes de o operador ligar a câ-mera: “Pense que nosso telespectador típico é aquele sujeito esparramado no sofá, com uma lata de cerveja numa mão e o controle remoto na outra, que esbarrou na nossa reportagem por acaso, durante o intervalo de um filme de ação”, detalhou. “É para esse cara que você vai falar; pense nele como alguém com a idade mental de 14 anos”.

Sou cortês, mas tenho meus limites. Quase enxotei o colega porta afora, aos pontapés. Respirei fundo e pro-curei ser didático, sem me esforçar para parecer que es-tava falando com o Homer Simpson postado ali do outro lado da lente. Afinal, como pai de duas crianças, acredito que há uma enorme distância entre o didatismo e o dis-curso toleirão, entre a clareza e a parvoíce.

(“A TV virou um dinossauro”. Folha de S. Paulo, 09.07.2017.)

A leitura do trecho permite afirmar que Lira Neto

A não pôde dizer aquilo que realmente pensava.

B pensou em citar uma personagem de desenho animado.

C imaginou que o repórter se parecia com Homer Simp-son.

D utilizou os filhos como parâmetro crítico para o conteú-do de sua fala.

E criou uma distância necessária com o telespectador.

GABARITO: D

LITERATURA PROFESSOR BRUNO MALAVOLTA

QUESTÃO 01| Leia o poema de Álvares de Azevedo e res-ponda ao que segue.

Soneto

Pálida à luz da lâmpada sombria,Sobre o leito de flores reclinada,Como a lua por noite embalsamada,Entre as nuvens do amor ela dormia!

Era a virgem do mar, na escuma friaPela maré das águas embalada!Era um anjo entre nuvens d’alvoradaQue em sonhos se banhava e se esquecia!

Era mais bela! o seio palpitandoNegros olhos as pálpebras abrindoFormas nuas no leito resvalando

Não te rias de mim, meu anjo lindo!Por ti - as noites eu velei chorando,Por ti - nos sonhos morrerei sorrindo!

Álvares de Azevedo, em Lira dos Vinte Anos

A A produção de Álvares de Azevedo é apontada pelo crí-tico Antonio Candido como a mais madura de todo o nosso Romantismo. Seu estilo é o da Segunda Geração, também chamada de Ultrarromantismo, Mal do século ou Byronismo. Aponte DUAS características típicas des-sa geração passíveis de ser encontradas no poema. Cite excertos do poema que comprovem sua resposta.

Há várias passagens que serviriam de exemplificação de aspectos do ultrarromantismo, tais como o escapis-mo em “Que em sonhos se banhava e se esquecia!”, a idealização da mulher e sensualização de conotação neoplatônica em “Era mais bela! o seio palpitando”, a subjetividade intensa em “Por ti - nos sonhos morre-rei sorrindo!”, as imagens sublimes em “Era a virgem do mar, na escuma fria”, e as imagens grotescas em “Negros olhos as pálpebras abrindo”.

B Que tipo de visão da mulher nos apresenta o eu-lírico neste poema?

A visão da mulher é idealizada, já que ela é tecida a par-tir de uma visada onírica, ou seja, ligada ao sonho. Suas características são igualmente idealizadas, já que os con-tornos que dá o eu-lírico a seu corpo estão mais próxi-mos da ideia que do sensível.

QUESTÃO 02|

I

No meio das tabas de amenos verdores,Cercadas de troncos - cobertos de flores,Alteiam-se os tetos d’altiva nação;São muitos seus filhos, nos ânimos fortes,Temíveis na guerra, que em densas coortesAssombram das matas a imensa extensão.São rudos, severos, sedentos de glória,Já prélios incitam, já cantam vitória,Já meigos atendem à voz do cantor:São todos Timbiras, guerreiros valentes!Seu nome lá voa na boca das gentes,Condão de prodígios, de glória e terror!As tribos vizinhas, sem forças, sem brio,As armas quebrando, lançando-as ao rio,O incenso aspiraram dos seus maracás:Medrosos das guerras que os fortes acendem,Custosos tributos ignavos lá rendem,Aos duros guerreiros sujeitos na paz.

Gonçalves Dias, em I-Juca Pirama, Canto I

IV

Meu canto de morte,Guerreiros, ouvi:Sou filho das selvas,Nas selvas cresci;Guerreiros, descendoDa tribo tupi.

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A Ele a Glória

Da tribo pujante,

Que agora anda errante

Por fado inconstante,

Guerreiros, nasci;

Sou bravo, sou forte,

Sou filho do Norte;

Meu canto de morte,

Guerreiros, ouvi.

Já vi cruas brigas,De tribos imigas,E as duras fadigasDa guerra provei;Nas ondas mendacesSenti pelas facesOs silvos fugacesDos ventos que amei.

Andei longes terrasLidei cruas guerras,Vaguei pelas serrasDos vis Aimoréis;Vi lutas de bravos,Vi fortes - escravos!De estranhos ignavosCalcados aos pés.

Gonçalves Dias, em I-Juca Pirama, Canto IV

O filósofo Herder, que serviu de inspiração para o Roman-tismo nacionalista de países de todo o ocidente, acreditava que as nações, assim como os homens, eram únicas e, logo, que as suas características próprias e singulares eram aque-

las que moldavam sua identidade pessoal e nacional.

A Aponte DOIS trechos do poema de Gonçalves Dias em que é possível identificar a "ligação de identidade entre o homem e sua terra". (Justifique sua resposta apontan-do tal característica no trecho escolhido)

Os versos sem dúvida mais exato para demonstrar a identificação entre o homem e sua terra são “Sou bravo, sou forte, / Sou filho do Norte”, em que o eu lírico ser-ve-se de um localismo para designar a expressão de sua própria alma. Outra possibilidade, ainda, seriam os ver-sos “Andei longes terras / Lidei cruas guerras, / Vaguei pelas serras / Dos vis Aimoréis ou, ainda, “Sou filho das selvas, / Nas selvas cresci”.

B Aponte DOIS trechos do poema de Gonçalves Dias em que é possível identificar a "valorização do índio como herói nacional". (Justifique sua resposta apontando tal característica no trecho escolhido)

A figura heroificada do índio é visível também nos ver-sos “Sou filho das selvas, / Nas selvas cresci / Guerreiros, descendo / Da tribo tupi. / Da tribo pujante, / Que agora anda errante / Por fado inconstante, / Guerreiros, nasci”, em que a figura do herói indígena é trabalhada segundo os mesmos ideias de nobreza dos heróis do romantismo europeu, ou seja, os cavaleiros medievais.

QUESTÃO 03| Observe atentamente os quadros de James Ensor e Caspar David Friedrich e responda ao que se pede.

James EnsorEsqueletos usando máscaras, 1891

Caspar David FriedrichMulher no sol da manhã, 1818

Leia as definições abaixo, de sublime e grotesco, para res-ponder ao que segue.

Do “abismo” surgem os animais do apocalipse, de-mônios irrompem na vida cotidiana. Tão logo pudésse-mos nomear os poderes e assinalarmos algo na ordem cósmica, o grotesco perderia algo de sua essência [...] O que irrompe permanece inconcebível, impessoal. Poderíamos usar uma nova expressão: o grotesco é a representação do inconsciente, esse inconsciente “fan-tasmal”, que, segundo Ammann, constitui a terceira sig-nificação do impessoal.

Wolfgang Kayser (adaptado)

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A Ele a Glória

O sublime, na definição de Emmanuel Kant, nasce da constatação de que a razão humana possui limites diante de fenômenos sensoriais de grandiosidade imen-surável, não podendo compreender todos os aspectos da realidade. O sublime constituiria um desafio também à imaginação, a qual, ante a perspectiva da infinitude do sublime, falharia em representálo concretamente. Essa impossibilidade transportaria o homem diretamente à instância das “Ideias”, na qual o sublime então poderia ser representado. Dessa maneira, o sublime suscitaria a contemplação dos aspectos mais violentos e magníficos da natureza, tais como o mar agitado pela tempestade, as gargantas dos abismos e os céus infinitos.

Emmanuel Kant

A Pensando a partir dos dois maiores núcleos temáticos do Romantismo, o sublime e o grotesco, qual quadro você encaixaria em cada um desses grupos? Justifique.

O aluno deverá responder ser o quadro de Ensor per-tencente à estética grotesca e o de Friedrich à estética sublime. Para amparar a referência ao grotesco, o tema da morte, e o tratamento burlesco (cômico) do tema da morte, da alma humana multifacetada, dos aspectos estranhos e bizarros do corpo humano, bem como do cinismo e a duplicidade da do convívio social serviriam bem como justificativa. No caso do sublime, o retrato de uma paisagem grandiosa, cujo apelo infinito escapa à percepção humana ordinária, e cuja beleza transcende o vulgar, justificariam igualmente bem a assertiva.

B Um outro elemento fortemente reforçado pelo roman-tismo é o cômico. Qual dos dois quadros se encaixaria no cômico e qual a relação dessa comicidade com o su-blime ou o grotesco?

O quadro de James Ensor, ao exagerar aspectos feios e cômicos do corpo humano, como os narizes esticados e o riso bizarro, em um retrato satírico de nossas conven-ções sociais, típico do grotesco.

QUESTÃO 04| Leia o trecho do conto O gato preto, de Ed-gard Allan Poe, e responda ao que segue.

No quarto dia depois do crime, chegou, bastante inesperadamente à casa um grupo de policiais, que pro-cedeu de novo a investigação dos lugares. Confiando, porém, na impenetrabilidade do meu esconderijo, não senti o menor incômodo. Os agentes ordenaram-me que os acompanhasse em sua busca. Nenhum escaninho ou recanto deixaram inexplorado. Por fim, pela terceira ou quarta vez, desceram à adega. Nenhum músculo meu estremeceu. Meu coração batia calmamente, como o de quem dorme o sono da inocência. Caminhava pela adega de ponta a ponta; cruzei os braços no peito e pas-seava tranquilo para lá e para cá. Os policiais ficaram inteiramente satisfeitos e prepararam-se para partir. O júbilo de coração era demasiado forte para ser contido.

Ardia por dizer ao menos uma palavra, a modo de triunfo, e para tornar indubitavelmente segura a certeza neles de minha inculpabilidade.

- Senhores - disse, por fim, quando o grupo subia a escada - sinto-me encantado por ter desfeito suas sus-peitas. Desejo a todos saúde e um pouco mais de cor-tesia. A propósito, cavalheiros, esta é uma casa muito bem construída...(no meu violento desejo de dizer algu-ma coisa com desembaraço, eu mal sabia o que ia falan-do). Posso afirmar que é uma casa excelentemente bem construída. Estas paredes... já vão indo, senhores?... es-tas paredes estão solidamente edificadas. Por simples frenesi de bravata, bati pesadamente com uma bengala que tinha na mão justamente naquela parte do entijola-mento, por trás do qual estava o cadáver da mulher de meu coração.

Mas praza a Deus proteger-me e livrar-me das gar-ras do demônio! Apenas mergulhou no silêncio a reper-cussão de minhas pancadas e logo respondeu-me uma voz do túmulo. Um gemido, a princípio velado e entre-cortado como o soluçar de uma criança, que depois, ra-pidamente se avolumou, num grito prolongado, alto e contínuo, extremamente anormal e inumano, um urro, um guincho lamentoso, meio de horror e meio de triun-fo, como só do Inferno se pode erguer a um tempo, das gargantas dos danados na sua agonia, e dos demônios que exultam na danação.

Loucura seria falar de meus próprios pensamentos. Desfalecendo, recuei até a parede oposta. Durante um minuto, o grupo que se achava na escada ficou imóvel, no paroxismo do medo e do pavor. Logo depois, uma dúzia de braços robustos se atarefava em desmantelar a parede. Ela caiu inteiriça. O cadáver, já grandemente decomposto, e manchado de coágulos de sangue, er-guia-se, ereto, aos olhos dos espectadores. Sobre sua cabeça, com a boca vermelha escancarada, o olho so-litário chispante, estava assentado o horrendo animal cuja astúcia me induzira ao crime e cuja voz delatora me havia apontado ao carrasco.

Eu havia emparedado o monstro no túmulo!

A A crítica aponta este episódio final do conto de Allan Poe como uma das primeiras aparições do tema do incons-ciente. O inconsciente, para a teoria da psicanálise de Freud, é a manifestação involuntária de um conteúdo que o sujeito deseja reprimir, como um segredo ou um desejo secreto. Qual é o conteúdo que o personagem principal do conto estava reprimindo, nesta cena em que bate sobre as paredes de sua casa?

O personagem procurava esconder o assassinato de sua própria esposa, de que ele fora o artífice. Nesse caso, trata-se de um elemento a adensar a aura de intenso mistério a que se lança a alma deste personagem, que após o contato com o gato preto adquiri uma personali-dade sombria e perversa.

B Dentro da literatura de filiação gótica, há dois tipos de contos predominantes: o fantástico, em que os elemen-tos sobrenaturais não estão explícitos; e o maravilhoso, em que os elementos sobrenaturais são explícitos. Em qual deles melhor se encaixaria o conto “O gato preto”?

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A Ele a Glória

“O gato preto” encaixa-se melhor no espectro “fantás-tico”, já que, embora haja uma aparição um tanto não explicável do gato na cena final, emparedado junto a sua esposa, não há uma elucidação do mistério. Como é comum em Poe, o conto se encerra no ponto de maior tensão, restando ao leitor a dúvida sobre o maravilhoso ou verossímil da cena. O fato de que o conto assenta--se mais sobre o goticismo de viés psicológico seria uma boa forma de justificar, igualmente, esta classificação.

Leia os textos abaixo para responder às questões 05 e 06.

TEXTO A

Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá;As aves, que aqui gorjeiam,Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,Nossas várzeas tem mais flores,Nossos bosques tem mais vida,Nossa vida mais amores.[…]

Minha terra tem primores,Que tais não encontro eu cá;Em cismar – sozinho, a noite –Mais prazer eu encontro lá;Minha terra tem palmeirasOnde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,Sem que eu volte para lá;Sem que desfrute os primoresQue não encontro por cá;Sem qu’inda aviste as palmeirasOnde canta o Sabiá.

DIAS, G. Poesia e prosa completas. Rio de Janeiro: Aguilar, 1998.

TEXTO B

Canto de regresso à PátriaMinha terra tem palmaresOnde gorjeia o marOs passarinhos daquiNão cantam como os de lá

Minha terra tem mais rosasE quase tem mais amoresMinha terra tem mais ouroMinha terra tem mais terra

Ouro terra amor e rosasEu quero tudo de láNão permitaDeus que eu morraSem que volte para lá

Não permita Deus que eu morraSem que volte pra São PauloSem que eu veja a rua 15E o progresso de São Paulo

ANDRADE, O. Cadernos de poesia do aluno Oswald. São Paulo: Círculo do Livro. s/d.

QUESTÃO 05| Os textos A e B, escritos em contextos histó-ricos e culturais diversos, enfocam o mesmo motivo poético: a paisagem brasileira entrevista a distância. Analisando-os, conclui-se que

A o ufanismo, atitude de quem se orgulha excessivamente do país em que nasceu, e o tom de que se revestem os dois textos.

B a exaltação da natureza é a principal característica do texto B, que valoriza a paisagem tropical realçada no texto A.

C o texto B aborda o tema da nação, como o texto A, mas sem perder a visão crítica da realidade brasileira.

D o texto B, em oposição ao texto A, revela distanciamen-to geográfico do poeta em relação à pátria.

E ambos os textos apresentam ironicamente a paisagem brasileira.

GABARITO: C

QUESTÃO 06| Sobre o poema Canção do exílio (texto A), assi-nale a alternativa que melhor se relacione a sua interpretação.

A O uso da cor local serve como elemento de construção do imaginário brasileiro, o que se tornou uma questão central desde a independência de 1822.

B O poema de Gonçalves Dias, embora nacionalista, apre-senta uma visão ingênua da pátria, uma vez que a ten-dência do Romantismo brasileiro foi a aproximação en-tre Brasil e Portugal, e não o afastamento.

C O uso intenso da cor local, no poema, vida a demonstrar as qualidades europeias da recente nação brasileira, a fim de defender sua igualdade perante o Velho Mundo.

D Trata-se de um poema intensamente psicológico, que reflete a condição de amante não correspondido do eu--lírico, tema característico a toda a estética romântica.

E Apesar de célebre, o poema não retrata com fidelidade as qualidades de nosso primeiro romantismo, tais como a idealização da morte, da mulher e a escolha do índio como herói nacional.

GABARITO: A