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  • BIOGRAFIAS

  • MINISTRIO DAS RELAES EXTERIORES

    Ministro de Estado Embaixador Celso AmorimSecretrio-Geral Embaixador Samuel Pinheiro Guimares

    FUNDAO ALEXANDRE DE GUSMO

    Presidente Embaixador Jeronimo Moscardo

    A Fundao Alexandre de Gusmo, instituda em 1971, uma fundao pblica vinculada aoMinistrio das Relaes Exteriores e tem a finalidade de levar sociedade civil informaessobre a realidade internacional e sobre aspectos da pauta diplomtica brasileira. Sua misso promover a sensibilizao da opinio pblica nacional para os temas de relaes internacionaise para a poltica externa brasileira.

    Ministrio das Relaes ExterioresEsplanada dos Ministrios, Bloco HAnexo II, Trreo, Sala 170170-900 Braslia, DFTelefones: (61) 3411-6033/6034/6847Fax: (61) 3411-9125Site: www.funag.gov.br

  • Braslia, 2009

    Biografias

  • Direitos de publicao reservados

    Fundao Alexandre de GusmoMinistrio das Relaes ExterioresEsplanada dos Ministrios, Bloco HAnexo II, Trreo70170-900 Braslia DFTelefones: (61) 3411 6033/6034Fax: (61) 3411 9125Site: www.funag.gov.brE-mail: [email protected]

    Depsito Legal na Fundao Biblioteca Nacional conformeLei n 10.994, de 14/12/2004.

    Equipe Tcnica:Maria Marta Cezar LopesEliane Miranda PaivaCntia Rejane Sousa Arajo GonalvesErika Silva Nascimento

    Programao Visual e Diagramao:Juliana Orem e Maria Loureiro

    Copyright 2009, Fundao Alexandre de Gusmo

    Capa:Ana HortaComposio142x200cm - OST - Ass. CID e Dat. 1986

    Impresso no Brasil 2009

    Biografias / Fundao Alexandre de Gusmo. -Braslia : FUNAG, 2009.

    84 p.

    ISBN: 978.85.7631.152-2

    1. Brasil - Biografias. I.Ttulo.

    CDU 929(81)

  • Apresentao, 7

    Abdias do Nascimento, 9Alexandre de Gusmo, 10lvaro Alberto, 11Ansio Teixeira, 12Arthur Bernardes, 13Baro do Rio Branco, 14Bernardo de Vasconcelos, 15Cndido Rondon, 16Carlos Chagas, 17Carlos Lacerda, 18Carlos Prestes, 19Casimiro Montenegro, 20Castelo Branco, 21Celso Furtado, 22Csar Lattes, 23Darcy Ribeiro, 24Diogo Feij, 25Dom Joo VI, 26Dom Pedro I, 27Dom Pedro II, 28Drummond de Andrade, 29Duque de Caxias, 30

    Sumrio

  • Fernando Henrique Cardoso, 31Floriano Peixoto, 32Geisel , 33Getlio Vargas, 34Glauber Rocha, 35Gustavo Capanema, 36Henrique Dias, 37Itamar Franco, 38Jnio Quadros, 39Joo Goulart, 40Joaquim Nabuco, 41Jos Bonifcio, 42Jos Sarney , 43Juscelino Kubitschek, 44Leonel Brizola, 45Lus Incio Lula da Silva, 46Machado de Assis, 47Mrio de Andrade, 48Marqus de Paran, 49Monteiro Lobato, 50Oscar Niemeyer, 51Osvaldo Aranha, 52Oswaldo Cruz, 53Paulo Freire, 54Plnio Salgado, 55Portinari, 56Roberto Simonsen, 57Rui Barbosa, 58San Tiago Dantas, 59Santos Dumont, 60Tiradentes, 61Villa-Lobos,62Visconde de Mau, 63

    Lista de Referncias Bibliogrficas, 65Lista Completa de Referncias Bibliogrficas, 79

  • 7Aps a publicao do volume Livros para conhecer o Brasil,apresentamos esta seleo de 55 biografias de personalidades em destaque.As biografias dos que se destacaram na construo do Brasil cientistas,polticos, artistas, educadores, militares, juristas, industriais, empresrios so tambm livros indispensveis para o conhecimento do pas. As biografiasconstrudas em co-autoria com a prpria vida resistem a uma codificao emforma de narrativas. impossvel escrever uma verso cannica de umabiografia. As biografias so apenas as roupas e os botes da pessoa. A vidada prpria pessoa no pode ser escrita, dizia Mark Twain. Mesmo assimbuscar o conhecimento da vida dos que se tornaram grandes agentes dahistria faz parte do exerccio da cidadania, do conhecimento e da construoda prpria identidade. bvio que a histria no apenas o resultado daao de grandes homens e mulheres. Muitas vezes, eles ou elas so apenasos porta-vozes das foras motoras da histria, como classes ou instituiessociais. So espelhos de suas pocas, figuras emblemticas, e representamem certos casos, de uma forma muito expressiva, a insubmisso do indivduos amarras do coletivo em nome da liberdade criadora e tambm em nomedo bem comum. Esperamos que esta pequena e muito modesta seleo depersonalidades em destaque, representadas em mini-biografias, suscitetambm essa reflexo, alm de servir como exerccio da memria e dacidadania.

    Apresentao

  • 9Poltico e ativista social paulista. Nos anos de 1930, como integrante daFrente Negra Brasileira, lutou contra a segregao racial em So Paulo.Engajado no combate ao racismo, organizou o Congresso Afro-Campineiro(1938). Em 1944, criou o Teatro Experimental do Negro (TEN). Entre 1945e 1946, organizou a Conveno Nacional do Negro, que props AssembliaNacional Constituinte de 1946 a incluso de um artigo que definisse comocrime de lesa-ptria a discriminao racial. Liderou o I Congresso do NegroBrasileiro (1950). Com o Golpe Militar de 1964, partiu para o exlio. Almde teatrlogo e artista plstico, foi professor de culturas africanas naUniversidade do Estado de Nova York (1970) e de lnguas e literaturasafricanas na Nigria (1976-1977). Elegeu-se deputado federal pelo PartidoDemocrtico Trabalhista (PDT) em 1983. Na Cmara, defendeu os direitosdo povo afro-brasileiro. De 1991 a 1999, foi Senador da Repblica duranteduas legislaturas. Recebeu vrios prmio e honrarias, entre os quais o PrmioUNESCO de Direitos Humanos e Cultura de Paz (2001).

    1. Abdias do Nascimento (Franca SP, 1914 - )

  • BIOGRAFIAS

    10

    Diplomata e estadista luso-brasileiro. Cognominado o av da diplomaciabrasileira. Iniciou-se na carreira diplomtica como Secretrio do Conde daRibeira Grande, que era Embaixador Extraordinrio de Portugal junto cortede Lus XIV. Participou em Paris das negociaes relativas paz luso-espanhola de Utrecht (1715). Em 1719, formou-se em Direito pelaUniversidade de Coimbra. Entre 1723 e 1728, foi Ministro plenipotenciriode Portugal em Roma. Destacou-se, principalmente, como executor da polticade D. Joo V para o Brasil. Em 1743, tornou-se membro do ConselhoUltramarino. Desempenhou papel fundamental na elaborao do Tratado deMadri (1750), o qual delimitou os limites entre os domnios coloniaisportugueses e espanhis na Amrica do Sul. Desse modo, contribuiusobremaneira para a configurao atual do territrio brasileiro.

    2. Alexandre de Gusmo (Santos SP, 1695 Lisboa, 1753)

  • BIOGRAFIAS

    11

    Militar e cientista carioca. Pioneiro nas pesquisas sobre energia nuclearno Brasil. Diplomou-se Engenheiro pela Escola Politcnica. Em 1921,ingressou na Academia Brasileira de Cincias, da qual foi diretor. Comocatedrtico do Departamento de Fsico-Qumica da Escola Naval (1939),inseriu no currculo o estudo da fsica nuclear. Apoiou a criao do CentroBrasileiro de Pesquisas Fsicas (1949). Entre 1946 e 1947, representou oBrasil na Comisso de Energia Atmica das Naes Unidas, defendendo ouso pacfico de matrias-primas nucleares. Preocupado com odesenvolvimento cientfico e tecnolgico do pas, idealizou e foi o primeiro apresidir o Conselho Nacional de Pesquisas - CNPq, inaugurado em 1951. frente desse rgo, criou os institutos de Matemtica Pura e Aplicada (IMPA),de Pesquisas Amaznicas (INPA) e o de Bibliografia e Documentao (hoje,IBICT). Em 1954, alm de se promover a vice-almirante, formou a ComissoNacional de Energia Atmica. Publicou, entre outros, o volumoso livro margem da cincia (1960).

    3. lvaro Alberto (Rio de Janeiro RJ, 1889 id., 1976)lvaro Alberto da Mota e Silva

  • BIOGRAFIAS

    12

    Educador baiano. Formado em Direito, foi Diretor-Geral da instruopblica na Bahia entre 1924 e 1929, destacando-se pelas reformas realizadas.Em 1931, dirigiu, no Rio de Janeiro, o Departamento de Educao do DistritoFederal e depois a Secretaria de Educao e Cultura (1935). Assinou oManifesto dos Pioneiros da Escola Nova (1932), que propunha, entre outros,um programa poltico-educacional e a escola nica, pblica, gratuita,obrigatria, laica. Durante o binio de 1946 e 1947, ocupou o cargo deConselheiro de Ensino Superior da UNESCO. De 1947 a 1951, chefiou aSecretaria de Educao e Sade da Bahia. Nesse perodo, montou osconselhos municipais de educao e fez experincia indita de educao integralpara jovens estudantes. Entre 1952 e 1964, exerceu a direo do InstitutoNacional de Estudos Pedaggicos (INEP). Criou o Centro Brasileiro dePesquisas Educacionais (1955). Foi Reitor da Universidade de Braslia (1963-1964). Entre os livros de sua autoria, esto: Aspectos americanos e educao(1928), Educao progressista (1932) e A universidade e a liberdadehumana (1954).

    4. Ansio Teixeira (Caetit BA, 1900 Rio de Janeiro RJ, 1971)Ansio Spnola Teixeira

  • BIOGRAFIAS

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    Poltico mineiro. Presidente da Repblica entre 1922 e 1926. Iniciou acarreira poltica em 1906 como vereador de Viosa (MG). Conquistou omandato de deputado federal em 1909, ao qual renunciou para assumir aSecretaria de Finanas de Minas Gerais. Governou este Estado de 1918 a1922. Em novembro de 1922, foi eleito Presidente da Repblica, aps umacampanha violenta e reaes insultuosas dos militares. Seu governotranscorreu, boa parte, em estado de stio, como forma de se defender dotenentismo, movimento poltico liderado por jovens oficiais das ForasArmadas. Em 1927, tornou-se senador. Por apoiar So Paulo na RevoluoConstitucionalista de 1932, foi forado a se exilar na Europa at 1934. Aoregressar ao Brasil, elegeu-se deputado federal, exercendo o mandato at ofechamento do Congresso Nacional em 1937, com o advento do EstadoNovo. Reelegeu-se deputado em 1946. Defendeu na Cmara o monoplioestatal sobre o petrleo e lutou contra a internacionalizao da Amaznia.

    5. Arthur Bernardes (Viosa MG, 1875 Rio de Janeiro RJ, 1955)Arthur da Silva Bernardes

  • BIOGRAFIAS

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    Poltico, diplomata e historiador carioca. Em 1869, foi eleito deputadopor Mato Grosso. Entre 1870 e 1871, participou das negociaes de pazempreendidas pelos aliados na guerra contra o Paraguai. Como redator dojornal A Nao (1873), discutiu temas relativos aos limites territoriais. Iniciandosua carreira diplomtica, aceitou a designao para o cargo de Cnsul-Geralem Liverpool (1876). Estudioso da histria do Brasil, escreveu, entre outras,a obra Esboo da histria do Brasil (1889). Aps a Proclamao daRepblica, desempenhou a funo de Ministro plenipotencirio, defendendoe conquistando os direitos territoriais brasileiros contra a Argentina na cortearbitral dos Estados Unidos em 1895. Protegeu igualmente os interessesnacionais na questo do Amap (1898) na Sua. De 1902 at o fim da vida,esteve frente do Ministrio das Relaes Exteriores. Solucionou ainda outroslitgios com pases limtrofes (Venezuela, Colmbia, Bolvia, Uruguai),contribuindo para a fixao definitiva das fronteiras do Brasil.

    6. Baro do Rio Branco (Rio de Janeiro RJ, 1845 1912)Jos Maria da Silva Paranhos Jnior

  • BIOGRAFIAS

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    Poltico e jurista mineiro. Bacharelou-se em Direito pela Universidadede Coimbra (1818). Elegeu-se deputado (1826-1838) e senador (1838).Na Cmara dos Deputados, foi autor do projeto do cdigo criminal do imprio(1827) e do referente criao do Supremo Tribunal de Justia (1828).Durante a regncia trina, esteve no cargo de Ministro da Fazenda (1831-1832), no qual organizou o Tesouro Nacional e formou a Bolsa de Valoresdo Rio de Janeiro. Fez oposio ao Regente Diogo Feij. Na regncia deArajo Lima, foi Ministro da Justia e tambm do Imprio. Construiu em1938 o Arquivo Pblico e o Colgio Pedro II. Com a maioridade de D.Pedro II, afastou-se do governo. Desenvolveu ainda destacada atividadeparlamentar e atuou na imprensa. Em 1850, morreu vitimado pela febreamarela no Rio de Janeiro.

    7. Bernardo de Vasconcelos (Ouro Preto MG, 1795 Rio deJaneiro RJ, 1850)Bernardo Pereira de Vasconcelos

  • BIOGRAFIAS

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    Militar, indigenista e gegrafo mato-grossense. Engenheiro militar, bacharelem Cincias Fsicas, Naturais e Matemticas (1890), ingressou na comissode linhas telegrficas que estabeleceria a ligao entre Gois e Mato Grosso.Nesse trabalho, manteve seus primeiros contatos com os ndios, preocupando-se em proteg-los segundo o lema: Morrer, se preciso for; matar, nunca.Em 1906, como Major e Chefe da Comisso, aceitou a proposta doPresidente Afonso Pena de levar as linhas telegrficas at o Amazonas e oAcre. A cognominada Comisso Rondon, ao desbravar extensa rea doterritrio nacional, dedicou-se tambm pesquisa geogrfica, lingstica,geolgica, etnogrfica, botnica e zoolgica. Rondon dirigiu o Servio deProteo ao ndio, criado em 1910. A partir de 1927, como General,inspecionou as fronteiras brasileiras desde as Guianas at o Sul. Em 1939,tornou-se o primeiro Presidente do Conselho Nacional de Proteo aos ndios.Aps ser elevado patente de Marechal pelo Congresso Nacional, foihomenageado em 1956 com a alterao do nome do territrio de Guaporpara Rondnia.

    8. Cndido Rondon (Mimoso MT, 1865 Rio de Janeiro RJ, 1958)Cndido Mariano da Silva Rondon

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    Mdico, cientista e sanitarista mineiro. Descobridor do protozoriocausador da tripanossomase americana (doena de Chagas). Em 1903, umano antes de se formar em medicina no Rio de Janeiro, ingressou no InstitutoOswaldo Cruz, do qual seria diretor (1917-1934). Chefiou uma campanhaprofiltica contra a malria em Santos (SP) em 1905. Designado por OswaldoCruz, comandou uma comisso de estudos sobre a profilaxia da malria emMinas Gerais (1907). Dois anos depois, entrou para a histria da medicinaao finalizar as pesquisas que resultaram na descoberta do protozorio causadorda tripanossomase americana, conhecida posteriormente como doena oumal de Chagas. Em homenagem a Oswaldo Cruz, batizou o protozorio deTrypanosoma cruzi. Em 1918, exerceu a chefia da campanha contra aepidemia da gripe espanhola que assolou a cidade do Rio de Janeiro. FoiDiretor de Sade Pblica dessa cidade no ano de 1919. Recebeu o ttulo demagister honoris causa das Universidades de Paris e Harvard.

    9. Carlos Chagas (Oliveira MG, 1879 Rio de Janeiro RJ, 1934)Carlos Ribeiro Justiniano das Chagas

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    Poltico e jornalista carioca. Em 1946, ganhou pela Unio DemocrticaNacional (UDN) o mandato de vereador no Rio de Janeiro, ao qual renuncioutranscorridos dois anos. Fundou o jornal Tribuna da Imprensa (1949). Ops-se ao governo do Presidente Getlio Vargas (1950-1954). Elegeu-sedeputado federal nas eleies de 1954. A 5 de agosto daquele ano, foi alvode um atentado de autoria dos guardas presidenciais. Esse atentado resultouna morte do Major da Aeronutica Rubens Vaz, o que motivou a crise polticaque desembocou no suicdio de Getlio Vargas. Governou o ex-Estado daGuanabara de 1960 a 1965. Sua oposio contribuiu na renncia de JnioQuadros. Teve posio contrria tambm posse de Joo Goulart. Almdisso, apoiou a revoluo de 1964. Porm, iniciado o Governo de CasteloBranco, buscou o apoio de antigos adversrios para formar a Frente Ampla,contrria ao regime militar. Com a cassao de seus direitos polticos em1968, dedicou-se ao jornalismo e editora Nova Fronteira, de suapropriedade.

    10. Carlos Lacerda (Vassouras RJ, 1914 - Rio de Janeiro, 1977)Carlos Frederico Werneck de Lacerda

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    Militar e poltico gacho. Em 1924, destacou-se como um dos lderesdo movimento tenentista em oposio ao governo de Artur Bernardes. Emdezembro do mesmo ano, organizou a Coluna Prestes. Percorreu o interiordo Brasil com seus companheiros at o incio de 1927, propagando as idiastenentistas. Com a dissoluo da coluna, exilou-se na Bolvia e em seguida naArgentina, perodo em que se aproximou do marxismo e do comunismo.Contrrio Revoluo de 1930, viajou para Unio Sovitica. Retornouclandestinamente ao Brasil em 1935, casado com a comunista alem OlgaBenrio. Por causa do fracasso da Intentona Comunista, foi preso e suamulher foi deportada para a Alemanha, onde morreu em um campo deconcentrao nazista. Anistiado em 1945, elegeu-se Secretrio-Geral doPartido Comunista Brasileiro (PCB) e Senador. Passados dois anos, com acassao de seu partido, perdeu o mandato. Foi perseguido pelo regimemilitar de 1964. Com a anistia de 1979, regressou do exlio na Unio Sovitica.Foi afastado do Partido Comunista em 1980.

    11. Carlos Prestes (Porto Alegre RS, 1898 Rio de Janeiro RJ, 1990)Lus Carlos Prestes

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    Militar cearense. Idealizador do Instituto de Tecnologia da Aeronutica(ITA). Em 1928, aps ingressar na Escola Militar no Rio de Janeiro, alcanouo posto de oficial-aviador. Lutou na Revoluo de 1930. Participou da criaodo Correio Areo Nacional (1931), sendo o piloto do vo inaugural entre oRio de Janeiro e So Paulo. Formou-se Engenheiro Militar pela Escola Tcnicado Exrcito em 1938. Como tenente-coronel, em 1943, foi nomeado Chefeda Diretoria Tcnica da Aeronutica. No ano de 1950, motivado pelo idealde construir uma escola de engenharia aeronutica de excelncia, foi oresponsvel pela criao do Instituto de Tecnologia da Aeronutica (ITA),inspirado no Massachussetts Institute of Technology (MIT) e no centro WrightField (da Fora Area dos Estados Unidos). O ITA integra o Centro TcnicoAeroespacial (CTA), que desempenha papel importante no desenvolvimentoda indstria aeronutica brasileira. Casimiro Montenegro alcanou a maisalta patente da Fora Area, a de Marechal-do-Ar.

    12. Casimiro Montenegro (Fortaleza CE, 1904 PetrpolisRJ, 2000)Casimiro Montenegro Filho

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    Militar e poltico cearense. Primeiro Presidente da Repblica do RegimeMilitar de 1964. No final da Segunda Guerra, entre 1944 e 1945, integrou oprimeiro escalo da Fora Expedicionria Brasileira (FEB) como tenente-coronel. Exercia o comando do Estado-Maior do Exrcito quando se deflagrouo movimento poltico-militar de 1964. Foi escolhido para completar o mandatode Joo Goulart, presidente deposto. Por Emenda Constitucional, teve seumandato estendido at maro de 1967. Promoveu reformas jurdico-institucionais com o objetivo de sustentar o novo regime. Mediante o atoinstitucional n2, suspendeu as garantias constitucionais e dissolveu os partidospolticos da poca. Estabeleceu programas de reformas tributria, bancria etrabalhista. Em 1967, promulgou uma nova constituio, para assegurar asreformas institudas. Nesse mesmo ano, transmitiu o poder ao Marechal Costae Silva. Com o fim do mandato, retirou-se da vida pblica. Morreu vtima deum acidente areo no Cear, a 18 de julho de 1967.

    13. Castelo Branco (Fortaleza CE, 1897 1967)Humberto de Alencar Castelo Branco

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    Economista paraibano. Criador da Superintendncia para oDesenvolvimento do Nordeste (Sudene). Bacharelou-se em Direito no Riode Janeiro em 1944. Na II Guerra Mundial, lutou na Itlia como integranteda Fora Expedicionria Brasileira (FEB). Em 1948, doutorou-se emEconomia pela Universidade de Paris. No ano seguinte, integrou a ComissoEconmica para a Amrica Latina (Cepal), da Organizao das Naes Unidas(ONU). Em 1958, participou da diretoria do Banco Nacional para oDesenvolvimento Econmico. Props ao Presidente Juscelino Kubitschek acriao da Superintendncia para o Desenvolvimento do Nordeste (Sudene)em 1959. Dirigiu esse rgo at 1962. Foi Ministro do Planejamento nogoverno de Joo Goulart. Teve seus direitos polticos cassados pelo RegimeMilitar de 1964. Durante o exlio, lecionou em universidades como Yale,Cambridge, Havard e Sorbonne. Ao retornar ao Brasil, de 1986 a 1988, foiMinistro da Cultura na presidncia de Jos Sarney. Escreveu um nmeroexpressivo de obras sobre economia, dentre elas: Formao Econmicado Brasil (1959).

    14. Celso Furtado (Pombal PB, 1920 Rio de Janeiro RJ , 2004)Celso Monteiro Furtado

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    Fsico paranaense. Responsvel por provar a existncias dos msons,partculas presentes na radiao csmica. Em 1943, diplomou-se em Fsicapela Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras da Universidade de So Paulo,onde tambm foi professor. No binio de 1944 e 1945, dedicou-se a pesquisasna Universidade de Bristol (Inglaterra). Em 1947, com seus experimentosnos Andes bolivianos, verificou a existncia dos msons pesados (ou pons),aps expor chapas fotogrficas incidncia de raios csmicos. Os msonsso partculas de massa entre a do eltron e a do prton presentes na radiaocsmica. No ano subseqente, por meio de um acelerador de partculas,reproduziu artificialmente os msons na Universidade de Berkeley (EUA).Participou da fundao do Centro Brasileiro de Pesquisas Fsicas (1949) edo Conselho Nacional de Pesquisas-CNPq (1951). A partir de 1962, dirigiuum grupo nipo-brasileiro de pesquisas num projeto sobre interaes a altasenergias na radiao csmica. Contribuiu com vrios peridicos cientficosnacionais e estrangeiros. Recebeu prmios e ttulos como o de professoremrito e doutor honoris causa pela Unicamp (1986).

    15. Csar Lattes (Curitiba PR, 1924 Campinas SP, 2005)Cesare Mansueto Giulio Lattes

  • BIOGRAFIAS

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    Antroplogo, escritor e poltico mineiro. Em 1946, diplomou-se pelaEscola de Sociologia e Poltica da Universidade de So Paulo. Como etnlogodo antigo Servio de Proteo ao ndio (SPI), criou o Museu do ndio em1953. Apresentou os resultados de suas pesquisas de campo em tribosindgenas em livros como Lnguas e culturas indgenas do Brasil (1957).Foi Ministro da Educao e Cultura (1961). Em 1962, fundou a Universidadede Braslia (UnB), da qual foi seu primeiro Reitor. De 1963 a 1964, chefioua Casa Civil da Presidncia da Repblica. Com os direitos polticos cassadosdevido ao golpe de 1964, exilou-se no Uruguai, Chile e Peru. Ministrou aulasde Antropologia em universidades desses pases e escreveu, entre outroslivros, O processo civilizatrio (1968). De volta ao Brasil em 1978, lanouo romance Mara (1977), aclamado pela crtica. Elegeu-se Vice-Governadordo Rio de Janeiro (1982) e Senador (1990). Projetou a Universidade Estadualdo Norte Fluminense (1994). Destacam-se ainda em sua obra bibliogrfica:O Mulo (1981) e O povo brasileiro: formao e o sentido do Brasil (1995).

    16. Darcy Ribeiro (Montes Claros MG, 1922 Braslia DF, 1997)

  • BIOGRAFIAS

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    Religioso e poltico paulista. Regente nico do imprio brasileiro entre1835 e 1837. Aos 21 anos, ordenou-se e viveu como padre e agricultor at1818. Transcorrido algum tempo, abandonou as atividades eclesisticas.Durante 1821 e 1822, elegeu-se deputado s cortes gerais e extraordinriasde Portugal. Defendeu a autonomia das provncias brasileiras, opondo-se smedidas colonizadoras dos portugueses. Regressou ao Brasil em dezembrode 1822, trs meses aps a Proclamao da Independncia. Apoioumovimentos de resistncia poltica de D. Pedro I, o que resultou na abdicaodo imperador em abril de 1831. Como representante do Ministrio da Justia,conteve os nimos polticos e reprimiu as desordens pblicas depois daabdicao. Em 1833, iniciou seu mandato de Senador, eleito pelo Rio deJaneiro. Passados dois anos, foi escolhido por meio de consulta popular oRegente nico do Imprio. Ao malograr na luta contra as rivalidades entreSul e Norte, bem como no combate s guerras civis, transmitiu o cargo aPedro de Arajo Lima em 1837.

    17. Diogo Feij (So Paulo SP, 1784 1843)Diogo Antnio Feij

  • BIOGRAFIAS

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    Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve (1816-1826). Segundofilho da Rainha Maria I e do Rei Pedro III. Aos 18 anos, casou-se com a filhado Rei Carlos IV da Espanha, Carlota Joaquina, que contava com a idade de10 anos. Em 1788, com a morte de seu irmo primognito, D. Jos, recebeuo ttulo de Prncipe do Brasil, concedido ao herdeiro do trono. Por causa dademncia de sua me, assumiu o governo em 1792. Em virtude da invasode Portugal pelo exrcito napolenico em 1807, transferiu-se com a cortepara o Brasil. Em 1815, elevou a colnia ao status de reino. No ano seguinte,aps o falecimento da rainha, tornou-se o Rei de Portugal, Brasil e Algarve.Foi forado a regressar ptria natal devido ao movimento constitucionalistade 1820 na cidade do Porto. Antes de partir, concedeu a responsabilidadepelo Governo do Brasil ao prncipe D. Pedro. Somente em 1825 reconheceua Independncia do Brasil, que havia sido proclamada em 7 de setembro de1822.

    18. Dom Joo VI (Lisboa, 1767 1826)Joo Maria Jos Francisco Xavier de Paula Lus Antnio Domingos Rafael

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    Primeiro Imperador do Brasil (1822-1831). Filho de D. Joo VI e deCarlota Joaquina. Em 1816, com ascenso de seu pai ao trono portugus,obteve o ttulo de prncipe real. Como conseqncia do retorno de D. JooVI a Portugal (1821), Pedro permaneceu no Brasil na funo de regente doreino. A 9 de janeiro de 1822, ao resistir ordem de embarcar de volta paraLisboa, pronunciou a frase histrica: Como para bem de todos e felicidadegeral da nao, estou pronto, diga ao povo que fico!. No dia 7 de setembrodaquele ano, proclamou a Independncia do Brasil. Coroado Imperador,promulgou a primeira Constituio brasileira em 1824. Pelos constantesembates com o parlamento brasileiro, desgastou-se politicamente e assistiuao declnio de seu prestgio. Em 1831, decidiu abdicar em favor do filhoPedro de Alcntara (depois Pedro II) e retornou Europa.

    19. Dom Pedro I (Palcio de Queluz, Portugal, 1798 1834)Pedro de Alcntara Francisco Antnio Joo Carlos Xavier de Paula MiguelRafael Joaquim Jos Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragana eBourbon

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    Segundo Imperador do Brasil (1831-1889). Filho de Dom Pedro I e daimperatriz Leopoldina. Aps a abdicao de seu pai, foi declarado, aos seisanos de idade, o segundo Imperador do Brasil. Proclamado maior em 1840,corou-se no ano seguinte, dando incio a um reinado de 48 anos. Durante seuimprio, foram construdas as primeiras linhas telegrficas e estradas de ferrodo pas. A imigrao estrangeira e o sistema de ensino tambm receberamincentivos. De 1864 a 1870, envolveu-se na guerra contra o Paraguai. Emseu perodo de governo, ocorreram ainda o fim do trfico negreiro (1850) ea abolio da escravatura, aps a sano da Lei urea em 1888 pela PrincesaIsabel. Com a Proclamao da Repblica em 15 de novembro de 1889,embarcou ao lado da famlia rumo a Lisboa.

    20. Dom Pedro II (Rio de Janeiro RJ, 1825 Paris, 1891)Pedro de Alcntara Joo Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavierde Paula Leocdio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga

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    Escritor mineiro. Um dos maiores poetas da literatura brasileira. Em 1925,participou da fundao de A Revista, junto com outros escritores mineirosdo Modernismo. Suas primeiras obras, Alguma poesia (1930) e Brejo dasalmas (1934), compem-se de versos em que prevalecem o sentimento deindividualismo, desengano, melancolia e ironia dos costumes. Entre 1934 e1945, foi chefe do Gabinete de Gustavo Capanema, Ministro da Educao.Em Sentimento do mundo (1940), Poesias (1942) e A rosa do povo (1945),seu amadurecimento e rigor potico aparecem entremeados do esprito departicipao sociopoltica e de solidariedade despertados especialmente peloshorrores da II Guerra Mundial. De Claro Enigma (1951) em diante,distanciou-se da poesia poltica e entregou-se ao ceticismo em face do mundocontemporneo, bem como experimentao e anlise do fazer potico. Nocampo da prosa, publicou Contos de aprendiz (1951) e livros de crnicascomo Confisses de Minas (1944) e Passeios na ilha (1952). Sua obrapotica tem sido traduzida para vrias lnguas.

    21. Drummond de Andrade (Itabira MG, 1902 Rio de JaneiroRJ, 1987)Carlos Drummond de Andrade

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    Militar e poltico carioca. Por sua atuao nas lutas da independncia naBahia (1823) e na Cisplatina (1815-1825), tornou-se major. Com 38 anos,recebeu o ttulo de Baro de Caxias, aps reprimir a revolta da Balaiada, noMaranho. Estabeleceu a ordem tambm na provncia do Rio Grande doSul, conflagrada desde de 1835. Como Comandante-Chefe do Exrcito doSul (1851), liderou as campanhas contra as tropas de Oribe, no Uruguai, eas de Rosas, na Argentina. Chefiou o Ministrio da Guerra em dois perodos:de 1855 a 1857 e de 1861 a 1862. Nesse ltimo perodo, ascendeu patentede Marechal-de-Exrcito. Diante da crise de 1866 na guerra do Paraguai, ogoverno do Imprio nomeou Caxias comandante das foras brasileiras. Apssucessivos feitos nos campos de batalhas, tomou Assuno, capital doParaguai, em janeiro de 1869. Meses depois, doente, deixou o comando doexrcito e foi agraciado com o ttulo de duque. Em decreto de 1962, o GovernoFederal aclamou-o patrono do Exrcito Brasileiro.

    22. Duque de Caxias (Vila do Porto da Estrela RJ, 1803 Barode Juparan RJ, 1880)Lus Alves de Lima e Silva

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    Poltico e socilogo. Presidente da Repblica eleito em 1994 e reeleitoem 1998. Bacharel em Cincias Sociais pela Universidade de So Paulo(USP), lecionou em universidades americanas e europias aps o golpe de1964. Em 1968, voltou ao Brasil e foi professor de Cincias Polticas daUSP. Por fora do Ato Institucional n5, aposentou-se compulsoriamente.Escreveu, entre outros livros, Dependncia e desenvolvimento na AmricaLatina (1969). Em 1978, elegeu-se suplente do Senador Franco Montoro,assumindo em 1983 quando este tornou-se governador de So Paulo.Conquistou mais uma vez a vaga no Senado em 1986, pelo Partido doMovimento Democrtico Brasileiro (PMDB). Dois anos depois, participouda fundao do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). No governode Itamar Franco (1992-1994), dirigiu o Ministrio das Relaes Exteriorese posteriormente o da Fazenda, no qual elaborou o plano econmico quecriou a nova moeda, o real. Com o xito do Plano Real, elegeu-se Presidenteda Repblica em 1994. Seu mandato ficou marcado pelo programa deprivatizaes nos setores de energia eltrica, telecomunicao, siderurgia.Reelegeu-se em 1998. Nesse novo perodo, seu governo rompeu com aantiga poltica cambial, sofreu com a crise energtica e promoveu algunsavanos sociais na educao, sade e agricultura.

    23. Fernando Henrique (Rio de Janeiro RJ, 1931 - )Fernando Henrique Cardoso

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    Militar e poltico alagoano. Segundo Presidente do Brasil (1891-1894).Em 1863, dois anos aps ingressar na Escola Militar, tornou-se primeiro-tenente. Durante a guerra do Paraguai (1864-1870), serviu no Rio Grandedo Sul como capito. Com o fim do conflito, bacharelou-se em CinciasFsicas e Matemticas (1872). Depois de ser promovido a brigadeiro, presidiua provncia de Mato Grosso (1884-1885). Em 1889, alcanou o posto deajudante-general-de-campo e logo em seguida foi nomeado ministro daGuerra (1890). Foi eleito Vice-Presidente da Repblica pelo CongressoConstituinte em 1891. Chegou presidncia com a renncia do MarechalDeodoro da Fonseca. Tomou medidas enrgicas para controlar osoposicionistas, que reclamavam novas eleies. No ano de 1893, a RevoluoFederalista do Sul e a Revolta da Armada no Rio de Janeiro visavam dep-lo, porm resistiu e as debelou com determinao. Essas atitudes lhe valerama alcunha de marechal de ferro.

    24. Floriano Peixoto (Ipioca AL, 1839 - Divisa RJ, 1895)Floriano Vieira Peixoto

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    Militar e poltico gacho. Quarto Presidente da Repblica depois dogolpe militar de 1964. Apoiou Getlio Vargas na Revoluo de 1930. Foisecretrio do Interior do Rio Grande do Norte (1932) e da Fazenda,Agricultura e Obras Pblicas da Paraba (1934-1935). Como chefe da CasaMilitar, aps a renncia do Presidente Jnio Quadros, destacou-se nasnegociaes para implantao do sistema parlamentarista de governo.Participou, tambm como chefe da Casa Militar, da Presidncia de CasteloBranco (1964-1967). Em 1969, a convite do Presidente Costa e Silva,assumiu a direo da Petrobrs. frente da estatal, ampliou o campo depesquisa, explorao e distribuio do petrleo. No ano de 1974, foi eleitopresidente da Repblica no colgio eleitoral. Pretendeu recuperar a economiabrasileira assolada pela inflao e pela crise mundial do petrleo. Apesar deter adotado a poltica da disteno, por meio da qual propunha uma aberturapoltica lenta, gradual e segura, tomou medidas autoritrias no combate consideradas foras subversivas. Passou o governo ao General JooFigueiredo em 1979.

    25. Geisel (Bento Gonalves RS, 1908 Rio de Janeiro RJ, 1996)Ernesto Geisel

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    Poltico gacho. Presidente da Repblica de 1930 a 1945 e de 1950 a1954. Comeou sua vida poltica ao ser eleito Deputado Estadual no RioGrande do Sul em 1909. Entre 1922 e 1926, ocupou a cadeira de deputadofederal. Na presidncia de Washington Lus, dirigiu o Ministrio da Fazenda(1926-1928). Governou o Estado do Rio Grande do Sul (1928-1930).Comandou a Revoluo de 1930, a qual o conduziu ao poder. Promulgouuma nova constituio em 1934, sendo eleito presidente pela prpriaconstituinte. Nesse perodo, ampliou os direitos dos trabalhadores. Em 1937,aps um golpe poltico, tornou-se ditador do denominado Estado Novo, deinfluncia fascista. Tomou medidas econmicas nacionalizantes, como aformao da Companhia Siderrgica Nacional. Foi deposto em 1945 porum golpe militar. Exerceu o mandato de Senador entre 1946 e 1949. Naseleies de 1950, elegeu-se novamente Presidente da Repblica. Defendendouma poltica nacionalista, fundou a Petrobrs (1954) e outras empresas estatais.Com a comprovao do envolvimento de pessoas do governo no atentadoao jornalista de oposio Carlos Lacerda, a imprensa e os militares exigiramsua renncia. Em meio crise, suicidou-se em 24 de agosto de 1954.

    26. Getlio Vargas (So Borja RS, 1882 Rio de Janeiro RJ, 1954)Getlio Dornelles Vargas

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    Cineasta baiano. Um dos cones do Cinema Novo, movimentovanguardista do cinema brasileiro da dcada de 1960. Comeou a carreiraem Salvador (BA) como crtico e diretor dos curtas-metragens O ptio (1959)e Cruz na praa (1960). Com seu primeiro longa-metragem, Barravento,foi premiado em 1962 no Festival de Karlovy Vary, na antiga Tchecoslovquia.Em 1963, publicou a coletnea de artigos Reviso crtica do cinemabrasileiro. No ano seguinte, lanou Deus e o diabo na terra do sol (1964),caracterizado por uma linguagem cinematogrfica nova, com influncias deEisenstein e literatura de cordel. Assim, consagrou-se como um dos maioresnomes do Cinema Novo. Em 1967, realizou Terra em transe, que demonstraa realidade poltico-social do Brasil aps o golpe de 1964. Esse filme, paramuitos o ponto alto de sua carreira, rendeu-lhe o Prmio Internacional daCrtica do Festival de Cannes. Na dcada de 1970, no exlio, dirigiu filmesde curta e longa-metragem em vrios pases. De volta ao Brasil, produziu odocumentrio Di Cavalcanti (1977) e publicou o romance Rivero Suassuna(1978). Seu ltimo trabalho foi A idade da terra (1980).

    27. Glauber Rocha (Vitria da Conquista BA, 1939 Rio de JaneiroRJ, 1981)Glauber de Andrade Rocha

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    Poltico mineiro. Em 1927, iniciou a carreira poltica como vereador emsua cidade de origem. Participou da Revoluo de 1930. Foi interventorfederal em Minas Gerais (1933). De 1934 a 1945, ocupou a cadeira deMinistro da Educao e Sade no Governo de Getlio Vargas. Nesse perodo,destacou-se pela reforma no sistema educacional, assim como por criar aUniversidade do Brasil, o Instituto Nacional do Livro e o Servio do PatrimnioHistrico Nacional. Fizeram parte de sua equipe ministerial importantespersonalidades da cultura brasileira: Carlos Drummond de Andrade, Mriode Andrade, Cndido Portinari, Villa-Lobos, Lcio Costa. Entre 1946 e 1970,cumpriu o mandato de deputado federal em vrias legislaturas. Na presidnciade Juscelino Kubitschek, foi nomeado Ministro do Tribunal de Contas (1959-1961). Pela Aliana Renovadora Nacional (Arena), elegeu-se Senador em1970.

    28. Gustavo Capanema (Pitangui MG, 1900 Rio de Janeiro RJ, 1985)Gustavo Capanema Filho

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    Militar pernambucano. Lutou contra os colonizadores holandeses nosculo XVII. Mesmo sendo escravo, comeou os servios militares em 1630.Em 1633, como negro liberto, comandou um grupo de soldados negros contraos colonizadores holandeses. Participou de lutas em vrias cidades doNordeste. Na batalha de Porto Calvo (1637), em Alagoas, perdeu a moesquerda. Esse fato no o fez desertar. Como recompensa, recebeu o ttulode cabo e governador dos crioulos, negros e mulatos em 1639. Um anodepois, foi designado capito-do-mato para destruir quilombos na Bahia, emvisvel contradio com sua origem. Desempenhou funo de destaque comocomandante militar crioulo nas batalhas dos Guararapes (1648-1649). Em1654, participou da expulso dos holandeses de Pernambuco. Foi agraciadocom o foro de fidalgo, alm de ter conseguido a libertao de inmerosescravos soldados.

    29. Henrique Dias (Pernambuco ? - Recife PE, 1662)

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    Poltico mineiro. Presidente da Repblica entre 1992 e 1994. PeloMovimento Democrtico Brasileiro (MDB), elegeu-se Prefeito de Juiz deFora em 1967 e reelegeu-se em 1973. No ano seguinte, prefeitura e tornou-se Senador. Foi reeleito para o Senado em 1982. Como membro do PartidoLiberal (PL), perdeu as eleies para o Governo de Minas Gerais em 1986.Em 1989, pelo Partido da Renovao Nacional (PRN), conquistou a Vice-Presidncia da Presidncia da Repblica pela chapa do Presidente eleitoFernando Collor de Mello, tambm do PRN. Efetivou-se na presidncia em29 de dezembro de1992, quando Fernando Collor renunciou ao mandato,em virtude do processo de impeachment. Seu governo enfrentou no incioalgumas dificuldades econmicas, mas graas a d iversas iniciativas logrousuper-las em especial pelo lanamento do Plano Real que criou a nova moedabrasileira. A Presidncia de Itamar Franco ganhou respeitabilidade e admiraodo povo brasileiro pela tica e seriedade de seus atos que o colocaram nopanteo dos grandes Chefes de Estado do pas, apesar da breve durao deseu mandato. Ao deixar o governo, foi Embaixador do Brasil em Portugal(1995-1996), Embaixador da Organizao dos Estados Americanos (OEA),em Washington, DC (1996-1998), Governador de Minas Gerais (1998-2002) e Embaixador na Itlia (2003-2005).

    30. Itamar Franco (Salvador BA, 1930 - )Itamar Augusto Cautiero Franco

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    Poltico sul-mato-grossense. Presidente da Repblica de fevereiro aagosto de 1961. Embora bacharel em Direito, lecionou portugus em colgiosde So Paulo at 1948, quando se elegeu vereador. Foi o candidato maisvotado a deputado estadual em 1951. Dois anos depois, chegou prefeiturade So Paulo. Em 1954, ganhou as eleies para o governo desse Estado.Ao restaurar as finanas e modificar a mquina administrativa de So Paulo,alcanou imensa popularidade nacional. Foi Deputado Federal pelo Paran,aps deixar o governo paulista. Obteve vitria expressiva nas eleiespresidenciais de 1960. Pressionado por crises polticas, renunciou a 25 deagosto de 1961, declarando que foras terrveis o impeliram ao gesto. Em1962, amargou a derrota na disputa ao governo de So Paulo. Com o GolpeMilitar de 1964, teve seus direitos polticos cassados. De volta ao cenriopoltico, candidatou-se ao governo de So Paulo nas eleies de 1981, masfoi derrotado. Em 1985, conseguiu se eleger prefeito da capital paulista.

    31. Jnio Quadros (Campo Grande MS, 1917 So Paulo SP, 1992)Jnio da Silva Quadros

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    Poltico gacho. Presidente da Repblica entre 1961 a 1964. Comodeputado estadual, colaborou na campanha de Getlio Vargas para apresidncia da Repblica em 1950. Nesse ano, elegeu-se deputado federal.Entre 1953 e 1954, foi Ministro do Trabalho, Indstria e Comrcio. Exerceua Vice-Presidncia da Repblica nos governos de Juscelino Kubitschek (1956-1961) e Jnio Quadros (1961). Com a renncia de Jnio, enfrentou resistncias sua posse, porm assumiu a presidncia sob o regime parlamentarista degoverno. Em plebiscito realizado em 1963, o presidencialismo voltou a ser oregime poltico. Nessa ocasio, defendeu o apoio popular s reformas debase (agrria, fiscal, poltica, universitria). Devido agitao polticadecorrente de sua inteno de combater privilgios sociais, a maioria doCongresso e os militares voltaram-se contra ele. Com a ascenso dos militaresao poder em 1964, foi deposto e teve seus direitos polticos suspensos pordez anos. Assim, partiu para o exlio no Uruguai.

    32. Joo Goulart (So Borja RS, 1918 Mercedes, Argentina, 1976)Joo Belchior Marques Goulart (dito Jango)

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    Poltico, diplomata e escritor pernambucano. Figura de grande vultodurante o segundo reinado. Em 1878, com os liberais no poder, elegeu-sedeputado. Defendeu, entre outros temas, a eleio direta, a presena de no-catlicos no parlamento e a abolio da escravatura. Em 1880, formou aSociedade Brasileira contra a Escravido e lanou o jornal O Abolicionista.Eleito novamente deputado em 1885, dedicou-se campanha em prol deuma monarquia federativa, sob a regncia da Princesa Isabel. Aps a quedado imprio, abandonou a atividade poltica. Na fundao da AcademiaBrasileira de Letras (1897), foi escolhido como primeiro-secretrio perptuo.Nos ltimos anos de vida, experimentou intensa carreira diplomtica comoEmbaixador do Brasil em Londres (1900), Washington (1905) e Havana(1909).

    33. Joaquim Nabuco (Recife PE, 1849 Washington, EUA, 1910)Joaquim Aurlio Barreto Nabuco de Arajo

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    Estadista paulista. Cognominado Patriarca da Independncia. Diplomadoem Cincias Naturais e Direito em Coimbra (1787), cursou Mineralogia eQumica em Paris. Em 1800, foi nomeado professor da Universidade deCoimbra. Entre 1808 e 1809, conquistou em Portugal a patente de Tenente-coronel ao lutar contra as invases francesas. Em 1819, aos 56 anos, retornouao Brasil. Iniciou sua vida pblica como vice-presidente da junta governistade So Paulo em 1821. Em seguida, passou a ocupar o Ministrio do Reino.Ops-se s intenes recolonizadoras dos portugueses e liderou o movimentopara consolidao da regncia de D. Pedro I, sendo figura central naorganizao da Independncia (1822). Por sua ao rigorosa no governo,principalmente contra os portugueses adversrios da independncia, teve quedeixar o Ministrio e caminhou para a oposio. Acompanhado de seus irmose alguns sectrios, exilou-se na Europa at 1829. Em seu regresso, reconciliou-se com D. Pedro I, o que lhe rendeu a indicao para ser tutor dos filhos doimperador, quando esse abdicou (1831). Perseguido, preso e processadopor motivos polticos, perdeu o lugar de tutor (1833) e se afastou da poltica.

    34. Jos Bonifcio (Santos SP, 1763 Niteri RJ, 1838)Jos Bonifcio de Andrada e Silva

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    Poltico e escritor. Primeiro Presidente civil aps o Regime Militar de1964. Comeou a vida poltica como suplente de deputado federal pela UnioDemocrtica Nacional (UDN) em 1955. Foi deputado federal (1959-1963e 1963-1966) e Governador do Estado do Maranho (1966-1970), pelovoto direto. Tornou-se Senador, representando o Maranho, pela ARENAem 1971 e novamente em 1979. Em 1985, foi eleito Vice-presidente daRepblica pelo Colgio Eleitoral, na chapa de Tancredo Neves. Exerceuinterinamente a Presidncia com a doena de Tancredo, assumindodefintivamente o cargo aps a morte do Presidente-eleito. Seu governoconsolidou a redemocratizao, simbolizada pela nova Constituiopromulgada em 1988. Enfrentou altos ndices de inflao, que procurou contercom os planos Cruzado (1986) e Cero (1988), e elevada dvida externa.Aps a Presidncia, tornou-se Senador pelo Amap em 1991 e novamenteem 1999 e 2007. Contista, ensasta, cronista e romancista, membro daAcademia Brasileira de Letras.

    35. Jos Sarney (Pinheiro MA, 1930)Jos Ribamar Ferreira de Arajo Costa

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    Poltico mineiro. Presidente da Repblica de 1956 a 1961. Durante aRevoluo Constitucionalista de 1932, distinguiu-se como capito-mdicoda polcia militar. Elegeu-se deputado federal em 1934. Perdeu o mandatocom o advento do Estado Novo (1934). Foi nomeado prefeito de BeloHorizonte no ano de 1940. Pelo Partido Social Democrtico (PSD),conquistou em 1946 uma cadeira na Cmara dos Deputados. Venceu aseleies para o governo de Minas Gerais em 1950. Disputou e venceu acampanha Presidncia da Repblica em 1955. Com o lema cinqentaanos em cinco, seu governo impulsionou a indstria automobilstica e deconstruo naval, abriu rodovias, inaugurou usinas hidreltricas. Ao construirBraslia, transferiu a capital do Brasil para o Planalto Central em 21 de abrilde 1960. Em 1964, elegeu-se senador pelo Estado de Gois. Com omovimento militar de 1964, perdeu o mandato e teve os direitos polticossuspensos por dez anos. Nesse interregno, exilou-se em Nova York e depoisem Paris. De volta ao Brasil, dedicou-se vida de empresrio. Morreu emacidente de automvel em 1976.

    36. Juscelino Kubitschek (Diamantina MG, 1902 ResendeRJ, 1976)Juscelino Kubitschek de Oliveira

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    Poltico gacho. Em 1947, iniciou-se na poltica ao se eleger deputadoestadual pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Foi eleito prefeito de PortoAlegre (RS) em 1955. Popular entre os eleitores, trs anos depois, tornou-segovernador do Rio Grande do Sul. No seu governo, estatizou algumasmultinacionais sediadas no estado e empreendeu polticas de reforma agrriacom desapropriao de propriedades. Em 1961, aps a renncia de JnioQuadros, liderou a campanha para que o vice-presidente Joo Goulartassumisse. No ano imediato, fez-se deputado federal ao receber votaohistrica. Com os direitos polticos cassados em 1964, exilou-se no Uruguaie nos Estados Unidos. Anistiado em 1979, ganhou as eleies para governadordo Rio de Janeiro pelo Partido Democrtico Trabalhista (PDT) em 1982 ereelegeu-se em 1990. Participou da eleio presidencial de 1989, mas terminouem terceiro lugar. Concorreu novamente presidncia nos anos de 1994 ede 1998 (como vice da chapa de Luiz Incio Lula da Silva), sem lograr xito.Antes de falecer, foi derrotado nas eleies para a Prefeitura do Rio de Janeiro(2000) e para o Senado (2002).

    37. Leonel Brizola (Carazinho RS, 1922 Rio de Janeiro RJ, 2004)Leonel de Moura Brizola

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    Poltico e sindicalista pernambucano. Presidente da Repblica eleito em2002 e reeleito em 2006. Aps concluir o curso de torneiro mecnico noServio Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), fez-se metalrgico. Apartir de 1964, trabalhou em vrias fbricas no ABC paulista. Em 1969, foieleito para fazer parte da diretoria do Sindicato dos Metalrgicos de SoBernardo e Diadema. Mais tarde, elegeu-se presidente desse sindicato (1975).No final do decnio de 1970, liderou grandes greves de metalrgicos noABC paulista, as quais foram duramente reprimidas pela ditadura militar. Aolado de intelectuais, polticos e outros ativistas sociais, fundou o Partido dosTrabalhadores (PT) em 1980. Candidato derrotado ao governo de So Paulo(1982), ajudou em 1983 a criar a Central nica dos Trabalhadores (CUT).Em 1984, participou ativamente da campanha Diretas-j. Passados dois anos,foi o deputado federal mais votado para a Assemblia Constituinte. Em 1989,concorreu s eleies presidenciais, mas foi derrotado no segundo turno porFernando Collor de Mello. Candidatou-se novamente em 1994 e 1998, pormperdeu para Fernando Henrique Cardoso. Finalmente, tornou-se Presidenteda Repblica ao vencer as eleies de 2002. Reelegeu-se em 2006.

    38. Lula (Garanhuns PE, 1945 - )Luiz Incio Lula da Silva

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    Escritor carioca. Um dos maiores escritores da literatura em lnguaportuguesa. Mulato de origem pobre, cursou somente a escola primria. Comoautodidata, angariou extensa cultura literria. Aos 16 anos, foi tipgrafo-aprendiz da Imprensa Nacional. Publicou seus primeiros versos na revista AMarmota, aos 18 anos. De 1858 em diante, colaborou no Correio Mercantil,Dirio do Rio de Janeiro, Semana Ilustrada. Estreou em livro com o volumede poemas Crislidas (1864). Escreveu peas teatrais no gnero cmico,entre as quais: Quase Ministro (1864) e Os Deuses de Casaca (1866).Trabalhou no Dirio Oficial (1867-1873) e na Secretaria da AgriculturaComrcio e Obras Pblicas. Na dcada de 1870, vieram a lume obras decontos e romances inspirados no Romantismo, como: Contos Fluminenses(1870), A Mo e a Luva (1874), Helena (1876) e Iai Garcia (1878). Apartir do romance Memrias Pstumas de Brs Cubas (1881), amadureceue consagrou em suas criaes o realismo psicolgico e a anlise da realidadesocial: Quincas Borba (1892), Dom Casmurro (1900), Esa e Jac (1904),Relquias da Casa Velha (1906). Em 1897, fundou com outros intelectuaisa Academia Brasileira de Letras, da qual foi seu primeiro presidente.

    39. Machado de Assis (Rio de Janeiro RJ, 1839 1908)Joaquim Maria Machado de Assis

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    Escritor paulista. Um dos principais responsveis pela Semana de ArteModerna de 1922. Foi professor de Histria da Msica no ConservatrioDramtico e Musical de So Paulo. Em 1917, sob o pseudnimo de MrioSobral, estreou com a coletnea de poemas H uma gota de sangue emcada poema, de carter parnasiano-simbolista. Ao lado de Oswald deAndrade, liderou o movimento modernista brasileiro, sendo um dos principaisorganizadores da Semana de Arte Moderna de 1922. No mesmo ano,publicou Paulicia Desvairada, obra na qual demonstrou tcnicas e temasmodernistas. Em 1928, lanou Macunama, o heri sem nenhum carter,romance em que buscou sintetizar no protagonista a identidade tnico-culturaldo povo brasileiro, valendo-se de aspectos comuns rapsdia, epopia,ao lirismo, ao folclore, mitologia. De sua faceta ensastica, cuja tnica mostraa vida de um estudioso da msica, da literatura, do folclore, destacam-seentre outros: Ensaio sobre msica brasileira (1928) e Aspectos da literaturabrasileira (1943).

    40. Mrio de Andrade (So Paulo SP, 1893 1945)Mrio Raul de Morais Andrade

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    Poltico mineiro. Em 1830, elegeu-se deputado por Minas Gerais e aliou-se aos liberais moderados. Com a renncia do regente Diogo Feij (1837),foi escolhido Ministro da Justia. No mesmo ano, ao lado de Bernardo Pereirade Vasconcelos, formou o Partido Conservador. Em 1841, assumiu apresidncia da provncia do Rio de Janeiro. Aps combater a RevoluoLiberal de 1842, por escolha do imperador, foi nomeado conselheiro deestado e senador por Minas Gerais. Durante 1843, dirigiu o Ministrio daJustia e, como interino, o dos Negcios Estrangeiros. No ano seguinte,divergiu do imperador e passou oposio at 1848. Presidiu a provncia dePernambuco (1849-1850), com o objetivo de pacificar a regio depois darevoluo praieira. Em 1852, negociou o tratado de Montevidu, queprovocou a queda do ditador argentino Rosas. Com o ttulo de visconde doParan, organizou o ministrio da conciliao (1853-1856), composto porliberais e conservadores. Criou as provncias do Amazonas e do Paran.Recebeu o ttulo de marqus em 1854.

    41. Marqus de Paran (Arraial de Jacu MG, 1801 - Rio deJaneiro RJ, 1856)Honrio Hermeto Carneiro Leo

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    Escritor paulista. Em 1918, publicou Urups, seu primeiro livro de contos.Por essa poca, montou a editora Monteiro Lobato & Cia. A partir de 1921,passou a escrever obras de literatura infantil de grande sucesso, tais quais:Reinaes de Narizinho (1921) e O Marqus de Rabic (1922). Em 1924,sua editora faliu. Posteriormente, inaugurou a Companhia Editora Nacional.Entre 1926 e 1931, foi adido comercial nos Estados Unidos. Narrou suasimpresses decorrentes dessa experincia em Amrica (1932). De volta aoBrasil, empolgado pelo progresso industrial ianque e preocupado com opetrleo brasileiro, fundou a Companhia Petrleo do Brasil (1931). Em 1936,lanou o livro O escndalo do petrleo e do ferro. Por suas crticas polticade Getlio Vargas sobre o petrleo, foi preso em 1941. Perseguidopoliticamente, mudou-se para Buenos Aires (1946), mas retornou logo aoBrasil. De sua vasta obra bibliogrfica, destacam-se entre outros ttulos:Cidades Mortas (1919), Idias de Jeca Tatu (1919), Negrinha (1920) eO Pica-Pau Amarelo (1939).

    42. Monteiro Lobato (Taubat SP, 1882 So Paulo SP, 1948)Jos Bento Monteiro Lobato

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    Arquiteto carioca. Um dos arquitetos mais inovadores e importantes dosculo XX. Formou-se pela Escola Nacional de Belas Artes em 1934. Doisanos depois, integrante da equipe de Lcio Costa, participou do projeto deconstruo da nova sede do Ministrio da Educao e Sade no Rio deJaneiro (RJ). Em 1940, a convite do ento prefeito de Belo Horizonte (MG),Juscelino Kubitschek, projetou o conjunto arquitetnico da Pampulha, primeiraobra em que adotou o estilo que o consagraria: o de linhas arquitetnicascurvas. Fez parte do grupo de arquitetos que planejou a sede dasOrganizaes das Naes Unidas (ONU) em Nova York (1946). Em 1956,por solicitao do Presidente Juscelino Kubitschek, projetou os modernos emonumentais edifcios pblicos de Braslia, a nova capital do Brasil, entre osquais: os Palcios da Alvorada e o do Planalto; os prdios do Supremo TribunalFederal, do Congresso Nacional e do Teatro Nacional; a Catedral; e oComplexo Cultural da Repblica (inaugurado em 2006). Em seus mais de100 anos de vida, foi autor de relevantes obras espalhadas pelo mundo.

    43. Oscar Niemeyer (Rio de Janeiro RJ, 1907 - )Oscar Niemeyer Soares Filho

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    Poltico e diplomata gacho. Assumiu a prefeitura de Alegrete (RS) em1925. Dois anos mais tarde, foi eleito deputado federal. Aps renunciar aomandato, esteve frente da Secretaria de Negcios Interiores do Rio Grandedo Sul (1928-1930). Participou da vitoriosa Revoluo de 1930. No governoprovisrio, ocupou o Ministrio da Justia e Negcios Interiores (1930-1931)e o da Fazenda (1931-1934). Serviu como Embaixador em Washington de1933 a 1937. No perodo do Estado Novo (1937-1945), foi Ministro dasRelaes Exteriores e defendeu o pan-americanismo. Contribuiu na decisosobre a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial ao lado dos aliados.Como chefe da delegao nacional na Assemblia Geral da Organizao dasNaes Unidas (ONU) em 1947, desempenhou posio de destaque nacriao do Estado de Israel. No segundo Governo de Getlio Vargas, retornouao Ministrio da Fazenda em 1953. Sob a presidncia de JuscelinoKubitschek, chefiou em 1957 a delegao brasileira na ONU.

    44. Osvaldo Aranha (Alegrete RS, 1894 Rio de Janeiro RJ, 1960)Osvaldo Euclides de Sousa Aranha

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    Mdico e sanitarista paulista. Formou-se pela Faculdade de Medicinado Rio de Janeiro em 1892. No ano de 1896, viajou a Paris para estagiar noInstituto Pasteur. Aps um estgio na Alemanha, voltou ao Brasil em 1899 efoi convidado para preparar uma vacina contra a peste bubnica, que atingiraSantos (SP). Em 1902, dirigiu o Instituto Soroterpico de Manguinhos (apartir de 1908, Instituto Oswaldo Cruz) no Rio de Janeiro. Designado Diretor-Geral de Sade Pblica em 1903, erradicou em quatro anos a febre amarelada ento capital federal, depois de enviar suas tropas de mata-mosquitoss ruas e enfrentar a resistncia da populao por causa da campanha devacinao obrigatria. Deixou a direo da Sade Pblica em 1909.Combateu a febre amarela em Belm (PA) e colocou em prtica seu planode saneamento para erradicar a malria da regio onde estava sendo construdaa ferrovia Madeira-Mamor (Rondnia). Em 1912, elegeu-se para aAcademia Brasileira de Letras. Nomeado prefeito de Petrpolis em 1916,renunciou em razo de problemas de sade que o levariam morte no anoseguinte.

    45. Oswaldo Cruz (So Lus do Paraitinga SP, 1872 PetrpolisRJ, 1917)Oswaldo Gonalves Cruz

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    Educador pernambucano. Foi diretor do Servio de Extenso Culturalda Universidade Federal do Recife (1961-1964). Participou da criao decrculos populares de cultura em vrias partes do Brasil. Nesses crculos,aplicou com sucesso seu mtodo de alfabetizao de adultos, que procuravadespertar, por meio da linguagem, a conscincia crtica do alfabetizando sobresua realidade, de modo a libert-lo de qualquer forma de alienao. Nogoverno de Joo Goulart, foi escolhido para dirigir o Plano Nacional deAlfabetizao. Porm, com a ascenso dos militares ao poder em 1964, foipreso e partiu para o exlio. Viveu no Chile e depois na Sua. Em 1968,exerceu a funo de consultor da UNESCO. Anistiado em 1979, regressouao Brasil e tornou-se professor da Universidade Estadual de Campinas(Unicamp). Em 1989, ocupou o posto de secretrio municipal da Educaode So Paulo. Seu pensamento encontra-se registrado em vrias obras, entreelas: Pedagogia do oprimido (1969).

    46. Paulo Freire (Recife PE, 1921 So Paulo SP, 1997)Paulo Reglus Neves Freire

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    Poltico, jornalista e escritor paulista. Com 21 anos, fundou o Correiode So Bento, de sua terra natal. Mais tarde, na capital paulista, colaborouem vrios jornais e revistas. Idealizou o Movimento Verde-Amarelo, tendncianacionalista do modernismo literrio. Em 1927, lanou Literatura e poltica,livro no qual se declarou anticosmopolita, favorvel a um Brasil agrrio econtrrio ao sufrgio universal. No ano posterior, tornou-se deputado federalpelo Partido Republicano Paulista (PRP). Em 1932, inspirado pelas idiasde Mussolini, organizou a Ao Integralista Brasileira (AIB), partido polticode carter nacionalista, anticomunista, antiliberal e anti-semita. No levanteintegralista de 1938 contra a ditadura de Vargas, foi detido e exilou-se emPortugal. Ao retornar ao Brasil em 1945, criou o Partido de RepresentaoPopular (PRP). Por esse partido, foi derrotado nas eleies presidncia daRepblica em 1955. Elegeu-se deputado federal pelo PRP em 1958 e 1962.Apoiou o movimento militar de 1964. Filiado Aliana Renovadora Nacional(Arena), exerceu o mandato de deputado nas legislaturas de 1966 e 1970.

    47. Plnio Salgado (So Bento do Sapuca SP, 1895 So PauloSP, 1975)

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    Pintor paulista. Em 1918, matriculou-se na Escola Nacional de Belas-Artes do Rio de Janeiro. No Salo Nacional de Belas-Artes de 1928, recebeucomo prmio uma viagem ao exterior. Passando pela Frana, Inglaterra,Espanha e Itlia, conheceu os movimentos modernistas. De volta ao Rio deJaneiro em 1930, abandonou em suas produes a linha clssica e adotou adeformao das figuras. Em 1935, foi premiado em Nova York pela telaCaf, que j indicava a sua preocupao social. Nessa poca, influenciadopelo muralismo mexicano, realizou seus primeiros murais, entre os quais: odo monumento rodovirio da estrada Rio-So Paulo e os do antigo Ministrioda Educao e Sade no Rio de Janeiro. Durante a dcada de 1940, sua artedemonstrou comprometimento com o neo-expressionismo. Datam desseperodo: Retirantes (1944) e Menino morto (1944). Pintou tambm temasreligiosos e histricos, entre eles: A vida de So Francisco (1946, na igrejada Pampulha em Belo Horizonte) e Guerra e Paz (1953-1956, no edifcio-sede da ONU). Procurou criar uma pintura brasileira moderna, ligada realidade social do pas.

    48. Portinari (Brodsqui SP, 1903 Rio de Janeiro RJ, 1962)Cndido Torquato Portinari

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    Industrial, economista e poltico paulista. Diplomado em Engenharia Civilpela Escola Politcnica de So Paulo, trabalhou na prefeitura de Santos (SP)e fundou a Companhia Construtora de Santos (1912-1940). Desde ento,dirigiu empresas de diversos ramos industriais. Em 1928, liderou a ciso naAssociao Comercial de So Paulo e, junto com outros empresrios, formouo Centro das Indstrias (mais tarde, Federao das Indstrias do Estado deSo Paulo). Foi o fundador da Escola Livre de Sociologia e Poltica de SoPaulo e do Instituto da Organizao Racional do Trabalho (Idort) em 1933.Idealizou o Servio Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o ServioSocial da Indstria (Sesi). Elegeu-se deputado Assemblia NacionalConstituinte (1934) e senador (1946). Ingressou na Academia Brasileira deLetras em 1946. Publicou vrias obras de histria econmica, entre as quais:Histria econmica do Brasil (1937).

    49. Roberto Simonsen (Santos SP, 1889 Rio de Janeiro RJ, 1948)Roberto Cochrane Simonsen

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    Poltico e jurisconsulto baiano. Graduou-se em 1870 pela Faculdade deDireito de So Paulo. No Dirio da Bahia (1872) e em comcios, defendeuas eleies diretas e a abolio da escravatura. Em 1878, assumiu o mandatode deputado geral. Findado o perodo imperial, ocupou a pasta da Fazendade 1889 a 1891, impulsionando a poltica financeira de carter marcadamenteindustrialista. Elegeu-se senador pela Bahia em 1891, cargo no qualpermaneceu at seu falecimento (1923). Desempenhou papel fundamentalna composio da Constituio brasileira de 1891, em especial na definiodo regime presidencialista nos moldes do sistema dos Estados Unidos. Foimembro fundador da Academia Brasileira de Letras (1897). Indicado peloPresidente Afonso Pena, chefiou a delegao brasileira durante a Confernciada Paz, em Haia (1907), onde se projetou internacionalmente ao sustentarde maneira notvel o princpio de igualdade entre as naes. Disputou e perdeuas eleies presidenciais por duas vezes: em 1910, para o Marechal Hermesda Fonseca; e, em 1919, para Epitcio Pessoa.

    50. Rui Barbosa (Salvador BA, 1849 Petrpolis RJ, 1923)Rui Barbosa de Oliveira

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    Jurista, professor e poltico carioca. Bacharelou-se aos 20 anos pelaFaculdade Nacional de Direito do Rio de Janeiro. De 1936 a 1938, participouda Ao Integralista Brasileira (AIB). Foi professor em faculdades de Direitoe Economia entre 1937 e 1940, chegando a ser Diretor da Faculdade deFilosofia da Universidade do Brasil (1941-1945). Por seu notrio saberjurdico, integrou como jurisconsulto misses das Naes Unidas em Genebrae do governo brasileiro no exterior. Em 1957, tornou-se proprietrio do Jornaldo Comrcio, do Rio de Janeiro. Elegeu-se deputado federal pelo PartidoTrabalhista Brasileiro (PTB) em 1959. Renunciou ao mandato aps dois anos,quando foi nomeado representante permanente do pas junto s NaesUnidas. No governo de Joo Goulart, exerceu o posto de Ministro dasRelaes Exteriores (1961-1962), sendo responsvel por uma poltica externacom nfase na relao com pases ditos no-alinhados e no reconhecimentoda Unio Sovitica. Como Ministro da Fazenda (1963), empenhou-se notrabalho de recuperao econmico-financeira do pas.

    51. San Tiago Dantas (Rio de Janeiro RJ, 1911 1964)Francisco Clementino San Tiago Dantas

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    52. Santos Dumont (Palmira MG, 1873 Guaruj SP, 1932)Alberto Santos Dumont

    Aviador e inventor mineiro. Conhecido como o pai da aviao brasileira.Aos 19 anos, foi estudar Fsica, Qumica, Mecnica e Eletricidade em Paris.Em 1898, na capital francesa, pilotou o primeiro balo construdo por ele, aoqual deu o nome de Brasil. Naquele mesmo ano, ao acoplar um motor a umbalo, demonstrou a dirigibilidade desse aerstato. Foi agraciado com oprmio Deutsch de La Meurthe, destinado ao primeiro aeronauta de balodirigvel que, partindo da aerostao de Saint-Cloud, contornasse a torreEiffel e retornasse ao ponto de partida em menos de 30 minutos. Preocupadoem voar com um aparelho mais pesado que o ar, construiu o 14-Bis, aeroplanocom motor a exploso. Com ele, realizou o primeiro vo mecnico do mundoem 1906. A bordo de seu Demoiselle (ou Libellule), bateu um recorde em1909 ao voar por uma distncia de oito quilmetros em cinco minutos, velocidade aproximada de 96 km/h. Esse foi seu ltimo vo como piloto.Ficou profundamente abalado com o uso de avies como armas de guerra.Deprimido, suicidou-se em 1932.

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    53. Tiradentes (So Joo del Rei MG, 1746 Rio de Janeiro RJ, 1792)Joaquim Jos da Silva Xavier

    Soldado e patriota mineiro. Patrono cvico da nao brasileira. rfoaos 11 anos, foi educado por um padrinho cirurgio. Aprendeu e exerceu oofcio de dentista, pelo qual recebeu a alcunha de Tiradentes. Foi minerador,comerciante e tropeiro. Como soldado, permaneceu no posto de alferes, emque comandava a patrulha responsvel por garantir o transporte do ouro aoRio de Janeiro. Em 1787, diante da evidente explorao do Brasil pelosportugueses, comeou a nutrir ideais libertadores, propagando-os por VilaRica atual Ouro Preto (MG). Com o apoio de religiosos e intelectuais,como Cludio Manuel da Costa e Toms Antnio Gonzaga, organizou omovimento de independncia conhecido como Inconfidncia Mineira,influenciado pelo pensamento iluminista e pela Independncia dos EstadosUnidos. Denunciado pelo conspirador Joaquim Silvrio dos Reis, acaboupreso junto com outros inconfidentes. Em seu julgamento (1792), emborativesse negado inicialmente a conspirao, responsabilizou-se pelo movimentoe foi enforcado e depois esquartejado.

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    54. Villa-Lobos (Rio de Janeiro RJ, 1887 1959)Heitor Villa-Lobos

    Msico carioca. Um dos compositores mais originais da msica eruditado sculo XX. Na infncia, aprendeu violoncelo e clarinete. Com 13 anos,participava de serestas tocando violo, para o qual comps mais tarde estudos,preldios e um concerto. Em 1903, estreou como violoncelista profissional.De 1905 a 1912, viajou pelo Brasil a fim de conhecer a msica popular. Em1913, de volta ao Rio de Janeiro, iniciou sua vasta produo. Nessa poca,desvinculando-se da influncia impressionista, demonstrou sua originalidadeao compor Danas Africanas (1914), que traz elementos afro-brasileiros eamerndios. Participou com destaque da Semana de Arte Moderna de 1922em So Paulo. Em 1927, com seus concertos na Sala Gaveau (Paris), alcanougrande sucesso ao apresentar composies como os cinco Choros. Famosona Europa, retornou ao Brasil em 1930, preocupado com o desenvolvimentoartstico nacional. Promoveu caravanas musicais e lutou pela oficializao doensino de msica nas escolas. Em 1945, fundou a Academia Brasileira deMsica. internacionalmente reconhecido pela srie de nove Bachianasbrasileiras, em que mescla o folclore musical brasileiro com a msica deBach.

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    55. Visconde de Mau (Arroio Grande RS, 1813 PetrpolisRJ, 1889)Irineu Evangelista de Sousa

    Empresrio e poltico gacho. Impulsionador da industrializao no Brasil.Aos 23 anos, tornou-se scio-gerente de uma firma importadora no Rio deJaneiro. Em 1846, entusiasmado com o processo de industrializao, instalouuma fundio e um estaleiro em Niteri-RJ, onde fabricou 72 navios. Foiresponsvel pela construo da primeira ferrovia brasileira (1854), que ligavao Rio de Janeiro e Petrpolis. Criou a casa bancria Mau, Mac Gregor &Cia (1852). Durante as dcadas de 1850 e 1860, contribuiu de diversasmaneiras no progresso do Brasil, seja na iluminao a gs no Rio de Janeiroou na instalao de telgrafo, diques, frigorficos, pelo pas. De 1856 a 1873,exerceu o mandato de deputado na Assemblia Geral do Imprio. Renunciouao mandato para cuidar de seus negcios, fragilizados desde a crise bancriade 1864. Em 1875, sem conseguir superar as crises econmicas, sentiu-secoagido a pedir moratria. No transcorrer de sua vida, recebeu os ttulos deBaro (1854) e Visconde (1874) de Mau.

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    GUSTAVO CAPANEMA ENCICLOPDIA Mirador Internacional. So Paulo: Enciclopdia

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    JOO GOULART ENCICLOPDIA Mirador Internacional. So Paulo: Enciclopdia

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    JOAQUIM NABUCO ENCICLOPDIA Mirador Internacional. So Paulo: Enciclopdia

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    JOS BONIFCIO ENCICLOPDIA Mirador Internacional. So Paulo: Enciclopdia

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    JOS SARNEY ENCICLOPDIA Mirador Internacional. So Paulo: Enciclopdia

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    Presidentes da Repblica: http://www.an.arquivonacional.gov.br/crapp_site/default.asp

    JUSCELINO KUBITSCHEK ENCICLOPDIA Mirador Internacional. So Paulo: Enciclopdia

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    MACHADO DE ASSIS ENCICLOPDIA Mirador Internacional. So Paulo: Enciclopdia

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    OSCAR NIEMEYER ENCICLOPDIA Mirador Internacional. So Paulo: Enciclopdia

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    PAULO FREIRE ENCICLOPDIA Mirador Internacional. So Paulo: Enciclopdia

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  • BIOGRAFIAS

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    ROBERTO SIMONSEN ENCICLOPDIA Mirador Internacional. So Paulo: Enciclopdia

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    RUI BARBOSA ENCICLOPDIA Mirador Internacional. So Paulo: Enciclopdia

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  • BIOGRAFIAS

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    VILLA-LOBOS ENCICLOPDIA Mirador Internacional. So Paulo: Enciclopdia

    Britannica do Brasil, 1995. 13 v. NOVA ENCICLOPDIA Barsa: Macropdia. 6. ed. So Paulo, SP:

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    VISCONDE DE MAU ENCICLOPDIA Mirador Internacional. So Paulo: Enciclopdia

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    Lista Completa de Referncias Bibliogrficas

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    ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS: http://www.academia.org.br/

    ALMANAQUE Abril : Quem Quem na Histria do Brasil. So Paulo:Abril Multimdia, 2000.

    ARQUIVO NACIONAL Centro de Informao de Acervos dosPresidentes da Repblica: http://www.an.arquivonacional.gov.br/crapp_site/default.asp

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    CENTRO CELSO FURTADO: http://www.centrocelsofurtado.org.br/

    CENTRO TCNICO AEROESPACIAL: http://www.cta.br/historico.htmlCONSELHO NACIONAL DE PESQUISA CNPq: http://centrodememoria.cnpq.br/alvalb.pdf

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    FUNDAO ALEXANDRE DE GUSMO: http://www.funag.gov.br/biografia-alexandre-de-gusmao

    FUNDAO CASIMIRO MONTENEGRO FILHO: http://www.fcmf.org.br/sitenovo/patrono.php

    FUNDAO GETLIO VARGAS - Centro de Pesquisa e Documentaode Histria Contempornea do Brasil : http://www.cpdoc.fgv.br/comum/htm/index.htm

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    INSTITUTO FERNANDO HENRIQUE CARDOSO (iFHC): http://www.ifhc.org.br/Pagina.aspx?id=6001&mn2=0

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    LUFT, Celso Pedro. Dicionrio de literatura portuguesa e brasileira. PortoAlegre: Globo, 1979.

    MINISTRIO DA CINCIA E TECNOLOGIA Centro Brasileiro dePesquisas Fsicas: http://www.cbpf.br/Staff/Lattes.html

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  • BIOGRAFIAS

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    SITE Oficial de Abdias do Nascimento: http://www.abdias.com.br/biografia/biografia.htm

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    UNIVERSO ON-LINE (UOL): http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u677.jhtm

  • Formato 15,5 x 22,5 cmMancha grfica 12 x 18,3cmPapel plen soft 80g (miolo), duo design 250g (capa)Fontes Times New Roman 17/20,4 (ttulos),

    12/14 (textos)