biofarmacotécnica
DESCRIPTION
Princípios de biofarmacotécnicaTRANSCRIPT
-
BIOFARMACOTCNICA Histrico, Definies, Relao com
o Desenvolvimento
Farmacotcnico e Aplicaes na
rea Farmacutica
Profa. Associada Slvia Storpirtis
Departamento de Farmcia - Faculdade de Cincias Farmacuticas da USP
-
rea: Cincias Farmacuticas
Subrea: Medicamentos
Biofarmcia ou Biofarmacotcnica
Biopharmacy Biopharmaceutics
BIOFARMACOTCNICA
-
O MEDICAMENTO SEGUNDO SUA ORIGEM
Fase Botnica - Desde o incio da civilizao
Fase Qumica - Sculo XX (Qumica Fina)
Biotecnologia - Sculo XXI
Formas Farmacuticas Tradicionais
Sistemas de Liberao
Liberao do Frmaco no Local de Ao Modular o Intervalo da Administrao, a Velocidade de Liberao e a Durao do Efeito
DESAFIOS
-
REQUISITOS FUNDAMENTAIS DO MEDICAMENTO
Qualidade, Eficcia Teraputica e Segurana
do Uso pelo Paciente
Princpio Ativo
Frmaco
IFA - Ingrediente
Farmacutico
Ativo
Forma Farmacutica
IFA + Excipientes +
Processo
de Fabricao
Via de
Administrao
Desenvolvimento
Farmacotcnico
-
Objetivo Teraputico
Formulao
Processos de Fabricao
Via de Administrao
DESENVOLVIMENTO FARMACOTCNICO
Cincia
Universidade
Conhecimento
Agncias Reguladoras
Regulamentao
Tcnica
-
AGNCIAS REGULADORAS
Cincia da Regulao
tica
Proteo da Sade
Uso Racional de Medicamentos
-
Evoluo da Regulamentao - USA
1906: Food and Drug Act - Pureza
1938: Federal Food, Drug and Cosmetic Act
Elixir de sulfanilamida com dietilenoglicol
- Segurana
1952: Durham - Humphrey Amendment - Rx e OTC
1962: Kefauver - Harris Amendment - (Talidomida) - Eficcia
1984: Drug Price Competition and Patent Term Restoration Act
Genricos (ANDA)
Biodisponibilidade e Bioequivalncia
Equivalncia e Teraputica, Intercambialidade
REA DE MEDICAMENTOS
-
Evoluo da Regulamentao - Brasil
1976 a 1996: Sem Patentes na rea de Medicamentos
Proliferao de Registro de Similares
1996: Lei de Patentes
1998: Poltica Nacional de Medicamentos
1999: Criao da ANVISA
1999: Lei de Medicamentos Genricos
2003: Novas Resolues da ANVISA para
Medicamentos Novos e Similares (Perodo de
Adequao)
REA DE MEDICAMENTOS
-
Os conceitos de Biodisponibilidade e Bioequivalncia deram origem ao nascimento e desenvolvimento
da nova Cincia Farmacutica que se conhece
como Biofarmcia, que pode ser considerada como
a antiga Farmcia Galnica polarizada aos estudos
in vivo do medicamento.
Jos M Pl Delfina y Teresa M Garrigues Pelufo -
Nuevas vertientes de la Farmacia Galnica.
In: BERROZPE, J.D.; LANAO, J.M.; PL DELFINA, J.M. -
Biofarmacia y Farmacocintica. Volumen I: Farmacocintica.
Editorial Sintesis. Madrid. Cap. 1, p. 17-21, 2.001.
BIOFARMCIA ou BIOFARMACOTCNICA
Dcada de 1.960
-
Biofarmcia a Cincia que estuda a Biodisponibilidade dos Frmacos em suas Formas
Farmacuticas e o modo de alcanar seu timo
por meio do estudo das Interaes entre:
Frmaco - Forma Farmacutica - Substrato
Biolgico.
Jos M Pl Delfina y Teresa M Garrigues Pelufo -
Nuevas vertientes de la Farmacia Galnica.
In: BERROZPE, J.D.; LANAO, J.M.; PL DELFINA,
J.M. - Biofarmacia y Farmacocintica. Volumen I:
Farmacocintica. Editorial Sintesis. Madrid. Cap. 1, p. 17-21, 2.001.
BIOFARMCIA ou BIOFARMACOTCNICA
-
Medicamento
Qualidade
Desempenho Clnico
Gordon, J.; Potthast, H.; Sthal, M; Rgo, L. The World Health Organization. In: SHARGEL, L. & KANFER, I. - Generic Drug Product Development - International
Regulatory Requirements for Bioequivalence, Informa Healthcare, New York,
2.010, p. 284.
Biodisponibilidade
-
Biofarmcia pode ser definida como a Cincia que Estuda a Inter-relao das Propriedades
Fsico-Qumicas do Frmaco, da Forma
Farmacutica e da Via de Administrao sobre a
Velocidade e a Extenso da Absoro Sistmica do
Frmaco. Portanto, envolve os fatores que influenciam:
- A Estabilidade do Frmaco na FF
- A Liberao do Frmaco da FF
- A Velocidade de Dissoluo/Liberao do
Frmaco no Local da Absoro
- A Absoro Sistmica do Frmaco
SHARGEL, L.; WU-PONG, S.; YU, A.B.C. Applied Biopharmaceutics &
Pharmacokinetics. 5a. ed., New Baskerville: McGraw Hill, 2005.
DEFINIO
BIOFARMCIA ou BIOFARMACOTCNICA
-
FRMACO
EFEITO
FARMACOLGICO
ORGANISMO
CONCENTRAO
NO STIO DE AO
CONCENTRAO
PLASMTICA
ABSORO
DISTRIBUIO
METABOLISMO
EXCREO
FARMACODINMICA
FARMACOCINTICA
RELAO: BIOFARMACOTCNICA - FARMACOCINTICA - FARMACODINMICA Ref.: STORPIRTIS, S. et al. Farmacocintica Bsica e Aplicada. Guanabara Koogan. Cap. 1. p. 3-16. 2011.
BIOFARMCIA ou BIOFARMACOTCNICA
-
Desenvolvimento Farmacotcnico de Medicamentos:
Novos (Inovadores)
Genricos
Adequao dos Similares (Brasil)
Produo e Garantia da Qualidade
Assuntos Regulatrios
APLICAES DA BIOFARMACOTCNICA NA
REA FARMACUTICA
-
MEDICAMENTO DE REFERNCIA
(Inovador)
(Sntese / Purificao / Caracterizao)
Ensaios Pr-Clnicos
(animais)
Ensaios Clnicos - Fase I , II e III
(voluntrios sadios e pacientes)
Farmacocintica
Biodisponibilidade
Eficcia Clnica
Efeitos adversos
Informaes (bula): Posologia para
determinada Indicao Teraputica
IND* = Investigational New Drug Application
(frmaco)
NDA* = New Drug Application (medicamento)
MEDICAMENTO GENRICO (G) OU
SIMILAR (S)
ENSAIOS PR-CLNICOS E CLNICOS
NO SO REQUERIDOS
DESENVOLVIMENTO
FARMACOTCNICO
Mesmo Frmaco Mesma Dosagem Mesma Forma Farmacutica
MESMA POSOLOGIA E INDICAO
TERAPUTICA
ANDA* = Abbreviated New Drug Application
Desenvolvimento
Farmacotcnico
Em Paralelo
* Nomenclatura adotada nos EUA (FDA)
-
BIOFARMACOTCNICA - METODOLOGIA
A Biofarmacotcnica baseia-se em
Princpios Cientficos fundamentais e
em Mtodos Experimentais:
Avaliao do Impacto das Propriedades Fsico-
Qumicas do Frmaco, Estabilidade e
Produo Industrial sobre o Desempenho do
Medicamento no organismo.
Avaliao dos Requisitos do Frmaco e da Forma Farmacutica no Ambiente Fisiolgico,
relacionados ao Uso Teraputico Pretendido e
Via de Administrao.
-
DISSOLUO ( In Vitro )
FARMACOCINTICOS ( In Vivo )
BIODISPONIBILIDADE ABSOLUTA ( In Vivo )
BIODISPONIBILIDADE RELATIVA (BIOEQUIVALNCIA) ( In Vivo )
SOLUBILIDADE E PERMEABILIDADE (BIOISENO) ( In Vitro )
CORRELAO (In Vitro - In Vivo)
TIPOS DE ESTUDOS MAIS EMPREGADOS EM
BIOFARMACOTCNICA
-
BIOFARMACOTCNICA
Ensaios In Vitro
Avaliao da Liberao e da Dissoluo
do Frmaco a partir da Forma
Farmacutica:
Mtodos Oficiais (Farmacopeicos)
Mtodos No Oficiais
-
FORMA
FARMACUTICA
SLIDA
FORMA
FARMACUTICA
LQUIDA
GRNULOS
SOLUO
PARTCULAS
FINAS
PARTCULAS
FINAS
FRMACO
EM SOLUO
FRMACO
NO
SANGUE
SUSPENSO EFEITO
TERAPUTICO
-
EQUIPAMENTO PARA ENSAIOS DE
DISSOLUO
-
Aparelho de Dissoluo USP 1 Aparelho de Dissoluo USP 2
MARQUES, M. R. C. - Dissoluo de Medicamentos. In: STORPIRTIS, S. et al., Biofarmacotcnica.
Cap. 7, p. 96 108, Guanabara-Koogan, 2009.
-
Aparelho de Dissoluo USP 4 Clula de Fluxo
(Todas as Formas Farmacuticas, exceto
Goma de Mascar e Adesivo Transdrmico)
Aparelho de Dissoluo USP 3 Cilindros Recprocos
Formas Farmacuticas de Liberao Modificada
(Grnulos Revestidos)
MARQUES, M. R. C. - Dissoluo de Medicamentos. In: STORPIRTIS, S. et al., Biofarmacotcnica.
Cap. 7, p. 96 108, Guanabara-Koogan, 2009.
-
Reservatrio para Gis e Cremes
Membrana
Prolas de Vidro
Aparelho de Dissoluo USP 4 Clula de Fluxo para Formas Farmacuticas Semisslidas
de Uso Tpico
MARQUES, M. R. C. - Dissoluo de Medicamentos. In: STORPIRTIS, S. et al., Biofarmacotcnica.
Cap. 7, p. 96 108, Guanabara-Koogan, 2009.
-
Aparelho de Dissoluo USP 5 P sobre Disco (Modificao do USP 2)
(Para Adesivo Transdrmico)
Aparelho de Dissoluo USP 6 Cilindro (Modificao do USP 1)
(Para Adesivo Transdrmico)
MARQUES, M. R. C. - Dissoluo de Medicamentos. In: STORPIRTIS, S. et al., Biofarmacotcnica.
Cap. 7, p. 96 108, Guanabara-Koogan, 2009.
-
Aparelho de Dissoluo USP 7 Suportes para Adesivo Transdrmico
e para Comprimido Tipo Bomba Osmtica
MARQUES, M. R. C. - Dissoluo de Medicamentos. In: STORPIRTIS, S. et al., Biofarmacotcnica.
Cap. 7, p. 96 108, Guanabara-Koogan, 2009.
-
Clula de Difuso do Tipo Franz para Formas Farmacuticas No Convencionais
ou com Tecnologia Inovadora
MARQUES, M. R. C. - Dissoluo de Medicamentos. In: STORPIRTIS, S. et al., Biofarmacotcnica.
Cap. 7, p. 96 108, Guanabara-Koogan, 2009.
Disco de Vidro
Porta de
Amostragem
Porta de Purga
Compartimento
da Amostra
Membrana
Compartimento
Receptor
Jaqueta de gua
Agitador Magntico
-
Keywords: Caco-2 cells; permeability; bioavailability; P-glycoprotein;
passive diffusion; MDCK cells; MDCKMDR1 cells; lamivudine; zidovudine; efflux pumps.
-
BIOFARMACOTCNICA
Ensaios In Vivo
Mtodos Sensveis, Precisos e Exatos
para Quantificar o Frmaco e/ou
Metablitos em Lquidos Biolgicos:
Matrizes Complexas
Farmacocintica como Ferramenta
-
Ensaios In Vivo
Planejamento / Justificativa
Protocolo aprovado por Comit de tica independente
Seleo dos Voluntrios / Pacientes
Desenho adequado
Administrao do Medicamento
Coleta de Lquidos Biolgicos
Quantificao do Frmaco / Metablitos
Anlise Farmacocintica
Anlise Estatstica
-
SHARGEL, L.; WU-PONG, S.; YU, A.B.C. - Applied
Biopharmaceutics & Pharmacokinetics, 5. Ed., McGraw-Hill,
2.005, 892p.
SHARGEL, L. & KANFER, I. - Generic Drug Product
Development - Solid Oral Dosage Forms, Marcel Dekker, New
York, 2.005, 381p.
STORPIRTIS, S.; GONALVES, J.E.; CHIANN, C.; GAI, M.N. -
Biofarmacotcnica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2.009.
SHARGEL, L. & KANFER, I. - Generic Drug Product
Development - International Regulatory Requirements for
Bioequivalence, Informa Healthcare, New York, 2.010, 309p.
STORPIRTIS, S.; GAI, M.N.; CAMPOS, D.R.; GONALVES, J.E.
Farmacocintica Bsica e Aplicada. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2011. 222p.
BIBLIOGRAFIA
-
1. Como podemos definir a Biofarmacotcnica?
2. Como os conceitos de Biodisponibilidade e Bioequivalncia de
Medicamentos influenciaram essa Cincia?
3. Quais so as principais reas de aplicao da
Biofarmacotcnica?
4. Como a Biofarmacotcnica se relaciona com a
Farmacocintica e a Farmacodinmica?
5. Quais so os principais tipos de estudos empregados em
Biofarmacotcnica?
6. Cite e exemplifique os principais mtodos e aparelhos para
avaliar a dissoluo/liberao de medicamentos.
7. Quais so os principais objetivos dos mtodos in vivo
empregados em Biofarmacotcnica. Exemplifique.
EXERCCIOS