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Aula teórica de Bioquímica

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  • Bioenergtica

    Processos metablicos e

    transferncia de energia

    Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira

    Bioqumica DQI/UFLA

  • Bioenergtica

    METABOLISMO

    Retirada

    da Energia

    dos alimentos?

    Conservao

    da energia

    pela clula?

    Mobilizao

    da Energia

    para trabalho?

  • Bioenergtica

    Carboidratos

    Lipdeos

    CO2 + H2O + E

    Parte dissipada 45% Armazenada

    Calor ATP e outras

    PRINCIPAIS FONTES DE ENERGIA (E) PARA A CLULA

  • Bioenergtica

    Trabalho

    osmtico

    Trabalho

    qumico

    Trabalho

    metablico

    Trabalho

    eltrico

    Trabalho

    mecnico

    ATP

  • Termodinmica

    Estudo das trocas e transformaes de energia que acompanham os

    fenmenos qumicos e fsicos

    Termodinmica e a cincia que estuda as transformaes de energia nas

    quais as variaes de temperatura so importantes.

    A maioria das transformaes qumicas resulta em alteraes nas

    temperaturas

  • Primeira Lei da Termodinmica

    O Princpio da Conservao de

    Energia tem grande analogia com

    o Princpio da Conservao de Matria

    (Lei de Lavoisier).

    A transformao de matria em

    energia e vice-versa E= mc2.

    Conclui-se:

    num sistema isolado,

    a quantidade total

    de matria e

    energia constante

  • Bioenergtica

    Cabea da

    MIOSINA

    Filamento de ACTINA

    A quebra do ATP em ADP + Pi

    fornece energia para a contrao

    muscular

  • Primeira Lei da Termodinmica Bomba calorimtrica v constante: no h w de expanso Qv: calor a volume constante Qv : medida da energia total liberada na reao qumica

    Qp= Qv -w

    p = presso constante

    Sistema Fechado

    -Qv= E v =volume constante

    p constante: h w de expanso Qp: calor a volume constante Qp: quantidade de calor liberado na reao em aberto

    Sempre que um sistema sofre uma transformao fsica e/ou

    qumica: CONTABILIDADE ou BALANO ENERGTICO a energia total ganha sempre igual energia total perdida

    Sistema Aberto

  • Bioenergtica

    G = H - TS G = Variao de energia livre do sistema

    H = Variao de energia calorfica do sistema - Entalpia (H)

    S = Variao de entropia (S)

    T = Temperatura absoluta (K)

    ENERGIA

    Energia

    calorfica

    Energia

    Livre

    (ATP)

    Energia

    universo

  • Primeira Lei da Termodinmica Entalpia (H) A entalpia ou contedo de calor da gua, no estado de vapor o mais

    alto, no estado lquido mdio, no estado slido o mais baixo

    Slido

    calo

    r

    Lquido

    calo

    r

    Gs

    Au

    men

    to d

    a e

    nta

    lpia

  • Primeira Lei da Termodinmica Entalpia (H)

    Tendncia de buscar um estado de menor energia

    Caminho da reao

    Os botes de Napoleo e as 17 molculas que

    mudaram a histria

    estanho branco (metlico) estvel acima dos 13,2 C estanho cinzento (no metlico) estvel abaixo dos 13,2 C.

  • Primeira Lei da Termodinmica Concluses

    1 Princpio da Termodinmica:

    Estabelece que as transformaes nas quais a energia

    conservada podem realizar-se

    1 Princpio da Termodinmica: No violado

  • Concluses

    Para fazer previses exatas quanto possveis transformaes

    necessita-se mais do que apenas o 1 Princpio

  • Leia da

    Termodinmica

    Termodinmica

    1 Lei

    2 Lei

    Concluses

    3 Lei

    Uma transformao espontnea (isto , processa-se sem ajuda de energia

    externa), quando h de entropia

    impossvel converter totalmente energia trmica em trabalho til

    2 Lei da Termodinmica

  • Segunda Lei da Termodinmica

    Em processos

    espontneos

    a ordem tende

    a transformar-se

    em desordem

    Nem todas transformaes

    Ou mudanas de estado

    espontneas

    so acompanhadas

    de perda de energia

  • Transformaes Endotrmicas

    Algumas mudanas espontneas absorvem

    calor. Ex: fuso do gelo acima de 0C calor absorvido ao mesmo tempo que o sistema vai a

    um estado de maior energia

    A tendncia desordem to

    importante quanto tendncia de

    buscar um estado de menor energia.

  • Segunda Lei da Termodinmica

    Nem sempre uma tendncia supera a outra e assim nenhum dos

    dois critrios podem ser considerados absolutos

    para transformaes ESPONTNEAS

    A tendncia desordem to

    importante quanto tendncia de

    buscar um estado de menor energia.

    ESPONTANEIDADE: depende da total da entropia ( S) do sistema e da vizinhana

  • Segunda Lei da Termodinmica

    Um processo que espontneo em um sentido no

    espontneo no sentido contrrio.O sentido de um processo

    espontneo pode depender da temperatura

    gelo se transformando em gua espontneo a T > 0C, gua se transformado em gelo espontneo a T < 0C.

  • Espontaneidade

    Energia de Gibbs ou Funo de Gibbs

    Critrio rigoroso para transformao espontnea

    G = H - TS G = Energia livre:

    Energia capaz de

    realizar trabalho (T e

    P constante).

    Se libera energia livre

    G = (-) exergnico

    Se ganha energia

    livre

    G = (+) endergnico

    H = Entalpia:

    Contedo de calor

    de um sistema de

    reao; reflete o

    nmero e o tipo de

    ligaes nos

    reagentes e

    produtos

    H reg > H prod:

    H =(-) exotrmico

    H reg H prod:

    H =(+) endotrmico

    S = Entropia:

    Expresso

    quantitativa para

    desordem e caos:

    Se os produtos so

    menos complexos e

    mais desordenados:

    ganho de entropia

    S = (+)

  • Bioenergtica

    Pi

    Primeira lei da

    termodinmica:

    Em qualquer transformao

    fsica ou qumica, a quantidade

    total de energia permanece

    constante, embora possa

    mudar a forma de energia.

    Segunda lei da

    termodinmica:

    Todas as transformaes

    qumicas tendem a ocorrer em

    uma direo tal que a energia

    til sofre degradao

    irreversvel para uma forma

    desordenada chamada

    ENTROPIA (energia intil).

  • Bioenergtica

    G0 < 0

    (reao espontnea)

    Energia do Produto > 1

    G0 > 0

    (reao no acontece espontaneamente)

    Energia do Produto >> Energia do

    Substrato

    Quando Keq

  • Bioenergtica

    REAES DE OXI-REDUO e ENERGIA LIVRE Oxidao: perda de e-

    Reduo: ganho de e- Reaes de xido-Reduo

    Par redox (Aox/Ared): quando um composto se oxida outro se reduz.

    Potencial de xido-reduo padro (E0): tendncia de um par redox ganhar ou perder e-;

    Reaes se processam do menor para o maior E0.

    Eo = Eo oxidante - Eo redutor

    G0 = - n. F. E0

    F = constante de Faraday = 69,5 kJ/V.mol; n = n eltrons transferidos

  • Bioenergtica

    TRABALHO MECNICO:(exemplos de G positivo e G negativo)

    exergnicaendergnica

  • Bioenergtica

    Reaes com G positivo ou negativo

    Glicose + Pi Glicose

    6-fosfato

    ATP ADP + Pi Glicose + ATP

    Glicose 6-fosfato + ADP

    Ene

    rgia

    Liv

    re,

    Reaes ACOPLADAS permitem fazer

    acontecer reaes antes no espontneas

  • Bioenergtica

    Compostos RICOS em Energia Utilizados em reaes ACOPLADAS; Possuem G0 da reao de hidrlise negativo e com valor > 25 KJ/mol;

    Apresentam alta capacidade de transferir grupos fosfato.

    Compostos Ricos em Energia G0 (KJ/mol)

    Fosfoenolpiruvato (PEP) - 62

    1,3 Bifosfoglicerato - 49

    Fosfocreatina (PC) - 43

    ATP - 31

  • Bioenergtica

    Tenso de ligao no

    reagente causada por

    repulso eletrosttica

    Estabilizao dos produtos

    por ionizao

    Estabilizao dos produtos

    por isomerizao

    Estabilizao dos produtos

    por ressonncia

    COMPOSTOS RICOS EM

    ENERGIA

    Compostos pirofosfatados;

    Fosfatos de acila;

    Fosfatos enlicos;

    Tiosteres;

    Fosfatos de guanidina;

  • Bioenergtica

    G' = - 7300 Cal/Mol

    H2O+-HO P

    OH

    O P

    OH

    O P

    OH

    O CH2O

    OH OH

    H

    Adenosina trifosfato (ATP)

    NN

    CH

    N

    NH2

    OOO

    COMPOSTOS PIROFOSFATADOS

    G' = + 7300 Cal/Mol

    ATP + H2O ADP + P

  • Bioenergtica

  • Bioenergtica

    FOSFATOS DE ACILA

    G' = - 11800 Cal/Mol

    cido 3-fosfoglicricocido 1,3-difosfoglicrico

    O

    P

    OH

    OHHO+

    O

    C

    CH OH

    OH

    CH2OP

    H2O+

    O

    C

    CH OH

    O P

    CH2OP

    OH

    O

    OH

  • Bioenergtica

    FOSFATOS ENLICOS

    = -14800Cal/Mol

    cido pirvicocido fosfoenolpirvico

    COOH

    C

    CH2

    OP

    O

    OH

    OH+H2O C

    COOH

    CH3

    O+HOP

    O

    OH

    OH

    G

  • Bioenergtica

    TIOSTERES

    H2O+

    O

    CH3CSCoA CH3COH

    O

    +Coenzima A

    Go = -7500 cal/Mol

    NN

    CH

    N

    NH2

    CH2O

    OOH

    HH

    P

    OH

    HO O

    OOO

    CH2CH2NHCCHOHCCH2O

    CH3

    CH3

    P

    OH

    OP

    OH

    O

    O

    HS CH2CH2NHC

    cido pantotnico

    Pantetena

    HH

    Estrutura da coenzima A

  • Bioenergtica

    FOSFATOS DE GUANIDINA

    H

    G' = -10300 Cal/Mol

    Creatina

    +HOPOH

    OH

    O

    H2NCNCH2

    NH

    CH3

    H2O+

    Fosfocreatina

    HOPNCNCH2

    O

    ONH

    CH3H

    COOH COOH

  • Bioenergtica

    EXEMPLO DE REAO ACOPLADA

  • Bioenergtica COENZIMA - MOLCULA ORGNICA NO PROTICA

    ATUAM COMO METABLITOS TRANSPORTADORESMAPA METABLICO