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Page 1: bim novembro 2001 - TJ Rio Grande do Sul...Ato n° 087/02-CM – Retificação ... OFÍCIO-CIRCULAR Nº 002/03-CGJ Processo nº 23337/02-4 Porto Alegre, 02 de janeiro de 2003. Etiquetas

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Corregedoria-Geral da JustiçaCorregedoria-Geral da Justiça

307307308308

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SUMÁRIO

SEÇÃO I – EXPEDIENTE DA CORREGEDORIA

Edital nº 01/03-CGJ – Fixa novos valores da URE/URC – janeiro/2003. ........ 9

Edital nº 02/03-CGJ – Fixa novos valores da URE/URC – fevereiro/2003. ..... 9

Ofício-Circular n° 001/03-CGJ – Orienta no sentido da observância do teordo Ato 11/2002-P. ......................................................................................... 10

Ofício-Circular n° 002/03-CGJ – Etiquetas de reconhecimento de firma.Roubo. ........................................................................................................... 11

Ofício-Circular n° 014/03-CGJ – Divulga comunicado do Hospital Psiquiá-trico São Pedro. Encaminhamento de pacientes portadores de dependênciaquímica. Reitera parcialmente o Ofício-Circular nº 195/2002-CGJ. ................. 11

Ofício-Circular n° 022/03-CGJ – Consolidação Normativa Judicial. Esclare-ce os critérios de distribuição. ...................................................................... 12

Provimento n° 01/03-CGJ – Revoga o disposto no art. 342, § 2º, da Con-solidação Normativa Notarial e Registral. ...................................................... 13

Provimento n° 02/03-CGJ – Republica Provimento nº 32/2002-CGJ. LivrosNotariais. Altera a redação dos arts. 640, 667 e 669 da CNNR. .................... 14

Provimento n° 03/03-CGJ – Oficial de Justiça. Condução. Altera redação oart. 502 da CNJ-CGJ. ..................................................................................... 15

Provimento n° 04/03-CGJ – Altera a redação do artigo 886 da Consolida-ção Normativa Judicial.. ................................................................................ 17

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SEÇÃO II – EXPEDIENTE CORRELATO

Presidência

Ato n° 22/02-P – Autenticação de documentos. Cobrança. Licitações. ......... 21

Ato n° 01/03-P – Delega competência a servidores para autorização eordenamento de despesas durante o exercício 2003. .................................... 22

Ato n° 03/03-P – Dispõe sobre as requisições de pagamento de pequenovalor contra a Fazenda Pública. ..................................................................... 23

Ato n° 4/03-P – Cartas de arrematação, adjudicação, remissão ou de sen-tença. Cobrança pela expedição de formais de partilha, nos processos quetramitam junto aos cartórios estatizados de Primeiro Grau. .......................... 25

Ato n° 05/03-P – – Interpretando o inciso I, do art. 146, do Regimento Interno. Competência de Desembargador. .............................. 26

Ato Regiemntal n° 01/03-P – Altera dispositivos do Ato Regimental nº01/99, de 31/01/1999. Regulamento dos Serviços Auxiliares do Tribunal deJustiça ........................................................................................................... 26

Assento Regiemntal n° 01/03-P – Acrescenta o § 3º ao art. 1º e altera aredação do art. 8º do Assento Regimental nº 1/99. Regulamento dosServiçosAuxiliares do Tribunal de Justiça ....................................................... 27

Emenda Regiemntal n° 01/03-P – Altera a redação da alínea “e” do art.357 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça e dá outras providências. . 28

Emenda Regiemntal n° 02/03-P – Altera disposições do Regimento Internodo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. ................................................. 29

Conselho da Magistratura

Ato n° 087/02-CM – Designa Diretor do Foro da comarca de Porto Alegre. .. 31

Ato n° 087/02-CM – Retificação. .................................................................. 31

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Boletim Informativo Mensal – BIM n os 307-308

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Ato nº 088/02-CM – Designa Diretor do Foro da comarca de São Sebastiãodo Caí. .......................................................................................................... 32

Edital n° 005/03-CM – Louvor de Sentença. Juiz de Direito da Comarca deMostardas. ..................................................................................................... 32

Edital nº 006/03-CM – Louvor de Sentença. Juiz de Direito da Comarca deNova Prata. ................................................................................................... 33

Edital nº 009/03-CM – Louvor de Sentença. Juíza de Direito da Comarca de São Sebastião do Caí. .................................................................................. 33

Edital nº 010/03-CM –Louvor de Sentença. Juiz de Direito da 6 Vara Cívelda Comarca de Caxias do Sul. ........................................................................ 34

Edital nº 013/03-CM – Voto de Louvor. Juíza de Direito da Comarca dePorto Alegre. ................................................................................................. 34

Edital nº 016/03-CM – Voto de Louvor. Juíza de Direito da Comarca dePorto Alegre. ................................................................................................. 35

Resolução nº 425/02-CM – Retificação da designação de Pretor. ................. 35

Resolução nº 426/02-CM – Autorização. Designação de Oficial de Justiça. Plantão Janeiro/2003. .................................................................................. 36

Resolução nº 427/02-CM – Altera, em parte, a Resolução nº 410/2002-CMe seu anexo que dispõe sobre as férias coletivas do mês de Janeiro de2003. ............................................................................................................. 36

Resolução nº 428/02-CM – Adota e regulamenta o procedimento para opróximo concurso de ingresso na Magistratura, nos termos dos arts. 7º e 8ºda Lei nº 6.929/75, com redação introduzida pelas Leis nºs 10.069/94 e10.615/95. .................................................................................................... 37

Resolução nº 429/03-CM – Dispõe sobre a reversão da integração dacomarca de Lavras do Sul à 2ª Vara Criminal de Bagé. ................................. 50

Resolução nº 430/03-CM – Revoga a Resolução Nº 255/98-CM. ................... 51

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Resolução nº 431/03-CM – Altera a Resolução n° 226/97-CM, relativamen-te aos concursos locais para provimento dos cargos de Servidores Auxiliaresda Justiça de 1° Grau e suas modificações posteriores. ................................ 51

Resolução nº 432/03-CM – Altera, em parte, a Resolução n° 99/93-CM,que define a base territorial dos Juizados Regionais da Infância e Juventu-de do Estado. ................................................................................................ 59

SEÇÃO III – LEGISLAÇÃO RECENTE

Estadual

Lei nº 11.848, de 28 de novembro de 2002 - Dispõe sobre cargos e fun-ções na Justiça Estadual; altera disposições da Lei nº 7.356, de 1º de fevereiro de 1980 - COJE - e dá outras providências. .......................................... 03

Decreto nº 42.137, de 05 de fevereiro de 2003 - Introduz alterações noDecreto nº 35.619, de 03/11/94, que institui a Guia de Arrecadação (GA). .. 08

Federal

Medida Provisória nº 104, de 9 de janeiro 2003 - Revoga o art. 374 daLei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil. ................................ 10

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SEÇÃO I

EXPEDIENTE

DA

CORREGEDORIA

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EDITAL Nº 01/03-CGJ(Fixa novos valores da URE/URC)

Processo nº 022417/94-3

O Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso desuas atribuições legais,

FAZ SABER que, a partir de 1º de janeiro de 2003, o valor da Unidadede Referência de Emolumentos (URE) e da Unidade de Referência de Custas (URC) éfixado em R$ 13,91 (treze reais e noventa e um centavos).

Porto Alegre, 03 de janeiro de 2003.

Desembargador MARCO AURÉLIO DOS SANTOS CAMINHACorregedor-Geral da Justiça em exercício

Publicado no “DJ” nº 2.502, fl. 01, de 10-01-03.

EDITAL Nº 02/03-CGJ(Fixa novos valores da URE/URC)

Processo nº 022417/94-3

O Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso desuas atribuições legais,

FAZ SABER que, a partir de 1º de fevereiro de 2003, o valor da Unidadede Referência de Emolumentos (URE) e da Unidade de Referência de Custas (URC) éfixado em R$ 14,24 (quatorze reais e vinte e quatro centavos).

Porto Alegre, 04 de fevereiro de 2003.

Desembargador MARCELO BANDEIRA PEREIRACorregedor-Geral da Justiça

Publicado no “DJ” nº 2.541, fl. 01, de 10.02.03.

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OFÍCIO-CIRCULAR Nº 001/03-CGJ

Porto Alegre, 02 de janeiro de 2003.

Orienta no sentido da observância do teor doAto 11/2002-P.

Senhor Juiz:

Cumprimentando Vossa Excelência, solicito-lhe determinar a observânciado Ato 11/2002-P, que estabelece que “... a remuneração prevista na Tabela ‘I’, nº 24,do Regimento de Custas, correspondente à arrecadação pela expedição de guiasnos processos que tramitam junto aos Cartórios estatizados de Primeiro Grau, quandohouver cobrança de taxa judiciária, de depósitos judiciais ou de impostos, e nosprocessos de Segundo Grau, na emissão de contas (Queixa-Crime, Mandado deSegurança, Medida Cautelar, Ações Rescisórias etc.); deverá ser recolhida ao Fundode Reaparelhamento do Poder Judiciário, conta nº 03.243260.0-5, Agência 0835,do Banco do Estado do Rio Grande do Sul.”

Atenciosas saudações.

Desembargador MARCELO BANDEIRA PEREIRACorregedor-Geral da Justiça

Excelentíssimo SenhorDoutor Juiz de Direito

Publicado no “DJ” nº 2.518, fl. 01, de 08-01-2003.

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OFÍCIO-CIRCULAR Nº 002/03-CGJ

Processo nº 23337/02-4 Porto Alegre, 02 de janeiro de 2003.

Etiquetas de reconhecimento de firma. Roubo.

Senhor Juiz:

Cumprimentando Vossa Excelência, comunico-lhe, para ciência e asprovidências que julgar cabíveis, que foi roubada carga de caminhão da TransportadoraOuro e Prata, constituída por cem mil etiquetas de reconhecimento de firma do 2ºTabelionato e Registros Especiais da comarca de Rio Grande, neste Estado.

Atenciosas saudações.

Desembargador MARCELO BANDEIRA PEREIRACorregedor-Geral da Justiça

Excelentíssimo SenhorJuiz de Direito

Publicado no “DJ” nº 2.518, fl. 01, de 08-01-2003.

OFÍCIO-CIRCULAR Nº 014/03-CGJ

Processo nº 22166/02-3 Porto Alegre, 12 de fevereiro de 2003.

Divulga comunicado do Hospital PsiquiátricoSão Pedro. Encaminhamento de pacientesportadores de dependência química. Reiteraparcialmente o Ofício-Circular nº 195/2002-CGJ.

Senhor Juiz:

Atendendo solicitação contida no Ofício DG.HPSP nº 024/2003, de 15 dejaneiro de 2003, do Hospital Psiquiátrico São Pedro – HPSP, visando o corretoencaminhamento de pacientes portadores de dependência química,

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INFORMO Vossa Excelência que o Hospital Psiquiátrico São Pedro - HPSPencontra-se impossibilitado de receber pacientes portadores de dependência química,devendo ser realizado contato com a Central de Regulação de Leitos quando houvernecessidade de atendimento a essa clientela.

Atenciosas saudações.

Desembargador MARCELO BANDEIRA PEREIRACorregedor-Geral da Justiça

Excelentíssimo SenhorJuiz de Direito

Publicado no “DJ” nº 2.546, fl. 01, de 17-02-2003.

OFÍCIO-CIRCULAR Nº 022/03-CGJ

Porto Alegre, 25 de fevereiro de 2003.

Consolidação Normativa Judicial. Esclarece oscritérios de distribuição.

Senhor Juiz:

Tendo em vista pedidos de remessa de exemplares da Consolidação NormativaJudicial dirigidos a esta Corregedoria-Geral da Justiça,

ESCLAREÇO a Vossa Excelência que, dada a limitada tiragem da edição embrochura, foi remetido um único exemplar a cada cartório do Estado, assim comouma cópia por e-mail, a cada magistrado.

Atenciosas saudações.

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Desembargador MARCELO BANDEIRA PEREIRACorregedor-Geral da Justiça

Excelentíssimo SenhorJuiz de Direito

Publicado no “DJ” nº 2.556, fl. 02, de 05-03-2003.

PROVIMENTO Nº 01/03-CGJ

Processo nº 21342/02-8Parecer nº 002/2003-EFN/GE

Revoga o disposto no art. 342, § 2º, daConsolidação Normativa Notarial e Registral.

O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR MARCO AURÉLIO DOS SANTOSCAMINHA, Corregedor-Geral da Justiça em exercício, no uso de suas atribuições legais,

considerando que não há determinação legal ou parecer desta Corregedoria-Geral da Justiça que justifique a exigência de assinatura do juiz nos mandados deregistro de gravames sobre imóveis;

considerando a necessidade de evitar a burocratização do serviço forense,bem como de liberar-se o magistrado das atividades mais simples e mecânicas, embenefício daquelas mais relevantes e indelegáveis,

RESOLVE PROVER:

Art. 1º - Fica revogado o parágrafo 2º do artigo 342 da ConsolidaçãoNormativa Notarial e Registral.

Art. 2º - Este provimento entrará em vigor na data de sua publicação,revogadas as disposições em contrário.

PUBLIQUE-SE.CUMPRA-SE.

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Porto Alegre, 30 de janeiro de 2003.

Desembargador MARCO AURÉLIO DOS SANTOS CAMINHACorregedor-Geral da Justiça em exercício

Publicado no “DJ” nº 2.540, fl. 01, de 07-02-2003.

PROVIMENTO Nº 02/03-CGJ

Processo nº 20731/02-9

Republica Provimento nº 32/2002-CGJ. LivrosNotariais. Altera a redação dos arts. 640, 667e 669 da CNNR.

O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR MARCO AURÉLIO DOS SANTOSCAMINHA, Corregedor-Geral da Justiça em exercício, no uso de suas atribuições legais,

CONSIDERANDO que, nas grandes serventias, são comuns as práticas de atosnotariais, de forma simultânea, por parte de prepostos diversos e do titular,

CONSIDERANDO a necessidade de permitir-se, em face dessa realidade, autilização concomitante de vários livros notariais,

RESOLVE PROVER:

Art. 1º - Os artigos 640, 667 e 669 da Consolidação Normativa Notarial eRegistral passam a ter a seguinte redação:

“Art. 640 – A ata notarial será lavrada em livro próprio.”“Art. 667 – O Tabelionato terá os livros de:I – contratos;II – transmissões;III – procurações, para escrituras públicas de procurações e

substabelecimento;IV – registro de Procurações e Autorizações Judiciais, para o registro das

procurações e autorizações judiciais aludidas nas escrituras;V – testamentos, para escrituras públicas de testamento, suas revogações

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e para o registro das aprovações de testamento cerrado;VI – atas notariais, para escrituras públicas de ata notarial.”

“Art. 669 – Os Livros de Contratos, Hipotecas e Quitações, Compra e Venda,Transmissões, Procurações, Registro de Procurações e Autorizações Judiciais, e Atanotarial, poderão ser desdobrados em séries, até o máximo necessário estipuladopelo Tabelião, para uso simultâneo, aditando-se ao respectivo número as letras iniciaisdo alfabeto”.

Art. 2º - Este provimento entrará em vigor na data de sua publicação,revogadas as disposições em contrário.

PUBLIQUE-SE.

CUMPRA-SE.

Porto Alegre, 31 de janeiro de 2003.

Desembargador MARCO AURÉLIO DOS SANTOS CAMINHACorregedor-Geral da Justiça em exercício

Publicado no “DJ” nº 2.542, fl. 01, de 11-02-2003.

PROVIMENTO Nº 03/03-CGJ

Processo nº 23005/01-0Parecer nº 001/2003-EFN/GE

Oficial de Justiça. Condução. Altera redaçãodo art. 502 da CNJ-CGJ.

O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR MARCELO BANDEIRA PEREIRA,Corregedor-Geral da Justiça, no uso de suas atribuições legais,

considerando a recente edição da Lei Estadual nº 11.873, de 20.12.2002;

considerando o teor do parecer nº 001/03-EFN/GE,

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RESOLVE PROVER:

Art. 1º - A redação do art. 502 da Consolidação Normativa Judicial passa aser a seguinte:

“Art. 502 - A Central de Mandados ou o Cartório só expedirá mandadoscíveis à vista do comprovante de depósito bancário aludido no artigo 499 destaConsolidação, ressalvadas as causas em que for parte interessada o Estado do RioGrande do Sul e suas autarquias, bem como aquelas em que as isenções ou a dispensade preparo prévio decorram de lei (Assistência Judiciária, Juizados Especiais Cíveis,Ministério Público), fazendo consignar a anotação respectiva no mandado entregue aoOficial de Justiça.

Parágrafo Único - A Fazenda Pública Federal e a Municipal, suas respectivasautarquias e as entidades paraestatais em geral, bem como as entidadesrepresentativas de classe, não estão dispensadas do pagamento prévio devido aosOficiais de Justiça, a título de despesas de condução.”

Art. 2º - Este provimento entrará em vigor na data de sua publicação,revogadas as disposições em contrário.

PUBLIQUE-SE.

CUMPRA-SE.

Porto Alegre, 14 de fevereiro de 2003.

Desembargador MARCELO BANDEIRA PEREIRACorregedor-Geral da Justiça

Publicado no “DJ” nº 2.449, fl. 01, de 20-03-2003.

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PROVIMENTO Nº 004/03-CGJ

Expediente nº 23007/00-8Parecer nº 12/2003-JAF

Altera a redação do artigo 886 da ConsolidaçãoNormativa Judicial.

O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR MARCELO BANDEIRA PEREIRA,Corregedor-Geral da Justiça, no uso de suas atribuições legais,

CONSIDERANDO o contido no parecer em epígrafe,

RESOLVE PROVER:

Art. 1º - A alínea b.5 do artigo 886 da Consolidação Normativa Judicialpassa a ter a seguinte redação:

“Art. 886 – Para os fins previstos neste Capítulo, consideram-se sentenças demérito:

(...)b) no cível:(...)b.5) o acordo obtido em audiência efetivamente conduzida pelo Magistrado.(...)”

Art. 2º - Este provimento entrará em vigor na data de sua publicação,revogadas as disposições em contrário.

PUBLIQUE-SE.

CUMPRA-SE.

Porto Alegre, 28 de fevereiro de 2003.

Desembargador MARCELO BANDEIRA PEREIRACorregedor-Geral da Justiça

Publicado no “DJ” nº 2.559, fl. 02, de 10-03-2003.

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SEÇÃO II

EXPEDIENTE

CORRELATO

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PRESIDÊNCIA

ATO Nº 22/02-P

O Excelentíssimo Senhor Desembargador José Eugênio Tedesco,Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suasatribuições legais e,

CONSIDERANDO as disposições do artigo 32 da Lei Federal nº 8666/93 quepossibilita a autenticação de documentos para habilitação em procedimento licitatóriopor servidor da Administração,

CONSIDERANDO que o referido serviço implica em despesas para aAdministração,

CONSIDERANDO que não cabe ao Poder Judiciário o suporte deste ônus,

CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar a remuneração atribuída, atítulo de ressarcimento, aos serviços de autenticação realizados pelo Poder Judiciário,

CONSIDERANDO que os recursos arrecadados não se ajustam ao conceitode custas, nem se trata de despesa de caráter compulsório do Tribunal de Justiça doEstado,

CONSIDERANDO as disposições contidas na legislação que disciplina o Fundode Reaparelhamento do Poder Judiciário (alínea “f” do art. 2º da Lei nº 7.220, de13.12.78, e alínea “f” do art. 3º do Decreto nº 28.099, de 21.12.78,

RESOLVE:

1 – Os serviços de autenticação de documentos para habilitação em processolicitatório serão cobrados do licitante quando de sua apresentação.

2 - O pagamento da autenticação de documentos fornecidos pelo Tribunalde Justiça será feito mediante a emissão de correspondente recibo pelo setorcompetente, o qual, ao final de cada dia, deverá depositar as importâncias arrecadadasna conta do Fundo de Reaparelhamento do Poder Judiciário – FRPJ, no Banrisul.

3 - Serão adotados, para efeito de fixação do valor das autenticações, os

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critérios de cálculo previstos no Regimento de Custas (Lei nº 8.121, de 30.12.85,alterada pela Lei nº 8.951, de 28.12.89).

CUMPRA-SE.

Porto Alegre, 20 de dezembro de 2002.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente

Publicado no “DJ” nº 2.292, fl. 02, de 13-03-2002.

ATO 01/03-P

O Excelentíssimo Senhor Desembargador José Eugênio Tedesco, Presidentedo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, usando das atribuições quelhe confere o art. 42, inciso XXV, do RITJRGS, e em atenção às disposições emanadaspelo Tribunal de Contas do Estado resolve delegar competência para AUTORIZAREM eORDENAREM DESPESAS, durante o exercício de 2003, à conta dos recursos orçamentáriosda U.O. 07.33 - Encargos Gerais do Tribunal Militar, os ordenadores de Folhas dePagamento do Pessoal Ativo e Inativo, indicados:

Nome Matrícula

Maria Beatriz Rodrigues Machado 2228 0219Teresinha Wesz 1252 1841

CUMPRA-SE.

Porto Alegre, em 14 de janeiro de 2003.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente do Tribunal de Justiça

Publicado no “DJ” nº 2.526, fl. 01, de 20-02-2003.

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ATO 03/03-P

Dispõe sobre as requisições de pagamento depequeno valor contra a Fazenda Pública.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL,no uso de suas atribuições legais, na forma do art. 32 do COJE (Lei nº 7.356, de 1ºde fevereiro de 1980) e do art. 42 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça,tendo em vista o contido no expediente nº 13203-03.00/02-3, dispõe:

Art. 1º - Considera-se requisição de pequeno valor - RPV - a que for remetidasob esta definição pelo Juízo requisitante e que for relativa a crédito cujo valoratualizado, por beneficiário, seja igual ou inferior a:

I - quarenta salários mínimos nacionais, se devedora for a Fazenda Públicado Estado - art. 87 do ADCT/CF;

II - trinta salários mínimos, se devedora a Fazanda Pública dos Municípios- art. 87 do ADCT/CF.

§ 1º - Para efeito da definição da requisição como de pequeno valor évedado o fracionamento, repartição ou quebra do valor da execução ou ainda, aexpedição de precatório complementar ou suplementar.

§ 2º - Em caso de litisconsórcio será considerado, para efeito da definiçãoda requisição como de pequeno valor, o valor devido a cada litisconsorte, expedindo-se simultaneamente, se for o caso, requisições de pequeno valor e requisições medianteprecatório.

Art. 2º - O Juiz da execução indicará os seguintes dados nas requisições depequeno valor - RPV:

I - natureza do crédito (comum ou alimentar);II - número do processo de execução e data do ajuizamento do processo

de conhecimento;III - nome das partes e de seus procuradores;IV - nomes e números de CPF ou CNPJ dos beneficiários, inclusive quando

se tratarem de advogados e partes;V - valor total da requisição e individualização por beneficiário;VI - data base considerada para atualização monetária dos valores;VII - data do trânsito em julgado da sentença ou acórdão do processo de

conhecimento;VIII - data do trânsito em julgado da sentença ou acórdão nos embargos

à execução ou certidão de que não foram opostos embargos ou qualquer impugnaçãoao cálculo;

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IX - em se tratando de precatório complementar, data da expedição e valordos alvarás anteriores;

Parágrafo único - Ausente qualquer dos dados especificados, a requisiçãonão será considerada para quaisquer efeitos, cabendo à Presidência restituí-la à origem.

Art. 3º - As RPV serão recebidas e ordenadas cronologicamente em pastas,por devedor, pela Direção-Geral e, caso atendam ao que exige o artigo anterior, asrelações de RPV serão mensalmente encaminhadas para pagamento aos devedores,por ofício da Presidência, fixando-se o prazo de 60 (sessenta) dias para seucumprimento.

Art. 4º - Efetuado o pagamento, por depósito na conta da Presidência,incumbirá ao devedor comunicar o pagamento, relacionando as requisiçõescorrespondentes e acostar cópia do DOC respectivo, incumbido à Presidência colocaro valor à disposição do Juízo requisitante para liberação ao credor.

Art. 5º - Decorrido o prazo assinado sem que haja pagamento, será enviadoofício ao Juízo requisitante, comunicando-lhe o pagamento.

Art. 6º - No procedimento para a liberação dos valores por expedição dealvará deverá ser observada a hipótese de retenção do Imposto de Renda.

Art. 7º - Aplica-se, no que couber, o disposto no Regimento Interno desteTribunal, ao processamento das RPV.

Art. 8º - Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

CUMPRA-SE.

Porto Alegre, 23 de janeiro de 2003.

Desembargador ÉLVIO SCHUCH PINTO1º Vice-Presidente, no exercício da Presidência

Publicado no “DJ” nº 2.534, fl. 02, de 30-01-2003.

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ATO Nº 04/03-P

O Excelentíssimo Senhor Desembargador José Eugênio Tedesco, Presidentedo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuiçõeslegais,

CONSIDERANDO que o Poder Judiciário arca com os custos da estruturanecessária de material, operacional e de pessoal, pela prática dos atos processuais naexpedição de cartas de arrematação, adjudicação, remissão ou de sentença, e formaisde partilha, sendo conveniente o seu ressarcimento,

CONSIDERANDO as disposições contidas na legislação que disciplina o Fundode Reaparelhamento do Poder Judiciário (inciso VII do art. 2º da Lei 7.220, de13.12.78, com a redação dada pela Lei nº 11.704, de 18.12.2001),

RESOLVE:

a remuneração prevista no Regimento de Custas (Lei nº 8951/89) pelaexpedição de cartas de arrematação, adjudicação, remissão ou de sentença, e pelaexpedição de formais de partilha, nos processos que tramitam junto aos cartóriosestatizados de Primeiro Grau, deverá ser recolhida ao Fundo de Reaparelhamento doPoder Judiciário, conta nº 03.201101.0-5, Agência 0835, do Banco do Estado doRio Grande do Sul.

Publique-se. Registre-se.

Porto Alegre, 19 de fevereiro de 2003.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente

Publicado no DJ nº 2.552, fl. 01, de 25-02-2003.

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ATO Nº 05/03-P

O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, nouso de suas atribuições legais e dando cumprimento à decisão do Órgão Especial noProc. nº 1793-0300-03/8, sessão de 24/02/2003, visando a uma melhor interpretaçãodo art. 146, I, do Regimento Interno, declara que:

Em interpretando o inciso I, do art. 146, do Regimento Interno, leia-se:“Ocorrendo o impedimento de um dos Desembargadores componentes de uma câmaraseparada, a distribuição será feita a um dos Desembargadores que detém competência paraexame e julgamento da matéria, incluídos os demais Desembargadores do órgão fracionáriodo qual participa o Desembargador impedido.”

Publique-se. Cumpra-se.

Porto Alegre, 27 de fevereiro de 2003.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente

Publicado no “DJ” nº 2.557, fl. 02, de 06-03-2003.

ATO REGIMENTAL Nº 01/03-P

Altera dispositivos do Ato Regimental nº01/99, de 31/01/1999.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL,no uso de suas atribuições legais, dando cumprimento à decisão do Egrégio ÓrgãoEspecial, em sessão de 10/02/2003, e considerando os estudos constantes no processonº 15068-03.00/02-6, edita o presente Ato Regimental:

Art. 1º - Os dispositivos abaixo enumerados do Ato Regimental nº 01/99,de 31 de janeiro de 1999 - Regulamento dos Serviços Auxiliares do Tribunal deJustiça, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 64 - ...a) manter devidamente arquivados os processos solucionados, relatórios e outros

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documentos para arquivamento; (NR)...”“Art. 106 - ...a) receber, cadastrar, organizar, armazenar e digitalizar quando necessário,

todos os acórdãos julgados pelas Câmaras do Tribunal de Justiça; (NR)...”

Art. 2º - Este Ato Regimental entra em vigor na data de sua publicação.

Porto Alegre, 19 de fevereiro de 2003.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente

Publicado no “DJ” nº 2.552, fl. 01, de 25-02-2003.

ASSENTO REGIMENTAL Nº 01/03-P

Acrescenta o § 3º ao art. 1º e altera a redaçãodo art. 8º do Assento Regimental nº 1/99.

O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, nouso de suas atribuições legais e dando cumprimento à decisão do egrégio ÓrgãoEspecial, em sessão de 09/12/2002, edita o presente Assento Regimental:

Art. 1º É acrescentado ao art. 1º do Assento Regimental nº 1/99 o seguinte§ 3º:

“Art. 1º ...§ 3º Quando o pedido se restringir à elaboração do trabalho de conclusão, o

afastamento poderá ser de até 3 (três) meses, se curso de mestrado, e de 6 (seis) meses,se curso de doutorado.”

Art. 2º O art. 8º do Assento Regimental nº 1/99 passa a vigorar com aseguinte redação:

“Art. 8º O período de afastamento será computado para todos os efeitos comode efetivo exercício da função, tendo-se por usufruídas,no entanto, férias coletivas que se

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vençam no período.”

Art. 3º O presente Assento Regimental entra em vigor na data de suapublicação, revogadas as disposições em contrário.

Porto Alegre, 10 de fevereiro de 2003.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente

Publicado no DJ nº 2.547, de 18-02-2003, p. 01.

EMENDA REGIMENTAL Nº 01/03-P

Altera a redação da alínea “e” do art. 357 doRegimento Interno do Tribunal de Justiça edá outras providências.

O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, nouso de suas atribuições legais e dando cumprimento à deliberação do egrégio TribunalPleno, adotada em sessão de 25/11/02, edita a presente Emenda Regimental:

Art. 1º A alínea “e” do artigo 357 do Regimento Interno do Tribunal deJustiça passa a vigorar com a seguinte redação:

“e) indicação da pessoa ou pessoas a quem deva ser paga a importânciarequisitada, com individualização dos valores dos créditos por titular e identificaçãodos credores por meio de CPF, CGJ ou CNPJ;”

Art. 2º É acrescentado ao artigo 357 um parágrafo com a seguinte redação:

“Parágrafo único. As requisições de pagamento devem indicar se o créditotem natureza alimentar, nos termos do que dispõe o § 1º A do art. 100 da CF, e, emcaso contrário, informar a data da distribuição do feito, em atenção ao disposto no“caput” do art. 78 do ADCT da Constituição Federal.”

Art. 3º Revogadas as disposições em contrário, esta Emenda Regimentalentra em vigor na data de sua publicação.

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Porto Alegre, 10 de fevereiro de 2003.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente

Publicado no “DJ” nº 2.547, fl. 01, de 18-02-2003.

EMENDA REGIMENTAL Nº 02/03-P

Altera disposições do Regimento Interno doTribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, nouso de suas atribuições legais e dando cumprimento à decisão do egrégio ÓrgãoEspecial, em sessão de 25/11/02, baixa a presente Emenda Regimental:

Art. 1º - O art. 156 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça passa ater a seguinte redação:

“Art. 156 - As sessões jurisdicionais e administrativas serão públicas,podendo, quando a lei ou o interesse público o exigir, ser limitada a presença àspróprias partes e a seus advogados, ou somente a estes.

Parágrafo único - Tanto as decisões jurisdicionais quanto as administrativasserão motivadas, sendo as disciplinas tomadas pelo voto da maioria absoluta de seusmembros.”

Art. 2º - Esta Emenda Regimental entrará em vigor na data de sua publicação,revogadas as disposições em contrário.

Porto Alegre, 20 de fevereiro de 2003.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente

Publicado no “DJ” nº 2.551, fl. 02, de 24-02-2003.

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CONSELHO DA MAGISTRATURA

ATO Nº 087/02-CM

O Desembargador José Eugênio Tedesco, Presidente do CONSELHO DAMAGISTRATURA, no uso de suas atribuições e ouvido o mesmo Órgão na sessão do dia26 de dezembro do ano em curso (Proc. nº 332/2002-CM, 5ª Classe),

RESOLVE:

Designar para exercer as funções de DIRETOR DO FORO da comarca de PORTOALEGRE o Dr. ALMIR PORTO DA ROCHA FILHO, Juiz de Direito, a partir de 22-02-2003,pelo período de um ano.

Porto Alegre, 27 de dezembro de 2002.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente do Conselho da Magistratura

Publicado no “DJ” nº 2.516, de 06-01-2003.

RETIFICAÇÃO

No Ato nº 087/2002-CM, referente à designação de Juiz de Direito paraexercer a função de DIRETOR DO FORO DA COMARCA DE PORTO ALEGRE, onde se lê “Dr.Almir Porto da Rocha Fiilho” , leia-se “DR. ALMIR PORTO DA ROCHA FILHO” (Proc. nº332/2002-CM, 5ª Classe).

Porto Alegre, 03 de janeiro de 2003.

Bacharela JÚLIO CÉSAR DA SILVA LEMESSecretário Substituto do CM

Publicado no “DJ” nº 2.517, de 07-03-2003.

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ATO Nº 088/02-CM

O Desembargador José Eugênio Tedesco, Presidente do CONSELHO DAMAGISTRATURA, no uso de suas atribuições e ouvido o mesmo Órgão na sessão do dia26 de dezembro de 2002 (Proc. nº 330/2002-CM, 5ª Classe),

RESOLVE:

Designar para exercer as funções de DIRETORA DO FORO da comarca de SÃOSEBASTIÃO DO CAI a Dra. Clarissa Costa de Lima, Juíza de Direito, a partir de 11-12-2002, pelo período de um ano.

Porto Alegre, 27 de dezembro de 2002.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente

Publicado no “DJ” nº 2.516, de 06-01-2003.

EDITAL Nº 005/03-CM -LOUVOR DE SENTENÇA-

FAÇO SABER que o CONSELHO DA MAGISTRATURA, em sessão de 04-02-2003,mandou anotar o LOUVOR à sentença proferida pelo Dr. CLÁUDIO EDEL LIGÓRIOFAGUNDES, Juiz de Direito da Comarca de MOSTARDAS, consignado pela Colenda 6ªCâmara Criminal do Tribunal de Justiça, quando do julgamento da Apelação Crime nº70004918454 (Proc. nº 004/2003- CM, 5ª Classe).

Porto Alegre, 05 de fevereiro de 2003.

Bacharela ANA LIA VINHAS HERVÉSecretária

Publicado no “DJ” nº 2.451, fl. 01, de 10-02-2003.

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EDITAL Nº 006/03-CM -LOUVOR DE SENTENÇA-

FAÇO SABER que o CONSELHO DA MAGISTRATURA, em sessão de 04-02-2003,mandou anotar o LOUVOR à sentença proferida pelo Dr. CARLOS FREDERICO FINGER,Juiz de Direito da Comarca de NOVA PRATA, consignado pelo Colendo 4º Grupo Cíveldo Tribunal de Justiça, quando do julgamento dos Embargos Infringentes nº70004687091 (Proc. nº 328/2002 - CM, 5ª Classe).

Porto Alegre, 05 de fevereiro de 2003.

Bacharela ANA LIA VINHAS HERVÉSecretária

Publicado no “DJ” nº 2.451, fl. 01, de 10-02-2003.

EDITAL Nº 009/03-CM -LOUVOR DE SENTENÇA-

FAÇO SABER que o CONSELHO DA MAGISTRATURA, em sessão de 11-02-2003,mandou anotar o LOUVOR à sentença proferida pela Drª. GIOCONDA FIANCO PITT, Juízade Direito da Comarca de SÃO SEBASTIÃO DO CAÍ, consignado pela Colenda 20ª CâmaraCível do Tribunal de Justiça, quando do julgamento da Apelação Cível nº 70000825265(Proc. nº 019/2003 - CM, 5ª Classe – SPI 20227/03-0).

Porto Alegre, 12 de fevereiro de 2003.

Bacharela ANA LIA VINHAS HERVÉSecretária

Publicado no “DJ” nº 2.547, fl. 02, de 18-02-2003.

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EDITAL Nº 010/03-CM -LOUVOR DE SENTENÇA-

FAÇO SABER que o CONSELHO DA MAGISTRATURA, em sessão de 11-02-2003,mandou anotar o LOUVOR à sentença proferida pelo Dr. ANTÔNIO CLARET FLÔRES CECCATO,Juiz de Direito da 6ª Vara Cível da Comarca de CAXIAS DO SUL, consignado pelaColenda 20ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, quando do julgamento da ApelaçãoCível nº 70005276068(Proc. nº 021/2003 - CM, 5ª Classe – SPI 20238/03-5).

Porto Alegre, 12 de fevereiro de 2003.

Bacharela ANA LIA VINHAS HERVÉSecretária

Publicado no “DJ” nº 2.547, fl. 02, de 18-02-2003.

EDITAL Nº 013/03-CM -VOTO DE LOUVOR -

FAÇO SABER que o CONSELHO DA MAGISTRATURA, em sessão de 18-02-2003,mandou anotar o LOUVOR conferido à DRA AGATHE ELSA SCHMIDT DA SILVA, Juíza deDireito, consignado pela Colenda 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, pelo trabalhodesenvolvido junto à Câmara, quando designada para substituir o Des. Rui Portanova,no período de 16 de agosto a 06 de outubro de 2002 (Proc. nº 024/2003 - CM, 5ªClasse).

Porto Alegre, 19 de fevereiro de 2003.

Bacharela ANA LIA VINHAS HERVÉSecretária

Publicado no “DJ” nº 2.551, fl. 02, de 24-02-2003.

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EDITAL Nº 016/03-CM - VOTO DE LOUVOR -

FAÇO SABER que o CONSELHO DA MAGISTRATURA, em sessão de 18-02-2003,mandou anotar o LOUVOR conferido à DRA JUCELANA LURDES PEREIRA DOS SANTOS,Juíza de Direito, consignado pela Colenda 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça,pelo trabalho desenvolvido junto à Câmara, quando designada para substituir o Des.Alfredo Guilherme Englert, no período de 1º de agosto a 30 de novembro de 2002(Proc. nº 023/2003 - CM, 5ª Classe).

Porto Alegre, 19 de fevereiro de 2003.

Bacharela ANA LIA VINHAS HERVÉSecretária

Publicado no “DJ” nº 2.552, fl. 02, de 25-02-2003.

RESOLUÇÃO Nº 425/02-CMRetificação da designação de Pretor

O Des. José Eugênio Tedesco, Presidente do Conselho da Magistratura, nouso de suas atribuições legais, ouvido o mesmo Órgão na sessão do dia 17 de dezembrodo corrente ano (proc. nº 327/2002-CM, 5ª Classe, SPI 22362/00-2),

RESOLVE:

Art. 1º - Determinar a retificação de competência da Pretora Melba ElisabethReginato Zardo para atuar apenas no Juizado Especial Criminal Adjunto da Comarcade Alvorada.

Art. 2º - Revogam-se as disposições em contrário.

Porto Alegre, 18 de dezembro de 2002.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente

Publicado no “DJ” nº 2.513, fl. 02, de 30-12-2002.

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RESOLUÇÃO Nº 426/2002-CM

Autorização. Designação de Oficial de Justiça.Plantão Janeiro/2003.

O Des. José Eugênio Tedesco, Presidente do CONSELHO DA MAGISTRATURA,no uso de suas atribuições legais, ouvido o mesmo órgão na sessão do dia 26-12-2002, e tendo em vista o disposto no art. 6º, § 1º, “d” da Resolução nº 410/2002-CM (proc. nº 125/2002-CM, 5ª Classe, SPI 23357/02-8),

RESOLVE:

Art. 1º - Autorizar, excepcionalmente, a designação de dois Oficiais deJustiça, para atuar no serviço de plantão durante as férias do mês de janeiro de 2003na comarca de Vacaria.

Art. 2º - Revogam-se as disposições em contrário.

Porto Alegre, 27 de dezembro de 2002.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente

Publicado no “DJ” nº 2.516, fl. 01, de 06-01-2003.

RESOLUÇÃO Nº 427/2002-CM

Altera, em parte, a Resolução nº 410/2002-CM e seu anexo que dispõe sobre as fériascoletivas do mês de Janeiro de 2003.

O CONSELHO DA MAGISTRATURA, no uso de suas atribuições legais, em sessãode 26-12-2002, e de conformidade com o disposto nos arts. 189 e 190 do Código deOrganização Judiciária do Estado do Rio Grande do Sul (proc. nº 331/2002-CM, 5ªClasse - ref. ao proc. 22487/02-4),

R E S O L V E:

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Art. 1º - O Anexo I da Resolução nº 410/2002-CM, item XXXVII, nºs 49 e 50referente a comarca-sede com as comarcas e/ou Varas que a compõe, passa a ter asseguintes alterações:

XXXVII. SANTA MARIA:

.............

49. 1ª, 3ª e 4ª VARAS CRIMINAIS, VARA DO JUIZADO REGIONAL DA INFÂNCIAe JUVENTUDE, JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE SANTA MARIA e comarca de SÃOPEDRO DO SUL (Vara Judicial e JEC Adjunto) (seis juizados)

50. 3ª e 4ª VARAS CÍVEIS, 1ª e 2ª VARAS DE FAMÍLIA e SUCESSÕES DE SANTAMARIA (quatro juizados)

Art. 2º - A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação,revogadas as disposições em contrário.

Porto Alegre, 27 de dezembro de 2002.

Desembargador JOSÉ EUGENIO TEDESCOPresidente

Publicado no “DJ” nº 2.516, fl. 01, de 06-01-2003.

RESOLUÇÃO Nº 428 /2002-CM

Adota e regulamenta o procedimento para opróximo concurso de ingresso na Magistratura,nos termos dos arts. 7º e 8º da Lei nº 6.929/75, com redação introduzida pelas Leis nºs10.069/94 e 10.615/95.

O CONSELHO DA MAGISTRATURA, no uso de suas atribuições legais, em sessãode 26-12-2002, (Proc. nº 301/2002-CM, 5ª Classe),

RESOLVE:

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Adotar o procedimento para o próximo concurso de ingresso na MagistraturaEstadual, previsto nos arts. 7º e 8º da Lei nº 6.929, de 03-12-75 (Estatuto daMagistratura), com a redação introduzida pelas Leis nºs 10.069/94 e 10.615/95, elhe dar a seguinte regulamentação:

REGULAMENTO

Art. 1º - O ingresso na Magistratura de carreira, no cargo de Juiz de DireitoSubstituto, depende de aprovação em concurso de provas e títulos (CF, art. 93, I).

Art. 2º - A realização do concurso será anunciada por edital publicadointegralmente no Diário da Justiça e, duas vezes, por extrato, em jornal diário daCapital, de larga circulação, com as indicações dos prazos do edital, de inscrição e devalidade, dos requisitos da inscrição, da sistematização do concurso, da naturezadas provas, dos valores a elas atribuídos, dos títulos que poderão ser apresentados,do número de vagas, dos recursos cabíveis e do programa das disciplinas (Estatuto,art. 5º, parágrafo único, art. 14, parágrafo único, e CF, art. 37, III e IV).

CAPÍTULO IDas Bases do Concurso

Art. 3º - O concurso para provimento do cargo inicial da Magistratura doEstado do Rio Grande do Sul, organizado pela Comissão de Concurso do Tribunal deJustiça, observará as normas das Constituições Federal e Estadual, da Lei nº 6.929,de 03-12-75, com as alterações posteriores, especialmente as das Leis nºs 10.069/94 e 10.615/95, as do Regimento Interno do Tribunal de Justiça e as desta Resolução.

Art. 4º - O processo de seleção desdobrar-se-á em três fases: preliminar,intermediária e final.

§ 1º - Durante o concurso, serão realizados, com caráter eliminatório:a) sindicância sobre a vida pregressa do candidato;b) exames de sanidade física, psiquiátrica e de aptidão psicológica.§ 2º - Sem caráter eliminatório, será ainda realizada entrevista com os

candidatos.§ 3º - As provas escritas, o estágio de avaliação e as provas orais serão

sucessivamente eliminatórias.

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CAPÍTULO IIDa Inscrição

Art. 5º - A inscrição é requerida ao Presidente do Tribunal de Justiça, masserá processada e decidida pela Comissão de Concurso (Estatuto, art. 9º, com aredação dada pela Lei nº 8.708/88).

§ 1º - No requerimento devem constar a qualificação do candidato, suasprofissões atual e anteriores, os lugares onde exerceu cargo ou função pública, atividadeou emprego privado.

§ 2º - O requerimento será instruído com os seguintes documentos, juntadospor cópia e acompanhados do original para simples conferência (Estatuto, art. 8º,com redação dada pela Lei nº 10.069/94):

a) cédula de identidade expedida pelo Instituto de Identificação deSegurança Pública ou carteira de identidade profissional emitida pela OAB;

b) título de bacharel em Direito;c) guia de recolhimento da taxa de expediente;d) duas (2) fotografias recentes, tamanho 3x4;e) indicação de endereços residencial e profissional, bem como telefones.§ 3º - Até três (3) dias úteis anteriores ao início do estágio de avaliação,

o candidato apresentará os seguintes documentos:a) título de bacharel em Direito devidamente registrado;b) prova de estar em dia com as obrigações militar e eleitoral, esta mediante

certidão da zona de inscrição;c) cartão de identificação do contribuinte (CIC) da Receita Federal;d) indicação dos cargos, funções e atividades exercidos, públicos e

privados, remunerados ou não, e dos lugares de residência desde os dezoito (18)anos de idade;

e) declaração, subscrita do próprio punho, sobre antecedentes criminais,procedimentos administrativos em que tenha sido indiciado, ações em que seja outenha sido réu, no juízo cível ou criminal, protesto de títulos, penalidades no exercíciode cargo público ou qualquer outra atividade profissional;

f) prova relativa aos antecedentes criminais (folhas corridas da JustiçaEstadual, da Justiça Federal e da Justiça Militar).

§ 4º - Nos dois (2) dias úteis seguintes à publicação do Edital contendo asnotas da Fase Intermediária, após recursos, o candidato apresentará os títulos obtidosnas áreas universitária e educacional e outros de que dispuser.

Art. 6º - Para a inscrição é exigida idade superior a vinte e três (23) anose inferior a quarenta e cinco (45) anos.

Parágrafo único - O limite de quarenta e cinco (45) anos é verificado no

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dia da abertura do prazo de inscrição, e o limite de vinte e três (23) anos, no dia doencerramento do mesmo prazo (Estatuto, arts. 7º, 8º, e redação da Lei nº 8.708/88;Lei nº 10.069/94, art. 8º, letra a).

Art. 7º - Os pedidos de inscrição serão registrados e autuados um a um edistribuídos entre os componentes da Comissão de Concurso, inclusive ao representanteda Ordem dos Advogados do Brasil.

Parágrafo único - O Serviço de Seleção e Aperfeiçoamento do Departamentode Recursos Humanos devolverá ao interessado os documentos apresentados e cancelaráo pedido de inscrição, caso não preenchidas as exigências da lei, desta Resolução edo respectivo edital.

Art. 8º - Será cancelada a inscrição e sujeitar-se-á à demissão durante osdois (2) primeiros anos de exercício efetivo do cargo, além de responder criminalmentepela falsidade, o candidato responsável por declaração falsa (Estatuto, art. 10).

Parágrafo único - Durante a realização do concurso, os candidatos a respeitodos quais venha a ser comprovado o não-preenchimento das condições objetivas e asqualidades morais exigidas para o ingresso na carreira serão excluídos pela Comissãodo Concurso. Será observado o disposto no art. 35, § 2º, da presente Resolução, paraas hipóteses ocorrentes após a realização das provas da fase final e a homologaçãodos resultados (Estatuto, art. 12, parágrafo 2º).

Art. 9º - Findo o prazo de inscrição, publicar-se-á no Diário da Justiça arelação dos números das inscrições dos candidatos que não tiveram suas inscriçõeshomologadas.

CAPÍTULO IIIDas Provas Escritas

SEÇÃO IDa Fase Preliminar

Art. 10 - Na fase preliminar, serão considerados classificados os candidatosque alcançarem nota igual ou superior a seis (6).

§ 1º - A fase preliminar compreenderá duas (2) provas: objetiva e de sentença.§ 2º - A prova objetiva conterá noventa (90) questões, versando sobre

Direito Civil, Direito Processual Civil, Direito Penal, Direito Processual Penal, DireitoConstitucional, Direito Comercial, Direito Administrativo, Direito Tributário e LínguaPortuguesa.

§ 3º - A prova objetiva terá a duração mínima de quatro (4) horas e

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selecionará os candidatos que alcançarem sessenta por cento (60%) de acertos, até onúmero previsto e nas condições estabelecidas no edital, tornando-os aptos à provade sentença.

§ 4º - A prova de sentença terá a duração mínima de quatro (4) horas econsistirá na elaboração de sentença, de natureza cível ou criminal, ou de ambas,envolvendo temas jurídicos constantes do programa, considerado também oconhecimento do vernáculo, exigindo-se, para a aprovação, nota mínima de seis (6)na sentença determinada ou em cada uma delas, se ambas forem exigidas.

§ 5º - Na prova objetiva, os candidatos não poderão efetuar qualquer tipode consulta. Na de sentença, só será permitida consulta à legislação não-comentadae não-anotada. Não se considera legislação comentada ou anotada a que trouxersúmulas de jurisprudência ou simples remissão a outros textos de lei. O candidatoinobservante desta proibição sujeita-se ao cancelamento sumário da inscrição.

§ 6º - Observar-se-ão os seguintes pesos, em dez (10): prova objetiva,quatro (4); prova de sentença, seis (6).

§ 7º - O desempate com a mesma nota final, na fase preliminar, atenderáaos seguintes critérios:

I - melhor grau na prova de sentença, se for uma só, ou na média, se foremexigidas duas sentenças;

II - melhor nota na prova objetiva;III - maior número de acertos, por ordem, em Direito Civil e Direito Penal;IV - persistindo o empate, mediante sorteio público.

Art. 11 – A prova objetiva da fase preliminar poderá ser organizada, aplicadae corrigida por professores ou entidade especializada e conceituada, contratadospelo Poder Judiciário, mediante indicação da Comissão de Concurso.

Parágrafo único - A banca contratada submeter-se-á à supervisão daComissão de Concurso, que homologará ou modificará os resultados e julgará osrecursos.

Art. 12 – Apuradas as notas das provas da fase preliminar, a Comissão deConcurso procederá à identificação e fará publicar, no Diário da Justiça, o número deinscrição dos classificados.

SEÇÃO IIDa Fase Intermediária

Art. 13 – Serão matriculados no Estágio de Avaliação para Ingresso naCarreira da Magistratura no máximo os sessenta (60) primeiros classificados.

§ 1º - Os demais classificados poderão ser habilitados à fase intermediária,

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segundo a ordem de classificação, no prazo de validade do concurso, conforme asnecessidades da Administração.

§ 2º - O Estágio será ministrado pela Corregedoria-Geral da Justiça, com acolaboração da Escola Superior da Magistratura do Rio Grande do Sul e supervisão daComissão de Concurso.

§ 3º- Os candidatos matriculados no Estágio farão jus a bolsa de estudo devalor correspondente a cinqüenta por cento (50% ) dos vencimentos do cargo deJuiz de Direito de entrância inicial. O benefício será devido do início ao término doestágio, cessando, automaticamente, no caso de cancelamento voluntário oucompulsório da matrícula.

§ 4º - O servidor público estadual matriculado tem direito ao afastamentodo serviço para freqüentar o Estágio de Avaliação para Ingresso na Carreira daMagistratura.

§ 5º - Se o afastamento for concedido com prejuízo de vencimentos, oservidor fará jus à bolsa de estudo referida no § 3º.

§ 6º - O Estágio terá a duração mínima de dois (2) meses.§ 7º- O Estágio será administrado por uma Comissão composta de dois (2)

Juízes-Corregedores e dois (2) representantes da Escola Superior da Magistratura,presidida por membro da Comissão de Concurso.

§ 8º - A Comissão do Estágio criará o programa de trabalho, que serásubmetido à Comissão de Concurso, elaborando, ainda, a estimativa das despesas e aprevisão dos repasses periódicos a serem submetidas ao Presidente do Tribunal deJustiça.

§ 9º - A Comissão do Estágio especificará os temas a serem desenvolvidosa partir das matérias constantes do edital. Os estagiários serão submetidos à avaliaçãomediante provas e elaboração de trabalhos práticos ligados à atividade jurisdicional,levando-se em conta os níveis de qualidade e de quantidade apresentados peloestagiário.

§ 10 - A freqüência deverá ser integral, admitindo-se apenas dez por cento(10%) de faltas justificadas.

§ 11 - Serão excluídos do Estágio os candidatos com ausência não-justificada, que mantiverem comportamento inadequado ou usarem de meios ilícitosno período de avaliação.

§ 12 - A aptidão para o exercício da Magistratura será aferida em funçãoda adequação e da capacidade demonstrada pelo candidato de desempenhar atos eatividades inerentes ao cargo e pela correção, presteza e segurança demonstradas nodesempenho dos exercícios teóricos e práticos que lhe forem solicitados.

§ 13 - Ao final da fase intermediária, a Comissão do Estágio emitirá parecerescrito fundamentado sobre o aproveitamento e aptidão dos candidatos.

§ 14 - A Comissão do Concurso, de posse do parecer, proferirá julgamento,

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declarando os candidatos aprovados na fase intermediária, atribuindo-lhes nota deum (1) a dez (10), determinando publicação.

§ 15 - Será considerado aprovado o candidato que obtiver média finaligual ou superior a seis (6).

Disposições Gerais

Art. 14 - A ausência do candidato a qualquer uma das provas, seja qual foro motivo, implicará o cancelamento de sua inscrição.

Art. 15 - Serão consideradas não-escritas as provas ou trechos de provaque forem ilegíveis.

Art. 16 - Serão também consideradas não-escritas as meras reproduções,no todo ou em parte, de textos de lei ou de regulamento.

CAPÍTULO IVDa Sindicância

Art. 17 - A sindicância, ou investigação social, consiste na coleta deinformações sobre a vida pregressa e atual e a conduta individual e social docandidato.

Parágrafo único - A sindicância será realizada pela Comissão de Concurso einiciada após conhecidos os candidatos habilitados à fase intermediária.

Art. 18 - A Comissão de Concurso encaminhará aos magistrados, à Seção eSubseções da Ordem dos Advogados do Brasil, à Procuradoria-Geral do Estado, àDefensoria Pública e à Procuradoria-Geral de Justiça a nominata dos candidatoshabilitados, para que informem a respeito de qualquer um deles no prazo de trinta(30) dias.

Parágrafo único - Se o candidato residir em outro Estado, a nominata seráencaminhada às respectivas Presidências dos Tribunais de Justiça e Alçada, àCorregedoria-Geral da Justiça, à Procuradoria-Geral de Justiça, à Procuradoria-Geraldo Estado, Defensoria Pública e à Seção da Ordem dos Advogados do Brasil.

Art. 19 - As autoridades e qualquer cidadão poderão prestar, sigilosamente,informações sobre os candidatos, vedado o anonimato.

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CAPÍTULO VDos Exames de Saúde

Art. 20 - O candidato habilitado à fase intermediária submeter-se-á a examede sanidade física, psiquiátrica e de aptidão psicológica.

Art. 21 - O Departamento Médico Judiciário do Tribunal de Justiçaprogramará a realização dos exames, em consonância com as diretrizes estabelecidaspela Comissão de Concurso.

Parágrafo único - O não-comparecimento injustificado a qualquer exameacarretará o cancelamento da inscrição do candidato.

Art. 22 - Os laudos serão sempre sigilosos, fundamentados, com apreciaçãocrítica sobre o candidato e conclusivos.

§ 1º - O laudo, na área de sanidade física, será elaborado por doisprofissionais responsáveis pelos exames dos candidatos. Havendo discordância, cadaprofissional lavrará seu laudo, e a Comissão de Concurso indicará o desempatador.

§ 2º - Os laudos psicológicos e psiquiátricos realizados por especialistasdas respectivas áreas enunciarão as condições de habilitação do candidato em relaçãoàs doenças mentais, às exigências da atividade jurisdicional e à segurança nocomportamento, bem como seu quociente de inteligência.

§ 3º - A pedido do candidato, ou se julgar necessário, a Comissão poderádeterminar a realização de outros exames por outros peritos.

Art. 23 – Cabe à Comissão avaliar os laudos juntamente com os dados dasindicância e entrevista.

Parágrafo único - Julgado inabilitado por decisão fundamentada, assegurar-se-á ao candidato acesso às conclusões do laudo, fornecendo-se-lhe cópia deste.

CAPÍTULO VIDa Entrevista

Art. 24 - A entrevista é encargo da Comissão de Concurso e processar-se-áapós a fase intermediária, servindo para conhecer aspectos da estrutura dapersonalidade e para identificar as qualidades morais, sociais, educacionais e culturaisdo candidato.

Art. 25 - Os entrevistadores, que poderão ser em número de dois (2) paracada entrevista, elaborarão as avaliações pessoais dos candidatos, combinando osdados da entrevista com as conclusões dos exames de saúde, de aptidão psicológica

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e o teor das informações recebidas.Parágrafo único - A avaliação será registrada e comunicada aos integrantes

da Comissão de Concurso e, se aprovado o candidato, à Corregedoria-Geral da Justiça.

CAPÍTULO VIIDas Provas Orais

Art. 26 - A data do início das provas orais será anunciada por editalpublicado no Diário da Justiça e em jornal de grande circulação, com a antecedênciamínima de cinco (5) dias.

Art. 27 - As provas orais, realizadas em locais abertos ao público, consistirãona dissertação e argüição sobre temas das disciplinas de Direito Constitucional,Direito Civil, Direito Penal, Direito Comercial, Direito Processual Civil e DireitoProcessual Penal.

§ 1º - Serão examinadores os integrantes da Comissão de Concurso eDesembargadores especialmente convidados, formando-se banca de dois integrantespara cada disciplina.

§ 2º - O ponto será sorteado na presença do examinado, assegurando-se-lhe o prazo de quinze (15) minutos para consulta à legislação não-comentada.

§ 3º - A seguir, o examinando comparecerá perante a banca e disporá dequinze (15) minutos para discorrer sobre o ponto sorteado.

§ 4º - Após a dissertação, a critério da banca, poderão ser propostasoutras questões sobre qualquer dos pontos da disciplina objeto do exame.

§ 5º - Cada examinador atribuirá o seu grau de avaliação, de zero (0) a dez(10), e a nota da disciplina resultará da média aritmética.

Art. 28 - Será considerado aprovado o candidato que tiver média aritméticafinal igual ou superior a seis (6), e nenhum grau inferior a cinco (5), por disciplina.

CAPÍTULO VIIIDa Prova de Títulos

Art. 29 - Os títulos apresentados pelos candidatos aprovados nas provasescritas e orais serão apreciados pela Comissão de Concurso.

Art. 30 - Constituem títulos:a) o exercício da judicatura: peso máximo oito (8) pontos, se o tempo de

exercício for superior a vinte e quatro (24) meses; peso máximo seis (6) pontos, seinferior;

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b) o exercício do cargo de Pretor: peso máximo sete (7) pontos, se otempo de exercício for superior a vinte e quatro (24) meses; peso máximo seis (6)pontos, se inferior, ponderadas, na valoração, a segurança e a presteza no exercícioda jurisdição;

c) o exercício de cargo do Ministério Público, Procuradoria do Estado ouDefensoria Pública: peso máximo de sete (7) pontos, se o exercício for superior avinte e quatro (24) meses; peso máximo seis (6) pontos, se inferior (com a redaçãoaprovada a 20-06-2000 pelo Conselho da Magistratura) ;

d) o exercício efetivo da advocacia pelo prazo mínimo de cinco (5) anos:peso máximo sete (7) pontos;

e) o exercício do magistério jurídico, desde que o candidato tenha sidoadmitido no corpo docente através de processo seletivo, ou esteja em atividade portempo superior a três (3) anos: peso máximo cinco (5) pontos;

f) aprovação em concurso para judicatura, Ministério Público, Procuradoriado Estado, Defensoria Pública ou magistério jurídico, desde que não sejam computadospontos com base nas letras a, b e d: peso máximo quatro (4) pontos (com a redaçãoaprovada a 20-06-2000 pelo Conselho da Magistratura) ;

g) autoria de livro com apreciável conteúdo jurídico: peso máximo cinco(5) pontos; trabalho jurídico - pareceres, teses, estudos, conferências: peso máximotrês (3) pontos;

h) exercício de função pública que exija admissão mediante concurso eamplos conhecimentos jurídicos: peso máximo quatro (4) pontos;

i) o exercício de função pública que exija amplos conhecimentos jurídicos:peso máximo dois (2) pontos;

j) cumprimento de estágio junto ao Poder Judiciário: peso máximo dois(2) pontos;

k) curso de preparação à Magistratura, realizado em convênio com o Tribunalde Justiça, com nota de aproveitamento: peso máximo quatro (4) pontos; apenascom certidão de freqüência: peso máximo dois (2) pontos;

l) curso de extensão teórico-prático de decisões judiciais resultante deconvênio firmado entre o Tribunal de Justiça e a Escola Superior da Magistratura daAjuris: peso máximo dois (2) pontos;

m) curso de extensão sobre matéria jurídica, com mais de cinqüenta (50)horas-aula, com nota de aproveitamento ou trabalho de conclusão de curso, ministradopor professor de notória capacidade docente: peso máximo de dois (2) pontos;

n) diploma de curso de aperfeiçoamento, no máximo três (3) pontos, e deespecialização, no máximo até quatro (4) pontos;

o) diploma de Livre-Docente ou de Doutor, até no máximo oito (8) pontos,e de Mestre, no máximo seis (6) pontos;

p) láurea universitária no curso de Bacharelado em Direito: peso máximo

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três (3) pontos.

Art. 31 - Não constituem títulos:a) trabalho cuja autoria não seja exclusiva ou não esteja comprovada;b) atestado de capacidade técnica ou de boa conduta profissional;c) trabalhos forenses;d)diplomas ou certificados de cursos com menos de cinqüenta (50) horas-

aula, ou de mera freqüência a cursos sobre matéria jurídica.

Art. 32 - A nota máxima da prova de títulos será igual a dez (10) pontos,ainda que o candidato faça jus a mais.

CAPÍTULO IXDa Nota Final do Concurso

Art. 33 - A nota final de aprovação no concurso corresponderá à médiaaritmética final ponderada igual ou superior a seis (6), na escala de zero (0) a dez(10), atribuindo-se:

a) peso três (3) à nota final das provas preliminares;b) peso quatro (4) à nota final da fase intermediária;c) peso dois (2) à nota final das provas orais;d) peso um (1) à nota final da prova de títulos.

Art. 34 - A Comissão de Concurso calculará a nota de cada candidato epublicará, no Diário da Justiça, a classificação geral com os nomes dos habilitados,pela ordem decrescente do grau obtido, declarando inabilitados os demais.

CAPÍTULO XDa Homologação pelo Órgão Especial

Art. 35 - Compete ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça, com aparticipação e o voto do representante da Ordem dos Advogados do Brasil, homologaros resultados do concurso, à vista de relatório apresentado pelo Presidente da Comissãode Concurso.

§ 1º - A não-homologação do resultado em relação a algum candidatodependerá do pedido de destaque e de voto da maioria absoluta dos integrantes doÓrgão Especial.

§ 2º - Serão excluídos, por decisão do Órgão Especial, ainda depois derealizadas as provas e homologados os seus resultados, os concorrentes a respeitodos quais venha a ser comprovado o não-preenchimento das condições objetivas ou

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das qualidades morais exigidas para o ingresso na carreira (Estatuto, art. 12, parágrafo2º).

Art. 36 - Homologados os resultados finais do concurso, será enviada àautoridade competente a relação nominal dos candidatos aprovados, obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação (Estatuto, art. 13).

Parágrafo único - Havendo empate entre os candidatos, será preferido, naordem de classificação, o que tiver obtido melhor nota na fase intermediária e,persistindo o empate, o de melhor nota na fase preliminar e, por fim, se necessário,o de maior média na prova de sentença.

Art. 37 - O concurso terá validade por dois (2) anos, contados da data depublicação do resultado final, prorrogável, por igual período, a critério do ÓrgãoEspecial do Tribunal de Justiça (Estatuto, art. 14, parágrafo único, e CF, art. 37, III).

CAPÍTULO XIDa Reconsideração, da Revisão e dos Recursos

Art. 38 - Compete à Comissão de Concurso, com a participação e o voto dorepresentante da Ordem dos Advogados do Brasil, o julgamento, em caráter definitivoe irrecorrível, dos pedidos de revisão de notas atribuídas em cada prova.

Art. 39 - As decisões da Comissão de Concurso, relativamente à recusa naadmissão de candidatos, ao cancelamento de inscrição, à declaração de inaptidãofísica, mental ou psicológica e à classificação final dos aprovados, serão passíveis derecurso, no prazo de cinco (5) dias, ao Conselho da Magistratura (art. 15 da Lei nº8.708/88).

§ 1º - O recurso será dirigido à própria Comissão, que o apreciarápreviamente, em juízo de sustentação ou reforma, fundamentando a decisão. Mantidaa decisão, o recurso irá ao conhecimento e julgamento do Conselho da Magistratura.

§ 2º - Compete ao Conselho da Magistratura, com a participação e o votodo representante da OAB, o julgamento, em caráter definitivo e final, dos recursosprevistos neste artigo (Lei nº 8.708/88, art. 15, parágrafo único).

Art. 40 - Todo recurso terá efeito suspensivo, salvo em relação à recusa naadmissão dos candidatos.

Art. 41 - O Órgão Especial do Tribunal de Justiça, com a participação evoto do representante da OAB, poderá, pelo voto da maioria absoluta de seus membros,

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apreciando pedido de destaque, excluir candidato integrante da nominataencaminhada pela Comissão de Concurso, inclusive por defeito moral.

§ 1º - O candidato excluído poderá interpor pedido de reconsideração,sem efeito suspensivo, no prazo de cinco (5) dias.

§ 2º - Para provimento do pedido de reconsideração, são necessários votosda maioria absoluta dos membros do Órgão Especial, com a composição prevista nocaput deste artigo.

Art. 42 - Excluído o caso do artigo antecedente, o julgamento dos recursospelo Conselho da Magistratura e a homologação dos resultados pelo Órgão Especialsão definitivos.

CAPÍTULO XIIDisposições Gerais

Art. 43 - A Comissão de Concurso, julgando necessário, poderá exigir docandidato, para seu ingresso nos locais de prova, a exibição de cédula de identidade.

Art. 44 - Anulada alguma questão da prova escrita, a Comissão decidirá sea prova será renovada ou se os pontos relativos à questão serão creditados a todos oscandidatos.

Art. 45 - Não podem tomar parte dos atos do concurso os Desembargadoresou advogados parentes, consangüíneos ou afins, até o terceiro grau, inclusive, dequalquer candidato.

Art. 46 - O representante da OAB tem direito a voz e voto no âmbito daComissão de Concurso, como também nas sessões do Conselho da Magistratura e doÓrgão Especial do Tribunal de Justiça, em que se discuta e julgue matéria pertinenteao concurso.

Art. 47 - O pedido de inscrição do candidato implica a declaração de queconhece este regulamento e se obriga a respeitar suas prescrições.

Art. 48 - Os examinadores poderão solicitar dispensa dos encargosjurisdicionais durante o tempo necessário à correção das provas escritas ou à realizaçãodas provas orais.

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CAPÍTULO XIIIDisposições FinaisArt. 49 - Os casos omissos nesta Resolução serão resolvidos pela Comissão

de Concurso, ad referendum do Conselho da Magistratura.

Art. 50 - A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação,revogadas as disposições em contrário, e especialmente a Resolução nº 320/2000-CM.

Porto Alegre, 27 de dezembro de 2002.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente

Publicado no “DJ” nº 2.516, fl. 01, de 06-01-2003.

RESOLUÇÃO Nº 429/2003-CM

Dispõe sobre a reversão da integração dacomarca de Lavras do Sul à 2ª Vara Criminalde Bagé.

O CONSELHO DA MAGISTRATURA, no uso de suas atribuições legais, em sessãode 11-02-2003 (Proc. nº 013/2003-CM, 5ª Classe),

RESOLVE:

Reverter a integração jurisdicional declarada pela Resolução nº 90/93-CM,da comarca de Lavras do Sul à 2ª Vara Criminal de Bagé, a partir de 7 de março de2003.

Porto Alegre, 12 de fevereiro de 2003.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente

Publicado no “DJ” nº 2.547, fl. 01, de18-02-2003.

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RESOLUÇÃO Nº 430/03-CM

Revoga a Resolução Nº 255/98-CM.

O CONSELHO DA MAGISTRATURA, no uso de suas atribuições legais, ouvidoo mesmo Órgão na sessão do dia 11 de fevereiro do corrente ano, (Proc. nº 022/2003-CM, 5ª Classe, SPI 21352/97-6)

RESOLVE:

Art. 1º - Revogar a Resolução Nº 255/98-CM que dispõe sobre a instalaçãodo Cartório Judicial Integrado de Salto do Jacuí a contar da instalação da comarcade Salto do Jacuí no dia 21 de março de 2003.

Art. 2º - Revogam-se as disposições em contrário.

Porto Alegre, 12 de fevereiro de 2003.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente

Publicado no “DJ” nº 2.547, fl. 02, de 18-02-2003.

RESOLUÇÃO Nº 431/03-CM

Altera a Resolução n° 226/97-CM,relativamente aos concursos locais paraprovimento dos cargos de Servidores Auxiliaresda Justiça de 1° Grau e suas modificaçõesposteriores.

O CONSELHO DA MAGISTRATURA, no uso de suas atribuições legais, emsessão de 18-02-2003, e considerando, de modo especial, a legislação pertinente emvigor, que autoriza a instauração de concurso estadual, regional e local para provimentodos cargos dos Servidores Auxiliares da Justiça (Proc. nº 032/2003-CM, 5ª Classe,SPI 20309/03-0),

RESOLVE:

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Art. 1° - Os concursos públicos para provimento de cargos nos serviços daJustiça de Primeira Instância, reger-se-ão pelas leis vigentes à época de sua realizaçãoe pela presente Resolução.

Art. 2° - Compete ao Conselho da Magistratura autorizar a abertura dosconcursos; à Corregedoria-Geral da Justiça, supervisionar as atividades relativas àexecução dos concursos e às publicações a eles referentes, bem como elaborar osprogramas e as provas, se for o caso.

Art. 3° - O Tribunal de Justiça poderá celebrar convênio com órgãos públicose empresas especializadas, ou contratar serviços especializados de pessoas jurídicasou físicas para quaisquer fases dos concursos, inclusive para assessoramento técnicoda Comissão Examinadora.

Parágrafo único - No caso previsto neste artigo, o contrato celebrado peloTribunal de Justiça determinará as competências do Tribunal e as da empresa oupessoa física contratada.

DA COMISSÃO EXAMINADORA DE CONCURSOS

Art. 4° - O Corregedor-Geral da Justiça designará a Comissão Examinadora,que será composta de três (3) Juízes-Corregedores titulares e de dois (2) Juízes-Corregedores suplentes, sendo assessorada pela Seção de Recrutamento e Seleção doServiço de Seleção e Aperfeiçoamento do Departamento de Recursos Humanos.

Art. 5° - À Comissão Examinadora compete:a) elaborar Editais e publicá-los;b) definir os critérios de desempate;c) receber as inscrições, quando a execução do concurso não for terceirizada;d) tomar as providências para fiscalização e normal andamento dos trabalhos

de aplicação das provas;e) efetuar desidentificação e identificação de provas;f) avaliar as provas;g) apreciar recursos;h) realizar sorteio público;i) proclamar o resultado do concurso e a classificação dos candidatos;j) outras atividades definidas pelo Corregedor-Geral.

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DAS INSCRIÇÕES

Art. 6° - O Edital de Abertura do Concurso estabelecerá todas as normasespecíficas para o certame e será publicado, na íntegra, no Diário da Justiça doEstado, e, em forma de extrato, em jornal de grande circulação, devendo ser afixadoem lugar próprio. O edital informará:

a) local e prazo para as inscrições;b) número de vagas e definição de prazos;c) condições e documentação necessária para a inscrição e para o

provimento do cargo, em especial quanto à escolaridade e aos limites de idade exigidos,verificados nos termos da legislação aplicável;

d) os programas e os tipos de provas, com a indicação das respectivasvalorações, do caráter eliminatório e/ou classificatório e dos critérios de julgamento,bem como dos critérios de avaliação;

e) critérios de desempate;f) a relação de títulos, quando for o caso, e o critério para a avaliação de

cada um, bem como o valor máximo a ser atribuído a todos em conjunto;g) síntese dos deveres, exemplos das atribuições e condições de trabalho

do cargo a ser provido;h) impedimento de remoção ou cedência do servidor antes de completar

dois anos de exercício no cargo para o qual foi nomeado. § 1º - Todos os documentos referidos na letra “c” deverão ser apresentados

por cópia autenticada, ou por originais acompanhados de fotocópia para conferência,no ato da inscrição. Excetuam-se da apresentação no ato da inscrição os documentosrelativos aos títulos.

§ 2º - Se no momento da inscrição ainda não houver sido expedido ocompetente diploma ou o certificado, conforme o grau escolar determinado no editalpara o cargo, o candidato poderá apresentá-lo no momento da nomeação, desde que,no momento da inscrição, comprove possuir a escolaridade exigida.

§ 3º - Será indeferido o recurso que tenha como objetivo a inclusão dedocumentos exigidos no ato de inscrição.

Art. 7° - O prazo para inscrição será definido em edital e será contado naforma da legislação processual civil.

Art. 8° - Com o requerimento de inscrição, dirigido ao Presidente daComissão Examinadora, o candidato indicará seu endereço, dentre outros dados aserem definidos em edital, número de documento de identidade, data e local denascimento e comprovará o pagamento da taxa de inscrição.

Parágrafo único - O candidato assinará declaração, sob as penas da lei, de

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serem verdadeiros os dados de seu requerimento; de estar ciente de que não seráempossado se não possuir a habilitação exigida para a nomeação, vedados os pedidoscondicionais; de não possuir antecedentes criminais; de não haver sido condenadodefinitivamente por crime doloso; de não ter sido demitido a bem do serviço público;de ter ocupado ou ocupar cargo, emprego, ou função pública; de ter plenoconhecimento e concordar com as normas e métodos do Concurso Público a que sesubmete, e de estar ciente, ainda, de que a inexatidão ou irregularidade de suasinformações, ou dos documentos que vier a apresentar posteriormente, acarretarãosua eliminação do certame, sem prejuízo das medidas de ordem administrativa, civilou penal cabíveis.

Art. 9° - O pedido de inscrição implicará conhecimento e aceitação dasnormas estabelecidas no Código de Organização Judiciária do Estado, no Estatutodos Servidores da Justiça, na legislação pertinente, nesta Resolução e no Edital deabertura do concurso.

Art. 10 - O valor da taxa de inscrição será recolhido em conta própria doPoder Judiciário, quando for o caso.

Art. 11 - Encerrado o prazo para a inscrição, a Comissão Examinadorapublicará Edital de Homologação das Inscrições.

Art. 12 - A Comissão Examinadora publicará Edital de Convocação à Prova,contendo a relação completa dos candidatos e respectivos locais de prova

Parágrafo único - O referido edital poderá valer para fins de conhecimentode terceiros e eventual manifestação quanto a impeditivo legal ou moral relativo aqualquer candidato. A manifestação deverá ser formalizada por escrito, com a devidaidentificação, e ser dirigida à Comissão Examinadora no prazo de quinze (15) dias dapublicação do edital. A Comissão Examinadora determinará a avaliação sigilosa dosfatos, dando ciência ao interessado no prazo de cinco (5) dias, após o que decidiráa respeito.

DA ELABORAÇÃO DAS PROVAS

Art. 13 - As questões das provas serão elaboradas de acordo com osrespectivos programas e deverão ser, preferencialmente, objetivas. A composição dasprovas de cada cargo será definida no edital de abertura do concurso.

Art. 14 - O conjunto de questões teóricas e teórico-práticas poderá serdesdobrado, quando em forma de teste, em até oitenta (80) questões, adotada a

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forma de questões de múltipla escolha.Parágrafo único - Os testes poderão sofrer padronização técnica e revisão

de linguagem; o grau de dificuldade deverá ser adequado à natureza do cargo a serprovido, possibilitando a máxima diferenciação entre os candidatos.

Art. 15 - A prova prática consistirá na execução de atos próprios do cargoa ser provido.

DA REALIZAÇÃO DAS PROVAS

Art. 16 - O local, dia e hora de realização das provas serão divulgados poredital publicado no Diário da Justiça do Estado e, por Extrato de Edital, em jornal degrande circulação, com um mínimo de dez (10) dias de antecedência.

Art. 17 - No local, dia e hora aprazados, os candidatos deverão compareceraos locais de prova, com o documento de identidade que originou a inscrição,assinando a lista de presença.

Art. 18 - A Prova/Parte de Informática terá caráter eliminatório e/ouclassificatório, de acordo com as peculiaridades do cargo a ser provido.

Parágrafo único - Nos concursos para o cargo de Escrivão, a Prova deInformática a que se refere o “caput” deste artigo terá caráter unicamenteclassificatório.

Art. 19 - O Edital disporá quanto ao uso ou não de textos de legislaçãonão-comentada, inclusive dos atos do Conselho da Magistratura e da Corregedoria-Geral da Justiça, e de máquinas ou instrumentos de cálculo.

Art. 20 - Será retirado do recinto das provas o candidato que se portar demaneira inconveniente, sem prejuízo das providências legais em caso de desobediênciaou desacato, anulando-se a sua prova.

Art. 21 - Será anulada a prova do candidato que revelar ou insinuar suaidentidade, exceto nas provas com correção por leitura óptica e processamentoeletrônico; que usar ou pretender usar meios ilícitos na resposta das questões; retirar-se do recinto sem autorização e sem entregar a prova e que não a entregar dentro dotempo estabelecido para sua realização.

§ 1° - Em caso de anulação de prova, esta será apreendida, mandando, oPresidente da Comissão Examinadora, se lavre auto resumido da ocorrência, paraposterior reexame se houver interposição de recurso.

§ 2° - Para os fins deste artigo, o prazo de cinco (5) dias para interposição

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de recurso passará a fluir a partir do primeiro dia útil após a data da realização daprova anulada. E, enquanto estiver pendente de julgamento, o recorrente deverá seradmitido às demais fases do concurso.

DA IDENTIFICAÇÃO E DESIDENTIFICAÇÃO DE PROVAS

Art. 22 - Quando a correção das provas não for realizada por meio deprocessamento eletrônico, o sigilo quanto à identidade dos concursados seráassegurado pelos atos públicos de desidentificação e identificação.

§ 1º - A desidentificação das provas consistirá na aposição de um mesmonúmero nas grades de respostas e nos canhotos, nos quais os candidatos lançaramsuas assinaturas, desencadeando-se os aludidos canhotos.

§ 2º - A desidentificação das provas deverá ocorrer logo após o términodos trabalhos de aplicação da prova

§ 3º - Serão convidados alguns candidatos presentes para assistirem aoato de desidentificação das provas.

§ 4º - Os canhotos a que se refere o §1º serão guardados em invólucroslacrados, devendo os candidatos, presentes ao ato de desidentificação, aporem suasassinaturas nos invólucros ou em ata específica, na qual esteja lançado o número dolacre utilizado, juntamente com a assinatura de membros da Comissão Examinadora eda Secretária, a fim de preservar sua inviolabilidade.

§ 5º - O disposto neste artigo não se aplica quanto as provas forem corrigidaspor computador ou por meio eletrônico, observados, neste caso, critérios própriosde segurança e inviolabilidade.

§ 6º - A identificação das provas será divulgada por meio de Edital a serpublicado no Diário da Justiça, com antecedência mínima de 3 dias de sua realização.Devem estar presentes ao ato membros da Comissão Examinadora e a Secretária daComissão.

DO JULGAMENTO DAS PROVAS

Art. 23 - As provas com questões objetivas serão avaliadas por meio dacomparação entre as respostas inequivocadamente assinaladas pelos candidatos e asconsideradas corretas pela Comissão Examinadora.

Art. 24 - No julgamento das provas, os pontos a serem atribuídos a cadauma em que se subdivide o certame serão definidos no edital de abertura do concurso.

Art. 25 - As provas de resposta livre ou discursivas serão corrigidas pormais de um avaliador e a nota final resultará da média aritmética das avaliações.

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Art. 26 - O candidato que não alcançar, nas provas de caráter eliminatório,grau igual ou superior à metade de seu valor respectivo, será eliminado; para aaprovação é necessário que obtenha, no conjunto, nota igual ou superior a cinqüenta(50) pontos.

Art. 27 - A anulação de qualquer questão pela Comissão Examinadora,implicará, de imediato, a revisão do gabarito e a atribuição dos respectivos pontosa todos os candidatos presentes à prova.

DA PUBLICAÇÃO DOS RESULTADOS E DA APRESENTAÇÃO DOS TÍTULOS

Art. 28 - Tão logo concluída a correção das provas, a Comissão Examinadorapublicará, no Diário da Justiça do Estado e afixará em lugar próprio, Edital contendoa relação dos candidatos aprovados e as respectivas notas.

§ 1º - Julgados os recursos, se for o caso, a Comissão Examinadora publicará,no Diário da Justiça do Estado e afixará em lugar próprio, Edital de Convocação àProva de Títulos, abrindo prazo de quinze (15) dias.

§ 2º - Os títulos terão efeito classificatório e a nenhum deles será atribuídovalor superior à quarta parte do máximo valor atribuível ao seu conjunto.

§ 3º - Os títulos serão avaliados conforme revelarem a capacitação docandidato para o desempenho específico das funções do cargo.

Art. 29 - Conferidos os documentos e avaliados os títulos, a ComissãoExaminadora publicará, no Diário da Justiça e afixará em lugar próprio, o Editalcorrespondente à Lista de Resultado Final do Concurso, contendo a classificação e aindicação dos empates, se houver.

Art. 30 - Realizado o sorteio público, se for o caso, a Comissão Examinadorapublicará, no Diário da Justiça e afixará em lugar próprio, o Edital de ClassificaçãoFinal do Concurso, contendo a relação dos candidatos aprovados, observada a ordemda classificação.

DOS RECURSOS

Art. 31 - O prazo para a interposição de recurso é de cinco (5) dias,contados da publicação do respectivo edital no Diário da Justiça ou, dispensadoeste, da intimação pessoal, na forma da legislação processual civil, não seinterrompendo no período das férias forenses.

§ 1º - Protocolado tempestivamente o recurso, o recorrente será admitidoàs demais etapas do concurso até o final do julgamento de sua desconformidade.

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§ 2º - Não sendo acolhidas as razões do recurso interposto, a qualquertempo, será invalidada a prova realizada em caráter provisório.

Art. 32 - Todos os recursos serão deduzidos por escrito pelo candidato,apontando objetivamente as razões da inconformidade, permitida a juntada dedocumentos.

Art. 33 - O recurso contra a avaliação de provas será apresentado porpetição escrita com a identificação do candidato e, em separado, as suas razões. AComissão Examinadora receberá as razões do recurso sem a identificação do recorrente.

Art. 34 - Os recursos referentes à inscrição, à decisão prevista no parágrafoúnico do art. 12 desta Resolução, à aplicação das provas, às notas atribuídas, àavaliação dos títulos e à classificação final serão dirigidos à Comissão Examinadoraque, fundamentadamente, os decidirá.

Parágrafo único - Na hipótese de não prover o recurso, a ComissãoExaminadora o encaminhará de imediato ao CORAD, acompanhado das informações ecertidões que entender esclarecedoras e de todos os documentos que dizem respeitoao recorrente. O CORAD julgará os recursos em caráter definitivo.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 35 - A Comissão Examinadora publicará, no Diário da Justiça do Estado,Edital de Homologação do resultado do concurso.

Parágrafo único - Após, a Comissão Examinadora encaminhará o respectivoprocesso ao Corregedor-Geral da Justiça, com a relação e o endereço dos candidatosa serem nomeados.

Art. 36 - Antes da nomeação o candidato apresentará, além dos documentosjá mencionados, duas fotos 3x4, CIC, PIS, (se tiver), e o diploma ou certificado deconclusão, nos termos do artigo 6º, parágrafo 2°, bem como certidão negativa deantecedentes criminais da Comarca de residência dos últimos cinco anos.

Art. 37 - Os exames de saúde, para fins de posse nos cargos, serão realizadosno Departamento Médico Judiciário.

Art. 38 - Todo o material deverá ser arquivado pelo período de cinco (5)anos.

Art. 39 - A publicação dos editais correrá às expensas do Estado pelo

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Departamento de Artes Gráficas.

Art. 40 - Os casos não previstos nos respectivos editais de abertura deinscrição de cada concurso e/ou omissos serão resolvidos pelo Conselho daMagistratura, observada a legislação pertinente.

Art. 41 - A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação,revogadas as resoluções anteriores que dispunham sobre a matéria e demais disposiçõesem contrário.

Porto Alegre, 19 de fevereiro de 2003.

Desembargador OSVALDO STEFANELLO2º Vice-Presidente, no exercício da Presidência do Conselho da Magistratura

Publicado no “DJ” nº 2.551, fl. 02, de 24-02-2003.

RESOLUÇÃO nº 432/03-CM

Altera, em parte, a Resolução n° 99/93-CM,que define a base territorial dos JuizadosRegionais da Infância e Juventude do Estado.

O CONSELHO DA MAGISTRATURA, no uso de suas atribuições legais e dandocumprimento a decisão deste Órgão, na sessão de 25-02-2003 (Proc. nº 027/2003-CM, 5ª Classe – SPI 22601/02-0),

RESOLVE:

Art. 1° - Alterar, em parte, a Resolução n° 99/93-CM, para:a) transferir a comarca de PALMEIRA DAS MISSÕES da base territorial do

Juizado Regional da Infância e Juventude de Santo Ângelo para o Juizado Regionalde PASSO FUNDO;

b) transferir as comarcas de PANAMBI E SANTA BÁRBARA DO SUL da baseterritorial do Juizado Regional da Infância e Juventude de Passo Fundo para o JuizadoRegional de SANTO ÂNGELO;

c) incluir a comarca de CHARQUEADAS na base territorial do Juizado Regionalda Infância e Juventude de PORTO ALEGRE;

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d) incluir a comarca de VERA CRUZ na base territorial do Juizado Regionalda Infância e Juventude de SANTA CRUZ DO SUL;

e) incluir a comarca de TEUTÔNIA na base territorial do Juizado Regionalda Infância e Juventude de SANTA CRUZ DO SUL.

Art. 2° - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação,revogadas as disposições em contrário.

Porto Alegre, 26 de fevereiro de 2003.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente

Publicado no “DJ” nº 2.551, fl. 02, de 24-02-2003.

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BOLETIM INFORMATIVO MENSAL – CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇAPALÁCIO DA JUSTIÇA – 4º ANDAR – PORTO ALEGRE

ANO XXVII – JANEIRO/FEVEREIRO DE 2003Edição do Departamento de Artes Gráficas

do Tribunal de Justiça