#biblioteconomianasnuvens a revolução das mídias sociais nas unidades de informação

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#BIBLIOTECONOMIANASNUV ENS a revolução das mídias sociais nas unidades de informação

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Page 1: #BIBLIOTECONOMIANASNUVENS a revolução das mídias sociais nas unidades de informação

#BIBLIOTECONOMIANASNUVENS

a revolução das mídias sociais nas unidades de informação

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A Revolução das mídias

Page 3: #BIBLIOTECONOMIANASNUVENS a revolução das mídias sociais nas unidades de informação

Introdução

Aumento gradativo na produção de informação;

Surgimento e evolução da Internet;

World Wide Web;

Pessoas conectadas e contribuindo;

Mídias Sociais;

Unidades de Informação - UI;

Qual o interesse das Uis?

Page 4: #BIBLIOTECONOMIANASNUVENS a revolução das mídias sociais nas unidades de informação

Internet | Web

A internet surge atualmente como um dos principais meios no processo de

disseminação da informação, tendo em vista que se trata de uma rede mundial de

computadores que se encontram interligada um aos outros. Seu objetivo perpassa

pela necessidade de informação de forma rápida e eficiente, tentando assim

diminuir de forma considerável a distância entre emissor e receptor (usuário).

4.2.1 Evolução da Web

O primeiro ponto importante após a própria criação da Internet logo depois há

Segunda Guerra Mundial acontece com o surgimento da Web.

[...] Através da Web, é possível navegar de forma interativa e até certo ponto

simples.

Web 1.0, Web 2.0 e Web 3.0

Page 5: #BIBLIOTECONOMIANASNUVENS a revolução das mídias sociais nas unidades de informação

Web? O que é isso? De onde veio?

A Web 1.0 ou simplesmente Web foi criada pelo físico Tim Berners Lee, que deu

início ao uso dos sistemas de hipertextos (HTML), sendo essa uma linguagem para

representar o conteúdo em termos de páginas na Web e de expressá-las em links.

Segundo Primo (2007, p.2) “na primeira geração da Web os sites eram trabalhados

como unidades isoladas”.

Baseado na falta de “interatividade” entre usuários e internet, a busca por uma

evolução passa a ser algo imprescindível para a o futuro desse ambiente. É quando

surge a Web 2.0. Assim como o HTML está para Web 1.0, com páginas estáticas e

documentos inteiros, o XML está para a Web 2.0, proporcionando a ênfase nas

“marcações” e metadados. Frente a isso, extingue-se a figura do internauta e entra

em cena a figura do usuário como produtor de conteúdo. Dentro dessa perspectiva

que várias aplicações online surgem, proporcionando um crescente interesse por

parte dos usuários.

Web 3.o ainda se encontra em fase de estudo.

Page 6: #BIBLIOTECONOMIANASNUVENS a revolução das mídias sociais nas unidades de informação

E a Web 2.0, o que é?

Para os autores Blattmann e Silva (2007, p.197) a Web 2.0 perpassa

pela “construção de espaços para colaboração, interação e

participação comunitária”. Os usuários se tornam muito além de

“expectadores”, passam a ser geradores e difusores de informações.

Interfaces rápidas e muito fáceis de usar;

Os usuários podem ajudar a torná-lo melhor;

Os softwares funcionam pela Internet ;

Os programas são corrigidos, alterados e melhorados o tempo todo,

e o usuário participa deste processo dando sugestões, reportando

erros e aproveitando as melhorias constantes;

Page 7: #BIBLIOTECONOMIANASNUVENS a revolução das mídias sociais nas unidades de informação

E a Web 2.0, o que é?

Adaptado de O’Reilly (2005)

A Web como plataforma;

Informação controlada pelo usuário;

Ferramentas no formato de serviços Web ao invés de softwares proprietário;

Arquitetura participativa;

Rentabilidade de escala, o que significa nenhum custo para o usuário,

Informações e dados (textos, imagens, vídeos) com permissões de livre

distribuição ou modificação, segundo critérios definidos pelo autor;

Aplicações não limitadas a um determinado sistema operacional ou

hardware;

Aproveitamento da inteligência coletiva.

Page 8: #BIBLIOTECONOMIANASNUVENS a revolução das mídias sociais nas unidades de informação

O que mudou com a Web 2.0?

Fonte: Adaptado de COZI, 2007Ilustração: Guilherme Galdo Ruchaud

Page 9: #BIBLIOTECONOMIANASNUVENS a revolução das mídias sociais nas unidades de informação

E para que compartilhar?

O usuário passar a ser produtor de conteúdo deixando de ser

expectador;

Colaboração para a construção conjunta de conteúdo;

Suprir a necessidade de expor suas idéias;

Page 10: #BIBLIOTECONOMIANASNUVENS a revolução das mídias sociais nas unidades de informação

Ferramentas de Web 2.o

Segundo Galdo, Alessandra (2010) são ferramentas:

Blogs

Wiki

Redes sociais

Folksonomia

Compartilhamento de vídeo

Compartilhamento de slides

Leitor de RSS

Microblogs

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Mídias Sociais ≠ Redes sociais

Rede Social

Rede social é uma comunidade ou rede de pessoas que não está limitada a

uma estrutura ou meio (ou mídia). É um grupo de pessoas que compartilham

um único interesse (Pode ser um produto, gosto, famoso, amigo e outros. Um

exemplo? Tocadores de Guitarra. A partir dai poderá ser levantadas questões

referentes a esse interesse.

Mídia Social

Mídia do Latim é Meio. Juntando as duas palavras daria Meio Social, isto é,

é um meio onde uma determinada Rede Social utiliza para se comunicar.

Vamos pegar o nosso exemplo “Tocadores de Guitarra” e sondar os meios que eles

usam para se comunicar… Facebook? Orkut? Celulares? Last.Fm? Twitter? Ning?

Bem, tudo isto neste conceito são Mídias Sociais.

Fonte: Piris, Rodrigo Gabriel, 2010.

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Mídias Sociais

Características

Formação de redes;

Cooperação/Participação;

Usabilidade;

Personalização;

Confiabilidade;

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Mídias Sociais

Vantagens | Desvantagens

Inteligência Coletiva – “É uma inteligência distribuída por toda parte,

incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta

em uma mobilização efetiva das competências.” (LEVY, Pierre, p.28,

2007)

Memória Coletiva – “é sempre uma construção feita no presente a

partir de vivências/experiências ocorridas” (KESEL, Zilda. p. 2)

Exposição – Você precisa estar preparado para qualquer coisa a partir

do momento que se está inserido nesses ambientes.

Monitoramento – Acompanhar o que esta sendo falado sobre você,

sobre sua marca ou o que lhe for de interesse.

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Unidades de Informação

Tarapanoff (1996) considera que os tipos mais conhecidos de

unidades de informação são as bibliotecas, os arquivos públicos e os

museus, estando inseridos neles os serviços de referência,

documentação e informação.

UI e a Internet

Segundo Serafim, Cunha e Silva (2010) “No âmbito das unidades de

informação, a internet intensificou a preocupação de oferecer

serviços que supram efetivamente as necessidades dos usuários ao

mesmo tempo em que possibilitou o surgimento de ferramentas que

auxiliam no alcance desse objetivo.”

Rompimento da barreira física.

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As mídias sociais nas Unidades de Informação

Rompimento da barreira física

Ações de marketing.

Ferramenta de promoção;

Notícias da unidade (novas aquisições);

Estabelecer e manter contactos;

Estreita relação com os usuários;

Maior visibilidade na web;

Serviço de referência;

 Sugestão de leitura;

Criar novas relações com usuários

Caso: http://www.espm.br/Unidades/RioDeJaneiro/Biblioteca/Servicos/Pages/

biblioteca20.aspx

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As mídias sociais nas Unidades de Informação (exemplos)

Biblioteca Nacional da Espanha

http://www.facebook.com/bne?ref=ts

 

Page 17: #BIBLIOTECONOMIANASNUVENS a revolução das mídias sociais nas unidades de informação

As mídias sociais nas Unidades de Informação (exemplos)

Biblioteca Nacional da Espanha

http://www.youtube.com/user/bibliotecaBNE  

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As mídias sociais nas Unidades de Informação (exemplos)

Biblioteca Usabana - Colômbia

http://twitter.com/#!/Bibliosabana  

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As mídias sociais nas Unidades de Informação (exemplos)

Ponto de Cultura – Toluca/MEX

http://twitter.com/#!/CULTURA_TOLUCA

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As mídias sociais nas Unidades de Informação (exemplos)

Ponto de Leitura – Alagoas

http://www.orkut.com.br/Main#Profile?

uid=4211386757835532977

Page 21: #BIBLIOTECONOMIANASNUVENS a revolução das mídias sociais nas unidades de informação

As mídias sociais nas Unidades de Informação (exemplos)

Museu das Minas e do Metal

http://www.youtube.com/user/MuseuMinasMetal

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As mídias sociais nas Unidades de Informação (exemplos)

Museu das Minas e do Metal

http://www.mmm.org.br/index.php?p=3

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Enfim, é válido?

Tudo o que há dentro de uma biblioteca (ou unidades de

informação) pode ser enquadrado em estratégias;

“Não estamos numa época de mudanças e sim numa mudança de

época.

É preciso se adaptar a realidade: “O consumidor está muito mais

rápido do que as organizações” Don Schultz

Construir o conhecimento depende apenas de si, e evoluir é

apenas uma das vantagens que se pode tirar a partir da absorção

de conteúdos disponibilizados nesses ambientes.

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Visitem!!

http://biblioteconomianasnuvens.wordpress.com/

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Referências

PRIMO, Alex. O aspecto relacional das interações na Web 2.0. E- Compôs, Brasília, v. 9, p. 1-21, 2007. Disponível em: <http://www6.ufrgs.br/limc/PDFs/web2.pdf>. Acesso em: 20 mar. 2009.

LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva. 2. ed. São Paulo: Ed. Loyola, 1999.

BLATTMANN, U.; SILVA, Fabiano Couto Corrêa da. Colaboração e interação na Web 2.0 e Biblioteca 2.0. Revista ACB, Florianópolis, v. 12, p. 191-215, 2007. Disponível em: http://revista.acbsc.org.br/index.php/racb/article/viewArticle/530

O’REILLY, Timothy. What is Web 2.0: design patterns and business models for the next generation of software. 2005. Disponível em: <http://www.oreillynet.com/pub/a/oreilly/tim/news/2005/09/30/what-is-web -20.html>.

SERAFIM, Andreza Nadja Freitas; CUNHA, Caio César Delfino da; SILVA, Mailza Paulino de Brito. Redes Sociais e Microblogs em Unidades de Informação: explorando o potencial do twitter, do ning e do foursquare como ferramentas para promoção de serviços de informação. Paraíba, 2010.

Galdo, Alessandra. Web 2.0 e colaboração científica: análise do uso científico-acadêmico por docentes de pós-graduação stricto sensu em Ciência da Informação no Brasil. 2010. 154 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação)-Programa de Pós Graduação em Ciência da Informação, Centro de Ciências da Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.

Piris, Rodrigo Gabriel. A Diferença Entre Mídia Social E Rede Social. 2010. Disponível em: <http://rodrigopiris.wordpress.com/2010/01/10/a-diferenca-entre-midia-social-e-rede-social/>