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O transporte nos animais Biologia 10º 1 Nuno Correia 09-10

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O transporte nos animais

Biologia 10º

1 Nuno Correia 09-10

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Os animais mais simples, como as esponjas, as hidras e os

corais, não possuem um sistema de transporte diferenciado.

2 Nuno Correia 09-10

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Efectua-se difusão

directa de substâncias

entre as células e o

meio.

3 Nuno Correia 09-10

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Nos animais mais complexos, o processo de difusão mostra-

se inadequado, porque se realiza muito lentamente

A existência de sistemas de transporte que garantem a chegada

rápida de substâncias às células e a remoção eficiente dos

produtos resultantes do metabolismo resultou de um processo

evolutivo, estando esses sistemas presentes em vários grupos de

animais.

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Principais tipos de sistemas circulatórios

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Nos animais evoluíram dois tipos básicos de sistemas de transporte :

Sistema de transporte aberto

Sistema de transporte fechado

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Sistema de transporte aberto

assim designado porque o sangue abandona os vasos e passa

para os espaços, as lacunas, fluindo directamente entre as

células. Neste tipo de sistema não há distinção entre sangue e

fluido intersticial, tendo alguns biólogos usado o termo

hemolinfa para designar o fluido circulatório.

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Sistema de transporte fechado

todo o percurso do sangue se faz dentro de vasos, mantendo-se o

sangue distinto do fluido intersticial.

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Num sistema de transporte aberto o sangue flui muito mais

lentamente do que num sistema de transporte fechado e os

animais que o possuem têm, em regra, movimentos lentos e

taxa metabólica baixa.

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10 Nuno Correia 09-10

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O sistema de transporte tipicamente

inclui:

um fluido circulante, como, por exemplo, o sangue;

um órgão propulsor de sangue, geralmente o coração;

um sistema de vasos ou espaços por onde o fluido circula.

O sangue e o fluido intersticial, que banha directamente as células,

constituem o meio interno dos animais.

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Vertebrados

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Sistema circulatório nos vertebrados

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Vasos sanguíneos

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Peixes

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Anfíbios

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Répteis

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Répteis - Crocodilos

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Resumo

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Ciclo cardíaco

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Estrutura dos vasos sanguíneos

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Velocidade de Fluxo Sanguíneo

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A pressão que o coração

exerce quando este

abandona é suficiente para

o fazer percorrer todo o

corpo?

Que estratégias

possuímos para garantir

esse percurso?

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Fluidos Circulantes

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Como se forma a linfa ?

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Caso em estudo

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A capacidade de mergulho de mamíferos marinhos é extraordinária.

Várias adaptações permitem às focas gastar a maior parte de seu tempo

debaixo da água, tanto por incrementar seus estoques de oxigénio

quanto por limitar a utilização do oxigénio.

As focas possuem estoques de oxigénio maiores que aqueles de outros

mamíferos devido ao seu maior volume sanguíneo e as suas maiores

concentrações de hemoglobina no sangue e de mioglobina nos

músculos. Mesmo assim, os estoques de oxigénio que a foca utiliza no

mergulho são apenas cerca de duas vezes maiores que aqueles que um

ser humano usa durante o mergulho.

Vida – a ciência da Biologia. Sadava.Heller.Hillis - Artmed

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Nuno Correia 09-1043

As adaptações mais importantes para sustentar o mergulho das focas são mecanismos cardiovasculares que

limitam o fluxo sanguíneo para tecidos não-importantes. Esse conjunto de adaptações denomina-se reflexo do

mergulho, o qual deixa o coração mais lento e promove a constrição dos principais vasos

sanguíneos para todos os tecidos, exceto certos tecidos fundamentais como o sistema nervoso,

o coração e os olhos.

A pressão sanguínea central permanece alta, mas o fluxo sanguíneo para os tecidos diminui.

Esse fluxo sanguíneo reduzido tem dois efeitos: desviar o metabolismo dos tecidos para a

atividade glicolítica (anaeróbia) e reduzir o metabolismo dos tecidos.

O reflexo do mergulho torna a foca hipometabólica (com uma taxa metabólica abaixo de sua

taxa basal) durante o mergulho. Hipometabolismo, estoques de oxigénio aumentados e uma

elevada capacidade de metabolismo anaeróbio tornam possível para as focas a realização desses

feitos incríveis no mergulho.

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O reflexo do mergulho das focas pode parecer uma adaptação singular, mas fornece mais um

exemplo de como a seleção natural molda as características biológicas compartilhadas entre

espécies relacionadas.

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Os humanos também têm um reflexo do mergulho. Ele é controlado pelo nervo vago e pelo

sistema nervoso para-simpático.

Quando nossas faces são imersas na água, percebemos uma leve diminuição de nossa frequência

cardíaca.

Esse reflexo provavelmente funciona como resposta protetora durante o processo de nascimento,

quando a pressão sobre o cordão umbilical pode privar o feto do oxigénio materno antes que ele

possa começar a respirar.

Existem muitos casos de vítimas de afogamento que submergiram em água fria durante períodos

prolongados de tempo, mas mesmo assim sobreviveram sem lesões encefálicas. O reflexo do

mergulho dos humanos, juntamente com o rápido resfriamento do encéfalo por perda de calor

corporal para a água, constitui a explicação provável desses extraordinários casos de sobrevivência.

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