belzebu, satanás e lúcifer – parte ii
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Belzebu, Satanás e Lúcifer – parte II deldebbio | 17 de maio de 2010
Publicado no S&H em 8/5/2008,
Os mais sensíveis devem ter tremido nas bases apenas
com a mera menção destes nomes. Isto mostra como a
lavagem cerebral a que somos submetidos todos os dias
desde criança é poderosa.
Continuando nossa pequena série de como os Deuses da
Antiguidade foram transformados em “demônios” pela
nossa grande amiga Igreja Católica, hoje o tio Marcelo
explicará sobre a origem dos nomes da famosa “Trindade
Satânica”. começaremos este post com uma das armas
mais importantes do adversário: oTridente!
Afinal de contas, diabo que se preze não pode ser visto
sem ele.
Para quem chegou agora, recomendo que leia estes
posts AQUI e AQUI antes, para se inteirar a respeito dos pés
de bode, chifres e dos Exus.
Trishula, o Tridente de Shiva
Para estudar a história das religiões, devemos mergulhar o
mais fundo que pudermos e depois analisar cada passo
historicamente, assim conhecemos direito a origem de cada
coisa e entendemos como elas foram manipuladas pela Igreja.
Começaremos com a Índia:
Na tradição hindu, Shiva é o destruidor (ao lado de Brahma, o
criador e Vishnu, o mantenedor). Na verdade Shiva destrói para construir algo novo, assim,
prefiro chamá-lo de “renovador” ou “transformador”. Suas primeiras representações surgiram
no neolítico (4.000 a.C.) na forma de Pashupati, o Senhor dos Animais. Assim como Kali, Shiva
é o destruidor do Ego, dos defeitos e das podridões que precisam ser limpas em nossas almas
para que possamos nos desenvolver.
O tridente mais antigo que se tem registo é o Trishula, a arma principal de Shiva, retratado
aproximadamente 6.000 anos atrás. É com essa arma que ele destrói a ignorância nos seres
humanos. Suas três pontas representam as três qualidades da matéria: tamas (a
inércia), rajas (o movimento) e sattva (o equilíbrio). Eles também representam os
três Nadis (Ida, Pingala e Sushumna) que correm ao lado da coluna e que são muito
importantes no processo de circular a energia através dos chakras e pela Kundalini.
Portanto, para os Indianos e durante mais de 4.500 anos, o tridente foi o símbolo de sabedoria;
uma arma sagrada que todos nós devemos sempre lembrar de carregar conosco.
O Mudra deTrishula
Uma das armas mágicas mais simples e eficazes que um magista pode carregar consigo são
os chamados “mudras”. Mudras são posições de mãos aliadas a respirações, que ajudam a
direcionar e canalizar a energia dentro de nós e ao nosso redor para determinadas ações,
através de eletromagnetismo. O chamado “Mudra de Trishula” é formado unindo nossos
polegares aos dedos mínimos e deixando os outros três dedos levemente afastados, na forma
de um tridente. A posição de “Trishula” é a 28. As outras eu não vou falar o nome nem dizer
para que servem (pelo menos não agora… nos próximos posts eu falo).
Você pode fazer suas meditações com as mãos nesta posição sempre que quiser destruir
algum sentimento ruim que esteja dentro de você.
Mahakal
Mahakal é um deus que se originou dos cultos a Shiva e
ficou famoso em toda a Indonésia. Ele é considerado o
senhor da Morte e da Ressurreição, aquele que destrói toda
a ignorância e todos os defeitos para que as pessoas
possam renascer e desenvolver suas qualidades. Ele
também carregava um tridente em uma de suas mãos e
uma serpente na outra. A serpente, como já vimos em
matérias anteriores, é o símbolo da Kundalini e do
despertar de nossa consciência cósmica.
Ou seja, antes de começarmos a querer despertar nossa
consciência cósmica e nossos poderes de X-men, temos
primeiro de destruir nosso Ego e nossos defeitos cardinais.
Onde já ouvimos algo semelhante?
- JESUS JESUS JESUS…
Isso mesmo, crianças… Yeshua disse em uma de suas
parábolas:
“Não se põe vinho velho em odres novos; do contrário,
rompem-se os odres, derrama-se o vinho, e os odres se
perdem. Mas põe-se vinho novo em odres novos, e ambos
se conservam” (MT 9,17).
E o que este ensinamento quer dizer? Que a Morte é
necessária. DevemosSACRIFICAR nossos defeitos e
nossos pensamentos malignos, mesmo que eles tenham
acabado de nascer, no ALTAR de nossos pensamentos, para que, somente limpos de nosso
ego e de nossos defeitos, possamos desenvolver a Serpente/dragão (Kundalini, a consciência
cósmica) que existe dentro de nós.
- Epa! Sacrificar? Nascidos? Altar? Dragão? Tridentes? Hummmm podemos ver que muitas
das coisas que foram distorcidas pela Igreja Católica a respeito de outras religiões começam a
fazer sentido.
Poseidon
Dos três deuses principais da mitologia grega (Zeus,
Poseidon e Hades), Poseidon era o senhor dos grandes
mares. A ele cabiam os domínios de todos os mares e,
consequentemente, de todo o entorno nas quais o mundo
estava contido (simbolicamente, os grandes mares do
Abismo envolvem as sete esferas inferiores dentro da
Árvore da Vida). Poseidon, portanto, representava o senhor
dos limites, aquele que domina as águas do abismo, com
um poder que originalmente era até superior ao de seu
irmão Zeus.
Simbolicamente, enquanto Zeus possuía
o Raio como arma principal (novamente
uma referência à Kabbalah e à Árvore da
Vida e uma das mais importantes de
todas), Poseidon era o detentor
do Tridente, a chave para a libertação da Roda de Sansara. A arma mais
importante de todas, pois era através dela que o ser humano consegue
dominar os quatro elementos e se tornar senhor do seu Destino.
Como símbolo, o tridente era usado por todas as pessoas como símbolo de
proteção. Talvez apenas ficasse no mesmo plano de popularidade que o Falo de Pan/Fauno
ou doPentagrama de Vênus/Astarte/Afrodite (desnecessário dizer o que aconteceu com esses
outros símbolos, certo?). E assim permaneceu, como um dos símbolos mais poderosos e
importantes da antiguidade, até a chegada de Constantino, o picareta, e da criação da Igreja
Católica Apostólica Romana, quando o tridente passou a fazer parte do arsenal de badulaques
para assustar os fiéis.
————–
Deus de um é o demônio do outro…
Retornemos no tempo até cerca de 4.000 AC. A uma determinada altura na história dos antigos
habitantes da zona da mesopotâmia, começou a existir uma confusão relativa à identificação
dos deuses. Cada lugar adorava um mesmo deus, mas com um nome diferente, e isto tudo
fomentou a dificuldade de hoje em identificarmos a diferença entre os deuses.
Quando uma região entrava em guerra com a outra, os deuses de uma se tornavam os
“Adversários” (Shaitans) da outra religião e, quando o povo era absorvido, estes deuses
também eram absorvidos e transformados em deuses menores OU demônios, conforme a
necessidade (como podemos ver, esta não é uma prática original do cristianismo de Roma e já
existe desde sempre).
Vou usar como exemplo fácil dois tipos de entidades: Devas e Asuras.
Se você procurar pelo panteão hindu, os Daevas e os Asuras eram tipos diferentes de
divindades. Alguns Asuras eram bons e alguns eram malvados. Os Devas, por outro lado, eram
divindades equivalentes aos Anjos católicos, mensageiros dos deuses e auxiliadores da
humanidade.
Por outro lado, se fomos observar a mitologia Persa (e depois o Zoroastrismo), nos quais
foram aplicados o conceito de Bem x Mal, veremos que os Devas acabaram se tornando “A
personificação de todo o mal imaginável” e os Ahuras (Asuras) são a personificação das
divindades e os servos dos deuses do bem.
Ou seja, os anjos dos hindus são os demônios dos Persas e vice-versa.
BAAL
Na Mesopotâmia existia um deus chamado BAAL. Baal possuía os mesmos atributos de Zeus
ou Odin. Era o pai celestial, senhor cósmico que vigiava a Terra e fulminava as pessoas com
relâmpagos se fosse necessário. Era o deus da fartura e da fertilidade, em cuja morada ficava
a cornucópia (aquele chifre que brotava comida em abundância) e assim por diante…
O nome Baal deu origem a Beliel o qual vem referido até no novo testamento. Este
personagem teve a sua origem muito anteriormente como o príncipe do mundo, título que lhe
garantia uma superioridade em relação aos outros componentes da divindade desta época.
Este deus era conhecido também porEnki - O Senhor da Terra
Existem inúmeras referências a ele na Bíblia:
Números 22:41 (Os Hebreus tinha Altares a Baal)
Juízes 2:13 (o povo de Israel serviram Baal e Asterath)
Juízes 6:25 (Deus manda destruir o Altar de Baal)
1 Reis 16:31 (Jeroboão adora Baal)
1 Reis 18:19 (Desafio entre Yahweh, Baal e Asterath)
1 Reis 22:54 (Acazias adora Baal)
2 Reis 10:19-28 (Jeú arma uma cilada aos sacerdotes de Baal)
2 Reis 11:18 (Destruição do Templo de Baal)
2 Reis 17:16 (Novamente adoração a Baal)
2 Reis 23:05 (Referência aos adoradores de Baal, da Lua, do Sol e de outros planetas.)
2 Crónicas 23:17 (A morte de Matã o sacerdote de Baal)
Jeremias 2:8 (O profeta questiona o poder dos sacerdotes de Baal e outros deuses)
Jeremias 7:9 (Adoração a Baal entre pecados como o furto e o assassinio?)
Jeremias 11
Jeremias 12:16 (Juras por Baal)
Jeremias 19:05 (Sacrificios de Crianças a Baal)
Jeremias 23:13 (Samaritanos Loucos profetas de Baal)
Jeremias 32:29 (Os caldeus adoraram Baal)
Jeremias 32:35 (Outra referência ao sacrificio de Crianças)
Sacrifício de crianças
Naquele tempo, existia um costume de sacrificar crianças
para garantir a colheita de uma vila. Normalmente o primogênito. Não apenas os
mesopotâmicos, mas também os cartagineses, rivais dos romanos no controle do Mediterrâneo
e derrotados por Roma nas Guerras Púnicas, costumavam sacrificar crianças para oferecer aos
deuses.
Na bíblia, vemos isso no sacrifício que Abraão vai fazer de Isaac e é impedido pelo anjo,
indicando alegoricamente que a humanidade não necessitava mais deste tipo de sacrifício.
Existia em Cartago uma estatua de Baal de proporções imensas. A imagem tinha as mãos
voltadas para a frente e ligeiramente inclinadas em direção à terra, sobre as quais eram
colocadas as crianças escolhidas para o sacrifício: sem apoio, as crianças escorregavam e
caíam em uma grande fogueira, acesa aos pés da estátua. Para o povo cartaginês, os seres
imolados tornavam-se divindades. Músicos tocavam flautas e tambores durante o ritual, e as
próprias mães entregavam seus filhos para os sacerdotes.
A palavra “Baal” significa “Senhor” e cada cidade ou aldeia fenícia contava com seu Baal, e o
mais importante era o de Tiro, chamado pelos seguidores de Baal Afelkart (este nome deu
origem mais tarde ao “demônio” chamado Belfegor, que consta dos bestiários medievais que
eu falarei mais para a frente).
Muitos fenícios (assim os gregos chamavam os cananeus), durante períodos de guerra, de
seca ou de outras pragas ofereciam o primeiro filho ao deus. O nome deste sacrifício é
“Moloch” e o termo acabou se tornando sinônimo do deus cananeu. No Antigo Testamento, o
livro do Levítico adverte os fiéis: “Não darás teu filho em oferenda a Moloch, nem profanarás o
nome do teu Deus”.
Baal + Zebub = Belzebu
Zebub é o nome hebreu para “As coisas que podem voar” ou, no sentido mais específico, os
gênios do ar, silfos ou outras entidades astrais do ar e dos céus. Baal, como já vimos, significa
“Senhor”. Desta maneira, Baal-Zebub significa “Aquele que é o senhor dos gênios elementais
do ar”.
Belzebu como “Senhor das Moscas” surge da interpretação distorcida da bíblia do Rei James
que chama Baal-Zebub de “Lord of the things that can fly” sendo que, em inglês, “fly” também
quer dizer “mosca”. Então para justificar a aura “maléfica” de Belzebu, nada mais conveniente
do que associá-lo a coisas repugnantes… em 1863, Collin de Plancy escreve o “dicionário
infernal” e reinventa Belzebub como uma mosca gigante. O dicionário infernal foi um dos
inúmeros livros que pesquisei em minha Enciclopédia de Mitologia. Você pode visualizar esta
obra de domínio público AQUI.
Daemons
Os Daemon são os anjos da guarda das pessoas. Esta palavra grega significa “Espíritos” e
representam os espíritos guias ou Mentores (o nome dado no Kardecismo) que cuidam de
cada pessoa durante sua encarnação. Segundo os ocultistas, toda pessoa possuía seu próprio
Daemon, responsável por acompanhá-la e protegê-la em caso de perigo, na medida do
possível.
De seu nome surgiu a palavra Daemonium, ou mais tarde “Demônio”, para designar os seres
malignos e tocar o terror nas cabecinhas dos pobres fiéis que, morrendo de medo do tinhoso,
se afastariam dos ensinamentos de qualquer outra religião que não fosse a deles (e tem sido
assim até os dias de hoje).
Satanás
A origem deste nome vem da tradução de Shaitan. Shaitan (hebraico), Satanas (aramaico),
significa “Adversário” e pode ser usado até mesmo para designar seu oponente no xadrez ou
videogame. Para um time de futebol, os torcedores dos outros times podem ser chamados de
shaitans… É uma palavra como qualquer outra, usada pelos povos antigos para designar
qualquer povo que fosse oponente ao seu durante uma batalha e, mais tarde, estendido aos
deuses destes povos.
Na bíblia, costumam dizer que a palavra está associada a um ente misterioso que teria se
rebelado e deixado de servir a Deus e que aparece em Ezequiel 28: 12 a 19. Satanás também
aparece no livro de Jó, como o “adversário” que disputa com Deus para ver até quanto
conseguiriam torrar a paciência do pobre do servo.
Vocês podem ver com seus próprios olhos que não aparece nada sobre chifres, patas de bode
ou tridentes relacionados com o tal “adversário” na Bíblia. Apenas referências isoladas a
deuses fenícios, babilônicos, touros de ouro e outras divindades… com o tempo (1.600 anos,
para ser mais exato), foi construída toda uma salada de frutas envolvendo deuses das religiões
adversárias (ou “satânicas”, usando a etimologia correta da palavra) para gerar todo este
folclore demoníaco que temos hoje em dia.
Lúcifer e Prometeus
Lúcifer (em hebraico, heilel ben-shachar, em
grego heosphoros), representa a estrela da manhã (a
estrela matutina), a estrela D’Alva, o planeta Vênus.
A palavra “Lúcifer” significa “o que leva a luz”,
representando a estrela da manhã, o planeta vênus, que é
visível antes do alvorecer. A designação descritiva de Isaias
14:4, 12, provém duma raiz que significa “brilhar” (Jó 29:3),
e aplicava-se a uma metáfora aplicada aos excessos de um
rei de Babilônia, filho do rei Shachar, não a uma entidade
em si. Os usos desta palavra no Velho testamento e no
Novo Testamento são COMPLETAMENTE DIFERENTES.
Basta ler a bíblia com atenção para perceber que Isaías não estava falando do “Diabo” (aquela
criatura tradicional que os evangélicos se borram de medo), mas usando imagens retiradas de
um antigo mito cananeu, nos quais Isaías referia-se aos excessos de um ambicioso rei
babilônico (o pecado associado a Vênus é a Luxúria e o rei ambicioso deixou-se levar pela
luxúria e caiu dos céus de onde estava).
Na religião romana, Lúcifer ou Lucifurgo tinha as mesmas atribuições de Prometeus.
Responsável por ter trazido a Luz (inspiração) dos deuses para os humanos, estaria
condenado a permanecer com eles, sendo visto apenas durante a manhã ou ao cair da noite
(tal qual o planeta que representava).
“Portador da Luz”, “Estrela da manhã”, “Estrela da alva”, “Estrela Matutina” e todas estas
denominações querem dizer “aquele que nos traz a Iluminação”. Lembrem-se que Vênus
sempre esteve conectado ao AMOR (esfera 7 da Kabbalah, Netzach) e, através do Caminho
24 (Nun, o sacrifício pela Humanidade) podemos seguir os passos de Yeshua através da
bondade, do amor e do sacrifício pela humanidade e chegar a Tiferet (esfera do SOL crístico,
que representa os seres iluminados como Buda, Jesus, Krishna, etc).
É interessante que o Novo Testamento fale sobre a “estrela da alva” (2 Pedro 1:19) e a “estrela
da manhã” (Apocalipse 2:28; 22:16).
Em todas estas passagens, fica bem claro que a estrela da manhã também não é “Satanás” ou
qualquer outra criatura blasfema. Lendo com calma, fica muito fácil perceber de quem Pedro
está falando: O próprio Jesus é a brilhante estrela da manhã que abençoa seus servos fiéis,
conforme vocês mesmos podem ler nabíblia online.
Simples e direto: Jesus é aquele que traz a luz, Jesus é aquele que traz a iluminação, Jesus é
o “portador da luz divina” ou seja: JESUS É LÚCIFER.
Ok… ok… eu sei que agora deve ter muita gente babando diante dos monitores, incrédulos,
com os olhos arregalados e pensando “como assim!?!?”
Releiam todo o texto, respirem fundo… Esqueçam por um minuto a imagem falsa e o jogo de
palavras que foi colocado na cabeça de vocês durante toda a sua vida. Pense historicamente e
racionalmente. Siga as palavras de acordo com sua ORIGEM e o que elas realmente
significavam. esqueçam historinhas de anjos caídos e afins… existe toda uma metáfora para
essa “Queda” (e ela envolve Capela, Algol, teosofia e outras coisas que são advanced Teoria
da Conspiração e que explicarei no devido tempo). Por enquanto, vamos ficar no século
IV quandoYeshua se torna o adversário do Jesus-Apolo da Igreja Romana.
Para haver uma unificação dos fiéis ao redor da Igreja de
Roma, era necessário haver um “Nós contra Eles”. Para
justificar o Cristo-Apolo de Constantino, eles precisavam de
adversários (Shaitans) e, assim sendo, transformaram
todos os deuses de todas as outras religiões em demônios.
Mas prestem atenção: isto não foi feito pela Igreja do dia
para a noite… isto foi um processo que levou anos,
décadas, séculos… e muitos “adversários” (shaitanistas)
queimando na fogueira…
E para quem acha que isso é algo medieval e que faz parte
do passado, podemos citar o processo de demonização das
religiões afro que ocorre nas Igrejas evangélicas nos dias
de hoje, onde transformaram babalorixás em “pais de
encosto”, Exús em “demônios”, Bombo-Gira em “prostitutas”
e outras barbaridades dízimicas (acho que inventei esta palavra, mas tudo bem).
Continuaremos semana que vem com Maniqueístas, Luciferianos, Setitas, Cainitas, Bogomilos,
Cátaros e as divisões do Cristianismo primitivo… E, claro, Constantino, o picareta!
—
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Om Namah Shivaya.