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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico Balanço Energético do Estado de Alagoas ANO BASE 2011 2012 2012

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Secretaria de Estadodo Planejamento e do

Desenvolvimento Econômico

Balanço Energéticodo Estado de Alagoas

ANO BASE 2011

2012

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12Balanço Energético do Estado de A

lagoas

Esse documento fornece uma visão retrospectiva e integrada, bem como uma análise da evolução dos dados e informações que caracterizam o perfil energético do Estado. Isto possibilita o estabelecimento de diretrizes que poderão nortear a atuação de órgãos governamentais e agentes privados relacionados com o setor.

Teotonio VilelaGovernador

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Balanço Energético do Estado de Alagoas

ANO BASE 2011

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

Ficha Técnica

Governador TEOTONIO VILELA FILHO

Vice-Governador JOSÉ THOMAZ DA SILVA NONÔ NETTO Secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico LUIZ OTAVIO GOMES

Secretário Adjunto de Energia e Recursos Minerais JACKSON PACHECO DE MACEDO

Superintendente de Energia e Mineração JOSÉ MATEUS DE LUCENA FILHO Diretor de Recursos Minerais RICARDO JOSÉ QUEIROZ DOS SANTOS

Diretor de Recursos Energéticos ABEL CAVALCANTE LIMA Diretor de Utilização de Energia PEDRO MOREIRA DE CERQUEIRA FILHO

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

Ficha Técnica

Equipe Técnica ABEL CAVALCANTE LIMA (Coordenador)

JACKSON PACHECO DE MACEDORICARDO JOSÉ QUEIROZ DOS SANTOS

JOSÉ MATEUS DE LUCENA FILHOPEDRO MOREIRA DE CERQUEIRA FILHOGLAUCO JOSÉ DE SÁ LEITÃO ANGEIRAS

DISRAELI BRANDÃO DE ALMEIDAALÍRIO GOMES DA CUNHA

ADRIANA AZEVEDO DE SENAVERA DUBEUX TORRES (Consultora)

VANIA LUIZA BARREIROS AMORIMGUILHERME LAMENHA (ASCOM)

LUCAS LISBOA (ASCOM)

Coordenação de ComunicaçãoGUILHERME LAMENHA

Projeto Gráfico e Capa VANIA AMORIM

Diagramação MICHEL RIOS

Impressão IMPRENSA OFICIAL GRACILIANO RAMOS

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

1 Panorama Energético Estadual x Nacional 16

1.1 Dados Gerais 18

1.2 Produção de Energia Primária por Fonte 18

1.3 Consumo de Energia por Fonte 21

1.4 Consumo de Energia por Setor 23

1.5 Produção e Consumo de Eletricidade 25

1.6 Produção e Consumo dos Derivados da Cana-de-Açúcar 25

1.7 Produção e Consumo de Petróleo e seus Derivados 26

1.8 Produção e Consumo de Gás Natural 27

2 Produção, Oferta Interna e Consumo de Energia 28

2.1 Produção de Energia Primária 30

2.2 Evolução da Oferta Interna de Energia 31

2.3 Evolução do Consumo Final por Fonte 33

2.4 Evolução do Consumo Final por Setor 35

3 Oferta e Demanda de Energia por Fonte 38

4 Consumo de Energia por Setor 58

4.1 Setor Residencial 60

4.2 Setor Comercial 61

4.3 Setor Público 63

4.4 Setor Agropecuário 63

4.5 Setor de Transportes 65

4.5.1 Setor de Transporte Rodoviário 66

4.5.2 Setor de Transporte Aéreo 68

4.6 Setor Industrial 68

4.7 Setor Energético 70

5 Importação e Exportação de Energia 72

5.1 Evolução da Dependência e Suficiência de Energia Primária 74

5.2 Evolução da Dependência e Suficiência de Energia Secundária 75

5.3 Dependência e Suficiência do Petróleo e Gás Natural 76

5.4 Dependência e Suficiência de Eletricidade 77

5.5 Evolução das Importações de Energia 78

5.6 Evolução das Exportações de Energia 79

6 Balanços dos Centros de Transformação 80

6.1 Centrais Elétricas de Serviço Público 82

6.2 Centrais Elétricas de Autoprodutores 83

6.3 Destilarias 84

6.4 Unidade de Processamento de Gás Natural - UPGN 85

7 Balanços Energéticos Consolidados 86

8 Reservas e Potencialidades Energéticas de Alagoas 108

8.1 Reservas de Petróleo e de Gás Natural 110

8.1.1 Reservas Totais de Petróleo 110

8.1.2 Reservas Provadas de Petróleo 111

8.1.3 Reservas Totais de Gás Natural 112

8.1.4 Reservas Provadas de Gás Natural 112

Sumário

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

8.2 Capacidade Instalada das Centrais Hidrelétricas 113

8.2.1 Centrais Hidrelétricas de Serviço Público 113

8.2.2 Centrais Hidrelétricas de Autoprodutores 114

8.3 Capacidade instalada das Centrais Termelétricas 114

8.4 Potencial de Geração Eólica no Estado de Alagoas 115

8.5 Potencialidades da Biomassa e da Irradiação Solar 116

8.5.1 Potencialidades da Biomassa 116

8.5.2 Irradiação Solar 116

9 Visão Geral do Setor Sucroenergético de Alagoas 118

9.1 O Brasil da cana-de-açúcar 120

9.2 Análise das Estatísticas de Produção 123

9.3 Evolução da Capacidade Instalada de Geração de Energia Elétrica nas Usinas de Alagoas 130

9.4 Importância da Escolha da Variedade de Cana-de-açúcar para o Crescimento Qualitativo do Setor energético de Alagoas. 131

9.5 O Uso da Biomassa com fins Energéticos 137

9.6 O Estado de Alagoas e a Nova Política de Desenvolvimento: Possibilidades de Diversificação do Setor Canavieiro 142

9.7 Planejamento Estratégico do Governo do Estado e a Participação da Secretaria de Estado do Planejamento e Desenvolvimento Econômico, SEPLANDE-AL 146

9.8 Prospectiva 147

9.9 Considerações Finais 150

10 Anexos 152

10.1 Estrutura Geral do Balanço 154

10.1.1 Descrição Geral 154

10.1.2 Conceituação 154

10.1.3 Colunas da Matriz 155

10.1.4 Linhas da Matriz 155

10.1.5 Convenção de Sinais 157

10.1.6 Operações Básicas da Matriz do Balanço Energético 157

10.2 Tratamento de Informações 158

10.2.1 Aspectos Gerais 158

10.2.2 Classificação 158

10.2.3 Fontes de Dados 158

10.2.4 Peculiaridades no Tratamento das Informações 159

10.3 Unidades de Medidas Energéticas e Fatores de Conversão para Tonelada Equivalente de Petróleo (tep) 159

Sumário

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

Apresentação

A publicação do Balanço Energético de Alagoas – BEAL 2012, ano base 2011, através da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômi-co – SEPLANDE, dá continuidade a uma atividade de importância estratégica para o desenvolvimento so-cioeconômico do Estado. Esse documento tem como objetivo fundamental registrar e divulgar dados e in-formações essenciais e indispensáveis ao processo de planejamento energético estadual.

A elaboração do BEAL 2012, ano base 2011, repre-senta a consolidação de um trabalho que está associa-do com a viabilização de tecnologias inovadoras que visam a eficiência energética e a preservação do meio ambiente, questões que estão na pauta das discussões internacionais. As informações contidas nos balanços energéticos de Alagoas explicitam a característica re-novável da nossa matriz energética e também indicam o grande potencial de eficientização do uso da bio-

massa produzida, especialmente, a partir de resíduos da cana-de-açúcar. Este documento fornece uma visão retrospectiva e integrada, bem como uma análise da evolução

dos dados e informações que caracterizam o perfil energético do Estado. Isto possibilita o estabele-cimento de diretrizes que poderão nortear a atuação de órgãos governamentais e agentes privados relacionados com o setor. A partir de 2008, os balanços energéticos estaduais vêm sendo elaborados anualmente, transformando-se numa atividade rotineira, permanente e contínua. Este fato vem con-solidando uma série histórica da base de dados do setor energético estadual, transformando-se numa ferramenta indispensável ao planejamento da geração de novas oportunidades nessa área.

Este documento, além de conter os dados sobre produção, transformação e consumo, inclui tam-bém as reservas e potencialidades energéticas do Estado. Nessa área, podemos vislumbrar um novo horizonte de empreendimentos bem sucedidos, onde a produção de energia em terras alagoanas im-pulsionará e suprirá projetos indispensáveis para o desenvolvimento do Estado e para a melhoria do bem estar do sociedade alagoana, nosso maior objetivo.

Finalmente, é importante registrar a fundamental colaboração da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF), do Sindicato da Indústria do Açúcar e Álcool no Estado de Alagoas (Sindaçúcar), Eletrobras Distribuição Alagoas e Braskem. Assim, o Governo do Estado tem a satisfação de registrar os profundos agradeci-mentos a estas instituições, bem como às demais empresas e entidades que forneceram informações que constituem o conteúdo deste documento.

Teotonio Vilela FilhoGovernador do Estado de Alagoas

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

Introdução

A Secretaria de Estado do Planejamento e do Desen-volvimento Econômico – Seplande tem a grata satis-fação de apresentar à sociedade alagoana o Balanço Energético do Estado de Alagoas – BEAL 2012, que contabiliza as principais informações estatísticas da área energética estadual referente ao período de 2002 a 2011.

O documento foi elaborado através da Secretaria Adjunta de Energia e Recursos Minerais e tem como principal objetivo a divulgação sistemática das infor-mações sobre a produção, transformação e consumo dos recursos energéticos no Estado. A importância da energia como insumo fundamental no processo de desenvolvimento econômico justifica a preocupação da Seplande em transformar a atividade de elabora-ção dos balanços energéticos estaduais numa rotina permanente, porém, sempre com o olhar atento para os aprimoramentos e atualizações tecnológicas verifi-cadas no Brasil e no mundo.

O atual governo vem lutando de forma séria e persistente pelo desenvolvimento econômico e social do Estado, tendo como foco o fim da pobreza extrema e a diminuição do contingente de pobres em Ala-goas. Como resultado deste comportamento, importantes empreendimentos industriais e comerciais estão sendo viabilizados e indubitavelmente, refletem na geração de novos empregos, avanços sociais e melhoria na qualidade de vida dos alagoanos. Além disso, avançamos no planejamento de políticas públicas, apostando na implementação de projetos que estimulam o desenvolvimento local sustentá-vel, através dos micros e pequenos empreendimentos, com igual objetivo de melhorar o padrão de vida da nossa população.

A publicação deste documento, de forma contínua e permanente, é uma importante contribuição para a formulação das diretrizes políticas na área energética estadual, indispensável para consolidar a estratégia de desenvolvimento do atual governo.

Com a publicação desse BEAL 2012, ano base 2011, a Seplande está disponibilizando importantes informações sobre a matriz energética estadual para a sociedade alagoana como um todo, especial-mente para aqueles que desejam investir no desenvolvimento do Estado. Assim, estamos certos que o nosso trabalho está em consonância com as diretrizes do Governador Teotônio Vilela Filho, que tem como principal foco a redução da pobreza e a melhoria das condições de vida do povo alagoano.

Luiz Otavio GomesSecretário de Estado do Planejamento

e do Desenvolvimento Econômico

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

Objetivos e Aspectos Metodológicos

Em conformidade com o Balanço Energético Nacional, o Balanço Energético do Estado de Alagoas – BEAL 2012, ano base 2011, incorpora aprimoramentos metodológicos, especialmente quanto à unifor-midade dos critérios de equivalência energética utilizados na contabilização da energia das diferentes fontes. O BEAL 2012, analogamente aos balanços energéticos anteriores, tem como objetivos principais a sistematização da divulgação das informações energéticas e o fornecimento de uma visão detalhada da estrutura da matriz energética, envolvendo a produção, a transformação e o consumo de energia no período de 2002 a 2011.

Esta atividade, fundamental no direcionamento dos estudos de planejamento e no estabelecimento da política energética estadual, envolve um complexo processo de coleta de informações. Este trabalho vem sendo desenvolvido pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômi-co – Seplande, através da Secretaria Adjunta de Energia e Recursos Minerais que conta com o apoio de importante instituições nacionais, regionais e estaduais.

No âmbito nacional, destaca-se a participação da Empresa de Pesquisa Energética- EPE vinculada ao Ministério de Minas e Energia. No âmbito regional são fundamentais o apoio da Companhia Hidro-elétrica do São Francisco (CHESF) e da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e, no nível estadual, várias instituições tem contribuído com informações para a elaboração dos balan-ços energéticos estaduais, especialmente, o Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Alagoas (Sindaçúcar/AL) a Eletrobras Distribuição Alagoas, a ALGÁS (Gás de Alagoas S/A) e a Braskem.

A continuidade da sistemática de elaboração dos balanços energéticos estaduais é um pequeno exemplo da seriedade e persistência que o Governo do Estado vem apresentando na construção e no estabelecimento de importantes ferramentas institucionais, corporativas e tecnológicas, indispensáveis para a viabilização de novos empreendimentos, fundamentais para ampliar a oferta de empregos e reduzir o nível de pobreza da população alagoana.

Este documento inclui importantes aprimoramentos metodológicos quanto à uniformização dos critérios adotados e contempla uma ampla base de dados envolvendo a produção, transformação, im-portação, exportação e consumo das principais fontes energéticas no Estado de Alagoas.

A forma simples de apresentação das tabelas não explicita a magnitude e complexidade do proces-so de coleta, tratamento e contabilização das informações energéticas das diferentes fontes primárias e secundárias produzidas e consumidas no Estado de Alagoas. O resultado final desse trabalho é de importância estratégica para a formulação da política energética estadual. Com a publicação do BEAL 2012, ano base 2011, a SEPLANDE dá continuidade a uma importante atividade para o desenvolvimento econômico do Estado.

Nos quadros que envolvem diferentes energéticos foi utilizada a unidade tonelada equivalente de petróleo (tep) de acordo com os fatores de conversão utilizados no Balanço Energético Nacional.

A energia primária é aquela diretamente encontrada na natureza, tais como: petróleo, gás natural, hidráulica, lenha, etc. No caso da cana-de-açúcar, foi utilizado o mesmo critério adotado pela metodo-logia de elaboração dos balanços energéticos nacionais que considera como produtos primários: caldo, melaço, bagaço, pontas, folhas e olhaduras.

A energia secundária é aquela resultante de um processo de transformação como o óleo diesel, o óleo combustível, a gasolina, o querosene, a eletricidade, o álcool anidro e o álcool hidratado, que po-dem ser consumidos diretamente ou transformados em outras formas de energia secundária.

A seguir, será apresentado um sumário da estrutura do Balanço Energético do Estado de Alagoas –

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

Objetivos e Aspectos Metodológicos

BEAL 2012, com ano base 2011, desenvolvido nos seguintes capítulos:

Capítulo 1 - Panorama Energético Estadual x NacionalApresentação dos dados gerais do Estado de Alagoas e do Brasil, da produção de energia primária por fonte, do consumo de energia por fonte e por setor, produção e consumo de eletricidade, produção e consumo dos derivados da cana-de-açúcar, produção e consumo de petróleo e seus derivados, produ-ção e consumo de gás natural e produção e consumo de lenha. Com esses dados pode ser feita uma análise comparativa das matrizes energética estadual e nacional, identificando as diferenças e seme-lhanças entre elas.

Capítulo 2 – Produção, Oferta Interna e Consumo de EnergiaDados de produção de energia primária, evolução da oferta interna de energia e a evolução do consu-mo final por fonte e por setor.

Capítulo 3 – Oferta e Demanda de Energia por Fonte Dados sobre oferta e demanda de energia primária e secundária por fonte, tais como, petróleo e seus derivados, gás natural, derivados da cana-de-açúcar, lenha, hidráulica e eletricidade.

Capítulo 4 – Consumo de Energia por Setor Detalhamento dos dados de consumo de energia para os setores residencial, comercial, público, agro-pecuário, transportes, industrial e energético.

Capítulo 5 – Importação e Exportação de Energia Dados sobre a evolução da dependência e suficiência das diversas fontes de energia primária e secun-dária, com destaque para o petróleo e seus derivados, gás natural, eletricidade, álcool anidro e álcool hidratado.

Capítulo 6 – Balanços dos Centros de Transformação Apresentação dos balanços das centrais elétricas de serviço público e de autoprodutores, destilarias e Unidade de Processamento de Gás Natural – UPGN.

Capítulo 7 – Balanços Energéticos Consolidados Apresentação dos balanços energéticos consolidados para cada ano da série histórica de 2002 a 2011.

Capítulo 8 – Reservas e Potencialidades Energéticas de AlagoasNeste capítulo foram inseridas as informações sobre os seguintes itens: reservas totais e provadas de petróleo, reservas totais e provadas de gás natural, capacidade instalada das centrais hidrelétricas e ter-melétricas, potencial de energia eólica, potencial da biomassa e a irradiação solar no Estado de Alagoas.

Capítulo 9 – Visão Geral do Setor Sucroenergético de AlagoasConsiderando que o Setor Sucroalcooleiro, hoje denominado por muitos de Setor Sucroenergético, tem

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

uma destacada influência na matriz energética estadual, foi incluído este capítulo onde é feita uma aná-lise histórica das estatísticas de produção do Setor Sucroalcooleiro de Alagoas, correlacionando com os dados do Setor em nível nacional. É abordada, também, a evolução da eficiência energética do Setor e sua potencialidade para geração de energia elétrica excedente. Finalmente, são feitas considerações sobre as possibilidades de negócios decorrentes da Matriz Energética da Cana-de-Açúcar.

Capítulo 10 – AnexosApresentação da conceituação da estrutura geral do balanço, comentários sobre o tratamento das in-formações, definições e conceitos básicos sobre as unidades de medidas energéticas e os fatores de conversão adotados.

Objetivos e Aspectos Metodológicos

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

1Panorama Energético Estadual x Nacional

1 Panorama Energético Estadual x Nacional

1.1 Dados Gerais

1.2 Produção de Energia Primária por Fonte

1.3 Consumo de Energia por Fonte

1.4 Consumo de Energia por Setor

1.5 Produção e Consumo de Eletricidade

1.6 Produção e Consumo dos Derivados da Cana-de-Açúcar

1.7 Produção e Consumo de Petróleo e seus Derivados

1.8 Produção e Consumo de Gás Natural

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

Panorama Energético Estadual x Nacional

1 – Dados Gerais – 2002 / 2011

A Tabela 1.1 apresenta dados gerais do Estado de Alagoas e do Brasil relativos aos anos de 2002 e de 2011. Através deles pode-se constatar que a população alagoana teve um crescimento de 11% contra 9% da brasileira, o Produto Interno Bruto, 141% contra 119% e, a renda per capita, 117% contra 101%. Constata-se também que o consumo de energia per capita de Alagoas passou de 0,94 para 0,97 tep/hab., enquanto o do Brasil passou de 1,01 para 1,28 tep/hab.

Tabela 1.1 - Dados Gerais de Alagoas e do Brasil

1.2 – Produção de Energia Primária Por Fonte

Na tabela 1.2b, verifica-se que a participação das fontes renováveis na produção alagoana de energia passou de 75,87% em 2002 para 81,96% em 2011 enquanto a brasileira passou de 45,10 para 45,82%. Isso mostra que Alagoas e o Brasil estão engajados na luta mundial pelo aumento da participação de fontes renováveis nas suas matrizes energéticas. Uma pesquisa da Vesta Wind Systems A/S (Global Con-sumer Wind Study, 2012) constatou que 94% dos brasileiros consideram que o uso da energia renovável é o melhor caminho para a redução dos impactos negativos no clima do planeta, mas 62% sentem que não são bem informados sobre a origem do consumo energético dos produtos.

DADOS GERAIS UNIDADEALAGOAS BRASIL

2002 2011 2002 2011

Área Territorial km² 27.769 27.769 8.514.877 8.514.877

População Habitantes 2.822.621 3.143.338 176.029.560 192.376.496

Densidade Demográfica Hab./km² 102 113 21 23

Produto Interno Bruto - PIB 10⁶ R$ 9.812 23.678 1.477.822 3.239.404

Renda Per Capita R$/Hab. 3.476 7.533 8.395 16.839

Produção de Energia 10³ tep 4.815 4.672 174.418 256.740

Oferta Interna de Energia 10³ tep 3.838 4.130 198.560 272.380

Consumo Final de Energia 10³ tep 2.659 3.052 178.436 246.636

Consumo Final de Energia Per Capita tep/Hab. 0,94 0,97 1,01 1,28

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

Panorama Energético Estadual x Nacional

Tabela 1.2a – Produção de Energia Primária Por Fonte Valores em 10³ tep

Valores em %Tabela 1.2b – Produção de Energia Primária Por Fonte

ENERGÉTICOALAGOAS BRASIL

2002 2011 2002 2011

NÃO RENOVÁVEL 1.162 843 95.677 139.112

Petróleo 385 284 74.927 108.976

Gás Natural 777 559 15.416 23.888

Outros não Renováveis - - 5.334 6.248

RENOVÁVEL 3.654 3.829 78.583 117.629

Energia Hidráulica 1.298 1.526 24.604 36.837

Caldo de Cana 401 194 4.780 8.797

Bagaço de cana 1.778 1.877 18.590 30.988

Melaço de Cana 169 223 1.909 3.485

Lenha 8 8 23.645 26.322

Outros Renováveis - - 5.055 11.200

TOTAL 4.816 4.672 174.260 256.741

ENERGÉTICOALAGOAS BRASIL

2002 2011 2002 2011

NÃO RENOVÁVEL 24,13 18,04 54,90 54,18

Petróleo 7,99 6,08 43,00 42,45

Gás Natural 16,13 11,97 8,85 9,30

Outros não Renováveis 0,00 0,00 3,06 2,43

RENOVÁVEL 75,87 81,96 45,10 45,82

Energia Hidráulica 26,95 32,65 14,12 14,35

Caldo de Cana 8,33 4,16 2,74 3,43

Bagaço de cana 36,92 40,19 10,67 12,07

Melaço de Cana 3,51 4,78 1,10 1,36

Lenha 0,17 0,18 13,57 10,25

Outros Renováveis 0,00 0,00 2,90 4,36

TOTAL 100,00 100,00 100,00 100,00

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

Nos gráficos seguintes, são apresentadas as matrizes energéticas de Alagoas e do Brasil. Pode-se no-tar que o setor sucroenergético tem uma participação de 49,12% na matriz energética estadual e de 16,86% na nacional. Isso mostra o quanto a economia alagoana é dependente deste setor.

Panorama Energético Estadual x Nacional

Petróleo6,08% Gás Natural

11,97%

Energia Hidráulica32,65%

Caldo de Cana4,16%

Bagaço de cana40,19%

Melaço de Cana4,78%

Lenha0,18%

Outros Renováveis

0,00%

Alagoas - 2011

Petróleo42,45%

Gás Natural9,30%

Energia Hidráulica14,35%

Caldo de Cana3,43%

Bagaço de cana12,07%

Melaço de Cana1,36%

Lenha10,25%

Outros não Renováveis2,43%

OutrosRenováveis

4,36%

Brasil - 2011

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

1.3 – Consumo de Energia Por Fonte

Na tabela 1.3a verifica-se que, em Alagoas, o consumo de energia oriunda de fontes renováveis dimi-nuiu de 77,13%, em 2002, para 73,47%, em 2011, enquanto no Brasil, cresceu de 47,58 para 49,26%.

Panorama Energético Estadual x Nacional

ENERGÉTICOALAGOAS BRASIL

2002 2011 2002 2011

RENOVÁVEL 2.051 2.243 66.432 96.254

Lenha 46 50 14.477 16.366

Bagaço de Cana 1.654 1.730 17.502 27.317

Eletricidade 309 396 27.895 41.290

Álcool Hidratado 10 27 2.641 6.675

Álcool Anidro 32 41 3.917 4.606

NÃO RENOVÁVEL 608 810 73.191 99.149

Gás Natural 130 152 10.070 18.695

Óleo Diesel 274 287 31.744 43.551

Óleo Combustível 6 1 8.239 4.417

Gasolina Comum 95 233 12.474 20.892

GLP 84 100 7.408 8.000

Querosene de Aviação 19 36 3.256 3.594

TOTAL 2.659 3.053 139.623 195.403

ENERGÉTICOALAGOAS BRASIL

2002 2011 2002 2011

RENOVÁVEL 77,13 73,47 47,58 49,26

Lenha 1,73 1,62 10,37 8,38

Bagaço de Cana 62,21 56,67 12,54 13,98

Eletricidade 11,62 12,96 19,98 21,13

Álcool Hidratado 0,36 0,89 1,89 3,42

Álcool Anidro 1,20 1,33 2,81 2,36

NÃO RENOVÁVEL 22,87 26,53 52,42 50,74

Gás Natural 4,89 4,99 7,21 9,57

Óleo Diesel 10,31 9,42 22,74 22,29

Óleo Combustível 0,23 0,03 5,90 2,26

Gasolina Comum 3,57 7,64 8,93 10,69

GLP 3,16 3,26 5,31 4,09

Querosene de Aviação 0,71 1,18 2,33 1,84

TOTAL 100,00 100,00 100,00 100,00

Tabela 1.3.a Consumo de Energia por fonte Valores em 10³ tep

Valores em %Tabela 1.3.b Consumo de Energia por fonte

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

Panorama Energético Estadual x Nacional

Alagoas- 2011

Lenha1,62%

Bagaço de Cana56,67%

Eletricidade12,96%

Álcool Hidratado0,89%

Álcool Anidro1,33%

Gás Natural4,99%

Óleo Diesel9,42%

Óleo Combustível0,03%

Gasolina Comum7,64%

GLP3,26%

Querosene de Aviação1,18%

Brasil - 2011

Lenha8,38%

Bagaço de Cana13,98%

Eletricidade21,13%

Álcool Hidratado3,42%

Álcool Anidro2,36%

Gás Natural9,57%

Óleo Diesel22,29%

Óleo Combustível2,26%

Gasolina Comum10,69%

GLP4,09%

Querosene de Aviação1,84%

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

1.4 – Consumo de Energia Por Setor

Os três setores que mais se destacam na matriz energética de consumo do Estado de Alagoas são o in-dustrial com 38,72%, energético com 28,18% e o de transporte com 21,50%. Tais setores também são os que mais se destacam na matriz energética de consumo nacional, porém com uma inversão na ordem entre o energético e o de transporte.

Panorama Energético Estadual x Nacional

SETORALAGOAS BRASIL

2002 2011 2002 2011

Consumo Final 2.658 3.053 165.581 228.928

Consumo Final Energético 2.658 3.053 165.581 228.928

Setor Residencial 159 219 20.692 23.374

Setor Comercial 29 51 4.937 7.124

Setor Público 27 38 3.188 3.758

Setor Agropecuário 36 46 7.809 9.891

Setor Transporte 442 656 49.162 73.989

Setor Industrial 1.445 1.182 65.399 88.416

Setor Energético 520 860 14.394 22.376

SETORALAGOAS BRASIL

2002 2011 2002 2011

Consumo Final 100,00 100,00 100,00 100,00

Consumo Final Energético 100,00 100,00 100,00 100,00

Setor Residencial 5,98 7,17 12,50 10,21

Setor Comercial 1,09 1,68 2,98 3,11

Setor Público 1,02 1,24 1,93 1,64

Setor Agropecuário 1,35 1,51 4,72 4,32

Setor Transporte 16,63 21,50 29,69 32,32

Setor Industrial 54,37 38,72 39,50 38,62

Setor Energético 19,56 28,18 8,69 9,77

Tabela 1.4.a Consumo de Energia Por Setor Valores em 10³ tep

Valores em %Tabela 1.4.b Consumo de Energia Por Setor

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

Panorama Energético Estadual x Nacional

Alagoas- 2011

Óleo Combustível2,30%

Setor Residencial7,17%

Setor Comercial1,68%

Setor Público1,24%

Setor Agropecuário1,51%

Setor Transporte21,50%

Setor Industrial38,72%

Setor Energético28,18%

Brasil - 2011

Setor Residencial10,21%

Setor Comercial3,11%

Setor Público1,64%

Setor Agropecuário4,32%

Setor Transporte32,32%

Setor Industrial38,62%

Setor Energético9,77%

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

Panorama Energético Estadual x Nacional

1.5 - Produção e Consumo de Eletricidade

A produção estadual de energia elétrica passou de 15.739 GWh em 2002 para 18.509 GWh em 2011, representando um aumento de 17,60%. Já a produção nacional passou de 345.671 para 571.603 GWh, representando um aumento de 65,36%. Convém salientar que ao setor industrial foram acrescentados 433 GWh que são produzidos e utilizados no setor sucroenergético.

1.6 - Produção e Consumo de Derivados da Cana-de-açúcar

A produção de cana-de-açúcar em Alagoas cresceu de 27.826 x 10³ t em 2002 para 29.379, em 2011, representando em aumento de 5,58%. Já produção nacional cresceu 61,64%. O pequeno aumento no crescimento da produção se deve ao fato de que Alagoas não tem mais como aumentar a área planta-da. Apesar disso, pode-se constatar um crescimento de 24,54% na produção de energia elétrica através deste setor. Pode-se explicar esse crescimento pela eficientização do setor.

SETORALAGOAS BRASIL

2002 2011 2002 2011

Produção 15.739 18.509 345.671 571.603

Importação 36.580 38.430

Exportação -11.523 -12.720 -7 -2.544

Var. Est. Perdas e Ajustes -624 -1.187 -57.879 -87.500

Oferta Interna Bruta 3.592 4.602 324.365 480.120

Consumo Total 3.592 4.602 324.365 480.120

Consumo Final 3.592 4.602 324.365 480.120

Consumo Final Energético 3.592 4.602 324.365 480.120

Setor Energético 3 165 11.635 23.372

Setor Residencial 563 1.018 72.752 111.971

Setor Comercial 322 564 45.407 74.056

Setor Público 317 441 28.058 38.171

Setor Agropecuário 227 328 12.922 21.460

Setor de Transporte 940 1.700

Setor Industrial 2.160 2.086 152.651 209.390

Tabela 1.5 Produção e Consumo de Eletricidade Valores GWh

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

PRODUÇÃO UNIDADEALAGOAS BRASIL

2002 2011 2002 2011

Cana-de-açúcar 10³ t 27.826 29.379 332.063 536.742

Caldo Total 10³ t 19.478 20.565 244.830 393.432

Caldo de Cana para Alcool 10³ t 6.464 3.134 76.974 143.310

Bagaço 10³ t 8.348 8.814 87.233 146.943

Melaço 10³ t 911 1.240 10.295 19.557

Álcool Anidro 10³ m³ 295 363 7.040 9.050

Álcool Hidratado 10³ m³ 354 359 5.547 13.860

Eletricidade GWh 648 807 5.360 22.240

CONSUMO

Álcool Anidro 10³ m³ 60 76 7.336 8.626

Álcool Hidratado 10³ m³ 19 53 5.179 13.103

EXPORTAÇÃO

Álcool Anidro 10³ m³ 570 593 768 1.964

Tabela 1.6 Produção e Consumo de Derivados de Cana-de-açúcar

Tabela 1.7 Produção e Consumo de Petróleo e seus Derivados

1.7 – Produção e Consumo de Petróleo e Seus Derivados

Na tabela 1.7 pode-se verificar que houve uma diminuição 26,33% na produção alagoana de petróleo do ano de 2002 para 2011 enquanto a produção nacional cresceu 45,02%. Isso indica que existe a ne-cessidade de mais investimentos em pesquisa nessa área.

PRODUÇÃOALAGOAS BRASIL

2002 2011 2002 2011

Petróleo 433 319 84.434 122.445

Oleo Diesel 32.549 45.564

Oleo Lubrificante 18.007 13.987

Gasolina 21 19.478 24.678

GLP 65 8.940 9.758

Querosene 3.818 5.426

CONSUMO 2002 2011 2002 2011

Petróleo 93.565 106.189

Oleo Diesel 323 339 37.153 51.357

Oleo Lubrificante 6 1 8.591 4.616

Gasolina 124 303 16.201 27.132

GLP 137 163 12.125 13.095

Querosene 23 44 3.848 4.352

Valores em 10³ m

Panorama Energético Estadual x Nacional

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

Tabela 1.8 Produção e Consumo de Gás Natural 10⁶ m³

1.8 – Produção e Consumo de Gás Natural

Pela tabela 1.8 verifica-se que a produção de gás natural em Alagoas também diminuiu 28,01% do ano de 2002 para o ano de 2011, enquanto a produção nacional cresceu 55,00%.

GÁS NATURALALAGOAS BRASIL

2002 2011 2002 2011

Produção 782 563 15.525 24.064

Importação - - 5.369 10.481

Exportação -440 -223 - -

Var. Est. e Perdas -193 -79 -5.839 -6.071

Consumo Total 148 261 15.055 28.474

Transformação - 88 3.783 7.485

Consumo Final 148 173 10.451 18.984

Panorama Energético Estadual x Nacional

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

2Produção, Oferta Interna e Consumo de Energia

2 Produção, Oferta Interna e Consumo de Energia

2.1 Produção de Energia Primária

2.2 Evolução da Oferta Interna de Energia

2.3 Evolução do Consumo Final por Fonte

2.4 Evolução do Consumo Final por Setor

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

Produção, Oferta Interna e Consumo de Energia de 2002 a 2011

2.1 – Produção de Energia Primária

Na tabela 2.1a pode-se constatar que o Estado de Alagoas produziu 4.672X10³ tep de energia primária no ano de 2011. Isso representa um acréscimo de 10,03% em relação ao ano de 2010. Constata-se tam-bém que, no mesmo período, o total de energia primária proveniente de fontes renováveis aumentou de 3.279X10³ em 2010 para 3.829X10³ tep em 2011, que significa um acréscimo de 16,77%, colocando o Estado em posição de destaque na corrida mundial por um crescimento sustentável.

ENERGÉTICO 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

NÃO RENOVÁVEL 1.162 1.304 1.557 1.543 1.453 1.329 1.125 1.068 967 843

Petróleo 385 393 378 383 438 429 318 331 299 284

Gás Natural 776 911 1.179 1.160 1.016 900 807 737 668 559

RENOVÁVEL 3.653 3.253 3.829 3.422 3.594 3.843 3.658 3.757 3.279 3.829

Energia Hidráulica 1.298 1.287 1.359 1.533 1.704 1.791 1.277 1.558 1.382 1.526

Caldo de Cana 401 300 373 198 230 273 303 239 150 194

Bagaço de Cana 1.778 1.507 1.903 1.514 1.489 1.601 1.867 1.751 1.549 1.877

Melaço de Cana 169 151 186 168 162 169 201 199 188 223

Lenha 8 8 8 9 9 9 9 9 9 8

TOTAL 4.815 4.557 5.386 4.965 5.048 5.172 4.783 4.825 4.246 4.672

ENERGÉTICO 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

NÃO RENOVÁVEL 24,13 28,62 28,90 31,08 28,79 25,70 23,52 22,14 22,78 18,04

Petróleo 8,00 8,62 7,02 7,71 8,67 8,30 6,64 6,86 7,05 6,08

Gás Natural 16,12 20,00 21,89 23,37 20,12 17,40 16,87 15,28 15,73 11,97

RENOVÁVEL 75,87 71,38 71,10 68,92 71,21 74,30 76,48 77,86 77,22 81,96

Energia Hidráulica 26,96 28,24 25,23 30,88 33,76 34,63 26,71 32,29 32,56 32,65

Caldo de Cana 8,32 6,58 6,93 3,98 4,55 5,27 6,35 4,96 3,53 4,16

Bagaço de Cana 36,93 33,06 35,33 30,49 29,50 30,96 39,03 36,29 36,49 40,19

Melaço de Cana 3,50 3,32 3,45 3,39 3,22 3,27 4,21 4,13 4,44 4,78

Lenha 0,16 0,18 0,16 0,18 0,18 0,17 0,18 0,18 0,21 0,18

TOTAL 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

Tabela 2.1.a Produção de Energia Primária

Tabela 2.1.b Produção de Energia Primária

Valores em 10³ m

Valores em %

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

Produção, Oferta Interna e Consumo de Energia de 2002 a 2011

2.2 –Oferta Interna de Energia

A oferta interna total de energia cresceu de 4.669X10³ tep em 2010 para 5.250X10³ tep em 2011, repre-sentando um aumento de 12,44%. As fontes primárias que apresentaram maior crescimento na oferta interna foram as derivadas da cana-de-açúcar com 21,57%. Esse aumento se deu em virtude do aumen-to da safra de cana-de-açúcar que foi de 21,18%, graças à implantação de novas tecnologias no plantio, assim como as condições climáticas mais favoráveis.

Tabela 2.2.a Oferta Interna de Energia

0

500

1.000

1.500

2.000

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Produção de Energia Primária em 10³ tep

Petróleo Gás Natural Energia Hidráulica Caldo de Cana Bagaço de Cana Melaço de Cana Lenha

ENERGÉTICO 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

OFERTA INTERNA PRIMÁRIA 3.838 3.481 4.128 3.734 3.926 4.160 3.978 4.059 3.586 4.129

Gás Natural 147 188 258 270 289 275 277 259 265 259

Energia Hidráulica 1.298 1.287 1.359 1.533 1.704 1.791 1.277 1.558 1.382 1.526

Caldo de Cana 401 300 373 198 230 273 303 239 150 194

Bagaço de Cana 1.778 1.507 1.903 1.514 1.489 1.601 1.867 1.751 1.549 1.877

Melaço da Cana 169 151 186 168 162 169 201 199 188 223

Lenha 46 48 50 51 52 52 52 52 52 50

OFERTA INTERNA SECUNDÁRIA 829 804 861 855 853 892 946 944 1.084 1.120

Derivados de Petróleo 478 442 472 463 453 473 488 492 624 657

Eletricidade 309 320 343 346 349 362 385 369 388 396

Álcool Hidratado 10 10 12 14 18 26 42 54 39 27

Álcool Anidro 32 31 33 32 33 31 32 28 33 41

OFERTA INTERNA TOTAL 4.667 4.285 4.989 4.589 4.779 5.052 4.924 5.003 4.669 5.250

Valores em 10³ tep

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

ENERGÉTICO 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

OFERTA INTERNA PRIMÁRIA 82,24 81,24 82,75 81,36 82,16 82,34 80,78 81,13 76,79 78,66

Gás Natural 3,15 4,39 5,17 5,87 6,04 5,44 5,62 5,18 5,67 4,94

Energia Hidráulica 27,81 30,04 27,24 33,41 35,66 35,45 25,94 31,14 29,60 29,06

Caldo de Cana 8,59 7,00 7,48 4,31 4,81 5,40 6,16 4,79 3,21 3,70

Bagaço de Cana 38,10 35,17 38,14 32,99 31,16 31,69 37,91 35,01 33,18 35,76

Melaço da Cana 3,61 3,53 3,72 3,66 3,40 3,35 4,09 3,99 4,03 4,25

Lenha 0,98 1,12 1,00 1,11 1,09 1,02 1,05 1,03 1,10 0,94

OFERTA INTERNA SECUNDÁRIA 17,76 18,76 17,25 18,64 17,84 17,66 19,22 18,87 23,21 21,34

Derivados de Petróleo 10,25 10,32 9,47 10,10 9,47 9,37 9,91 9,84 13,37 12,52

Eletricidade 6,62 7,48 6,88 7,55 7,31 7,16 7,81 7,39 8,31 7,54

Álcool Hidratado 0,21 0,24 0,25 0,30 0,37 0,51 0,86 1,07 0,83 0,51

Álcool Anidro 0,69 0,72 0,66 0,70 0,69 0,61 0,64 0,57 0,70 0,77

OFERTA INTERNA TOTAL 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

Tabela 2.2.b - Oferta Interna de Energia Valores em %

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Evolução da Oferta Interna de Energia em 10³ tep

OFERTA INTERNA PRIMÁRIA OFERTA INTERNA SECUNDÁRIA OFERTA INTERNA TOTAL

Produção, Oferta Interna e Consumo de Energia de 2002 a 2011

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

Tabela 2.3.a - Evolução do Consumo Final por Fonte Valores em 10³ tep

Oferta Interna de Energia em % - 2011

78,66%

21,34%

OFERTA INTERNA PRIMÁRIA OFERTA INTERNA SECUNDÁRIA

2.3 – Evolução do Consumo Final por Fonte

O consumo interno de energia apresentou um aumento de 12,00% conforme demonstra a tabela 2.3a. Merece destaque o aumento de 23,28% no consumo de gasolina comum contra uma redução no con-sumo de álcool hidratado de 30,77%. Isso evidencia que, apesar de a indústria automobilística vir pro-duzindo cada vez mais automóveis com tecnologia flex fuel do que os que utilizam apenas a gasolina (92,5 contra 7,5% em 2011, conforme Anuário Estatístico 2012 da ANFAVEA), o consumo do derivado de petróleo vem aumentando, provavelmente devido à política de preços dos dois combustíveis.

ENERGÉTICO 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

RENOVÁVEL 2.050 1.816 2.200 1.843 1.827 1.946 2.231 2.117 1.938 2.243

Lenha 46 48 50 51 52 51 51 51 51 49

Bagaço de Cana 1.654 1.406 1.762 1.400 1.375 1.476 1.721 1.614 1.428 1.730

Eletricidade 309 320 343 346 349 362 385 369 388 396

Álcool Hidratado 10 10 12 14 18 26 42 54 39 27

Álcool Anidro 32 31 33 32 33 31 32 28 33 41

NÃO RENOVÁVEL 609 566 610 608 617 633 659 650 787 810

Gás Natural 130 124 137 144 165 160 171 157 163 152

Óleo Diesel 274 252 270 262 242 267 276 277 306 287

Óleo Combustível 6 4 3 3 3 2 1 1 1 1

Gasolina Comum 95 92 99 95 98 94 99 103 189 233

GLP 84 77 82 84 87 90 90 88 95 100

Querosene de Aviação 19 17 18 19 23 20 21 23 34 36

TOTAL 2.659 2.382 2.810 2.450 2.444 2.579 2.889 2.766 2.726 3.053

Produção, Oferta Interna e Consumo de Energia de 2002 a 2011

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

ENERGÉTICO 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

RENOVÁVEL 77,11 76,24 78,30 75,20 74,74 75,45 77,20 76,52 71,11 73,47

Lenha 1,72 2,01 1,77 2,07 2,12 1,99 1,78 1,86 1,89 1,62

Bagaço de Cana 62,21 59,04 62,71 57,13 56,25 57,22 59,56 58,35 52,38 56,67

Eletricidade 11,62 13,45 12,21 14,13 14,29 14,03 13,31 13,36 14,23 12,96

Álcool Hidratado 0,36 0,43 0,44 0,56 0,73 1,01 1,47 1,94 1,42 0,89

Álcool Anidro 1,20 1,30 1,18 1,31 1,35 1,20 1,09 1,02 1,20 1,33

NÃO RENOVÁVEL 22,89 23,76 21,70 24,80 25,26 24,55 22,80 23,48 28,89 26,53

Gás Natural 4,90 5,20 4,89 5,89 6,74 6,20 5,91 5,68 5,98 4,99

Óleo Diesel 10,30 10,57 9,60 10,69 9,89 10,36 9,57 10,02 11,23 9,42

Óleo Combustível 0,23 0,19 0,12 0,11 0,11 0,08 0,04 0,04 0,05 0,03

Gasolina Comum 3,59 3,85 3,54 3,90 4,00 3,64 3,44 3,73 6,92 7,64

GLP 3,15 3,23 2,91 3,44 3,58 3,51 3,13 3,18 3,47 3,26

Querosene de Aviação 0,71 0,72 0,64 0,77 0,94 0,76 0,71 0,83 1,24 1,18

TOTAL 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

Tabela 2.3.b - Evolução do Consumo Final por Fonte Valores em %

0200400600800

1.0001.2001.4001.600

Consumo Final por Fonte em 10³ tep - Ano 2011

Lenha

Bagaço de Cana

Eletricidade

Álcool Hidratado

Álcool Anidro

Gás Natural

Óleo Diesel

Óleo Combustível

Gasolina Comum

GLP

Querosene de Aviação

Produção, Oferta Interna e Consumo de Energia de 2002 a 2011

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

Tabela 2.4.a - Evolução do Consumo Final por Setor

Oferta Interna de Energia em % - 2011

78,66%

21,34%

RENOVÁVEL NÃO RENOVÁVEL

2.4 – Evolução do Consumo Final por Setor

Na tabela 2.4.a pode-se verificar que o setor energético foi o que mais cresceu, passando de 613 x 10³ para 860 x 10³ tep, ou seja, um crescimento de 40,29%, no ano de 2011 em relação ao ano de 2010.

SETOR 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Consumo Final 2.659 2.382 2.810 2.450 2.444 2.579 2.889 2.766 2.726 3.053

Consumo Final Energético 2.659 2.382 2.810 2.450 2.444 2.579 2.889 2.766 2.726 3.053

Residencial 159 160 167 174 178 185 191 193 206 219

Comercial 29 33 33 36 38 40 43 45 49 51

Público 27 30 31 33 34 34 36 36 37 38

Agropecuário 36 38 40 44 46 47 50 49 44 46

Transporte Total 442 419 455 451 447 476 508 518 632 656

Industrial Total 1.445 1.237 1.484 1.196 1.217 1.231 1.334 1.242 1.145 1.182

Energético 520 465 601 517 484 565 728 683 613 860

Valores em 10³ tep

Produção, Oferta Interna e Consumo de Energia de 2002 a 2011

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

SETOR 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Consumo Final 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

Consumo Final Energético 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

Residencial 6,83 5,94 6,73 5,94 7,1 7,3 7,19 6,98 7,56 7,17

Comercial 1,17 1,08 1,37 1,18 1,47 1,54 1,57 1,62 1,81 1,68

Público 1,04 1,02 1,25 1,09 1,35 1,38 1,33 1,32 1,37 1,24

Agropecuário 1,34 1,36 1,6 1,41 1,79 1,87 1,81 1,76 1,61 1,51

Transporte Total 17,57 16,59 17,61 16,18 18,4 18,31 18,47 18,74 23,17 21,50

Industrial Total 51,39 54,59 51,93 52,84 48,81 49,78 47,74 44,88 41,99 38,72

Energético 20,66 19,43 19,5 21,37 21,1 19,82 21,89 24,70 22,48 28,18

Tabela 2.4.b - Evolução do Consumo Final por Setor Valores em %

Evolução do Consumo Final por Setor em 10³ tep

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

Residencial Comercial Público Agropecuário Transporte Total Industrial Total Energético

Produção, Oferta Interna e Consumo de Energia de 2002 a 2011

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

Consumo Final por Setor em % - Ano 2011

7,17%

1,68% 1,24%

1,51%

21,50%

38,72%

28,18%Residencial

Comercial

Público

Agropecuário

Transporte Total

Industrial Total

Energético

Produção, Oferta Interna e Consumo de Energia de 2002 a 2011

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

3Oferta e Demanda de Energia por Fonte 2002 a 20113 Oferta e Demanda de Energia por Fonte 2002 a 2011

3.1 Total de Fontes Primárias

3.2 Petróleo

3.3 Gás Natural

3.4 Energia Hidráulica

3.5 Lenha

3.6 Caldo de Cana

3.7 Bagaço de Cana

3.8 Total de Fontes Secundárias

3.9 Derivados de Petróleo e de Gás Natural

3.9.1 Óleo Diesel

3.9.2 Óleo Combustível

3.9.3 Gasolina

3.9.4 Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)

3.9.5 Querosene de Aviação

3.10 Eletricidade

3.11 Álcool Anidro

3.12 Álcool Hidratado

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

Oferta e Demanda de Energia por Fonte 2002 a 2011

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Produção 4.815 4.557 5.386 4.965 5.048 5.172 4.783 4.825 4.246 4.672

Importação 38 40 41 42 43 43 43 43 43 41

Exportação -823 -871 -1.106 -1.149 -1.112 -978 -726 -634 -596 -505

Var. Est. Perdas e Ajustes -192 -245 -192 -125 -53 -76 -122 -175 -107 -78

Consumo Total 3.821 3.459 4.099 3.703 3.893 4.129 3.947 4.029 3.556 4.100

Transformação 604 687 556 946 1.094 1.130 541 900 842 873

Consumo Final 1.830 1.578 1.949 1.595 1.591 1.687 1.943 1.823 1.642 1.932

Consumo Final Energético 1.830 1.578 1.949 1.595 1.591 1.687 1.943 1.823 1.642 1.932

Setor Residencial 27 28 30 31 31 31 32 32 32 32

Setor Comercial 1 2 2 2 2 2 3 3 3 3

Agropecuário 17 18 18 19 19 19 19 19 19 18

Transportes 12 18 22 29 34 39 37 33 32 32

Setor Energético 520 464 600 515 474 555 717 673 598 846

Industrial 1.254 1.049 1.277 1.000 1.030 1.041 1.135 1.063 959 1.002

0

2.000

4.000

6.000

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Total das Fontes Primárias em 10³ tep

Produção Consumo Total Transformação Consumo Final

Tabela 3.1 Total de Fontes Primárias Valores em 10³ tep

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

Oferta e Demanda de Energia por Fonte 2002 a 2011

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Produção 433 441 425 438 492 481 357 372 336 319

Importação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Exportação -433 -441 -425 -438 -492 -481 -357 -372 -336 -319

Var. Est. Perdas e Ajustes* 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Consumo Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Transformação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Tabela 3.2 Petróleo Valores em 10³ m³

Produção de Petroleo em 10³ tep

0

100

200

300

400

500

600

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Produção

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

PRODUÇÃO 782 918 1187 1169 1023 906 814 742 673 563

Exportação -440 -481 -734 -771 -678 -553 -412 -305 -299 -223

Var. Est. Perdas e Ajustes * -193 -247 -194 -126 -54 -77 -123 -177 -107 -79

CONSUMO TOTAL 148 189 260 271 291 277 279 261 266 261

Transformação 0 -49 -104 -107 -104 -95 -85 -83 -81 -88

CONSUMO FINAL 148 141 156 164 187 182 194 179 185 173

Setor Residencial 0 0 0 1 1 1 1 2 2 3

Setor Comercial 0 1 1 1 1 2 2 2 2 2

Transporte Rodoviário 14 20 25 32 39 44 43 38 36 36

Setor Energético 1 6 11 11 19 15 14 13 15 13

INDUSTRIAL 132 114 118 118 127 120 134 124 130 119

Cimento 19 1 0 1 0 0 0 0 0 0

Ferro Gusa e Aço 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Química 109 109 112 113 122 115 127 116 126 114

Alimentos e Bebidas 2 2 3 4 4 3 4 4 4 4

Outros 2 2 3 1 2 2 3 4 0 1

*Inclusive energia não aproveitada e reinjeção

Tabela 3.3 Gás Natural Valores em 10⁶ m³

20110

200

400

600

800

1000

1200

1400

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Produção, Consumo Total e Consumo Final de Gás Natural em 106 m³

PRODUÇÃO CONSUMO TOTAL CONSUMO FINAL

Oferta e Demanda de Energia por Fonte 2002 a 2011

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43

Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

Tabela 3.4 Energia Hidráulica Valores em GWh

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Produção 15.091 14.965 15.801 17.829 19.814 20.828 14.853 18.116 16.073 17.739

Consumo Total 15.091 14.965 15.801 17.829 19.814 20.828 14.853 18.116 16.073 17.739

Transformação 15.091 14.965 15.801 17.829 19.814 20.828 14.853 18.116 16.073 17.739

Geração Pública 15.086 14.960 15.796 17.827 19.808 20.819 14.844 18.107 16.064 17.730

Autoprodução 5 5 5 2 6 9 9 9 9 9

Produção de Energia Hidráulica em GWh

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Produção

Oferta e Demanda de Energia por Fonte 2002 a 2011

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44

Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Produção 25,20 26,40 27,40 28,50 28,50 28,30 28,30 28,30 28,30 27,00

Importação 122,40 128,70 133,20 136,30 138,80 138,00 138,00 138,00 138,00 133,00

OFERTA TOTAL 147,60 155,10 160,60 164,30 167,30 166,30 166,30 166,30 166,30 160,00

Oferta Interna Bruta 147,60 155,10 160,60 164,30 167,30 166,30 166,30 166,30 166,30 160,00

Consumo Total 147,60 155,10 160,60 164,30 167,30 166,30 166,30 166,30 166,30 160,00

Transformação -0,40 -0,40 -0,40 -0,40 -0,50 -0,50 -0,50 -0,50 -0,50 -0,50

Consumo Final 147,20 154,70 160,20 163,90 166,80 165,80 165,80 165,80 165,80 159,50

Consumo Final Energético 147,20 154,70 160,20 163,90 166,80 165,80 165,80 165,80 165,80 159,50

Setor Residencial 86,70 91,10 94,30 96,50 98,30 97,60 97,60 97,60 97,60 94,00

Setor Comercial 3,00 3,10 3,20 3,30 3,40 3,30 3,30 3,30 3,30 3,50

Agropecuário 54,00 56,70 58,70 60,10 61,20 60,80 60,80 60,80 60,80 58,00

Industrial 3,60 3,80 3,90 4,00 4,10 4,10 4,10 4,10 4,10 4,00

Tabela 3.5 - Lenha Valores 10³ t

Produção, Importação e Consumo Total de Lenha em 10³ t

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

140,00

160,00

180,00

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Produção Importação Consumo Total

Oferta e Demanda de Energia por Fonte 2002 a 2011

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

Tabela 3.6 Caldo de Cana Valores em 10³ t

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Produção 6.464 4.835 6.117 3.243 3.769 4.469 4.895 3.862 2.419 3.134

Consumo Total 6.464 4.835 6.117 3.243 3.769 4.469 4.895 3.862 2.419 3.134

Transformação -6.464 -4.835 -6.117 -3.243 -3.769 -4.469 -4.895 -3.862 -2.419 -3.134

Produção de Caldo de Cana em 10³ t

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Produção

Oferta e Demanda de Energia por Fonte 2002 a 2011

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46

Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

Produção, Transformação e Consumo de Bagaço de Cana em 10³ tep

Produção Transformação em Eletricidade

Consumo no Processo do Açucar Consumo no Processo do Álcool

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Tabela 3.7 Bagaço de Cana

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Produção 8.348 7.074 8.934 7.108 6.991 7.517 8.765 8.222 7.273 8.814

Consumo Total 8.348 7.074 8.934 7.108 6.991 7.517 8.765 8.222 7.273 8.814

Transformação em Eletricidade -582 -471 -662 -536 -537 -588 -686 -644 -570 -691

Consumo Final 7.766 6.603 8.272 6.572 6.454 6.929 8.079 7.578 6.703 8.123

Consumo no Processo do Açucar 5.333 4.447 5.501 4.202 4.305 4.383 4.770 4.474 3.957 4.205

Consumo no Processo do Álcool 2.434 2.156 2.771 2.370 2.149 2.546 3.309 3.104 2.746 3.918

Valores em 10³ t

Oferta e Demanda de Energia por Fonte 2002 a 2011

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Produção 1.692 1.665 1.889 2.003 2.133 2.271 1.866 2.091 1.796 2.025

Importação 478 409 390 374 373 403 425 431 565 602

Exportação (1.287) (1.214) (1.355) (1.449) (1.567) (1.693) (1.254) (1.481) (1.173) (1.403)

Var. Est. Perdas e Ajustes (54) (55) (63) (72) (87) (89) (90) (97) (104) (102)

Consumo Total 829 804 861 855 853 892 946 944 1.084 1.121

Consumo Final 829 804 861 855 853 892 946 944 1.084 1.121

Consumo Final Energético 829 804 861 855 853 892 946 944 1.084 1.121

Setor Residencial 132 132 137 143 147 154 160 161 174 187

Setor Comercial 28 31 31 34 35 38 40 42 46 49

Setor Público 27 30 31 33 34 34 36 36 37 38

Agropecuário 20 21 21 25 27 28 31 30 25 28

Transportes 430 402 432 422 413 438 470 485 600 625

Industrial 192 188 207 196 187 190 199 179 186 180

Setor Energético 0 0 0 2 10 10 10 10 15 14

Tabela 3.8 Total de Fontes Secundárias Valores em 10³ t

-

500

1.000

1.500

2.000

2.500

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Produção, Importação, Exportação e Consumo Total de Energia Secundária em 10³ tep

Produção Importação Exportação Consumo Total

Oferta e Demanda de Energia por Fonte 2002 a 2011

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48

Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

0

100

200

300

400

500

600

700

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Produção, Importação e Consumo Total de Derivados de Petróleo e Gás Natural em 10³ tep

Produção Importação Consumo Total

Tabela 3.9 Derivados de Petróleo e de Gás Natural Valores em 10³ tep

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Produção - 34 83 90 80 71 63 62 60 56

Importação 478 409 390 374 373 403 425 429 565 601

Consumo Total 478 442 472 463 453 473 488 492 624 657

Consumo Final 478 442 472 463 453 473 488 492 624 657

Consumo Final Energético 478 442 472 463 453 473 488 492 624 657

Setor Residencial 84 77 82 84 87 90 90 88 95 100

Transportes 388 361 387 376 362 381 396 403 528 556

Industrial 6 4 3 3 3 2 1 1 1 1

Oferta e Demanda de Energia por Fonte 2002 a 2011

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Importação 323 297 318 309 285 315 326 327 361 339

Consumo Total 323 297 318 309 285 315 326 327 361 339

Consumo Final 323 297 318 309 285 315 326 327 361 339

Consumo Final Energético 323 297 318 309 285 315 326 327 361 339

Transportes 323 297 318 309 285 315 326 327 361 339

Tabela 3.9.1 Óleo Diesel Valores em 10³ m³

Consumo Total de Óleo Diesel em 10³ m³

0

50

100

150

200

250

300

350

400

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Consumo Total

Oferta e Demanda de Energia por Fonte 2002 a 2011

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50

Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

Tabela 3.9.2 Óleo Combustível Valores em 10³ m³

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Importação 6,46 4,69 3,54 2,71 2,81 2,10 1,30 1,05 1,29 1,10

Consumo Total 6,46 4,69 3,54 2,71 2,81 2,10 1,30 1,05 1,29 1,10

Consumo Final 6,46 4,69 3,54 2,71 2,81 2,10 1,30 1,05 1,29 1,10

Consumo Final Energético 6,46 4,69 3,54 2,71 2,81 2,10 1,30 1,05 1,29 1,10

Consumo Total de Óleo Combustível em 10³ m³

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Consumo Total

Oferta e Demanda de Energia por Fonte 2002 a 2011

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

Tabela 3.9.3 Gasolina Valores em 10³ m³

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Importação 124 103 94 86 94 93 103 110 222 282

Produção 0 16 35 38 33 29 26 24 23 21

Consumo Total 124 119 129 124 127 122 129 134 245 303

Consumo Final 124 119 129 124 127 122 129 134 245 303

Transportes 124 119 129 124 127 122 129 134 245 303

Rodoviário 124 119 129 124 127 122 129 134 245 303

Consumo Final de Gasolina em 10³ m³

0

50

100

150

200

250

300

350

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Consumo Final

Oferta e Demanda de Energia por Fonte 2002 a 2011

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52

Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

Tabela 3.9.4 Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) Valores em 10³ m³

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Produção 0 35 91 99 89 79 70 71 69 65

Importação 137 91 43 39 54 69 78 73 86 98

Consumo Total 137 126 134 138 143 148 148 144 155 163

Consumo Final 137 126 134 138 143 148 148 144 155 163

Consumo Final Energético 137 126 134 138 143 148 148 144 155 163

Setor Residencial 137 126 134 138 143 148 148 144 155 163

Consumo Total

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Consumo Total

Oferta e Demanda de Energia por Fonte 2002 a 2011

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53

Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

Consumo Final de Querosene de Aviação

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Consumo Final

Tabela 3.9.5 – Querosene de Aviação Valores em 10³ m³

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Importação 23 21 22 23 28 24 25 28 41 44

Consumo Total 23 21 22 23 28 24 25 28 41 44

Consumo Final 23 21 22 23 28 24 25 28 41 44

Consumo Final Energético 23 21 22 23 28 24 25 28 41 44

Setor Transporte 23 21 22 23 28 24 25 28 41 44

Aéreo 23 21 22 23 28 24 25 28 41 44

Oferta e Demanda de Energia por Fonte 2002 a 2011

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54

Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Produção 15.739 15.490 16.539 18.426 20.413 21.484 15.618 18.834 16.708 18.509

Exportação -11.523 -11.119 -11.822 -13.557 -15.346 -16.246 -10.097 -13.411 -10.988 -12.720

Var. Est. Perdas e Ajustes -624 -645 -728 -842 -1.007 -1.030 -1.049 -1.127 -1.210 -1.187

Consumo Total 3.592 3.726 3.989 4.027 4.060 4.208 4.472 4.296 4.510 4.602

Consumo Final 3.592 3.726 3.989 4.027 4.060 4.208 4.472 4.296 4.510 4.602

Setor Energético 3 4 4 25 112 114 117 120 176 165

Setor Residencial 563 639 645 686 694 740 808 853 925 1018

Setor Comercial 322 361 364 395 412 442 465 487 538 564

Setor Público 317 347 355 384 393 400 415 424 433 441

Agropecuário 227 240 248 293 311 325 364 346 292 328

INDUSTRIAL 2.160 2.135 2.373 2.244 2.138 2.187 2.303 2.066 2.146 2.086

Química 1528 1.512 1.560 1.420 1457 1209

Cimento 64 72 77 49 83 82

Alimentos e Bebidas 378 442 506 456 411 485

Têxtil 57 58 58 43 44 37

Cerâmico 6 6 6 6 5 5

Outros 105 97 96 92 146 268

Tabela 3.10 - Eletricidade Valores em GWh

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Produção e Consumo Final de Eletricidade em GWh

Produção Consumo Final

Oferta e Demanda de Energia por Fonte 2002 a 2011

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55

Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

Tabela 3.11 - Álcool Anidro Valores em 10³ m³

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Produção 295 231 288 268 245 281 391 367 245 363

Exportação -235 -173 -226 -208 -183 -223 -332 -314 -184 -287

Consumo Total 60 58 62 60 62 58 59 53 61 76

Consumo Final 60 58 62 60 62 58 59 53 61 76

Consumo Final Energético 60 58 62 60 62 58 59 53 61 76

Setor Transporte 60 58 62 60 62 58 59 53 61 76

Rodoviário 60 58 62 60 62 58 59 53 61 76

Produção e Consumo Total de Álcool Anidro em 10³ m³

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Produção Consumo Total

Oferta e Demanda de Energia por Fonte 2002 a 2011

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56

Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Produção 354 344 451 364 328 398 492 419 330 359

Exportação -335 -324 -427 -337 -293 -347 -409 -314 -254 -306

Consumo Total 19 20 24 27 35 51 83 105 76 53

Consumo Final 19 20 24 27 35 51 83 105 76 53

Consumo Final Energético 19 20 24 27 35 51 83 105 76 53

Setor Transporte 19 20 24 27 35 51 83 105 76 53

Rodoviário 19 20 24 27 35 51 83 105 76 53

Tabela 3.12- Álcool Hidratado Valores em 10³ m³

0

100

200

300

400

500

600

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Produção e Consumo Total de Álcool Hidratado em 10³ m³

Produção Consumo Total

Oferta e Demanda de Energia por Fonte 2002 a 2011

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58

Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

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59

Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

4Consumo de Energia por Setor 2002 a 20114 Consumo de Energia por Setor

4.1 Setor Residencial

4.2 Setor Comercial

4.3 Setor Público

4.4 Setor Agropecuário

4.5 Setor de Transportes

4.5.1 Setor de Transporte Rodoviário

4.5.2 Setor de Transporte Aéreo

4.6 Setor Industrial

4.7 Setor Energético

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60

Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

Consumo de Energia por Setor 2002 a 2011

ENERGÉTICOS 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Lenha 26,88 28,24 29,23 29,92 30,47 30,26 30,26 30,26 30,26 29,14

GLP 83,71 76,99 81,87 84,32 87,37 90,43 90,43 87,98 94,71 99,59

Eletricidade 48,42 54,95 55,47 59,00 59,68 63,64 69,49 73,36 79,55 87,55

Gás Natural 0,02 0,14 0,41 0,65 0,88 1,06 1,28 1,61 1,63 2,64

TOTAL 159,020 160,322 166,991 173,880 178,41 185,38 191,448 193,208 206,139 218,92

ENERGÉTICOS 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Lenha 16,90 17,62 17,51 17,20 17,08 16,32 15,80 15,66 14,68 13,31

GLP 52,64 48,02 49,03 48,49 48,97 48,78 47,23 45,54 45,94 45,49

Eletricidade 30,45 34,28 33,22 33,93 33,45 34,33 36,30 37,97 38,59 39,99

Gás Natural 0,01 0,09 0,25 0,37 0,49 0,57 0,67 0,83 0,79 1,21

TOTAL 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

Tabela 4.1.a - Setor Residencial

Tabela 4.1.b - Setor Residencial

Valores em 10³ tep

Valores em %

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Setor Residencial - Valores em 10³ tep

Lenha GLP Eletricidade Gás Natural

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61

Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

Consumo de Energia por Setor 2002 a 2011

Tabela 4.2.a - Setor Comercial

Tabela 4.2.b - Setor Comercial

Valores em 10³ tep

Valores em %

Setor Residencial - Valores em %, 2011

45,49%

39,99%

13,31%1,21%

Lenha GLP Eletricidade Gás Natural

ENERGÉTICOS 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Lenha 0,93 0,96 0,99 1,02 1,05 1,02 1,02 1,02 1,02 1,09

Eletricidade 27,69 31,05 31,30 33,97 35,43 38,01 39,99 41,88 46,27 48,50

Gás Natural 0,13 0,55 0,77 1,02 1,28 1,37 1,62 1,96 2,06 1,76

TOTAL 28,75 32,55 33,07 36,01 37,76 40,41 42,63 44,87 49,35 51,35

ENERGÉTICOS 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Lenha 3,23 2,95 3,00 2,84 2,79 2,53 2,40 2,28 2,07 2,11

Eletricidade 96,31 95,37 94,66 94,32 93,83 94,07 93,80 93,35 93,75 94,46

Gás Natural 0,46 1,68 2,34 2,83 3,38 3,40 3,80 4,37 4,17 3,43

TOTAL 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

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62

Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

Setor Comercial - Valores em 10³ tep

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Lenha Eletricidade Gás Natural

Setor Residencial - Valores em %, 2011

94,46%

3,43% 2,11%

Lenha GLP Eletricidade Gás Natural

Consumo de Energia por Setor 2002 a 2011

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63

Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

ENERGÉTICOS 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Eletricidade 27,26 29,84 30,53 33,02 33,80 34,40 35,69 36,46 37,24 37,93

TOTAL 27,26 29,84 30,53 33,02 33,80 34,40 35,69 36,46 37,24 37,93

Tabela 4.3.a - Setor Público

Tabela 4.3.a - Setor Público

Tabela 4.4.b - Setor Agropecuário

Valores em 10³ tep

Valores em 10³ tep

Valores em %

Setor Público - Valores 10³ tep

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Eletricidade

ENERGÉTICOS 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Lenha 16,74 17,58 18,20 18,63 18,97 18,85 18,85 18,85 18,85 17,98

Eletricidade 19,52 20,64 21,33 25,20 26,75 27,95 31,30 29,76 25,11 28,21

TOTAL 36,26 38,22 39,53 43,83 45,72 46,80 50,15 48,60 43,96 46,19

ENERGÉTICOS 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Lenha 46,16 45,99 46,04 42,51 41,50 40,28 37,58 38,78 42,88 38,93

Eletricidade 53,84 54,01 53,96 57,49 58,50 59,72 62,42 61,22 57,12 61,07

TOTAL 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

Consumo de Energia por Setor 2002 a 2011

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64

Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

-

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Setor Agropecuário - Valores em 10³ tep

Lenha Eletricidade

Setor Agropecuário - Valores em %, 2011

38,93%

61,07%

Lenha Eletricidade

Consumo de Energia por Setor 2002 a 2011

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65

Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

ENERGÉTICOS 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Gás Natural 12,39 17,55 22,20 28,57 33,99 38,58 37,41 33,02 31,75 31,68

Óleo Diesel 273,90 251,86 269,66 262,03 241,68 267,12 276,45 277,30 306,13 287,47

Gasolina Automotiva 95,48 91,63 99,33 95,48 97,79 93,94 99,33 103,18 188,65 233,31

Querosene 18,91 17,26 18,08 18,91 23,02 19,73 20,55 23,02 33,70 36,17

Álcool Anidro 32,04 30,97 33,11 32,04 33,11 30,97 31,51 28,30 32,57 40,58

Álcool Hidratado 9,69 10,20 12,24 13,77 17,85 26,01 42,33 53,55 38,76 27,03

TOTAL 442,41 419,47 454,63 450,80 447,44 476,35 507,57 518,36 631,56 656,24

ENERGÉTICOS 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Gás Natural 2,80 4,18 4,88 6,34 7,60 8,10 7,37 6,37 5,03 4,83

Óleo Diesel 61,91 60,04 59,32 58,13 54,01 56,08 54,46 53,49 48,47 43,81

Gasolina Automotiva 21,58 21,84 21,85 21,18 21,86 19,72 19,57 19,91 29,87 35,55

Querosene 4,27 4,12 3,98 4,19 5,14 4,14 4,05 4,44 5,34 5,51

Álcool Anidro 7,24 7,38 7,28 7,11 7,40 6,50 6,21 5,46 5,16 6,18

Álcool Hidratado 2,19 2,43 2,69 3,05 3,99 5,46 8,34 10,33 6,14 4,12

TOTAL 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

Tabela 4.5.a - Setor Transportes

Tabela 4.5.b - Setor Transportes

Valores em 10³ tep

Valores em %

Setor de Transporte - Valores em 10³ tep

0,00

50,00

100,00

150,00

200,00

250,00

300,00

350,00

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Gás Natural Óleo Diesel Gasolina Automotiva Querosene Álcool Anidro Álcool Hidratado

Consumo de Energia por Setor 2002 a 2011

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66

Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

Setor Transporte - Valores em %, 2011

4,83%4,12%6,18%

43,81%

35,55%

5,51% Gás Natural

Querosene

Óleo Diesel

Álcool Anidro

Gasolina Automotiva

Álcool Hidratado

ENERGÉTICOS 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Gás Natural 12,39 17,55 22,20 28,57 33,99 38,58 37,41 33,02 31,75 31,68

Óleo Diesel 273,90 251,86 269,66 262,03 241,68 267,12 276,45 277,30 306,13 287,47

Gasolina Automotiva 95,48 91,63 99,33 95,48 97,79 93,94 99,33 103,18 188,65 233,31

Álcool Anidro 32,04 30,97 33,11 32,04 33,11 30,97 31,51 28,30 32,57 40,58

Álcool Hidratado 9,69 10,20 12,24 13,77 17,85 26,01 42,33 53,55 38,76 27,03

TOTAL 423,50 402,21 436,54 431,90 424,42 456,62 487,02 495,35 597,86 620,08

ENERGÉTICOS 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Gás Natural 2,93 4,36 5,09 6,62 8,01 8,45 7,68 6,67 5,31 5,11

Óleo Diesel 64,68 62,62 61,77 60,67 56,94 58,50 56,76 55,98 51,20 46,36

Gasolina Automotiva 22,55 22,78 22,75 22,11 23,04 20,57 20,40 20,83 31,55 37,63

Álcool Anidro 7,57 7,70 7,58 7,42 7,80 6,78 6,47 5,71 5,45 6,55

Álcool Hidratado 2,29 2,54 2,80 3,19 4,21 5,70 8,69 10,81 6,48 4,36

TOTAL 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

Tabela 4.5.1.a - Setor Transportes Rodoviário

Tabela 4.5.1.b - Setor Transportes Rodoviário

Valores em 10³ tep

Valores em %

Consumo de Energia por Setor 2002 a 2011

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67

Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

Setor Transporte Rodoviário - Valores em 10³ tep

0,00

50,00

100,00

150,00

200,00

250,00

300,00

350,00

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Gás Natural Óleo Diesel Gasolina Automotiva Álcool Anidro Álcool Hidratado

Setor Transporte - Valores em %, 2011

Gás Natural

Óleo Diesel

Gasolina Automotiva

Álcool Anidro

Álcool Hidratado

5,11%

46,36%

37,63%

6,55%4,36%

Consumo de Energia por Setor 2002 a 2011

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68

Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

ENERGÉTICOS 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Querosene 18,91 17,26 18,08 18,91 23,02 19,73 20,55 23,02 33,70 36,17

TOTAL 18,91 17,26 18,08 18,91 23,02 19,73 20,55 23,02 33,70 36,17

Tabela 4.5.2.a - Setor Transporte Aéreo

Tabela 4.6.a - Setor Industrial

Tabela 4.6.b - Setor Industrial

Valores em 10³ tep

Valores em 10³ tep

Valores em %

Setor Transporte Aéreo - Valores em 10³ tep

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Querosene

ENERGÉTICOS 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Gás Natural 116,47 100,56 103,97 104,23 111,87 105,97 117,75 108,78 114,77 104,72

Lenha 1,12 1,18 1,21 1,24 1,27 1,27 1,27 1,27 1,27 1,24

Bagaço de Cana 1135,93 947,21 1171,71 895,03 916,97 933,58 1016,01 952,96 842,84 895,67

Óleo Combustível 6,20 4,50 3,39 2,60 2,69 2,01 1,25 1,01 1,24 1,05

Eletricidade 185,76 183,61 204,08 192,98 183,87 188,08 198,06 177,68 184,56 179,40

TOTAL 1445,47 1237,05 1484,37 1196,08 1216,67 1230,92 1334,34 1241,69 1144,67 1182,07

ENERGÉTICOS 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Gás Natural 8,06 8,13 7,00 8,71 9,20 8,61 8,82 8,76 10,03 8,86

Lenha 0,08 0,10 0,08 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,11 0,10

Bagaço de Cana 78,59 76,57 78,94 74,83 75,37 75,84 76,14 76,75 73,63 75,77

Óleo Combustível 0,43 0,36 0,23 0,22 0,22 0,16 0,09 0,08 0,11 0,09

Eletricidade 12,85 14,84 13,75 16,13 15,11 15,28 14,84 14,31 16,12 15,18

TOTAL 100 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

Consumo de Energia por Setor 2002 a 2011

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69

Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

Setor Industrial - Valores em 10³ tep

0,00

50,00

100,00

150,00

200,00

250,00

300,00

350,00

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Gás Natural Óleo Diesel Gasolina Automotiva Álcool Anidro Álcool Hidratado

Setor Transporte - Valores em %, 2011

8,86%

75,77%

15,18%

0,09% 0,10%

Gás Natural

Lenha

Bagaço de Cana

Óleo Combustível

Eletricidade

Consumo de Energia por Setor 2002 a 2011

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70

Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

ENERGÉTICOS 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Eletricidade 0,26 0,34 0,34 2,15 9,63 9,80 10,06 10,32 15,14 14,19

Gás Natural 1,30 5,06 10,10 9,81 16,66 12,93 12,65 11,72 12,81 11,44

Bagaço de Cana 518,44 459,23 590,22 504,81 457,74 542,30 704,82 661,15 584,90 834,53

TOTAL 520,00 464,63 600,67 516,77 484,03 565,03 727,53 683,19 612,85 860,16

ENERGÉTICOS 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Eletricidade 0,05 0,07 0,06 0,42 1,99 1,74 1,38 1,51 2,47 1,65

Gás Natural 0,25 1,09 1,68 1,90 3,44 2,29 1,74 1,72 2,09 1,33

Bagaço de Cana 99,70 98,84 98,26 97,69 94,57 95,98 96,88 96,77 95,44 97,02

TOTAL 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

Tabela 4.7.a – Setor Energético

Tabela 4.7.b – Setor Energético

Valores em 10³ tep

Valores em %

Setor Energético - Valores em 10³ tep

0,00

100,00

200,00

300,00

400,00

500,00

600,00

700,00

800,00

900,00

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Eletricidade Gás Natural Bagaço de Cana

Consumo de Energia por Setor 2002 a 2011

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

Setor Energético - Valores em %, 2011

1,33%

97,02%

1,65%

Eletricidade

Gás Natural

Bagaço de Cana

Consumo de Energia por Setor 2002 a 2011

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

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73

Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

5Importação e Exportação de Energia 2002 a 20115 Importação e Exportação de Energia

5.1 Evolução da Dependência e Suficiência de Energia Primária

5.2 Evolução da Dependência e Suficiência de Energia Secundária

5.3 Dependência e Suficiência do Petróleo e Gás Natural

5.4 Dependência e Suficiência de Eletricidade

5.5 Evolução das Importações de Energia

5.6 Evolução das Exportações de Energia

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

Importação e Exportação de Energia 2002 a 2011

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Oferta Total (A) 4.470 4.913 4.768 5.596 5.017 5.104 5.225 4.816 4.895 4.713

Importação Total 36 38 40 41 42 43 43 43 43 41

Oferta Interna de Energia (B) 4.434 4.875 4.728 5.555 4.975 5.061 5.182 4.773 4.853 4.672

Produção 4.434 4.875 4.728 5.555 4.975 5.061 5.182 4.773 4.853 4.672

Demanda Total (C) 4.068 4.529 4.276 5.212 4.766 4.998 5.072 4.529 4.525 3.232

Exportação Total 753 823 887 1.124 1.173 1.131 996 705 634 505

Perdas -201 -192 -245 -192 -126 -53 -76 -122 -175 -78

Demanda Interna de Energia (D) 3.315 3.707 3.389 4.088 3.594 3.866 4.076 3.824 3.891 2.727

Total da Transformação -1.896 -2.052 -2.057 -2.331 -2.124 -2.328 -2.465 -2.003 -2.244 -873

Consumo Final 1.620 1.847 1.578 1.949 1.595 1.591 1.687 1.943 1.823 1.932

Dependência Total de Energia E= (A-B) 36 38 40 41 42 43 43 43 43 41

Dependência Total de Energia % (E/A) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Excedente interno de energia (B-D) 1.119 1.169 1.339 1.467 1.381 1.195 1.106 949 962 1.945

Suficiência Total (%) (B/A) 99 99 99 99 99 99 99 99 99 99

Suficiência Interna (%) (B/D) 134 132 139 136 138 131 127 126 125 171

Tabela 5.1 - Evolução da Dependência e Suficiência de Energia Primária Valores em 10³ tep

Exportação Total de Energia Primária e 10³ tep

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Exportação Total

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

Importação e Exportação de Energia 2002 a 2011

Tabela 5.2 - Evolução da Dependência e Suficiência de Energia Secundária Valores em 10³ tep

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Oferta Total (A) 2.143 2.231 2.244 2.448 2.381 2.517 2.682 2.281 2.529 2.626

Importação Total 470 478 409 390 374 373 403 425 429 602

Oferta Interna de Energia (B) 1.673 1.753 1.835 2.058 2.008 2.144 2.279 1.856 2.100 2.025

Produção 1.673 1.753 1.835 2.058 2.008 2.144 2.279 1.856 2.100 2.025

Demanda Total (C) 2.143 2.231 2.244 2.448 2.381 2.517 2.682 1.856 2.100 2.025

Exportação Total 1.295 1.348 1.384 1.524 1.453 1.578 1.701 819 1.043 1.403

Demanda Interna de Energia (D) 849 883 859 923 928 937 981 1.037 1.056 1.019

Consumo Final 799 829 804 861 855 853 892 946 959 1.121

Perdas e Ajustes -49 -54 -55 -63 -72 -87 -89 -90 -97 102

Suficiência Total de Energia E= (A-B) 470 478 409 390 374 373 403 425 429 602

Suficiência Total de Energia % (E/A) 22 21 18 16 16 15 15 19 17 23

Suficiência Total (%) (B/A) 78 79 82 84 84 85 85 81 83 77

Suficiência Interna (%) (B/D) 197 199 214 223 216 229 232 179 199 199

Exportação Total de Energia secundária em 10³ tep

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Exportação Total

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Oferta Total (A) 470 478 442 472 463 453 473 488 492 657

Importação Total 470 478 442 390 374 373 403 425 429 601

Oferta Interna de Energia (B) - - 34 83 90 80 71 63 62 56

Produção - - 34 86 90 80 71 63 62 56

Demanda Total (C) 470 478 442 472 463 453 473 488 492 657

Demanda Interna de Energia (D) 470 478 442 472 463 453 473 488 492 657

Consumo Final 470 478 442 472 463 453 473 488 492 657

Dependência Total de Energia E= (A-B) 470 478 409 390 374 373 403 425 431 601

Dependência Total de Energia % (E/A) 100 100 92 83 81 82 85 87 87 91

Suficiência Total (%) (B/A) 0 0 8 17 19 18 15 13 13 9

Suficiência Interna (%) (B/D) 0 0 8 17 19 18 15 13 13 9

Tabela 5.3 - Dependência e Suficiência de Gás Natural eDerivados de Petróleo Valores em 10³ tep

Importação Total, em 10³ tep

0

100

200

300

400

500

600

700

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Importação Total

Importação e Exportação de Energia 2002 a 2011

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

Tabela 5.4 - Dependência e Suficiência de Eletricidade Valores em 10³ tep

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Oferta Total (A) 1.347 1.414 1.503 1.592 1.589 1.766 1.856 1.333 1.628 1.592

Oferta Interna de Energia (B) 1.347 1.414 1.503 1.592 1.589 1.766 1.856 1.333 1.628 1.592

Produção 1.347 1.414 1.503 1.592 1.589 1.766 1.856 1.333 1.628 1.592

Demanda Total (C) 1.347 1.474 1.503 1.592 1.589 1.766 1.856 1.333 1.628 1.592

Exportação Total 1.009 1.052 1.127 1.186 1.170 1.331 1.405 859 1.162 1.094

Demanda Interna de Energia (D) 338 363 376 406 419 436 450 475 466 498

Consumo Final 289 309 320 343 346 349 362 385 369 396

Perdas e Ajustes -49 -54 -55 -63 -72 -87 -89 -90 -97 -102

Dependência Total de Energia E= (A-B) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Dependência Total de Energia % (E/A) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Suficiência Total de Energia % (B/A) 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

Suficiência Interna (%) (B/D) 399 390 400 392 379 405 412 281 349 320

Exportação Total de Eletricidade em 10³ tep

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Exportação Total

Importação e Exportação de Energia 2002 a 2011

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78

Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Lenha / Carvão Vegetal 35,93 37,94 39,9 41,29 42,25 43,03 42,78 42,78 42,78 41,23

SUB TOTAL DE DERIVADOS DE PETRÓLEO 470,21 478,2 408,53 389,78 373,59 372,76 402,53 425,22 428,61 601,71

Óleo Diesel 262,88 273,9 251,86 269,66 262,03 241,68 267,12 276,45 277,29 287,47

Óleo Combustível 5,7 6,2 4,5 3,39 2,6 2,69 2,01 1,25 1 1,05

Gasolina 93,94 95,48 79,31 72,38 66,22 72,38 71,61 79,31 84,7 217,14

GLP 90,43 83,71 55,6 26,27 23,83 32,99 42,16 47,66 44,6 59,88

Querosene 17,26 18,91 17,26 18,08 18,91 23,02 19,73 20,55 21,36 36,17

TOTAL 506,14 516,14 448,53 431,07 415,84 415,79 445,41 468 471,39 642,94

Importação de Energia - Valores em 10³ tep

0

50

100

150

200

250

300

350

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Lenha / Carvão Vegetal Óleo Diesel Óleo Combustível Gasolina GLP Querosene

Tabela 5.5 - Evolução das Importações de Energia Valores em 10³ tep

Importação e Exportação de Energia 2002 a 2011

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

Tabela 5.6 - Evolução das Exportações de Energia Valores em 10³ tep

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Petróleo 340 385 393 378 389 436 427 318 331 284

Gás Natural 413 437 478 729 766 674 549 408 303 196

Eletricidade 1.009 1.052 1.127 1.186 1.170 1.331 1.405 859 1162 1094

Álcool Anidro 156 125 92 121 111 98 119 177 168 153

Álcool Hidratado 128 171 165 218 172 149 177 209 143 156

TOTAL 2.046 2.170 2.255 2.632 2.608 2.688 2.677 1.971 2.107 1.883

Exportação de Energia - Valores em 10³ tep

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Petróleo Gás Natural Eletricidade Álcool Anidro Álcool Hidratado

Importação e Exportação de Energia 2002 a 2011

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

6Balanços dos Centros de Transformação2002 a 20116 Balanços dos Centros de Transformação

6.1 Centrais Elétricas de Serviço Público

6.2 Centrais Elétricas de Autoprodutores

6.3 Destilarias

6.4 Unidade de Processamento de Gás Natural - UPGN

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82

Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

Balanços dos Centros de Transformação 2002 a 2011

UNIDADE 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Energia Hidráulica -1.298 -1.287 -1.359 -1.534 -1.702 -1.790 -1.276 -1.557 -1.381 -1.525

Geração de Eletricidade 1.298 1.287 1.359 1.534 1.702 1.790 1.276 1.557 1.381 1.525

TOTAL 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Tabela 6.1 - Centrais Elétricas de Serviço Público Valores em 10³ tep

Geração de Eletricidade nas Centrais de Serviço Público em 10³ tep

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

2.000

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Geração de Eletricidade

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

Balanços dos Centros de Transformação 2002 a 2011

Tabela 6.2 - Centrais Elétricas de Autoprodutores Valores em 10³ tep

UNIDADE 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Bagaço de Cana -124 -100 -141 -114 -114 -127 -146 -137 -121 -147

Energia Hidráulica 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1

Geração de Eletricidade 56 45 63 51 53 57 66 62 55 66

TOTAL -68 -55 -78 -63 -60 -67 -79 -75 -65 -80

Geração de Eletricidade nas Centrais de Autoprodutores em 10³ tep

0

10

20

30

40

50

60

70

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Geração de Eletricidade

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

UNIDADE 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Produto da Cana de Açúcar -561 -446 -559 -366 -392 -438 -504,96 -438 -338 -417

Caldo de Cana -394 -295 -373 -198 -230 -273 -303,49 -239 -150 -194

Melaço -167 -151 -186 -168 -162 -165 -201,47 -199 -188 -223

Álcool Etílico 337 300 384 329 298 353 459,45 410 299 377

Álcool Etílico Anidro 156 125 154 143 131 150 208,53 196 131 194

Álcool Etílico Hidratado 181 175 230 186 167 203 250,92 214 168 183

TOTAL -224 -146 -175 -37 -94 -85 -45,51 -28 -39 -40

Tabela 6.3 – Destilarias Valores em 10³ tep

Produção das Destilarias em 10³ tep

0

50

100

150

200

250

300

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Álcool Etílico Anidro Álcool Etílico Hidratado

Balanços dos Centros de Transformação 2002 a 2011

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

Tabela 6.4 - Unidade de Processamento de Gás Natural - UPGN Valores em 10³ tep

UNIDADE 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Gás Natural Úmido 0 -325 -669 -685 -676 -625 -563 -546 -503 -473

Gás Natural Seco 0 277 566 578 573 531 479 464 426 400

GLP 0 21 56 60 54 48 43 43 42 40

Gasolina 0 12 27 29 25 22 20 18 18 16

TOTAL 0 -15 -20 -18 -24 -24 -21 -21 -17 -17

Processamento de Gás Natural em 10³ tep

0

100

200

300

400

500

600

700

800

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Gás Natural Úmido Gás Natural Seco GLP Gasolina

Balanços dos Centros de Transformação 2002 a 2011

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

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7Balanços Consolidados2002 a 2011

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

BALANÇO ENERGÉTICO CONSOLIDADO DO ESTADO DE ALAGOAS BEAL- ANO 2002 - UNIDADE: 10³ tep

FLUXO DE ENERGIA

FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA

PETR

ÓLE

O

S N

ATU

RAL

ENER

GIA

HID

RAÚ

LICA

LEN

HA

PRODUTOS DA CANA

TOTA

L PR

IMÁ

RIA

CALD

O

BAG

AÇO

MEL

AÇO

PRODUÇÃO 385 776 1298 8 401 1778 169 4815

IMPORTAÇÃO 0 0 0 38 0 0 0 38

VARIAÇÃO DE ESTOQUES 0 0 0 0 0 0 0 0

OFERTA TOTAL 385 776 1298 46 401 1778 169 4853

EXPORTAÇÃO -385 -437 0 0 0 0 0 -823

NÃO APROVEITADA 0 0 0 0 0 0 0 0

REINJEÇÃO 0 -192 0 0 0 0 0 -192

OFERTA INTERNA BRUTA 0 147 1298 46 401 1778 169 3838

TOTAL TRANSFORMAÇÃO 0 0 -1298 0 -401 -124 -169 -1991

PLANTAS DE GÁS NATURAL 0 0 0 0 0 0 0 0

CENTRAIS ELÉTRICAS DE SERVIÇO PÚBLICO 0 0 -1298 0 0 0 0 -1298

CENTRAIS ELÉTRICAS AUTOPRODUTORAS 0 0 0 0 0 -124 0 -124

CARVOARIAS 0 0 0 0 0 0 0 0

DESTILARIAS 0 0 0 0 -401 0 -169 -569

PERDAS DIST. ARMAZENAGEM 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL 0 130 0 46 0 1654 0 1830

CONSUMO FINAL NÃO ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL ENERGÉTICO 0 130 0 46 0 1654 0 1830

SETOR ENERGÉTICO 0 1 0 0 0 518 0 520

SETOR RESIDENCIAL 0 0 0 27 0 0 0 27

SETOR COMERCIAL 0 0 0 1 0 0 0 1

SETOR PÚBLICO 0 0 0 0 0 0 0 0

AGROPECUÁRIO 0 0 0 17 0 0 0 17

TRANSPORTES 0 12 0 0 0 0 0 12

RODOVIÁRIO 0 12 0 0 0 0 0 12

FERROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0

AÉREO 0 0 0 0 0 0 0 0

HIDROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0

INDUSTRIAL 0 116 0 1 0 1136 0 1254

CIMENTO 0 17 0 0 0 0 0 17

FERRO-GUSA E AÇO 0 0 0 0 0 0 0 0

FERROLIGAS 0 0 0 0 0 0 0 0

MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0

NÃO FERROSOS E OUTROS METALÚRGICOS 0 0 0 0 0 0 0 0

QUÍMICA 0 96 0 0 0 0 0 96

ALIMENTOS E BEBIDAS 0 2 0 1 0 1136 0 1139

TEXTIL 0 0 0 0 0 0 0 0

PAPEL E CELULOSE 0 0 0 0 0 0 0 0

CERAMICA 0 0 0 0 0 0 0 0

OUTROS 0 1 0 0 0 0 0 1

CONSUMO NÃO IDENTIFICADO 0 0 0 0 0 0 0 0

AJUSTES 0 17 0 0 0 0 0 16

Balanços Consolidados 2002 a 2011

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

BALANÇO ENERGÉTICO CONSOLIDADO DO ESTADO DE ALAGOAS BEAL- ANO 2002 - UNIDADE: 10³ tep

FLUXO DE ENERGIA

FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA

ENER

GIA

TO

TAL

ÓLE

O D

IESE

L

OLÉ

O C

OM

BUST

ÍVEL

GA

SOLI

NA

QU

ERO

SEN

E

GLP

ELET

RICI

DA

DE

ÁLC

OO

L A

NID

RO

ÁLC

OO

L H

IDRA

TAD

O

TOTA

L SE

CUN

DA

RIA

PRODUÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4815

IMPORTAÇÃO 274 6 95 19 84 0 0 0 478 516

VARIAÇÃO DE ESTOQUES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

OFERTA TOTAL 274 6 95 19 84 0 0 0 478 5331

EXPORTAÇÃO 0 0 0 0 0 -991 -125 -171 -1287 -2110

NÃO APROVEITADA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

REINJEÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -192

OFERTA INTERNA BRUTA 274 6 95 19 84 -991 -125 -171 -809 3029

TOTAL TRANSFORMAÇÃO 0 0 0 0 0 1354 158 181 1692 -300

PLANTAS DE GÁS NATURAL 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

CENTRAIS ELÉTRICAS DE SERVIÇO PÚBLICO 0 0 0 0 0 1298 0 0 1298 0

CENTRAIS ELÉTRICAS AUTOPRODUTORAS 0 0 0 0 0 56 0 0 56 -68

CARVOARIAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

DESTILARIAS 0 0 0 0 0 0 158 181 338 -231

PERDAS DIST. ARMAZENAGEM 0 0 0 0 0 -54 0 0 -54 -54

CONSUMO FINAL 274 6 95 19 84 309 32 10 829 2659

CONSUMO FINAL NÃO ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL ENERGÉTICO 274 6 95 19 84 309 32 10 829 2659

SETOR ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 520

SETOR RESIDENCIAL 0 0 0 0 84 48 0 0 132 159

SETOR COMERCIAL 0 0 0 0 0 28 0 0 28 29

SETOR PÚBLICO 0 0 0 0 0 27 0 0 27 27

AGROPECUÁRIO 0 0 0 0 0 20 0 0 20 36

TRANSPORTES 274 0 95 19 0 0 32 10 430 442

RODOVIÁRIO 274 0 95 0 0 0 32 10 411 424

FERROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AÉREO 0 0 0 19 0 0 0 0 19 19

HIDROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

INDUSTRIAL 0 6 0 0 0 186 0 0 192 1445

CIMENTO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 17

FERRO-GUSA E AÇO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

FERROLIGAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

NÃO FERROSOS E OUTROS METALÚRGICOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

QUÍMICA 0 6 0 0 0 0 0 0 6 102

ALIMENTOS E BEBIDAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1139

TEXTIL 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

PAPEL E CELULOSE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

CERAMICA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

OUTROS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

CONSUMO NÃO IDENTIFICADO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AJUSTES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 16

Balanços Consolidados 2002 a 2011

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90

Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

BALANÇO ENERGÉTICO CONSOLIDADO DO ESTADO DE ALAGOAS BEAL- ANO 2003 - UNIDADE: 10³ tep

FLUXO DE ENERGIA

FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA

PETR

ÓLE

O

S N

ATU

RAL

ENER

GIA

HID

RAÚ

LICA

LEN

HA

PRODUTOS DA CANA

TOTA

L PR

IMÁ

RIA

CALD

O

BAG

AÇO

MEL

AÇO

PRODUÇÃO 393 911 1287 8 300 1507 151 4557

IMPORTAÇÃO 0 0 0 40 0 0 0 40

VARIAÇÃO DE ESTOQUES 0 0 0 0 0 0 0 0

OFERTA TOTAL 393 911 1287 48 300 1507 151 4597

EXPORTAÇÃO -393 -478 0 0 0 0 0 -871

NÃO APROVEITADA 0 0 0 0 0 0 0 0

REINJEÇÃO 0 -245 0 0 0 0 0 -245

OFERTA INTERNA BRUTA 0 188 1287 48 300 1507 151 3481

TOTAL TRANSFORMAÇÃO 0 -48 -1287 0 -300 -100 -151 -1886

PLANTAS DE GÁS NATURAL 0 -48 0 0 0 0 0 -48

CENTRAIS ELÉTRICAS DE SERVIÇO PÚBLICO 0 0 -1287 0 0 0 0 -1287

CENTRAIS ELÉTRICAS AUTOPRODUTORAS 0 0 0 0 0 -100 0 -100

CARVOARIAS 0 0 0 0 0 0 0 0

DESTILARIAS 0 0 0 0 -300 0 -151 -451

PERDAS DIST. ARMAZENAGEM 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL 0 124 0 48 0 1406 0 1578

CONSUMO FINAL NÃO ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL ENERGÉTICO 0 124 0 48 0 1406 0 1578

SETOR ENERGÉTICO 0 5 0 0 0 459 0 464

SETOR RESIDENCIAL 0 0 0 28 0 0 0 28

SETOR COMERCIAL 0 1 0 1 0 0 0 2

SETOR PÚBLICO 0 0 0 0 0 0 0 0

AGROPECUÁRIO 0 0 0 18 0 0 0 18

TRANSPORTES 0 18 0 0 0 0 0 18

RODOVIÁRIO 0 18 0 0 0 0 0 18

FERROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0

AÉREO 0 0 0 0 0 0 0 0

HIDROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0

INDUSTRIAL 0 101 0 1 0 947 0 1049

CIMENTO 0 1 0 0 0 0 0 1

FERRO-GUSA E AÇO 0 0 0 0 0 0 0 0

FERROLIGAS 0 0 0 0 0 0 0 0

MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0

NÃO FERROSOS E OUTROS METALÚRGICOS 0 0 0 0 0 0 0 0

QUÍMICA 0 96 0 0 0 0 0 96

ALIMENTOS E BEBIDAS 0 2 0 1 0 947 0 950

TEXTIL 0 0 0 0 0 0 0 0

PAPEL E CELULOSE 0 0 0 0 0 0 0 0

CERAMICA 0 0 0 0 0 0 0 0

OUTROS 0 1 0 0 0 0 0 1

CONSUMO NÃO IDENTIFICADO 0 0 0 0 0 0 0 0

AJUSTES 0 16 0 0 0 0 0 16

Balanços Consolidados 2002 a 2011

Page 89: Beal 2012 - Miolo - 20x27 - Alagoas em Dados e Informaçõesdados.al.gov.br/dataset/be9fddec-3827-4829-9315-1cbb20f69fa0/... · jackson pacheco de macedo ricardo josÉ queiroz dos

91

Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

91

Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

BALANÇO ENERGÉTICO CONSOLIDADO DO ESTADO DE ALAGOAS BEAL- ANO 2003 - UNIDADE: 10³ tep

FLUXO DE ENERGIA

FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA

ENER

GIA

TO

TAL

ÓLE

O D

IESE

L

OLÉ

O C

OM

BUST

ÍVEL

GA

SOLI

NA

QU

ERO

SEN

E

GLP

ELET

RICI

DA

DE

ÁLC

OO

L A

NID

RO

ÁLC

OO

L H

IDRA

TAD

O

TOTA

L SE

CUN

DA

RIA

PRODUÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4557

IMPORTAÇÃO 252 4 79 17 56 0 0 0 409 448

VARIAÇÃO DE ESTOQUES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

OFERTA TOTAL 252 4 79 17 56 0 0 0 409 5006

EXPORTAÇÃO 0 0 0 0 0 -956 -92 -165 -1214 -2085

NÃO APROVEITADA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

REINJEÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -245

OFERTA INTERNA BRUTA 252 4 79 17 56 -956 -92 -165 -805 2675

TOTAL TRANSFORMAÇÃO 0 0 12 0 21 1332 123 175 1664 -222

PLANTAS DE GÁS NATURAL 0 0 12 0 21 0 0 0 33 -15

CENTRAIS ELÉTRICAS DE SERVIÇO PÚBLICO 0 0 0 0 0 1287 0 0 1287 0

CENTRAIS ELÉTRICAS AUTOPRODUTORAS 0 0 0 0 0 45 0 0 45 -55

CARVOARIAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

DESTILARIAS 0 0 0 0 0 0 123 175 299 -152

PERDAS DIST. ARMAZENAGEM 0 0 0 0 0 -55 0 0 -55 -55

CONSUMO FINAL 252 4 92 17 77 320 31 10 804 2382

CONSUMO FINAL NÃO ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL ENERGÉTICO 252 4 92 17 77 320 31 10 804 2382

SETOR ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 465

SETOR RESIDENCIAL 0 0 0 0 77 55 0 0 132 160

SETOR COMERCIAL 0 0 0 0 0 31 0 0 31 33

SETOR PÚBLICO 0 0 0 0 0 30 0 0 30 30

AGROPECUÁRIO 0 0 0 0 0 21 0 0 21 38

TRANSPORTES 252 0 92 17 0 0 31 10 402 419

RODOVIÁRIO 252 0 92 0 0 0 31 10 385 402

FERROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AÉREO 0 0 0 17 0 0 0 0 17 17

HIDROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

INDUSTRIAL 0 4 0 0 0 184 0 0 188 1237

CIMENTO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

FERRO-GUSA E AÇO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

FERROLIGAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

NÃO FERROSOS E OUTROS METALÚRGICOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

QUÍMICA 0 4 0 0 0 0 0 0 4 100

ALIMENTOS E BEBIDAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 950

TEXTIL 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

PAPEL E CELULOSE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

CERAMICA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

OUTROS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

CONSUMO NÃO IDENTIFICADO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AJUSTES 0 0 0 0 0 0 0 0 -1 16

Balanços Consolidados 2002 a 2011

Page 90: Beal 2012 - Miolo - 20x27 - Alagoas em Dados e Informaçõesdados.al.gov.br/dataset/be9fddec-3827-4829-9315-1cbb20f69fa0/... · jackson pacheco de macedo ricardo josÉ queiroz dos

92

Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

BALANÇO ENERGÉTICO CONSOLIDADO DO ESTADO DE ALAGOAS BEAL- ANO 2004 - UNIDADE: 10³ tep

FLUXO DE ENERGIA

FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA

PETR

ÓLE

O

S N

ATU

RAL

ENER

GIA

HID

RAÚ

LICA

LEN

HA

PRODUTOS DA CANA

TOTA

L PR

IMÁ

RIA

CALD

O

BAG

AÇO

MEL

AÇO

PRODUÇÃO 378 1179 1359 8 373 1903 186 5386

IMPORTAÇÃO 0 0 0 41 0 0 0 41

VARIAÇÃO DE ESTOQUES 0 0 0 0 0 0 0 0

OFERTA TOTAL 378 1179 1359 50 373 1903 186 5427

EXPORTAÇÃO -378 -729 0 0 0 0 0 -1106

NÃO APROVEITADA 0 0 0 0 0 0 0 0

REINJEÇÃO 0 -192 0 0 0 0 0 -192

OFERTA INTERNA BRUTA 0 258 1359 50 373 1903 186 4128

TOTAL TRANSFORMAÇÃO 0 -103 -1359 0 -373 -141 -186 -2162

PLANTAS DE GÁS NATURAL 0 -103 0 0 0 0 0 -103

CENTRAIS ELÉTRICAS DE SERVIÇO PÚBLICO 0 0 -1359 0 0 0 0 -1359

CENTRAIS ELÉTRICAS AUTOPRODUTORAS 0 0 0 0 0 -141 0 -141

CARVOARIAS 0 0 0 0 0 0 0 0

DESTILARIAS 0 0 0 0 -373 0 -186 -559

PERDAS DIST. ARMAZENAGEM 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL 0 137 0 50 0 1762 0 1949

CONSUMO FINAL NÃO ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL ENERGÉTICO 0 137 0 50 0 1762 0 1949

SETOR ENERGÉTICO 0 10 0 0 0 590 0 600

SETOR RESIDENCIAL 0 0 0 29 0 0 0 30

SETOR COMERCIAL 0 1 0 1 0 0 0 2

SETOR PÚBLICO 0 0 0 0 0 0 0 0

AGROPECUÁRIO 0 0 0 18 0 0 0 18

TRANSPORTES 0 22 0 0 0 0 0 22

RODOVIÁRIO 0 22 0 0 0 0 0 22

FERROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0

AÉREO 0 0 0 0 0 0 0 0

HIDROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0

INDUSTRIAL 0 104 0 1 0 1172 0 1277

CIMENTO 0 0 0 0 0 0 0 0

FERRO-GUSA E AÇO 0 0 0 0 0 0 0 0

FERROLIGAS 0 0 0 0 0 0 0 0

MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0

NÃO FERROSOS E OUTROS METALÚRGICOS 0 0 0 0 0 0 0 0

QUÍMICA 0 98 0 0 0 0 0 98

ALIMENTOS E BEBIDAS 0 3 0 1 0 1172 0 1176

TEXTIL 0 0 0 0 0 0 0 0

PAPEL E CELULOSE 0 0 0 0 0 0 0 0

CERAMICA 0 0 0 0 0 0 0 0

OUTROS 0 2 0 0 0 0 0 2

CONSUMO NÃO IDENTIFICADO 0 0 0 0 0 0 0 0

AJUSTES 0 18 0 0 0 0 0 18

Balanços Consolidados 2002 a 2011

Page 91: Beal 2012 - Miolo - 20x27 - Alagoas em Dados e Informaçõesdados.al.gov.br/dataset/be9fddec-3827-4829-9315-1cbb20f69fa0/... · jackson pacheco de macedo ricardo josÉ queiroz dos

93

Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

93

Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

BALANÇO ENERGÉTICO CONSOLIDADO DO ESTADO DE ALAGOAS BEAL- ANO 2004 - UNIDADE: 10³ tep

FLUXO DE ENERGIA

FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA

ENER

GIA

TO

TAL

ÓLE

O D

IESE

L

OLÉ

O C

OM

BUST

ÍVEL

GA

SOLI

NA

QU

ERO

SEN

E

GLP

ELET

RICI

DA

DE

ÁLC

OO

L A

NID

RO

ÁLC

OO

L H

IDRA

TAD

O

TOTA

L SE

CUN

DA

RIA

PRODUÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5386

IMPORTAÇÃO 270 3 72 18 26 0 0 0 390 431

VARIAÇÃO DE ESTOQUES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

OFERTA TOTAL 270 3 72 18 26 0 0 0 390 5817

EXPORTAÇÃO 0 0 0 0 0 -1017 -121 -218 -1355 -2462

NÃO APROVEITADA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

REINJEÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -192

OFERTA INTERNA BRUTA 270 3 72 18 26 -1017 -121 -218 -965 3163

TOTAL TRANSFORMAÇÃO 0 0 27 0 56 1422 154 230 1889 -272

PLANTAS DE GÁS NATURAL 0 0 27 0 56 0 0 0 83 -20

CENTRAIS ELÉTRICAS DE SERVIÇO PÚBLICO 0 0 0 0 0 1359 0 0 1359 0

CENTRAIS ELÉTRICAS AUTOPRODUTORAS 0 0 0 0 0 63 0 0 63 -78

CARVOARIAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

DESTILARIAS 0 0 0 0 0 0 154 230 384 -175

PERDAS DIST. ARMAZENAGEM 0 0 0 0 0 -63 0 0 -63 -63

CONSUMO FINAL 270 3 99 18 82 343 33 12 861 2810

CONSUMO FINAL NÃO ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL ENERGÉTICO 270 3 99 18 82 343 33 12 861 2810

SETOR ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 601

SETOR RESIDENCIAL 0 0 0 0 82 55 0 0 137 167

SETOR COMERCIAL 0 0 0 0 0 31 0 0 31 33

SETOR PÚBLICO 0 0 0 0 0 31 0 0 31 31

AGROPECUÁRIO 0 0 0 0 0 21 0 0 21 40

TRANSPORTES 270 0 99 18 0 0 33 12 432 455

RODOVIÁRIO 270 0 99 0 0 0 33 12 414 437

FERROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AÉREO 0 0 0 18 0 0 0 0 18 18

HIDROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

INDUSTRIAL 0 3 0 0 0 204 0 0 207 1484

CIMENTO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

FERRO-GUSA E AÇO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

FERROLIGAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

NÃO FERROSOS E OUTROS METALÚRGICOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

QUÍMICA 0 3 0 0 0 0 0 0 3 102

ALIMENTOS E BEBIDAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1176

TEXTIL 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

PAPEL E CELULOSE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

CERAMICA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

OUTROS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2

CONSUMO NÃO IDENTIFICADO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AJUSTES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 18

Balanços Consolidados 2002 a 2011

Page 92: Beal 2012 - Miolo - 20x27 - Alagoas em Dados e Informaçõesdados.al.gov.br/dataset/be9fddec-3827-4829-9315-1cbb20f69fa0/... · jackson pacheco de macedo ricardo josÉ queiroz dos

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

BALANÇO ENERGÉTICO CONSOLIDADO DO ESTADO DE ALAGOAS BEAL- ANO 2005 - UNIDADE: 10³ tep

FLUXO DE ENERGIA

FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA

PETR

ÓLE

O

S N

ATU

RAL

ENER

GIA

HID

RAÚ

LICA

LEN

HA

PRODUTOS DA CANA

TOTA

L PR

IMÁ

RIA

CALD

O

BAG

AÇO

MEL

AÇO

PRODUÇÃO 383 1160 1533 9 198 1514 168 4965

IMPORTAÇÃO 0 0 0 42 0 0 0 42

VARIAÇÃO DE ESTOQUES 0 0 0 0 0 0 0 0

OFERTA TOTAL 383 1160 1533 51 198 1514 168 5008

EXPORTAÇÃO -383 -766 0 0 0 0 0 -1149

NÃO APROVEITADA 0 0 0 0 0 0 0 0

REINJEÇÃO 0 -125 0 0 0 0 0 -125

OFERTA INTERNA BRUTA 0 270 1533 51 198 1514 168 3734

TOTAL TRANSFORMAÇÃO 0 -107 -1533 0 -198 -114 -168 -2120

PLANTAS DE GÁS NATURAL 0 -107 0 0 0 0 0 -107

CENTRAIS ELÉTRICAS DE SERVIÇO PÚBLICO 0 0 -1533 0 0 0 0 -1533

CENTRAIS ELÉTRICAS AUTOPRODUTORAS 0 0 0 0 0 -114 0 -114

CARVOARIAS 0 0 0 0 0 0 0 0

DESTILARIAS 0 0 0 0 -198 0 -168 -366

PERDAS DIST. ARMAZENAGEM 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL 0 144 0 51 0 1400 0 1595

CONSUMO FINAL NÃO ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL ENERGÉTICO 0 144 0 51 0 1400 0 1595

SETOR ENERGÉTICO 0 10 0 0 0 505 0 515

SETOR RESIDENCIAL 0 1 0 30 0 0 0 31

SETOR COMERCIAL 0 1 0 1 0 0 0 2

SETOR PÚBLICO 0 0 0 0 0 0 0 0

AGROPECUÁRIO 0 0 0 19 0 0 0 19

TRANSPORTES 0 29 0 0 0 0 0 29

RODOVIÁRIO 0 29 0 0 0 0 0 29

FERROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0

AÉREO 0 0 0 0 0 0 0 0

HIDROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0

INDUSTRIAL 0 104 0 1 0 895 0 1000

CIMENTO 0 1 0 0 0 0 0 1

FERRO-GUSA E AÇO 0 0 0 0 0 0 0 0

FERROLIGAS 0 0 0 0 0 0 0 0

MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0

NÃO FERROSOS E OUTROS METALÚRGICOS 0 0 0 0 0 0 0 0

QUÍMICA 0 99 0 0 0 0 0 99

ALIMENTOS E BEBIDAS 0 3 0 1 0 895 0 899

TEXTIL 0 0 0 0 0 0 0 0

PAPEL E CELULOSE 0 0 0 0 0 0 0 0

CERAMICA 0 0 0 0 0 0 0 0

OUTROS 0 1 0 0 0 0 0 1

CONSUMO NÃO IDENTIFICADO 0 0 0 0 0 0 0 0

AJUSTES 0 19 0 0 0 0 0 19

Balanços Consolidados 2002 a 2011

Page 93: Beal 2012 - Miolo - 20x27 - Alagoas em Dados e Informaçõesdados.al.gov.br/dataset/be9fddec-3827-4829-9315-1cbb20f69fa0/... · jackson pacheco de macedo ricardo josÉ queiroz dos

95

Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

95

Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

BALANÇO ENERGÉTICO CONSOLIDADO DO ESTADO DE ALAGOAS BEAL- ANO 2005 - UNIDADE: 10³ tep

FLUXO DE ENERGIA

FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA

ENER

GIA

TO

TAL

ÓLE

O D

IESE

L

OLÉ

O C

OM

BUST

ÍVEL

GA

SOLI

NA

QU

ERO

SEN

E

GLP

ELET

RICI

DA

DE

ÁLC

OO

L A

NID

RO

ÁLC

OO

L H

IDRA

TAD

O

TOTA

L SE

CUN

DA

RIA

PRODUÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4965

IMPORTAÇÃO 262 3 66 19 24 0 0 0 374 416

VARIAÇÃO DE ESTOQUES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

OFERTA TOTAL 262 3 66 19 24 0 0 0 374 5381

EXPORTAÇÃO 0 0 0 0 0 -1166 -111 -172 -1449 -2597

NÃO APROVEITADA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

REINJEÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -125

OFERTA INTERNA BRUTA 262 3 66 19 24 -1166 -111 -172 -1075 2659

TOTAL TRANSFORMAÇÃO 0 0 29 0 60 1585 143 186 2002 -118

PLANTAS DE GÁS NATURAL 0 0 29 0 60 0 0 0 89 -18

CENTRAIS ELÉTRICAS DE SERVIÇO PÚBLICO 0 0 0 0 0 1534 0 0 1534 0

CENTRAIS ELÉTRICAS AUTOPRODUTORAS 0 0 0 0 0 51 0 0 51 -63

CARVOARIAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

DESTILARIAS 0 0 0 0 0 0 143 186 329 -37

PERDAS DIST. ARMAZENAGEM 0 0 0 0 0 -72 0 0 -72 -72

CONSUMO FINAL 262 3 95 19 84 346 32 14 855 2450

CONSUMO FINAL NÃO ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL ENERGÉTICO 262 3 95 19 84 346 32 14 855 2450

SETOR ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 2 0 0 2 517

SETOR RESIDENCIAL 0 0 0 0 84 59 0 0 143 174

SETOR COMERCIAL 0 0 0 0 0 34 0 0 34 36

SETOR PÚBLICO 0 0 0 0 0 33 0 0 33 33

AGROPECUÁRIO 0 0 0 0 0 25 0 0 25 44

TRANSPORTES 262 0 95 19 0 0 32 14 422 451

RODOVIÁRIO 262 0 95 0 0 0 32 14 403 432

FERROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AÉREO 0 0 0 19 0 0 0 0 19 19

HIDROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

INDUSTRIAL 0 3 0 0 0 193 0 0 196 1196

CIMENTO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

FERRO-GUSA E AÇO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

FERROLIGAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

NÃO FERROSOS E OUTROS METALÚRGICOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

QUÍMICA 0 3 0 0 0 0 0 0 3 102

ALIMENTOS E BEBIDAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 899

TEXTIL 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

PAPEL E CELULOSE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

CERAMICA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

OUTROS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

CONSUMO NÃO IDENTIFICADO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AJUSTES 0 0 0 0 0 0 0 0 -1 18

Balanços Consolidados 2002 a 2011

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96

Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

BALANÇO ENERGÉTICO CONSOLIDADO DO ESTADO DE ALAGOAS BEAL- ANO 2006 - UNIDADE: 10³ tep

FLUXO DE ENERGIA

FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA

PETR

ÓLE

O

S N

ATU

RAL

ENER

GIA

HID

RAÚ

LICA

LEN

HA

PRODUTOS DA CANA

TOTA

L PR

IMÁ

RIA

CALD

O

BAG

AÇO

MEL

AÇO

PRODUÇÃO 438 1016 1704 9 230 1489 162 5048

IMPORTAÇÃO 0 0 0 43 0 0 0 43

VARIAÇÃO DE ESTOQUES 0 0 0 0 0 0 0 0

OFERTA TOTAL 438 1016 1704 52 230 1489 162 5091

EXPORTAÇÃO -438 -674 0 0 0 0 0 -1112

NÃO APROVEITADA 0 0 0 0 0 0 0 0

REINJEÇÃO 0 -53 0 0 0 0 0 -53

OFERTA INTERNA BRUTA 0 289 1704 52 230 1489 162 3926

TOTAL TRANSFORMAÇÃO 0 -103 -1705 0 -230 -114 -162 -2314

PLANTAS DE GÁS NATURAL 0 -103 0 0 0 0 0 -103

CENTRAIS ELÉTRICAS DE SERVIÇO PÚBLICO 0 0 -1704 0 0 0 0 -1704

CENTRAIS ELÉTRICAS AUTOPRODUTORAS 0 0 -1 0 0 -114 0 -115

CARVOARIAS 0 0 0 0 0 0 0 0

DESTILARIAS 0 0 0 0 -230 0 -162 -392

PERDAS DIST. ARMAZENAGEM 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL 0 165 0 52 0 1375 0 1591

CONSUMO FINAL NÃO ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL ENERGÉTICO 0 165 0 52 0 1375 0 1591

SETOR ENERGÉTICO 0 17 0 0 0 458 0 474

SETOR RESIDENCIAL 0 1 0 30 0 0 0 31

SETOR COMERCIAL 0 1 0 1 0 0 0 2

SETOR PÚBLICO 0 0 0 0 0 0 0 0

AGROPECUÁRIO 0 0 0 19 0 0 0 19

TRANSPORTES 0 34 0 0 0 0 0 34

RODOVIÁRIO 0 34 0 0 0 0 0 34

FERROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0

AÉREO 0 0 0 0 0 0 0 0

HIDROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0

INDUSTRIAL 0 112 0 1 0 917 0 1030

CIMENTO 0 0 0 0 0 0 0 0

FERRO-GUSA E AÇO 0 0 0 0 0 0 0 0

FERROLIGAS 0 0 0 0 0 0 0 0

MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0

NÃO FERROSOS E OUTROS METALÚRGICOS 0 0 0 0 0 0 0 0

QUÍMICA 0 107 0 0 0 0 0 107

ALIMENTOS E BEBIDAS 0 3 0 1 0 917 0 922

TEXTIL 0 0 0 0 0 0 0 0

PAPEL E CELULOSE 0 0 0 0 0 0 0 0

CERAMICA 0 0 0 0 0 0 0 0

OUTROS 0 2 0 0 0 0 0 2

CONSUMO NÃO IDENTIFICADO 0 0 0 0 0 0 0 0

AJUSTES 0 21 -1 0 0 0 0 20

Balanços Consolidados 2002 a 2011

Page 95: Beal 2012 - Miolo - 20x27 - Alagoas em Dados e Informaçõesdados.al.gov.br/dataset/be9fddec-3827-4829-9315-1cbb20f69fa0/... · jackson pacheco de macedo ricardo josÉ queiroz dos

97

Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

97

Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

BALANÇO ENERGÉTICO CONSOLIDADO DO ESTADO DE ALAGOAS BEAL- ANO 2006 - UNIDADE: 10³ tep

FLUXO DE ENERGIA

FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA

ENER

GIA

TO

TAL

ÓLE

O D

IESE

L

OLÉ

O C

OM

BUST

ÍVEL

GA

SOLI

NA

QU

ERO

SEN

E

GLP

ELET

RICI

DA

DE

ÁLC

OO

L A

NID

RO

ÁLC

OO

L H

IDRA

TAD

O

TOTA

L SE

CUN

DA

RIA

PRODUÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5048

IMPORTAÇÃO 242 3 72 23 33 0 0 0 373 416

VARIAÇÃO DE ESTOQUES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

OFERTA TOTAL 242 3 72 23 33 0 0 0 373 5463

EXPORTAÇÃO 0 0 0 0 0 -1320 -98 -149 -1567 -2678

NÃO APROVEITADA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

REINJEÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -53

OFERTA INTERNA BRUTA 242 3 72 23 33 -1320 -98 -149 -1194 2732

TOTAL TRANSFORMAÇÃO 0 0 25 0 54 1756 131 167 2133 -182

PLANTAS DE GÁS NATURAL 0 0 25 0 54 0 0 0 79 -24

CENTRAIS ELÉTRICAS DE SERVIÇO PÚBLICO 0 0 0 0 0 1702 0 0 1702 -2

CENTRAIS ELÉTRICAS AUTOPRODUTORAS 0 0 0 0 0 54 0 0 54 -61

CARVOARIAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

DESTILARIAS 0 0 0 0 0 0 131 167 298 -94

PERDAS DIST. ARMAZENAGEM 0 0 0 0 0 -87 0 0 -87 -87

CONSUMO FINAL 242 3 98 23 87 349 33 18 853 2444

CONSUMO FINAL NÃO ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL ENERGÉTICO 242 3 98 23 87 349 33 18 853 2444

SETOR ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 10 0 0 10 484

SETOR RESIDENCIAL 0 0 0 0 87 60 0 0 147 178

SETOR COMERCIAL 0 0 0 0 0 35 0 0 35 38

SETOR PÚBLICO 0 0 0 0 0 34 0 0 34 34

AGROPECUÁRIO 0 0 0 0 0 27 0 0 27 46

TRANSPORTES 242 0 98 23 0 0 33 18 413 447

RODOVIÁRIO 242 0 98 0 0 0 33 18 390 424

FERROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AÉREO 0 0 0 23 0 0 0 0 23 23

HIDROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

INDUSTRIAL 0 3 0 0 0 184 0 0 187 1217

CIMENTO 0 0 0 0 0 6 0 0 6 6

FERRO-GUSA E AÇO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

FERROLIGAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

NÃO FERROSOS E OUTROS METALÚRGICOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

QUÍMICA 0 3 0 0 0 131 0 0 134 241

ALIMENTOS E BEBIDAS 0 0 0 0 0 33 0 0 33 954

TEXTIL 0 0 0 0 0 5 0 0 5 5

PAPEL E CELULOSE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

CERAMICA 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1

OUTROS 0 0 0 0 0 9 0 0 9 11

CONSUMO NÃO IDENTIFICADO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AJUSTES 0 0 0 0 0 0 0 0 -1 20

Balanços Consolidados 2002 a 2011

Page 96: Beal 2012 - Miolo - 20x27 - Alagoas em Dados e Informaçõesdados.al.gov.br/dataset/be9fddec-3827-4829-9315-1cbb20f69fa0/... · jackson pacheco de macedo ricardo josÉ queiroz dos

98

Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

BALANÇO ENERGÉTICO CONSOLIDADO DO ESTADO DE ALAGOAS BEAL- ANO 2007 - UNIDADE: 10³ tep

FLUXO DE ENERGIA

FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA

PETR

ÓLE

O

S N

ATU

RAL

ENER

GIA

HID

RAÚ

LICA

LEN

HA

PRODUTOS DA CANA

TOTA

L PR

IMÁ

RIA

CALD

O

BAG

AÇO

MEL

AÇO

PRODUÇÃO 429 900 1791 9 273 1601 169 5172

IMPORTAÇÃO 0 0 0 43 0 0 0 43

VARIAÇÃO DE ESTOQUES 0 0 0 0 0 0 0 0

OFERTA TOTAL 429 900 1791 52 273 1601 169 5215

EXPORTAÇÃO -429 -549 0 0 0 0 0 -978

NÃO APROVEITADA 0 0 0 0 0 0 0 0

REINJEÇÃO 0 -76 0 0 0 0 0 -76

OFERTA INTERNA BRUTA 0 275 1791 52 273 1601 169 4160

TOTAL TRANSFORMAÇÃO 0 -94 -1792 0 -273 -127 -169 -2455

PLANTAS DE GÁS NATURAL 0 -94 0 0 0 0 0 -94

CENTRAIS ELÉTRICAS DE SERVIÇO PÚBLICO 0 0 -1791 0 0 0 0 -1791

CENTRAIS ELÉTRICAS AUTOPRODUTORAS 0 0 -1 0 0 -127 0 -128

CARVOARIAS 0 0 0 0 0 0 0 0

DESTILARIAS 0 0 0 0 -273 0 -169 -442

PERDAS DIST. ARMAZENAGEM 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL 0 160 0 51 0 1476 0 1687

CONSUMO FINAL NÃO ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL ENERGÉTICO 0 160 0 51 0 1476 0 1687

SETOR ENERGÉTICO 0 13 0 0 0 542 0 555

SETOR RESIDENCIAL 0 1 0 30 0 0 0 31

SETOR COMERCIAL 0 1 0 1 0 0 0 2

SETOR PÚBLICO 0 0 0 0 0 0 0 0

AGROPECUÁRIO 0 0 0 19 0 0 0 19

TRANSPORTES 0 39 0 0 0 0 0 39

RODOVIÁRIO 0 39 0 0 0 0 0 39

FERROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0

AÉREO 0 0 0 0 0 0 0 0

HIDROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0

INDUSTRIAL 0 106 0 1 0 934 0 1041

CIMENTO 0 0 0 0 0 0 0 0

FERRO-GUSA E AÇO 0 0 0 0 0 0 0 0

FERROLIGAS 0 0 0 0 0 0 0 0

MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0

NÃO FERROSOS E OUTROS METALÚRGICOS 0 0 0 0 0 0 0 0

QUÍMICA 0 101 0 0 0 0 0 101

ALIMENTOS E BEBIDAS 0 3 0 1 0 934 0 938

TEXTIL 0 0 0 0 0 0 0 0

PAPEL E CELULOSE 0 0 0 0 0 0 0 0

CERAMICA 0 0 0 0 0 0 0 0

OUTROS 0 2 0 0 0 0 0 2

CONSUMO NÃO IDENTIFICADO 0 0 0 0 0 0 0 0

AJUSTES 0 21 -1 0 0 -2 0 18

Balanços Consolidados 2002 a 2011

Page 97: Beal 2012 - Miolo - 20x27 - Alagoas em Dados e Informaçõesdados.al.gov.br/dataset/be9fddec-3827-4829-9315-1cbb20f69fa0/... · jackson pacheco de macedo ricardo josÉ queiroz dos

99

Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

99

Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

BALANÇO ENERGÉTICO CONSOLIDADO DO ESTADO DE ALAGOAS BEAL- ANO 2007 - UNIDADE: 10³ tep

FLUXO DE ENERGIA

FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA

ENER

GIA

TO

TAL

ÓLE

O D

IESE

L

OLÉ

O C

OM

BUST

ÍVEL

GA

SOLI

NA

QU

ERO

SEN

E

GLP

ELET

RICI

DA

DE

ÁLC

OO

L A

NID

RO

ÁLC

OO

L H

IDRA

TAD

O

TOTA

L SE

CUN

DA

RIA

PRODUÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5172IMPORTAÇÃO 267 2 72 20 42 0 0 0 403 445

VARIAÇÃO DE ESTOQUES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

OFERTA TOTAL 267 2 72 20 42 0 0 0 403 5618

EXPORTAÇÃO 0 0 0 0 0 -1397 -119 -177 -1693 -2671

NÃO APROVEITADA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

REINJEÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -76

OFERTA INTERNA BRUTA 267 2 72 20 42 -1397 -119 -177 -1291 2870

TOTAL TRANSFORMAÇÃO 0 0 22 0 48 1848 150 203 2271 -185

PLANTAS DE GÁS NATURAL 0 0 22 0 48 0 0 0 70 -24

CENTRAIS ELÉTRICAS DE SERVIÇO PÚBLICO 0 0 0 0 0 1790 0 0 1790 -2

CENTRAIS ELÉTRICAS AUTOPRODUTORAS 0 0 0 0 0 58 0 0 58 -70

CARVOARIAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

DESTILARIAS 0 0 0 0 0 0 150 203 353 -89

PERDAS DIST. ARMAZENAGEM 0 0 0 0 0 -89 0 0 -89 -89

CONSUMO FINAL 267 2 94 20 90 362 31 26 892 2579

CONSUMO FINAL NÃO ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL ENERGÉTICO 267 2 94 20 90 362 31 26 892 2579

SETOR ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 10 0 0 10 565

SETOR RESIDENCIAL 0 0 0 0 90 64 0 0 154 185

SETOR COMERCIAL 0 0 0 0 0 38 0 0 38 40

SETOR PÚBLICO 0 0 0 0 0 34 0 0 34 34

AGROPECUÁRIO 0 0 0 0 0 28 0 0 28 47

TRANSPORTES 267 0 94 20 0 0 31 26 438 476

RODOVIÁRIO 267 0 94 0 0 0 31 26 418 457

FERROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AÉREO 0 0 0 20 0 0 0 0 20 20

HIDROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

INDUSTRIAL 0 2 0 0 0 188 0 0 190 1231

CIMENTO 0 0 0 0 0 6 0 0 6 6

FERRO-GUSA E AÇO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

FERROLIGAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

NÃO FERROSOS E OUTROS METALÚRGICOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

QUÍMICA 0 2 0 0 0 130 0 0 132 233

ALIMENTOS E BEBIDAS 0 0 0 0 0 38 0 0 38 976

TEXTIL 0 0 0 0 0 5 0 0 5 5

PAPEL E CELULOSE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

CERAMICA 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1

OUTROS 0 0 0 0 0 8 0 0 8 10

CONSUMO NÃO IDENTIFICADO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AJUSTES 0 0 0 0 0 0 0 0 -1 17

Balanços Consolidados 2002 a 2011

Page 98: Beal 2012 - Miolo - 20x27 - Alagoas em Dados e Informaçõesdados.al.gov.br/dataset/be9fddec-3827-4829-9315-1cbb20f69fa0/... · jackson pacheco de macedo ricardo josÉ queiroz dos

100

Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

BALANÇO ENERGÉTICO CONSOLIDADO DO ESTADO DE ALAGOAS BEAL- ANO 2008 - UNIDADE: 10³ tep

FLUXO DE ENERGIA

FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA

PETR

ÓLE

O

S N

ATU

RAL

ENER

GIA

HID

RAÚ

LICA

LEN

HA

PRODUTOS DA CANA

TOTA

L PR

IMÁ

RIA

CALD

O

BAG

AÇO

MEL

AÇO

PRODUÇÃO 318 807 1277 9 303 1867 201 4783

IMPORTAÇÃO 0 0 0 43 0 0 0 43

VARIAÇÃO DE ESTOQUES 0 0 0 0 0 0 0 0

OFERTA TOTAL 318 807 1277 52 303 1867 201 4826

EXPORTAÇÃO -318 -408 0 0 0 0 0 -726

NÃO APROVEITADA 0 0 0 0 0 0 0 0

REINJEÇÃO 0 -122 0 0 0 0 0 -122

OFERTA INTERNA BRUTA 0 277 1277 52 303 1867 201 3978

TOTAL TRANSFORMAÇÃO 0 -85 -1278 0 -303 -146 -201 -2014

PLANTAS DE GÁS NATURAL 0 -85 0 0 0 0 0 -85

CENTRAIS ELÉTRICAS DE SERVIÇO PÚBLICO 0 0 -1277 0 0 0 0 -1277

CENTRAIS ELÉTRICAS AUTOPRODUTORAS 0 0 -1 0 0 -146 0 -147

CARVOARIAS 0 0 0 0 0 0 0 0

DESTILARIAS 0 0 0 0 -303 0 -201 -505

PERDAS DIST. ARMAZENAGEM 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL 0 171 0 51 0 1721 0 1943

CONSUMO FINAL NÃO ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL ENERGÉTICO 0 171 0 51 0 1721 0 1943

SETOR ENERGÉTICO 0 13 0 0 0 705 0 717

SETOR RESIDENCIAL 0 1 0 30 0 0 0 32

SETOR COMERCIAL 0 2 0 1 0 0 0 3

SETOR PÚBLICO 0 0 0 0 0 0 0 0

AGROPECUÁRIO 0 0 0 19 0 0 0 19

TRANSPORTES 0 37 0 0 0 0 0 37

RODOVIÁRIO 0 37 0 0 0 0 0 37

FERROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0

AÉREO 0 0 0 0 0 0 0 0

HIDROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0

INDUSTRIAL 0 118 0 1 0 1016 0 1135

CIMENTO 0 0 0 0 0 0 0 0

FERRO-GUSA E AÇO 0 0 0 0 0 0 0 0

FERROLIGAS 0 0 0 0 0 0 0 0

MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0

NÃO FERROSOS E OUTROS METALÚRGICOS 0 0 0 0 0 0 0 0

QUÍMICA 0 112 0 0 0 0 0 112

ALIMENTOS E BEBIDAS 0 3 0 1 0 1016 0 1020

TEXTIL 0 0 0 0 0 0 0 0

PAPEL E CELULOSE 0 0 0 0 0 0 0 0

CERAMICA 0 0 0 0 0 0 0 0

OUTROS 0 3 0 0 0 0 0 3

CONSUMO NÃO IDENTIFICADO 0 0 0 0 0 0 0 0

AJUSTES 0 22 -1 0 0 0 0 21

Balanços Consolidados 2002 a 2011

Page 99: Beal 2012 - Miolo - 20x27 - Alagoas em Dados e Informaçõesdados.al.gov.br/dataset/be9fddec-3827-4829-9315-1cbb20f69fa0/... · jackson pacheco de macedo ricardo josÉ queiroz dos

101

Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

101

Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

BALANÇO ENERGÉTICO CONSOLIDADO DO ESTADO DE ALAGOAS BEAL- ANO 2008 - UNIDADE: 10³ tep

FLUXO DE ENERGIA

FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA

ENER

GIA

TO

TAL

ÓLE

O D

IESE

L

OLÉ

O C

OM

BUST

ÍVEL

GA

SOLI

NA

QU

ERO

SEN

E

GLP

ELET

RICI

DA

DE

ÁLC

OO

L A

NID

RO

ÁLC

OO

L H

IDRA

TAD

O

TOTA

L SE

CUN

DA

RIA

PRODUÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4783

IMPORTAÇÃO 276 1 79 21 48 0 0 0 425 468

VARIAÇÃO DE ESTOQUES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

OFERTA TOTAL 276 1 79 21 48 0 0 0 425 5251

EXPORTAÇÃO 0 0 0 0 0 -868 -177 -209 -1254 -1980

NÃO APROVEITADA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

REINJEÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -122

OFERTA INTERNA BRUTA 276 1 79 21 48 -868 -177 -209 -829 3149

TOTAL TRANSFORMAÇÃO 0 0 20 0 43 1343 209 251 1866 -148

PLANTAS DE GÁS NATURAL 0 0 20 0 43 0 0 0 63 -22

CENTRAIS ELÉTRICAS DE SERVIÇO PÚBLICO 0 0 0 0 0 1276 0 0 1276 -1

CENTRAIS ELÉTRICAS AUTOPRODUTORAS 0 0 0 0 0 67 0 0 67 -80

CARVOARIAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

DESTILARIAS 0 0 0 0 0 0 209 251 460 -45

PERDAS DIST. ARMAZENAGEM 0 0 0 0 0 -90 0 0 -90 -90

CONSUMO FINAL 276 1 99 21 90 385 32 42 946 2889

CONSUMO FINAL NÃO ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL ENERGÉTICO 276 1 99 21 90 385 32 42 946 2889

SETOR ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 10 0 0 10 728

SETOR RESIDENCIAL 0 0 0 0 90 69 0 0 160 191

SETOR COMERCIAL 0 0 0 0 0 40 0 0 40 43

SETOR PÚBLICO 0 0 0 0 0 36 0 0 36 36

AGROPECUÁRIO 0 0 0 0 0 31 0 0 31 50

TRANSPORTES 276 0 99 21 0 0 32 42 470 508

RODOVIÁRIO 276 0 99 0 0 0 32 42 450 487

FERROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AÉREO 0 0 0 21 0 0 0 0 21 21

HIDROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

INDUSTRIAL 0 1 0 0 0 198 0 0 199 1334

CIMENTO 0 0 0 0 0 7 0 0 7 7

FERRO-GUSA E AÇO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

FERROLIGAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

NÃO FERROSOS E OUTROS METALÚRGICOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

QUÍMICA 0 1 0 0 0 134 0 0 135 247

ALIMENTOS E BEBIDAS 0 0 0 0 0 44 0 0 44 1064

TEXTIL 0 0 0 0 0 5 0 0 5 5

PAPEL E CELULOSE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

CERAMICA 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1

OUTROS 0 0 0 0 0 8 0 0 8 11

CONSUMO NÃO IDENTIFICADO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AJUSTES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 21

Balanços Consolidados 2002 a 2011

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102

Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

BALANÇO ENERGÉTICO CONSOLIDADO DO ESTADO DE ALAGOAS BEAL- ANO 2009 - UNIDADE: 10³ tep

FLUXO DE ENERGIA

FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA

PETR

ÓLE

O

S N

ATU

RAL

ENER

GIA

HID

RAÚ

LICA

LEN

HA

PRODUTOS DA CANA

TOTA

L PR

IMÁ

RIA

CALD

O

BAG

AÇO

MEL

AÇO

PRODUÇÃO 331 737 1558 9 239 1751 199 4825

IMPORTAÇÃO 0 0 0 43 0 0 0 43

VARIAÇÃO DE ESTOQUES 0 0 0 0 0 0 0 0

OFERTA TOTAL 331 737 1558 52 239 1751 199 4868

EXPORTAÇÃO -331 -303 0 0 0 0 0 -634

NÃO APROVEITADA 0 0 0 0 0 0 0 0

REINJEÇÃO 0 -175 0 0 0 0 0 -175

OFERTA INTERNA BRUTA 0 259 1558 52 239 1751 199 4059

TOTAL TRANSFORMAÇÃO 0 -82 -1559 0 -239 -137 -199 -2217

PLANTAS DE GÁS NATURAL 0 -82 0 0 0 0 0 -82

CENTRAIS ELÉTRICAS DE SERVIÇO PÚBLICO 0 0 -1558 0 0 0 0 -1558

CENTRAIS ELÉTRICAS AUTOPRODUTORAS 0 0 -1 0 0 -137 0 -138

CARVOARIAS 0 0 0 0 0 0 0 0

DESTILARIAS 0 0 0 0 -239 0 -199 -439

PERDAS DIST. ARMAZENAGEM 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL 0 157 0 51 0 1614 0 1823

CONSUMO FINAL NÃO ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL ENERGÉTICO 0 157 0 51 0 1614 0 1823

SETOR ENERGÉTICO 0 12 0 0 0 661 0 673

SETOR RESIDENCIAL 0 2 0 30 0 0 0 32

SETOR COMERCIAL 0 2 0 1 0 0 0 3

SETOR PÚBLICO 0 0 0 0 0 0 0 0

AGROPECUÁRIO 0 0 0 19 0 0 0 19

TRANSPORTES 0 33 0 0 0 0 0 33

RODOVIÁRIO 0 33 0 0 0 0 0 33

FERROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0

AÉREO 0 0 0 0 0 0 0 0

HIDROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0

INDUSTRIAL 0 109 0 1 0 953 0 1063

CIMENTO 0 0 0 0 0 0 0 0

FERRO-GUSA E AÇO 0 0 0 0 0 0 0 0

FERROLIGAS 0 0 0 0 0 0 0 0

MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0

NÃO FERROSOS E OUTROS METALÚRGICOS 0 0 0 0 0 0 0 0

QUÍMICA 0 102 0 0 0 0 0 102

ALIMENTOS E BEBIDAS 0 4 0 1 0 953 0 958

TEXTIL 0 0 0 0 0 0 0 0

PAPEL E CELULOSE 0 0 0 0 0 0 0 0

CERAMICA 0 0 0 0 0 0 0 0

OUTROS 0 3 0 0 0 0 0 3

CONSUMO NÃO IDENTIFICADO 0 0 0 0 0 0 0 0

AJUSTES 0 20 -1 0 0 0 0 19

Balanços Consolidados 2002 a 2011

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103

Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

103

Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

BALANÇO ENERGÉTICO CONSOLIDADO DO ESTADO DE ALAGOAS BEAL- ANO 2009 - UNIDADE: 10³ tep

FLUXO DE ENERGIA

FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA

ENER

GIA

TO

TAL

ÓLE

O D

IESE

L

OLÉ

O C

OM

BUST

ÍVEL

GA

SOLI

NA

QU

ERO

SEN

E

GLP

ELET

RICI

DA

DE

ÁLC

OO

L A

NID

RO

ÁLC

OO

L H

IDRA

TAD

O

TOTA

L SE

CUN

DA

RIA

PRODUÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4825

IMPORTAÇÃO 277 1 85 23 45 0 0 0 431 473

VARIAÇÃO DE ESTOQUES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

OFERTA TOTAL 277 1 85 23 45 0 0 0 431 5299

EXPORTAÇÃO 0 0 0 0 0 -1153 -168 -160 -1481 -2115

NÃO APROVEITADA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

REINJEÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -175

OFERTA INTERNA BRUTA 277 1 85 23 45 -1153 -168 -160 -1051 3008

TOTAL TRANSFORMAÇÃO 0 0 18 0 43 1620 196 214 2090 -127

PLANTAS DE GÁS NATURAL 0 0 18 0 43 0 0 0 61 -21

CENTRAIS ELÉTRICAS DE SERVIÇO PÚBLICO 0 0 0 0 0 1557 0 0 1557 -1

CENTRAIS ELÉTRICAS AUTOPRODUTORAS 0 0 0 0 0 63 0 0 63 -75

CARVOARIAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

DESTILARIAS 0 0 0 0 0 0 196 214 410 -29

PERDAS DIST. ARMAZENAGEM 0 0 0 0 0 -97 0 0 -97 -97

CONSUMO FINAL 277 1 103 23 88 369 28 54 944 2766

CONSUMO FINAL NÃO ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL ENERGÉTICO 277 1 103 23 88 369 28 54 944 2766

SETOR ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 10 0 0 10 683

SETOR RESIDENCIAL 0 0 0 0 88 73 0 0 161 193

SETOR COMERCIAL 0 0 0 0 0 42 0 0 42 45

SETOR PÚBLICO 0 0 0 0 0 36 0 0 36 36

AGROPECUÁRIO 0 0 0 0 0 30 0 0 30 49

TRANSPORTES 277 0 103 23 0 0 28 54 485 518

RODOVIÁRIO 277 0 103 0 0 0 28 54 462 495

FERROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AÉREO 0 0 0 23 0 0 0 0 23 23

HIDROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

INDUSTRIAL 0 1 0 0 0 178 0 0 179 1242

CIMENTO 0 0 0 0 0 4 0 0 4 4

FERRO-GUSA E AÇO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

FERROLIGAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

NÃO FERROSOS E OUTROS METALÚRGICOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

QUÍMICA 0 1 0 0 0 122 0 0 123 225

ALIMENTOS E BEBIDAS 0 0 0 0 0 39 0 0 39 997

TEXTIL 0 0 0 0 0 4 0 0 4 4

PAPEL E CELULOSE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

CERAMICA 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1

OUTROS 0 0 0 0 0 8 0 0 8 11

CONSUMO NÃO IDENTIFICADO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AJUSTES 0 0 0 0 0 0 0 0 -1 18

Balanços Consolidados 2002 a 2011

Page 102: Beal 2012 - Miolo - 20x27 - Alagoas em Dados e Informaçõesdados.al.gov.br/dataset/be9fddec-3827-4829-9315-1cbb20f69fa0/... · jackson pacheco de macedo ricardo josÉ queiroz dos

104

Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

BALANÇO ENERGÉTICO CONSOLIDADO DO ESTADO DE ALAGOAS BEAL- ANO 2010 - UNIDADE: 10³ tep

FLUXO DE ENERGIA

FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA

PETR

ÓLE

O

S N

ATU

RAL

ENER

GIA

HID

RAÚ

LICA

LEN

HA

PRODUTOS DA CANA

TOTA

L PR

IMÁ

RIA

CALD

O

BAG

AÇO

MEL

AÇO

PRODUÇÃO 299 668 1382 9 150 1549 188 4246

IMPORTAÇÃO 0 0 0 43 0 0 0 43

VARIAÇÃO DE ESTOQUES 0 0 0 0 0 0 0 0

OFERTA TOTAL 299 668 1382 52 150 1549 188 4289

EXPORTAÇÃO -299 -297 0 0 0 0 0 -596

NÃO APROVEITADA 0 0 0 0 0 0 0 0

REINJEÇÃO 0 -107 0 0 0 0 0 -107

OFERTA INTERNA BRUTA 0 265 1382 52 150 1549 188 3586

TOTAL TRANSFORMAÇÃO 0 -81 -1383 0 -150 -121 -188 -1923

PLANTAS DE GÁS NATURAL 0 -81 0 0 0 0 0 -81

CENTRAIS ELÉTRICAS DE SERVIÇO PÚBLICO 0 0 -1382 0 0 0 0 -1382

CENTRAIS ELÉTRICAS AUTOPRODUTORAS 0 0 -1 0 0 -121 0 -122

CARVOARIAS 0 0 0 0 0 0 0 0

DESTILARIAS 0 0 0 0 -150 0 -188 -338

PERDAS DIST. ARMAZENAGEM 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL 0 163 0 51 0 1428 0 1642

CONSUMO FINAL NÃO ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL ENERGÉTICO 0 163 0 51 0 1428 0 1642

SETOR ENERGÉTICO 0 13 0 0 0 585 0 598

SETOR RESIDENCIAL 0 2 0 30 0 0 0 32

SETOR COMERCIAL 0 2 0 1 0 0 0 3

SETOR PÚBLICO 0 0 0 0 0 0 0 0

AGROPECUÁRIO 0 0 0 19 0 0 0 19

TRANSPORTES 0 32 0 0 0 0 0 32

RODOVIÁRIO 0 32 0 0 0 0 0 32

FERROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0

AÉREO 0 0 0 0 0 0 0 0

HIDROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0

INDUSTRIAL 0 115 0 1 0 843 0 959

CIMENTO 0 0 0 0 0 0 0 0

FERRO-GUSA E AÇO 0 0 0 0 0 0 0 0

FERROLIGAS 0 0 0 0 0 0 0 0

MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0

NÃO FERROSOS E OUTROS METALÚRGICOS 0 0 0 0 0 0 0 0

QUÍMICA 0 111 0 0 0 0 0 111

ALIMENTOS E BEBIDAS 0 4 0 1 0 843 0 848

TEXTIL 0 0 0 0 0 0 0 0

PAPEL E CELULOSE 0 0 0 0 0 0 0 0

CERAMICA 0 0 0 0 0 0 0 0

OUTROS 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO NÃO IDENTIFICADO 0 0 0 0 0 0 0 0

AJUSTES 0 21 -1 0 0 0 0 20

Balanços Consolidados 2002 a 2011

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105

Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

105

Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

BALANÇO ENERGÉTICO CONSOLIDADO DO ESTADO DE ALAGOAS BEAL- ANO 2010 - UNIDADE: 10³ tep

FLUXO DE ENERGIA

FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA

ENER

GIA

TO

TAL

ÓLE

O D

IESE

L

OLÉ

O C

OM

BUST

ÍVEL

GA

SOLI

NA

QU

ERO

SEN

E

GLP

ELET

RICI

DA

DE

ÁLC

OO

L A

NID

RO

ÁLC

OO

L H

IDRA

TAD

O

TOTA

L SE

CUN

DA

RIA

PRODUÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4246

IMPORTAÇÃO 306 1 171 34 53 0 0 0 565 607

VARIAÇÃO DE ESTOQUES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

OFERTA TOTAL 306 1 171 34 53 0 0 0 565 4853

EXPORTAÇÃO 0 0 0 0 0 -945 -98 -130 -1173 -1769

NÃO APROVEITADA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

REINJEÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -107

OFERTA INTERNA BRUTA 306 1 171 34 53 -945 -98 -130 -608 2978

TOTAL TRANSFORMAÇÃO 0 0 18 0 42 1437 131 168 1796 -127

PLANTAS DE GÁS NATURAL 0 0 18 0 42 0 0 0 60 -21

CENTRAIS ELÉTRICAS DE SERVIÇO PÚBLICO 0 0 0 0 0 1381 0 0 1381 -1

CENTRAIS ELÉTRICAS AUTOPRODUTORAS 0 0 0 0 0 56 0 0 56 -66

CARVOARIAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

DESTILARIAS 0 0 0 0 0 0 131 168 299 -39

PERDAS DIST. ARMAZENAGEM 0 0 0 0 0 -104 0 0 -104 -104

CONSUMO FINAL 306 1 189 34 95 388 33 39 1084 2726

CONSUMO FINAL NÃO ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL ENERGÉTICO 306 1 189 34 95 388 33 39 1084 2726

SETOR ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 15 0 0 15 613

SETOR RESIDENCIAL 0 0 0 0 95 80 0 0 174 206

SETOR COMERCIAL 0 0 0 0 0 46 0 0 46 49

SETOR PÚBLICO 0 0 0 0 0 37 0 0 37 37

AGROPECUÁRIO 0 0 0 0 0 25 0 0 25 44

TRANSPORTES 306 0 189 34 0 0 33 39 600 632

RODOVIÁRIO 306 0 189 0 0 0 33 39 566 598

FERROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AÉREO 0 0 0 34 0 0 0 0 34 34

HIDROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

INDUSTRIAL 0 1 0 0 0 185 0 0 186 1145

CIMENTO 0 0 0 0 0 7 0 0 7 7

FERRO-GUSA E AÇO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

FERROLIGAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

NÃO FERROSOS E OUTROS METALÚRGICOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

QUÍMICA 0 1 0 0 0 125 0 0 127 238

ALIMENTOS E BEBIDAS 0 0 0 0 0 35 0 0 35 883

TEXTIL 0 0 0 0 0 4 0 0 4 4

PAPEL E CELULOSE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

CERAMICA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

OUTROS 0 0 0 0 0 13 0 0 13 13

CONSUMO NÃO IDENTIFICADO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AJUSTES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20

Balanços Consolidados 2002 a 2011

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106

Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

BALANÇO ENERGÉTICO CONSOLIDADO DO ESTADO DE ALAGOAS BEAL- ANO 2011 - UNIDADE: 10³ tep

FLUXO DE ENERGIA

FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA

PETR

ÓLE

O

S N

ATU

RAL

ENER

GIA

HID

RAÚ

LICA

LEN

HA

PRODUTOS DA CANA

TOTA

L PR

IMÁ

RIA

CALD

O

BAG

AÇO

MEL

AÇO

PRODUÇÃO 284 559 1526 8 194 1877 223 4672

IMPORTAÇÃO 0 0 0 41 0 0 0 41

VARIAÇÃO DE ESTOQUES 0 0 0 0 0 0 0 0

OFERTA TOTAL 284 559 1526 50 194 1877 223 4713

EXPORTAÇÃO -284 -221 0 0 0 0 0 -505

NÃO APROVEITADA 0 0 0 0 0 0 0 0

REINJEÇÃO 0 -78 0 0 0 0 0 -78

OFERTA INTERNA BRUTA 0 259 1526 50 194 1877 223 4129

TOTAL TRANSFORMAÇÃO 0 -87 -1527 0 -194 -147 -223 -2179

PLANTAS DE GÁS NATURAL 0 -87 0 0 0 0 0 -87

CENTRAIS ELÉTRICAS DE SERVIÇO PÚBLICO 0 0 -1526 0 0 0 0 -1526

CENTRAIS ELÉTRICAS AUTOPRODUTORAS 0 0 -1 0 0 -147 0 -148

CARVOARIAS 0 0 0 0 0 0 0 0

DESTILARIAS 0 0 0 0 -194 0 -223 -418

PERDAS DIST. ARMAZENAGEM 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL 0 152 0 49 0 1730 0 1932

CONSUMO FINAL NÃO ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL ENERGÉTICO 0 152 0 49 0 1730 0 1932

SETOR ENERGÉTICO 0 11 0 0 0 835 0 846

SETOR RESIDENCIAL 0 3 0 29 0 0 0 32

SETOR COMERCIAL 0 2 0 1 0 0 0 3

SETOR PÚBLICO 0 0 0 0 0 0 0 0

AGROPECUÁRIO 0 0 0 18 0 0 0 18

TRANSPORTES 0 32 0 0 0 0 0 32

RODOVIÁRIO 0 32 0 0 0 0 0 32

FERROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0

AÉREO 0 0 0 0 0 0 0 0

HIDROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0

INDUSTRIAL 0 105 0 1 0 896 0 1002

CIMENTO 0 0 0 0 0 0 0 0

FERRO-GUSA E AÇO 0 0 0 0 0 0 0 0

FERROLIGAS 0 0 0 0 0 0 0 0

MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0

NÃO FERROSOS E OUTROS METALÚRGICOS 0 0 0 0 0 0 0 0

QUÍMICA 0 100 0 0 0 0 0 100

ALIMENTOS E BEBIDAS 0 4 0 1 0 896 0 900

TEXTIL 0 0 0 0 0 0 0 0

PAPEL E CELULOSE 0 0 0 0 0 0 0 0

CERAMICA 0 0 0 0 0 0 0 0

OUTROS 0 1 0 0 0 0 0 1

CONSUMO NÃO IDENTIFICADO 0 0 0 0 0 0 0 0

AJUSTES 0 20 -1 0 0 0 0 19

Balanços Consolidados 2002 a 2011

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107

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BALANÇO ENERGÉTICO CONSOLIDADO DO ESTADO DE ALAGOAS BEAL- ANO 2011 - UNIDADE: 10³ tep

FLUXO DE ENERGIA

FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA

ENER

GIA

TO

TAL

ÓLE

O D

IESE

L

OLÉ

O C

OM

BUST

ÍVEL

GA

SOLI

NA

QU

ERO

SEN

E

GLP

ELET

RICI

DA

DE

ÁLC

OO

L A

NID

RO

ÁLC

OO

L H

IDRA

TAD

O

TOTA

L SE

CUN

DA

RIA

PRODUÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4672

IMPORTAÇÃO 287 1 217 36 60 0 0 0 602 643

VARIAÇÃO DE ESTOQUES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

OFERTA TOTAL 287 1 217 36 60 0 0 0 602 5315

EXPORTAÇÃO 0 0 0 0 0 -1094 -153 -156 -1403 -1909

NÃO APROVEITADA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

REINJEÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -78

OFERTA INTERNA BRUTA 287 1 217 36 60 -1094 -153 -156 -802 3328

TOTAL TRANSFORMAÇÃO 0 0 16 0 40 1592 194 183 2025 -154

PLANTAS DE GÁS NATURAL 0 0 16 0 40 0 0 0 56 -31

CENTRAIS ELÉTRICAS DE SERVIÇO PÚBLICO 0 0 0 0 0 1525 0 0 1525 -1

CENTRAIS ELÉTRICAS AUTOPRODUTORAS 0 0 0 0 0 67 0 0 67 -81

CARVOARIAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

DESTILARIAS 0 0 0 0 0 0 194 183 377 -41

PERDAS DIST. ARMAZENAGEM 0 0 0 0 0 -102 0 0 -102 -102

CONSUMO FINAL 287 1 233 36 100 396 41 27 1121 3053

CONSUMO FINAL NÃO ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

CONSUMO FINAL ENERGÉTICO 287 1 233 36 100 396 41 27 1121 3053

SETOR ENERGÉTICO 0 0 0 0 0 14 0 0 14 860

SETOR RESIDENCIAL 0 0 0 0 100 88 0 0 187 219

SETOR COMERCIAL 0 0 0 0 0 49 0 0 49 51

SETOR PÚBLICO 0 0 0 0 0 38 0 0 38 38

AGROPECUÁRIO 0 0 0 0 0 28 0 0 28 46

TRANSPORTES 287 0 233 36 0 0 41 27 625 656

RODOVIÁRIO 287 0 233 0 0 0 41 27 588 620

FERROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AÉREO 0 0 0 36 0 0 0 0 36 36

HIDROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

INDUSTRIAL 0 1 0 0 0 179 0 0 180 1182

CIMENTO 0 0 0 0 0 7 0 0 7 7

FERRO-GUSA E AÇO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

FERROLIGAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

NÃO FERROSOS E OUTROS METALÚRGICOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

QUÍMICA 0 1 0 0 0 104 0 0 105 205

ALIMENTOS E BEBIDAS 0 0 0 0 0 42 0 0 42 942

TEXTIL 0 0 0 0 0 3 0 0 3 3

PAPEL E CELULOSE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

CERAMICA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

OUTROS 0 0 0 0 0 23 0 0 23 24

CONSUMO NÃO IDENTIFICADO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AJUSTES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 19

Balanços Consolidados 2002 a 2011

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

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Reservas e Potencialidades Energéticas de Alagoas

88 Reservas e Potencialidades Energéticas de Alagoas

8.1 Reservas de Petróleo e de Gás Natural

8.1.1 Reservas Totais de Petróleo

8.1.2 Reservas Provadas de Petróleo

8.1.3 Reservas Totais de Gás Natural

8.1.4 Reservas Provadas de Gás Natural

8.2 Capacidade Instalada das Centrais Hidrelétricas

8.2.1 Centrais Hidrelétricas de Serviço Público

8.2.2 Centrais Hidrelétricas de Autoprodutores

8.3 Capacidade instalada das Centrais Termelétricas

8.4 Potencial de Geração Eólica no Estado de Alagoas

8.5 Potencialidades da Biomassa e da Irradiação Solar

8.5.1 Potencialidades da Biomassa

8.5.2 Irradiação Solar

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

Reservas e Potencialidades Energéticas de Alagoas

8.1 – Reservas de Petróleo e de Gás Natural

8.1.1 - Reservas Totais de PetróleoAs informações contidas na tabela 8.1.1 indicam que ocorreu um substancial aumento de 43,12% das reservas totais de petróleo no ano de 2011 em relação ao ano de 2010.

Localização

Reservas Totais de Petróleo (mil m³)

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 % 1/10

Total 3.434 3.625 4.245 3.927 3.434 3.275 2.655 2.401 2.433 3.482 43,12

Onshore 3.037 3.243 3.927 3.704 3.227 3.132 2.528 2.258 2.306 3.371 46,18

Offshore 397 382 318 223 207 143 127 143 127 111 -12,60

-

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Reservas Totais de Petróleo em mil m³

Total Onshore O�shore

Tabela 8.1.1 Reservas Totais de Petróleo

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Reservas e Potencialidades Energéticas de Alagoas

8.1.2 - Reservas Provadas de PetróleoNo caso das reservas provadas, o aumento no ano de 2011 em relação ao ano de 2010 ainda foi mais representativo do que aumento verificado para as reservas totais. De acordo com a tabela 8.1.2 este aumento foi de 86,69%.

Localização

Reservas Provadas de Petróleo (mil m³)

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 % 11/10

Total 2.131 2.035 1.987 2.067 1.940 1.494 1.192 1.033 954 1.781 86,69

Onshore 1.924 1.812 1.733 1.876 1.797 1.383 1.097 922 827 1.670 101,93

Offshore 207 223 254 191 143 111 95 111 127 111 -12,60

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Reservas Provadas de Petróleo em mil m³

Total Onshore O�shore

Tabela 8.1.2 Reservas provadas de petróleo

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

Reservas e Potencialidades Energéticas de Alagoas

8.1.3 - Reservas Totais de Gás NaturalAs reservas de gás natural do Estado de Alagoas, similarmente ao que vem ocorrendo com as reservas de petróleo, vêm sendo reduzidas substancialmente a cada ano. No ano de 2011, as reservas totais representam apenas 59,83% das de 2002, enquanto que para as reservas provadas este índice é de 59,89%.

8.1.4 - Reservas Provadas de Gás Natural

Localização

Reservas totais de gás natural (milhões m³)

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 % 11/10

Total 8.887 7.281 6.860 6.159 6.086 5.891 5.851 5.534 5.258 5.317 1,12

Onshore 7.629 6.176 5.372 4.822 4.900 4.830 4.907 4.450 4.173 4.336 3,91

Offshore 1.258 1.105 1.488 1.337 1.186 1.061 944 1.084 1.085 981 -9,59

Tabela 8.1.3 Reservas totais de gás natural

Tabela 8.1.4 - Reservas provadas de gás natural

01.0002.0003.0004.0005.0006.0007.0008.0009.000

10.000

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Reservas Totais de Gás Natural em milhões m³

Total Onshore O�shore

Localização

Reservas provadas de gás natural (milhões m³)

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 % 11/10

Total 5.837 5.266 5.127 4.609 4.056 3.892 3.788 3.490 3.476 3.496 0,58

Onshore 4.719 4.286 3.929 3.525 3.241 3.042 3.058 2.665 2.391 2.515 5,19

Offshore 1.118 980 1.198 1.084 815 850 730 825 1.085 981 -9,59

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

Reservas e Potencialidades Energéticas de Alagoas

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Reserva Provada de Gás Natural em milhões m³

Total Onshore O�shore

8.2 – Capacidade Instalada das Centrais Hidrelétricas

8.2.1 – Centrais Elétricas de Serviço PúblicoAs seguintes centrais hidrelétricas pertencentes à CHESF estão localizadas nas fronteiras de Alagoas com outros Estados:a) Na fronteira com o Estado da Bahia• Usina de Paulo Afonso I: 3 X 60.000,33 = 180.001 kW• Usina de Paulo Afonso II: 2 X 70.000,00 = 140.000 kW 1 X 75.000,00 = 75.000 kW 3 X 76.000,00 = 228.000 kW • Usina de Paulo Afonso III: 4 X 198.550,00 = 794.200 kW• Usina de Apolônio Sales: 4 X 100.000,00 = 400.000 kW • Usina de Paulo Afonso IV: 6 X 410.400,00 = 2.462.400 kW

b) Na fronteira com o Estado de Sergipe• Usina de Xingó: 6 X 527.000,00 = 3.162.000 kW

c) Total da capacidade instalada na fronteira: 7.441.601 kWDe acordo com o critério adotado pela Empresa de Pesquisa Energética - EPE vinculada ao Ministério de Minas e Energia, a capacidade instalada de geração hidrelétrica da CHESF no Estado de Alagoas é a metade da capacidade instalada na fronteira, ou seja, 3.720.800,50 kW.

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

Reservas e Potencialidades Energéticas de Alagoas

8.2.2 – Centrais Elétricas de Autoprodutores

8.3 – Capacidade instalada das centrais termelétricasa) Bagaço de cana: 313,96 MW

HIDRÁULICA

NOME MW

CAETÉ -CACHOEIRA 0,52

GIBÓIA 0,16

GUSTAVO PAIVA 0,84

LAGE 0,20

LARANJEIRA DO ESPINHO 0,11

ORIENTAL 1,25

TAQUARA 0,45

Total 3,53

BAGAÇO DE CANA

NOME MW

CAETÉ 31,80

CACHOEIRA 7,40

CAPRICHO 2,40

CORURIPE 32,00

JITITUBA SANTO ANTONIO 31,00

LAGINHA 4,95

MARITUBA 20,50

PAISA 13,60

PINDORAMA 4,00

SÃO MIGUEL 13,20

SERESTA 9,50

SERRA GRANDE 17,20

SUMAÚMA 14,00

CAMARAGIBE 4,60

GUAXUMA 14,31

PORTO ALEGRE 6,40

PORTO RICO 15,00

UTINGA 9,90

SANTA MARIA 5,80

SANTA CLOTILDE 12,00

SINIMBU 18,00

TAQUARA 2,40

URUBA 10,00

TRIUNFO 14,00

TOTAL 313,96

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Reservas e Potencialidades Energéticas de Alagoas

8.4 – Potencial de Geração Eólica no Estado de Alagoas

De acordo com o quadro abaixo, os resultados da integração cumulativa indicam um potencial instalá-vel de 173 MW, 336 MW e 649 MW, para áreas com ventos iguais ou superiores a 7,0 m/s, nas alturas de 50m, 75m e 100m, respectivamente.

a) Gás Natural 6,79 MW

GÁS NATURAL

NOME MW

AEROPORTO DE MACEIO 0,79

BRASKEM 6,00

Total 6,79

INTEGRAÇÃO DE FAIXA DE VELOCIDADE INTEGRAÇÃO CUMULATIVA

ALTURA (m)

VENTO m/s ÁREAkm²

POTÊNCIA INSTALÁVEL

(MW)FATOR DE

CAPACIDADEENERGIA ANUAL (GWh)

VENTO m/s ÁREAkm²

POTÊNCIA INSTALÁVEL

(MW)

ENERGIA ANUAL (GWh)

50

6,0-6,5 333 665 0,185 1075 ≥ 6,0 572 1143 2150

6,5-7,0 153 305 0,231 617 ≥ 6,5 239 476 1075

7,0-7,5 53 107 0,275 257 ≥ 7,0 87 173 458

7,5-8,0 21 42 0,322 117 ≥ 7,5 33 66 201

8,0-8,5 8 16 0,371 52 ≥ 8,0 12 24 84

≥8,5 4 8 0,440 32 ≥ 8,5 4 8 32

75

6,0-6,5 1767 3534 0,168 5212 ≥ 6,0 2246 4493 7203

6,5-7,0 311 623 0,214 1169 ≥ 6,5 479 959 1991

7,0-7,5 109 219 0,256 491 ≥ 7,0 168 336 822

7,5-8,0 40 80 0,302 211 ≥ 7,5 59 117 332

8,0-8,5 14 27 0,349 82 ≥ 8,0 19 38 120

≥8,5 5 11 0,411 38 ≥ 8,5 5 11 38

100

6,0-6,5 4657 9315 0,143 11640 ≥ 6,0 5920 11840 15870

6,5-7,0 938 1877 0,176 2890 ≥ 6,5 1203 2526 4230

7,0-7,5 225 450 0,217 856 ≥ 7,0 325 649 1340

7,5-8,0 69 138 0,259 313 ≥ 7,5 100 199 484

8,0-8,5 23 47 0,303 124 ≥ 8,0 31 61 170

≥8,5 7 15 0,359 47 ≥ 8,5 7 15 47

Potencial de geração eólica

Fonte: Atlas Eólico do Estado de Alagoas (Eletrobrás, UFAL, Lactec)

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

Reservas e Potencialidades Energéticas de Alagoas

A capacidade instalável, para locais com velocidade superiores a 7,0m/s, resultaria portanto, em uma produção anual de 458 GWh, 822 GWh e 1340 GWh, nas alturas de 50m, 75m e 100m, respectivamente. O potencial eólico do Estado de Alagoas é, sem dúvida, bastante considerável se levarmos em conta as dimensões e sua capacidade de consumo.

8.5 – Potencialidades da Biomassa e da Irradiação Solar

8.5.1 – Potencialidades da BiomassaO potencial energético da biomassa, no Estado de Alagoas, está indubitavelmente associado com o cultivo da cana-de-açúcar. Conforme está explicitado e detalhado no nono capítulo deste documento, Alagoas produziu, em 2011, um total de 29 milhões e 379 mil toneladas de cana-de-açúcar que foram transformadas em 2.458.094 toneladas de açúcar, 363 mil metros cúbicos de álcool anidro, 359 mil me-tros cúbicos de álcool hidratado e, também, 770 GWh de energia elétrica, alem do suprimento de toda energia térmica necessária ao processo industrial.

Com relação ao potencial de produção de energia elétrica que pode ser gerado a partir do bagaço da cana-de-açúcar, incluindo as pontas e palhas que hoje não são totalmente aproveitadas, teoricamen-te, poderá ser atingido um índice de 200 kWh por tonelada de cana moída. Isto representaria, para o ano de 2011, uma produção de 5.875 GWh, equivalente a 141% do consumo final total de eletricidade do Estado.

No capítulo 9 também será feita uma abordagem sobre as possibilidades de se implementar um pro-grama de reflorestamento energético, com especial ênfase no eucalipto, e apresentadas importantes considerações sobre a mandioca como biomassa para produção de bioetanol.

O reflorestamento com eucalipto de parte das terras ocupadas por cana-de-açúcar, especialmente nas encostas e outras áreas declivosas do Estado, pode equacionar o grave problema da sazonalidade da produção de energia elétrica a partir do bagaço e das pontas e palhas originárias da cana-de-açúcar.

8.5.2 – Irradiação SolarA Eletrobras, utilizando técnicos da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), instalou uma Rede de Estações Solarimétricas nos municípios alagoanos de Palmeira dos Índios, Arapiraca, Santana do Ipanema, Pão de Açúcar, Água Branca, Matriz de Camaragibe, Maceió, Coruripe e São José da Lage.

Foram efetuadas medições no período de 12 meses, de setembro de 2007 a agosto de 2008, que serviram de base para a elaboração do Atlas Solarimétrico do Estado de Alagoas. As medições realizadas e os resultados publicados constituem a primeira fase desse trabalho. Em caráter definitivo, a consolida-ção de um Atlas Solarimétrico para o Estado de Alagoas precisará de mais quatro anos de medição, de modo que possa registrar as variabilidades inter-anuais que são intrínsecas ao recurso solar.

Os dados preliminares registrados em Alagoas indicam regiões bem diferenciadas com irradia-ções crescentes do litoral para o sertão e de forma mais geral do norte para o sul. Também apresenta uma forte sazonalidade, por exemplo, com um máximo de irradiação média mensal diária de 24 a 26 MJ/m² (6,67 a 7,22 kWh/m²), em novembro, e um mínimo de 13 a 15 MJ/m² (3,61 a 4,17 kWh/m²) em julho, na região do sertão que é a de maior potencial do Estado.

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Visão Geral do Setor Sucroenergético de Alagoas 99 Visão Geral do Setor Sucroenergético de Alagoas

9.1 O Brasil da cana-de-açúcar

9.2 Análise das Estatísticas de Produção

9.3 Evolução da Capacidade Instalada de Geração de Energia Elétrica nas Usinas de Alagoas

9.4 Importância da Escolha da Variedade de Cana-de-açúcar para o Crescimento Qualitativo do Setor Sucroenergético de Alagoas.

9.5 O Uso da Biomassa com fins Energéticos

9.6 O Estado de Alagoas e a Nova Política de Desenvolvimento: Possibilidades de Diversificação do Setor Canavieiro

9.7 Planejamento Estratégico do Governo do Estado e a Participação da Secretaria de Estado do Planejamento e Desenvolvimento Econômico, SEPLANDE-AL

9.8 Prospectiva

9.9 Considerações Finais

Visão Geral do Setor Sucroenergético de Alagoas

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

9 - Visão geral do setor sucroenergético de Alagoas

9.1 - O Brasil da cana-de-açúcar O Brasil tem tradição no cultivo da cana-de-açúcar e produção de açúcar e álcool. Investe em novas tecnologias de produção e diversifi ca seus produtos passando a ser considerado como possuidor de um importante setor sucroenergético. A cana-de-açúcar é uma cultura de alta importância social, econômi-ca e ambiental para o Brasil, que é o maior produtor mundial.

É estratégica em termos energéticos, pois o Brasil se apresenta como o principal país do mundo a implantar, em larga escala, um combustível renovável alternativo ao petróleo em escassez. Considera-do o país mais competitivo por deter os maiores níveis de produtividade, de rendimento industrial e menores custos de produção, é o maior exportador de açúcar e álcool, exercendo forte infl uência na determinação dos preços internacionais desses produtos.

Figura - 9.1. – Regiões Produtoras de Cana-de-açúcar no Brasil

Visão Geral do Setor Sucroenergético de Alagoas

2.500 Km

2.000 Km

Cana-de-açúcar

RN

PB

PE

ALSE

MG

GOMT

MS

SPPR

Fonte: NIPE-Unicamp, IBGE e CTC

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Visão Geral do Setor Sucroenergético de Alagoas

Nos últimos anos, o setor sucroenergético nacional passou por mudanças econômicas e culturais que incluem a gestão da produção, as relações de trabalho e inovações tecnológicas. Ele tem grande opor-tunidade de ampliar ainda mais sua presença no mercado internacional, dada a demanda atual e futura pelo álcool (bioetanol) e de outros produtos advindos da cana-de-açúcar,sem prejudicar o abasteci-mento interno como em épocas passadas.O Brasil precisa vencer alguns desafios, tais como instalação de novas usinas (áreas novas), aprimoramento da linha de produção daquelas já existentes (áreas tradi-cionais), exigindo ampliação da lavoura canavieira (Dubeux-Torres, 2012).

9.1.1 - A Modernização Tecnológica: Diversificação de Produtos e Uso das BiomassasA atual busca por sustentabilidade através da diversificação de economias cada vez mais internacio-nalizadas e do respeito às questões sociais (alimentos, empregos, etc.) e ambientais (preservação, re-florestamento) é outro desafio. A reestruturação do setor para acomodar novos investimentos e novos empresários com perfis diferenciados e gestões distintas completa o leque de desafios que permeiam o novo comportamento da atividade canavieira brasileira.As novas tecnologias, no sentido de transfor-mar o setor sucroalcooleiro em sucroenergético, a exemplo da utilização de adequadas variedades de cana-de-açúcar, se apresentam como importante medida para a elevação da produtividade agroindus-trial.

9.1.2 - Perspectivas: Reprodução com Sustentabilidade Socioeconômica, Ambiental e Política.Atualmente, o setor clama por uma política mais precisa que defina regras mais visíveis para o seu de-senvolvimento (investimento, preços, mercado, etc.) permitindo concorrências salutares e a manuten-ção da sua competitividade. O segredo passa pela ampliação e modernização da planta de produção, valorização e formação de mais valia. O setor necessita de investimentos para o adequado uso da tec-nologia de produção das energias renováveis e de equilibrada política para o uso destas energias pro-duzidas. O complexo sucroenergético como um todo exige o incremento de uma cultura empresarial e estatal que permita a reprodução da atividade de uso da biomassa cana-de-açúcar com sustentabi-lidade.Uma das estratégias em busca da sustentabilidade é a diversificação e, neste sentido,verifica-se atualmente as possibilidades energéticas da biomassa cana-de-açúcar.

9.1.3 - Visão Energética da Cana-de-açúcarA cana-de-açúcar contribuiu em 2011 com 16,8% da matriz energética brasileira representando ligeira redução em relação ao ano de 2010, que foi de 19,3% de participação. Em 2011, a produção brasileira passou para 16,8%, ou seja, significativa redução de cerca de 2,5%. No caso de Alagoas pode-se consta-tar, através da tabela 9.1.1a, que a contribuição dessa biomassa na matriz energética foi de 44,46% em 2010, ligeiramente inferior à participação em 2009 que foi de 45,52%.

Em 2011, a participação aumentou para 49,1%. O bagaço utilizado para produção de energia elétri-ca e vapor de processo representou 36,49% do total de energia produzida no Estadono ano de 2010 e 40,19% em 2011. Em termos de Brasil, neste mesmo ano, o bagaço de cana contribuiu com 13,47% da produção total de energia, significando um aumento de 3,7% em relação ao ano anterior. No ano de

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

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2010 a quantidade de caldo produzida a partir da cana-de-açúcar para produção de álcool representou 3,53% da produção total de energia primária nacional, ligeiramente superior ao valor do ano de 2009 que foi de 4,44%.

Em 2011 a produção de caldo foi de 4,16% da matriz de energia primária alagoana (tabela 9.1.3b).A participação da produção de bagaço em 2010 foi de 36,5% e em 2011 passou para 40,2%. Este aumen-to significou mais matéria-prima para produção de vapor no processo industrial de açúcar e álcool, aumentando também a cogeração de energia elétrica. Convém salientar que, nas análises estatísticas realizadas, as produções variam em função do destino dado ao produto em análise (ex: caldo para álco-ol ou para açúcar).

Tabela - 9.1.3a Matriz Energética:Alagoas e Brasil

Tabela - 9.1.3b Matriz Energética: Alagoas e Brasil

Valores em 10³ tep

Valores em %

ENERGÉTICOALAGOAS BRASIL

2002 2011 2002 2011

NÃO RENOVÁVEL 1.162 843 95.677 139.112

Petróleo 385 284 74.927 108.976

Gás Natural 777 559 15.416 23.888

Outros não Renováveis - - 5.334 6.248

RENOVÁVEL 3.654 3.829 78.583 117.629

Energia Hidráulica 1.298 1.526 24.604 36.837

Caldo de Cana 401 194 4.780 8.797

Bagaço de cana 1.778 1.877 18.590 30.988

Melaço de Cana 169 223 1.909 3.485

Lenha 8 8 23.645 26.322

Outros Renováveis - - 5.055 11.200

TOTAL 4.816 4.672 174.260 256.741

ENERGÉTICOALAGOAS BRASIL

2002 2011 2002 2011

NÃO RENOVÁVEL 24,13 18,04 54,90 54,18

Petróleo 7,99 6,08 43,00 42,45

Gás Natural 16,13 11,97 8,85 9,30

Outros não Renováveis 0,00 0,00 3,06 2,43

RENOVÁVEL 75,87 81,96 45,10 45,82

Energia Hidráulica 26,95 32,65 14,12 14,35

Caldo de Cana 8,33 4,16 2,74 3,43

Bagaço de cana 36,92 40,19 10,67 12,07

Melaço de Cana 3,51 4,78 1,10 1,36

Lenha 0,17 0,18 13,57 10,25

Outros Renováveis 0,00 0,00 2,90 4,36

TOTAL 100,00 100,00 100,00 100,00

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Petróleo6,08% Gás Natural

11,97%

Energia Hidráulica32,65%

Caldo de Cana4,16%

Bagaço de cana40,19%

Melaço de Cana4,78%

Lenha0,18%

Outros Renováveis

0,00%

Alagoas - 2011

Petróleo42,45%

Gás Natural9,30%

Energia Hidráulica14,35%

Caldo de Cana3,43%

Bagaço de cana12,07%

Melaço de Cana1,36%

Lenha10,25%

Outros não Renováveis2,43%

OutrosRenováveis

4,36%

Brasil - 2011

9.2 – Análise das Estatísticas de Produção A cana-de-açúcar continua sua expansão e grandes superfícies são cultivadas em novas áreas, o que fez com que o Estado de Alagoas passasse a ocupar a quinta posição em termos de produção do país. Convém salientar que Alagoas já foi o segundo Estado maior produtor do país. Em se tratando da região Nordeste,Alagoas continua em 2011 liderando as estatísticas de produção. Mesmo tendo suas limita-ções geográficas para expansão da sua área canavieira, e havendo até redução de sua área com cana-

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-de-açúcar, ainda assim se mantém competitivo por ter aumentado sua produtividade, principalmente devido ao avanço tecnológico. Atualmente o Estado de Alagoas cultiva a cana-de-açúcar em 54 municí-pios, ocupando uma superfície de 453 mil hectares. (Fig. 9.2.a).

Figura - 9.2.a - Mapa da região produtora de cana-de-açúcar em Alagoas

2002

54 cidades com cana = 453 mil ha48 cidades sem cana102 cidades = 2.781.890 ha

Maceió

Paripueira

Barra de Santo Antônio

Passo de Camaragibe

São Miguel dos Milagres

Porto de Pedras

Japaratinga

Maragogi

Porto Calvo

JacuípeCampestre

Novo Lino Jundiá

Matriz de CamaragibeJoaquim

Gomes

São Luís do Quitunde

Rio Largo

Messias

Flexeiras

Murici

Colônia Leopoldina

IbateguaraSão José da Laje

União dos Palmares

Branquinha

Santana do Mundaú

Chã Preta

Viçosa Cajueiro Capela

Atalaia

Satuba

Santa Luzia do Norte

Coqueiro SecoMarechal Deodoro

Barra de São MiguelRoteiro

Jequiá da Praia

Coruripe

São Miguel dos Campos

Feliz Deserto

Piaçabuçu

Penedo

Teotônio Vilela

Campo Alegre

Boca da Mata

Pilar

Anadia

Maribondo

PindobaMar Vermelho

Paulo Jacinto

Quebrangulo

Palmeira dos Índios

Minador do Negrão

Igreja Nova

Junqueiro

Limoeiro de AnadiaArapiraca

Coité do Noia

Belém Tanque d’Arca

Taquarana

São Sebastião

Igaci

Craíbas

Feira Grande

Lagoa da Canoa

Girau do Ponciano

Campo Grande

Porto Real do Colégio

São Brás

Olho d’Água Grande

Traipu

Belo Monte

BatalhaJaramataia

Major Isidoro

Cacimbinhas Estrela de Alagoas

Dois Riachos

OlivençaOlho d’Água das Flores

Carneiros

Santana do Ipanema

Poço das Trincheiras

Maravilha

Ouro Branco

Jacaré dos HomensPalestina

Pão de Açúcar

São José da Tapera

Senador Rui Palmeira

Piranhas

Olho d’Água do Casado

Delmiro Gouveia

Inhapi

CanapiMata Grande

Monteirópolis

Água Branca

Pariconha

Área canavieira do Estado de Alagoas

9.2.1 - Estatística da Produção do Brasil: Safra 2010/2011 e Safra 2011/2012A produção da região Centro/Sul do Brasil geralmente é muito mais significante que a da região Norte/Nordeste. O parque sucroenergético brasileiro é atualmente formado por 438 unidades de produção. Alagoas participa com 24 usinas. Vários fatores contribuem para o aumento ou redução na produção da cana-de-açúcar e seus derivados. Mesmo as regiões brasileiras que possuem condições mais favo-ráveis, a exemplo da região Centro/Sul, por vezes são surpreendidas por reduções em suas produções em decorrência de fatores climáticos, falta de investimento em tratos culturais e renovação do canavial.

9.2.2 - Evolução da Produção da Cana-de-açúcar e seus Derivados no Estado de Alagoas: Safras 2010/2011 e 2011/2012 Na safra 2010/2011 foram moídas mais de 28,9 milhões de toneladas de cana-de-açúcar em Alagoas, sendo transformadas em 2,3 milhões de toneladas de açúcar e em mais de 716,0 mil m3 de álcool (eta-nol). Os números da safra 2011/2012 foram: 27,7 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, transforma-das em 2.4 milhões de toneladas de açúcar e em mais de 672,0 mil m3 de álcool (etanol) significando redução em relação à safra anterior. Salienta-se ainda que a queda na produção de álcool foi mais acen-

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tuada em decorrência dos preços do açúcar no mercado internacional que estava favorável à produção de açúcar, conforme mostrado na tabela 9.2.2.a. No que diz respeito aos dados da safra 2011/2012,as informações podem ser constatadas na tabela9.2.2b.

Posição Final

UF Cana total (t) Açúcar Totat (t)Etanol - (m3)

Anidro Hidratado TotalAL 28.958.176 2.498.934 327.624 388.425 716.049

PE 16.896.738 1.365.964 159.837 225.259 385.096

PB 5.256.317 182.778 123.976 173.522 297.498

BA 2.791.971 113.582 59.200 68.134 127.334

SE 2.025.425 78.142 10.400 90.858 101.258

RN 2.729.169 169.003 42.777 39.734 82.511

CE 36.262 0 0 2.545 2.545

MA 2.327.485 8.823 131.504 40.284 181.788

PI 836.696 46.297 33.109 2.388 35.497

Soma - NE 61.848.239 4.463.523 898.427 1.031.149 1.929.576

AC 33.834 0 0 1.489 1.489

PA 521.847 20.956 6.198 16.761 22.959

RO 136.690 0 0 10.763 10.763

AM 346.992 19.643 0 7.140 7.140

TO 238.983 0 4.515 11.793 16.488

Soma - N 1.278.346 40.599 10.713 48.126 58.839

Total - N/NE 63.126.585 4.504.122 909.140 1.079.275 1.988.415

ES 3.524.817 90.083 95.117 92.079 187.196

GO 46.204777 1.798.457 659.432 2.242.242 2.901.674

MG 56.013.604 3.254.070 598.494 2.061.537 2.660.031

MS 33.476.503 1.328.546 360.800 1.485.397 1.846.197

MT 13.660.681 446.110 274.146 583.158 857.304

PR 43.320.918 3.022.089 271.770 1.347.822 1.619.592

RJ 2.537.723 118.250 0 69.102 69.102

RS 82.016 0 0 5.805 5.805

SP 361.723.269 23.506.910 4.857.709 10.607.896 15.465.605

Total c/ Sul 560.544.308 33.564.515 7.117.468 18.495.038 25.612.506

Brasil 623.670.893 38.068.637 8.026.608 19.574.313 27.600.921

Tabela - 9.2.2a- Produção de Cana-de-Açúcar no Brasil e Alagoas: Safra 2010/2011

Fonte: Sindaçúcar - AL – 2010/2011Fontes: Sindaçúcar - AL, Sindaçúcar - PE e MAPA - Elaboração: Depto. Técnico - Sindaçúcar - AL

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

Visão Geral do Setor Sucroenergético de Alagoas

Posição Final

UF Cana total (t) Açúcar Totat (t)Etanol - (m3)

Anidro Hidratado TotalAL 27.705.459 2.347.434 348.081 324.707 672.788

PE 17.417.890 1.481.281 187.579 170.031 357.610

PB 6.723.102 269.950 149.655 207.835 359.490

BA 2.557.325 124.035 66.694 51.223 117.917

SE 1.918.128 89.780 39.585 62.482 102.067

RN 2.973.301 200.743 57.552 48.121 105.673

CE 119.896 0 0 8.392 8.392

MA 2.265.572 9.383 147.699 29.505 117.204

PI 991.946 60.068 35.587 1.891 37.478

Soma - NE 62.670.619 4.582.664 1.032.432 904.187 1.936.619

AC 52.622 0 0 2.681 2.681

PA 666.370 15.414 17.255 21.762 39.017

RO 157.091 0 0 12.416 12.416

AM 286.696 15.483 0 6.432 6.432

TO 1.366.152 0 77.353 33.489 111.202

Soma - N 2.529.204 30.897 94.608 77.140 171.748

Total - N/NE 65.199.823 4.613.561 1.127.040 981.327 2.108.367

ES 4.003.836 122.235 137.811 74.605 212.416

GO 45.220.066 1.752.443 724.594 1.950.827 2.675.421

MG 50.241.798 3.238.313 739.945 1.361.765 2.101.710

MS 33.859.650 1.587.746 425.824 1.206.000 1.631.824

MT 13.153.709 398.191 329.533 514.078 843.611

PR 40.519.301 3.008.029 365.888 1.039.446 1.405.334

RJ 2.207.855 129.666 0 81.118 81.118

RS 95.125 0 0 6.575 6.575

SP 305.636.316 21.112.970 4.772.987 6.866.338 11.639.325

Total c/ Sul 494.937.656 31.349.593 7.496.582 13.100.752 20.597.334

Brasil 560.139.497 35.963.154 8.623.622 14.082.079 22.705.701

Tabela - 9.2.2b - Produção de Cana-de-Açúcar no Brasil e Alagoas: Safra 2011/2012

Fonte: Sindaçúcar - AL – 2010/2011Fontes: Sindaçúcar - AL, Sindaçúcar - PE e MAPA - Elaboração: Depto. Técnico - Sindaçúcar - AL

9.2.3 - Produção e Consumo Anual de Derivados da Cana-de-açúcar – AL 2002 - 2011Convém salientar que alguns dados anteriormente informados apresentam valores diferentes pois considerou-se para fins de registro fontes diferentes com dados coletados por safra e por ano. A tabela 9.2.3a expõe as estatísticas do setor sucroenergético, com dados sobre a produção e o consumo no ano

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SETOR UNIDADE 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR 10³ t 27.826 23.581 29.780 23.694 23.303 25.058 29.217 27.407 24.243 29.379

CALDO TOTAL 10³ t 19.478 16.507 20.846 16.586 16.312 17.541 20.452 19.185 16.970 20.565

CALDO DE CANA PARA AÇÚCAR E MELAÇO

10³ t 13.014 11.672 14.729 13.343 12.543 13.072 15.557 15.323 14.551 17.431

CALDO DE CANA PARA ÁLCOOL 10³ t 6.464 4.835 6.117 3.243 3.769 4.469 4.895 3.862 2.419 3.134

MELAÇO 10³ t 911 817 1.031 934 878 915 1.089 1.078 1.018 1.240

BAGAÇO TOTAL 10³ t 8.348 7.074 8.934 7.108 6.991 7.517 8.765 8.222 7.273 8.814

BAGAÇO PARA PROCESSO 10³ t 7.766 6.603 8.272 6.572 6.454 6.929 8.079 7.578 6.703 8.123

BAGAÇO PARA PROCESSO DE AÇÚCAR 10³ t 5.333 4.447 5.501 4.202 4.305 4.383 4.770 4.474 3.957 4.205

BAGAÇO PARA PROCESSO DE ÁLCOOL 10³ t 2.434 2.156 2.771 2.370 2.149 2.546 3.309 3.104 2.746 3.918

BAGAÇO PARA ELETRICIDADE 10³ t 582 471 662 536 537 598 686 644 570 691

PRODUÇÃO DE ÁLCOOL ANIDRO 10³ m³ 295 231 288 268 245 281 390 367 245 363

PRODUÇÃO DE ÁLCOOL HIDRATADO 10³ m³ 354 344 451 364 328 398 492 419 330 359

PRODUÇÃO DE ELETRICIDADE Gwh 648 525 738 597 599 656 765 718 635 770

CONSUMO UNIDADE 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

ÁLCOOL ANIDRO 10³ m³ 60 58 62 60 62 58 59 53 61 76

ÁLCOOL HIDRATADO 10³ m³ 19 20 24 27 35 51 83 105 76 53

ELETRICIDADE NA INDÚSTRIA GWh 467 378 531 370 377 369 431 404 357 433

ELETRICIDADE NO CAMPO GWh 119 91 129 148 148 162 191 179 144 175

EXPORTAÇÃO UNIDADE 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

ÁLCOOL ANIDRO 10³ m³ 235 173 226 208 183 223 331 314 184 287

ÁLCOOL HIDRATADO 10³ m³ 335 324 427 337 293 347 409 314 254 306

ELETRICIDADE EXCEDENTE DO SETOR GWh 62 55 78 79 74 125 143 135 134 162

de 2011. Observa-se que o consumo dos derivados da cana-de-açúcar em Alagoas é bem menor do que as produções alcançadas, o que reforça a tradição de Alagoas como um Estado exportador desses derivados.

O destaque vai para o uso do caldo da cana-de-açúcar e do bagaço para a transformação em pro-dutos energéticos (etanol, energia térmica e energia elétrica). Constata-se então que em 2002 o setor produziu mais de vinte e sete milhões de toneladas de cana (27,8x106t), atingindo em 2004 a produção de mais de vinte e nove milhões de toneladas (29,7x106t). Verifica-se uma redução nos anos 2005 e 2006, sendo retomado o crescimento em 2007 quando se atingiu a produção de mais de vinte e cinco milhões de toneladas de cana (25,0x106 t). Em 2008 foram produzidas mais de vinte e nove milhões de toneladas de cana (29,2x106 t). Em 2009 foram produzidos mais de vinte e sete milhões de toneladas de cana (27,4 x106 t). Registramos uma redução em relação ao ano de 2008. Em 2010 foram produzidos mais de vinte e quatro milhões de to-neladas de cana (24,2 x106 t). Em 2011 foram produzidos mais de vinte e nove milhões de toneladas de cana (29,3 x106 t).

Tabela 9.2.3ª Produção e consumo de derivados da Cana-de-Açúcar - AL -2002 - 2011

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Em 2008 foram produzidos trezentos e noventa mil metros cúbicos de álcool anidro (390x10³ m³), sendo que trezentos e trinta e um mil metros cúbicos de álcool anidro (331x10³ m³) foram destinados à expor-tação. O álcool hidratado também foi evoluindo positivamente passando de duzentos e noventa e cinco mil metros cúbicos (295 x10³ m³) em 2002 para trezentos e noventa e oito mil metros cúbicos (398x10³ m³) em 2007. Em 2008 foram produzidos quatrocentos e noventa e dois mil metros cúbicos de álcool hidratado (492 x10³ m³), sendo que quatrocentos e nove mil metros cúbicos desta produção (409 x10³ m³) foram destinados à exportação.

Em 2009 houve redução no quantitativo produzido, e dos quatrocentos e dezenove mil metros cú-bicos produzidos de álcool hidratado, duzentos e oitenta mil metros cúbicos (280 x10³ m³) foram desti-nados à exportação. Apenas cento e trinta e nove mil metros cúbicos (139 x10³ m³) foram destinados ao consumo interno. Desenvolve-se o mesmo raciocínio quanto ao álcool anidro que em 2009 contribuiu com a exportação de trezentos e quatorze mil metros cúbicos (314 x10³ m³). Em 2010 o quantitativo produzido foi de trezentos e trinta mil metros cúbicos de álcool hidratado (330 x10³ m³), e desse total setenta e seis mil metros cúbicos foram destinados ao consumo interno. Em 2011 o quantitativo produ-zido foi de trezentos e cinquenta e nove mil metros cúbicos (359 x10³ m³), e desse total setenta e seis mil metros cúbicos foram destinados ao consumo interno.

Desenvolve-se o mesmo raciocínio quanto ao álcool anidro que em 2010 contribuiu com a produção de duzentos e quarenta e cinco mil metros cúbicos (245 x10³ m³) de álcool anidro e constata-se que o quantitativo de sessenta e um mil metros cúbicos (61x10³ m³) foram consumidos internamente no Esta-do. Em 2011 a produção foi de trezentos e sessenta e três mil metros cúbicos (363 x10³ m³) de álcool ani-dro e constata-se que o quantitativo de setenta e seis mil metros cúbicos (76x10³ m³) foram consumidos internamente no Estado e duzentos e oitenta e sete mil metros cúbicos (287x10³ m³) foram exportados.

9.2.4. - Exportação Açúcar e ÁlcoolO gráfico 9.2.3.a mostra a relação estoque/consumo mundial de açúcar da safra 1996/97 a 2011/2012, onde verifica-se um acentuado aumento no consumo mundial e problemas relacionados aos estoques: o México e a Argentina vêm tendo problemas climáticos resultando em redução de produção, e a China vem apresentando tendências ao aumento de importação. Esses são exemplos de interferências diretas na relação estoque/consumo mundial de açúcar. O gráfico 9.2.4b mostra os maiores exportadores de etanol (álcool) do mundo. Pode-se constatar que o Brasil lidera a exportação chegando a exportar 4250 milhões de litros.

O Estado de Alagoas tradicionalmente é considerado como um Estado exportador pela sua con-dição favorável no que diz respeito à logística para a exportação. A constatação de que Alagoas tem contribuído mais para a produção do açúcar, tem sua explicação no comportamento do mercado de exportação dos referidos produtos quanto ao preço, estoques e demanda dos derivados da cana-de--açúcar no mercado nacional e internacional.

Em 2011, o açúcar que foi disponibilizado para o usuário representou mais de 2,4 milhões de to-neladas sendo que desse total 1,8milhões foi do tipo VHP, 555 miltoneladas do tipo cristal e apenas 58 mil do tipo refinado. O Estado de Alagoas só possui duas refinarias. A posição geográfica do Estado em relação aos produtores da região Centro-Sul vem favorecendo o escoamento da produção em direção aos outros países consumidores, especialmente da Europa e Estados Unidos.

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0

10

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5096

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00/01

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11/12

34% 35%

43% 45%

44%

43%

47%

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40%

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42% 45

%

37%

34% 35% 38

%

Fonte: DATAGRO

O Estado de Alagoas, mesmo tendo suas limitações geográficas para expansão da sua área canavieira, e sofrendo até redução de sua área com cana-de-açúcar, ainda se mantém competitivo por ter aumen-tado sua produtividade, principalmente devido ao avanço tecnológico. Alagoas tem contribuído mais para a produção do açúcar, devido ao comportamento do mercado de exportação quanto ao preço e a demanda dos derivados da cana-de-açúcar no mercado nacional e internacional

As unidades de produção de açúcar e álcool fazem uso de estratégias comerciais prevendo o equi-líbrio do fluxo de caixa das empresas. Parte da produção é vendida durante a safra (moagem) para que as despesas com a industrialização e com o trato do canavial sejam pagas. Alguns grupos procuram estocar parte da produção mas para que isso aconteça esses empresários devem estar capitalizados. Na entressafra os preços dos produtos tendem a sofrer aumentos daí a necessidade de estocagem. O consumo interno do álcool tem sido promissor por causa do advento do carro flex e da economia que tem apresentado certo crescimento. Ultimamente, o consumidor vinha enfrentando problemas decor-rentes do preço do etanol. Os aumentos consecutivos não justificam a economicidade almejada para a utilização do álcool em relação à gasolina. Maior oferta do produto no mercado vem pouco a pouco minimizando esta distorção.

O preço do petróleo tem provocado aceleração no mercado internacional para o etanol (álcool) mas existem ainda algumas barreiras protecionistas impostas por alguns compradores (Europa e Estados Unidos). A legislação que ordena as transações comerciais é vasta, complexa e sujeita a mudanças. A tí-tulo de exemplo, cita-se a Resolução nº43 da Agência Nacional do Petróleo – ANP de 22 de dezembro de 2009 que redefiniu a cadeia de comercialização de etanol combustível no Brasil. Os fornecedores foram autorizados a comercializar etanol carburante apenas com outros fornecedores, com distribuidores ou com o mercado externo. A principal mudança foi a criação das empresas comercializadoras de etanol e do agente operador de etanol. Isso mostra a complexidade da relação produtor, consumidor e dos

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instrumentos de regulação dos mercados. As transações podem ocorrer através de bolsasdentre outras modalidades ligadas à internacionalização dos mercados.

9.3 – Evolução da Capacidade Instalada de Geração de Energia Elétrica nas Usi-nas de Alagoas Merece destaque igualmente, o contínuo crescimento da produção de eletricidade a partir do bagaço da cana-de-açúcar, observando-se que no ano 2000 o setor sucroalcooleiro alagoano gerou setecentos e sessenta e cinco milhões de kWh com a moagem de vinte e sete milhões e setecentos e quarenta e duas mil toneladas de cana, ou seja, 21,26 kWh por tonelada de cana moída. No ano 2007 a moagem foi de vinte e cinco milhões e cinquenta e oito mil de toneladas para produção de seiscentos e cinquenta e seis milhões de kWh de eletricidade, ou seja, 26,18 kWh por tonelada de cana moída, representando melhoria de 23,14% na eficiência energética de produção. No ano de 2008 este índice permaneceu constante.

No ano de 2009, a moagem foi de vinte e sete milhões e quatrocentos e sete mil toneladaspara produção de setecentos e dezoito milhões de kWh de eletricidade, com um índice de geração de 26,20 kWh por tonelada de cana moída, representando uma evolução em relação ao ano de 2000 de 23,23%.No ano de 2010 a moagem foi de vinte quatro milhões duzentos e quarenta e três mil toneladas de ca-nas moídas para produzir seiscentos e trinta e cinco milhões de KWh, basicamente mantendo a mesma eficiência do ano anterior. Em 2011 a produção de cana foi de vinte e nove milhões trezentos e setenta e nove mil toneladas que gerou 770 milhões de kWh de energia elétrica.

A utilização da parte não aproveitada da cana-de-açúcar, as pontas e palhas, vem sendo objeto de estudo de alguns grupos empresariais. Normalmente descartadas e queimadas nos campos, estas par-tes da planta não contém açúcare podem ser utilizadas no processo de geração de energia elétrica, aumentando a capacidade instalada da central termelétrica. Essa prática aumenta o lucro da empresa e reduz substancialmente a poluição ambiental causada pelas queimadas.

Aumentar a eficiência da geração de energia elétrica é, sem dúvida, o grande desafio da indústria do Setor Sucroenergético, especialmente no Estado de Alagoas que ainda está com um índice médio de geração de 26,20 kWh por tonelada de cana moída, bem abaixo daquele que poderá ser atingido que é da ordem de 90 kWh/tc só com o bagaço. A adoção de sistemas de geração mais eficientes pelas usinas está atrelada à atratividade econômica que a geração de excedentes possa oferecer às usinas, uma vez que a maior parte destas já é autossuficiente, mesmo com sistemas não muito eficientes. Diante da im-portância da participação da biomassa na matriz elétrica e em particular no Estado de Alagoas, algumas usinas estão investindo em busca de eficiência energética. Algumas estão ampliando suas plantas de produção industrial a exemplo da Seresta que em parceria com BEN Bioenergia passará a produzir já na safra de 2012/2013cerca de 53 MW por hora o que permitirá um fornecimento de 30 MW por hora para o sistema elétrico da concessionária (Eletrobrás), com a instalação da central de cogeração com bagaço, pontas e palhas da cana-de-açúcar. Esta central utilizara caldeiras com pressão de 67 Kg por cm², 01 turbina de condensação de 33 MW, 01 turbina de contrapressão de 20MW, 01 gerador elétrico de 41,25 MVA e outro com 25 MVA - 13,8 kV e subestação elevadora de 37,5MVA - 69KV segundo informações da empresa AREVA.

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9.4. – Importância da Escolha da Variedade de Cana-de-açúcar para o Cresci-mento Qualitativo do Setor Sucroenergético de Alagoas. Pela importância da agroindústria canavieira para a socioeconomia do país, a obtenção de novas varie-dades através de hibridação, seleção e experimentação assume alta relevância. A utilização de novas variedades desenvolvidas pelos programas de melhoramento, mais ricas em açúcar e mais produtivas, representa a tecnologia que mais contribui para a viabilidade econômica dessa cultura, tornando o país mais competitivo em relação ao mercado externo e independente da importação de tecnologia. Dentre as estratégias de gestão mais utilizadas de reprodução do setor sucroalcooleiro, o acesso à tecnologia representa uma das modalidades mais importantes de transformação de capitais.

9.4.1 - A Importância da Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético - RidesaNo Brasil, programas de melhoramento genético da cana-de-açúcar surgiram já no início da década de 1930. No final da década de 1960, tivemos o surgimento de novos programas de melhoramento gené-tico, como o Planalsucar, responsável pela obtenção das variedades da sigla RB, transformado em Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético - RIDESA.

Com o apoio de empresas/instituições do setor sucroenergético, a RIDESA tem prestado relevantes serviços ao país, com a liberação de mais de trinta novas variedades RB, que atualmente ocupam mais de 50% da área canavieira, contribuindo com significativos aumentos da produtividade e qualidade dessa agroindústria. O programa de melhoramento genético da cana-de-açúcar (PMGCA) inicia suas atividades na Estação de Floração e Cruzamento da Serra do Ouro (EFCSO), no município de Murici, que tem um banco de germoplasma que fornece a variabilidade genética necessária para as combinações desejadas pelos pesquisadores da RIDESA. Ele é composto de coleção de híbridos com diversas origens e anualmente são realizados cruzamentos que geram sementes sexuadas para a obtenção de novas variedades RB.Seu gerenciamento é feito pelo CECA-UFAL, que mantém ainda a Estação Nacional de Quarentena, loca-lizada em Maceió, um complemento indispensável para qualquer banco de germoplasma. Após longo período de experimentos as variedades são liberadas.

Figura 9.4.1a – Estação de Floração Serra do Ouro – Murici - AL

RB931003RB931011RB937570RB951541RB962962RB98710RB962962RB98710RB99395

Novas variedades liberadas

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As atividades de produção de plântulas (cerca de 300.000 por ano a partir de 2005) do PMGCA-CECA--UFAL são realizadas no município de Rio Largo; as de seleção, experimentação e testes de doenças, nas subestações das usinas Agrovale (BA), Caeté, Coruripe e Santo Antônio (AL); e as de manejo varietal e multiplicação, em diversas unidades produtoras da região. O programa de melhoramento genético da cana-de-açúcar da RIDESA/CECA-UFAL, ganha nova dimensão com o maior suporte dado pelo setor público a exemplo do CNPq e da FINEP, viabilizando um maior crescimento de suas atividades, inclusive possibilitando o desenvolvimento de novas linhas de pesquisa.

Salientamos que os principais resultados alcançados até o presente com os trabalhos de pesquisa da RIDESA-PMGCA-CECA-UFAL, deve-se também à importância das parcerias com o setor produtivo na realização das atividades de pesquisa, e assim atingir os objetivos de melhorias da produtividade e qua-lidade do setor sucroenergético regional. Convênios com o Sindaçúcar, FINEP, CNPq e outras instituições a exemplo da empresa GraalBio fi nanciam a pesquisa.

Figura 9.4.1b – Parceria Pública/Privada

Pesquisadores da RIDESA, através de pesquisas em andamento, têm procurado contribuir com essa demanda cada vez mais exigente. A referida rede foi formada a partir da extinção do IAA--PLANALSUCAR, em 1990, pelas Universidades Federais de Alagoas (UFAL), Rural de Pernambuco (UFRPE), Sergipe (UFS), Viçosa-MG (UFV), Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), São Carlos-SP (UFSCar), Paraná (UFPR) e Goiás (UFGO), que absorveram as suas estruturas físicas, tecnológicas e de recur-sos humanos, permitindo a continuidade das atividades de pesquisa em melhoramento genético da cana-de-açúcar, em parceria com o setor sucroenergético nacional. Nesses catorze anos libe-raram/recomendaram destacadas variedades RB (República do Brasil), onde atualmente ocupam mais de dois milhões e meio de hectares, o que representa mais da metade da área cultivada nos canaviais brasileiros (Barbosa et al., 2002).

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UFPIUFRPE

UFAL

UFV

UFMT

UFG

UFSCarUFRRJ

UFPR

UFS

9.4.1c - Expansão da rede interuniversitária para o desenvolvimento do setor sucroengértico RIDESA

9.4.2 - A Cana-de-açúcar no Nordeste do BrasilA região nordestina, tradicional produtora nacional de cana-de-açúcar, entre 15 a 20 % do total, vem perdendo posição relativa para o centro-sul ao longo das últimas décadas, causado principalmente pe-los constantes estresses hídricos, solos com fertilidade mais baixa e áreas com relevo acidentado; ainda apresenta média de produtividade menor e custo maior, quando comparado ao centro-sul, apesar das melhorias observadas nos últimos vinte anos com o uso de novas variedades melhoradas obtidas por programas nacionais de pesquisa, com destaque para as variedades RB (Barbosa et al., 2000; Barbosa et al., 2003).

Nas regiões onde os estresses ambientais são fatores limitantes para a produção vegetal, destacam--se as pesquisas de identificação de genótipos menos sensíveis, bem como de características bioquími-ca, morfofisiológicas e moleculares, marcadoras, durante o processo de ajustamento ao estresse, onde

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posteriormente são gerados cultivares ainda mais tolerantes, seja por métodos de melhoramento ge-nético convencional ou por técnicas da engenharia genética (Hasegawa et al., 2000; Munns, 2002; Zhu, 2002).

A genômica e a engenharia genética são estratégias bastante promissoras na identificação de va-riabilidade dos genes, no desenvolvimento de novos procedimentos de seleção e transformação que viabilizem o desenvolvimento de variedades de cana-de-açúcar mais tolerantes ao estresse hídrico e às principais doenças e pragas. Diversos genes promissores têm sido identificados e utilizados para trans-formação de muitas espécies cultivadas com esse fim, com domínio de metodologias científicas, seja via Agrobacteriumtumefasciens, Eletroporação, Biobalística ou utilização de Discos de Tecidos e Callus (Sambrooket al., 1989; Rech& Aragão, 1997). O Estado de Alagoas localizado no Nordeste do Brasil, com parte de suas terras situadas em áreas de deficiências hídricas, a água é fator limitante. Na seleção de variedades de cana para Alagoas, esses são fatores importantes a serem considerados.

9.4.3 - A Evolução da Variedade RB em AlagoasO gráfico 9.4.3a mostra a evolução das variedades cultivadas em Alagoas com destaque para as varieda-des RBs da Ridesa,que desde a safra 2007/2008 ultrapassaram as variedades de sigla SP liberadas pelo Centro Tecnológico – CTC. Podemos constatar que na safra de 2011/2012 houve aumento de áreas cul-tivadas e na produção com RB. Em 2010/2011 o percentual ocupado com RB em Alagoas era de 52,64% passando para 63% na safra 2011/2012.

Censo varietal - Safra 2011/2012 - AL

RB 63%

OUTRAS8%

SP 29%

Gráfico 9.4.3a - Percentagem da área de cana colhida em Alagoas, de acordo com as siglas das varieda-des: Safra 2011/2012.

Fonte: Ridesa/PMGCA/UFAL

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A pesquisa em busca de variedades resistentes à seca tem sido ampliada e o comportamento das mes-mas nos diversos ambientes da região produtora de cana tem representado importante investimento do setor. Busca-se variedades resistentes e analisa-se o melhor manejo para estas variedades de con-formidade com o ambiente. O desempenho agroindustrial - Toneladas de Cana por Hectares (TCH) e Açúcares Redutores Totais (ART) - dessas variedades define a área ocupada por cada uma. O gráfico 9.4.3a mostra a percentagem da área de cana colhida em Alagoas. As variedades com maiores produti-vidades por área (ton/ha) e bom rendimento de açúcar (ART) são às mais cultivadas pelos produtores. O desempenho agroindustrial de variedades de cana-de-açúcar em Alagoas é medido pela riqueza dessas variedades em Açúcares Redutores Totais(ART) dentre outros indicadores de qualidade e define as pos-sibilidades de adoção dessas variedades pelos produtores.

Tabela 9.4.3a - Características agroindustriais das variedades – Safra 2010/2011

Variedades Área TCH ATR TPH

RB92579 9.856 92 130,10 12,24

SP79-1011 6.377 76 129,33 9,97

RB951541 1.181 97 127,71 12,53

VAT90-212 483 94 131,76 11,32

RB863129 369 68 125,10 8,63

RB867515 262 73 128,81 9,58

RB845210 213 73 122,70 9,08

SP81-3250 207 70 129,79 9,46

RB98710 96 86 137,83 12,14

Fonte: Ridesa/PMGCA/UFAL

São realizadas também pesquisas de acompanhamento dessas práticas (custo de produção, benefícios em relação a outros sistemas de produção etc.). Esse leque de informações define a expansão das áreas cultivadas com cada variedade conforme podemos constatar na evolução do perfil da área colhida com variedades de cana-de-açúcar. Por vezes a produtividade agrícola cai, mas a riqueza industrial aumenta.

9.4.4.- Cana tolerante à seca e elevada biomassaImpulsionada pela crescente demanda de biocombustíveis em todo o mundo, a produção de cana-de--açúcar no Brasil tem crescido significativamente nos últimos anos, com ocupação de novas áreas agrí-colas conforme visto, inclusive para regiões com desfavoráveis condições agro-climáticas. As mudanças atuais no cenário ambiental irão fazer da escassez de água uma limitação ainda maior à produtividade agrícola, cujo aumento da aridez principalmente nas novas áreas de cultivo se constitui uma ameaça crescente para a cana-de-açúcar. Atualmente as pesquisas com cana-de-açúcar no Brasil vêm sendo focadas não só em sacarose, mas também no desenvolvimento de variedades que apresentem elevado teor de fibra e características de tolerância ao déficit hídrico.

Segundo João Messias dos Santos, pesquisador da RIDESA, a Universidade Federal de Alagoas em

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parceria com a empresa GraalBio iniciou pesquisa para o desenvolvimento de novas variedades RB com elevada biomassa – “Cana Energia”. Em 2011 foram realizados cruzamentos genéticos no banco de ger-moplasma da Serra do Ouro envolvendo espécies de elevado teor de fibra com híbridos de alto rendi-mento agrícola.

Esses cruzamentos originaram cariopses que possibilitaram o plantio da primeira fase de seleção com 25 mil plântulas em campo experimental da Usina Seresta, em Alagoas. Entre 27 e 29 de agosto de 2012 foram selecionados clones com características desejáveis para a obtenção da “Cana energia”. A expectativa é que em um médio prazo a “Cana energia” esteja sendo plantada comercialmente para atender às demandas de energias renováveis planejada para a matriz energética brasileira.

Atualmente, o setor Sucroenergético diversifica e expande seu leque de possibilidades, passando a exigir a matéria-prima cana-de-açúcar com características distintas das anteriores (mais fibra). Novas variedades estão sendo trabalhadas através de cruzamentos diferenciados em busca de qualidades não consideradas anteriormente no processo de cruzamento e seleção tradicional do programa PMGCA/RIDESA. Conforme constatamos no gráfico 9.4.4a, as unidades de transformação de bagaço em terme-létricas avançam muito no Brasil e a cogeração e geração de energia passou a representar importante aporte de capital para o setor.

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Gráfico 9.4.4a – Usinas termelétricas em operação no Brasil por diferentes biomassas.

Fonte: ANEEL

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9.5 – O Uso da Biomassa com Fins EnergéticosO uso da biomassa como fonte de energia está fortemente ligada ao nível de desenvolvimento eco-nômico. Convém relembrar que, no fim do século XVIII, a biomassa satisfazia 80% das necessidades européias (o Velho Mundo). É ainda o caso da África e de alguns países da Ásia. Nestas regiões, as neces-sidades energéticas são principalmente domésticas. O aumento de consumo de energia é evidente no mundo, e em particular no Brasil, que é considerado um país emergente. Os países subdesenvolvidos ou em via de desenvolvimento buscam melhorias e irão consumir mais energia.(Dubeux-Torres, 2012).

Para Alfredo Villela Cortez , assessor do Sindicato dos Produtores de Cana, Açúcar e Álcool do Estado de Alagoas (Sindaçúcar), conforme é do conhecimento geral, a cana é um produto natural fantástico que contém inúmeras e valiosas características saudáveis. A cana tem em torno de 85% de fibra dieté-tica, independente da sua idade, e por outro lado, é rica em ferro, cálcio, anti-oxidantes e em vitaminas do grupo B.

Em resumo é um alimento completo: farinha da cana. O produto foi criado pela firma KFSU, de Bur-dekin/Austrália, a qual desenvolveu o processo que retém as vitaminas e elementos bio-ativos da cana que são benéficos à saúde. Retendo tais nutrientes, possibilitou-se a produção de um material fibroso dietético e saudável, chamado Fibacel.

“Dentre os processos de diversificação do emprego integral da cana, citamos a experiência da Ile de La Réunión, ocorrida nos idos de 1960, quando a produção de ceras atingiu um montante de 6.000 t.m., as quais eram exportadas para a África do Sul e eram utilizadas na fabricação de tintas e vernizes.Por outra parte, em nosso país, o processo de inovação visando a ampliação da cadeia produtiva do etanol segue em curso. Produção Sustentável de Biopolímeros e outros produtos de Base Biológica. Plástico biodegradável que pode ser produzido por bactérias a partir do bagaço da cana”.

9.5.1 - Século XXI: biorefinaria da cana-de-açúcarSegundo Cortez (2012), sabe-se que o Brasil é um país mundialmente conhecido por sua grande capa-cidade de produção de biomassa e a possibilidade de se agregar valor à biomassa deve ser considerada como uma oportunidade ímpar de geração de conhecimentos técnico-científicos nacionais e poder--se-á propiciar uma minimização dos impactos ambientais. Ainda na Ile de La Réunión, localizada no Oceano Índico, o renomado estudioso da cana-de-açúcar Émile Hugot desenvolveu, durante o século XX, inúmeras e notáveis tecnologias visando o progresso da indústria canavieira. Seus seguidores L. Cor-codel e W. Hoareau, no despertar deste século XXI, apresentaram a inovação que está sendo desenvolvi-da com relação à atividade industrial da gramínea-dôce, “a biorefinaria da cana no horizonte de 2020”.

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Cana-de-açúcar

Limpeza

Extração dos açúcares

Tratamento do caldo

Concentração do caldo

Cristalização

Secagem

Açúcar (VVHP)

Concentração do caldo

Fermentação

Destilação e re�ticação

Desidratação Etanol anidro

Tratamento do caldo

Palha

Cogeração

Vapor, eletricidade

Mel

aço

Bagaço

Figura 9.5.1a - Diagrama de Blocos de Biorrefinaria de Cana-de-açúcar: etanol de 1 G, açú-car e eletricidade.

Apesar da sequencia da descoberta e desenvolvimento de novos campos de petróleo neste início de século, particularmente quando o Brasil está caminhando para tornar-se um grande produtor do com-bustível fóssil mais usado – o petróleo – em jazidas de águas profundas, a contrapartida da conscien-tização mundial calca-se, entretanto, na premente necessidade de se resguardar, enquanto é tempo, a preservação do meio ambiente no planeta terra, evitando-se as fontes poluentes oriundas de combus-tíveis fósseis e/ou físseis.

O contínuo avanço das emissões de gases prejudiciais à saúde, provocado pelo uso acentuado dos combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo, etc.) e/ou as consequências danosas do emprego da energia nuclear e seus decorrentes acidentes em plantas atômicas (Chernobil, Three Miles Island, e mais recentemente, na usina atômica de Fukushima/Japão), além da evidência real que até o presente mo-mento inexistir uma solução adequada, segura e confiável para os resíduos atômicos. Os fatos acima tornam necessário encontrar uma alternativa confiável e eficiente para que o sequenciamento do de-senvolvimento do progresso socioeconômico mundial não tenha solução de continuidade e não venha promover uma crise de caráter global. A base do desenvolvimento da maior parte das inovações técni-cas do século passado está calcada na petroquímica.

No Brasil, nos anos 70 do século XX, uns poucos visionários, a exemplo do engenheiro Romeu Boto Dantas, já defendiam uma abertura tecnológica mais ampla para o campo da Álcool-Química, substi-

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Figura 9.5.1b - Diagramada Biorefinaria

tuindo o carbono fóssil pelo carbono vegetal, e assim compensar em parte os efeitos dos choques do petróleo ocorridos naquela década.

O conceito de biorrefinaria é ainda recente e intui um objetivo um tanto ousado: substituir produtos de processos baseados em fontes de matérias-primas não renováveis, sobretudo o petróleo, por pro-dutos e processos que utilizem a biomassa como matéria-prima. Nos idos de 1988, Anastas e Warner publicaram os princípios fundamentais de base de uma química durável que ora se denomina química verde, uma visão ampla dos procedimentos químicos, em que todas as etapas devem ser otimizadas e o balanço global (energia, perdas, etc.) do processo devem ser mais viáveis do que os das vias tradicionais.

Biocombustíveis

Energia

Produtos

Produtos

Materiais

Biomassa

Biore�naria

No momento atual, observa-se uma valorização das plantas, os chamados agro-recursos que suprem a química verde. Seguramente, em futuro próximo a alternativa virá através da tecnologia implantada por meio das biorrefinarias, onde proceder-se-á de igual modo ao que ocorre na petroquímica, fazendo-se o craqueamento dos vegetais (quebra da lignina, celulose, hemicelulose, etc.), possibilitando a obten-ção de produtos que servirão como elemento de base para uma diversificação de sínteses químicas.

Dentre o universo de plantas que se prestam para tal objetivo, destaca-se a cana-de-açúcar, uma gramínea doce que tem comprovada versatilidade, e cuja indústria de base (açúcar, etanol e energia renovável) a torna excelente opção, visto o que ocorre presentemente com seu emprego para a produ-ção do “eteno verde”, matéria-prima para um acentuado leque de produtos químicos e fármacos. Além do mais, seus subprodutos:bagaço, tortas, melaços, vinhaças e cinzas têm igualmente sua valorização estávele tendência a alcançar novos patamares de valor.

Com a utilização integral da matéria-prima (cana), seguramente, não haverá rejeitos e a unidade industrial que irá desintegrar e/ou fracionar o vegetal passará a denominar-se “biorrefinaria” e assim, efetuada a extração e purificação da biomassa, sequenciada por uma modificação química enzimática das moléculas obtidas, passa-se ao expurgo dos diferentes <synthons>.

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Lignina

Gás de Síntese Celulose Amido

Glicose

Etanol

Eteno

Enzimas

Dilactídio

Polímeros

Pentanedion

Sacorose Óleos Aminoácidos

Alimentos

Produtosquímicos

Ácidolevulínico

Ácidoacético

Ácidolático

Acetatode Etila

Ácidoacrílico

Gasolina Metanol

Carboidratos Gorduras Proteínas

Figura 9.5.1c –Esquema da Biorefinaria à base de Carboidrato(1).

(1) Kamm & Kamm 2004.

A biorrefinaria ou refinaria do vegetal possibilita empregar a biomassa como matéria de base a fim de isolar e sintetizar os elementos básicos (<synthons>) que entram nos procedimentos clássicos.

A passagem do estágio atual da química verde para um estágio mais avançado, forçosamente a tornará mais competitiva que a química clássica. O fulcro de suporte desta química, conforme já acen-tuado anteriormente, fundamenta-se na utilização de moléculas de base originárias das plantas e não mais das commodities fósseis (carvão, petróleo, etc.)

A indústria sucro-etanoleira brasileira, principalmente as novas unidades produtoras da Região Centro-Sul do nosso país, face o seu atual grau de modernização e inovação, consubstanciam-se na alternativa mais vantajosa para a implantação de biorrefinarias.

Com o advento da biorrefinaria, amplia-se o atual cenário de aproveitamento integral da biomassa (incluindo palhas e colmos de ponteiras), processando-se variedades novas de cana-energia, em que em detrimento da concentração de sacarose, buscar-se-á variedades com elevado teor de fibra, abrin-do-se um grande leque para a produção de novos produtos químicos e fármacos.

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Presentemente, grupos de pesquisadores australianos têm buscado através da cana-energia ampliar a produção de iso-maltose, sorbitol e bioplásticos.

O vapor e a energia elétrica, produtos das centrais térmicas de cogeração com base no bagaço, po-derão funcionar com outros agrorrecursos, melhorando sua eficiência e disponibilizando mais energia no barramento das distribuidoras, além de suprir a biorrefinaria em termos energéticos.

9.5.2 – A Termelétrica como possibilidade de Geração de Energia e Agregação de ValorNo nosso país, temos casos interessantes com respeito à inovação, a exemplo da Usina Barralcool, que começou a produção em seus campos de soja e de araquídia em rotação com a cana-de açúcar, visando a melhoria das condições do solo. Por outra parte, com o óleo extraído dessas oleaginosas, fez-se a inte-gração do bio-etanol e do biodiesel, o que possibilitou suprir os motores diesel utilizados nos veículos do campo (caminhões, tratores, etc.). No que tange a este tópico, uma possível tendência para agregar mais recursos ao Setor da Indústria Canavieira, tem-se o caso alagoano da Usina Seresta, já citado an-teriormente.

Ainda neste cenário de inovação, tem-se a viabilidade de, a partir do bagaço, se produzir furfural e hidroxi-metil-furfural.

Ressalta-se que, com o advento da cana-energia, ter-se-á uma provável redução na produção de açúcar, porém, com emprego da hidrólise enzimática, um acervo de produtos a partir da lignocelulose será ofertado, tais como a lignina, a celulose e as hemiceluloses. Estas últimas deverão ser craqueadas em monossacarídeos, destinados, via fermentação, à produção do bio-etanol (etanol de 2ª geração).

Figura 9.5.2a –Esquema da produção de etanol de segunda geração

Biomassa Pré-tratamento

Hidrólise Enzimática

Fermentação

EtanolDestilação/Separação

Enzimas

A produção de etanol 2G (2ª geração)

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9.5.3 – O pioneirismo do Estado de AlagoasSegundo Alfredo Cortez, Alagoas, o maior produtor da gramínea-doce no Nordeste Brasileiro, estado canavieiro com o maior índice de irrigação do país (53%), tem se destacado como pioneiro nos avanços tecnológicos na atividade canavieira do país. Sediou a criação do Planalsucar, implantou a 1ª Estação Experimental de Cana-de-Açúcar do Nordeste, na Serra do Ouro, produziu e otimizou o aproveitamen-to da variedade RB-92.597 e, mais recentemente, é também o estado pioneiro no lançamento do 1º Projeto do Brasil de uma biorrefinaria de cana-de-açúcar, na região do município de de São Miguel dos Campos, promovido pela empresa GraalBio.

Alagoas também foi um destaque especial na alcoolquímica, pioneiro na implantação de uma Uni-dade de Eteno Verde, cuja operação inicial deu-se em 1981, utilizando um volume de etanol da ordem de 220.000 m³/ano, tendo operado regularmente até o início de 1990 quando o preço da nafta, mais atrativo, tornou antieconômica a rota do etanol.

O advento das biorrefinarias ampliará, sobremodo, a importância da atividade canavieira em nosso país, o qual tem larga disponibilidade de terras e condições edafo-climáticas compatíveis à sua expan-são.

Presentemente, os Estados Unidos da América é o maior produtor mundial de etanol, fabricado a partir do milho, superando significativamente o Brasil, cuja produção de álcool etílico é oriunda da ca-na-de-açúcar (plantada em cerca de 8.600.000 ha). Entretanto, vale destacar, no caso brasileiro, a cada unidade de energia empregada na produção do etanol, oito unidades de energia são obtidas como resultado, sendo tal energia renovável a partir da queima do bagaço. Por outro lado, no caso americano, o balanço energético é bem desfavorável (usam energia de fontes fósseis, gás, óleo, etc.), visto para cada unidade de energia empregada, obtém-se 1,1 unidade de energia disponível.

O nosso país dispõe no momento de uma parque industrial canavieiro com 439 unidades fabris, pos-sibilitando com a anexação de biorrefinarias e centrais térmicas a uma parte destas U.P.’s um incremento significativo na oferta de energia renovável e na produção de etanol.

Além do mais, no interregno da safra de cana, poder-se-á com o emprego de outras fontes de bio-massa (sorgo, eucalipto, capim elefante,etc.) dar continuidade à operação da biorrefinaria, visto existir uma estimativa na ordem de 2,8 milhões de t.m. de material lignocelulósico para fins energéticos e fabricação de bioprodutos.

Uma nova enzima desenvolvida pela empresa dinamarquesa NOVOZYMES, promete reduzir custos e aumentar os rendimentos na produção de etanol a partir resíduos agrícolas, como a biomassa da cana-de-açúcar, um passo decisivo na direção da produção em escala comercial.

Acredita-se que serão os setores energético e químico os que têm a possibilidade de melhor apro-veitar as possibilidades técnico-econômicas das biorrefinarias.

9.6 – O Estado de Alagoas e a Nova Política de Desenvolvimento: Possibilidades de Diversificação do Setor CanavieiroAlém de mudanças na própria planta industrial de produção em busca de eficientização, eliminando-se etapas de processos ou intercambiando recursos produtivos, as usinas estão em busca de novas moda-lidades de uso das matérias-primas tradicionais. No modelo convencional de produção de energia, o

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planejamento conduz a ações que atraiam indústrias e as outras ações inovadoras. Neste caso tenta-se inovar com a diversificação do parque que tradicionalmente trabalhava com pro-dutos convencionais a exemplo do açúcar e do álcool. Para que esse processo de modernização não seja antieconômico, a complementaridade incrementará as produções de energia a partir de fontes alternativas (bagaço, palha, pontas e lenha) geradas na própria usina e nas regiões circunvizinhas. Um dos objetivos é aumentar os investimentos na cogeração e geração de energia, considerados ainda insatisfatórios conforme demonstrado anteriormente. Muita coisa ainda deverá ser feita para que se possa agregar valor gerando mais emprego e renda neste setor.

9.6.1- Cogeração e Geração de Energia: BioeletricidadeConvém relembrar que o bagaço é utilizado na produção do vapor e energia elétrica para o consumo da própria indústria em seu processo de fabricação do açúcar e do álcool e que o excedente da eletri-cidade é usado, atualmente, na irrigação dos canaviais e na comercialização aos usuários locais através das concessionárias. O processo de comercialização é regulado pela Agência Nacional de Energia Elé-trica – ANEEL, através de leilões realizados no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), com supervisão da ANNEL, com as diretrizes dadas pelo Ministério de Minas e Energia e pela EPE - Empresa de Pesquisa Energética.

Pelos dados da CCEE, em 2011 a bioeletricidade teve grande incremento considerando o que já foi contratado nos leilões de 2010. O setor sucroenergético alagoano, no ano de 2010 disponibilizou para a Eletrobrás Distribuição Alagoas 155 mil MWh e em 2011 forneceu 191 mil MWh (gráfico 9.6.1a).Gráfico 9.6.1a- Geração e Fornecimento de Energia Elétrica das Usinas para a Eletrobrás Distribuição Alagoas

Fonte: Eletrobrás Distribuição Alagoas

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9.6.2 - Reflorestamento com Espécies Vegetais Energéticas: eucalipto para áreas de topografia declivosasA topografia bastante diversificada de Alagoas vem dificultando o uso do seu solo para determinadas tecnologias estratégicas na manutenção da produção de cana, com a necessária produtividade em al-gumas áreas geográficas. A mecanização e a irrigação são tecnologias caras, de difícil execução e por ve-zes inviabilizadas em áreas de topografias acidentadas. Alagoas possui grande parte de suas áreas com topografias que inviabilizam a sistematização do terreno para a irrigação e a colheita mecanizada. Parte

dessa área está sendo liberada para o reflorestamento com fins energéticos.

O conceito de plantação fitoener-gética define um sistema de produção econômica dematéria-prima combus-tível a partir da floresta, numa escala bastante ampla, em que a escolha da densidade de plantio e o esquema de exploração sejam os mais apropriados possíveis para uma dada espécie e lo-cal, de modo que a coleta e a energia solar sejam otimizadas. Deve ser deli-neada e operada de modo a minimizar o custo da matéria-prima produzida em relação ao combustível alternati-vo.

Em nossas condições, a utilização de espécies de rápido crescimento, como o caso do eucalipto, é uma solução altamente potencial para a plantação fitoenergética. É preciso ressaltar que os níveis atuais médio de madeira são alcançados em florestas para o atendimento industrial de madeira, celulose, car-vão vegetal, chapas e aglomerados, com suas necessidades e particularidades já bem definidas. Frente a esse fato, novas técnicas silvícolas específicas para plantações de energéticos fazem-se necessárias. Espera-se, a curto prazo, que a adoção dessas novas técnicas silvicultoras já em fase de implantação possam resultar em aumentos significativos dos índices de produtividades florestais. A diversificação, partindo do mapeamento de potencialidades locais e investimento em recuperação de áreas degrada-das, atenderia a atual legislação e ampliaria o leque de possibilidades, incrementando a economia do Estado.

9.6.3 –Colheita Mecanizada e Possibilidades para Topografia Acidentada: cana crua e uso de palhas e pontas para cogeração de energiaA mecanização de colheita de cana-de-açúcar desde a década de 1960 já era estudada em suas três fases: colheita propriamente dita, carregamento e transporte da cana para a usina. Antigamente, a co-lheita era feita totalmente à mão, os rendimentos eram considerados baixos e sofria redução ao longo dos anos. Ainda se considerava para cálculo de custos que um homem podia cortar 3 a 5 toneladas de cana por dia, quando ela fosse crua ou queimada respectivamente. O trabalhador rural munido de facão

Figura 9.6.2a -Mudas de eucalipto

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cortava a cana rente ao chão, e com um outro golpe cortava a ponta eliminando os internódios ainda não formados e as folhas.

O corte deveria ser feito o mais rente possível ao solo a fim de aproveitar bem a cana, uma vez que é nesta parte da cana que se acumula percentualmente a maior parte da sacarose. A ponta da cana é considerada como pobre neste elemento, mais rica em gomas e açúcares redutores o que é importan-te para a produção do tradicional açúcar. Se bem que na época já havia experiência mostrando que a industrialização da ponta não trazia prejuízo à operação, era exigência dos técnicos das usinas que esta parte fosse descartada.

Do ponto de vista agrícola, torna-se recomendável que o corte seja feito bem baixo por vários mo-tivos: primeiro, a nova brotação se origina de gemas subterrâneas; havendo tocos ocorre a germinação das gemas localizadas fora do solo; a germinação é fraca e não tem sustentação suficiente para o col-mo. Outro inconveniente é que nestes tocos pode se proliferar a broca. Finalmente, tocos altos criam dificuldades no cultivo, favorecendo a quebra dos novos brotos. Já naquela época reclamava-se do rendimento do trabalhador e fazia-se uma análise comparativa com o rendimento da Austrália para o corte de cana queimada que chegava a 18 toneladas de cana em um dia de trabalho nas condições ambientais deles.

A mão-de-obra naquele país era escassa e quase inexistente e eles passaram a ser referência em colheita mecanizada de cana. Na década de 1970 foram importadas máquinas daquela região e o Pla-nalsucar, atual Ridesa, iniciou os trabalhos de pesquisa objetivando a adaptabilidade às nossas condi-ções topográficas. Na época ainda dispúnhamos de mão-de-obra abundante e barata e não havia a exigência ambiental de colheita de cana sem queima. As limitações das máquinas ocorrem geralmente quando as canas não são suficientemente eretas. A princípio, iniciou-se a colheita mecanizada no Brasil em etapas, começando pelo corte mecanizado e seguida o carregamento manual com rendimentos de até 10 toneladas por homem/dia. Em seguida, essa etapa foi substituída também pela máquina pois o rendimento era de 150 a 200 toneladas por dia com um operador e dois ajudantes. A última etapa era o transporte para a usina em caminhões.

Já na década de 1980, a colheita passou a ser totalmente mecanizada em algumas regiões. Neste caso a cana era queimada antes da colheita. Reclamava-se da imperfeição dessa modalidade de colheita que economicamente era interessante, mas acumulava sujeira e pontas de cana, obrigando as usinas a se equiparem com instalações de lavagem. No Nordeste, grande quantidade das máquinas para colher e transportar cana em terrenos de topografia plana passou a ser utilizada na década de 1990, mas em decorrência de questões sociais (desemprego) e inviabilidade de uso em terrenos de topografia aciden-tada, reduziu-se significativamente essa modalidade de colheita. As condições peculiares do Nordeste do Brasil no que diz respeito à topografia declivosa desde a década de 1970, já era motivo de pesquisas e conforme o boletim técnico do Planalsucar (fig.9.4.3a)foram inúmeras as tentativas de se encontrar soluções para o problema (Dubeux-Torres- 1986).

Era antiga aintenção de se implantar no Brasil o sistema de pagamento de cana pelo teor de sacaro-se, assim como era prática em países como a Austrália, África do Sul, Ilha de Reunião, dentre outros. O estatuto da Lavoura Canavieira (1944) já especificava essa modalidade de pagamento pela sacarose e pureza. Finalmente, o IAA baixou uma Resolução nº06/78 que dispunha sobre as normas para a implan-tação do sistema de pagamento de cana pela qualidade, iniciando pelo Estado de Alagoas, em comum

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

Visão Geral do Setor Sucroenergético de Alagoas

acordo com os órgãos interessados (Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas -ASPLANA e Sindica-to da Indústria do Açúcar de Alagoas – SINDAÇUCAR).

Já no fim da década de 1970, falava-se na qualida-de da cana para o sucesso do pagamento que passa-ria a ser pelo teor de sacarose ao invésde só ser levado em consideração o peso. Isso implicava em qualidade e na pureza do caldo. Este ponto gerava polêmica. O Artigo 06/78 permitia que as usinas recusassem o re-cebimento da cana com pureza inferior a 72,5%. Nas canas queimadas há mais tempo (72 horas) poderia ser estimulada a dextrana, uma substância que difi-cultaria o processo de cristalização de sacarose o que poderia mascarar o verdadeiro teor de sacarose con-

tido na cana, por ser uma substância oticamente ativa. Para corrigir as distorções, os industriais e fornecedores de cana aceitaram o critério sugerido pelo

Planalsucar (parecer DIN 013/79), (Fig.9.4.3a). O plano de safra passou a prever entrega de cana quei-mada até 48 horas de colhida. A polêmica da qualidade da cana passa a ser repensada atualmente. A proibição da queima dos canaviais por razões ambientais, bem como a escassez de mão-de-obra para o corte manual, vem lançando os pesquisadores na direção de possibilidade de colheitas mecanizadas de canas cruas (sem queima). O grande problema é a topografia acidentada de parte das terras do Nordes-te e, em particular, da zona Norte do Estado de Alagoas. Faz parte do planejamento do Estado através da SEPLANDE facilitar esse tipo de iniciativa, pois a cana colhida crua permite o uso de palhas e pontas que representa matéria-prima para a produção de energia contribuindo assim com as iniciativas em prol das questões econômicas, ambientais e sociais de Alagoas.

9.7 - Planejamento Estratégico do Governo do Estado e a Participação da Secre-taria de Estado do Planejamento e Desenvolvimento Econômico, SEPLANDE-ALO governo do Estado, através da SEPLANDE, vem identificando novas possibilidades para contribuir com a dinâmica de desenvolvimento de Alagoas. Toda iniciativa que auxilie na consecução desse obje-tivo vem sendo apoiado pela sua equipe de trabalho. O Conselho Estadual de Política Energética - CEPE tem sido um eficiente canal de identificação de políticas a serem implementadas também para esse fim. A conjugação de esforços tem trazido bons resultados neste sentido.

9.7.1-Projeto de Identificação de prováveis biomassas para serem utilizadas com fins energéticos: EnerBiomassaA biomassa é uma das mais importantes energias renováveis, sendo responsável, hoje, por 10% das necessidades mundiais de energia primária. No Brasil representa 30%. É uma energia estocada, estável e transportável. Em contrapartida, é uma energia dispersa que está longe de ser gratuita. É necessário investimentos e energia também para cultivar os solos, os fertilizar, para coletar a matéria-prima vegetal e para fazer um produto utilizável.

Figura 9.4.3a - Ancinho tombador de Cana--de-açúcar com palha e o Pagamento de Cana pela qualidade

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Visão Geral do Setor Sucroenergético de Alagoas

A SEPLANDE, juntamente com outros parceiros, vem reunindo esforços no sentido de fazer a ponte entre pesquisadores, industriais e demais atores sociais interessados no desenvolvimento socioeconô-mico do Estado de Alagoas. Em 2011, foi iniciada a organização de um evento para esse fi m. O objetivo do seminário é o de fazer um levantamento sobre as atuais tecnologias de uso e as perspectivas futuras da biomassa para a produção de energia. O evento será articulado em torno de três temas: os biorrecur-sos, os processo de transformação (biocentrais) e as questões econômicas e de prospectiva. O evento abordará a situação do Brasil,mas também as perspectivas de desenvolvimento no mundo em suas diferentes regiões e será realizado nos dias 21,22 e 23 de Novembros de 2012. (Figura nº 9.7.1a)

Figura 9.7.1a– Logomarca do EnerBioenergia e Prováveis biomassas para produção de energia

Madeira

Cereais(milho)

SojaColza

AlfafaCapins

BeterrabaCana-de-açúcar Precursores de Biomassa

Folhas/BagaçoFolhas/Lignina

Energia

9.8 – ProspectivaConforme a Tabela 9.8a,o setor sucroenergético tem um potencial muito grande para avançar sua par-ticipação na matriz energética brasileira e esperamos contribuir com mais de 13 mil MW médios de energia a ser exportada para o sistema elétrico em 2020/2021. Esse potencial de bioeletricidade a partir do bagaço vem sendo cada vez mais comprovado.

Drivers 2020/21

Produção cana-de-açúcar (milhões de t) 1.038

Açúcar (milhões de t) 45

Consumo Interno (milhões de t) 12,1

Exportação (milhões de t) 32,9

Álcool (bilhões de litro) 65,3

Consumo Interno(bilhões de litro) 49,6

Excedente para exportação((bilhões de litro) 15,7

Potencial Bioeletrecidade (MW médio) 13.158

Participação na matriz elétrica brasileira(%) 14

Tabela 9.8a Estimativas para o setor sucro energético, safra 2020/21.

Fonte: Unica (2009)

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

A redinamização na estrutura de uso de combustíveis no Brasil modificou o mercado etanol (álcool). Em 2010, o uso do carro flex atingiu 80% dos veículos automotores. Conforme o gráfico 9.8b, observamos que, com as estimativas para os anos de 2011 a 2013 podemos indicar que essa inversão de valores en-tre flex-fuel e gasolina dependerá de vários fatores, tais como: preço dos veículos a etanol e a gasolina, consumo de combustível por quilometragem rodada dos veículos a etanol e a gasolina, dentre outras.

Gráfico 9.8b - Evolução e projeção da frota brasileira de veículos por tipo de combustível

Fonte: ANFAVEA

Para a ÚNICA, o potencial de mercado para a bioeletricidade sucroenergética brasileira no período de 2008/09 a 2020/21, deverá crescer conforme o gráfico 9.8c. Essa atividade sucroenergética nacional que atualmente gera 845.000 empregos, fatura 23 bilhões de dólares, está estruturada com mais de 400 unidades, produz 27 bilhões de litros de etanol, 31 milhões de toneladas de açúcar e 468 milhões de toneladas de cana cultivada em mais de 8 milhões de hectares, movimenta mais de 70.000 fornecedores de cana, produziu 1800MW de bioeletricidade em 2010 e tem um potencial para 13.153 MW em 2020.

Perc

enta

gem

%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Gasolina

Álcool

Flex

79

8

13

84

10

6

74

6

20

68

6

26

63

4

33

58

3

39

53

2

45

47

2

51

43

1

56

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Fonte: Unica (2009)

Gráfico 9.8c - Potencial de mercado para a bioeletricidade sucroenergética (2008/09- 2020/21)

0

2.800

5.600

8.400

11.200

14.000

2008

/09

2009

/10

2010

/11

2011

/12

2012

/13

2013

/14

2014

/15

Safra

2015

/16

2016

/17

2017

/18

2018

/19

2019

/20

2020

/21

1.80

0

2.08

7 3.35

8

4,15

8 5.15

8 6.15

8 7.15

8 8.15

8 9.15

8

10.158 11.158 12.158 13.158

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9.9 – Considerações FinaisA cana-de-açúcar, por meio do bioetanol e da bioeletricidade, representa a segunda mais importante fonte primária e a principal forma de energia renovável na matriz energética brasileira. Ainda contamos com o tradicional açúcar que, estrategicamente, ainda vem sendo largamente valorizado no Estado de Alagoas. A cogeração com o uso do bagaço e o bioetanol como combustível vem tornando o complexo sucroenergético cada vez mais diversificado.

Novas pesquisas começam a ampliar o leque de possibilidades que, em um futuro próximo, poderão representar mais agregação de valor à cadeia: etanol de segunda geração e energia de florestas ener-géticas e até já possível produção de biodiesel (Fig.9.9a). Neste caso, parte-se para a busca de varieda-des de cana-de-açúcar adequadas a essa nova modalidade de combustível. Se bem que, com algumas tecnologias ainda em pesquisa, esse mesmo raciocínio é aplicável aos demais produtos advindos de possíveis biomassas com fins energéticos em um futuro próximo, o que faz com que o Brasil e Alagoas tenham boas perspectivas de expansão de suas produções com sustentabilidade a exemplo de sorgo sacarino, mandioca, mamona etc

Figura9.9a–Biodiesel a partir da cana-de-açúcar

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Bibliografia:

Alfredo D. Villela Cortez : “Uma visão do Pró-Álcool – Palestra ADESG 1983Andrés Oppenheimer: La ObsesiónLatinoamericanacon El Pasadoy las 12 Claves Del Futuro.Lee Kuan Iew – SingapuraBID – The actual situation of Education in Latin-AmericaOrganización de los Estados Ibero-Americanos :Evaluación de laEducaciónen Caribe y Latino-América Sugar Journal Jan’ 2012: Sugarcane- the New Superfood?L. Corcodel & W Hoareau: La Bioraffinerie de canne à l’horizon 2020 – La RéuniónAnastas&Warner : Os 12 Princípios da Química Verde 1988Sílvio Vaz Jr. :Biorefinarias: Cenários e Perspectivas – Brasília 2011Desafios e perspectivas para o setor sucroalcooleiro do Brasil/organizadora: Marta Cristina Marjotta--Maistro. São Carlos: EdUFSCar, 2011.PMGCA/RIDESA/UFAL – Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar. Centro de Ciências Agrárias (CECA), Universidade Federal de Alagoas (UFAL).Relatório Anual do SINDAÇUCAR – 2009/10.UNICA (União da Indústria de Cana-de açúcar). Etanol e Bioeletricidade: A cana-de-açúcar na Matriz Energética Brasileira. Seminário: O Setor Sucroalcooleiro e o Congresso Nacional: construindo uma agenda positiva. Congresso Nacional, out. 2009.

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

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10Anexos

10 Anexos

10.1 Estrutura Geral do Balanço

10.1.1 Descrição Geral

10.1.2 Conceituação

10.1.3 Colunas da Matriz

10.1.4 Linhas da Matriz

10.1.5 Convenção de Sinais

10.1.6 Operações Básicas da Matriz do Balanço Energético

10.2 Tratamento de Informações

10.2.1 Aspectos Gerais

10.2.2 Classificação

10.2.3 Fontes de Dados

10.2.4 Peculiaridades no Tratamento das Informações

10.3 Unidades de Medidas Energéticas e Fatores de Conversão para Tonelada Equivalente de Petróleo (tep)

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

Anexos

10.1 – estrutura geral do balanço

10.1.1 – Descrição GeralO Balanço Energético do Estado de Alagoas – BEAL 2012, com ano base 2011, foi elaborado segundo a metodologia adotada no Balanço Energético Nacional – BEN e recomendada pela EPE – Empresa de Pesquisa Energética, empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), que utiliza uma matriz energética ampla, possibilitando uma adequada configuração das variáveis físicas específicas do setor energético.

Os quadros dos balanços consolidados constantes do Capítulo 7, elaborados para cada ano do pe-ríodo pesquisado, e o fluxograma apresentado na figura 10.1.1, sintetizam a metodologia utilizada, ex-plicitando o balanço das diversas etapas do processo energético: produção, transformação e consumo.

Figura 10.1.1 – Estrutura dos Fluxos de Energia do Balanço Estadual

Produção de energia

primária

OfertaTotal

Primária

OfertaInternaBruta

Entradaprimária

Cent

ros d

eTr

ansfo

rmaç

ão

Importação de energia secundária

Produçãosecundária

Variação de estoquesecundário

Perdas de

transformação

Nãoaproveitadasecundária

Perdassecundárias

Oferta total

secundária

Oferta interna

bruta

Consumo�nal

secundário

Consumo�nal

energético

Consumo�nal não

energético

Consumo�nal deenergia

por setor

Consumo �nal primário

Entrada secundária

Exportação de energia secundária

Importação deenergia primária

Energia primária Transformação Energia secundária Consumo �nal total

Consumo �nal total

Setor energético

Variação deestoquesprimários

Não aproveitadae reinjeções

primárias

PerdasPrimárias

Exportação deenergia primária

10.1.2 – ConceituaçãoEm conformidade com a figura 10.1.1, a estrutura geral do balanço é composta de quatro partes:• Energia Primária• Transformação• Energia Secundária• Consumo Final

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Anexos

10.1.3 – Colunas da Matriz

10.1.3.1 – Energia PrimáriaÉ aquela originária de produtos energéticos providos diretamente da natureza. No Balanço Energético de Alagoas – BEAL 2012 foram levantadas as seguintes fontes primárias: petróleo, gás natural, energia hidráulica, lenha e produtos da cana-de-açúcar (caldo, melaço e bagaço).

10.1.3.2 – Total de Energia PrimáriaÉ o somatório dos valores relativos às fontes de energia primária.

10.1.3.3 – Energia SecundáriaAs fontes energéticas secundárias são aquelas resultantes dos centros de transformação e se destinam aos diversos setores de consumo e, em alguns casos, podem alimentar outros centros de transforma-ção. No Balanço Energético de Alagoas foram incluídas as seguintes fontes de energia secundária: óleo diesel, óleo combustível, gasolina, querosene de aviação, gás liquefeito de petróleo (GLP), eletricidade, álcool anidro e álcool hidratado.

10.1.3.4 – Total de Energia SecundáriaÉ o somatório dos valores relativos às fontes de energia secundária.

10.1.3.5 – Energia Total Esta coluna consolida toda energia produzida, transformada e consumida no Estado.

10.1.4 – Linhas da Matriz

10.1.4.1 – ProduçãoÉ a energia primária produzida a partir de recursos minerais, vegetais e animais, de fontes hídricas, de reservatórios geotérmicos, do sol, do vento e das marés. Esta energia tem sinal positivo.

10.1.4.2 – ImportaçãoQuantidade de energia primária e secundária proveniente de outros estados ou do exterior que entra no Estado de Alagoas, se constituindo em parte da oferta inserida no Balanço. Esta energia tem sinal positivo.

10.1.4.3 – Variação de EstoquesÉ a diferença entre os estoques inicial e final de cada ano. Se ocorrer um aumento de estoque num de-terminado ano significa que houve uma redução na oferta total, e, neste caso, recebe o sinal negativo. No caso contrário, quando ocorrer uma redução no estoque houve um aumento de oferta total, rece-bendo, portanto, o sinal positivo.

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

10.1.4.4 – Oferta TotalÉ a quantidade de energia colocada à disposição para ser transformada ou para o consumo final, ou seja, é igual a produção (+) importação (+) ou (-) variação de estoques.

10.1.4.5 – Exportação É a quantidade de energia primária e secundária que é enviada para outros estados ou para o exterior. Esta energia recebe o sinal negativo.

10.1.4.6 – Energia Não AproveitadaÉ a quantidade de energia que, por razões técnicas ou econômicas, no momento atual não está sendo utilizada. Esta energia é caracterizada com sinal negativo.

10.1.4.7 – ReinjeçãoÉ a quantidade de gás natural, normalmente associado ao petróleo, reinjetada nos poços de petróleo para otimizar a recuperação deste hidrocarboneto. Recebe também o sinal negativo.

10.1.4.8 – Oferta Interna BrutaÉ a quantidade de energia que se coloca à disposição do Estado para transformação ou consumo final. Correspondem à soma algébrica dos valores colocados para oferta total, exportação, energia não apro-veitada e gás natural reinjetado.

10.1.4.9 – Total TransformaçãoÉ a soma algébrica da energia primária e secundária que entra e sai dos diversos centros de transforma-ção. No Balanço Energético do Estado de Alagoas – BEAL 2012 foram considerados os seguintes cen-tros de transformação: Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), Centrais Elétricas de Serviço Público, Centrais Elétricas Autoprodutoras e Destilarias de Etanol (álcool anidro e álcool hidratado). É importante observar que toda energia primária e/ou secundária que entra como insumo no processo de transformação recebe sinal negativo, enquanto que toda energia secundária produzida nos centros de transformação recebe sinal positivo.

10.1.4.10 – Perdas na Distribuição e na ArmazenagemSão as perdas ocorridas nas atividades de produção, transporte, distribuição e armazenagem, como são os casos das perdas em gasodutos, oleodutos, linhas de transmissão e redes de distribuição de energia elétrica. Não se incluem nesta linha as perdas ocorridas no processo de transformação.

10.1.4.11 – AjustesEsta linha é utilizada para compatibilizar os dados de oferta e consumo de energias provenientes de fontes diferentes. Calcula-se da seguinte forma: Ajuste = Consumo Final + Total Transformação + Perdas na Distribuição e Armazenagem – Oferta Inter-na Bruta

Anexos

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10.1.4.12 – Consumo FinalO consumo final inclui o energético e o não energético. Nesta parte são detalhados os consumos dos diversos setores econômicos do Estado.

10.1.4.13 - Consumo Final EnergéticoNesta parte são incluídos os consumos finais dos seguintes setores: energético, residencial, público, agropecuário, transporte (rodoviário, ferroviário, aéreo e hidroviário), industrial (cimento, ferro gusa e aço, mineração, pelotização, não ferrosos e outros da metalurgia, química, alimentos e bebidas, têxtil, papel e celulose, cerâmica e outros).

10.1.4.14 – Consumo Final Não EnergéticoQuantidade de energia contida em produtos utilizados em diferentes setores, para fins não energéticos.

10.1.5 – Convenção de SinaisNos blocos de oferta e centros de transformação de energia da matriz constituída por cada balanço anual, toda quantidade de energia que tende aumentar a energia disponível no Estado é positiva, como é o caso de produção, importação, retirada de estoque e saídas dos centros de transformação, enquan-to que toda quantidade que tende a diminuir a energia disponível no Estado recebe o sinal negativo como é o caso de acréscimo de estoque, exportação, energia não aproveitada, reinjeção de gás natural, energia que entra nos processos de transformação, perdas na transformação e perdas na distribuição e armazenagem.

10.1.6 – Operações Básicas da Matriz do Balanço Energético

10.1.6.1 – Energia Primária e SecundáriaO fluxo energético de cada fonte primária e secundária é definido pelas seguintes equações:Oferta Total = Produção (+) Importação (+) ou (-) Variação de EstoquesOferta Interna Bruta = Oferta Total (-) Exportação (-) Não Aproveitada (-) ReinjeçãoA Oferta Interna Bruta, também pode ser calculada da seguinte forma: Total da Transformação (+) Consumo Final (+) Perdas na Distribuição e Armazenagem (+) ou (-) Ajuste

10.1.6.2 – TransformaçãoNesta parte, configurada pelos centros de transformação, é observada a seguinte operação:Produção de Energia Secundária = Transformação de Energia Primária (+) Transformação de Energia Secundária (-) Perdas na Transformação

10.1.6.3 – Consumo Final de EnergiaConsumo Final = Consumo Final Primário (+) Consumo Final SecundárioOu ainda: Consumo Final = Consumo Final Energético (+) Consumo Final Não Energético

Anexos

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

10.2 – TRATAMENTO DAS INFORMAÇÕES

10.2.1 – Aspectos GeraisNeste anexo são apresentadas as fontes de dados e os aspectos peculiares de algumas fontes de energia quanto a forma de obtenção das suas respectivas informações.

10.2.2 – ClassificaçãoDentro do possível foi adotada a classificação setorial utilizada no Balanço Energético Nacional - BEN. Como o Balanço Energético de Alagoas – BEAL de 2012, com ano base 2011, é o quinto balanço reali-zado após vinte anos de interrupção desta atividade no Estado, ainda ocorreram algumas dificuldades no detalhamento do consumo industrial e no levantamento das informações de consumo do Setor Energético.

10.2.3 – Fontes de Dados

10.2.3.1 – Derivados de Petróleo, Álcool e Gás NaturalPara obtenção das informações sobre os derivados de petróleo, álcool e gás natural foram consultadas as seguintes fontes de informações:• Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP• Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRÁS• Empresa de Pesquisa Energética – EPE• Gás de Alagoas S.A. – ALGÁS• Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Alagoas – SINDAÇÚCAR/AL

10.2.3.2 – Hidráulica e EletricidadePara levantamento das informações sobre energia hidráulica e eletricidade foram pesquisadas as se-guintes fontes:• Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – CHESF• Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL• Eletrobras Distribuição Alagoas• Empresa de Pesquisa Energética – EPE• BRASKEM S.A.• Sindicato da Indústria do Açúcar e Álcool no Estado de Alagoas – SINDAÇÚCAR/AL

10.2.3.3 – Lenha e Carvão VegetalPara levantamento dos dados de lenha e carvão vegetal foram consultadas as seguintes fontes:• Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE• Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA• Empresa de Pesquisa Energética – EPE

Anexos

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Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

10.2.3.4 – Produtos da Cana-de-AçúcarAs informações sobre os produtos da cana-de-açúcar (caldo, melaço e bagaço) foram obtidas, basica-mente, junto ao Sindicato da Indústria do Açúcar e Álcool no Estado de Alagoas – SINDAÇÚCAR/AL. Foram também consultados alguns profissionais que prestam serviços neste Setor.

10.2.4 – Peculiaridades no Tratamento das Informações

10.2.4.1 – Petróleo, Gás Natural e DerivadosPara os dados de produção, importação, exportação, estoques e transformação foram utilizadas infor-mações tendo por fonte a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), assim como os dados relativos às vendas das distribuidoras aos consumidores. Para os dados de consumo setorial são utilizadas as fontes ANP e distribuidoras.

10.2.4.2 – Energia Hidráulica e Eletricidade No caso da energia hidráulica, considera-se o valor da produção bruta da energia medida nas centrais hidrelétricas. Não é considerada a parcela da energia que é vertida.

10.2.4.3 – Lenha e Carvão VegetalA produção de lenha e carvão vegetal é determinada a partir dos dados de consumo, não é levada em conta a variação de estoques. Os consumos setoriais de lenha e carvão vegetal foram estimados através de interpolações e extrapolações de dados levantados através da Empresa de Pesquisa Energética – EPE.

10.2.4.4 – Produtos da Cana-de-AçúcarNa metodologia adotada pela EPE para elaboração do Balanço Energético Nacional – BEN são consi-derados como produtos primários da cana-de-açúcar o caldo, o melaço e o bagaço, pontas, folhas e olhaduras e como produtos secundários o álcool anidro e o álcool hidratado. Neste Balanço Estadual, seguindo a metodologia do BEN, foram considerados como produtos primários o caldo utilizado para fabricação do álcool, o bagaço e o melaço resultante do processo de fabricação do açúcar, e como produtos secundários o álcool anidro e o álcool hidratado. Para o BEAL 2012 foi considerado que cada tonelada de cana esmagada produziu, em média, 700 kg de caldo e 300 kg de bagaço.

10.3 – Unidades de medidas energéticas e fatores de conversão para tep médioPara contabilização dos diversos fluxos de energia que formam o balanço energético, é necessário que as diferentes formas de energia sejam expressas, quantitativamente, numa única unidade de medida.Seguindo a metodologia adotada pela Empresa de Pesquisa Energética – EPE na elaboração do Balanço Energético Nacional – BEN, a unidade de medida padrão utilizada no Balanço Energético de Alagoas – BEAL foi a tonelada equivalente de petróleo (tep), tendo como referência o petróleo médio brasileiro com um poder calorífico inferior (PCI) de 10000 kcal/kg. Isto se justifica porque a unidade de medida está relacionada com um energético importante e ex-pressa um valor físico. Assim, para uniformização de procedimentos, todos os fatores de conversão das diferentes unidades energéticas para “tep” devem ser determinados com base nos poderes caloríficos

Anexos

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Balanço Energético do Estado de Alagoas | Ano base 2011 |

Tabela de Fatores de Conversão para “tep” Médio

Energético Unidade 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Petróleo m³ 0,890 0,891 0,889 0,874 0,890 0,892 0,890 0,890 0,891 0,890

Gás Natural Úmido 10³ m³ 0,993 0,993 0,993 0,993 0,993 0,993 0,991 0,993 0,993 0,993

Gás Natural Seco 10³ m³ 0,880 0,880 0,880 0,880 0,880 0,880 0,880 0,880 0,880 0,880

Hidráulica MWh 0,086 0,086 0,086 0,086 0,086 0,086 0,086 0,086 0,086 0,086

Lenha Comercial t 0,310 0,310 0,310 0,310 0,310 0,310 0,310 0,310 0,310 0,310

Caldo de Cana t 0,062 0,062 0,061 0,061 0,061 0,061 0,062 0,062 0,062 0,062

Melaço de Cana t 0,185 0,185 0,180 0,180 0,185 0,185 0,185 0,185 0,185 0,180

Bagaço de Cana t 0,213 0,213 0,213 0,213 0,213 0,213 0,213 0,213 0,213 0,213

Óleo Diesel m³ 0,848 0,848 0,848 0,848 0,848 0,848 0,848 0,848 0,848 0,848

Óleo Combustível Médio m³ 0,959 0,959 0,959 0,959 0,959 0,959 0,959 0,959 0,959 0,957

Gasolina Automotiva m³ 0,770 0,770 0,770 0,770 0,770 0,770 0,770 0,770 0,770 0,770

Gasolina de Aviação m³ 0,763 0,763 0,763 0,763 0,763 0,763 0,763 0,763 0,763 0,763

Gás Liquefeito de Petróleo m³ 0,611 0,611 0,611 0,611 0,611 0,611 0,611 0,611 0,611 0,611

Querosene de Aviação m³ 0,822 0,822 0,822 0,822 0,822 0,822 0,822 0,822 0,822 0,822

Eletricidade MWh 0,086 0,086 0,086 0,086 0,086 0,086 0,086 0,086 0,086 0,086

Álcool Etílico Anidro m³ 0,534 0,534 0,534 0,534 0,534 0,534 0,534 0,534 0,534 0,534

Álcool Etílico Hidratado m³ 0,510 0,510 0,510 0,510 0,510 0,510 0,510 0,510 0,510 0,510

inferiores das fontes de energia, e para a energia hidráulica e eletricidade passam a ser considerados os coeficientes de equivalência teórica, onde 1 kWh = 860 kcal.Portanto, a tabela a seguir foi feita a partir da Tabela VIII.10 do Balanço Energético Nacional 2012, ano base 2011.

Anexos

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Secretaria de Estadodo Planejamento e do

Desenvolvimento Econômico

Balanço Energéticodo Estado de Alagoas

ANO BASE 2011

2012

20

12Balanço Energético do Estado de A

lagoas

Esse documento fornece uma visão retrospectiva e integrada, bem como uma análise da evolução dos dados e informações que caracterizam o perfil energético do Estado. Isto possibilita o estabelecimento de diretrizes que poderão nortear a atuação de órgãos governamentais e agentes privados relacionados com o setor.

Teotonio VilelaGovernador