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Bauru no 14 | Outubro de 2015jornal brasil atualdistribuio gratuita
@jorbrasilatual (11) 7757-7331
SadeUsurios de planos desade migram para o SUSaps descontentamento
com servios ineficientes
EducaoApeoesp e comunidadeescolar se mobilizampara barrar reorganizao
de ciclos de Alckmin
Nova casa, nova vidaAps casos de violncia domstica , Luciana e seus cinco filhos recomeam em habitao de programa social
ImigraoNovos povos que chegamao pas so tratadoscom preconceito por
antigos colonos
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Caro leitor e cara leitora, quando voc iverem mos este Brasil Atual de outubro, o ce-nrio polico brasileiro pode ter se alterado.No estamos falando sobre a presidente DilmaRoussef (PT), que tem a legalidade e a legii-midade do voto popular ao seu lado, a quem aoportunista oposio de direita tenta imputar apecha de corrupta para derrub-la sem ter ne-
nhuma comprovao aplicar um cruel ajustefiscal ou dar mais espao ao PMDB nos minist-rios no so moivos para o impedimento.
O personagem em questo o presidenteda Cmara dos Deputados, Eduardo Cunha(PMDB-RJ), o terceiro na linha sucessriapresidencial. At o fechamento desta edi-o, o outrora aliado do governo seguiatranquilamente o seu mandato de brava-tas, porm mais discreto do que nunca. Fa-
tos novos trouxeram tona o perfil obscu-ranista daquele que prometera moralizaro pas com a sua Cmara independente.
Autoridades da Sua enviaram dados Procuradoria-Geral da Repblica referen-tes s contas secretas que, supostamente,pertencem a Eduardo Cunha e seus fami-liares. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, opeemedebista invesigado pelo Ministrio
Pblico suo por suspeita de corrupo e la-vagem de dinheiro. Essas contas podem tersido uilizadas para o depsito de propinasdos contratos da Petrobras, como explicouo lobista Joo Augusto Henriques, preso naoperao Lava Jato em 21 de setembro.
Cunha tambm foi acusado de ter recebidoUS$ 5 milhes por outros dois lobistas, Jlio
Camargo e Fernando Baiano. Diferentementede Dilma, em agosto, ele foi oficialmente de-nunciado pelo procurador-geral da Repblica,Rodrigo Janot, por lavagem de dinheiro e cor-rupo passiva na mesma Lava Jato.
Cabe ao STF definir se aceita a denncia,tornando-o ru do processo. Na Cmara, al-guns de seus aliados j comeam a se afastardo presidente-dspota, e setores da oposiode esquerda pedem a sua sada do cargo. di-
fcil prever o futuro, mas cada vez mais real apossibilidade de ele perder o mandato.O lamentvel que no se ouve uma pane-
la batendo contra Cunha. Onde esto aquelesmanifestantes que saram s ruas recente-mente contra a corrupo? Esta indignaoseleiva, porm, serve para inferirmos queos atos pintados em verde e amarelo inhamreais contornos paridrios.
EXPEDIENTE REDE BRASIL ATUAL BAURU
Editora Grfica Atitude Ltda.
Diretor de RedaoPaulo Salvador EditorEnio Loureno Reprteres Flaviana
Serafim, Giovanni Giocondo, Giovani Vieira Miranda e Ricardo Santana Editor de
ArteAdriano Kitani RevisoraMalu Simes Foto capaDiego Orejuela Telefone
(11) 3295-2819 EndereoRua So Bento, 365, 19oandar Centro, So Paulo,
SP CEP 01011-100
Tiragem5 mil exemplares Distribuio Gratuita
Editorial
O (quase) corrupto que era
contra a corrupo no Brasil
POXO CMN
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3Bauru
CUT e movimentos sociais se
mobilizam contra ajuste fiscal
Planos privados versusSUSEconomia Sade
Central sindical no admite retirada de direitos trabalhistas paraatenuar a crise, e prope taxao de grandes fortunas como sada
Insatisfao com mau atendimento da rede particular faz comque um a cada cinco usurios recorra ao sistema pblico
As medidas econmicas do gover-no federal ainda devem gerar muitapolmica. O ministro da Fazenda,Joaquim Levy, defende o ajuste fiscalcomo o caminho para que a econo-mia alcance outro patamar, de modo
a enfrentar a crise com o equilbriodas contas pblicas e mantendo ocrescimento do pas.
No entanto, os trabalhadores semostram insaisfeitos com essasaes, porque sentem no coidianoos relexos da crise. Em 3 de outu-bro, a Central nica dos Trabalha-dores (CUT) e outros movimentossociais organizaram protestos em
vrias cidades do pas.Em Bauru, a populao foi s ruas
contra o pacote econmico e em de-fesa da democracia e da Petrobras. Osmanifestantes saram da aniga Esta-o Ferroviria e passaram pelo cal-ado da Rua Baista de Carvalho. NoEstado de So Paulo, alm da capital,Araatuba, Campinas, Itapeva, Ribei-ro Preto e Sorocaba iveram atos.
Criado em 1988, o Sistema nico deSade (SUS) brasileiro um dos maio-res do mundo. Unio, estados e muni-cpios contribuem para o seu financia-mento. A gesto hbrida e baseada nofuncionamento simultneo de umarede de atendimento pblica e gratuita,
consituda por hospitais, programasde sade familiar e ateno bsica.O SUS ainda prev a existncia de
uma rede privada, que, teoricamente,atua de forma complementar comhospitais, clnicas, laboratrios econsultrios. Os servios oferecidospor planos pariculares e seguros desade contam com uma agncia re-guladora prpria, a Agncia Nacional
de Sade Suplementar (ANS).No Brasil, os sistemas no se com-plementam. Cria-se uma concorrn-cia em muitas reas de atendimento.O sistema suplementar no apresen-ta unidade em sua composio, cri-ica a especialista em sade pblicaIone Morita.
A insaisfao com os servios ofe-recidos pelos planos de sade aumenta
em todo o pas. Uma pesquisa realizadapelo Datafolha, encomendada pela As-sociao Paulista de Medicina (APM) edivulgada no incio de outubro, desta-
Em comum, todas as manifestaesapresentaram palavras de ordem fa-vorveis presidenta Dilma Roussef(PT) e contrrias a golpismos e ata-ques democracia. Elas ainda refor-aram que o ajuste fiscal no deve ser
feito com a reduo ou reirada de di-reitos trabalhistas.
A CUT defende uma reforma tri-butria com a taxao de grandesfortunas para que os ricos paguem aconta da crise, afirmou Vagner Frei-tas, presidente da central sindical. Aprincipal crica do sindicalista quea cobrana de impostos recai sobre arenda do trabalhador e no sobre os
lucros do empresariado e renistas.O pacote [fiscal] no apresenta ne-
nhuma medida desenvolvimenista,no fala em corte de juros, em ampliaro crdito ou fortalecer o mercado in-terno e no aponta para a expectaivade crescimento. De novo um pacotecom medidas que acontecem em ou-tros pases, tentando economizar, massem invesimento, destacou Freitas.
cou que um em cada cinco clientes deplanos de sade no Estado recorre aosservios do SUS; 84% dos usurios dosplanos privados tambm relataramproblemas nos limos dois anos.
Entre as principais queixas apon-tadas pelo estudo est a lotao dolocal de atendimento (73%); a demoraem ser atendido (61%); a demora namarcao de consultas (58%) e de exa-mes (35%); a sada do mdico do plano(34%); as poucas opes de laborat-rios e clnicas (32%); e a lenido paraautorizaes de exames (29%).
Ter convnio mdico no sinalde um atendimento de qualidade. Osproblemas so muitos e, dependendo
do caso, prefiro ir num pronto atendi-mento a ter que enfrentar filas e pas-sar menos de cinco minutos na salado mdico, contou a publicitria bau-ruense Suely Maciel, de 58 anos.
O agrnomo Jos Eduardo de Mo-rais, de 42 anos, pensa de forma se-melhante, uma vez que tem usadoas Unidades de Pronto Atendimento(UPAs) quando necessita ir ao mdi-
co. Se para ter um diagnsico r-pido, compensa ir UPA do bairro.O atendimento melhor do que nohospital do convnio, disse.
Por Flaviana Serafim
DiegoOrejuela
DiegoOre
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Por Giovanni Giocondo
Imigrao em BauruA Estrada de Ferro Noroestedo Brasil, construda em 1906com o ponto de parida emBauru, trouxe consigo muitos
imigrantes para a Cidade semLimites. Espanhis, portugueses,italianos e japoneses foramalguns dos povos queconsituram importantescolnias na regio. Hoje, muitosimigrantes laino-americanoschegam cidade em busca denovas oportunidades de vida.
Estrangeiros nem sempre encontramrecepo amistosa em nosso pas
Imigrao
Moldado por imigrantes, Brasil ainda se encontra despreparado para receber os novos estrangeiros
Fotos:ArquivoMemorialdoImigrante,Lau
raDaudneFabioArantes
Construdo com a ajuda deimigrantes de diversas na-cionalidades, o Brasil vem re-cebendo a cada dia um novo
luxo de estrangeiros, que fogem dasguerras e da misria de todo o mun-do, em busca de trabalho digno.
Nas limas semanas, o coni-nente europeu ficou em evidnciapor muitos de seus pases aindaresisirem a abrigar refugiados donorte da frica e do Oriente Mdio.
Por aqui, de meados do sculoXIX at o incio do sculo XX, os
municpios do interior de So Pauloforam destacados pontos de acolhi-da aos imigrantes, sobretudo de pro-cedncia europeia, e seguem, ainda,sendo o desino de muitos cidadosde todo o mundo.
Solidariedade e confronto de geraesPeruanos, bolivianos, haiianos,
srios e africanos de diversas nacio-nalidades representam algumas dasnovas imigraes que chegam aoBrasil. Segundo Tania Rocio Illes, ar-ista plsica peruana e coordenado-ra execuiva do Comit de DireitosHumanos e Cidadania do Imigrante(CDHCI), esses imigrantes tm muitopotencial e capacidade para colabo-
rar com o desenvolvimento do pas.A recepo aos novos imigrantes
dada pelos brasileiros herdeiros dosrefugiados de ontem, no entanto, nemsempre amistosa. Agresses verbais,fsicas e casos de racismo so comuns.Acredito que tem a ver com o fatode que, naquela poca, os europeusbrancos eram bem-vindos, enquantonegros e indgenas so discriminados
por serem considerados diferentes einferiores, constatou Tania, que tra-balha no Brasil h 12 anos.
Esse luxo imigratrio tende a au-mentar em meio turbulenta conjun-tura europeia. A resistncia e a violn-cia com que alguns governos tratam osrefugiados emergem de maneira con-traditria. A Hungria, que tem negadoveementemente a entrada de estran-
geiros em seu territrio, teve 100 mil re-fugiados migrando para o Brasil aps adissoluo do Imprio Austro-Hngaro,no fim da 1 Guerra Mundial, em 1918.
J o governo brasileiro tem se mos-trado mais solidrio causa. Em arigopublicado no jornal Folha de S. Paulo,em 10 de setembro, a presidenta DilmaRoussef (PT) disse que o pas est debraos abertos para acolher os refugia-
dos e oferecer-lhes esperana.Nesse senido, tramita na Cmara
dos Deputados a nova Lei da Imigra-o, de autoria do senador AloysioNunes (PSDB). O PL 2615/2015 buscaregularizar a situao dos estrangei-ros, em contraponto ao Estatuto doImigrante, de 1980. Porm, antrop-logos afirmam que o texto trata osrefugiados como questo de polcia e
facilita a explorao do trabalho.Para Tania Illes, de qualquer forma,
a legislao fruto de muitos anos deluta dos imigrantes. O Brasil aindaprecisa avanar nas policas pblicasque auxiliem os estrangeiros com oidioma, a assistncia social e desburo-craizem a polica migratria, que oprincipal empecilho para que eles per-maneam aqui, salientou.
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5Bauru
Depois de fechar mais de3.000 salas de aula no co-meo de 2015 e da grevemais longa da histria dos
professores de So Paulo (13 de mar-o at 12 de junho), o governador Ge-raldo Alckmin (PSDB) surpreendeuao apresentar um projeto de rees-truturao dos ciclos escolares para2016, que inclui um novo fechamen-
to de salas de aula, podendo aingirat 1.000 escolas.
Segundo a Secretaria Estadual deEducao, a medida visa reorgani-zar a distribuio dos estudantes emunidades que passaro a atender ex-clusivamente um dos trs ciclos deensino: o primeiro abrange os alu-nos do 1 ao 5 ano do ensino funda-mental; o segundo, aqueles que es-
Apeoesp e comunidade escolar pretendem
impedir fechamento de escolas em Bauru
Educao
Governo Alckmin prope reorganizao dos ciclos escolares, que atinge municpios de todo o Estado Por Giovani Vieira Miranda
to do 6 ao 9 ano do fundamental;e o terceiro rene os estudantes dostrs anos do ensino mdio.
Desde a primeira proposta dereorganizao em 1995, as escolasestaduais carecem de infraestruturae espaos adequados para aividadesespecficas, sem contar o nmeroexpressivo de estudantes por sala deaula. Ns ivemos uma greve de 92
dias, e nada foi cumprido. Pelo con-trrio, apresentam um estudo tc-nico feito s escuras e sem consulta comunidade, criicou Suzi Silva,diretora da Apeoesp (sindicato esta-dual dos professores de So Paulo).
Idenilde Conceio, coordenado-ra da Apeoesp na regio de Bauru,aponta que a proposta um processoque vai provocar queda na qualida-
de do ensino e intensificar a segrega-o. Quando voc cria esses espaosespecficos, acaba cortando vnculosentre comunidades e famlias. Ospais acabam sem opes para esco-lherem a melhor escola para seusfilhos. O [problema] pedaggico novai ser resolvido, diz.
Ambas as dirigentes acreditamque a medida administraiva uma
forma de o Estado passar o nus paraos municpios. Eles querem enxugarainda mais a rede e municipalizar oque falta. A diminuio da taxa denatalidade e de matrculas no sis-tema seria o momento para abrir adiscusso sobre a diminuio do n-mero de alunos por sala e ampliar aqualidade e as condies de trabalhopara os professores, pontuou Suzi.
Apeoesp busca apoios emdefesa da educaoA seo local do sindicato est re-
alizando um abaixo-assinado con-trrio a reorganizao dos ciclospara levar direo estadual daApeoesp e Secretaria de Educaodo Estado.
Uma assembleia geral da catego-ria est agendada para o dia 29 de
outubro o ms do professor (cele-bra-se o dia em 15 de outubro) deveser marcado por diversas manifesta-es pblicas em todo o Estado.
Alm disso, estamos conver-sando com pais, representantes deoutras enidades e com os prpriosestudantes. Queremos unificar asreivindicaes em benefcio da edu-cao de qualidade, concluiu Suzi.
Quando voc cria essesespaos especficos, acabacortando vnculos entre
comunidades e famlias.Os pais acabam sem opespara escolherem a melhorescola para seus filhos. O
[problema] pedaggico novai ser resolvido
DiegoOrejuela
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antena atual o que acontece no mundo voc confere aqui
viralizouDiversos vdeos das passeatas dos estudantessecundaristas contrrios ao fechamento das escolasestaduais de So Paulo foram comparilhados nodia 9 de outubro nas redes sociais. Muitos registros,
inclusive, lagraram aitudes autoritrias daPolcia Militar, que tentou impedir que os jovens semanifestassem contra o governador Geraldo Alckmin.
Golpe baixoEm mais uma demonstrao dodio polico que se alastrou pelasredes sociais, usurios do Facebookdesilaram ofensas ao vereadorRoque Ferreira (PSOL), que foivima de infarto, desejando a suamorte. Eles ainda atacaram TaianaCalmon, esposa do parlamentar.
Fotos:NASA,MarcelloCasal,reproduoFacebook
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jornal brasil atual
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Aps 17 anos no
poder, Joseph Blatterfoi afastado por 90dias da presidnciada Fifa. A deciso daComisso de icada enidade ocorredevido s suspeitasdo envolvimentodo cartola emcrimes financeiros.O camarons IssaHayatou assumeinterinamenteo comando daprincipal enidade
do futebol mundial.
sem rudosSe as mquinas produzirem tudo de que precisamos, o resultado
vai depender de como as coisas so distribudas. Todos podem
desfrutar de uma vida de luxuoso lazer se a riqueza produzida
pelas mquinas for comparilhada. Ou a maioria das pessoas
pode acabar miseravelmente pobre se os donos das mquinas se
posicionarem com sucesso contra a redistribuio da riqueza. At
agora, a tendncia parece apontar para a segunda opo, com a
tecnologia conduzindo para uma desigualdade cada vez maior,disse o cienista Stephen Hawking ao site Reddit aps serquesionado sobre a possibilidade de desemprego mundialem massa em um horizonte de maior produo automaizada.
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www.coquetel.com.br Revistas COQUETEL
BANCO 66
Capitaleuropeiada Torre
Eiffel
Eletricidade(?): causado "frizz"no cabelo
OrlandoTeixeira,
poetabrasileiro
Cobra tam-bm cha-mada de"cruzeiro"
Kim Jong-(?), ditador
norte-coreano
Letra daroupa doSuper-Homem
Atua na pre-
servaodo meioambiente
A "bola"do jogo debadminton
"(?) therocks": ousque
com gelo
Assuntode impor-
tnciamnimaLocal de
trabalho doagente pe-nitencirio
Arrastara (?):
paquerar(gr.)
Uma das4 grandes
luas deJpiter
Reconhe-cido ofi-
cialmente(jur.)
Gsessencial
vida(smbolo)
(?)-in,massagem
orientalsedativa
Veste demulheresindianas
Pea que envenenouAurora (Cin.)
Provm;origina-se
"Que (?)Mar",
sucessode JorgeVercillo
Trabalhadorde jazidas Asseie
Atriz que interpretaEsther em"Sete Vi-das" (TV)
Movimen-to divulga-do por BobMarley eJimmy
Cliff
Criminososque conce-dem em-prstimos
ilegais
MulherrefinadaO novo"CDF"
(?) coletiva, sepul-tamento comum de
vtimas de massacreAssegurado
Dispositivo que pre-vine o curto-circuito
(?) pblicos: investimentos derenda fixa, de baixo risco
Que temdefeito
Morcego,em inglsGravaoamadora
Raio(abrev.)
Carrode (?):contribuipara a
poluiourbana
Equdeomagro
exigidona Cmara
Caminhoda unio
diretacom Deus
2/on.3/bat.4/demonerdsri.5/urutu.6/qurum.9/rastafri.
Soluo
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A Internet, os mercados, o Estado e nsPor Enio Loureno
Crnica
Com a expanso da Internet e amuliplicao de ferramentas digi-tais e servios on-line na segundadcada do sculo XXI, comporta-mentos, hbitos e relaes sociais,policas e econmicas vm sofrendoprocessos profundos de ressignifica-o. As maneiras de nos inteirarmos
sobre o mundo e as suas mediaesvivem sob novos paradigmas.O vrice criaivo das sociedades em
rede hiperconectadas delagrou inicia-ivas empreendedoras que abrangemespectros dos mais variados, desde avida privada dos relacionamentos, pas-sando pela facilidade da comunicaoinstantnea, at as consagradas for-mas de consumir bens culturais.
Aplicaivos como Netlix, Spoify,WhatsApp, Uber, Airbnb so algunsdos atores que esto desconstruindoos cartis das indstrias cinemato-grficas e fonogrficas, das teleco-municaes, do transporte, das redeshoteleiras, respecivamente. Tudo oque slido desmancha no ar.
No campo do entretenimento, de-vastadora a agilidade com que filmes,
discos e livros circulam na rede nomnimo, de maneira mais democri-ca, ainda que os servios supracitadostambm cobrem tarifas dos usurios.
Em 2012, era preciso desembolsarcerca de R$ 20 para ver um nico fil-me no cinema em So Paulo, segundoo Idec. Hoje, possvel ter um catlogocom centenas de filmes para assisir aqualquer hora do dia por valor aproxi-
mado para no adentrarmos na facili-dade de se obter ttulos piratas na rede.
O avano desses novos negcios evi-dencia contradies curiosas. Os gran-des empresrios defensores do man-tra do livre mercado, sempre vorazescricos da interveno do Estado naeconomia, clamam, agora, por aes
proibitrias dos governos de todo omundo contra os app, para manteremsuas altssimas taxas de lucro.
E o cinismo desses tradicionaishomens de negcio tamanho, quea barganha feita sob a ameaa dedemisso dos trabalhadores. Oras, en-to o Estado deve regular a economiasomente quando for conveniente aosdonos do capital, os mesmos que so
avessos aos tributos estatais?Em suma, pouco importa de verda-
de se quem est certo so os taxistasou o Uber, a indstria hollywoodia-na ou o Netlix, as gravadoras ou oSpoify, as teles ou o WhatsApp, ouqualquer outra empresa do cruel jogocapitalista. O fundamental ver opernicioso papel do Estado na defesaintransigente dos privilgios do poder
econmico, que por fim acaba semprelegislando de acordo com as vontadesdas grandes companhias (lembre-sedo modelo brasileiro de financiamen-to privado de campanha eleitoral).
s vezes me pergunto: Com tanto fil-me bom e original disponvel para verna Internet, por que seguimos assisin-do a essa mesma comdia pastelona daSesso da Tarde?
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Habitao
Apartamento do Minha Casa Minha Vida
faz famlia renascer aps perodo turbulentoPrograma habitacional possibilitou a Luciana e seus cinco filhos deixarem vizinhana dominada pelo trfico de drogas
Cerca de 40 metros quadrados o tamanho do espao quemudou a vida de LucianaMaia, de 32 anos, e de seus
cinco filhos e um cachorro. A fam-lia mora no Residencial Trs Am-ricas I, um imvel financiado peloMinha Casa Minha Vida. Em Bauru,4.328 famlias j foram beneficiadascom 3.904 apartamentos e 424 casasdo programa do governo federal.
Luciana me e pai de Carlinhos(4), Renata (8) Miguel (13), Gabriel (15)e Alexssander (16). Quando viviam na
casa da sogra no Jardim Flrida, elaconta que inha medo de perder osfilhos para as drogas, j que o pai dascrianas usurio e mantm conta-tos com os traficantes do bairro.
L, a situao ficou insustentvelpor uma questo de violncia doms-ica, e o poder pblico interveio, colo-cando as crianas e Luciana em umabrigo durante seis meses como medi-
da proteiva. Elas viviam no meio daviolncia, no dormiam. O problemaestava dentro de casa. Agora esto maisestudiosas e calmas, conta a me.
A famlia Maia, ento, conseguiuoapartamento atravs da SecretariaMunicipal do Bem-Estar Social (Se-bes), que era desinado a famlias emsituao excepcional.
Hoje, Luciana faz faxinas eventuais
no prprio residencial e trabalhacomo segurana em uma casa notur-na para somar R$ 900 ao final do ms desse montante, R$ 400 vm do Bol-sa Famlia. Alm da alimentao dascrianas, esse dinheiro compromei-do mensalmente com a prestao doimvel (R$ 25), condomnio (R$ 120) econta de luz (mdia de R$ 150).
Apesar das dificuldades, a me
projeta pintar o apartamento e ins-talar piso cermico em 2016, poisocuparam o imvel no contrapiso.Eu consegui o que eu queria, a mi-nha casa. No tenho tristeza, disse.
Os filhos tambm sonham com aconinuidade das mudanas. Alexs-sander quer ser mdico veterinrio ej treina cuidados com Ted, o cachorro
da famlia. Renata tem como objeivoser mdica pediatra. Miguel pretendeser mecnico e j conserta as bicicle-tas dos amigos do condomnio.
Ajuda entre vizinhosO conjunto onde Luciana Maia e a
famlia vivem composto por 31 blocos,com 496 apartamentos. Ao lado, o TrsAmricas II tem mais 384 apartamen-
tos, divididos em 24 blocos. Juntos, for-mam um condomnio com cerca de3.500 moradores (880 famlias).
Apesar de tantos vizinhos, a ma-triarca se senia sozinha por desconhe-cer o pessoal. A solidariedade entre asmulheres que so mes e pais funda-mental para a sobrevivncia. Ela contaque na falta de algum alimento recorre
a Luciana Maria Guadalin, de 37 anos.A xar cria sozinha Gabrielle, de oito
meses, e Guilherme, de 14 anos, porqueseu marido est preso h 11 meses.Atualmente, a amiga tenta encontrarum emprego fixo para no atrasar aprestao do apartamento. As duasLucianas vivem de empregos tempo-rrios, sempre uma indicando a outrapara trabalhos eventuais.
Minha CasaMinha VidaBauru possui 13
empreendimentosCasas - Trs conjuntos
com 424 residnciasPrdios - 10 residenciaiscom 3.904 apartamentos
Fonte:Coordenao do
Programa MCMV em BauruDiegoOrejuela
Governo destina R$ 8,1 bido FGTS para o programa
No dia 7 de outubro, o Conselho Cura-dor do Fundo de Garania por Tempo deServio (FGTS) aprovou a desinao deR$ 8,1 bilhes do lucro deste ano e de2016 para a faixa 1 do programa MinhaCasa Minha Vida, que inclui famliasque ganham at R$ 1. 800 por ms.
Esses recursos sero aplicados a fun-do perdido no retornam ao FGTS ,sendo R$ 3,3 bi para 2015 e R$ 4,8 bi parao prximo ano. Segundo o ministro doTrabalho e da Previdncia Social, MiguelRossetto, o montante deste ano finan-ciar o subsdio de 80 mil moradias. Oobjeivo sustentar invesimentos, pre-servar empregos, dinamizar as regies eassegurar o direito moradia, disse.
Por Ricardo Santana