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Bauru n o 13 | Agosto de 2015 jornal brasil atual distribuição gratuita @jorbrasilatual (11) 7757-7331 Tarifa Para aliviar finanças do DAE, conta de água sofre reajuste de 35% neste mês Antena Atual Crime de racismo contra professor de jornalismo mobiliza comunidade acadêmica na Unesp Cultura Prédio da Estação Ferroviária agora é a nova Casa da Cultura do Hip-Hop Vivendo com Em busca de segurança, cidadãos se refugiam da violência em loteamentos privados, que se espalham rapidamente por todo o interior do Estado Especialistas comentam reflexos dessa forma de habitação, que altera a relação das pessoas com as cidades medo

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Jornal Brasil Atual Bauru - 13ª edição

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Bauru no 13 | Agosto de 2015jornal brasil atual

distribuição gratuita

@jorbrasilatual (11) 7757-7331

TarifaPara aliviar finanças do DAE, conta de água sofre reajuste de 35% neste mês

Antena AtualCrime de racismo contra professor de jornalismo mobiliza comunidade acadêmica na Unesp

CulturaPrédio da Estação Ferroviária agora é a nova Casa da Cultura do Hip-Hop

Vivendo com

Em busca de segurança, cidadãos se refugiam da violência em loteamentos privados, que seespalham rapidamente por todoo interior do Estado

Especialistas comentam reflexos dessa forma de habitação, que altera a relação das pessoas com as cidadesmedo

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Em julho, o jornal Brasil Atual completou cinco anos. E o presente é todo seu, leitor e leitora, que nos acompanha nessa dura bata-lha da comunicação brasileira. Você tem em mãos um veículo de comunicação que acaba de passar por uma reforma gráfica, visando ampliar a participação das comunidades em nosso processo de produção jornalística.

A Internet e as redes sociais se sobressaem, enquanto meios de comunicação, pela velo-cidade e o dinamismo, entretanto, em nossa sociedade desigual, muitas pessoas ainda não possuem computadores, tablets ou smartpho-nes. E mais: lá, nem tudo é jornalismo.

Com este novo produto, reafirmamos a importância do jornal impresso, feito por profissionais sérios, comprometidos com o tratamento e apuração da informação. Estamos seguindo a tendência mundial do jornalismo impresso, oferecendo a vocês um produto mais analítico, capaz de re-percutir e aprofundar o que já foi noticia-do (em âmbito local, nacional e mundial).

Claro que não deixaremos de trazer re-portagens inéditas e perfis, duas de nossas principais modalidades. Não abriremos mão

de fontes renomadas, mas também conti-nuaremos a valorizar fontes comumente ig-noradas por outros veículos: trabalhadores, sindicalistas, lideranças populares, ativistas sociais, artistas, empreendedores, estudan-tes, ou seja, gente como a gente.

O novo projeto gráfico do Brasil Atual, que continuará sendo publicado mensal-mente e com distribuição gratuita, tam-bém dialoga com a rede mundial de com-putadores, apresentando novas seções e formatos próximos ao praticado no jorna-limo on-line. Ademais, vamos aprofundar a experiência em nossas redes sociais (Fa-cebook, Twitter e e-mail), e agora também pelo aplicativo de celular WhatsApp.

A nossa missão fundamental é seguir cons-truindo um canal de comunicação em defesa da democracia, que dê voz para todos e todas, e assegure os direitos constitucionais, impe-dindo qualquer afirmação de autoritarismo ou tirania em nossa sociedade. Portanto, leia, opine, critique, sugira, curta, compartilhe Brasil Atual, faça parte desta experiência jor-nalística comprometida com a construção da cidadania e com os Direitos Humanos.

ExpEdiEntE REdE BRasil atual – BauRuEditora Gráfica atitude ltda. diretor de Redação Paulo Salvador Editor Enio Lourenço Repórteres Giovanni Giocondo, Giovani Vieira, Ricardo Santana e Vanessa Ramos Editor de arte Adriano Kitani Revisora Malu Simões Foto capa – tOrange.biz e Ricardo Santana telefone (11) 3295-2819 Endereço Rua São Bento, 365, 19o andar – Centro, São Paulo, SP CEp 01011-100tiragem 5 mil exemplares distribuição Gratuita

Editorial

A nova roupa do bom jornalismo

Teólogo Leonardo Boff defende auditoria da dívida públicaO teólogo Leonardo Boff se reuniu com lideranças populares no Sin-dicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, no dia 13 de julho, para falar sobre alguns temas em voga no Brasil e no mundo. Confira alguns trechos da palestra. Papa Francisco e ecologiaO papa assumiu o paradigma da ecologia, deu centralidade à Terra e à vida, critica o sistema que produz morte e degradação. E disse: “Se não cuidarmos da ‘casa comum’, vamos de encontro a uma tragédia”. DemocraciaAinda vivemos uma democracia de clientela. Basta dizer que 70% dos

deputados brasileiros foram “eleitos” por dez grandes empresas. Eles não estão representando o povo brasileiro. Se colocarmos justiça social e igualda-de como referência de toda democra-cia, a brasileira parece uma farsa. PolíticaO PT precisa voltar para suas ba-ses. O partido se propunha ser dos trabalhadores, dos oprimidos, da inclusão social, com outro tipo de democracia, mas o governo, sem base parlamentar, não conseguiu fazer nenhuma grande reforma. A solução é um novo recomeço. Um caminho que passa por um proces-so de Assembleia Constituinte e de redefinição do projeto econômico.

EconomiaA economia mantém pouca sustenta-bilidade com o aumento contínuo dos juros e as negociações com o grande ca-pital, enfraquecendo o Estado. O econo-mista Márcio Pochmann mostrou que 5.000 famílias controlam 43% do PIB brasileiro, e são elas que emprestam di-nheiro ao governo, que depois gasta R$ 150 bilhões com os juros ao ano. Auditoria da dívida públicaA auditoria da dívida pública está na Constituição. Onde ela foi feita, a dívida foi reduzida em até 60%, isso devido a contratos malfeitos. Essa é uma das lutas que deveríamos fazer para sobrar mais dinheiro para os investimentos sociais.

“Os tipos de democracia e de economia que vivemos são

dois problemas estruturais”

Por redação do Brasil Atual

3Bauru

“População perceberá o calote de Alckmin na Nota Fiscal Paulista”

Conta de água fica mais cara a partir deste mês

Conselheiro do TCE critica redução no repasse e atrasos do governo do Estado de SP

Reajuste de 35%, autorizado por Agostinho, visa equilibrar contas do DAE

EconomiaTarifa

Por Vanessa Ramos

Agosto será o mês em que os trabalhadores de Bauru deverão repensar os gas-tos em casa. Isso porque a

conta de água passa a ficar 35% mais cara. O aumento na tarifa, autoriza-do por decreto do prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB) em junho, é jus-tificado pelo Departamento de Água e Esgoto (DAE) como uma forma de equilibrar as contas da autarquia tendo em vista a inflação, o aumento da energia elétrica e outros insumos.

Se antes o consumidor pagava R$ 1,18 pelo metro cúbico, a partir deste mês terá que desembolsar R$ 1,59. Na prática, a conta das famílias que con-somem até seis mil litros por mês terá acréscimo de quase R$ 5, passando de R$ 14 para quase R$ 20. Cerca de 30 mil famílias estão nesta categoria, o que re-presenta 27% do total de consumidores.

Em 2014, o DAE apresentou em seu Plano Diretor de Águas (PDA) que o valor mínimo cobrado pelo metro cúbico era inferior ao custo da “pro-dução”, cotada em R$ 1,54 na época. Em contrapartida, o mesmo estudo apontou que 49% do volume são des-perdiçados antes de chegar ao consu-midor, seja por vazamentos ou liga-

O governo de São Paulo, lide-rado por Geraldo Alckmin (PSDB), alterou o Programa Nota Fiscal Paulista, que de-

volve parte dos impostos aos cadastra-dos. O repasse, que era de 30% do Im-posto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), agora será de 20%.

A restituição do recurso também sofrerá atraso de seis meses. Assim, o recebimento de outubro somente será pago em abril de 2016.

Para Roque Citadini, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), a medida é um calote, e o Nota Fiscal Paulista, que ajuda a combater a sonegação fiscal, corre o risco de ficar desacreditado.

“Economizar é uma regra, mas não é por isso que você vai acabar com o programa. Sabemos que o go-verno do Estado administra expec-tativas, e a medida é péssima. Quero ver essas alterações daqui a seis me-ses ou um ano”, alerta.

ções irregulares. Retirada essa perda, o valor real do metro cúbico da água na cidade seria de R$ 1,10.

“Esse não é um aumento justo. Es-tão colocando o ajuste do caixa do DAE em nossas costas. Pouco será re-vertido para a melhoria da infraestru-tura de captação e distribuição”, criti-ca o eletricista Rogério De Maceno, 47.

“Aqui no meu bairro tem vaza-mento e o DAE demora meses para consertar. Esse gasto é repassado para a gente de maneira injusta”, complementa Juliana Perez, 35, mo-

radora do Jardim Santa Cândida.De acordo com o presidente do

Conselho Municipal da Transparên-cia e Controle Social, Carlos Augusto Carvalho, o índice usado para o re-ajuste deveria ter sido submetido a uma agência de regulação com base em lei federal de 2007.

“Além de colocar um aumento muito acima da inflação, o decreto pode ser anulado, pois não há res-paldo legal”, aponta Carvalho, res-saltando que o Conselho oficiará o prefeito para revogar a nova tarifa.

Ric

ardo

San

tana

Por Giovani Vieira

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os condomínios fechados têm grandes efeitos na vida de seus habitantes, especialmente nas crianças, que costumam criar uma divisão muito forte entre quem é ‘de dentro’ e os ‘de fora’

O s condomínios ou lotea-mentos fechados torna-ram-se verdadeiros redutos de proteção e exclusividade

para as classes média e alta no Brasil. Em São Paulo, moradores apontam esse estilo de vida como a solução diante da violência, que teria migra-do da capital para as pequenas e mé-dias cidades do interior.

Condomínios fechados se

espalham pelo interior de SP

A blindagem e a desigualdade

Urbanismo

Com medo da violência, moradores buscam segurança privada e conforto; especialistas comentam causas e miram

soluções para evitar avanço desenfreado dos loteamentos

Esses espaços proliferam de for-ma veloz e são quase sempre dotados de infraestrutura de lazer, entreteni-mento, segurança e até mesmo ser-viços. Para especialistas, tal aparato desestimula as pessoas a deixarem o local para realizar outras atividades ou as força a utilizarem veículo par-ticular para qualquer deslocamento além dos muros.

O contador Wilson Morelli, de 48 anos, é síndico da associação que administra o loteamento Jardim dos Flamboyants, em Jaú, desde o início de 2015. O condomínio tem 364 lotes, 60% deles ocupados por casas. Há três anos, ele trocou uma residência na região central da cidade em bus-ca de mais segurança, privacidade e qualidade de vida para sua família.

“Nós temos portaria 24 horas, ron-da noturna, vigilantes próprios. Eu acredito que seja uma tendência as pessoas irem viver em condomínios fechados por conta da segurança, já que os índices de criminalidade têm crescido muito em nossa região”, es-clarece Wilson.

A justificativa é a mesma da jorna-lista Lidiane de Oliveira, 30, e de seu marido, o radialista Anselmo Man-

zano, 40. O casal mora no Residen-cial Flamboyants, um condomínio fechado na área urbana de Bauru, onde vivem cerca de 1.000 pessoas.

“Eu fui assaltada no apartamento onde morava e por isso resolvemos vir para cá. Imaginei que viver em um espaço mais isolado pudesse me dar, ao menos, maior sensação de se-gurança”, ressalta.

Anselmo acredita que essa ten-dência favorece uma espécie de “feu-dalização moderna” e colabora para evidenciar desigualdades sociais.

“Em Bauru existe um loteamento de alto luxo ao lado de uma favela. As mansões despejam todo o esgoto e lixo que produzem nessa comuni-dade. Isso é uma afronta à vulnera-bilidade de pessoas que já vivem em condições subumanas”, critica.

Por Giovanni Giocondo

5Bauru

O analista de e-commerce Bruno Santana, 32, vive em uma casa em Guarulhos, na Grande São Paulo, mas gostaria de se mudar para um lotea-mento fechado no interior, pensando na criação dos filhos. “Aqui, quase nenhuma rua te dá tranquilidade de deixar as crianças brincarem como a

Em busca do sonho de consumominha geração brincava”, lamenta.

Para ele, as áreas comuns de lazer de um loteamento facilitam a con-vivência entre os mais novos. “Eu acho que as crianças ficariam mais à vontade em um lugar como esses [loteamentos fechados], sem o risco de serem atropeladas, por exemplo.”

De acordo com a geógrafa argenti-na Sonia Roitman, citada pela soció-loga Caroline de Quadros em sua dis-sertação de mestrado, “os condomínios fechados têm grandes efeitos na vida de seus habitantes, especialmente nas crian-ças, que costumam criar uma divisão muito forte entre quem é ‘de dentro’ e os ‘de fora’ (...) e podem desenvolver agorafo-bia [medo de lugares abertos]”.

O psicanalista Cristian Dunker tra-tou do tema em seu livro Mal-Estar, So-

O mal-estar, o sofrimento e o sintomafrimento e Sintoma: Uma Psicopatologia do Brasil entre Muros, lançado em 2015. Na obra, Dunker revela que as peque-nas diferenças se amplificam no lotea-mento fechado, gerando uma guerra de “todos contra todos entre iguais”.

O psicanalista atesta que a lógica do condomínio na sociedade bra-sileira “organiza as maneiras de as pessoas sofrerem” e “inventa uma forma de vida comum sem a existên-cia de uma verdadeira comunidade”.

O avanço desenfreado dessa forma de moradia e as táticas para interrupção

Somente em 2014, o Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Ha-bitacionais (Grapohab) aceitou 514 solicitações para a construção de lo-teamentos fechados no Estado de São Paulo, em um total de 148.221 lotes.

Os dados são da Associação das Empresas de Loteamento e Desen-volvimento Urbano do Estado de São Paulo (Aelo). Segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), entre 2009 e 2011 surgiu um condomínio a cada cinco dias em municípios da Grande São Paulo.

A urbanista Paula Santoro, em sua pesquisa de mestrado, verificou que 28 em 100 municípios paulistas, entre 2001 e 2008, aprovaram leis que permitiam a existência de “lo-teamentos fechados”, mesmo sem a existência dessa figura jurídica.

“Os condomínios afetam nega-tivamente a democratização do espaço urbano, privatizando áreas públicas e restringindo seu aces-so. A cidade perde seus espaços de encontro, de tolerância e de diver-sidade em prol de um ‘consenso’ equivocado, de que ‘fechar-se é de-senvolver-se’”, explica.

Uma das propostas da urbanista para impedir o avanço dos condo-mínios pelo interior é introduzir instrumentos que limitem o tama-nho desses espaços nas leis de zonea-mento, similares ao projeto que vem tramitando em São Paulo, ou mesmo exigir dos loteamentos a construção de habitações de interesse social nas proximidades, exemplo que faz parte da revisão do Plano Diretor de Curiti-ba, no Estado do Paraná.

Em Bauru existe um loteamento de alto luxo

ao lado de uma favela. As mansões despejam todo o

esgoto e lixo que produzem nessa comunidade.

Adr

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antena atual o que acontece no mundo você confere aqui

viralizouO dentista Walter Palmer (à esquerda) despertou a ira dos internautas nas redes sociais por ter participado de uma caçada ilegal no Zimbábue, culminando na morte do leão Cecil, animal protegido e astro do parque natural de Hwange. Campanhas na Internet fizeram com que Palmer fechasse o seu consultório.

Crime de racismo mobiliza Unesp BauruAs paredes de um banheiro da Unesp Bauru foram encontradas com pichações racistas contra a população negra, e especificamente contra Juarez Xavier, professor do curso de jornalismo. A comunidade acadêmica e pessoas nas mídias sociais repudiaram o ocorrido. Uma comissão interna vai apurar as denúncias e redigir um documento sugerindo ações que previnam novos crimes.

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sem ruídos“A televisão no Brasil se dedicou a construir uma espécie de país que não é verdadeiro. O ‘Fantástico’ trata dos assuntos com uma falsa verdade, na minha

opinião. Até quando diz que uma coisa é verdade, parece

entretenimento, uma coisa bobinha, engraçadinha”, disse o ator Pedro Cardoso em entrevista ao jornalista Mauricio Stycer,

do portal de notícias UOL.

Fale conoscoleia, opine, critique, sugira, curta, compartilhe

www.redebrasilatual.com.br/jornais

jornal brasil atual (11) 7757-7331@jorbrasilatual

Manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam o prédio do Ministério da Fazenda, em Brasília, no dia 3 de agosto,

pedindo urgência na Reforma Agrária e a saída do ministro Joaquim Levy .

7BauruPALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL

BANCO 53

Caracterís-tica mar-cante do

trocadilho

A substân-cia maisdura danatureza

A brasilei-ra é orien-tada peloItamaraty

(?) Quebra-da, destino

turístico do Ceará

Fluido rare-feito emgrandesaltitudes

Principalserviçosecretodos EUA

Laço dovaqueiro

(pl.)

Erro depercepção

dossentidos

Classi-ficação

zoológicada abelha

Doençaque afetaas articu-

lações

Formiga,em inglês

Letra daroupa do

Robin (HQ)

Gerada;produzida

Aquele queé dado achiliques

É da com-petência

de

"Meio de transporte"do extra-terrestre

Substânciaproibida aoatleta pro-fissional

Ana (?),pioneira

da enfer-magem

Érico Ve-ríssimo,escritor

brasileiro

(?) a pena: serproveitoso

Urso, emespanhol

Aparelho como o"smartphone"

Motivação ambientaldo Protocolo de Quioto

Causa dodesgaste

de objetos

Parte inexistente nablusa to-mara que

caia

(?) Fleming,escritor Modelo

de brinco

Chá, eminglês

Greco-(?),luta

Museu de ArteModerna (sigla)

(?) das Ro-sas, postalde GoiâniaMonstruoso

Anseio(?) Gar-

gantas, hi-drelétrica

Suave;delicado

Sufixo de"mioma"

Medida de remédioPeças de

segurança

Mercedes (?), cantora"Origem", em "albino"

Último,em inglês

Casa legislativa presi-dida por Renan Calhei-

ros (2014)(?) dosSantos, ginasta

Forma devenda de

chocolates

Jogadorargentino

do Ju-ventus(2014)

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DDSAMBIGUIDADE

USOSAIANDIPLOMACIA

CANOAARADNOSENGANOÇINSETOEB

LASTOLAGORCRIADATEALVNTRAVAS

FRICOTEIRONIMAMOMAL

ANABOLIZANTETEVEZNERI

ICEVVALER

TABLETEOSO

3/ant — oso — tea. 4/last — sosa. 5/atroz — tévez. 6/engano — travas. 10/fricoteiro.

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Érico Ve-ríssimo,escritor

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Causa dodesgaste

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Museu de ArteModerna (sigla)

(?) das Ro-sas, postalde GoiâniaMonstruoso

Anseio(?) Gar-

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ICEVVALER

TABLETEOSO

3/ant — oso — tea. 4/last — sosa. 5/atroz — tévez. 6/engano — travas. 10/fricoteiro.

Vivemos um momento de partida-rização da vida no Brasil. Dependen-do do que você falar, logo poderá ser taxativamente chamado de petista ou tucano, mesmo não concordando com todas as políticas do PT ou do PSDB.

Não estou falando de criticar direta-mente a política econômica do governo federal, que tem onerado os trabalha-dores com a flexibilização de direitos trabalhistas – uma proposta, por sinal, semelhante à do candidato derrotado no segundo turno da eleição presiden-cial em 2014 –, enquanto os mais ricos passam imunes à crise (já não se fala mais em taxar heranças e fortunas).

Tampouco o foco aqui é sobre a lógi-ca perversa do governo do Estado, que sucateia sistematicamente a educação pública em São Paulo; que tem feito com que milhares de paulistas enfren-tem um racionamento velado de água desde o ano passado; ou ainda do sis-tema de segurança pública repressivo, bárbaro aos mais pobres das periferias.

Esses são debates políticos e essen-cialmente ideológicos. O ponto em questão são as agendas positivas, aque-las que deveriam ser vistas como su-prapartidárias, para um convívio social mais harmonioso e cidadão. Proposital-mente, parte da opinião pública mina a ideia de consenso em gestão pública, acirrando essa dualidade a níveis que remetem a uma paródia da Guerra Fria.

O trânsito na cidade de São Paulo é sintomático para esta reflexão. O pre-

feito da capital paulista, o petista Fer-nando Haddad, tem acertado e errado nas ações de mobilidade urbana. Errou quando não foi a fundo para desbara-tar a máfia do transporte público após a auditoria dos contratos, aceitando a margem de lucro das empresas que controlam e determinam as linhas e os giros das catracas.

Por outro lado, tem acertado na am-pliação das faixas exclusivas de ôni-bus, na implementação das ciclovias, e agora na redução da velocidade dos automóveis nas marginais do Rio Tietê e do Rio Pinheiros, visando maior se-gurança na cidade, que registrou três acidentes a cada hora em 2014, segun-do dados da CET.

Muitos gostam de dizer que na Eu-ropa tudo funciona ou que os europeus são mais civilizados. Alguns ainda lembram que no Velho Mundo as di-versas classes sociais usufruem juntas do transporte público, das ciclovias e possuem maior qualidade de vida. Mas aqui, talvez esses mesmos sejam inca-pazes de perder três ou quatro minu-tos a mais dentro de uma lata de uma tonelada, que geralmente transporta uma única pessoa.

Ações cidadãs deveriam estar para além do vermelho versus azul. Viver em sociedade é complexo, exige to-lerância, debate, respeito. Ninguém disse que é fácil. Mas precisamos sa-ber aonde queremos chegar (e com qual meio de transporte).

Viver em sociedade exige consensos suprapartidáriosPor Enio Lourenço

Crônica

8

Arte e cultura de rua na Estação Ferroviária

Ocupe a Estação, ocupe o Centro

Prédio ícone do desenvolvimento de Bauru inicia nova fase com a ocupação da Casa da Cultura do Hip-Hop

Cultura

sÁBadO - 15 de agostoDas 10 h à 00 h » Encontro da Rede Nacional das Casas da Cultura Hip-Hop

» Batalha de Breaking/ Discotecagem Dj Kamarão

» Exposição coletiva de Graffiti » Live Painting de Graffiti » Noite cultural com discotecagem com Dj Kamarão, Dj Ding e Dj Cisco

» Graffiti com CURA “Coletivo Urbano de Arte “

dOMiGO - 16 de agostoDas 10 h às 22 h » Encontro da Rede Nacional das Casas da Cultura Hip-Hop

» Live Painting de Graffiti » Discotecagem com Dj Ding + Atração especial surpresa

» Intervenção Teatral com Protótipo Tópico » Shows com Grupo Inquérito e Coruja BC1 + Convidados

Por Ricardo Santana

O prédio da Estação Ferrovi-ária da antiga Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (NOB), inaugurado em 1939,

volta a propiciar embarques para via-gens. Não aquelas tradicionais feitas por trens, mas sim através da imer-são na cultura de rua. O local sediará a Casa da Cultura Hip-Hop de Bauru, que será aberta ao público a partir do dia 15 deste mês (veja programação no quadro ao lado).

Os cerca de 50 agitadores cultu-rais, que organizam as atividades da Casa há quase duas décadas, sempre participando de redes cul-turais pelo fortalecimento do hip-hop nas periferias, já tomam conta dos salões no primeiro andar, onde acontecerão atividades permanen-tes, como oficinas, workshops, pales-tras, debates e encontros.

O coordenador do Ponto de Cultura Acesso Hip-Hop, Renato Magú, está em tratativas para ob-ter um vagão de trem para a Bi-blioteca Móvel Quinto Elemento,

um projeto do coletivo que visa caracterizar o ambiente das plata-formas de embarque.

Para Magú, é importante se so-mar aos demais grupos que vierem se instalar na Estação Ferroviária e fortalecer a parceria com a Prefei-tura de Bauru. “Estamos pensando em uma caminhada longa, de pelo menos dois anos até tudo estar como a gente imagina”, explica.

A revitalização do espaço já ocorria há alguns anos, quando várias ativida-des da Virada Cultural Paulista ocorre-ram lá. Há três anos, o muro contínuo ao prédio foi grafitado pelo artista Eve-raldo Luiz Momesso, 33, integrante do Acesso Hip-Hop. Seu novo trabalho será feito ao vivo durante a inauguração da Casa, no salão destinado à prática do break. “É uma nova fase da cidade, não apenas para o hip-hop”, projeta.

O grafiteiro ainda reforça a impor-tância da cultura de rua dentro de um espectro que se convencionou estabe-lecer como “arte”. “Sou a favor de que o que é da periferia seja do mundo”, diz.

O prédio da Estação Ferroviária, que hoje tem um projeto de restau-ração aprovado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), possui 13 mil metros quadrados de área.

A revitalização do espaço, além de abrigar a moçada do hip-hop e a Aca-demia Bauruense de Letras, ainda deve trazer as Secretarias de Saúde e de Educação, segundo o prefeito Ro-drigo Agostinho (PMDB). A chegada

do Mercado Municipal ao local tam-bém pode ser uma forma de iniciar uma nova fase para a região da Pra-ça Machado de Melo.

A Prefeitura resolveu tocar a obra de recuperação do imóvel tombado, que ficou orçada em R$ 6 milhões. Agostinho comentou que tem utilizado mão de obra carcerá-ria para o trabalho, e que o prédio não possui problemas estruturais, possibilitando a entrega da facha-da reformada ainda neste ano.

PROGRAMAÇÃO

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