barão de potet, magnetizador

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Barão de Potet Barão Jules Denis du Potet de Sennevoy (1796-1881), grande expoente do magnetismo animal, foi contemporâneo de Allan Kardec. Em 1820 realizou experiências magnéticas em hospitais, alcançando rapidez nos resultados e intensidade dos efeitos de cura. Em 1821 iniciou seus estudos sobre magnetismo. Em 1827 fundou o jornal ‘O Propagador do Magnetismo Animal’. Em 1845 fundou outro noticiário: o ‘Jornal do Magnetismo’. Fundou uma escola onde os adeptos podiam aprender a ciência magnética e verificar a sua aplicabilidade, fazendo experiências públicas sobre magnetismo em diversas cidades francesas, e tendo publicado um ‘Curso de magnetismo animal’. “Ensino os homens a fazerem de suas reservas vitais o emprego mais nobre: aliviar os sofrimentos dos seus semelhantes. A minha ciência dispensa as drogas e arruína os farmacêuticos.” Sua obra mais conhecida é o ‘Tratado Completo sobre Magnetismo Animal’. Em 1831 uma comissão nomeada pela Academia de Medicina de Paris apresentou uma relação de fenômenos magnéticos e a conclusão era favorável aos magnetistas. A Academia nomeou outra comissão que concluiu contrariamente à primeira. Afirmando ter descoberto no magnetismo animal a mágica da antiguidade, desconsiderou a existência do fluido magnético ensinado pela doutrina tradicional do magnetismo e promoveu curas milagrosas a partir da concepção da interação entre a alma e o corpo. Fenômenos de aporte, resistência ao fogo, levitação de corpos humanos e comunicações com Espíritos foram frequentemente observados e estudados por ele. Contribuições de De Potet: não admitia a visão mecânica de Mesmer a respeito do magnetismo. Pregava que o magnetismo revelava a ligação entre alma e o corpo, de onde se podia alcançar curas maravilhosas.

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Page 1: Barão de Potet, magnetizador

Barão de Potet

Barão Jules Denis du Potet de Sennevoy (1796-1881), grande expoente do magnetismo animal, foi contemporâneo de Allan Kardec. Em 1820 realizou experiências magnéticas em hospitais, alcançando rapidez nos resultados e intensidade dos efeitos de cura. Em 1821 iniciou seus estudos sobre magnetismo. Em 1827 fundou o jornal ‘O Propagador do Magnetismo Animal’. Em 1845 fundou outro noticiário: o ‘Jornal do Magnetismo’. Fundou uma escola onde os adeptos podiam aprender a ciência magnética e verificar a sua aplicabilidade, fazendo experiências públicas sobre magnetismo em diversas cidades francesas, e tendo publicado um ‘Curso de magnetismo animal’.

“Ensino os homens a fazerem de suas reservas vitais o emprego mais nobre: aliviar os sofrimentos dos seus semelhantes. A minha ciência dispensa as drogas e arruína os farmacêuticos.”

Sua obra mais conhecida é o ‘Tratado Completo sobre Magnetismo Animal’. Em 1831 uma comissão nomeada pela Academia de Medicina de Paris apresentou uma relação de fenômenos magnéticos e a conclusão era favorável aos magnetistas. A Academia nomeou outra comissão que concluiu contrariamente à primeira. Afirmando ter descoberto no magnetismo animal a mágica da antiguidade, desconsiderou a existência do fluido magnético ensinado pela doutrina tradicional do magnetismo e promoveu curas milagrosas a partir da concepção da interação entre a alma e o corpo. Fenômenos de aporte, resistência ao fogo, levitação de corpos humanos e comunicações com Espíritos foram frequentemente observados e estudados por ele. Contribuições de De Potet: não admitia a visão mecânica de Mesmer a respeito do magnetismo. Pregava que o magnetismo revelava a ligação entre alma e o corpo, de onde se podia alcançar curas maravilhosas.