bar d© tide

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BAR D© TIDE O estabelecimento que serve bem RUA PARANÁ, 287 FONE, 2-8-1 JOAQUIM DE AZEVEDO (Diretor Fundador - 1927 - 19451 Diretor: REMALDO DE AZEVEDO Gerente : ORLAHDO DE AZEVEDO REDAÇÃO E ADM. R. Paraná. 115 - Telefona ZOI SEMANÁRIO INDEPENDENTE FUNDADO NO ANO DE 1927 I F IL lA 1)0 Á AfiSOUl AOÂO PA I’ LISTA DK IMPI Colaboradores diversos OFICINAS PRÓPRIAS -- PROPRIEDADE DE M. GONÇALVES REGISTRADO no D K. 1 SOB N- 11.742 ANO XXIII O U H.ITNT Estado de São Paulo — Sabado, 26 de Novembro de 1949 Num. 919 Os loteomentos e os problemas urbanos Em o numero 918 deste jor nal, transcrito e a pedido, da «Folha da Tarde* de 9 do cor rente, saiu um artigo do Sr. Léo Ribeiro de Moraes, sob o titulo acima. O articulista advoga, em re sumo, o seguinte: serem os proprietários de terrenos, que os queiram retalhar para ven der, obrigados a fazer, á sua custa, as rêdes distribuidoras de agua e luz e a de esgôtos, bem como o serviço de escoa mento das aguas pluviais. Fa zerem todas estas obras e de pois, gentilmente, sem nenhu ma indenização, entrega-las á Prefeitura e á Cia Luz e For ça «Santa Cruz», no caso de Ourinhos. Assim, a custa da gente po bre, afinal, que constitue a quase totalidade dos compra dores de terrenos suburbanos, ficaria a Prefeitura com obras de grande custo, sem gastar nada e ainda faria esta inesma gente pagar os impostos pre dial, de conservação, etc e as taxas de agua e esguto, en quanto a Cia Luz e Força Santa Cruz» seria presentea da com inúmeros postes, cen tenas ou milhares de metros de fios, braços, lampadas etc., etc. e iria cobrar, calmamente, com multa em caso de demora, o consumo de energia por par te dos generosos doadores da instalação. Francamente, é impossível achar uma transação com mais características de «nego cio da China», do que seria esta, para a Prefeitura Muni cipal. Negocios da velha Chi na, bem entendido . . . Cremos ter havido um en gano de visão ou falha de in formações, por parte do culto e inteligente articulista. Atualmente o mais angustio so problema das classes traba lhadoras, de qualquer especie, é, sem duvida, o da moradia Noivados se prolongam anos a fio por falta de casa aluga- vel, limitam-se os nascimentos, porque nenhum proprietário, hoje, aceita família numerosa para inquilino, emfim, faz a classe pobre toda sórte de ma labarismos para resolver o problema da moradia Entretanto, quais são as úni cas medidas capazes de resol ver total ou parcialmente, pelo p menos, este pi A primeira, de impostos p< bre terrenos construção, coi com resultadoi urbanos > foi f< tativa, l.í 22. Ai Esti de tas c do s iue se 10 ofrimenti > inteira e sacrifit íl. duranti apenas aumen renos. graça do povo, que trabalha e que aumepta a cidade com prando lótes suburbanos. Uma vez decretados impos tos pesadíssimos sobre estes terrenos inúteis, para não di zermos prejudiciais, as cons truções se multiplicariam, au mentando enormemente a ren da municipal. A segunda medida, se hou vesse entidade administrativa realmente disposta a zelar pe lo bem publico, seria a desa propriação de terrenos ao re dor da cidade, por parte dos poderes públicos, seu retalha- mento e construção de casas populares, que seriam vendi das a prestações. Isto foi fei to pela Camara Municipal de Araraquara em 1922 ou 1 >28, em dois quarteirões da rua 6 ou 8. Como o fato se deu ha muitos anos é natural que a nossa memória claudique ao precisar, com exatidão, em qual das ruas foram construí das estas casas pela mais bri lhante administração munici pal, que até hoje conhecemos no Brasil. Como. porém, nenhum po der publico em Ourinhos to mou semelhante medida, al guns benemeritos cidadãos, arriscando-se a prejuízos e a toda sórte de aborrecimentos, que as vendas a longo prazo e pagamento parcelado acar retam, resolveram comprar grandes tratos de terra ou se pararem terras de sua proprie dade, vizinhas da urbe, afim de retalha las e vende-las. Graças a estes benemeritos cidadãos, milhares de operários puderam contribuir para o progresso de Ourinhos, com o seu trabalho, a única coisa que cria a riqueza. Podendo edifi- car sem os precalços da buro cracia estadual e municipal, ergueram suas casinhas de ma - Jeira trans el< . que, a seu pr formandi ere: ruc antes Nestes Prefeiturs melhoram fôr atingi construçõ renda de para cobr de conser dos melh< de marge taxas de nt( imp ir t< bitantes T de enxere OUCO! int consl naria lotea az n quanto numero proporc suficic as desp constr 5, com g icro. A ji o pra: os, a nhum i não xetadc a d terrenos i deles faz< esa- dja- ndo dades teria c propriação dc centes, muitc hoje parte integrante do perí metro urbano, e os teria lo teado e vendido, como o fize ram os particulares. Se con fiavam nesse futuro, isto é, sabiam não haver risco na transação e grande mésse de resultados no empreendimento, não se pode deixar de pensar que houve certo descaso por paite dos responsáveis pela administração publica. Uma vez que a falta de vi são ou o descaso da adminis tração local ou do Departa mento das Mnnicipalidades jue Ourinhos falta de ter vendidc sarnento não permitia aumentasse, $ condições de em mui- •aram Snrs. Caló, Mo to suaves, os que se ati; a esta transação, como os Domingos Camerlingo Horacio Soares, Álvaro raes, Irmãos Perino e varios ou tros, são benemeritos que, em lugar das pedras atiradas im pensadamente pelo articuiista, merecem estatuas em praça pública. O que as Prefeituras, em qualquer tempo, deveriam exi gir, nos loteamentos, seria um arruamento em harmonia com o da cidade e no maximo, a doação de um ou dois quar teirões para praças, maximé, em cidade paupérrima de lar gos vasios, como é Ourinhos. As praças são os respiradou ros das cidades. Os luteadores danam as pra ças pedidas com a maior boa vontade. Tanto assim é, que, voluntariamente, todos doaram terrenos á Prefeitura e insti tuições pias ou O Snr. Domin go Caló doou 8 praças publicas, para o Asilo bc área para uma j de tecidos que escolares, ígos Camerlin- quadras para 1 area grande d Francisco. I talar em o ra escolas < tituições re O Sr. Ah enorme ten e a quadra ma < irmn queira . 5 loti s para as. íloraes dooi da Santa C< eira, que f Pra< o s< candarn •mãos F Sr 1'refeit forçando as a fazer aquilo que a Prefeitura é cbrigada a fa zer. A função da -‘refeitura é construir em beneficio da co letividade e não se limitar a cobrar impostos, pagar funcio nários e apenas conservar o que está feito. Ourinhoí í 1949. 21 de Novembro jorquim Perfrn Kjiehl Sabonete de II8ELTER suave }l como uma carícia II II II II Por ge ;oes, desde dos nossos avós o Sabonev- de Reuter tem sido o predileto no lar r.ara o banho da criança. Portanto, para o seu banho, nào use outro senão o primo roso c delicadamente perfu mado Sabonete de Reuter. l or ísi damente íesejam »rro t por SENHORAS I MENSTROL é o regulador do LABO RATORiO SATOSIN Fabricantes de bons produtos Dr. Aldemar Martins MEDICO PEDIATRA: j Puericultura. Alimentação, Lues Infantil, moderno trata * nento da 'oqueluche, moléstias de Crianças, Raios Ultra Violeta, Infra Vermelho, Azul, Radioscopia. Consultas das 9 ás 11 e das 14 ás 17 horas. Atende chamados. CONSULTORIO E RESIDSNCIA: ua S rgip-, 502 - OURINHOS - Telefone 288 0 DR. BRASILIO IWflCHilflQ NETO VIRA’ A OURINHOS Paraninfar os Licenclandos do Institoto Edocaclonal. A já tra licional festa que o Insiuuto Educacional de Ou rinhos promove todos <s an s, no tncerit nrcuto do ano leti vo p*ra entrega doe Certifi cados de conciuòfio d > curso ilpelo Veemente No dia 80 do corrente encer raremos a subscriçá > aberta a favor do nosso conterrâneo pobre, internado no ha na turio Ademar de liarros em hape- ca Io. O produto desta subs crição será publicado no nu mero de 3 de Dezembro vin douro o, pe limos encareci- *i tod s aqueles que contribuir p a r a o ão urgente <ente pe- nosso concidadão s-ir. Jo<é llipol to Serafim, que o faç • m lo o, nfim de en cerrar mos com resulta o «u- tUfatono esta -'Ubscriçáo, que con-tituirá a prova insofismá vel da proporção de espirito cristão, verdadeiramente rei nante em n>ssa população. k i ginasíal, se rtaiisará no próxi- I mo dia 17 de Dezembi o, e | desta vez, para gáudio nosso, contará com a presença hon- i o-o e ilustie do Dr Brasilio Machado Neto, digníssimo presidente da Aesemhléa Le«- gislativa de São Paulo, que paianinfará a turma de licen ciados de 1949, do curso gi- nasial daquele modelar esta belecimento de ensino local. Muito feliz a escolha do pa- raninf • dos ginasian«>s Io Instituto Lducacional de Ou rmh s, pois, que alem de re- p.csentar unia grande con- i-EscsiTõmn oe bephesehtbcões - João Flauzino Gonçalves Revendedor autorizado de Baccelli S A Indus tria Brasileira de Refrigeração Agente da Cia. Comercial de Balanças “CICOBA” distribuidora exclusiva dos produto* “FILIZOLA” Caixa Postal, 80 Rua Euclidcs da Cunha Telefone, 249 OURINHOS quista para o estabelecimen to de ensino a honra de con- tar com a presença uina oportunidade grandiosa ao povo de Ourinhos de co nhecer o Dr. Brasilio Ma chado Neto, operoso parla mentar presidente da Assem- bléa Legislativa de São Pau lo, dinâmico e prestigioso pre sidente dos Conselhos Regio nais do Sesc e do Seaac, em nos»o Estado, digníssimo vice presidente da Confederação Nacional do Comercio do Rio de J neiro e ainda político dos mais prestigiosos de São Paulo no momento. Entretanto, parlamentar, lí der do comercio paulista e politico de grande projeção, sua visita a Ourinhos, tem por nos do corrente ano do Ins tituto Educacional, que lhe di rigiram atencioso convite pa ra esse fim. Lógico, portanto, que o pe- vo de Ourinhos, operoso e hospitaleiro como é, receba e hospéde jubiloso, o Dr. Bra silio Maenado Neto, certo de que, estará cora isso, home nageando um homeui pú lico digno da admiração de todos os bons paulistas e brasilei- Está pois, de parabéns o Instituto Educacional de Ou- liuhos. De parabéns estão os seus alunos, os professores e o público local. ©xalá, consiga Ourinhos dispensar ao ilustre visitante nua melhor hospitalidade e terá dado provas de que sa be dar a Ce.snr o que ó de Cesar, porque Brasili > Maclia- do Neto, merece a admiração e o acatamento de todos. BAZAR Vende-se um em rua de grande movimento Informações nesta Re dação. BAR Vende-se um bem mon tado com geladeira. Otimo ponto Informações nesta Re dação. Cartões de Boas-Festas 445, coin Telefone. 20 A 1ipograíia omerciai á u a Paraná Almanaque do Pensamento í Venda na J0GRAFIA COMERCIAL, Rua Paraná, 445

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Page 1: BAR D© TIDE

BAR D© TIDE O estabelecim ento que serve bemRUA PARANÁ, 2 8 7 FONE, 2-8-1

JOAQUIM DE AZEVEDO(D iretor Fundador - 1927 - 19451

D ireto r :

REMALDO DE AZEVEDO

G e r e n te :

ORLAHDO DE AZEVEDO REDAÇÃO E ADM.

R. Paraná. 115 - Telefona ZOISEMANÁRIO INDEPENDENTE FUNDADO NO ANO DE 1927

I F I L l A 1 ) 0 Á A f i S O U l A O Â O P A I ’ L I S T A D K I M P I

Colaboradores diversos OFICINAS PRÓPRIAS - - PROPRIEDADE DE M. GONÇALVESR E G IS T R A D O n o D K. 1 S O B N- 11.742

ANO XXIII O U H .IT N T Estado de São Paulo — Sabado, 26 de Novembro de 1949 Num. 919

Os loteomentos e os problemas urbanosEm o numero 918 deste jor­

nal, transcrito e a pedido, da «Folha da Tarde* de 9 do cor­rente, saiu um artigo do Sr. Léo Ribeiro de Moraes, sob o titulo acima.

O articulista advoga, em re­sumo, o seguinte: serem os proprietários de terrenos, que os queiram retalhar para ven der, obrigados a fazer, á sua custa, as rêdes distribuidoras de agua e luz e a de esgôtos, bem como o serviço de escoa mento das aguas pluviais. Fa­zerem todas estas obras e de­pois, gentilmente, sem nenhu­ma indenização, entrega-las á Prefeitura e á Cia Luz e For­ça «Santa Cruz», no caso de Ourinhos.

Assim, a custa da gente po­bre, afinal, que constitue a quase totalidade dos compra­dores de terrenos suburbanos, ficaria a Prefeitura com obras de grande custo, sem gastar nada e ainda faria esta inesma gente pagar os impostos pre­dial, de conservação, etc e as taxas de agua e esguto, en quanto a Cia Luz e Força

Santa Cruz» seria presentea­da com inúmeros postes, cen­tenas ou milhares de metros de fios, braços, lampadas etc., etc. e iria cobrar, calmamente, com multa em caso de demora, o consumo de energia por par­te dos generosos doadores da instalação.

Francamente, é impossível achar uma transação c o m mais características de «nego­cio da China», do que seria esta, para a Prefeitura Muni­cipal. Negocios da velha Chi­na, bem entendido . . .

Cremos ter havido um en gano de visão ou falha de in­formações, por parte do culto e inteligente articulista.

Atualmente o mais angustio so problema das classes traba­lhadoras, de qualquer especie, é, sem duvida, o da moradia

Noivados se prolongam anos a fio por falta de casa aluga- vel, limitam-se os nascimentos, porque nenhum proprietário, hoje, aceita família numerosa para inquilino, emfim, faz a classe pobre toda sórte de ma­labarismos para resolver o problema da moradia

Entretanto, quais são as úni­cas medidas capazes de resol­ver total ou parcialmente, pelopmenos, este pi

A primeira, de impostos p< bre terrenos construção, coi com resultadoi

urbanos > foi f<

tativa, l.í 22.

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iue se 10 ofrimenti > inteira e sacrifit íl. duranti

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graça do povo, que trabalha e que aumepta a cidade com­prando lótes suburbanos.

Uma vez decretados impos­tos pesadíssimos sobre estes terrenos inúteis, para não di­zermos prejudiciais, as cons­truções se multiplicariam, au­mentando enormemente a ren ­da municipal.

A segunda medida, se hou­vesse entidade administrativa realmente disposta a zelar pe­lo bem publico, seria a desa­propriação de terrenos ao re ­dor da cidade, por parte dos poderes públicos, seu retalha- mento e construção de casas populares, que seriam vendi­das a prestações. Isto foi fei­to pela Camara Municipal de Araraquara em 1922 ou 1 >28, em dois quarteirões da rua 6 ou 8. Como o fato se deu ha muitos anos é natural que a nossa memória claudique ao precisar, com exatidão, em qual das ruas foram construí­das estas casas pela mais bri­lhante administração m unici­pal, que até hoje conhecemos no Brasil.

Como. porém, nenhum po­der publico em Ourinhos to­mou semelhante medida, al­guns benemeritos cidadãos, arriscando-se a prejuízos e a toda sórte de aborrecimentos, que as vendas a longo prazo e pagamento parcelado acar retam, resolveram comprar grandes tratos de terra ou se­pararem terras de sua proprie­dade, vizinhas da urbe, afim de retalha las e vende-las.

Graças a estes benemeritos cidadãos, milhares de operários puderam contribuir para o progresso de Ourinhos, com o seu trabalho, a única coisa que cria a riqueza. Podendo edifi- car sem os precalços da buro­cracia estadual e municipal, ergueram suas casinhas de ma -Jeira

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Prefeiturs melhoram fôr atingi construçõ renda de para cobr de conser dos melh< de marge

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consl naria lotea az n quanto numero proporc

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xetadc a d terrenos i deles faz<

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dades teria c propriação dc centes, muitc hoje parte integrante do perí­metro urbano, e os teria lo­teado e vendido, como o fize­ram os particulares. Se con­fiavam nesse futuro, isto é, sabiam não haver risco na transação e grande mésse de resultados no empreendimento, não se pode deixar de pensar que houve certo descaso por paite dos responsáveis pela administração publica.

Uma vez que a falta de vi­são ou o descaso da adminis­tração local ou do D eparta­mento das Mnnicipalidades

jue Ourinhos falta de ter vendidc sarnento

não permitia aumentasse, $

condições deem

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to suaves, os que se ati; a esta transação, como os Domingos Camerlingo Horacio Soares, Álvaro raes, Irmãos Perino e varios ou­tros, são benem eritos que, em lugar das pedras atiradas im­pensadamente pelo articuiista, merecem estatuas em praça pública.

O que as Prefeituras, em qualquer tempo, deveriam exi­gir, nos loteamentos, seria um arruam ento em harmonia com o da cidade e no maximo, a doação de um ou dois quar­teirões para praças, maximé, em cidade paupérrima de lar­gos vasios, como é Ourinhos. As praças são os respiradou­ros das cidades.

Os luteadores danam as pra­ças pedidas com a maior boa vontade. Tanto assim é, que, voluntariam ente, todos doaram terrenos á Prefeitura e insti­tuições pias ou

O Snr. Domin go Caló doou 8 praças publicas, para o Asilo bc área para uma j de tecidos que

escolares, ígos Camerlin- quadras para 1 area grande

d Francisco. I

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forçando as a fazer aquilo que a Prefeitura é cbrigada a fa zer. A função da - ‘refeitura é construir em beneficio da co­letividade e não se limitar a cobrar impostos, pagar funcio­nários e apenas conservar o que está feito.

Ourinhoí í 1949.

21 de Novembro

jorquim Perfrn Kjiehl

Sabonete de

II8ELTERsuave

}l como uma |í carícia

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Por ge ;o es , d e s d e d o s n o s s o s

a v ó s o S a b o n e v - d e R e u te r te m s id o o p r e d ile to n o lar r.ara o b a n h o da cr ia n ça . P o r ta n to , p ara o s e u b a n h o , n à o u s e o u tr o s e n ã o o p r im o ­roso c d e l ic a d a m e n te p e r fu ­m a d o S a b o n e te d e R eu ter .

l or ísi damente íesejam

»rro t por

SENHORAS IMENSTROL

é o regulador do LABORATORiO SATOSINFabricantes de bons

produtos

Dr. Aldemar M artinsMEDICO PEDIATRA:

j Puericultura. Alimentação, Lues Infantil, moderno trata * nento da 'oqueluche, moléstias de Crianças, Raios Ultra

Violeta, Infra Vermelho, Azul, Radioscopia.

Consultas das 9 ás 11 e das 14 ás 17 horas. A tende cham ados.

CONSULTORIO E RESIDSNCIA:ua S rg ip -, 502 - OURINHOS - T e le fo n e 288

0 DR. BRASILIO IWflCHilflQ NETO VIRA’ A OURINHOSParaninfar os Licenclandos do In s t i to to Edocaclonal.

A já tra licional festa que o Insiuuto Educacional de Ou­rinhos promove todos < s an s, no tncerit nrcuto do ano leti­vo p*ra entrega doe Certifi­cados de conciuòfio d > curso

i l p e l o V e e m e n t eNo dia 80 do corrente encer­

raremos a subscriçá > aberta a favor do nosso conterrâneo pobre, internado no ha na turio Ademar de liarros em hape- ca Io. O produto desta subs­crição será publicado no nu­m ero de 3 de Dezembro vin­douro

o, pe limos encareci- *i tod s aqueles que contribuir p a r a o

ão urgente < ente pe- nosso concidadão

s-ir. Jo<é llipol to Serafim, que o faç • m lo o, nfim de en­cerra r mos com resulta o «u- tU fatono esta -'Ubscriçáo, que con-tituirá a prova insofismá­vel da proporção de espirito cristão, verdadeiram ente re i­nante em n>ssa população. k

i ginasíal, se rtaiisará no próxi- I mo dia 17 de Dezembi o, e | desta vez, para gáudio nosso,

contará com a presença hon- i o-o e ilustie do Dr Brasilio Machado Neto, digníssimo presidente da Aesemhléa Le«- gislativa de São Paulo, que paianinfará a turm a de licen­ciados de 1949, do curso gi-

nasial daquele modelar esta­belecimento de ensino local.

Muito feliz a escolha do pa- raninf • dos ginasian«>s Io Instituto Lducacional de Ou rmh s, pois, que alem de re- p.csentar unia grande con-

i -E sc s iT õ m n oe bephesehtbcões -J o ã o Flauzino Gonçalves

R e v en d e d o r autorizado de B a c c e l l i S A Indus­t r ia B rasile ira d e R efr ig era çã o A gente da Cia. C om ercia l de B alanças “CICOBA” distribuidora

e x c lu s iv a dos produto* “ FILIZOLA”

Caixa Postal, 80 Rua Euclidcs da Cunha

Telefone, 249 O U R I N H O S

quista para o estabelecimen­to de ensino a honra de con- tar com a presença

uina oportunidade grandiosa ao povo de Ourinhos de co­nhecer o Dr. Brasilio Ma­chado Neto, operoso parla­mentar presidente da Assem- bléa Legislativa de São Pau­lo, dinâmico e prestigioso pre­sidente dos Conselhos Regio­nais do Sesc e do Seaac, em nos»o Estado, digníssimo vice presidente da Confederação Nacional do Comercio do Rio de J neiro e ainda político dos mais prestigiosos de São Paulo no momento.

Entretanto, parlamentar, lí­der do comercio paulista e politico de grande projeção, sua visita a Ourinhos, tem por

nos do corrente ano do Ins­tituto Educacional, que lhe di­rigiram atencioso convite pa­ra esse fim.

Lógico, portanto, que o pe- vo de Ourinhos, operoso e hospitaleiro como é, receba e hospéde jubiloso, o Dr. Bra­silio Maenado Neto, certo de que, estará cora isso, home­nageando um homeui pú lico digno da admiração de todos os bons paulistas e brasilei-

Está pois, de parabéns o Instituto Educacional de Ou- liuhos. De parabéns estão os seus alunos, os professores e o público local.

©xalá, consiga Ourinhos dispensar ao ilustre visitante nua melhor hospitalidade e terá dado provas de que sa­be dar a Ce.snr o que ó de Cesar, porque Brasili > Maclia- do Neto, merece a admiração e o acatamento de todos.

BAZARV e n d e -s e um em rua

d e grande m ov im ento In form ações n esta R e ­

dação.

B A RV e n d e -s e um bem m o n ­

tado com g e la d e ira .Otimo ponto

In form ações n esta R e­dação.

Cartões de Boas-Festas445, coin Telefone. 20

A 1 ipograíia o m e r c i a i á u a Paraná Almanaque do Pensamento

í Venda na J0GRAFIA COMERCIAL, Rua Paraná, 445

Page 2: BAR D© TIDE

20-11-1040 A. VOZ IDO FOVO

A V I S O

O n j i n n n n 31 u iV co m u n ica que aca b a de r e c e b e r o sa b o ro s- D H 11 r H f l H I l H ■ gigimo « Q U E I J O C A T U P I R Y » .

O BAR PAR A N A’ tem de tudo, e ven d e sem p re por m en os

Rua Paraná 5 2 3 Ourinhos

Furto de B i c i c l e t a sHa algum tempo com e­

çaram a aparecer queixas na policia sobre roubos de bicicletas.

Tratava-se de um meli­ante que ou alugando bi cicleta para dar um pas­seio ou saindo com ela a titulo de experiencia, xie- pois de entabolar negocio ou «abafando-a», quando o dono a deixava encosta­da á calçada, sumia se por algum tempo da cidade, onde ninguém o conhecia bem.

Dr. Alfredo Bernardo de Figueiredo, infatigável de­legado de polícia local e seus poucos, mas, decidi­dos e inteligentes auxilia- res, puzeram se em cam­po, conseguindo, não só localizar e prender o ga­tuno e o receptador dos roubos, como apreender todas as bicicletas furtadas e restituil-as aos respecti­vos donos

O autor dos furtos é

Ary Cândido Bergamim, que já conta com passa­gem na policia, pois foi já processado pelo rou­bo de ferramentas de car pinteiro, modalidade d e ‘ trabalho» em que e*tava «se especializando.»

O receptador é o mecâ­nico Herminio Dntto, e s ­tabelecido em Xavantes, localidade em que residia, também o autor dos furtos.

As bicicletas roubadas e restituidas aos seus pro­prietários pertenciam a M(acyr Castelani, José Luiz de Almeida, Guerino Marcante. Sebastião Araújo Lopes e Carlos Cas^etari.

Nossas felicitações á po­licia local, que não dá des­canço aos malfeitores e a cujo zêlo e dedicação de­vemos o fato de não ser a população de Ourinhos prejudicada pelos amigos do alheio, de ha muito tempo.

O PRÓXIMO ANO TERÁ13 MESES ?

C o g ita m os c ie n t is ta s e m tra n s­fo rm a r o ca le n d á r io , p a ssa n d o o a o a ter 13 m e s e s , ao in v é s d e 12. A .im q '; ' a lu a d á 13 v o lta s d e 2 <. m Jo d a s, e m v o lta da terra .S. i> r tan to , 1 >!la, q u e sertaei ) A o B o m M as o s so frt-mc n i ri m oi» me* m o s , p o rq u e o n j c o k iDfá a ter 36 i diaa. A p - .. i nq iite d as cr ia n ça s ,a in n ú m e r o d e

".o M as aee t. a se u f llh in h o P lraa-

a á c o m opi vu. >, n o p r im e iro d ia .

»r m atar a asm a, e u i I M u iin a . O so fr i m e n t ed e *o , o e n iã o se f in d o u e a

m u ito m e lh o r , gre-ry. v i.. idi,iosoP 1 R A S M A

F ! a a b ro n q u ite d as cr ian ça* .M i a a Tin d > p ap a l. £ a m ala rc- . ’(• c. co l; ia n o r te -a m e r ic a ­n a . ns o d . da co m p la n ta s b ra s ile i­ra -. D , a n a m e n io d e i r o p a g a n d a : R I.1A IA B O R B A , 14 - S . P a u lo Q u an d o o s e u co r a çü o n ã o e s tá b em

s u a s u d e v a i m a l.

C A n n i O E C L E R O Lt c m c o n o c o p . a ç â o

Faz bai 3 re ss^ o a r te r ia l, a ca - ba ee z u m l ir*os e d e s a p a r e c e a*

p a lp ita ç õ e s .

BarbeiroP rec isa se de um bom

oficia l de barbeiro In- no Salão Be-

nato, ao lado do Bar do Tide.

Os tempos mudam...

$. . . mas a preferência

peles cigcrros

(Tonlimmlalpermanece !

uma preferência nacional «áÊÊ

DeclaraçãoIldefonso Nunes, por si e p e la C om ercia l e

Imobiliária Paulista L td a . . av isa ao co m e r c io d e s ­ta praça e a quem in teressar possa , que , J o s é de S ouza Reis, não trabalha m ais com as firm as a c i ­ma co m o corretor, e que e s ta s não s e respon sab i- lisam por d ocu m en tos e atos a ss in a d o s pelo m es mo. Outrossim, a v isa mais que os corretores não estão autorizados a re ceb er em d inheiro em nom e das firmas ac im a, cu jo s re ceb im en to s sã o fe ito s por p e s s o a s d ev id a m en te c r e d e n c ia d o s e em im ­p resso s proprios das firmas, a ss inado pelo g e r e n te .

M V ftl O A ltlONOUlTlS i TOSS1S COM

ALCATRÃO * JATAHY PRADO

t i t r í b u i d o r e » ! A r o u j o Pre lfo» A Cio. á * | 0

Cine OurinhosHoje, em duas sessões,

ultima exibição do magis­tral film «Deus lhe Pague», do Livro dp Joracy de Camaigo.

Amanhã em vesperal, ás 14.15, 3 filrtis. 1) «Coração de Rusly» ccm Ted Do- n ald son ; 2) «Cruz a Hu­manidade» com Jimmy Ly- don e 3) «Lutas sem Tre guas» continuação do su­per seriado.

Amanhã á noite, Joel Mac Créa e Jasha Heifts no grande filme, «Musica, D i­vina Musica»

— 2 a feira, «Anjo das Ruas» com Renee Taure. Sessão ás 19,30.

— 3 a feira, sessão das moças, ás 19,45, «O S e ­gredo da Porta Fechada» com Joan Bennet

— 4.a feira, ás 19,45, «Amantes em Fuga» com G:no Bechi. No programa conãnuação do super se­riado «Dick Tracy Contra o Crime».

- - 5 a feira, duas ses­sões, «Obrigado Doutor» grande film nacional com Rodolfo Mayer,

lu izo de Direito da Co­marca de Ourinhos

Edital de Praça0 Doutor Antonio da Ro

cha Paes, Juiz de Direi­to désta Comarca de O u ­rinhos, do Estado de São Paulo, etc -Faz saber a todos quan­

tos o premente edital virem e dele conhecimento tive rem, que o porteiro dos auditórios dêste Juizo ou quem suas vezes fizer, tra­rá a público pregão de venda e arrematação, a quem mais der e maior lance oferecer sobre ava­liação, no dia doze (12) de Dezembro próximo, as 13 horas, no edificio do Forum loc^l, siio a Ave­nida Altino Arantes 75, Jos beiia penhorados a Edgard Athayde Cavalcan­ti nos aules de ação ex e ­cutiva que lhe move Lucio de Souza, a sab er: — Um

trator F o r d s o n, com 28 H P . , patente U. N. U. S., Petrout, U. S A , numero quatro mil tresentos e ses­senta e oito e numero rml quatrocentos e o tenta e cinco, movido a gazelina, avaliado em déz mil cru­zeiros (Cr. $ 10.000.00) que se encontra depositado em mãos do executado Edgard Athayde Cavalcanti, né^ta cidade. E para que chegue a noticia de tedos que os queiram arrematar, se pas sou o presente que será publicado e afixado de arordo com a lei. Dado e passado nésta cidade e c o ­marca de Ourinhos, aos onze (11) dias do mez de Novembrc de mil nove­centos e qu?renta e nove (1.949) Eu. G^rnldo Ribei­ro Abujam ra , < ^crivâo su­cessor do l .o Oficio, dati­lografei e subscrevi.

O Juiz de Direito

Antonio da Rocha Paes

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Page 3: BAR D© TIDE

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22 horas, mais ou menos, a domestica Olga Florentino, de côr preta, com 15 anoa de ida­de, acom panhada <io s *u noi­vo, José Soares, feriu a gol­pes de faca o s*u ex-namo- n d o , W aldemar Luiz Gonza­ga, de 18 anos de idade, em ­pregado no D. E. K . residen­te com seus pais á Vila Bôa Esperança e que estava noi­vo em Santa Cruz do Rio Pardo A vitima faleceu ao dar entrada na Santa Casa.

O crime deu-se á rua Ama zonas, em lugar mais ou me­nos ermo.

No dia 16, a policia local, devidam ente assistida pelo exmo. snr. dr. A lcebiides Luiz Bianco, dd. promotor publico da c marca, efetuou a recons­tituição do delit *.

A policia continua investi­gando este caso e a reconsti­tuição do crime veíu traz*r alguma luz sobro certos ân ­gulos que ainda estão sendo observados.

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J o r n a l d e f l s s i sNo dia 6 do corrente deu-

se o 29.o aniversário do nos­so brilhante colega da visinha cidade : «Jornal de Assis».

Como em sua brilhante noti de 12 do corrente, assinala a redação do aniversariante, a vid i de jornal do interior conslitde um verdadeiro apos- tolado, que só pode ser clas­sificado de mania.

Absorve atenção contínua dos diretores, é recebido com indiferença, nas suas campa­nhas pelo bem público, pela parte beneficiada, enquanto sofre acirrada hostilidade por parte dos interesses feridos, sem que na sua luta conte, sequer, com o lenitivo da compreensão e reconhecimen­to por parte da maioria dos leitores. O jornal do interior constitúe, enfim, uma fonte de trabalho e aborrecimentos, que, nem de longe, podem ser compensados pelo rendimento monetário, quando não ha a lamentar ainda o prejuízo fi­nanceiro.

Por isso, irm nados no m es­mo ideal, que tem mantido o veterano colega de Assis em seus longos 2à anos de vida, apresentam os ao an iversarian ­te nossos «inceros votos de muitos outros 2 1 ano<$, acom ­panhados de sucesso em to­dos os sentidos e m uitas fe­licidades aos proprietários, redatores, bem como ao pes­soal das oficinas.

C A M O M ILINPARA A OENTICAO DAS (RIANU

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M emorialApresentado pelos Advogados Drs. Júlio dos Santos e Au­gusto Teixeira Mendes, na Açào de Petição de Herança que Antônio, Benedito e Eliza Vaz de Almeida, propuze-

ram contra Herminio, landiro e Alice Vidal.

M J U L G A D O R :

(Continuação do número anterior)

casada com outrem que não o seu marido. Ou melhór, filhos adulterinos são os nascidos na cons ância do ca­samento de um dos pais, com terceira pessôa, isto é, os que foram gerados por violação do dever, de fide­lidade conjugal, sendo filh s, assim, de homem ou de mulher casada, com outra pessôa, que não o próprio cônjuge. Assim, não é dada sucessão ao filho com essa qualidade E’ o que ocorrem com os RR., - hUr- mínio, Jandiro e Alice Vidal. Êdes vieram ao mundo a 27 - 3 - 917; a 16 - 4 - 914; e a XI - X 920. respetivamente (C.fr. os does. de Fls. X, XI e XII) do concubinato de Francisco V. de Almeida com Eliza Tamiozo, e. por essa ocasião, Eliza estava ligada pelo laço matrimonial a José Pinto da Cunh Logo, a qu - lidade de adulterma não pode ser negada, e o obstá culo legal não pode ser afastado. Mesmo que o inven tariado houvesse feito o reconhecimento dos RR , tal reconhecimento, quer em f ce da L", quer em face da Jurisprudência, quer em face da doutrina, não haveria valor jurídico, em conseqüência de Eliza ser casada com Pinto, quando da concepção e do nascimento dos RR

«Se, contrariando a disposição, alguem tentar fa zer o reconhecimento, êste será nulo como já vimos, não podendo produzir efeito algum. A nulidade é abso­luta e irreparável, porque o reconhecimento sendo proi­bido em razã > d • vício do nascimento e êste vício r.2o sendo suscepiível de desaparecer, nãu pode, como con- 4*equê'icia o rec< n h ec^ en to ser valido por nenhum acontecimento posterior».

CarvalhD Santos, vol. V /438

Vejamos a Jurisprudência :

«F’ adulterino, e como tal não pode ser incluído no inventário do pai, o filho havida de pessôa casada com outrem que não o seu consorte» -RT vol. 125/548.

«O filho de pessôa casada não pode ser conside­rado seu herdeiro no inventário dos bens por ela dei xados, pouco importando a circunstância dela estar des- quitada, mormente se o desquite se realizou depois da concepção do filho». Acórdão do STF , no Recurso Extraordinário n. 3825 - RT. vol. 134/321.

«Mesmo depois da morte do cônjuge não podem ser reconhecidos os filhos de seu consorte havidos com terceiro na constância do casamento». RT vol. 171/537.

O Diário dp Justiça de 10 - 9 - 1948 traz uma decisão de 2 6 - 8 - 1948, onde, se vêem que os f.lhos adulterinos ou incestuosos não podem ser reconhecidos, nos termos do art. 358 do C C.

Herminio, Jandiro e Alice, filhos de Eliza Tamiozo com o falecido Francisco V. de Almeida, também co­nhecido por Francisco Vidal e Francisco Vidal de Al­meida (Fls. 6), nasceram na data quando íntegro esta­va o vínculo matrimonial existente en*re sua mãe e ter­ceira pessôa, - José Pinto da Cunha. Em consequencn, filhos havidos de pessôa casada com outrem que não o seu consorte, tem a vedir lhe o reconhecimento o dispositivo expresso no art. 358 do C C An tempo da concepção e do nascimento dos R R , havia impedi­mento, visto Eliza estar ligada a outrem, pelo matrimô­nio ; logo o reconhecimento era impossível, por se tratar de filhos adulterinos

«Reconhecimento proibido, doutrina Carvalho San­tos, é nulo. E sendo nulo, efeitos não pode produzir».

Vol. V/440 (Interpretando o art. 358 do CC).Mesmo que o falecido Francisco Vaz de Almeida,

houvesse feito o reconhecimento dos RR. , - mesmoque se aceite o documento de Fls . . . , com o sendo um reconhecimento dos RR , - tal reconhecimento, em face da Lei, da Jurisprudência e da doutrina, é nulo, nulissimamente nulo.

— 3 —

A doutrina está em harmonia com a Jurisprudên­cia. Os RR., embora filhos de pai solteiro, hão como progenitora, mulher casada com outrem (Cfr. o doc. de Fls).

Desta arte, não deixam e nem podem deixar de ser filhos adulterinos, incapaz de reconhecimento e de sucessão. Esta é a doutrina de Carvalho Santos

(V. vol V/439) como é a doutrina dos melhores civi • listas pátrios.

A adulterinidade, segundo o disposto em o artigo 358 do C C . , tanto pode ser a patre ou a matre. O artigo 358 n/lo faz distinção alguma, e onde a lei não distingue . . .

Demais disso, é opinião corrente que o filho nas­cido de adultério, é tão adulterino em relação ao g e­nitor casado como em relação ao solteiro, e, assim, não pode ser por êste reconhecido.

A D U L T E R IN O : é o filho que é produto de um adultério. Logo, filho de adulterino é filho de adúltero.

E os RR. são filhos de adúltera.Ora, Eliza Tamiozo quando se amaziou com Fran­

cisco Vaz de Almeida, era casada (V. doc de Fls. 9) e quando Eliza faleceu, faleceu em estado de casada (V. doc. de Fls. 68), pois a morte se não presume, - se prova (V. o artigo 10 do CC). Logo, entre Eliza Tamiozo e Francisco havia impedimento legal para se casarem (V. artigo 183 n. VI do CC)

Mesmo que Eliza Tamiozo quando da concepcâo e do nascimento dos RR., fôsse legalmente desquitada, ainda assim, os RR. seriam adulterinos, na doutrina abalisadíssima dos Mestres : Costa Manso, Clóvis Be- vilacqua, Lacerda de Almeida, Laudo de Camargo, Sa- boia de Medeiros, Bento de Faria, Carvalho Mourão e Hermenegildo de Barros, - quanto mais que, quando os concebeu ainda era casada, estando por conseguin­te, indissolúvel o vínculo matrimonial, visto que o des­quite apenas põe têrmo ao regime matrimonial de bens, e separa os corpos, donde concluír-se que os Mhos nascidos de pessôa desquitada com outra, que não o próprio cônjuge, são adulterinos, mas porém não rompe o vínculo (art. 315 do CC). muito embora o Decreto- lei n.o 4737, de 24 - 9 - 42, permita depois do des­quite, o reconhecimento do filho adulterino.

- 4 —CL RR , como já dissémcs, na Defêsa de Fls. 33

apenas apresentaram uma única defêsa *çue os AA não são irmãos do falecido Francisco Vaz de A lm eida».

Posteriormente, porém, depois de já haverem sido realizadas mais de duas audiências, usando de expedi­ente de última hora, pretenderam os RR., com os de­poimentos de suas testemunhas, provar que José Pintoda Cunha, marido de Eliza, perecerá nas águas do ria­cho que banha a cidade de Santa Cruz do Rio Pardo . . .

Ingênuos .Ora, no depoimento pessoal de Fls. 77 e 78, nem

Alice, e nem Herminio, disseram que José Pinto da Cu­nha perecera afogado ; interessados como são nesta de­manda, se verdade fôsse o que as testemunhas deFls. 85, 86, 86v e 87v. ,

(Conclúe no próximo número

FO T O V7ITOR1R

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DeclaraçãoPela p resente trago ao

c o n h ec im e n to desta pra ç a e a todas as p e s so a s com que m antenho rela ç õ e s c o m erc ia is q ue de com um acordo com o Sr Missão Ish igsw a , d e i ­xam s sem r fe iio a pro­c u ra çã o por iniiu outor­g ada ao refer ido sen h or em 1946, lavrada no l .o Tabeliã", a fo lhas 114 do livro 17, c e s s a n d o de ora em d ia n te o direit* do Sr. Missão Ish igaw a tlc rep resen ta r -m e por in term édio d aqu ele d o ­cum ento .

Ourinhos, 5 de N o v e m ­bro de 1949.

fa ) S iger M iwa. D e acordo:-

(a) M issco Ishigcwa (F im as r e c o n h e c id a s p elol .o T a b e l iã o da C om ar­ca).

CABELOS BRANCOSsó tem quem quer

BELEZAsVIGOR

• o sCABEL

USA ENAO MUDA,quem os nao quer

de Natal aos Asilados da Colonia Ai­

m orés deA Caixa Beneficente deste

Asilo, no qual estão se tra­tando os doeutes do mal de Haasen deste município, soli­cita aos coraçàos cristãos de Ourinlu s um donativo, para am enizar a vida solitaria e triste daqueles asilados.

No dia em que grande par­te da hum anidade comemora festivam ente o nascimento da figura indiscritivel, por tão grande, de Jesus, nosso Sal­vador, nada póde consolar mais um coração bem forma­do, do que saber que concor­reu para uma noite de alegria, áqueies q u e cumprem sua provação longe dos seus. lon­ge das palavras e atos cheios de carinhos familiares. As e s­molas irão adoçar o fel acu­mulado naquelas almas sofre­doras, tão humanas, portanto tão sensíveis q u a n t o ás nossas.

O urinhenses cristãos, q u e ouvis o apêlo dos Lazaros de Baurú, euviai para a Caixa Beneficente do Sanatorio Ai­m orés - Estação de Aimorés, vosso óbulo para o natal da­queles hansenianos.

Declaração á PraçaA firma comercial SIGER

MIWA, desta praça, decla­ra a todos quantos possa interessar, que nesta data encerrou suas atividades comerciais, tendo pedido seu cancelamento em to­das as repartições públicas locais

Ourinhos, 14 de N ovem ­bro de 1.949

Siger M iwa(Firma i econhecida pelol .o Tabelião da Comarca).

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Alta Cirurgia — Partos - Doenças de S en horasE letr ic id ad e M edica

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DESILUSÃOM a u r o V. C u n h e

O m eu am ôr nasceu da tua infinita graça . . Tanta meiguice havia em teu olhar, tanta proméssa havia em teu sorrir , que fiz de ti a m inha ingenúa crença, na fe liz esperança de um dia, te alcançar . . .

Sentindo, porém , in d ife ­rença ao meu querer ar­dente, abandonado vivo nésta solidão imensa, pere­grino e tr is te , a sofrer e a sonhar a tortura dêsse amôr divino que ,n o en ta n to, no altar do m eu peito continúa a cantar e conti­nua a florir . . .

Em silêncio sofro a des­dita imensa que me sepa­rou de ti; mas, esquecido embora, por querer-te ben­dita sempre — amo te, oh ! esperança, - Ilusão prim ei­ra . . . Desilusão f in a l . . .

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Duas lindas cuipregadínhas (côr de jaboticabae!) conver­savam:

— Os homens são tão feli­zes! Imagine você que éles têm tudo a tempo e hora. Pas­seiam livremente nas suas ho­ras de folga, sem respeitar horários e o melhor sem dar conta de seus átus á socieda­de . . .

— Você tem razão. Nós mu­lheres apesar da tão decauti- da liberdade e igualdade de direitos, vivemos na mais ne­gra das escravidõc o. Estamos sujeitas a mil coisinhas c den­tre estas a maledicência e os olhares “termos'’ das coma­dres . . .

— E' verdade! . . Eu dian­te de tanta injustiça estou querendo dar o fóra daqui . . .

— Não diga, e para on­de ? ! . . .

— Pari São Paulo, natural­mente. Lá na Capital com seus belos jardins e os seus pas­seios magníficos, há atrativos outros que não aqui. Respira- se outro ar. Ar que é vida, ar que é alegria, ar que é beleza. E lembre-se tudo reunido den­tro de um ambiente de cíd «de grande, onde os homens são mais cortezes e as comadres

F. P. Oliveira

não têm tempo de espiarem a vida alheia.

—- Não creio que a vida em São Paulo seja diferente da que levamos em Ourinhos. Aqui tudo é calmo, vive-ae na p a z de Deus, sem atropelos, sem filas e muitas vezes até sem água, mas você compreen­de esse problema do liquido precioso tem sido o m artírio do poder público municipal e será resolvido. E depois Alice convençamo-nos d e uma coisa: São Paulo não pode ser diferente para nós mulheres. Os homens vivem lá e onde eles estão . . et i diacho ! . .

— O melhor é ficarmos por aqui. Deixe o barco correr, pois não podemos fugir da nuss;’. própria sombra . . .

— Não há dúvida ! . . . Os homens tem milhares de ca- ras-metades par., seus devane­ios poéticos c dessas bem pou­cas têm culpa no cartório, mas uós mulheres . . . pobres mu­lheres, temos* muitos homens a escolher, porém entre o dia­bo e o demonio não ha esco­lha! . . .

— Aré amanhã Suza, varno- nos einbóra senão as comadres hão de dizer que estamos fa­lando de a lguem . . .

■ f l F• ■que resista

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Page 6: BAR D© TIDE

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A VOZ DO POVO ASSINATURAS:Ano: Cr. 3 5 ,0 0

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S B T v t > - i < r A . R I O I N D E P E N D F ^ T " E — F U N D A D O N O A N O D E 1 9 2 7

4R0 XXIII O U R I N H O S (Est. S. Paulo) 26 de Novembro de 1949 Num 919

Camara Municipal de Ourinhos

Ata da 29 sessão ordiná­ria realizada em 16-11-49

Presidente: Moacyr de Mel lo Sá. Francisco Cristoni e Benedito Monteiro. Secretá­rios: Benedito Monteiro, Te- lesforo Tupiná, Alberico Al- bano e Altamiro Pinheiro.

Uespouderam á chama la, além dos que ocuparam a Pre­sidência e a Secretaria, os se ­guintes vereadores: ÁlvaroFranco de Camargo Aranha, Domingos Cainerlingo Caló, João tlento Vieira da Silva Neto, eJoaquim Líno de Camar­go Junior e mais tarde o snr. Alberto Braz.

P r o c e d i d a a l e i t u - ra da a ta da sessão anterior e antes de ser a mesma apro­vada, o snr. Joaquim U no de Camargo Junior pediu r tifi- cação da mesma com referen­cia á transcrição de um arti­go sobre urbanismo, que foi publicado na «Folha da T a r­de» e não no «Estado de São Paulo».

E x p ed ien te : — Foi iniciada a l ihira da sessão anti passando-se depois ao d \ p re ­sente, constando tudo do se ­guinte: indicação 85/49 refe

e a uma representação á E. F. S. afim de os seus ca minhõea do «Serviço Rodoviá­rio» não continuarem na pra tica prejudicial á cidade de fazerem serviços urbanos, concorrendo assim com os m otoristas da praça, que foi unanimemente aprovada.

ORDEM DO DIA - Discus­são d i proposta orçamentaria p a n 1950 e suas emeniss: re- geição do item II da era°nda n.o 1 do projeto e aproviçâ » dos itens I, III e IV ; emenda n.o 2, prejudicada, por se pchar entrozada com o substi­tutivo apresentado pela Comis­são de F inanças; emenda u.o 8, que suprime o imposto de conservação de estradas de rodagem : com a votação em­patada, o sr. Presidente de­sempata votando contra ; pre­judicada a emenda n.o 19, por tra ta r de assunto igu .l ao da n.o 3; emendas n.o 13 a 18, aprovadas; Lei n.o 24, que concede subvenção de Cr. $ .24.000,00 ao Instituto Educacio­

nal de Ourinhos, aprovada em 2.a discussão ; aprovado em 2.a discussão e remetido para re­dação final o projéto-lei n.o 25, referente á limitação da zona urbana da séde do município de Ourinhos; requerimento n.o 21, do snr. Camargo Junior, apruvado; discussão e aprova­ção dos projétos n.o 27 e 34, o primeiro versando sobre a suplementação de crédito para ocorrer ás despesas da lei n.o 28, de 6 de dezembro de 1948 e o segundo subre a re­vogação da lei municipal n.° 83, de 10 de novembro de 1942, que vão para redação final; l.a discussão e aprovação da lei n.o 26, que concede abono de natal aos funcionários e empregados municipais, neste exercício ; a requerimento do snr. Camargo Junior, acorda- se em que sejam convocadas sessões extraordinárias nos

i e 25 do o irrenl . para liquidação de numerosos assuntos pendentes. Durante a sessão o vereador Camargo Junior, com a palavra, decla­ra que as bancadas do P. T. N. com exceção do snr. Alfredo Monteiro, a do P. S. P, com excessão do Snr. Moacyr de Mello Sá, a do P. S. D. e a do P. R. P. só tem comparecido ás sessões com o único fito de

r contra o aumento do subsidio ao snr. Prefeito Mu­nicipal e fazendo ver que não é justo que o Chefe do Execu­tivo ganhe menos de alguns f u n c i o n á r i o s estaduais e federais e do que o enge­nheiro c o n t r a t a d o ; que o fato do Prefeito ser rico não vem ao caso e não quer dizer que deva trabalhar sem cor­respondente remuneração; cen­surou a maioria doa vereado­res. que não comparece ás sessões, em contraposição aos elementos da U. D. N.; que são assíduos, correspondendo, assim, aos votos que recebe­ram do povo. A sessão termi­nou ás 22 horas e 40 minutos.

EDI11IS DE FE lllSJOSE* PEDROSO, Oficial do

Registro Civil, Distrito, Mu­nicípio e Comarca de Ou­rinhos, Estado de S. Paulo.

Faço saber que pretedem se casar e apresentaram os do­

: C i n e c l u b e de O u r i n h o s :(centro de estudos cinematográficos)

A arte de fazer cinema é um setor de produção. Ourinhos escolheu esse setor e pretende alcan­

çar os resultídos altamente compensadores que o mesmo proporciona.

cumentos exigidos pelo art. 180, ns. 1,2, 3 c 4 do Codigo Civil.

Manoel Calvo e dona Gene­bra Zaniratto. Ele nascido em Caftlandia, deste Estado, aos 7 de Julho de 1927, industriario, solteiro, domiciliado e residen­te nesta cidade, á rua Am azo­nas n.o 664, filho de José Cal­vo e de dona Maria Ibanes Ela nascida em São Pedro do Tur­vo, deste Estado, aos 12 de Agosto de 1932, prendas do­mésticas, solteira, domiciliada e residente nesta cidade, á rua Antonio Prado n.o 540, filha de Vitorio Zaniratto e de dona Ana Negri.

Ourinhos, 17 de Novembro de 1949.

O OficialJosé Pedroso

Faço saber qne pretendem se casar e apn sentaram os do­cumentos exigidos pelo art. 180, ns. 1, 2. 3 e 4 do Codigo Civil.

Lino Maldonado e dona Flo- ripes dos Santos. Ele nascido em Avay, deste Estado, aos 25 de Maio de 1927, lavrador, sol­teiro, domiciliaito e residente em Arapongas, Estado do Pa­raná, filho de João Maldonado Pintor e de dona Maria Dolo- res Fernandes. Ela nascida em Pontal, deste Estado, aos 2o de Agosto de 1931, prendas domés ticas, solteira, domiciliada e residente neste Distrito, no bair­ro Agua do Jacú, filha de Sil- vino dos Santos e de dona Ma­ria Emilia aos Santos.

Si alguem souber de algum impedimento,oponha o na for ma da lei. Lavro o presente

e publicado pela imprensa lu-

Ourínhos, 19 de Novembro de 1949.

O OficialJosé Pedroso

FutebolE. C. Olímpico Z X

9 . fl. Ranchariense 3Acompanhad o de diretores e

grande num ro de eimpatisan- tes, demandou domingo ultimo á cidade do Raucharia, con- f o r m e noticiamos, a equipe principal do E. C Olímpico lo­cal. Naquela localidade, dispu­tando contra a A. A. Rancha­riense o l.o jogo do 2.o turno do campeonato da zona 5, os nossos rapazes depois de uma ardua peleja furam derrotados pelo acorre de 3 a 2. Com esse r e v é s sofrido domingo em

i, o Olímpico acha-se em igualdade de pontos com a representação daquela cida­

de ou seja 2 pontos perdidos cada um.

Foi o seguinte o quadro do Olímpico nessa competição: Xi- menes; Bertão, Pedro Peres; Santo, Xavantes e Efigenio; Raul, Roque, Píxo, Baltazar a Zequinha.

Futebol flmadorNo ultimo domingo, no cam­

po do' Esporte Club»* Olímpi­co, realizou-se o encontro en­tre os quadros recem-formados do3 auxílíarcs da Agencia Ford, de Assis e da Agencia In­ternational de Ourinhos.

Para quadros compostos, na sua maioria, de elementos no­vatos, o jogo foi muito além da espectativa, pelo equilíbrio, movimentação e disciplina es­portiva.

Encontro revestido da maxi ma corde.ilidade entre os dois antagonistas, q u e revelaram, assim, um temperamento cem por cento esportista, deixou ótima impressão aos que o pu­deram assistir e terminou pe­la vitoria dos locais pelo escor­re de 2 a 1.

Os quadros ficaram assim constituídos:

Visitante R u y, Ar'indo, Quim, Zé F 8, João, Bastião, (Mario), João Martins (Decio) Jeffcrson, José, Paulo c Wan- dí (depois Gustavo).

Local : Alcides, Benedito,Osrn «r. Glauco, Dirceu, Tirso, Chico, Angelo, Alcides, E.iuval,

do). Marcaram tentos, por par­te dos locais, Angelo «? Apa­recido e dos visitantes, Décío.

C a s a A m e r i c a n aO conhecido estabelecimen

to comercial, cujo titulo es­tampamos acima, especialisado em tecidos e roupas feitas, etc., esteve funcionando muitos anos á rua Dr. Antonio Prado e agora se transferiu para a rua Paraná, n.o 351 (em fren­te à Casa Mori).

Apresentamos ao seu pro­prietário, snr. Samuel Klepach, nossos votos de muitas pros- peridades em o novo domi­cilio comercial.

Casa JNatalMais um estabelecimento

comercial veiu aumentar a atividade mercantil de nossa cidade, cujo ritmo cresce em harmonia com o desenvolvi­mento da urbe, que se expan­de sem interrupção.

Trata se da Casa Natal, de propriedade dos snrs. Hult- mann & Cia. Ltda., especiali- sada em artefátos artisticos de madeira, artigos de couro, pas

Rua Paraná n. 333

Ra;o X l o n o t e r a p i a

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tas, bolsas, e tc .. e que abriu suas portas no dia 22 do cor­rente, á rua 9 de Julho, 247, esquina com a rua Arlindo Luz.

Auguramos ao novel estabe­lecimento vida longa e prós­pera. ___________

Ginásio Estadual de Ourinhos

A Diretoria dêste estabele­cimento de ensino oficial, pe­de nos divulguemos a seguinte nota:

Exames de AdmissãoAs provas escritas elimina­

tórias de Português e Mate mática, terão início no dia 12 de Dezembro, ás 18,30 horas.

Exames Finais do Corso Binasial

Iniciar-se ão no dia l.o de Dezembro, ás 18,80 horas, os exames finais do curso gina- sial, e a partir do próximo dia 28, á porta do estabelecimento, se encontrará o horário dêsses exames.

figura destacada em nosso meio social.

Numeroso grupo de amigos compareceu á casa do aniver­sariante, afim de apresentar- lhe e á sua gentilissima espo­sa, d. Didima Kobal Oliveira, as mais sinceras felicitações pela data em transcurso. Jun­tando-nos a esses amigos, de­sejamos ao Juca e toda sua exma. Familia, vida muito bo- nançosa e longa.

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síduos in­t e s t i na i s .

fímversariosFez anos dia 12, o Snr. Ver-

gilio Varago.Fazem anos:Amanhã, o Snr. Herminio

Soei. residente em São Paulo.— Dia 29, a senhorinha Ma­

ria Nazareth Braz, filha do Snr. Adriano José Braz.

] c s é Alves de OliveiraNo dia 19 p. passado o snr.

José Alves de Oliveira, con ceituado socio da firma Oli­veira & Perino, viu transcor­rer se mais um aniversário.

Vindo para Ourinhos em 1 °4 \ o Juca Oliveira, como * mais conhecido, rapida e facil­mente se impoz á considera­ção e estima geral.

Comerciante de larga vrisão, homem próoo e trabalhador, sempre bem humorado e an sioso por obsequiar ou auxi­liar todos os que o procuram, tornou se Juca Oliveira uma

Comunicsdo da Socieda­de São Vicente de Paulo

Tendo chegado ao conheci­mento desta Sociedade de que estão sendo vendidos bi­lhetes de ingressos para um festival no Cine Ourinhos, no dia 2 de Dezembro proximo, em beneficio dos Abrigo Sa- maritano e Sociedade hão Vi­cente de Paulo, tornamos pú­blico não ter esta Sociedade qualquer participação nesse empreendimento, de ves que r.ão í mos consultados, e se o fossemos, não a teríamos aceito, tendo em vista não só a inoportunidade como tam­bém os nossos preceitos re- guiamentares.

Assim, desaprovamos a ci* e desta Socieda­

de como beneficiaria dos lu­cros do referido festival.

Ourinhos, 20 de Novembrode 1949.

Sociedade São Vicente de Panlo

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4 4

— E s ta d o do S. P a u lo