banquete de mateus leva evangelho a lagoa seca · as borboletas, que deixam o estado de lagartas e...

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1 ISSN 1679-0189 Ano CXIV Edição 13 Domingo, 30.03.2014 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Em comemoração ao aniversário da cidade de Barra do Piraí, RJ, o povo de Deus e todas as pes- soas que se importam com suas famílias, se uniram e a uma só voz declararam que acreditam que fa- mília é criação de Deus, por isso saíram pelas ruas da cidade bradando o lema: “Família eu Acredito” (pág. 09). Caminhada da Família 2014 em Barra do Piraí Localizada em Salvador (BA), a Igreja Batista Metropolitana, em seus quase 25 anos de história, conta com vários projetos missionários e evangelísticos. Dentre eles o Banquete de Mateus, com uma proposta simples de levar o Evangelho às pessoas distantes dos grandes centros urbanos (pág. 10). Banquete de Mateus leva evangelho a Lagoa Seca

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1o jornal batista – domingo, 30/03/14?????ISSN 1679-0189

Ano CXIVEdição 13 Domingo, 30.03.2014R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Em comemoração ao aniversário da cidade de Barra do Piraí, RJ, o povo de Deus e todas as pes-soas que se importam com suas famílias, se uniram e a uma só voz declararam que acreditam que fa-mília é criação de Deus, por isso saíram pelas ruas da cidade bradando o lema: “Família eu Acredito” (pág. 09).

Caminhada da Família 2014 em Barra do Piraí

Localizada em Salvador (BA), a Igreja Batista Metropolitana, em seus quase 25 anos de história, conta com vários projetos missionários e evangelísticos. Dentre eles o Banquete de Mateus, com uma proposta simples de levar o Evangelho às pessoas distantes dos grandes centros urbanos (pág. 10).

Banquete de Mateus leva evangelho a Lagoa Seca

2 o jornal batista – domingo, 30/03/14 reflexão

E D I T O R I A L

Cartas dos [email protected]

Fonte de alegria

• Tenho o dever de dizer que, de um modo geral, a edição de O Jornal Batista, de 02 de março de 2014, foi uma fonte de alegria para mim. O editorial falou do que sinto no coração com respeito à esposa de pastor. Foi como se eu estivesse expondo meus sentimentos para com o relacionamento que desejo da igreja para com minha esposa.

O registro da posse da mi-nistra de música e adoração da Igreja Batista no Jardim Magarça trouxe um senti-mento de alegria muito gran-de pelo que a nova ministra escreveu sobre o que apren-deu com a Professora Westh Ney, incansável no ensino teológico-musical no STBSB.

O artigo intitulado Etnias no Brasil me deixou empol-gado com o trabalho do pas-tor Marcos Calixto e com o trabalho da JMN, dedicados

a alcançar etnias diferentes em nosso país.

E o que não dizer das crian-ças de orfanato que estão indo à igreja? Pode existir algo mais esperançoso do que crianças sendo evangeli-zadas? Muitos outros artigos

foram de grande edificação e alegria.

Mas ainda quero destacar Mulheres virtuosas: as Dia-conisas na Igreja. Me fez lembrar de como as mulheres cristãs têm sido fonte de bên-çãos na igreja que pastoreio.

Deus abençoe vocês e per-mita que vocês continuem divulgando o que vai pelo nosso Brasil batista.

Pr. Dinelcir de Souza LimaRio de Janeiro

Exemplo

• O artigo do meu querido amigo e pastor Francisco Barros, intitulado “Amor à Vida”, do dia 16 de março de 2014, relacionado à Igre-ja Batista em Cel. Antonino, Campo Grande, MS, repre-senta a vida de uma igreja que vive aos pés da Cruz. Tive o privilegio de conhe-cer àquela Igreja pastorea-da pelo pastor Alessandro e atesto o quanto aqueles irmãos tem vivido o evan-gelho da simplicidade e da comunhão cristã. Que mui-tas igrejas sigam o exemplo daquela comunidade de fé e prática.

Pr. Levir Perea MerloPernambuco

A querida avó cuida, ora, aconselha. Com paciência conta as melhores histórias.

Com dedicação faz as melho-res comidas. Com sabedoria ora todas as noites por seus filhos, genros, noras e netos.

O querido avô cuida, ora, aconselha. Com paciência conserta todos os brinque-dos. Com dedicação cons-trói outros brinquedos. Com sabedoria ora em todos os

momentos por seus filhos, genros, noras e netos.

A querida avó sofre quan-do os seus sofrem. Com paciência orienta todos os casamentos da família. Com dedicação se cala quando é preciso, para dar o abraço e carinho necessário. Com sabedoria ora todas as noites por seus filhos, genros, noras e netos.

O q u e r i d o a v ô s o f r e quando os seus sofrem.

Com paciência orienta só homens da família a valo-rizarem suas esposas. Com dedicação se cala quando é preciso e exorta quando necessário. Com sabedoria ora em todos os momentos por seus filhos, genros, no-ras e netos.

Os queridos avós amam incondicionalmente, sofrem incondicionalmente, cuidam incondicionalmente. São as fortaleças dentro de uma

família, o ponto de apoio, o olhar necessário. Mesmo assim são deixados de lado dentro de algumas famílias, mas continuam amando, sofrendo e cuidando.

“Dou graças a Deus, a quem desde os meus an-tepassados sirvo com uma consciência pura, de que sem cessar faço memória de ti nas minhas orações noite e dia” (II Timóteo 1.3).

(AP)

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome com-pleto, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser en-caminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTELuiz Roberto SilvadoDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOArina Paiva(Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios:[email protected]ções:[email protected]:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

3o jornal batista – domingo, 30/03/14reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Eu, minha casa, o Senhor

Após liderar os is-raelitas, na con-quista de Canaã, J o s u é e x o r t a o

povo quanto a lealdade do Senhor. Dando o exemplo, declarou: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Jo-sué 24.15).

Ser pessoalmente fiel ao Senhor já é, em si, tarefa super difícil. Contribuir para construir uma família com a mesma fidelidade passa a ser um enorme desafio. O primeiro passo, neste sentido, é colocar os inte-resses do Senhor acima dos próprios interesses: esta atitude constitui uma luta diária, na extensão de nos-sa vida cristã. O segundo passo é colocar o Senhor como algo mais importante do que nossa própria famí-lia: esta atitude exige uma

profunda postura de fé, que realmente acredita que “se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam”.

O terceiro passo é desco-brir que eu tenho que ser o exemplo, para o cultivo espiritual da minha família. De nada adianta pregar e não viver. De nada adianta ter um comportamento no templo e, durante a semana, agir como se não houvesse Deus. De nada adianta pas-sar para a Igreja ou para a escola a responsabilidade paterna e materna de ensi-nar a Bíblia e ensinar a ora-ção, para os nossos filhos. Se eu honestamente não sirvo ao Senhor, provavel-mente minha família segui-rá meu exemplo. Somente citar Josué não vai adiantar muita coisa.

Pr. Sergio DiasMinistro da Juventude da PIB de Niterói, RJ

“Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transfor-me por meio de uma com-pleta mudança da mente de vocês. Assim vocês conhece-rão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a Ele” (Romanos 12.2, versão NTLH).

Metamorfose. Mu-dança. Transfor-mação. Meta-morfose significa

mais que deixar a antiga apa-rência. Ela representa a troca de essência, a mudança, a transformação interior daqui-lo que antes tinha uma forma, e agora possui outra. Como as borboletas, que deixam o estado de lagartas e tornam-se diferentes, belas, alegres.

A palavra metamorfose vem do grego (metamórphosis, “transformação”), formada pelos radicais (prefixo meta), “mudar” (sufixo -morfo), “for-ma”.

Quando o apóstolo Paulo usa esse verbo em Romanos 12, ele pensava justamente na mudança que o cristianis-mo autêntico proporciona ao homem: a mudança espiritu-al. O próprio Paulo já falara sobre essa transformação em II Coríntios 5.17: “E assim, se

alguém está em Cristo, é nova criatura; as cousas velhas já passaram; eis que se fizeram novas”. A essa transforma-ção, o Senhor Jesus também disse em João 3.3: “Em ver-dade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o rei-no de Deus”. O cristianismo subentende nova vida, novo nascimento, nova estrutura espiritual.

Infelizmente, muitos cris-tãos, que foram transformados pelo poder de Deus, foram transformados em novas cria-turas, estão sofrendo um tipo de “involução” espiritual, e retomando a forma antiga. Para que se entenda o uso do verbo por Paulo em Roma-nos 12.2, é preciso entender que ele o está contrastando com outro verbo no início do versículo 2. Ele diz: “E não vos conformeis..., mas transformai-vos...”. Paulo está escrevendo para a igreja cristã em Roma, e sua preocupação era que muitos cristãos, agora novas criaturas, voltassem às antigas formas do mundo. O verbo “conformeis” tem a ideia de uma fôrma fixa, onde tudo que entra nela, toma sua exata imagem.

Este século tem amoldado o mundo em suas caricaturas mais aberrantes: homossexua-lismo, poligamia, pornografia, corrupção, violência, intole-rância, etc. E o pior: muitos

crentes têm retomado essa forma. Paulo, em I Coríntios 6.11, depois de tecer uma lis-ta de condenáveis ao inferno, nos alerta: “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados...”. Ainda em Efésios 4.22-24: “...quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem...”. A forma do crente em Cristo é parecer-se com seu Salvador, e não mais a um mundo caído e desgraçado pelo pecado.

Paulo, com sua metamorfo-se, registrada em Atos 22.1-21, nos apresenta a experi-ência de metamorfose, de mudança, de transformação. O homem que antes era per-seguidor de cristãos, cruel e sanguinário, agora experimen-tava a mudança completa que Jesus faz na mente e na alma de quem O encontra. Quem experimenta a mudança que Cristo proporciona muda a sua essência. É a nova criação que devemos experimentar.

Que cada adolescente e jovem não se conforme (amolde) com o mundo, mas lute pela sua transformação à imagem de Cristo Jesus. A verdadeira metamorfose já ocorreu em nossas vidas. Agora é perseverar até o dia de Cristo Jesus.

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4 o jornal batista – domingo, 30/03/14 reflexão

vida em famíliaGilson Bifano

Um dia desses es-tava conversando com um pastor e este, quase às lá-

grimas, compartilhou sua tristeza com o divórcio da filha. Falou também do seu sofrimento em relação a au-sência do pai de seu netinho. O quanto sofre em saber e perceber claramente a falta que o netinho sente do pai e como isto o tem afetado. Billy e Ruth Graham tam-bém experimentaram este dissabor.

Com as facilidades para o divórcio e por viver numa so-ciedade onde os valores são cada vez mais relativos e o estilo de vida individualista, vimos que só faz aumentar o número de divórcio em nosso meio. A igreja não está imune a este problema.

O divórcio afeta todos na família. Não somente os côn-juges e filhos sofrem com o impacto do divórcio, mas também os pais, amigos, pa-rentes. Especialmente se os pais, amigos e parentes tem os valores cristãos como nor-teadores de seu estilo de vida.

Não deve ser fácil lidar com o divórcio dos filhos. Pesquisei na internet e quase nada há escrito neste sentido.

Não posso escrever, por ex-periência própria, pela graça de Deus. Mas creio que ou-vindo histórias diversas pelas igrejas que ministramos e na própria vivência de aconse-lhamento e terapia, podemos dar algumas sugestões para os pais que experimentam esta triste realidade.

Pais que tem filhos pas-sando pela experiência do divórcio devem tomar mui-to cuidado para não acirrar ainda mais os ânimos dos cônjuges envolvidos.

Não existe “divórcio bom”. Por mais amigável que seja, é sempre um combustível para alimentar a raiva dos cônju-ges. Os pais destes devem ter muito cuidado neste sentido. Devem procurar amenizar

a ira, a raiva no coração do filho ou da filha envolvida.

Por outro lado, não devem, cremos, tomar partido. Ser solidário ao filho envolvido é algo louvável, mas num divórcio há uma parcela de responsabilidade por parte de ambos. Costumamos afirmar que nos conflitos conjugais os dois estão certos e errados ao mesmo tempo. Achar que a filha é uma santa ou que o genro é cem por cento res-ponsável pelo divórcio é uma grande inverdade.

Filhos que se divorciam, os pais devem saber que eles já são adultos. Podem sofrer com a situação, mas devem sempre lembrar que são adul-tos e responsáveis pelos seus atos. Suas vidas continuarão a ter um caminho próprio.

Muitas vezes, o que se vê é o filho ou a filha divorciada voltar para a casa dos pais. Esta volta pode ser uma rea-lidade, mas antes devem con-siderar outras possibilidades. Um filho ou filha divorciada que volta para casa não é a mesma daquela que partiu na época do casamento. Os pais devem estar cientes des-te fato.

Por outro lado, se há crian-ças envolvidas os avós po-dem ajudar, mas sabendo que não ocuparão o lugar da mãe ou do pai ausente. Devem saber que continu-arão sendo avós e não pai ou mãe da criança dos pais separados.

Este amigo que teve sua fi-lha envolvida com o divórcio e ajuda na criação do neto contou o quanto é difícil dizer sempre para o neto que ele não é o pai, mas o vovô. Deve ser muito difícil esta atitude, mas é a melhor a seguir.

Por último, jamais deixar de orar. A oração é o melhor instrumento para amenizar as dores de um divórcio no coração de todos, inclusive a dos pais dos cônjuges en-volvidos.

Pastor Manoel de Jesus TheColaborador de OJB

No Livro de Provér-bios 11.19, temos uma frase bem própria para nos-

sos dias. Lemos: “Mas, quem sai em busca do mal, corre para a morte”.

Temos certeza que os ama-dos leitores têm acompanha-do as mudanças de compor-tamento social dos nossos dias. Um jovem de família (se é que existe essa catego-ria entre os jovens), marca encontro com outros jovens num shopping, parque pú-blico, logradouro público, de muita frequência, e entram em acordo para uma ação violenta. O nome desse acor-do chama-se “rolezinho”.

Os policiais de hoje conhe-cem o linguajar da bandida-gem. “Rendi o guarda”, “dei cobertura”, “prensei o cara”, e daí por diante. Sabem o verda-deiro sentido dessas palavras? “Matei o guarda”, “impedi a reação da vítima”, “torturei a vítima do sequestro”. Cada tribo tem seu vocabulário. Os

Cleverson Pereira do VallePastor da PIB em Artur Nogueira, SP

É costume dizer que temos muitos colegas e poucos amigos. Ter amigos é muito bom,

pessoas que confiam em nós, que fazem tudo por nós, que demonstram amor por nós. A Bíblia diz que “Há amigo mais chegado do que um irmão” (Provérbios 18.24).

Qual a diferença de colega e amigo? Colega é aquele que estuda conosco, na mes-ma escola, no mesmo curso, na mesma classe. Gostamos dele e ele de nós, mas após a formatura nos separamos. Amigo literalmente é aquele

jogadores dos mais variados esportes têm vocabulário. Já imaginaram um inglês, que saiba um pouco de português, ouvindo um locutor esporti-vo. Ele olha no dicionário e fica perdido. Tapa na bola, pegou na orelha da boca, uma bomba, cortou por dentro, e assim também são os crimi-nosos. Eles pensam que não estão fazendo nada demais, em roubar bolsas, celulares, carteiras, agredir pessoas. Eles não fizeram nenhum mal, apenas um “rolezinho”.

Assim também o ocorrido nas manifestações. Lojas, ins-tituições financeiras, ônibus queimado, foguetes matando gente, mas, nada demais, foi uma manifestação em causa justa.

Agora uma pergunta: Será que a Palavra de Deus não se cumpre? Que lemos nos jornais? Olhemos também para as leis brasileiras. Dos 12 aos 18 anos, quantos um ado-lescente pode matar? Nossos legisladores pensam nisso? Que faixa etária, pela estatísti-ca, apresenta o maior número de mortos pela violência?

que ama. Amigo é aquele a quem amamos com amor semelhante ao que sentimos por um irmão.

A amizade é sustentada em dois pilares: Sinceridade e Le-aldade. O Salmo 1.1 diz que “Felizes são aqueles que não se deixam levar pelos con-selhos dos maus.” É preciso saber escolher amizade, não é com qualquer um que vamos começar um relacionamento.

Falando aos adolescentes da nossa igreja numa classe de Escola Bíblica, perguntei a eles quais os critérios para escolher amigos. Os crité-rios são: Caráter, Confian-ça, Lealdade, Sinceridade e Fidelidade. Concordei com eles, pois não dá para fazer

Dos 12 aos 26 anos. Não é o cumprimento do texto que mencionamos? Por que a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) até hoje não entrou na batalha para mudar as leis? Qual o montante de dinheiro ganham os advogados em de-fender os bandidos? Seria uma surpresa enorme! Tenho certe-za. Um casal de minha igreja foi assaltado, mas os policiais perceberam e prenderam os bandidos. Tiveram que ir para a delegacia registrar o BO. Incrível! O advogado deles chegou antes na delegacia. Vez por outra, um advogado se dá mal, e o verso também se cumpre em sua vida.

Finalizando, reflitamos so-bre a nossa sociedade. Será que o verso não considera a sociedade atual como uma entidade que não está cor-rendo para a morte? Sem dúvida, está correndo para a morte. Nossa Constituição, nossas autoridades, nossos costumes, estão nos levando para uma corrida em direção a morte. Oxalá, Deus em sua sabedoria e poder, possa obstar essa corrida fatal.

amizade com quem não tem caráter. Pessoas de confiança são amigos de verdade. Uma pessoa leal, que vai até as últimas consequências em nossa defesa se preciso for.

A sinceridade é essencial em uma amizade, não tem como ter amizade com pes-soas falsas. A fidelidade é quando decidimos caminhar com o outro seja em que cir-cunstância for. Cuidado com quem você anda, a Bíblia afirma que “as más compa-nhias estragam os bons cos-tumes” (I Coríntios 15.33). Então, saiba escolher os seus amigos. Seja feliz ao lado de pessoas confiáveis, pessoas que fazem de tudo para te ver feliz.

5o jornal batista – domingo, 30/03/14reflexão

SâmiaMissionária da JMM

Certa vez vi um pas-tor falando, que o Brasil estava cheio de necessidades e

que não entendia porque alguns crentes queriam ser missionários em outros pa-íses. Fiquei pensando que este amado irmão não deve-ria ter estudado muito sobre a Teologia Bíblica da Missão no Seminário. Toda vez que pensamos assim, estamos nos comportando como o povo de Israel no passado, achando que a salvação é uma benção exclusivista. Essa é uma visão centrípeta, ou seja, para dentro (Jerusa-lém era a força de atração dos povos, como testemu-nho da presença de Deus, hoje figurado pela Igreja), mas, Deus também mostrou sua fidelidade ao revelar a Sua glória através da expan-são do Seu Nome por “força centrífuga”, impulsionando a pregação para além das fronteiras de Israel (como foi o caso de Jonas).

No Novo Testamento, Je-sus fala claramente sobre este chamado às nações, no texto de Mateus 28.18-20. Deus quer ser conhecido e adorado entre os povos! O teólogo George Peters, ao falar do apostolado moder-no (missionário) vai dizer que existe o ministério para Igreja local e outro para Igreja Universal com base em Efésios 4.11. Assim, re-conhecemos que o Brasil tem muitas necessidades,

mas também tem muitos crentes para completar a obra de evangelização. Se formos andar atrás das ne-cessidades ficaremos en-louquecidos, por elas estão em todos os lugares. Não podemos, portanto, desviar nossa visão da vontade de Deus. É Ele quem desig-na onde e como devemos fazer Sua obra. Segundo Peters: “... um missionário é um mensageiro cristão do Evangelho de Jesus Cristo, enviado pela autoridade do Senhor e da igreja ... afim de conquistar novas frontei-ras para Cristo” (“Teologia Bíblica de Missões”, cap. 7). Não somos melhores que os demais irmãos que estão fazendo a obra de Deus no Brasil, somente obedece-mos ao chamado de Cristo para esta parte do mundo.

Timóteo Carriker escreve que: “Este é o lugar onde a missão se desdobra, o mun-do, e o seu processo se reali-za na história deste mundo” (Texto: “Princípios Teológi-cos para Ação Missionária Reformada”). Nosso chama-do veio por parte do Deus Altíssimo. Estamos aqui para partilhar a glória de Seu San-to Nome entre os árabes. Esse povo não é aberto para o Evangelho, eles são de uma língua de difícil com-preensão e de uma cultura muito longe da nossa. Estar aqui nos faz romper muitas barreiras. Temos que todos os dias “morrer para nós mesmos”, e indo nos adap-tando e aprendendo todas as coisas, a primeira supe-

ração é sempre a da língua. Com ela damos os primeiros passos dentro da cultura e caminhamos na sociedade, a fim de partilharmos do amor do Pai. Para eles Jesus foi somente um grande profeta. Consideram blasfêmia dizer que Ele morreu na cruz por nossos pecados.

Não há caminho fácil e nem rápido. Deixei a “zona de conforto”, deixei minha língua e meu povo para par-tilhar do Evangelho para com os que estão longe de Cristo. Sempre penso que no “Grande Dia”, quando diante do trono de Deus os árabes forem chamados. Será o momento em que da-rei meu galardão ao Cordei-ro Jesus. Direi a Ele: “Aqui está Tua honra e glória! Para Ti entreguei meus melhores anos de vida! Estas vidas, pelo teu Espírito, chegam como oferta aos Téus pés! Digno e exaltado és para todo sempre!”

Lembremo-nos de Paulo que foi motivado pelo “senso de preocupação”: quando via a humanidade fora do Caminho e debaixo de Juízo; também sobre ele pesava o “senso de responsabilidade”, pois se sentia em “dívida” para com Deus em levar a salvação para o maior núme-ro de incrédulos possíveis; e, finalmente ele era cheio do “senso de gratidão”, por toda obra realizada na cruz. Por isso ele foi para os gentios! A bênção não era só para o seu povo, mas para todos os que pela fé viessem a crer em Cristo Jesus.

Levir Perea MerloPastor da PIB em São Caetano, PE

“Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Genesis 12.3).

Estamos v ivendo a primeira campanha missionária denomi-nacional do ano de

2014, ano excepcional para o nosso país, pois os olhos do mundo estarão voltados para cá, no mês de junho e julho por conta do maior acontecimento esportivo do planeta, a “Copa do Mundo”. São doze Estados da Federa-ção envolvidos diretamente com o evento, mas os demais Estados também estarão, por força das circunstâncias.

Quando o Senhor chamou e comissionou Abraão de Ur dos Caldeus, Ele na sua pres-ciência também vislumbrou o ano de 2014, e notadamen-te o Brasil. Na sua ordem a Abraão, fala de uma grande

nação, certamente não esta-va se referindo apenas a um país chamado Israel, mas sim, uma Nação espiritual, nação santa, geração eleita tirada de todos os povos. Louvado seja o Senhor! Porque essa afirmação se cumpre plena-mente hoje!

Por exemplo, em outubro de 2013, nossa Junta de Mis-sões Mundiais, tinha 821 missionários, distribuídos em 73 países, fazendo com que as famílias da terra, aos pés do Senhor Jesus sejam ben-ditas. Mas o alvo são todas as famílias, então precisamos avançar. A responsabilidade recai sobre as famílias que já são benditas, ou seja, aquelas que fazem parte da Igreja do Senhor. Não é em vão que a família é o ideal de Deus para cumprir o seu propósito na evangelização dos povos.

Famílias do Senhor, salvos pela graça! Vamos fazer um grande esforço e sermos tes-temunhas vivas no ano de 2014, sem deixarmos de usar os bens e talentos também no mês de março para a glória de Deus.

6 o jornal batista – domingo, 30/03/14 reflexão

Pr. Vilmar PaulichenColaborador de OJB

É impressionante como o homem constrói “ t r incheiras” para se justificar perante

Deus. Toda a “produção” de justiça própria é só des-culpa. Muitas pessoas vivem “entrincheiradas” na morali-dade, honestidade, religiosi-dade, caridade, como justi-ficativa do pecado, como se dissessem: “Veja bem Deus, eu vivo mentindo, mas aju-do os pobres”; “eu tenho vícios, mas sou dizimista”; “eu vivo fofocando, mas não falo palavrões”; “eu ‘colo’ na prova, mas arrumo meu quarto”; “eu sonego impos-tos, mas não tenho dívidas”.

É certo fazer o certo; erra-do é fazer algo certo para se justificar de outro erro; erra quem tenta convencer Deus que somos “bons” e não me-recemos sofrer; erra quem se faz de bom, e vive tentando corromper Deus com sua “bondade”; erra quem pensa que é justo, e que Deus nem sempre é. Faz tempo que o homem vive afirmando que o problema está no outro (Gn 3.12,13).

Não dá para viver se jus-tificando para Deus. Somos maus, nossa natureza é pe-cadora. A maior expressão de bondade é insuficiente para justificar nosso peca-do. Gestos de bondade não tornam ninguém justo para Deus. Somos pecadores e mesmo “cheios de justiça própria”, continuamos in-justos (Rm 3.10).

Vivemos buscando justiça, bondade, honestidade e inte-gridade, mas nos perdemos quando nossa justiça não consegue evitar o sofrimento. Jesus Cristo não pecou e mes-mo assim sofreu (I Pe 4.1), e não somos melhores que ele (I Pe 4.1). Buscar justiça é bom, desde que não se torne nosso deus particular. Jó foi um tremendo exemplo de integridade (Jó 31), mas por um momento, ficou “cego” por causa da justiça própria.

Quando chegou o sofri-mento, concluiu que Deus “falhou”, e quis morrer (Jó

3.11), odiou a vida (Jó 7.16), considerou Deus injusto (Jó 34.5) e sua vida se tornou um tédio (Jó 10.1). Jó fez da integridade um muro contra o sofrimento, como se fosse indigno de sofrer. Por sua própria justiça pensou que poderia confrontar Deus e vencer (Jó 13.18).

Para os amigos de Jó, o “certinho” não sofre, mas quem semeia o mal sofre (Jó 4.7,8). Para eles Jó tinha pecados ocultos que deveria confessar para mudar de vida (Jó 5.8,17,18). Eles es-tavam errados (Jó 42.7).

Tanto tempo já se passou e continuamos agindo igual a Jó e seus amigos. Fazemos coisas “boas” para fugir do sofrimento e nos justificar para Deus. Quando um cren-te fiel sofre, somos tentados a procurar “pecados ocultos” que “expliquem” o sofrimen-to. É difícil aceitar que pes-soas boas sofram e por isso nos especializamos em tirar “ciscos” (Mt 7.3). Fazemos “bondade” para nos proteger do mal, quando deveríamos viver para a glória de Deus.

Por causa do orgulho, vi-vemos tentando “pagar” pe-cados. Cristo nos libertou, mas o orgulho mal cura-do faz o arrependimento constante se tornar cansa-tivo demais, e decidimos “prender” pecados difíceis no coração para “pagar” com boas obras, afinal, Deus precisa ser “compensado” pela nossa incredulidade (I Jo 3.20). Jó errou porque concluiu que sua integridade pessoal seria suficiente para justificá-lo quando viesse o sofrimento (Jó 34.5-7,9).

Graça a Deus, Jó não se apegou à sua justiça. Foi sin-cero com Deus, pois mesmo sendo pecador, não vivia pecando (I Jo 5.18). Jó errou e se humilhou, reconhecen-do que falou demais do que não entendia (Jó 42.1-6). Quantas pessoas erram e nunca se arrependem. Insis-tem fazendo “coisas boas” para se justificar de pecados “impossíveis de vencer”. É absurdo se fazer de “bom”, sendo mau por natureza. Mais absurdo é culpar Deus

quando deixa o “bondoso” sofrer. Deus é amor e “faz nascer o sol sobre maus e bons e faz chover sobre jus-tos e injustos” (Mt 5.45).

Quantas pessoas se “ar-mam” de bens e moralidade para se justificar do pecado.

Quantas pessoas são boas para si mesmas, tem pena de si mesmas, fazem muitas boas obras por autopiedade, para evitar se humilhar como Deus quer (I Pe 5.6).

Jó perguntou: “Como o ho-mem pode ser justo perante

Deus?” (Jó 9.1). Com toda a certeza não podemos nos justificar por nossa própria justiça. Como podemos ser justos? Deus já nos deu a resposta. Podemos ser justos perante Deus, pela fé em Jesus Cristo (Rm 3.23-26).

Kênia Cosme da Silva CardozoTécnica em Assuntos EducacionaisFloriano - PI

Enquanto há tempo, fale pai!

Pai, o que estás a ensinar, aos filhos que Deus, a ti, confiou?Teu filho deve aprender o que está na palavra.O que fez Davi? ...O que ao seu filho falou?Ele disse a Salomão: Sê homem e guarda.

Guarda o quê meu pai? Salomão deve ter perguntado.Guarda, guarda, guarda meu filho, disse Davi.Guarda as ordenanças do Senhor, meu Amado!Ande nos caminhos do Deus que me sustentou até aqui.

Oh meu filho! Davi continuou a dizer.Guarde os mandamentos, os juízos do Senhor;Assim prosperarás no que for fazer;Ande perante Deus e Ele será teu protetor.

Filho, a morte terrena se aproxima pra mim.Mas há uma verdade que precisa estar sempre contigo:Ama a Deus com teu coração e com tua força até o fim.Ele é Deus fiel, te guardará do perigo.

Meu Deus, quantos, quantos pais há nesta terra,Que não ensinam a palavra, seus filhos não abençoam!Não apresentam o Deus Poderoso, o que vence a guerra...Pais calados, que os filhos não aperfeiçoam.

Davi errou muito, a Bíblia não escondeu.Mas, ao seu filho, disse a coisa certa:Salomão, sê homem e crê no Deus meu;O Deus Amor, o Deus de promessa.

Pai, tu que tens um filho em teu lar,Ensine-o sobre o Cristo, o Senhor.Mostres o Deus que ele deve amar.Pra, então viver, sob o olhar protetor.

Não deixes os dias passarem,E depois tu olhares frustrado,Para filhos vazios afirmarem:Eu tive um pai “calado”!

7o jornal batista – domingo, 30/03/14missões nacionais

Redação de Missões Nacionais

Um grupo formado por 41 membros da Igreja Catedral Batista da Fé, de

Nova Iguaçu (RJ), esteve em Pedralva (MG), onde atua a missionária Eliane Ramos, de quem a igreja é parceira por meio do PAM Brasil. O amor de Cristo foi compartilhado por meio de trabalhos evan-gelísticos que alcançaram pessoas de idades variadas.

Para as crianças, houve uma programação especial realizado durante as três tar-des em que a equipe esteve na cidade. Por onde passa-vam, os voluntários falavam

Redação de Missões Nacionais

Em celebração ao Se-nhor, foi realizado o culto de posse do casal de missionários

Ananias e Lenir do Carmo, na Primeira Igreja Batista em Taquarituba (SP), onde eles têm atuado desde novembro de 2013. Além deste tra-balho, os obreiros também estão na liderança de uma frente missionária na cidade, desenvolvendo a visão de plantação de igrejas multi-plicadoras.

O culto contou com a par-ticipação de membros e líderes de diversas igrejas batistas da região, incluin-do o Pr. Wagner Kholer, da Igreja Batista Ebenézer, que

de Cristo. Mostrando sempre disposição, eles visitaram lares, realizaram cultos ao ar livre com apresentação de danças, e também ofe-receram outros serviços na área social. A enfermeira do grupo ficou responsável pela aferição de pressão arterial.

Vidas foram impactadas pela Palavra por meio das vidas que não se importa-ram em deixar sua cidade por alguns dias para servir a Cristo em outro estado. “Ao orar com duas crianças, per-cebi que Deus estava geran-do algo naqueles corações. Uma semente foi lançada de maneira especial. Ouvi da missionária que nossa cara-vana marcou aquele lugar

é a igreja-mãe do projeto em Taquarituba. Pr. Flavio Lebedenco, representan-te da Convenção Batista do Estado de São Paulo, e Pr. Sandro Pereira, coorde-nador de missões em São Paulo, também estiveram presentes.

por nossa alegria ao passar pelas ruas louvando ao Se-nhor. E Pedralva também nos marcou”, relatou Paula Reis, presidente do Conselho Missionário da igreja que organizou a caravana.

Ainda de acordo com Paula, somente visitando o campo é possível perceber a realidade enfrentada pelo missionário. “Ficar de longe, exigindo resultados, é pou-co”, disse ela. Cientes dos desafios, os voluntários pla-nejam mais três viagens para este ano, sendo uma delas novamente para Pedralva, visto que a igreja tem a visão de evangelizar e apoiar os projetos missionários que apoia.

“Damos graças por mais esta vitória e cremos que o Senhor continuará a nos dar força e disposição para trabalharmos nesta cidade, sabendo que nosso trabalho não é vão no Senhor e que muitas vidas serão alcança-das”, declarou o missionário.

Redação de Missões Nacionais

Durante todas as quintas-feiras de março, pastores e líderes batistas

participaram de um treina-mento de Igreja Multiplica-dora na sede de Missões Na-cionais, no Rio de Janeiro.

A estratégia consistiu em aproximar líderes de igrejas a fim de que os mesmos tenham compreensão mais profunda dos pilares da mul-tiplicação e do mapeamen-to missionário produzido por Missões Nacionais, com apoio das convenções esta-duais.

“Trabalhamos com a visão geral de Igreja Multiplica-dora e Pequenos Grupos foram abordados em todos os treinamentos. Realizamos um reposicionamento da visão, que antes trabalhava a plantação de igreja e tra-balhamos a multiplicação de discípulos”, explicou Pr. Marcelo Farias, multiplica-dor de treinamento de Igreja Multiplicadora no Rio de Janeiro.

O Pr. Alexandre Feitosa, da Primeira Igreja Batista em Parque Paulista, foi um dos participantes. Ele explicou que em sua igreja já foram implantados pequenos gru-pos e que o treinamento o ajudou a aperfeiçoar seu

entendimento da visão e a passar a metodologia para a igreja.

Segundo o Pr. Henrique Araújo, da gerência de de-senvolvimento e treinamen-to, que é recém chegado a equipe de Missões Nacio-nais e também participou do treinamento, o curso foi relevante para que haja a transição de uma evange-lização separada do disci-pulado para uma evangeli-zação que o vê como um processo intrinsecamente ligado a ela.

Missionários multiplicado-res de treinamento estão dis-poníveis para os estados do Sul, e também Piauí, Espírito Santo e Minas Gerais. Para mais informações, escreva para o [email protected] faça contato com o telefone (21) 2107-1813.

Outra forma de obter infor-mações sobre a visão propa-gada por Missões Nacionais é adquirir os livros Igreja Multiplicadora: cinco princí-pios para plantação de igre-jas e Pequenos Grupos Mul-tiplicadoras, ambos à venda em nossa Livraria. Central de Atendimento: Do Rio de Janeiro - (21) 2107-1818 / Outras capitais e regiões metropolitanas - 4007-1075 / Demais localidades - 0800-707-1818 / [email protected] .

Equipe impactou vidas

Caravana visita campo missionário

em Pedralva

Líderes treinados para impulsionar a multiplicação de discípulos

Pr. Marcelo durante capacitação

Missionários assumem trabalho no

interior paulista

Momento de consagração e intercessão pelos obreiros

8 o jornal batista – domingo, 30/03/14 notícias do brasil batista

Departamento de Comunicação da IB em Vila Salete, SP

Em culto solene ce-lebrado no último sábado de fevereiro, dia 22, a Igreja Batista

em Vila Salete (Ibavisa) deu posse ao seu novo pastor, o jovem Leandro Seawright Alonso, nascido em Para-napanema, interior de São Paulo. Descendente da fa-mília pioneira que estabele-ceu a obra Batista no Brasil em Santa Barbara D’Oeste. Jovem com 29 anos de ida-de, culto e em fase final de conclusão do seu doutorado em História Social, na Uni-versidade São Paulo, Leandro é também um dos brilhantes frutos da Faculdade Teológi-ca Batista de São Paulo.

Traz no currículo a experi-ência de ter pastoreado por 8 anos a Primeira Igreja Batista no Jabaquara e realizado ali um ministério frutífero e abençoador. É casado com a irmã Patrícia Mendes Alonso, que tem formação teológica e trabalhou em projetos missio-nários quando solteira. O ca-sal tem uma filhinha de dois anos de idade, a Rebeca, que se destacou durante a ora-ção de posse ao ajoelhar-se reverente ao lado dos pais, formando uma bela cena de dedicação de uma família ao ministério pastoral.

Pastor Leandro sucede o Pastor João Martins Ferreira que durante 36 anos, em dois períodos, pastoreou esta Igreja. Há 47 anos ainda bem jovem, solteiro, vindo do Es-tado de Santa Catarina, onde exercia o pastorado da Igreja em Florianópolis, pastor João chega a Vila Salete para seu primeiro tempo ministerial. Casou-se com a irmã Eliete Antunes Ferreira e por dez anos realizou ali um ministé-rio dinâmico que abençoou muitas vidas. Treze anos de-pois, ao voltar dos Estados Unidos, onde deu continui-dade a seu preparo ministe-

rial, foi surpreendido com o convite da Igreja para retor-nar àquele ministério no final do ano de 1988. Entendendo ser o tempo certo de deixar o ministério da nossa Igreja, diante de novos desafios para sua vida e para o crescimento e desenvolvimento da Igreja, Pastor João ao completar 71 anos de idade e após 36 anos de dedicação a causa junta-mente com sua esposa, irmã Eliete Antunes, se despediu da Igreja e deu posse ao seu sucessor. Feliz por ter cum-prido seu tempo e realizado ali uma obra que marcou pro-fundamente a vida da Igreja Batista em Vila Salete.

Esta Igreja é considerada uma das mais pujantes igrejas na capital paulista, localizada na porta de entrada da zona leste da capital, na região da Penha de França. Organiza-da em 1957 pela Primeira Igreja Batista do Brás, a Iba-

visa como é carinhosamente chamada, teve como pastor grandes e destacados servos de Deus, pastor Raphael Gio-ia Martins, Arthur Gonçalves, Valdeci Alves, Antonio da Lapa e por dois períodos de dez e vinte e seis anos o Pastor João Martins que foi o mais longo ministério naque-la Igreja. Merecidamente a Igreja outorgou a ele, o título de Pastor Emérito, sendo o primeiro ato administrativo do pastor Leandro.

Ao culto da posse e des-pedida pudemos registrar a presença de várias igrejas do interior e capital bem como dezenas de pastores. Repre-sentantes da denominação homenagearam os pastores Leandro e João Martins. Pas-tor Irland Pereira Azevedo foi pregador da noite, abordou com brilhantismo o tema: “Encantos e Desencantos no Ministério Pastoral”, ele tam-

bém representou a Conven-ção Batista Brasileira. Pastor Valdo Romão representou a Convenção Batista do Estado de São Paulo, Pastor Juracy Ribeiro representou a Ordem dos Pastores Batistas do Brasil - São Paulo e Marcelo Gomes Longo a Associação Batista Leste da Capital paulista.

Pastor João Martins foi agra-ciado com várias placas de homenagens destas institui-ções, como gratidão e reco-nhecimento dos batistas do Estado de São Paulo pela sua valiosa colaboração como pastor e líder durante meio século atuando em pastora-dos, representando os Batis-tas de São Paulo em diversos cargos da denominação batis-ta no Brasil.

A Assembleia Legislativa de São Paulo também enviou placa de homenagem ao Pas-tor João Martins através do Deputado Carlos Bezerra Ju-

nior, reconhecendo as contri-buições do Pastor e professor João Martins ao nosso Estado. A parte musical do culto foi abrilhantada pelo Coro Prin-cipal Ibavisa, regido pelo Ministro de Música Arnaldo Secomandi, com participação especial da Cantora Débora Nicodemos. Queila Martins, cantora gospel e membro da Igreja em Vila Salete também abrilhantou a parte musical do culto.

A Igreja inovou a tradicional cerimônia da passagem do cajado. Conduzido em pro-cessional por José Mendes, de 97 anos, e membro mais idoso da Igreja, Pastor João Martins ao passar o cajado ao pastor Leandro faz recomendações pastorais ouvidas com atenção pelo jovem Pastor Leandro. Ao receber o cajado, Pastor Lean-dro, se dirige a Igreja declaran-do ser um símbolo permanen-te da mão de Deus sobre sua vida e seu ministério. Entrega o cajado ao menino Gustavo Nascimento, o membro mais novo da igreja, de apenas 9 anos, que sai em processional. Após o canto coral orou o Pastor João Martins e a benção final é impetrada pelo Pastor da Igreja. A congregação é convidada para uma recepção carinhosamente preparada pela Igreja, fechando aquela festa espiritual que marcará as vidas dos pastores Leandro e João Martins, de suas famílias e de todos os presentes naquele belo e edificante evento.

Igreja Batista em Vila Salete tem novo pastor

Fotos: Selio Morais

Pastor João e Eliete (esposa), Pastor Leandro e Patrícia e filha Rebeca Pastor Leandro e família

Pr. Leandro assina o termo de posse

Cerimônia do Cajado

Oração de Posse

Pastor Martins Outorga Pastor Emérito

9o jornal batista – domingo, 30/03/14notícias do brasil batista

Donizetti DominiquiniPastor da PIB em Mongaguá, SP

Sábado, 15 de feverei-ro de 2014, vivemos momentos brilhantes durante a celebração

noturna. Mais um ano de muito trabalho e alegria. De-safios que foram vencidos e outros que se cumprirão ainda no decorrer deste novo ano, foi a celebração do 32º aniversário da Primeira Igreja Batista em Mongaguá.

Fomos sensibilizados com músicas inspirativas com o Grupo de Louvor e adoração da IB Jardim do Lago, de São Bernardo do Campo. O

Ângela AvilaMinistério de Comunicação da SIB Barra do Piraí, RJ

Essa foi a terceira ca-minhada realizada como parte das co-memorações do ani-

versário da cidade de Barra

conjunto Brilho Celeste da PIB Mongaguá, através da regência do irmão Benedito da Cambra, abriu o musical da noite, seguido pelo solista Benedito Pedro de Oliveira, IB Parque Bitaru, São Vicen-te, SP. O Conjunto Mascu-lino da IB Cidade Ocian, Praia Grande, SP, encerrou o musical em grande estilo.

O preletor Pr. Luiz Anto-nio dos Santos, IB Jardim do Lago, convidou os presentes a ouvirem a leitura bíblica na I Carta aos Coríntios 3.9-10. Em seguida propôs o tema: “A dependência de Deus”, logo afirmando que “a depen-dência de Deus se dá quando reconhecemos nossa própria

do Piraí, RJ. Sábado, dia 8 de março, o povo de Deus, independente de denomina-ção e todas as pessoas que se importam com suas famí-lias, se uniram e a uma só voz declararam que acredi-tam que família é criação de Deus, por isso saíram pelas

porém obje t ivo em sua mensagem cheia de unção o que levou as pessoas à reflexão.

Cremos que o Espírito de Deus completará a obra, pois o objetivo do movimento é a restauração das famílias e

insuficiência”. Lançou o de-safio para a PIB Mongaguá, em que sua existência glorifi-cará a Deus quando: Plantar, Colher, Projetar e Construir na dependência de Deus.

Caminhando para o en-cerramento, o presidente pr. Donizetti Dominiquini fez uma exposição sobre os projetos atuais e os futu-ros, enfatizou a construção das demais dependências da PIB Mongaguá para ju-lho de 2014. Agradeceu a Deus, o único provedor e abençoador em tudo que fizemos e ainda, de todas as necessidades as quais enfrentaremos para finalizar esta construção.

ruas da cidade bradando o lema: “Família eu Acredito”. O evento contou com um grande número de pessoas, apesar da chuva que caía.

O pregador na ocasião foi o pastor Marcos Batis-ta que soube ser breve,

a consequente salvação de muitas vidas.

A cantora Mariana Valadão esteve presente, usando o dom que recebeu, para ele-var louvores aos céus.

Deus foi glorificado nessa noite!

Até aqui Ele nos ajudou: “Tomou, então, Samuel uma pedra, e a pôs entre Mispa e

Sem, e lhe chamou Ebenézer, e disse: Até aqui nos ajudou o Senhor” (I Samuel 7.12).

Primeira Igreja Batista em Mongaguá celebra 32o aniversário

Caminhada da Família 2014 em Barra do Piraí

10 o jornal batista – domingo, 30/03/14 notícias do brasil batista

Departamento de comunicação da SIB Manaus

As comemorações dos 93 anos da Se-gunda Igreja Ba-t is ta de Manaus

aconteceram no último fi-

Administração da IB Metropolitana, BA

Localizada em Sal-vador (BA), a Igreja Batista Metropolita-na (IBAM), em seus

quase 25 anos de história, conta com vários proje-tos missionários e evange-lísticos. Dentre eles, um possui uma característica bem peculiar, praticando

nal de semana de fevereiro, com mensagens inspirativas proferidas pelo Pr. Vitor Hugo, da Primeira Igreja Batista do Pará e também presidente da Convenção daquele Estado.

No sábado o templo es-tava lotado com a presen-

o “IDE” de Jesus em sua essência.

Trata-se do Banquete de Mateus, que nasceu dentro do Ministério de Evange-lismo da IBAM, com uma proposta simples de levar o Evangelho às pessoas dis-tantes dos grandes centros urbanos. O projeto acabou se tornado um instrumento de criação de novos pontos de pregação e chegando até

ça de muitos visi tantes, a lém das Congregações da SIB Manaus e membros da sede. O testemunho da cura de sua filha Mariana, emocionou toda a igreja e observamos o poder de Deus de forma clara. O tema da mensagem naquela

a se tornar uma congrega-ção. Foi o que aconteceu com a comunidade de Lagoa Seca, que fica a 80 km de Salvador, no município de Camaçari, próximo à cidade de Monte Gordo.

Hoje, a comunidade conta com uma congregação que atente as localidades de Ma-nilhas, Cancelas, Baratas e Portão e, brevemente, a de Barragem. A Congregação

noite foi: “Jesus acalma a tempestade!”.

As noites foram marcadas com momentos de louvor, adoração e muita gratidão. Caminhamos rumo ao cen-tenário e grandes coisas o nosso Deus quer fazer. Te-mos como sonho organizar

Batista de Lagoa Seca tem aproximadamente 13 mem-bros adultos e 48 crianças e adolescentes, na faixa etária de zero a 15 anos, e desen-volve projetos sociais prin-cipalmente com as crianças, que são o foco dos trabalhos na Congregação.

O projeto é coordenado pelo casal Lorival e Mirian, que conta com uma equipe de aproximadamente 10

uma de nossas Congrega-ções esse ano, abrir outra no interior e fortalecer os projetos que já existem. Contamos com as orações dos batistas brasileiros a fim de que possamos testemu-nhar do amor de Jesus ao povo amazonense.

voluntários que realizam, a cada 15 dias, a programação que compreende em Escola Bíblica Dominical, escolinha para crianças e culto com ministração da Palavra. No momento, o templo cons-truído está em fase de aca-bamento e está sendo dado início ao Cantinho Infantil (Creche) com o auxílio dos Grupos Familiares da igreja sede IBAM.

SIB Manaus completa 93 anos

Banquete de Mateus leva evangelho a Lagoa Seca (BA)

11o jornal batista – domingo, 30/03/14missões mundiais

Marcia PinheiroRedação de Missões Mundiais

Igrejas de todo o Brasil têm entrado em campo para levar ao mundo o evangelho de Cristo por

meio de suas orações, ofer-tas, mobilizando e até mes-mo seguindo e enviando mis-sionários para a obra trans-cultural. Um destes grandes momentos de envolvimento foi o evento Concentração, que aconteceu nos dias 15 e 16 de março na Igreja Batista Boas Novas, em Parque da Vila Prudente, São Paulo/SP.

Num gesto de amor à obra missionária, o Pr. Vagner Vaelatti entregou a igreja sim-bolicamente ao Pr. Adilson Santos, coordenador estra-tégico do setor de Mobili-zação de Missões Mundiais. Juntamente com um time de missionários, durante um fim de semana inteiro, Adilson levou aos irmãos daquela igreja e seus visitantes in-formações e atualidades de campos das Américas, África, Europa e Ásia.

A igreja, conhecida pelo seu constante envolvimen-to com a obra missionária, respirou Missões ainda mais nestes dois dias em que, mais que informações sobre os campos onde atuam e irão atuar, missionários trouxeram uma convocação. Nossos obreiros convidaram todos a vestirem a mesma camisa e anunciar Cristo até os con-fins da Terra com seus dons e talentos, assim como eles têm feito.

Um judeu contou como se converteu ao cristianismo aos 17 anos e hoje tem anunciado Cristo através do jiu-jitsu no Oriente Médio. O esporte é para ele um cartão de visitas para criar relacionamentos de confiança e alcançar vidas que ainda não creem que o Messias esteve entre nós, mor-reu e ressuscitou por amor a todos os povos. Mikhael en-frentou o desprezo da família e dos amigos, que não aceita-ram sua conversão. Mas Deus

lhe deu novos amigos em outra terra, e sua mãe e seu irmão hoje também são do Senhor. E assim Deus tem fei-to uma obra tremenda através da vida de Mikhael e de sua esposa e cinco filhos. Ele pas-toreia uma congregação onde seis anos antes de ele chegar ninguém se convertia a Cristo. Mas nos quatro anos em que ele está por lá, seis pessoas já tomaram sua decisão por Jesus. Um número que para os padrões brasileiros pode parecer insignificante, mas que para a realidade local é uma grande conquista.

O Pr . Vagner Vaela t t i lembrou que durante o Ho-locausto apenas a Aliança Batista Mundial se levan-tou para defender os judeus. Outras denominações sim-plesmente preferiram não se manifestar sobre o fato. Isso fez com que, na época, várias igrejas batistas fossem atacadas. Mas nossa tradição em favor da paz também nos garantiu uma maior abertura entre o povo judeu. Muitos até hoje se lembram deste gesto de solidariedade.

Outro missionário que pre-tende usar o esporte como ferramenta de evangelização é o Pr. Rodrigo Zulianni, um ex-jogador de futebol que, em breve, entrará em campo na Itália para reforçar nosso time de missionários naquele país que vive o drama do se-cularismo. País de onde veio um outro missionário, este mais antigo, Pr. Fernando Pasi. Ele apresentou à IB Boas Novas seu mais novo projeto para anunciar o verdadeiro Cristo junto aos povos de

diferentes nações que vivem na Itália: o Missão Móvel, que conta com um ônibus adaptado para percorrer o país levando o evangelho.

A igreja fez um verdadeiro “passeio” pelo mundo através dos testemunhos e mensa-gens de nossos missionários. Os irmãos conheceram ain-da os desafios da América com toda sua religiosidade e sincretismo através da men-sagem do Pr. Elbio Márquez; o dinamismo e ousadia do projeto Radical África, com os integrantes de sua décima turma que seguirá ainda este semestre para aquele conti-nente a fim de atuar junto a comunidades islâmicas; e a coragem para arriscar a pró-pria vida por amor aos povos da Ásia e Oriente Médio, de missionários como Ibrahim Baligh, Cheng Zhong e Mi-khael Greenwald.

Cheng Zhong, um tricam-peão brasileiro de tae kwon do, impressionou a todos ao falar sobre o país para onde ele seguirá em breve. Naquela nação, considerada a mais fechada ao evange-lho no mundo, cristãos são condenados a duras sessões de torturas ou ao paredão de fuzilamento. Por isso, Cheng Zhong, que já atuou por lá, usa pseudônimo. Ele pre-tende continuar usando em seu ministério o projeto com balões de plástico impressos com o evangelho de Marcos e que dentro, além de gás hélio, traz uma miniatura do Novo Testamento. Os balões são lançados entre os meses de abril e agosto, período de condições climáticas fa-

voráveis. Por lá, a prática de comunicação por meio de mensagens enviadas através de balões é comum. É assim que a maioria dos refugiados se comunica com seus fami-liares que não conseguiram deixar o país, continuando numa realidade de extrema pobreza e constantes amea-ças de morte.

O missionário lembrou que muitos podem se per-guntar porque ajudar pessoas na Ásia, se aqui no Brasil também há fome. Segundo ele, a diferença é que aqui nós temos fácil acesso aos famintos e necessitados. Nin-guém é proibido de ajudar alguém. Por lá, quem for pego levando ajuda pode ser morto. Por conta da fome, há vários casos de canibalismo e açougues chegam a vender carne humana. Normalmente essas carnes são de corpos de defuntos que tentaram deixar o país por um rio.

Ele fez um apelo para que os irmãos colaborem com o projeto dos balões. Cada balão, já cheio de gás hélio e com o Novo Testamento tem o custo de R$ 4,90. O Pr. Vagner Vaelatti desafiou sua igreja a enviar uma caravana de voluntários até a fronteira com esse país para soltar balões com a mensagem do evangelho. Ele também anun-ciou a doação de enxovais para a décima turma do pro-jeto Radical África.

A mensagem de encerra-mento foi trazida pelo Pr. Adilson Santos, descrito pelo Pr. Vagner como um homem que tem missões em seu DNA. Emocionado com o grande carinho com que a igreja recebeu a JMM e com todos os desafios apre-sentados, ele pregou sobre “Aprendendo a pescar de maneira maravilhosa” e citou o grande evangelista Billy Graham, que disse que a técnica de evangelismo do terceiro milênio é a “face a face”. “Seja qual for o seu ramo de atividade, use-o para glorificar ao Senhor”, disse o Pr. Adilson.

O Pr. Vagner agradeceu todo o envolvimento da igre-ja e pediu para que as infor-mações não sejam guardadas como se tivessem passado num telejornal. Ele convocou todos, após a concentração, a entrarem em campo.

Concentração – igrejas se preparam para entrar em campo

Testemunho de árabe leva judia a Cristo

Parceiro de Missões Mundiais, Abdala, um ex-muçulmano que tem impactado o Brasil com seu testemunho, também falou à IB Boas Novas. Ele contou como escapou várias vezes da morte e acabou tendo um encontro verdadeiro com Cristo. Recentemente, durante mensagem na Igreja Batista Central de Paulínia/SP, a mensagem deste árabe tocou o coração de uma judia. Patrícia, dona de 16 faculdades e que estava na igreja apenas para fins empresariais, acabou ouvindo a mensagem, não resistiu ao chamado de Deus através da mensagem de Abdala e entregou sua vida ao Senhor. Em meio a lágrimas, aquela judia disse que agora o seu coração é de Jesus. Foi então, que a igreja assistiu a um verdadeiro milagre: um árabe e uma judia, povos historicamente inimigos, se abraçaram. Tudo por amor a Cristo.

Pr. Vagner Vaeletti comunica ao Pr. Adilson Santos a intenção da igreja em participar de uma caravana voluntária à Ásia

Pr. Vagner Vaeletti canta com o coral da igreja o hino da Campanha 2014 da JMM

Igreja foi decorada com o tema da Campanha 2014 da JMM

Missionários da 10ª turma do projeto Radical África em momento de comunhão após o culto de encerramento

12 o jornal batista – domingo, 30/03/14 notícias do brasil batista

Pr. Sergio Manoel

Aconteceu, conforme convocação da Igre-ja Batista Central de Campo Grande

- RJ (Pr. Tadeu Bresciani), o Concílio e organização em Igreja da Congregação Batista da Posse.

O concílio começou as 19h do dia 27 de fevereiro (quinta -feira), 16 igrejas es-tavam representadas, além do diretor executivo da Con-venção Batista Carioca, Pr. Nilton Antônio de Souza, que expressou sua imensa gratidão por mais uma igreja organizada. Foi eleito como presidente do Concílio o Pr.

Tadeu Bresciani que foi tam-bém o orador oficial, exami-nador Pr. Sinclair Magalhães, oração de organização Pr. Cláudio Luis Mendes, entrega da Bíblia Pr. Sérgio Dusilek e leitura do Pacto dos Batistas Pr. Natan Fernandes.

Após a Igreja ser examinada e sem nenhuma contestação pelos membros do concílio a Congregação Batista da Posse em Campo Grande foi decla-rada Igreja Batista da Posse pelo presidente do Concílio.

Foi empossado como pas-tor da novel Igreja o Pr. Sér-gio Manoel Luiz, que está a frente da congregação desde 2010, ano em que se iniciou o trabalho.

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Redentor(Is 59:20)

Pai deRaquel

(Gn 29:16)

Aparta-mento

(abrev.)

Japonês que emigra

para aAmérica

Gulosei-ma ofere-cida como

troco

Índice quemede avariaçãode preços

Tonelada(símbolo)

João (?):pregou o arrepen-dimento

DaniloCaymmi, composi-

tor(?) Clézio,Nobel deLiteraturade 2008

Carro depasseio

Inscriçãoda cruz de

Cristo Alimária

Sufixo de "corpóreo"

Torre a-bandonada

Epíteto deCanaã

A do rio Jordão foicomandada por

Josué (Js3:9-11)

Pequeno avião guiado por

controle remoto

Instrumentocarregado porleprosos, naIdade Média

Firma-mento

Estendê-laindicava

confiança(II Rs10:15)

Monte (?),local da

vitória deElias

sobre osprofetasde Baal

(I Rs18:20-40)

A maisconhecida

dasepístolaspaulinas

Condiçãofísica doservo docenturiãode Cafar-

naum (Mt 8:5-6)

DerrubeiSérgioToledo,

cineasta

3/air. 4/nisã — sião. 5/besta — labão. 7/carmelo. 8/neurônio. 9/zedequias.

Concílio e organização da IB Posse

13o jornal batista – domingo, 30/03/14notícias do brasil batista

Angela AvilaMinistério de Comunicação da Segunda Igreja Batista em Barra do Piraí, RJ

Pastor Celso Fortunato Sequeiros Martinez, casado há 29 anos com Débora Mello

Martinez, pai de Reuel e Sarah, foi consagrado ao Mi-nistério em 17 de março de 1979 na Segunda Igreja Batis-ta de Barra do Piraí (SIBBP), onde permanece até os dias atuais, completando assim, 35 anos de ministério.

Formado em Teologia pelo Seminário Batista do Sul Fluminense, na cidade do Rio de Janeiro, graduado e pós-graduado em História pela Universidade Severi-no Sombra na cidade de Vassouras, e graduado no curso de formação de líderes mundiais pelo Instituto HA-GGAI, onde se especializou também como docente na-cional. Exerce seu ministério com seriedade e dedica todo o seu tempo a serviço da Igreja do Senhor, de forma apaixonada.

A Segunda Igreja Batista em Barra do Piraí é liderada

por um pastor comprometido com a Palavra genuína do Evangelho, com a visão de uma Igreja atuante, procura investir no crescimento es-piritual dos seus membros, através do estudo da Palavra de forma variadas. E do púl-pito a Igreja pode perceber que esse ministério está con-solidado, pois Deus está no controle.

A Igreja tem um carinho muito grande pelo pastor, que durante 35 anos vem lutando bravamente pela expansão do reino, pelo cres-cimento e aperfeiçoamento dos santos como ordena a Palavra.

Exercer um Ministério como esse na mesma comu-nidade durante três décadas e meia, não é fácil. E os cren-tes da SIBBP, bem como a população de Barra do Piraí, reconhecem seu valor e o admiram, pois se faz respei-tar com o seu testemunho de vida.

Durante esse tempo muitas coisas aconteceram em algu-mas fases: tivemos a fase das reuniões em prédio alugado que logo ficou pequeno. Par-timos então à busca de um terreno, veio a seguir o início da construção e tudo regado a oração e envolvimento dos membros.

Em 27 de novembro de 1994, às 15h, a Igreja saiu em marcha, cantando e louvando o nome do Se-nhor percorrendo a cida-de rumo ao novo templo, ainda em construção, para sua pré inauguração. Dessa forma seu endereço mudou para o local onde perma-nece até hoje. Tudo acon-teceu sob a liderança do pastor Celso, que apesar do foco na “construção”, não desviou seu olhar da missão para a qual fora chamado.

Em meio a todos esses acontecimentos pessoas che-gam, outras são chamadas

pelo Senhor, algumas saem por motivos diversos, enfim, o pastor tem que administrar tudo isso. Atualmente o alvo é praticar o discipulado para alcançar muitas almas para Jesus. Hoje temos na mem-bresia mais de 1000 pessoas arroladas.

A SIBBP agradece a Deus pela vida do pastor Celso, lembrando que “aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, volta-rá sem dúvida com alegria, trazendo consigo os seus molhos” (Sl 126.6). Parabéns e que Deus o use podero-samente por muito tempo ainda.

Segunda Igreja Batista em Barra do Piraí celebra o Jubileu de Coral de

Ministério de seu Pastor

14 o jornal batista – domingo, 30/03/14 ponto de vista

Roberto Torres HollandaColaborador de OJB

“Um poema é um mistério cuja chave deve ser procu-rada pelo leitor” (Stéphane Mallarmé, 1842-1898).

Recentemente, o po-lígrafo Ebenézer So-ares Ferreira, graças ao seu vigor físico

e à sua lucidez intelectual, lançou, em sua mais nova safra literária, a “Antologia de Poetas Evangélicos”, sonhada há mais de 30 anos.

“Uma flor se abriu sobre o jardim e alguém me teve por irmão” ao me presentear com esta bela coletânea de poemas.

Dentre os mais de 100 po-etas homenageados, para co-mentá-los, dada a exiguidade deste espaço, escolhi apenas nove, preferencialmente os que foram hinógrafos.

Para Mallarmé, que tinha lido todos os livros, a poesia era um mistério.

Ponderou Affonso Romano de Sant’Anna que “a poe-sia exige silêncio”, mas, por estar o público um tanto so-nolento, faço este pequeno barulho.

Abrindo a antologia, quem primeiro atende à convoca-ção feita pelo acadêmico--senior Ebenézer é Antônio José dos Santos Neves (1827-1874), por ser considerado o primeiro poeta evangélico brasileiro.

Santos Neves, líder da Igre-ja Presbiteriana e um dos fun-dadores do jornal “Imprensa Evangélica”, era taquígrafo do Senado do Império do Brasil.

Contribuiu para a hinódia evangélica, elaborando nove hinos que figuram no “Sal-mos e Hinos” e seis no “Can-tor Cristão”, dos quais um foi aproveitado no “Hinário para o Culto Cristão” (nº 146).

Escreveu o livro de poemas “Louros e Espinhos” dedi-cado aos heróis da Guerra do Paraguai (Rio de Janeiro: 1867), citado pelo crítico literário Wilson Martins em sua monumental “História da Inteligência Brasileira” (vol. III, pp.256 e 322, São Paulo: Cultrix-USP, 1977).

No poema “Dom Pedro Segundo”, Santos Neves des-temidamente incluiu os ainda atuais versos: “Que culpa tens, oh rei, que o povo es-colha, para legislar-lhe, quem melhor o dorso, sorrindo, lhe ate mais pesada carga?”.

Jerônimo Gueiros (1870-1953) pastor presbiteriano e redator do jornal “Norte Evangélico”, sendo acadê-mico nas letras e na história, era um jornalista e intelectual respeitado nos meios cultu-rais do Recife (PE).

Quase no fim de sua obra, publicou suas memórias (“Projeções de minha vida. Letras, história e controvér-sia, 1901-1951”. Recife: Ofi-cina do Diário da Manhã, 1952).

Hinógrafo, publicou a cole-tânea “Novo Hinário”, como subsídio ao futuro hinário da Igreja Presbiteriana do Brasil (“Novo Cântico – Hinário Presbiteriano. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1991), no qual aparecem 14 hinos de sua autoria. No “Cantor Cristão” (nº 114) encontramos o seu aprecia-díssimo hino “A vinda do Senhor”.

Otoniel de Campos Mota (1878-1951), pastor da Igreja Presbiteriana Independente, foi colaborador do jornal “O Estado de São Paulo”. Era professor universitário, mem-bro do instituto histórico e da academia literária da capital paulistana.

Contribuiu para a primeira edição do “Hinário Evangéli-co”, preparada desde 1935; além de autor, Otoniel Mota foi comentarista de hinos na “Revista de Cultura Religio-sa”(1923-1925).

No poema “Relembrando” escreveu: “Ó corações egoís-ticos, sombrios, rôtas cister-nas, secos e vazios, por onde as dores passam, como as águas, nem suspeitais quanto consolo existe num coração que vive, humano e triste, cheio de outros e de alheias mágoas”.

Antônio de Campos Gon-çalves (1899-1981), pastor metodista, revisor da Socieda-de Bíblica do Brasil, foi autor de biografia, crítica literária e poesias, tendo advertido: “Não se esqueça, amigo, é certo, estão lendo o livro seu: sua vida é livro aberto ... pode ser igual ao meu”.

Hinógrafo, desde a década de 30 contribuiu com 19 hi-nos para o “Hinário Evangéli-co”; ficaram famosos seu hino “Senhor, eu preciso de Ti”, com música de Henriqueta Rosa Fernandes Braga (HCC nº 283), e hinos de autores alemães, por ele traduzidos.

Jônathas Braga (1908-1978), pastor batista e profes-sor, pertenceu a uma plêiade

de poetas, todos pertencentes à Academia Evangélica de Letras.

Sentimos profundamente o verso “O mundo só me trou-xe desenganos e até a minha mãe, Deus a levou”.

O historiador e biógrafo Manoel da Silveira Porto Fi-lho (1908-1988) fundou e dirigiu o instituto bíblico da Igreja Congregacional na Pedra de Guaratiba (RJ) e participou da revisão de “Sal-mos e Hinos” e do “Hinário Evangélico”. Contribuiu com hinos para o HCC, SH, HE, NC e CTP.

A antologia incluiu o poe-ma “...E tudo ressurgiu”, que termina assim: “E toda treva, e toda morte que eu sentia tomar conta de mim, na noite solitária, teve uma aurora de ressurreição. Só porque uma flor se abriu sobre o jardim e alguém me teve por irmão ...”.

É do sonetista e trovador Mário Barreto França (1909-

1983) a minha trova preferi-da: “Saudade, de quando em quando, provoca mágoas e dores, pois vai de amores ma-tando quem vive lembrando amores ... Fui menino, moço, e, agora, por que mudei tanto assim? Lembrando os tempos de outrora, tenho saudades de mim ...”.

O poeta comparece na an-tologia com o sugestivo po-ema “Pode seguir”: “Eu fiz a minha parte, muito embora pontilhada de humana imper-feição... É a sua vez! Siga o caminho, agora que eu aqui fico a descansar, irmão!”

Mário Barreto escreveu as letras dos hinos “Mocidade” (nº 551) e “A única esperan-ça” (nº 581) para o HCC.

O poeta Rafael Gióia Jú-nior (1931-1996) cumpriu a “profecia” do crítico literário Agripino Grieco, pois ele “es-creveu um grande poema”, intitulado “Nada era dEle”, que deixamos à inteligente curiosidade do leitor, a ser

plenamente satisfeita quando adquirir a coletânea que esta-mos recomendando.

São de Gióia Júnior as le-tras dos hinos nº 355 e 473 do HCC.

O bom gosto do organiza-dor da antologia escolheu outro grande poema, “Um simples servo”, de Myrtes Mathias (1933-1996), que, além de muitas outras ativi-dades intelectuais, escreveu os hinos HCC nº 533 e 536, e o poema “Todos precisam saber”, que inspirou a letra do hino oficial da campanha missionária de 1996.

Todos precisam saber que nesse ano desapareceram dois poetas batistas de es-cola. Essas lacunas ainda não foram preenchidas no cenário artístico evangélico do Brasil.

Ebenézer Soares Ferreira prestou um grande serviço à cultura do nosso povo, colo-cando à sua disposição amos-tras da poesia evangélica.

15o jornal batista – domingo, 30/03/14ponto de vista

Caio FalcãoTeólogo, Historiador. Graduando em Pedagogia pela UFMA- MA. Professor de rede estadual do Maranhão

Não é de hoje, que há de se notar a importância da re-flexão existencial

da vida moderna. As pessoas, o mundo, a fé e a vida, pre-cisam de algo mais significa-tivo. Todos temos buscado um referencial. Ao passo que a vida tem se constituído de referências sem referência. Tanto, que o ser humano ao longo de sua trajetória tem se tornado inseguro. Na verdade, todos queremos um sentido!

Estes apontamentos ex-pressam uma preocupação necessária e a luta por uma espiritualidade que tenha mais sentido.

Desamparo e Angústia na existência humana

Desamparo e angústia cami-nham juntos com a homem.

A vida humana na contem-poraneidade tem se tornado líquida. As referências do elo, como fundamento essencial na reconstrução e do sentido, como um mecanismo de siste-matização das cargas sofríveis que carregamos conosco, se esvaíram do homem.

Desamparo e angústia ca-minham juntos com o ho-mem, portanto, é necessário dar a volta por cima. João 20.13 trata disso, ao narrar que: “[...] levaram embora o meu Senhor … e não sei onde o puseram [...]”.

Se faz necessário dar sen-tido à dor. Porque é ela, que dá sentido à existência. É o caos se reestruturando no Cosmos. É a desordem indo ao encontro da ordem.

O milagre é quando de-monstramos atitudes acolhe-doras com aquele que sofre. Isto é um ministério! Entretan-to, isto se dá, quando vivemos em comunidade. E vou além. É um convite à partilha de co-nhecimento e a ação. É estar a serviço de alguém no mundo tão perturbado com o nosso.

Jesus nos convida a uma opção de vida que se ma-nifesta o que ele mesmo é, tendo nos deixado como tes-tamento: um coração simples e humildade, capaz de amar e acolher a todos em especial os excluídos.

É assim que Edson Fer-nando vê o papel de arti-culação entre o desamparo e a angústia. Em seu artigo intitulado de Palavra Opor-tuna e Escuta Atenciosa afirma que: “[..] é preciso forçar quem carrega um problema pesado a olhar o próprio rosto e a analisar o que ele mesmo está en-frentando, de modo tenso e angustiado, e conduzi-lo a apoiar-se nas suas próprias forças e no poder de Deus, para libertar-se [...]”.

Curar é Maturar!Em Saber Cuidar, Leonardo

Boff, aponta que curar deriva do latim coera, que se ex-pressa no ato de cuidado, de preocupação, de desvelo por quem tem apreciação. Curar uma coisa é acompanhar com

cuidado o seu tempo de ma-turação.

Fato! Nós desistimos muito fácil das pessoas, por que a muito, mas a muito tempo, já desistimos de nós próprios. Como seremos fieis aos ou-tros, se si quer somos fieis a nós mesmos?

É o que o Novo Testamento atribui ao papel da pistes. A fé que Deus derrama em nossos corações e nos faz com que sejamos ativos e livres para a missão. É também, a fidelida-de à comunidade aos amigos. A nós mesmos.

Recobrando o sent ido da providência divina, que aliança conosco que: “[...] quando a morte chove aos borbotões, quando a cruel-dade impera, quando a fome e a perseguição empurra milhões de seres humanos ao inferno, e quando os cárceres e prisões estão abarrotados, por mais paradoxal que pare-ça, podemos gritar que neste momento, precisamente nes-te momento, nenhum destes horrores pode nos separar do amor de Deus [...]”.

O desafio de Viver!O desafio que temos é o de

buscar uma vida mais focada em Deus, de forma que a encaremos de maneira mais responsável e sadia.

O convite que vos faço, é que nos lembremos de Saul. Meu orientador no Seminário Teológico do Sul, Dr. Prof. Dionísio de Oliveira, cer-ta feita nos disse: “[...] Saul tentou se esconder no meio de bagagem [...]”. Nunca esqueci disso!

Dizia ele, que gostava de pensar que nós, muitas ve-zes, também andamos com medo de viver. Saul se recu-sava a ser rei. Nós, por vezes, nos recusamos a vida de rei por medo. Que voltemos a ampliar as abrangências de nossa existência, e a encon-trar em Deus e, em nossa própria vida, a maneira mais significativa do viver. Faça-mos isto, através da contem-plação do coração, da alma, da força que vem do Senhor.

Que o santo Espírito de Deus, seja nosso sábio con-selheiro.

oliv

erar

telu

cas.

com

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