banco de dados relacionais

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Trabalho apresentado ao Prof. Alexandre Ribeiro Afonso, da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal de Goiás, Como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de Tópicos Especiais em GI 1. Tema do trabalho (BANCO DE DADOS RELACIONAIS)

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Page 1: BANCO DE DADOS RELACIONAIS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

FACULDADE DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – FIC CURSO

DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO

ALYSSON CARLOS CARRASCO

ANTÔNIO PEDRO CASTRO MOTA

JOÃO PAULLO ACACIO DE SOUZA

JORDÃO TÉ

VICTOR DA SILVA VALADÃO

BANCO DE DADOS RELACIONAIS

GOIÂNIA/GO

2014

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ALYSSON CARLOS CARRASCO

ANTÔNIO PEDRO CASTRO MOTA

JOÃO PAULLO ACACIO DE SOUZA

JORDÃO TÉ

VICTOR DA SILVA VALADÃO

BANCO DE DADOS RELACIONAIS

Trabalho apresentado ao Prof. Alexandre

Ribeiro Afonso, da Faculdade de Informação

e Comunicação da Universidade Federal de

Goiás, Como requisito parcial para obtenção

de nota na disciplina de Tópicos Especiais

em GI 1.

GOIÂNIA

2014

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BANCO DE DADOS RELACIONAIS

Alysson Carlos CARRASCO

Antônio Pedro Castro MOTA

João Paullo Acacio de SOUZA

Jordão TÉ

Victor Da Silva VALADÃO1

RESUMO

Atualmente, obter informação rápida e confiável é vital para a sociedade, sobretudo para as

organizações. Bancos de dados possibilitam o controle e a disponibilização dessas informações e

por isso tornaram-se elementos indispensáveis. Desta forma, o presente trabalho se propõe a

abordar alguns dos principais tópicos dessa área. No entanto, dada a riqueza do tema e,

consequentemente, sua extensão, focalizou-se apenas os assuntos que dizem respeito a bancos de

dados relacionais. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em algumas obras de

referência. O texto a seguir elaborado discute, entre outros, os conceitos de bancos de dados,

sistemas de banco de dados, modelagem semântica, modelo de dados, modelo relacional e

linguagem de consulta estruturada. Ao final, demonstra-se através de um estudo de caso a

importância da abordagem de banco de dados. Ali, também fica ratificado que a compreensão de

assuntos concernentes ao campo de banco de dados propicia o desenvolvimento de projetos de

banco de dados mais eficientes.

Palavras-chave: bancos de dados. Bancos de dados relacionais. Dados. Sistemas.

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta uma introdução ao modelo relacional, discutindo seus principais

conceitos e características, como restrições de integridade, uma propriedade importante deste

modelo. Em seguida passa-se à execução do projeto lógico de um banco de dados, mapeando um

esquema gerado no projeto conceitual em Modelo Entidade Relacionamento (MER) para o modelo

relacional. São dadas regras básicas a serem usadas nesta atividade, tornando-a mais simples. Por

fim têm-se uma introdução ao conceito de visão, muito utilizado no modelo relacional, que traz

consigo vantagens como independência de dados e segurança. Em todos os tópicos discutidos são

utilizados exemplos para facilitar seu entendimento.

1 Graduandos do curso de Gestão da Informação da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade

Federal de Goiás.

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Este modelo, por suas características e por sua completitude, mostrou ser uma excelente

opção, superando os modelos mais usados àquela época: o de redes e o hierárquico. A maior

vantagem do modelo relacional sobre seus antecessores é a representação simples dos dados e a

facilidade com que consultas complexas podem ser expressas.

2 CONCEITO DE DADOS

Dados são observações documentadas ou resultados da medição. A disponibilidade dos

dados oferece oportunidades para a obtenção de informações. Os dados podem ser obtidos pela

percepção através dos sentidos (por exemplo observação) ou pela execução de um processo de

medição. Referem-se a um refugie de informações organizadas, normalmente o resultado da

experiência ou observação de outras informações dentro de um sistema de computador, ou um

conjunto de instalações. Os dados podem consistir em números, palavras ou imagens, as medições

e observações de um conjunto de variáveis; informações, registro que identifica alguma coisa tanto

objeto ou animal. Concluindo, dados são fatos conhecidos que podem ser registrados e possuem

significado implícito.

3 HISTORIA DE BANCOS DE DADOS

A expressão Banco de Dados originou-se do termo inglês Databanks, essa expressão foi

trocada pela palavra Data bases (Base de Dados) devida possuir significação mais apropriada.

Segundo Date (2004, apud COSTA 2011), um banco de dados é uma coleção de dados persistentes,

usada pelos sistemas de aplicação de uma determinada empresa. Em outras palavras, um banco de

dados é um local onde são armazenados dados necessários à manutenção das atividades de

determinada organização, sendo este repositório a fonte de dados para as aplicações atuais e as que

vierem a existir, pode ser definido como uma coleção de dados inter-relacionados, armazenados de

forma centralizada ou distribuída, com redundância controlada, para servir a uma ou mais

aplicações.

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4 POR QUE USAR UM SISTEMA DE BANCO DE DADOS?

Por que usar um sistema de banco de dados? Quais são as vantagens? A resposta depende,

até certo ponto, do sistema, se este servirá a um usuário único ou múltiplo, para ser mais exato, há

inúmeras vantagens adicionais no caso de usuários múltiplos.

Considera-se, inicialmente, o caso do usuário único, refere-se ao exemplo da adega de

vinhos, no qual avalia as características de um banco de dados de usuário único. Este banco de dados

específico é tão pequeno e simples que as vantagens podem não ser claras de imediato. Um banco

de dados parecido é uma loja de bebidas alcoólicas, com um estoque imenso e com frequentes

alterações. Apesar que se trate de um banco de dados maior, ainda é um sistema de usuário único.

As vantagens do sistema de banco de dados em relação aos métodos clássicos, baseados em

papéis e arquivos ficarão mais evidentes nos seguintes exemplos:

• É compacto

• É rápido

• Importa em menos trabalho braçal

• Tem fluxo corrente Pode reduzir a redundância.

• Pode compartilhar os dados.

• Pode reforçar os padrões.

• Pode aplicar restrições de segurança.

• Pode manter a integridade

• Pode equilibrar as necessidades conflitantes.

5 DESVANTAGENS DO USO DE BANCO DE DADOS

Sem dispositivos de controle adequados, a segurança pode ficar comprometida; no

caso de acesso não autorizado a dados. A integridade das informações pode se comprometer

se não houver mecanismos de controle; no caso de manipulação dados. A operação do sistema

de banco de dados e o desenvolvimento de aplicações precisam ser feitos com muita precisão

para evitar que informações não correspondem à realidade. A administração do sistema de

banco de dados pode se tornar muita complexa em ambientes distribuídos, com grande

volume de informações manipuladas por uma grande quantidade de usuários.

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6 SISTEMA DE BANCO DE DADOS

É basicamente um sistema de manutenção de registros por computador, um sistema na qual

o objetivo principal é manter as informações e torná-las disponíveis quando solicitadas. Trata-se

de qualquer informação considerada como significativa ao indivíduo ou à organização servida pelo

sistema, em outras palavras, que seja necessária ao processo de tomada de decisão daquele

indivíduo/organização.

Banco de dados pode ser considerado uma espécie de sala de arquivo eletrônica ou seja, um

depósito de um conjunto de arquivos de dados computadorizados que oferece diversos recursos ao

usuário, um sistema de banco de dados é um sistema computadorizado cuja finalidade geral é

armazenar informações e permitir que os usuários busquem e atualizem essas informações quando

as solicitar. Para o autor um sistema de banco de dados é composto por dados, hardware, software

e usuários.

6.1 Dados

No assunto abordado esse item refere-se ao próprio banco de dados ao conjunto de dados.

Cabe aqui, porém, a conceituação do termo dado não realizada anteriormente. Dado define-se como

uma representação simbólica feita por meio de símbolos, quantificada ou quantificável.

6.2 Hardware

Entende-se os elementos físicos que criam o sistema de banco de dados, como as mídias de

armazenamento, os canais de entrada e saída, entre outros.

6.3 Software

Entre o banco de dados armazenado e os usuários há um conjunto de programas denominado

Sistema Gerenciador de Banco de dados (SGBD). O principal objetivo de um SGDB é proporcionar

um ambiente tanto conveniente quanto eficiente para a recuperação e armazenamento das

informações do banco de dados. Por isso, o SGBD disponibiliza recursos para definir, construir,

manipular, compartilhar, proteger e manter bancos de dados.

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6.4 Usuários

Alguns usuários estão interessados no conteúdo do banco de dados, pois necessitam dos dados

lá armazenados para desenvolverem suas atividades diárias. Outros, porém, tem contato com o

banco apenas para manter o sistema funcionando corretamente. Segundo Date (2004, apud COSTA

2011), há três categorias de usuário:

Programador de aplicação: desenvolve programas sobre o banco de dados, ou seja, cria

aplicações que acessarão o sistema de banco de dados;

Usuário final: público que consulta e atualiza o banco de dados utilizando-se, geralmente,

das aplicações desenvolvidas pelos componentes da classe de usuários anterior. Pode ter

conhecimentos da área de tecnologia da informação (TI);

Administrador de banco de dados (DBA): responsáveis por gerir o SGDB.

7 O MODELO ENTIDADE - RELACIONAMENTO (E-R)

O estudo de Entidade-Relacionamento baseia-se no Modelo Entidade- Relacionamento que

foi inserido por Peter Pin-Shan Chen. É um refinamento do modelo originalmente proposto, sendo

uma das técnicas de modelagem semântica mais conhecida e, possivelmente, uma das mais

utilizada. Uma das principais vantagens talvez seja o motivo maior para sua popularidade é que

além de conceitos o modelo ainda conta com uma técnica de diagramação. Isto permite registrar e

comunicar de forma simplificada os principais aspectos do projeto de banco de dados.

7.1 O MODELO ENTIDADE - RELACIONAMENTO ESTENDIDO (EER)

A características básica do modelo de Entidade Relacionamento Entendido é introduzir

semântica ao modelo de ER, que são utilizados na modelagem de aplicações em gráficos etc.

Subclasse/Superclasse Subclasse – Superclasse agrupamento das entidades de um tipo de entidade.

Por exemplo – superclasse: tipo de entidade empregado subclasses: secretário, engenheiro, técnico.

Todas elas, juntamente com os conceitos E-R vistos até aqui, compõem o denominado Modelo de

Entidade-Relacionamento Estendido (EER).

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8 BANCO DE DADOS RELACIONAIS

A tecnologia de banco de dados tem evoluído rapidamente nas últimas três décadas desde a

ascensão e eventual domínio dos sistemas de banco de dados relacionais (SGBDR – sistema

gerenciador de banco de dados relacional, RDBMS – relational database management system).

Enquanto muitos sistemas de bancos de dados especializados (orientado a objeto, espacial,

multimídia, etc.) têm encontrado usuários substanciais nas comunidades científicas e engenharia,

os sistemas relacionais continuam dominando a tecnologia de banco de dados para negócios

empresariais. O banco de dados relacional gerou uma indústria multibilionária, é o tipo mais

utilizado de banco de dados no mundo de hoje, e é uma parte essencial de nossas vidas cotidianas.

9 O MODELO RELACIONAL

Quem já programou um banco de dados provavelmente já ouviu falar de modelo relacional,

ou pelo menos já usou a linguagem SQL. O nome por detrás do modelo relacional, Edgar Frank

Codd, entretanto, nunca teve nem uma fração da fama que foi reservada a sua criação.

Cood nasceu em 23 de agosto de 1923, no condado de Dorset, Inglaterra, e morreu

recentemente em 2003. Foi um matemático e trabalhava na IBM em San Jose, quando propôs o

modelo relacional. A idéia de estruturar os dados em tabelas (ou relações, no sentido matemático

da palavra), é hoje uma coisa tão arraigada no cotidiano dos profissionais de TI, que poucos

imaginam que essa não era a idéia original, e que custou ser entendida pelas pessoas na época em

que foi criada. Usando conceitos simples da Teoria dos Conjuntos, Codd formalizou as consultas a

bancos de dados de forma bem semelhante ao que usamos hoje.

Na época da criação do modelo relacional, a IBM não quis aplicar as idéias de Codd, sobre

o pretexto de aproveitar os bons faturamentos que tinha com os gerenciadores de banco de dados

que fabricava. Ele, porém, procurou alguns clientes da empresa para apresentar as vantagens de sua

proposta, o que forçou a IBM a lançar a tecnologia oficialmente. A idéia original, porém se

desvirtuou devido ao fato dos desenvolvedores da IBM não a compreenderem bem. Com isso,

acabou surgindo o SQL. Em 1981, Codd iria ser agraciado com o Prêmio Turing, onze anos depois

da publicação do artigo em que apresentou o modelo relacional. Em 1985, ele definiria 12 regras

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para que um SGBD fosse considerado relacional. Posteriormente, desgostoso com a IBM, ele sairia

da empresa junto com um colega, ele montaria uma nova empresa Codd & Date, mas por problemas

de saúde, acabaria por se afastar dela.

No rodapé das grandes da TI, como Microsoft, Apple, ou mesmo a IBM, ou de idéias mais

populares, como a Web, ou o Linux, Codd merece ser lembrado pelo insight que teve. Se hoje o

Google sabe tudo sobre qualquer coisa, parte se deve ao trabalho deste homem.

O Modelo Relacional (MR) é um modelo de dados representativo (ou de implementação)

O modelo relacional surgiu devido às seguintes necessidades: aumentar a independência de dados

nos sistemas gerenciadores de banco de dados. O modelo relacional não tem caminhos prédefinidos

para se fazer acesso aos dados como nos modelos que o precederam. O modelo relacional

implementa estruturas de dados organizadas em relações. Porém, para trabalhar com essas tabelas,

algumas restrições precisaram ser impostas para evitar aspectos indesejáveis, como: Repetição de

informação, incapacidade de representar parte da informação e perda de informação. Para Date

(2004), o modelo relacional refere-se a três aspectos principais dos dados: a estrutura de dados, a

integridade de dados e a manipulação de dados.

9.1 O aspecto estrutural

Com o Modelo Relacional o banco de dados é apresentado com um conjunto de relações,

observando que relação é de uma certa maneira similar a uma tabela de valores e aplicando a

terminologia do MR diz-se que as linhas denominam-se duplas; as colunas, atributos; e a tabela em

si, relação. Uma relação é definida matematicamente como um subconjunto do produto cartesiano

de uma lista de domínios. Desta forma, a relação Cargos é denotada por D1xD2xD3xD4, ou seja,

Cargos é um subconjunto do conjunto de todas as combinações possíveis de valores.

O conjunto de valores que cada atributo pode assumir chama-se domínio Seja Dn, onde D é

o domínio de determinado atributo e n a posição do atributo na relação e considerando a relação

Cargos tem-se que D1 é domínio do atributo Codigo, pois representa o conjunto de todos os

possíveis códigos de cargo. D2 é o domínio de Denominação, porque denota o conjunto de todas as

nomenclaturas de cargo. D3 é domínio de Classe, visto que representa o conjunto de todas as classes

de cargo, e assim por diante.

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9.2 O aspecto de integridade

O aspecto de integridade vamos definir: superchave, chave, chave candidata, chave

primaria, chave única (ou chave alternativa), chave estrangeira e integridade referencial.

Uma superchave é um conjunto de um ou mais atributos que, tomados coletivamente, nos

permitem identificar de maneira unívoca uma entidade em um conjunto de entidades. Por exemplo

na relação Cargos, os conjuntos Codigo, Categoria e Denominacao, Classe, são superchaves.

Porém, Classe, Categoria não é, visto que há para esse conjunto de atributos tuplas que tem as

mesmas combinações de valores. Um conjunto de atributos é dito chave se satisfazer as condições

de:

Unicidade: esta é a propriedade atendida pelas superchaves, conforme especificado

anteriormente. Ou seja, para um dado conjunto de atributos não há na relação tuplas com valores

iguais.

Irredutibilidade: estabelece que não deve existir no conjunto de atributos chamado chave

um subconjunto que tenha a propriedade de unicidade. Em outras palavras, além de seguir a

primeira regra, a chave deve ser um conjunto mínimo de atributos. Por exemplo, o conjunto

Codigo, Denominação não é uma chave, porque embora satisfaça a primeira regra acaba quebrando

a segunda – Codigo e Denominação, tomados separadamente, já identificam exclusivamente cada

tupla na relação Cargos. O conjunto Codigo é um exemplo de chave, pois atende simultaneamente

as duas condições acima.

Uma relação pode possuir mais de uma chave, sendo cada uma delas chamada de chave

candidata, Código e Denominação, por exemplo, são chaves candidatas. A chave candidata usada

para identificar tuplas em uma dada relação denomina-se chave primária. As demais chaves

candidatas dessa relação são ditas chaves únicas. Indica-se uma chave primária sublinhando no

esquema da relação os atributos que a compõem.

9.3 O aspecto manipulativo

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Existem duas linguagens de acesso ao modelo relacional: a Álgebra Relacional e o Cálculo

Relacional, as linguagens de consulta podem ser classificadas em procedurais ou não-procedurais,

sendo a Álgebra Relacional um exemplar da primeira modalidade e o Cálculo Relacional um

exemplo da segunda.

Em uma linguagem de consulta procedural é necessário especificar todas as operações a

serem realizados sobre o banco de dados para a obtenção da informação desejada. Ao contrário, em

uma linguagem não-procedural, descreve-se a informação desejada sem especificar o procedimento

para obtê-la.

Colocando numa linguagem de maior entendimento a manipulação de dados auxilia na

recuperação das informações armazenadas e ajuda na inserção de novas informações, classificando

as como uteis ou não, e o principal modificando os dados para uma melhor absorção.

10 RELACIONAMENTOS E CONJUNTOS DE RELACIONAMENTOS

Relacionamento é uma junção entra uma ou várias entidades, quando se refere ao local onde

os servidores desempenham suas atividades e sua lotação, dizemos que este dado não se refere

somente a servidores e nem unicamente á Campi, mas sim em ambos. Contudo esse elemento

depende de uma outra entidade que e mostrada no MER por onde se denomina relacionamento um

conjunto de relacionamento do mesmo. As entidades envolvidas em determinado relacionamento

são ditas participantes desse relacionamento. O número de participantes em determinado

relacionamento é chamado grau desse relacionamento. Assim, tem-se um relacionamento de grau

dois (também conhecido como relacionamento binário), pois há dois conjuntos de entidades

participantes: Servidores e Campi. Relacionamentos, da mesma forma que entidades, podem ter

atributos.

10.1 Auto-relacionamentos

Relacionamentos entre entidades de mesma categoria denominam-se auto-relacionamentos.

Mas, como compreender um relacionamento entre entidades de tipo? Segundo ELMASRI e

NAVATHE (2011), cada tipo de entidade que participa de um tipo de relacionamento desempenha

nele uma função em particular. SILBERSCHATZ, KORTH e SUDARSHAN (1999),

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complementam dizendo que a função que uma entidade desempenha em um relacionamento é

chamada papel. Então, em um auto-relacionamento as entidades são do mesmo tipo, porém elas

têm papéis diferentes. Determinada autarquia federal precisa realizar concurso público para

preencher vagas de emprego. Então, a autoridade máxima do órgão – o Reitor – designa uma

comissão que será responsável por todos os trabalhos referentes ao processo seletivo.

Essa comissão, por sua vez, pode delegar tarefas para grupos de trabalhos menores. Então,

tem-se o seguinte cenário: uma comissão coordena comissões menores, sendo essas últimas

subordinadas àquela primeira. Isso pode ser modelado através de um auto-relacionamento, onde o

conjunto de entidades.

Comissão associa-se a ele mesmo através do relacionamento Supervisão, de maneira que

Comissão ora desempenha o papel de supervisora, ora de supervisionada.

10.2 Restrições sobre tipos de relacionamento

De acordo com Elmasri e Navathe (2011), os tipos de relacionamentos costumam ter certas

restrições que limitam as combinações de entidades que podem participar no conjunto de

relacionamentos correspondente. Ainda segundo os autores, essas restrições que são estabelecidas

de acordo com realidade que se é modelada, dividem-se em dois grupos: razão de cardinalidade e

participação.

11 SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS

Para tentarmos entender o que é um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD) é

necessário saber que um banco de dados é um local onde dados ou informações estão alojados de

forma organizada. Uma agenda, uma lista telefônica, um dicionário pode perfeitamente ser tratados

como um banco de dados pelo fato de que possuem uma quantidade relevante de informações

dispostas de maneira “gerenciável”. Portanto os SGBD’s são softwares que tem a função de

administrar e gerenciar uma ou mais base de dados, contendo assim uma interface que seu usuário

possa inserir, editar, excluir ou pesquisar dados. No entanto o seu objetivo principal gerenciar o

acesso, manipulação e organização dos dados.

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Existem diversas ferramentas no mercado que permitem administrar uma base de dados de

acordo com as necessidades de um modelo de negócio. As mais conhecidas são os softwares da

Microsoft, que são: SQL Server, Oracle, DB2 e MySQL.

11.1 MySQL

O MySQL foi criado na Suécia, por David Axmark, Allan Larsson e o finlandês Michael

Widenius sendo um software protegido por uma licença de software livre, desenvolvida pela GNU.

Esse SGBD usa a linguagem SQL como interface e é conhecido por sua facilidade de uso, sendo

ele usado por diversas multinacionais como a NASA, HP, Bradesco, Sony, e muitas outras

empresas. Sua interface simples, e também sua capacidade de ser executada em vários sistemas

operacionais, são alguns dos motivos para este programa ser tão usado atualmente. Algumas das

vantagens do Mysql em relação a outros bancos de dados do mesmo porte: tem uma facilidade

maior para programação, tem funções mais simples, pode ser totalmente modificado, entre outras.

11.2 Oracle

O Oracle é um SGBD que surgiu no fim dos anos 70, criado por Larry Ellison. O SGBD

Oracle vem se desenvolvendo a cerca de 30 anos, tendo assim inúmeras versões. Além da base de

dados, a Oracle desenvolve uma suíte de desenvolvimento chamada de Oracle Developer Suite,

utilizada na construção de programas de computador que interagem com a sua base de dados. A

Oracle também criou a linguagem de programação PL/SQL, utilizada no processamento de

transações.

11.3 SQL SERVER

O SQL Server é um SGBD da Microsoft, criado em parceria com a Sybase, em 1988,

inicialmente como um complementar do Windows NT, sendo que depois passou a ser aperfeiçoado

e vendido separadamente em versões pagas e gratuitas. O SQL passou então a ser um dos mais

usados no mundo atualmente, tendo como competidores sistemas como o MySQL e Oracle. Este

software permite ao desenvolvedor usar uma linguagem de programação gerenciada, como C# ou

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VB.NET, para endereçar as consultas, ao invés de usar declarações SQL. Outra vantagem são as

consultas transparentes e orientadas ao conjunto, escritas em .NET

12 O PADRÃO-SQL

O A Structured Query Language (SQL) ou Linguagem de Consulta Estruturada foi

desenvolvido a princípio no começo dos anos 70 nos laboratórios da IBM dentro do projeto de

SYSTEM R, em San Jose, o projeto tinha o objetivo de demonstrar a viabilidade da implementação

do modelo relacional. A linguagem e o primordial para o banco de dados, isso mostra que há certa

simplicidade e facilidade de seu uso. O SQL se diferencia de outras linguagens de consulta a banco

de dados no sentido em que uma consulta em seu sistema especifica a forma do resultado e não o

caminho para chegar a ele. O SQL possui uma linguagem declarativa em oposição a outras

linguagens procedurais, com isso reduz o ciclo de aprendizagem daqueles que se iniciam na

linguagem.

Baseada nas linguagens de Álgebra e Cálculo Relacional, e inicialmente denominada

SEQUEL (Structured English QUEry Language), SQL hoje é a linguagem padrão para Sistemas

Gerenciadores de Bancos de Dados Relacionais (SGBDR). A SQL é padronizada pelo American

National Standards Institute (ANSI) e pela International Standards Organization (ISO),

conjuntamente. A primeira versão padrão, chamada de SQL-86 (ou SQL1), foi lançada em 1986 e

desde então ela vem sendo atualizada – SQL-92 (ou SQL2), SQL:1999 (ou SQL3), SQL:2003,

SQL:2006 e, ainda, uma outra atualização ocorreu em.

Apesar de conhecida como uma linguagem de consulta, a SQL oferece também recursos

para definir a estrutura dos dados, atualizar – incluir, excluir e alterar – dados, especificar restrições

de integridade e outros recursos mais.

13 CONCLUSÕES

Conclui-se que o banco de dados é uma planilha eletrônica ou conjunto dos dados, e serve

para armazenar as informações posteriormente para ser consultada. Hoje no mundo quase todas as

empresas são dependentes de um banco de dados, substituiu bastante mente de uma forma

significativa os armazenamentos dos arquivos em papeis.

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Para que um bom banco de dados seja fácil de consultar e entender é necessário seguir a política e

a regra dele, saber qual é os dados serão coletadas posteriormente para compor, entender as

informações organizacionais de uma determinada organização.

Como pode notar no decorrer de trabalha o banco de dados tem gerenciador que SBDB e eles são

consultados por uma ferramenta chamada SQL.

14 MAPA CONCEITUAL

15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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CODD, Edgar Frank. Grandes desconhecidos da Computação. Disponível em:

<http://blogpassword.wordpress.com/2010/10/03/grandes-desconhecidos-da-

computacao%E2%80%93-edgar-frank-codd/>. Acesso: 04 jun. 2014.

COSTA, Elisângela Rocha da. Bancos de Dados Relacionais. 2011. 63 f. Trabalhos de Conclusão

de Curso - Faculdade de Tecnologia de São Paulo. São Paulo. Disponível em:

<http://www.fatecsp.br/dti/tcc/tcc0025.pdf> Acesso: 04 jun. 2014.

VALADÃO, Victor et.al. Slides sobre sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD)

apresentados na disciplina de ‘informática’ do Instituto Federal Goiano. IFG: Goiânia, 2012.

[Disponibilizado pelo grupo de trabalho].