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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE MESTRADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS E FINANCEIRAS BALANCED SCORECARD COMO FERRAMENTA DE COMUNICAÇÃO DE ESTRATÉGICA: Um Estudo em Instituição Financeira BRUNO COSTA BARINO SÃO PAULO 2010

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

PROGRAMA DE MESTRADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS E

FINANCEIRAS

BALANCED SCORECARD COMO FERRAMENTA DE COMUNICAÇÃO DE

ESTRATÉGICA:

Um Estudo em Instituição Financeira

BRUNO COSTA BARINO

SÃO PAULO

2010

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BRUNO COSTA BARINO

BALANCED SCORECARD COMO FERRAMENTA DE COMUNICAÇÃO DE

ESTRATÉGICA:

Um Estudo em Instituição Financeira

Dissertação apresentada como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em Ciências Contábeis e Financeiras, Curso de Mestrado em Ciências Contábeis e Atuariais, Programa de Mestrado em Ciências Contábeis e Atuariais, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Orientador: Profª. Dra. Neusa Maria Bastos F. Santos

SÃO PAULO

2010

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Dedico aos meus pais, que sempre me incentivaram a ir mais longe.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço aos meus pais, por toda a dedicação em tentar me fazer uma

pessoa melhor e a toda a minha família, pela compreensão e suporte ao longo desta

jornada.

Agradeço também a minha orientadora, Profª Dra Neusa Maria Bastos F.

Santos, por toda a ajuda e orientação ao longo do trabalho, sempre apontando de

maneira eficiente o melhor caminho a ser seguido.

Aos membros da banca de qualificação, que contribuíram intensamente na

avaliação do trabalho inicial, com observações de alto valor agregado.

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BANCA EXAMINADORA

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Resumo

Para que sejam competitivas em um ambiente global, as empresas devem realizar as etapas do seu processo produtivo com excelência, o que leva à necessidade de ferramentas de gestão estratégica eficientes. É neste contexto que se apresenta o Balanced Scorecard, posicionando-se como uma ferramenta de gestão capaz de gerenciar e conectar todas as áreas da empresa. O trabalho em questão apresentou uma pesquisa conduzida em uma instituição financeira global com atuação no Brasil, que realizou a implementação do BSC desde o nível da alta gerencia ate o nível de cada funcionário individualmente, utilizando a ferramenta como um instrumento de avaliação de performance e comunicação da estratégia. O objetivo do trabalho foi avaliar o potencial do BSC como ferramenta de comunicação da estratégia considerando os diferentes níveis hierárquicos dentro da empresa. Para tanto, foi realizada uma coleta de dados com 196 funcionários da instituição, separados por níveis hierárquicos (gerencial e operacional), a fim de identificar qual era a sua avaliação em relação à contribuição do Balanced Scorecard para melhoria do desempenho da empresa como um todo e, especificamente, em relação a finanças, clientes, processos e pessoas, as quatro dimensões do BSC. Com o suporte de técnicas e analises estatísticas como Teste “t”, Modelo de Regressão Linear e Correlação de Pearson, identificou-se que a avaliação dos dois grupos estudados em relação ao uso da ferramenta é similar, tanto no que diz respeito à eficiência como um todo, quanto em relação às quatro dimensões do BSC individualmente. Desta forma, chegou-se a conclusão de que o BSC foi alinhado e implementado nos diferentes níveis hierárquicos da empresa de maneira uniforme, fazendo com que todos possuíssem uma metodologia consistente de avaliação do seu desempenho. Um ponto interessante e que demanda estudos futuros mais aprofundados é a avaliação dos funcionários a respeito dos principais impactos da implementação do BSC na empresa: de acordo com o resultado desta pesquisa, tanto os funcionários de nível operacional, quanto os funcionários de nível gerencial classificam o BSC como uma ferramenta eficiente para o alinhamento da estratégia e desenvolvimento de novas métricas de avaliação de performance, mas por outro lado, não possuem uma avaliação positiva quanto ao impacto direto do BSC na melhoria da performance da empresa.

Palavras-chave

Balanced Scorecard, Comunicação, Alinhamento, Estratégia, Instituição Financeira

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Abstract

In order to be competitive in the global environment, the companies should perform all stages of the productive process with excellence, what leads to the necessity of having efficient management tools in place. In this context is introduced the Balanced Scorecard, positioned as a tool able to manage and connect all department within the company. The current work presented a research conducted in a global financial institution with operations in Brazil, which implemented the Balanced Scorecard since the management of the company up to each individual in all hierarchic levels, using the tool as a way to measure the individual performance and also to communicate the company’s strategy. The goal of this work was evaluating BSC’s potential as a tool to communicate the company’s strategy across the different hierarchic levels presented in the company. Therefore, it was conducted a research with 196 employees in the institution, categorized by hierarchic level (management and operational/non management), in order to identify the evaluation towards the BSC contribution to the improvement of the company’s overall performance and, specifically, regarding finance, clients process and people, the BSC’s four dimensions. Supported statistical analysis like “T” Test, Linear Regression Model and Pearson Correlation, the research identified that the evaluation of the two groups regarding the tool is similar, both in terms of overall efficiency and also in terms of each BSC dimension separately. Based on this information, the research concluded that the BSC was aligned and implemented across the different hierarchic levels of the company in a uniform process, with a consistent performance evaluation for all employees involved. An interesting aspect that demands additional research is the employee’s evaluation regarding the main impacts of the BSC in the company: according to the research results, both the employees in the operational levels and also in the management level identify the BSC as an efficient tool to align the strategy and develop new metrics to evaluate the company’s performance, but on the other hand, they don’t present a positive evaluation regarding BSC’s direct impact in the improvement of the company’s performance.

Key-words

Balanced Scorecard, Communication, Alignment, Strategy, Financial Institution

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...............................................................................13

1.1 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA ................. ...................14

1.2 OBJETIVOS DA PESQUISA.............................. .......................................15

1.3 JUSTIFICATIVA ...................................... ..................................................16

1.4 ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO........................... .................................17

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................. ........................19

2.1 CONTABILIDADE GERENCIAL ............................ ...................................19 2.1.1 Evolução da Contabilidade.........................................................19 2.1.2 Contabilidade Gerencial .............................................................19 2.1.3 Alternativas ao Modelo do Balanced Scorecard .........................22

2.2 BALANCED SCORECARD : PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS .............29 2.2.1 Criação, desenvolvimento e objetivos. .......................................29 2.2.2 Características básicas ..............................................................32 2.2.3 Perspectiva financeira ................................................................35 2.2.4 Perspectiva clientes....................................................................36 2.2.5 Perspectiva Processos ...............................................................37 2.2.6 Perspectiva Pessoas ..................................................................38

2.3 CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE UM BALANCED SCORECARD .....................................................................................38

2.3.1 Estratégia ...................................................................................38 2.3.2 Mapas Estratégicos ....................................................................40 2.3.3 Alinhamento da Estratégia .........................................................42 2.3.4 Processo de Desdobramento da Estratégia ...............................46 2.3.5 Geração de Sinergias.................................................................48 2.3.6 Processo de Criação de um Balanced Scorecard ......................48

3. PRODUÇÃO ACADÊMICA A RESPEITO DO BALANCED SCORECARD .......................................................................................52

4. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO OBJETO DE PESQUISA............................................................................................56

4.1 MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO ...................... ............................56

4.2 CARACTERÍSTICAS GERAIS ............................. .....................................59

4.3 DIVISÃO E ORGANIZAÇÃO INTERNA ...................... ..............................60

4.4 GOVERNANÇA CORPORATIVA............................. .................................62

4.5 COMITÊS DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE DESEMPENHO...................................................................................63

4.6 RELACIONAMENTO INTERNO............................. ...................................63

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4.7 PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DO BALANCED SCORECARD NA INSTITUIÇÃO .................................... ...................66

4.8 PROCESSO DE CONTROLE E GESTÃO DO BSC ............... ..................70

5. METODOLOGIA ........................................ ....................................72

5.1 ESPECIFICAÇÃO DO PROBLEMA.......................... ................................72 5.1.1 Perguntas / Questões centrais ...................................................72 5.1.2 Definição das Categorias Analíticas ou Variáveis ......................72

5.2 DESENHO DA PESQUISA................................ ........................................72 5.2.1 População e Amostra .................................................................73 5.2.2 Delineamento e Etapas da Pesquisa..........................................74 5.2.3 Procedimentos de Coleta de Dados...........................................75 5.2.4 Procedimentos estatísticos adotados para análise dos

dados..........................................................................................76 5.2.5 Facilidades e Dificuldades na Coleta e Tratamento dos

Dados .........................................................................................80 5.2.6 Limitações da Pesquisa..............................................................81

6. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS.............. ......82

6.1 RESPOSTAS DOS GRUPOS 1 E 2 ..........................................................82

6.2 COMPARAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO GRUPO 1 E 2 EM RELAÇÃO ÀS PERSPECTIVAS DO BALANCED SCORECARD .....................................................................................95

6.3 COMPARAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO GRUPO 1 E 2 EM RELAÇÃO À CONTRIBUIÇÃO DA FERRAMENTA COMO UM TODO PARA A INSTITUIÇÃO ......................... ............................98

6.4 CORRELAÇÕES ........................................ .............................................100

6.5 MODELOS DE REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA............... .................101

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES......................... .....................105

REFERÊNCIAS...................................................................................109

APÊNDICE 1: QUESTIONÁRIO DE COLETA DE DADOS ........ ........117

ANEXO A: SISTEMA DE CONTROLE DE DESEMPENHO INDIVIDIDUAL IMPLEMENTADO NA ORGANIZAÇÃO........... ..........122

ANEXO B: TESES DISPONÍVEIS NO BANCO DE TESES CAPES QUE POSSUEM COMO TEMA DIRETO OU INDIRETO O BALANCED SCORECARD............................... ..............................129

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Lista de ilustrações

Figura 1 - Dimensões do Balanced Scorecard ..........................................................33

Figura 2 - Mapa Estratégico Confederação Nacional das Indústrias.........................35

Figura 3 - Gráfico de pesquisa com empresas do Balanced Scorecard Hall of Fame e pesquisa online do Balanced Scorecard Collaborative ................................43

Figura 4 - Processo de desdobramento da estratégia...............................................44

Figura 5 - Processo de inclusão do alinhamento estratégico no planejamento da empresa ...............................................................................................................45

Figura 6 - Mapa Estratégico do Exército Americano .................................................47

Figura 7 - Processo de desdobramento do Mapa Estratégico do Exército Americano .................................................................................................................47

Figura 8 - Principais motivos que levam as empresas a implementar o Balanced Scorecard ..................................................................................................49

Figura 9 - Quantidade de artigos internacionais publicados sobre o Balanced Scorecard por ano.....................................................................................................52

Figura 10 - País de origem dos autores dos estudos sobre o Balanced Scorecard ..................................................................................................................53

Figura 11 - País de origem dos periódicos que publicaram os artigos sobre o Balanced Scorecard ..................................................................................................53

Figura 12 - Representação dos órgãos reguladores do mercado financeiro brasileiro....................................................................................................................57

Figura 13 - Principais organismos do sistema financeiro nacional ............................58

Figura 14 - Representação da dependência mútua das áreas de produtos, suporte e comercial para o funcionamento da instituição..........................................64

Figura 15 - Modelo de relacionamento entre áreas de suporte, produtos e comercial no que diz respeito a compartilhamento de receitas e custos...................65

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Lista de tabelas

Tabela 1 - Contabilidade Gerencial x Contabilidade Financeira................................20

Tabela 2 - Diferenças entre Tableau de Bord e Balanced Scorecard .......................29

Tabela 3 - Conceitos e abordagens sobre estratégia................................................38

Tabela 4 - Analogia entre mapas militares e mapas estratégicos .............................40

Tabela 5 - Produção a respeito do Balanced Scorecard dos principais congressos e revistas acadêmicos, 1999 a Julho 2006 ............................................54

Tabela 6 - Quantidade de teses de Mestrado, Doutorado e Profissionalizante que tem como tema direto ou indireto o Balanced Scorecard por ano......................55

Tabela 7 - Principais áreas de produtos, comercial e de suporte da instituição financeira...................................................................................................................61

Tabela 8 - Relação entre a linha do tempo e o estágio de implementação do Balanced Scorecard em cada uma das estruturas da organização ..........................70

Tabela 9 - Quantidade de funcionários selecionados para participar da pesquisa divididos por grupo (1 ou 2) e área de trabalho .........................................73

Tabela 10 - Nível de concordância x Variável discreta..............................................76

Tabela 11 - Análise descritiva dos grupos para as dimensões do Balanced Scorecard ..................................................................................................................95

Tabela 12 - Resultados dos teste t para as dimensões do Balanced Scorecard (financeira, clientes, processo e aprendizagem) e teste t para medir a diferença de médias dos Grupos 1 e 2 para as dimensões do Balanced Scorecard ..................................................................................................96

Tabela 13 - Análise descritiva dos grupos em relação aos resultados da implementação do Balanced Scorecard....................................................................99

Tabela 14 - Teste t para medir a diferença de médias dos grupos 1 e 2 em relação aos resultados percebidos da implementação do Balanced Scorecard ..................................................................................................................99

Tabela 15 - Correlação entre as variáveis...............................................................100

Tabela 16 - Regressão linear múltipla dos resultados – Alinhamento e conhecimento da estratégia da empresa ................................................................102

Tabela 17 - Regressão linear múltipla dos resultados - Foco de atuação e atividades desempenhadas por todas as áreas da empresa ..................................103

Tabela 18 - Regressão linear múltipla dos resultados - Desenvolvimento de novas métricas de avaliação da performance da empresa .....................................103

Tabela 19 - Regressão linear múltipla dos resultados – melhoria da performance da empresa ........................................................................................104

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LISTA DE SIGLAS BSC - Balanced Scorecard

PIB - Produto Interno Bruto

ENANPAD - Encontro da Associação Nacional de Pós Graduação em Pesquisa em Administração

ROI - Return on Investment (Retorno sobre investimento)

ROE - Return on Equity (Retorno sobre capital)

ABC - Activity Based Costing (Custeio baseado em atividades)

EVA - Economic value added (Valor econômico adicionado)

SMA - Strategic management accounting (Contabilidade gerencial estratégica)

BCB - Banco Central do Brasil

FEBRABAN - Federação Brasileira de Bancos

CAPES - Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

IMA - Institute of Management Accounts

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1 INTRODUÇÃO

O ambiente empresarial tem apresentado mudanças significativas em todas

as suas variáveis nos últimos anos, tanto no que diz respeito à oferta quanto no que

diz respeito à demanda por produtos e serviços. Para acompanhar este dinamismo

e se posicionar de maneira competitiva perante o mercado, as empresas tem focado

seus investimentos em atividades, serviços e ferramentas que as possibilitem

realizar com excelência todas as etapas do seu processo produtivo. Como se pode

identificar, tanto na produção acadêmica a respeito do assunto nos últimos anos

quanto nos investimentos realizados pelas empresas, um dos atributos que podem

gerar uma vantagem competitiva neste ambiente é um modelo de gestão e

planejamento estratégico eficiente.

Os sistemas tradicionais de gestão de desempenho apresentavam um

enfoque prioritariamente financeiro e voltado para o passado e o planejamento de

curto prazo, deixando de lado a mensuração do desempenho não financeiro e a

avaliação dos ativos intangíveis, o que não atende as demandas das empresas

modernas, principalmente levando-se em consideração participação crescente do

setor de serviços no PIB mundial.

O enfoque das novas ferramentas de gestão tem sido o fornecimento de

informações de valor agregado para auxiliar o processo decisório, conjugando

métricas financeiras e não financeiras e agregando ao processo a capacidade de

olhar para o futuro, não apenas analisar o resultado passado.

Peter Druker, na tentativa de começar a apresentar uma alternativa a estes

modelos, desenvolveu em 1954 a Administração por Objetivos (APO), que consiste

em um estilo ou sistema de administração que relaciona as metas organizacionais

com o desempenho e desenvolvimento individual, por meio do envolvimento de

todos os níveis administrativos.

Segundo Johnson, Kaplan (1987), diversas empresas estavam sendo

administradas com excessivo foco nos indicadores financeiros, dando pouca

importância aos indicadores não financeiros. Deve-se considerar, entretanto, que

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existem críticas em relação à gestão baseada exclusivamente em indicadores

financeiros desde 1969, através de apontamentos realizados por John Dearden

(Dearden, 1969).

Neste contexto se desenvolveu o Balanced Scorecard, apresentando-se

inicialmente como uma ferramenta de mensuração de desempenho de métricas

financeiras e não financeiras, para posteriormente se transformar em uma

ferramenta de gestão completa, que avalia todas as dimensões da empresa e que

possui o potencial de conectar todas as áreas e dimensões que impactam o

desempenho da empresa em torno de um objetivo estratégico comum.

Já foi extensamente demonstrada pela bibliografia desenvolvida até o ano de

2009, em grande parte de autoria de Robert Kaplan e David Norton (criadores da

metodologia), que o Balanced Scorecard é uma ferramenta que tem a flexibilidade

necessária para ser implementada de maneira eficiente em qualquer tipo de

empresa. Por outro lado, existem poucos trabalhos que comprovem a sua eficiência

como ferramenta de comunicação da estratégia e instrumento para o alinhamento

dos objetivos e metas dos indivíduos, o que pode ser considerado como um dos

níveis mais profundos de desdobramento e alinhamento da estratégia.

1.1 Formulação do Problema de Pesquisa

O problema de pesquisa é uma pergunta que deve ser redigida de forma clara,

precisa e objetiva, cuja solução seja viável pela pesquisa (Cervo & Bervian, 2002).

Formular o problema consiste em dizer, de maneira explícita, clara,

compreensível e operacional, qual a dificuldade com a qual nos

defrontamos e que pretendemos resolver, limitando o seu campo e

apresentando suas características. Desta forma, o objetivo da formulação

do problema é torná-lo individualizado, específico, inconfundível (Rudio,

1980, p.75).

O Balanced Scorecard é uma metodologia que vem sendo desenvolvida

continuamente nos últimos anos, deixando de ser somente um sistema de avaliação

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de resultados de algumas métricas financeiras e não financeiras divididas em quatro

dimensões/perspectivas, para se tornar um sistema efetivo de gestão empresarial e

de comunicação da estratégia. Com base na produção acadêmica desenvolvida nos

últimos anos apontada neste trabalho e nos relatos de empresas que adotaram a

metodologia, identifica-se que o Balanced Scorecard tem sido adotado por empresas

com os mais diferentes escopos de atuação ao redor do mundo. Através do

processo de desdobramento e alinhamento estratégico, em alguns casos o BSC

determina desde os objetivos estratégicos, métricas e metas da corporação como

um todo até os objetivos, métricas e metas de avaliação de departamentos,

unidades e até mesmo de cada indivíduo, a fim de fazer com que todas as partes da

empresa trabalhem na busca do mesmo objetivo estratégico e sejam avaliadas de

acordo com os atributos que estrategicamente fazem mais sentido para a instituição.

O Balanced Scorecard pode ser considerado uma ferramenta eficiente para a

comunicação da estratégia na empresa?

A eficiência do Balanced Scorecard como instrumento de comunicação da

estratégia é a mesma em todo e qualquer nível hierárquico?

Existe alguma dimensão do Balanced Scorecard que possui um nível de

eficiência maior para a comunicação da estratégia?

1.2 Objetivos da Pesquisa

O objetivo geral refere-se a uma visão global e abrangente do tema de

pesquisa. Ele está relacionado como conteúdo intrínseco dos fenômenos,

dos eventos ou das idéias estudadas. Os objetivos específicos têm uma

função intermediária e instrumental porque auxilia no alcance to objetivo

geral e, ainda, permite aplicá-lo em situações particulares (Lakatos &

Marconi, 1992).

O objetivo desta dissertação é identificar a avaliação dos funcionários a

respeito da eficiência do Balanced Scorecard para a gestão da empresa e

comunicação da estratégia, além de avaliar se, de acordo com o nível hierárquico, a

avaliação em relação a esta eficiência é maior ou menor. Adicionalmente, procura

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avaliar se existe alguma perspectiva/dimensão do BSC que, na avaliação dos

funcionários, é mais eficiente no processo de comunicação da estratégia.

1.3 Justificativa

Do ponto de visto aplicado, a pesquisa justifica-se pelo fato de suas

conclusões possuírem o potencial de auxiliar as empresas em seu processo

decisório no que diz respeito à eficiência da ferramenta para o processo de gestão

da empresa e de todas as partes que a compõem, ou seja, avaliar se a ferramenta é

eficiente para fazer não somente a gestão da empresa, mas também se possui a

capacidade de conectar de maneira eficiente as áreas, departamentos e funcionários,

fazendo com que toda a empresa trabalhe em busca de um objetivo estratégico

comum. Com o aumento da participação do setor de serviços na economia mundial

e da importância dos ativos intangíveis e do capital intelectual, torna-se

especialmente importante avaliar o ponto de vista dos funcionários em relação à

eficiência da ferramenta, visto que esta avaliação pode afetar diretamente o

processo de decisão no que diz respeito à maneira como será realizada a gestão do

seu desempenho individual. Neste contexto, um processo de gestão eficiente pode

se tornar uma vantagem competitiva importante para as empresas e não pode ser

negligenciado.

O interesse acadêmico em torno do Balanced Scorecard tem crescido de

forma consistente ao longo dos anos, com a quantidade de artigos internacionais

publicados sobre o BSC subindo de 24 no ano 2000 para 50 em 2007,

demonstrando a relevância do tema. Do ponto de vista teórico, o estudo procura

estimular discussões a respeito da eficiência da ferramenta para o processo de

alinhamento estratégico e sua eficiência como ferramenta de avaliação de

desempenho a ser utilizada para toda e qualquer parte da empresa. Estas

discussões podem levar a identificação de oportunidades de melhoria ou mudanças

no arcabouço teórico da metodologia, a fim de aperfeiçoar o processo como um todo.

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1.4 Estrutura da dissertação

O capitulo 1, denominado “Introdução” apresenta a formulação e problema da

pesquisa, seus objetivos e sua justificativa, bem como a maneira como o trabalho foi

estruturado.

O capítulo 2, denominado “Fundamentação Teórica”, tem como objetivo

contextualizar o trabalho perante a teoria disponível a respeito do assunto e fornecer

a base teórica necessária para compreender o processo conduzido na instituição

objeto de pesquisa. São apresentados conceitos a respeito de estratégia,

contabilidade gerencial, alternativas ao modelo do Balanced Scorecard e todo o

arcabouço teórico do Balanced Scorecard, desde sua criação até todas as etapas de

desenvolvimento pela qual passou até os dias de hoje..

O capítulo 3, denominado “Produção acadêmica a respeito do Balanced

Scorecard”, tem como objetivo apresentar a evolução da produção acadêmica em

relação ao assunto, tanto no que diz respeito a publicações e teses no mercado

nacional quanto no mercado internacional, a fim de demonstrar que ao longo dos

últimos anos o assunto tem ganhado cada vez mais destaque no mundo acadêmico.

O capítulo 4, denominado “Caracterização da instituição objeto da pesquisa”,

apresenta as características gerais de organização e funcionamento da instituição

objeto da pesquisa, detalhes do processo de implementação do BSC e do

desdobramento da estratégia na organização, além dos métodos de controle e

gestão do BSC.

O capítulo 5, denominado “Metodologia”, apresenta a metodologia de

pesquisa adotada, procedimentos para definição da amostra e coleta de dados, as

técnicas e procedimentos estatísticos utilizados para análise de dados e possíveis

limitações apresentadas pela pesquisa.

O capítulo 6, denominado “Apresentação e análise dos resultados”,

apresenta os resultados da análise estatística adotada para tratar os dados

coletados e a interpretação dos mesmos.

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O trabalho apresenta um fechamento denominado “Conclusões e

recomendações”, relacionando a teoria apresentada, a análise da instituição sob

pesquisa e os resultados identificados através da análise dos dados coletados.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Contabilidade Gerencial

2.1.1 Evolução da Contabilidade

O desenvolvimento da Contabilidade sempre esteve associado à evolução da

humanidade.

Em termos de entendimento da evolução histórica da disciplina, é

importante reconhecer que raramente o “estado da arte” se adianta muito

em relação ao grau de desenvolvimento econômico, institucional e social

das sociedades analisadas, em cada época. O grau de desenvolvimento

das teorias contábeis e de suas práticas está diretamente associado, na

maioria das vezes, ao grau de desenvolvimento comercial, social e

institucional das sociedades, cidades ou nações. (Iudícibus, 1993, Pág. 31)

Segundo CARMONA (2005), a contabilidade por partidas dobradas, como se

conhece, foi criada cerca de 500 anos atrás por um monge chamado Pacioli, sendo

que o registro mais antigo encontrado data de aproximadamente 3.300 a.c., anterior

ao aparecimento da própria escrita.

... por volta de 1494, quando o livro de Pacioli surgiu, quase toda a

maquinaria da escrituração contábil, como a conhecemos hoje, já existia.

Quando o Congresso determinou a criação da Securities and Exchange

Commissions (SEC) em 1934 com a finalidade de regulamentar a

contabilidade, não estava criando um novo sistema de informações; ao

contrário, estava simplesmente procurando regulamentar um sistema que

havia florescido por conta própria por mais de cinco séculos. Visto que a

administração, com a ajuda dos contadores, havia presumivelmente criado

sistemas contáveis adequados sem a ajuda da intervenção governamental,

é perfeitamente cabível que se pergunte se essa intervenção é realmente

necessária. (Hendriksen, 2007)

2.1.2 Contabilidade Gerencial

A Contabilidade Gerencial abrange estudos em diversas áreas que impactam

a contabilidade, como sistemas de controle, contabilidade de custos, gerenciamento

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de custos, informações e sistemas gerenciais, orçamento de capital e decisões de

investimentos, etc...

Segundo ATKINSON (1995), as principais características da Contabilidade

Gerencial, em comparação com a Contabilidade Financeira, são:

Contabilidade Gerencial: processo de produzir informações financeiras e

operacionais para os empregados e gerentes das organizações. Tal processo deve

ser dirigido pelas necessidades de informações de indivíduos internos à organização,

e deve guiar suas decisões operacionais e de investimentos.

Contabilidade Financeira: processo de produzir demonstrativos financeiros

para entidades e usuários externos – como acionistas, partes credoras e governo.

Este processo é pesadamente restringido por padrões regulatórios oficiais,

autoridades fiscais e por requisitos de auditoria de instituições independentes de

contadores.

Tabela 1 - Contabilidade Gerencial x Contabilidade Financeira

Contabilidade Financeira Contabilidade Gerencial

Publico Alvo Externo: acionistas, credores, autoridades fiscais.

Interno: funcionários, gerentes e executivos.

Objetivo

Reportar o desempenho passado com finalidades externas; contratos com proprietários e credores.

Informações para tomada de decisões internas feitas por empregados, gestores e executivos: feedback e controle do desempenho das operações

Temporalidade Histórica; passada Corrente; orientada para o futuro

Restrições

Reguladas: regras direcionadas por princípios gerais aceitos pela contabilidade e por autoridades governamentais

Sem regras estabelecidas: sistemas e informações determinadas por gerentes para encontro de necessidades estratégicas e operacionais

Tipo de Informação Medidas financeiras somente Financeiras mais medidas operacionais e físicas sobre processos, tecnologias, fornecedores, clientes e competidores.

Natureza da informação

Objetiva, auditável, confiável, consistente, precisa.

Mais subjetiva e de juízos, válidas, relevantes, acuradas.

Escopo Altamente agregado; relatórios sobre a organização inteira.

Desagregado, de informação às ações e decisões locais

Fonte: ATKINSON (1995, Pág. 6)

Ao longo dos anos, diversas ferramentas de gestão foram criadas, a fim de

fornecer mais informações para a gestão da empresa conduzir o processo decisório.

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Em sua grande maioria, estas ferramentas tinham o foco estritamente financeiro e

voltado para o desempenho passado ou de curto prazo, o que acabava fazendo com

que o processo decisório, baseado somente nestas informações e indicadores, fosse

prejudicado com a falta de informações mais completas, com potencial de conectar

todas as atividades da empresa que foram ou tinham o potencial de ser as

responsáveis pelo resultado financeiro alcançado ou a alcançar.

A fim de evidenciar este fato, Siegel (1999) analisou pesquisas realizadas na

década de 1980, que apresentavam a contabilidade como um órgão burocrático, fora

do âmbito de tomada de decisões da empresa, com a mesma pesquisa realizada

quase 20 anos após, em 1999, que evidenciou que a contabilidade havia passado

de um órgão burocrático, de apoio, para um órgão central no processo decisório.

O estudo IMAP1 1 apresenta os quatro estágios reconhecíveis da

contabilidade gerencial, dentro de uma ordem cronológica, da mudança do foco e

posicionamento da contabilidade gerencial, conforme figura abaixo:

Figura 1 – Estágios Evolutivos da Contabilidade Ger encial

Fonte: Soutes, Zen (2005) apud IMAP1

1 Estudo desenvolvido pelo The Associations for Accountants and Financial Professionals in

Business

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2.1.3 Alternativas ao Modelo do Balanced Scorecard

Independente da empresa, do mercado de atuação ou do porte econômico, é

importante que o modelo de gestão adotado seja flexível o suficiente para refletir de

maneira eficiente seus objetivos estratégicos e tenha capacidade para contribuir

para com que o melhor desempenho possível seja alcançado por todos os

integrantes da cadeia produtiva.

Existem diversos modelos de gestão alternativos ao BSC. Alguns apresentam

pontos em comum, outros apresentam enfoque estritamente financeiro e outros

podem até mesmo trabalhar em conjunto com o BSC, sendo incluídos como mais

uma métrica de avaliação de desempenho. A seção a seguir apresenta algumas

destas alternativas, sem a pretensão de esgotar o tema.

2.1.3.1 Value Based Management e Economic Value Added

O Value Based Management (VBM) e o Economic Value Added (EVA) ,

apesar de serem duas ferramentas de gestão distintas, possuem diversos pontos em

comum, como por exemplo: foco na criação de valor para o acionista, indicadores de

criação de valor praticamente idênticos e tratamento superficial da estratégia

organizacional. Ambas estabelecem que, com a utilização desta ferramenta e o

relacionamento das mesmas aos modelos de remuneração, a organização como um

todo intuitivamente irá trabalhar para maximizar o retorno para o acionista, o que

faria com que a ferramenta isoladamente fosse suficiente para o processo de gestão

empresarial. O conceito de EVA (valor econômico adicional) foi desenvolvido pela

empresa General Motors Corporation em 1920, sendo que sua metodologia foi

patenteada e modernizada pela empresa Stern Stewart & Co nos anos 80, a fim

adicionar valor ao processo decisório.

A vantagem do VBM em relação ao EVA é a possibilidade de desmembrar as

métricas em indicadores subordinados, o que possibilita “descer” as métricas até o

nível das áreas e unidades de negócio.

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De acordo com Martin e Petty (2000), as principais ferramentas utilizadas pelo

VBM são:

� Fluxo de caixa descontado (DCF – discounted cash flow), de acordo

coma metodologia da Mckinsey & Co e LEK/Alçar

� Economic Value Added (EVA), de acordo com a metodologia da Stern

Stewart & Co, que propõe uma série de ajustes contábeis a serem

incorporados no cálculo do EVA, a fim de extirpar das demonstrações

contábeis traços não desejáveis de conservadorismo que podem

comprometer o poder de predição das demonstrações contábeis e

aproximar os valores do conceito de caixa ou equivalente de caixa.

� Retorno sobre o investimento baseado no fluxo de caixa e retorno total

do acionista, de acordo com a metodologia do Boston Consulting Group

O Economic Value Added (EVA), pode ser apresentado da seguinte forma:

EVA = (NOPAT – WACC) x (Capital de terceiros + Capital Próprio), sendo:

NOPAT: Net operating profit after tax (lucro líquido após o imposto de renda)

WACC: Weighted Average Cost of Capital (custo médio ponderado de capital)

Segundo Young e O´Byrne (2001), podemos concluir que quando é gerado

mais valor para o acionista e, consequentemente, identifica-se um aumento no EVA,

os seguintes eventos podem ocorrer isolada ou simultaneamente:

� Aumento do retorno sobre o capital, sendo constante o volume de capital

e o custo de captação.

� Aumento da taxa de retorno de investimentos, com um resultado maior

do que o custo do capital empregado na sua geração.

� Eliminação de investimentos que rendam menos que o custo do capital

empregado na sua geração.

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� Aumento do horizonte de tempo dos investimentos que rendam mais do

que o custo do capital empregado em sua geração.

� Redução do custo do capital empregado.

A fim de complementar o VBM foi desenvolvida uma métrica adicional,

denominada Market Value Added (MVA). O MVA é a diferença entre o valor de

mercado da entidade e o capital investido até o momento da análise. Desta forma, o

MVA mensura o premio decorrente da expectativa do EVA futuro:

.. desde que o EVA é uma forma modificada de lucro residual, nós podemos

concluir que o MVA é igual ao valor presente de todos os futuros EVAs da

Entidade. (Martin e Petty 2000, pág. 100).

A ilustração abaixo apresenta as principais relações entre os indicadores do

VBM:

Ilustração 2 - Principais relações entre os indicad ores do modelo de Value Based

Management (VBM)

Objetivos corporativos

Objetivos corporativos

Componentes de avaliaçãoComponentes de avaliação

Indicadores (Drivers)

Indicadores (Drivers)

Decisões de gestão

Decisões de gestão

OperacionaisOperacionais InvestimentosInvestimentos FinanciamentosFinanciamentos

Expectativas de crescimento

Crescimento das vendas, margem

operacional, impostos

Investimentos em capital de giro e

capital fixo

Custo médio ponderado de

capital

Fluxo de caixa das operações

Taxas de desconto para investimentos

Capital de terceiros

Retorno total do negócio

Retorno total do acionista

Fonte: Adaptação do autor

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25

2.1.3.2 Modelo Quantum

O modelo Quantum de gestão de desempenho foi apresentado por Hronec

(1994). Este modelo baseia-se em três famílias de medidas (custo, qualidade e

tempo), que são por sua vez implementadas através de toda a organização, sendo

esta também dividida em três níveis (organização, processos e pessoas). O modelo

adota as seguintes relações:

CUSTO + QUALIDADE = VALOR

TEMPO + QUALIDAE = SERVIÇO

Este modelo busca o monitoramento dos processos, satisfação dos clientes,

benchmarking de processos e geração de mudanças através da medição de

desempenho nas medidas de qualidade, tempo e custo. Os quatro elementos do

modelo são:

� Gerador de medidas de desempenho: Levam em conta a liderança da

empresa, os interessados e as melhoras práticas do meio ambiente.

� Facilitadores: Apoio da implementação das medidas por meio da

comunicação.

� Processo: Identificar processos críticos da organização para

implementar as medidas necessárias para aprimorar os resultados.

� Melhoria contínua: feedback para melhoria e estabelecimento de novas

metas e possíveis ajustes na estratégia, fazendo da gestão estratégica

um processo contínuo.

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Ilustração 3 - Sistema Quantum de medição de desemp enho

Desempenho

Com

unic

ação

Rec

ompe

nsa

Tre

inam

ento

Ben

chm

arki

ng

EstratégiaLiderança

InteressadosMelhores práticas

Implementação

Medidas do processo

Atividades-chave

Medidas do output

Processos críticos

Metas

Modelo Quantum

Mel

horia

Con

tínua

Fonte: HRONEC, 1994, Pág. 22

2.1.3.3 Pirâmide da Performance de Desempenho

A Pirâmide de Performance de Desempenho foi apresentada por Richard

Lynch e Cross (1995).

A Pirâmide de Performance de Desempenho separa a empresa em quatro

grandes faixas, traduzindo os objetivos do topo à base da pirâmide e identificando

medidas de desempenho que fluem da base para o topo. Apesar de possuir um

arcabouço teórico mais limitado, em certo sentido lembra conceitos do BSC, mas

organizando as dimensões e o processo de gestão de maneira diferente.

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Ilustração 4 - Pirâmide da Performance de Desempenh o

Operações

Eficácia Externa Eficácia Interna

Objetivos

Med

idas

Departamentos e Centros de Trabalho

Sistemas operacionais comerciais

Unidades comerciais

Qualidade EntregaTempo do

ciclo Desperdício

Bas

e da

Pirâ

mid

e

Satisfação do cliente

ProdutividadeFlexibilidadeProcesso central

Mercado FinanceiroUnidade de negócios

Visão Corporativa Visão da corporação

Fonte: Lynch e Cross, 1995, Pág. 65.

As características destas quatro grandes faixas são:

� Base da Pirâmide: Afeta departamentos e times de trabalho. Apresenta

aspectos de influência externa, como qualidade e tempo de resposta, e

internos, como tempo de produção e nível de desperdício. Os objetivos

deste nível devem ser convertidos em critérios operacionais específicos

para cada departamento.

� Processo Central: afeta os processos críticos do negócio. Assim como a

base da pirâmide, apresenta aspectos de influência interna (flexibilidade

na produção, desenho do processo produtivo e produtividade) e externa

(satisfação do cliente e atendimento customizado).

� Unidade de negócios: visão de mercado e desempenho sob o ponto de

vista econômico financeiro.

� Visão corporativa: comunica diretamente como a empresa planeja atingir

seus objetivos e quais medidas de acompanhamento são críticas para

realização desta tarefa.

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2.1.3.4 Tableau de Bord

De acordo com Rosa Junior (2003), esta metodologia foi criada e

desenvolvida no século XX na França, por engenheiros de produção que

procuravam uma maneira de entender as relações de causa e efeito existentes no

processo produtivo e passou a ser utilizada mais intensamente a partir de 1929.

Apesar do Tableau de Bord ter sido criado no início do século XX e o BSC ter

começado a ser desenvolvido em 1990, ambos possuem diversas semelhanças,

principalmente no que diz respeito ao processo de criação. Segundo Cebrián e

Cerviño (2004), o Tableau de Bord tem as seguintes características principais:

1) É uma ferramenta de ajuda durante o processo de tomada de decisões

2) Tem um desenho simples e eficaz

3) Aglutina indicadores financeiros e não financeiros

4) É flexível diante das mudanças e evoluções de seu entorno

5) Gera motivação a todos os níveis de responsabilidade

Segundo Bork e Férmier (2005) , o processo de criação do Tableau de Bord

segui as seguintes etapas:

1) Definir os objetivos de controle

2) Definir os indicadores

3) Definir os incides de controle

4) Dar forma ao Tableau de Bord

5) Explorar o Tableau de Bord

Conceitualmente, pode-se citar, como maior semelhança entre o Balanced

Scorecard e o Tableau de Bord o fato de ambos abordarem métricas financeiras e

não financeiras. Segundo Bourguignon et al (2004), as principais diferenças entre os

dois modelos podem ser explicadas pelas diferenças culturais entre os Estados

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Unidos e a França. Enquanto o BSC adota o conceito estratégico de Michael Porter,

o Tableau de Bord não apresenta um modelo em sua base conceitual.

Avaliando-se as ferramentas através dos aspectos básicos de mensuração,

pode-se identificar que possuem um aspecto operacional importante em comum: a

determinação de indicadores, que por sua vez são confrontados com objetivos e

metas pré-estabelecidos e que, de acordo com os resultados, irão fornecer

informações a respeito de desvios e tendências.

Segundo Cebrian e Cerviño (2004), existem algumas diferenças conceituais

entre as duas ferramentas, conforme apresentado no quadro abaixo:

Tabela 2 - Diferenças entre Tableau de Bord e Balanced Scorecard

Tableau de Bord Balanced Scorecard

O que são Instrumento de medição dos fatores chave de êxito

Instrumento de gestão estratégica

Objetivos Canalizar grande parte da informação contábil que se demandam os gestores

Articular uma correta implantação da estratégia

Sistemas de medição Através de indicadores financeiros e, posteriormente, não financeiros.

Através de indicadores financeiros e não financeiros

Processo de seleção de indicadores

Sem critério definido a priori: intuição e experiência

Através de um método estruturado baseado nas relações de causa e efeito vinculado à estratégia

Suportes do desenho Carece de um mapa de trabalho para guiar o desenho do painel de controle

Existe um mapa de trabalho para guiar a seleção de indicadores: o modelo de negócio que reflete inter-relações entre seus diferentes componentes

Enfoque Parcial: não oferece uma visão de conjunto da organização.

Integrador: oferece uma visão de conjunto da organização

Fonte: Adaptação do autor

2.2 Balanced Scorecard : Principais Características

2.2.1 Criação, desenvolvimento e objetivos.

Existem dois nomes que são considerados praticamente sinônimos de

Balanced Scorecard: Robert Kaplan e David Norton.

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Em 1990, David Norton, principal executivo do Instituto Nolan Norton2, com o

apoio acadêmico de Robert Kaplan, patrocinou um estudo intitulado “Measuring

Performance in the Organization of the Future”. O objetivo deste estudo foi

demonstrar que “... os métodos existentes para avaliação do desempenho

empresarial, em geral apoiados nos indicadores contábeis e financeiros, estavam se

tornando obsoletos” (Kaplan, 1997).

Durante o estudo, diversas opções e modelos de gestão foram analisados,

mas um sistema de mensuração específico, utilizado pela empresa Analog Devices3

se apresentou como uma das alternativas mais promissoras. Era um Scorecard que

ia além das tradicionais medidas financeiras e incorporava também outras medidas

de desempenho relativas ao relacionamento com o cliente e qualidade dos serviços.

O grupo de estudo continuou a trabalhar sobre o conceito do Scorecard

adotado na empresa Analog Devices, e chegou-se ao modelo do Balanced

Scorecard, organizado em 4 perspectivas (Financeiras, Cliente, Interna, Inovação e

Aprendizado/Pessoas). O nome refletia o que a ferramenta se propunha ser: um

equilíbrio entre objetivos de curto, médio e longo prazo, avaliação de medidas

financeiras e não financeiras, apresentação de indicadores de tendências e

ocorrências, avaliação da perspectiva interna e externa. Esta primeira etapa do

trabalho foi publicada em um artigo na revista Harvard Business Review (Janeiro-

Fevereiro 1992) sob o título “The Balanced Scorecard – Measures that Drives

Performance” e no livro “A Estratégia em Ação – Balanced Scorecard”, que

introduziram uma nova abordagem para mensuração do desempenho organizacional.

Recomendamos, então, que as organizações preservassem os indicadores

financeiros, que resumissem os resultados das iniciativas já adotadas, mas

que também equilibrassem esses indicadores de resultados com

indicadores não financeiros, sob três outras perspectivas – clientes,

processos internos e aprendizado e crescimento – que representavam os

motores, os indicadores de tendência do futuro desempenho financeiro.

Esse foi o sustentáculo do Balanced Scorecard. Kaplan e Norton, 2004, P. 8.

2 Instituto Nolan Norton – Unidade de pesquisa da empresa de auditoria KPMG 3 Empresa norte americana produtora de dispositivos semicondutores

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A ferramenta começou a ser implementada em diversas empresas, mas dois

executivos, Normam Chambers (Rockwater Company) e Larry Brady (FMC

Corporation) pretendiam ampliar seu alcance e utilizá-la também para a

comunicação e alinhamento da sua estratégia. O artigo “Putting the Balanced

Scorecard to Work”, publicado na revista Harvard Business Review em Setembro-

Outubro de 1993 descreve o processo e importância deste alinhamento. “... o

Balanced Scorecard deixou de ser um instrumento de medição aperfeiçoado para se

transformar em um sistema gerencial essencial” (Kaplan & Norton, 1997).

Construir o Balanced Scorecard deveria estimular unidades de negócios a

ligar seus objetivos financeiros à estratégia corporativa. O Scorecard tem de

contar a história da estratégia, começando com os objetivos financeiros de

longo prazo e então os ligando a uma seqüência de medidas que devem ser

tomadas em relação a processos financeiros, clientes, processos internos,

empregados e sistemas, que vão proporcionar a desejada performance

econômica de longo prazo. (Kaplan e Norton, 1997, Pág. 40).

Essa evolução na utilização da ferramenta produziu um terceiro artigo,

também publicado na revista Harvard Business Review (Janeiro-Fevereiro 1996),

intitulado “Using the Balanced Scorecard as a Strategic Management System” e o

segundo livro escrito por Kaplan e Norton “Organização voltada para a estratégia”,

que descrevem como as empresas estavam começando ampliar o escopo do BSC e

utilizá-lo também como sistema de gestão.

Desta forma, a ferramenta que inicialmente foi desenvolvida como um

instrumento de medição se transformou em uma ferramenta de comunicação e

alinhamento estratégico, além de um efetivo sistema de gerenciamento estratégico.

A próxima etapa foi a tradução da estratégia em objetivos e indicadores

tangíveis, o que Kaplan e Norton realizaram através do artigo “Having problems with

your strategy? Then Map It”, e do livro “Mapas Estratégicos”. Através destes dois

trabalhos, é proposto um modelo geral para representar a estratégia por meio de

objetivos específicos, que podiam ser interligados em relações de causa e efeito

através das quatro perspectivas do BSC.( Kaplan & Norton, 2006).

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O ultimo ponto a ser desenvolvido foi o processo de alinhamento estratégico,

apresentado através do livro “Alinhamento – Utilizando o Balanced Scorecard para

criar sinergias corporativas”. Este livro demonstra a colaboração do BSC para a

comunicação eficiente do processo de planejamento estratégico através das

diversas partes que compõem a empresa. Adicionalmente, apresenta o alinhamento

como uma alternativa para que as unidades da empresa, atuando em conjunto,

alcancem um desempenho superior ao que teriam se estivessem atuando de

maneira autônoma, ou seja, procura, através do alinhamento estratégico, influenciar

a geração de ganhos de escala e sinergia corporativa.

Conforme apresentado, o Balanced Scorecard estimulou e continua

estimulando o desenvolvimento de uma extensa produção acadêmica em todo o

mundo. Além dos artigos e livros desenvolvidos por Kaplan e Norton mencionados

anteriormente, de acordo com o desenvolvimento da metodologia e novas

experiências práticas de implementação, foi sendo desenvolvida uma literatura mais

extensa e abrangente a respeito do assunto, salientando as vantagens da

ferramenta, dificuldades na implementação e ações que poderiam ser adotadas para

contorná-las.

O conceito foi formalmente introduzido no Brasil no ano 2000 pela consultoria

Symnetics Ltda4, através da empresa fundada por Robert Kaplan e David Norton,

Balanced Scorecard Collaborative5. O primeiro projeto brasileiro de construção do

BSC certificado pela Balanced Scorecard Collaborative foi realizado pela empresa

de consultoria Symnetics Ltda na Cia. Suzano de Papel e Celulose no ano 2000.

2.2.2 Características básicas

A principal característica do BSC é propiciar um sistema de medição de

desempenho capaz de avaliar o desempenho organizacional sobre quatro

perspectivas: financeira, clientes, processos e aprendizado/pessoas. Estas

dimensões são compostas por objetivos estratégicos e estes, a fim de serem

mensurados, estão vinculados a métricas. Cada uma destas métricas possui metas

4 www.symnetics.com.br 5 www.bscol.com

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específicas, que são monitoradas periodicamente. Estas quatro perspectivas estão

conectadas em uma relação de causa e efeito, evidenciando as medidas de

resultado e as medidas que irão conduzir ao resultado.

O Balanced Scorecard complementa as medidas financeiras do

desempenho passado com medidas dos vetores que impulsionam o

desempenho futuro. Os objetivos e medidas do scorecard derivam da visão

e estratégia da empresa. Os objetivos e medidas focalizam o desempenho

organizacional sob quatro perspectivas: financeira, do cliente, dos

processos internos e de aprendizado e crescimento. Essas quatro

perspectivas formam a estrutura do Balanced Scorecard. (Kaplan & Norton,

1997, Pág. 8).

A figura abaixo apresenta as quatro dimensões do Balanced Scorecard, com

uma breve explicação a respeito da relação de causa e efeito entre as mesmas.

Como se pode perceber, esta relação de causa e efeito pode ser interpretada como

uma série de hipóteses estratégicas mutuamente dependentes, sendo a perspectiva

financeira principalmente ligada aos resultados (efeitos) e as demais perspectivas

ligadas aos condutores das atividades que irão conduzir a estes resultados, ou seja,

serão as causas.

Figura 1 - Dimensões do Balanced Scorecard

ClientesPara alcançar nossa visão, como devemos ser vistos

pelos nossos clientes?

ClientesPara alcançar nossa visão, como devemos ser vistos

pelos nossos clientes?

Aprendizado e Crescimento

Para sustentar nossa visão, como sustentar a habilidade de mudar e

progredir?

Aprendizado e Crescimento

Para sustentar nossa visão, como sustentar a habilidade de mudar e

progredir?

Processos internos do negócio

Para satisfazer nossos clientes, em quais processos

devemos nos sobressair?

Processos internos do negócio

Para satisfazer nossos clientes, em quais processos

devemos nos sobressair?

FinanceiroPara ter sucesso

financeiramente, como devemos parecer para nossos investidores?

FinanceiroPara ter sucesso

financeiramente, como devemos parecer para nossos investidores?

Visão e estratégia

Fonte:http://www.administracaoegestao.com.br/planejamento-estrategico

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Assim, um Balanced Scorecard construído adequadamente deve contar a

história da estratégia da unidade do negócio. Ele deve identificar e deixar

explícita a seqüência de hipóteses sobre as relações de causa e efeito entre

as medidas de resultado e os condutores da performance daqueles

resultados. Cada medida selecionada para um Balanced Scorecard deve

ser um elemento em uma corrente de relações de causa e efeito, que

comunica o significado da estratégia da unidade do negócio para a

organização. (Kaplan & Norton, 1997, Pág. 31)

Com o desenvolvimento da metodologia, Kaplan & Norton (2004)

identificaram a existência da necessidade de criar um instrumento para a

comunicação da estratégia que fosse além das relações de causa e efeito, e que

explicasse porque determinado indicador estava sendo avaliado e mensurado, ou

seja, o objetivo estratégico da empresa por trás do monitoramento de determinados

indicadores e o que era esperado como resultado de cada relação de causa x efeito.

Neste cenário foi criado o Mapa Estratégico.

O mapa estratégico descreve a lógica da estratégia, mostrando com clareza

os objetivos dos processos internos críticos que criam valor e os ativos

intangíveis necessários para respaldá-los. O Balanced Scorecard traduz os

objetivos do mapa estratégico em indicadores e metas. Mas os objetivos e

metas não serão alcançados apenas porque foram identificados; a

organização deve lançar um conjunto de programas que criarão condições

para que se realizem as metas de todos os indicadores. (Kaplan & Norton,

1997, Pág. 55)

A titulo de exemplo, a ilustração abaixo apresenta o mapa estratégico adotado

pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI).

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Figura 2 - Mapa Estratégico Confederação Nacional d as Indústrias

Liderança empresarial

Ambientes Institucional e regulatório

Educação e saúde

Disponibilidade de recursosInfra estrutura

Expansão da base industrial

Inserção internacional

Gestão empresarial e produtividade

InovaçãoResponsabilida

de social e ambiental

Posicionamento

Crescimento econômico

Mais emprego e

renda

Elevação da qualidade de

vida

Diminuição das desigualdades

regionais e sociais

Expansão dos negócios com

geração de valor

Desenvolvimento sustentávelB

ases

do

dese

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ento

Pro

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os e

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idad

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doR

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pa

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paí

sV

isão

Fonte: www.cni.org.br

2.2.3 Perspectiva financeira

Os objetivos financeiros servem de foco para os objetivos e medidas das

outras perspectivas do scorecard. Qualquer medida selecionada deve fazer

parte de uma cadeia de relações de causa e efeito que culminam na

melhoria do desempenho financeiro. O scorecard deve contar a história da

estratégia, começando pelos objetivos financeiros de logo prazo e

relacionando-os depois à seqüência de ações que precisam ser tomadas

em relação aos processos financeiros, dos clientes, dos processos internos

e, por fim, dos funcionários e sistemas, a fim de que, a longo prazo, seja

produzido o desempenho econômico desejado (Kaplan & Norton, 1997, Pág.

49).

Todos os objetivos e medidas de todas as demais perspectivas do Balanced

Scorecard deverão estar associados a um ou mais objetivos na perspectiva

financeira. Os objetivos estratégicos e métricas que irão direcionar a perspectiva

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financeira da empresa serão influenciados pelo mercado, pelo ambiente competitivo

no qual a empresa opera e pela sua oferta de produtos e serviços.

Dentre os temas financeiros principais para a perspectiva financeira, pode-se

destacar: crescimento e mix de receita, redução de custos, melhoria de

produtividade, utilização de ativos, estratégia de investimento.

2.2.4 Perspectiva clientes

Na perspectiva dos clientes do Balanced Scorecard, as empresas

identificam os segmentos de clientes e mercado nos quais desejam

competir. Esses segmentos representam as fontes que irão produzir o

componente de receita dos objetivos financeiros da empresa. A perspectiva

dos clientes permite que as empresas alinhem suas medidas essenciais de

resultado relacionadas aos clientes – satisfação, fidelidade, retenção,

captação e lucratividade – com segmentos específicos de clientes e

mercado. Além disso, permitem a clara identificação e avaliação das

propostas de valor dirigidas a esses segmentos(Kaplan & Norton, 1997, Pág.

67).

Com o aumento do ambiente competitivo no qual as empresas atuam, a

perspectiva de clientes apresenta-se como uma grande oportunidade para a

empresa mudar de foco e priorizar o mercado consumidor, ao invés de focar apenas

em suas atividades internas, procurando entender a expectativa dos clientes em

relação aos seus produtos e serviços e fazendo as adaptações necessárias no seu

modelo de negócio.

A perspectiva de clientes deve apresentar de maneira clara o segmento alvo

da empresa e os atributos com os quais deseja influenciar seus clientes, seja este o

suporte à venda, qualidade, preço, etc... A definição da perspectiva de clientes

desencadeará uma série de objetivos na perspectiva de processos e de pessoas.

Entre as principais medidas de clientes, pode-se citar: participação de

mercado, retenção, captação, satisfação e lucratividade por cliente.

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37

2.2.5 Perspectiva Processos

Segundo Kaplan & Norton, 1997 “Para a perspectiva dos processos internos

da empresa, os executivos identificam os processos mais críticos para a realização

dos objetivos dos clientes e acionistas”.

Desta forma, a perspectiva de processos deve refletir as atividades

operacionais críticas que devem ser aprimoradas e/ou gerenciadas constantemente,

para que os objetivos da perspectiva de clientes e, consequentemente, o de pessoas,

sejam cumpridos com sucesso. Por exemplo, se um dos objetivos da empresa em

relação aos seus clientes é ser reconhecido como uma empresa que possui uma

entrega rápida e eficiente e um nível de assertividade muito alto, a empresa deve se

certificar que existe uma métrica no seu BSC que possibilite o monitoramento

eficiente do tempo médio do ciclo de entrega e do controle de qualidade dos

produtos expedidos.

Em algumas situações, a perspectiva operacional irá monitorar o andamento

da implementação de algum projeto ou melhoria que, assim que implementado, irá

também impactar a perspectiva de clientes e, posteriormente, a financeira. Segundo

Kaplan e Norton, os processos internos fornecem valor em diferentes horizontes de

tempo, conforme ilustração abaixo:

Ilustração 5 - Processos Internos x Tempo de Retorn o

Valor para os acionistas ($)

1 2 3 4 5

Processos de gestão

operacional

Processos de gestão de clientes

Processos regulatórios

e sociais

Crescimento ao longo prazo de valor para os

acionistasOnda curta

6 a 12 mesesOnda

intermediária 12 a 24 meses 24 a 48 meses

Onda longa

Empresa cidadã

Inovação do produto

Gestão de clientes

Eficácia operacional

Tempo (anos)

Processos de inovação

Fonte: Kaplan e Norton, 2004.

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38

2.2.6 Perspectiva Pessoas

A perspectiva de aprendizado e crescimento, também chamada de

perspectiva de Pessoas, avalia e gerencia a forma como a empresa lida com sua

força de trabalho.

Os objetivos estabelecidos na perspectiva financeira, do cliente e dos

processos internos revelam onde a empresa deve se destacar para obter

um desempenho excepcional. Os objetivos da perspectiva de aprendizado e

crescimento oferecem a infra-estrutura que possibilita a consecução de

objetivos ambiciosos nas outras três perspectivas (Kaplan & Norton, 1997,

Pág. 131).

Geralmente as medidas de pessoas envolvem capacitação dos funcionários,

motivação, níveis de satisfação e treinamento.

2.3 Criação e desenvolvimento de um Balanced Scorecard

2.3.1 Estratégia

A palavra estratégia é de origem grega e deriva da palavra strategia, que

significava a arte do general superior. Esta palavra pode ter diversas definições, que

irão variar de acordo com a perspectiva de análise e o autor, conforme exemplos

abaixo.

Tabela 3 - Conceitos e abordagens sobre estratégia

Autor Definição

Chandler (1962)

Determinação de metas e objetivos básicos de um empreendimento, de longo prazo, e a adoção de cursos de ação e a alocação de recursos necessários para a concretização dessas metas.

Miles e Snow (1978) Aborda as atitudes dos gerentes em relação às políticas e ações dos gestores em relação à definição e implementação de estratégias

Dessler (1980)

Uma adequação entre os recursos e competências da empresa, com as oportunidades e ameaças que se perfilam no seu meio envolvente.

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Andrews (1980)

O padrão de decisões numa empresa, que determina e revela os seus objetivos e propósitos, e que produz as suas principais políticas e planos para atingir os mesmos objetivos.

Stoner e Freeman (1985) Programa amplo para definir e alcançar as metas de uma organização ao seu ambiente através do tempo

Ansoff e McDonnel (1993) Conjunto de regras de tomada de decisão para orientação do comportamento de uma organização

Ohmae (1998)

Uma forma de maximizar seus ganhos de maneira sustentável, oferecendo aos clientes um valor maior do que o proposto pelos concorrentes.

Porter (1999) Criar uma posição exclusiva e valiosa, envolvendo um diferente conjunto de atividades.

Mitzberg e Quinn (2001) Padrão percebido em um conjunto de ações, fruto de decisões empresarias e gerenciais.

Kaplan e Norton A estratégia é composta por um conjunto de temas baseados nos processos de criação de valor.

Fonte: compilação do autor

Segundo Kaplan e Norton (2004), a estratégia é composta por um conjunto de

temas baseados em processos de criação de valor, conforme apresentado na

ilustração abaixo:

Ilustração 6 – Conceito de estratégia segundo Kapla n e Norton

Ges

tão

orga

niza

cion

al

Ges

tão

de

clie

ntes

Inov

ação

Reg

ulat

íorio

e so

cial

Valor a longo prazo para os acionistas

Perspectiva Financeira

Perspectiva clientes

Perspectiva interna

Perspectiva de aprendizado e crescimento

Justin Tim

e

Manufatura F

lexível

Venda de S

oluções

Gestão de relacionam

ento

Desenvolvim

ento interno de produtos

Parcerias T

ecnológicas

Desenvolver a com

unidade

Capital Humano

Capital de Informação

Capital Organizacional

Produtividade Crescimento

ImagemPosicionamentoAtributos do produto e preço

Fonte: Kaplan e Norton (2004)

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40

A necessidade de planejar as ações para o futuro teve origem na

administração pública. Através do planejamento orçamentário, os governos podiam

planejar os gastos, controlando, desta forma, a situação financeira em geral. Em

empresas privadas, o orçamento foi utilizado primeiramente pela empresa Du Pont,

nos Estados Unidos, em 1919 (Chandler, 2003).

O processo de gestão estratégica tem como objetivo organizar as atividades

das diversas áreas da empresa, servindo como orientação da integração dos

esforços e atividades, a fim de alcançar o maior desempenho possível para a

organização como um todo. Em outras palavras, procura fazer com que o resultado

da soma das partes da empresa seja maior do que o resultado que seria gerado se

cada parte estivesse atuando de maneira independente. Este processo deve levar

em consideração o ambiente interno e externo no qual a empresa atua e, em linhas

gerais, deve cobrir os seguintes pontos: formulação da estratégia, implementação,

controle e acompanhamento da implementação, desenvolvimento de metas e

determinação da missão, visão e objetivos da empresa.

2.3.2 Mapas Estratégicos

Segundo McNamee (2001), o mapa estratégico das empresas é semelhante

ao mapa estratégico militar, sendo que o lado vencedor é aquele que, com poucos

recursos, possui uma estratégia única e criativa baseada em mapas e informações

superiores às dos adversários. A tabela a seguir, extraída de McNamee (2001),

apresenta uma analogia entre estes dois mapas.

Tabela 4 - Analogia entre mapas militares e mapas e stratégicos

Mapas militares permitem aos comandantes Mapas estratégicos permitem aos gerentes

Identificar a localização de suas forças Identificar a localização estratégica das empresas

Identificar a localização das forças inimigas Avaliar a localização estratégica dos concorrentes

Avaliar as habilidades relativas e potenciais de manobras de cada tropa

Avaliar as habilidades relativas e potenciais de manobras da própria empresa e de seus concorrentes

Planejar e implementar estratégias que serão uma ou a combinação das seguintes

Planejar e implementar estratégias que serão uma ou a combinação das seguintes

Atacar para vencer Competir direta e indiretamente para vencer

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manter a posição Manter a reposição

Reagrupar e mudar as bases de batalha Reagrupar e mudar as bases de competição para aquela que de orça e vantagem competitiva para a própria empresa

Negociar um acordo Negociar um acordo, ou seja, conceder um nicho de mercado e se concentrar em outros

Render-se e admitir a derrota Render-se e admitir a derrota, isto é, retirar a empresa do mercado.

Fonte: McNamee (2001)

De acordo com a implementação do BSC nas empresas, identificou-se que os

objetivos deveriam ser conectados através de relações de causa e efeito. O mapa

estratégico fornece uma representação visual dos objetivos estratégicos da empresa,

bem como as relações de causa e efeito existentes entre eles, a fim de alcançar os

objetivos traçados. As perspectivas são organizadas intencionalmente em camadas

hierarquizadas, tendo a dimensão financeira situada no todo. Posteriormente, são

incluídas as dimensões de clientes, processos e aprendizagem e inovação (pessoas).

Desta forma, fica subentendido que os objetivos financeiros são a razão de

ser da empresa, com todas as demais dimensões sendo desenvolvidas e

trabalhando em conjunto para gerar o maior resultado financeiro possível (Kaplan e

Norton, 2000).

O mapa estratégico deve conter uma lista normativa referente aos

componentes e a forma como se relacionam. Segundo Kaplan e Norton (2004), o

mapa estratégico deve se basear em alguns princípios:

� Equilíbrio de forças contraditórias: equilibrar e articular os objetivos

financeiros de curto prazo de redução de custos e de melhoria de

produtividade como objetivo de longo prazo e aumento de receitas.

� Criação de valor através dos processos internos: identificar processos

de proposição de valor diferenciados aos clientes, ou seja, os processos

estratégicos.

� A estratégia é composta por temas complementares e simultâneos:

ao identificar os temas estratégicos para reforçar os processos em todas

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as quatro perspectivas, a empresa agrega benefícios que se manifestam

como passar do tempo, gerando crescimento sustentável e aumento de

valor para os acionistas.

� Determinação do valor dos ativos intangíveis atravé s do alinhamento

estratégico: a quarta perspectiva trata dos ativos intangíveis e como

estes ativos irão contribuir para a implementação da estratégia, sendo

estes mensurados em conjunto com os demais componentes do mapa

estratégico.

2.3.3 Alinhamento da Estratégia

Muitas empresas são como barcos sem coordenação. São compostas por

maravilhosas unidades de negócios, cada uma delas reunindo executivos

altamente treinados, experientes e motivados. Mas os esforços das várias

unidades de negócios não estão alinhados entre vi. Na melhor das

hipóteses, as unidades de negócio não interferem umas nas outras e o

desempenho da corporação é igual à soma do desempenho de cada

unidade de negócio, menos o custo da administração central. (Kaplan &

Norton, 2006, Pág. 1)

Sem o alinhamento da estratégia da empresa entre as diversas áreas que a

compõem, as vantagens decorrentes de se possuir diversas unidades de negócio

sob o mesmo “guarda-chuva” empresarial não são alcançadas, ou seja, a empresa

como um todo não consegue atingir um desempenho superior ao que atingiria se

estivesse atuando isoladamente.

A fim de comprovar a importância do alinhamento organizacional, a Balanced

Scorecard Colaborative 6 desenvolveu uma pesquisa para avaliar quais atributos

eram mais importantes para a empresa implementar o BSC de maneira eficiente.

Com o intuito de atingir este objetivo, avaliou os cinco princípios de gestão que

consideram mais importantes para a implementação da estratégia7:

6 Balanced Scorecard Colaborative (www.bscol.com), empresa criada por Kaplan e Norton. 7 Conceito apresentado no livro “Organização orientada para a estratégia – como as empresas

que adotam o Balanced Scorecard prosperam no novo ambiente de negócios” (Rio de Janeiro, Campus/Elsevier, 2001).

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� Mobilização da liderança executiva;

� Tradução da estratégia;

� Alinhamento da organização;

� Motivação dos empregados;

� Gerenciamento.

A avaliação dos participantes em relação a estes cinco princípios foi coletada

junto a empresas que fizeram parte do Balanced Scorecard Hall of Fame for Strategy

Execution8 e via pesquisa on line realizada através do seu site9, onde as empresas

eram divididas em dois grupos: um que considerava os benefícios do BSC muito

expressivo e outro, que considerava os benefícios pouco expressivos. As empresas

classificavam seu nível de excelência nos cinco princípios de gestão apresentados

anteriormente utilizando uma escala de 5 pontos, sendo: 1 – Somos péssimos, 2 –

Não somos bons, 3 – Somos razoáveis, 4 – Somos bons, 5 – Somos a melhor

prática.

Figura 3 - Gráfico de pesquisa com empresas do Balanced Scorecard Hall of Fame e

pesquisa online do Balanced Scorecard Collaborative

5,0

4,5

4,0

3,5

3,0

1 – Práticas de mobilização da liderança executiva

2 – Práticas de tradução da estratégia

3 – Práticas de alinhamento da organização

4 – Práticas de motivação dos empregados

5 – Práticas de gerenciamento

Melhores práticas de gestão

Nív

el d

e ex

celê

ncia

das

prá

ticas

de

gest

ão d

a es

trat

égia

Organizações Hall of Fame

Usuários com benefícios expressivos

Usuários com poucos benefícios expressivos

Fonte: Kaplan & Norton, 2006, Pág. 4.

8 Balanced Scorecard Hall of Fame: Empresas selecionadas pela Balanced Scorecard

Colaborative como exemplos de implementação bem sucedida do BSC, de acordo com os resultados decorrentes da implementação.

9 Website Balanced Scorecard Colaborative: www.bscol.com

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Como é possível identificar no gráfico, a maior diferença entre as empresas

que integram o Hall of Fame, ou seja, as que atingiram os melhores resultados com

a implementação do BSC, e as demais está no quesito “Práticas de Alinhamento da

Organização”.

“Quando a organização alinha as atividades de várias unidades de negócio

e unidades de apoio, ela cria fontes adicionais de valor, que denominamos

valor gerado pela organização." (Kaplan e Norton, 2006, Pág. 6).

A construção do Scorecard corporativo deve ter como um dos seus principais

objetivos o alinhamento estratégico da empresa e suas diversas unidades de

negócio, a fim de gerar o maior ganho de escala e sinergia possível.

A figura abaixo apresenta um processo genérico de desdobramento e

alinhamento do BSC corporativo para as unidades de negócio, mostrando como são

avaliadas as dimensões do BSC ao longo do processo e como os objetivos

estratégicos de cada uma destas dimensões podem ser apropriadamente alinhados

com os objetivos de cada unidade de negócio.

Figura 4 - Processo de desdobramento da estratégia

“Como aumentar o valor do nosso portfolio de UNEs para os acionistas?”

“Como compartilhar a interface com os clientes para aumentar o valor total?”

“Como gerenciar os processos das UNEs para gerar economia de escala ou promover a integração da

cadeia de valor?”

“Como desenvolver e compartilhar nossos ativos intangíveis?”

“Quais são as expectativas de nossos acionistas quanto ao desempenho financeiro?”

“Para alcançar nossos objetivos financeiros, como criamos valor para nossos clientes?”

“Em que processos devemos ser excelentes para satisfazer nossos clientes e acionistas?”

“Como alinhamos nossos ativos intangíveis – pessoas, sistemas e cultura – para melhorar os processos críticos?”

F0

C0

P0

A0

FA FB FC FD

CA CB CC CD

PA PB PC PD

AA AB AC AD

UNEA*

UNEB

UNEC

UNED

Linhas de Negócio

Corporação

Sinergias Financeiras

Sinergias em clientes

Sinergias em processos internos

Sinergias em aprendizado e crescimento Aprendizado e Crescimento

Processos Internos

Cliente

Financeira

Valor gerado pela organização

Val

or o

riund

o do

s cl

ient

es

Scorecard das UNEs

(Criação de valor oriundo dos clientes)

Scorecard da corporação

(Criação de valor a partir da organização)

*UNE = Unidade de Negócio Estratégica

Proposta de valor da

corporação

Fonte: Kaplan & Norton, 2006, Pág. 9.

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Assim como o Balanced Scorecard deve passar a fazer parte do processo de

planejamento da empresa, o mesmo ocorre com o processo de alinhamento. O BSC

tem como uma de suas vantagens perante os demais sistemas de gestão o fato de

se apresentar como um sistema de gestão dinâmico, que tem a capacidade de

responder rapidamente a possíveis mudanças de mercado e de direcionamento

estratégico da empresa.

Esta capacidade de mudança impacta diretamente o alinhamento estratégico

das unidades de negócio, visto que toda e qualquer mudança no BSC corporativo,

deve ser apropriadamente refletida nas unidades de negócio, a fim de que toda a

empresa caminhe na mesma direção. A ilustração a seguir apresenta uma proposta

de Kaplan & Norton para a inclusão do processo de alinhamento estratégico do BSC

das unidades de negócio no processo de planejamento e gestão das empresas, a

fim de que a empresa como um todo trabalhe em conjunto e em direção ao mesmo

objetivo, com capacidade de implementar as mudanças necessárias ao longo de

toda sua estrutura com a agilidade e eficiência necessárias, reduzindo o tempo de

reação às possíveis ameaças e aproveitando mais rapidamente possíveis

oportunidades.

Figura 5 - Processo de inclusão do alinhamento estr atégico no planejamento da

empresa

Conselho de administração

Atualização da estratégia

corporativa

Atualização da estratégia funcional

Mapa corporativo

Mapa estratégico do conselho de administração

Mapa estratégico das funções corporativas

Processo de planejamento da

corporação

Processo de planejamento da

unidade de negócio

Mapa corporativo RH

TI

Financeiro

Mapa corporativo

Mapa estratégico das UNEs

Mapa estratégico funcional

corporativo

Mapa funcional das unidades de

negócios

Clientes

Fornecedores/Parceiros

Atualização da estratégia da UNE

Atualização da estratégia da

unidade de apoio

RH

TI

FinanceiroMapa estratégico

das UNES

Serviços das unidades de apoio

Unidades de apoio da corporação

1

2 3

4 8

6

7

5

X Pontos de verificação de alinhamento

Fonte: Kaplan & Norton, 2006, Pág. 14.

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2.3.4 Processo de Desdobramento da Estratégia

Desdobramento é o processo pelo qual as empresas alinham a estratégia

corporativa e a estratégia das unidades de apoio e de negócios.

As organizações podem desdobrar o modelo de gestão do Balanced

Scorecard e Mapas Estratégicos de cima para baixo ou de baixo para cima,

mas, no final das contas, os relatórios, as análises e as decisões devem fluir

em ambas as direções. Partir do Mapa Estratégico, e do BSC corporativo é

o método tradicional para alinhar as unidades organizacionais de níveis

médios e inferiores com a estratégia em nível corporativo. Mas muitas

organizações optam por iniciar o scorecard no nível das unidades de

negócio, para testar e validar o conceito e para conquistar apoio dos

gestores operacionais e funcionais, antes de entendê-lo para o âmbito de

toda a empresa. (Kaplan & Norton, 2006, Pág. 215)

Desta forma, desde que a empresa esteja estrategicamente alinhada e

gerando a maior sinergia possível em todas as atividades desenvolvidas pelas áreas

de negócios, não importa como foi realizado o desdobramento, se de cima pra baixo,

de baixo para cima, do meio para baixo ou do meio para cima. O que importa é o

resultado final, que deve gerar o maior nível de sinergia possível.

Kaplan e Norton apresentam como um exemplo eficiente de implementação e

desdobramento do BSC o caso do Exército dos Estados Unidos (Kaplan & Norton,

2006). O BSC do Exército Americano (chamado de “Sistema de Prontidão

Estratégica”) foi implementado em Abril de 2002 e refletia a estratégia geral do

Exército. Sendo o “Sistema de Prontidão Estratégica” o BSC do nível hierárquico

mais alto do Exército, o mesmo foi denominado BSC de nível 0. Posteriormente este

BSC foi desdobrado para as 35 unidades que respondiam diretamente para o

responsável pelo Sistema de Prontidão Estratégica, o Chefe do Estado Maior do

Exército.

O scorecard de nível 0 forneceu o referencial e as diretrizes estratégicas

para todas essas unidades. Cada comando e diretoria definiu suas

prioridades estratégicas, tanto para apoiar o Exército, quanto para cumprir

sua missão local. (Kaplan & Norton, 2006, Pág. 195)

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Posteriormente foi realizado o processo de desdobramento para 275 unidades

de nível 2 e para cada uma das divisões e brigadas, que contam com

aproximadamente 10 mil soldados. A ilustração a seguir apresenta o apresenta o

mapa estratégico do Exército Americano.

Figura 6 - Mapa Estratégico do Exército Americano

Competências essenciaisTreinar e equipar soldados e

desenvolver líderes

Fornecer relevantes e prontos recursos de forças terrestres aos comandantes de combate

(campo) e à equipe conjunta

Recursos essenciais e duradouros “Apoiar operações globais”

“Adaptar/melhorar capacidades totais do Exército”

“Adaptar o Exército como Instituição”

Pessoas, dinheiro, infra-estrutura, instalações, in stituições e tempo

Construir um ambiente de segurança

Reagir de imediato (pronto

emprego)

Mobilizar o éxército

Efetuar invasõesSustentar o domínio dos

territórios

Apoiar autoridades civis

Ter uma força treinada e pronta, hoje e amanha

Fornecer infraestrutura

Promover a comunicação

dentro do exército

Treinar o exército

Organizar o exército

Recrutar pessoal para o exército

Equipar o exércitoSustentar o

exército

Melhorar as práticas de negócios

Melhorar as aquisições com

indústrias

Alavancar tecnologias em processos-chaves e

equipar o Exército

Otimizar o fornecimento de

competências não-essenciais

Oportunidade para servir

Padrão de vida competitivo

Orgulho e senso de pertencer

Crescimento pessoal

Treinamento e desenvolvimento de

líderes

Pessoas

Recursos

Assegurados

“Ajustar a presença global”

“Desenvolver uma estrutura de logística conjunta e interdependente”

“Construir a força do futuro”“Otimizar contribuições dos componentes de reserva”

Rec

urso

sA

pren

diza

do e

cr

esci

men

toP

roce

ssos

inte

rnos

Sta

keho

lder

Mis

são

“Fornecer as forças e os recursos necessários aos c omandantes de combate em apoio àsegurança nacional e às estratégias de defesa”

“Sustentar com firmeza todas as forças voluntárias”

Fonte: Kaplan & Norton, 2006, Pág. 196.

Representação do desdobramento e alinhamento da estratégia:

Figura 7 - Processo de desdobramento do Mapa Estrat égico do Exército Americano

Desdobramento do Scorecard

Scorecard do Exército

(Nível 0)

35 principais comandos e diretorias de

apoio

(Nível 1)

275 comandos subordinados

(Nível 2)

Fonte: Kaplan & Norton, 2006, Pág. 197.

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2.3.5 Geração de Sinergias

Segundo ROSS (1995), sinergia é a diferença de valor de mercado entre a

empresa combinada e a soma de valores de cada empresa antes da junção. O

mesmo conceito pode ser adotado para as unidades de negócio de uma empresa,

pode-se considerar que o ganho de sinergia é o ganho decorrente de sua atuação

em conjunto sobre o mesmo “guarda chuva” empresarial. Segundo ROSS (1995), as

principais fontes de sinergia são:

� Aumento de receitas

� Redução de custos: Economias de escala, economias de integração

vertical, utilização de recursos complementares, administração mais

eficiente, transferência de tecnologia.

� Ganhos Fiscais: Segundo KEY (1995), os ganhos fiscais podem ser

decorrentes de prejuízos fiscais e do melhor planejamento fiscal e

tributário.

� Redução do custo de capital: O custo de capital da empresa conjugada

pode ser menor do que o das empresas separadas, diminuindo, assim, no

médio e longo prazo as despesas financeiras.

2.3.6 Processo de Criação de um Balanced Scorecard

A distinção entre um sistema de indicadores e um sistema gerencial é sutil,

porém crucial. O sistema de indicadores deve ser apenas um meio para se

alcançar uma meta ainda mais importante – um sistema de gestão

estratégica que ajude os executivos a implementar e obter feedback sobre

sua estratégia. (Kaplan & Norton, 1997, 283)

A construção e implementação do Balanced Scorecard dependem de um forte

apoio e contribuição da direção da empresa. Sem este apoio e comprometimento, a

ferramenta corre o risco de ser somente mais um relatório a ser produzido, sem

nenhum valor agregado.

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Kaplan e Norton (1997) apontam que um Balanced Scorecard deve possuir

objetivos estratégicos, indicadores-chave de desempenho (que são relacionados aos

objetivos estratégicos), suas respectivas metas e os planos de ação relacionados a

cada objetivo estratégico.

O esquema abaixo (Kaplan & Norton, 1997) apresenta os principais motivos e

necessidades que levam uma empresa a implementar a metodologia do BSC:

Figura 8 - Principais motivos que levam as empresas a implementar o Balanced

Scorecard

Construir um Balanced Scorecard

Obter clareza e consenso em relação à estratégia

Alcançar foco

Desenvolver Liderança

Intervenção estratégica

Educar a organização

Estabelecer metas estratégicas

Alinhar programas e investimentos

Criar um sistema de feedback

Criar um novo sistema gerencial

Fonte: Kaplan & Norton, 1997, Pág. 286.

Segundo apresentado por Kaplan e Norton existe quatro etapas, compostas

por 10 tarefas, que devem ser seguidas para a implementação eficiente de um

Balanced Scorecard.

Etapa 1 – Definição da arquitetura de indicadores

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Tarefa 1 – Selecionar a unidade organizacional adequada: deve-se

determinar a unidade de negócios na qual será implantada a ferramenta. A fim de

contribuir para o processo de alinhamento estratégico, aconselha-se o início pelo

maior nível possível, para só depois desdobrar e alinhar a estratégia para os demais

níveis hierárquicos.

Tarefa 2: Identificar as relações entre a unidade de negócios e a corporação:

Deve-se analisar o relacionamento da unidade com as demais unidades e sua

posição na estrutura corporativa. Inicialmente, devem-se conduzir entrevistas com os

principais executivos, a fim de conhecer os objetivos financeiros, corporativos, de

relação com os clientes internos e externos e de desenvolvimento da equipe. Como

as atividades da empresa são interligadas, é muito importante compreender de

maneira clara e objetiva como cada “peça” se encaixa no “quebra cabeça”

organizacional, a fim de avaliar corretamente as relações de causa e efeito e gerar o

maior ganho de sinergia possível.

Etapa 2 – Consenso em função dos objetivos estratégicos

Tarefa 3 – Realizar a primeira série de entrevistas: Com base em um material

básico sobre o Balanced Scorecard e informações a respeito da empresa e da

indústria na qual atua, são conduzidas entrevistas com altos executivos da empresa

que englobem as 4 perspectivas do Balanced Scorecard. Nesta entrevista inicial, é

possível coletar as primeiras informações a respeito da estratégia da empresa e

principais métricas que devem ser avaliadas.

Tarefa 4 – Sessão de síntese: Prepara-se um relatório consolidado com todas

as informações disponíveis em relação à indústria na qual a empresa opera, bem

como as respostas obtidas nas seções de entrevistas com os altos executivos, para

preparar o material com os primeiros esboços do Balanced Scorecard.

Tarefa 5 – Workshop Executivo – Primeira Etapa: é apresentado para a alta

administração o relatório com o primeiro esboço do Balanced Scorecard, e este

serve como base para a discussão a respeito da validade dos objetivos estratégicos

e indicadores que estão sendo propostos.

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51

Etapa 3 – Escolha e elaboração dos indicadores

Tarefa 6 – Reuniões dos subgrupos: Devem-se realizar reuniões de

subgrupos a fim de refinar a descrição dos objetivos, identificar as métricas

correspondentes que devem ser adotadas, relações entre cada um dos objetivos e

métricas, fontes de informação, etc.

Tarefa 7 – Workshop Executivo - Segunda Etapa: Deve-se consolidar o

resultado do trabalho dos subgrupos para serem avaliados pelos executivos da

empresa e definir possíveis mudanças

Etapa 4 – Elaboração do Plano de Implementação

Tarefa 8 - Desenvolver o plano de implementação: Definições de como os

indicadores serão atualizados pelos sistemas da instituição e como os resultados

serão comunicados para toda a instituição.

Tarefa 9 – Workshop Executivo – Terceira Etapa: Reunião final para validar o

programa de implementação, metas de superação e ações preliminares que possam

vir a auxiliar o cumprimento das metas.

Tarefa 10 – Finalizar o plano de implementação: utilização efetiva do

Balanced Scorecard para avaliação do desempenho da instituição. É importante

ressaltar que é necessário um período de estabilização da ferramenta e validação

dos dados antes da utilização efetiva da ferramenta como sistema de gestão.

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52

3 PRODUÇÃO ACADÊMICA A RESPEITO DO BALANCED

SCORECARD

A produção acadêmica a respeito do Balanced Scorecard, tanto a nível

nacional quanto a nível internacional, tem sido cada vez mais relevante.

A base de artigos Web of Knowledge10 em Março de 2008 apresentou 338

citações11 a partir da palavra-chave “Balanced Scorecard” a nível internacional, com

uma grande concentração de autores nos Estados Unidos (34,3%) e Inglaterra

(14,2%). No que diz respeito ao país do periódico que publicou o artigo, a Inglaterra

aparece com 39,6%, seguido pelos Estados Unidos com 36,4% do total.

Figura 9 - Quantidade de artigos internacionais pub licados sobre o Balanced Scorecard

por ano

Quantidade de artigos internacionais publicados sob re BSC por ano

1 1 2 1

1310 12 14

2421

34 33

39 4043

50

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

Fonte: Web of Knowledge, acessado através do portal CAPES

Através do gráfico acima, pode-se perceber um forte crescimento a partir do

ano 2000, saindo de 24 para 50 artigos publicados em 2007.

10 Acesso realizado a partir do Portal Capes 11 Excluídos livros editados sobre o assunto.

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Figura 10 - País de origem dos autores dos estudos sobre o Balanced Scorecard

País de origem dos autores dos estudos sobre o BSC

34%

14%

7% 6% 6% 6%2% 2% 2% 2% 2%

17%

EU

A

Ingl

ater

ra

Ale

man

ha

Hol

anda

Can

adá

Tai

wan

Chi

na

Fin

lând

ia

Nov

aZ

elân

dia

Sué

cia

Cor

eia

doS

ul

Out

ros

Fonte: Web of Knowledge, acessado através do portal CAPES

Figura 11 - País de origem dos periódicos que publi caram os artigos sobre o Balanced

Scorecard

País de origem dos periódicos que publicaram o BSC

40%36%

9% 7%4% 3%

1% 1%

Ingl

ater

ra

EU

A

Hol

anda

Ale

man

ha

Can

adá

Suí

ça

Aus

trál

ia

Dem

ais

Fonte: Web of Knowledge, acessado através do portal CAPES

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54

Em relação à produção acadêmica nacional, em pesquisa realizada junto aos

principais congressos e pesquisas na área de Administração, Barbosa (2006)

identificou 150 artigos científicos que tratavam direta ou indiretamente do Balanced

Scorecard e 54 artigos12 que tinham como temática central o BSC.

Distribuição dos artigos sobre BSC por evento/revista x ano de publicação

(relação de teses encontra-se anexa).

Tabela 5 - Produção a respeito do Balanced Scorecard dos principais congressos e

revistas acadêmicos, 1999 a Julho 2006

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Total Enanpad 1 1 5 2 4 8 4 0 25 3Es 4 7 11 Congresso USP 1 2 1 1 5 Totais de eventos

1 1 5 3 10 9 12 0 41

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Total RAE 1 1 RAE - Eletrônica 3 3 RAUSP 1 1 READ 1 1 1 2 5 RCF 1 1 2 RAC 1 1

Totais Revistas 1 0 0 1 6 2 2 1 13

Total Geral 2 1 5 4 16 11 14 1 54

Fonte: Barbosa (2006).

Em consulta ao Banco de Teses da CAPES13 realizada em Novembro de

2009, pode-se encontrar o cadastro de 381 teses de Mestrado, Doutorado e

Profissionalizante, entre o período de 1998 e 2008, que tem como tema direto ou

indireto o BSC, notando-se um forte crescimento a partir do ano de 2002, o que

12 ENANPAD (1997 a 2005), 3Es – Congresso de Estratégia da ANPAD (2003 e 2005),

Congresso da USP de Controladoria e Contabilidade (2001 a 2005), RAE (todas as edições até 2005), RAUSP, READ, RCF, RAC.

13 CAPES – Órgão governamental que tem como objetivos a expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os estados da federação. Suas principais linhas de atuação são: avaliação da pós-graduação stricto sensu, acesso e divulgação da produção científica, investimentos na formação de recursos de alto nível no país e no exterior e promoção da cooperação científica internacional.

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demonstra também o grande crescimento do interesse acadêmico em relação ao

assunto também na esfera nacional.

Tabela 6 - Quantidade de teses de Mestrado, Doutora do e Profissionalizante que tem

como tema direto ou indireto o Balanced Scorecard por ano

Ano

Nível 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Total geral

Doutorado 2 1 2 1 2 4 5 3 4 24 Mestrado 1 5 6 9 20 26 27 31 29 33 40 227 Profissionalizante 3 1 17 15 24 14 24 19 13 130 Total geral 1 8 8 11 39 42 53 49 58 55 57 381

Fonte: Banco de Teses CAPES, acessado em Novembro/2009

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4 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO OBJETO DE PESQUISA

4.1 Mercado Financeiro Brasileiro

Segundo definição do BCB “O sistema financeiro é o conjunto de instituições

financeiras e instrumentos financeiros que visam transferir recursos dos agentes

econômicos (pessoas, empresas, governo) superavitários para os deficitários”.

Segundo o BCB, o mercado financeiro pode ser classificado em: Mercado Monetário,

Mercado de crédito, Mercado de Capitais e Mercado Cambial.

O sistema financeiro pode adotar as seguintes definições (Serra, 1997):

� Mercado Monetário: Operações de curtíssimo prazo, cujo objetivo não é

financiar diretamente nenhum empreendedor ou consumidor, mas

equilibrar as reservas de moedas entre os vários agentes da economia.

São operações típicas deste mercado as trocas de disponibilidades entre

os próprios bancos, através dos certificados de depósitos interbancários

(CDI) e as operações chamadas de mercado aberto (“open market”) nas

quais o Banco Central e o Tesouro Nacional são os principais operadores.

� Mercado de Crédito: é uma modalidade de transferência entre partes que

possuem excesso de capital e consumidores, que propicia, pelo menos

temporariamente, que indivíduos consumam mais que sua renda.

� Mercado de Capitais: refere-se à participação do investidor no risco do

negócio ou em financiamentos de longo prazo voltados para a formação

de ativos fixos nas empresas e cujas garantias dependam

fundamentalmente do retorno dos referidos ativos. Este mercado tem

como ativo predominante as ações, mas também é composto por

debêntures, bônus de subscrição, outros valores mobiliários e

financiamentos de longo prazo destinados à formação do patrimônio

produtivo das empresas, tal como os financiamentos de projetos do

BNDES e Finame.

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� Mercado Cambial: Envolve a troca de moedas para o atendimento de

necessidades de viagens e comércio exterior.

O Brasil apresenta uma estrutura de mercado bem delineada, com a presença

de órgãos normativos e reguladores/fiscalizadores para acompanhar todas as partes

do sistema financeiro. Os normativos que regulam as instituições participantes do

sistema definem os possíveis caminhos dos recursos financeiros e a maneira como

devem ser aplicados. Entre os participantes do sistema financeiro pode-se citar:

� Conselho Monetário Nacional (CMN)

� Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)

� Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC)

� Banco Central do Brasil (BC)

� Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

� Instituições Financeiras (IF)

� Bolsa de Futuros e valores (BM&FBovespa)

� Instituto de Resseguros do Brasil (IRB)

� Entidades abertas de previdência complementar (EAPC)

� Entidades fechadas de previdência complementar (EFPC)

Figura 12 - Representação dos órgãos reguladores do mercado financeiro brasileiro

CMN

Órgãos NormativosReguladores e/ou

FiscalizadoresParticipantes

CNSP

CGPC

BC

CVM

SUSEP

SPC

Receita Federal

Bancos múltiplos e comerciais

BM&FBovespa

IRB

EFPC

Outras IFs e bancos câmbio

Outros Intermediários

financeiros

Fonte: Banco Central do Brasil - Adaptação do autor

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O organograma abaixo apresenta os principais organismos do sistema

financeiro nacional:

Figura 13 - Principais organismos do sistema financ eiro nacional

Fonte: Banco Central do Brasil – Adaptação do Autor

Segundo informações apresentadas pela Febraban no XIX Congresso

Internacional de Automação Bancária (CIAB), realizado em 2009, o setor bancário

tem apresentado um forte crescimento nos últimos anos. Entre os principais

indicadores, pode-se citar:

� A quantidade de contas correntes cresceu de 63,7 milhões no ano 2000

para 125,7 milhões no ano de 2008, um crescimento de 97%.

� No mesmo período, a quantidade de contas poupança saiu de 45,8

milhões para 92,0 milhões (100% de crescimento) e a quantidade

de contas de internet banking saiu de 8,3 milhões para 32,5 milhões

(291% de crescimento)

� O total de pontos de atendimento14 cresceu de 54.075 no ano 2000 para

177.587 no ano de 2008, um crescimento de 228%.

14 Pontos de atendimento: Postos de atendimentos bancário, postos de arrecadação e

pagamento, postos avançados de atendimento, postos de atendimento cooperativo, postos de

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� A quantidade de cartões de crédito cresceu de 29 milhões no ano 2000

para 124 milhões em 2008 (327% de crescimento), com o valor total de

transações saindo de R$ 45 bilhões para R$ 215 bilhões (377%

crescimento)

Em relação aos principais canais de atendimento, a

FEBRABAN analisa que:

O canal de auto-atendimento continua a ser o mais importante,

comportando um terço de todas as transações bancárias. Em segundo lugar

figura o Internet Banking, que já representa 18% do total, observando

também um crescimento de cerca de 22% em 2008 nas transações de

consulta (saldos, extratos) neste canal. Por outro lado, o Call Center

representa comportamento declinante. As operações na “boca do caixa”,

que já representaram mais de 20% das transações, hoje correspondem a

apenas 10% do total. O número de cheques compensados continua caindo,

apresentando, em 2008, uma redução de 47% em relação ao ano 2.000.

Hoje, a participação dos cheques no total das transações bancárias é de

apenas 3,2%, enquanto em 2.000 superava os 13%. Por outro lado, em

2008, houve uma evolução de 25% nas transações efetuadas por meio dos

Correspondentes não Bancários, resultado da contínua e expressiva

expansão de unidades neste canal. (Febraban, XIX CIAB 2009)

4.2 Características Gerais

A empresa objeto de pesquisa é uma instituição financeira global, que atende

128 milhões de clientes distribuídos em 83 países e territórios e que emprega

315.000 funcionários. Especificamente no Brasil (foco do estudo), a empresa conta

com 26.000 funcionários e atende 3,2 milhões de clientes, contando com uma rede

de 933 agências e 457 postos de atendimentos bancários, distribuídos em 565

municípios.

atendimento ao microcrédito, postos avançados de crédito rural, postos eletrônicos e correspondentes não bancários.

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No mercado brasileiro, a instituição tem como foco tanto clientes pessoa física

(indivíduos) quanto clientes pessoa jurídica (empresas), independente do porte

econômico. O relacionamento com estes clientes é separado em duas grandes

áreas de relacionamento, denominadas “Áreas Comerciais”, uma contemplando

indivíduos e outra contemplando empresas. Estas duas grandes áreas, por sua vez,

são subdivididas de acordo com o porte econômico dos clientes.

Em relação à oferta de produtos e serviços financeiros, a instituição conta

com uma oferta abrangente para todo tipo de cliente, como por exemplo: conta

corrente, empréstimos e financiamentos, cartões de crédito, seguros, previdência,

consórcio, fundos de investimentos, ações, poupança, produtos de tesouraria,

serviços de câmbio, contas a pagar e receber, custódia de cheques, etc...

4.3 Divisão e Organização Interna

A instituição é organizada em três divisões básicas: Produtos,

Relacionamento com Clientes (Áreas Comerciais) e Suporte.

Produtos: Áreas responsáveis pela gestão e desenvolvimento dos produtos e

serviços oferecidos aos clientes.

Relacionamento com Clientes (Área Comercial): São as áreas

responsáveis pela gestão do relacionamento com o cliente, ou seja, são as áreas

que possuem o contato direto com o cliente a fim de oferecer os produtos e serviços

disponíveis na instituição.

Suporte: Funcionam como prestadores de serviços internos para as áreas de

relacionamento comercial e de produtos, ou seja, desempenham todas as atividades

que não sejam a competência principal das demais. Por exemplo, a área de

Informática fornece serviços de processamento de dados para as demais áreas. O

quadro abaixo apresenta algumas áreas internas da empresa, de acordo com esta

classificação:

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Tabela 7 - Principais áreas de produtos, comercial e de suporte da instituição financeira

Produtos Comercial Suporte

Crédito Pessoal Pessoa Física Operações

Financiamento a veículos

Private Bank Finanças

Cartões de crédito Varejo de alta renda Recursos Humanos

Previdência Privada Varejo Telecomunicações

Seguros Pessoa Jurídica Tecnologia

Fundos de Investimento Local Large Companies

Bolsa de Valores Middle Market Enterprises

Small Enterprises

Fonte: Adaptação do autor

No que diz respeito à organização em níveis hierárquicos e estrutura decisória,

a instituição possui basicamente 3 grandes divisões, sendo que, de acordo com a

área, podem existir mais divisões, em vista da maior quantidade de unidades que

compõem cada uma destas áreas.

Ilustração 7 - Estrutura genérica de níveis hierárq uicos da instituição financeira

Unidade 1 Unidade 2

Unidade 1 Unidade 2

Área de Negócio 1

Unidade 1 Unidade 2

Área de Negócio 2

Unidade 1

Unidade 1 Unidade 2

Unidade 2

Área de Negócio 3

Instituição

Fonte: Adaptação do autor

1º Nível

2º Nível

3º Nível

4º Nível

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4.4 Governança Corporativa

Em vista do tamanho e abrangência da Instituição, a mesma foi estruturada

tanto globalmente quanto localmente de uma forma em que fosse possível atingir um

nível de Governança Corporativa consistente.

Todas as áreas, independente do país no qual estejam localizadas, possuem

um manual de procedimentos global, que determina quais atividades podem

desempenhar, a forma como a atividade deve ser desempenhada e os respectivos

mecanismos de controle que devem estar em funcionamento. Qualquer ponto que

fuja destas determinações deve ser submetido à aprovação da matriz global, que

pode aceitar um modelo diferente de funcionamento ou negar a prestação de

determinado serviço enquanto os devidos mecanismos de controle não estejam

implementados de acordo.

Além dos relatórios de controle periódicos, que podem ser anuais, semestrais,

mensais e até mesmo diários, existem equipes de Auditoria Globais, especializadas

em cada uma das áreas. Estas equipes se deslocam entre todas as unidades da

instituição ao redor do mundo, a fim de avaliar os processos continuamente e se

assegurar de que o que está sendo informado através dos relatórios de controle está

realmente funcionando da maneira como foi informado e se cumpre as exigências e

diretrizes globais de atuação. No caso da identificação de algum problema, as

conseqüências podem ir desde sugestões de melhorias até o fechamento da

instituição no país.

Desta forma, o modelo de atuação de cada um destes grandes “grupos” de

áreas (Comercial, Produtos e Suporte) deve ser intimamente conectado, visto que

não podem existir conflitos entre o que uma área necessita e o que a outra área com

a qual está se relacionando tem autorização para prover.

Adicionalmente, todas as áreas possuem uma linha hierárquica

completamente independente uma da outra, o que faz com que a possibilidade de

existir conflitos de interesse seja reduzida. Por exemplo, a área de suporte

“Finanças” presta serviços de contabilidade, planejamento fiscal e contabilidade para

todas as áreas da instituição, através de uma estrutura hierárquica independente,

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reduzindo, desta forma, a possibilidade de conflitos de interesse no que diz respeito

à avaliação do desempenho financeiro da empresa.

4.5 Comitês de Avaliação e Acompanhamento de Desemp enho

Todas as áreas da instituição, desde as do 1º nível até as do 4º e 5º nível

(quando existentes) possuem suas respectivas reuniões de acompanhamento e

avaliação de resultados, que devem acontecer com uma periodicidade no mínimo

mensal. Nestes comitês são apresentados os principais assuntos referentes à

estratégia do negócio, novas iniciativas a serem implementadas, resultados

alcançados, metas a serem atingidas, etc...

Geralmente, as reuniões de avaliação de desempenho englobam as pessoas

do mesmo nível organizacional e as do nível imediatamente inferior, ou seja, as

reuniões do 1º nível hierárquico contam com a participação das pessoas deste nível

e das pessoas do 2º nível hierárquico, e assim consequentemente. Desta forma,

consegue-se integrar melhor as equipes e avaliar com certo nível de alcance as

relações de causa e efeito entre as atividades desenvolvidas e decisões tomadas

por cada uma “peças” que compõem a organização.

Adicionalmente, existem os comitês de avaliação independentes, como

Comitês de Risco e Compliance,que tem uma amplitude um pouco maior, são

extremamente focados em um assunto específico, e podem solicitar o envolvimento

de mais participantes, de acordo com o assunto a ser discutido.

4.6 Relacionamento Interno

Como mencionado anteriormente, a estratégia destes três grandes grupos de

departamentos deve estar intimamente conectada e alinhada. Este alinhamento é

essencial para o sucesso da empresa como um todo, visto que as áreas são

dependentes entre si, como a engrenagem de um motor: se uma peça para, todo o

motor também irá parar.

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Figura 14 - Representação da dependência mútua das áreas de produtos, suporte e

comercial para o funcionamento da instituição.

Fonte: Adaptação do autor

Todas as áreas são avaliadas como unidades de negócios independentes, e

como tal, devem gerar a maior contribuição possível para a instituição.

As áreas de Produtos e Comerciais são comumente denominadas “Áreas de

negócios”, visto que são responsáveis diretas pela geração de receita. A fim de que

cada uma destas áreas tenha uma avaliação efetiva do resultado financeiro pela

qual foi responsável, é realizada uma divisão da receita gerada, de acordo com o

produto e a respectiva área comercial. Por exemplo, quando a área clientes Pessoa

Física (Relacionamento com cliente) vende um Fundo de Investimento (Produtos –

Administração de Fundos de Investimento) para seu cliente, recebe 75% da receita

proveniente desta operação, sendo que a área de Administração de Fundos de

Investimento recebe 25% da receita.

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Por outro lado, para realizar esta venda, tanto a área Comercial quanto a área

de Produtos necessitam dos serviços prestados pelas áreas de Suporte, que

realizam uma cobrança interna para tal, visto que também incorrem em despesas

para poder prestar este serviço. Desta forma, estas três grandes divisões possuem

tanto receitas quanto despesas contabilizadas em seu resultado, sendo tratadas

como unidades segregadas dentro da mesma instituição. A ilustração a seguir

demonstra o esquema descrito acima.

Figura 15 - Modelo de relacionamento entre áreas de suporte, produtos e comercial no

que diz respeito a compartilhamento de receitas e c ustos

Administração de Fundos de Investimento

Área de produtos

Relacionamento com clientes Pessoa Física

Área Comercial

Realiza a venda do produto para o cliente

Cliente

A compra realizada pelo cliente gera uma Receita Financeira

Recebe 25% da Receita Financeira

Recebe 75% da Receita Financeira

Prestação de serviços internos, tanto para área comercial

quanto para área de produtos. Realiza uma cobrança por este serviço de acordo com critérios

de alocação de custos pré-acordados com as áreas

envolvidas.

Área de suporte

Fonte: Adaptação do autor

Esta foi a forma encontrada pela instituição para fazer com que os

responsáveis por cada uma das unidades da empresa procurassem o melhor

desempenho possível, maximizando receitas e aperfeiçoando os custos de operação

e prestação de serviços.

O percentual de divisão da receita entre as áreas é renegociado

periodicamente pelos responsáveis por cada área. O percentual a ser adotado é

influenciado pelo nível do serviço prestado e pelas despesas incorridas por cada

uma das áreas para oferecer o serviço. O processo de alocação de despesas

indiretas adota a metodologia de custos ABC, o que faz com que as despesas

indiretas sejam alocadas ao longo de toda a cadeia produtiva.

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4.7 Processo de Implementação do Balanced Scorecard na Instituição

O processo de implementação do Balanced Scorecard na instituição objeto do

estudo foi lento e gradual, tendo sua abrangência aumentada de acordo com o

desenvolvimento da instituição e do modelo de negócios adotado no país.

No ano de 2005, foi criada uma nova seção dentro do Departamento de

Planejamento da instituição, com a missão de implantar o Balanced Scorecard e

disseminar a metodologia para todas as áreas e, em um aspecto mais amplo, fazer

com que a mesma se tornasse no futuro parte da cultura organizacional.

Neste mesmo ano, iniciou-se, com o envolvimento da alta direção da

instituição, o desenvolvimento do primeiro mapa estratégico e o primeiro conjunto de

métricas para medição do desempenho da instituição utilizando-se a metodologia do

Balanced Scorecard. Durante todo este primeiro ano, os comitês de gestão da

instituição continuaram seguindo o mesmo modelo adotado anteriormente, com os

mesmos relatórios e apresentações, mas foi incluída uma seção adicional para

apresentação dos resultados utilizando-se a metodologia do BSC. Estas seções

serviam como uma espécie de “reavaliação mensal” dos objetivos estratégicos e

métricas do BSC, a fim de avaliar sua aderência aos objetivos da empresa e solicitar

eventuais ajustes e correções que pudessem vir a ser necessários.

Após um ano de acompanhamento e desenvolvimento da ferramenta, no ano

de 2006 decidiu-se que a mesma deveria ser adotada para todas as áreas da

instituição, tanto para as áreas de suporte quanto nas áreas de produtos e comercial,

iniciando-se o primeiro exercício de desdobramento da estratégia.

Assim como o trabalho realizado para criar o BSC da instituição, o

Departamento de Planejamento conduziu reuniões com a alta direção de todas as

áreas da instituição, a fim de explicar a metodologia da ferramenta em detalhes e

detalhar como deveria ser realizado o desdobramento e alinhamento da estratégia

da instituição para cada uma das áreas, procurando salientar tanto nos objetivos

estratégicos quando nas métricas utilizadas a ligação de cada uma das áreas com

os objetivos estratégicos da organização. Foi um processo que exigiu uma

dedicação muito grande da alta gerência de cada um dos negócios, visto que foi

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também um momento para se repensar todo o planejamento estratégico de cada

uma das áreas da instituição e avaliar a contribuição de cada uma das partes da

empresa para o desempenho da instituição como um todo.

O processo foi continuamente ajustado e aprimorado junto à direção das

áreas durante o ano de 2006 e se tornou parte das reuniões mensais de avaliação

dos resultados da instituição, assim como o BSC da instituição como um todo, que

neste ponto encontrava-se consolidado e havia se tornado uma ferramenta efetiva

de gestão do desempenho organizacional. Adicionalmente, os diretores das áreas

foram encorajados a compartilhar a ferramenta e seus respectivos resultados com os

gerentes responsáveis por suas unidades de negócios, a fim de que os mesmos

começassem a se familiarizar com a ferramenta e participassem do desenvolvimento

da mesma.

No final de 2006, dois anos após a implementação do BSC como ferramenta

de gestão da instituição, a mesma foi utilizada formalmente para avaliar o

desempenho do Presidente da organização durante o ano. Ou seja, os resultados

das métricas apresentadas pelo BSC foram responsáveis diretos pela remuneração

variável a ser paga ao presidente da organização.

No início do ano de 2007, com a consolidação efetiva do BSC institucional e

um ano após a implementação da ferramenta para a gestão das áreas de negócio,

período no qual a mesma foi desenvolvida constantemente e também atingiu um

nível de estabilidade e confiabilidade considerado satisfatório, foi decidido realizar

um novo desdobramento da ferramenta, desta vez para as unidades que formam

parte de cada área de negócio.

Assim como o que ocorreu com os demais processos de desdobramento

realizados anteriormente, o Departamento de Planejamento envolveu todos os

responsáveis pelas unidades de negócio no processo, apresentando a ferramenta,

seus detalhes, metodologia de funcionamento, a estratégia da organização e suas

respectivas métricas de desempenho e a estratégia da área da qual faziam parte,

com suas respectivas métricas de avaliação de desempenho. Como a ferramenta já

estava sendo implementada na instituição desde 2005, este processo foi mais rápido

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68

de ser desenvolvido, visto que com o decorrer do tempo e estabilização da

ferramenta, os funcionários de nível gerencial de alguma forma tinham contato com

a mesma, seja através do fornecimento de dados para atualização dos indicadores,

seja através da participação em reuniões de avaliação de desempenho no qual a

ferramenta era apresentada.

Durante o ano de 2007 a ferramenta foi aprimorada constantemente, tanto

através do ajuste dos objetivos estratégicos, quanto através da inclusão e exclusão

de métricas e suas respectivas metas. Neste momento foi interessante notar que o

processo começou a ficar cada vez mais dinâmico, com as unidades colaborando

ativamente para a definição das metas e objetivos estratégicos das áreas e estas por

sua vez, influenciando o BSC da instituição como um todo. Ou seja, o processo

começou a fluir também “de baixo para cima”, ao invés de somente “de cima para

baixo”, com o alinhamento de todas as peças ocorrendo simultaneamente.

No final do ano de 2007 a ferramenta foi utilizada pela primeira vez como

fonte de avaliação da performance e pagamento da remuneração variável dos

Diretores responsáveis por cada uma das áreas de empresa, assim como ocorreu

com o Presidente da empresa no ano anterior.

A partir deste momento, foi possível identificar que a ferramenta estava

efetivamente começando a se tornar parte da cultura da empresa, com o

envolvimento de diversos níveis hierárquicos e com a utilização da mesma não

somente para fazer a gestão dos negócios, mas também para fazer a gestão da

performance dos principais responsáveis pelo desenvolvimento e pela

implementação da estratégia.

No ano de 2008, 3 anos após o início do processo de implementação do

Balanced Scorecard como ferramenta de gestão, foi constatado que a ferramenta

era realmente eficiente para a gestão do negócio e que estava cumprindo com seus

objetivos. Foi decidido pela gestão da empresa que era o momento de realizar um

novo desdobramento, só que desta vez um pouco mais profundo, abrangendo todos

os funcionários da organização.

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Assim como o BSC da instituição foi desdobrado e alinhado para cada uma

das áreas e posteriormente as unidades que as compõem, o objetivo era fazer o

desdobramento do BSC destas unidades para cada uma das funções, chegando ao

ponto de estabelecer um BSC com metas específicas por funcionário.

Como se tratou de um processo extremamente grande em vista do número de

funcionários da instituição, o Departamento de Planejamento contratou uma

consultoria externa (Symnetics) para auxiliar a organização do processo. Os

funcionários que já estavam envolvidos no processo de gestão das suas unidades

de negócio, ou seja, os funcionários que possuíam função gerencial, já estavam

familiarizados com a ferramenta e a metodologia. Adicionalmente, estes funcionários,

em sua maioria, já estavam até mesmo sendo avaliados através da metodologia do

BSC, em vista do processo de desdobramento que estava sendo realizado.

A fim de aproveitar este conhecimento e experiência e embutir a metodologia

do BSC no processo de gestão que estes funcionários conduziam junto à sua equipe,

os mesmos foram denominados “Replicadores”. Nesta atividade, estes funcionários

seriam os responsáveis por transmitir aos funcionários sob sua responsabilidade as

informações a respeito do modelo de gestão através do Balanced Scorecard, a

estratégia e respectivas métricas de avaliação de desempenho de sua unidade de

negócios, da área à qual a mesma faz parte e da instituição, a fim de relacionar, no

final do processo, a contribuição de cada uma das funções e cada um dos

funcionários da sua equipe a estes objetivos estratégicos e estabelecer as

respectivas metas individualmente.

Para controlar as informações referentes a este processo, foi desenvolvido

um sistema de registro e acompanhamento de desempenho individual nos moldes

do BSC para cada funcionário, onde o gestor imediato realiza a inclusão do objetivo

estratégico e métricas associadas ao mesmo para cada um dos funcionários sob sua

gestão. Após a inclusão inicial destes objetivos e métricas, o funcionário recebe um

aviso de que suas metas iniciais estão disponíveis para consulta e é agendada uma

reunião entre o funcionário e seu gestor imediato, para que se discuta estas metas e

se chegue a um acordo a respeito dos objetivos que o funcionário deve alcançar no

próximo período. O funcionário tem o direito de aceitar ou não o que foi proposto via

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70

sistema. Caso aceite, o processo transcorre normalmente, com a realização de uma

avaliação preliminar na metade do ano e uma avaliação de fechamento no final do

ano, que servirá de base para o cálculo da remuneração variável do funcionário a

ser paga no ano seguinte.

Caso o funcionário não aceite o que foi proposto por seu gestor, o processo

inicia-se novamente, até que ambos cheguem a um acordo.

Tabela 8 - Relação entre a linha do tempo e o estág io de implementação do Balanced

Scorecard em cada uma das estruturas da organização

Ano Institucional Áreas de negócio

Unidades de negócio

Funções /Funcionários

2005 Implementação

2006 Consolidação Implementação

2007 Desenvolvimento Consolidação Implementação

2008 Desenvolvimento Desenvolvimento Consolidação Implementação

2009 Desenvolvimento Desenvolvimento Desenvolvimento Consolidação

Fonte: Adaptação do autor.

4.8 Processo de Controle e Gestão do BSC

O controle de todos os mapas estratégicos e métricas, de todos os BSCs da

instituição, é realizado de maneira centralizada através de sistema desenvolvido por

um provedor externo sob a plataforma Cognos 15 especificamente para esta

finalidade. Todo o processo de gestão desta ferramenta, do ponto de vista

tecnológico, fica sob a responsabilidade da área de Tecnologia, e todo o processo

de gestão do ponto de vista técnico, ou seja, atualização de objetivos estratégicos,

inclusão e exclusão de métricas, mudança de metas, enfim, tudo que diz respeito à

mudança da estrutura do BSC em relação à gestão dos negócios, fica sob a

responsabilidade do Departamento de Planejamento. Desta forma, existe um

15 Cognos: plataforma de desenvolvimento de sistemas da empresa IBM, utilizada para gestão de

informações e de desempenho financeiro.

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controle independente de toda e qualquer mudança que as entidades envolvidas

necessitem fazer em seus respectivos BSCs, a fim de evitar que os resultados sejam

manipulados de maneira indevida.

Procura-se automatizar o máximo possível a atualização dos resultados de

cada uma das métricas, a fim agilizar ao máximo o processo e garantir mais

confiabilidade ao processo. Desta forma, a área de Finanças é responsável pela

atualização de todas as métricas financeiras para todos os BSCs da instituição, a

área de Recursos Humanos é responsável pela atualização de todas as métricas

para pessoas, e assim consequentemente. Somente as informações que não

existem de maneira independente em qualquer outra área da instituição ficam a

cargo das áreas diretamente envolvidas e que são objeto de análise do BSC e,

mesmo estas, possuem a avaliação independente do Departamento de

Planejamento, que avalia a consistência das mesmas e confiabilidade da fonte dos

dados.

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5 METODOLOGIA

5.1 Especificação do Problema

5.1.1 Perguntas / Questões centrais

O Balanced Scorecard pode ser considerado uma ferramenta eficiente para a

comunicação da estratégia na empresa?

A eficiência do Balanced Scorecard como instrumento de comunicação da

estratégia é a mesma em todo e qualquer nível hierárquico?

Existe alguma dimensão do Balanced Scorecard que possui um nível de

eficiência maior para a comunicação da estratégia?

5.1.2 Definição das Categorias Analíticas ou Variáveis

As variáveis avaliadas serão as 4 dimensões do Balanced Scorecard

(Financeira, Clientes, Processos, Pessoas), além de uma quinta variável, que é a

avaliação geral em relação à ferramenta. As categorias a serem contempladas no

estudo são dois grandes grupos de funcionários da instituição: funcionários que

desempenham uma função tático/gerencial, também conhecido como gerência de

segunda linha, e funcionários que desempenham uma função operacional.

5.2 Desenho da Pesquisa

Através de uma pesquisa em uma instituição financeira com atuação no

mercado brasileiro, o objetivo deste trabalho é identificar como os funcionários

avaliam a eficiência do BSC como ferramenta para comunicação da estratégia e qual

o impacto da ferramenta para o desempenho da empresa. O estudo em questão não

pretende definir o motivo para o sucesso ou fracasso da implementação, nem

pretende ser considerado uma amostra representativa do mercado, em vista do

tamanho da amostra sob análise.

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5.2.1 População e Amostra

A população do estudo é composta por funcionários da instituição ativos

durante o mês de Outubro de 2009. A amostra foi dividida em dois grandes grupos:

Grupo 1, composto por funcionários que possuem nível tático/gerencial e o Grupo 2,

composto por funcionários que possuem uma função operacional. Não existe

restrição alguma em relação ao sexo, tempo de trabalho, idade ou formação

educacional. Os funcionários estão alocados em diversos departamentos da

instituição, conforme quadro abaixo:

Tabela 9 - Quantidade de funcionários selecionados para participar da pesquisa

divididos por grupo (1 ou 2) e área de trabalho

Grupo 1

Área Quantidade Assessoria de Imprensa 1 Administração de Fundos 19 Bolsa de Valores 1 Clientes Pessoa Jurídica 13 Credito 1 Custódia 2 Finanças 7 Recursos Humanos 3 Seguros 2 Tecnologia 1 Jurídico 1 Marketing 4 Operações 1 Clientes Pessoa Física 9 Planejamento 6 Private Bank 22 Tesouraria 3

Total geral 96

Grupo 2

Área Quantidade Assessoria de Imprensa 1 Administração de Fundos 8 Clientes Pessoa Jurídica 6 Custódia 3 Finanças 10 Recursos Humanos 2 Tecnologia 6

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Marketing 5 Operações 2 Clientes Pessoa Física 8 Planejamento 3 Private Bank 33 Tesouraria 3

Total geral 90

Fonte: Adaptação do autor.

5.2.2 Delineamento e Etapas da Pesquisa

1) Definição da amostra: A amostra foi definida pelo pesquisador

considerando apenas o nível hierárquico dos participantes, a fim de criar dois grupos,

um com função tático/gerencial e outro com função operacional, não levando em

consideração sexo, nível educacional, idade, departamento ou tempo de trabalho na

empresa. O propósito foi avaliar as respostas de acordo com o nível hierárquico,

independente de qualquer outra característica, visto que o objetivo é avaliar o nível

de eficiência de comunicação da estratégia na organização de acordo com o nível

hierárquico, não em um departamento específico ou em função de qualquer outra

variável.

2) Definição do questionário: O questionário foi desenvolvido de forma clara

e objetiva, cobrindo perguntas para qualificar o participante, como sexo, tempo de

trabalho, formação acadêmica e área de trabalho, uma seção com perguntas gerais

a respeito da avaliação do participante em relação à ferramenta e uma seção com

perguntas específicas em relação a cada dimensão sobre a avaliação do

participante em relação à ferramenta.

3) Definição do método de coleta de dados: Foi definida a utilização de

uma ferramenta on-line de coleta de dados, em vista da maior praticidade para envio

dos questionários e coleta das respostas. O questionário foi disponibilizado para os

participantes entre os dias 07 de outubro de 2009 e 14 de outubro de 2009. Após

este período, a pesquisa foi encerrada para o processo de consolidação dos dados.

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5.2.3 Procedimentos de Coleta de Dados

A pesquisa foi realizada através da coleta de dados primários junto à

população que compõe a amostra, utilizando-se o método de pesquisa on-line,

através do website www.encuestafacil.com.

Foram criadas duas pesquisas dentro deste website, contendo exatamente as

mesmas perguntas e variáveis de respostas, a fim de possibilitar a separação das

respostas de cada grupo e realizar a avaliação com base nas mesmas variáveis.

Posteriormente foi enviado um correio eletrônico para os integrantes do grupo

1 e outro para os integrantes do grupo 2, com uma apresentação sucinta do objetivo

da pesquisa e o link correspondente ao questionário referente ao seu grupo. A

ilustração a seguir apresenta graficamente a organização do processo.

Figura 8 - Representação gráfica do processo de pes quisa e coleta de dados

Desenvolvimento das perguntas

Criação do questionário a ser preenchido pelo grupo através

do websitewwww.encuestafacil.com

Definição da lista de participantes elegíveis ao grupo, com base no nível

hierárquico

Grupo 1

Pesquisador envia mail para a lista de participantes elegíveis explicando em linhas gerais o

objetivo da pesquisa e o período disponível de preenchimento, com o

respectivo link para o website

Encerramento do período de coleta de dados pelo

pesquisador no website

Consolidação das respostas do grupo

Consolidação das respostas da pesquisa, com a devida

identificação das respostas referentes a cada grupo

Criação do questionário a ser preenchido pelo grupo através

do websitewwww.encuestafacil.com

Definição da lista de participantes elegíveis ao grupo, com base no nível

hierárquico

Grupo 1

Pesquisador envia mail para a lista de participantes elegíveis explicando em linhas gerais o

objetivo da pesquisa e o período disponível de preenchimento, com o

respectivo link para o website

Encerramento do período de coleta de dados pelo

pesquisador no website

Consolidação das respostas do grupo

Fonte: Adaptação do autor.

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5.2.4 Procedimentos estatísticos adotados para análise dos dados

Os procedimentos adotados para análise dos dados foram separados em

duas grandes etapas: construção de variáveis (dependentes, independentes e de

controle) e, posteriormente, realização de 3 técnicas estatísticas: teste “t” de student,

regressão linear múltipla e correlação de pearson.

5.2.4.1 Construção das variáveis

5.2.4.1.1 Variáveis Dependentes

São utilizadas duas variáveis dependentes no modelo de teste:

� Grupo ao qual o funcionário faz parte, gerencial ou tático/operacional.

Trata-se de uma variável binominal que servirá para as análises de teste

“t” e regressão logística

� Variáveis ordinais numa escala de um a seis pontos, que serão usadas

nos modelos de regressão logística. As respostas coletadas foram

transformadas em variáveis discretas, conforme tabela abaixo:

Tabela 10 - Nível de concordância x Variável discre ta

Nível de concordância

Variável

discreta

Concordo até 10% 1 Concordo até 20% 2 Concordo até 30% 3 Concordo até 60% 4 Concordo até 80% 5 Concordo 100% 6

Fonte: Adaptação do autor, com base na pesquisa de campo.

5.2.4.1.2 Variáveis Independentes

O BSC é baseado em quatro dimensões/perspectivas de análise: financeira,

clientes, processo e aprendizagem/pessoas. Cada perspectiva é formada por quatro

variáveis/perguntas que foram apresentadas aos participantes da pesquisa, além de

uma seção onde são feitas perguntas gerais em relação à ferramenta, conforme

apresentado a seguir:

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Perguntas Gerais

a) A implementação do Balanced Scorecard contribuiu para o alinhamento e

conhecimento da estratégia da empresa?

b) O Balanced Scorecard contribuiu para direcionar melhor as o foco de atuação e

as atividades desempenhadas por todas as áreas da empresa?

c) O Balanced Scorecard levou ao desenvolvimento de novas métricas de avaliação

da performance da empresa?

d) O Balanced Scorecard contribuiu para a melhoria da performance da empresa.?

Perspectiva Financeira

a) A implementação do Balanced Scorecard contribuiu para o desenvolvimento dos

objetivos estratégicos financeiros da empresa?

b) O Balanced Scorecard desenvolveu uma consciência maior a respeito da

contribuição dos funcionários para os resultados financeiros da empresa?

c) A implementação do Balanced Scorecard estimulou a inclusão de novas métricas

para a realização da avaliação financeira da empresa?

d) A implementação do Balanced Scorecard contribuiu para o estabelecimento de

uma avaliação financeira mais objetiva da performance da empresa?

A análise de confiabilidade da perspectiva, medida pelo Alpha de Cronbach é

de 0,919, demonstrando que sua consistência interna é alta.

Perspectiva Clientes

a) A implementação do Balanced Scorecard contribuiu para o desenvolvimento dos

objetivos estratégicos em relação aos clientes da empresa?

b) O Balanced Scorecard desenvolveu uma consciência maior a respeito da

contribuição dos funcionários para os níveis de satisfação e desenvolvimento do

potencial dos clientes?

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c) A implementação do Balanced Scorecard estimulou a inclusão de novas métricas

para a avaliação dos clientes da empresa?

d) A implementação do Balanced Scorecard contribuiu para o estabelecimento de

uma avaliação mais objetiva a respeito da maneira como a empresa trabalha

seus clientes?

A análise de confiabilidade da perspectiva, medida pelo Alpha de Cronbach é

de 0,930, demonstrando que sua consistência interna é alta.

Perspectiva Processos

a) A implementação do Balanced Scorecard contribuiu para o desenvolvimento dos

objetivos estratégicos em relação aos processos da empresa?

b) O Balanced Scorecard desenvolveu uma consciência maior a respeito da

contribuição dos funcionários para os níveis controle e desempenho dos

processos da empresa?

c) A implementação do Balanced Scorecard estimulou a inclusão de novas métricas

para a avaliação dos processos da empresa?

d) A implementação do Balanced Scorecard contribuiu para o estabelecimento de

uma avaliação mais objetiva a respeito do desempenho dos processos da

empresa?

A análise de confiabilidade da perspectiva, medida pelo Alpha de Cronbach é

de 0,948, demonstrando que sua consistência interna é alta.

Perspectiva Aprendizagem/Pessoas

a) A implementação do Balanced Scorecard contribuiu para o desenvolvimento dos

objetivos estratégicos em relação aos funcionários da empresa?

b) O Balanced Scorecard desenvolveu uma consciência maior a respeito da

contribuição dos funcionários para o desempenho da empresa?

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c) A implementação do Balanced Scorecard estimulou a inclusão de novas métricas

para a avaliação dos funcionários da empresa?

d) A implementação do Balanced Scorecard contribuiu para o estabelecimento de

uma avaliação mais objetiva a respeito do desempenho dos funcionários da

empresa?

A analise de confiabilidade da perspectiva, medida pelo Alpha de Cronbach é

de 0,923, demonstrando que sua consistência interna é alta.

5.2.4.1.3 Variáveis de Controle

Foram usadas três variáveis de controle: a variável sexo, formação

acadêmica e tempo de trabalho.

5.2.4.2 Técnicas Estatísticas

Os testes estatísticos usados na análise de resultados foram:

� Teste “t” de student

� Regressão linear múltipla

� Correlação de Pearson.

O pressuposto da normalidade não é respeitado, porém como o “n” é próximo

a cem, a violação da normalidade é permitida (Hair et. al. 2005; Gageiro, Pestana,

2001).

Nos resultados utiliza-se uma estatística inferencial do tipo paramétrica

denominada “teste t de Student para amostras independentes”, cujo objetivo foi

testar a significância da diferença entre as médias da opinião dos funcionários do

Grupo 1 e do Grupo 2. Na regressão linear múltipla assume-se que existe uma

relação linear entre uma variável Y (a variável dependente, no caso deste trabalho

as variáveis de resultado) e k variáveis independentes, xj ( j =1,..., k, no caso as

perspectivas das dimensões do BSC). As variáveis independentes são também

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chamadas variáveis explicatórias ou regressores, uma vez que são utilizadas para

explicar a variação de Y.

As condições para regressão linear múltipla são:

1. As variáveis independentes j x são não aleatórias (fixas);

2. Para cada conjunto de valores de j x há uma subpopulação de valores de Y.

3. As variâncias das subpopulações de Y são iguais;

4. Os valores de Y são estatisticamente independentes.

Logo são realizadas analises de correlações de Pearson para verificar a

independência das dimensões.

A correlação verifica como duas variáveis estão correlacionadas

independentemente das demais relações às quais estão subjugadas. Os resultados

significativos (p <0,05) variam de correlação fraca (até 0,399), moderada (0400 até

0,699) e forte (acima de 0,700) (Gageiro e Pestana, 2001)

5.2.5 Facilidades e Dificuldades na Coleta e Tratamento dos Dados

Um fator determinante para o sucesso da coleta de dados foi a utilização da

ferramenta on-line. É um processo extremamente eficiente e que possibilita a coleta

de dados de maneira muito mais ágil, além de ser muito mais conveniente para os

participantes da pesquisa, visto que basta acessar o link e responder ao questionário,

o que aumentou o nível de participação entre os convidados.

Outro fator que facilitou a coleta dos dados foi o fato do pesquisador enviar o

link para o questionário on line diretamente para os integrantes da amostra, com

uma breve explicação da pesquisa e também do tempo a ser dedicado para

resposta da mesma.

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5.2.6 Limitações da Pesquisa

A amostra não pode ser considerada representativa, visto que o questionário

foi enviado para 186 participantes, de um universo de 26.000 funcionários, ou seja,

0,71% dos funcionários foram convidados a participar da pesquisa.

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6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

6.1 Respostas dos Grupos 1 e 2

Grupo 1

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Grupo 2

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6.2 Comparação da avaliação do Grupo 1 e 2 em relaç ão às perspectivas do

Balanced Scorecard

A tabela abaixo mostra a analise descritiva para as dimensões do BSC

(financeira, clientes, processos e aprendizagem/pessoas) dos dois grupos com a

respectiva média e desvio padrão das respostas.

Adicionalmente, para análise da diferença das médias da avaliação de cada

um dos grupos, é necessário também a realização do teste “t” de student, a fim de

se verificar se a diferença é estatisticamente significativa ou não.

Tabela 11 - Análise descritiva dos grupos para as d imensões do Balanced Scorecard

Grupo N Média Desvio Padrão

Erro Padrão

1 54 4,44 1,2 0,16 Financeiro

2 38 4,53 1,19 0,19 1 54 4,44 1,25 0,17 A implementação do Balanced Scorecard

contribuiu para o desenvolvimento dos objetivos estratégicos FINANCEIROS da empresa 2 38 4,58 1,13 0,18

1 54 4,43 1,35 0,18 O Balanced Scorecard desenvolveu uma consciência maior a respeito da contribuição dos funcionários para os resultados FINANCEIROS da empresa

2 38 4,37 1,44 0,23

1 54 4,41 1,43 0,2 A implementação do Balanced Scorecard estimulou a inclusão de novas métricas para a realização da avaliação FINANCEIRA da empresa

2 38 4,61 1,33 0,22

1 54 4,46 1,33 0,18 A implementação do Balanced Scorecard contribuiu para o estabelecimento de uma avaliação FINANCEIRA mais objetiva da performance da empresa

2 38 4,58 1,35 0,22

1 54 4,17 1,09 0,15 Clientes 2 38 3,92 1,34 0,22 1 54 4,19 1,29 0,18 A implementação do Balanced Scorecard

contribuiu para o desenvolvimento dos objetivos estratégicos em relação aos CLIENTES da empresa

2 38 3,92 1,34 0,22

1 54 3,96 1,12 0,15 O Balanced Scorecard desenvolveu uma consciência maior a respeito da contribuição dos funcionários para os níveis de SATISFAÇÃO e DESENVOLVIMENTO DO POTENCIAL DOS CLIENTES

2 38 3,84 1,5 0,24

1 54 4,26 1,26 0,17 A implementação do Balanced Scorecard estimulou a inclusão de novas métricas para a avaliação DOS CLIENTES da empresa 2 38 3,97 1,46 0,24

1 54 4,26 1,26 0,17 A implementação do Balanced Scorecard contribuiu para o estabelecimento de uma avaliação mais objetiva a respeito da maneira como a empresa trabalha seus CLIENTES

2 38 3,95 1,43 0,23

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Grupo N Média Desvio Padrão

Erro Padrão

1 54 4,43 1,11 0,15 Processo

2 38 4,35 1,47 0,24 1 54 4,33 1,27 0,17 A implementação do Balanced Scorecard

contribuiu para o desenvolvimento dos objetivos estratégicos em relação aos PROCESSOS da empresa

2 38 4,26 1,61 0,26

1 54 4,43 1,22 0,17 O Balanced Scorecard desenvolveu uma consciência maior a respeito da contribuição dos funcionários para os níveis CONTROLE E DESEMPENHO DOS PROCESSOS da empresa

2 38 4,26 1,66 0,27

1 54 4,46 1,16 0,16 A implementação do Balanced Scorecard estimulou a inclusão de novas métricas para a avaliação DOS PROCESSOS da empresa 2 38 4,45 1,48 0,24

1 54 4,5 1,16 0,16 A implementação do Balanced Scorecard contribuiu para o estabelecimento de uma avaliação mais objetiva a respeito do desempenho dos PROCESSOS da empresa

2 38 4,42 1,5 0,24

1 54 4,02 1,23 0,17

Aprendizagem/Pessoas 2 38 4,16 1,2 0,19 1 54 3,98 1,38 0,19 A implementação do Balanced Scorecard

contribuiu para o desenvolvimento dos objetivos estratégicos em relação aos FUNCIONÁRIOS da empresa

2 38 4,13 1,23 0,2

1 54 4,17 1,3 0,18 O Balanced Scorecard desenvolveu uma consciência maior a respeito da contribuição dos FUNCIONÁRIOS para o desempenho da empresa

2 38 4,03 1,42 0,23

1 54 4,02 1,38 0,19 A implementação do Balanced Scorecard estimulou a inclusão de novas métricas para a avaliação DOS FUNCIONÁRIOS da empresa 2 38 4,26 1,31 0,21

1 54 3,93 1,43 0,19 A implementação do Balanced Scorecard contribuiu para o estabelecimento de uma avaliação mais objetiva a respeito do desempenho dos FUNCIONÁRIOS da empresa.

2 38 4,21 1,26 0,2

Fonte: Cálculos decorrentes dos dados coletados na pesquisa de campo.

A tabela abaixo apresenta os resultados do teste “t” para as dimensões do

BSC (financeira, clientes, processo e aprendizagem/pessoas).

Tabela 12 - Resultados dos teste t para as dimensõe s do Balanced Scorecard

(financeira, clientes, processo e aprendizagem) e t este t para medir a diferença de médias dos

Grupos 1 e 2 para as dimensões do Balanced Scorecard

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Teste t 95% Conf.

Teste independente de amostra T df Sig. Média

Dif Erro Pad. Min. Max.

Financeiro -0,386 90 0,7 -0,098 0,253 -0,601 0,405 A implementação do Balanced Scorecard contribuiu para o desenvolvimento dos objetivos estratégicos FINANCEIROS da empresa -0,527 90 0,599 -0,135 0,255 -0,641 0,372 O Balanced Scorecard desenvolveu uma consciência maior a respeito da contribuição dos funcionários para os resultados FINANCEIROS da empresa 0,195 90 0,846 0,058 0,294 -0,527 0,642 A implementação do Balanced Scorecard estimulou a inclusão de novas métricas para a realização da avaliação FINANCEIRA da empresa -0,672 90 0,503 -0,198 0,295 -0,783 0,387 A implementação do Balanced Scorecard contribuiu para o estabelecimento de uma avaliação FINANCEIRA mais objetiva da performance da empresa -0,41 90 0,683 -0,116 0,283 -0,678 0,446

Teste t

95% Conf. Teste independente de amostra t df Sig.

Média Dif

Erro Pad. Min. Max.

Clientes 0,967 90 0,336 0,246 0,254 -0,259 0,75 A implementação do Balanced Scorecard contribuiu para o desenvolvimento dos objetivos estratégicos em relação aos CLIENTES da empresa 0,951 90 0,344 0,264 0,278 -0,288 0,816 O Balanced Scorecard desenvolveu uma consciência maior a respeito da contribuição dos funcionários para os níveis de SATISFAÇÃO e DESENVOLVIMENTO DO POTENCIAL DOS CLIENTES 0,444 90 0,658 0,121 0,272 -0,42 0,662

A implementação do Balanced Scorecard estimulou a inclusão de novas métricas para a avaliação DOS CLIENTES da empresa 1,001 90 0,319 0,286 0,285 -0,281 0,852 A implementação do Balanced Scorecard contribuiu para o estabelecimento de uma avaliação mais objetiva a respeito da maneira como a empresa trabalha seus CLIENTES 1,104 90 0,273 0,312 0,283 -0,249 0,873

Teste t 95%

Confiança

Teste independente de amostra t Df Sig. Média

Dif Erro Pad. Min. Max.

Processo 0,305 90 0,761 0,082 0,269 -0,452 0,616 A implementação do Balanced Scorecard contribuiu para o desenvolvimento dos objetivos estratégicos em relação aos PROCESSOS da empresa 0,233 90 0,816 0,07 0,301 -0,527 0,667 O Balanced Scorecard desenvolveu uma consciência maior a respeito da contribuição dos funcionários para os níveis CONTROLE E DESEMPENHO DOS PROCESSOS da empresa 0,543 90 0,589 0,163 0,3 -0,433 0,759

A implementação do Balanced Scorecard estimulou a inclusão de novas métricas para a avaliação DOS PROCESSOS da empresa 0,057 90 0,955 0,016 0,276 -0,533 0,564 A implementação do Balanced Scorecard contribuiu para o estabelecimento de uma avaliação mais objetiva a respeito do desempenho dos PROCESSOS da empresa. 0,284 90 0,777 0,079 0,278 -0,473 0,631

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Teste t 95%

Confiança

Teste independente de amostra t Df Sig. Média

Dif Erro Pad. Min. Max.

Aprendizagem/Pessoas -0,524 90 0,602 -0,135 0,257 -0,646 0,376 A implementação do Balanced Scorecard contribuiu para o desenvolvimento dos objetivos estratégicos em relação aos FUNCIONÁRIOS da empresa -0,536 90 0,593 -0,15 0,28 -0,706 0,406

O Balanced Scorecard desenvolveu uma consciência maior a respeito da contribuição dos FUNCIONÁRIOS para o desempenho da empresa 0,49 90 0,625 0,14 0,286 -0,428 0,709

A implementação do Balanced Scorecard estimulou a inclusão de novas métricas para a avaliação DOS FUNCIONÁRIOS da empresa -0,855 90 0,395 -0,245 0,286 -0,813 0,324 A implementação do Balanced Scorecard contribuiu para o estabelecimento de uma avaliação mais objetiva a respeito do desempenho dos FUNCIONÁRIOS da empresa. -0,99 90 0,325 -0,285 0,288 -0,856 0,287

Fonte: Cálculos decorrentes dos dados coletados na pesquisa de campo.

Os resultados do teste t (p > 0,05) mostram que não existe diferença

significativa perante as dimensões do BSC quando comparamos o Grupo 1 com o

Grupo 2. Portanto, pode-se afirmar que ambos possuem a mesma avaliação em

relação à ferramenta.

Através da avaliação da avaliação média em relação à eficiência da

ferramenta por perspectiva, identifica-se que a menor média de concordância

encontra-se na perspectiva de clientes no Grupo 2 (3,92), enquanto a maior

encontra-se na perspectiva financeira do Grupo 2 (4,53). Através do relacionamento

das respostas mínima e máxima com o nível de concordância correspondente, pode-

se avaliar que o mínimo situa-se próximo a 60% e o máximo situa-se entre 60% e

80%.

6.3 Comparação da avaliação do Grupo 1 e 2 em relaç ão à contribuição da

ferramenta como um todo para a instituição

A análise que prossegue verifica se existe diferença na avaliação dos

resultados quando comparado os grupos investigados no que diz respeito à

ferramenta como um todo, não somente avaliando uma perspectiva isoladamente. A

tabela abaixo demonstra a analise descritiva para as dimensões de resultado dos

dois grupos com a média e desvio padrão.

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Tabela 13 - Análise descritiva dos grupos em relaçã o aos resultados da implementação

do Balanced Scorecard

Grupo N Média Desvio Padrão

Erro Padrão

1 54 4,63 1,104 0,15 A implementação do Balanced Scorecard contribuiu para o alinhamento e conhecimento da ESTRATÉGIA DA EMPRESA. 2 38 4,553 1,37 0,222

1 54 4,648 1,152 0,157 O Balanced Scorecard contribuiu para direcionar melhor as O FOCO DE ATUAÇÃO E AS ATIVIDADES DESEMPENHADAS POR TODAS AS ÁREAS DA EMPRESA. 2 38 4,421 1,106 0,179

1 54 4,741 1,185 0,161 O Balanced Scorecard levou ao desenvolvimento DE NOVAS MÉTRICAS DE AVALIAÇÃO DA PERFORMANCE DA EMPRESA.

2 38 4,737 1,245 0,202

1 54 4,093 1,307 0,178 O Balanced Scorecard contribuiu para a MELHORIA DA PERFORMANCE DA EMPRESA. 2 38 4,026 1,305 0,212

Fonte: Cálculos decorrentes dos dados coletados na pesquisa de campo.

A tabela abaixo apresenta os resultados do teste “t” para as dimensões do

BSC (financeira, clientes, processo e aprendizagem).

Tabela 14 - Teste t para medir a diferença de média s dos grupos 1 e 2 em relação aos

resultados percebidos da implementação do Balanced Scorecard

Teste t

t DF Sig. 95%

Confiança

Média Dif

Erro Pad.

Min Max A implementação do Balanced Scorecard contribuiu para o alinhamento e conhecimento da estratégia da empresa.

0,298 90 0,766 0,077 0,258 -

0,436 0,59

O Balanced Scorecard contribuiu para direcionar melhor as o foco de atuação e as atividades desempenhadas por todas as áreas da empresa.

0,946 90 0,346 0,227 0,24 -0,25 0,704

O Balanced Scorecard levou ao desenvolvimento de novas métricas de avaliação da performance da empresa.

0,015 90 0,988 0,003 0,256 -

0,505 0,513

O Balanced Scorecard contribuiu para a melhoria da performance da empresa.

0,24 90 0,811 0,066 0,277 -

0,483 0,616

Fonte: Cálculos decorrentes dos dados coletados na pesquisa de campo.

Novamente os resultados do teste t (p > 0,05) mostram que não existe

diferença significativa perante os resultados percebidos com a implementação do

BSC quando comparamos o Grupo 1 com o Grupo 2. Portanto, pode-se afirmar que

ambos os grupos possuem a mesma avaliação em relação à ferramenta.

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Nota-se que, tratando-se da avaliação geral em relação à eficiência da

ferramenta, a opinião dos participantes da pesquisa é em média melhor do que a

avaliação média em relação a cada dimensão do BSC. A menor média identificada

foi no Grupo 2 (4,026), na pergunta “O Balanced Scorecard contribuiu para a

melhoria da performance da empresa”, enquanto a maior média foi no Grupo 1

(4,741) na pergunta “O Balanced Scorecard levou ao desenvolvimento de novas

métricas de avaliação da performance da empresa”. Através do relacionamento das

respostas médias mínima e máxima com o nível de concordância correspondente,

identifica-se que o mínimo situa-se próximo a 60% e o máximo situa-se próximo a

80%.

6.4 Correlações

Abaixo é apresentada a tabela de correlação das perspectivas do BSC e as

variáveis dependentes. O objetivo é ver como separadamente cada variável tem

influencia na outra.

A tabela de correlação abaixo mostra como cada variável está correlacionada

com outra independentemente das demais correlações.

Tabela 15 - Correlação entre as variáveis

Média Desvio 1 2 3 4 5 6 7 8 1 Alinhamento 4,6 1,21 1

2 Foco de Atuação 4,55 1,13 0,843** 1

3 Novas Métricas

4,74 1,2 0,589** 0,664** 1

4 Performance 4,07 1,3 0,741** 0,812** 0,665** 1 5 Financeiro 4,48 1,19 0,737** 0,736** 0,725** 0,785** 1 6 Clientes 4,07 1,2 0,581** 0,657** 0,665** 0,662** 0,668** 1 7 Processo 4,4 1,26 0,634** 0,659** 0,682** 0,694** 0,781** 0,798** 1 8 Aprendizagem 4,08 1,21 0,618** 0,699** 0,663** 0,682** 0,687** 0,758** 0,716** 1 Nível de significância de 0.01

Fonte: Cálculos decorrentes dos dados coletados na pesquisa de campo.

Observa-se que todas as variáveis têm uma correlação significante. As

dimensões do BSC apresentam correlação moderada (0,500 < x < 0,800) entre elas

mostrando que as dimensões são interdependentes.

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Todas as dimensões estão correlacionadas com as variáveis dependentes,

sendo que a variável financeira é a que apresenta mais forte correlação com a

variável de alinhamento, foco de atuação, novas métricas e desempenho.

Esse resultado é interessante, pois mostra que todas as dimensões do BSC

isoladamente contribuem diretamente para a melhoria da estratégia e performance

da empresa. Entretanto, durante a atuação das empresas estas dimensões

trabalham em conjunto, elas se complementam. Em virtude disto, é necessário

realizar modelos de regressão linear múltipla para verificar qual o impacto conjunto

das dimensões nas variáveis dependentes.

6.5 Modelos de Regressão Linear Múltipla

Nas linhas abaixo segue os modelos de regressão. Para cada variável

dependente são rodados dois modelos, o primeiro somente com as quatro

dimensões do BSC e o segundo com as variáveis de controle.

O objetivo é verificar como as dimensões do BSC e as variáveis de controle

tem impacto direto nos seguintes pontos:

a) Alinhamento das estratégias;

b) Enfoque de atuação da empresa;

c) Desenvolvimento de novas métricas;

d) Performance da empresa.

Em cada modelo a primeira coluna representa as formula de predição do

modelo, a segunda coluna apresenta o grau de significância e a terceira o teste VIF.

O grau de significância ideal é p<0,05, porém serão ressaltadas nos modelos as

significâncias marginais, ou seja, p<0,10. Quando uma perspectiva atende a estes

requisitos, pode ser afirmado que existe uma relação direta entre a perspectiva e a

variável dependente.

O teste VIF mostra se existe multicolinearidade (correlação entre as

perspectivas independentes do modelo). O objetivo é que não exista

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multicolinearidade, pois caso exista, os resultados podem ser enviesados ao medir o

impacto das perspectivas independentes sobre o dependente. Valores entre 1 e 5

denotam a ausência de multicolinearidade.

O modelo 1 e 2 abaixo diz a respeito do impacto do BSC no alinhamento das

estratégias. Os resultados mostram que nos dois modelos a perspectiva financeira é

o que explica a utilidade do BSC para o alinhamento estratégico da empresa. O

modelo 2 mostra que existe uma explicação marginal da perspectiva de

aprendizagem/pessoas. Ambos os modelos apresentam alto poder de explicação

(aproximadamente 55%). A conclusão é que a variável financeira e marginalmente a

variável de aprendizagem tem impacto direto para o alinhamento da estratégia. As

dimensões “clientes” e “Processos” não se apresentam com poder explicativo para a

variável dependente.

Tabela 16 - Regressão linear múltipla dos resultado s – Alinhamento e conhecimento da

estratégia da empresa

ALINHAMENTO e conhecimento da ESTRATÉGIA DA EMPRESA Estratégia da Empresa

Modelo 1 Sig VIF

Modelo 2 Sig VIF

Constante 2,834 0,661 Financeiro 4,721 0,000 2,797 0,574 0,000 2,851 Clientes 0,358 0,721 3,433 -0,017 0,901 3,775

Processo 0,279 0,781 3,998 0,053 0,337 4,032 Aprendizagem 1,477 0,143 2,757 0,213 0,081 2,892 Tempo de Trabalho 0,002 0,974 1,098 Grau de Instrução 0,165 0,177 1,220 Grupo -0,084 0,656 1,173 F 28,648 16,681 Rsquare 0,549 0,547

Fonte: Cálculos decorrentes dos dados coletados na pesquisa de campo.

O modelo 3 e 4 diz a respeito do impacto do BSC no foco de atuação das

atividades da empresa. Os resultados mostram que nos dois modelos a perspectiva

financeira e a perspectiva de aprendizagem/pessoas são as que explicam a utilidade

do BSC para o foco de atuação das atividades da empresa. Ambos os modelos

mostram a significância da variável financeira e aprendizagem com p<0,01. O poder

de explicação dos modelos também é alto, em torno de 60%. Portanto, as

dimensões financeiras e aprendizagem têm impacto direto no foco de atuação das

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atividades da empresa. Novamente, as perspectivas “Clientes” e “Processos” não se

apresentam com poder explicativo para a variável dependente.

Tabela 17 - Regressão linear múltipla dos resultado s - Foco de atuação e atividades

desempenhadas por todas as áreas da empresa

O FOCO DE ATUAÇÃO E ATIVIDADES Foco de Atuação Modelo 3 Sig VIF Modelo 4 Sig VIF Constante 1,025 1,061 Financeiro 0,432 0,000 2,797 0,440 0,000 2,851 Clientes 0,147 0,207 3,433 0,068 0,570 3,775 Processo -0,022 0,852 3,998 -0,009 0,938 4,032 Aprendizagem 0,269 0,010 2,757 0,325 0,002 2,892 Tempo de Trabalho -0,023 0,641 1,098 Grau de Instrução 0,148 0,157 1,220 Grupo -0,239 0.141 1,173 F 35,594 21,999 Rsquare 0,603 0,618

Fonte: Cálculos decorrentes dos dados coletados na pesquisa de campo.

O modelo 5 e 6 diz a respeito do impacto do BSC nas métricas de avaliação

da empresa. Os resultados mostram que nos dois modelos a perspectiva financeira

é o que explica a utilidade do BSC para o foco de atuação das atividades da

empresa, com uma alta significância de p<0,01. O poder de explicação do modelo

gira em torno de 58%. Novamente, as perspectivas “Clientes” e “Processos” não se

apresentam com poder explicativo para a variável dependente. Portanto, a

perspectiva financeira é a que contribui diretamente para o desenvolvimento de

novas métricas de avaliação da performance da empresa.

Tabela 18 - Regressão linear múltipla dos resultado s - Desenvolvimento de novas

métricas de avaliação da performance da empresa

Desenvolvimento DE NOVAS MÉTRICAS DE AVALIAÇÃO Metrica Modelo 5 Sig VIF Modelo 6 Sig VIF Constante 1,038 0,818 Financeiro 0,416 0,000 2,797 0,420 0,001 2,851 Clientes 0,190 0,136 3,433 0,173 0,203 3,775 Processo 0,078 0,546 3,998 0,083 0,531 4,032 Aprendizagem 0,177 0,118 2,757 0,185 0,118 2,892 Tempo de Trabalho 0,015 0,794 1,098 Grau de Instrução 0,053 0,654 1,220 Grupo 0,011 0,954 1,173 F 32,402 17,962 Rsquare 0,580 0,566

Fonte: Cálculos decorrentes dos dados coletados na pesquisa de campo.

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O modelo 7 e 8 diz a respeito do impacto do BSC no foco de atuação das

atividades da empresa. Os resultados mostram que nos dois modelos a perspectiva

financeira e de aprendizagem/pessoas são as que explicam a utilidade do BSC para

a performance da empresa, porém a contribuição da perspectiva aprendizagem é

marginal. Ambos os modelos mostram a significância da variável financeira com

p<0,01 e da variável aprendizagem com p<0,10. O poder de explicação dos modelos

também é alto, em torno de 64% sendo o melhor entre os modelos extraídos.

Portanto, a melhoria da performance da empresa está condicionada à perspectiva

financeira e, marginalmente, à perspectiva de aprendizagem/pessoas. Novamente,

as perspectivas “Clientes” e “Processos” não se apresentam com poder explicativo

para a variável dependente.

Tabela 19 - Regressão linear múltipla dos resultado s – melhoria da performance da

empresa

MELHORIA DA PERFORMANCE Performance Modelo 7 Sig VIF Modelo 8 Sig VIF Constante -0,131 0,655 Financeiro 0,595 0,000 2,797 0,116 0,000 2,851 Clientes 0,146 0,246 3,433 0,133 0,277 3,775 Processo 0,031 0,809 3,998 0,130 0,855 4,032 Aprendizagem 0,197 0,079 2,757 0,115 0,081 2,892 Tempo de Trabalho 0,055 0,777 1,098 Grau de Instrução 0,116 0,592 1,220 Grupo 0,179 0,404 1,173 F 42,752 23,929 Rsquare 0,647 0,638

Fonte: Cálculos decorrentes dos dados coletados na pesquisa de campo.

Observa-se que as variáveis de controle não entraram em nenhum modelo,

mostrando a insignificância das mesmas para explicar as variáveis estratégicas.

De maneira geral pode se concluir que a principal perspectiva do BSC para a

empresa em questão é a perspectiva financeira, que se apresenta significante em

todos os modelos e com alto grau de explicação. Em segundo plano aparece a

perspectiva da aprendizagem/pessoas com significância marginal.

Modelagens adicionais somente com as variáveis da perspectiva financeira,

aprendizagem, clientes e processos não são permitidas, visto que cada variável

destas perspectivas possui alta multicolinearidade.

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105

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

O aumento da concorrência empresarial é um processo que se intensificou

nos últimos anos, e tudo indica que ficará cada vez mais forte, com a crescente

eliminação de barreiras geográficas e a busca constante das empresas pela geração

de vantagens competitivas, a fim de se sobressair no mercado.

Adicionalmente, com o aumento da participação do setor de serviços no PIB

mundial, torna-se especialmente importante uma avaliação eficiente do modelo de

gestão e da performance da força de trabalho.

Para atuar de maneira competitiva neste ambiente, as empresas têm

trabalhado fortemente para definir de maneira clara onde querem chegar, e o que

deve ser feito para tanto, ou seja, quais são seus objetivos e que medidas devem

ser implementadas para que este objetivo seja alcançado com sucesso.

A fim de organizar este processo, as ferramentas de análise, planejamento e

gestão estratégica têm se tornado cada vez mais importantes, visto que as

empresas necessitam de metodologias de gestão eficientes para definir quais devem

ser seus objetivos estratégicos e mensurar se os mesmos estão sendo alcançados

de acordo com seus interesses. Estas ferramentas necessitam ser adaptáveis ao

negócio da empresa, avaliar o desempenho dos seus ativos tangíveis e intangíveis e

possuir a capacidade de olhar para o futuro, não somente avaliar o desempenho

passado.

Com base no exposto ao longo do trabalho, fica evidente a importância que

têm sido dado ao tema, tanto através de experiências efetivas de implementação,

quanto no desenvolvimento da produção acadêmica.

Apesar do crescente interesse no BSC como ferramenta de gestão, nota-se

uma lacuna em termos de produção acadêmica a respeito do aspecto que é

considerado o maior diferencial entre um processo de implementação do BSC que

gerou benefícios expressivos e um processo de implementação que gerou poucos

benefícios: As práticas de alinhamento da organização.

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106

O trabalho em questão procurou avaliar a eficiência desta ferramenta

justamente nesta prática de alinhamento da organização, através do estudo da

avaliação dos funcionários de uma instituição financeira que utilizou a metodologia

do BSC para realizar o desdobramento e alinhamento da estratégia desde o nível

corporativo até o nível de cada funcionário individualmente.

Apesar da amostra coletada na pesquisa não poder ser considerada

representativa, em vista da quantidade de participantes (186) perante o total de

funcionários da organização (26.000), através das análises estatísticas realizadas

pode-se chegar a algumas conclusões a respeito deste processo implementado na

organização.

Primeiramente, pode-se concluir que, estatisticamente, não existe diferença

entre a avaliação dos dois grupos em relação à ferramenta, ou seja, tanto os

funcionários de nível tático/gerencial quanto os funcionários de nível operacional

avaliam a eficiência da ferramenta da mesma forma. Existem diferenças entre a

avaliação em relação à eficiência da ferramenta como um todo e a avaliação da

eficiência de cada uma das perspectivas do BSC, mas os dois grupos caminham na

mesma direção quando avaliam cada uma destas perspectivas. Desta forma, pode-

se concluir que o processo de desdobramento e alinhamento da estratégia foi

realizado de maneira uniforme ao longo da organização, fazendo com que todos os

funcionários, independente do nível hierárquico, compreendessem a ferramenta de

gestão e a estratégia da mesma forma.

Além de avaliar se ambos os grupos possuem a mesma avaliação em relação

à eficiência da ferramenta, é importante avaliar qual é esta avaliação, ou seja, avaliar

se ela é boa ou ruim. A fim de se avaliar este ponto, foram realizadas as seguintes

perguntas, que chegaram às seguintes médias:

� A implementação do Balanced Scorecard contribuiu para o alinhamento e

conhecimento da ESTRATÉGIA DA EMPRESA (concordância próximo de

80%)

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� O Balanced Scorecard contribuiu para direcionar melhor as O FOCO DE

ATUAÇÃO E AS ATIVIDADES DESEMPENHADAS POR TODAS AS

ÁREAS DA EMPRESA (concordância entre 60% e 80%)

� O Balanced Scorecard levou ao desenvolvimento DE NOVAS MÉTRICAS

DE AVALIAÇÃO DA PERFORMANCE DA EMPRESA (concordância

próximo de 80%)

� O Balanced Scorecard contribuiu para a MELHORIA DA PERFORMANCE

DA EMPRESA. (concordância próximo de 60%)

Com base no exposto acima, pode-se concluir que os funcionários classificam

a ferramenta como eficiente para a comunicação da estratégia, alinhamento das

atividades e desenvolvimento de novas métricas de avaliação de performance (este

ponto pode ser até mesmo ter sido confundido pelos funcionários com o próprio BSC,

visto que algumas pessoas confundem o BSC com uma métrica de avaliação). Por

outro lado, identifica-se que a avaliação em relação à eficiência da ferramenta para

melhoria da performance da empresa é menor, por volta de 60%. O presente estudo

não esclarece este caso especificamente, são necessários estudos mais

aprofundados e focados neste tema para se chegar a uma conclusão. De toda forma,

deve-se levar em consideração que, em um mercado extremamente dinâmico como

o mercado financeiro, é difícil separar o efeito de um fato ou ação específica do

resultado total atingido pela instituição, o que pode ter influenciado a avaliação das

pessoas a respeito da eficiência do BSC neste sentido.

Em relação ao nível de eficiência por perspectiva, identifica-se que a

dimensão que apresenta o maior nível de eficiência é a financeira, seguida pela

perspectiva de aprendizagem/pessoas. O estudo não é conclusivo a ponto de

explicar o motivo desta melhor avaliação em relação a estas duas perspectivas, são

necessários estudos mais aprofundados e focados no tema. De toda forma, em vista

da extensa bibliografia consultada a respeito do tema, identifica-se que o BSC,

apesar de avaliar aspectos tangíveis e intangíveis, acaba apresentando um nível de

eficiência e avaliação maior na perspectiva financeira do que nas demais

perspectivas. Pode-se considerar como uma das explicações o fato do objetivo final

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108

de todas as empresas ser gerar maior valor para o acionista, e este ser refletido

diretamente na perspectiva financeira, mas de toda forma, estudos mais

aprofundados e focados no tema tornam-se necessários para uma conclusão efetiva

a este respeito.

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117

APÊNDICE 1: QUESTIONÁRIO DE COLETA DE DADOS

I – Perfil do participante

Gênero

( ) Masculino ( ) Feminino

Tempo de trabalho na instituição

( ) Até 1 ano ( ) Até 3 anos ( ) Até 5 anos ( ) Até 7 anos ( ) Até 10 anos ( )

Acima de 10 anos

Formação acadêmica

( ) Segundo grau ( ) Bacharel ( ) Pós Graduação/MBA ( ) Mestrado ( )

Doutorado

Área de trabalho

( ) Assessoria de Imprensa ( )Administração de Fundos

( ) Bolsa de Valores ( ) Clientes Pessoa Jurídica

( ) Crédito ( ) Custódia

( ) Finanças ( ) Recursos Humanos

( ) Seguros ( ) Tecnologia

( ) Jurídico ( ) Marketing

( ) Operações ( ) Clientes Pessoa Física

( ) Planejamento ( ) Private Bank

( ) Tesouraria ( ) Outras

II - Questões

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118

Questão 1 - A implementação do Balanced Scorecard c ontribuiu para o

alinhamento e conhecimento da ESTRATÉGIA DA EMPRESA ?

( )Concordo até 10% ( )Concordo até 20% ( )Concordo até 30%

( )Concordo até 60% ( )Concordo até 80% ( )Concordo 100%

Questão 2: O Balanced Scorecard contribuiu para dir ecionar melhor as O

FOCO DE ATUAÇÃO E AS ATIVIDADES DESEMPENHADAS POR T ODAS AS

ÁREAS DA EMPRESA?

( )Concordo até 10% ( )Concordo até 20% ( )Concordo até 30%

( )Concordo até 60% ( )Concordo até 80% ( )Concordo 100%

Questão 3: O Balanced Scorecard levou ao desenvolvi mento DE NOVAS

MÉTRICAS DE AVALIAÇÃO DA PERFORMANCE DA EMPRESA?

( )Concordo até 10% ( )Concordo até 20% ( )Concordo até 30%

( )Concordo até 60% ( )Concordo até 80% ( )Concordo 100%

Questão 4: O Balanced Scorecard contribuiu para a M ELHORIA DA

PERFORMANCE DA EMPRESA?

( )Concordo até 10% ( )Concordo até 20% ( )Concordo até 30%

( )Concordo até 60% ( )Concordo até 80% ( )Concordo 100%

Questão 5: A implementação do Balanced Scorecard co ntribuiu para o

desenvolvimento dos objetivos estratégicos FINANCEI ROS da empresa?

( )Concordo até 10% ( )Concordo até 20% ( )Concordo até 30%

( )Concordo até 60% ( )Concordo até 80% ( )Concordo 100%

Questão 6: O Balanced Scorecard desenvolveu uma con sciência maior a

respeito da contribuição dos funcionários para os r esultados FINANCEIROS da

empresa?

( )Concordo até 10% ( )Concordo até 20% ( )Concordo até 30%

( )Concordo até 60% ( )Concordo até 80% ( )Concordo 100%

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Questão 7: A implementação do Balanced Scorecard es timulou a

inclusão de novas métricas para a realização da ava liação FINANCEIRA da

empresa?

( )Concordo até 10% ( )Concordo até 20% ( )Concordo até 30%

( )Concordo até 60% ( )Concordo até 80% ( )Concordo 100%

Questão 8: A implementação do Balanced Scorecard co ntribuiu para o

estabelecimento de uma avaliação FINANCEIRA mais ob jetiva da performance

da empresa?

( )Concordo até 10% ( )Concordo até 20% ( )Concordo até 30%

( )Concordo até 60% ( )Concordo até 80% ( )Concordo 100%

Questão 9: A implementação do Balanced Scorecard co ntribuiu para o

desenvolvimento dos objetivos estratégicos em relaç ão aos CLIENTES da

empresa?

( )Concordo até 10% ( )Concordo até 20% ( )Concordo até 30%

( )Concordo até 60% ( )Concordo até 80% ( )Concordo 100%

Questão 10: O Balanced Scorecard desenvolveu uma co nsciência maior

a respeito da contribuição dos funcionários para os níveis de SATISFAÇÃO e

DESENVOLVIMENTO DO POTENCIAL dos CLIENTES?

( )Concordo até 10% ( )Concordo até 20% ( )Concordo até 30%

( )Concordo até 60% ( )Concordo até 80% ( )Concordo 100%

Questão 11: A implementação do Balanced Scorecard e stimulou a

inclusão de novas métricas para a avaliação DOS CLI ENTES da empresa?

( )Concordo até 10% ( )Concordo até 20% ( )Concordo até 30%

( )Concordo até 60% ( )Concordo até 80% ( )Concordo 100%

Questão 12: A implementação do Balanced Scorecard c ontribuiu para o

estabelecimento de uma avaliação mais objetiva a re speito da maneira como a

empresa trabalha seus CLIENTES?

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( )Concordo até 10% ( )Concordo até 20% ( )Concordo até 30%

( )Concordo até 60% ( )Concordo até 80% ( )Concordo 100%

Questão 13: A implementação do Balanced Scorecard c ontribuiu para o

desenvolvimento dos objetivos estratégicos em relaç ão aos PROCESSOS da

empresa?

( )Concordo até 10% ( )Concordo até 20% ( )Concordo até 30%

( )Concordo até 60% ( )Concordo até 80% ( )Concordo 100%

Questão 14: O Balanced Scorecard desenvolveu uma co nsciência maior

a respeito da contribuição dos funcionários para os níveis CONTROLE E

DESEMPENHO DOS PROCESSOS da empresa?

( )Concordo até 10% ( )Concordo até 20% ( )Concordo até 30%

( )Concordo até 60% ( )Concordo até 80% ( )Concordo 100%

Questão 15: A implementação do Balanced Scorecard e stimulou a

inclusão de novas métricas para a avaliação DOS PRO CESSOS da empresa?

( )Concordo até 10% ( )Concordo até 20% ( )Concordo até 30%

( )Concordo até 60% ( )Concordo até 80% ( )Concordo 100%

Questão 16: A implementação do Balanced Scorecard c ontribuiu para o

estabelecimento de uma avaliação mais objetiva a re speito do desempenho

dos PROCESSOS da empresa?

( )Concordo até 10% ( )Concordo até 20% ( )Concordo até 30%

( )Concordo até 60% ( )Concordo até 80% ( )Concordo 100%

Questão 17: A implementação do Balanced Scorecard c ontribuiu para o

desenvolvimento dos objetivos estratégicos em relaç ão aos FUNCIONÁRIOS

da empresa?

( )Concordo até 10% ( )Concordo até 20% ( )Concordo até 30%

( )Concordo até 60% ( )Concordo até 80% ( )Concordo 100%

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Questão 18: O Balanced Scorecard desenvolveu uma co nsciência maior

a respeito da contribuição dos FUNCIONÁRIOS para o desempenho da

empresa?

( )Concordo até 10% ( )Concordo até 20% ( )Concordo até 30%

( )Concordo até 60% ( )Concordo até 80% ( )Concordo 100%

Questão 19: A implementação do Balanced Scorecard e stimulou a

inclusão de novas métricas para a avaliação DOS FUN CIONÁRIOS da

empresa?

( )Concordo até 10% ( )Concordo até 20% ( )Concordo até 30%

( )Concordo até 60% ( )Concordo até 80% ( )Concordo 100%

Questão 20: A implementação do Balanced Scorecard c ontribuiu para o

estabelecimento de uma avaliação mais objetiva a re speito do desempenho

dos FUNCIONÁRIOS da empresa.?

( )Concordo até 10% ( )Concordo até 20% ( )Concordo até 30%

( )Concordo até 60% ( )Concordo até 80% ( )Concordo 100%

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ANEXO A: SISTEMA DE CONTROLE DE DESEMPENHO

INDIVIDIDUAL IMPLEMENTADO NA ORGANIZAÇÃO

Tela Principal de acesso ao sistema. Cada funcionário da instituição possui

um acesso individual ao sistema, protegido por senha pessoal e intransferível.

Somente o funcionário e seu superior hierárquico tem acesso às informações.

Exemplo de metas de desempenho para um funcionário específico, que neste

caso tem como função “Chief Financial Officer & Head of Planning for Asset

Management & Wealth Management in Latin America”. Como trata-se de uma

função regional e que possui uma linha hierárquica de reporte global, o sistema

automaticamente traduz todas as telas para o inglês.

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128

Tela Principal de acesso ao sistema dos gestores, onde é possível avaliar as

informações de todos os funcionários sob sua gestão.

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129

ANEXO B: TESES DISPONÍVEIS NO BANCO DE TESES CAPES QUE

POSSUEM COMO TEMA DIRETO OU INDIRETO O BALANCED

SCORECARD

Autor/Tese Ano Nível

Maria Candida Sotelino Torres. O uso da simulação em uma das perspectivas do "Balanced Scorecard" - 01/03/1998 1998 Mestrado

Carlos Augusto Arentz Pereira. Priorização de Investimentos em uma Cadeia Logística Completa - 01/12/1999 1999 Mestrado

ELIAS FREDERICO. UMA PROPOSTA DE CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA - O QUE UMA LOJA DE DEPARTAMENTO NECESSITA FAZER PARA SOBREVIVER ÀS ALTERAÇÕES NO MEIO-AMBIENTE DO VAREJO. - 01/09/1999

1999 Profissionalizante

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Antônio Carlos Fonseca. Reflexos da implantação da metodologia do balanced scorecard na área de recursos humanos de uma empresa do pólo petroquímico - 01/12/2004

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ARLEI ANTONIO CATANI. Uma Proposta de Alinhamento entre o Balancerd Scorecard e a Gestão pela Qualidade Total - 01/06/2004 2004 Mestrado

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2008 Doutorado

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2008 Profissionalizante

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Sionara Ioco Okada. ANÁLISE DOS PONTOS CRÍTICOS DE SUCESSO NA CADEIA PRODUTIVA DO BIODIESEL NO CENTRO-OESTE BRASILEIRO: UM SUBSÍDIO À GESTÃO ESTRATÉGICA - 01/04/2008

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Tânia Maria Lacerda Maia. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA PARA O RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DA UFC EM UM CENÁRIO DE EXPANSÃO DO NÚMERO DE ALUNOS - 01/12/2008

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Tassiara Baldissera Camatti. A gestão estratégica para as construtoras de habitação de interesse social: um estudo aplicado de mapeamento estratégico. - 01/04/2008

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Thiago Coelho Toscano. Fatores críticos de sucesso para implantação e uso do Balanced Scorecard como ferramenta de gestão da estratégia:estudo de caso de duas empresas brasileiras. - 01/02/2008

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