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Prefeitura Municipal de Vitória Estado do Espírito Santo LEI 248l, DE 11.02.77, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DE 22.03.77. O Prefeito Municipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo, faço saber que a Câmara Municipal decretou e eu sanciono a seguinte Lei: CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO PARTE GERAL DISPOSIÇÃO PRELIMINAR Art. lº - Este Código regula as medidas de polícia administrativa, de higiene, ordem pública e funcionamento dos estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviço, além do comércio eventual e ambulante, determinando as relações entre o Poder Público e os Munícipes. Art. 2º - Ao Prefeito e, em geral, aos funcionários municipais incumbe velar pela observância dos preceitos deste Código. LIVRO I - Da Aplicação do Direito Municipal TÍTULO I - Das Infrações e das Penas CAPÍTULO I - Das Infrações Art. 3º - Constitui infração toda ação ou omissão contrária às disposições deste Código ou de outras leis, decretos, resoluções ou atos baixados pelo Governo Municipal, no uso de seu poder de polícia. Art. 4º - Considera-se infrator quem praticar a infração administrativa ou ainda quem ordenar, constranger, auxiliar ou concorrer para sua prática, de qualquer modo. PARAGRAFO ÚNICO - As autoridades administrativas e seus agentes que, tendo conhecimento da prática de infração administrativa, abstiverem-se de autuar o infrator ou retardarem o ato de praticá-lo indevidamente, incorrem nas sanções administrativas cominadas à infração praticada, sem prejuízo de outras em que tiverem incorrido. CAPÍTULO II - Das Penas Art. 5º - A pena, além de impor a obrigação de fazer ou desfazer, será pecuniária em multa, observados os limites estabelecidos neste Código. Art. 6º - A penalidade pecuniária será judicialmente executada, se imposta de forma regular e pelos meios hábeis, e o infrator se recusar a satisfazê-la no prazo legal. § 1º - A multa não paga no prazo regulamentar será inscrita em dívida ativa. § 2º - É defeso às pessoas que tiverem incorrido nas sanções previstas neste Código transacionarem com a administração municipal, a qualquer título, quer participando de concorrências, tomadas ou coletas de preços, quer celebrando contratos ou negócios jurídicos, salvo se extintas as penas impostas, pelos modos admitidos na Lei. Art. 7º - As multas serão impostas na forma estabelecida pelo Código Tributário. § 1º - Na imposição da multa ter-se-á em vista: I - a maior ou menor gravidade da infração; II - as suas circunstâncias atenuantes ou agravantes; III - os antecedentes do infrator com relação às disposições deste Código. § 2º - Nas reincidências específicas as multas serão cominadas em dobro. Nas genéricas, multas simples.

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Prefeitura Municipal de VitóriaEstado do Espírito Santo

LEI Nº 248l, DE 11.02.77, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DE22.03.77.

O Prefeito Municipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo,faço saber que a Câmara Municipal decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIOPARTE GERALDISPOSIÇÃO PRELIMINAR

Art. lº - Este Código regula as medidas de polícia administrativa, dehigiene, ordem pública e funcionamento dos estabelecimentos comerciais,industriais e prestadores de serviço, além do comércio eventual eambulante, determinando as relações entre o Poder Público e os Munícipes.Art. 2º - Ao Prefeito e, em geral, aos funcionários municipais incumbevelar pela observância dos preceitos deste Código.

LIVRO I - Da Aplicação do Direito MunicipalTÍTULO I - Das Infrações e das PenasCAPÍTULO I - Das InfraçõesArt. 3º - Constitui infração toda ação ou omissão contrária àsdisposições deste Código ou de outras leis, decretos, resoluções ouatos baixados pelo Governo Municipal, no uso de seu poder de polícia.Art. 4º - Considera-se infrator quem praticar a infração administrativaou ainda quem ordenar, constranger, auxiliar ou concorrer para suaprática, de qualquer modo.PARAGRAFO ÚNICO - As autoridades administrativas e seus agentes que,tendo conhecimento da prática de infração administrativa, abstiverem-sede autuar o infrator ou retardarem o ato de praticá-lo indevidamente,incorrem nas sanções administrativas cominadas à infração praticada, semprejuízo de outras em que tiverem incorrido.

CAPÍTULO II - Das PenasArt. 5º - A pena, além de impor a obrigação de fazer ou desfazer, serápecuniária em multa, observados os limites estabelecidos neste Código.Art. 6º - A penalidade pecuniária será judicialmente executada, seimposta de forma regular e pelos meios hábeis, e o infrator se recusar asatisfazê-la no prazo legal.§ 1º - A multa não paga no prazo regulamentar será inscrita em dívidaativa.§ 2º - É defeso às pessoas que tiverem incorrido nas sanções previstasneste Código transacionarem com a administração municipal, a qualquertítulo, quer participando de concorrências, tomadas ou coletas de preços,quer celebrando contratos ou negócios jurídicos, salvo se extintas aspenas impostas, pelos modos admitidos na Lei.Art. 7º - As multas serão impostas na forma estabelecida pelo CódigoTributário.§ 1º - Na imposição da multa ter-se-á em vista:I - a maior ou menor gravidade da infração;II - as suas circunstâncias atenuantes ou agravantes;III - os antecedentes do infrator com relação às disposições desteCódigo.§ 2º - Nas reincidências específicas as multas serão cominadas em dobro.Nas genéricas, multas simples.

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§ 3º - Considera-se reincidência específica a repetição de infraçãopunida pelo mesmo dispositivo no espaço de dois anos e genérica arepetição de qualquer infração, no espaço de um ano.§ 4º - As infrações cujas multas não estejam previstas no CódigoTributário, serão fixadas no valor correspondente a 0,3 (três décimos) daU.F.M.V.Art. 8º - Reincidente é o que violar preceitos deste Código, por cujainfração já tiver sido autuado ou punido.Art. 9º - As penalidades a que se refere este Código não isentam oinfrator da obrigação de reparar o dano praticado.Art. 10 - No caso de apreensão de cousas, o seu objeto será recolhido aodepósito da Prefeitura, salvo se a isto não se prestar, em razão de suaperecividade ou decomponibilidade.§ 1º - Quando as cousas apreendidas forem perecíveis ou decomponíveis,serão doadas a instituições assistenciais, mediante recibo.§ 2º - Mediante requerimento do sujeito passivo do ato, ser-lhe-ãodevolvidas as cousas objeto de apreensão, desde que comprove suapropriedade, satisfaça os tributos e multas e indenize a Prefeitura detodas as despesas decorrentes do ato, como resultarem apuradas noprocedimento administrativo.Art. 11 - No caso de não ser reclamado e retirado dentro de 30 (trinta)dias, o material apreendido será vendido em hasta pública pelaPrefeitura, sendo aplicada a importância apurada na indenização dasmultas e despesas de que trata o artigo anterior e entregue qualquersaldo ao proprietário, mediante requerimento devidamente instruído eprocessado.Art. 12 - Não são diretamente puníveis pela infrações definidas nesteCódigo:I - os incapazes, na forma da lei;II - os que forem coagidos a cometer a infração.Art. 13 - Sempre que a infração for praticada por qualquer dos agentes aque se refere o artigo anterior, a pena recairá:I - sobre os pais, tutores ou pessoa sob cuja guarda estiver o menor;II - sobre o curador ou pessoa sob cuja guarda estiver o louco; III - sobre aquele que der causa à contravenção forçada.Art. 14 - Os contribuintes, por embaraço à fiscalização e desacato aosrepresentantes do fisco, serão autuados, para efeito de aplicação dapenalidade que em cada caso couber.Art. 15 - São penalidades fiscais:I - a multa;II - a apreensão de mercadorias;III - a interdição do estabelecimento;IV - a cassação da licença de funcionamento.

TITULO II - Do Processo FiscalCAPÍTULO I - Do Auto de InfraçãoArt. 16 - O auto de infração é o instrumento pelo qual a autoridademunicipal apura a violação das disposições deste Código e de outras leis,decretos e regulamentos do Município, atinentes às Posturas Municipais.Art. 17 - Dá motivo à lavratura de auto de infração qualquer violação dasnormas deste Código levada ao conhecimento da autoridade competente, porqualquer pessoa, devendo a comunicação ser acompanhada de prova oudevidamente testemunhada.PARÁGRAFO ÚNICO - Recebendo a comunicação, a autoridade competenteordenará ou executará, sempre que couber, a lavratura do auto deinfração.Art. 18 - São competentes para lavrar o auto de infração os fiscais doDepartamento de Serviços Municipais ou outros funcionários para issodesignados.

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Art. 19 - É autoridade para confirmar os autos de infração e arbitrarmultas, o Diretor do Departamento ou seu substituto legal, este quando emexercício.Art. 20 - Os autos de infração obedecerão a modelos especiais e conterão,obrigatoriamente:I - o dia, mês, ano, hora e lugar em que foi lavrado;II - o nome de quem o lavrou;III - o nome do infrator, sua profissão ou atividade;IV - indicação do nome do informante, se houver, sua profissão, idade e residência, no no caso previsto no artigo 17, Parágrafo Único; V - a descrição do fato que constitua a infração administrativa comtodas as suas circuns- tâncias, especialmente as atenuantes e agravantes; VI - o dispositivo legal infringido;VII - assinatura de quem o lavrou, do infrator e ou de duas testemunhascapazes,se houver; VIII- certidão de notificação de despesas ocorridas para lavratura doauto de infração aplicado. Art. 21 - Recusando-se o infrator a assinar o auto, será tal recusaaverbada no mesmo pela autoridade que o lavrar.Art. 22 - A recusa de assinatura, pelo infrator, não invalida o auto deinfração.Art. 23 - No caso previsto no artigo anterior, a segunda via do auto deinfração será remetida ao infrator pelo Correio, sob registro, com avisode recepção (AR).

CAPÍTULO II - Da DefesaSEÇÃO I - Dos PrazosArt. 24 - O infrator terá o prazo de 20 (vinte) dias para apresentardefesa, devendo fazê-lo em requerimento dirigido ao Diretor doDepartamento de Serviços Municipais.Art. 25 - A defesa do autuado será apresentada por petição à repartiçãopor onde correr o processo, contra recibo. Apresentada a defesa, terá oautuante o prazo de 20 (vinte) dias para impugná-la, o que fará na formado artigo seguinte.Art. 26 - Na defesa, o autuado alegará toda a matéria que entender útil,indicará e requererá as provas que pretenda produzir, juntará logo as queconstarem de documentos e, sendo o caso, arrolará testemunhas até omáximo de 03 (três).

SEÇÃO II - Das ProvasArt. 27 - Findo os prazos a que se referem os artigos 24 e 25 desteCódigo, o Chefe da repartição deferirá, no prazo de 10 (dez) dias, aprodução das provas que não sejam manifestamente inúteis ouprotelatórias, ordenará a produção de outras que entender necessárias efixará o prazo não superior a 30 (trinta) dias em que uma e outra devamser produzidas.Art. 28 - As perícias serão realizadas por perito nomeado pela autoridadeadministrativa competente, na forma do artigo anterior.PARÁGRAFO ÚNICO - Quando a perícia for requerida pelo autuado, ou quandoordenada de ofício, poderá ser nomeado perito um dos agentes defiscalização.Art. 29 - Ao autuado e ao autuante será permitido, sucessivamente,reinquirir as testemunhas.Art. 30 - O autuado e o autuante poderão participar das diligências e asalegações que tiverem serão juntadas ao processo ou constarão de termo dadiligência para serem apreciadas no julgamento.

CAPÍTULO III - Do Julgamento

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Art. 31 - Findo o prazo para produção de provas ou perempto o direito deapresentar a defesa, o procedimento será presente à autoridade julgadoraque proferirá decisão no prazo de 10 (dez) dias.§ 1º - Se entender necessário, a autoridade poderá no prazo deste artigo,a requerimento da parte ou de ofício, dar vista, sucessivamente, aoautuado e ao autuante, pelo prazo de 10 (dez) dias, a cada um, paraalegações finais.§ 2º - Verificada a hipótese do parágrafo anterior, a autoridade teránovo prazo de 10 (dez) dias, para proferir decisão.§ 3º - A autoridade não fica adstrita às alegações das partes, devendojulgar de acordo com sua convicção, em face das provas produzidas noprocedimento.§ 4º - Se não se considerar habilitada a decidir, a autoridade poderáconverter o julgamento em diligência e determinar a produção de novasprovas, observando o disposto na Seção II do Capítulo II, deste Títuloprosseguindo-se na forma dos artigos seguintes.

Art. 32 - A decisão, redigida com simplicidade e clareza, concluirá pelaprocedência ou improcedência do auto de infração, fixando expressamenteos seus efeitos.Art. 33 - A decisão que concluir pela improcedência ou nulidade da açãofiscal conterá, obrigatoriamente, o recurso “ex-officio” à instânciasuperior, salvo se a importância em litígio não exceder a uma unidadefiscal da Prefeitura Municipal de Vitória (UFMV).PARÁGRAFO ÚNICO - Se o julgador não recorrer de ofício ou quando invocarindevidamente a configuração de erro de fato, caberá ao autor do atoimpugnado promover a subida do processo à instância superior.

CAPÍTULO IV - Do Recurso VoluntárioArt. 34 - Da decisão de primeira instância contrária ao infrator, caberárecurso voluntário para o Conselho de Recursos Fiscais, interposto noprazo de 20 (vinte) dias, contados da data da ciência da mesma.Art. 35 - O recurso é interposto por petição fundamentada, perante oDiretor do Departamento de Serviços Municipais e dirigida ao Conselho deRecursos Fiscais.Art. 36 - É vedado reunir em uma só petição recursos diferentes a mais deuma decisão, ainda que versem sobre o mesmo assunto e alcancem o mesmocontribuinte, salvo quando proferidas em um único processo fiscal.

LIVRO II - Do Poder de PolíciaTÍTULO I - Da Higiene PúblicaCAPÍTULO I - Disposições Gerais

Art. 37 - A fiscalização abrangerá especialmente a higiene e limpeza dasvias públicas, das habitações particulares e coletivas, da alimentação,incluindo todos os estabelecimentos onde se fabriquem e vendam bebidas eprodutos alimentícios.

CAPÍTULO II - Da Higiene das Vias PúblicasArt. 38 - Para preservar, de maneira geral, a higiene pública, ficaproibido:I - lavar roupas em chafarizes, lagos artificiais, fontes ou tanquessituados em praças, bosques ou nas vias públicas;II - consentir o escoamento de águas servidas das residências para arua;III - conduzir para a cidade,doentes portadores de doençainfecto-contagiosa, salvo com as devidas precauções de higiene e para fins de tratamento;IV - conduzir, sem as precauções devidas, quaisquer materiais quepossam comprometer o

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asseio das vias públicas;V - queimar, mesmo nos próprios quintais, inclusive nos de entidades públicas, lixo ou quaisquer corpos em quantidade capaz de molestar a vizinhança;VI - aterrar com lixo, materiais velhos ou qualquer detrito, terrenosalagados ou não.Art. 39 - Os estabelecimentos ou prédios de um modo geral que, pelaemissão de fumaça, poeira, odores ou ruídos molestos, possam comprometera salubridade da cidade, deverão ser notificados para, no prazo máximo de60 (sessenta) dias, procederem a correção dos agentes poluentes ou,conforme o caso, no prazo fixado pela autoridade.Art. 40 - Em cada inspeção que for verificada a irregularidade e a mesmafor da alçada do Governo Federal ou Estadual, apresentará o fiscal umrelato circunstanciado, o qual será encaminhado à autoridade, solicitandoprovidências a bem da higiene pública.Art. 41 - O serviço de limpeza das ruas, praças e logradouros públicosserá executado diretamente pela Prefeitura ou por concessão.Art. 42 - Os proprietários ou inquilinos podem colaborar na limpeza dopasseio e sarjeta fronteiriços aos seus prédios.§ 1º - A lavagem ou varredura do passeio e sarjeta deverá ser efetuadadas 22h00 até 06h00 horas do dia seguinte.§ 2º - É proibido, em qualquer caso, varrer lixo ou detrito sólidos dequalquer natureza para os ralos dos logradouros públicos.Art. 43 - É proibido fazer varredura do interior dos prédios, dosterrenos e dos veículos para a via pública e bem assim despejar ou atirarpapéis, anúncios, reclames sobre o leito dos logradouros públicos.Art. 44 - É proibido riscar, colar papéis, pintar inscrições ou escreverdísticos nos locais abaixo discriminados: I - árvores de logradouro público;II - estátuas e monumentos;III - gradis, parapeitos, viadutos, pontes, canais e túneis;IV - postes de iluminação, indicativos de trânsito, caixas do correio, de alarme, de incêndio e de coleta de lixo, etc.;

V - guias de calçamentos nos passeios e revestimentos de logradourospúblicos, bem assim nas escadarias;VI - colunas, paredes, muros, tapumes e edifícios públicos eparticulares, mesmo quando de propriedade de pessoas e entidades direta ou indiretamentefavorecidas pela publicida- de ou inscrições;VII - sobre outras publicidades protegidas por licença municipal, excetoas pertencentes ao mesmo interessado.Art. 45 - É proibido, mesmo licenciado, construir, demolir, reformar,pintar ou limpar fachadas de edificações produzindo poeira ou borrifandolíquidos que incomodem os vizinhos ou transeuntes, salvo em casosexcepcionais, a critério da autoridade.Art. 46 - É proibido obstruir, com material de qualquer natureza, bocasde lobo, sarjetas, valas, valetas e outras passagens de águas pluviais,bem como reduzir sua vazão de tubulações, pontilhões ou outrosdispositivos. Art. 47 - É proibido depositar nas vias públicas qualquer material,inclusive entulhos.Art. 48 - É proibido lavar ou reparar veículos e equipamentos em vias elogradouros públicos, ressalvada a simples limpeza sob controle efiscalização da FUNDEP, em suas áreas de parqueamento.Art. 49 - Fica proibido o estacionamento de veículos sobre passeios ecalçadas, no território do Município.

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Art. 50 - Fica o Prefeito autorizado a firmar convênios com os Governosda União ou do Estado, através de seus órgãos competentes, para execuçãode serviços de combate a ratos, insetos, guinchamento e outros, enquantonão organizado o seu próprio serviço, ou ainda contratar serviços deterceiros, mediante concorrência pública.

CAPÍTULO III - Da Higiene das HabitaçõesSEÇÃO I - Das ResidênciasArt. 51 - As residências do Município deverão ser mantidas em perfeitoestado de asseio bem como seus quintais, pátios e terrenos.PARÁGRAFO ÚNICO - Não é permita a existência de terrenos cobertos demato, ou pantanosos, ou servindo de depósito de lixo dentro dos limitesda cidade.Art. 52 - Não é permitido conservar água estagnada nos quintais ou pátiosdos prédios situados no Município.PARÁGRAFO ÚNICO - As providências para o escoamento das águas estagnadasem terrenos particulares competem ao proprietário.Art. 53 - Os imóveis que possuirem aparelhagem de ar condicionado deverãoter canalizado o escoamento da água produzida para não incomodar otranseunte.

SEÇÃO II - Do Lixo DomiciliarArts. 54 a 6l - revogados pela Lei nº 2847, de 28.07.81, publicada noD.O. de 01.08.81.

CAPÍTULO IV - Da Higiene da AlimentaçãoArt. 62 - A Prefeitura exercerá, em colaboração com as autoridadessanitárias do Estado, fiscalização sobre produção, comércio e consumo degêneros alimentícios em geral.PARÁGRAFO ÚNICO - Para efeito deste Código e de acordo com a legislaçãosanitária do Estado, consideram-se gêneros alimentícios todas assubstâncias sólidas ou líquidas a serem ingeridas pelo homem, excetuadosos medicamentos.Art. 63 - É proibido vender ou expor à venda, em qualquer época do ano,frutas verdes, podres ou mal amadurecidas, bem como legumes deteriorados,falsificados ou nocivos à saúde, os quais serão apreendidos pelofuncionário encarregado da fiscalização e removidos para o localdestinado à inutilização dos mesmos.§ 1º - A inutilização dos gêneros não eximirá a fábrica ouestabelecimento comercial das multas e demais penalidades que possasofrer em virtude da infração.§ 2º - A reincidência na prática das infrações previstas neste Códigodeterminará a interdição do estabelecimento por 30 (trinta) dias.§ 3º - Se o estabelecimento for considerado mais de uma vez reincidente,será determinada a cassação da licença para funcionamento da fábrica oucasa comercial.Art. 64 - O fabricante de bebidas ou de quaisquer produtos alimentíciosque empregar substâncias ou processos nocivos à saúde pública, incorreránas penalidades previstas no artigo anterior.Art. 65 - Incorrerá nas mesmas penalidades, do artigo 63, o comercianteque, tendo conhecimento da fabricação, vender ou expuser à venda,produtos falsificados ou adulterados.Art. 66 - O gelo destinado ao uso alimentar, deverá ser fabricado comágua potável, isenta de qualquer contaminação.

CAPÍTULO V - Da Higiene dos EstabelecimentosArt. 67 - Nenhuma licença será concedida para barbearias, cafés, hotéis,restaurantes e congêneres, sem que os mesmos sejam dotados de aparelhagemde esterilização.Art. 68 - As fábricas de massas alimentícias, padarias, mercearias,cafés, barbearias, farmácias, restaurantes e similares somente serão

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licenciados para funcionamento se dispuserem de pisos e paredesimpermeabilizadas, sendo tolerado nas paredes o limite mínimo de 2,00m(dois metros) na impermeabilização.Art. 69 - Os hotéis, restaurantes, bares, cafés, botequins eestabelecimentos congêneres deverão observar o seguinte:I - a lavagem de louças e talheres deverá fazer-se em água corrente,não sendo permitida, sob qualquer hipótese, a lavagem em baldes, tonéis ou vasilhames;II - a higienização de louças e talheres deverá ser feita com águafervente; III - os guardanapos e toalhas serão de uso individual;IV - os açucareiros serão de tipo que permitam a retirada do açucar, sem a retirada da tampa;V - a louça e os talheres deverão ser guardados quando não em uso, emarmários que possam protegê-los de poeira;VI - a louça com fenda ou fissura é considerada inservível.PARÁGRAFO ÚNICO - Os estabelecimentos referidos neste artigo, ficamobrigados a manter em lugar visível ao público, as instruções com númerosde telefones do órgão do Município encarregado da fiscalização dahigiene. (acrescentado pela Lei 2855, de 25.09.81, publicada no DiárioOficial de 02.10.81) Art. 70 - Os estabelecimentos a que se refere o artigo anterior sãoobrigados a manter seus empregados ou garçons limpos, convenientementetrajados, de preferência uniformizados.Art. 71 - Nos salões de barbeiros e cabeleireiros é obrigatório o uso degolas e toalhas individuais.PARÁGRAFO ÚNICO - Os oficiais ou empregados usarão, durante o trabalho,blusas brancas apropriadas, rigorosamente limpas.Art. 72 - Nos hospitais, casas de saúde e maternidade, além dasdisposições gerais deste Código, que lhes forem aplicadas, é obrigatório:I - a existência de uma lavanderia a quente, com instalação completa dedesinfecção;II - a existência de depósito apropriado para roupas servidas;III - a instalação de cozinha, copa para distribuição de comida, lavageme esterilização de louças e utensílios, depósito de gêneros, devendo os pisos e paredes serem impermeabilizados.Art. 73 - A instalação de necrotérios e capela mortuária será feita emprédio isolado, distante no mínimo 15,00m (quinze metros) das habitaçõesvizinhas e situadas de maneira que seu interior não seja devassado oudescortinado.

TÍTULO II - Da Polícia de Costumes, Segurança e Ordem PúblicaCAPÍTULO I - Da Tranquilidade PúblicaArt. 74 - A Prefeitura exercerá, em cooperação com os poderes do estado,as funções de polícia de sua competência, estabelecendo as medidaspreventivas e repressivas no sentido de garantir a ordem, a moralidade ea segurança pública.Art. 75 - A Prefeitura poderá negar ou cassar licença para ofuncionamento de estabelecimentos comerciais, industriais, casas dediversões e similares, que forem danosos à saúde, aos bons costumes ou àsegurança pública.Art. 76 - As casas de comércio não poderão expor em suas vitrinesgravuras, livros ou escritos obscenos, sujeitando-se os infratores amulta, sem prejuízo da ação penal cabível.Art. 77 - Os proprietários de bares, tavernas e demais estabelecimentosem que se vendam bebidas alcoólicas serão responsáveis pela boa ordem dosmesmos.

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PARÁGRAFO ÚNICO - As desordens, porventura verificadas nos referidosestabelecimentos, sujeitarão os proprietários a multa, podendo sercassada a licença para o seu funcionamento nas reincidências.Art. 78 - É expressamente proibido, sob pena de multa:I - perturbar o sossego público com ruídos ou sons excessivos,evitáveis, tais como: a) os motores de explosão desprovidos de silenciosos ou com estes em mau estado de funcionamento; b) os de buzinas, clarins, tímpanos, campainhas ou quaisquer outrosaparelhos; c) a propaganda realizada com banda de música, tambores, cornetas,fanfarras e alto- falantes, sem prévia licença da Prefeitura; d) os produzidos por arma de fogo; e) os de morteiros, bombas e demais fogos ruidosos, sem licença daPrefeitura; f) apitos ou silvos de sirene de fábricas, cinemas ou estabelecimentos outros, por mais de trinta segundos ou depois de vinte e duas horas.II - executar qualquer trabalho ou serviço que produza ruído antes das sete horas, nas proximidades de hospitais, escolas, asilos e casas de residências;III - promover batuques, congados e outros divertimentos congêneres, semlicença das autori- dades municipais. Não se compreende nesta vedação os bailes ereuniões familiares.§ 1º - As normas utilizadas para o controle dos ruídos e indicativas dosníveis máximos de intensidade de som tolerados pelo homem, são as da“ASA” (American Standard Association - Sociedade Americana de Padrões), eserão medidas em “Decibels” (db), “Medidor de Som”, padronizado pelareferida Sociedade.§ 2º - A exigência a que se refere o item III não isenta os interessadosda obrigação das licenças das autoridades federais e estaduais, seexigidas.§ 3º - Excetuam das proibições deste artigo os apitos dos rondas eguardas policiais, os timpários, sinetas ou sirenes dos veículos deassistência, corpo de bombeiros e polícia, quando em serviço.Art. 79 - Não será tolerada a mendicância, devendo os mendigos seremrecolhidos aos asilos apropriados.Art. 80 - Só poderão ser asilados no Município os mendigos que provaremresidir nele há mais de um ano.PARÁGRAFO ÚNICO - Ocorrendo hipótese contrária, o mendigo seráreconduzido à sede do Município de sua naturalidade ou de onde hajaprocedido.

CAPÍTULO II - Do Trânsito PúblicoArt. 81 - É proibido embaraçar ou impedir, por qualquer modo, o livretrânsito nas estradas e caminhos público, bem como nas ruas, praças epasseios do Município.Art. 82 - Tratando-se de materiais cuja descarga não possa ser feitadiretamente no interior dos prédios, será tolerada a descarga epermanência na via pública, de modo a não embaraçar o trânsito, após as20h00 e até as 06h00 do dia seguinte.Art. 83 - Não será permitida a preparação de reboco ou argamassa na viapública. Na impossibilidade de fazê-lo no interior do prédio ou terreno,só poderá ser utilizada a metade da largura do passeio, utilizando-se amasseira, mediante licença.Art. 84 - É absolutamente proibido nas ruas da cidade:I - conduzir veículos de tração animal, permitidos estes apenas nosbairros;

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II - conduzir animais sem a necessária precaução de segurança pública;III - conservar animais sobre passeios e praças;IV - transportar arrastando, madeira, ferragens ou qualquer outromaterial;V - armar qualquer barraca, palanque, quiosque ou banca sem prévialicença da Prefeitura;VI - atirar na via pública ou logradouros, das janelas dos edifícios,corpos ou detritos que possam incomodar os transeuntes.Art. 85 - É proibido danificar ou retirar sinais colocados nas vias,estradas ou caminhos públicos, para advertência de perigo, trânsito ouindicação de logradouro.Art. 86 - Assiste à Prefeitura o direito de impedir o trânsito dequalquer veículo ou meio de transporte que possa ocasionar danos à viapública.Art. 87 - É proibido embaraçar o trânsito ou molestar os pedestres portais meios, como:I - conduzir pelos passeios, volumes de grande porte;II - conduzir pelos passeios, veículos de qualquer espécie;III - patinar a não ser nos logradouros a isso destinados;IV - amarrar animais ou objetos em postes, árvores, grades ou portas;V - colocar vasos de plantas ou assemelhadas nos peitoris das janelas do edifício com mais de um pavimento, construído no alinhamento dos logradouros;VI - varais de roupas nas fachadas de prédios e edifícios.PARÁGRAFO ÚNICO - Excetuam-se ao item II, carrinhos de crianças, deparalíticos, triciclos e bicicletas de uso infantil nas ruas de pequenomovimento e nas praças.

CAPÍTULO III - Dos Divertimentos PúblicosSEÇÃO I - Da Definição e Exigências GeraisArt. 88 - Divertimentos públicos, para efeito deste Código, são os que serealizam nas vias públicas ou em recintos fechados de livre acesso aopúblico.Art. 89 - Nenhum divertimento público poderá ser realizado sem prévialicença da Prefeitura.PARÁGRAFO ÚNICO - O funcionamento de qualquer casa de diversão dependeráde:I - habite-se do imóvel;II - alvará da saúde pública, para teatros e cinemas;III - alvará do corpo de bombeiros;IV - autorização da polícia, nos casos exigidos.Art. 90 - Não serão fornecidas licenças para realização de jogos oudiversões ruidosas em locais compreendidos em área formada por um raio de100 metros de hospitais, casas de saúde ou maternidade.Art. 91 - Em todos os teatros, cinemas, circos ou salas de espetáculosserão reservados lugares para autoridades policial e fiscal em serviço.Art. 92 - Não possuindo a casa de espetáculo exaustores suficientes deve,entre a saída e a entrada dos espectadores, nas sessões sucessivas,decorrer lapso de tempo suficiente para efeito de renovação do ar.

SEÇÃO II - Dos Requisitos para Funcionamento das Casas de DiversãoArt. 93 - Em toda casa de diversão pública serão observadas as seguintesdisposições, além de outras exigidas em legislação própria:I - a sala de entrada dos espetáculos e os gabinetes sanitáriosdeverão permanecer higienicamente limpos;II - as portas e os corredores para o exterior serão amplos, sempre livres de grades, móveis ou quaisquer objetos que possam dificultar a retirada rápidado público em caso

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de emergência;III - todas as portas de saídas serão encimadas pela inscrição ‘SAÍDA’, bem legível à distância, com luminosidade suave, quando se apagarem as luzes dasala;IV - os aparelhos destinados à renovação do ar deverão ser conservados e mantidos em perfeito funcionamento;V - haverá instalações de gabinetes sanitários independentes parahomens e senhoras;VI - as instalações de incêndio deverão ser mensalmente testadas, sendoobrigatória adoção de extintores em locais visíveis e de fácil acesso;VII - bebedouro automático de água filtrada em perfeito estado defuncionamento;VIII- durante o espetáculo as portas deverão conservar-se cabertas,cvedadas capenasc com reposteiros ou cortinas;IX - deverão ser periodicamente pulverizados com inseticidas de usoaprovado para o ser humano;X - o mobiliário deverá ser mantido em perfeito estado de conservação.PARÁGRAFO ÚNICO - É proibido aos espectadores, sem distinção de sexo,assistir aos espetáculos de chapéu à cabeça ou fumar no local dasfunções.

SUB-SEÇÃO I - Dos TeatrosArt. 94 - Para funcionamento de teatros, além das demais disposiçõesdeste código, deverão ser observadas as seguintes:I - a parte destinada ao público será inteiramente separada da parte estinada aos artistas, não havendo entre as duas mais que as indispensáveiscomunicações de serviço;II - a parte destinada aos artistas deverá ter, quando possível, fácil edireta comunicação com as vias públicas, de maneira que assegure saída ou entradafranca sem dependência de parte destinada à permanência do público.

SUB-SEÇÃO II - Dos CinemasArt. 95 - Para funcionamento de cinemas serão ainda observadas asseguintes disposições:I - só poderão funcionar em pavimento térreo;II - os aparelhos de projeção ficarão em cabinas de fácil saída, construídas de material incombustíveis;III - no interior das cabinas não poderá existir maior número de películas do que as necessárias para as sessões de cada dia e, ainda assim, deverãoelas estar depositadas em recipiente especial, incombustível, hermeticamente fechado, quenão seja aberto por mais tempo que o indispensável ao serviço.

SUB-SEÇÃO III - Dos CircosArt. 96 - A armação de circos de lona ou parques de diversões depende delicença da Prefeitura.§ 1º - A autorização para funcionamento dos estabelecimentos de que trataeste artigo não poderá ser por prazo superior a 30 (trinta) dias.§ 2º - Ao conceder a autorização poderá a Prefeitura estabelecer asrestrições que julgar convenientes, no sentido de assegurar a ordem e amoralidade dos divertimentos e o sossego da vizinhança.

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§ 3º - Poderá a Prefeitura, atendendo a interesse público, não renovarlicença de funcionamento de circos ou parques de diversões.§ 4º - Os circos e parques de diversões, embora licenciados, só poderãofuncionar após a inspeção pela autoridade do Município.Art. 97 - Para permitir armação de circos ou parques de diversões aPrefeitura, poderá exigir, se o julgar conveniente, um depósito comogarantia, arbitrado com base na UFMV.

SUB-SEÇAO IV - Dos Dancings, Bailes Públicos e Festejos CarnavalescosArt. 98 - Na localização de “dancings” ou estabelecimentos de diversõesnoturnas a Prefeitura terá sempre em vista o sossego e o decoro dapopulação.Art. 99 - Os espetáculos, bailes ou festas de caráter público dependem,para realizar-se, de prévia licença da Prefeitura.PARÁGRAFO ÚNICO - Excetuam-se das disposições deste artigo as reuniões dequalquer natureza, sem convites ou entradas pagas, levadas a efeito porclubes ou entidades de classe, em sua sede, ou as realizadas emresidências particulares.Art. 100 - É proibido, durante os festejos carnavalescos, apresentar-secom fantasias indecorosas, ou atirar qualquer substância que possamolestar os transeuntes.PARÁGRAFO ÚNICO - Fora do período destinado aos festejos carnavalescos, aninguém é permitido apresentar-se mascarado, salvo com licença especialdas autoridades.

SEÇÃO III - Da Programação e dos PreçosArt. 101 - Os programas anunciados serão executados integralmente, nãopodendo o espetáculo iniciar depois da hora marcada.§ 1º - O empresário devolverá aos espectadores o preço da entrada, emcaso de modificação do programa, transferência de horário ou não sendorealizado o espetáculo.§ 2º - Quando da apresentação de artistas ou grupos de outros Estados oprograma deverá conter, obrigatoriamente, a realização de um “show deespera”, com a apresentação de um artista ou grupo do mesmo gênero,radicado no Espírito Santo.§ 3º - Cabe ao produtor do espetáculo a escolha do artista ou grupo quefará a apresentação, sendo que estes deverão estar devidamentecadastrados na Prefeitura Municipal de Vitória.§ 4º - Aplicam-se as disposições dos parágrafos 2º e 3º deste artigo aosespetáculos que tenham à disposição do público acima de 500 (quinhentos)ingressos, ou qualquer público caso o show seja promovido pelo PoderPúblico.(redação dada na Lei nº 4270, de 13-11-95, publicada no jornal AGazeta, de 15-11-95).Art. 102 - As disposições do artigo anterior aplicam-se também ascompetições esportivas, quando exigido o pagamento de entrada.Art. 103 - Os bilhetes de entrada não poderão ser vendidos por preçosuperior ao anunciado e em número excedente à lotação do teatro, cinema,circo ou sala de espetáculo.

CAPÍTULO IV - Dos Locais de CultoArt. 104 - As igrejas, templos e casas de culto são locais consideradossagrados, sendo proibida qualquer algazarra em seu interior ou exterior,que venha perturbar a boa ordem dos trabalhos ali desenvolvidos.Art. 105 - As igrejas, templos e casas de culto não poderão ter maiornúmero de assistentes, nos seus ofícios, do que a lotação comportada emsuas instalações, devendo ser conservados limpos, iluminados e arejados.

CAPÍTULO V - Das Medidas Referentes Aos AnimaisArt. 106 - É proibida a permanência de animais na via pública.

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Art. 107 - Os animais encontrados na via pública serão recolhidos aodepósito da Municipalidade.Art. 108 - Revogado pela Lei nº 3802, de 16.07.92, publicada em A Gazetade 17.07.92.Art. 109 - É proibido a criação ou engorda de porcos no perímetro urbano.PARÁGRAFO ÚNICO - Aos proprietários de áreas atualmente existentes nasede Municipal, fica marcado o prazo de 90 (noventa) dias, a contar dapublicação deste Código, para remoção dos animais.Art. 110 - É igualmente proibido, no perímetro urbano, a criação dequalquer outra espécie de gado.Art. 111 - Poderá ser permitida a estabulação de gado bovino, mediantelicença da Prefeitura, desde que o local permita.PARÁGRAFO ÚNICO - Os estábulos e cocheiras além de outras disposições quelhes forem aplicáveis, deverão obedecer o seguinte:I - possuir muros divisórios, contendo três metros de altura mínima separando-o dos terrenos limítrofes; II - conservar a distância de dois metros e meio entre a construção ea divisão do lote;III - possuir sarjeta de revestimento impermeável para águas residuais e sarjetas de contorno para água de chuva;IV - possuir depósito para estrume a prova de insetos e com capacidade para receber a produção de vinte e quatro horas, o qual deve ser diariamente removido para a zona rural;V - possuir depósito para forragens isolado da parte destinada aosanimais e devidamente vedado aos ratos;VI - manter completa separação entre os possíveis compartimentos paraempregados e a parte

destinada aos animais;VII - obedecer um recuo de, pelo menos, vinte metros do alinhamento dologradouro.Art. 112 - Os cães de qualquer espécie deverão ter seu registro noDepartamento de Serviços Municipais.PARÁGRAFO ÚNICO - VETADOArt. 113 - Revogado pela Lei 3802, de 16.07.92, publicada em A Gazeta de17.07.92.Art. 114 - Haverá na Prefeitura o registro de cães, que será feitoanualmente, mediante o pagamento da taxa respectiva.Art. 115 - Para registro de cães é obrigatório a apresentação docomprovante de vacinação anti-rábica, que poderá ser feita por entidadeparticular devidamente registrada.Art. 116 - Revogado pela Lei 3802, de 16.07.92, publicada em A Gazeta de17.07.92.Art. 117 - Não serão permitidos a passagem ou estacionamento de tropas ourebanhos na cidade.Art. 118 - Ficam proibidos os espetáculos de feras e as exibições decobras e quaisquer animais perigosos, sem as necessárias precauções paragarantir a segurança dos espectadores.Art. 119 - É expressamente proibido:I - criar abelhas nos locais de maior concentração urbana. Quanto à abelha africana a proibição é para todo território do Município;II - criar galinhas nos porões e no interior das habitações;III - criar suínos ou possuir pocilgas na zona urbana do Município.Art. 120 - É expressamente proibido a qualquer pessoa maltratar osanimais ou praticar ato de crueldade contra os mesmos, tais como:

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I - transportar animais amarrados à traseira de veículos ou atados umao outro pela cauda;II - abandonar, em qualquer ponto, animais doentes extremados ouferidos;III - reunir animais em depósito insuficiente e sem água, ar, luz ealimentos.

CAPÍTULO VI - Da Extinção de Insetos NocivosArt. 121 - Todo proprietário de terreno, cultivado ou não, dentro doslimites do Município, é obrigado a extinguir os formigueiros dentro desua propriedade.Art. 122 - Verificada pelos fiscais da Prefeitura a existência deformigueiros, será feita intimação ao proprietário do terreno onde osmesmos estiverem localizados, marcando o prazo de sete dias para seproceder ao seu extermínio.Art. 123 - Se no prazo fixado não for extinto o formigueiro, a Prefeituraincumbir-se-á de fazê-lo, cobrando do proprietário as despesas queefetuar, acrescida de 50% pelo trabalho de administração, além da multacorrespondente.

CAPÍTULO VII - Do Empachamento nas Vias Públicas SEÇÃO I - Das Obras na Via PúblicaSUB-SEÇÃO I - Do Passeio dos LogradourosArt. 124 - A construção e conservação dos passeios dos logradouros emtoda extensão das testadas dos terrenos edificados ou não edificados,competem, obrigatoriamente, aos proprietários, atendendo aos requisitosseguintes:a) declividade de dois por cento (2%) do alinhamento para o meio fio, sendo permitida, em casos especiais, declividade maior, a juízo do Departamento deServiços Municipais;b) especificações, largura, tipo e material planejados e indicados pelo Departamento de de Serviços Municipais;c) proibição de letreiro ou anúncio gravado no piso ou que tenha características de permanente ou não;d) proibição de revestimento formando superfície inteiramente lisa;e) intimado o proprietário para fazer reparos de conservação ou obras derecuperação deverá providenciar o serviço em 30 (trinta) dias, sob pena do Departamento executá-lo, recebendo do proprietário o seu valor.§ 1º - As rampas nos passeios destinados à entrada de veículos, serãofeitas mediante licença e só em casos especiais, a juízo do Departamentode Serviços Municipais, poderão interessar mais de sessenta centímetros(0,60 cm), no sentido da largura, não podendo comprometer uma extensãomaior do que a julgada indispensável para cada caso.a) o rampamento dos passeios é obrigatório sempre que tiver lugar àentrada de veículos nos nos terrenos ou prédios, com travessia do passeio do logradouro;b) é proibida a colocação de cunhas ou rampas de madeira ou de outro material, fixas ou móveis, nas sarjetas ou sobre o passeio junto às soleiras doalinhamento para o acesso de veículos;c) o Departamento de Serviços Municipais indicará, no alvará de licença,a espécie de calça- mento que deva ser adotada sobre a rampa, como em toda faixa do passeio interessada na passagem, atendendo à espécie de veículo que sobre ela vai trafegar.

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§ 2º - Não construindo o proprietário a rampa, depois de notificado,aplica-se a alínea “e”, do caput deste artigo.

SUB-SEÇÃO II - Dos TapumesArt. 125 - Será obrigatória a colocação de tapume, sempre que se executemobras d construção, reforma ou demolição, no alinhamento da via pública.PARÁGRAFO ÚNICO - Excetuam-se da exigência os muros e gradis de alturainferior a quatro metros (4,00m).Art. 126 - Os tapumes deverão ter altura mínima de dois metros e dezcentímetros (2,l0m) e poderão avançar até a metade da largura do passeio,observado o máximo de dois metros e cinquenta centímetros (2,50m).§ 1º - Nos passeios com largura inferior a dois metros (2,00m), o tapumepoderá avançar até um metro (1,00m).§ 2º - Em casos especiais, quando for tecnicamente indispensável paraexecução de obras, serão tolerados avanços superiores aos permitidosneste artigo, desde que devidamente justificados e comprovados pelointeressado, a critério do Departamento de Obras da Prefeitura.Art. 127 - Após a execução da laje do piso do terceiro pavimento, deveráo tapume, quando situado na zona central, ou em logradouros de grandetrânsito, ser recuado para o alinhamento da via pública e construídacobertura com pé direito mínimo de dois metros e cinquenta centímetros(2,50m) para proteção de pedestres.§ 1º - Excetuam-se do disposto neste artigo, os pontaletes do tapume, quepoderão permanecer nos locais primitivos e servir de apoio à cobertura.§ 2º - O tapume poderá ser feito no alinhamento originário, por ocasiãodo acabamento da fachada do pavimento térreo.§ 3º - Cessam os pagamentos das taxas devidas referentes ao tapume,quando recuado este para o alinhamento da via pública.§ 4º - Quando o tapume for construído em esquina de logradouro, as placasde nomenclatura, as placas indicadoras de trânsito e outras de interessepúblico serão nele afixadas, de forma bem visível.

SUB-SEÇÃO III - Dos AndaimesArt. 128 - Durante a execução da estrutura de edifícios e alvenarias seráobrigatória a colocação de andaimes de proteção tipo bandejas,salva-vidas, com espaçamento de três(3) pavimentos até o máximo de dez metros (10,00m), em todas as fachadasdesprovidas de andaimes fixos externos ou fechados.§ 1º - Os andaimes de proteção constarão de um estrado horizontal de ummetro e vinte centímetros (1,20m) de largura mínima, dotado deguarda-corpo até a altura de um metro (1,00m) com inclinação aproximadade quarenta e cinco graus (45º).§ 2º - Concluída a estrutura do edifício, poderão ser instalados andaimesmecânicos, mediante licença do Departamento de Obras.§ 3º - Esses andaimes deverão ser dotados de quarda-corpo, em todos oslados livres, mediante comunicação prévia à Prefeitura.§ 4º - Nas fachadas situadas no alinhamento da via pública, a utilizaçãode andaimes mecânicos dependerá de colocação prévia de um andaime deproteção, à altura mínima de dois metros e cinquenta centímetros (2,50m),acima do passeio.§ 5º - As fachadas construídas no alinhamento das vias públicas de grandetrânsito quando não disponham de andaimes fechados em toda a sua altura,mediante tabuado de vedação, com separação máxima vertical de dezcentímetros (0,l0m) entre tábuas, ou tela apropriada.§ 6º - O tabuado de vedação poderá apresentar em cada pavimento umasolução de continuidade de sessenta centímetros (0,60m), em toda aextensão da fachada, para fins de iluminação natural.§ 7º - A abertura de que trata o parágrafo anterior será localizada juntoao tabuleiro do andaime correspondente ao piso do pavimento imediatamentesuperior.

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§ 8º - As tábuas ou telas de vedação dos tapumes e andaimes fechadosserão pregadas na face interna dos pontaletes.§ 9º - Os andaimes fechados e os de proteção poderão avançar sobre opasseio até o prumo da guia, observado o máximo de dois metros ecinquenta centímetros (2,50m).§ 10º - m caso algum poderão prejudicar a iluminação pública, avisibilidade de placas de nomenclaturas de ruas e de dísticos ouaparelhos de sinalização de trânsito, assim como o funcionamento deequipamentos ou instalações de quaisquer serviços de utilidade pública.§ 11º - Durante o período de construção, o responsável pela execução daobra, é obrigado a regularizar o passeio em frente à esma, de forma aoferecer boas condições de trânsito aos pedestres.§ 12º - Não será permitida a ocupação de qualquer parte da via públicacom materiais de construção, além do alinhamento do tapume.§ 13º - Os materiais descarregados fora do tapume, deverão ser removidospara o interior da obra dentro de vinte e quatro (24) horas, contados dadescarga dos mesmos.

SUB-SEÇÃO IV - Da Sinalização Diurna e NoturnaArt. 129 - As obras e serviços nas vias públicas serão executadosatendendo adequada sinalização, durante o dia ou à noite, usandoobrigatoriamente os elementos de sinalização anexados a este Código.

SEÇÃO II - Dos Palanques na Via PúblicaArt. 130 - Poderão ser armados coretos ou palanques provisórios noslogradouros públicos para comícios políticos, festividades religiosas,cívicas ou de caráter popular, desde que sejam observadas as condiçõesseguintes:I - serem aprovadas pela Prefeitura quanto à sua localização;II - não perturbarem o trânsito público;III - não prejudicarem o calçamento nem o escoamento das águas pluviais,correndo por conta dos responsáveis pelas festividades os estragos por acasoverificados;IV - serem removidos no prazo máximo de vinte e quatro horas a contar do encerramento dos festejos.PARÁGRAFO ÚNICO - Uma vez decorrido o prazo estabelecido no item IV, aPrefeitura promoverá a remoção do coreto ou palanque, cobrando doresponsável as despesas de remoção, dando ao material removido o destinoque entender.Art. 131 - Nenhum material poderá permanecer nos logradouros públicos,exceto nos casos previstos no artigo 82 deste Código.

SEÇÃO III - Da Arborização e Ajardinamento na Via PúblicaArt. 132 - O ajardinamento e arborização das praças e vias públicas serãoatribuições da Prefeitura.PARÁGRAFO ÚNICO - Nos logradouros abertos por particulares, com licençada Prefeitura, é facultado aos interessados promover e custear arespectiva arborização.Art. 133 - É proibido podar, cortar, derrubar árvores da arborizaçãopública, sem consentimento expresso do Departamento de ServiçosMunicipais.Art. 134 - Nas árvores dos logradouros públicos não será permitido acolocação de cartazes, anúncios, nem a fixação de cabos e fios, semprévia autorização do Departamento de Serviços Municipais.

SEÇÃO IV - Dos Postes, Caixas, Aparelho e Suporte de Serventia PúblicaArt. 135 - Os postes telegráficos, de iluminação e força, as caixaspostais e telefônicas, os avisadores de incêndios, as balanças parapesagem de veículos somente poderão ser instalados mediante prévia

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aprovação da Prefeitura, que indicará os locais mediante o plano deurbanização.Art. 136 - As colunas e suportes de anúncios, as caixas de papéis usados,os bancos ou abrigos de logradouros públicos somente poderão serinstalados mediante licença do Departamento de Serviços Municipais.

SEÇÃO V - Das Bancas de Jornais e RevistasArt. 137 - As bancas de jornais e revistas serão instaladas de acordo comas seguintes nor-mas:§ 1º - Nas bancas de jornais e revistas só poderão ser vendidos: (redaçãoda Lei 3954, de 28.07.93, publicada em A Gazeta de 30.07.93)I - jornais, revistas, livros de bolso, publicações em fascículos, almanaques, guias, plantas da cidade e opúsculos de Leis;II - álbuns e figurinhas, que não sejam objeto de sorteios ou prêmios;III - bilhetes de loteria instantânea federal e estadual, se exploradospelo poder público ou por este concedido;IV - qualquer publicação periódica de sentido cultural, artístico oucientífico;V - selos da Empresa de Correios e Telégrafos, fichas de telefonespúblicos, cartões pos- tais e comemorativos de eventos, papel de cartas, envelopes, adesivos, botons ou etiquetas; VI - VETADO;VII - cigarros, fósforos, isqueiros, canetas, pilhas e barbeadores;VIII- faixas, bandeirolas, galhardetes, balões inflamáveis e flâmulas,desde que acondicio- nadas em envelopes ou sacos plásticos;IX - tickets pedágio, ingressos para espetáculos esportivos, teatrais emusicais;X - sorvetes, balas, chocolates, doces e biscoitos, desde que embaladospelos fabricantes;XI - artigos de papelaria de pequeno porte, pequenos brinquedos e presentes, artesanato, brindes, artigos para festas infantis e natalinas, artigos dearmarinho, fitas magné- ticas para vídeo e gravador;XII - vendas de jornais e revistas por menores ambulantes estritamente naárea de domínio de banca, sendo a eles obrigatório o uso de jaleco com distintivo que identifique a banca;XIII- confecções de chaves;XIV - VETADO;XV - VETADO;XVI - plastificação de documentos;XVII- VETADO;XVIII-recebimento de filmes fotográficos para revelação;(acrescentados pela Lei 3954, de 28.07.93, publicada em A Gazeta de30.07.93)§ 2º - O espaço utilizado na prestação dos serviços de que trata esteartigo, não poderá exceder a 1/3 (um terço) da área total da banca.§ 3º - O uso das faculdades previstas neste artigo, sujeitará opermissionário à fiscalização dos órgãos controladores dos serviçosadicionais prestados, quando for o caso.

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§ 4º - É permitida a venda de jornais e revistas por vendedoresambulantes, a tiracolo e a mais de 100 metros das bancas autorizadas,quando pertencerem a instituições de amparo a menores.§ 5º - O formato das bancas será aprovado pela autoridade competentedevendo a instalação e medidas obedecer a presente Lei.§ 6º - A prestação de serviços autorizados neste artigo, não terãovalidade, se existir num raio de 50 metros, algum comerciante jáestabelecido exercendo a atividade pretendida como a principal. (redaçãoda Lei 3745, de 30.08.91, publicada em A Gazeta de 03.09.91)§ 7º - VETADO.§ 8º - VETADO.(acrescentados pela Lei 3954, de 28.07.93, publicada em A Gazeta de30.07.93).Art. 138 - Constituem infrações puníveis com multas:I - modificar o modelo da banca sem autorização;II - vender na banca impresso não autorizado pela legislação em vigor ou cuja circulação esteja em vigor ou cuja circulação esteja proibida pelos órgãoscompetentes;III - fazer uso de bancos,caixotes,tábuas ou qualquer outro meiodestinado a aumentar a ban- ca ou a área por ela ocupada;IV - não manter a banca em perfeito estado de conservação ehigiene;V - comercializar qualquer mercadoria que contenha em sua composiçãomaterial explosivo.§ 1º - As multas a que se refere o caput deste artigo serão equivalentesa 2 (duas) Unidade Fiscal do Município de Vitória (UFMV) e, em caso dereincidência, dobrarão de valor, acrescido de 1% (um por cento) ao diasobre o valor total, até o prazo de 30 (trinta) dias para correção dainfração. Findo este prazo, e permanecendo a irregularidade, será cassadaa licença de funcionamento.§ 2º - Não será considerada infração qualquer dano sofrido pela banca poração de terceiros, caso em que o proprietário da banca será intimado areparar o dano no prazo de 30 (trinta) dias.§ 3º - A autorização para instalar bancas de jornais e revistas seráconcedida de acordo com a ordem cronológica de apresentação dos pedidos,não sendo levados em consideração os processos arquivados, peremptos ouindeferidos. (redação da Lei 3745, de 30.08.91, publicada em A Gazeta de03.09.91)

SEÇÃO VI - Dos Bares e SimilaresArt. 139 - Os estabelecimentos comerciais, destinados a cafés,lanchonetes e bares, poderão ocupar, com mesas e cadeiras, parte dospasseios dos logradouros públicos, satisfeitas as seguintes condições:I - prévia autorização do poder público, devendo o pedido estaracompanhado de planta ou desenho cotado, indicando a testata do estabelecimento, a pargurado passeio, o nome e a disposição das mesas e cadeiras; II - reservar e manter livre de qualquer ocupação uma faixa contínua de,no mínimo, um me- tro e cinquenta centímetros, ao longo do meio-fio, correspondente àtestada do estabe- lecimento, para o trânsito de pedestres;III - corresponder, apenas às testadas dos estabelecimentos citados, exceto quando houver comprovação de anuência expressa e unânime dos vizinhos envolvidos,vedada a ocupação

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da faixa correspondente ao acesso à portaria, hall ou galeria deentrada de prédios ou residências.(redação da Lei 3911, de 24.03.93,publicada em A Gazetade 30.03.93)

SEÇÃO VII - Das Estátuas, Relógios e FontesArt. 140 - Os relógios, estátuas, fontes e quaisquer monumentos somentepoderão ser colocados nos logradouros públicos se comprovado o valorartístico.§ 1º - Os pedidos de licença serão acompanhados de um desenho do conjuntoartístico indicando o local da construção.§ 2º - Os relógios públicos, para que sejam instalados é necessário umcontrato de manutenção de seu perfeito funcionamento (precisão horária).§ 3º - Os relógios colocados nos logradouros públicos, em qualquer pontodo exterior dos edifícios, serão obrigatoriamente mantidos em perfeitoestado de funcionamento (precisão horária).Art. 141 - Nos pedestais das estátuas, monumentos, relógios e fontes nãoé permitido aos vendedores ambulantes se localizarem.PARÁGRAFO ÚNICO - Permanecendo nos locais, após notificados, terão asmercadorias apreendidas.

CAPÍTULO VII - Das Feiras LivresSEÇÃO I - Da FinalidadeArt. 142 - As feiras livres têem caráter supletivo e seuredimensionamento, remanejamento, suspensão de funcionamento e limitação,bem como extinção em caráter definitivo, poderão ocorrer a juízo doDepartamento de Serviços Municipais.Art. 143 - As feiras livres serão localizadas em áreas abertas de terrenopúblico ou particular, especialmente destinado a esta finalidade peloDepartamento de Serviços Municipais.

SEÇÃO II - Do FeiranteArt. 144 - Podem ser feirantes pessoas físicas e capazes que não estejamproibidas de comerciar, nos termos da legislação em vigor, oucooperativas e instituições assistenciais sediadas no Município.Art. 145 - A licença será deferida ao feirante por despacho do Diretor doDepartamento de Serviços Municipais, e salvo exceções legais, será sempreremunerada, podendo ser revogada a qualquer tempo, tendo em vista ointeresse público, sem que assista ao interessado direito a qualquerindenização.Art. 146 - O requerimento de inscrição conterá o número do registro geralindicado na cédula de identidade do candidato, com indicação do Estadoque a expediu, e o número do seu cadastro de pessoa física no Ministérioda Fazenda, instruído com os seguintes documentos:I - atestado negativo de antecedentes policiais;II - atestado de residência fornecido pela autoridade da circunscriçãode onde sejam domi- ciliados os candidatos;III - carteira de saúde fornecida pela Secretaria de Saúde do Estado; IV - três fotografias 3 x 4cm.PARÁGRAFO ÚNICO - Para os peixeiros e comerciantes de galináceos seráexigida na sua inscrição as disposições do caput e incisos deste artigo.Art. 147 - O Departamento de Serviços Municipais poderá cancelar asinscrições dos feirantes, nos seguintes casos:I - ceder a terceiros, a qualquer título, e ainda que temporariamente ouso total ou pae- cial de suas instalações ou equipamentos durante a realização dafeira livre;II - faltar à mesma feira livre seis vezes consecutivas ou trinta vezesalternadamente, du-

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rante o ano civil, sem apresentação de justificativa imediata erelevante, a juízo da administração;III - adulterar ou rasurar o documento necessário às atividades defeirante;IV - praticar atos simulados ou prestar falsa declaração perante aadministração, para bur- la das leis e regulamentos;V - proceder com indisciplina ou turbulência ou exercer sua atividadeem estado de embria- guês;VI - desacatar servidores municipais no exercício de sua função ou emrazão dela;VII - resistir à execução do ato legal, mediante violência ou ameaça a servidor competente para executá-lo;VIII- não observar rigorosamente as exigências de ordens higiênicas e sanitárias previstas na legislação em vigor, durante a exposição e venda de gênerosalimentícios;IX - não manter rigorosa higiene pessoal do vestuário e equipamentos;X - não efetuar em tempo hábil o pagamento de tributos à municipalidadedecorrente de sua condição de feirante bem como revalidar sua matrícula de dois emdois anos.PARÁGRAFO ÚNICO - Aplicam-se aos peixeiros e comerciantes de galináceostodas as disposiçõesdeste artigo.Art. 148 - Será revogada a inscrição de permissão de feirante, peixeiro ecomerciante de galináceos que for condenado por sentença irrecorrível,transitada em julgado por prática de crime ou contravenção.Art. 149 - Em caso de nascimento de filho o feirante poderá faltar a umafeira no decorrer da semana seguinte a outra feira, para o fim de efetuaro registro civil.Art. 150 - Em caso de gravidez será permitido à gestante feirante oafastamento por período não superior a 90 (noventa) dias medianteapresentação de atestado médico oficial.Art. 151 - Excepcionalmente o período de afastamento poderá serprorrogado por mais de duas semanas a critério da administração.Art. 152 - Em caso de casamento de feirante poderá ele afastar-se dasfeiras por período não superior a 08 (oito) dias, devendo comprovar ofato mediante apresentação da certidão respectiva.Art. 153 - Com 12 (doze) meses completos de efetivo exercício de suasatividades poderá o feirante afastar-se, para gozo de férias, pelo prazode 30 (trinta) dias, desde que comunique o fato antecipadamente e porescrito ao Departamento de Serviços Municipais, indicando desde logo oseu substituto que deverá possuir inscrição com base nas exigências doartigo 146.Art. 154 - Após a matrícula do feirante, peixeiro e comerciante degalináceos, será entregue o cartão identificador no qual constaráobrigatoriamente:I - nome do titular;II - sua fotografia;III - número de matrícula;IV - categoria;V - legenda “Pessoal e Intransferível”;VI - cadastro de pessoa física (CPF),do Ministério da Fazenda. PARÁGRAFO ÚNICO - O Departamento de Serviços Municipais manterá umhistórico da vida dos matriculados.

SEÇÃO III - Dos Produtos Comerciáveis

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Art. 155 - Os produtos comercializados ficam assim classificados:GRUPO 01 - verduras, legumes, raízes, tubérculos, rizomas, bulbos,cogumelos e palmitos;GRUPO 02 - frutas frescas;GRUPO 03 - ovos;GRUPO 04 - pescados de todas as espécies, frescos, resfriados oucongelados;GRUPO 05 - aves abatidas e miúdos de animais de corte;GRUPO 06 - flores naturais cortadas ou envasadas, mudas e sementes,plantas e peixes ornamentais, vasos, adubos, rações e artigos correlatos,inseticidas e fungicidas de uso agrícola e caseiro;GRUPO 07 - produtos de produção exclusiva de entidades assistenciais,manufaturadas ou não;GRUPO 08 - cereais e grãos alimentícios, bacalhau e peixes secos,alimentos enlatados, café em pó empacotado, açucar, sal, batata, cebola,alho, farinha, fubá de milho, gelatinas, amidos, óleos, banhas, gordurascomestíveis, mel e melado, açucar-mascavo, rapadura, sabão de qualquerespécie, sabonetes, saponáceos, papel higiênico, ceras, velas, fósforos,talcos, pasta dentifrícia, pasta para calçados, palha de aço e palhinhas,sabão e creme para barba, escovas de dentes, palitos, pinhão e torcidaspara lampião;GRUPO 09 - batata, cebola e alho;GRUPO 10 - produtos derivados do leite, gelatinas e doces enlatados, ouempacotados, conservas em geral, rapadura, mel, coco ralado, frutas secase cristalizadas, especiarias e condimentos, azeitonas, picles, molho emargarina;GRUPO 11 - massas alimentícias em geral, produtos derivados de farinha(biscoito, macarrão, panetone, etc.), balas e chocolates, alimentosenlatados, queijo ralado, massas preparadas e enfeites para festas;GRUPO 12 - linguiças, paios, salsichas, salames frios em geral, carnes etoucinhos defumados e salgados, banhas, patês, carne seca, bacalhau epeixes secos;GRUPO 13 - café moído e em grão torrado;GRUPO 14 - desinfetantes, vassouras, espanadores, escovas, cestos,balaios, pilões, colheres de pau, lamparinas, lampiões e acessórios,sacolas de pano ou de palha, esteira, chapéu de palha, coadores, buchas,pequenos artefatos de madeira, alumínio, folha de flandres, plásticos,vidro ou ferro, conchas esmaltadas, utensílios domésticos de pedra, barroou ágata e talheres de mesa;GRUPO 15 - armarinho em geral, rendas, bordados, riscos, agulhas, fios delã, brinquedos em geral, suspensórios, ligas, cintos, carteiras, floresartificiais, calçados, chinelos, alpargatas, roupas feitas de malha,linha ou lã, gravatas, meias, lenços e toalhas e roupas de cama e mesa.Art. 156 - Os equipamentos para exposição e vendas dos produtoscomercializados nas feiras-livres consistirão, segundo seu tipo, embancas, barracas e veículos especiais, cujos modelos e especificaçõesdeverão ser previamente aprovados pelo Departamento de ServiçosMunicipais.§ 1º - As barracas ou bancas serão dotadas de toldos de proteção queabriguem a mercadoria exposta dos raios solares e da chuva.§ 2º - O feirante poderá vender em seu equipamento todos os produtos parao qual se matriculou.Art. 157 - As feiras-livres funcionarão no horário das 05h00 às 12h00.Art. 158 - A localização dos equipamentos nas feiras-livres será feita demodo a não impedir o acesso de pedestres aos prédios situados no local,devendo haver entre estes uma passagem de sessenta centímetros no mínimo,que deverá estar sempre desimpedida.PARÁGRAFO ÚNICO - A armação e desmontagem dos equipamentos não poderáanteceder nem ultrapassar mais de uma hora respectivamente do horáriodeterminado para o início e término das feiras-livres.

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Art. 159 - Nas horas de funcionamento das feiras-livres fica proibido otrânsito e o estacionamento de qualquer veículo nos locais a eladestinados excetuando-se aqueles que estejam a serviço da fiscalização.Art. 160 - Não será permitida nas feiras-livres a venda de carnes “innatura” exceto aquelas compreendidas nos grupos 04 e 05 previstas noartigo 155.Art. 161 - A venda de aves abatidas, miúdos e pescados frescos,resfriados ou congelados, só será permitida em veículos e equipamentosespeciais, isotérmicos, providos ou não de refrigeração, a critério doDepartamento de Serviços Municipais.PARÁGRAFO ÚNICO - A comercialização de aves abatidas inteiras oufracionadas só será permitida em invólucros de plásticos transparentes efechados, dos quais conste, obrigatoriamente, indicação de inspeção eprocedência.Art. 162 - A exposição dos produtos referidos no artigo anterior só serápermitida em tabuleiros recobertos de metal inoxidável ou outro material,a critério do Departamento de Serviços Municipais, devendo a águaproveniente de degelo e os resíduos serem recolhidos em recipienteapropriado.Art. 163 - A manteiga, queijos e outros derivados do leite, bem comotodos os produtos que possam ou devam ser consumidos sem cocção, deverãoestar devidamente protegidos de qualquer contaminação por impureza doambiente.Art. 164 - Os produtos de salsicharias serão expostos em invólucrosapropriados, devendo os balcões usados para a sua venda serem recobertosde aço inoxidável e os produtos cortados protegidos por vitrinas.Art. 165 - O queijo ralado deverá ser inspecionado e embalado nosestabelecimentos de origem.Art. 166 - O óleo a granel será retirado de seu recipiente através deaparelho medidor próprio, devidamente aferido, e deverá ter indicação bemvisível, de sua procedência e qualidade. Em se tratando de produtocomposto, será obrigatória a indicação da respectiva percentagem.(VER TAMBÉM LEIS 4006/94 e 4180/95)

CAPÍTULO VIII - Dos Inflamáveis e ExplosivosSEÇÃO I - Dos InflamáveisArt. 167 - São considerados inflamáveis:I - o fósforo e materiais fosforados;II - a gasolina e demais derivados do petróleo;III - os éteres, álcoois, aguardentes e óleos em geral;IV - os carburetos, o alcatrão e as matérias betuminosas líquidas;V - toda e qualquer outra substância cujo ponto de inflamabilidade seja acima de 135º (cento e trinta e cinco graus centígrados).

SEÇÃO II - Dos ExplosivosArt. 168 - Consideram-se explosivos:I - os fogos de artifícios;II - a nitroglicerina e seus compostos e derivados;III - a pólvora;IV - as espoletas e os estopins;V - os fulminatos, cloratos, formiatos e congêneres;VI - os cartuchos de guerra, caça e minas.

SEÇÃO III - Da Proibição, Permissão, Localização e TransporteSUB-SEÇÃO I - Da Proibição e PermissãoArt. 169 - É proibido:I - fabricar explosivos sem licença especial e em local não determinadopela Prefeitura;

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II - manter depósito de substâncias inflamáveis ou de explosivos sem atender às exigên- cias quanto à construção e segurança;III - depositar e conservar nas vias públicas, mesmo provisoriamente,inflamáveis e explosi- vos.§ 1º - Aos varejistas é permitido conservar em cômodos apropriados e emseus armazéns ou lojas a quantidade fixada pela Prefeitura na respectivalicença, de material inflamável e explosivo que não ultrapasse a vendaprovável de vinte dias.§ 2º - Os pirotécnicos (fogueteiros) e exploradores de pedreiras poderãomanter depósitos de explosivos correspondentes ao consumo de trinta dias,desde que estejam localizados a uma distância mínima de duzentos ecinquenta metros da habitação mais próxima e a cento e cinquenta metrosdas ruas ou estradas. Se as distâncias a que se refere este parágrafoforem superiores a 500m, é permitido depósito de maior quantidade deexplosivos.§ 3º - Dependerá de prévia autorização dos órgãos Federais competentes aliberação para armazenamento dos explosivos de que trata o parágrafoanterior.

SUB-SEÇÃO II - Da Localização Art. 170 - Os depósitos de explosivos e inflamáveis só serão construídosem locais especialmente designados na zona rural mediante licençaespecial da Prefeitura e com material incombustível.§ 1º - Os depósitos serão dotados de instalação para combate ao fogo e deextintores de incêndio portáteis em quantidade e disposição convenientes.§ 2º - Todas as dependências e anexos do depósito de explosivos ouinflamáveis serão constituídos de material incombustível, não seadmitindo o uso de qualquer material combustível.

SUB-SEÇÃO III - Do TransporteArt. 171 - Não será permitido o transporte de explosivos ou inflamáveissem as precauções devidas.§ 1º - Não poderão ser transportados no mesmo veículo, simultaneamente,inflamáveis e explosivos.§ 2º - Os veículos que transportarem explosivos ou inflamáveis nãopoderão conduzir outras pessoas, além do motorista e dos ajudantes.

SEÇÃO IV - Da Polícia Quanto aos Fogos JuninosArt. 172 - É proibido:I - queimar fogos de artifício, bombas, buscapés, morteiros e outrosfogos perigosos, nos logradouros públicos ou em janelas e portas com aberturas para osmesmos logradouros;II - soltar balões no perímetro urbano e rural;III - fazer fogueiras em logradouros públicos, sem prévia autorização do Departamento de de Serviços Municipais;IV - utilizar armas de fogo.PARÁGRAFO ÚNICO - A proibição de que trata os ítens I, II e III, poderáser suspensa mediante licença do Departamento de Serviços Municipais, emdias de regozijo público ou festividades religiosas de carátertradicional, em local aprovado, mediante inspeção.

SEÇÃO V - Dos Postos de GasolinaArt. 173 - A instalação de postos de abastecimento de veículos, bombas degasolina e depósitos de outros inflamáveis, fica sujeito à licença daPrefeitura para o seu funcionamento.§ 1º - A Prefeitura poderá negar licença se reconhecer que a instalaçãodo depósito ou bomba irá prejudicar, de algum modo, a segurança pública.

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§ 2º - A Prefeitura poderá estabelecer para cada caso, as exigências quejulgar necessárias ao interesse da segurança pública.

CAPÍTULO IX - Da Exploração de Pedreiras e OlariasSEÇÃO I - Da licença para PedreirasArt. 174 - A exploração de pedreiras depende de licença prévia daPrefeitura, e quando nela for empregado explosivo, este seráexclusivamente do tipo e espécie mencionado na respectiva licença.Art. 175 - Não será concedida licença para exploração de pedreiras naszonas urbanas. Poderá entretanto, ser licenciada a exploração se estiverdistante duzentos ou mais metros de qualquer habitação ou abrigo, ou emlocal que não ofereça perigo ao público.§ 1º - A licença só será concedida se a extinção total ou parcial dapedreira atender também a interesse público, como, dentre outros, oalargamento de via pública.§ 2º - A licença do parágrafo anterior será a título precário e revogávelem qualquer época, depois de atendido o interesse público que o levou àconcessão ou mediante prova de estar a exploração perturbando a populaçãoadjacente.§ 3º - Não se aplica o parágrafo segundo à licença para exploração a fogoou a frio, ressalvadas a sua natural precariedade.Art. 176 - Para exploração de pedreiras com explosivos será observado oseguinte:I - colocação de sinais nas proximidades das minas que possam serpercebidos distintamente pelos transeuntes, de pelo menos cem metros de distância;II - adoção de um toque convencional e de um brado prolongado, dandosinal de fogo.Art. 177 - A licença para exploração de pedreira deverá ser precedida deum termo de responsabilidade pelo explorador ou proprietário, assinado noórgão jurídico da Municipalidade, que exigirá a prova de propriedade daárea e ainda autorização do Ministério das Minas e Energia.Art. 178 - No caso de se tratar de exploração de pedreira a frio, poderãoser dispensadas as exigências anteriores.Art. 179 - Ao conceder a licença, a Prefeitura deverá fazer as restriçõesque julgar conveniente.PARÁGRAFO ÚNICO - Será interditada a pedreira ou parte da pedreira,embora licenciada e explorada de acordo com este Código, desde queposteriormente se verifique que a sua exploração acarretará perigo oudano à vida ou à propriedade.

SEÇÃO II - Da Licença para OlariaArt. 180 - A instalação de olarias deve obedecer as seguintesprescrições:I - não será permitida a queima com combustível vegetal;II - as chaminés serão construídas de modo a não incomodar os moradores vizinhos pela fumaça ou emanações nocivas;III - se o barro utilizado for retirado de área dentro do Município oexplorador ou proprie- tário da área deverá proceder ao aterro do local escavado, paraevitar a formação de águas estagnadas.

CAPÍTULO X - Do Corte e Plantio de Árvores e das QueimadasSEÇÃO I - Do Corte e Plantio de ÁrvoresArt. 181 - Fica proibida acima da cota 40 (quarenta) do Município adevastação das florestas existentes a qualquer pretexto.Art. 182 - O Departamento de Serviços Municipais, através de programasespecíficos, promoverá entre os Municípios o incentivo ao plantio deárvores.

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Art. 183 - Cabe exclusivamente à Prefeitura o plantio de árvores noslogradouros públicos, bem como a sua poda.Art. 184 - É expressamente proibido o corte ou danificação de árvores ouarbusto nos logradouros, jardins e parques públicos.

SEÇÃO II - Das QueimadasArt. 185 - Fica proibido atear fogo em matas, capoeiras, lavouras oucampos alheios.Art. 186 - Fica proibido atear fogo em roçados, palhadas ou matas quelimitem com terras de outrem, sem tomar as seguintes precauções:I - preparar aceiros;II - mandar aviso aos confinantes, com antecedência, declarando o dia ea hora para o lan- çamento de fogo.

CAPÍTULO XI - Dos Muros e CercasArt. 187 - Revogado pela Lei 3929, de 01.06.93, publicada em A Gazeta de03.06.93Art. 188 - São comuns os muros e cercas divisórias entre propriedadesurbanas e rurais, devendo os proprietários dos imóveis confinantesconcorrerem em partes iguais para as despesas de sua construção econservação, na forma do artigo 588 do código civil.Art. 189 - Revogado pela Lei 3929, de 01.06.93, publicada em A Gazeta de03.06.93 Art. 190 - Fica proibida a construção de cerca com arame farpado, e murosencimados por cacos de vidro, exceto na zona rural.

CAPÍTULO XII - Do Empachamento e da PublicidadeSEÇÃO I - Do EmpachamentoArt. 191 - Constitui empachamento:I - a ocupação do espaço aéreo por anúncios, letreiros, tabuletas,painéis, avisos, carta- zes, ou por qualquer outro processo que ocupe espaço inclusive nasparedes e muros; II - a ocupação de espaço na via ou logradouro público.

SEÇÃO II - Da PublicidadeArt. 192 - A exploração da publicidade ou qualquer outra atividade, combase no empachamento, depende de prévia licença do Departamento deServiços Municipais.PARÁGRAFO ÚNICO - A publicidade será renovada anualmente mediante novainspeção.Art. 193 - Depende ainda, de prévia licença:I - mostruário ou vitrina, luminoso ou não;II - qualquer espécie de publicidade, por qualquer processo, em recintode acesso público ou por meio de veículos.§ 1º - Fica, também, sujeito a licença prévia o anúncio em edifício outerreno privado, desde que visível dos logradouros públicos.§ 2º - Está isenta de licença a publicidade de atividade e programação doagente já licenciado, nos recintos de acesso público, onde se realizasessão da diversão anunciada.Art. 194 - A propaganda falada em lugar público, por meio de ampliadoresde voz, alto-falante e propagandistas, como feita por meio de cinema,embora mudo, está igualmente sujeita a prévia licença e ao pagamento dataxa respectiva.Art. 195 - Na parte externa de casa de diversão será permitida,independente de licença e do pagamento de qualquer emolumento ou imposto,a colocação dos programas e cartazes artísticos, desde que se refiramexclusivamente às diversões nela exploradas, exibidos em montagemapropriada.

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SEÇÃO III - Dos Requisitos Técnicos para a LicençaArt. 196 - Acompanha o pedido de licença para publicidade ou propaganda,por meio de cartazes ou anúncios, desenho contendo:I - a indicação do local em que será colocado ou distribuído;II - a natureza do material de confecção;III - as dimensões;IV - as inscrições e o texto;V - as cores empregadas.Art. 197 - Tratando-se de anúncio luminoso ou iluminado, além do queestabelece o artigo anterior, deverá o requerimento esclarecer:I - sistema de iluminação;II - tipo de iluminação (fixa, intermitente, movimentada ouanimada);III - se o anúncio é de dizeres total ou parcialmente luminosos, ou seapenas moldurados por luminoso ou lâmpadas.PARÁGRAFO ÚNICO - Se o anúncio ou letreiro luminoso tiver saliência sobrea fachada, deverá constar do desenho.Art. 198 - O letreiro luminoso, com saliênca sobre o plano da fachada, sóserá permitido quando:I - não ficar instalado em altura inferior a 2,70m do passeio;II - não possuir balanço que exceda a l,20m;III - não ultrapassar a largura do passeio, quando aplicado no lºpavimento;IV - quando instalado acima do segundo pavimento poderá atingir nomáximo dois metros.Art. 199 - A colocação de anúncios poderá ser concedida:I - no interior de terreno baldio (excetuados os da zona comercial),desde que o espec- tivo anúncio constitua painel colocado sobre montagem pintada edistar no mínimo l,00m do alinhamento do logradouro ou vias de transporte;II - sobre edifício de zona comercial ou industrial;III - em tapume de obras que não estejam paralisadas;IV - no interior de casas de diversões;V - no interior de estação de embarque e desembarque;VI - em campo de esporte em geral.

SEÇÃO IV - Do Poder de PolíciaArt. 200 - Não será permitida a colocação de anúncios ou cartazes quando:I - pela sua natureza, provoquem aglomerações prejudiciais aotrânsito público;II - de algum modo prejudiquem o aspecto paisagístico da cidade, seus panoramas naturais, monumentos típicos, históricos e tradicionais;III - sejam ofensivos à moral ou contenham dizeres desfavoráveis aos indivíduos, crenças e instituições;IV - contenham incorreção de linguagem;V - obstruam, interceptem ou reduzam os vãos das portas oujanelas;VI - façam uso de palavras ou redigido em língua estrangeira salvoaquelas que por insufi- ciência de nosso léxico a ele sejam incorporados;VII - quando executados em pano em forma de faixa;VIII- quando pintados diretamente sobre qualquer parte das fachadas, ousobrepostos a estas em forma de painel;IX - pelo seu número ou má distribuição, prejudiquem os aspectosestéticos da fachada.

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Art. 201 - O anúncio e letreiro deverão ser conservados em boascondições, renovada e conservada sua pintura e material, visando seuaspecto e segurança.Art. 202 - É proibido o reclame ou a publicidade que possa trazerqualquer prejuízo ao público ou à higiene da cidade, como bandeirolas oufitas de papéis, alegorias em algodão, paina ou similares, lanternasiluminadas a vela ou lamparina e pinturas que se desfaçam sob ação daschuvas.Art. 203 - Todo sistema e aparelho de iluminação de anúncio luminoso ouiluminado deverá ser mantido em estado de funcionamento quando ligado.Art. 204 - No regulamento ficará estabelecido o critério para concessãode licença para exploração de anúncio por meio de relógios, postes,quadros murais, cartazes móveis, balões aéreos, embarcações oudispositivos flutuantes e qualquer outro meio não previsto neste Código.

CAPÍTULO XIII - Dos Pesos e MedidasArt. 205 - Os pesos e medidas, nas atividades comerciais, deverãoobedecer ao que dispõe a legislação federal de pesos e medidas.Art. 206 - As pessoas físicas ou jurídicas, exercendo atividadecomercial, são obrigadas a apresentar anualmente à FiscalizaçãoMunicipal, o exame feito em seus aparelhos de medida e pesagem, no órgãofederal próprio, instalado no Município.

TÍTULO III - Do Funcionamento do Comércio e IndústriaCAPÍTULO I - Do Licenciamento do Comércio e IndústriaArt. 207 - Nenhum estabelecimento comercial, industrial, prestador deserviço ou comércio eventual ou ambulante poderá funcionar sem prévialicença da Prefeitura, concedida a requerimento dos interessados.Art. 208 - Os pedidos de licença para atividades comerciais,industriais e de prestação de serviços deverão ser instruídos de acordocom o Decreto estabelecendo o zoneamento do Município e, ainda, mediantea apresentação dos seguintes documentos:a) contrato de locação do imóvel onde funcionará o estabelecimento;b) título de propriedade do imóvel, caso o mesmo seja de propriedade do requerente. (reda ção da Lei 4080, de 23.09.94, publicada no Diário Oficial de 06.10.94)Art. 209 - É expressamente proibido o licenciamento de indústria que,pela sua natureza, pelas matérias primas utilizadas, pelos combustíveisempregados ou por qualquer outro motivo, possa prejudicar a saúdepública.Art. 210 - O licenciamento para funcionamento de comércio, indústria ouprestação de serviço, precederá de inspeção no local e sempre que sefizer necessário o pedido deverá ser instruído com o alvará fornecidopela autoridade competente.Art. 211 - Para efeito de fiscalização o proprietário do estabelecimentolicenciado colocará o alvará de localização em lugar visível e exibirá àautoridade competente sempre que esta o exigir.Art. 212 - Para mudança de local de estabelecimentos referidos no art.208 deste Código, deverá ser solicitada a necessária permissão àPrefeitura, que inspecionará se o novo local satisfaz as condiçõesapropriadas.Art. 213 - A licença de localização poderá ser cassada:I - quando se tratar de negócio diferente do licenciado;II - como medida preventiva a bem da higiene e da moral,ou do sossego esegurança públicos; III - por ordem judicial declarativa da interdição,transitada emjulgado.PARÁGRAFO ÚNICO - Cassada a licença, o estabelecimento será imediatamentefechado.Art. 214 - Nenhum estabelecimento poderá prosseguir nas suas atividadesapós o decurso do prazo de validade do “ALVARÁ”.

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CAPÍTULO II - O comércio Ambulante ou EventualArt. 215 - O exercício do comércio ambulante ou eventual dependerá delicença concedida pelo Departamento de Serviços Municipais.§ 1º - Comércio ambulante é o exercido individualmente semestabelecimento, instalação ou localização fixa.§ 2º - Considera-se comércio eventual o que é exercido em determinadasépocas do ano, especialmente por ocasião de festejos ou comemorações, emlocais autorizados pela Prefeitura.§ 3º - A prática do comércio ambulante e as atividades que poderão serexercidas em instalações removíveis nas vias ou logradouros públicosserão definidas em regulamento.Art. 216 - Do pedido de licença deverão constar os seguintes elementosessenciais:I - carteira de saúde expedida pelo órgão oficial do Estado;II - cadastro de pessoa física (CPF) do comerciante, se for maior;III - residência do comerciante ou responsável;IV - atestado negativo de antecedentes policiais;V - duas fotografias 3 x 4.PARÁGRAFO ÚNICO - O vendedor ambulante receberá do Departamento deServiços Municipais um cartão identificador contendo:I - nome do titular;II - número de matrícula;III - fotografia;IV - atividade;V - legenda “PESSOAL E INTRANSFERÍVEL”.

CAPÍTULO III - Do Horário de Funcionamento dos EstacionamentosSEÇÃO I - Do Funcionamento em Horário NormalArt. 217 - Ressalvadas as restrições previstas neste Código, é o seguinteo horário normal de funcionamento dos estabelecimentos comerciais,industriais e profissionais: I - ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS ATACADISTAS: de segunda a sábado, de08h00 às 18h00;II - ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS: de segunda a sábado, de 07h00 às17h00;III - ESTABELECIMENTOS PRESTADORES DE SERVIÇOS: de segunda a sexta-feira,de 09h00 às 19h00 e sábado, de 09h00 às 12h00.IV - ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS LOJISTAS EM GERAL: de segunda asexta-feira, de 09h00 às

22h00 e sábado,de 09h00 às 18h00;V - ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS: (mercearias, supermercados, hi-

permercados) de segunda a sábado, de 08h00 às 22h00;VI - ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS: (açougues, quitandas, casas de comércio de hortifrutigranjeiros),de segunda a sába-

do, de 07h00 às 20h00 e domingo, de 07h00 às 12h00. (acrescentadospela lei 4098, de

28.11.94, publicada em A Gazeta de 01.12.94) § 1º - Quando o estabelecimento comercial pretender funcionar em períodoextraordinário, não definido em Lei, será anexado ao requerimento delicença especial a declaração de anuência dos empregados, homologada peloSindicato da categoria. § 2º - No mês de dezembro, os estabelecimentos mencionados neste artigo ficam autorizados a funcionar nos domingos que antecederem o Natal, semprejuízo do direito do empregado, de acordo com a legislação trabalhista.(redação da Lei 4098, de 28.11.94, publicada em A Gazeta de 01.12.94)

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Art. 218 - Os estabelecimentos aqui mencionados se regerão pelosseguintes horários:I - barbearias, cabeleireiros, salões de beleza, manicure, pedicure,casas de banho,duchas e massagens, de segunda a sábado, de 08h00 às 20h00; II - cinemas, teatros, parques de diversões e circos, diariamente de12h00 às 24h00 (reda- ção da Lei 3979, de 21.10.93, publicada em A Gazeta de 26.10.93)

III - boites, dancings, cabarés e cassinos, diariamente,de 18h00 às 03h00do dia imediato;IV - padarias, peixarias, açougues, quitandas e casas de verduras, alémdo horário estabe- lecido para os dias úteis,poderão funcionar aos domingos eferiados,de 6h30m às 12h00;V - os estabelecimentos de seguros, capitalização, sorteio e bem assim,distribuidores de títulos e valores, funcionarão nos dias úteis, de 6h30m às 18h00 eaos sábados de 8h30m às 12h00;VI - as agências bancárias ficam obrigadas a permanecerem abertas para o atendimento ao público de 09h00 (nove horas) às 17h30m (dezessete horas e trintaminutos), de segunda a sexta-feira, implicando o descumprimento do horário estabelecidona cassação da li- cença para os estabelecimentos. (redação da lei 4032, de 12.04.94,publicada em A Ga- zeta de 14.04.94. O ART. 2º DESTA LEI DETERMINA AINDA QUE “AGÊNCIAS BANCÁRIAS TERÃO PRAZO DE SESSENTA DIAS PARA O CUMPRIMENTO DAS DISPOSIÇÕES DESTALEI).PARÁGRAFO ÚNICO - revogado pela Lei 3453, de 24.04.87, publicada noDiário Oficial de 30.04.87

SEÇÃO II - Dos Estabelecimentos não Sujeitos a HorárioArt. 219 - Não estão sujeitos a horário de funcionamento:I - as indústrias que por sua natureza dependem de continuidade dehorário, desde que pro- vada essa condição, mediante petição dirigida ao Departamento deServiços Municipais; II - hotéis, pensões e hospedarias em geral;III - hospitais, casas de saúde, ambulatórios, sanatórios, maternidade,serviços médicos de urgência e estabeleciomentos congêneres;IV - garagens e postos de venda de combustíveis;V - oficinas e jornais;VI - estabelecimentos localizados em estações de embarque e desembarque de passageiros, desde que não tenham acesso direto para a via pública;VII - exposição em geral;VIII- agências de navegação e transportes em geral;IX - clubes sociais;X - casas funerárias;XI - bares, cafés, restaurantes, sorveterias, casas de lanches epastelarias;XII - agências e bancas distribuidoras ou vendedoras de jornais erevistas;XIII- estabelecimentos de empresas de divulgação falada, escrita etelevisada.XIV - academias de ginástica;

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XV - shopping centers;XVI - padarias e pizzarias;XVII- locadoras de vídeo;XVIII-postos de revendedores de combustíveis e derivados do petróleo;XIX - VETADOXX - VETADOXXI - rotisserias e similares;XXII- VETADOXXIII-VETADOXXIV- VETADOXXV - VETADO (acrescentados pela Lei 3979, de 21.10.93, publicada em AGazeta de 26.10.93) Art. 220 - Ressalvado o plantão obrigatório, é facultado o funcionamentodas demais farmácias durante a noite inclusive sábados, domingos eferiados, desde que atendam à legislação vigente.

SEÇÃO III - Do Funcionamento dos Mercados Públicos e Feiras-LivresArt. 221 - Os estabelecimentos localizados em mercados mantidos ouadministrados pela Prefeitura funcionarão nos dias úteis, no horário de05h00 às 18h00 e nos domingos e feriados de 05h00 às 12h00.§ 1º - É permitida a entrada dos negociantes e seus empregados aointerior do mercado, meia hora antes da abertura dos portões, tão somentepara arrumação de mercadorias, mediante cartão de identificação expedidopela Administração do Mercado.§ 2º - Em caso de força maior, a critério da Administração do Mercado,será permitida a entrada fora do horário previsto, quando necessário,para proteger gêneros alimentícios de fácil deterioração.Art. 222 - Em dias preestabelecidos, será permitido o funcionamento defeiras-livres em logradouros públicos - com uso de tabuleiros e barracasdesmontáveis, as quais poderão funcionar diariamente de 05h00 às 12h00.

SEÇÃO IV - Do Funcionamento em Horário ExtraordinárioArt. 223 - É considerado horário extraordinário, o funcionamento dosestabelecimentos fora dos horários e dias previstos neste Código.PARÁGRAFO ÚNICO - O funcionamento em horário extraordinário só serápermitido aos estabelecimentos que vendam ou prestem serviços diretamentea consumidores finais.Art. 224 - A licença especial é concedida para funcionamento deestabelecimentos, em horário antecipado, prorrogado ou para domingos eferiados.Art. 225 - A concessão da licença especial dependerá do deferimentoprévio do Diretor do Departamento de Serviços Municipais e do pagamentoda taxa respectiva.Art. 226 - Em hipótese alguma o horário extraordinário poderá exceder às22h00 e anteceder às 05h00.Art. 227 - Revogado pela Lei 3959, de 03.08.93, publicado no DiárioOficial de 06.08.93

LIVRO III - Dos CemitériosTÍTULO I - Da Administração e da Polícia MortuáriaSEÇÃO I - da AdministraçãoArt. 228 - Cabe à Prefeitura a administração dos cemitérios públicosmunicipais e prover sobre a Polícia Mortuária, na forma estabelecida emRegulamento.Art. 229 - Os cemitérios instituídos por iniciativa privada e de ordensreligiosas ficam submetidos à Polícia Mortuária da Prefeitura no que sereferir à escrituração e registros de seus livros, ordem pública,inhumação, exumação e demais fatos relacionados com a Polícia Mortuária.Art. 230 - O cemitério instituído por iniciativa privada terá osseguintes requisitos:

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I - domínio da área;II - título de aforamento;III - organização legal da sociedade;IV - estatuto próprio, no qual terá, obrigatoriamente, dispositivos: a) autorizando venda de carneiros ou jazigos por tempo limitado(quatro ou mais anos); b) autorizando venda definitiva de carneiros ou jazigos; c) permitindo transferência, pelo proprietário antes de estar emuso; d) proibindo carneiros ou jazigos gratuítos; e) criando tarifa permanente de manutenção, que terá como base de cálculo um doze avos da unidade de valor fiscal do Município (UFMV), fixada pelasociedade; f) fixando percentual sobre o valor da transferência a terceiro, embenefício da so- ciedade; g) a compra e venda de carneiros e jazigos, por contrato, público ou particular, no público ou particular, no qual o adquirente se obriga a aceitar,por si e seus su- cessores, as cláusulas obrigatórias do Estatuto; h) em caso de falência ou dissolução da sociedade, o acervo serátransferido à Prefei- tura, sem ônus, com o mesmo sistema de funcionamento.§ 1º - Os ossos de cadáver sepultado em carneiro ou jazigo temporário, naépoca da exumação, não tendo havido interesse dos familiares, serãotrasladados para o ossuário do cemitério público mais próximo.§ 2º - O inciso IV e suas alíneas, deste artigo, são exclusivos doscemitérios de iniciativa privada.§ 3º - O licenciamento de cemitérios deste tipo atenderá às conveniênciasde localização e do interesse público.§ 4º - Nos casos omissos aplicar-se-á o dispositivo deste livro queregula a matéria análoga ou semelhante.Art. 231 - Os cemitérios ficam abertos ao público diariamente das oito àsdoze e das treze às dezoito horas.Art. 232 - Os cemitérios, internamente, ficam divididos em quadras eestas em ruas de largura não inferior a 2,20m.PARÁGRAFO ÚNICO - As quadras são divididas em áreas de sepultamento,separadas por corredores de circulação com 0,50m no sentido de largura daárea de sepultamento e 0,80m no sentido de seu comprimento.Art. 233 - Os cemitérios públicos municipais têem serviço de segurançadiurno e noturno, mantido pela Prefeitura.Art. 234 - A administração dos cemitérios públicos municipais, além deoutros registros ou livros que se fizerem necessários, manterá:I - livro geral para registro de sepultamento, contendo coluna para: a) número de ordem; b) nome, idade, sexo, estado civíl, filiação e naturalidade dofalecido; c) data e lugar do óbito; d) número de seu registro,página,livro,nome do cartório e do lugaronde está situado; e) número da sepultura e da quadra ou da urna receptiva das cinzasdo cadáver cremado; f) espécie da sepultura (temporária ou perpétua); g) sua categoria (rasa, carneiro ou jazigo); h) data e motivo da exumação; i) pagamento de taxas e emolumentos; j) número, página e data do talão e importância paga; k) observações.

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II - livro para registro de carneiros ou jazigos perpétuos, contendocolunas para: a) número de ordem do registro do livro geral; b) número de ordem do registro do sepultamento na espécie perpétua; c) data do sepultamento; d) nome, idade, sexo, estado civil, filiação e naturalidade dofalecido; e) número da quadra e do carneiro ou jazigo; f) nome de quem assinou o aforamento; g) nome do que foi sepultado; h) nome patronímico da família ou familias, beneficiadas pelaperpetuidade; i) pagamento do foro; j) número, página, data do talão e importância paga; k) observações.III - livro para registro de cadáveres submetidos a cremação, contendocolunas para: a) número de ordem do registro do livro geral; b) número de ordem do registro na categoria de sepultamento porcremação; c) data da cremação; d) nome, idade, sexo, estado civil, filiação e naturalidade dofalecido; e) número da urna receptiva das cinzas do cadáver cremado; f) data e lugar do óbito; g) número de seu registro, página, livro, nome do cartório e dolugar onde está si- tuado; h) espécie de documento do próprio falecido, manifestando suavontade (testamento, do- cumento público ou particular, com duas testemunhas e firmasreconhecidas); i) requerimento do viúvo ou viúva ou se o falecido era solteiro, dopai ou da mãe; j) na falta de pais, a maioria de seus irmãos com firmasreconhecidas; k) certidão do médico que tratou do falecido e o assistiu até ofinal, de que a morte foi resultado de uma causa natural; l) certidão da autoridade policial da jurisdição do lugar onde sedeu o óbito, de que não há impedimento para a cremação; m) no caso de morte súbita - atestado médico considerando o eventocomo morte natural; n) no caso de morte violenta (acidente), o documento comprovante daautópsia.IV - livro para registro e aforamento de nicho, destinado ao depósito de ossos, contendo colunas para: a) número de ordem do registro do livro geral; b) data do sepultamento; c) nome, idade, sexo, estado civíl, filiação e naturalidade dofalecido; d) número do nicho; e) data do aforamento, número e página do livro; f) data da exumação.V - livro para registro de depósito de ossos no ossuário, contendocolunas para: a) número de ordem do registro do livro geral; b) data do sepultamento; c) nome, idade, sexo, estado civíl, filiação e naturalidade dofalecido;

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d) data da exumação.

SEÇÃO II - Das ConstruçõesArt. 235 - As construções funerárias serão requeridas pelo concessionárioou foreiro ao Diretor do Departamento de Serviços Municipais, com oprojeto e o memorial descritivo das obras, em duas vias.PARÁGRAFO ÚNICO - Aprovado o projeto, a segunda via será devolvida aointeressado.Art. 236 - Sempre que julgar necessário a Administração exigirá que asconstruções sejam executadas por construtores legalmente habilitados.Art. 237 - Todas as construções estão sujeitas à fiscalização daAdministração, que poderá embargá-las quando considerar infringentes dasdisposições regulamentares.Art. 238 - As construções sobre carneiros ou jazigos temporários serãosob a condição de serem demolidas, sem ônus para a Prefeitura, porocasião da exumação.Art. 239 - Nenhuma obra de arte ou alvenaria poderá ser feita noscarneiros ou jazigos no período compreendido entre vinte e cinco deoutubro e três de novembro.Art. 240 - Nos carneiros ou jazigos perpétuos as construções serão combase em pedras de granito ou mármore.Art. 241 - Nenhum material poderá ser acumulado no recinto do cemitériopara construção de mausoléu, jazigo ou carneiro ou outra qualquer obrafunerária.Art. 242 - Os foreiros e concessionários de carneiros ou jazigos sãoresponsáveis pela limpeza e desobstrução do local após o término dasobras.Art. 243 - O preparo das pedras ou qualquer outro material não poderá serfeito no recinto do cemitério.PARÁGRAFO ÚNICO - Fica proibido a obstrução com material de construção,das vias de acesso às quadras e às sepulturas.Art. 244 - As obras de embelezamento e melhoramento dos jazigos e demaissepulturas ficam sob a orientação e execução dos interessados. AAdministração do cemitério fica, no entanto, o direito de fiscalizar aexecução da obra, de acordo com o projeto aprovado.Art. 245 - A ornamentação viva, por meio de pequenas plantas, pode ou nãoser permitida, à critério da Administração.Art. 246 - No ato do aforamento do carneiro ou jazigo perpétuo seráexigida importância correspondente ao custo do ladrilhamento oucalçamento relativo à metade do espaço dos corredores de circulação emque estiver situada a sepultura.Art. 247 - O jazigo ou carneiro abandonado e sujo, com ou sem fendas,será considerado em estado de ruínas, por ato do Diretor do Departamentode Serviços Municipais.§ 1º - Baixado o ato, o interessado será convocado por edital, publicadono Diário Oficial, para no prazo de trinta dias executar as obras derecuperação.§ 2º - Decorrido o prazo e não realizadas as obras de alvenaria ou delimpeza, será aberta a sepultura e incinerados os restos mortais nelaexistentes, mediante relatório transcrito nos livros onde constar osassentos do sepultamento.

SEÇÃO III - Da Polícia MortuáriaArt. 248 - Compete à Administração zelar pela ordem interna doscemitérios, policiando as cerimônias nos sepultamentos ou homenagenspóstumas, não permitindo atos que contrariem os sentimentos religiosospredominantes.Art. 249 - Não são permitidas reuniões tumultuosas nos recintos docemitério.

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Art. 250 - É proibida a venda de alimentos como qualquer objeto,inclusive os atinentes às cerimônias funerárias, nos recintos docemitério.Art. 251 - A empresa prestadora de serviços funerários necessita estardevidamente legalizada perante o Departamento de Serviços Municipais.

TÍTULO II SEÇÃO I - Das SepulturasArt. 252 - Sepultura é a cova destinada a depositar o caixão.§ 1º - Destituída de qualquer obra denomina-se sepultura rasa.§ 2º - Contendo obras de contenção das paredes laterais denomina-secarneiro.§ 3º - A sepultura rasa é sempre temporária.§ 4º - O carneiro poderá ser temporário ou perpétuo.Art. 253 - Jazigo é o carneiro duplo, com gavetas laterais e acessocentral.Art. 254 - Mausoléu é a obra de arte, na superfície, construída sobre ocarneiro ou jazigo.PARÁGRAFO ÚNICO - A lei poderá autorizar a construção de mausoléu comcarneiros destinados ao sepultamento de membros de sociedade científicas,culturais ou de Poderes Públicos.Art. 255 - O carneiro ou o jazigo será constituído por concessão, peloprazo de quatro anos.§ 1º - A concessão depende de título;§ 2º - Serve de título o comprovante do pagamento da taxa, no qual estãoas cláusulas referentes ao prazo, direitos e obrigações doconcessionário.Art. 256 - A perpetuidade do carneiro ou jazigo será constituída poraforamento. (sustado, temporariamente, pela Lei 3044, de 29.07.83,publicada no Diário Oficial de 02.08.83. Esta Lei foi revogada pela de nº4192, de 27.04.95, publicada em A Gazeta de04.05.95).§ 1º - O aforamento depende de título, lavrado em livro próprio, assinadopor quem estiver tratando do direito de sepultamento do falecido e peloDiretor da Divisão dos Serviços de cemitério.§ 2º - No título fica consignado que a perpetuidade pertence à família oufamílias ligadas por grau de parentesco com o falecido, até o terceirograu consanguíneo.§ 3º - Pode a família foreira permitir o sepultamento de parente na linhaafim, até o terceiro grau.§ 4º - O cônjuge dos parentes consanguíneos falecidos tem o mesmo direitoao sepultamento no carneiro ou jazigo.Art. 257 - Nos jazigos, carneiros e nichos perpétuos podem os foreirospermitir o sepultamento dos ossos ou das cinzas de seus parentes afins ecolaterais, até o sexto grau civil.Art. 258 - Extinto o prazo do carneiro ou jazigo, os ossos serãoexumados, depois de publicado edital na Imprensa Oficial, convocando aparte interessada para as providências de lei.PARÁGRAFO ÚNICO - Nenhum interessado comparecendo, os ossos serãocolocados no ossuário.Art. 259 - O nicho tem as dimensões de setenta centímetros (0,70m) porquarenta centímetros (0,40m), construído de tijolos e fechadoimediatamente após a colocação dos ossos.§ 1º - O nicho terá lápide em granito ou mármore, com identificação dapessoa do falecido, além de expressões de interesse da família, se oquiser, gravadas de forma a resistir ao tempo.§ 2º - Cada nicho terá gravado o seu número, a critério da Administração.

§ 3º - A ocupação do nicho só será permitida se o foreiro apresentar,previamente, a lápide confeccionada, atendendo modelo adotado peloDepartamento de Serviços Municipais.

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Art. 260 - O carneiro ou jazigo perpétuo ou por concessão não pode sertransferido, ressalvado o direito dos parentes do falecido previsto nesteLivro.Art. 261 - As sepulturas temporárias e perpétuas terão as seguintesdimensões:I - para menores de doze anos: comprimento de um metro e sessenta centímetros (1,60m); profundidade de um metro e dez centímetros (1,10m); largura de sessenta centímetros (0,60m);II - para maiores de doze anos: comprimento de dois metros e dezcentímetros (2,10m); pro- fundidade de um metro e cinquenta centímetros (1,50m); largira deoitenta centímetros (0,80m).PARÁGRAFO ÚNICO - A área ocupada pelas sepulturas temporárias nãoexcederá o comprimento e a largura previstos neste artigo.Art. 262 - As áreas reservadas aos jazigos terão as seguintes dimensões:I - para maiores de doze anos: comprimento de dois metros e cinquentacentímetros (2,50m); largura de um metro e vinte e cinco centímetros (1,25m); II - para menores de sete anos: comprimento de dois metros (2,00m);largura de um metro e dez centímetros (1,10m).PARÁGRAFO ÚNICO - As áreas das sepulturas terão as dimensões do artigoanterior.Art. 263 - O jazigo pode se constituir de um ou vários carneirosseparados por espaços hermeticamente fechados.

SEÇÃO II - Das InhumaçõesArt. 264 - Nenhuma inhumação poderá ser realizada com menos de doze (12)horas após o falecimento, salvo determinação expressa do médicoatestante, feita na declaração de óbito.Art. 265 - Não será feita inhumação sem a apresentação da certidão deóbito fornecida pelo cartório de registro civil da jurisdição do lugaronde ele se verificou.PARÁGRAFO ÚNICO - A inhumação poderá ser realizada, independentemente daapresentação de certidão de óbito, quando requisitada sua permissão àAdministração do cemitério, por autoridade policial ou judicial, queficará obrigada pela posterior apresentação da prova legal do registro doóbito.Art. 266 - A inhumação será feita em sepultura separada.§ 1º - O cadáver será inhumado dentro de caixão.§ 2º - Será permitida a inhumação em mortalha, atendendo à vontademanifestada pela pessoa, antes de ocorrido o falecimento.Art. 267 - O prazo mínimo entre duas inhumações no mesmo carneiro é dequatro anos.PARÁGRAFO ÚNICO - Não haverá limite de tempo se o jazigo possuircarneiros hermeticamente fechados.Art. 268 - As inhumações serão feitas diariamente, no horárioestabelecido neste Código (Art. 231).PARÁGRAFO ÚNICO - Em caso de inhumação fora do horário normal, serácobrada taxa prevista para esta excessão.

SEÇÃO III - Das ExumaçõesArt. 269 - O prazo para as exumações dos ossos dos cadáveres inhumadosnas sepulturas temporárias é de quatro anos, podendo ser reduzido, naforma estabelecida no regulamento.Art. 270 - Extinto o prazo da sepultura rasa os ossos serão exumados edepositados em recinto denominado ossuário.

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PARÁGRAFO ÚNICO - Os ossos existentes no ossuário serão periodicamenteincinerados.Art. 271 - A exumação determinada por decisão judicial será à vista demandado assinado pelo Juiz que a determinou e com a presença de médicolegista.§ 1º - A Administração do cemitério comunicará o fato à autoridadepolicial local e solicitará a presença de policiamento durante o ato daexumação.§ 2º - Em se tratando de trasladação de corpo, atendendo interesse dafamília, será processada com apenas a apresentação do mandado judicial.Art. 272 - O ato de exumação a que se refere o artigo anterior seráresguardado das medidas higiênicas necessárias.Art. 273 - O médico legista dará por escrito, circunstanciadamente, àadministração do cemitério, a relação do material extraído do cadáver.PARÁGRAFO ÚNICO - Tudo o que constar da relação será transcrito noslivros competentes onde estão os assentos referentes àquele cadáver.

DISPOSIÇÕES GERAISArt. 274 - Cabe ao Departamento de Serviços Municipais a fiscalizaçãopara o cumprimento deste Código, com a colaboração dos demais órgãos daAdministração Municipal.Art. 275 - Quando dois dias seguidos forem considerados de repousoremunerado, aos estabelecimentos varejistas enumerados neste Código épermitido funcionar até às 12h00 no primeiro deles.Art. 276 - No caso de estabelecimento de mais de uma atividade seráobservado o horário para a atividade principal, assim considerada aquelafixada para o pagamento da taxa de licença para localização efuncionamento desse estabelecimento.Art. 277 - Na quarta-feira de cinzas o funcionamento dos estabelecimentosindustriais, comerciais e profissionais terá início, obrigatoriamente, às12h00, podendo funcionar em horário normal apenas os que vendem refeiçõese gêneros alimentícios diretamente aos consumidores.Art. 278 - Antes de notificado o infrator, para atender à fiscalização,no prazo fixado, nenhum auto de infração será extraído.Art. 279 - A licença concedida para o exercício de comércio ao vendedorambulante não impede a fixação da localização para a atividade, peloDepartamento de Serviços Municipais.Art. 280 - Aplicam-se a este Código as não incidências tributáriasprevistas no Código Tributário, com referência a posturas.Art. 281 - Os custos de serviços, concessões e laudêmios para oscemitérios públicos serão fixados por Decreto, estabelecendo o preçopúblico.Art. 282 - Os dispositivos referentes à cremação de cadáveres somenteserão aplicados depois de oficialmente inaugurado o forno crematório.Art. 283 - Este Código entrará em vigor na data de sua publicação,revogadas as disposições em contrário.Prefeitura Municipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo, em11 de fevereiro de 1977.Setembrino Idwaldo Netto Pelissari - Prefeito MunicipalSelada e publicada no Departamento de Administração da PrefeituraMunicipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo, em 11 defevereiro de 1977.Diretor do Departamento de Administração============================================================================================

LEI Nº 2627, de 22.11.79, publicada no D.O. de 30.11.79Dispõe sobre a proibição do ato de fumar nos recintos fechados de usopúblico.O Prefeito Municipal de Vitória: Faço saber que a Câmara Municipaldecretou e eu sanciono a seguinte Lei:

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Art. 1º - É proibido fumar no interior de estabelecimentos comerciaispúblicos fechados e em veículos de transporte coletivo do Município deVitória.Art. 2º - Verificado o desrespeito ao contido nesta Lei, o proprietáriodo estabelecimento ou o permissionário de transporte coletivo, onde ainfração ocorrer, será inicialmente advertido através de notificaçãoescrita, e sujeito à multa de até 25% (vinte e cinco por cento) do valorequivalente à Unidade Fiscal do Município, no caso de reincidência.Art. 3º - O proprietário de estabelecimento comercial fechado e opermissionário de transporte coletivo do Município de Vitória deveráafixar cartaz no interior do seu estabelecimento e no interior doveículo, contendo a expressão “PROIBIDO FUMAR” e a transcrição do númeroe data desta Lei.§ 1º - O cartaz referido neste artigo deverá obedecer ao modelopadronizado estabelecido pela Prefeitura Municipal de Vitória através dedecreto do Poder Executivo.§ 2º - A inobservância ao disposto neste artigo sujeitará o infrator àmulta de valor equivalente a 15% (quinze por cento) do valor da UnidadeFiscal do Município.§ 3º - Pela reincidência no descumprimento do disposto neste artigo,poderá a Prefeitura interditar o estabelecimento, ou retirar decirculação o veículo de transporte coletivo, conforme o caso, através dosseus órgãos competentes.Art. 4º - Após a publicação desta Lei o Poder Executivo promoverá nasEscolas de 1º Grau do Município, uma campanha para estudantes dos cursosregulares, destinada a escolher o modelo padronizado do cartaz referidono Art. 3º e § 1º, podendo atribuir prêmio ao aluno cujo trabalho forescolhido.Prefeitura Municipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo, em22 de novembro de 1979.Carlos Alberto Lindenberg von Schilgen - Prefeito MunicipalSelada e Publicada na Secretaria Municipal de Administração da PrefeituraMunicipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo, em 22 denovembro de 1979.Rita Paoliello - Secretária Municipal de Administração ============================================================================================

LEI 2847, de 28.07.81, publicada no DO de 01.08.81O Prefeito Municipal de Vitória: Faço saber que a Câmara Municipaldecretou e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARESArt. 1º - A coleta de lixo na cidade de Vitória será realizada pelaPrefeitura Municipal através de órgãos da Secretaria Municipal deServiços Urbanos.Art. 2º - Lixo é o conjunto heterogêneo de resíduos sólidos provenientesdas atividades humanas e, segundo a natureza dos serviços de limpezaurbana, será classificada em:I - lixo domiciliar;II - lixo público;III - resíduos sólidos especiais.§ 1º - Considera-se lixo domiciliar, para fins de coleta regular, oproduzido pela ocupação de imóveis públicos ou particulares, residenciaisou não, acondicionáveis na forma estabelecida em regulamento.§ 2º - Considera-se lixo público os resíduos sólidos resultantes dasatividades da limpeza urbana, em passeios, vias e logradouros públicos edo recolhimento dos resíduos depositados em cestos públicos.

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§ 3º - Considera-se sólidos especiais aqueles cuja produção diária excedao volume ou peso fixado para a coleta regular ou os que, pela suacomposição qualitativa e/ou quantitativa requeiram cuidados especiais empelo menos uma das seguintes fases: acondicionamento, coleta, transportee disposição final, assim classificada:I - resíduos sólidos declaradamente contaminados, consideradoscontagiosos ou suspeitos de contaminação, provenientes de estabelecimentos hospitalares,laboratórios, farmácias, drogarias, clínicas, maternidades, ambulatórios, casas de saúde,necrotérios, pronto- socorro, sanatórios, consultórios e congêneres;II - materiais biológicos, assim considerados: restos de tecidosorgânicos, restos de ór- gãos humanos ou animais, restos de laboratórios de análisesclínicas, e de anatomia patológica, animais de experimentação e outros materiais similares;III - cadáveres de animais de grande porte;IV - restos de matadouros de aves e pequenos animais, restos deentrepostos de alimentos, restos de alimentos sujeitos à rápida deterioração provenientes de feiras públicas permanentes, mercados, supermercados, açougues e estabelecimentoscongêneres, alimen- tos deteriorados ou condenados, ossos,cebos, vísceras e resíduos sólidos tóxicos em geral; V - substâncias e produtos venenosos ou envenenados, restos de material farmacológico e drogas condenadas;VI - resíduos contundentes ou perfurantes, cuja produção exceda o volumede 100 (cem) li- tros ou 50 (cinquenta) quilos por períodos de 24 (vinte e quatro)horas;VII - veículos servíveis ou irrecuperáveis abandonados nas vias elogradouros públicos, car- caças, pneus e acessórios de veículos, bens móveis domésticosimprestáveis e resíduos volumosos;VIII- lama proveniente de postos de lubrificação ou lavagem de veículos esimilares;IX - resíduos sólidos provenientes de limpeza ou de esvaziamento defossas ou poços absor- ventes e outros produtos pastosos que exalem odores desagradáveis;X - produtos de limpeza de terrenos não edificados;XI - resíduos sólidos provenientes de desaterros, terraplenagem emgeral, construções e/ou demolições;XII - lixo industrial ou comercial, cuja produção exceda o volume de 500(quinhentos) litros ou 200 (duzentos) quilos por períodos de 24 (vinte e quatro) horas;XIII- resíduos sólidos provenientes de calamidades públicas;XIV - valores, documentos e material gráfico apreendidos pela polícia;XV - resíduos sólidos poluentes corrosivos e químicos em geral;XVI - resíduos sólidos de materiais bélicos, de explosivos e de inflamáveis;XVII- resíduos sólidos nucleares e/ou radioativos;XVIII-outros que, pela sua composição, se enquadrem na presenteclassificação.

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Art. 3º - O órgão competente do Município somente executará coleta edisposição final dos resíduos classificados no § 3º do Art. 2º, emcaráter facultativo e a seu exclusivo critério, cobrando de acordo comtabela de preços públicos.PARÁGRAFO ÚNICO - As disposições deste artigo não se aplicam aos resíduossólidos especiais classificados:I - nos incisos I e II do artigo anterior que deverão ser incinerados;II - nos incisos XV, XVI e XVII que deverão ser coletados e tratados pela própria fonte produtora.

CAPÍTULO IIDos Atos Lesivos à Limpeza UrbanaArt. 4º - Constituem atos lesivos à conservação da limpeza doslogradouros públicos do Município:I - depositar, lançar ou atirar lixo nos passeios, vias e logradouros públicos, praças, jardins, escadarias, passagens, túneis, viadutos, canais, pontes,lagos, rios, córre- gos,depressões, quaisquer área pública ou terrenos não edificadosde propriedade pú- blica ou privada, bem assim em pontos de confinamento oucontenedores de lixo cpúblico de uso exclusivo do órgão de limpeza urbana do Município. a) papéis, invólucros, ciscos, cascas, embalagem, produto delimpeza de áreas e terre- nos não edificados, lixo público de qualquer natureza, confetese serpentinas, res- salvada quanto aos dois últimos a sua utilização em dias de comemorações espe- ciais; b) depositar, lançar ou atirar nos logradouros públicos, lixo domiciliar e resíduos sólidos especiais.II - excluído pela Lei 3943, de 02.07.93, publicada em A Gazeta de08.07.93 III - afixar publicidade ou propaganda de qualquer natureza divulgadaem tecido, plástico, papel ou similares: em postes, árvores de áreas públicas, proteçãode árvores, está- tuas, monumentos, obeliscos, placas indicativas, abrigos depedestres, caixas de cor- reio, de telefone, de alarme, de incêndio, bancas de jornais erevistas, cestos públi- cos e de lixo leve, gradis, parapeitps, viadutos, túneis, canais, hidrantes, pontes guias de calçamento, passeios, leitos das vias e logradourospúblicos, escadarias, pa- redes externas, muros, tapumes ou outros locais, mesmo quando depropriedade de pes- soas ou entidades direta ou indiretamente favorecidas pelapublicidade ou propaganda, exceto as autorizadas pelas Leis e regulamentos vigentes;IV - derramar óleo, gordura, graxa, tinta, combustíveis, líquidos de tinturaria, nata de cal, cimento e similares nos passeios e no leito das vias elogradouros públicos;V - prejudicar a limpeza urbana através de reparo ou manutenção deveículos e/ou equipa- mentos;VI - depositar, lançar ou atirar em logradouros públicos os resíduosprovenientes de varre-

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dura e lavagem de edificações e bem assim neles descarregar ouvazar águas servidas de qualquer natureza;VII - obstruir, com material ou resíduo de qualquer natureza, as caixaspúblicas receptoras, sarjetas, valas e outras passagens de águas pluviais, bem comoreduzir sua vazão por meio de tubulações, pontilhões e outros dispositivos;VIII- praticar qualquer ato que perturbe, prejudique ou impeça a execuçãoda varredura ou de outros serviços de limpeza urbana.PARÁGRAFO ÚNICO - A inobservância do disposto nos incisos do artigosujeitará o infrator ou seu mandante às sanções previstas, ficando aindao infrator dos incisos II e III sujeito à apreensão sumária do material.

CAPÍTULO IIIDas Infrações e PenalidadesArt. 5º - A aplicação de penalidades pelo descumprimento de disposiçõesdesta Lei se processará através de:I - advertência;II - multa;III - interdição de equipamentos de coleta interna e de redução dolixo;IV - suspensão ou cancelamento de registro de fabricantes, instaladorese conservadores de equipamentos de coleta interna e de redução de lixo.PARÁGRAFO ÚNICO - Quando o infrator praticar, simultaneamente, duas oumais infrações, ser-lhe-ão aplicadas cumulativamente as penalidades a elecominadas.Art. 6º - A advertência será aplicada:I - verbalmente, quando, em face das circunstâncias, consideradainvoluntária e sem maior gravidade a infração;II - por escrito, quando, sendo primário o infrator, entender o agenteda infração trans- formar em advertência, a multa prevista para a infração.PARÁGRAFO ÚNICO - A advertência verbal será obrigatoriamente comunicada,por escrito, à chefia do serviço.Art. 7º - As multas serão aplicadas em dobro quando houver reincidênciada mesma infração no prazo de 30 (trinta) dias.Art. 8º - O pagamento da multa não exonera o infrator do cumprimento danorma infringida.Art. 9º - O valor da multa deverá ser recolhido no prazo de 15 (quinze)dias contados de sua notificação, para que o serviço municipal de limpezaurbana lhe fornecerá a competente guia.§ 1º - A notificação para recolhimento da multa será feita pessoalmente,contra recibo, ou mediante registro postal com Aviso de Recebimento.§ 2º - Na hipótese de não ser encontrado o infrator ou estiver ele emlugar incerto e não sabido, a notificação se ferá por Edital, com prazode 15 (quinze) dias a partir da publicação.§ 3º - O não pagamento da multa no prazo legal importará em sua cobrançajudicial após prévia inscrição em Dívida Ativa.Art. 10 - Responde pela infração a pessoa que, de qualquer modo, cometerou concorrer para sua prática ou dela se beneficiar.Art. 11 - A notificação de advertência deverá ser acompanhada deesclarecimentos da irregularidade e ao mesmo tempo solicitando acolaboração do infrator no sentido de manter limpa a cidade.Art. 12 - O auto de infração é o instrumento pelo qual a autoridademunicipal apura a violação de suas leis e regulamentos. Sua lavraturaobedecerá a instruções normativas baixadas pelo Secretário Municipal deServiços Urbanos.

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Art. 13 - As infrações das disposições desta lei e de seu regulamentoserão punidas com as penalidades constantes da tabela anexa.

CAPÍTULO IVDos RecursosArt. 14 - Das multas e outras penalidades impostas, caberá recurso para oSecretário Municipal de Serviços Urbanos, em segunda instância e, emúltima, ao Prefeito Municipal.PARÁGRAFO ÚNICO - O recurso será interposto no prazo de oito dias úteiscontados da data da publicação do ato ou do seu conhecimento peloinfrator, por qualquer modo.

CAPÍTULO VDas Disposições GeraisArt. 15 - O regulamento desta lei disporá sobre as normas indispensáveisà perfeita execução dos serviços de limpeza urbana, compreendendopermissões e proibições e estabelecendo critérios visando a sua boaexecução.Art. 16 - Os fabricantes, os instaladores e os conservadores deequipamentos de coleta interna e de redução de lixo, deverão sercadastrados pelo Município e ter seus tipos de produtos aprovados eregistrados no órgão competente da Secretaria Municipal de ServiçosUrbanos.§ 1º - O cadastramento terá a validade de um ano, findo o qual a firmainteressada deverá renová-lo no prazo de 30 (trinta) dias, sem o que terácancelado seu registro.§ 2º - A taxa anual de cadastramento será a seguinte:I - fabricante................................................................... 10UFMVII - instalador................................................................... 08UFMVIII - conservador.................................................................. 05UFMVArt. 17 - A interdição de equipamentos de coleta interna e de redução delixo verificar-se-á, sem prejuízo das demais sanções cabíveis, quando nãoforem preenchidos, quanto à fabricação, instalação e funcionamento, osrequisitos estabelecidos no Regulamento ou se apresentarem prejudiciais àlimpeza e à higiene ambientais.PARÁGRAFO ÚNICO - Da interdição lavrar-se-á o competente auto em que seconsignará ao infrator prazo conveniente para providenciar as obras ouserviços de reformas necessários.Art. 18 - A suspensão temporária ou o cancelamento do registro emcadastro do serviço municipal de limpeza urbana, pertinente afabricantes, instaladores e conservadores de equipamentos de coletainterna e de redução de lixo verificar-se-á sem prejuízo de outrassanções cabíveis, quando não forem obedecidas as determinações doRegulamento.Art. 19 - Ficam revogados os artigos 54 a 61 e seus parágrafos da Lei nº2481, de 11 de fevereiro de 1977.Art. 20 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadasas disposições em contrário.Prefeitura Municipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo, em28 de julho de 1981.Carlos Alberto Lindenberg Von Schilgen - Prefeito MunicipalSelada e publicada na Secretaria Municipal de Administração da PrefeituraMunicipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo, em 28 de julhode 1981.Rita Paoliello - Secretária Municipal de Administração

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TABELA ÚNICAMultas pelas inobservâncias da Lei nº 2847, de 28.07.81Nº DE ORDEM NATUREZA DA INFRAÇÃO MULTA (EM UFMV)

1 por apresentar, à coleta domiciliar, lixo acondicionado emrecipientes não aprovados pelo Município.................... 0,4

2 por apresentar, à coleta domiciliar, lixo que, emboraacondicionado em recipientes aprovados, estes apresentemvazamentos ou mau estado de conservação..................... 0,0

3 por conter o recipiente, com o lixo, explosivos ou resíduose materiais tóxicos em geral................................ 10,0

4 por não estar o lixo de hospitais, ambulatórios, casas desaúde, farmácias, clínicas médicas e odontológicas eestabelecimento congêneres, obrigatoriamente acondicionadoem sacos plásticos na cor branca-leitosa, de acordo com asespecificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas(ABNT)...................................................... 04,0

5 por não manter os recipientes permitidos devidamentefechados ou tampados em perfeitas condições de higiene econservação................................................. 0,4

6 pela não observância do horário de apresentação do lixo paracoleta...................................................... 0,4

7 por coleta, transporte e disposição final do lixo domiciliarrealizados sem prévia licença do órgão competente 10,0

8 por permitir a utilização de restos de alimentos e lavagemprovenientes de estabelecimentos hospitalares e congêneres.. 10,0

9 pelo transporte de qualquer material ou resíduos sólidosfora das condições permitidas pelo Regulamento.............. 05,0

10 pelo transporte de qualquer material a granel fora dascondições estabelecidas no Regulamento...................... 07,0

11 por utilizar veículos com carrocerias não estanques para otransporte de produtos pastosos e sólidos que exalem odoresdesagradáveis............................................... 05,0

12 pelos serviços de carga e descarga, compreendendo transportee guarda de produtos em geral, processados com inobservânciade disposições do Regulamento............................... 05,0

13 pela não incineração, em instalações do próprioestabelecimento ou em incinerador central construido paraessa finalidade, de resíduos sólidos declaradamentecontaminados ou suspeitos de contaminação, provenientes deestabelecimentos hospitalares, laboratórios, farmácias,drogarias, clínicas, maternidades, casas de saúde,necrotérios, pronto-socorros, sanatórios, consultórios econgêneres.................................................. 10,0

14 pela inobservância da destinação de materiais biológicos,assim considerados restos de tecidos orgânicos, restos deórgãos humanos ou animais, restos de laboratórios deanálises clínicas e de anatomia patológica e outrosmateriais................................................... 10,0

15 pela não incineração de resíduos sólidos e materiaisprovenientes de unidades médico-hospitalares, de isolamento,de áreas infectadas ou com pacientes portadores demolésticas infecto-contagiosas, inclusive restos de animais,lavagem e o produto de varreduras procedentes dessas áreas.. 10,0

16 pela não incineração de resíduos sólidos ou materiaisresultantes de tratamento ou processo diagnóstico que tenhamentrado em contato direto com pacientes, como agulhas,seringas descartáveis, curativos, compressas e similares.... 10,0

17 pela queima de lixo em área ou ao ar livre.................. 0,4

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18 pela não observância das normas estabelecidas no Regulamentopara proteção das vias e logradouros públicos nos casos deobras e serviços realizados por terceiros................... 0,40

19 pela não manutenção do terreno em estado de limpeza,compreendendo capinação e drenagem, permitir que o mesmoseja usado como depósito de lixo, de detritos e resíduos dequalquer natureza........................................... 04,0

20 por não dispor de estabelecimento comercial internamente,para uso público, de recipiente para recolhimento dedetritos e lixo leve, em quantidade adequada, instalados emlocais visíveis............................................. 01,0

21 por colocar lixo na via pública, não acondicionado emrecipientes aprovados, o lixo da varredura das áreas epátios internos dos estabelecimentos........................ 0,4

22 pela inobservância do disposto no art. 4º a saber: I - Inciso I: alíneas “a” e “b”...........................

II - Incisos II e III......................................

III - incisos IV, V, VI, VII e VIII.........................

variável de 0,4a 10,0

variável de 0,4a 05,0

variável de01,0 a 05,0

23 pela inobservância de outras disposições do Regulamento..... variável de 0,4a 05,0

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LEI Nº 3229, DE 23.11.84, PUBLICADA NO D.O. DE 24.11.84Institui prazos para o cumprimento das disposições da Lei nº 248l, de 11de fevereiro de 1977.O Prefeito Municipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo,usando de atribuições que lhe são conferidas pelo § 4º do art. 50 da Leinº 2760, de 30.03.73 (Orgânica dos Municípios), promulga a seguinte Lei:Art. 1º - A notificação preliminar será expedida para o contribuintesatisfazer as exigências de fiscalização, necessárias ao fiel cumprimentoda legislação de posturas do Município, de acordo com os prazos que seseguem:I - para limpeza de terrenos: 30 (trinta) dias;II - para limpeza de terreno, construção de muro e passeio público: 60(sessenta) dias;III - para descarga de detritos, entulhos, materiais de construção em viapública: de 02h00 a 24h00, por Portaria baixada pelo Secretário Municipal de ServiçosUrbanos, tendo em vista o local onde se encontram os mesmos, levando-se em conta ofluxo de pedestre e veículos e o espaço físico do logradouro;IV - para o exercício e continuidade de atividades comerciaisindustriais e prestadoras de serviços sem prévia regularização e em desacordo com as normas deposturas municipais, no tocante ao seu funcionamento, nas condições e prazosestabelecidos pelo Código Tri- butário Municipal e sua regulamentação: 20 (vinte) dias;V - para o exercício de comércio eventual e ambulante em desacordo comas posturas munici- pais: 24 (vinte e quatro) horas; eVI - para a prática de atos irreversíveis e contrários às disposições doCódigo de Posturas do Município: notificação preliminar, cientificando o infrator dainfração cometida.

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§ 1º - Esgotado o prazo de que trata qualquer dos itens anteriores sem oatendimento da so-licitação formulada, lavrar-se-á o Auto de Infração.§ 2º - A recusa da ciência pelo notificado dará margem ao Auto deInfração.§ 3º - Quando se tratar de contribuinte com endereço incerto ou nãosabido, a notificação poderá ser feita através de Edital, publicado naimprensa local.Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas asdisposições em trário.Prefeitura Municipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo,em 23 de novembro de 1984. Ferdinand Berredo de Menezes - Prefeito Municipal============================================================================================

LEI Nº 3364, DE 22.07.86, PUBLICADA NO D.O. DE 24.07.86Dispõe sobre o Zoneamento de farmácias e drogarias no Município deVitória e dá outras providências.O Prefeito Municipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo,faço saber que a Câmara Municipal decretou e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º - A licença para instalação de farmácia ou drogaria em toda áreado perímetro da cidade de Vitória, só poderá ser expedida, se oestabelecimento comercial farmacêutico ficar situado num raio mínimo de500 (quinhentos) metros em torno de outro estabelecimento comercialfarmacêutico, isto é, farmácia ou drogaria já existente e licenciado.PARÁGRAFO ÚNICO - Não se aplica o disposto no presente artigo aosestabelecimentos criados e geridos por profissional farmacêuticodevidamente inscrito no CRF - 18 (Conselho Regional de Farmácia/ES).Art. 2º - Não se aplica o artigo 1º às farmácias e drogarias jáexistentes e instaladas antes do advento da presente lei.Art. 3º - Fica proibida a comercialização de drogas e medicamentos emsupermercados e lojas de departamento.Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas asdisposições em contrário.Prefeitura Municipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo, em22 de julho de 1986.Hermes Laranja Gonçalves - Prefeito Municipal============================================================================================

LEI Nº 3708, DE 03.01.91, PUBLICADA EM A GAZETA DE 04.01.91Dá novo disciplinamento ao processo administrativo tributário.O Prefeito Municipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo,faço saber que a Câmara Municipal decretou e eu sanciono a seguinte Lei:TÍTULO ÚNICODo Processo Administrativo TributárioCAPÍTULO IDas Disposições GeraisArt. 1º - Este título regula a fase contestatória do procedimentoadministrativo de determinação e exigência do crédito fiscal doMunicípio, decorrente de impostos, taxas, contribuição de melhoria econsulta para esclarecimentos de dúvidas, entendimento e aplicação daLegislação Tributária e a execução administrativa das respectivasdecisões.

CAPÍTULO II - Das Normas ProcessuaisSEÇÃO I - Dos PrazosArt. 2º - Os prazos estabelecidos nesta Lei serão contínuos, excluindo-sena sua contagem o dia do início e incluindo-se o do vencimento.PARÁGRAFO ÚNICO - Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expedientenormal no órgão em que tramite o processo ou deva ser praticado o ato.

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SEÇÃO II - Da IntimaçãoArt. 3º - A ciência dos despachos e decisões, dos órgãos preparadores ejulgadores, dar-se-á por intimação nas formas abaixo:I - pessoalmente, ao contribuinte mandatário ou preposto;II - por via postal;III - por edital, publicado em órgão de imprensa oficial ou em qualquer jornal local de grande circulação.PARÁGRAFO ÚNICO - A intimação atenderá, sucessivamente, ao previsto nosincisos deste artigo, na ordem de possibilidade de sua efetivação.Art. 4º - Considera-se feita a intimação:I - se pessoal, na data da ciência, provada com a respectivaassinatura;II - se por via postal, na data do recibo de volta (AR) ou, se omitida, 20 (vinte) dias após a data da entrega da carta à agência postal;III - se por edital, na data de sua publicação.

SEÇÃO III - Do Procedimento FiscalArt. 5º - O procedimento fiscal tem início com:I - a notificação de lançamento;II - a notificação preliminar;III - o auto de infração, se a sua lavratura independer de notificaçãopreliminar.PARÁGRAFO ÚNICO - O início do procedimento fiscal exclui a espontaneidadedo contribuinte em relação a atos anteriores e, independentemente deintimação, a dos demais envolvidos nas infrações verificadas.Art. 6º - A exigência do crédito tributário será formalizada pelanotificação de lançamento ou em auto de infração, distintos para cadatributo.PARÁGRAFO ÚNICO - Quando mais de uma infração à legislação de um tributodepender dos mesmos elementos de convicção para comprovação do ilícito, aexigência será formalizada em um só auto de infração.

SEÇÃO IV - Da Notificação de LançamentoArt. 7º - A notificação de lançamento será expedida pelo órgão queadministra o tributo e conterá, obrigatoriamente:I - a identificação de lançamento;II - o valor do crédito tributário e o prazo para recolhimento ouimpugnação;III - a disposição legal infringida e o valor da penalidade, se for ocaso;IV - a assinatura do responsável pelo órgão expedidor e a indicação deseu cargo ou fun- ção, exceto nas notificações mediante carnet ou por edital.

SEÇÃO V - Da Notificação PreliminarArt. 8º - A notificação preliminar será expedida para o contribuinteproceder, no prazo de 10 (dez) dias, a apresentação de livros, registrose documentos fiscais, bem como quaisquer outros elementos, a critério daautoridade fiscal.§ 1º - A autoridade fiscal, atendendo a circunstâncias especiais, poderáprorrogar o prazo por período não superior a 10 (dez) dias.§ 2º - Esgotado o prazo de que trata este artigo, sem o atendimento ourecusa da solicitação formulada, lavrar-se-á auto de infração.§ 3º - Expedida a notificação preliminar ficará o contribuinte sob açãofiscal, sujeitando-se às penalidades relativas às infrações cometidas atéa data da ciência da notificação.Art. 9º - Não caberá notificação preliminar devendo o contribuinte serimediatamente autuado:

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I - quando for encontrado no exercício de atividade sem préviainscrição;II - quando houver prova do descumprimento de obrigação(ões)acessória(s);III - quando a autoridade fiscal possuir os elementos indispensáveis àlavratura do auto.

SEÇÃO VI - Do Termo de FiscalizaçãoArt. 10 - A autoridade fiscal que presidir ou proceder a exame oudiligência, lavrará, sob sua assinatura, termo circunstanciado do queapurar, onde constarão as datas iniciais e finais do período fiscalizadoe a relação dos documentos examinados.§ 1º - O termo será lavrado, sempre que possível no estabelecimento oulocal onde se verificar a fiscalização ou constatação da infração epoderá ser datilografado ou impresso em relação às palavras invariáveis,devendo os claros serem preenchidos a mão ou máquina, e inutilizadas aslinhas em branco por quem o lavrar.§ 2º - Ao fiscalizado dar-se-á cópia do termo, autenticado pelaautoridade contra recibo no original.§ 3º - A recusa do recibo, que será declarada pela autoridade, nãoaproveita nem prejudica o fiscalizado.

SEÇÃO VII - Do Auto de InfraçãoArt. 11 - A autoridade fiscal que apurar infração às disposições destaLei e seus regulamentos, lavrará auto de infração, que conteráobrigatoriamente:I - a qualificação do autuado e, quando existir, o número de inscriçãono cadastro fiscal da Prefeitura;II - a atividade geradora do tributo;III - a descrição do fato;IV - a referência ao termo de fiscalização, quando for o caso;V - a disposição legal infringida;VI - a disposição legal que disciplina a penalidade aplicada bem como ovalor da multa;VII - o valor do crédito fiscal exigido;VIII- a determinação da exigência e a intimação para cumpri-la ouimpugná-la no prazo pre- visto;IX - o local, a data e a hora da lavratura;X - o nome e assinatura do autuante e a indicação de seu cargo oufunção.§ 1º - Antes do processamento do procedimento fiscal o Chefe da Divisãode Fiscalização poderá determinar o saneamento da peça fiscal, inclusivesua substituição, se assim julgar necessário.§ 2º - As omissões ou incorreções do auto não acarretarão nulidade,quando do processo constarem elementos suficientes para determinação dainfração e do infrator, podendo ser corrigidas por determinação daautoridade competente.§ 3º - A assinatura não constitui formalidade essencial à validade doauto, não implica em confissão, nem sua recusa agravará a pena.§ 4º - Se o infrator ou quem o representar, não puder ou não quiserassinar o auto, far-se-á menção dessa circunstância.§ 5º - O auto de infração poderá ser acumulado com o termo de apreensãodo documentário fiscal.

CAPÍTULO III - Do Processo ContenciosoSEÇÃO I - Das Disposições GeraisArt. 12 - Considera-se processo contencioso todo aquele que versar sobrea aplicação da legislação tributária municipal.PARÁGRAFO ÚNICO - Formam o processo contencioso:

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I - os pedidos de reconhecimento de imunidade ou de isenção;II - as consultas;III - as impugnações;IV - os recursos.Art. 13 - O processo contencioso será dirigido à autoridade competente eapresentado no Protocolo Geral da Prefeitura.§ 1º - A autoridade encarregada do preparo do processo mandará riscar ostermos ofensivos ou atentatórios à dignidade de qualquer servidor ouautoridade julgadora.§ 2º - As falhas no processo não constituirão motivo de nulidade, sempreque existirem elementos que permitam supri-las sem cerceamento do direitode defesa do interessado.§ 3º - A apresentação do processo à autoridade administrativa inadequadanão induzirá caducidade ou perempção, devendo a petição ser encaminhada,de ofício, à autoridade competente.Art. 14 - Será perempto o processo interposto fora dos prazosestabelecidos nesta Lei.§ 1º - Compete ao Presidente do órgão julgador indeferir os processosinterpostos na forma deste artigo.§ 2º - O processo perempto será encaminhado a Dívida Ativa paradefinitiva inscrição do crédito.

SEÇÃO II - Da Interpretação da Legislação TributáriaArt. 15 - A legislação tributária será interpretada conforme o dispostonesta Seção.Art. 16 - Na ausência de disposição expressa, a autoridade competentepara aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordemindicada:I - a analogia;II - os princípios gerais de direito tributário;III - a equidade.§ 1º - O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributonão previsto em lei.§ 2º - O emprego da equidade não poderá resultar na dispensa de tributodevido.Art. 17 - Os princípios gerais de direito privado utilizam-se, parapesquisa de definição, do conteúdo e do alcance dos seus institutos,conceitos e formas, mas não para definição dos respectivos efeitostributários.Art. 18 - A lei tributária não poderá alterar a definição, o conteúdo e oalcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados,expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pela Constituiçãodo Estado, ou pela Lei Orgânica do Município para definir ou limitarcompetências tributárias.Art. 19 - Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponhasobre:I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;II - outorga de isenção;III - dispensa do cumprimento de obrigações acessórias.Art. 20 - A lei tributária que define infrações, ou lhes cominapenalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em casode dúvida quanto:I - à capitulação legal do fato;II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ouextensão dos seus efeitos;III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação.

SEÇÃO III- Do Pedido de Reconhecimento de Imunidade ou de Isenção

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Art. 21 - Toda pessoa física ou jurídica abrangida pela imunidade ouisenção de tributos deverá requerer seu reconhecimento através de petiçãodirigida ao órgão julgador de Primeira Instância, que terá o prazo de 20(vinte) dias para respondê-la.§ 1º - Se o processo depender de diligência ou informaçõescomplementares, o prazo previsto neste artigo passará a contar da data deseu retorno ao órgão julgador.§ 2º - Com o pedido de reconhecimento de imunidade o interessado deveráapresentar:I - cópia do balanço geral da matris e demonstração da conta deresultados;II - declaração da Receita Federal, da agência do Banco Central doBrasil ou de outra re- partição federal competente, atestando que não remete qualquerrecurso para o exte- rior;III - cópia autenticada ou um exemplar do instrumento de suaconstituição.Art. 22 - Quando o pedido de reconhecimento de imunidade ou de isençãofor negado a autoridade julgadora, ao dar ciência da decisão, deveráintimar o requerente a cumprir a obrigação tributária no prazo de 20(vinte) dias.PARÁGRAFO ÚNICO - O requerente que não se conformar com a decisão daprimeira instância poderá recorrer à instância superior no prazo desteartigo.

SEÇÃO IV - Da ConsultaArt. 23 - É assegurado ao contribuinte o direito de consulta sobre ainterpretação e aplicação da legislação tributária aplicáveis a fatodeterminado.§ 1º - A consulta será formulada por escrito em 3 (três) vias, assinadaspelo consulente ou seu representante legal, na qual relatará a matéria deseu interesse, de forma lúcida e objetiva.§ 2º - A consulta, formulada nos termos deste artigo, será dirigida aoórgão julgador da primeira instância, que terá o prazo de 20 (vinte) diaspara respondê-la.§ 3º - Se o processo de consulta depender de diligência ou informaçõescomplementares, o prazo previsto do parágrafo anterior passará sercontado a partir da data de seu retorno ao órgão julgador.Art. 24 - As entidades de classe poderão formular consulta, em seu nome,sobre matéria de interesse geral da categoria que legalmenterepressentam.Art. 25 - Nenhum procedimento fiscal será instaurado contra ocontribuinte, relativamente a espécie consultada, a partir daapresentação da consulta até o 20º (vigésimo) dia subsequente a data daciência de sua resposta, salvo disposto no artigo seguinte.Art. 26 - Não produzirá efeito a consulta formulada:I - em desacordo com o Art. 23;II - por quem estiver sob procedimento fiscal instaurado para apurarfatos que se relacio- nem com a matéria consultada.III - quando o fato já houver sido objeto de lançamento ou auto deinfração, ainda que im- pugnado ou recursado;IV - quando o fato estiver disciplinado em ato normativo ou resoluçãopublicada antes da apresentação;V - quando o fato estiver definido em disposição literal dalegislação.Art. 27 - Quando a resposta à consulta for no sentido da exigibilidade deobrigação, cujo o fato gerador já tiver ocorrido, a autoridade julgadora,

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ao intimar o consulente, determinará o seu cumprimento no prazo de 20(vinte) dias.PARÁGRAFO ÚNICO - O consulente que não se conformar com a exigênciapoderá recorrer à segunda instância, no prazo estabelecido neste artigo.Art. 28 - A autoridade competente de primeira instância recorrerá deofício, da resposta favorável ao consulente, sempre que:I - a reposta dada à consulta negar a aplicabilidade da legislaçãotributária do Municí- pio;II - contraria respostas anteriores transitadas em julgado.Art. 29 - A resposta dada à consulta terá efeito normativo quando adotadaem circular expedida pela instância final.Art. 30 - O contribuinte que proceder na conformidade da resposta dada àconsulta, fica isento de penalidades que decorram de decisão divirgente,proferida pela Instância Superior, mas ficará obrigado a agir de acordocom essa, uma vez que lhe seja dada ciência.

SEÇÃO V - Da ImpugnaçãoArt. 31 - Do auto de infração ou do lançamento é facultado ao sujeitopassivo impugnar a sua exigência, formalizada por escrito e instruída comos documentos em que se fundamentar.§ 1º - A impugnação será apresentada ao Protocolo Geral da Prefeitura, noprazo de 20 (vinte) dias, contados da data da intimação;§ 2º - A impugnação mencionará:I - a autoridade julgadora a quem é dirigida;II - a qualificação do impugnante;III - os motivos de fato e de direito em que se fundamentar;IV - os meios de provas que a impugnante pretenda produzir, expostos os motivos que as justifiquem.Art. 32 - Oferecida a impugnação, o processo será encaminhado ao fiscalautuante ou a servidor designado pelo órgão responsável pelo lançamento,que sobre ela se manifestará, no prazo de 10 (dez) dias.PARÁGRAFO ÚNICO - Será reaberto o prazo para nova impugnação se do exameresultar modificação da exigência inicial.

SEÇÃO VI - Do Recurso VoluntárioArt. 33 - Da decisão de primeira instância, contrária ao sujeito passivo,caberá recurso voluntário no prazo de 20 (vinte) dias contados da data desua ciência.PARÁGRAFO ÚNICO - O recurso será dirigido ao órgão julgador de segundainstância, observadas as exigências dispostas nos parágrafos do artigo31.Art. 34 - O recurso devolve a instância superior o exame de toda matériaimpugnada.

SEÇÃO VII - Do Recurso de OfícioArt. 35 - Da decisão de primeira instância que concluir pelaimprocedência total ou parcial, da exigência tributária caberá,obrigatoriamente, recurso de ofício a segunda instância.§ 1º - O recurso de ofício será interposto pela autoridade julgadora noprazo de 10 (dez) dias, contados a partir da decisão.§ 2º - Das decisões contrárias à Fazenda Municipal dar-se-á ciência aoautor da ação fiscal.§ 3º - Não sendo interposto o recurso de ofício, o servidor, queverificar o fato, o comunicará por escrito à instância imediatamentesuperior.§ 4º - Se for omitido o recurso de ofício e o processo subir com recursovoluntário, a Instância Superior tomará conhecimento, igualmente, daquelerecurso como se tivesse sido interposto.

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SEÇÃO VIII - Do Recurso EspecialArt. 36 - Da decisão de segunda instância, contrária à Fazenda Municipal,caberá recurso a instância especial, sempre que:I - for negado a aplicabilidade da legislação tributária do Município;II - der a lei tributária do Município interpretação divergente da atéentão adotada pelo órgão julgador.§ 1º - O recurso especial será interposto no prazo de 10 (dez) dias, contados da data da decisão.§ 2º - Na inobservância do disposto neste artigo, proceder-se-á na formaestabelecida no parágrafo 3º do artigo anterior.

CAPÍTULO IV - Da Competência de JulgamentoArt. 37 - O julgamento do processo administrativo-tributário, compete:I - em primeira instância, a Junta de Impugnação Fiscal (JIF), nos processos que versem sobre: a) impugnação de auto de infração; b) impugnação de lançamento;II - em segunda instância, ao Conselho Municipal de Recursos Fiscais(CMRF);III - em instância especial, ao Secretário Municipal da Fazenda.Art. 38 - Não se incluem na competência dos órgãos julgadores:I - negar aplicabilidade da legislação tributária do Município;II - dispensar, por equidade, o cumprimento da obrigação tributáriaprincipal.

CAPÍTULO V - Da Eficácia das DecisõesArt. 39 - São definitivas as decisões:I - da primeira instância, esgotado o prazo para recurso voluntário;II - da segunda instância, na parte em que não for objeto de recursoespecial;III - da instância especial.PARÁGRAFO ÚNICO - Serão também definitivas as decisões da primeirainstância, na parte não impugnada ou que não for objeto de recursovoluntário.Art. 40 - Transitada em julgado a decisão irrecorríveladministrativamente, o processo será enviado ao órgão competente para,conforme o caso, serem adotadas as seguintes providências:I - aguardar o prazo para pagamento do débito;II - conversão em receita do depósio efetuado em garantia do débito;III - na decisão favorável ao sujeito passivo, exonerá-lo, de ofício,dos gravames decor- rentes do litígio;IV - devolução do depósito efetuado em garantia do débito.PARÁGRAFO ÚNICO - No caso de não cumprimento do disposto no item I desteartigo, o débito será inscrito em dívida ativa.

CAPÍTULO VI - Da Composição dos Órgãos JulgadoresSEÇÃO I - Da Junta de Impugnação FiscalArt. 41 - Fica instituída a Junta de Impugnação Fiscal (JIF), que serácomposta de 02 (dois) membros e 01 (um) Presidente, que será sempre oDiretor do Departamento de Receita em exercício.§ 1º - Para cada membro da Junta da Impugnação Fiscal serão nomeados 02(dois) suplentes.§ 2º - Os membros da Junta, assim como seus suplentes, serão nomeadospelo Prefeito, por indicação do Secretário da Fazenda, escolhidos dentreos servidores com mais de 02 (dois) anos de efetivo serviço prestadoàquela Secretaria e de reconhecida competência em administraçãotributária.

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§ 3º - O mandato dos membros da Junta de Impugnação Fiscal será de 02(dois) anos, sendo permitada a recondução.Art. 42 - A Junta de Impugnação Fiscal reunir-se-á, ordinariamente, duasvezes por semana e, extraordinariamente sempre que convocada pelo seuPresidente.Art. 43 - A Junta de Inpugnação Fiscal, através de seu Presidente,requisitará, ao Secretário de Fazenda, servidores para desenvolver seustrabalhos administrativos.§ 1º - Entre os servidores requisitados, o Presidente indicará aquele queirá secretariar os trabalhos da Junta.§ 2º - Os trabalhos da Junta de Impugnação Fiscal serão desenvolvidosconforme dispuser o seu regimento interno, a ser aprovado por Decreto.

SEÇÃO II - Do Conselho Municipal de Recursos FiscaisArt. 44 - O Conselho Municipal de Recursos Fiscais (CMRF) será compostode 07 (sete) membros, incluindo o Presidente, todos nomeados peloPrefeito.Art. 45 - Na constituição do Conselho a Prefeitura terá 03 (três)representantes e os contribuintes igual número.§ 1º - Cada representante do Conselho terá 02 (dois) suplentes, nomeadospelo Prefeito.§ 2º - As pessoas que deverão compor o Conselho, serão indicadas:I - os representantes da Prefeitura e o Presidente, pelo SecretárioMunicipal de Fazen-

da, devendo a escolha recair em Procuradores da Prefeitura ou emservidores daquela Secretaria, ativos ou inativos, com reconhecida competência emadministração tribu- tária (redação da Lei 3977,de 11.10.93, publicada em A gazeta de12.10.93).II - os representantes dos contribuintes, em lista tríplice,apresentada: a) pela Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo; b) pela Federação do Comércio do Estado do Espírito Santo; c) pelo Conselho Popular de Vitória, desde que o indicado sejaproprietário de imó- vel.§ 3º - As entidades acima mencionadas, após notificadas pelo Prefeito,terão o prazo de 20 (vinte) dias para que façam a indicação de seusrepresentantes.§ 4º - O descumprimento do estabelecido no parágrafo anterior acarretaráa livre escolha dos respectivos representantes pelo Prefeito.§ 5º - Havendo a indicação a que se refere o parágrafo 3º, fora do prazonele contido, dar-se-á a posse dos indicados 20 (vinte) dias após acomunicação ao Sr. Prefeito, pelo período complementar do respectivomandato.Art. 46 - Nos processos o julgamento do Conselho funcionarão, comorepresentantes da Fazenda, 04 (quatro) Procuradores designados peloPrefeito.Art. 47 - O mandato dos membros do Conselho Municipal de Recursos Fiscaisserá de 02 (dois) anos, sendo permitida a recondução.Art. 48 - Além da competência estabelecida no inciso II do artigo 37desta Lei, o Conselho Municipal de Recursos Fiscais é, ainda, competentepara:I - opinar, por solicitação do Secretário de Fazenda, em questões queversem sobre maté- ria tributária:II - sugerir ao Secretário de Fazenda medidas para aperfeiçoamento dosistema tributário;III - propor ao Prefeito medidas necessárias em melhor organização doprocesso fiscal;

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IV - modificar seu Regimento Interno, submetendo-o à aprovação doPrefeito;V - representar de forma circunstanciada, ao Secretário de Fazenda, sobre ocorrência de descumprimento ou infração à legislação tributária do Município,por servidor ou auto- ridade pertencente àquela Secretaria.PARÁGRAFO ÚNICO - No caso de repetição de ocorrência referida no inciso Vdeste artigo, a representação será dirigida ao Prefeito Municipal.Art. 49 - O Conselho Municipal de Recursos Fiscais, através de seuPresidente, requisitará servidores para desenvolver seus trabalhosadministrativos.§ lº - Entre os servidores requisitados, o Presidente indicará aquele queirá secretariar os trabalhos do Conselho.§ 2º - Os trabalhos do Conselho serão desenvolvidos como dispuser o seuRegimento Interno.

CAPÍTULO VII - Do Julgamento do Processo ContenciosoSEÇÃO I - Das Disposições GeraisArt. 50 - As decisões do processo contencioso serão proferidas no prazode 30 (trinta) dias, contados da data de sua apresentação pelo relator oudo recebimento pelo Secretário da Fazenda, quando na instância especial.§ 1º - As decisões redigidas com simplicidade e clareza concluirão:I - pela procedência ou improcedência, total ou parcial, do atoimpugnado ou recursado;II - pela resposta à consulta formulada;III - pelo deferimento, ou não da isenção de tributos;IV - pelo reconhecimento, ou não da imunidade de impostos.§ 2º - Na decisão em que for julgada questão preliminar será tambémjulgado o mérito, salvo se incompatíveis.§ 3º - A decisão conterá relatório resumido do processo fundamentoslegais, conclusão e ordem de intimação, quando for o caso.Art. 51 - Fica impedido de participar de julgamento o membro que:I - tenha dado origem ao procedimento fiscal ou dele tenha participadoa qualquer título;II - seja sócio, cotista, acionista, diretor, membro de conselho oumantenha qualquer rela- ção de emprego com o impugnante;III - seja parente do autuante, do impugnante ou recorrente até oterceiro grau.PARÁGRAFO ÚNICO - Na falta ou impedimento do membro titular o Presidentedeverá convocar seu suplente.Art. 52 - Os processos da Junta e do Conselho serão distribuídos pelosrespectivos Presidentes aos membros e representantes da Fazenda, mediantesorteio, garantida a igualdade numérica na distribuição.§ 1º - O relator e o representante da Fazenda restituirão, no prazo de 10(dez) dias os processos que lhes forem distribuídos, com relatório ouparecer.§ 2º - Quando for realizada qualquer diligência, a requerimento dorepresentante da Fazenda, ou do relator, terá este novo prazo de 05(cinco) dias, contados da data em que receba o processo para concluir oparecer ou relatório.§ 3º - Fica automaticamente destituído da função o membro ourepresentante da Fazenda que retiver processo além do prazo previsto nosparágrafos anteriores.§ 4º - Ocorrendo a hipótese prevista no parágrafo anterior, o Presidentecomunicará a destituição ao Prefeito, a fim de providenciar novanomeação.§ 5º - Se o responsável pelo atraso for o representante da Fazenda, oprocesso será julgado sem o seu parecer.

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§ 6º - O não cumprimento do disposto nos §§ 1º e 2º, pelo representanteda Fazenda, ensejará a requisição do processo, pelo Presidente, e suainclusão na pauta da sessão seguinte, para distribuição ao relator.Art. 53 - Facultar-se-á ao recorrente ou seu representante legal asustentação oral do recurso, após a exposição do relator.PARÁGRAFO ÚNICO - A sustentação de que trata este artigo só serápermitida nos julgamentos em segunda instância.Art. 54 - A decisão do órgão julgador será redigida pelo relator, até 05(cinco) dias após o julgamento.PARÁGRAFO ÚNICO - Se o relator for vencido, o Presidente, designará pararedigi-la o membro da Junta ou do Conselho cujo voto tenha sido vencedor.Art. 55 - Perde automaticamente o mandato, o membro que deixar decomparecer a 03 (três) sessões consecutivas ou 10 (dez) alternadas, semmotivo justificado.§ 1º - Em se tratando de servidor, representante da Municipalidade, ofato constituirá falta de exação no cumprimento do dever e seráregistrado em sua ficha funcional.

SEÇÃO II - Do Julgamento de Primeira InstânciaArt. 56 - O julgamento de primeira instância processar-se-á de acordo comseu regimento interno, no prazo estabelecido no artigo 50.PARÁGRAFO ÚNICO - As decisões da Junta serão tomadas por maioria devotos, cabendo ao Presidente somente o voto de desempate.Art. 57 - As inexatidões devidas a lapso manifesto de escrita ou decálculo, existentes na decisão, poderão ser corrigidas pela própriaautoridade julgadora, de ofício.Art. 58 - Os processos de primeira instância não julgados, no prazolegal, passarão à competência da instância superior.§ 1º - Não sendo proferida a decisão, no parzo legal, poderá ointeressado requerer ao Presidente do Conselho de Recursos Fiscais aavocação do processo.§ 2º - A primeira instância remeterá o processo ao Conselho de RecursosFiscais no parzo de 05 (cinco) dias, contados da data de recebimento darequisição.§ 3º - Se no exame do processo o Presidente do Conselho verificar aimprocedência da alegação do interessado, devolverá os autos à primeirainstância para proferir julgamento.§ 4º - Caso seja procedente a inobservância do prazo para julgamento,considerar-se-á este proferido a favor do contribuinte passando àcompetência do Conselho como recurso de ofício.

SEÇÃO III - Do Julgamento de Segunda InstânciaArt. 59 - O julgamento de segunda instância processar-se-á de acordo como seu Regimento Interno, no prazo estabelecido no artigo 50.§ 1º - O Conselho Municipal de Recursos Fiscais não poderá deliberar commenos de quatro membros, incluído o Presidente.§ 2º - As decisões do Conselho serão tomadas por maioria de votos,cabendo ao Presidente somente o voto de desempate.§ 3º - Ocorrendo a inobservância do prazo para julgamento,considerar-se-á este proferido a favor do contribuinte, passando acompetência de julgamento para a instância especial.Art. 60 - Somente será convocado a participar da sessão o representanteda Fazenda que houver se manifestado no processo colocado em pauta parajulgamento.PARÁGRAFO ÚNICO - A ausência do representante da Fazenda não impede oConselho de deliberar.Art. 61 - As resoluções do Conselho serão publicadas no órgão de imprensaoficial ou em jornal local de grande circulação.

SEÇÃO IV - Do Julgamento na Instância Especial

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Art. 62 - A decisão de instância especial será proferida pelo Secretário,nos recursos especiais, no prazo estabelecido no artigo 50.§ 1º - Se o processo depender de diligência, o prazo passará a sercontado quando da conclusão desta.§ 2º - Findos os prazos estabelecidos sem que a decisão seja proferida,transformar-se-á em definitiva a decisão do Conselho Municipal deRecursos Fiscais.

CAPÍTULO VIII - Das Disposições Transitórias e FinaisArt. 63 - Ficam mantidos os atuais membros do Conselho Municipal deRecursos Fiscais, até o dia 15 de fevereiro de 1991, findo o qual o Chefedo Poder Executivo deverá proceder à adaptação do Conselho na forma dodisposto nesta Lei.Art. 64 - O julgamento de processos relacionados com o exercício do poderde polícia do Município será da competência:I - em primeira instância, do Diretor do Departamento que deu origem ao processo, quando se tratar de impugnação;II - em segunda e última instância, do Secretário Municipal, ondeocorreu a decisão de pri- meira instância.Art. 65 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas asdisposições em contrário, e especialmente os artigos de números 39 a 66,inclusive, da Lei nº 3112/83.Prefeitura Municipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo, em03 de janeiro de 1991.Vitor Buaiz - Prefeito MunicipalGeraldo Antônio Moreira de Oliveira - Secretário Municipal da Fazenda============================================================================================

LEI Nº 3977, DE 11.10.93, PUBLICACA EM A GAZETA DE 12.10.93O Prefeito Municipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito santo,faço saber que a Câmara Municipal decretou e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º - O artigo 45, § 2º, inciso I, da lei 3708/9l passa a vigorar coma seguinte redação:“Art. 45 -................................................................................. § 2º -................................................................................. I - os representantes da Prefeitura e o Presiente, pelo Secretário Municipal de Fazenda, devendo a escolha recair em Procuradores daPrefeitura ou em serrvidores daquela Secretaria, ativos ou inativos, com reconhecidacompetência em adminis- tração tributária.”Art. 2º - Fica o Poder Executivo autorizado a fixar remuneração, pelostrabalhos desenvolvidos, aos componentes do Conselho de Recursos Fiscaise da Junta de Impugnação Fiscal.Art. 3º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.Prefeitura Municipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo, em11 de outubro de 1993.Paulo César Hartung Gomes - Prefeito Municipal============================================================================================

LEI nº 3789, DE 01.04.92, PUBLICADA EM A GAZETA DE 08.04.92

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Dispõe sobre instalações sanitárias em estabelecimentos bancários e dáoutras providências.O Prefeito Municipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo,faço saber que a Câmara Municipal decretou e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º - Deverão ser construídos sanitários para atendimento ao públicoem todos os estabelecimentos bancários do Município de Vitória.Art. 2º - As instalações sanitárias terão área mínima de 2,60 metrosquadrados, iluminação e ventilação adequadas.Art. 3º - Nos estabelecimentos de que trata esta lei deverão existir,obrigatoriamente, instalações sanitárias distintas para uso masculino efeminino.Art. 4º - Em todos os bancos deste Município deverão ser instaladosbebedouros de água fil-trada para atendimento ao público.Art. 5º - A construção deverá ser, preferencialmente em área iso- lada dofluxo dos usuários, no sentido de que não acarrete pre- juízo nointerior dos estabelecimentos.Art. 6º - Os estabelecimentos bancários não poderão cobrar qual- quertipo de taxa dos que necessitarem utilizar das instalaçõessanitárias.Art. 7º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadasas disposições em contrário.Prefeitura Municipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo,em01 de abril de 1992.Vitor Buaiz - Prefeito Municipal============================================================================================

LEI Nº 3798, DE 26.06.92, PUBLICADA EM A GAZETA DE 04.07.92EMENTA: Torna obrigatória a instalação de porta de segurança nasagências bancárias e dá outras providências.O Prefeito Municipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo,faço saber que a Câma-ra Municipal decretou e eu sanciono a seguinte lei:Art. 1º - É obrigatório, nas agências e postos de serviços bancá- , ainstalação de porta eletrônica de segurança individualizada, em todosacessos destinados ao público.§ 1º - A porta a que se refere este artigo deverá entre outras,obedecer as seguintes características técnicas:a) equipada com detector de metais;b) travamento e retorno automático;c) abertura ou janela para entrega ao vigilante do metal detectado;d) vidros laminados e resistentes ao impacto de projéteis oriundos dearma de fogo até cali- bre 45.§ 2º - Poderá ser dispensada a exigência contida neste artigo, para umaou mais agências ou postos de serviço, por meio de acordo coletivo detrabalho celebrado entre as Empresas e o Sindicato dos Empregados emEstabelecimento Bancário do Estado do Espírito Santo.Art. 2º - O estabeleimento bancário que infringir o disposto nesta lei,ficará sujeito às seguintes penalidades:ADVERTÊNCIA: para a primeira autuação, devendo o Banco ser notificadopara que efetue a re- gularização de pendência em até 10 (dez) dias úteis.MULTA : será aplicada a multa de 1000 (mil) Unidades Fiscais doMunicípio de Vitória, por atraso de até 30 dias para implantação do sistema objeto do presente; ou quando não houver a regularização no prazo previsto dependência já punida com

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advertência; ou em caso de terceira “Advertência” no períodode janeiro a de-

zembro.INTERDIÇÃO : dar-se-á a interdição do estabelecimento, após 30 dias determinado o prazo de- terminado no art. 3º deste, bem como, pelo não pagamento de multa legalmente exigível no prazo de 48 (quarenta e oito) horas úteis apósprolatada a decisão final.PARÁGRAFO ÚNICO - O Sindicato dos Empregados em EstabelecimentosBancários no Estado do Espírito Santo poderá representar junto àPrefeitura Municipal contra o(s) infrator(es) desta lei conforme odisposto no art. 188 da Lei Orgânica do Município de Vitória e na LeiMunicipal nº 373l/91.Art. 3º - Os estabelecimentos bancários terão um prazo de até 120 (centoe vinte) dias a contar da publicação desta lei para instalar oequipamento exigido no art. 1º desta Lei.Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas asdisposições em contrário.Prefeitura Municipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo, em26 de junho de 1992.Vitor Buaiz - Prefeito Municipal ============================================================================================

LEI Nº 3802, DE 16.07.92, PUBLICADA EM A GAZETA DE 17.07.92Dispõe sobre o cadastro de animais domésticos, sua identificação,trânsito pelos logradouros públicos e proteção contra danos à pessoahumana e seu patrimônio e dá outras providências.O Prefeito Municipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo,faço saber que a Câmara Municipal decretou e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º - Fica instituído o cadastro municipal de animais domésticos, dasfamílias dos canídeos, felídeos e equídeos.§ 1º - O cadastro possuirá as seguintes informações: a) nome do animal; b) raça; c) data de nascimento; d) porte; e) pelagem; f) data da última vacinação anti-rábica e contra Leptospirose, com apresentação dos respectivos atestados de vacinação emitidos por Médico-Veterinário, inscrito no Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) e naPrefeitura Municipal de Vi- tória (PMV), constando os números de inscrição destes junto aosórgãos acima refe- ridos; g) nome do proprietário com endereço completo.§ 2º - O cadastramento de que trata o caput deste artigo, será feito noSetor de Veterinária da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) e nasclínicas veterinárias devidamente inscritas no CRMV e na PMV, quesolicitarem o seu credenciamento ao Setor de Veterinária da SEMUS.§ 3º - O credenciamento a que se refere o parágrafo anterior, é privativodos Médicos-Veterinários, por força da Lei e jamais poderá ser concedidoa estabelecimentos comerciais ou a Veterinários que não estiveremdevidamente inscritos no CRMV. Art. 2º - São obrigações do proprietário:I - a promover a inscrição de seus animais junto à Secretaria Municipalde Saúde ou clíni-

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cas veterinárias legalmente inscritas no Conselho Regional deMedicina Veterinária (CRMV)e credenciadas na Prefeitura Municipal de Vitória, devendomanter neles coleira com placa de identificação, que conterá, pelo menos, os seguintesdados: a) nome, endereço e/ou telefone do proprietário; b) número de registro do animal junto à Secretaria Municipal deSaúde ou preposto; c) nome pelo qual o animal atende; d) raça e uso do animal (luxo, guarda e utilidade, guia de cegos,policial).II - informar ao órgão municipal de controle de zoonoses a alienação,por qualquer meio, de animal de sua propriedade, com a identificação do novo adquirente,na forma do § 1º do art. 1º, bem como tomando deste o termo de ciência dasobrigações que lhe são im- postas por esta Lei.III - comunicar, imediatamente, ao órgão municipal de saúde, ou àsclínicas especializadas, devidamente licenciadas, a ocorrência de qualquer acidente de que decorram lesões a pessoas, e encaminhar-se o animal para observação clínica,necessária ao adequado tra- tamento da vítima.Art. 3º - Não será admitido o trânsito de qualquer animal sobre aspraias do Município de Vitória, nem será tolerado a sua permanência noslogradouros de concentração populacional de qualquer natureza.PARÁGRAFO ÚNICO - Excetua-se do disposto neste artigo, a permanência deanimais nas arenas de circos ou exposições, devidamente licenciadas,observadas as garantias de segurança ao público.Art. 4º - O trânsito de animais pelos logradouros públicos, ressalvado odisposto no artigo anterior, só será admitido nas seguintes condições:I - estar o animal portando a coleira de identificação;II - estar acompanhado de pessoa maior de dezesseis anos, que o terá sobcontrole de suas mãos, através da alça de guia, ligada por um mosquetão a umacoleira de segurança, ou a um enforcador ou carrana, no caso de animal de médio ou grandeporte;III - no caso de cães de médio e grande porte, de guarda ou policiais, ouainda, de animais agressivos, independentemente do seu porte, deverão estes, além dodisposto nos itens anteriores, estar equipados com focinheira capaz de impedir amordedura.Art. 5º - A não observação das disposições desta lei sujeitará o infratoràs seguintes penalidades:I - pagamento de multa de 0,1 (um décimo) a 10 (dez) UFMVD, que seráobjeto de especifica- ção em regulamento, de forma a compatibilizar a penalidade com a infração cometida, levando-se em consideração sua natureza, gravidade e consequênciapara a coletividade:II - apreensão e retenção, pelo prazo de 03 dias, dos animais errantes, e de cinco (05) dias, dos animais portadores de coleira, com plaqueta oficial deregistro, até que o infrator providencie a regularização de suas responsabilidades para a posse de ani-

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mais; III - pagamento de manutenção pelo período que o animal for mantidoapreendido como segue: a) pequenos animais - 0,1 (hum décimo) UFMVD por dia de permanênciaem cativeiro pú- blico; b) grandes e médios animais - 1,0 (uma) UFMVD por dia depermanência em cativeiro pú- blico.IV - perda do animal que for mantido em cativeiro, por apreensão feitana forma do inciso II deste artigo, revertendo o mesmo ao patrimônio público, podendo,na forma da lei, ser alienado ou doado a biotérios ligados a instituições oficiaisde ensino e pesqui- sa, ou ainda, quando for exigido, ser sacrificado; (redaçãoda Lei nº 4059, de 17.06.94, publicada em A Gazeta de 18.06.94)V - responder civil e criminalmente por danos e perdas que resultarem do descumprimento desta lei.Art. 6º - Obriga-se o Poder Público Municipal:I - VETADOII - ajuizar contra o infrator, sempre que forem cabíveis, além daexecução civil, as ações criminais, quando, na aplicação desta lei, se verificar: a) desacato à ordem legal de funcionário público; b) desacato à ordem legal da parte legítima, a que se refere o art.7º; c) incitamento de animal à agressão física ou constrangimento defuncionário público ou do preposto legal, no legítimo exercício das disposições doart. 7º; d) violação que implique danos à saúde pública; e) difusão de doenças ou pragas que causem o perigo comum; f) omissão de socorro à vitima de mordidas ou outras lesões corporais, causadas por animal sob sua responsabilidade; g) omissão da comunicação compulsória ao órgão municipal desaúde, e ocultação do animal, a que se refere o inciso III do art. 2º.Art. 7º - Qualquer cidadão, acompanhado ou assistido por duastestemunhas, maiores de idade, é parte legítima para dar ordem deapreensão de qualquer animal, cujo trânsito ou permanência em logradouropúblico se dê em desacordo com esta Lei, devendo identificar-se para apessoa que estiver em posse irregular do animal e, ainda, se necessário,chamar a autoridade policial mais próxima.PARÁGRAFO ÚNICO - Feita a apreensão deverá ser feita a comunicação aoserviço público municipal para que proceda a remoção do animal.Art. 8º - O Poder Executivo Municipal adotará todas as providências paraque todos conheçam a presente lei e para que seja cumprida como nela secontém, devendo, num prazo de sessenta dias, baixar a regulamentação quefor necessária, da qual constarão:a) as normas a serem cumpridas na organização e funcionamento dosregistros de animais do- mésticos, através do setor de Veterinária da Secretaria Municipal deSaúde, da fiscaliza- ção, da apreensão, da sua reclusão, alienação e sacrifício, bem comono tocante ao cre- denciamento de entidades privadas, devidamente licenciadas, providasde responsabilidade

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técnica de Médico-Veterinário, para a guarda de animais apreendidos, ou, ainda de sua contratação para a exploração de concessão dos serviços decorrentesda aplicação desta lei;b) as exigências referentes à rotina a ser cumprida na execução dosregistros, relacionados com as comunicações obrigatórias, controle de vacinas, livro deregistro, cadastro ele- trônico, certificados, identificação de animais, inspeções técnicas,emissão da plaqueta e lacre da coleira de identificação e penalidades;c) as normas para transferência dos registros de animais de órgãosmunicipais para entidades privadas.PARÁGRAFO ÚNICO - Fica a presente lei incorporada à Consolidação dasLegislações tributárias, sanitária e de posturas municipais.Art. 9º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas asdisposições em contrário, especialmente as dos artigos 108, 113 e 116 daLei nº 248l, de ll de fevereiro de 1977.Prefeitura Municipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo, em16 de julho de l992.Vitor Buaiz - Prefeito Municipal============================================================================================

LEI Nº 3981, DE 25.10.93, PUBLICADA NOP D.O. DE 09.11.93O Presidente da Câmara Municipal de Vitória, Capital do Estado doEspírito Santo: Faço saber que a Câmara Municipal decretou e eu promulgonos termos do § 7º do art. 83 da Lei Orgânica do Município de Vitória, aseguinte Lei:EMENTA: obriga as instituições financeiras a afixarem, em suas agências epostos de serviço, cartazes onde constem os valores dos serviços cobradose dá outras providências.Art 1º - As instituições financeiras estabelecidas no Município deVitória-ES, ficam obrigadas a afixarem em suas agências e postos deserviço, em locais visíveis aos usuários, cartazes com a discriminaçãodos valores de todos os serviços bancários cobrados.Art. 2º - Os infratores ficarão sujeitos a multa de 50 (cinquenta) vezesa UFMV (Unidade Fiscal do Município de Vitória), devida por local,cobrada em dobro em caso de reincidência.Art. 3º - O Executivo regulamentará a presente Lei no prazo de 30(trinta) dias , contados de sua promulgação.Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas asdisposições em contrário.Palácio Attilio Vivacqua, em 25 de outubro de 1993João Antônio Nunes Loureiro - Presidente============================================================================================LEI Nº 4006, DE 16.03.94, PUBLICADA NO D.O. DE 21.03.94O Presidente da Câmara Municipal de Vitória, Capital do Estado doEspírito: Faço saber que a Câmara Municipal decretou e eu promulgo nostermos do § 7º do art. 83 da Lei Orgânica do Município de Vitória, aseguinte Lei:Regulamenta a venda de frutas, legumes, verduras e outros emestabelecimentos comerciais populares denominados Kilão, e outros, domesmo ramo de atividade de grande e médio porte.Art. 1º - É obrigatório nos estabelecimentos comerciais populares degrande e médio porte, denominados Kilão, e outros, destinados à venda defrutas, legumes, verduras e outros, o uso de Balança Etiquetadora.

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Art. 2º - Toda a compra nos estabelecimentos a que se refere o artigoanterior, deverá, antes de se submeter ao caixa, ser ensacolado, pesado eetiquetado, contendo na etiqueta o peso da mercadoria, seu preço porquilo e o preço final.Art. 3º - O caixa dos estabelecimentos a que referem os artigosanteriores ao receber do cliente a importância correspondente ao valor dacompra, fará a este, obrigatoriamente, a entrega da Nota de Caixa, queservirá como comprovante de pagamento, bem como para fins de referência.Art. 4º - O estabelecimento comercial deste ramo, que desatender asexigências desta Lei, se sujeitará a uma multa correspondente a 10 (dez)UFMV, ou índice que a venha substituir.PARÁGRAFO ÚNICO - A reincidência implicará em nova multa, estacorrespondente a 50 (cinquenta) UFMV, sendo que, persistindo airregularidade o estabelecimento terá cassado o seu Alvará deFuncionamento.Art. 5º - Todo estabelecimento do ramo de comércio que trata a presenteLei, deverá ter afixado, por 30 (trinta) dias, em seu recinto, uma cópiadesta Lei.Art. 6º - Revogadas as disposições em contrário, esta Lei entra em vigorna data de sua publicação.Palácio Municipal Attilio Vivacqua, em 16 de março de 1994João Antônio Nunes Loureiro - Presidente============================================================================================

LEI 4059, DE 17.06.94, PUBLICADA EM A GAZETA DE 18.06.94(o artigo 1º desta lei modificou os incisos de I a IV, do artigo 5º, da lei 3082/92 - játranscritos no texto da referida lei)............................................................................................Art. 2º - O Município de Vitória não responde por indenizações, no casode lesão ou óbito do animal apreendido.Art. 3º - Os animais da espécie canina, felina e equina deverão seranualmente registrados na forma dos §§ 1º, 2º e 3º do art. 1º da lei3802/92.============================================================================================

LEI Nº 4081, DE 26.09.94, PUBLICADA EM A GAZETA DE 29.09.94O Prefeito Municipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo,faço saber que a Câmara Municipal decretou e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º - Todas as pessoas portadoras de deficiência física, mulheres emadiantado estado de gravidez ou com crianças no colo, doentes graves eidosos com 65 anos de idade ou mais, não precisarão entrar em filas paraserem atendidas nas agências bancárias no Município de Vitória.Art. 2º - As agências bancárias deverão colocar placas informativasdentro e fora do prédio, sobre a preferência a ser dada às pessoascitadas no artigo 1º desta Lei.Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas asdisposições em contrário.Prefeitura Municipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo, em26 de setembro de 1994.Paulo César Hartung Gomes - Prefeito Municipal============================================================================================

LEI Nº 4165, DE 26.12.94, PUBLICADA EM A GAZETA DE 29.12.94Estabelece multas por inobservância à legislação tributária do Municípioe dá outras providências.

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O Prefeito Municipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo,faço saber que a Câmara Municipal decretou e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º - As multas em decorrência da inobservância às disposições dalegislação tributária do Município se classificam em moratórias e porinfração.§ 1º - As multas serão cumulativas quando resultarem, concomitantemente,do não cumprimento de obrigações principais e acessórias.§ 2º - Apurando-se na mesma ação fiscal o não cumprimento de mais de umaobrigação acessória, pelo mesmo infrator, impor-se-á, somente, a penamais grave.Art. 2º - A multa moratória, no caso de pagamento espontâneo do créditotributário, após o prazo regulamentar, será aplicada nos seguintespercentuais:I - de 10% (dez por cento), em caso de pagamento integral;II - de 30% (trinta por cento), em caso de parcelamento.Art. 3º - Os tributos devidos ao Município, quando não pagos nos prazosprevistos na legislação tributária, serão acrescidos de juros de 1% (umpor cento) ao mês, a contar da ocorr~encia do fato gerador.PARÁGRAFO ÚNICO - Em se tratando de IPTU, taxas e ISSQN-FIXO, os jurossomente serão incorporados ao principal no ato da inscrição em dívidaativa.Art. 4º - As multas por infração são classificadas em dois grupos:I - do primeiro grupo,quando calculadas com base na Unidade Fiscal doMunicípio de Vitória - UFMV;II - do segundo grupo, quando calculadas com base no valor do imposto.Art. 5º - As multas por infração, do primeiro grupo, serão aplicadas deacordo com o seguinte escalonamento:I - 1 (uma) UFMV por documento, aos que extraviarem qualquer documentofiscal;II - 2 (duas) UFMV, aos que: a) deixarem de efetuar, na forma e prazos regulamentares, ainscrição cadastral e respectivas atualizações; b) deixarem de comunicar, no prazo previsto, o encerramento daatividade ou ramo de atividade; c) deixarem de apresentar quaisquer declarações a que estãoobrigados, ou o fizerem com omissão ou dados inexatos, de elementos indispensáveis: d) outras infrações não capituladas.III - 8 (oito) UFMV, aos que: a) não possuirem os livros fiscais ou,ainda que os possuam, nãoestejam devidamente escriturados ou autenticados; b) emitirem documentos fiscais em desacordo com o regulamento ounão observarem a sua ordem numérica ou cronológica.IV - 20 (vinte) UFMV aos que: a) recusarem a exibição de documentos fiscais, embaraçarem a açãodo fisco ou sonega- rem documentos necessários à apuração do imposto devido; b) obrigados à retenção do imposto, deixarem de fazê-lo.V - 30 (trinta) UFMV, aos que: a) obrigados, deixarem de emitir os documentos fiscais ou, quandoemitidos, os extra- viarem, adulterarem ou o fizerem em importância diversa do valordos serviços.VI - 50 (cinquenta) UFMV, aos que: a) imprimirem, para si ou para terceiros, notas fiscais de serviçossem a correspon- dente autorização para impressão ou em desacordo com esta;

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b) usarem, ou tiverem em seu poder, para proveito próprio ou deterceiros, documentos fiscais sem a competente autorização para impressão.Art. 6º - As multas por infração, do segundo grupo, serão aplicadasquando se tratar de lançamento de ofício, por meio de auto de infração,ou antes de sua lavratura, obedecido o seguinte escalonamento:I - de 25% (vinte e cinco por cento) do valor do imposto, no caso depagamento integral do débito, após iniciada a ação fiscal e antes da lavratura de auto de infração, até 10 (dez) dias contados da ciência;II - de 30% (trinta por cento) do valor do imposto, no caso de pagamentoatravés de parce- lamento do débito, antes da lavratura de auto de infração, até 10(dez) dias contados da ciência:III - de 50% (cinquenta por cento) do valor do imposto no caso defalta de seu pagamento, quando o lançamento se der por auto de infração;IV - de 150% (cento e cinquenta por cento) do valor do imposto, quandodo não recolhimento do impsoto retido na fonte ou nos casos de utilização de meiosfraudulentos ou dolo- sos para evitar o pagamento do tributo.PARÁGRAFO ÚNICO - Todo recolhimento a se efetuar após iniciada a açãofiscal ou, espontaneamente, após o prazo de pagamento, deverá serautorizada pela Divisão de Fiscalização do Departamento de Receita.Art. 7º - Considera-se específica, a reincidência de infração a um mesmodispositivo de lei e, genérica, a reincidência de infração a qualqueroutra disposição legal, no prazo de dois anos, quando:a) da não interposição de impugnação no prazo legal;b) do reconhecimento tácito, pelo pagamento total ou parcial do tributodevido;c) da decisão administrativa definitiva, contados da data da sua ciênciapelo contribuinte.I - nas reincidências especificas as multas serão aplicadas com 20%(vinte por cento) de acréscimo;II - nas reincidências genéricas as multas serão aplicadas com 10%(dez por cento) de acréscimo.Art. 8º - São competentes para aplicar as multas:I - a autoridade fiscal que apurar a irregularidade, através de TERMODE FISCALIZAÇÃO ou AUTO DE INFRAÇÃO;II - o Diretor do Departamento de Receita Municipal, através de decisãoem processo origi- nado pelo contribuinte ou pelo órgão que administra o tributo.Art. 9º - O caput do art. 15, da Lei 3571/89, modificado pela lei3996/93, passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 15 - A avaliação será procedida pelos Fiscais de Rendas, lotados naDivisão de Fiscalização, com base nos critérios estabelecidos nalegislação do IPTU e em tabela de valores, a ser baixada, periodicamente,em regulamento, considerados, dentre outros, os seguintes elementos:I - forma, dimensão e utilidade:II - localização;III - estado de conservação;IV - valores das áreas vizinhas ou situadas em zonas economicamenteequivalentes;V - custo unitário de construção;VI - valores aferidos no mercado imobiliário.

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PARÁGRAFO ÚNICO - Nos casos em que ocorra discordância entre os elementosconstantes do cadastro imobiliário e os declarados pelo contribuinte oupreposto, poderá o Executivo determinar sindicância para a atualizaçãodos elementos básicos necessários à apuração da base de cálculo doimposto.”Art. 10 - Em todo local onde se procesa à prestação de serviços, deverãoser afixados, em lugar visível e de fácil leitura, o teor dos arts. 5º e6º desta lei, além de cartazes informativos elaborados pela SecretariaMunicipal de Fazenda.§ 1º - A pessoa física ou juridica que descumprir o disposto neste artigoficará sujeita à multa definida no art. 5º, II, a ser aplicada pelosórgãos de proteção ao direito do consumidor, vinculados à SecretariaMunicipal de Cidadania.§ 2º - A multa será reaplicada a cada dez dias se não atendida aexigência a que se refere o caput deste artigo.Art. 11 - Ficam remidos os débitos inscritos em dívida ativa, cujosvalores sejam inferiores a 1,00 (uma UFMV), por contribuinte.Art. 12 - Esta Lei entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 1995.Art. 13 - Revogam-se as disposições em contrário, em especial eintegralmente, a Lei 3699, de 22.11.90.Prefeitura Municipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo, em26 de dezembro de 1994.Paulo César Hartung Gomes - Prefeito Municipal============================================================================================

LEI Nº 4180, DE 09.03.95, PUBLICADA NO D.O. DE 13.03.95EMENTA: Dispõe sobre a responsabilidade dos comerciantes sobre osprodutos alimentícios por eles comercializados em todo o Município deVitória.O Presidente da Câmara Municipal de Vitória, Capital do Estado doEspírito Santo, faz saber que a Câmara Municipal decretou e eu promulgonos termos do § 7º do art. 83 da Lei Orgânica do Município de Vitória, aseguinte Lei:Art. 1º - Em todo o Município de Vitória, os produtos alimentíciosexpostos à comercialização estarão sob a responsabilidade exclusiva doscomerciantes.PARÁGRAFO ÚNICO - A responsabilidade de que trata o “caput” deste artigo recai sobre:a) preservação da integridade das embalagens ou lacres;b) retirada da exposição dos produtos cujas validades estejam vencidas;c) manutenção da higiene e limpeza dos produtos, bem como dasprateleiras, estantes, gela- deiras, frigoríficos, etc, onde os mesmos se encontrem;d) manutenção dos equipamentos e utensílios de manipulação dos produtos,em perfeito estado de funcionamento, higiene e limpeza, guardando as característicasoperacionais dos mesmos (voltagem, potência, rotações, temperatura, pressão, altura,densidade, etc).Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas asdisposições em contrário.Palácio Attilio Vivacqua, em 09 de março de 1995Alexandre Buaiz Neto - Presidente============================================================================================

LEI Nº 4241, DE 06.09.95, PUBLICADA NO D.0. DE 19.09.95EMENTA: obriga a colocação dos nomes do Arquiteto e do ResponsávelTécnico em imóvel destinado a comercialização.

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O Presidente da Câmara Municipal de Vitória, Capital do Estado doEspírito Santo, faz saber que a Câmara Municipal decretou e eu promulgonos termos do § 7º do Art. 83 da Lei Orgânica do Município de Vitória aseguinte Lei:Art. 1º - Toda empresa que opere em construção ou comercialização deimóvel localizado no Município de Vitória, fica obrigada a incluir o nomee o número de registro do Arquiteto e do Responsável Técnico pelaconstrução, em todos os instrumentos de publicidade do empreendimento.PARÁGRAFO ÚNICO - A obrigatoriedade determinada no artigo, compreende asplacas expostas nos locais de construção ou comercialização, bem como aveiculação de qualquer natureza através de jornal, televisão ou rádio.Art. 2º - O descumprimento desta Lei, acarretará ao infrator aspenalidades previstas na Lei nº 2481, de 11.07.77 (Código de Posturas).Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas asdisposições em contrário.Palácio Attilio Vivacqua, em 06 de setembro de 1995.Alexandre Buaiz Neto - Presidente============================================================================================

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