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Bacia do Paraná

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Bacia do Paraná. Bacia do Paraná. Localiza-se na porção centro-leste da América do Sul; Distribui-se no Brasil de Mato Grosso até Rio Grande do Sul (75% da área total da bacia) e nordeste da Argentina, leste do Paraguai e norte do Uruguai. Abrange uma área de cerca de 1.700.00 km² . . - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Bacia do Paraná

Bacia do Paraná

Page 2: Bacia do Paraná

Bacia do Paraná• Localiza-se na porção centro-

leste da América do Sul;

• Distribui-se no Brasil de Mato Grosso até Rio Grande do Sul (75% da área total da bacia) e nordeste da Argentina, leste do Paraguai e norte do Uruguai.

• Abrange uma área de cerca de 1.700.00 km².

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• Tem formato alongado na direção NNE-SSW, com aproximadamente 1.750 km de comprimento e largura média de 900 km.

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• Bacia Intracratônica;• Região sedimentar circundada por exposição de rochas do

embasamento, com fundo chato e perfil relativamente simétrico;• Preenchidas por depósitos continentais e de plataforma marinha rasa;• Desenvolveu-se sobre embasamento previamente consolidado;

Page 5: Bacia do Paraná

• Sequências sedimentares e magmáticas;• Períodos de deposição contínuos separados por

períodos de descontinuidade;

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ZALÁN et al. (1987), definiram cinco seqüências deposicionais principais que variam, em idade, do Siluriano ao Cretáceo.

Bacia do paraná no estado de São Paulo

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• O arcabouço estrutural da Bacia do Paraná e sua evolução refletem grandes estruturas do seu embasamento.

Os principais lineamentos estruturais, arcos e flexuras da evolução paleozóica que tiveram grande influência na configuração da geometria da Bacia do Paraná, nas suas áreas de reposição/erosão,

As orientações preferenciais destes traços regionais são NW-SE, NE-SW e E-W. Elas podem representar falhas simples ou extensas zonas de falhas, correspondendo a antigas zonas de fraqueza, que foram recorrentemente ativadas durante a evolução da bacia (ZALÁN et al.,1987; HASUI et al., 1989).

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• Milani subdividiu a coluna estratigráfica da Bacia em 6 supersequências, que definem seu arcabouço estratigráfico e são separadas por expressivos hiatos deposicionais.

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Carta Litoestratigráfica

(Milani et al., 1993)

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Originada como um golfo (Zalán et al. 1990, Milani 1992) aberto para o Panthalassa

Evolução da Bacia

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A bacia documenta uma progressiva tendência à continentalização. Os estratos marinhos do Neo-Ordoviciano, persistiram durante o Devoniano com franca ligação ao oceano e ocorrem até o Carbonífero.

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Gr. Paraná• Fm Ponta Grossa folhelhos marinhos

• Fm Furnas arenitos fluviais e costeiros de granulometria

média a grossa; com estratificações cruzadas de diversas natureszas

e portes

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• Fm Campo do TenenteBase do Gr. Itararé. Pelitos, Ritmitos e diamictitos (tilitos)

• Fm Mafraarenitos mal selecionados, diamictitos, conglomerados e argilitos subordinados. Influência glacial.

Gr. Itararé

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Gr. Itararé

• Fm Rio do Sulespesso pacote de folhelho negro (marinho profundo ou prodeltaico). Pacote de turbiditos areno-pelíticos (leques submarinos) e fácies de talude. Sobre, afloram depósitos várvicos e de franja de frente deltaica, (início da progradação).

(Fonte de informação: Castro et al. - 1994 e Krebs & Menezes Filho - 1984)

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Folhelhos do Prodelta da Fm. Rio do Sul

Figura retirada da aula de Estratigrafia do professor Alexandre Perinotto sobre Deltas

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A partir do Permiano, a bacia assume, uma depressão intracratônica aprisionada no interior do Gondwana

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Gr. Guatá• Fm Rio Bonito Três membros componentes: Schneider et al. (1974) propõem a

formalização das denominações e Triunfo, Paraguaçu e Siderópolis para os membros desta formação. Conjunto de rochas areníticas associadas a pelitos e camadas de carvão.

Mb Triunfo: Porção basal de arenitos e conglomerados cinzas com estratificações paralelas, cruzadas, tabulares e acanaladas. Secundariamente folhelhos, argilitos e siltitos cinza-escuro a pretos, carbonosos, leitos e camadas de carvão.

sistema deltáico, com domínio fluvial progradante sobre os lamitos do pró-delta ( Grupo Itararé).

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Siltitos e arenitos do Membro Triunfo ( T ) cobrindo folhelhos e siltitos cinza da Formação Rio do Sul ( R ). Local: Rio do Sul, SC. Foto: Ricardo de Cunha Lopes

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Leito de carvão associado aos arenitos do Membro Triunfo.Local: Trombudo Central, SC. Foto Krebs & Menezes Filho (1984).

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Mb Paraguaçu: Porção central da Fm Rio Bonito, represetada por siltitos e folhelhos cinza a esverdeados e subordinadamente arenitos finos exibindo laminação plano-paralela e ondulda e bioturbação.

Fácies marinho transgressivo sobre os arenitos fluvio-deltáicos do

Mb. Triunfo

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Mb Siderópolis: espesso pacote de arenitos com intercalações de siltitos, folhelhos carbonosos e carvão. Apresenta comumente laminação plano-paralela, truncada por onda cruzada cavalgante (climbing) acamamento "flaser" e "drapes" de argilas, bioturbação e fluidização, "wavy", "linsen" e "hummocky".

Ambiente litorâneo que progradou sobre a sedimentação marinha do Membro Paraguaçu. Depósitos de barras, mangues e lagunas costeiras e areias litorâneas.

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Arenitos com estratificação ondulada "climbing", "drape" e "flaser", com intercalação de lente de arenito ortoquartzítico com estratificação plano-paralela do Membro Siderópolis.

Local: Mina Treviso, Forquilha, SC. Foto Aboarrage & Lopes (1986) .

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Camada de carvão associada a arenitos da Formação Rio Bonito

Local: Encruzilhada do Sul, RS. Foto Ricardo da Cunha Lopes

Arenitos e carvão do Mb Siderópolis – Siderópolis (SC)

Foto de Mina Morozini

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Deltas Permianos da Fm. Rio

Bonito

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Mb. Siderópolis

Mb. Triunfo

Mb. Paraguaçu

Fm. Rio do Sul

Fm. Rio Bonito

Figura retirada da aula de Estratigrafia do professor Alexandre Perinotto sobre “Deltas”

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Gr. Guatá• Fm Palermo: contato concordante com a Fm Rio Bonito porém de forma

abrupta e erosiva. White (1908) emprega pela primeira vez o termo "schistos do Palermo" . Segundo Aboarrage & Lopes (1986), é formada predominantemente por uma interlaminação de silte e areia fina a muito fina com laminação ondulada "wavy", "linsen", localmente "flaser", formando um conjunto com intercalações de leitos e lentes de arenitos finos a médios, ortoquartzíticos, com marcas de onda. Estratificações onduladas "hummockies" e pequenas lentes de conglomerados de grânulos com abundante cimento carbonático.

Ambiente marinho transgressivo, de plataforma, sob influência de ondas e marés, que cobrem o ambiente deltaico-lagunar

(Fonte da informação: Castro et al. - 1994 e Krebs - 2002)

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Detalhe dos pelitos bioturbados com "wavy" e "linsen" da foto

acima

Intercalação de camadas de arenitos finos ortoquartzíticos, com camadas de pelitos bioturbados e apresentando "wavy" e "linsen". BR-293, rio Jaguarão, Bagé, RS Foto Aboarrage & Lopes (1986)

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Contato erosivo entre camada de carvão (C) da Formação Rio Bonito e

os arenitos finos da Formação Palermo (P), no topo.

Local: BR-293, Hulha Negra, RS. Foto Aboarrage & Lopes (1986)

Arenito fino a muito fino, lâminas microgradadas de Formação Palermo (P) sobre rocha granítica do embasamento (E) pré-gonduânico. BR-293, Sta. Tecla, Bagé, RS. Foto: Aboarrage & Lopes (1986)

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Page 35: Bacia do Paraná

Grupo Passa Dois

• Fm. Irati

Mb Taquaral: Siltitos e folhelhos cinzas-claros e azulados; Deposição em ambiente marinho de águas calmas, abaixo do

nível das ondas.

Mb Assistência: folhelhos cinzas-escuros, dolomíticos Segundo Schneider et al. (op.cit.) estas litologias representam um

ambiente marinho de águas calmas, do que discordam Petri & Fúlfaro(1983), por falta de fósseis tipicamente marinhos, atribuindo para deposição deste membro um ambiente lagunar

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Grupo Passa Dois

• Fm Serra Alta: sequência de folhelhos e siltitos cinzas-escuro a pretos, principal estrutura é fratura conchoidal, maciços, laminação plano-paralela;Localmente, contêm lentes e concreções calcíferas.

Folhelhos e siltitos com estratificação plano-paralela. Rodovia BR-153, Bagé - Aceguá, RS. Foto de Ricardo da Cunha Lopes.

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Grupo Passa Dois

• Fm. Teresina: argilitos, folhelhos e siltitos cinza-escuros e esverdeados, ritmicamente intercalados com arenitos muito finos, cinza-claros;

• As principais estruturas sedimentares: laminação "flaser", plano-paralela, ondulada e convoluta, estratificação "hummocky", marcas onduladas e gretas de contração.

Ambiente marinho de águas rasas e agitadas, dominado por ondas e pela ação de marés (infra-maré a supra-maré).

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Arenitos e siltitos intercalados, da Formação Teresina. Serra do Rio do Rastro,

SC. Foto de Ricardo da Cunha Lopes

Siltitos e arenitos com acamamento "wavy" e "linsen".

Serra do Rio do Rastro, SC. Foto de Ricardo da Cunha Lopes

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Grupo Passa Dois• Fm. Rio do Rasto:

Mb Serrinha: arenitos finos, bem selecionados, intercalados com siltitos e argilitos cinza-esverdeados, amarronados, bordôs e avermelhados, podendo localmente conter lentes ou horizontes de calcário margoso. Arenitos e siltitos: laminação cruzada, ondulada, "climbing" e "flaser", sendo, às vezes, maciços; camadas síltico-argilosas mostram laminação plano-paralela, "wavy" e "linsen". Os siltitos e argilitos exibem desagregação esferoidal.Ambiente marinho ransicional.

Mb Morro Pelado: lentes de arenitos finos, avermelhados, intercalados em siltitos e argilitos arroxeados. Principais estruturas sedimentares: estratificação cruzada acanalada, laminação plano-paralela, cruzada.Sedimentação flúvio-deltaica.

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Arenitos avermelhados com estratificação plano-paralela e cruzada acanalada. Estrada

Pantano Grande - Rio Pardo, RS. Foto por Ricardo da Cunha Lopes

Siltitos e argilitos avermelhados, com estratificação plano-paralela. Sapucaia do Sul, RS. Foto por Geraldo de Barros Pimentel.

Camadas lenticulares de arenitos avermelhados intercaladas com camadas de siltitos avermelhados

do membro Morro Pelado. Urubici, SC. Foto por Aboarrage & Lopes(1986)

Page 41: Bacia do Paraná

A partir do Mesozóico os desertos arenosos dominaram, gerando as formações botucatu e pirambóia.

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Page 43: Bacia do Paraná

Grupo São Bento• Fm. Botucatu: arenitos bimodais médios a finos, localmente

grossos e conglomeráticos, com grãos arredondados ou subarredondados, bem selecionados;

• cor cinza-avermelhado (freqüente a presença de cimento silicoso ou ferruginoso);

• No terço inferior: finas intercalações de pelitos, interlaminações areia-silte-argila, freqüentes variações laterais de fácies.

• À medida que se dirige para o terço médio, predomina espessas camadas de arenitos bimodais, com estratificação acanalada de grande porte;

• Estruturas sedimentares: estratificação cruzada acanalada de grande porte, estratificação cruzada tabular tangencial na base e estratificação plano-paralela;

• Ambiente desértico com depósito de dunas e interdunas.

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Arenitos eólicos, com estratificação   cruzada acanalada de grande porte, em paredão de cerca de 40 m de altura. Santo Antônio da Patrulha, RS . Foto de Mauro Rodrigues Reis

Detalhe da estratificação cruzada acanalada de grande porte, em arenitos eólicos da Formação Botucatu. RS-020, Taquara, RS. Foto de Luiz F. P. Zanini

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Com a ruptura do Gondwana, o embasamento da Bacia do Paraná foi intensamente afetado pela intrusão de magmatismo basico,sendo encaixados como diques e soleiras entre as rochas sedimentares, e extrusão.

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Grupo São Bento• Fm. Serra Geral: constituída por uma sucessão de derrames

de lavas, predominantemente básicas, contendo domínios subordinados intermediários e ácidos, principalmente no terço médio e superior.

• Bastante fraturados - fraturas conchoidais características. • Conseqüência de um intenso magmatismo de fissura -

encerramento da evolução gondwânica da bacia do Paraná. • O contato da Formação Serra Geral com as unidades

sedimentares mais antigas da Bacia do Paraná é determinado por discordância.

• Intrusão de diabásios em rochas sedimentares gondwânicas. Em Santa Catarina,principalmente nas unidades Formação Rio Bonito e Formação Irati.

Page 47: Bacia do Paraná

Rochas vulcânicas da Fm. Serra Geral (divisa

de estados SC/RS)

Page 48: Bacia do Paraná

Fim