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B E'jj Ci ". ,1 , r,- _ UN1CO ANO XXVIII - 63 CAPITAL E1J:DERAL QUINTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 1973 I'< CAMA DOS SUMARIO DEPUTAD 1- SESSÃO DA SESSÃO LEGISLATIVA D'A LEGISLATURA EM 13 DE JUNHO DE 1973 A - Abertlll'l1 d:> Sessão II - e. assínatura da ata da sessão antertor rtr Lllltl.lra (1<1 E::l:PCtlllílltll OFíCIOS - Do Sr, MiniiltrQ dos Tl'lHllipoxtes orícíos ns, 127 e 134, de 1973. _.- :00 131', Pl'€Hidente dD, domillSão de Constituição e Justiça of5cio n' 57, de 1973. DESIGNtlÇóES -- Do Lidei' da ARENA através elos orícíosns, 128 e 152, de 1073. l'nO,lI.iTOS A Il\fi'RIl\IIR Projeto nO 10I-A, de 1971, (DO Sr. :HenriqUe 'rum"r), quo regula D. res- ponsabíuuade civil das empresas de Ônibus no transporte de passageiros; ten- do pareceres: da Comissão de Constituição e JustIça. pela constitucionali- dade, jur1sdicidad.;; e aprovação, com emenda; a Comissão de Transporw,s, Oomunícações e Obras Públicas, pela aprovação, com voto em Heparado do Sr. Léo Simões; da Comimão (te Legíslação Social, pela aprovação, com substitutivo; da oomíssao de Economia., em audíêncía, p(;la aprovação, nos termos cio substitutivo aa Comissão de Legislação Social, com emenda; a, da C01111SSão de Fínanea.s em audiência, pela aprovação, Projeto l.2eS-À, de-1973. (Do podor Executivo, Mensagem n° 140-73, que conceene pensão especial, vitalicia a íntransrerível, a Celso da Sil- va; tendo pareceres: da, Coinissào ele ConsütuiçàO e Jusiça, peJ.\1 consütucío- nalíãade e junrücídade: e da Comissão de Finanças, pela aprovação. . Projeto de ReSolução '11° 4G-A, d" 1972, (Do Sr. Florim Coutinho), que estabelece a obrigatoriedado da. apresentação re relat6rio para os Paelamen- que, em caráter oficial, víaíaremao exterior OU interior don tendo parecer da Mesa, com substitutivo, . - Projeto de RRsolução no'67, de 1973. (Da Mesa), que autoriza a cessão do Plenário da Câmara dos Deputado para a Faculdade de Direito do Quadro. Uníversitàrío ele Brasífía. IV. - Pequeno Expediente DASO COIMBRA - Desenvolvimento turístico e Industrial em Petr6- polís, Estado do Rio de Janeiro, NINA RIBEIRO - Adnilnístrução da Gua·nabara. CHAVES AMARANTE - II SemináTio de Pesquisa e Análise de Conjun- lura. FREITAS DINIZ - I!1clusão do Municípios em área do interesse da se-- g urança nacional. '. FABIO FONSECA - Editorial do jornal "Estado de. Minas": "Casas da 1JNSP". ARTHUR FONSECA - 70.: aniversário de fundação do jornial "Cmzeiro do Sul", de sorccaua. 36;0 aniversário de fundação da ASsociação sorocatena de Imprensa. JOSE: TASSO DE ANDRADE - Demora na concessão de audiêneía por ;\1inistros de, Estado a Parlamentares. ANTôNIO UENO z.: Asfaltamento elo trecho entre Campo Mourão e ouaira, Rodovia Diagonal, Paraná, . RICARDO FIUZA - RegulIal11entaçâo da profissão de Secretária. Esta- belecimento de um Oôdígo de Etica Profissional. FLORIM COUTINHO - Discurso do Ministro Oswaldo Tl'iguail'O em homenagem à memóría do jurista Carlos Maxinlil\ano Pereira. dos Santos. , BRESOLIN - I Semana de Avicultura. Santa ROSt, Rio Grande do Sul. ARNALDO BUSATO - 59.° aniversário de emancipação polltica, e ad-' "llinistrativa de Foz do Igl1açu. BELBERT DOS SANTOS - Dlasstfícação de lã ovina BEZERRA DE II'rELLO - Parecer do Conselho Naciona.l de Saúde sGbl'e a a:tivida{k; do Psicôlogo. ' . ADHEIY.IAR GHISI - Homenagem da Câmara dos Vereadores de 'X'ulJa- rão, Santa Catarina, e da Casa Mattos, empresa comercial da. cidade ao Prliamento Nacional. ' , JOSE CARLOS LEPREVOST - Designação do Padre Oamíliano Níver- síndo cnerutnm para Ooordenaéor de Assístêncía Médico-Hospitalar do lVIí.. mstérío da Saúde. - 'FRANCISCO AMARAL - Aumento de impostos decretados por Prafei. turas Muníetpais, RUYDALII!IEIDA BARBOSA - Administração do F.starlo de São Paulo.' VALTER SILVA - Pagamento de mensalidades dos segurados e benefi';' ,Jiãrios do INPS. CAIADO - A 1:lidreJét·ricas de ltaipu e as relações , {irgentl11a. . , ANTONIO PONTES - Criação de centrais Elétricas elo Norte _ . ELETRONORTE. vc •••••• SI.QUElmA CAMPOS - construção da BR-01Ó e da BR-235. CELTO MARQUElS FERNAN;DES - Curso de Arlminist1'llção Muni- cipal. _ FILHO - Reforma, pelo Tribunal de Justiça dno Estad'J do nJO de Janeiro, de sentença que anulava atos do ex-Governado!' Paulo Torres.' . ALCIR PIMENTA - Reiiposta do INPS sobre in;talacão de unidade in. -egrada médico-administrativa em Campo Granríe, Guanabara. JúLIO VIVEmos - Carta a propôsíto de crimes ocorridos no Município de Alenquer, Pará, . J08líl SALLY - Reforma, pelo Tribunal de Ju.stica elo Estado do Rio de JanBiro, de sentença que anutava atos do ex-oovemàdor Paulo Torres. 'V - Grande- Expc:1icl1te FLORIM COUTINHO - Derrogação do Fundo de Garantia elo 'I'empode Serviço. . -- PEIXOTO FILHO - Situação do professorado fluminense. CARDOSO DE ALl\iIEIDA - Amparo à agricultura, vr -r: Ordem do fila RUBEM J\IT.EDINA, SIQUELRA CArvIT'OS. MARCO MACmL, FRANCIS- CO AMARAL, JOS'E:CAMRGO, WILMAR nALLANHOL - Apresentação de proposições, , ANTôNIO BRESOLIN - R€c!arnação sobre atraso na publicação do "Diário do Congresso Nacional". PRESIDENTE - R€Sposta à 'reclamação do Deputado Antônio Bresolin, FLORIM COUTINHO - RBclamação sobre andamento do Projeto nú- mero 2.333-70, PRESltlENTE - Resposta ã reclamação do Deputado FIO':l'im couttnho, GABRillL HERMES, CillLIO I1/fARQUES FERNANDES, DIAS iYIENE: ZES, CANTmIO S.I\.MPAIO - Díscussão do Projeto nO 577-A. den 1972, JG DE ARAUJO JORGE - Encaminhamento de votação do Projeto nú- mero 577-A, ele 1972. Projeto nO 647-A, de 19'12 '- Adiado, Projeto na 577:'A, de 1972 - Rejeitado, FRANCISCO PINTO (Como Lídei) - O nazí-rascísmo no mundo, MINTON BRANDl\O (Como Lider) - Homenagem ao Qprrillo 'Aéreo Na- cíonal. . Vil - Comunicação das Lideranças MARCOS FREIRE - Impedimento de 0 omdor proferir conferencia na Faculdade de Direito do Recile, _ CANT:tDIO SAMPAIO -- Comparecimento do Deputado MarcO!> Freire. à Faculdade de Direito do R-ecife s:

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Page 1: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD14JUN1973.pdf · B". E'jjr"iAO~ Ci ~~L,1 , r,- _ UN1CO REPl)SL~C/~ ANO XXVIII - N~ 63 CAPITAL E1J:DERAL =.~ QUINTA-FEIRA,14

B E'jj Ci ~~L". r"iAO~ ,1 ,

r,- _

UN1CO

REPl)SL~C/~

ANO XXVIII - N~ 63 CAPITAL E1J:DERAL=.~

QUINTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 1973

I'<

CAMA DOSSUMARIO

DEPUTAD1 - 66~ SESSÃO DA 3~ SESSÃO LEGISLATIVA D'A 7~

LEGISLATURA EM 13 DE JUNHO DE 1973

A - Abertlll'l1 d:> SessãoII - L~it\ll'a e. assínatura da ata da sessão antertor

rtr ~ Lllltl.lra (1<1 E::l:PCtlllílltll

OFíCIOS- Do Sr, MiniiltrQ dos Tl'lHllipoxtes orícíos ns, 127 e 134, de 1973._.- :00 131', Pl'€Hidente dD, domillSão de Constituição e Justiça of5cio n' 57,

de 1973.DESIGNtlÇóES

-- Do Lidei' da ARENA através elos orícíosns, 128 e 152,de 1073.

l'nO,lI.iTOS A Il\fi'RIl\IIR

Projeto nO 10I-A, de 1971, (DO Sr. :HenriqUe 'rum"r), quo regula D. res­ponsabíuuade civil das empresas de Ônibus no transporte de passageiros; ten­do pareceres: da Comissão de Constituição e JustIça. pela constitucionali­dade, jur1sdicidad.;; e aprovação, com emenda; a Comissão de Transporw,s,Oomunícações e Obras Públicas, pela aprovação, com voto em Heparado doSr. Léo Simões; da Comimão (te Legíslação Social, pela aprovação, comsubstitutivo; da oomíssao de Economia., em audíêncía, p(;la aprovação, nostermos cio substitutivo aa Comissão de Legislação Social, com emenda; a, daC01111SSão de Fínanea.s em audiência, pela aprovação,

Projeto n° l.2eS-À, de-1973. (Do podor Executivo, Mensagem n° 140-73,que conceene pensão especial, vitalicia a íntransrerível, a Celso Lim~, da Sil­va; tendo pareceres: da, Coinissào ele ConsütuiçàO e Jusiça, peJ.\1 consütucío-nalíãade e junrücídade: e da Comissão de Finanças, pela aprovação. .

Projeto de ReSolução '11° 4G-A, d" 1972, (Do Sr. Florim Coutinho), queestabelece a obrigatoriedado da. apresentação re relat6rio para os Paelamen­~ares que, em caráter oficial, víaíaremao exterior OU interior don PRi~; tendoparecer da Mesa, com substitutivo, . -

Projeto de RRsolução no'67, de 1973. (Da Mesa), que autoriza a cessão doPlenário da Câmara dos Deputado para a Faculdade de Direito do Quadro.Uníversitàrío ele Brasífía.

IV. - Pequeno Expediente

DASO COIMBRA - Desenvolvimento turístico e Industrial em Petr6­polís, Estado do Rio de Janeiro,

NINA RIBEIRO - Adnilnístrução da Gua·nabara.CHAVES AMARANTE - II SemináTio de Pesquisa e Análise de Conjun­

lura.FREITAS DINIZ - I!1clusão do Municípios em área do interesse da se--

g urança nacional. '.FABIO FONSECA - Editorial do jornal "Estado de. Minas": "Casas da

1JNSP".ARTHUR FONSECA - 70.: aniversário de fundação do jornial "Cmzeiro

do Sul", de sorccaua. 36;0 aniversário de fundação da ASsociação sorocatenade Imprensa.

JOSE: TASSO DE ANDRADE - Demora na concessão de audiêneía por;\1inistros de, Estado a Parlamentares.

ANTôNIO UENO z.: Asfaltamento elo trecho entre Campo Mourão eouaira, Rodovia Diagonal, Paraná, .

RICARDO FIUZA - RegulIal11entaçâo da profissão de Secretária. Esta­belecimento de um Oôdígo de Etica Profissional.

FLORIM COUTINHO - Discurso do Ministro Oswaldo Tl'iguail'O emhomenagem à memóría do jurista Carlos Maxinlil\ano Pereira. dos Santos., ANTbN~O BRESOLIN - I Semana de Avicultura. Santa ROSt, RioGrande do Sul.

ARNALDO BUSATO - 59.° aniversário de emancipação polltica, e ad-'"llinistrativa de Foz do Igl1açu.

BELBERT DOS SANTOS - Dlasstfícação de lã ovina

BEZERRA DE II'rELLO - Parecer do Conselho Naciona.l de Saúde sGbl'ea a:tivida{k; do Psicôlogo. ' .

ADHEIY.IAR GHISI - Homenagem da Câmara dos Vereadores de 'X'ulJa­rão, Santa Catarina, e da Casa Mattos, empresa comercial da. cidade aoPrliamento Nacional. ', JOSE CARLOS LEPREVOST - Designação do Padre Oamíliano Níver­

síndo cnerutnm para Ooordenaéor de Assístêncía Médico-Hospitalar do lVIí..mstérío da Saúde. -

'FRANCISCO AMARAL - Aumento de impostos decretados por Prafei.turas Muníetpais,

RUYDALII!IEIDA BARBOSA - Administração do F.starlo de São Paulo.'VALTER SILVA - Pagamento de mensalidades dos segurados e benefi';'

,Jiãrios do INPS.13~AS:1LIO CAIADO - A 1:lidreJét·ricas de ltaipu e as relações Bra.sil~

, {irgentl11a. ., ANTONIO PONTES - Criação de centrais Elétricas elo Norte _. ELETRONORTE. vc ••••••

SI.QUElmA CAMPOS - construção da BR-01Ó e da BR-235.CELTO MARQUElS FERNAN;DES - 7° Curso de Arlminist1'llção Muni-

cipal. _:PEIXO~O FILHO - Reforma, pelo Tribunal de Justiça dno Estad'J do

nJO de Janeiro, de sentença que anulava atos do ex-Governado!' PauloTorres.' .

ALCIR PIMENTA - Reiiposta do INPS sobre in;talacão de unidade in.-egrada médico-administrativa em Campo Granríe, Guanabara.

JúLIO VIVEmos - Carta a propôsíto de crimes ocorridos no Municípiode Alenquer, Pará, .

J08líl SALLY - Reforma, pelo Tribunal de Ju.stica elo Estado do Riode JanBiro, de sentença que anutava atos do ex-oovemàdor Paulo Torres.

'V - Grande- Expc:1icl1te

FLORIM COUTINHO - Derrogação do Fundo de Garantia elo 'I'empodeServiço. . --

PEIXOTO FILHO - Situação do professorado fluminense.CARDOSO DE ALl\iIEIDA - Amparo à agricultura,

vr-r: Ordem do fila

RUBEM J\IT.EDINA, SIQUELRA CArvIT'OS. MARCO MACmL, FRANCIS­CO AMARAL, JOS'E: CAMRGO, WILMAR nALLANHOL - Apresentação deproposições, • ,

ANTôNIO BRESOLIN - R€c!arnação sobre atraso na publicação do"Diário do Congresso Nacional".

PRESIDENTE - R€Sposta à 'reclamação do Deputado Antônio Bresolin,FLORIM COUTINHO - RBclamação sobre andamento do Projeto nú­

mero 2.333-70,PRESltlENTE - Resposta ã reclamação do Deputado FIO':l'im couttnho,GABRillL HERMES, CillLIO I1/fARQUES FERNANDES, DIAS iYIENE:

ZES, CANTmIO S.I\.MPAIO- Díscussão do Projeto nO 577-A. den 1972,JG DE ARAUJO JORGE - Encaminhamento de votação do Projeto nú­

mero 577-A, ele 1972.Projeto nO 647-A, de 19'12 '- Adiado,

Projeto na 577:'A, de 1972 - Rejeitado,FRANCISCO PINTO (Como Lídei) - O nazí-rascísmo no mundo,MINTON BRANDl\O (Como Lider) - Homenagem ao Qprrillo 'Aéreo Na-

cíonal. .

Vil - Comunicação das Lideranças

MARCOS FREIRE - Impedimento de 0 omdor proferir conferencia naFaculdade de Direito do Recile, _

CANT:tDIO SAMPAIO -- Comparecimento do Deputado MarcO!> Freire.à Faculdade de Direito do R-ecifes:

Page 2: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD14JUN1973.pdf · B". E'jjr"iAO~ Ci ~~L,1 , r,- _ UN1CO REPl)SL~C/~ ANO XXVIII - N~ 63 CAPITAL E1J:DERAL =.~ QUINTA-FEIRA,14

DIÁRIO' oo CONGRESSO NACIONAL (~EÇÃO I) 'Junhode 1973

VIII -- Designação da Ordem do Dia

IX -- Ence:~arnel1to

2 - MESA (Re!ação dos membros),3 - UDDEJlS E VICE-L!DEREB DE PAR'rIDOS (Relação dos mem­

brosi ,4 - COMISSàES (Relação dos membros das Comissôes' Permanentes,

Erepeciais, Hi3tas .e de Inquérito).

E)(F~EDIEi'JTE

DEPARTAMr?;NTO DE: iMPRENSA NACIONAL

aIR~TOR-GERAL

ALfl!::RTO De: BRITTO PéRl::IRA

ATA DA 66? SESSÃO EM 13 DE JUNHO DE 1973

BRAsíLIA

Cr$ Z04,OO

Ext61'lOt

FUNCIONÁIUOS

FLORIANO GUIMARAéS

UFíCIOS:

IH - EXPEDIENTE

o SR. DAYL DE ALTlfEIDA:(19 Secretária) - Procede à leitura

do seguinte.

o SR. PRESIDEN'l'E:(Flávio MaTcílio) - Passa-se à Ieí­

tura do expediente.

Do Ministro dos Transportes, nos se­guintes termos:

AVISO N° 127-GM-GB

Em 29 de maio de 1973Senhor Deputado:

Tenho a honra de transmitir a s.1Exa., para conhecimento também dosdemais Ilustres Congressistas dessa!Casa, a realização de sígníficntívas'Solenidades, que comprovam o cum-:prlmento da Programação do GovernoFederal, a cargo do Ministério dos'Transportes, no setor das Obras Ro}dovíárías, por intermédio do Deparitamento Nacíonal de Estradas de RD­~p~ . I

2. No dia 22 de abril passado, efe~.tuou-se a entrega ao trânsito públicodo trecho Vitôria-Salvador, ela BR.!1111, e dos acessos a Monte Pascoal)P01'to Seguro e Santa Cruz de Cabrá~lia. Rodovia Longitudinal que. ·come,çando em Natal, 110 Rio Grande doNorte, percorre 4.100 km do-litoralbrasileiro, até atingir OSÓrIO, 110 RioGrande do Sul, a BR .101 recebe .novee importante segmento com, a cóm­p:ementação da ligação Sa1:vadoi'-:ViJt9ria-Rio ele Janeiro, mediante a pa~vímentação do trecho que- vai de Li"nhares, no Espírito santo, a Feira d~

I!SSINATURAS

PORTE AERED

J\/IDB

ExterWf

REPARTIÇÔES li: fARTICULARE5

lJnprcsso nas OfICIIla:S CID Departamente ce Imprensa NnclOnal

Francisco Líbardoní - MDBJaison Barreto - MDB

Rio Grande do Sul

Alberto Hoffmann - ARENAAlceu ooüares - MDBAldo Fagundes - MDBAmaral de Sousa - ARENAAntônio Bresolin - MDBCélio Marquis Fernandes - ARENA,Daniel Faraco - ARENAHarry Sauer - lVIDBHelberb dos Santos - ARENALauro Rodrigues - MDBMário Mondino - ARENANadyr R{)ssetti - MDBVasco Amaro - ARENA

Amapá

Antônio Pontes

CH~;>r(!!: 00 <iEI'?VIÇO ce PV8LICAÇÕG.5

'-',I. B: DE: ALMEiDA CARNEiRO

semestre

DIÁRiO 00 CQNGRé.SSO NACIONALsEçAo I

RondôniaJerônimo Santana ,-- MDBAbertura ela Sessão - 142

o SR. PRESIDENTE::(Flávio lVlarcílio) - A lista de pre­

sença acusa o comparecimento de 142Senhores Deputados.

Está aberta a sessão,

So a proteção de Deus iniciamosnossos trabalhos.

O Sr. Secretário procederá à lei.tura da ata da sessão antertor ,

Excetuadas Uõ para o exterior. que sempre serao anuais, asassinaturas poderão ser tomadas em tnuüquer época, por seismeses ou um ano

_ .il remessa de oaiores, sempre a lavor do 2'esolbro Clo DepaT~

tamento de Imprensa NacionaZ, deverá ser acompanhada deesclarecimentos quanto (} BUli aplicaçãoOs suplementos às edições dos órgãos ottcuu« 80 ser~o reme­tidos aos assinantes que o solicitarem '11.0 ato aa aS8znattlra.O preço úO exemplar atrasado serd acrescido de Cr!; 0,01 sedo mesmo ano. 'e' de Or$ OlJ1 por ano. S/J de anos anteJ'iOI'IlIl.

11 - O SR. JOSf: CARLoS FON.'SECA:

(39'Secretárío, serv.indo como 29 Se­cretárlo) - Procede à 'Jeítura da atada sessão,wmtecedente, a qual é, semobservações, assinada,

Capi'CaI e . interior Capital él Interior

_semeetr« ••• ".".'"" ". a ~".. Cr$ 0,50 Sl:!mesttll •••_a.~_&.(;_t_.~;_a_._~ Cr$ OJ45

Ano ••_~_1I0l'i1"1f~9t"~".2)1" Cr$ 1.QO Ano ._~_.!t •• r88trO-&"-"-fCI:e:" Cr$ OJ,9()

RiJ,cíe Janeiro, ~~ .

Alair Ferreira - AREN:\Alberto- Lavínas - MDBDaso Coimbra - ARENAHamilton Xavier - MDEJosé Haddad - ARENALuiz Braz - AR.ENAMárcio Paes - ARENAPeixoto Filho - lVIDBWaJter Silva - MDB

Guanabara

Alcir Pimenta - MDBBezerra de Norôes - MDBFlexa Ribeiro - ARENAFlorim êoutinho - MDELéo Simões - MDELísâneas Maciel - MDBMiro Teixeira - MDBNina Ribeiro - ARENA­Osnelli Martinelli - ARENARubem Medina - MDB

Minas Gerais

Altair Chagas - ARENAAureliano Chaves - ARENABatista Miranda - ARENADelson scarano - ARENAFábio Fonseca - J\IlDEFernando Fagundes Netto - ARE-

NAGeraldo Freire T ARENAHomero Santos - ARENAJoão Guido - ARENAJorge Vargas - ARENAJosé Machado - AREN ~Noguelra de Rezende - ARENAPadre Nobre - MDBPaulino Cícero - ARENA

São Paulo

Aldo Lupo - ARENA,Alfeu Gasparlni .- ARENAArthur Fonseca - ARENAAthiê COUl'Y - MDBBezerra de Mello - ARE;NACantídío Sampaio - ARENADias Menezes - MDB ­Díogo Nomura - ARENll.Faria Lima - ARENAFrancisco Amaral - MDRFreitas Nobre - MDBHenrique Turner - ARENAHerbert Levy - ARENAIldélio Martins - ARENAItalo Fittipaldi - ARENAMaurício Toledo - ARENAMonteiro de Barros - ARENARoberto Gebara - ARENARuydalmeida Barbosa - ARElNt;.Silvio Lopes - ARENASylvio venturollí - ARENA

Goiás

Anapolíno de Faria - MDBBrasílío Caiado - ARENASiqueira Campos - 3>RENA

lVlato Grosso

Emanuel Pinheiro - ARENAMarcilio lJima - ARENA

Paraná

Agostinho Rodrigues - ARENAAlípío Carvalho - ARENAAry ele Lima -t-' ARENAItalo Conti -, ARENAJoáo Várgas - ARENAMário 9'~p,mm -- ARENAOtávio oezárío - ARENATúlio Vargas - ARENAZachatras Seleme -'- AREHASanta CatarinaAdhemar Ghisi - AREN'A

Rio Grande do Norte

Henrique Eduardo Alves - MDBPedro Lucena - MDB

Paraíba

Antônio Mariz - ARENACláudio Leite - ARENAWilson Braga - ARENA

PernambucoAíron Rios - AREZ.-:AJoaquim Coutinho - ARENAJOSíM Leite - ARENAMagalhães Melo - ARENAMarco Maciel - ARENATbales Ramalho - MDB

Alagoas

Geraldo Bulhões - AREN.'1.José Alves - ARENA

Sergipe

Eraldo Lemos - ARENAPassos Porto - A~ENÀ

Bahia

Djalma Bessa ARENAFrancisco Pinto - MDBIvo Braga - ARENA-João Alves -' ARENAManoel Novaes '....! ARENAOdU!fo Domíngues - ARENARogério Rego - AMNAVasco Neto - ARENAJosé Carlos Fonseca - ARENAParente Frota - ARENA

Dyrno Pires - ARENAHeitor Cavalcanti - ARENAPinheiro Machado - ARENASousa Santos - ARENA

Ceará

Januáno Feitosa - ARENAJonas Cnrlos - ARENAJosias Gomes - ARENALeão Sampaio - ARENAPaes de Andrade - MDBParsifal Barroso - ARENA

Piauí

I - AS -:13,<10 HORAS Cor,IPARE-CEr,I 05 SENHOrtES:

Flávio MarcilioFernando GamaDayl de AlweidaPetrônio FigueiredoJosé Carlos Fom:>caDib CheremJoão CasteloJarmund jN'asser'

AcreJoaquim IWlcedo - ARE.M",

Amazonas

Joel Ferreira - MDBRaimundo Parente - ARENAVinicius Câmara - ARENA

. Pará

América Brasil - AREN.'1l!:dison Bonna - ARENAGabriel Hermes - ARENAJúlio Viveil'os - MDBJuvêneio Dias - ARENA

Maranhão

Américo de Souza - ARENAFreitas Dínlz - MDBHenrique de L~, Rccque - ARENA

fRESIDl':NCiA DOS SRS. FLAVIO lVIARCi:LIO" PRESIDENTE; FER­NA!'IBO GAMA, 2? VIeE-PRESIDEN,'i'E; DIR' CHERÉW[, 4° SECRE­

TARI':) E JOS:ii: CARLOS FONSECA, 3" SECRETARIO

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Quinta-feira 14 I:ilAFlIO DO CONGRESSO NACIOhJAL (S~ção f)....,... _ =»==- - .

Na oportunidade, renovo a VossaExa. protesto cle alto apreço e ccn­sideração. - Geralelo Pre1re, LideI'da ARENA.

OFíCIO DEFER.IDO:Do Presidente da oomíssão de

Constituição e Justiça, nos segúíntestermos: .

Apl'oVe~to a oportunidade para rei­terar a VOssa Excelência protesLos dealtn apreço é considemção. - GemI­do Freire, Líder da ARENA.

Em conseqüência da designação aclema, o Senhor Deputado Manoel J3'ó­vaes fica desligado de efetivo da Co­missão de Ciência e Tecnologia.

PRO,IETOl\l? 10i·A, de 1971

gar tabela, que indicará os vi16r~'das. índenízaçõss devidas para' de;;:pesas hospitalares, de assistência mé­

Regu/., -u respOnsabilidarle civil õas dica e suplementares, nos casos deempresas de ônibus no transporte lesão parcial e temporária e o valorde pCfssageiTOs; tendo pareceres: da das. indenizações por incapacidadeComisstio de. Constituição e Justiça, pareíal.pela constitnunonatiâaâe, iurunet: Art. 6.° Esta leI entrará em vrgordade. ()_aprovação, com emenda; da 60 dí ~C071].!ssao de Transportes, comuns- ias apos sua -publíeação, revo':.caço..es e Obras Públicas, peUl apTO-~ gadas as disposições em contrário.vaga0 com voto em seiarcao ido Sé. Salá das Sessões, em 20~de'maro uenhor Lê'} Simqes; da Comiisão~ de 1971. - Henrique Turne/', ,Legzslaçao Soeuü, pela aprqvacãQcom substitutivo; di:? Comléeãâ" 'd~ I JustijZcaçao - .r: C 1>'1;'Eco!Jomw, .em. audrencici;,pela ·upr.o- '0 Projeto de lei qúe Ol"~- s1.1ómeté•uaçao, nos termos do substitutivo di!ll mos !\elevaçáo da consíderacão -dQComissão âe Legislação Social; com Congresso Nacional, objetiva dísctplr­emenda; e, da Comissão de Finan- nar, ,iJ,seq\1adamente, a questão cta~cgas, em aauiiência, pela apróvagão. Indenizações devidas pelas emprêsas'(DO SR. HENRIQUE TURNER.)~ de ônibus aos us usuários, quando

ela ocorrêncía de acidentes com 05(PROJETO DE LEI N.o 101, DE 1971, veículos transportadores.

A QUE SE REFEREM OSPARE'CERES) A providência legislativa aqui cro..

posta atende aos ínterêsses na :'JOle.O Congresso Nacional decreta: tividade, pois disciplina, em disposttl-,~rt. 19 As emprôsas de ônibus au- vos concisos, um dos mais controver...

torízadas a executar o serviço de tidos aspectos da responsabíltcada el­transporte coletívo serão responsáveís \-i1 em setor das atividades públicaspelos danos sofridos por seus pãs- dependentes da .iniciativa particula'é;

d cujo desenvolvimento tem sido extra-sageiros, em ecorrêncía de acidente ordinário nestes últimos tempos C08

com o veiculo transportador, dentro mo decorrência do próprio cresClmen.dos 11ll1ltes desta lei e nas condícões to, do País.por ela estabelecidas. •

A medida se impõe, com a nnan­ParágrafO,único. A responsabüída- dade precípua ce estabelecer um re­

de da e~~resa~ nesses casos, somente gime de garantia seguro e bem detí­I!': excluirá se o evento ocorrer em nído nas relações contratuais entre ss

• vI~tu~e de_ c'!:lpa exclusiva do pas- emprêsas .transportadoras e seussagerro acic entado, Ius_~árlOs." pon~o têrmo às 'liver:;"n-

A.l't. 2~ As emprêsas de ônibus são ci , ocorrentes. 'obrigadas a manter seguro déstínado A mutação dos fato.s e a connnuaa garantir, na sua totalida-de, o paga- evolução dos. acontecímentos condu­mente de indenizações devidas a seus zem à ímperíosa necessidade de or­passageiros, em decorrência da exe- den~;lo~, para o rest2.b,elem}118:" o elo'cllção desta lei eqUlllbrlO social. abalaao pela ínr.v!-

Parágrafo único. A pl'ova do egmo tável sobreposição d~ intel'êsses. A., t. t 'te .' s, lembrança cessa reaIzdade levn- .!OS aa~ que Ia a es altIgo deverá seI Wilson Melo da Silva (ResponsabiU.felta. ao pod!Jr, c~ncedente çlentro da dade Sem Culpa págs 17 e 18)'30 dJas da vlgenc1l1 desta leI. I ,..

,,,t 39 SI" f' . "O Direito é vida ou, como di.. .,.... _ a vo. s~ 01' cOllvenClOn~(~!\ ria Max Rumpf é ciência -b"ota-U1denJz2.ça~ ;~a1S,alta,. a rc.;ponsabIlI- da da vida e destinada a on.!emtrdade d,O tllt_SPOItadoI, ~l qualquer a própria vida, E, por 1sso mes-da;,-o ,H,suitante de. mOlte, 0l:l leliáo mo, não poderia aspirar, .1a suaeOlpOlal de paS5~gelI'C?,. ~era Innitadll paJte formal, àquela perelllfladeao pagamento de lmPQltanela cones- estática das catedrais co Medloe-p0I!dente.>1: 20~ .(dU2Jíl!ltall) vêro:es {li vo, talhados no granito desafiado!~nalOr salarlo-:l1I11UnO VIgente no P2>fs do tempo e das' idadesa época do aCIdente. . , .

. Do contrário, a lei, não reju_, § 1Q Nos C!!SOS de !!l0l·te, ou de l!1va- venescida, não enformada, em

lldez com lllcapaCldade permanente cada passo, pelo sôpro da viúa nupar~ qu.alquer tipo d(}' traoa,lho, a lu- por aquéle lastro sociológico dedelllzaçao devida sera a máxima, ,('g,o que fala OrlandO Gomes acaba-to'belecida neste lJ,J.'tlgo, que será pag,\ ria, fatalmente, por se tori1ar !r.a-após a apl'esentaç[\Q de certidão 110 dequaca aJ~ próprios fins. em ve-registro da ocorrência feito por ~.uto· lharla histórica, 01.\ peça de tnu-L'idade policial competente, obedecido seu", ~

o seguinte prazo: Numa civilização, como a noss"-.a) em caso de morte, dentro de 5 verdadeiramente atl'Opelada pela

dias da 'data da apresentação, à. em,. avanço tecnológico, chega o juris'óaprêsa transportac.ora, da certidão ou a perder a visão do conjunLo dosatestado de óbito; acontecimentos, que ditam tramfsr-

b) em caso de invalidez permanen- ma9ões ra~icais na vida social, Dal,t " "d d t ti' I mUltas vezes, o seu dIstanciamentoe, ?o,n mcapac; a e o a para qua -I das realidades, insistindo em m..anter

q~eI tlPO de tI a~alho, ~entro de 30 posições já ultrapassadas pelos fatosdias da entrega, a empresa transpor- e, consequentemente, .prejudicials ittadora, do lau~p ,de Junta • médio~, boa harmonia dos interêsses em jôgo.;que serâ constló.Uld,a por tl'es !!l~c!l: Princípios, conceitos e noções moeU­cos, sendo u~ .m<;'lCado pela VItU'J'l<> ficam-se, ajustam-se às necess :J~5ou s~u beneflCIáno, um pela CO!!.l- cconômice,s €i sociais, num mun;'!()panhIa .s':,gUl:adora e um .pelo ?~gao realmente em mudança rápida e lJl'O-de prev~à;,:n~)1a a que estIver flhado funda. Nessa auténtica efervescênciao benefIcIarlO. dos acontecimentos, a legislação dis-

! 2.0 Paga a indenização por invali- clplinadora dos interê'ces individuftis.dez permanente, sobrevindo morte em não pode ficar· estática, indiferente "consequência do mesmo acidente não evolução excepcional nos demais to­será devida a indenização de qu~ tra- tores da atividade humana.ta o item a do parágrafo anterior. Em nosso País, desperta, desde Jo-

go, a atenção de todos o íl11.íSitadClArt. 4.~ As estações rodoviárias de- desenvolvimento aue se verifica naS

verão manter pôste; de venda de se- atividades do, serviço de transporteguro, a fim de possibilitar aos passa- coletivo de passageiros, por meiodl'Jgeiros a contratação de >:eguro eSI»- Ônibus. O fenômeno é compreensivel,elal, conforme previsto~ no caput do pois. ao ladO da implantação de -,~maartigo ante1'io!'. . ' sólida inc.ústria .nacional de veiculÕil

Art. 5.° O Poder ~Executlvo, pelo a motor. é fora do comum o aumen­Ministério do Traballío e Pievidên- to de nossa rêde :rodoviária; a aprb.cia Social, dentro de 30 dias da dat~ ximar os mais distantes 1'inções dado. pubilcação dest~, lei, d')verá cllvuJ· Pátria. O tl'ans".orte coletivo de pas-

DESIGNAÇõES: _

Of. n." 128-73

Brasilia, 9 de 1112.io de 1973

Senhor Presidente:

Of. n.O 57-73

Brasília, :,b de maio de 1973

Senhor Presidente:

Of, n." 152-73

Brasília, 12 de junho de 1973

Senhor Presidente:

linhas da 6~ Divisão da Rede Fer­roviária Federal S.A. na área doGrande São Paulo.

4, No dia 27 do mesmo mês eleabril, a solenidade se referiu à Cons­trução Naval e 8, Marinha Meroante.Dentro da Programação do GovernoFederal, efetuou-se o lançamento docargueiro "L-L Peru", em' Niterói,RJ, construído pelo Estaleiro Mauá,com a assístêncía financeira do Mi­nístérío dos Transportes, através daBupertntendêneía Nacional da Mari­nha Mercante. Deslocando 15.000TPB, com a velocidade de 15 nós e acapacidade para transporte de 21.644ma de carga geral, o "L-L Peru" serlÍ>utiiizado pelo consórcio, marítimoLloyd Brasileiro-Libra na .navegaçMde longo curso. linha Alamar Sul (idao volta pelo Estl'eito de Magalhães),contribuindo eficazmente para o de­senvolvimento do comércio entre oBrasil e os demais Países da Américado SuL

Aproveitando a oportunidade detransmiti!' ao Poder Legislativo osmencíonados eventos; renovo a V.Exa, meus protestos de elevada con­síderação. - Mário David Anâreaeza,

Solicito P. V. Exa. que o Projeton.o 677-72, que "Acrescénta parâgra­fo ao artigo 37 da Lei n.o 5.10S; dê 21de setembro de 1966, que/dispõe so­bre 0_ Código Nacional de Trànsito"seja reconstituido por ter-se extravia­do nesta Comissão.

Aproveito -o ensejo pai'a .l'eltlPrar aV. Exa. meus protestos de elevadaestima e distinta consideracão.Lauro Leitão, Presidr.nte. --

Na forma regimental, tenho a 110n­ra de indicar a Vossa ExcelêiIéla Qnome dó Senho!' Deputado ManoelNovaes, para integrar, como efetivo,a Comissão de Fiscalizacão l.l'inal1ceí­1'a, .em vaga existente:'ficand,9 d~s­ligado da suplência na mesma ComÍl>são.

Na forma regimental, tenho a 110n­ra de índicar 8, VOSsa Excelência o110me do Senhor Denutu.do BentoGonçalves para integrar, como efeti­vo, a Comissão de Transportes, emvaga existente. ~

Em -conseqüência da nova,' designa­ção, o Senhor Deputado Bento Gon­çalves fica desligado de efetivo daComissãq de Comunicações; passandoa integrar, como suplente, a mesmaComissão.

Santana, na Bahia, com 1.170 km deextensão. em rodovia de primeiraclasse. As obras, de construção e pa­vimentação da BR..I01, no EspíritoSanto e Bahia, contaram com recur­sos financeiros parciais do B2"ncoMundial, que rínancíou 40% do valortotal do empreendimento em ques­tão.

3. Outrossim, por acessos tambémpavímentados e entregues ao trânsl­to público na, mesma data, já S8 al­cança a Região do Descobrimento doBrasil: Monte Pascoal; Porto Seguro~ Santa Cruz de Oabrálía. Conside-

•.rada a nova Rio-Bahia Litor&nea, emsua missão básica de íntegração eco­nômica, incluindo o turismo, a BE.101, no trecho Vítóría.Balvador, apre­senta pistas de rolamento de 7 mts eaeostamentos de 2,5 mts de cada la­do, pavimentados, Os acessos aolHonte Pascoal, de 12 km, identifica­do como BR.. 500, e a Porto Seguro,partindo de Eunápolis, com 62 km,identificado como BR. 367, foram Pi:"O­jetados em comum acordo pelos téc­nicos do Departamento Nacional deEstradas de Rodagem, do Ministériodos Transportes. e da Divisão do Pa­trimônio Histórico, do Ministério daEducD,ção e oultura, visando à. preser­vação das características históricasque identificam a Região rlo Desco­brímento do Brasil.

,Aproveitando a oportunidade -detransmitir ao Poder Legislatlvo osmenctonados eventos, renovo a V.Exa. meus protestos de elevada con­llideração. - MáriG David Andrea8zft.

Aviso n? 134-GM-GBEm 29 de maio de 1973

sennor Deputado:Tenho a honra de transmítír a-V.

E1l:a., para conhecimento tamb~mdos demais Ilustres Congressistas eles­sa Casa, a realização de significativassolenidades, que comprovam o cum­primento da- Programação do Gover­nO Federal, a cargo do Mmistérlo doSTransportes, no setor das Obras 1;'er­roviárias e da c.onstrução Naval eMarinha Mercante.

2. No dia· 11 de abl'il passado, emBao Paulo, efetuou-se a Hntreg,a ao

: t1'Mego do Terminal de Engel1l'ieiro, São Paulo e a operabilidade do Con­'itrole ele Tráfego Centralizado (CTC),entre as estações de Sebastião Gual­herto e Mogi das Cruzes, serviços acargo da 6~ Divisão-Central, da Rede

I'F err oviária Federal S.A., EmpresaIvi!lculada ao Departamento Nacional

lide Estradas de Ferro, do MinistérioidoS Transportes, Destinado a atender

liL crescente movimentação de carga

I'ent re os centros de produção e con­)Ju:mo_ na área de influência daquelai.Divisão, o l'erminal de Engenheiro~São Paulo apresenta 136.000 m2, equi­!pado com balança eletrônica para ca­j~inhÕes e vagões, sistema "van car-

ier" para cl1l'ga e. descarga, guindastee pórtico para manuseio de "contl.

i ars" e prédio de cont.rola geral dãSi.Qp~rações, Com 10,500 metros de Ii­ij!lbas e capacidade total para 676 va­I:lW's. em condições de atender até 32

I,n .ens cargueiros diários de 100 va­~o2s cada, em opemção ele carga. e

Ide~barga num período de 20 hóras def1'm.cionamento na parte de "contai-

[

mirS" e 13 horas na carga geral, pTel'minal de Engenheiro São Paulolocaliza-se no km 497,3 da linha l,ron-

Ico' junto à Radial Leste a à nova~venida Bresser, com ligação às villsmarginais e às artérias de maior'es­COflmenl"J ele tráfego da Capital Pau­1ist'l.

'::j. Q1.,anto ao Controle de' TráfegoCehtralizO,do, também inaugurado ems,Uá operabil,Ídade no mesmo dia 11 deia,b~iI, entre' as estações de SebastiãoIGtlalberto e Mogi das Cruzes, é bidi­recion'al, em linha dupla, possibilitan­,rl,o ·total segurança de tráfego nos dois)lentidos, favorecendo a melhor ci)'­:culação fel'roviária e completando oISistema automático de sin,,'iz,::lção das

Page 4: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD14JUN1973.pdf · B". E'jjr"iAO~ Ci ~~L,1 , r,- _ UN1CO REPl)SL~C/~ ANO XXVIII - N~ 63 CAPITAL E1J:DERAL =.~ QUINTA-FEIRA,14

3320 Quinta-feira 14 'm_~_D!ÂRIO DO CONGRESSO NACiONAL (S~ção IJ Junho de 197L.

llagejros, por meio de ônibus, pela S\la\ A propósito do prol-lema .,- IIqul- e de influência cada vez malcr no RESPONSABILIDADE CIVIL NOSIndiscutível versatilidade, foi o 'lU/l q;a~io, não é demais trazer à eola- desenvolvimento de. tôdas as atívída- TR.:iNSPORTES (ESTRADAS DE -mais se ajustou às necessidades àiuaiS ção, com o magístérto de AgI . 'Jh8, des sociais. .FERRO)do Brasil tornando, por isso mesmo, a 'lembranca destas realidades: Cuída-ee aqui, com a proposítura DECRETO N° 2,681 _ DE 7 DEum incremento imprevisível e que "O . ~ ,,' 't DH''7.EM'''RO D 1não encontra correspondência am que prec<;mlZamos ': um s,~- dêste projeto, de ensejar execu oríe- ~'1 'lv.>...o E 19 2- 1 ,. t ~ t~', tema que satisfaça a ímpostcão dade a preceito da Lei Maior, assim R I biliâ â "tJ.ua quer ou ra par e, jurídica de índenízar o dano, sem . eou a a responsa I I a e CiVIl das

Tocavia, não se cuidou. paralela- decair ao papel de Instrumento enunoíador estradas de Fer,ro.mente a êsse desenvolvimento J"Q de exn1<}l'~cão inescrupulosa, que "Art, 167. A lei dispor{, sôbre 21st. 19 As estradas de feno s~ráocampo prático, de estabeiecer díscí- tem cuase sempre, duas faces de o regime das emprêsas concessío- responsáveis pela perda total ou par-plínação juridica para essa atívlda- íníquídade: extorsão ao respon- nanas de serviços públicos' re- eíat, furto Da avaria das mercadorias'[le especialmente no tocante ao pro- . sãvel e prejui:n à. ,itimadcnrqu0, deraís, estaouats e munícípaís, BS· que receberem para transportar. 'bl~ma da responsa1-;B hie civil es- muitas vêzes, o quantum. 'eferi- tabeleeendo: Será sempre presumida, a culpa epecffíca das ~m!'rêsas transportado- do s!3. ~sw.l no proveito dos Inter- I _ obrigação de manter serviço contra esta presunção só se admíttrâras, vinculado a boa execuçao do-con- medíãríoa. Sem prejuizo do que I d ' ttrato que se estabelece entre elas e os se estabelece. acima, entendemos adequado; a guma as segiun es provas:

t " "mfn de" - d J' ít - d " _ , . I 1~ caso fortuito oa fôrça maior; .usuáríos. A ma enav a gua e qu: o pnncmio a mntaeao a . li - tarifas :Jue perJm~~m !\ I 2. que a perda ou avaria se cleu por'disposição legal prôprãa e ap:mpri"'- responsabütríart- €o outra norma. a Justa rernuneraçao do oapítal, oIvicio intrínseco da mercadoria ouda, tem sido' equacíonada ã JUz de adotar, em ,'certos casos, onde mellJ.0l'am<mto e a expansão . dos causas inerentes à sua natureza;prlncíptos válidos para sítuaeõcs dí-. haja o risco de empobrecer exa- serv120s e assci?urem. O equilíhríc 3' tratando-se de animai- vívoslerentes numa aplicação de soluções geradamente o responsável. Jus- econonnco e rmanceíro do COl!, que ~ 1 ",inadequadas e mesmo prejudiciais aos t~ic,a-se .mplarnente _perante o trato: e . ~ l1::orte ou avaria f.o~ consequên-ínterêsses da coletividade. Em razão díreíto moderno e hoje esta m-' Ima «e risco Que tal espeero de trans-disso, nossos tribunais têm buscado corporado a numer?~s reis, no- lli físcallzaçào permanente porte faz natu~aImente· ~orre~: .subsídio,," para P. díseípllnação da tadamente em ~a~el'la de trans,/ e revisão periódica das tarifas, I 4~ Que a per?:t ou avana f\)l devidaassunto na vetusta Lei número Z,6?!, portes. _Nosso Cadlgo do Ar ,J,á ainda, que estipuladas em contra \'ao ..mau acoucll~:lO?amento. dn mcrc~-de 7 dc dezembro de 1912, que dís- o estabelece em ' ,1 . rms- to antertot ", doría ou a te! Sido enti egue parup5e a respeito da responsahilldélde port~ de passageiros e babagens", , transportar sem es~ cncníxotadu,civil das estradas de ferro, Mas, co- llJ imperioso pois que se crie à ,'e-l A deftniçâo de encargos e responsa- e.nfa.rdada~ ~lt protegIda. por qualquermo é evidente, não s6 po:r fôrça da rnelhança do' que 'S!! estabeiec~ll, ilO bllidades. é ~un~amen~al para ob~er. outra, espec:e ,de. envoltono;,natureza especial do serviço, {O!l10 'Código 'Bro~n";rn do Ar 110 tccanse se o equílíbrío rínanccíro da empresa, 5" que fOl devído a ter Sido trans-prlnclp,?,!mente em decorrência das à. resPons~bilidade -eas ~mprôsas aê: cuja continuidade e aperfeiçoamento portaua el~ vagões, descõberto, em _alterações radicais no campo écnl-" reas no transporte de passageiros um interessam à coletividade. Assirn, a couseql;lênc~a de RJlIste ali expressaeo, aqu~le diploma legal não atende sistema eficiente e célebre para o discipllllaçao rigorosa- da ret>ponsabi, detel'Uunaçao do reg!Jh1mento;ê.s e~lgênc;as do setor d~ transpQ~";e atendimento d~s indenizaçãe,. E i; lidade chi!, além de I'epresentár lImf. 6~ que o carregamento e clecul'rcga-"coletIVO. por meio Ge ômbus, o que objetlva o 15rojéto, A pré'!i"'- garantia pata os usuários, possibilita· mento fomm feites pelo remetente ()1I

A intensificação do uso de veic\úos fixação dos valôres e indenizar e U rá o cstrito cumprimento ~de norma pelo de.stlnat:irio ou pelos sens agen.motorizados, a u~ilização de unid~des exigência dt' se' ~~ão suf' -ente, constitucional c evitará, em muitos tes e disto proveio a perda ou avaria;cada vez mais velozes, n aperfeiçoa-, para evitar :).s delongas judicmis nes- casos, a própria derrocada de servlçn 1'1 que a mercaclolia foi tl'l:U1Sporta.mento 51uantltat!:o. e qualitativo de sa matéria, como soe acontecSeJ; pre- púbJioo ele tanta relevância da em vagão ou platafol'llla especial.nosso slStema VIano trazem consIgo sentemcnte, . . . mente fretada pelo remetente, sob ao aumento do risca a que todos se. Como bem defIllin ,0 Professor Mi· por êle respol1de:tú a estrada de ferrosubmetem, como preço exigído ;,elo As }ndeJ;llzapães, devJndo ateqc!c: guel Reale, ":utre o Estado absorveu, sua custócUa e vigilância e que a per~progresso. Reconhece-se, hoje, "omo ao prmcipIo,~ eguidR e e <à ;;ClUWU. te dos SOCIalistas e o Estado evaneit· da ou avaria foi consequência do ris­umu verdadc. qi.le ° risco criado !lã':! lêncIa das_.81,Uaçoes c?ntra,uals 1'llC- cente dos._ liberal." há lIma terce!m co que essa vigilância devia removerê 'ndividual, mas coletivo. F,rn -on- tuaGllS, nao ~e ec:mpree:r;de Que, f'm posicão, Que não é a dos apôstolos de 'sequêl1cía. r'~~O já o disso Savatier face dª- SltuaÇOes ngoroôlilll,;n~-e um cOffiunalismo de tipo al'tesanal Art. 29 Se no~ casos d'?S ns. 2, 3, 4,socloHo'\-se a responsabilidade. IguaIS, se estabelBç~m .resulta~os dl- tnas silU a da democl'acia social e eco. 5;6 e 'I do m:t!go anteno! concorre],'

ferentes, em ate::çao a aspectos ex- -' o enh - 1 eili' - a culpa da estrada de ferro com a re-Na serviço de transporte \)o~e~ivo, clusivamente pessoais e Que não 1n- ~~~l~~c'at~~s li~~:; c;~ ~o~rie~~~O meiP.nte ou destlnatáJ:io, será propor·,

o contrato que se estabelece é, tlplca- fluem na formação do c~::ltratQ. A_I L st· 1 d d 'bli' ciomrlmente dividida a respollsabilida-111ente, de adesão, fixadas suas clãu- condição social e econômica do pas- çao ~ 0. e Imu o O,!?O er pu co, de,su1as .~ - fôrça de deliberação do 6r- sageiro não interferc com -a criaç1lo consmen.es todos, _particulares c' !lO'

. gão administrativo competente " em do víIiculo contratual, no transporte men~agen~ de governo, d!3 e,tu~, sem e .Art, 3º A l'eB12onsabilidadc cOJ?1eç!l,~atendimenk à lei positiva em .1gJf, ooletivo não servindo de bá.se sequer contmno lllcremento raCIonalizado e ra. ao ser recebIda a merCo.dorlU nl\As partes intercssadas, aderem a COt1- para a' fixa,ção do preço do 'serviga, técnico das riqueza.s, só se ilude o estação pelos empregados ela. estradadições J,lreestabcJecidas, sujeitando·se Não é pois razQive! mie na hinó- fJOvo com a falsa distribuição carita- de feno" antes mcs~ll~ do despacho, (j

!\Os riscos imanentes da atividade. tese d~ acidente, 'a indêni~,aÇilo d~Vl- uva da miséria" ("Pluralismo e Li- termmarp. &,0 sE;r,eIetiV!llllent~ entre-Ao ,tra~spDrt~cor imj.'>i'íe-se, om<:> da ao usuário pobre' seja menor do berdade", pág. 181), gue ao ctestlnatal'lo.obngaçao fundamental dg contrato que a exigIda pelo pas·o"eiro Ficl>, A t' 'd d d ti da m. Art. 49 Será presumida. a. perda t,o_o deve~ de 'l'ansp~~, sa!J e. 'a~v?~ de acentuaGa ~er"" O risco ',- presac~nd~t~n~el~~SS~râi~fado.E' o tal trinta dias depois de findo o. pra.­~ ~s:láIio que :;d5!UJr1n o _bllh",_e '?:' tado pela emnresa, em um e no úutro d' d d' t . zo mm'cado pelos regalamentos parl\reS:-,"ld2nte ~ia:_ r;o_e:: " ~ :,..a caSD, é rigorosamellt~·o meSl1lo, sendo que ~e epreende. o ISpOS o no, 'lI. a entrega da meroadoria. I

ativJda-le. há a p.eVlsao de r1SCO~ 1111- também iguais os proventos oue RU- t!ldD ll;~m ~ do, art, .167 da cons~ltui , . " _,' " , ,posws, naturalmente, pelo desenvol- fere nas duas hipóteses Logo -a ccn. ÇUQ, Fisoalizanno, oJ1entando, balisall' . Art. 59 Selá obngato~la por p,u tilvimento 10°-'- "~7 "'~'n~ dos meios ,;e ','''~' 'ob'et'~ 18..'1te do a atividade da concesslonfu:ia, o ao remetente, a declara\}:,o da natul.'e­transporte rodoviário. A.«sim, asse- :~~~nc~~ve le~~~O~_ mi5~o a~es'J1_ Poder Público há de evitar que li em- za e valor das mercadol'las que forllll.Irisco, qU& é de natureza coletiva, de- tado.' ' <, prêsa seja ameaçada, em sua contl. entregues fechadas.Ve ser !1rev: J com um éos eielE-0n- , , ,_ nuidade feCUnda, pOr aconteci1!1entos Se a estrada de ferro pressurnlrtos M~lCC!S' essenciais à formaçaD e O fJ.uantu1l! das mu?nIzaçoes a ~e. prev,isiveis e susceptiveis de receber fraude m~ declaraçáo, Jodel'á vel·UI.execuça do contrato. r~ paga~ h~ de ser f~ado tendo, em ccntrôle adeqaado, O que não é poso car, abrindo o caixãO, fardo, ou qual-

Obeitivamente considerado, o rE~o, ~lsta _a vltorl,,?sa dou~rma da "c~.e~i· sivel é riua, por simples imprevisão le- quer invólucro que a cDntenha., ~_face h ocol'l'ência de acidentes, deve ~.:ih? odoJc IlCO~ ~a~ofJ'~e ,ere'~I: gislativa, se submeta as concessionâ- Demonstrada., porém, a verdade daacarl:etar a rcsponsabilidade ciVIl da - d - mo o ,. , _' l r1a$ do sen'!ço de transporte ao rlsua denlaração feita pelo remetente, a es­transportadora, em consequência. da ~~~~te\B o~~~:~a~~~Uà~~;jã,a..el '~ ~a iru;oh'encia se ti~ere.m elas ac ;me- trilda de ferro, se~,demora. e a e:~seu dcvt:r de transportar. e que 'leJ'1- indenização, nem de tal t'oI:ma mf1- licidadc de so~~:rer. a.cIdel1t~s 9~ vul- peusas suas, acondiCIOnará a .me~:*-lle li. naWl'eza do ~ontn<.t?, mo, que torne a reparação sm1flh;- to, ,que r~s obn,,'1.le a ,:u:~ellizaçoes su- doria novamente tal qual se achtJ.\".

O preseJ.;te. I!roJeto ct:;cIa 'pr~cfS~\- men~e. simbólici:t. Ton~ando por base p8:l';ores ai! suas poss~bllidades iin,!Ul- Art. 6~ A indenização pelas estmd'I5mente de ",efu:,m essa re.pory;ab1l1d.t· o cnterlo da lal de amdente3 do tra- ~elIas,_110aen~o . Cu~!ll' co.m, esse de ferro, nos casos de perda ou fl\r~(l,_de, corno um aos elementos mte;;rnn.. balho, que escolheu o múximo d'L.4 lato, 9-ue o proJ~bo VIsa a eVItar, da serã equivalente ao preço correllt~l date? ~o coptrato de. transpo..rw, como anos para o cálcll10 das indenizações, s;'l,yi~lmas ?O amdente, ou seus l:leno- mercadoria no tempo e no lugar CÃl .oco~ie, 1m .aI!'JlID tempo, ,.no camp~I(} projeto se fjxou nÇl ,limite de 200 ~cIa~lOs! ~ao l~gra~'e:m obter Justa que devia ter sido entregue; no f)MêI'da mfm'tumstJca, cm relaçao !to C011 (duzentos> salarios-rmmmo, que C{l~- !epalaçao Ind~atorIa, qu~do ocor· da avaria, será proporcional à depl'fJOtrato de trabalho. ' -esponde lJ.uma imJ,1ortância ralID~- rente a insolver:Cl~. da emp~esa trans- ciação por ela sofrida. , I

Estando a, C1eu~tao sihlr:d~ no .;;a:m- vr;}'.dentro .!ia reali~ade :con~mica portadora, na hlpotese vel1tJlada, Deverão ser' deduzidas as desptAi":'':'PO, rl::: responsabilidade CIvil_ obJdIVa" n"mo!Jal. )'!ao se c:e~e esqu~cer que li A solução ora alvitrada náo repre- que deixarem de ser feitas- pelo !,\.t:o~O~Ço~() se ton:a atender nao só ,10g respon8ablh~ar.e ClVII, no caso" (; d: senta qualquer novidade, pois jã é da perda da- mercaclDl:ia ,l~c1~os ~e _or~em geraI;, mas .am.. ~atureza .ob1~~Va. e se !t~res~~ "co observada no que diz respeito ao Excetua-se o caso de dolo, em qrn3- iIbem as e."'.:ge~?ms eSplOcmcas de um ~O um dos a~fecfos, qu_ ~~:me~, o tl-ausporte aêreo de passageiros _e estrada l'espol1derá por todos os pl'€'-~contrato e"pe"lal. Ctlntrato _de. ~~"l1spcrte eoleti~~, "em ÓS p 11' iJ: no d A cons juizos que tenham diretamente ceou",

E ..- 1 ••_",. ~ A afastar a Iden da respons..'ü"""n.de vem, a, o eos, se m.. n Ou- '.~ _prIm~lro ugar e, u;"'lspens~.v,,, subjetiva II en;olvcr terceiros - ciência juridica dos poves civilizados, do. _

Cl eo.tabeleclmento G€l regune ria !lU- • como uma conseqüência de sua pró· Parügrafo único. Se na decla,H,t:â'õ-ran~m ql'~nta_ ao pagamento de even· O projeta cria justD equilíbrIo eutre pria evoluçãD. o l'emetente diminuiu com culpa: Q\ÍtUam obrIgaçoes, e, es~ garantIa só- os ínt~rêsses das partes: de l.ÚJ1 lado , _ _ dolo o valor da mercadoria, será <l,-~,t.,;n:!en~e pode S,el' atmf!lda. com l' ax:- o transportp,dor e, de outro, o usu{u'lo ,?om estas ru~oes, !ll'emos ter p01 101' declarado a base da indeni:w.çâo,I_~nCla do .s~guro obngató,rio; mpo,s· 1,0 serViço, Haverá raz{)âvel equlv!\- sufICientemente JRstifwad" a apresen· . 'Slvel sUJeltar-sc 'sua llqmdaelío 11 êno' tr d' eit d d tução dêste projeto pam !l apresen- ..\rt, 7º Nos cases de atrMo dlFerHeventual idoneidade financeira da 1ft en e 11' os. e evere;; , ,?S taca0 do flual cont~mos com o apoio tJ:ega das mercadorias, fi est-raclL;g'cil'j\emprê"l, transportadora que. -nult<:>s ontl'~t~nyes, nl::l11a rIgorosa pr~vIsac de- nosscs Pares ferro perderá, em favor do propdtbE-'"vêzes, face aD vulto do dano, niío ~erA ~ ~efi!1lçaO de Ol:US e r~~onsnbI1!-~a.,: . do da mercadOl:ia,umá parte_ : .1.lClrecursos th'tra, solver 3ell CC>' 1~ nas, afustf,ndo Ds l\Spec.os lÜeMo!liJ" Sula das 13essDes, em 20 d" ma.m du preço do transporte propol'CionG.lo·ao,missa. de um oontl'Rto--lllrgiunente UtlllZl1do 1971.. - l'lunriql!e Ttl.l"m1l'., tempo ele atraso, '

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'Junho de 19'n 3321

UA definição: da encargos e res­ponsablltdades li fundamental pa-:ra obter..se o eqlulibrio fi..!'larwei~:1:0 fu'õ empresa, cuja continuíeda.cl.e e aperfBiçQJ.,nlBnto 3nt·~!~s~

sam à coletividade. Assit11;" fi.. aie.~cípíínação rigorosa da responsa«iJilldade civil, além ce- renreson-rtar uma garantia l)ar3" os usuà«rícs, llossibílltUl'R ô~ estríto cum ....prrmento de nor-na constrtucíc­nal e evitará, em rnuíto casos, aillropua derrocada da s-e.rv1(jc lJ,,-l­blIco de- tanta rel8:vitncin, __ ." Acontínuídade pl"').jutrv:~ da em­p::esa li do Interesse do EsL~dQ,·

E' Q que se depreeade do. d~.g~

]Jcsto n-o citado it3Ul TI, \10 U?tigo1G7 da Constituí'liía". -

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3322 Quinta-feira 14 DIÁRIO DO CONaRESSO NACIONAL (Seção i)\

Junho de 1973

autoridade de notáveis ,juristas e dOu..,trínadores, do que revela frisar: ,-

a) 9. premente necessidade de secriar um regime segura e definido 11Mrelações contratuais que vinculam astransportadoras a seus usuários;

b) a geral transformação da fisio­nomia nacional, acarretada pe12, onda.de :prOgres.o que Invade ·0 Brasil, emtodos os quadrantes e em cada umdos setores ele sua economia, mor­mente no setor específico, objeto desteprojeto, alterando-se, cOnsegmnte_mente, o "suporte fático" dos díplo.,mas legais até hoje existentes para ri,rüscíplínação do assunto, tornando-seeles, em conseqüencía, obsoletos e ínô­cuos, como, por exemplo, a Lei nú­mero 2.681, de 7 de dezembro de 1913,sobre a responsabilidade civil das es,tradas de ferro, a qual, incrivel comopareça, ainda vem servindo de subsí­dios aos nossos tribunais;

c) a natureza jurídica dos contra,tos de transportes, chamados, por isso"Contrato" de Adesão", nos quaislima das partes - O Passageiro ­submete a sua vontade às condícõosimpostas pela outra das partes con­tratantes - A Empresa -- bem comoàs circunstâncias acidentaíg que' cer­cam a execução do contrato - tempovariações de Itínerãrto, quando neces:sárias - daí resultando .tambérn au..jeltarem-se os USUál'iDS aos l-rlscosimanentes da atividade";

dj ,o limite do "quantum" índeni.,zabório - 200 vezes o maior salário-­mini.~ú pago no País à semelhança doque Ja ocorre nas empresas aéreas eletransportes, baseado no que chama oautor de "oitoriosa asnitrina de; cole­tivização dos riscos".

4) Analisada a proposição pela,Douta Conússão de Constltuíção eJustiça, nada lhe apontaram seusilustres membros que a inquinasse deantijurídica ou inconstitucional, ha.vendo, apenas, o nobre DeputadaLauro Leitão sugerido a substituiçã(>oem seu artigo 4.°, do termo "Deverão"peio termo "podel'ão", dando cará~ter de permissibilidade, em substituí.ção a-o de obrigatoriedade à manuten­ção, pelas estações rodoviárias, doposto de venda de seguros,

11: o relatório.Preliminarmente, relava registrar

que todOs os órgãos técnicos até agoraconsultados opinaram favoravelmenteà aprovacão do Projeto 101-71. Ver_dade é que a Superintendência deSeguros Pl'ivados, ôrgão vinculado aoMinistério da Indústria e COmércio,fez restrições à Proposição, em rápidoparecer datado de 8 de julho dEl 71,assínado pelo Procurador-Geral Dou­tor José Francisco Coel110 , no passoem que diz: ~'El11 conclu.ão, a siste­mátICa do Código Braslleiro do Ar,adotada no Projeto n." 101, de 1971,torna-o impraticável, pois a limitaçãoda responsabilidade do transportadorestará sempre ligada a valores inva­riav.ehllente elevados, criando, assim,uma forma pesada de obrigação, re­presentada pelo custo do segurO ofe­

.recido em garantia dessa re;sponsa,bl­lidade, que não guarda proporçõescom a natureza do transporte cole­tivo ele pasoageil'os, sobretUdo de per­Ctll"SOS urbanos e interurbanos. Suaspassagens, por sua vez, não cDlnpor...tam tarifas altas, comparativamehteàs das passagens aéreas e, tampouco,um duplo .egul"O, como íria ocorrer.repercutindo desíavoralvelmente nocusto ele viela".

"Embora assinalando-.e o propósl­to do Projet.o ele estabelecer situaçõe3de equilíbno para o transportador evantajosas para os passageiros aciden­tados, .ou seus beneficiários, aeve-S6reconheceI'. pelas razõe" apontadas,que sua adoção, sob ;forma de lei, Sóencontraria conveniência e cab;mentonos Imn·sportes cOletivos, 11llereslrt­duais ou mleru1'banos, de longo per:­CUTSO (nossos, os grifos e destaq\les).Portanto, finaliza a SUSEP reconhe­cimento a conveniência elo Projeto, aomenos naqllEllas linhas que menciona.

, "

I - RELIITÓRIO

III - PARECER D.\ comssão

EMJiiNDA ADOTADA PELACOMlflS./!.o

SubstítlJa-se no art. 4." a expressãoIIdeverão'} por "poderão".

Sala da ComiSsão, em 22 de setem­bro de 1971. ..,.. Le>ltro LeitãO, Vice"Presidente, no exercício da Presidén­cia. - J.osé Carlps Leprevist, Relator.

PARECER DA CONllSSÃO DETRANSPORTES, COMUNICAÇõES

E OBRAS P(JBLICAS

A COmissão de Constituição e Jus.tíça, em reunião de sua Turma A,realizada dia 22 de setembro de 1971,opinou, unanimemente, pela constítu­cíonalídade, .jurídictdade e aprovação,com emenda, do projeto de lei número101-71, -no.3 termos do parecer ofere­cido pelo Relator.

A) Histõrico

Em 20 de maio de 1971, propõe onobre Deputado Henrique Turner oProjeto em pauta, objetivando, com aLei em que BEl transformar, adequadoe racional disciplinamento da contro­versa matéria das indenizaçõe. devi­das peias empresas de ônibus a seususuários, sempre que ocorr"mm aci­dentes com os vciculos transportado­res,

2) Estruturado materialmente em liartigos fulcra_se o projeto formal·mente, em três pOntos fundamentais,a saber: .

a) Responsabilidade das empresasTransportadoras por todo e qualquerdano sofrido por .eus passageiros, ex­ceto .e resultante da exclusiva culnadestes; •

b) Caráter de obrigatoriedade paraas empl'esas, de manterem estas oCOl1)petente seguro, capaz de assegu­rar total pagamento das indenizacõesàs vítinlaB ou sua.s famílIas; ...

c) Finalmente, o "quantum" da in­demzação cujo teto arbitrou o autordo projeto em até duzentos salários­mínimOs, pelo maior pago na País, ãépoca elo mIortúmo. -

3) Em sua douta e substancial Jus_tificação, argumenta o Autor, comuma rica e variada série de conside­rações histórícas, filosóflCas, jurídicas,-S!Jutrinál'iaS e o~t~j\s, ~.clusive com~a

Ieíro do Ar. Esse diploma legal, corno passageiros,' cujo prêmio se computa O "quantum" das indenizações aé sabido, já consagra o principio da no cúlculo do custo do serviço de serem pagas há de ser fixado tendolimitação da respcnsabíüdade do transporte, para efeito de estabeleci- .ern vista a vitoriosa doutrina da co­transportador, na - execução do con- menta da tarifa. letivização dos ricos. Não pode sertrato de transporte, quando, no seu Julgamos, com o autor da proposi- ele escolhído de modo a tornar exces­art. 103, estabelece a indenização ção, índíspensavel a correção da ano- siv:a~ente onerosa a mantitell;~ão domá~ma que deve ser paga aos pas- malia assínalaca, não só por uma ~erVlç9 e.. extremamente deseJ~v~l asageíros acidentados, no~ moldes p1'O- questão de justiça, mas também ten- índenízação, nem de ~al f~rma ll1f1l110,postos no presente projeto. do em vista atender às recomenüa- que ~?-rne "a reparaçao slmplesmcnte

_ ". • '" . i ções do legislador constitucional stmbólíca.lnce~"::ral el, p018, ~O? _o pont~ de quando estabeleceu príncípíos nortea- \ ' _ , .

vlsj:a JUrJdICO, ..~ PNlP?S,ç~o/~m ,e12~ dores do regime das empresas conces- J?elag; xaz~es r;;xl?:.~a~ c: Projeto ~:cabendo repetir, a fLOPOS!CO,. argu síonarías de servrços pütilícos Lei n 191 ?1. afigura se nos constimentes favoráveis excendídos por ". ,. tucional, jurídíco e merecedor do nos-Aguiar Dias, -respeítarites ao proble- A solução preconizada não é. 'se- 50 l'eferendo,. razão porque o reco-ma da responsabllidade cívn- do quer, uma inovação no Direito pátrio, I mendamos favoravelmente a esta Co-transportador i- pois Q Códigó Brasíleíro do Ar já j.\ Ilhissão. _ .

, adotou, sem mIar na lcgislacão de"Sem prejuízo do que .e esta - muitos países que, de há muito, se j~ 1J1 o nosso parecer, salvo melhor

belec,:, ,aCIma,. e~1tec:demo.s que o inclinaram pela fixação da responsa- JUlZO.prn:~lPID d~ límíte çao da respr.n- billdade do transportador no trans- I .. _sabilidade e outra norma a ad,?- porte de passâgeiros, possíbtlitando, S~la ~as sessões da comissão.tar,. em certos .casw, onde haja inclusive, a contratação de s.egul'O ex- Jose oartae Leprevost, Relator.o 1'1.00 'de empobrecer exagerada- trnordínárío pelo usuárícs, soluçãomente o responsável. Justifica Si) também não olvidada no l~ojeto (ar-llmplamente j,Jemnte o direito tigo 3°).moderno e hoje está moorpo- S t b' _. t . ,rado a numerosas leis, notada- erve am em o proJe o aos mte-mente em matéria de transnor- resses dos u.su~ri,?s! pOIS as delongastes" • dos processos JudICIaIS, que se visa n-

. eliminar, com a edificação da lei pro--No mérito jetada, deixam, durante longo espaço

de tempo, em suspenso os dírertos daspartes, "fazendo com que os beneficiá-rios, quase sempre, sofram a austêncta Estiveram presentes os Senhoresde recursos indispensáveis à própria. .Deputados:subsistência, não afastada a hipótesede a empresa transportadora aciona- Lauro Leitão - Vice-Presidente, noda vi;: a encerrar suas atividades an- exercício da presidêncis;; José. Carlostes de chegar à fase final o moroso Leprevost - Relatol:; .AIl'on ~lOS; Al­processo, não tendo o interessado pos- ceu C?llares;. Antómo. ~al:lz; Dibslbílidade de alcançar a efetiva exe- .Qhere~, B.amlltün X!1vler, :tt.~lo Fit_cucão do julgado que fIxar a pres- típaldi: J;.tuZ Br~~; PIres Sabom; Se-taca0 devida. . vepo EulallO; Tul1q Vargas; Walde-

- miro Telxell'B e DJalma Bessa.Tudo isso demonstra, à saciedade, _

o anacronismo de um sistema que a Sala elas Sessoes, em 22 .d!l set~m­omiSl0.{) do legi.lador tem permitido 'oro .de 1971. - La'l;!r!l Leztao, Y12e­subsistir, Inas que ora pretende-se ~resldent", !lo exercICIO da Preslden­melher- regular, por via da adoção de cla. - Jose Carlos Lepl'evos'C, Rela­fórmula' maio racional e, condizente tor.com as exigências da vida moderna,em Que, como diz o autor da propo­siçã,,,, "a intensificaçã.o do uso de vei­culos motorizados, a utilização deunidades cada vez mais velozes, oaperfeiçoamento quanti';ativo e qüaii­tativo do nosso sistema viálio trazemconsigo o aumento do risco a que to­do. se submetem, como preço exigidodiJ progresso. .

Razões que se fomentam na justaaplicação da equidade são tambéminvocadas pelo nobre autol', quandoafirma:

Os objel.ívos coümacos pela legi,,­lacão projetada justificam plena­mente a íniciatíva sob enfoque, Aten­de ela a justos interesses de ambasas partes:

Se, não, vejamos.

O Decreto-lei 814, de 4 de setem­bro de 1969, ao dispor sobre o Seguro~brigatório de Res;xmsabiEdade (;j­"1'11 para os proprietários d€ veiculos:aulOmotores de vias ter:estres, Íl·xandc o teto das il1denizações de­vidas pelas seguradoras às vitimasde acidentes, passageiro. oll não, nfto'teve ú condã.o de ext1I1g~.li.:· o direit.ode ali partes irem a Juizo plci1;~al'

do transportador um:l, indenizaçãocomo repQração pelos !lal1o. sOfl"idr.},ind0nizacâo que é fixada não tendo·em vista a obrigação contratual desegurança na execução do transport~

mas, .im, em que f;e leva em consi­deração apenas a verlfic~ç'lo da· llJ­citucle civil, aplicando-se, na liquida­ção, o direito commn, pelo que se:determina, na decisão, que os lucroscessantes sejam cons1itui:los em pres­tação de renda ou p..;n;3á-o, lT,ediBnte() pagamento de capital que gere, ajuros legaIS, as pre.ta.ções devidas.

Dessa forma, critérios irremedla·'velmente antagôni,~Ds illformam a "Ê imperioso, pois, que se crie, aorientação doutlinári<t na matéIia semelhança do que .e estabeleceu, no

- versada: adota se, i'm relacão ao Código Bra.i1eiro do Ar, no tocantetransporte de pass.?-geu·os dE; ôni1:J11G, à re.ponsabilidade das empre.as aé­a teoria da respon.abl!Idade objetiva reas no transporte de passageiros, umnos casos de 'acidentes e, f.O mcsmo si.tema eficiente e célere para o aten­tempo, quando se "!llda da liquida- dimento élas indenizações. E é o queção dos danos a ser'õm reparadús, a objetiva o projeto. A prévia fixaçãojUrisprudência tem-se inclbado peia doS valores a indenizar e ft' exigênciaapllCação •das normas de direito co- do s.rgmo .erão suficiente. para evi­mum, respeitantes a b:dimizaç50 pe- tar 2<11 delongas judiciais nessa maté­,la prática do at·o [lieito civil. ria, como SOB aéontecer presente-

Jnjustificada, assim, é a orien1acão mente.no respeitante à forma de indeniza- .._çãIJ, eis que, na formação do contrato As ,.msle?IZ!lçOeS, .devendo. ate~de,de transporte não são levadas em ao jlHI1ClplO .da egUldade e a eqUl1ia­conta as condições pessoais do usuá- 1ênCla da~ sltuaçoes contratuaIS pac­rio, pois todos pagam izualmente lle- tuadM, !?-ao sy c?mpreende qu:e, e!Illc serviço, cuja tarifa () Poder públi- ~ace de sltuaçoes rigorosamente ~gU8'lS,co fixa tendo em vista a necessidade ~e estabeleçam resultados d!feIentes,de cobrir as despesas de custo do em at~nçao a aspec~os exclUSIvamentetransporte, além de possibilitar a ma- pessoaIs e que nao mnuem_na ~o~ma­llutencão ele serv'ico adequado, "a jus- ç§.o ~o .con~rato. A c,ondl\',ao. SOCIal eta 1'l't11Un",.,;.ção do capital, o melho'j economlC~ ú~ passag;mo..nao.~nt,erfereramento e a expansão dos .el'viços € com '!\ cna~ao do vmculo" cOl1tr~~ual,assegmem o equilíbrio econômico e no transporte coietlvo" naC?, servmdofinanceiro do contrato". como o de- de base, s?quer pa~a iJ'Jt:mçao do l?re­termina a Constituição no art 167. ÇQ do sel.vlço. Nao c,. pOIS razpavel

, , que, na hIpótese de aCIdente, a mde-ASSIm, o vaior da passagem a seT nização devida ~", usuário pobre seja

pago pelas pessoas transportadas é menor do que a exigida pelo passagei­fixo, depende da apreciação dos ele· ro rico, de acentuada renda. O riscomentos de custo e da. necessidades .uporl,ado pela empresa, em um e noassinp.ladas, nunca sendo levada CI!1 outro caso, é rigorosamente o me.mo,conta, na .ua fü:ação, a posição so- sendo também iguais os proventos quecial,.ou a sltuaçâo econômica do pas-j aufere nas duas hipóteses. Logo, ftSl'tgeiro, devendo todos igualmente seI' conseqüência dI' ~isco, objetivamenteconsiderados, inelusive para efeito dI': ~ aceito. 1!eve lev"r ao mesmo reslll ..contl'ataçã~ do seguro _.coletivo, 'dos i tad? .

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Quil1ta-fe!!~~ DIÁRIO 00 CONGRESSO NACIONAL (SEÇÃO I) Junho de '1973 3323

PARECER DA COM1SSilODE LEG1SLAÇÃO SOCIAL

I - RELAróRIO

, eoncuuõoVoto ele acordo com a brilhante pa­

recer emitido pelo digno relator,Deputado EmíI!o Gomes, aproveitan­do a oportunidade, para ressaltar. obrilho e 'O cuídado.. com que o Sr. Re­lator consubstanciou o seu parecer.

Sala das Comissões, 22 de junho de1972. - Deputado Léo Simões.

Em 20 de maio de 19'11, o nobrecolega deputado Henrique Turnerpropõe pelo projeto n.O 101-71, .que:

1.° Todo e qualquer dano sofridopelos passageiros de ônibus destinadosa transportes coletivos, exceto se re­sultantes da inteira e exclusiva culpados passageiros, será de responsabili;dade das empresas transportadoras;

2.0 Obrigatoriamente as' emprebasmanterão o competente seguro, seguroeste, capaz ele garantir total paga­rnento das indenizações :"~,'"i "\lítjmas ousuas famílias;

3.° A índenizacão tem seu teto fi.xado em até duzentos salários-mini­mos, pelo maior salário-rnínímc dago,no país, à época do infortúnio. ''Em sua justificação, arrimando-se

em vãrlos juristas, o autDr do pro­jeto encareée a necessidade de criar-seum regime seguro e definido nas Tela....ções cOntratuais que vinculem ostransportadores a seus v"suários. Deoutro lado, lembra o autor que com"nosso atuai progresso, está se tor~

nando imprescindivel termos eliplo~

mas referent·es a responsabilidade ci.vil,compatíveis com o nos50 desenvol..lvimento, a fim' de evitar que as leiSobsoletas I'l inteiramente inócuas"como a de n.O 2.581, de 7 de dezembrode 1912, sobre responsabilidade civilnas Estradas de Ferro, aInda sirvamde Hlbsiriios aos nossos, tribunais.

Em sintese, o projeto prevê que asempresas transportadores efetuem, emJavoI" dos usuários, um seguro pl1rafazer face em caso de acidentes àsrespectivas indenizações, sej" no carode morte, seja nos das' denlais inca.pacidades parciais temporál in", per­manentes, oU totais permanentes outemporárias, cabendo ao Ministério eloTrabalho e Previdência SocIal, exp~­

dir as tabelas corr<'l3pondentes aosvalores elas indenizaçeõs, não ultra­passando tai seguro, a duzenats vezeso maior salárío_mínimo vigente nopaís, à epocado acidente.

O projeto transitou pela ComissãOde Constituição e Justiça onde obtevepareCer faVOrável, não só pela cousii-;tucionalidade, como pela juridicidade;havendd, apenas, o deputado LamoLeitão apresentado emenda ao artigO:4.°, propondo o troca da palaVl'a "àe~verão", pela palavra poderão, tor­nando, destarte, 'facultativa a obriga~

ção das estações rodoviárias mante­rem postos de venda de bilhetes deseguro, pois, pelo proposto, tais pos-.tDS seriam compulsDriamel1te mal1ti-'dos pelas estações.

Além da Cqmissão Cré Constitu.iç'ãO:e Justiça, o projeto fói ,relatado nu.Comissão de Transportes, Comunica_ções e Obras Públicas, que o ac'olheuem seus linhas gerais, apresenta,ndotrês modíficação ao seu texto, sem al­terar sua essência.,

"As estações rodoviárias propor_cionarão às empresas seguradorastodas as facilidades para a vendade seguro, a fim de possibilitar9.0S passageiros a COl1tratação deseguro especial. conforme o pre­visto no c<t'P'llt do artigo ante­rior" .

Igualmente estamos de acordo coma D. T, P. C. quanto à alteraçãodo -artIgo 40 Sugerimos a seguinte re­dação:

deral de 13.000 quilômetros, conta- _ No Art, 3°, do referido Projeto, su­rá, em 74, com uma expressiva malha gere o' autor, que se pago como índe­da ordem de 40,000 km, segundo Te- nização, 200 vezes o maior salário­cente publicação do MinistériQ doa mínimo vigente no Pais a época doTmnspol'tes, através de sua, Assesso- acidente, o que nos parece, rigorosa­ria Parlamentar, em poder do Líder mente justo.Geraldo Freire. Tal fato só por si,de uma lei que, de maneira 'racional, O pedido de vista, formulado pelodá a entender a urgente necessidade Deputado signatário do presente,adequada e decísi va, venha em socorro prendia-se a pequenas dúvidas, no to­da situação cujo' discipllnamento in- cante aos pareceres emitidos pelo'tenta este Projeto implantar, ainda D.· N. El, R.. .e a SUSEPEl, o que comque corramos o risco de ver, ao me- a 'posterlo» leitura dos mesmos, não

No tocante ao artigo 3' do meneio- nos no início de sua vigência, algu- mais existe no espírito deste Depu-nado Projeto, somos de parecer que' ma possível diminuição na demanda tado , 'a fixação da importância correspon -11 elos passageíros.dente à identificação, de responsabí-! N t 1" " 't" ,lidade do transportador, melhor es- o. ~cal_'e a{] Q~an um , par.:;ce­taría ínserída no Decreto regulamen- me JUS'o.o teto de 200 salâríos-míní­tador considerando oue o aumento mos., Aflnal, ,se na~ empresas aéreas

) v l:l. ~ ~. .este e o ma.XU110, nao ha -por que du-dos J;reços das ~aSSagens, "nl ...~'V~'S plíeá-Io nas empresas de ônibus. Irn­de 3,~5% a 7,45%, em c~nsequ~n.c~a períoso 'reconhecer quê, ao menos teo­da pmp?s~:,:, .da D:,~'P,C" colldlr,!a ricamente, muito maior é o risco decom a energrca pollt~ca de contcn9ao acidentes _ e acidentes fatais _ noda alta; de: ÇUStD de VIda empreendida transporte aéreo do qUE> no terrngtr'::pelos orgaos .do Governo. Mormente quando, paralelamel1t~ ~~

El'itendemos ainda mellmlnannen- crescimento de nossas malhas rodote, que as il'idenizaçõ&,1 deverão ser Vi~rias fe~el'ais, est~d:lais:." munícl,fixadas em função da tipo de trans- paIS. - vem sendo mtensmcadas asporte coletívo de paseageiros, urbano, medídas de segurança, através de ver,intermunicipal, -ínterestadual e inter- eulos modernos, seleção de seu pesonacional, podendo ser tornado como soai _especíalizado restrições nas ,eoo­paradigma o sistema vigente para os cessoes de Iícença para o funeíona­passageiros das aeronaves, respeita- mento de empresas flseallzação nasdas as peculiaridades de cada tipo de rodovias e uma série de outras pro-transporte. vidências.'

Assim sendo, sugerimos 'a seguiu- As alterações sugeridas pelo DNERte redacão para o artigo 3°: par.ecem oportunas.i ressalvadas as re-

- latívas ao çnuuüum, as quais subme-"Salvo se convencionada inde- to ~D plenário desta Comissão, já. que,

nízação mais alta, a responsabí- como afirmamos ao início deste ela­lídade do transportador, por qual- tól'io, a matéria é altamente .contro­quer dano de que resulte morte versa, motivo. aliás, por que tantoou lesão corporal de passageiro, tempo rnedíou entre a, propositura dollrnitar-se-â ao pagamento de Im, Projeto -e sua discussão nesta oomls-portâncía, a fixar por força de são Técnica. 'decreto, em função do maior .sa- ,Iárío-míntmo vigente no Pafs, à II ~ l'OT{) DO RELATor

época do acidente". Pelos motivos '8qui expostos e pelo

R . t· t . t 1. ! muita aue, por economia de tempo," 'i:~a lt:a111en e. ao paragra:o co se OitJ.itlU. mas que se acha no corpo

a_t.,?o 3, endos~amos o pa;ecer ~al do próprio Projeto, somos Pela Apro­D.'! ,F.C." no sentldo da. "upres~,lol vacão do Projeto 101-71.das palllvras "Qualquer TIpo", alêe-" ,_ .rando, conseqüentemenre, a redaçãoI SDJa das Sessoe~,. em Junho de,1972.para: i - Deputado Em2lzo GOmes, Relator,

". .. com incapacidade perlua- III - PAREGER DA COMISSÃOnen1:e para o trabalho, a indeniza- .A Comissão de Transportes, Comu­ção, .. " nicações e Obras Públicas, em sua

l'eunião ordiná.ria de 22 de junho dei972, aprovou, por unanimidade, o pa­recer favorável do U<>putado EmilloGomes. RelatDr 11<.: Projeto número101-1971, que "regula a responsabili­dade civil das empresas de ônibus notransporte de passageiros", tendo o

Sr. Deuutado Lêo Simões apTesenta­do votõ em separado.

Compareceram os Senhores Depu­tados Rozendo de Souza, Presidente:Vasco Neto e Lê" Simões - Více~Presidentes, Ardinal Ribas, AntõniqFlorêncio, Peixoto Filho, Francisco Li­bardoni, José Mandelli, Abel' Ãvila,Emílio Gomes, .João Guido, Monteiroele Barros. Dias Menezes, Sílvio Lo­pes, Alb21'Ío Costa, Ruy Bacelar, Re­sende Mànteiro, Júlio Viveiros e Ar­naldo Prieto.

Sala das Sessões, em 22 de junhode' 1972. '- Deputado Rozendo de

Souza, Presidente - Deputado EmílioGomes, Relator.

VOTO EM SEPARADO DO SENHORLÉO SIMõES

O ,presente projeto de autoria dDilustre Deputado Henrique TUlner,da ARENA de São Paulo, vem nor·ma,lizar e corrigir uma anomalia;-noque conce1'11e' a proteção aos usuá­rios dos transportes coletivos, medi­da ~,qtle nos parece justa. e opottuna..

Embora os pareceres emitidos pe­los, Departamento de Estradas de l<'c­dagem e a Superintendência de Se­guros Privados, sejam em parte fa­voráveis ao projeto, estes órgãos, acDn­selham algumas modi.ficações, qlle"data vênia", parece-nos, viria a pl'e­judicar o espírito do lc,l'islador.,

, Examlnando o Projeto de Lei emcausa, entendemos que ao parágrafoúnico do artigo 2.0 dever-se-á. acres­centar o seguinte:

"ou antes da assinatura da outorgado contrato de concessão, como con­dição essencial" bem como antes dapermissão ou autorfzação, a titulo pre,cário, dos servícos rodovíáíros urba­nos, íntermunícípaís, ínterestaduatse internacionais, de "transporte cole­tivo' de passageiros". .

a) no artigo 3' caput, fixar-o limitemáximo, para efeito de Indenizaçãopor qualquer dano resultante 'de mor­te ou lesão' corporal de pasageíros, em200 (duzentas) e 400 (quatrocentas)vezes o maior salário...mínimo vigen­te no País, à época do acidente, 1'85- Ipectlvameni;,: I"

b) suprimlr as palavras "QmllquerTipo" constantes do parágrafo 10 doartigo 30

; e

c) não obrigar as estações rodovi;l­rias a manter posto de venda de se­guro, nlas obrigá-las a conceder faci­lidades para que as empresas scgu­radDl'as possam oferecer tal tipo' dosegure aos passage!ros.

No tocante ao primeirD item. letrs."a", a D.T,P,C. considerou os se­guintes fatDres:

a) OS 'preços das pas.sagens fixadosem função da extensão da linha; I

b) a menor velocidade de Ol)eraçãbnas Jinhas urbanas, em l11édla, emrelação às linhas intetm.nn1cirmis einterestaduais;

c) a maior probalidade !te aciden­tes nas linhas urbanas; e

ã) a velocidade com? ag~avante deacidentes. As alterações propostas visam, so-

bretudo, a adotar medidas adequadasEsclare~c, 'ainda, a, DI\'lsão que oF para a solução dos problemas c, des ..

preçoo das passagens sofreriam âu- sarte, a acautelar os superiores in­!nentos de 7,46 % para as linhas in.. teresses l1acionaisu

tereslnàuais de características urba- No bojo de seu extenso parecer,nas - Tabela S, A.; de, 3,59% a ... opina o DNER a aucliência das en­3,92 ;';, para as linl1as interestaduais tfdadcs constitutivas do Sistema Na­de 10ngD percurso, e de 3,55% paraas linhas internacionais, com a apro- cional ele seguros Privados, sugestãovação da alteração pl'oposta. que se concretiza com o parecer que

tivemos azo de considerar, emitidoQHanto à letra ~'b", a D.T,P.C. pela SUSEP"

justifica H supressão das palavra"! ,c) 'No .Mél'ito"Qualquer Tipo", visto que o aciden-tado (jue perde perm'anent~ll1ente a Impõe-se a aprovação de um Pro­capacidade para o trabalho que cons- jeto nos moldes deste. Endosso pIe­tituia seu meio de vida, sim profis2âo, namente as razões; expostas por seupoderá ter dificuldades par aa'dapta- Autor, na Justificativa, De plenoçã,Q' ~m novo trabalho ou no apren- acordo com os argumentos expendidosd~za,ç!o ,de outro ofício que o pos.sibili- pelo brilhante RelatDr da Comissãote lt jwferir' remuneração idêntica à de ConstitutiÇão e Justiça, eminenteqUf.',' percebia antes do 'acidente, de· Deputado José Carlos Leprevost.venqo', ,I!ô~tanto, ter, tndei1ização no Realmente, os faios j)l'esentell sev~,lqr ,maXImo. acham muito além, no seu evolver

Em relação à letra "c", a D ,T . f' , C. ,histórico; da' legislação pertinente, que,julga inconvenieJite obrigar as esta- pal'a a atualidade, já não l'esolve osções rodoviárias a manter postu de problemas daí decorrenres. O Brasilvenda de seguro.- em 67, tinha uma rede rodoviária fe-

Note-se, demais disso,' qu~ , a argu­mentação daquela supenntenêncía,Iestritiva ao Projeto, baseia-se-pri­mordialmente no problema CustO, re­fletindo-se, conforme o precitado pa­recer, desfavoravelmente no cenárioeconômico.

Enertelanto, "data venía", Imllro­cede tal ordem de argumentos. :f: ló­gtco que para receber os benefíciosdefendidos na Proposlção, deverãoseus beneficiários contraprestar o pa­gamento da respectiva tarifa, a qualcomo veremos a seguir, não chega amajorar o -preço da passagem tãocontundentemente como, à primeiravista, dá 'a entender D parecer trans­crito.

'Também o Departamento Nacionalde Estradas de Rodagem, órgão emí­nentemente técnico do Ministério dosTransDOItes, emitiu judicioso e opo~­tuno 'parecer, do qual me permitotranscrever OS seguintes tópicos:

",Trata o presente processo de se­licItacão do Setor de Assuntos Le­l?;isJativos do Gabinete do Ministro dosdos ~;ransportes para pronunciamento(fls. 1) sôbre o Projeto de Lei núme..ro 101-71 ~. Câmara dos Deputados- de autoria do Deputado Henriq,leTurner (fls. 2) regulando a respon­sabilidade civil das empresas de ôni­bus no transporte de passageiros. ADivisão de Transportes de Passag"i­ros e Cargas" analisando G referidoProjeto de Lei, sugeriu as seguintesatteracões:

Page 8: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD14JUN1973.pdf · B". E'jjr"iAO~ Ci ~~L,1 , r,- _ UN1CO REPl)SL~C/~ ANO XXVIII - N~ 63 CAPITAL E1J:DERAL =.~ QUINTA-FEIRA,14

3324 Quinta-feira H DJft.RIO :0'0 CONGRESSO IílAC'lONAL {SEÇÃO l~c)~,,,.~_I""',~~""""- ._-~----

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3325

rI - VOTO DO RELATOR

E vem a. esta, Comíssãc, a quinta H,&e, jironuneíar sobre este projeto de lei,

E' o relatórío,

Proc, SUSEP n" l1.59U-71:

O Projeto nO 101, de 1971, de autoria.do Deputado Henrique Turner trata

dishm(,\~'\mento das realidades, in-I à MêSa que, afinai, nao se abalança­sístíndo "'in manter posições já ui-I ram a buscar opiniões d-esse órgãos,trapassadas pelos fatos e, oonse- T b' l:!' . ':. ,'q\1entemente prejudícíats à boa am em .a, pr.0~uncIam<;l1tO dO

, '. . , • T" .DNEB. e do Miru.sterlO cios Transpor-hB,rm?l11a dos mteresses em jogo. tes, favorãveis ao Projeto, com ,ee-P~'l~lClPIOSrco!:?-neltos e noções mo- men '" ntusiástío. '(fJ "") odIflCam-se, ajustam-se as -neees- 1 P~~oJ e ,~ icas _ S. DO, C msírtades econõmícas e socíats.num sugestões para SoBU aprimoramento.mundo realmente em muoança ra- Fecham-se os parenteses.pida e profunda. Nessa autenncá r '. - "efervescência dos acontecimentos, .Na _ComISsao de ~~IISPOI tes, ~omu...a, legislação díscíplínádora dos in- mcaç_~e~e Obra~ ~lJilCaS c0r;,CIUl pela.teresses individuais não pode ncar aprovaçao do p"oJeoo. (Fls. 09).

,estátie,:, índírerente v à evorução Comissão de Legrsíaçao sccrar veioexcepcíonal nos demais s-etores na -substitutivo sem alterar a estruturaatívída.de humana. basilar da proposição.

Uma quarta Comissão, a de Eco­nomia, também considerou o projeto,aditando-lhe emenda revocatória, dossi 1" e 2° do art. 31 do Decreto numero68.961, de 20 de julho de 1971,

Em nosso Pais, desperta, desdelogo, a. atenção de todos' o musrta­do desenvolvrmento que S0 vermcanas atividades do. serviço detransporte coletivo de passagei­ros! por meío ' de ônibus. O feno ...rneno é compreensível, poís, aolado da implantação de uma só­lida indústria: nacional de· veí­culos li motor, é IOTa do comumo aumentode nossa rem rodovia­ría, a aproximar os mais dístan- Dc-sde logo,. r~a.Ita. a. exc€~}{nonali"-ltos rincões da Pátria.. A trans- dade ~a tra~Itaçao deste Projeto que,porte coletivo de passageiros, por vasanuo as dísposíções de norma regi­meio de ônibus, pela sua -Indis- mental, agora.sob art. 73, Iogrou pare­cutível versatüídade, toí o que j cE;rc.5- em 5 (CInCO) das oomíssoes Téc­mais se ajustou as-neC<:..'Sidadesl nicas desta, Casa que, na dísposíçüo re-

, ,atuais do Brasil, tomando, 'por Isso gimental c.it~da, expressa que "nenllu­mesnio, um incremento ímprevlsl-, ma propoSlç~O:~era ru::tribuida, a maiSvei e que não encontra. COl'respon-. ~e ires Cü=-sO€S, aphcandp-se. quan~déncia em qualquer outra pai'te, no for o caso, o are. 36".

Todavia, não se~UidO~\. parale- li nabllidada de s'e' êxceCler esselamente a..esse desenvolVImento no qU611tiativo está prevista no § 1•• docan1:po J2.ratlco~ <:le estabel€eer d1:- ar{, 73 cita.do, nos tC-'l'UlOS seguintes:mplmaçao Jundwa'para essa atl- " _ "vidade, especialmentB· no- tocanre "Quando qualquer Comlssao ouao problema da r,es!ionsanilidade Deputado pretend0r que'outra Co.,oivil Bspcciíic~t das empresas missão se manifeste sobre deLerml-iransportadora.s, vincuiado à boa D.ada, matéria, apresentará reque.execuçào do contrato que se esta- l'ffi1ento escrito nesse- .sentIdo aobeiece entre, elas e os uSllárlos, A Pr,esicJ.ente ck't Cãmara, com a in-matei'ia, a mingua de disposiçao ilicação precis[\, da questao sobi'slegal própria e apTOpriada, tem a qual tleseja o pronuncmmento,sido. equacionada à luz de princl· Do despacho do Presic!ente cabêpios váliJ:los para. situàçoes. dire- l'eC1Irso para o ,Plenário" .rentes, lluma aplicação de soJu- S t . ,ções inadequadas e mesmo pre- .•0,0 _ai cond.lClonal1:1ento, esta Co~Judiciais aos interesses da coletl- mlSSa,0 deverIa ":: 11lmtadO o_tBma dOviCIada. EUl razão disso) nossos l?r?JBlo a ser S-olVIClo, na aUCl.lenCla. so...

, tribunais têm buscado st1bsielios ilci,tada, _Pllra ,a disciplinaçâo elo assunto ,E esse partwular nÊW esta delinllta-na vetusta Lei 119 2.681, de 7 de do, , , ,dezembl'{) ele 1912, qued ispáe li ;ReguUent2.1ment'8, 11a<la JuStllWa a,:respeito da responsa.biJidade civil e:ótada do Projeto nesta Comissao.das estradas de ferro; Mas como TOdaVIa" sob o mento da proposlçao,é evidente, não só .por foi'ça: ela na~a a aditar ao quanto já foi dIto enatUl'e~a .espechi do, serviço, co- l'eplSad.o ~las C?mI::smlS outras, ress.al-~o prmclpa.lme.1te UH decorren- t~ndo a, nua excelenC111 e sua oporou-Cla da,s alterações radicais no mdade.' , .campo t,éCnico, aquele displomól P01~ aprovação do Projeto ol'lgmal,

legal não atenda, às ;;xigênclas dO respeItadas as oplIlioes em contrario.setor de transpor"" coletivo por Sala das Reuniões, em 15 -de matomeio de onibus. ' , de 1973. - llàélio 1,lartl1ls, Deputado

, , Federal- Relat-:ir._ O pl"ojet-o intenta,! pois.. o p~cenchi-ment.o de )a-eunas desarrazoa<ias 110 li - PAl!ECER DA COMIss30campo da responsabilidade civil. A Comi&sào de Flnanças, em SUtl,

r€união ordinaria de 16 de maIo cIe1973, aprovou, por un-animidade, nostermos do projeto original, o Fl'ojetonO'101-71, do Senhor Henrique Turner,conf{)'t'me parecer favorável ,do ,Rala­tal', Deputado IldéllO Martins.

Éstiveram presentes os Senll0resDepuados JOl'ge Val'gas, Presidente;Ivo Braga e Oziris Pontes., Vice-Presi­dentes; Aldo Lupo, Homero santos,Ildélio Mãrtins, J'jorberto Schmidt;Tourinho Dantas, Wilmar Gulma- .rães" Batlsta Ramos, CaTlos Alberto,F<;rnando Maga.ihães, João Casteuo,Ozanam Coell'lO, Souza Santos, AthiêJorge Coury, César Nascimento, JairoBrllm, Hany Seuer, J02i Ferreira, Milwton Brandão Dias Menezes, l!'lorlmCoutinho e Peixoto FilhO:

:sala da Comiss3,o, em 16 de maio de1973. ~ Deputado Jorge Vargas, Pre­sidente.' - Deputado Ildé:Zio Martins.Rela.tOl'.

- Deputado

1 - RELA1'6RIO ,

_III' - PARECER D.). COM:~5SXO

PAR-ECER DA COMISSAO DEFINANÇAS

Sou, pois, de pnrecer que devem serrevogados os §§ 1° e 2° do art , 31, doDecreto n' 68,961; de 20 de jumo de1971, que faculta o seguro de acíden­te pessoal, irrisório, aüàs, quer em setratando de morte ou "de mvalídezpermanente, Ficariam, assim, apenasdois seguros: o de responsabilídade cí­vil e o previsto neste Projeto, os quaisatenderíam, plenamente, aos resguar­dos do usuário.

Este, o Parecel:,

S,M.J.

Sala das Comissões.Mareio 'Paes, Relator.

'~Art. - J.i~lcan1 revogados os s§1° e 2°, do art. 31. do Decreto nu...mero 68.961, de 20 de julho de1971" "

'Co:rú esta Emenda: aumva, 'opmo 1a.­voravelmente àeaprovação deste Proje­Lu de 1/.Oi, nos termos do- S,\lj)stitutiYO'proposliO peta douta Comissão de Le-.gíslação Social. .

o Projeto regula a l:€SPonSaPllidade A Comissão de Constituicão e .Justi­civildw3empresas de ônibus no tralJS. ÇR,.qualiflcou o Projeto de llTepreensi­POl't-e d~~ passageiros. Estrutura-se em vel do ponto de vista de sua C0111'ormi­seis artigos, dis.cipiinando a obrigato- dade a, Lei Maior €, 1ncensuràvel noriedade de a,s empresas de ônibus man-, que tange à sua jUl'idictdade nao potl­terem seguro, no' limite <lei 20U vezes pnndo elogios à inicis,tíva. 'o maior salário vigente à época do in-fortímio, para cobertura' de' indenlza.- Abre-50 um I)~renteses.

ções devidas aos passageiros,por 31101'- Surge, nop l'Oces:sado, sem provoca-te, lesãu corporal e invalidez, conse- çâo ou interesse denunciado em e;{pe­qüente. diente parlamentar próprio,( oópia xe-

Prevê a manutenção, nas estações rol!: de pronunciamento da SUSEP ...:l'OdoviaI'ias, destinalJ.as a contratação (Supe'1'intemiencia. de Seguros Priva.­voll11ltária,:de seguros em valores supe- dos) que conclui, pela expressão deriores ao qU0 o Pl'Ojeto estabeiece. José F'ranisco Cúelh{' quáliflcado -

"Procurador-Geral" (pOSSivelmente daA justilicativa da PTopOSiça,o vàlida SUSEPJ, que'o preconizado na propoc

plenamente a. preocupação que ressal- slçao "só encontraria conveniência. eta do seu' autor;a nobre Deputado cabimento nos transportes cOietivos,Henrique Turner, verols; inte:restaduais ou interurbanos, de 10n-

"NuÍna civlliza,çao, como a nos- go percurso" .sa., 'yerdadeiramente atropelada E, logo um despacho de Superin·pelo avanço tecnológico, chega o tendente' fulminado, em lale. a umjurista. a perder a visão do conjun~ ~"Senhor Secretário-Geral',' de incon­to de acontecimentes, que <lltg,IDIvenient-e. .transformaçôes radicaiS na Vi<la Nenhum expediente , oficial, nessesocial. Dai, muita,s yezes,' o seu sentido a, qualquer das Comissões,ou

E' o R,elatorlo ..

n - VO~O DO TIELSl'OU

certos aspectos que têm, neC;8ssaria-1 varia. entre c:r~_ 3.000,00 ('1l'€S mumente, de serem oonsiceranoa, ' cruzeíros) a Cl" 10,DOO,00 (dez mü

, ,_ ". " , .cruzeíros) , Transformado em Lei este. AS~lm, sao reítas as seguintes modí- Projeto, o transporte roocvtario ficariaflCaço~s; com tres diferentes especícs de seguro,

a) exclusão das empr-esas de trans- a &1,I)-3r; '? obrigatórío de responhabí-porre coletivo urbano; lidade civil; o facultativo PIC"VIStO no

Decreto acima. eítado '" o críado pelab) estabeíecírnento da' m~sponSa... proposição,

biHdade do ransportaríor, no concer­nente ti, indenização, quando a OC01'­rêncía de desastre se verifique tora doterrlbórto naoícnal , Nesss. hípotese aresponsabíüdade do transportauor con­tinuará r-egida pelas disposições doCódigo CiviL

c) fixação, orara, a quem ceve ser'paga a indenização devída nos' easosde morte do passageiro; e

rl) explícrtaçào de que, no caso delesão, com íncapacídade permanente, aíndenízacão máxima prevista so serápaga quando ocorrer Ineapacídade pa­rao Trabalho Produtivo.

Louvável, sob tod-os ' os aspectos, aproposíturdra subscrrsa pelo eminenteparlamentar paulista, deputado Hen­rique Tu:rn€'l. Com o acelerado cresm­mente das rodovias nacionais, o volu­me de tráfego de ônibus tambêm au~mentou - c.ol1s1del'aveinlcnt-B. -

Tornou-se, PClS, lnlp=-~lo;:"'} a a"'us"téncia de um texto i-eg"l qu,,, discipli­ne o regime de il1{ienizaçáo <levida P';­las empresas transpoItadoras em casode aciclente, que t{'Eulte morte OU ln­validçz., pondo, assim, rim as deman­das' judiciais para. dirimirem as con­trov,sr.sías exist~nws em l'P~-zao ({a au ...sência de legislaÇáo especitlCâ e 2.õua­Ií,mda.

A Comissão da: -Economia., lndustl'lae ComéJ:cio, em r-eunião _Ol'dinãri~l

re<JJizada em 10 de maIO de 1973, apro­vou, por unanimidade, o Voto do Relator, D-aputatlo Màmio Paes, Fa.voIável,

Pelo novo regIme pl'Opost-o p~lo UUS- nos termos do Substitutivo da COilllS­tre depuEado paull~ta, {} usmmo eteIsão de Traballlo e L8gLSlaçao sociai,t!a~lJcclLoe rOdOVlal'lO, tera a garantIr\, 'oOln Emenda, ao' Projeto n9 101-71liqUld,a e c-erta, de recebeI' uma mde- que "Regula'~ responsabilidade clvill1lzaçao prevI~mente :uxa<l,a no caso de das flmpresas de ônibus no transIlor7~or_te ou lêS02'S .CQrpol~alS. l i1a cult a , te de pass3genos""aln~a, ao _p_assag~lro. fazer um Se~!à'~D C01l1pareceran1os S~QUln:-cs Bel1hOreS:,na.!Or, adwlOnal ao prevsto no Proje~ Deputados: Rubêffi M';;ctmll, PresIden­l.o. te, Am~..ur~r-lvll1n.er, Vic{:~-Presldente da,

Os órgãos f;,écnicos elo Q:6V€:l'no, enl Turma uA Hí iVIB:rclo Pa-e.s. Relator,

Pareceres anexados a PIoposituxa, Octávio Ces::\l'io Jose Had-datl, ..l.'1maralmapif-ests,ram-se favoravelmente a sua Furian. Djáima' Mannilo, L~o Simoes,

,a.provação, salvo alguns Teparüs que Sussumu Hirata, Tancredo Neves) Za­já foram incorporados ao Substitutivo chm'ias Selême, Braz Noguerra, Anto-do deputado Mauricio Toledo. nio Pontes iI![m:condes Gadellla, car- '

doso de AI!neida. e Wilmar Dal1anhol.:li matérIa já. foi exaustivamento es-tudade e debatWa. nas Comissões Téc- Sala da Comissão, em 10" de maio deniéus pelas quais transitou e tOdas ia.. 1973; -., Deputado Rubem' lIfedina, ­ram acordes em reconllece1' a necessi- President-e. - De',mtado Mârcio Paes,dade, urgente; de se <l1sciplinar este RfJlator, -assunto. Realm€nte, imp<ie-se uma Ie­giElação combativel com o desenvolvi­mento rodoviário do Brasil. O nobredeputado Henrique Turner, com asensibilidade de um autêntico legisla.­dor, procurou corrigiT, através des1X\Projeio de Lei, o anacronismo exIs­tente nas relações entm usuário eempresas transportadoras. A su<" pro­posição não Só defende o interesoo dacoletiyiclade, . como também, estabe­lece às companhias de transporte ro­doviário o mesmo xegime imposto àscompanhi,:s de aviaç,ão.

! Contudo, faço, um reparo a propo­~ição, a qual, estou certo. oontTibuirápara aPel'feiçoà-la. P"lo Decreto nu­lUero 68,961, de 80 de jUiho de 1971,

. que aprova {} Regulamento dos Sel'vi­ços Rodoviários, Intel'-estadua.iE e 'In­1;€rnamcionais de Traooporl;a Coletivode Passaglliros, as empresas transpor­iilldoras são ()brlgada.~ a proporcionar:jegliro facuitativo, de acidente pessoal,i'/Or conta do interessado, cujo premIo

Aprovado este !'rojeto <J,e L-el nos_~ /;ermos (lo Substitutivo da Comissão~e LegislaçãD Social. o problema fíca­.t:á defjnitiv.Eunente soluciona.do, semquaisquer prejUizos para as pa,r1ies e,principalmente, para as vitima.s deacklente.

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Senhor Supel'lntend-entee:

O Deputado HenrIque TUTner apre­sentou projeto, que tomou o n.o 101, elo1971, dispondo sobre a responsabilIda­de civil das empresas de õnibus, notranSI'Ol'1:e ele passageIros. No proc·es­so, solicita-se manifestação da SUSEPsobre a conveniêlic1a e interess-e doProjeto.

2, Sob dois aspectos pOde ele serapreciado: o primeiro, em seu relaClo­namento com a legislação de segurosespecífica, em vlgOl'; Çl segundo, toca­lizando suas pTóprias disposições na.regulamentação da matéria.

3, Primeiramente, pode causar es­tranh8ZlL o :fato de que o Projeto cui­dadosamente elude qualquer l.'eíeren­eia ao regime criado com o.Decreto-lein° 73-66 relativo ao seguro obngatõriode responsabilidade civil dos proprie­tários de veiculas automotores de viasterrestl·es e transportadore,s em geral,já que a matéria se situa) tan1bém,nessa área comum, como iremos ver.

4. Mas, a elusão explica.-se, 1'013 oI'J.'oJeto traia, apenas, da responsabi­lidade civll das empresas de onibus,em relação aos, seus pas.~a.geiTos. Essal.'€sponsabilidade pelos danos sofridosdecOl're do contrato de transporte (ar­tigo l°); é limitada a determinado va­lor, isto ê, até 200 vezes o maior salã­rio mínimo vigente no Pais (art. 3.°),e garantida por'um seguro obrIgatórIo,a cargo da €'l11presa transportadora l

de seguro já instituído, em caráter Iseguro êsse destinado a atender ao pa- \0 maior número de pessoas, em todasobrígatórío, pelo Decreto-Ieí D.a 73, de .amento ele .mdenízaçóes devidas aos as áreas 'f~ regiões do País of"'l01)) torJ.'J: a1966. E' o seguro de responsabilidade '\passageircs, em CE.SO ele actuantc Iarn- parte, o 111':10 de transporte aC'SSSiH)1civil dos proprietál'ios de veíeulos au- go -2,°). Ao passo que no regune do Ipelo preço ela passagem. Ora, a tarrnctomotores de vias terrestres, regula- Decreto-lei n." n .art. 20, letra b) a Ida passàgem ele õnubus - que mcíummentado pelo D€cret,o 11.° 61.867. de 7 responsabilidade do propríetárto do o seguro de RCOVAT - seria consiue­de dezembro ele 1967. Iveiculo 2 transportador em geral se, ravelmente majorada com a adoção

O atuduío seguro tem por nnaucaoe v!l1cula. de ímeruato " um seguro - je~n lei, daquele pr,m~J;:io,antes enun-dar b' 't 1 responsabilldade CIvil/ conhemdo. cum, o, nome de ReO VA.T cíado, tnctdíndo unemms sobre "I,a doia

ar '~~,I:>__ r t.~a a . _ ,Q. veicuios e -- esse, SIm, ltmítarto na tnderusação seguros para garantrr mcts.mzaçoes a-doeco_ I ente <;:a. ::tll~za~~ ~~n~s causa- a certo 111optant·e,.l!'\Ulto embora suo- i passngelros e a terceircs não passagei­garante a rCP3..L: 9dD t I - E13ta [t responsabilirtaue extracontra- .rcs de ómbus vítimcc.os Por outro ta­dos ~1, ~es~o~~, e r,a~~~pv~~,~:Str~~1Sn~~~ tua; não límltada, do agente causactor Ido) e pela r~2s1na r;zao,' nao seria via.~pelos veicul o p ..", P do tl~n?, de, a,cordo Wl1: os pr~r.('lt~~ I vet estender o prmcipio da Itmitaçaota da,: _g, D'" -1 o B14 a.e do C:od:go .CIVIL a l'{~~:;;p~fla) npllr-vveís . da. re.sponsabuírlade do traneportador

PO,L sua vez, o ccreto el n , ã espécie I ~ ~ tr ~ " ~', '''' 1entados ex4 de setembro de 1969. estabeleceu, d-e- . :-- .. l...e!~eSle a. l.€~~~_lr'C':,t;>~t~_l;'Ç~ l~.-rímtrvamente que nos sinistros co... o, Como se sane, os, clnplBcJ[lS ael cluíndu a.o mesmo 1.,-,1111-';) a apücaç~ot1er\os p01~ éS~Q seO'~u~o s~ aplica a teo- t'l'a1l81JOTf.e coteuxo» tem entnntaclo! elo .pr'ecelto ela respcnsabríidarte :n~o, 1_ r'dco ~~fi";;u n'or~as a respeito situações ãe gmnd.e d.ljZC1l1,W,cle; rui h_IIÍlmhd~. d·200l'l';;-nte do oorngo CIVIl,

rdla I' v d] ;" 'Ç c>u,ulacáo decorrente de sentenctis 1!~'v I t1:\ \1 c;~r,!'l.O ocorre com a norrnu (to Co..a lqUl açao, " . o _ : , .."" 1"'" , . 'I'Ii11nallnent'2:) para rusciplmar a apn- C~~CW~S de ecoes ele tesponswJ?lldade. 11(tl~O ao l-u SO~;t: .L ~1.I"l~"eI .~. '~'. • •

cação dos -l1r,eceltos Iegais, o Cons~lho czml, quando da ocorrencia-de acinen- u . Q~l:"ntD 'v~l seo.l t~~o ç.;:,~ ....cto, I~ ~Nadonal ele Seguras Pnvados, baywu tBS corri a morts e l~1Val1dez de passa- !:~lVO ",5_dlSP8~_Ç~~5 ~:::maH_?O ProResolucões em torno da matéria, sendo geirosj lJ0lS, a tixação das zncien.2zaçoes I ~'-'trOl-:. c:bdn~ ~:~ "I.S....t>~l1L~~t: oj).::.ervaç~e~que nó lnüm,,:mto

lesta em VIgor a de rege-se) na_ espee'le, lJelWi llD1'1naN ao, ...obr~ p~l:tO:~Ll:J?ort._·flt-= ....: ".o. _... ,.

o il-ú9 dzredo comumJ

sem. prema, l'l'flutaçao i a) e acon':;':::lhavel LlXUI-........ UL... valO./.n Entre 'as m,:;:.dlí.l..'::l..5 prooostas no pTO- e~cpreSSo., nluito embora taiS empr~sas de 1,n:i':=:-Dlzaçao por lTICrt(\ en1 vez _de'eto do De utado-Henrique Turner - CDntem atualmente com o ael.1utól'lo ~ esta.x:ie.cer-s-e slmp;:"s:,:en,te ll,mltaçao:kal'-ec.a oboFtuno ',i2:gí.strar o B€guinte: pelD lneno.s lffiedlato) alnclJ!. qU2 clr-I n_u~!1 vaIor,~ CO~~O OvDlf'c com R d18po

l0 As -enlprs5as d-e- onlbus Ja estão Cl.H~,SC·ri~o. a ,menu!' _valol~J do s.eguro SlÇ8.0 d~ :rt~Qv--;~~.~ ::..~~ , _,, I 'd" , ~-~guro obrIgatório da obl'JO'atono ele RCOvA'l', I b) o "'5, v I,,_cr~ ~e ct valo,es da~lnc UI a:, I~D........ '. o _ !lndenizaçoes rleVlclpas eUl caso de ln-Resoluçao n 11-69 ao CNSP, , 6. U PW.I<'to aLe,1dc aqUelas snua-. capacldae'.e par<31al ou t<lmr'..orar12. em-

2° .0 .art. 3D

.a.~t.zra o quant'll1n das ções RD clotar a iJ.1eSnlU slstenl<i-tlr:a le" Ibora. tal incalmcidade nã{; tenh~ 81doatuaIS lnderllzaçoe.s; , . _ Lgu:1-l1Ylent,e estabelecida nu CÓlMgo !.pravlsta nas alíneas do § P do art-ígo

3' O § 2" elo art, 3: modlÍlC~ o Cd- Bl'asileiro do Ar - D-eereto-lei n" ~2, i 3"'tél'io dnc[u~la Rasüluçao, qua~ao ocor- fie HJG&---f$ sua.s Ruteraçóes ~ cunc'l3l'·' . ,<, .:- ~ • o p. ...

mo"te d~pois de paga a mdenlza- _ ,- bTd d 1"1 <l' c) a dlsI'l1S.çao cto ":o dO m"smo air~r ~ "" . t . n-ente a re<:>pop..sa. 11 a e c \ ~ 9: LiO'o 3" -que exclul a. lnd0Dlzacao pOI'çao por lnva1Jcl€z pennanen e, Crunspoi'tadoI' aereo-.l!'le respntLae par b. ' _Co!:!."· - ""d r tez 4° O art 4' estaboleD8 "crta contu- qualquer cii!71O l'es1l1tmbte ele acidente LnOlte, r~,:ul~anto do mesmo aCl e I ,

_ - ~ o o ~ - ,,'. ó quandD Ja tIver SIdo paga a rei atIva asao 1 ~pOl' lS:S0 g.UB1 em. S0~ tr~tal1dO de rel~C70na(J.O ~o;n a aeíonav~J ern ~ o Ínvallcl3z p-ermanent.z-. Ora) o artIgoseguro obl'lgatono, cUJo onus cabe ~1O 01/- na super/w:e, em operaçao ele mn· 3" d P~ 'r-[ fala -m limitação de 200transporl~H1Dr, admit.e a contrataçao barque ou cl~3e1nbarqu,e, que ca'U..SU1 a v-eze~ OL~~tl~r sala~lO lnlnimo vIg.ente,pelo pa.ssagelro. _ . morte ou IeS-d.? tcor~Qral. do ~as~a.gell'O incluindo na an1.pliítUde desse valor,

ASSll;'IJ , cmn as o~seryaç~es ~aCln:a, sah~o: cu.Ipa de~'3~o (ar~. 97). ~ respon· nUiS nâo o fixando, as indenlzaçõ.es.encammno o pmc·ecso a pwcuractoIla sablhuade elo ,ransportador, \ i?c111atlt\ p01' morte ou lesão col'pDral do passa­de acordo com o despacho ele f1s, 7 do ao contratD de transportB. e ]lmltal1a go;ro IJ3so não rlgmf'c" :'l~p'undo oSI', Chele do Gabmete. ao, ~alor ~e 200 vezes o mal?r salário- PrOjeto, que no ~~aso ~~ '''lesoio corpo-

DF., em 24 d·oJunh-o de 1971. - Eu- ;n;i1!mo v!gente no Pais talt, 103), - Tal" correspondente a mvailclez per-elyd.es Alberto B1'ClC(a ela Sava, Dlre- Igualmen,e no COdlgO do Ar, o trans- '~ t I d d '7 - d i.itor portador gar::mte a reparação . dos ma11.n e, o v~or a In e>1baça;> ey

. danos sofndos pelos passageIros, me- da alcance,o _ll~ltte :nalsaalto plevlSto~De ord~m, ao Dr_ Plínio. diante seguro contratado com empre- Logo, a <exclusao estb8kc:cla no § :&

lVle!Tls sa c€guradora tarts, 122 e 123). O a,ludldo wrna-se mcompa,lvel com oEm 28 de junho de 1971. Pl'oieto afasta-se, entteti!nto, das d!s- sl3tema g-eralmente adotado er;1 0~tra5

Elnis, Chefe, posições a!zns do Cáclzgodo Ar, no que r(;>rll~aS de ~egt1I'~ 011 prevtde~1cla-SE.m e±elto a ellstribuiç'w, 1'espe1ta a danos el teTCeiros, não pas, tecl'llCamenLe COIl'Btas" na ,medlé!a eplEm, 28 de junho de 1971. sagezros do veiculo causador do' acz- q11e complementam 11ma mdBl"..lZaçaOPrOCESSO: SUSEP _ 11.590-71. dente. Poís, no regime do Codigo Bra- com outra.

slleiro do Ar, a responsabilidade do ex- Em conclusão, a sist-emátlca do CO-Projeto de Lei n° 101,-de 1971 plorador (explorador equivalenúo a digo Brasileiro do Ar, actotada no"Pro~Responsabilldade CIvIl das Empresas palavra trans]Cortador, quando se tTa- jeto n° 101, de 1971, torna-o llnpraticà­

de Onibus no Transporte de Passagel- a de passageiros) é tambem ll1mtaaa vel, pois, a limitação da responsablll­ros ao mesmo valor de 200 vezes o matar dade elo transpoo:tador estarB, sempre

si!láTio-minimo mgente, acrescids ae ligada a valores invariavelmente ele-50% (art, 117), ,enquanto(), nas eUSP<J-rvadóS, criando assim, uma forma pe­sições do Projeto não havendo rere· sada de obrigação, representada pelorência expressa nesse sentido, a res- custo do seguro oferecido em garantIaponsabilidade das empresas de ónibus dessa responsabilIdade. que não guar­em relação c. terceiros subszste sem da propdorgões com a natureza dolimitações, a não ser no red.llzido limz· transpol'te coletivo de passageIros so­te d.e gm'anUa lzgad.a ao seguro ••. ,.' jyretudo, de percursos urbanos e 111­SCOVAT, do Decreto-lei n' 73-66, - terurbanos. Suas passagens, por suacomp}etaelo pelo Decreto-lei n° 81'[-69, v·ez, nào comportam tarifas altas, ­não fic/mdo eliel1d.a por ÍSSo a respon- comparativamente ás das passagenssabiíldaclc ,0xtl'acontratual do trans- aérea,s, e tampouco um dUplo seguIoportador, segundo o Código Civil (ar- como iria- ocorrer, repercutindo etesía­tigo 159), não sujeita por sua vez, a voravelmente no custo de vida.prévia limit,ação, quanto ao'valor das .,' ,inelenizaçõ'es, Finaimente, pn,ve o n:mpol~ ,assll1;andanc1o-se o PWPÓi>l:Projeto a faculdade de ser convencio- to do ~-'?J~,to (i~ estabe!eCer sltuaçoe,nada indenização mais alt,a que o va- ~e eq).llli~!o p",ra o tla~sportador ~lor estabeleciào (art. 3:). adotando vantajosas para os pass~gvlros aCldencritério semelnant0 ao do Código do taç'los. ou seus benef~CláTlos,deve-se re­Ar (arl,. 103). conhecer,.pelas razoes apon~das, que

Sl.lEl adoça0, sob forma de leI, só en-7. Estabelecida a comparaçãO (ÂQ con'traria conveniénc!a e cabimento

Projeto com a outra sistemática. de lei nos transportes coletivoc, interesta­em vigor,' uma consequência emerge~ duaos oU inter1'tll'bcmos, de lóngo per­0- principio da re.sponsabJlidade llmi', curso.t·ada do transportador liga-se lnvarla, Ertl 8' de julho de 1971. - José Franvelmente a determinado valor, que e. cisco Coelho, Procurador-Geral.sempre relatIvamente elevaelo: no ca" Proc, StrSEP. n.590-71.so 200 vezes o valor do maior salãrio· _ ,mfnimo vigente 110 Pais, por passag01- Senhor SecretarlO-Geral.1'0 vití:l!'.aGlo. Esse valor, gal'amldo por Da forma como está apresentado osegum i!Ot~;'$pond.ente, r' perjeitamen- Proj,em 11.'101, de J971, resu1ta incon­te compatívei rilm a nattll'e.~a do t1'allS- Vel1lenté pelas razoes expostas nos pa­porte aéreo tle passageims, 11WS naO l'ec,;res da .Fiscalização e da. Procura­o será, por certo, com a do tran~IJorte _.dona da SUSEP,coleivo de vias terr€str·es, general1za- ; Atenciosamente, Décio Vieira Celga,do e por assim dizer oPl'lgatõrio pãra superintendente da SUSEP~

Junho de 1973

PROJETOf\lQ 1 .265-A, de 1973

Concede pensilo eS1Jccial, »uuiicut eintrtmsieruiel, a Celso Linu: ria Si! ..va; tendo pCl1'ece1'es da comtesaocle Constituição e Justiça; pele<coneutucionauaaae e 1w'WlCidaàc;e, da Comisstio de Firunicas, pelaanrooaçao,

I\IENSACrElli N" 146, DE 1973(DO PODER EXEÓUTIVO)

(PRO.TETO DE LEI N° 1,205, DE1973, A QUE SE REFEREM OS P'!\'- •RECERES).

o Congresso Nacional decreta:

Art. l' E' concedida a oeísc -Li~111ft da Silvll, filho de Arlindo Olíveí­Ia da Silva (falecido) e Geni Lírnada Silva, pensão especial, vítalícia eintransferivel, mensa11 equiva ] Gl1 Ge a3 (três) VBze,s o valDl' do lnUlOl' s~tlá­

no mil'lll110 vigente no País_

ArG. 2° A pensão espechl de quetmta esta LeI será devida Q partirde 30 de outubro de 1972.

, Are. 3° A ele~pesa decol'l'enie ela0xec'ucão destn, Lei correrá à "ont:lde Encargos Gerais da Uniã:J -- Re­cursos sob a supervisão do IvIil1i.;-:;é~

1'10 da Fazenda.

Art. 4° Esta Lei entra em vigorna elata ele sua publicação, revoga.­elas as plsposições em contrárb.

Brasília, en1 de de Hl'i3.

MENSAGEM N' r46, DE' 1973, noPODER EXECUTIVO

Eycelentissll110S Senhores lVIembrvs,do Congresso Nacional:

Nos termos elo al'UgO 51 da Cons·tltuição, e para ser apreciado 110S pra­zos nele r-eteridos, tenho a honra uesublneter à elevada dehberacáo deVossas Excelências, acompanhado /teExposição de J)iIotivos do Senhor Mi­nistro de Estado do Exêrcito, o anexopl0jeto de lei que uconcec1e lJensã.oespecial, vitalícia e intral1sf('rivel aCelso LimZ\ da SIlva."

Brasília, em 24 de maio cl/l 1973_-, Emílio G. lVléd.ici,

EXPOSIÇãO DE MOTIVOS N° 53,DE 2 DE ABRIL DE 1973, DO MIo,

NIS'l'ERlO DO EXl'1:RCITO

Excelentíssimo Senhor ,'reslelenteda República:

Celso Lima da Silva, com onze anos.de idade, acidentou-se com gmnadaofensiva, perdiela .por elementos eloTIl Exército durante a réa!izaç[o deum exercício no terreno, sofrendoi1.mputação de ambas as mãos.

2, Isto posto, tenho a honra elesubmeter à elevada consideração deVossa ExoolênCla o p!'ojeto de leianexo. pelo qual ê concedida Pen­são Especial e Vitalíciã ao inditosomenor.

3. Esta Secretaria de Estado, apar da presente providência, 10mol:medidas no sentido de reabilitar eVitima por conta do FUllcl0 do Exér".éito, em instituição especiallzada. .

Com profundo respeito. - Orln"~aoGeisel.

aí.. n° 189-SAPJ7~

Em 24 ele maio de 1973.

Excelentlssimo SenL:Jr Primeiro Se-cretário: _

Tenho a honra de encaminhar aessa Secretaria a Mensagem do EK­(;Hentíssimo Senhor Presidente daI!épú,blioa, acompanhada de Exposi­ção de Motivos do Senha!' Mmlstro de'Estado do Exército, reltltiva a pro­jetíi de lei quê "Concede pensão Illl~

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Quinta-feira -14' DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)_"!"""!'""! --""'"

II - voro DO RELATOR

§ 4° Aplicar-se-á, no que cou­bel', o dÍBJ1Osto na alínea "u" doparágrafo único do artigo 30 daConstituição" . .

"Art. 40. Poderão ser -onstí­tu1das Comissões Externas, doofício, pelo Presidente da Cân a­ra, ou a requeriínento de quat­quer Deputado, aprovado pelaPlenário, para representar a 0â- 'mara nos atos para que tenha si­do convídada OU a que lJaJR eleassistir.

§ 1° Para os Irns deste artigo,considera-se missão autoriza/h" oafastamento do parlamen í, a rquando não ultrapassasse de oitodias, se exercida 110 Pai.5, I.- ietrinta, se desempenhada '10 e",te­ríor,

§ 2° As Comissões :l!1xtemasserão constítuidas com número demembros não superior a cinco sal­vo as de missão desempenhada noexterior.

§ 3° A2 "llSSÕes ..@xt..· :1:IScom atribuições a serem exercidasno País serão constituídas semônus para. a Câmara.

.As viagens em missão ofi.na], deque trata õ Projeto de Resol-tção11° 46-72 estão devidamente iI utorí­zadas pelo artigo 40 do ~egJmeJ1:o

interno, que tr.:'!1screvemos:

Não há, portanto, no texto rogí­mental, nenhuma referência. ohr·,".­tórta à apresentação de relatórlo, sal­vo nos casos de missão ao exteriorpelos Grupos Brasileiros da UniãoInterparlamentar, "da Associação In­ierparlamentar de Turismo e do 1?ar~

lamento Latino-Amerlca.no, nos I·er­mos de seus estatutos.

Além disso, configuramos três as"pectos da questão, definidos em trêsparágrafos do artigo l°:

Nad(t impede, portanto, que se dêfOI'ç(t de lei à ol)rigatorieiade deapres.entação de l'elatórios om missõesoficiais autorizadas pela Câmij,l'[< (losDeputados.

Esta a razão ,por que nos inclí­l1<'.mos pele, apresentação ,ie sllbsti­tutivo, que altera o artigo 1°, circuns"cl'evendo 'a obrigatoriedade aos depu­tados e não _unos representa,nte.s doCongresso", como consta :ia, propo­sição origmal.

Feita a especificação .cio que devaconstar do Relatório, ~ ness;; passúacompanhamos o projeto origim,l, ad­mitimos no artigo 2° à I1ipátese deqUf' às informações sejam ~igilosas.Neste caso, d_everá o autor do re~a­tórIO submete-lo previam"utê 9 MI'SiJ.

mente, serão relatadas a! observações' ram e r-uvíram, "como um nmímo depessoais e, notadamente, as que mata retribuição que é devida aos seusinteressam do ponto de vista de utí- . colegas e ao povo que representa elídade para o pais. que o enviou para o Congresso",

S 1° O relatório poderá se revestir O art. 1° da proposição fixa () pra-de um aspecto mtormatívo, e, .no ca- zo mãxímo de 40 (quarenta) dias paraso de. informações Julgadas de. cara- apresentação do relatórío de vi,égem,ter sigiloso, só deverá ser apreren- a contar do reínício, 'pelo ilar lall10n­

tado em sessão especial revestíd» Ilo tal', de 'suas "atividades, OCUP9,-S9 omesmo caráter.' artigo" 2° da estrutura do relatório, a­

ser entregue, admitindo '!nclllSlve ahipótese de que as informaçõ'E' te­nham caráter siv' .

Art. 3° IDsta· Hesolucao entra emvigor na data da sua "pubhcaçao l

Art. 4'S Revogam-se as dísposíçõe»em contrário.

Sala das Sessões, ema de' 'outuorode 1972. '- Florim couünno,

Justiticatnu:

PROJETODE ~ESOLUÇÃO

NÇ· 46·A, de '1972.

TI - VOTO DO UELATOE

A proposição indica em seu artigoterceiro, os recursos para atender osônus urgentes, v.g.; "A desposa ãe­corrente da execução desta 'ei cor­rerá à conta de Encargos Gel',us daUnião - Recursos sob a supervisãodo Ministério da Fazenda".

O l'eClUSQ Indicado é hábil, nada.havendo a objetar no que compete alista Comissão opinar.

Pela aprovação.Sala da Comissão.

Ila11'Y seuer, Relator.IrI -- PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Fmanças, em Ds~~.reunião ordínárju do dia 6 :la ;unb:'·de 1973, aprovou, por unanímirtade,>J Projeto nO 1. 265, de ~973, do PodE."rExecutivo, nos termos do parecer fa­vorável do relator, Deputado Hal'l'YSatler.

Estiveram presentes os ,Sel1llOre.;Deputados: Jorge Vargas, Presidente;Ivo Braga e Ozírís Pontes, Vice-Pre­sidentes; Adhemar de Barros Filho,Aldo Lupo, Homero Santos, IldélíoMartins, Norberto Schimdt, T.:Jt1rin1J.oDantas; Wii1mar Guimarães, CarlosAlberto de Oliveira, Dyrno Pires, Fer­nando Magalhães, João Castelo, Leo­poldo Peres, Ozanam Coelho, ·Souza.Santos, Athiê Jorge Coury, César Nas­CImento, Jairo Brum, :Harry\ sauer,,)'oeI Ferreira, Faria Lima, Herbel·tLevy, Sebastião Al1drade, Adalbel'toCamargo, Dias Menezes, Florim Cõu­tinho, Peixoto Filho e' :i'Valter Silva.

Sala da Comissâo, em 1:, d~ junhode 1973. - Deputado Jorge l'urv'C1S,Presidente ~ Deputado Harrlj Sauer,nelator.

1 -- Até o momento, alguns Par­lamentares têm viajado para o e:m,­rior do Pais, ora integrando comi­tivas de autoridades corno represen­tantes das Casas do Congresso, oracomo representantes das mesmas, orapor vários motivos, As viagens, asvezes, têm longa duração, como 11Gb

casos de Congressos e outras repre­sentações.

Viajam por conta dos corres pu­blicas, e111 missão oríetal, conhecemoutras terras, outros povos, outroscostumes, países adiantados' etc, s,em conseqüência, ao regressar, devem

Deputado I estar d~ posse qe grande número dedados, Informações varias que, no en­tanto ficam arquivadas em suas me­mórias.

Pode-se ate, imaginar que apenasviajaram, err caráter um tanto tu­rístíco, uma vez que não prestam amínima conta do que viram, obser­varam ou do que fizeram.

;;l - Julgo que é de grande. ínte­resse para os Congressistas que fi­cam no Pais, notadamente para aque­les que nunca são convidados paraessas agradáveis digressões, ficar co­nhecendo o que seus ilustres colegaafizeram, ohservaram. e, até mesmoprenderam, no desempenho de suasobrigações como sem, representantes.

E não só as viagens ao exterior,pois, mesmo nas viagens a determi­nadas regiões do nosso vasto Brasil,sempre h:l. muito que observar e re­latar.

Desse modo, não constitui nenhu­ma sobrecarrega e obrigação de In­formar o que foi feito e, principal­mente, o que os Congressistas via­jantes observaram, em caráter pes­soal.

E' bom notar que o Congressistaque viajar, -em caráter oficial, deve

'ser considerado um observador avan·çado do Congresso e não um simplesturista em viagem de .recreio.

Nas suas viagens recreativas ouem caráter particular ele não darádespesas aos cofres públicos, e, assim,não será obrigado a apresentar reja·tórió algum, salvo se, voluntariamen·te, assim o entender,

O nosso Projeto visa, desse modo,a acabar com o turismo oficial.

(DO SR. FLORIM COUTINHO) Quem viajar por conta elos cofre~(PROJETO DE RESOLUÇAO N.o 46, 'pt'lblicos tem que cumprir a obriga- a). que por missões oficiaiS si!- com-

DE 1 ção de relatar o que fez e, principal. preend~m as referidas no ar,lg3 40. '972c/p2~~c~~FFERE mente' as observações que fez" como do Regimento Interno;

O Congresqo Nacional decreta: U?! minim~ de retribuição que é de- ~ b) nas viagens em comitlva, a res~VI,leda

1, aos s"~s colegas e :;0 pov~ que ponsabilidade de apresentaªão .\0 re-

A Cânlara elos Dop.ulaelos 'resolve: P esenta e que o envIOu para o latál'lo cabe apenas ao parlamentarArt. 1° Os Parlamentares que, em Congresso. que presiàÍl';

missão ou em caráter ofioial, comorepresentantes do Congresso, lnte-. Sala das Sessõ?s, em 8. de outubro . o) desnecessária a apl'esentaç:io degrantes de comnlvas oficiais ou ou- de 1972. - FZorwn-Coutznho" ·relatório, nos casos de rlllssões :1etra missão qualquer, efetuarem vIa· I - RELATÓRIO cortesia parlamentar.gens ao exterior ou mesmo no inte- ',.rior do. pais, .ficam obrigados a, no 9. Dep,utaclo" Fl~Elm oCoutmho, ~111pl'aZO máximo de 40 dias, a contar p~{jJe(o ae Re.,oll1ça0.n c ,46~~~, cogItada sua apresentaçáo para os traba- cl~ estabel~cer a obng~c?l'Idade delhos legislativos, a apresentar um I'e. a.~~esentaça? de relatol'LO. par(1, oslatório sobre. o que lhe. foi dado ü'b-. Pr~!amentales qu~, ~m carater,:of;cI&J,servar durante (a refel'lda viagem Iv ':Jam ao ext!,rlol oU mtenor do. . . . PaLS. Numa smtese do que IJel1Sa

Art. 2° O relatop.o constarã de 1 em t{)l'l10 das missões oficig,is lliz o(uma) parte ~posltJva e de 1 (uma) a·utor que, ém restl'ibuição às viagens, Este o nosso parecer, com n. (lpIe-parte conclUSIva. na cluaJ, espec.lfll- devem os deputados relatar' o que vi" sE'lltação d~ seguinte solP"titutivr.;

EsiabeZéce· a obrig{ltori~dade da apre­sentação de re/e,tório para os PaTla­mentares que, em caráíeT ojieial,viajarem ao exterior ou interior doPais; tendo parece?' da Mesa, com..gubstitutivo.

fi sas 'Excelências o projeto de lei anexo,pelo qual é concedida. Pensão Es­pecial Vitalícia ao mdítoso menor.. ,.

Esta Secretaria de Estado, a par dapresente providência, tomou medidasno sentido de reabilitar a vitima porconta do Fundo do Exérc.ito, em ins­tituição especializada".

Como se vê, além do amoaro mate­ríaí, busca-soe ígualrnente- prover areabilitação da vitima em ínstítuiçãoespecializada, o que é digno de encô­mios .:

Efetivamente, nenhuma reparaçãomaterial poderá jamais alcançou' o

valor de duas mãos úteis; entanto, asmedidas de reabilitação, haverão ele,tanto quanto possível, minorar ostrágicos efeitos de tão lamentãveloccrrêncía.

Ir - voro DO RELATOR

pecíal, vitalícia c . intransferívelceiso Lim{l da Silva".

PARECER DA COMISSiW DECONSTITUIÇÃO lji JUSTI,g1J

r - RELATORlO '

Aproveito a oportunidade para re­naval' a Vossa Excel~ncia protestosde elevada estima e eonsrderaçãá, ­João Leitão de Ab·reu, Ministro Ex­traorulnárío para os Assuntos do Ga­binete Civil.

. A 'Me~sagem n° .146-73, do Poder]Jxecutivo, submete à deliberação dosmembros do Congresso Nacional, nostermos do artigo 51 da ConstltuíçâoFederal, projeto de lei que "concedepensão especial, vitalicia e intrans­renvei a Celso Lima da Silva".

Pela Exposição de Motivos do Se­nhor Mmistro da Estado do Exército,o menino Celso Lima da Silva teveamputanas ambas as mãos, em ele­corrêncía de acidente com :];ranadaofensiva, extraviada por elementos doIII Exército, durante- a realização ceum exercícío no terreno.

Arbitrou-se, através do projeto ::lelei número 1.265, pensão especial,;)talícm e Intransferlvel, mensal, rie­vida a partir de 30 de outubro dêlPn, equivalente a 3 vezes o ma101'salárlo-míntmo vigente no Pais, a serconcedida ao acidentado. Estabele­ce o artigo 3° que a despesa ,:ecor­1'81:1.8 da execução da lei COITerá àconta de Encargos Gerais da União- Recursos sob a -Supervisâo "do Mi­nistério da Fazenda,

Reconhecida a responsabllldade doEstado pelo evento, é [usto que seprocure minorar os efeitos do danocausado.

o projeto é constrtucíonal e jurf"dlco, pelo que somos a favor (b sua­v-provação.

Sala das Sessões, em 30 de maiode 1973. - Deputado Lall70 Leiiilo,Relator.

nr '-- P.1RECER DA eOl/nBsÃoA Comissã-o de Consbltuícão e Jus­

tiça, em reunião" de sua 'I'umrna "A",rea]lzadll em 30,de maio de ~973, 'op;­!l9u, unanimemente, pela constituciva

nalldade e juridicidade elo Proj eto1.265-73, nos termos do -(>areeer doRelator.

Estiveram presentes os SenhoresDeputados:

FerreIra do Amaral - Vlcl>..Presi·dwte, no exercicio da Pl'esiclênc1a;Lauro Leitão - Relat{)l', Célio Bor..!ja, Djalnia Bessa, Hl\lo Fittipaldi,J()S~ BonifácJo, Laerte Vleirl1, LuizBl'az, Miro Teixeira e Ruy .o'Aime'daBarbosa.

Sala das Sessões, em 30 d(} maiode 1973. - Ferreira do Anta-aZ, Vice­PreSidente, !lO exercicio clã' .'rcsidê!1­!.lia - Lau.ro Leitão, Relator.

PA.RECER DA COMISSIlO DEFINANÇAS

I - UELATÓRIO

A Mensagem do Podel' Elxe,",utlvo

In° 1'16-73 submete á apreciação c.estaCasa, Projeto de Lei que objetiva

iconCEder pens[w especial. vltall~Ía elintra"nsff'rivel a CeLso Lima da Silva.i Nos termos da Exposição de Mo­itivos subscrita pelo Senhor Mmistro':de Estado do Exércit{) que acampa..inoa _a' ~~ensagem, ";JoIso L\ill.l da!51Iva, com onze (1) anos de Idade~acid~htou-.se com g:rana-da Dlen.9Íva:-perdlda por elementos do !II Exército!durante a .realizacão de Um exercl-';<110' no terreno. sofrendo 8.lTIlmt:'lcão·',de ambas as mãos. ..I Isto posto, I€nho a honra. de subO'!meter à elevada consideração de Vos-

Page 12: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD14JUN1973.pdf · B". E'jjr"iAO~ Ci ~~L,1 , r,- _ UN1CO REPl)SL~C/~ ANO XXVIII - N~ 63 CAPITAL E1J:DERAL =.~ QUINTA-FEIRA,14

3328 Quinta-feira 14 DIÁRIO 0'0 CONGRESSO NACIONA~ (SEÇÃO I) Junho de 1973

neíro de 1973. Estes roram QSúnicos recursos que o Movimen­to conseguiu no Estado até ago­ra - íníormou o professor Má­rio Henrique Simonsen.

Sem salas

Um Ofício, datado de fi de ou­tubro de 1972, enviado à Secre­taria de Educação, solicitava sa­las de aula dos Colégios Esta­duais Presidente Cetúlio Vargas,José Accioli, Cidade Lisboa, oar­meía Dutra, todos localizaelos emMaelureira, explicando que a Co­missão da XV Região necessita­va destas salas. Através do ofí­cío 478, de 'I de dezembro ele 1972,a. Secretaria de Educação inror­mava a impossibilidade da ces­são das salas nos referidos co­Iégios, sem contudo explicar por­quê. A mesma negativa ocorreucom relação às salas de aula elasescolas Visconde de Porto Se­guro, Vila Lobos, Rafael corrêade Oliveira, Clemente Fraga,Azuí e Branco, Firmo Costa,Ubalelo de Oliveira, Preso \'1llson,Marieta da Cunha e Silva, Alva­ro Alvím, Ltuz Galvão, SenadorOamará, José Maria Belo, Mi­guel R a malho Novo, OscarThompson, Lauro Muller, Roque­te Pinto, Dias Martins, ueonardoda Vinei, Jorge Jabour, todas emBangu; e com as das escolas de.Jacarepaguá, sendo que nos doisbairros o MOBRAL chegou a te­jcitar alunos por falta de local."

SI'. Presidente, não fora isso bas­tante, em múltiplos setores 'lemos odesacerto. Por exemplo, no concer­nente á Perírnetral, houve grande sa- .crifíeio por parte da Marinha deGuerra do Brasil, que, contritnnndopara, desatravancar aquela Cidade­Estado, sacrificou seus estabeíecímen­tos com finahdacle precípua e alevan­tada, visando a Interesse nacional, AMarinha restringiu os seus própriosnacíonaís no sentido -de ravorocer aconstrução da perimetral. No entan­to, há quinze anos, as artministraçõesestaduais se sucedem, e não é dadoo devido apoio àquela obra, que seconstitul numa das vias mais neces­sárias, tanto que foí integrada naconfiguração ele programas de víasexpressas.

Sobre o assunto, o "Jornal do Bra­sil" publicou o seguinte:

"PERIMETRAL URGEN'l'EEntra.as obras 'prioritárias que

exigem no momento as atençõesdo Governo do Estado, o "leva­do da Avenida Penmetml é oque I'eúne maior sentido de ur­gênCIa, Poderíamos falar, nessecaso utIlizando licença da lin­guagem parlamentar, em urgên­cia. urgentíssima, que é .fórmulaenfática de apressar a mgéneia.

São muitos os motivos que re­comendam a conclusão ela. Ave­nida PerimetTal no menor pra­zo possível. Bast.aria 1embr"r, noentanto, que essa obra de des­concentração urbana, um d.ospI'imeiros projetos ela Sursan,sofreu um atraso de 15 anos.Está visto que a intel'l'upçãotrouxe prejuízos incalculávC1S àcidade.

A Perimetral é uma via de li­gação que, tangenciando o Cen-

,tro, libera-o de uma partt; dotráfego pesado e asflxiame. Nãoadmlra Cjue I'ealização de tãoalta importância. fosse incluida 'recentemente no Progress -~ oPl'ogralna é1e Vias Expressas.oriado no âmbito elo Ministériodos' ';['ransportes para facilitar' o'fluxo intenso das grán<.les cidá -'dés. '

a Riu é' Sedf? dó prii'l'c!pa,l pêll,-'tl'O fInanceiro do ,país. E a czty­carioca corre o risco de ihviabi-'lizar-se por falta de espaço. Oelevado da Avenida Perirnctralsignificaria alívio i1?enso, entre

o SR. NINA RIBEIRO:(Sent revisão do omdor) ~ Senhor

Presidente, srs. Deputados. 'documen­tos provam, que na Guanabara nãosepresta ajuda ao MOBRAL, o que éprofundamente lamentável. Váriosjornais noticiam esse fato, inclusive"O Globo" de hoje, cujo editorial dizo seguinte:

"DOCUMENTOS PROVAlVl QUEA GB NAO PRESTA AJUDAAO MOBRAL

Documentos envzados pelo Co01'­deruuicr-Betncauü do 110BRALao Góve1'1lador eompí'Ovam a[alia de cooperação do Gover­no da Guanabara com o Movi­mento. Essa jaita vaz (lesde o

,número msuticiente de salasde tnüa e de tütobetteatioresaté a, ausência ele condiçôesgerais para acelerar o trabalho.O Governo da Guanabam tam­bém não comptementa o salcí­rio-padrão instituído pelo •••MOBR.4L, ao contrário do queocorre nos outros Estados.

Desde 1971, o MOBRAL -vemsolicitando - e mesmo reclaman­do - !lo ajuda. do Governo do Es­tado, sem nada eonsegulr, Emum dos documentos enviado aoGovernador, datado de 13 ele ju­nho de 1971, está escrito: "A re­ceptividade do Movimento !lacomunidade é excelente, o dese~

joode participar--é.ilagrante. Seisso ocorre com a. conTunldadeJ omesmo não acontece com os ór­gãos elo Governo chamados a. co­laborar. Até hOJe nfto consegui­mos uma. sala."

Demom

Comunicando ter' assumido ocargo, <> Coordenador do Movi­mento na Guanabara enviouao Governador Chagas Freitas,em 14 de maio de 1971. um ofi­cio 'solicitando:' "Sejam eeloca­das à nos.,a. disposição GS re­cursos mínimos para a instalaçãoe implantação do Movimento emnosso Estado, a saber: a) salas(duas ou três), de preferência noCentro; b) equipamentos de es­crit'rio e material de cOnsumonecessárío ao funcionamento; clfuncionáI'ios do Estado, cüm asseguintes qualificações: um su­balterno, um datilógrafo, umProfessor (Primário ou Secundá­rio) um Assistente Social, c1c'isAuxiliares de Escritório; d) umaviatura, de- preferência Kombi".

Somente foi dado ao VIOBRALa viatura e t;rês dos fuucionáriossolicitados,

A minl,Y~ do 1.° convênio dol\10BRAL com o Governo do Es­tado para a instalação do Movi~

, mento na Guanabara .foi enviadaao Governador em 2 de julho de1971 0 assinada por este apenasem 19 de maio de 1972. Os re­cursos' nela citados - 50 milcruzeiros - para a instalação.somente foram liberados em ja-

íecidas pelas autoridades com o fitode evitar a poluição das águas e do"1", Como não se eleve entravar o pro­gresso de uma comunidade, necessá­rio se torna encontrar a solução. Eesta se apresenta na Estrada. do Con­torno, na bacia do Rio Araras localprivllegiado para a implantação dasnovas indústrias Indispensáveis aoprogresso de Petrópolis. Nessa regíãofunciona uma fábrica de caré solú­vel, e sua localização em nana preju­dica a. saúde da população daquelacidade serrana.

Sr. Presidente, ocupamos a tl']bu­na, em nome do povo petrcpolltano,a fim de solicitar das autoridadesmunicipais, estaduais e federais suaatenção para a Cidade de Petrópolis,que merece melhor amparo, j)rin0ipal­mente no que se refere ao desenvol­vímento de seus setores industrial eturístico. (Muito bem i)

. IV - O SR. PRESIDENTE:(Flávio Marcílio) - Está, finda a

leitura do expediente,Passa-se ao Pequeno Expediente.Teln a pala;vxH, o Sr. Daso Coimbra.

Sala das Reuniões, 6 de junho de1973. - Flávio 114t!I'cm~ ._- Presi­dente.

A Mesa, na reunião de hoje, pre­sentes os senhores .Depuíudoa FlávioMarcflío, Presidente, Aderbal Jurema,1º Vice-Presidente, Fel'l1ando Ga··"

ma, 2º Vice-Presidente, Dayl de Ai­meída, 1.Q Secretário, PG~rOnlO Figuei­redo, :l.0 secretário, José Carlos Pon­seca, 3.° Secretário e Dib chcrem,4.° Secretário aprovou o Pl'rij.e-to deResolução que autortza. a cessão doPlenário da Câmara dos Deputadospara a Faculdade de Dlre:to tio C~n·

tI'O Universitário de Br<l5ilh.

PROJETOD'E. RESOLUÇÃON9 67, de 1973

(DA MESA)

Autoriza a cessào rj,'J pi;;n,[íl'IO daCâmara dos Deputa(iOs pam a Fa­culdade de Direito do Centro tini:cerstuirio de Branuia,

A Câmara dos Deputados resolve'

Art. 1Q Autorizar a cessão do Ple-nário da Càmara dos Deputados, pa­ra a realização ela sessão solene deentrega de certificados de conclusãodo curso da Faculdade' de Di~eito doCentro Universitário de Brasília, nodia 29 de julho do corrente ano, às20 horas e 30 minutos. '

Art; 2." Esta Resolução entrará emvigor na data de sua puulíeaçào.

Câmara dos Deputados, .. de ju­nho de 1973. - Fláll10 Marc!i1OPresidente.

PARECER DA l\IE~U..

rn - PARECER DA 1\I[E'5}~

§ 3° Excluam-E8 da obrigdtlorieda­de de: "presentação do relatórro asmissões de cortesia> parlamental'.

Art. 2U O relatório constara de 1luma) parte expositiva e de 1 (llmS,)

A Mesa, na reunião de hoje, pre­sente!' os Senhores Deputados I"lávioMnrcílic, Presidente, Aderbal J1ll'emaJl' Vice-Presidente (Relator), Fernan·do Gama, 2' Vice-Presidenle, Daylde Almeida, 1° Secretário, .PetrónioFigueiredo, 2" Secretário, Jose Cal­lo, Fonseca, 3" Secretário e D,b U1:e­l'e111} t1? Secretário, apreciando o Pro­jeto de Resolução nO 46-72 que "es­tabelece a obl'igatoriedade (1,,- a]Jre-­sentação de relatório para os Parla­mentares que, em caráter oficial,vJaj81'em ao exterior ou interior doPtlis, resolveu aprovar o substitutivo<"presentado pelo Relator. '

_ flala das Reuniões, 18 de ~m.1io ele1973. - Flcívio Marcílio, PrqsldenteSUBSTIT"'LJTIVO ADOTADO PELA

j\lrESA' O SR. DASO COIMBRA:Estc!belecc normas para (t1J1'esen'tação (Sem revisão do oradorj -- .Senhor

de relatóno pelos parlct'ne;'tp:res Presidente, Srs. Deputados, Petrópo­que representarem a Câmar,t dos lis preCIsa voltar à posição de pres­Deputados, em mzssiio Jf,r,ial, no tigio que antes ocupa.va no cenárioea'tenor ou no território nacional, econômico do Estado do Rio de Ja­t<. Câmara dos Deputados resolve; neiro. Dispondo de condições para o

deSel)Vo1vnnento tUrístICO e !l1clustrlal~

Art. l' Os deputados que em 11118- de uns anos a esta. parte o progressosã" oficial no exterior ou no terntó- da cidade estagnou-se. Cremerie eTIO 11acional representarem a C?-mara,' Independência, são dois de seus gran­deverão apresentar à Mesa l'elatório des ponl'Os de atração turistica. Hüje,s0bre o que lhes foi dado observar, um está entregue à iniciativa pal'­no prazo rle 30 (tI'inta) dias a rOIl- tieular e o outro' encontra-se em com­t.ar de seu ret.()rno às ativida-Je;; par- -pleto aJJandono. Não existe mais, emlamentares, ,Independência, o mirante de onde os

j 10 Consideram-se mlssom ofl- turistas podial~l avistar as belezas da,ciais, para os fins desta Resolutão, Balxad~ FluIl1l:1ense, a. Baía .d~ Gua­as autorizadas pela Mesa nos term0S nabara ~ as CIdades ,ClrCUnV1Zll1has.do artigo 40 do Regimento Interno, O tUrJsmo petropohtano resume-se,

atualmente, na visita ao Museu Im-j .2° Nos casos de viagem em co-- perial, à Catedral e a case. de Santos

mItlva, eabera a seu pres!del1t ,ç a Dumont. Todos os Outros locais eleref'120;11f;iabilidadl) ele a.pl'esentaçao de> atração turístic[~ pela beleza naturalrelatorlO. estão pratiéamente ínaproveítac1os. Jj;

necessário que se faça aIgluna coisapara' corrigir ta) situaçã.o.

Pai' outro lado, SI'. Presidente, háalgum tempo não estão sendo insta­ladas -novas fábricas em Petl'ópolis,devido às inúmeras exigêncías estabe-

IA Câmara dos Depl,lt"j >s resolve.

Art. 1° Os deputados que emmissão oficial -no exterlor ou no "ter­ritório nacional representarem a Cã­rnarn, deverão apresentar i }\[ü~'?. re­latório sobre o que lhes f01 d,),:!o ob­servar nt- prazo de 30 (trinta' diasa con~at de seu retorno às -:'..4.tiviàadesparlamentares.

~ 11) Cúnsideram-se ID1SS0 J;-,15 on­eiaís, para. os fins desta À=t~3 ~luçã,oJas autortzadas pela Mesa. nos termosdo artigo 40 do RRgimento Interno.

§ 2 j NDS casos de viagem em co­TI1ÜLVR, caberá a seu presidente B,.

responsabílidade de apresentação ciotelatório. '

§ 3' Excluem-se da obrígatorieda­J de de anresentacão do relatório asmissões de cortesia parlamentar.

Art. 2° O relatório constará de 1(uma) parte expositiva e de 1 (uma)conclusiva, nas quais serão ress.uta­das as observações e conclusões quemais interessam à atividade parla­merLar.

Parágrafo! único. No caso de mfor­mações e conclusões julgadas de ca­ráter sigtloso, deverá o autor do re­latórâo requerer., audiência especial àMesa, para exposição prévia sobre amatéria.

Art. 3' Esta: R.B&81ução sntra emvigor na data de sua publícacão, re­vogadas as disposições .em eontrárto,

Brasília, em de abril de 1973. ­Deputado Aclerbal Jurema, 1< 'lice·Presidente - Relat{}r.

SUBSTITUTIVO AO pg ,JETO DE 1conclusiva, nas quais serão ressnlta-RESOLUÇAO N° 46..72 das as observações e conclusões que

_ mais interessam à ,atividade parla-_Estabelece normas para apresentação mental'.

de reuxumo pelos par! mtentéires Parágrafo único. No caso de in­que represetittuem: a í 'àmura cios formações e conclusões julgadas deDeputados, em miSSCW ojieUil, no caráter sigiloso, deverá o autor eloexterior ou no terrjtói'io l1~('!olWl. relatório requerer audiência especial

à Mesa, para exposição právía sobrea matéria.

Art. 3° Esta Resolução entra emvigor na data de sua publlcação, re­YO~FWaE_as disposições em COl1tl'árlO.

Brasília, 17 de maio de lD73. ­Flávw 1I4m'cílio, Presidente -- .1' aer­bat Jurema, l' Vice-Presidante.

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Não encontramos, assim, SI' . Pre­sidente, justificativas de ordem eco­nômico-militar que corroborem a atiQtllde do: Poder Executivo, a não seraquela fixaçãf:>' rotineira - j á meneio-

nado sístenía Se fSz,elO sentir pelavíolêncía,

Era; o 'que tú1!Jal1103 a dizer. (j~rli!­to bem.;

~u!l1ta..feirà :14 mp.R!O DO cONa~s.2-~;i""jl""O,.,.N""A,;,.J.."""""",(S,.,.e"",!L:,.,ãeo~,.,.I~)"""""""",,,,,,,,,,,,,,,",,,,,,,,,,,,,,,,~Ju_n_ho de_-:!?!~~3~

outras formas de-respiração ur- e) O tráfego 'no Rio, sem um pouco ibam, aquele oíclo de estudos, nota­bana incluidas no", planos de', de imaginação e' disciplina, contínua damente aqueels que, apaíxonados daonras públicas. A PeI'imetra,l pa- "o pior do mundo". Já sugerimos a díscíplína, aqui se devotam ao seurou na Praça 15, a poucos metros' aproveitamentos das vias liquldlAs e exame acurano e ao seu trato dlu­da Pl'aça Mauá., A reativação do um pouco mais de ~acionalização. Mas turno.centro da cidade está na depen- parece que o clima natural no Senhor Era esta, SI'. Presídente, a mensa­dêncía de que', se complete essa Governador' é a balbúrdia e 'O caos. gem que desejava trnzer à casa e aosvia de tráfego elevado. Durante f} Cidade desprotegida,P9'lo ssma- meus Pares. (Muito bem,)os últimos 15 anos, a Avenida gado por Impostos, funcionalismo le- 'Perímetral só fez por merecer o sado, desorganização admínístratíva O SR. FREITAS IDiNIZ:qualificativo de solução elevada, nos mínimos detalhes, compras de- (Pronuncia o segUintE: àisCW'so) O SR. FABIO FONSECA:

o convênio firmado lllí dias, sarzazoadas e nababescas como a re- Sal'. Presidente, S1's. Deputados, in" (Pl'On'llncíu, o seguín,:e àiscurs6)entre Q Ministério dos Transpor- sídêncía do Embaixador Americano, vocando a segurança nacionàt, roram SI'. Prseídente e Srs. Deputados, leio,tes e o Ministério da À'rarinha, eis um breve instantâneo do calamí- declarados de interesse da segurança para que conste nos Anats desta ca- ~abriu o sinal verde à continuação toso Governo do Sr. 'Ohagas Freitas. os munícípíos de Volta Redonda, São sa, .o edítortal do jornal "O' Estado 'das obras. Sabe-se que o Pro- Jjl preciso melhorar, pois, .trinal, o João dos Patos e 'G:l1adalupe, respec- de Minas';' de Be.o ROi'izonte, eâi­gress, com seus recursos, se en- caríoca nãó tem culpa de ser tão mal tívamente, nos Estádos do Rio, Ma,' ção de 6 do corrente, que analisa,carregará' do trecho do elevado governado. ranhão e Píauí , 'sob ,o ti1;ulo "Casas d.!!' UNSP." ,aquo irá da Praça Mauá ao Ga- Era o que tinha a dízer, (MuUo E.st.~ medidas vêm sendo tomadas denúncía Que fiz, desta tribuna con-'sômetro. Cabe ao Estado da Gua.- beni.) sistematicamente pelos, detentores do tra o Banco Nacional da Habitação:nabara a responsabilidade do poder, {I que põe ,poi: têITa as pers- ,trecho íntermedíárto entre o via- O SR. CHAVES Al\iARANTE: pectívas ,da tão almejada e preme, "OASAS DA UNSP

,duto inconcluso e a Avenida Ro- (Pronuncia o seçuitite discurso) tida redemocratízacão do Pais, uma "Úma denúncia ongínáría dedrigues Alves. Sr'. Presidente, 61'S. Deputados, '10- sucessão de' atitudes governamentais Belo H01'iz0nte e oue I1a dias foi

Mais .ímportantc que prover o n110 !lo um registro que se impõe, seja nos permite antever" com !\>prensõê3, objeto de análise ii,,, Câmara' Fe-término do empreendimento, em pela sua ímportêncía, seja pela sua o futuro de 1102,"ls débeis ínstítuícões, deral, devria merecer maior aten-atitude que sempre causa efeito oporturrídade, e que - creio-o sín- constata-se uma escalada 110 sentido ção de parte do governo da Re-junto ao grande público, será e, ceramente - muito interessará, so- de eontrartar as assertivas do mó- pública. Envolve ela aspecto .50-imediata captação de l'eC\1TSOS bl'etudo, a um grupo de especialistas prío Senhor Presidente da Repúlllica, oial dos mais deücados, !':Jl'que,~separa o reinício do elevado. cum- no assunto e que com assento nes- quando, enfaticamente, assumiu, pe- compromete seriamente á politi-pre ao Estado, sem mais delon- ta -ilustre Casa, honram os nossos rante o povo brasileiro, ° compromts- ca que visa resolver, de maneiragas, providencial' a operação n- quadros polítícos. SQ de transmíbir o governo a seu ,su- humana, o problema da casa 111'6-nanceíra que coloque a obra na Quero dizer que, animada pelo es- CCSW1', após a, restauração plena do prta para as classes menos f8,VO-prímeíra Iinha dos projetos des- tímulo 'do Governador Laudo, Natel, regime demeerátíco. ,reeida, Aliás - diq<r-sfi' ele ,19.,""'-ninados a melhorar a tísíonomía a Seúreto"ria. de &onon1ül e Pla,neja': Aí estão as eleições indiretas para genl - não ê D.. pl'lrDeil'El vez queurbana, mente de São ,.Paulo, pela' sua coor- Preaidente da República e Governa- se condena, de público, fi víoíên-

A Perlmetral é ímporl.aní.issi- denadoría de Planejamento, fará rC(1- dores de Estado, antecedidas de ín- cia com que se aplica, neste Pais,ma para o trânsito e muito mais lízar, na Capita] do Estado, nos dias tervenções _ sob o argumento elás-. as regras da cOl'1'eçâu mcmetárla.pare, a economia, do Estado. Sig- 18 a, 20 deste mêc5, o 11 Semil1ário tico da segurança Ik1.cional - proce- O mal nãi) é SÓ do BNH, Gcne-nificará, quando pronta, a re- de Pesqu1.sa e AnáIíse de Conjuntu- didas em tai ritmo que, dentro em ralizou-se de tal mo~o o abuso quedenção do Porto do Rio, "le Ja- ra, que, a exempio daquele outro já pouco, tudo ,se passará como se in-' virou normR da3 repal't\r;ões one-neiro, em busca de espaço, 11!\> efetivado, deve oferecer con<lÍl1sõe.s a3 diretas fossem também as el~içõe.s l'al' os contri1:mlI1te" m)!)l mais 0.,,-Avenida Rodrigues Alves, para mais atuais e valiosa.s pal'a o exame municipais. se ti,po de sang<'1a, ,,&I!] ]2v'll', emos serviços de carga. Os técnicos e solu~ão ne ,tant{)s problemas de vi- Os àt{)s ele e;,cecão são baixados, conta as difioi:ciaéje, q,\3 todos ex-têm atribuído à, falta do retro, t.al interesse para o país. , , hoje, de forma ta-l que poderiamo§. pel'!lnelltam, PDl' fjllaJqclcl' "tra-porto} que é ú espaço disponível ....0 Sen1inárioF que será realizadQ enl ül1alnal' de !'otjueil'os, hajé, visto a so no pag~Hne_ntD de J'0nllJrGnr,SSDsna área portuária, a í1ueda de tempo integral e qne visa!\> mongre- utilização' de instrumentos cUmo o fiscais, o contl'lbüin;;c é lluuhlumovimentação em nossos r,l'ma- g'al' espedalistas e enti<lades de todos Ato Institucional n,Q 5, a decreta,ção COm rigor, a pew dê juro,,> dobra-zéns e tra.piches." os Estados, liQadas à pesquisa oonj11n- de 'HPosenta,doria de Juizes, a "ensu.. dos ou até - triplka:ic:'. Tem-~~

O pl'oblema'ínais delicado -" a tRl, pretendo Sel'vÍl' como oportuno ra à imprensa, o desrespeito às ga- 1Jl'Ocuni.do demo!l;L;;, (lue umgo-divergência entre o Estado e a inteTcâll1bio de técl1icas e experiêll" ral1tias individuais -da pess<~,a. llU111(t- verno que se enliJu..l1t1 í10 cÚlubateUnião' - já, foi resolvido glagas cias nessa nl0derna área da ac1m.inls... na. enfi111) -c uso indiscl'llnil1ado do à inflaçáp -náo -j)u-:i? :'L:lnlitir queaos bons ofic1.os c!0 Ministério tracão cientifica. arbitrio. os prõpl'ÍDs prcp'E~"; abusem dedos Trans;port~s, e a DO,a v~mta-_ ~ li. pauta dos trabalhos das (;o!r,is_ O Millistério da Justiça, Tespnl1sá- 'institutos üeSmmt1:?Dõ como este da.cIe d.o Mlmsteno da ,l'Lunnha, sões é ~ica em temas de acentuada vel pelo enquadramento dos munid- correção monetaria.Toca agora ao Goverl1o ~arlOea c>portumdade repieta mesmo de"-[1,S- pIOS tlrasilel!o~ em áreas de seguran- A denúncia, recebida pelo ele-demonstrar que a Penmetral suntos da I/a;01' valia e do mais al- . 1 f l' putado Fáttio Fonseca, diz que odeixou a pauta de suas 'conside- t b ~t " d ' ' ~: ça np.clOna, o ~z, sem qua quer 00- BN"I, atI'ave's da.' COGP"l'''t',''",' de'- ,.." ,i) g~ ano, ,sen o Que os nomes Jil. Jetlvldade, ConceItua, l10 seu modo, <, ,~ ~

Jaçoes de mgenCHt. Inscntos ]Jal'(~ <:l desen',(olV1ménto das determinados fat{]l'es de natureza 1'0- União Nadonal dDS, ServidoresSr. Presidente, eSSRS e outras irm- ,teses, e oon~uçao dos 't.ral~al~lo,: pre-, lític'a, econÔmica, psico-sooial I; mi- Públicos COHABjUNSP

gularidades fazem do atual Governo nunc.la r~suhaõ,os, 05 maIS ~tels. ~ m?- litar, fatores esses" avaliadores da; consti'uiu 80 casas no baino Alio.do '81'. Chagas Freitas uma verd",- del'llIZaçtH/'~e .metodos e lO utllizaçao maior ou menor imp0rti1ncia do !TIl]- pio de Melo. Conjunto ,são Jo.sé,deira caiamidade chegando 'uesmo a do nbvM tecmcas capazes de unpui- lllCiuio em face da segLU'anca na- mas que tudo, pdara o,s ,cus ad-configur'ar o qué poderiamos chamar sionar Q lJrogresso e o desenvolvi- cionãl." - • qlürentes, está saindo pelos olhaBde "Watergate Nacional". Senão, l'e- mento. Recebemos da, Liderança, de r,osôo cm'a, Inicialmente - é do con-jamos alguns exemplos quebrevemen- Ademat3, a l'olação do;;; conferen- Pa-rtido indicação p,am campor, como teúdo' c1!\> denúncia - foi fixadilote ocorrem, ao l'clance, cistas qUE: 1(ersarão assuntos de su!\. membro, .10 Comissão Mista do Con- ~, prestação mensal de Cr :L74,00,

a) Divida para com osservldores. e,specialidad,e é,' por s,i só, uma garan," gre.ss{j N,acionaI que examin,:r~ .o De- e para obter o direito a uma des-t d '" t leto s et 1 f t M l sas.. casas, o c8.11{Ud1.ü o deVEriaAnos!\> fio, demagogicamente, o Se- ,la e eXl ~ o ,ll1ms cO'nfP ,pOle CI: '0-' e~ 1'e erene a.os .l_UmClplo5 ae comprovar ô rendimento máximo

nhor Chagas Freitas anuncia a me- tOd?5 eies 11ao 50 ,se,COl1stltuem,num Sao Joao (1;015, Pastos _e Guadalupe,lhoria das ,condições do .funcionalis- luzld,o corpo de tecl.J1COS do maIS ai-a.COll1]Y'mhana de sugestao, pa.ra, OOn- de Cr$ 522,00, O curioso 6 que

t 1 d t t d t aquNes que apresentavam rendasmo, e agol'a, quando proclama S'Il'[Je- () _nIVe, como, e am a, ocul?am pu- Jun amen e com os emaIS ln'egran- sensivelmente superiores 'lão ti-ravit na balança orçamentária esta- Slçoes eXEloutlvas, da malS VIVO, ex. tes do lVInE, elaborarmos voto em nham direito .,0 financiamentodual, mercê de uma política tl'ibutá- pressão regional e naíli<:nlll. separad0 scontra a ,medida, {) quel'Ü;' escorchante em cima do contl'i- I Assim, por exemplo, fIguram entre faremos oportunamem;e. porque se dizia aue "as ca.,asbúinte mais sacrificado do BrRsil - os que porferirão genuinas aula3 de Entretanto, queremos, desde já, eram fina,nciadas pál'a P€BEOito deo carioca - se permite dever aos ser- .sa,piêncie, nomes como os do Ministro mostra.r a fr~giiid~de dos al'g'l1l~entos baixo l'endimento," O ;:;onÜ'a-vidore3 01'$ 211 5 milhões" "onfOl'me João Paulo dos Reis Velooo, elo Se- expc'stos, quaIS sejam aqueles ae ca- senso ,é que o próprio BNH seficou demonstrado na. Assembléia da cretáI'io da, Fazenda do Estado de l'al:eristicas econômicas C I1tUital'es, incumbiu de de"J'espeita.l' esseOB peio Deputado Carlos de BritD. São Pmllo, Professor Carlos Antônio que motivaram o referido Decreto..lei. lJrineipio po]' ele esta,be]e<:idO, pois

_ ... , ,~, ' Roeca, o Dl'. Isaac Kei'stenet.sky, A localizaçã,o, da hidrelétrica de 30 dias depOis de i'o'üeIJel'em aso) ,Na pohtlca habhaclonal, v,lInos Pl'esiC!ellteda ]''IBGE, .o Economista Boa: ESpel'allça, 11a fronteira de Sá0 chaves os candidatos' selecionados

0, ~sc,mdalo.. da "C~HAB" "O~, i,wo- Mário Henrique Simonsen, e os pl'O- JoãD dos Pa,tos e Guadalup0(L funda- dentl'o daqueie Clitél'io vir,J,m-3en~lSh10 ~ndebltos, Ja ~o, dommw pC!- fessores Dr Luiz ZottIll:an, do Mi- mentoli o ato govel'namental no pres- surpreendidos eom () 'türésdnw ciG,blIco, alem de .ter reJeI~ado. r_e8ursos nist,él'io dQ Planejamento, e Dl'. Paulo suposto de que!\> gara.ntia. operacion:l1 mensalidade para Cl'~ 310,00, i~toVUltos08, postos !\> sua dJSpaSlçRa pelo Haddad, do C'EDEPLAR. ' da min':1 e&taría a depneder da ru- é, nmis de dois j EI'C\l3 do rendi.BNH, li: que o seu Governo, pretere se Os especia.listas e os seutdi030S do tura nGmeacão de interventores na,- mento mínimo iniciaJI11Bute e;úgi-"p:1vonear com 12e;:tas alheias" e apre- ploblema, ,pelo simpleg en~mciado do queles mtlnieipios, Ora, é sabido do pelo órgão IlnanniadiJl'.sentar as casas Ieltas no Governo an" temário básico, "verão da impo,'tân- que. a eoncessão do apI'Ovei,tamel1tQ 'A denúncia foi encamp"cla 1,atenor ~omo se suas, fossem. .' cia do certame. No Seminário de energéticu' do l'io Pal'l1aib~" pertence Câmara FedeEJ.l por' Ulll repl'e·

cJ Varros h5'spJta~s foram ,~cnados Pesquisa. e Anáilise de Conjuntm'a à CHEBF, subsicliáI'ia da Eletrobrás "entante aue vem ]ev!;ndo o seue outros so nal:? o, foram em I.ace de fígmam em plano destMado, este.~ (organismo federal), não admet.lndo trabalho p!ll'la.mentar a sério, Nauma Justa e lI1d~gnada reaçao por itens: ri), 'wnceituação, objetivos e seqner ao intel't,erêl1cia dm GoVerllos sua opinião, trata~se de um casoparte de nossos dISCurSOS, bem como proüedil'nGnt().~;b) 'anáiise çonjuntu- estaduais 'do Maranl1f\0 e J;'iaui, qU!\>l1- tipico de mudança da3 l'egl'aS dode outros pronunCIamentos lie 110nra" ral a nivedi c;etorial; c) anáiise con- to mais das administrações muni- jogo depois ele haver' este cOme-d?s nlem~ros do Legisla,tivo gllan~ba'. juntl1l'al a nivel Tegional; à) merea- cípais. , çado, o que justifica, portanto, l)

1'1110, Afmal, os menos, favoreCIdos do financeiro', c) variações no CurSD ' PUI' outro lado a segllranca no mu- protesto manifE'stado pelo;, JUU-também pi:eoisa11~ de >hospital. I prazo: o: üon{.portp,mento dos preços. nicípio se faz iJI'esente através das tuál'ios e inclusive pala Goope,ra-

à) ~ declaraçao de bens;" si.mples Do mesmo p:isso que louvo, com policias militar~s estaduais, que. paI' tiva da ,'TNSP Minas, ~!l1e foifOFmalldade qu"õ pessoas organizadas alegria mais esta realizacão da al- sua vez segllem orientacâo da Ins.. compelida a promovl'r o aumen-pqdem exibir, tornou-.'3e UlTI verdadei- ta. adz'ninistl'u,(,;ãô ba.ndeiriante, enl petol'ia 'Gm'aI das policiás EcStaduais, to" das prestações.ró,:"cavalo de bataltla", que, na me- home do Governo do meu Estado, dire!a.mente subordinadas ",o :M\nis- Está certo que .se eohrenl ju-nior das hipóteses, inclica lnCÚl'j:t e tenho a hanl'a de, l'egis.trando o cVçll- tLél'io elQ Exército, por det('nnlna.~ã{) l'OS sobre os fi"acc!n,.nlentOtS iei-desorganização. t01 convidm: todos os ln€llS cOlcgoJ5.do Dt:-bl'eio-Iei 11.9 317" t0". !VIas, sern 03 [,X:::~3.:VS con10

Page 14: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD14JUN1973.pdf · B". E'jjr"iAO~ Ci ~~L,1 , r,- _ UN1CO REPl)SL~C/~ ANO XXVIII - N~ 63 CAPITAL E1J:DERAL =.~ QUINTA-FEIRA,14

DlARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Junho ele ·1973

os contidos na: denúncia. Isto nunca poderá ser confundido com po­Iítíca social."

,Em o que tinha a dizer.bem,)

1:0 de Ieítorss, pois já atingia àquela (1 SR. JOS~ 'TASSO DE AN~ ma dos sentimentos partidários, 11m-b'poca 15 mil exemplares diários. DRADE: ta tarefa comum de promover a har-

Quem se contenta com o ' que tem (Pronuncia o seguinte discursa) - rnonía dos Poderes e o fortalecimento(lyIllito acaba, não tendo nada. Sr. Presid011te, Sm. Deputados, subo do verdadeiro regime democrático.

Quem acompanha a vida do "Cru- hoje a ~~a tribuna para trazer à pau- NRSta Casa, renovada em cinqüentazeíro do Sul" tem certeza de que essa ta matéria que nao se refere especial- por cento de seus pares, grupo real-

O SR. ARTRUR FONSECA: frase foi feita para' valer no jornal, mente ao povo do 'meu querido Espí- mente representativo da opinião bra-(PronUnC!Cl o segui1z"e discurso) agora já septuagenário, mas que, em rito Santo, mas assunto de ínteresse síleíra, se ombreiam mestres; educa-

Sr. Presidente, srs, Deputados, regls- cermos de empreendimentos, mais fie comum a todos nós, representantes dores, ex-Ministros de Estado, empre­tro desta tribuna a" comemoraoão do parece a U@ jovem adolescente, do povo brasileiro, que integramos esta sáríos, empregados, técnicos, jornalis­

-70" aniversário do jornal "Cruzeiro do O "Cruzeiro do 8ul"..não se conten- Casa. tas .e jovens, cheios de esperança (3

sul". que S0 edita cidade paulista tou com (J que tinha com seus milha- Não vou fazer preâmbulo maior nem fervor cívtco, como este Deputado· quede Sorocaba, e na mesma opcrtuní- res de assinantes, com seu rasoavél- tampouco empregar quaisquer ;tdje- lhes fala.dade destaco a passagem do 36.0 aní- mente bom com equipament-o gráfico, e tívos, pois tenho certeza de que Vos- Portanto, com todo este entusiasmoversárío da Associação aorocabcna de quis fazer Sorocaba mais uma vez pío- sas Excelências os encontrarão para cívico que nos envolve aqui deixo meu

, Imprensa. neíra no interior paulista. as diversas situações idê-nticas a que protesto. Tenho certeza de que rni-Os dados históricos da fundação do O mais moderno sistema de .ím- passo a relatar. ,11ha atitude será seguida pela de to-

[ornal e os setenta anos de sadio .íor- pressão em todo o mundo será ím- No exercício de suas funções, um dos os demais trezentos e dez mem­nalísmo vão abaixo 'descritos, como plantado, ainda neste ano no "Cru- colega nosso, que necessita estabele- bros desta Casa. Muito obrlgado ,homenagem ao veterano órgão e po.ra zeíro do Sul", com a instalação de cer contato direto com determinado (J'/Illito bem i)conhecimento desta Casa. uma rotativa ott-set, o que exigiu in- Ministro de Estado, para tratar de in-

O "Cruzeiro do Sul" não foi certa- vestímentos de um milhão e meio de teresse da respectiva Pasta, há trln- O SR, ANTôNIO UENO:mente o prímeíro jornal que circulou cruzeiros, além de instalações espe- ta e cinco dias aguarda que Sua Ex- (Pl'onllncia o seguinte dísC1l1'soJem Sorocaba, mas é hoje o mais '\Ie. eíaís, que vem sendo construídas [un- celência se digne conceder-lhe tal pri· Sr. Presidente, srs. Deputados hálho, pois foi o único que nermane- to às atuais oficinas. vílégío , Não faz muito, outro Depu- uma cidade no Paraná que, ~en60' sedeceu detendo até os dias de hoje uma Saudando o veterano órgão de ím- tado, em situação- semelhante, t'spe- de um dos dez municípios mais popu,liderança nos meios jornalisticos de prensa interiorana, cumprimentamos rou sessenta dias para ser recebido 1050s daquele Estado; é, ainda centroSorocaba, além de constituir-se, no os seus valorosos diretores, redatores por um Ministro de Estado. econôníícr, dos mais pujantes,' perfei.interior, um jornal pioneiro, em di. e iuncionários no desejo de que no- Quem de nós não enfrentou situa- tamente _sincronizado, pois, com ,. oversos de seus emprendimentos. vas conquistas mantenham sempre G ções como estasz desenvolvimento da região, tornando.a

Mas para podermos entender UT11 jorl1al na liderança de preferência dos Para tratar de assuntos urgentes, uma das mais promissoras ,do Pais,pouco' do "Cruzeiro do Sul", do C3-- seus milhares de Ieítores. que interessam aos mais distante", Trata_se de Goioerê que conta com

f~~it~u~~e 0° j~~~~1i~a~gg~ ~~fõâ~sgl;= d~Tfl~l~:~:ettr~og;;~~o~~~~~~b~~;' ~~~s ffl~stâepa:s'pe;~~~e, ;~~c~~~~ ~erca de oitenta mil habit~:ntes e quevolvímento, é preciso entender que foi ta semana, a passagem de seu 36' vez, delonga-SE' por semanas ou me. em na agl'l.?ultura sua prmcípal a tl_iniciado não com intuitos econômicos, aniversário da fundação. Essa entída- ses.' Yldade econormea ,mas com o ardor do idealismo de ;)01' de foi fundada por um grupo valoroso Este procedimento, que deveria se] Com eraíto, G?lOerê pode ~er consi.quím Firmíano de Camargo Pires, que de homens de imprensa, de Sorocaba considerado uma aberracão no cr.n-l deracl.? o mUI1lClpIO que mais pr')duzfoi ajudado pelo seu amigo Francís- aos 13 de junho de 1937. Os trinta e texto político-administratívo, está, in- algodãn no Paraná" possuindo, alémco Vera Cruz. seis anos de existência ,dessa entidnde felizmente, se tomando prática llabi-

jdISSO..se"te.nta por cento _de sua área

No ano de 1903, os fatos ocorreram, são marcados por largas folhas de Lual, total I,uLe,lramente cultivados, COmsegundo os historiadores, após uma ~ervlços prestados a Sorocaba e ~ S\la Este descaso com que está ,sendol~a:;'des sa!ras d::' J?rodutõs prunàríoscisão 110 Partido Hepublicanõ, O que Imprensa, be~ como na defesa tnü- tratado não o parlamentar, índivídu- b~l",OS, além, naturalmente, do algo;levou ° Iundador do jornal a uma tt>- morata dos .direitos da classe. dualmente, mas sim a Câmara dos Idao.mada de posição, em luta pelos seus 'E' esta Assocíacâo de Imprensa o Deputados e" conseqüentemente, o s: qua,dl'o estatisti,co parcial, c~i_ideais, luta essa que, de estrito inte- . - t t·· • '1' '. oonaresso Nacional por alguns elos ca o em nados forneeídos pelas pnn.r tidá , orgao~ represen a IVO da IaID11a JOI" M' "" d E.t d d d al L [cípais aloocloeiras e cerealísta lo .esse par 'I ano, passou a ser em prol nalístíca sorocabana , Por seus rele- 'I..nsuros e s. a?, e mo ° aigum revela a ~se uínta _. _ ,s ,:ta~s,do desenvolviment-o da cidade e do vantes servicos à classe e à cidade, esta em cünsonancm com as d~retrI- _, g. '< p,oduçao d~ al-"odaoaperfeiçeamento do seu aparelhamen- foi declarada de u.tilidade pública, no zes en~al1,,:das do Chefe_da Naçao,. eto~oJa, par~ so menClOnar do~, prcdu"to sócio-comunitário. âmbito municipal, através de Lei nú- Ao Imcl~ desta Sessao LegISlativa ", na sa.fra deste a110:

Apenas um modesto prelo manual, mero 487-57 e no âmbito estadual o Excei!"n~lssImo Senhor Presldente Algoelaopois não havia energia elétrica~- al- foi iO'ualmente 'reconhecida C01110 2él1~ da 1;"epu.bllca, em Mensagem. que en- 3,018.350 arrobas, no valor apfüxi.gl1l!5 tipos'~e composiçã,o manuai, em do d'6 utildad~ púbIca, através da Lei cammh~u ao Congresso, NaClOna!, 110lmado de Cr$ 63,172.829,00:;aloes dG Lcrreo de'sua própria re81- 'L081-57. fmal, dlSSa textualmente o segumte: I So 'adência, ainda de pé até hOJ'e',' na rua A f '1' . l' t' b J,1\ h aml Ia , JO~na IS lC.a !"Jroca ana "Para ~esempenho das graves ,. .. 1~~sel1, ar J?ão Soares, antes nO 25, que se assoCIa a rlssoClaçao Soroca- responsabl1idades do, meu carO'o" ~,1.998,' 080 quIlos, n9 valor. tambcmllllClOll-se o Jornal que, devido a Guab d I t b ~ ap·' I mado d C $ 12 963 208 Ofranqueza no eJé!Jor os problemas Q'a . ana. ~, mpr~nsa em ~?n,~o ..a~e os estou certo de que posso contar ' ~", ~' e r, -. " _' °

. Jom,alB CruzeIro do Sul, DlarlO da este ano, tai como aconteceu na" I O", ~stabeleclmellLos bancanos ,ocaiscidade, foi "empastelado" já no n° 39, Sorocaba" e "Folha de Sorocaba" e sessões legislativas anteriores com mar,tem uma média de deposll.os da

Mas a invasão do jornai, ao invés as emissoras '~Rádi() Clube", "Rádio o discernimento e o espíri~ pú- ordem de Cr$ 2.L250.00000 o que l'e.de esmorecer 8-BUs dirigentes, reavivou Caci.que", "Rádio Vanguarda". A.o blico demonstrado pOl' VOS3flS trata, SIgnificativamente', ~ for,ca daas chamas do ideal que o "Cruzeiro d d d t ,.do Sul" se propunha ,a realizar, ou e~15eJo e passa,gem os 3.6 anos e a l' Excelências na cooperação preso economla g()lOereense.seja, a de orientação de uma cidade vldades, a ent,dade esta promov<'mdo tada à gestão dos interesses dv E mflls, no exer{)icio fiscal de 1972e mesmo de uma região. o congraçamento de todos os seus as- Pais", o Governo estadual arrecadou ali a

Embora modest-o, peque~no, <' en- sociados, através de encontros espor- En' f d' t C soma de Cr.~ 7.237.84906 apesar dosfrentanda ardorosos concorrentes 'e tivos, sociais e um ciclo de conferên- , que pese 0J es 9rços ;:s a asa problemas relacionados 'co;n a ~oJ)-anadversários políticos, o "Cruzeiro d'l cias enfeixado em um Seminário de girai ~or~rp·Slll er ha, t 5'0nnança do Ica elo rCM na primelr~ operação' 'S

Comunicacões copatrocinado pelo Jus- ,1e e a I açao, no IS onco momen- - Durant -, -, .ul" soube se impor, e cinco anos tituto Dom josé _ Centro Católico to que estam?s yivendo, peTmissu vema e e Os.,p_nmelros quatro, meses

apás ° primeiro número já passava de Comunicações Culturais e Facul- do Exce;le!!tlBslln? S~n.hor Presidente d st~_andO, vellÍl~ou_se s~bstanClal au.de bis-emanário para um jornal diá- dade de Filosofia, Ciências e Letras da RepublIca, ha Mllllstros de Esta- men,,:, ,essa mrecadaçao, o que fazrio, e suas páginas eram consumiclas de Sorocaba.' Esse Seminário será dt;', coplponentes de seu goverj1o, que Va~lOlI1aX, corp poucas perspectIVas derapidamente ]leIo interesse público 'aberto na próxima sexta-feira PO! nao vem atendendo aos desigmos ,1::\- e~lo,~vanta~ada . sU]Jer~,:ao daql1e]aque encerravam, Dom Lucas Moreira Neves, bispo au' quela Mensagen:, q lant.a ao fmai d? ex~rclC!O. A Umao

Foi nessa fase de cresclmento qUi} o xiliar de São Paulo, que discorr,'eni E~ta descortesll~ para ~?m o Poder a~~ecadou em~ GOlOel'~_ a Quan&la dejornal passou a seus empreendimen- sobre o tema "MeIOS de Comulllca. LeglslatlVo, re~ietlda em acltudes como C._'? 1.088,5:4'03, em tnbutos, no e::reI.tos pioneiros. tendo em seu 5" ani- ção Social e Valores Esniritl1ais". F'sse as qlle ,aca!.'er de, rela~ar,_ dev<'lm ser CICIO de 191:2, ,v6rsário publicado uma série de '10- Seminário será encBrradq domingo levada~ ao c0nheClmenLo do Chefe do Pois bem, Sr. Presidente, SenhOrestografias da cidade, em clichês, es· vindouro e vem despertando o real Ex"cutlvo~ " , Deputados, essa cidade t-oda essa rea_pecialment€< r,onfeccionados em São interesse, não somente entre os pro. T~d0s. cemCJs conheCImento da Im- lidade econômica, e potencialldade

Paulo, telldo sido empregado um pa· t l' portanCla que representa para a cvo -, pe] apropri.ado, visando a melhor im- fissionajs de Impr.at;sa, mas, ,anllem, I - d' .' n°' b-' < '1 '.- amda maiores, visto ser bastante nova

pressão, 110' meIos estUdantIs. ú~çao ó !l processo ~ \ ICOS l~SI elto e estar praticamente no inicio de seuEsse pioneirismo não terminou, ar.le- Um outro ponto de destaque nessas gislrli:al~os meses es a essao ne· cjesenvolvimento, essa cidade - dizia

nas tinha comecado. comemorações atinentes ao aniversá- Observemo~ palavras textuais 'do - JuntamelJ-te com .as demms , queO "Cruzeiro do Sul" torna-se pio- Tio da Associação Sorocabaná de,Im- Senhor Presidente do Congresso Na- c~I1lP,~e!a!l1 a s~a reg!aCl, d~ mfluencia,

neil'o mai.s uma vez, quando, em 1930 prensa está na palestra que será rea· cional, proferidas pOl' ocasião da ins- Lm _elvmdw<lçao JUsÍ!sS1l11a a fazera;dC1Uil'em, m.odsl'Da ,ma9uinaria gl'á- ilzada, hoje à noite" no Ga1Jin~l;e ile talação da atual Sessão Legislativa: -dna. e;fera dos transportB3 P01',s)nal Jáflca constl1Ulcla de Imobpos e passou, Leitura Sorocabano, pelo prp-slclente" . . I' a~~ a conhecer tanto ao M,mstroa circular c0!ll seis páginas diárias. ')da AsSociacão Paulista de Imprensa . Compete·nos, como" polltlc<;>s Mano Andreazza, quanto ao Sec"etá_

Mas as linotip<;>s não foram sulici- jornalista Paulo Zingg, que discorrerá aJudar D" ?~}!:SlJlIdar, pelo ordena~ :'0 de TransJ?or.tes do Estado do Pa_entes; e. no apos ,:,uerra, uma mo- sobre o tema "Jornalistas e "'" Lide. m,ento JundlCo, as conqulStas J" lana, Cel. CasslO de Paula li'reltas.clerna impressora piano., marca "EI!- ranca Nacional". alcançadas. para. 'l,ue não se. per- r Refiro_me ao asfaltâmento do tre.ropa" é Rdquirida, e ° jornal 6a·. ESte conjunto de informaçÕes dão cam, e" ao contrano, se proJ~!J;I;l1 cho rodOViário entre Campo MO\1l'ãonha um 1l0VO aspect-o gráfico. com a exata conta e medida do que re· n? ftlcllro, O orqe!lamentQ JUrl-,e Guaira, parte da BR. 272 ou ltodo_maior nitid,8z e melhor destaaúe l,qm presenta a Associação Sorocabana de dlCO é r~cerefa poilt,ca;. <!01110 tal'ivia Diagonai, que, cOmeçando err. So.~s fotog!aiias. a}fm da velocidade de IImprensa no seio da coletivi~ade so- a?s po ~ lC?S,cabe ~eail~a-lo dCn;jrOCaba, S. paulo, adentra o Pal'anáImpressao, que Ilca grandemente au- rocabana e, bem por isto. é JUsto as· tfo c,a ~rtf~:tao ha!moma que ha alca.nçando Santana do Itararé c Cal':llIentada., sinalal'-se a passagem de tão grata cp .cons , UL. _empre a caracte- lópoIís, passa por Ibaiti atrave,sa lli

No ano de 1968. o pioneirismo m,ar- efeméride que marca a passB.gem ele nstlca da açao .elos Poderes. :i?0, "Estrada do Café", em' Porto ';Vlauáco. outra vez a história do "Cruzeiro mais um aniversário de uma entidade ,Congresso NaCIonal de>:e llartlr !semle pOr Pol'to Ub:i até atingir Cam',~o .Sul": que ,adquire, uma irrwresso. ~ão útil e tãç> prestativa em face nos o e;,:empio 'dessa harmol1la." I'po~ Mourão; daí segue rumo GOiCorê::r?-.t?t.atlva. JJOlS SO assIm poderIa :{m~. ~!1tel'esses maIOres. da Manchester Pa\1-- S~nhores, Deputados, miste~ se faz até atingi~' Guaira, nas barrancas dOI'tmual atendendo ao crescente mune- lIsta, (M1l1to be'I/i.) agora que todos estejamos umdos aci- 1'10 Parana, no vértice das divisas com

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'.P.'0J.~· ísso mesmo, estou: rmríto. ar ea ....va'li3iilu Cl~nJJa fi reL'Villdi'c~ queata; paSSa a SUSlii'.l1L'DJ:; dando eL{) aupellx de, milha,1!es. de' PYC:flfSSiP11als: queero: todo o PaiS'" desde OQ GnbineteslTIwts: vetnsto.'i de~' 1\Qjlr.d~-:trDfi deo. l}1~ta~do, até as, suhrs, dtis mlriS'. nl1'--nildl;semjjlIesas; ptivadas,,' prast=. al'"U;:1i co·lali172.agâQI GTi1Úül1'UiU' pa1ial, a, pn~,g.L'Çs:;oe QI desBnvohdJllcnto.

E'eiírry...llle> à:s S(i.Q'Jlci;irfa;s.

Rio de Janeil'O, quando ia. com­pld,n :37 2.DD5- "-e· ídade,E2te- €SÍJrç.o: õbgr[tIlr.a, .resumeuma; tumínosa. "'-'ldstêDIl$:, {fedI' ...cada: m:imonlialh=w. 11: carreíraiU1:idl~_C; :'1.1rav.~s.- dcln, QC serví..co da' Rapúblim:. Des<lc€'!a; porigual, longa e árxTuQ caminhoI;é'.lrm:rida 'dw:'''1nt:.e meíc sAcplo­dcslle ti. oUJ;Ylda·.::e pobre enn quefícou, quandc ticlra: 'Mimas dezune....s; atá atíngrc a ;';nhn1nân­eu da -:í:Up!'.amn.· ~a:a~lstJ:a-tura..

Logo nua se: fb:traou., rr1al'.1bs lvr;x·'xl::nlIial:-.a- foi i.i.d~lcga-r no intariorda· "SQ'l..1 Es:ajQ, Q. Vl~lllcrl,Uq, emCLcé.neL"'UI. e, dtpüÍb1 :;:m:; 8..:mtaIÜ').rJ...i. que- fuX, ::;ror mIti;~ de trín­ar ancs., ':3EU-, d:-:J1nícillo nmfis.sio­1"'.J11.· A. IillITl-=l.:rrr; P-CfÜ:çÕ..j' pcrlitica.C!'ê.i.O mesmo. que. c- .I.u.:,tr.-ein.i em­f?xag.O' :L;ul.::llcp'; Ih: ê.vein .:\ PÜf:l, ma.tsde ctz.. anos. de: rotícua J.tnd.rla­d~ :L::r.2l'L..q:.. '!!'ar ~it.1· rl.r:-·"~r1Gtr.::d~~ rrlG Ft:.:--dd{} D-leptlhlica,.,?:'Gl " C:lTI' i91L. ;li v:~J:'.:.: .'_ J ~ i,llYJ:!' mnzta {Te:- C~TIU Cf, G s,.::j;!ü­f..:.bm.; ra[.d~~'1\:_'-ldJ1-.::2, a ~·Og:lÜ.TI, p.a'7ta- a, IEgis!J.tur:..T (,,E 191? 2:' .1.91LQt:andn. ·terurm.1T\'a· C-<q;d ciC61!ndülD1l'!ldcl.a,. :l;C5 .t;~;:,,:re:1-:..; e UIr./anos (re.lf~,3;.cre, 1:1 r':U:1Jjf.r~ado.l pelo

~7~~~~rtr~~'}::i~l~~~~~:-Z.:~~;que~ entãú.,Q,f.:!::rnHJ::L -::.,s. ClJ2r!1adoslJ:egéciDs, da, .fJ1_teu'.r. ]S dâ! Ed({ ~

CL1:A}âo' e- J.S: r.a SHt!,:j~ Pt1,r:-.Jj r;Ct,

:r=áti~i~í~~~~~~~~t~:~P~;~s-asfu!J.flâ2.s: fCii~ lJJúl!::,r:.iln . o.t1:f. lJ~­

1:1 l~aH"jafv ela' 5üt :1' ~t"'l.dG, como'-"=ira' di.71!:ca.q~. r.GU3:· l:í:.llT .'.ln~l.n.tiva

era- pJ:.6CJ..D.:." rr!lrr6r~~· Slt'ii-Ci:.:ü: Ba.r...tDga;_ J?r'aEü:f!illtfr da: C.ttJ!w..ca, dosnêJ.1i.~\'""E.Qa.r$,o ~dhtb:[fciecr.' ':tiL cclega,J'jcr;-g1'fEll(ref::Sfr~ e: ~nhi~ürd{Jjr de~-um EiC:aill..~u ctuuJ3.:m~'!i::hl't jtrt.'~ec­turrll e:- .n:u'-ü;Tll., C)i ~{1iJ0.;1JC '\Ven ...rSEl'iJku,- Bt';lZ'o ~.Clli\,.' ~ ~1!1:Jicro;,t foiunn dos:: rnrcis: úEci::!.::eis. U::.~ Velha.~r-~rr~i'J.llli~d1.., S-t~J. },'.c.ir.nr::-.{'t4:" nzgar,P:m:q.5..!:fr- }lllceiI2-.. ::v mrn ~tt~a:driénio

(j~ a pwtciin tll1tUJ.ll.tmuf:::L aOi e1<­iTIzct::rm:D ê~ Dl). ~t.1a2_ a :ll~. tt0-rlomiatt:2'clG:r:a,tL\s<,. I::.u:.I1'Li"C.üJ1:'fj;trOri:n:tr-:· nosEstaclü& do J!iru:ü=c... :,:JLlSS='. por!.~l;CPXOc.rrçu~ '~Jll..-rcr~ta:s:-> ~, fAJX isso,irm.;re.r.traá:v:ciE. D'.c.n;.uih., if-COJ!" l1!tvercul1mididb'i· m:m-n a.. p';rWt-•••~J•.t~.2:V_ g''.11a!l<?d0 gna'C'rffi, <fa, ql.1~: o; Bl~"GJ' par­'fl,~.libu1. .t&D,?S.UJ! d~EEO, 1':;'f: '.1.llii:L g.:J'"\,j~ Sel:€:13r;f;, trJ.fu;n.u.:n.:te::. ';J.lJ/0fica...'dtm; qJ.lB:. C.ci1E'!g.u--'JU· b:,:.vaquilizaro- Qaifu. e: reso-tl\f.Sl;, cf'l1lcl.(.l.~amaltej

os. W1e:bre...~s' m.a~, ag'tuiDE entre. B:$ qp-als:OJ ire:SUaI 1Fm'Wr,l;l; suees­sii:o,_ 1Si:€le; 8JrJiliJli' Mt~11ano

~Th.G..m a 1'l!H.pell .':1-~.,W' mu;·ca­tia" de maneira exernplan.' Era.,senu (lúviillr'." O', primf.dxoJ j'l1risLa.de- m...~ gpwarno> (lLle COJ:l5J.f,guitlcilllc:l1J.ít' ~ p~lgax" .~ CEdjgoCi.:Vill cutw tJ.'11'1J~.Jl.l.eã.0í I.1G" ·~lC,lJ­gn.eShUj 80.' a11l!X,5:it3:1JF':': p!2D Y.:'l:r:ll1ze

.2..1Wa';" Gll-;:'P l~B tiETJ:JJE', ;il ,J.ÜJ;~ gr·'n.mdi~ ({J:i, 8.e.ntszj;~1<tbi -~3,iJdo-, snlu ...guc: deil!'.....%'ttUl W .t~re.st:1';,j (jrl' jn1i~tea, el1l1WJI' ErrrffinU:. e'· 8·JJ:dlHi ~~aoO

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!:~star\ln:~aJ:[:db~l.fue· cr i.{li1LUÚ0?" :)ofi...cla~, a.:w6s !J' cafu:r:3itoEL .:iz.,pf~:tlêl1­

em de" l!e~ 1j~J!l~. 1.!J3frcl\L1:L::tt10pda. l:2ci~...l11 (Te'Hri1~ q,~;le' siJ.ôia'"lUermfr ('lJftOOrOOU1 as:- dJi':ácu'l"dnílescuiudtts IJW) e:Stlt,1...t"ÇOI :la belige ...r1i-aci.a;:~ fturr" e~rn.:i:m1J.f;l{l ru:nral'e-rmmia~ do) s.mJ1elna;'" "Jeilim:al,ca:c:uubsta:nr.itrtjl.t;. .;:'!1C 1s' ES',;,e'n0~ de:Pa!i"V:a~~; 'lltre! e-rru Sl:1 &'lce ílihal ,twe- de· c1l~13E1rn-' lJ, ~pLtfl?:mii:t~ dagtipe eSDanhola: clue, Q,i)l t~JJ3~J;Xú

ene· llmi8:", àlZ ~lltQ, :tlJE.-j) ci!s re8",,~. l:estnhcl€c.eiil e rJJ,tnmania

dtl ]iloclar.ss; l1et\lu!ürm'ía aI doutri­na.:, cansagra.dl'J li1jil, gq~.le!llJl{l! an:tru:iar~ qpa.ndG· Q~I Ptrdar' :m~,J:l,~i...VQf Sfr· d1:WlID.:.o;rn irJ±Éillut.::.t~te laCw'mllituii,tW;,8Th bf!1'J't1ÕS 'l.tte· lhejTermtllírrm: llellUSll-JID,' '" é:L1Illjôrli?OS, j)!i'tg;'!rlb}~ dGJ SUT!llim,JJ :IDlibu­l1tt~L, c.mnQ' O.CPlll:elli na; BI11.lúE"w ca­&.'1.1 dQil!i.<élm:-cloo Jl!11xnf0i'llIl rI@} Riode,. Jhnefuo:.. lJ)lU1 tmfllll' e.'ees; [!jJi­6úillas, Wll:ll1bs JJí1:fu"dinHia\T(C S)J:'l'e­....elb.w Ulill =<lhÚuiQ., li!!' E:3tado

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3332 QuintiJ.-feira 14 DIARIO DO CONüRESS.Q. NACIONAL' (Seção U) Junho (l'e .1913

esclarecido, enérgico, empreen ,dedal'. oonduzru-se com desascsombra, tanto para manter a or­dem pública, como para reprimirvelhos usos e notórios abusos,que comprometiam o bom nomena Justiça. Esmerou-se, todavia,no acatamento às decisões d0Supremo Tribunal, pelo qualsempre mostrara írrestrr;o res­peito, de qUB foi eloquente ates­tado o critério que o governoWenOBslau Braz adotou, no per­tinente 2 o preenehimento dasquatro vagas que então ocorre­ram. No discurso de despedidaque aqui prof'erru, quando se

'aposentou, Carlos !vhxlmilianorevelou ODe para. duas delas fo­ram nomeados Edmundo :Gins eVlvelras de Castro, por escolha ILIa próprio Presidente da Repu..hlíea , fis outras' duas nomeaçôes- .roão Mendes e Pires e Albu­çuerqne - resultaram de Indica­cões do Mírnstro da .Iustrça .1'arec-=-nu; Que A-' escolh. dessasnomes rnr.is do que qualquer ou­tro fato, atesta o apreço do gu­VeI~'10 ~10 Supremo TrIi:JUl1nI B acompreensào do papel :jue a esta1cabe no qradro institucionai E'que ela recrutou, sem preteren­eras l'BsiGn n1ist as (~ sem [l pr eo- Ici.paçâo de recompenss r B\Hl­

tuais serviços POlitlCOS, quatrod:JS 111alS Ilustres e preclaros bra­sueírcs ,]11 elevados ao cimo dopoder Judiciári-o. Em relaçàr, noSupre!nO Tribunal, além de _res­taurar-lhe o prestígio ahalado, ogoverno 'Venceslau Bra~~ paJ eccter sido o primeiro a considelar() problema-de julgamentos, DIs­.50 dáo segura notícia os rela­tÓl'lO,'3 ap~ esentado.s. anl.l31n1el1te,pelo Ministro Carlos Maximília­110. ToTo al:C- de 1916, escrfveu ele:

Ç{Resta ((inda um pl'oblerna aeswduf e Tesolver quanto antes:C! eliminulrão do traoalho doSupremo Triounal, onde seaC'1f11LUZn 'i.nu, labor que não com.-'1)Or!a IJI. as forças dos 15 Iwmensdele incumbidos.

Eleve-se, e de )Jwito, Q: alçade~

dos Juízes seccionais, criem,-se DStrilnmais . de circuito, desdobJ'e­se o Supremo Tnbmial em duascâmaras, ou descubro-se outroalt'ilre apTOveitdvel; porque aConstituirão não cornpo2"ta intel'­1J1 etações ctbsurdas como a eleque, pOJ' mais que avulte a ta­'J'eJa) apenas quinze h01nens aen}1'eníarão em virtuele ele lei cdeliberando sempre em conjun­:Lo-" •

Vê-se, assim: que, há quase,sessenta anos, a, administraçãoJá se impressionava com o ex­cessivo trabalho ·do Supremo Trl­bunal. O curioso, porém, é queas minuciosas estatísticas domovimento forense, que aquelesl'elatól'iDs apresentam, revelanlque o mal era incipiente e esta­va mlllto distanciado d:,·s propor­ções absurdas a que chegou em'nossos dias. Os dados relativosa 1915 reglstram que o SupremoTribunai, naquele ano, recebeu74D processos e julgou 80~. QQerdizer. num colegiado de qumzejuízes, não se· contando o Pre­sidente, cada um recebeu cin­quenta processos durante umano, ° que é menos do que, des­de que aqui cheguei, recebo ca­da mes.

Carlos Maximiliano E;xerceu oM\l:?js,tér~:> duram-e todo o qua­drlenw, ~ lJ.ue o "a~ou '"o afirmár,mm JustIf;cada VaIdade, em seuúltimo relat61'l0: .

"Tenho direito ao repouso elig­no, porque fui "eXceção única cmtoela (2 Ilistória política. db Bra­sil; em um século, quase, de paísindependente, ninguéln se man,·teve quatro anos enioexercicio doca.rgo ele· Ministro ela Justiça; a'tarefa espinhosissima inutiliza'os 7nais hábeis e até os enérgi­cos o01'iga a refugiarem-se no

pO.i'lamento ou na lnagislratura.Chego ao fim do quadriênio,7nenos hostilizado elo que nopri.llcipio. Diz-me a consciênciaque procurei, sem âeejclecirnen­tos, corresponder à confiançaCaT" que me honrou o SenhorPresidente. Vollei fi cmuiição detiomem particular. smh orgulho,porém convICto ele que, em mo­mento grave da vida do meupais., cumnri, a rigor) O~ ditamesda religião elo dever".

N{)s últimos meses de perma­.nência 11& pasta da Justiça, Car­los. Maxírnilíano publicava osseus "Comentários à Constitui­çiio Brasileira", flue, COlX!O con­fessou 110 prefácio, eram produtode vinte anos ele estudos, Foilivro. que; ele imediato, se tor­nou clássico e colocou o autor-entl'{'; os nossos constitucionalis­tas de autoridade incontestada.da. Trat9.-se de obra cue EsDÍn­dela classificou de monumentale que, logo depois de publicada,conquistou foros de consulta in­dispensávc: e referêneía .obrrga­tórln ,

Aquele tempo, J, Iítoratura JU­rielica não era tão apressadaquanto a de hoje, até porque asl-eis tinham o privilegio de enve­Ihecai-. O Irvro ',[e .João Barba­lho publicado em 1902, de certomodo, estava ultrapassado pelosfato:; e, scbretudo, pelas deíor­mações do slstemu , O de Ame­liano Leal somente Bpa~<'cido em:925, Iic{)u lamentavelmente in­complet-o, não coiJTindo, C0111 osseus comentários, 6enâo os pri­meiros quarenta artigos do textoconstitacional. Os "Colnentá­l·los" de Rui Barbosa, além denão serem sistemáticos e de ha­ver<>m sido çoligidos por outrem:,não tlveram prés1;imo conte'lnpo­l'â,Deo, porque SOIIlente vIeram alume em 1932, dez anos após aMorte do grande mestTe e- doisanos depois que a icon{)cías1;is.l'evoiuc:ionária sepultara o esta­tuto POlítICO de 1891; ·'De sorteque, na· fc.se final da 1'l.epÚblica,ú direito cDnsti1;L1cional brasilei­TO era O que Ca!'lvs M~ximili8.no

condensara eIn SBilS HCDmentâ...rios, ,

Do Min!.stél'io na .Justiça. vol­tou ele ti Câmara dos Depu­tados, clelto que foi em 1919 pa~

l'a um término mandato, ? re­eleito para a. .legisJatl1l'a 1921­1923. Os anais legislati1l0s desseperiodo documentam o que foi aatividade de Carlos Maximima­no, atr8,vés- de numerDSOS discur­sos e pareceres, que versavam.de preferênCla, temas jurídicos éimancell'os. De especial interes­56 para o Supremo Tribunal foi·o discurso em que, na sessão de2~ ~e julho de 1921, fez (O necro­loglo de Pedro Less·a, de quemhavia sido aluno na Paculdadedo Direito de São Paulo; Nessaoração, além do pan3q;írico emque exaltou os méritos e virtudeselo grande jmz, l{)uvou " cl'itériode, sua escolha. para o SUprf7IDO'L'nbunal a esse propõsit,(l obse1'­vando:

"Não seI, SI". Presidente seficarie! bem lembrai' neste '?no­mentI?, levado tão SO?/l.clnte pela.solenl}laà.e qa ho1'Ci e, pela im­1J1'esSao hOTrlVel da perda que so­fremos, se seria oportuno' Ul/1.apelo ao Governo ela Repúblicatão zeloso aliás, na escolha do;membros da -magistratum, paraque ao preencher este grandevácuo fuja destes dois males. Dl!·o pmocupação mermnente da1J1'ática profissional ou a cOisamuito mais perigosa no BrasilqU,e é o cabotinismo, se me per;n:~~e1n o te1'1nO literário e cien­tllwo, que procura íomar de as­salto todos os lugares brilhantes,e de l'elevo, escrevendo muitouma série de tmtadinhos de co:1nental'ÍCizinhos; sobre toelos os

assuntos, correndo peta supej'!í~iiie dos mais graves lJroblemase nã.o se apl'Ofunelando em. pro­blemr! alçurn":

De.s.sa rase parlamentar é tam­bém a critica severa. por elefeita ao Supremo Tribunal, apropósito da criação dos Tl'ibu~

nais do oírcúíto, com a qual ogoverno pretendia resolver- cproblema do eXCfS"" de trabalho,tão drtícíl de entender-se emface das condições atuais de pro­duttvidade. Mas J certo e que segeneralizara o consenso .de sertmpossível, ao Supremo Tribu­nal, composto de quinze Jui­zes e rece-benrío ·,ml processospor ano, desempenhar satisfato­riamente a runçao que a cons­tH.ulçâo lhe reservava. Em 1921o governo Eprl.ácio PeS3':la estava­empenhado na xdoçãc ela me­dida, que ja fora aprovada peloSenado e, certamente, também oserra pela Câmara, Bis senãoquando o Supremo Tr'iburial,que procedia à retorrna ele seuregimento, aprovou subitamenteuma emenda aditlva. 118, cual de­clarava ser o Supremo Tribunalc úrnco Tribunal de recurso na

. Justiça. Ferleral, ;;e acordo cemu artigo fiO, número 11) da Cons­tltulcão de 1891. A aprovar ãocescn emenda operou corno uma­espécie. de antecipado veto jucUá­rio, e enterrou o projeto e aieléla, de que somente voltou acogztar a CÚl1.stitLl1ção .1e 19321

1 aopermItir que a lei criasse outrostribuTIr.!s federais, ::jllRlldo o

·exigissem os interesses da jusil-ça, -

Carlos Maximiliano, ocupandoB, tribuna da Câmara, e em- pu­blicação- pela imprensa. comba­teu a· ati.tude do Supremo 1'1'1­bunal, que considerou intempes­tiva e el'l'ónea, eUzend.o interália:

HPeço lzcença pata U7n etcameprelíminaT desse argumento "adterrorem" conha urna providên­cia destinarIa a descongestionaJ'~ Corte SUjJrema. Efetivamentenaquele P1 etório .-augustc surgiu~emenda ao regzrnento inte11losubscrita por elez mimstros, céqual se tomou como uma adver­tencia ao Congresso, para queeste não aprovasse a icléia. doSenado, cnadora elos '!Jssos tri­~lmais de elireito, A função deznterpreta1' a lei flmdame1"!talnão mcumbe U !~11l só dos po­deres constit'Ucionais, e, sim, aos

,ires. Se naquele particular seo:conteceu a supremacia ao ju­diciário, não foi- pam que eleimpusesse CIOS outros il sua exe­gese, e, sim, para que·evitasse oucorrigisse as interpretações ~la.

ramente forçadas contránas atoela evidencia. Ele não inter­Vém. qua11do o eJJecutivo e so­bmtudo, o legislativo "usam'· doseu d'ireito fie interpreta1 o có­digo básico; e, sim, quando"abusam'·'. Pm' isso os ~scritoresdo elimito 1Jzíblico exigem que olitigante, ao [l1'[/uir a inconstitu­cionalidade, PI·ove o prejuizoql!e a mesma lhe causa, sob pe­na de não ser atendido",

E, em outro trecho, acrescen~tou:

"Do passado se deduzirá o fu­turo. Na alvorada do regime oSupremo Tribunal tambem opi­nou !a~oravelmente ao exaqerodo eln'e.to de 1"econ-e1" 'nam ele'1"fã.o aelmitia alçeLaa, conceeUâ<hab~as corpl~s" a todos os queJjerdlam elelçoes, a pe1'! amvíia­rude fio l'ecurso extraordi1iárioSe ~onstitlliu, ele fato. InstâncíaT~V!S01'(J, de todos os feitos rleci­01dos "!lOS 10ms ~staduais, Resul­~ou. 1?WI i!nm:me: a insegurançaJlIrzdwa; JlIst.ça muito mais carae morosa.do que a impSrial. Re­crudesceu, por isso, á pl0pagan-

_da pela unidade judimária. O

~emJ)o e IX reflexão cOTTigirallb (J

erro.A nossrL Corte mais alta mu­

dou rle rumo. Aceztou, primeiroa constitucionalidaàe da alQudl!1/0 foro [eiierol; e assim excluiu:ao .se!l conhecimento as causas'de pequeno valor. passOl, depOISa não admitir recursos extraor­'dinário, 1l0S casos em que se àis~cuiisee apenas n interpretação,ou Viciosa apUcaçã{) da lei, Os-tel/nosos eram vencidos 1!Cl sim­ples prelzminar. E?lZ consequên~

cia, os tributuitz eupertore« doaEstaclos insistiram em negar osrecursos; lançavam mão os advo­gados de simples caras testemu­nháveis, de marcha muito rápi­ela, e ele decisão fácil, sobre umponto s6, de imediata apreensão,teórico apenas. F1T1nou-se, desse?lwc!o, a independência da jus­tiça estadual. Diminutrani mui­tissim» os recur80S ext: aordmâ­nos, A'[mal, os pl'ecla,'.Js minis>tros coroaram a obra ele pri!den­ma e esctarecielo bom senso; pas­sarani a não tomar conhecimentode "liaoeas eorpus" senão qutui­do se tratasse de aireito Iiquuio;indiscutível; e, em nentiuma tii­1Jótese, nos casos 1Jolilicos" .

Decreto, Carios Muximilíunofoi um jurlsta que rmlítou napolíttca, com lustre excepcional.Aquele tempo, " poliuca nãodispensava." colaboracão doscultores do direito, consideradosos mais aptcs para -z,SCI'eVeTem,.as leis, OS pareccres, 0D discur­sos, que eraln uma· espécle deeiement{)s vivifícante da vida·pública. 1\18S, não deve ter sidoum bom poli Gico, pelo men{)s nosenl,ido elo penelor, elei.wl'P.lista.Isso expllca a atitude que to­mou, enl 1923, .iO discordar dareelelçâo de S8U chefe, para (l

governo dv ElO GrandE' do Sul.Fol um gesto que lhe CUbtúU ca­ro: excluido ela l'epresentaçãofederal na léglslatura de 1934,ficou afastado da Câmara dll­l'anté dez anos. ~ ela voltandoi

como constituinte eln J~33. Nes­sa década,-de ostracisrr:o, retor­nou à bar.ca ele advogado 'emSanta J),!lal'ia, e deelleou-se àsletras juridicas, sendo d('ssa épo·.ca o "Hermenêutica e i\,plicacil.odo pireito", que foi ') livro·desua predileção. Quand{" voltouao Congl'esso, ele era ml.ü~o maiso me6tl'e de eliro1t{) que o po­lítico partidário. lvlas o Brasil iaelaborar sua segunda Constitui­ção republicana, e, parf tarefadesse porte, tinha.-se como indis­pensável a colaboraçã{) daqueieque era, entre os con%JtuClOi1D"­listas. o prilllus inter /"JaTeS. Na.COl15tituinte, coube-lhe o enc8rgode preSidir à grande romissaoconstituclonal, da qllal foi vlce­presidente Levi Carneil'o, e rela­tor ger:ll, Raul Fernal:des. Asimples mencão desses três no­mes mostra °a altura :ntelectuald8" Comissão e eXpllC'l ( êxitoda Assembléia. NaClonal de 1933,': .qual devemos oma carta po­lltlCa enaltecedora da cult1l1'ajurídica de país e reveladora denosso gl'au de vxacão f emocl'á·.tica. Que a obr8, daí resultant~- uma Constituição que duroumenos de quatl"O anos - não t.;.vesse sido afortunada, é clrcui1S­cia que de nenhum modo des­merec.e ? trabalho da. segundaConstltmn1;e. E' que, como ob ..servo~l o!0Eeph Bal'thel,'my, umaconstJtluça.O, mesmo C/Llan-do re­gida pcr 80lon c Licul'go nãodispensa os homens de ~eremjust{)S c sábios, nem os· :orna fe­lizes·, malgrado suas ~cucuras.Terminada a tarefa constitUinte,Cárlos Mnximiliãno não esperouo final dei mandat{), nem se can­dldatDu à' reeleiçáo para a legis­latura. ordinária sUbEequente.Preferiu a Pl'ocuradori8 -Geralda RepÚlJlica, cal'go qu.e, pela.

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Quinta-feira 14 DIÁRiO oo CONGRESSO' NACiONAL (SEÇÃ0!J Junho de 1973 3333

o SR. A,NTóNIO BRESOLIN:(Sem revisão do oradO}') - Senhor

,P~esiclente, Senhores' Deputados, re­presento nesta Ca.sa, entre ou'tro~, o,Município, ele Santa Rósa, uma elascomunidades mais imj;:{)rtantes 's pros ..'peras do Rio Grande do Sul. Graçasà iniciatiVa de uma plêiade de técni­cos jovens,· ali se realizará, entre 03'dias 16 e 20 de julho, I Samana daAvicultura. • .

São seus organizadores:, Dl'. Pau­lo Gomes de Barros Linha:res, Médl~

nova, Constituição, deixava. deser exercido por um dos Minis­tros do Sl,premo Tribunal, pas­sando a ser desempenhado, emcomissão, por cidadão de hVT8escolha. elo governo. De3sa for..na,o Ministério Público da Umãosomente pode ter motivos de vai­dade em registrar que sou prin­melro chefe não magistrado fos ... 1

se um jubsta com a ,']cmp3}~1}­cía, 11.0 autoridade e O prestagtode Carlos Maximiliano. Na Pro­curadorla-Geral, todavia, elepermaneceu melfos de dois anos,ou seja, de 2 de agosto de 1934a 4 de maio de 1936, quando seompC330U no Supremo Tribunalna vaga de Artur Ribeiro.Aqui teve ele o coroamento delonga, bela e modelar carreirapública. Aqui pontificou porcinco anos, até a passagem paraa aposentadoria, em maio de1941. Nesse quínquênío de judiocatura, revelou talvez fi sua realvocação, porque foi, sem dúvida.um dos maiores juízes que poraqui passarem, tanto pela cultu­ra especializada, que fOUCOS te­tão excedido ou igualado, comopelo equilíbrio, pelo temor, pelacompostura moral. Em 1939, noapogeu do Estado Novo, o Supre­mo Tribunal. julgandn os í'un­cionários estaduais isentos doimposto de remia, declarou m­constitucional o Decreto n- 1.1G8,daquele ano, que determinavaa cobrança do tributo ,- Não seconformando, o Presidente daRepública, 'de acordo com o ar­tigo 96 da, Carta Constitucional,em precária vigência, confirmouo malsinado decreto, c, expressa­lnent·e tOl"l:OU S2m efeito a decl;"são do Supremo 'Tribunal. EmcOl1sequência, cassou este a se­gurança que ha.via concedIdo,contra os votos de quatro Minis­tros que davam {} recmso comoprejudicado. Este fOi () enten­dimento de Carlos Maximilianoque, na conclusão de seu voto.acentuOU:

"O ~sta.tul;o bmsiteiro de 1937,no artigo 9G, transferi1!,em talesfera, a Supremacia ao Legisla­tivo, quando provocado pelo Pra ..sidente; julgatla inconstitucionaluma lei, posterior decreto atuae prevalece como vitoriosos ell~,

bargos infringentes ao arestosupremo, De tal prerrogativa doPatlamcnto usou o Senhor Pre~

sidentc da República, escudaàono artigo 180 da Constituição, a1JrOpõsi'to da ine'idência do im­posto Tederal sobre os proven­tos de juncionários locais; por­que, sobrepondo a lei a interesseou Tivalidade individual Olt declasse os membros do pretóriomais alto haviam declararJ.o osserviços e, conseqnentemente 08servidores dos Estados, isentosde tributos que eles, Ministrostogados, pagam na média 'de cin­co contos de réis anuais, Bem re~calcitrar nem discutir.

Qual a diret1'iz futum a. pre-,dominar nos prelórios, em faceda resolução presidene~a!? Nãoposso reCGrrer ao apelo preciosodo' Direilo ComjJarado, porque fipTOvitiéncic; constit1wional brasi­leira, mnsistente em 1'e/'Prrtlw'sentenças por mei.o de decretos,não encontra similM' ÓU para.cligma em pais nenhum do orbeterráqueo. Recorro a outra fon­te, 08 precedentes, em casosanálogos. Vigo/'ante o sistemageneralizado na .4mérica,' embo·ra o JudiciáTio' apenas decidisseCTn espécie e a sentença finaZ s6,obrigasse no caso em apreço,P1'eslrlente e Congresso, elil obe­'díênéia ao principio da harmoniafios lJodeTeS, dali lJor diante seJlbstinlwm de agir ou delibemr-Colltm as, conclusões do aTesto-supre1Ízo. Pela mesma razão,agora, atribuida fi Legislatura a'antigrt lJ1'OemineMia àa Corte ez·

celsa, esta não mais conheceTáde unuü inconstitucionalidade.serui, aliás, irrisório estar aproferir a e Ó r dãas platônicosarestos por lei destituidos de ers­

,quibilidade. Prevcüeeerá no alto]n'etório o inelutável, emboramurmurando os seus membros o-- H e purs: muoue", ele Galiléu. ...E'1n conclusão: neio menos nomeú conceito, o desagradáve~' in­cuiente para o qual conflui1'am,durante uma quinzena) as vistaseobreseaitaaas dos 1uristas na­cionais, esta âejinitiixrmenie en­cerrado.

No tocante à hipótese em­apreço, eu, julgo prejudicados os/tais recursos; porque o Decreto­lei n' 1. 564, de 5 de setembro de1939, posterior à eetnença con­cessiva do manãaao de seguran­ça, explicitamente a tomou semefeito'}.

Quando de sua aposentadoria,9 - Supre,mo TtilJ'JY1al Ihe prestouas homenagens elo estilo, na qualfalaram o Presidente Eduardo

'} ,Espíndola" Laudo de Camargo, o,Procurador Geral da República,:o juiz Ribas Carneiro -e o Presí­dente' elo Instítuto dos Advoga­dos Brasileiros, Edmundo de Ml­ranría Jordão. Em seu discurso

, de agradecimento, Carlos Maxi­miüano definiu o que lhe pare­cia ser o papel do ,Supremo Tri­bunal:

"Não olvidei,' iamais, que estenão pode ser um. 2Jrelório vulgar,aierraiu» a fórmulas vetustas, üenorizontes estreitos e mal ilumi­nados; eé, antes, .um. tribunalpolítico, em a significação eleva­da do vocábulo. Quando, por­tanto, se tmiava de ,"m prece­dente péssimo, de um julgadoinferior, destoante clamorosa~mente da sã doutrina, em casode TaTO e excepcional, desfmlda..VCI com vfolência hercúlea o lá­baro da Júst!ça 'e afTOntava assusseptibiCidades de ~J;usuisticaimplacável; sugeria a facilitaçfioda 1nedid,Cl herõica; ,rorçavct aadmiss!bilidaãe do recurso in.terposto pelo vencido; humani­sava a lei, dando o máximo elas­tério à letra a'ua, pois é, bemverdade que o espirito amplia,fertiliza, vivifica o te,r;to inco­lor, ObSCUTO ou mmo. Pelo me..nos de dois casos tais me TeC01···do agora; tive a ventura supre­ma de ser acompanhado, no a.rro,·10 necesscirio e vingr/dar du ver ..dade, pela qtwse unanimidadedos colegas preelarós".

Referindo-se aos ,julgamenLosde maior relevânciEh de que Car,·los Maximiliano p a l' t i clpara,Eduardo Espíndola, destncou esteepisódio:

"Determina a lei que os 1'en­dimentos da Fazenda Pública nãopOdem sei' penhomdos.

Resulte" de ontm lei qne o re­1nédio pronto do mandado de se­gumnça não se admit,e cantráatos judiciais.

Concedeu um juiz a penhomsobre Tenclas dc mil Estado, oqual, por sua. vez, impelJ'ou ummandado de segumnça contra oato.ao juiz. .

Como decidir? Recusar o 'man~

dado de segurança porque o Es'ado tem na lei meios regularesde 1'estaura1' o seu direito?

Dividiu..se o Tribunal. A maiO;;1'ia concede11 a medida Pronta,tendo, em vistel Cf, neceSSIdade in­gente, de assegurar ao Estado autilização" e emprel]O de sua re·ceita. Contm o interesse social,mq,niestado e !}1'emente, não po­derl~ prevalecer tmw proibiçãoprocessual· prevista ,apenas para(> case> do interesse, privado. En­tm as duas leis, a que torna m­ãica l'l1ze1ite mtlu rt penhora m­dicalmente ,nula e a penhora so­b(tJ :ç>s ,bens ptiblicos e a que in­teTa,~ o mandado ele segurangacontl'f/, atos judiciais, teJ1]. prima;o

zia aq};sla, porque amoara vitall cc-Veterinário; Dr. Dirceu sou e r»,interesse plÍblico, 1naximé çuan- Cláudio Kroth, Engenheil'os-Agróno~

do o que aqui se pede é, em tilti- I?;lOS; Helenice Schmind, Extension\s­ma atuüise, o pronnnciamento de ta, e Marli ElIwager, acadêmica.uma nulidade absoluta, o qtw' A I senama da Avicultura tem lJorconstitui dever. do juiz ll9rnpl'e finalidade: o desenvolvimento da cria.'Que a encontre prootuia, (Cód, ção de aves orientada. Este trabalhoCiv., artigo 146, parágrafo ünico. seria realizado em várias etapas.

O primeiro a vota)' nesse seno O objetivo é -ensínar o aprovelta-tido 10i o eminente colega que mente elos recursos naturais das cole.hoje se âespeâe": nias 'e ensinar <lo orlar; a .alímentação

Não tive a pretensão de estu- orientada, visando uma melhor qua­dar por mteíro, a vida de 0601'los lidade, e, numa fase mais, adiantada.Maximiliano, nem me seria pos- introduzindo, paulatinamente, 0& tipossível nos limites desta homena- de raças para as diversas finalidadesgem, fazer análise completa de a saber: poedeiras, frangos de corte,sua atuação como homem de eã- matrizes,'tado, magistrado eminente, a11- A ínícatíva surgiu de uma conversa.tor de obras jurídiças destina- informal dos organtaadores da I Se­

'das 'a longa e merecida sobre- mana, de Avicultura, que, conheceu-vívência. Limitei-me a referir do a regiãq, viram em Santa Rosa.alguns traços de Um dos mais uma cidade propícia ao desenvolvi­ilustres, brilhantes e bem suce- mento da, avicultura. Dessa conversa

'didos bacharéis da. -República, informal surgiu a idéia e da idéiaquando a República tínna apre- partiu-se para o trabalho.ço especial pelos seus nacnarérs. EJssa iniciativa trará. frutos no Eu-

Aludi li que ele passou pelas turo, disto estamos certo, mas nossaposições mais importantes, em- satisfação maior é veremos desa ci­bora, paradoxalmente, - em ne- dada progressista alcançar o mais rá­nhuma delas se tenha demorado pido possívej o lugar de destaque quepor mult-o tempo. Foi eleito merece, por tudo que possui e pelodeputado cinco vezes, mas per. que pede dar.maneceu na Câmara menoll de " .dez anos. Na, Consultcria-Geral Cremos que esse empreendímenroficou menos de dois anoa, Na, despertara c Interesse .em varres sete­Proeuradorla-Geral, vijrte meses, res b;m como ~dera surgir e, des­No Supremo Tribunal" apenas pertaI as atenções para um futurocinco anos. aba!edou~o para escoament<? da, pro-

No relatóric que de Jníeío cio dução, Cldad~ que se antecipam nes­teí, lembro ele' que fors, Mi}listJ:o til .evento: hOJ? colhem resultados po­da, Justiça durante ilu::<.tro anos, !lltlVO~. ~ temJ?o de Santa Rasa.o que' ninguém conseguira antes Ao mves de Importamos aves e ovos,e poucos terão conseguido de- exporte;nos esses 1J~o~utos.Dois. Mas além deste, sua bío- "Este e o nosso obJetIVO, e nosso lemagrafia ostenta um título que me e nossa meta. .pa.rece aiy!da . ma,is, ~xpressivo; l. Sl3lllana da Avicu1turafOI ele, ate hOJe, () umco a exer- , .cer os quatro cargos mais alt<JS II - Programa:do. ~el'yi90 ~uridico: ds, r.açã~; o Palestras na cidade por cincoMl1llstet·lO na JUstIÇa, 11 C.onsul- conferencistas - especialistas emtoría-Geral, a Procurarlol'la-Ge~ Avicultura -ra.1, o munW3 ,da Corte Suprema. Paiestra-

Pára atin.gir t;>dos ,et.t:es )e?s- J?alestra~ no campo em mais-tos, ?omo.,e nail;U'al 1\ pohüca turnos pela manhã e pela ~ard"terá ll1CI~IClO, porem; (lo meu ver, pelos técnicos de Santa Rosa eseculldanamente: E que, sal~o cidades viziiilias que se interessa-Q1Jamo ao prImeIrO daquel~s Ofl- rem em eJallOrai' na semanaClOS, .e!e chegou aos demaIS !l;as Exposição com t\,presentação eloscondlçoes t;m ill~e. certo estadls- seguintes stands:ta ç10 Impeno dIZIa. ter cheg3,do Stand de fotografiasao. Senado: m01!tado em seus 11.. Stand de racasvrmhos" d edlre1t~. Em v~r!'l~d~ StaM dê raçõesao aUGo.r _ dos C<?m~pta,l'1?~" Stand ele produt{)s vetel'ináriüsC2nstltt:lçao Braslleu;a ,,- a de Stand de firmas vendedoras d"1.,:-91 e a; de 19~G",:- de H:~ll1~; gaiolas, bebedouros, alimentadoresLeutlCa c'. Apl!ca~ao do '[)l1eILo , c demais utensílios de'tinados "s~o . :'l21relto das ...,su;?eS30es:: 1 dú aves. - ... <:t

Dl1ç'Jto"Il1temIJ,O.~! ' llo . Con· Stand para filmesdommlO • e de "a}"os ana!Jzados Palestras.trapalhos qu: en~Iqt1e.ce::l.as..co-, Manejo ê galínheiros (tipes)leçoes das _revls'f!s J1,1ndICao, o Raças e finalidadesGoverno nao tera feIto gra~~e Doenças e controle de sanidp.defavor quando o conv<J~ou p"la Comercialízaçãoaqueles cargos, nos qua~s prestouao pais serviços de ext'l·~.ordiná- Aspecto" econômicosria qualidade. .-

Ao assinalar no &esalinho des- :fi ~ta: O present? programa: esCá,tas palavras, o centenái'Jo de seu s~lJelto a ser ~cresC1do C~l~ maIs. al­nascimento(), creio que entre os gumas,. pron:,oçoes que estao sUJeIiassentimentos do Supremo Tribu- a confll'maçao, ,-nal, que me cabe traduzir. é de I Semana da AVÍClllturadesculpar-se que Iigure O do 01'- . 'gulho que temos em contempla,l" Santa Rosa - 16 a 20 d:" Julho de 1973na galerIa de nos@s pl~decesso- COmumcaçao,res, lima fignra:, como'a de Car- Tenda e111, vista uma melhorlos Maximiliano" .de quem eston organização, solicitamos às firrrlaScer!rt> de pod.el' dIzer, para, con- interessadas em se repreesntarem

'clUlr, que f01 realmente, gTallcle, na I Semana da AvicUltura ele,entre_os 2:11aiores';. , . , Santa Rosa que providenciam 1té,

El'Et o que cmha a Cllzel'. - ,MUlto o dia 30 de maio elo correnLe e.bem). relação do materiál ql1e pretell­

dem expor, bem como a área (jue­será necessâria, a fi!n de que pos­salnos reservá.;la 'C0111 certa an~e.-.

cedência.Fi1'7lras'que Pode(êío SI3 A1J1'e8é ll ­tar:

-Firmas vendedoras de lIten,siJiü~;',para aves - -,..

·Fírmas que possuenl l"i)ções P~!Ta-

aves em ,gerai " 'FIrmas vendedoras de pintosLaboratórios que possuam pro­

dutos veterinários pura aves emgeral

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DiARIO DO CONGRESSO f,1ACIONAL (Seqão I) Junho de 1973 3335~~~""""""""""""""""""=.- ...

as grandes virtudes do Parlamento E' inspirado desta mesma VOI1- dro: "Como épar!t o bem' de to- tar de mil. talheres,. ,:\0 que cornpa-brasileiro, em todos os tempos, .em es- tade que, porfim, conclamamos os dos e Felicidade deral d~ Nl.',ção, receram .o Ilustre Mínístro da Saúele.pecial' a sua destacada atuação na meus nobres pares para perseguir- diga ao Povo que fico", e como Dr, Mário Machado de Lemos, e 1i-formação histórica, moral, política e mos invariavelmente, estes mes- olvidar Madre Joana Angélixp., guras representatívas do' mundo má-administrativa. do nosso 'País, Para mos. objetivos. Para que nos em- que, se opondo à tentativa de- ín-. dica-hospitalar do Brasil. F-ste ágapeconhecimento da Casa, leio com mui- penhamos, maioria e minoria, dig- vasão do Convento da I,apa por caracterizou-se como o momento-ms-to prazer o pronunciamento do ilustre nlf'lcando, sempre maís.. a ação tropas Portuguesas, Jh~5 dizia: tóríco e definidor de uma lúcida ,.110-Vereador l\~ário Botega, Presidente parlamentar, no respeito às "!ns- "Só entrarão nu convento pas- luenagem -devida ao eminente brasí...daquele Ú'gislativo Municipal, cuja títuíções, DOtrato elevado dos pro- sando 1)[;1' cima elo meu cadáver", Ieíro, .cuja vida, cercada da modéstia.fala representa' efetivamente o pen- blernas políticos, sociais e artmí- tendo Sido, tureüsmente, morta. tem SIdo Intensamente colocada a ser-sarnento e a idéia que temos psssoal-: nístratívos, e no alheamento ás Nossa firma que, desâe a sua viço da Nação brasileira,mente sobre a instituição parlamentar paixões pessoais que possam das- Iundação em' 1916, sempre teve A iniciativa. privada constltuí .umno Brasil: figurar a grandeza do nosso tra- uma única preocupação que é a dado notável no· conjunto dos países

balho" . de trabalhar pelo ensino na 'nossa Iívres, E é válido entender que, semReune-se, neste instante, a J'8- Nação e a de ser a (I Amiga, irú- essa colaboração, pouco teria sido fr.:-i...

presentaçâo.do Poder pOlitico dcs- Sr. Presidente e 81'S. Depubdos, mero um de seus estudantes", a to em proveito do bem-estar coletiva.te muníeípío, para associar..sa, de feita a leitura desse Importante do- ela só mteressando o progresso Nos E5tados Unidos ou na Europa,públíco, às comemorações alusivas. cumen~ol~~osta~ia. de apresentar, paEB. cada. vez mais crescente do Bra- verifica-se que a livre empresa man.."aos 150 anos de atívldades parla- meu gaucuo e nonra, a manírestação sü, respeitando todos os seus di- têm vírtualmente uma estrutura dementares no Brasíl. . de uma casa comercial ela mais tra- rrgentes com subordinação do um serviços essenciais. Gracas à libera-

Consignamo5 o honroaa-prívílé- dicional cidade do meu. Estad8, LB,- vassalo às suas leis, e, por assim ção da mão-de-obra que escapa aogio - senão a ventura - que este guna, no Sul barriga verde, sede ela ser, considerando todos os nOB30S controjs estatal. direto, configura-se oevento significa para nós, ao' al- efêmera República .ruííana, de Gari- ilustres Parlamentares como legí- direito de realizar e produzir, A, cí-cançarmos no desempenho de um baldi e de Canabarro, em 1937. O times precursores daqueles que vílízação foi erguída pelas mãos a..mandato emanado da legitima ex- prestígio do Parlamento nrasilelro in- tanto lutaram pela nossa Jnde- vres do homem. O poder estatal, co-pressão das urnas livres. discutivelmente vai crescendo a 'cada pendência, nós os saudamos pelo locado em termos de institutpão de

Compomos; agora, a C~5il cIo dia que passa. E a den;on5tração cie.s- transcurso dos 150 Anos da Insti- apoio e de fiscalização das metas dePovo continuando o exercrcro da se tato e Inegalvelmante serem hoje, tuição Fa-rlalnentar no Brasil

tq.e.:.:1obtaulento nacional, deve ser 'te ...

uma'das mais nobres missões que nos dias em que vivemos, a Cârrw,l'\t e . certos de que os J~xcele..'1tís,;:imos servado , Ivlas maior estimulo se razse atríbuem aos homens, qual ss- o Senado, palco de importante, pro- Senhores Serradores, Deputado" necessário ao campo privado.ja 8J tarefa- de mandatártoa da co- nuncíamentos, de encontres 05 maís ]}"tede:r-ais e Estactuais, jamais me- . Os conceitos demagógíccs pela 85"múnidade e advogados das suas. relevantes de parte de figuras expres- dirão esforços nem sacrifícios, pa- tatízação dos serviços rnédíco-hosptta-causas sivas do inundo colítíeo e: adrninlstra- tríotas que são, para ajudarem lates não resistem ao realísmo de

Outros antes de nós, já o tíze- tívo do nosso piís. A!nda hà lJ.oucos com .altruismo e esoíríto de re- hoje, que se fundame-ita crn velhararo por lcerto com mator eficiên- ~las 0. Congresso !'Ja~~!?nal_.IJal'tlClp9:- nüncth à ingente quã.o dIfíciL La- expertênnla , .cía e fulgor - mas sempre eún- .,,80, atIvamente, ~e 10"11a ,espons8,vd refa do Presidente Méctl0i ele bem O eminente Ministro da. Saúde ado-duziel05 pela mesma' v811tude de e profunda"õ da discu~sao, ;~?; ~~bate, ~ . gove.rnar 0- nosso gr:mdB .Brasil, ta uma consciente e vigorosa Politi-servir à coIethridade. Ida .a'p~ova~,<i:o de tle.s m«.l~lk,S das tornando-o urna das. ;r'aior·:=~ Na- Ct1 mll favol' da livre iniciativa, con ...

, A história. :registra-episódiOS vá- maI.s 111?-"p'ol~ta.tlte;; .1!ara os ln~fl.es:!s _ ções elo Inundo. e. fa'l.endo do seu sllbstanciada nos cliversaos pontos querios, que consagl'am o.paI'lf!;D]ento naCl~n~IC',.~ ~n re.iol1n~~ ~!a ~a~_.s~a~ao generm;O povo UHl do~ rn:1J13 ieli- p,~S50 a enumerar e que são tan1bénlbra5ileiro '?o erguem a pOSl~"O de, pre~ld_~~cI;"n,., a c~I~.r~,;~c de iH':,": .zes do ~miverso, Idefenclicl<?s pelo Padre Cherubim.vanguRl'deIrOS na luta pela .oobre- me~I?po"lt.mas e <a .~xte:=l~ao Q?S t]~" Paraben5 C0'1gr~~9 do Br"<1S1l! Ci) aparo ao desenvolvimento e me-vivência e preponderancJa das ;;"~fl~I,!Soq~ Conl~lId~çaod da~ _do Corc1ialmente, ê~los RIbeiro, dernizacào dos hospitai5 'pl'ivados,Instituições livres, como \T!ga. lnes- la .alnlS~~tS . ao ~ _Ol~em o .c~Jnpo. ~ ~ .." conlpreendendo bEmeIícios na impor..tra de sustentação dos gcv'~rnOg do Agma" 11n2·L ,Sl~PL!?o c,:,s~ B?me~~ml, lie AS5esor d:. Relaçoes Pup!lcas, tação de aparelhagem lJara 'fins 'uro~povo, pelo povo e para o !levo, ~lo~es:a,c ,~{la,vl~ t".ell~IOl1al ,,~l~ade (la I. Era ° que lInlla a, dizer. (l,fuito fissionais; . -como queria Lincoin, • _10580 I?':~!O~, ";:,b o tIt~lo , .00 Ano5 oem). b) desenvolvimento técnico-ci-enti-

En1 q~,e ,pese às, suaf ,d~fIci1en- ~U;yInslilttLul~ao 1: arlame~~l ;::0 ~ra- _Durante o discurso do Sr. Aãhe- fico' dos grupos méuicos colno fatol"cias nrOpl'1a5 das IP..sticu!fJoes l1U- s11 , promo\ e .11l~a homon:t"em. ao , Gl .. S' FI' l' lI![' ';1' de atualiz9.c.ão com 05 tempos modero, -'. .' ", I COngresso brasIleIro, Faço !L leItura ma? tiS!, o 1, ClHO. (1) c. lO,manas, ne .long9 desse ,secu 9 ..e do dQcume-n~o a que :me- r';1fA;~i para P'restclente, del.xa [t Ga~telroJ aa nos;D1eio ele_ex:u~tênCIa, 11? PaIS, ? Pa.~- g-l!:> ele u~,":e a winceó"ra1' õ;~ il0SS0~ presidência., que ê ocupctda pelo C) ree'ttIaluentacã.o elo B~S'urL S~ú"'laIl1:ento se revela :resLSte-::lte _as Vi" A..~;~... D;;~~a. ~al;oLil'~-nl'ect() l1il1; Sr. Dib Cherem., 48 Secrelár"io.. de ho Brasil; - ~cissltudes que tantas V8zes o tem ...l~. ,Al 1 ,: ; • .t - .~ d) apoi-o à Lei de POLlp~lnçal (lueameaçado. Porque ê nele que as t;.0mena~e~, em ag.D;d~CI';'l~::"'O! ~ EoS- O SR. ADJ:i:EJYIAR GHISI: po.."SibiJitará 111elhor condição paramaiórias e as :ninorias buscam, Sru c~?res,t ~lue ~e vem "'o.,?~Ia., ~e (Dib Cherém) _ Tem a palavl'ft o aquisição de equipamentos hospitalft-

Por cliferentes caminhos a feJici- manell'a a~~r,ta, s,Ignifltlva, J.esponsa- S J . Clt re3, construção de novos hOSI)itais "l, vel e' patrIOtIca, a. aleg':m e. ao con- r. OSe ar os Leprcvos ' -

dadedo p?~o." . , __" • tentamen!ili que Invade o coração de 8.mpliaçao dos -rá existentes, .~aço mI;;.1a" as expres~o~s ~o todos os democratas brasileiros. O SR, JOSe '(lAR,LOS Ü;;PRE. Retomando a anterior linha de .ra-

emlnent-e: hlstorladoI' contenlpora- VOST: ciccínioJ apõs essas opol'tunaes con~i",

neo, ..~os,é. Hon3río Hodrígues. oa~ Met.:cionando a gra'lde data c1~ (PronuncIa o seguinte discurSo) ._ demc,ões, levo mell abraco irat.errlO aooonccltu,h () p",rJamento c a eVQ 7 de "etembro de 1322, quando fO, 81' Pre-idente 81'S D8ptl'ado" je- Padre Niver~indo .Gherúbim. que C\'l"lução nacional; :'Pela Itl.t9- entre promulgada a nossa lndepeUdên-1 sejo '~o~~ratu'~r-me'com o"emln'll'" tusiasticamente sé integra no _esqlle-governo e opOSlçao, no camp~ po- eia, rej;roaj~mos ao ano de, .1720, Pl'BSide'ite' da' R~públic'a po:. 'ter ""l:~ n:a. de trabalho do Ministro MactL~r1olítico gemJ, c pela dIsputa -el1ü'G a quando Fellpe dos SantüB Ja lu, I, - 1" - - ~ ••.. ' •."..: - de L-emos, qne \'3m cjispensanclo i1.maioria e a minoria parlamenta}", tava 'pI,la no.S5a lilJeI'dada e auto-o slgnad~ ~ .- adre c:aml1lano t~:veld~- Pasta el~ Saúde atenção relevante,se consolida um governo democl'a- nomia continuada por '.rll'acl~n- d? Ch",rt.iJlII!- .l?ara .CoonlenadOl de A~' ('..em esta composicão de forcas ví-'t O o" " tes em"1789 IsIstê!,~JaJ'.lIedIC.o-Hospltalar do MI- vas, a N2.C,âo crescé e evolui, -nB es~

IC , . ,. . l1lSterlO da Saude.E, quanto ao;> sue de~9t~em ou . No início do século .XI.X, já e~- Este ato reveste-se de exc8ptiorml ::~~~o:ue nos a»r~senta o mundo mo-

condenam a atiVIdade 'p~IltlCatj~s- Dava o, Bra5il em. condlçoe" de h- I.oportunidade paI' tratar-se de' uma E di ,el'sim pontifica: "A ~mblçaO'p?llvlCa bel'tar...se dos portugueses, quando Ifígura de notável modéstía e credora -ó ta o que l'nh;, a (Mlâtoé uma v:irtude e nao ul1I VJClO •.Se Dom João V!' ao voltal' ,de Por- Ide nosso maior respeito. Padre. que ,em.)algum; ae5servem' ao plhS, a mal~- tugal, profeI'Iu aquelas palavl'ils: apre5enta um. "Curricull1m Vitae" d')il .0 sn" FF:.1NCf.SCO AM.iIJ{,\L:ria serve, convencid.a dos ,b~?~f1- "Pedro, o Bras~l em breve 5e se- mai5 expre,o;sivos, o Saeerdota N'ive(-cios de sua devoçao p~.~lOt!Ca. parará: de Portugal. pega. esta sino Cherubim é biretnl' elo Hospital IPl'o1l!wcia o sequiille 1 rcws.)Uns pensam que a oratoxra e a 'coroa e pÕ",sobre tua cabeça ano São l!:ami!o de São P~.ul0, da Clíni- 51'. Pre5idente, Srs, Deputatlos, l.emexigênCIa m9.is· .mportante no tes que algum aventureiro o fa. ca Infantil Ipil'anga de ,são Pallla, ocorrido sen.sivel dissonância entre a

parla.mento e corno se-sentem Ol'a- ça.U,- , da Intermédica Sãü Carona e do Hú3":' política econôl1l,ictl.· dn GovGtno Fe-dores, querem ser parlalnent:tres; Os episódios aos quais--devenl0S pital de Jãçanã e outros situados Di:! deral e a adn1jnistl'açflO de inún1elxlsoutmo pensam em promover s-eus a n05sa, lndependência devem-se Capital Paulista. . MunIcípios de nossos País. Enqu,,-ntointere5ses, ?U, os intel'e.sse5_ d~5 à campanha movída pur José Bo- O ilustre Ciérigo é tamoém Preei- o Governo dn (Jnii\.oretlfirm'J seu pl'O-grupos economlCOS a que estao lI. nífácio', o Patriarca da Indepen- dente. da Associação dos Hospitais dt) pós!to de oonter a' inflação, impedin-gados. Era assim no 'Brasil, COI!l0 dência, .e seus irmãos Antonío Estadn de li\ão paulo,' ela Academia doa elevação dos preços acima eleo era por toda a parte, e J.eso nao Carlos e Martim Francisco, _ ao .BrasiJ'eirac1e .i\.dministradow,> Hos- 12%, I'árias Prefeitu1'Bs Muni~jp,tisdiminui em n:;.da o. P:;rlamento inesquecível Hipólito da Gosta e o IPitalares. e do Instituo de Pesquisas decretam aumentos de impostos '€ ';a-como instltuJ.c;ao, POIS" o preço Cônego Jallllál'io Bal'bosa, consi- Médicas, O Padre Cherubim, qne, si .. xas en1. percentuais dificilmente com·que se paga para ga~ar das van- derando-5e as restrições que se multaneamente, .. está nomeado pelG preensiveis e absoiutattJ.(mte Il1supnr-tagen5 de uma casa IIV19, qu~ ele· faziam da Corte de Lisboa, quan- eminente Mínistm Machado de Le- táVEois para 05 contribuintes.fende os inter~sses da malOna, toà iíberdade de DOm Pedl:o ncs mos como' seu assessor Especial; é mt.. Temos em mãos, por exen-1Jllo, umadenuncia a.s injustiças, condena governa.r. recednr dos aplauEo5 de.tantos quan- cópia autêntica do DecrE'to Municip'Üas violências, promove o benef[- LBj'nbremo-nos do Decreta 'ele tos o cDnhecem pelas suas "ttUc1é" n' 87-72, da Prefeitura .Munieipru "lecio geral". . _ dezembro de 1821. do Governo de e pela inquestiol1ável operosidade. Limeira, Estudo de S~O PlHllo, Es~::

Na trilha de5tas con;Ideraçoes, Portuga.l para que Dom Pedro I'a· Suil pre.sença no quadro médico hos.. Decreto, publicc(do em .21 de elezcm-frisamos a homenagem que e5te 1'a lá voltasse, quando oconeu o, pitalar do· m:J.is importante Estado bro de 1972, entrou em vigor a par-Parlamento Municipal presta, co- famoso "Dia 'do Fico" e do ma- brasileiro bem l'evela o quanto se pode ti! de 10 de jaoeiro do ano em CU[,;D,mo tributo de merecida venera- nifesto do Povo com :~1ilhares ele aqt\ilàtor' de útil em favor do povo, aumentando em 60%' 03 índices iação, aos que par ela passaram, .assinaturas, pedindo sua peuna- poi5 )5lla arraigada vocação como mis- avaliação dos ímóveis, pal'a efeito deaté os dias atuais. Contribuita.'1'l nência em nossa Pátri:t que ter- sionàrio da Igreja com o espirito vol- lançamento d05 ímpasl;os territorial etodos pura que aqui .se plantasse a minava assim: "O navio que re- tado para as grandes causas da co- predíal.semente do progreEso que, termi- conduzi.r !1 Portugal '.) Pl'íncipe letividade. constít:l€m pontos ':1ar~an· O absurdo do Decreto, entretanto,

nando e crescendo em terreno fér. Real aparecerá no Tejo com o tes ele 'uma vida labori05a, é menos a a'<cessiva elevação de qua-til, nos legou esta terra o:enerosa., . Pavilhão na J,ndependêncla do Em :reconhecimento a. essa5 notá- o sepulcral silêncio qt\ant6 aGS moli..que ama.mos com toda a for~a do Brasil"" . veis virtudes, o preclaro sacerdote e vos da medida e o Cl,itério obf'decidonosso coração ê com toda a devo- E quem poderá se esq\lecer da· homem púbiico foi recentemente ho- para a fixação do percenênal. O Di"-gão da nossa alma. q:uela, célebre frase de DOln Pe... lnena.gea:dD em S. Paulo com um jan.- -ereto V-3ío à 1uz Se-lrl quajqu~n' jt15tlIt-

Page 20: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD14JUN1973.pdf · B". E'jjr"iAO~ Ci ~~L,1 , r,- _ UN1CO REPl)SL~C/~ ANO XXVIII - N~ 63 CAPITAL E1J:DERAL =.~ QUINTA-FEIRA,14

3336 Quinta-f0ira 14 DIÁRiO DO CONGRESSO NACIONAL (~gão I) Junho d« 1973~~----- - - --

bre o sr. Góvernador, em última ins­tância.

ETa o quo tinha a dizer. (Militobem)

o SR, VALTER SILVA:(Sem revisão elo oraelor) - Sr. Pre­

sidente, 13rs. Deputados, trago :l, con­sideração da Casa .um fat'> realmenteinusitado que está .ocorrenrío na áreada Prevídêncía Social.

O INPS está determinando, atravésde suas superintendências regionais eagências de atendimento, a sustaçãodo pagamento das mensalidades elossegurados e benerícíãnos em geral.toda vez que o segurado, 'não' se eon­formando COm o quantum. do seu be­neficio, recorre, pleiteando o paga­mento do que entende devido.

Quando o beneficiário não se con­formar com o valor do beneficio (IUelhe foi atribuído segundo normas doINPS, poderá ingressar com recursoao órgão competente. Nesse caso, o'pagamento do beneficio fica suspensoaté que aquele órgão competente de­cida sobre o caso; vale dizer o bene­ficiário levará .meses e até mesmoanos par", voltar a receber o benefí­cio com OS valores corrigidos.

Esta medida, além de inconstitucio­nal, sob outro prisma configura atémesmo um ilícito penal, ístoé, impõeum constrangimento, uma coação, e1sque está implicitamente a iínpedu"!que os beneficiários possam recorrerdas decisões admínístratívas que lhessejam contrárias.

Para ilustrar o que digo, Sr. Pre-·sldente, tenho aqui a papeleta de Au-?xilio-Acidente do INPS, em cujasobservações se Iê o seguinte:

"1 - A mensalidade seguintesomente será paga se não nouverinterposição ele recurso à JRPSdentro do prazo estabelecido.

2 - Havendo recurso, O paga­mento do benefício será sustadoaté decisão final."

Então, 81'. Presidente, ficam o se­gurado e o beneficiário impedidos derecorrer aos órgãos superiores parapleitear a- satisfação dos seus direitos,medida eminentemente ilegal e in­constitucional para a qual chamamoãa atenção do S1'. Superintendente doINPS e, via de conseqüêncta, do Sr.Ministro do Trabalho e Previdência,Social.

Era o que tinha a dizer. (Muitobem i)

cativa; aumentou os impostos em •• ,GO%, e ponto final.

Todavia, por mais aberrante quepossa parecer, essa amostra não é aúnica nem a mais grave. TIvemosconhecimento de outra ~inda maisalarmante, _ .

Queremos nos referir ao caso daPrefeitura Municipal da Estância deAmparo, também no Estado de Sá~Paulo, Nesse Município, segundo xe­lação que recebemos ainda há dias,os aumentos das impostos e taxas va­riam entre 24%, no mínimo, chegan­do à inacreditável cifra máxima de330%,

rnconform~,dos, estarrecrdos, revo~'

tados, 41 contribuintes impetrarammandado de segurança contra o Sr.Prefeito Municipal, visando à repa­ração judicial do atentado cometido.E são esses 41 contribuintes Os queconstam do Tal a que já nos referi­mos, cuja média aritmétíca dos au­mentos atinge a casa dos 140,5%.

No Munioípío de Limmra, pelo me­nos, houve uma percentagem de au­monto igual para todos os contribu ...intes. Na Estância de Amparo, aocontrário, cada qual í.em um quinhãodiferente; uns de mel, outros de fel.Em Límeira, a arbítrarteríude foi, diL­gamos, democrátíca; em Amparo, nemmesmo nos S080rre qualquer adjetivo.para qualificar o desmando.

Ora, Sr. Presidente e srs. Deputa­dos, somos os primeiros a reconhecerque nO$&OS menores lVIunicípios, emsua esmagadora TI1UIOl'H" enfrentamdificuldades sem conta, sufocados porinúmeros e angustltantes problemas

.de toda ordem, principalmente fínnn­ceira . Mas., segundo acabamos de re­latar, o que esses Prcíeitos estão fa­zendo é o mesmo que ministrar ve­neno ao doente, à xuisa de remédio.Escolhendo a solução que denuncia­mos, desencadeiam li intranqüilida­

'de social e a desordem administra­tiva em seus Municípios. Saindo poresta porta, deixarão outra aberta àentrada do indesej ável caos econômi­co-financeiro.

11: imperioso que esse estado de Cq~·

sas. mereça, por parte do Governo,tratamento adequado e urgente. Se,para cs P18ÇOS em geral existe con­trole, com maior rigl)r deverín ser tu­telada H problemática da elevação dosimpostos. São par demais conhecidasas minuciosas exigências do Conselholnterministerial de Preços, antes cieautorizar um aumento, Devemos con­cordar com essa linha, pois a bolsapopular deve estar a salvo de ataques;mas, de todos eles, venham de ondevier. Deixar um flanco desprotegidoé comprometer toda a estratégia eco­nômica traçada pelo Governo. P6::­mltlr a infiltração do monstro queacabamos de acusar é neutralizar asoma, de esforços que a Nação temdespendido na direção do refórtaleci­mento politico, social, econômico e fi­nanceiro. Todos esses anos de sacri­fícios darJ<J em nada, se não for es­tancado o mfeIíz vazament{) que de­nunCiam(li; .

Esse quadro, embora pintado emtraços rápidos, l'eigstra uma realida..de prenhe de perigos para o futuroda Pátria, Não deve ser ignorado PIo'"los que têm o dever de substitui-lopel8. imagem de um Brasil gl'ancle eforte.

Acresça-se a esses contestados, pe­las populacões amparense e limci~'~ü­se uumentos, mais, segundo se s:lbc,os auentos em iguHI sentido, tambémelevados, ocorridos em Jaguariuna cOlimpia, no Estado de S(l.o Paulo. "',ainda, aqui, no própriu DistrH.J Ve­deral. Como aqueles, estes nument<JSdespropositados, porque alé!I1 dns tH'xas permitidas pelo Governo, em vá­-rios setores de atividades, e isto pa"aconter a inflação, mereceram emOlímpia, Jaguariuna e aqui em Bl"1­silía a cuntestação dos interessados,esperando que também em relação aeles e àqueiees ponderem as autori­dades federais competentes,'

Nã6 seria possível en'Oerrar as pre­sentes conSIderações Bem o roE'gistro d~

ocorrência complementar, no caso dacidade paulista de Amparo.

Por esquisita coincidência, o com­bativo periódico amparense "O Mu­nícípíõ", que se opunha verbícalmen..te aos elevados reajustes de impostose taxas de Amparo, viu-se de horapara outra em dificuldades, com :1desapropriação, pelo Poder PúblicoMunicipal, do prédio onde funcionavao citado jornal. Por mais que se pre­tenda eximir o Preíeíto de Amparode propósitos revídaí.órios a campa­nha. desenvolvida pelo "O M:unicipio"dífícll e ate mesmo ímpossível não verconotação algúmha, numa e noutracoisa. O edifício sede do jornal am­parense, além de acanhado, está empéssimas _condições -e. assirn, pelo me­nos melhor negócio para o Municípiofosse a desapropriação de outro imó­vel, em condições melhores para aco-.111er eventuais repartições municipais,e talvez por preço mais razoável. Acoincidência parece, pois, íncriminató­ria, de, pelo menos, um momento deojeriza do Prefeito de Amparo ao jor­nal "O Município" ou a sua campa­nha, acrescido do detaIh~ da vm­culação do Chefe do M1ll1lCÍpio d","Flor da Montanha" a outro órgão de>imprensa periódica da cidade. Almhouo Pref'eilo amparense explicações noúltímo do seu [ornal, luas HS explica­ções não eítríem por inteiro um pro­pósrto. pelo menos, perturbador nasatividades do jomai "O Município",C01U a de e proprfação do imóvel queservia de sede aquele órgão de im­prensa Se lEU aumento excessivo deil11POStOS r..aunicipals, como já se ma­nií'astou h Justiça em mandado desegurança, err: Arnp~1TD foi um mo­mento 111enOS feliz do Prü[e1f,o daque...la cidade; outro momento, de igualInfelicidade, foi o ato desapropríató­rio do ímóvel sede .do jornal "O Mu­nícípio". (Mtiilo bem.)

(I SR. RUYDALMEIDA EARBO·SA:

(Pronuncui o seguinte rl'sc1Lrso) ­Sr. Presidente, Srs. Deputados, 1:0uso das prerrogativas que nos con­fere o mandato de Deputado Federal,temos formulado criticas 11 admtnís­tração do governo paulista, com alimpa intenção de chamá-lo 11 reali­dade e, destarte, corrigir as dístorcõesgritantes, que, de tão notórias, dis­pensam enumeração.

O Sr. Governador, entretanto, pelapalavra do seu porta-voz na Assem­bléia Legislativa do Estado, entendeude insinuar que a nossa 'posição de­cone do fato de a ARENA ter ner­dido as eleições muníeipaís em Cãni­pínas, figurando o nosso nome entreos três .candídatos do Partido.

Seria bom para São Paulo que asuposição do SI'. Governador tivessef,mdamento, pois, se assim fosse, ascríticas seriam injustas, c o seu Go­verno merecedor de apls,usos.

Mas, nada disso acoii.tecB. Nem nosmove o propósito de levar â conta doSr. Governador o malqgro da ARENAem Campinas e 11em tem sido ele fe­liz na gestão dos negócios aclnl:nis"trativos do Estado.

A palavra de advertência e de aler­ta se faz ouvir em câmar~.s munici­pais, na Assembléia Legislativa deSão Paulo, nesta Câmara dos DepU­tados, 110 Senado da República, nasentidades de classe e na própria bocado povo.

A imprensa - da maio:: responsa­bilidade e Tespeito - publica diaria­mente informações e tece comentáriossobre a.s deficiências administrativas.

Dep'll'aU10-nos, todos os dias] comnotícias que confirmam, plenamente,as nossas a~sertlvas.

Vejamos, somente para exemplifi_car: são os funcionários da l!")J1PASAquo, após relmião da.s suas entidadesrepresentativas da ZQna Sorocabana,Zoná Paulista, Zona lY.l:ogiana, Zona·Araraqu8rense e São Paulo e Minaselaboram agenda de reivindicações ea reluel;eln à presidência da empresa1

contendo estes it,ens;

"1 - Quando teremos a definiçãodos quadros de pessoal e conseqüenterevalorísação salarial da categoria?

2 - Por que a FEPASA não resta­belece a concessão de passes nas ba­ses estabelecidas anteriormente?

3 - Por que a FEPASA insiste emnão pagar Horas Extras e respectivosprêmios ao pessoal que trabalha emturnos de 12 x 12 horas?

4--- Quando será constituída H Co­missão de prevenção de Acidentes,Higiene e Trabalho?

5 - Quando virão os -contratos e ()nova Estatuto dos Ierroviárros, paratranquílkíade da classe e cstabílídadeda empresa?

6 - Por que a FEPASA não vemfornecendo às entidades cópia do Al­manaque e Regulamento Geral dePromoções?

7 - Por que razão o FG., as diá­rias e ajuda-de-custo não estão sendodevidamente atualizadas?

8 - Por que a dlversífreação no pa­gamento de ajuda-de-custa?

9 - Qual a solução para o pessoaldos Hortos Florestais?

10 - Qual a dificuldade que estáímpossíblhtando a empresa em deter­minar o pagamento de férit1i3 comacréscimo proporcional do- horas ex­tras e demais vantagens na vésperado dia em que o rerrovíário deveráentrar em gozo das mesmas?

11 - Que está ocorrendo com o pes­soal da categorja "C lJ que tern sidosurpreendido com o corte mensal dehoras extras?

12 - A FEPASA poderia estudar a-inlplantação de U111a Assessoria Sin­dical?

13 - Por que a FEPASA não pagaa ajuda-de-custo 1'01' ocasião dastransferências, 110 ato. independentede outras formalidades?

14 - Poderia essa Presldência in­íorrnar se será contado para efeitode efetivo exercício, inclusive para di­reitos e vantagens, o período em cueo ferroviário fICar afastado das fun­ções para o exsrcicío de mandato dedlrlgente sindical?

15 - Por que a FEPASA fecho,ugrande parte das farmácias. quandoa classe era sobejamente beneficiadae a empresa não se via onerada comisso?

16 - Por que a empresa não uni­formizou ou melhor uniformiza Q pa­gamento dos 33 por cento ([0'<; chefesde serviços, indistintamente?

17 - Qual o critério em que se ba­seia a empresa para efeito de clas­sificação de estações?

18 - Por que a FEPASA não for- O SR. BRASíLIO OAJADO:nece passes de 1~ ao pessoal cntego- (Pronuncie. o seguinte diSCIITSO)ria "O", quando recolhida para sua. Sr. Presidente, Srs. Deputados, a. ím­sede? prensa divulgou informações, as mais

19 .,.. Quando irá a FEPASA rea- auspiciosas, no que diz respeito à 1'0­parelhar todos os pernoites tle esta- Iitiea externabrasíleíra, especialmenteções e alojamentos, considerando <}ue 110 que se retere a América Latina e,00 atuais estão em precárias condi- rnaís partâcularmente, às nossas rela­ções? ções'ccom os v)zinhos e amigos da Ba-

20 - A FEPASA, ~ adll1Hir novos cia 1 elo Prata. Três informilçõe3 sãofuncionários com vencimentos na ba- essenciais: a vontade reciproca dosse supeTior àqueles que estão estabí- Pl'esidentes Emílio Médici e ~Hectorlizados, não.estaria adotando ~m p~o- Campora de se encontrarem proxima­cesso desestlmulador aos fUnClOnarlOS mente: a possibilidade de 11m acordoestáveis em funçqes idênticas?" ~de cotas quanto às hiclrelétricas de

Além disso, os trabalhadorps de Itaipu e Corpus; e a viabilidade deCampinas e de Ribeirão Preto aguat-- 'nstrução de um gasudl1to entredam ansiosos o início das obraS elas Brasil e Bolivia, como centro de todopraças de esporte, prometidas peja um sistema de maior intercâmbioSecretaria do Trabalho. . econômico entre as duas nações.

- O antigo estádio da Mogiana foi O encontro Médici-Camnora foitransferido pam aquela Secl'etaria e anunciado pelo Presidente -do 'Con-,'está abandonado. gresso Nacional, ü i1ustril Senador Fi-

Já na Sec~etaria de Segurânça 1;'(1- lint<l Müller, que, em Buenos Aires,blica, _0 levantamento 'l'ealizado pClos cumpriu sua missão de rept'esenLante

-departamentos tático-operacionais da bmsileil'O à posse do novo dirigentePolicia Militar prevê que ocorrerão argentino, missão esta, cumpre res­"até o fim çleste ano, cerca de sete saltar, que prestigiou o Parlamento limil assaltos a mão armada no perí- apresentou resultados politicos ime­metro 11rbano da Capital, mil a mais djatos. E este encontro, este e:1ten­do que no ano [...1Ssadu." -. dimento e este diálogo são, a meu

Cõmpreenda-se, fÍlmlmente, 'J.U0 ja- ver. o que há de mais adecmado (I demais atribuifnos essas ocorrências à 11Íliís importante para c as relaçõesmá fé ou Íl1colÍlpetência de alguém. Brasll-Argentina: Fala-se de alguns-

Cremos - isto sim - na neQessi- problemas nas relações enh'e' as duasdade de uma melhor coordenaçãó, nações. Acreditamos que só um acuI'­maiores recursos e dinamização _dos elo político de .alto nível é que inte..vlh'ios setores da administração esta- ressa., na medida em que' sel'vJrá dedual, cuja responsabilidade recaí 50- base, de cenárIo maiul', onde Oí:l cp!-

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sódios menores se desenvolverão, àluz do entendimento amplo.

A outra noticia, quanto ao acordode cotas nas hídrelétrícas de Itaipue Corpus, vale pelo que significa, deaproximação e altos interesses regio­nais. A informação surgiu tambématravés do Congresso Nacional, queouviu brilhante exposição do GeneràlBorges Fortes, da Eletrobrás, sobre asmáximas possibilidades de aproveita­mento conjunto das patenelalldadesenergéticas do Rio Paraná. Bem sa­bemos, conscientes do pensamento danação brasileira, que o B,asil jamaisadotaria uma pOlítica de hegemoniaou de egoísmo no aproveitamento dosrecursos hídricos na fronteira.

Ffrialmente, ternos quase coritírma­da a construção do gasoduto Bolívia­Brasil, como espinha dorsal de umsistema de intercâmbio econômico. Ogasoluto trará o gás necessário a em­preendimentos de siderurgia, petro­química e indústrias de fertilizantese propiciará a construção de uma si­derúrgicas para a Bolívia, onde a pre­sença da tecnologia brasileira no se­tor se fará presente. O proj eto é onúcleo de uma politica maior de in­tercâmbio entre os dois países e nãoé apenas econômico; é, sobretudo, po­lítico e de alto interesse para 11 Bo­lívia.

.Aínda quanto ao gasoduto, temos alamentar uma interpretação erradaque foi veiculada, de que o assuntoteria sido tratado com reservas por­que seria prejudicial à Argentina.Ora, primeiramente devemos lembrarque já existe um gasoduto Bolívia­Argentina, que atende às necesstdadesargentinas de gás natural. E, quantoà construção da siderurgia que apro­veitará o minério de ferro de El Mu­tum, seria infantil acreditar que v,Argentina é contrária ao desenvolvi­mento boliviano.

Há poucas semanas, o clima eraoutro: palavras ásperas de alguns ar­gentinos contra o Brasil, acusações àItaipu, criação de um mar-estar in­ternacional superficial. Felizmente,nossa diplomacia foi pragmática. Não

'aceitou à paixão; preferiu a razão.Não criou situações irreversíveis. OChanceler Gibson Barboza, no acesoda {Jolêmica, atírmou no ItamaraWque a posição brasileira ~ pela nego­ciação, até quando não parece maí 'possível negociar. E tudo vai sendencaminhado dentro desta perspecti­ira.

Minha presença nesta tribuna é pa­ra registrar alguns fatos notórios epara realçar o que eles 'apresentamde político, de transcendental para ofuturo da América Latina, O Brasilé uma país forte; diversificou suasexportações, ampliou sua economia,industrializou .muitas matérias prí­mas. Tudo isto - que custou muitotrabalho e o sacrifício. ele muitos ­deu'-lhe uma invejável posiç~o. Masdeu-lhe t!"mbém uma réspol1sabllida­de maior na política internacional: edeu-lhe também a incompreensão ea crítica fácil de muitos i

Agora o Brasil demonstra nova­mente que não laIa apenas, mas cum­pre, Que procura construir, que re­cusa as propostas de hostilidade.Cumpre elogiar aqui o novo Presi­dente argentino, Bedor Campora.Pressionado por fatos consurnados,dentro ele uma roda viva ele esperan­ças e angústias, soube ele preservar Oespaço de diálogo com o Brasil. Eeste espaço será brevemente OCl1.paelopelos dois governantes, que mante­rão conversações básicas para o de-osenvolvimento de nossas relações.

Ao registrar estes fatos, queroaplaUdir, principalmente, o realismOque orientou o comportamento brasi-'leiro. A diplomacia brasileira mostra,em horas dificeis, que é modema,atuante, rápida, eficiente, pragmáti-

,_.·ca. Que interpreta o interesse nacio­nal átravés de uma ação positiva,construtiva. racional, distante ,lõsslogans perigosos e dos lan.ce5 passio­nais que tiram a seriedade' de umpaíl/-. Da ,mesma maneira como pó-

deremos ocupar a tríbuna, II qualquermomento, para fazer reparos a com­portamentos que achamos inádequa­dos, é que aqui estamos, \hoje, paradizer que a posição do .Brasí! diantedos países vizinhos tem .sído a !Bilfu iadequada, sem hegemonia, reconhe­cendo e acatando as divergênciasídeológícas, aplicando na prática oconceito de não-intervenção e auto­determinação dos povos. ,O Brasil ­posso dizê-lo com orgulho - não sesatisfaz em crescer; preocupa-se emcrescer bem, integrando-se ao desen­volvimento das nações amigas e víaí-nhas , '

Era o que cumpria registrar. \1kíui-'to bem.) II

O SE .."ANTÔNIO PONTES: II(Prouncia o seguInte discurse')

SI', Presidente, srs, Deputarlos, oCongresso Nacional' apresenta II umpassado eloqüente, onde sobressat asua sensibilidade diante elos gravesproblemas pertinentes à. sorte di: Ri­léía Amazônica. E devo ressaltar quenão são apenas os parlamentares daAmazônia que batalham pela própriaárea de sua origem. 8ão colega:s deoutras áreas do País que se prornm­ciam em favor da gigantesca planí-cie do RiCJ.-Mar. I! '

A instituição parlamentar coiiver-.teu-se no mais atent-o posto de ::vigi­l.!.ncia nacional, procurando auscultai:as seculares reivindicações do Imensovale. I

A Hiléia é indispensável à Nação l

porque, sem a Amazônia, seria o Bra­sil uma minoria territorial, desfalcadanão apenas com essa mutilação car­tográfica, mas prejudicada com perdade espantosas reservas naturais que,hoje, podem ser definidas como fe­cundas vertentes onde a. Humanidadevirá alimentar-se em ruturo poucoremoto. .

A Amazônia é um ímpéríc geogrã­'fico que nasce nas praias atlânticassetentrionais e atinge a base dos An­des. Em recente passado, tratava-sesimplesmente de uma paisagem inerte,a inspirar artistas de ficção, Agora,ela li um dado decisivo no quadro-elasociedade internacional de nosso tem­po.

Sr. Presidente, srs, Deputados, aAmazônia constitui para mim umaagressiva meta parlamentar, IJ com­preendo que o objetivo maior do GO-_vemo brasileiro é tornar a Amazôniauma região COm condições de desen­volver-se c, assim, ser ocupada pelosbrasileiros, sobretudo porque é aAmazônla a última grande fronteíraterrestre a ser civilizada, e para tran­quilidade dos brasileiros, sem que asoberania Nacional sofra qualquerarranhão,

P01' esta razão, 81'. Presidente ofe­recemos à apreciação do CongressoNaciQnal, em agosto do ano passadoprojeto de lei que tomou o número834, criando a Empresa Centrais Elé­tricas . do Norte do Brasil S.A.ELETRONORTE. .

Hoje, ·Sr. Presidente, \'ejo commuita alegria, pUQlicado no CorreioBra.siliense a seguinte nota:

NORTE GANHARA ENERGIA'o ministro Dias Leite, das

,Minas e E'riergia, ámmciou parao l'lróximo dia 20, às 12 horas,em Brasília a criacão da Eletro­norte - Centrais- Elétricas doNorte, .

A nova subsidiária do Eletro­brás vai coordenar a proclução edistribuição de enel'gia elétricapara todo região norte, obser­veülcio, lnicialm~nte, as usinastérmicas de Manaus, Belém, Por­to ,Velho, Santarém'e outras demenor porte.

Caberá à Eletronorte, tão logoconstitUída, áprofundB,r os estu­

; dos para definição da Usina Hi~, drelétrica do Rio Tocantins, cuja,

capacidãde está estimada, em üoomil quilowats,

11: possível que a Usina do To­captll'is venha li. ser a lÍl'imeira

grande obra a ser executada pe­la Eletronorte. A demarula deenergia na região vem erescen­do lenta, mas uniforme, haven­do, entretanto, a possibilidade deque possa passa", .'.... um perío­do de r~pid.o Cr.i;bjl;neptú, paraatender as cidades, vilas e os no­vos empreendimentos econômicosque estão sendo Implantados naamazônía.

- O tocantíns é' um dos poucosrios amazônicos que' apresentamem .seu curso, possibilidades deimplantação de uma -usína hidre­létrica. Em 'determinada aitnrasofre um desnível súbito e en­cachoeirado, enquanto que, agrande maíorla dos outros rios,principalmente os da margemdireita, onde .os projetos se tor­nam mais econômicos correm~~~. passar por quaisquer dcsní-

A definição' elas áreas jurís­dlcíonadas das companhiashí­drelétrícas encontra-se na Cá­mara dos Deputados, onde se es­tuda um projeto nesse sentido.

Com esta decisão, está de parabénso Governo, através do ilustre Minis­tro Dias Leite e de parabéns está aAmazônia que hoje se levanta paragrandeza nacional. (Multo bem.)

o SR. SIQUErRA CAMPOS:(Sem revisão da orador) - Sr. Pre..

sldente, Srs. Deputados.rvenho a essa.tríouna reclamar a urgente constru­ção da BR-OlO e da BR-235, a par deoutras, medidas que possam tirar doisolamento os municípios da margemdireita do Tocantins, no Estado deGoiás, especialmente os de Lízardae Novo Acordo,

Nesta oportunidade, Sr, Presidente,peço a atenção do Governo Fedeml,para o assunto, (Mnito ben: .')

o SR. CELIO MARQUES FER-NANDES: '

(Pronuncia o seguinte discnl'so) ....Sr. Pl'esidente, ers. Deputados. dese­jo trazer 'ao conhecimento desta Cá­mara dos Deputados o fato de que a.Associação Brasileira dos Municipios- ABM, juntamente com 'o Tribunalde 'Contas da União - TOU, conformeconvênio existente entre as duas or­ganizações, está realizando no Audi­tório do Tribunal 'de Contas da Uniãodo 7,° Curso de Acímínístracão 'MLlni,·cipal.' .

O r~ferldo curso foi organizado peloCentro de Aperfeiçoamento de Ser­vidores daquele Tribunal de Contas.e está sendo coordenado pelos '81'S,Prof. Julio Irário, pelo TCU, e Dr,Flory LOpes Fetbermann, pela AB.iVr.Por não ter podido comparecer aoSimpósio, por motivos de força mJ.iOl',o Sr. Presidente da ABM, DeputacioDivaldo 8uvragy, a Presidência destecurso está sendo exercida pelo Vice­Presidente do Conselho Consultivo daABM, este orador que ora ocupa estaTribüna.

Assistem ao curso 72 pessoas de vá­rios municipios dos Estados do Ma­l'anhão, Piaui, Alagoas, Ceará, Bl1,­hia, Goiás, Mato Grof3so, Minl\~ Ge­rais, Guanabara, Paraná, Rio Grandedo Sui, Santa Cat.arina, São Pa.ulo,Pernambuco, Amazonas, Rio de Janei­1'0 e Rio Grande do Norte, incluindo­se Pl'efeitos, Funcionário~ e té~nicos

de vários municípios. .Os temas abordados são 0,5 melho­

res possíveis: "Responsabilidade doPrefeito na prestação de contas"; "Doprocesso legislativo e do controle ex­terno no âmbito ll1unicip~'1; "Limi­tações e contrato admim5-ll'ativo";'"Reparação elo ato administratlvo pelomandado de segurança"; "~espo118a..bilidade civil da Administração PÚ­blica e Ação Regressiva"; ','Adminis­tração de Recursos Humanos"; "Apli­cação e comprl)vação dos recursos dO'F.P,M. -e COntrolo de AdministraçãoFinanceira Públi'la". O curso funcill-

Junho de 1973 3337"~

na todos, os días, às 9 da manhã eàs 14 horas.'

Ao fazer o presente destaque e aorefllçar.'9 trabalho da ABJ.v,J: .na luta.pelo desenvolvimento, desejo, Sr. Pre­sidente, solicitar. que os 81'S. Depu­tados que representam os EstadoSque estão tomando parte no referidacurso lá compareçam para prestigia­rem o' trabalho da ABM e TeU., Já visitaram o recinto do auditórioónde está se realízandoo 7.° curso eleAdmlnístração '-Muntcipal os ers.Deputados 'José Alves, de Alagoas,Parsifal Barrosõ, do oearé, Alfeu oas­paríní, de Sao Paulo, ePinl1eiro 111a­chado, do Piauí.

As conferências estão sendo proferi­das pelos srs, Dr . Raul ArmandoMendes, Dr, Valter Velloni, Dr, JnelA. Rosa e Silva, Dr, Sérgio JacintoReslJneJ.e, Dl'. Laerte José Marinho eDra, :Helena Werneck de Souza.

Era o que tinha a dizer. (Muitabem..)

o SR. PEIXOTO FILHO:(Pronuncia o seguinte discurso)

Sr. Presidente, Srs. Deputados, aOposíção fluminense jamais se omí­tiu diante da problemática nacional.Tudo tem feito, dentro das limitaçõésimpostas ao Congresso Nacional, parabem í'íscalizar ,as funções do Go­verno, especialmente da decantada ad­ministração do Estago do Rio de Ja­neiro, Os fluminenses conhecem deperto os seus governantes, para bem.julgá-los, quando para isso rorem so­licitados.

As transformações sõcío-econômíeasverífícadas no Estado do Rio nos úl­timos vinte anos foram sedimentadaspor vários governantes qué deramtudo de si, em favor ele melhores con­dições de vida para o valoroso llOVOfluminense, transrormando a Velha.Provincia no terceiro Estado em par­ticipação dos tributos federais o quar­to.em industrialização.

O reconhecimento do povo foi sem.pre manifestado nas' urnas em elei­ções diretas, Dai a projeção dos no­mes de Roberto Silveira, que, se vivofosse, completaria 50 anos de idade nódià onze próximo passado, AmaralPeíxotoe Paulo 'I'orres , As siglas par­tidárias não', confundem a exteríorl­sação do sentir das comunidades flu­minenses.porque, 'acíma de tudo, háprevalecido até agora o reconheci­mento das qualidades de homem pú­blico do, governante.

sr. Presidente, como 'Deputado Es­tadual acompanhei de perto a adminis­tração do atual Senador Paulo Tor­res e, como tal, estou em condiçõesde oferecer um depoimento isento depaixões políticas. Por' 'isso, denuncieidesta tribuna, há um ano precisa­mente; quando estava em perigo a 03­tabilidade de milhares de eficíentesse~vidores . fluminenses, que o ",tuéllGovernador do Estado do !Puio estava.alimentando uma campanha de des­moralização da administracão do seucorreligionário SenadOl' Paulo Torres,com suporte em antigas desavençaspolíticas,

O laboratório dos noticiários pro­mocionais do Governador fluminensefuncionou a todo vapor, explorandouma surpreendente sentença prolata­da pelo Sr. IUSsif,Salim Saquer, Jqi:l:da Vara da Fazenda Pública de Nite­rói, que julgou procedente uma AçãoPopular ajuizada pelo General re­fOl'll1ado 'Newton Faria contra o ex­ao;-ernaclor Paulo Torres, conside­rando nulas as nomeações por ele fei·tas, durante o seu GO'Terno, por no­cessidade de serviço e com fulcro naslegislações específicas vigent{)s 'à época.

A ação intentada pelo' referido miQlitar, inimigo pessoal do Senador:Paulo Torres, tinha caráter rigora­samente politico, tanto que 'o advoga­do do Autor abandonou o patroeiuiQda causa ql1anfio descobriti a ínsince­ridade do pedido, alimentadl!> a!.tel!i;'(s

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Junho de 1973

" V = O SR. PRESIDE;>"""TlÚ,Di/} Cherem.) - Passa-se ao Gran­

de ExpedienteaTem a. palavra o Sr. Florim C01.l"t:­

n!1{).

filho AntônioClaudomiroJ e láo De resto, assinalo que seu objetivo,Iíquídarem , A casa de Azaury es- público e notório, através da proposi­tava cheía com 30 homens arma- tura da referida Ação Popular, seriados de revólveres, facas e espin- o de impedir as candídaturaa de ex­gardas, aguardando -qualquer- -1'8- auxiliares do horrrado Governo dovanche dos nossos familiares. Até Sr. Paulo Torres, aos cargos de Depu­hoje não houve juS~.iç'l para os tado Federal, Estadual e Senador. Nomatadores, apesar de 23 teste- entanto, a bem da verdade, é bommunhas declararem ouaís os ma- que se diga que todos os homens p;i­tadores, mas as autoridades que. blicos que se candidataram aos rete­aqui estíveram de Belém para rrdos cargos foram eleitos pelo &ufrá­abrir ínquéríto, não U(;l'an valor a gio direto do povo. Desse modo, CCTIlessas te stemunhas nara darem tal .objetívo, meramente PQlitieo evalor as r~3temunh,t.g dos assas-o injustificável, não poderia vingar osinos, ciu~ são sUôJ;HiL1s, porque desejo intentado,são p8sEDas ,-lue v'vem todo o dia Aplaudido pela maioria absoluta. dosdas l11igalha3 de Azauvy. fluminenses, o então C-overno do atuaI

Estúu fazando- um apelo a Senr1.dor Paulo Torras, todo ele votta­V ~ EKu. no sentido de não 1ka- do para o bem cotetívo; haveria. de sl­rem Impunes 03 erlminosos, pOIS tuá-lo, como 1103 dias atuais, Em umvivem nos arrcntandn. Foi teere- dos seus legitimas lideres pcüttcos,tada ';\ prisão u.everr.tva dos cri- sempre respeitado e acatado por seusmínosoa pela Juíza de Direito da eosstaduanos,Coma.xa, Dra, ffidna anjos Nunes: Destarte. fica definh.ívamentc eu­que esteve no local d') crirne, pro- eerrado- o malogrado eplsódío que emvldnecíando a ida do cadáver do nenhum instante mereceu o apoio denosso Infeliz filh~> para. nossa resí- nossas camadas scclals ~ Ao contrurio,dêneia, pais e.sc3.-~-a· ausente e:n de logo foi repelido pela opinião pú­Santarénl com lneu, esposo doente hlica. fluminense que cem soube com­e mandou rtrar fotcgraí ías . A praender seus frustrados pzopósítos.peso de chnhein:), Azaury ...e Lin-j O EQIéE:lo Ttibunal de- .rustíca doc1.';:'IlCt. foram rlfastadGs d~_prO~f;:;-I"Es.ta[tD'-"póS a 'pá de cal nos desagradá­so e po5~_OB em Iiberda..de, Maduro 'leis accntecíinentos. Seu alentado eficou preso em S-.Dtttrém, com aplaudldo decisório não se constituiupr~sã.'l_prE:ven~~i~a deC'.retJ.,::~;l l:eJa Iem surpresa para ninguém nQ E.st~do:>.Jmza ~"'!~dna._ .t'loJ8' chegou d.e o.3n- esnecialmente nara os que diuturna­ta:éirJ ;,} "lVladuro' tG-eraldóJ tIa 1l1ênte vivem empenhados em suas ál­SIlv'J V;-.1r.;nt~). solto por tlU} ];:as- duas tarefas ãe -bem sar~.~jr i:,. ,m-üsase de 1~ãgica12 da _ Juiza Dra. pública. ~-

Edna. Toclo3 ties andJ.lu ar:nadf';..') I S1'. Pr-esidente e. 61'S. Dçpu~a(b3.e não há quem e-ríte 1530, apes:.u·- dispenso-me c1e QU2.iEquer outros co-':' _de nÜ:::s;l. reclam:l..,;f;) aD DelEgado m&ntários. O assunto já foi por üe­de Policiá. I mais debatido nesta Casa e no Se!1&.do

V. Exa. veja a. qw= p{mto che- !FedE:ral: Hoje1 de~emo;; colocar-lhe unIgou fi JUBtica de mInha terra. Se I po~to fmal..tonlei es.sa delibs-ração de e;cr~Yet'l ve:nho. a est~ Tllh~na_ al:~mas-p.'l!?­n V, exa. foi porqu," confio "nóIme congratulaJ. com a. JU,.s.lÇ:: ilu!Ill­V. Exa. que tomará em consíde- nense, sempre sobranceIra, ao J~do d,,·ração o meu apelo 110 sentida ele Cfueles que procur,:mconscr~'r" ~'elOfazer C-Oln qu-e u:lji revisão no tl'ab.alh? e pelo eSI~rço,......o P!e~lglO eprocesso para (p~e tudo fique .E...q- a

vcli.gnldade ~ de no.::-sa '-XI(lrIOsa Prn-

clarecido e punido 05 criinin030s. vmCl~. . .. .Com. e.sta esta.mos enviando duas Sauelo os mtegern:nos. :MagJi!b:ad?5fotografias elo lTIBU ine.".1qu&<::Ível q.ue_se coloc~r-amLaCima da lua poh­filho mandada" tirar de ordem da í-IC<'l.. CumprlmenLO o Govenlo e ~eusJUÍZ~ Dt~;. Ed~l~ ~ ela, agora dá auxiliares que .souheram~provar a < l~­Suitl.iT.;\ ,lO últi:mc crÍra1í.noso pre- suxa de seus atus atraves. ~da magnI­so. Lui2< Waldomiro deixou viú.- tude de nossa .excelsa J!-1sn ça ,va ü nov.e filhos na nrfandq,de. . Era., o que .~m~a a G!Zel', _Sr~ .?re-

Desculpe V. Exil.. ele tirar voss(. sldeme. (Muno oem.)precioso tempo, mas se o fazemosporque queremos justiça em ·Alen­quer, restaurada, para segurançados que aqui vivem e não Ulua ci­elade sem lei. Deus guardeV. Exa.

Atencío.sanlente - Dnesífora_Valente Monteirõ, Car,.ório do 2.'

Oficio - Alenqu<:Or -- Pará.Em o que tinha a dizi:f. Muito

118m.)

o SR. FLú!Hl.i1 COUTINHO;(Pronuncia o seguinte discurso)

Sr. Presidente, Srs. Deputad05, iJ Go­VBrno colheu êxitos no setor econômi­co-iinanceiro,. depois de hav~ Eub~

O SR. ;I"ose SALLY: metido a proflmdas iransform'ições a(Pronuncio o seguinte discurso) _ legislação fazendária e fiscal. A ane­

Sr. Presidente, Srs. Deputadas, o cadaçào foi dinamizada, e, ao mesmo­Egrégio Tribunal de Justica do Estado tempo, lançou-se o Governo" empn,:­do Roia de Janeiro, atrãvés de :alta! endiment{)s na siderurgia, no se::Ol~ dodouta 2;' Câmara Civil, decidiu por Ipetróleo e a obras grandiosas, como aunanimidade de VOt03, refül'mar a seu': Transamazônieu.tença do Juizo dos Feitos ela Faz'':nd,~ Estabeleceram-se mecanismos QUI'Pública, _que anulou 03 atos pratica- es.timulam:> por todos os meIos e mo­dos com fundamen~o da Lei Estadual dos, a formação de p-::mpançaf> e con­n.' 5.703, pelo entao Governador do cedem favores à realização de ln,es­E;6tado. o atual Senador Paulo F~ran·· timentos. O 1'esultado; já observadoClSCO Torers. nos anos anteriores. evidenciou-se

O juclicloso vot{) vencedor, da lavra a!~da mais em 1970-1971, como, Be ve­do _eminente Des8mbôlrgador Jacinto nfw& peio mOV1mento d'ls Bo,sas eleLope-s Martins, acomnal1had.0 nelos Val~res.seus ilustres paNe, pÓs em :relevo o "D1Z (}Gov~rno nas. suas_ me~ag"n;;:elevado grau àe con~eÍto- de que de3- D_ent.re oULra~ reallzaç~~1 !mpon&fruta a justiça fluminense em de-- dest~ar a t~~a. de .cre,clm~nto .clocisões sucessiYas que. engrandecem o P~I..D," ~e 10,_%, o mvel}e,export-a-Direit{) a Moral e a Justlca. . ç~es totaIS, da ordem de -- bllhoes de

, ~ _ dolaras, e aumento de reservas ~ter..Desta Tribunal1 já- havi{(. eu, em ou- nas acima desse total; a contenção

tro pronunciamsl1t{), \)revisto -tal re- substancial da infração, com aumentosultado. Entendia que a sentenç3 re- de apenas 15% no índice do custo elefOfl'nr.da, data venia, não Tas.jEtjr~a a vida etc." As taxas .são as das m3iijqualquer ~.nálise desar.aixonada (lêS altas assinaladas nesse pfrríodo, sejà~ultçre-3 do Direit-o e amant2.s ân por países desenr.--olvidos, .seja porJustlça. nações em desenvolvimento eu subd>;?-

o motivo- de vir à Presença ~le

V. Exa_. é o segUinte: E~ a díJrque invade minha;; !ma pelo aE8~lS­sinat-o· bárbaro e covarde do rneuquerido filho Luiz WaldomiroMonteiro, Vere:::.d.or pela AREI;TAde Macapa. e COlTI licença da. lvle58.'da Càmara para ~hegar até. nósnuma visita, crime esse O;:;CITldono dia 1 de outubro pasoado, pra­ticado pelos criminoE{)s Jos<i Amu­ry Valente, Lindolfo Sen'!·· e Ge­J:aldo dn, Silva Vnl:'mt~. o primeirodeles ex-Gerente do BASA, nes­ta cidade, e filhD de ,José RafaelValente, que criou um ódio m{)r­tal em nossa família nelo fato deo outro meu filho Antônio Olau­domiro Bentes Monteiro, quando jVereador 'da Cflmara Municipalde Alenquer. ter denunciado parao .Tribunal de Contas do Estado,as safaelezas e rouba:lheiras qae Iestavam sendo feitas na adm~nis­

tração do referido ,J')sê RafaelValente, que acobertava o seugenro Airam José Bal"bosa,- C..on­tador da PrefeitUl'<1, no desviodos dinheiros públicos, mancomu·nado com o-sogro, tanto assÍlYl quehá um inguérito abafado nessesentido.

Dessa denúncia por ter de dEci­xar o cargo de Prefeito o Sr. JoséRafael Valente, revoltou-se a fa­mília Valente e tramaram a mor­te do metI filho "-ntânio Claudo~miro, que V. Exa. possh-elmentBconheceu como Pt~'feüo Constitu­cional deste municio,_,.· Como nãodeu jeito de matãre;:n Toninho,como é conhecido na intimidade,ma.aram outro m')Ll filho JoséSebastião Valente Monteiro, quetrabalhava como func'onário doBànco da Amazônia S.A.} nes.tacie'ade, 'sendo Gerent" do mesmo oseu primo legítimo Jos~ Aza·uryValente, o atual matlt·:lo)' de ou­tm filho Luiz W'aldomlro. JoséSebastião era o· caçuls, elos ho­mens, tinha 27 anos de idade, dei­xando viúva e três filhinho.> nsorfandade.

Agora mesmo José Azaury Va­lente, acomJ2élnhado do seu pri­rui' Geraldo da Sílva Valent":. CD-

, nhecido por "Maduro" e Lindol­fo Sena, arruaceiro, matalam emplena rua central da cidade, à;;19 horas, de TOCATA, o mE;U pri­mogel1ito Luiz \Valdomiro, .osem!.I:enhUln motivo~ apenas paraa"t.rair ao lecal do crime Q meu

órgN..J3 competentes da DireçãoSuperior do Instituto e, poste­riormente, da Sec:retii"!.'ia da Pre­vidência SocÍal do I\:Hnlstério doTrabalho e Previdência ô:>dal.

4~ E enquanto .~,~ concretizam .,I

eS"ES empreendímentns, a SUpc··rtntrndêncía-Jtegional da Gmma..bara, voltada dOS in e""e&5~.3 dapopulação roc..', vem estudando apossibilidade. de :mpll'"íni~aç8.o deuma Unidade ]':'IE:dic-,:, de pp.:Il.19nOporte, 'em convênio C'1'n o .FUN·RURl:.L e que: vlt ia a~~ndel'_às.

necessidades de ,ts-i;5stf-.nr~(I> rné...dica da região.

Sendo o que se oferece na opor... Itunidade, apresento a Vossa Exce­lência pro.estes da elevada .;1118' e distinta consideração. ­Paulo Caminha Iiolim, Chefe doGabinete do Pre.sld~ntq,

o SR. JÚLIO 'í'lVEIROS:(Pronuncia o seguinte discurso)

Sr. Presidente, srs. Deputados, laio,para que conste nas ..snaís desta casa,a carta que recebi do SI". Onesí roraValente rvíonteiro, a propósito de cri­mes reglstrados na ,cidade r", Alen­quer, Pará.

Alenquer, Estado--do Pará, 8 flomaio de 1973,

Exmo. Sr. Deputado Júlio Vi­veÍi'Qs.

Cámara Federal - BfW:~nia.

o ·SR. ALCIR PIMENTA;(se1n revisão do orador) - Sr. Pre­

sidente, leio corerspondência que re­cebi do Chefe de Gabinete do S1'. Pre­Eidente do lNPS sobre pronunciamen­to que fiz nesta Casa, a propósito ela.construção de uma unidade integradade asisstência médica-administmtiva,em Campo Grande, Guanabara.

PRESID1!:NCIA

Of. n." 01-000.00-271

Rio de Janeiro, 12 de abril de 1073Senhor Peputado.

Em pronunciamento na CàmaraFederal, publicado no Diário doCongresso de 17 de m!>rco VossaExcelência refere-se à necessidadeimperiosa e intransferivel de oJNPS construir em Campo Gran­de. neste Estado, uma unidade in­tegrada que abrigue todos ús se­tores de assistência médico-admi­nistrativa para atendimento à po­pulação do oeste carioca.

2. Cumpre informar que nessesentido o para ocupação da áreade terreno situada na Av, Cesário

. de Melo n." 2.105, em CampoGrande, providências já foram fu­madas pelo Instituto;

3. Os anteprojetos pena a cons­tl'Ução da Unidade Médica Inte­grada (Posto de Assistêncía e Pos­to de Urgência) e da AgênciaCampo Gra11de jú se encontramem fase final. devendo, em ;;eguidaser submetidos à apl'm..ação dos

3338 Quinta-feira 14 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (SEÇÃO I)-""r- - <"C ··c,='='-........---==·· .........

pêlo ódio e espírito de vinllr.;;ça ae-l~ correntes de interesses contrariados.

-Agrande maioria do povo flumínen­se, porém, não levou em consideraçãoa euforia do GovernadGr EaYI'"\'.l-'ldoPadilha e de seus artesãos manií'eseadaaúavês de seguidos noticiários depte­eíativos da figura de hómem públicodo Marechal Paulo "Torres, ex-com­

.batente que arriscou a própria vioanos campos de batalha da ltália, GOlUOpatriota e discípulo de Caxias, paradefender a, democracia.

Sr. Presidente, o Governo PauloTorres, como os de Roberto SilveiraG do atual Senador Amaral _Pel!wtoforam marcados por uma ação ctnà··mica com vistas ao bem comum,alheios às promoções pessoais, tão emmoda, que só têm fabricado heróis aebâ talhas perdidas.

A representação Iluminenee- nestaCasa está integrada por dois e:{-.Se­oretáríos do GOV&l'no do ritual SeJ1:lc1DTPaulo Torres ~_. Deputatíos Dayl deAlrne:idu' e Luiz Braz, parlamentaresdo mais elevado gabarito moral " in­tfJectual que recomendam qualqueradministração pública. Por outro Iado,o'; meu companheiro ele 0POSiÇ8.0,Députado Hamilton Xavier. tambémi9tegrou o seu seleto corpo de nuxt­Iíares, como Lider da Maioria na As­s~mbléia Legislativa fluminense.

. Sr. Presidente, depojs de seI' alvDd~ tão insidiosa campanha, alimenhdapela ,indita politica. ó ex-GovernadorPaulo Tor:rc5, sereno, consciente dodever. cnmprido e confiante Tl,l Justi­C<l•• acaba de sel' desagravado, porfOloça de decisão unânime da 2." Cã··mara Cível do Egrégio Tribuno.] deJustiça do Estado do Rio, que cassou,como era esperado, a curios'l ~,'nten­

ça do MM, Juiz da 'Tara da FazendaPública. julgando afinal válidas asnemeações por ele feitas dur"n~e o seuGoverno.

Sr. Presidente, ao registrar o aus­picioso evento, não tenho nenhumconstrangimento como adversál'1o po­lítico do Senador Paulo Torres, emdeclarar que me sint{) orgUlfiOEO por:representar a Velha Província noCongresso Nacional, mercê dos t'xem­pIos dignificantes dos honrados e ÜO~t­

tos membros do conspiscuo Pretório doEstado do Rio que se aju3tarn -nsgloriosas tradiç5es flumnienses.

'Era o que tinha a dize~. (Muitobem.) ,

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QuintaAeim ;14 Dlp,RIO DO CONGRES:SO NACrONAL (Segã!fJ)'

"Permanece inalterada ? filoso­fia. salárln planificada e cennrulí­zado, em contradição com as prá­trcas do capitalismo moderno, ondeo reajuste ou aumento de salát-iosreais observam equivalência entrea produtividade e a lucratividadedo .respectívo setor da. economia.A Lei n.O5.107, que criou o FGTS,não foi modífícads.., embora a

, mensagem Presidencial de L" del'4aio de 1970 assinalasse II neces­sidade de proteção contra o desem­prego e pela melhoria da legisla­ção de estabíltdarle F. fundo degnrantla de tal forma a ímpedír'pel'igo~a tendência para .a exces­síva 'rotatívídade do trabalhe". '

o "Jol'nal do Brasil", de 12-3-73,1." caderno, página 7, transcreve O'pronunciamento abalxo:

2Ulll10 rJ."e t97.3 3339

''VeJa'''Se, .como exemplo 'típico, os'balanços de 31-12-69, m-.B <e '31-12-70do Banco Brasileiro ão DescontosS. A., pur onde -SI' constata .11 apltca-

"Em arbígos, ·estudos e lIv.rOS cão, .sornente no ano fie :19'1D, ão I'1oJi·combati a implantação do -."zglme zante .de Grs 4..47iL:5.5D,6D .emãnâeníza­aõ1rGTS, tal como 'pl'DjBtado e ções trabnIh'istas, ]Jal'a "liquidar "Xes­implantado. A .Lei li,O 1i.1.07,ba."11 tos da stabilidade, Jl..'lISo .ranorar (l·o·examinada. é muito mais uma lei tativ'idade) o quadro ire empregados, '8antitrabalbista. o Projeto do CÓ- com Isto .aumentar a .movímentacão dedigo do Tnibalho, bem .coíocou o saéles mas contas ão ::FGTS".. ­

problems, da redução do praw jiara :Be1o marcado fie trabalhola, aquisição e preservação da, es- 1'"",.,.' - " "OU"-tabilidade. - ar tu.a d.e.. ,mo--ile-obra .em ~ -

. tante :rotafiuil:idfrlA figura do optante - meíoríe

que se .lançou a época para evitara inconstitucionalidade ela supres­são Cla estabilidade - é 'uma Cano-'malta. Pela opção, Jegíslou-se a :coação e foi aberto ocaniITlhopara' o desapareeímento gerál eprogressivo da estabilidade, comovem se observando;"

HPara a. garantia. do tempo se..servíco ficam mantidos 0$ Capí­tulos, V e 'VII da CLT., assegu-.:ra!l.élo. 'porém, aOS empregados odireito de optarem pelo .regtmeinstituído na presente lei.

§ 2.0 A prefêl'ênciapel0 regimedesta lei deverá ser munirestada.em declaração escrita e em se­guida .anotada em sua CarteimPórfisiosnal, bem como no respec­tivo Livro. de Registro -"

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334-0 Quinta-feira 14 . DIARia eo CONGRESSO NACiONAL (SEÇÃO I) Junho á'e i 973

Falece ao lVIDB o poder cuantíta­üvo capaz de extinguir o FGTS,. e;;~a

monstruosidade decorrente da Lel nu­mero 5.107. A insistência em aplicá-lalevará a Nação' a instituir a "sopaoficial" como simples alimento de ma­nutenção para os batalhões de desem­pregados .•.

Na. oportunidade, certamente, ire­mos obter os recursos do próprio em­pregador. ,E" a .Iei do retorno... OEstado:passará ,li recolher ? lucra 1'';­sidual decorrente do reaJus~a:uen rosalarial de cada ano, em média, de20%.

Mas, 51'S. Deputados, expostas aslacunas e esclarecidos 05 senões, ape­JalUDS .uo Poder Legislativo para. oencontro de "uma fórmula indispen­sável ao rompimento das barreira quedificultam o progresso social", Gomoressalta a mensagem presidonclal ,

Aqui; Srs. Deputados, nesta casado Povo, trazemos a verdade sobre asreflexos negativos que ferem, índuhí­tarelmente, direito ou conquistas dostrabalhadores brasileiros. .

srs, Deputados, oMDl~, pelos 8<'USrepresentantes no Parlamento, hon­rando o mandato e justificando aconfiança (lo eleitorado brasileira, co­loca os males do trabalhador à apre­dação de V. Exas.

Eis a oportunidade! Deixamos amensagem pela derrogação do FGTS,na certeza do acolhimento. E' no Po­der Legislativo que o povo poderá en­contrar, dos séus Representantes, odenominador comum entre govern::lJ1­tes e governados. fM.uitho bem; mUltobem. Palmas.)

em ativídade agrícola sem Iucrativí; de usineiros da açúcar do Sul do Bra­chadas porque o servente e.as n!oren- dade, Para hístoríar, ou apresentar sil, em que se mostrava que o G<:.vel'J1odeíras comparecem? Mas nao há pro- outros argumentos ao assunto, lembro iria exportar, este> ano,( 800 milhões defessoras para dar aula, porque a ma.o- , to id d aos cornpa dólares de açúcar. Ora, o Brasil nun-" não tem como disse recursos se- as TIOSS-é1S au I'L a -éS e . .1. J'CL- 'lh-lluaer~ ara p-~gar ~ transfJOrte. E es':ia._ nheircs 9-esta -Casa os fatores qUe le- ca chegou a produzir mais de 1 rol aoq·t ~ esse verdadeiro drama está varam Sao Paulo a se transf~ll'n!ar no de dólares de café. Podemos, assim,SI t:aç;.o, d o ~1pl'imOramento ~u1t:'l- dínamo que é, no ~stado mais rico da constatar a força econômica do açúcar~r;Jtdl lCJ'~~e~tude do' meu Estada. união !1l11 dos maiores pólos de .le- e do algodão no mercado internacional.la, a TI pu'.ado senvolvlmento do mundo. Poderíamos ter no Nordeste, no s.e-

~0111 todo o prazer ouço o e . '. O caté era vendido no exterior a. pre- gundo semestre; uma safra de 210 mi-LUOlZ SBrazI · ·, Brtiz>« Desejo apenas ços inicialmente. até yrOlbitivos.; De lhões de dólares. Maceió exportou no

r. "111, 1880 1899 o cate vaüa o S~11 peso em ano passado 260 mil toneladas de açú-tranquilizar O nobre colega. 2a~~~r~ ouro ae com es-sas disponibilidades da car; o porto de Recife, 527 mil, e San­nadar fiun~:ne!,.5e, all1~aemm ~el15á a export~ção. São Paulo construiu uma tos, 703 mil. Tenho a impressão de queserr:a~la, .dl"tr~b~~s ~~;~10;~ la leo-isla. rede de estradas de ferro, uma rede o NOl"deste poderia ter uma exportação11j'tlc~d~:8JqUespecifica: da. orientR'i.ão de cidades e a base do se~ prog'r~sso maior do que a da região sulina.ir~ da pelo Ministêrio da Educaçao, em 1JoUCa~ d'!zenas d~,an?"..-os lucros O Governo vendeu o açúcar a maiso ~verno encaminhar,., ainda neste das exportaçoas ca~enas í'oram d~fen- de 200 dólares, e o algodão, mesmo osemestre à Assembléia Legislativa o dídos ué tal maneira naquela época nordestíno está valendo mais de 1 dó­.Estatuto' do Magistérío, fixando, de que o Governo Federa~ endossou. e~. lar por quilo. Assim, será possívelmaneira compatível, a vencimento do. préstimos externos f<;'toS em ll~ms àqueles Estados arrecadarem só no

ístério fluminense. ester1mas para nao dl!U;nulr o preço segunda semestre, 610 milhões de dó-magu . . e não alterar a Iucratívídade. Resul- lares. Considerando os 25 milhões de

O SR. PEIXOTO FILHO - Agora- tado: São Paulo é hoje um exemplo habitantes do Nordeste, com a entradadeco o aparte de V, Exa. , . do cue a exportação pode realizar pa- de 610 milhões de dólares, somente

Sr. Presidente, é deplorável que so ra a' formação ele um Estada rico. De- num semestre, teremos a renda de 230agora o Governo tenha decldido el1- pois de possibilitar a São Paulo estra- dólares para uma região onde ela nãovíar a mensagem, correspondente ao das e vias de comunicação, a careicui-Estatuto do Magistério.. Igua1menre tura favoreceu a ífnpíafitação de 1'e- atinge 190.está prometendo, há 2 anos, ~. I~1:en- gimes de energia elétrica. _ Ora nas ár-eas altamente mríustrra­sagem da reajustamento dos l1lyelB de Foram tomadas medidas em favor da lizadas, como Minas, Guanab9.ra, Sãovencimento dos servidores públicos. A indústria e o povo braslleiro, na sua' Paulo, observa-se que a renda per ca­média dos vencimentos dos servidores totalidade restríngír as ímportações pica é superior a 1. 000 dólares. Entre­públicos é de 300 cruzcíros a~.aixo do de" produtos Iabncados no exterior. tanto, a Tenda per capita de toda osalário-mínimo do proprio Escad? E Então, a industrialização s·e desenvol- Brasil, é 500 dólares" e não seria possí­isso tudó quando o Governador e um veu graças ao agricultor, que compra- vel d-eixar 180 ou 190 dólares para ohomem promovido constantemente va os aftigos aqui fabricados uma vez Nordeste. Então, vê~se que a. políticapela. imprensa, UIU ox-Parlamentar da que medidas r-estritivas e tai:ifa~ ele- do Govel'!10 protege exageradamentomelhor qualidade. vadíssímas imperuam concorrenCla ex- as zonas mdustrJalS, CUjas popu1açoes

Termino. S1'. Presidente, renovando terna. Disso resultou o grande surto IN têm renda acima d,e 1.000 dólareii,{) apelo nó sentid0 dB que o Senhor industrial de São Paulo, como o de igualou até supel'ior à da Argentina,Governador da Estado atente para outros Estados do Sul do Brasil. Ie as, popul~çõ"s rurais, não só do Esta­o o-rave problema elo reajustamento Em épocas anteriores na 4mazonas, Ido de GDlas., de Mato G':osso, do nm:-

O SR. PEIXOTO FILHO: do~ vencimentos elo funcionalismo pú- no Pará ou mesmo no Ceara, a cons,: te do Parana, mas tambem as de Sao(Sem revisão do orado]") - Sr. Pre- blico estadual e, também, ']JaTa qu,e trucão de um préclia J.evava. muito Paulo que têm renda mais baixa e as

sidente, Srs. Deputados, a situação elo envie à Assembléia Legislativa do Es- t'empo, porque era proibida a compra do Nor<,leste arCf.\ITI com as d~spe.:sasprofessorado fluminense comove toda tado o Estatuto do Magisténo, com de elevadores da Alemanha ou dos Es· do confISCo e com todas as IJmJt8çoes.a camu.~idade do Estada do 'Rio de JI't- v-enclmentos condignos à alta função tados Unidos a preço mais vantajoso. Ora, para qUil populações do Sul t!­neiro. de pI'Ofessol'. Assim agindo. 'não esta- Pagava-.se, entãD, muito mais pelo si- :vessem. em alguns lugares. 1.000 d?-

Com a reforma do ensina teria de rá fazendo nenhum favor, pais o pra- mHar nacional e' ainda se aguardava larfls d·e renda pei" capzta, fOI necessa­ser implantado o Estatuto do Mag;.s· fessorado fluminense 'aguarda justiça com muita paciência que a indústria rio vender. café, naquela époc~, portério no Estado do Rio, prometido ;:l010 há dois anos. (Muito bem). local cumpriSSe os prazos de entrega preç.o·s. mUlto el;'V?dos. In~luSlve ,fo-ilustre Governador, com um reajllõta- no msr<:ado. ram feItos emprestlillas em lJbm eSler-m-ent.o do nível de vencimentos eom- O SR. CÀRDOSO DE ALMEIDA: '. lina, com o endosso do OoVETllO Fe-Pativel com a dignidade da função. . Venflcamos. no tran.scUT,So. dos u~- dera1, para que não diminuisse a 1u-""'as, Sr. Presidente, para que 9S (Sem revistío do omdoT) - S1'. Pre- tlmos, 50_ou. 60 anos, que a. mdustr:a crativldade orlUnda dessa operação, a.V< sidente, Srs. Deputados, vou continuar d Soo Pau o e~tarlO preCIpItando daprofesso.!·a s pudessem ser beneficiadas . e c.. 1 O. >, • " _ fim de que esses Estados se deSflnvo1-. desta tribuna tentando lnfluenclar o I 1 BraSIl A lndustnalIzaçoopelo Estat uto do Magistério teriam de econ0 u:a (O . • "" ~ vessem mais rapidamente.~ursas o Cehtl'O de Treinamento de Governo da· União no sentldo de me- se fez a base do sacnilClo das zonas _~'·ofessores., que está locaJizlIdo 110 Ihor ampamr a agricultul'a. Quando rUra·ls e, pod,enios dizer mesmo, do po- Foi uma gl:ande aven~ura, e o hraço~. o Presidente Médici tomou pos.S<'> no vo kll'aill1eiro. Restrmgldas as impor~ nordestmo fOl o que maIS ajudou nessemUnicípio de São Gonçalo, vizinho à Governo - que llclusive pertence ao tações, as indústrias CTesceram muito trabalho. Quem .foi 2, pé da ~Drte pa­Capital. Só de inscrição a professora meu partido - declarou que cuidaria e tiveram grandes oportllnidade~. pom ra o Sul para ajudar os pau!Jstas. empaga Cr$ 120,00. primeiro da. a.gricultura. Estamos to- 05 preços dos seus produto.s eram pl'O- s~as fazel1~as? Se,m os nordestll1,?"

Com o úitimo reajustamento do sa- dos lembrados do quanto ficaram all~ tegidos. Mas Esperava-se que o sacri- nao teria. s~do POSSlVel (}. d~senvo1YI­lário-mínimo, a professora, f1uminen3€' mados e satisfeitos os agricultor·es an- ficio imposto viesse um dia a dar jus- menta de Sao Paulo. DepOls e que vw­está ganhando menos do que um tra- te a. perspectiva de uma atenção espe- ia resultado a todo o povo brasiléiro, ram os imigrantes d8, EUTopa para se­lJall1ador não especializado, um iTa· eial para a lavoU'i"a. Com isto ficou principalmBnt9 aos agricultores, os rem instalad05 em caSM que já tinhamlJa1hador comum. O ilustre Govel'- subentendido que o Presidente Médici primeuos a contribu.ir com sua; produ- água encanada e até' luz elétrica.nador anuncia a tOda hora que, pam- se referia a uma atenção qUe até aque- ção ,para a riqueza, do P~.í~: !,al'e'pe Ora, se no Sul conseguimus uma 1'e11­le1ament6 a uma 111ensagem reajlls- le momento a agricultura não havia ent~~tanio, ql~e os agrlCu1i",e? m;o v~o da de até 1.000 dólares. por que o Nor­tando os níveis de vencimentos do recebldo. Como a polítka d'a

o

preços concilluar~a trabalhar !?~.ra a :nd~?t:':" deste não cons.egUir:ii" em 6 meses, umafuncionalismo esLadual, enviará~ a c1istDrçida e os conflscos se notobiliza- o. quo pr"tende mantd esse",. p!~vl1e- renda de 230 dólares"mensagem cio Estatut-o do Magistério. ram em épocas anteriores, todos nós glOS e quer amda. outros, ao Il1ves dt! ~.

Enquanto isso, as professoras .estão- pensamos que hayeria uma abertura aumentaT racionalmente SUa produti- Orá; não Se pode dizer que, !lO Nor-se licenciando, As crianças f1umine!l- para a questão dos preços no setor 'lidado a baratear os preços para con- deste, não exista hoje certa infraestru­ses não podem estudar por as Pi:O- agropecuário. Quero cmr qUe o 00- correr no mercado mundial, como faz tura que possibilite> o desenvoll'imen-'fessoras não, têm mais condições de vemo poderá - ouvindo os Deputados o agricultor. t-o daquela Tegião. ~exerciLar essa função tão nobre e ne" que entendem da assunt.o - modificar Não digo que seje, deliberada a pro- E' justo os que tenham uma rendallessál·ia. Sem dinheiro até para o a situação atual, profundamente in- teção a indústria. Não acrádito- que o de 1.100 dólares paguem aos ·prod.uto­transporte, as professoras se liceu· justiça. para os agricultores em mla- Sl'. Ministro Delfim NBto, ou quaJquer res de algodãó e de açúcar o preçociam por qua1cluer motivo, a maioi'ia çãa aoo privl1égios cada vez maiores de outra autoridade, tenha deJibel'ada- que eles pedem. Espero que'o futuropara tratamento de saúde. Essa é uma que goz.'l,m os industriais. Esp,ero que mente se proposto a isto. A falta de mandatário da Nação, CUjo nome já sedenúncia com respaldo na realidade. esta' administração que ainda dispõe de conhecimento prático, a ia1ta de en- anuncia, ouça os Depu'tados sobre os

Não conheço bem as ifnanças do t.empa suiiciente. possa resolver tais tendimento clo,s assuntos é que faz com problemas da agricultura. Um dos ho­meu Estado, mas sei que estão pro- problemas. A mesma expectativa te· que prefiram fa.vorecer a indústria, em mens de maior prestígIo no futuro go­curando Q Secretário de Finanças e mos em ~'e1ação ao próximo Presiden- detrimento da agricultura, pois não vemo será o Sr. Roberto Campos, que,ilãó o encontram. O Secretárío Rali'l1 te da República. - e já se fala, já'se conhecem a reBJidade ~agríco1a. ]nasi- há peucas semanas, afirmou que, nochega sewpre atrasado, sempre em lê nos jornais que será meSlllOo Gene- leim. 'momento, o Brasil tem um governan­último lugm;, igual ,àquele candidato à ral Geisel -- no sentido de adotar uma Sou repr.e.:;entante das agrlcultc1'es te que é. contra. o luÇr9. Par!"c,e~mePIesidência da República. Não sei politicg, voltfu.1e, para os intaresm,;s da e elos criadores pallliEtas e defendo o que quel'la refenr~se a 'mpo~s] blllda.se é a. semelhança. do nome. O filto agricultura. sistema, de liVTe empresll. Os .agríc111~ de de se obter 111c~~s na. agl'lCultllra.é que a Secretaria de Finanças não Posto àssim o problema, aoho que tores de São Paulo fazenl. as mesmas Contra. a atual polltlCa de conflscos etem direção, a arrecadação diminui nós, Deputados da ARENA, dev-Bmos reivindicações dos seus colegas do NOl'- de tabelamentos çlos produtos agríco.cada vez mais, apesar da l'eformula- clizel' cada vez mais das n-ecessidades dest-e. Ora, se São Paulo ,com o café, las, ',éou_contmuar nesta ve~daclLlral}ll.o que "sofreu no oomeço do ntllal da agropecuária, Tani" o atual Go· cónseguiu mdustrializar-w, Se é hoje c,ruzada em que me eml?e~hel, paraGoverno, ~ vern<.> poderá aindao corri15ir c,s'l't-as si- um grande Estado, por que havemos !lVT?,r os produ!'<>res c~as lI1JUS~lÇaS que

Sr. Presidente, venho à tr41:JuXl~ tuaçoes, como tal1lbem o lUturo encon- de confiscar 60% do açúcar um'dos soflem no melcado ll1ternaClOn::LJ..tentar sensíbilizado Sr. Goverm,iroi: trará registradas as sugestões daque· ,principais produtos '00 Nordeste, e li- O S1". Josias Leite _ Nobre Depu-do Estado, no sentido de évitar 0IJesqueconhecemoassunto, . mítar a,exportaçilo do algodão? tado, desejaria que V. Exa. esc1aw-eaos na educàção primária, na es~o-' Voltar-se para a agricultura, no en- No último jog'O do Brasil eQm a Itã- cesse e111 que consiEte o confisco. Ol!-larização do Estado' do Rio de Janei- tanto. é o mesmo que voltar-se para lia, houve uma prop~,gan<la. da ...... vi muito bem a palavra confisco.1'0. Quantas escolas só não estão fe- os p:r€jiOS, p()rq1!e não adianta p.ltn.sal· COPEASUCAR ao maior cOoperativ~Confisco de que e contra quem?

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Junho de 1973 33li-'~

São P~,ulo:

Adalberto Camargo - MDBAdhemar ele Barros FilllO -ARENA .Amaral F'urlan - ,ARENABalelacci Filho - ARENABaptista Ramos - ARENABraz Nogueira - ARENACardoso de Almeida - ARENA

'Chaves Amirante - ARENAJoão Arruda - MDB 'José Camargo - lNillBOrensy Rodrigue3 - AREN.llPacheco Chaves - MDBPaulo Abreu - ARENAPaulo Alberto - ARENAPereira Lopes - ABENA'Plínio Salgado - ARENASalles Filho - ARENASan'jilli Sobrinho - MDBsussumo Hirata - ARENAUlysses Guhm,rães - MDR

cnJiãs:Ary Valadão - ARENAFernando Cunha - MDBHenJique Fanstone - ARENAJosé F'reire - MDBJuarez Bemardes - MDBRezende Monteiro - ARENAWilmar Guimarães - ARENA

Mato Gl~dsso;

Gal:ci~, Netto - ARENAGastão Müller - ARENALopes da COsta - ARENAUbaIõ.o Barêm - AR,ENA

Pamná:

Alencar Furtado '- rvn::JBAntônio Annibelli - MDBAntônio Ueno - ARENAArnaldo Busato - ARENAEmiliG Gomes - ARENAFerreira do Amarál - ARENA

'Flávio Giovane - ARENAHermes Macêdo .:... ARENAJosé CarlOS Leprevost - ARENA,

HUl1aquim Dantas - ARENlI,JIl.;;';) Borges - MDBJO'6é Penedo - ARENALuiz Braga - ARENANey.Ferreira - MDRPrisco Viana - ARE1'l'ARuy Bacelar - ARENATheódulo de Albuquerque ""

ARENA ,Tourinho Dantas - ARENllWilson Falcão - ARENA

Espirito Santo:

Argilano Dario - II'iDBÉicio Alvares - ARENAOswaldo ZaIlello -'- AREN.l\,;.

I',io de Janeiro:Adolpho olíveíraArio Thedoro, -'- MDBBrígido Tinoco _ 'MDBJosé da Silva Barros - ARENA:'Moacir Chíesse - AJ;l,ENAOsmar Leitão - A:RENAROzenclo de Souza ~ ARENA

Guanabara:

Amaral Netto - ARENACélio Borja - ARENAEurípides Cardoso de Menêzes i

ARENA -.Francisco Studart ~ MDBJosé Bonifácio Netó - MORJG ele Araújo Jorg<l - MDBLopo Coêlho - ARENAMarcelo Medeiros - MDBPedro Faria - MDBReynaldo Santana' - MD13,

Minas Gerais:Athos ele Andradé' - ARENA:Bento Gonçalves - ARENABias Fortes - ARENACarlos Cotta - MDBElias Carmo - ARENAFrancelino Pereira - ARENA:Hugo Aguiar - ARENAJairo Magalhães -' ARENAJorge Ferraz - MDB •Manoel de Almeida - ARE~rAManoel Taveira - ARENAMurilo Badaró-~ ARENA-~Navarro ViEiírfL ...:::. ARENAOzanan Coêlho - ARENARenato Azeredo - lIIDBSinval Boa,ventura. :- ARENA,TancI'edo ,Neves -" MD.B

Ceará:

. Sergipe:

Antônio Florencio - AHENADjalma Marinho - ARENAGrimaldi Ribeiro - ARENAV.ingt Rosado -- AHENA

Paraíba:

Alvaro T..im -.' MDBEc!ilson Melo Távora - AR.ENA·Furtado Leite - ARENAHildebrando Guima.rães - ARENA].J!anoel Rodrigues - ARENAOsiris Pontes ~- MDBOssian Araripe - ARENA

Alvaro Galldêneio - ARENAJandllhy Carneiro - MD;BMarcondes Gadelha - MDB

Pernambuco:

Carlos AlbeJ'to Oliveira. - ARENAEtelvlno Lins - ARENAFernando Lyra - MDBJosias Leíte- ARENALins e Silva -- ARENA.Marcos Fl'eire -- MDBRicardo Fiúza -- ARENA

Alagoas:

;;'o"sé Sampaio - ARENA~q~eano CarleiaI - ARENA

'!uliz- Garcia - ARENARailmmdo Diniz - ARENA

Bahia:Edvaldó Flures - ARENÀFernando Magalhães - ARENA

brasileiros, que ousts, 50 ou 60 cruzeí-;ros, é utilizado Cr$ 1,DO de fio de eJ.- 1 .

godão , Num terno de fio sintético,reíto pel Rhodia, co,~forme me disseum dos seus diretores, são utilizadosCr$ 8,00 de fio, I'rejttdicar-se o agri­cultor do Sul, ainda se admite; masprejudicar uma população com rendaper capiia de 190 dólares, ,p<lra, aícan­çar esta proteção cada vez maior é su­ííciente para revoltar quem trabalhac produz neste País. Não se pode ad­mitir isto. O Presidente Médici. deveouvir-nos. Aqui temos o DeputaLloHerhert Levy, que é dê, ARENA, revo­Iucíonárío de primeIra hora; o Depu­tado Brás Nogueh"a, que fez curso naEscola SuperIor de Guer,ra; eu, quejá estive em dez miSSÕeS e fui asses'SOl., como fécníco da missão em as­suntos de agricultura. Que nos OUÇ2, oPresidente Médici, 111aS se o Presiden­Mêdici não quer ',nos ouvir, que nosouca o nosso futuro Presidente, Gene·-rai Ernesto Geisel. (Muito bQm; "cui-to bem, Paim.asv,

Durante o discurso do SI'. ccr­âoso de Almeiãa, o Br, Dib Che=rem, 4." secretário, deixa. a nelei­ra da pl'esidéncia, que é ocupadapelo sr. Fernando Gama, ~.Q Vice­Presidente.

DIÁRIO DO ÇOi\lGRESSO NACIONAL

meu EStado e do País. Outro conüscoprofundamente danúsCl ~la~u o produ.tal' é .a chamada, Iicenca cambialda sola, não passa ele uma tapeação.Quando,se fixou o preÇo \la soja .emCr$ ,[5,00 na fonte de produção, maístarde estabeleceu.se que o .prcdutodeveria ser lin1p.o e ensacado no lugardo embarque e ainda. sofreria. a íneí.dêncía do 10M. Para cada saca desoja, o produtor deveria receber, quando muito. Cr$ 30,00, A soja esta sen ..do vendida no Rio Grande de Sul,incluindo essa diferença, a Cr$ gU,OOa saca. Cada produtor de SOja está

i~~O~Cl~~~, ~~;~1éd~ioC~~ 11~;~~Jl'~e~J~que o Governo faça a campanha daprodutividade quando ele mesmo sa­crifica os PÍ'Od11toS.

QUinta-feira '14

o 'SR. CARDOSO DE ALMEID.{l ­O confisco a que me estou referindoé relativo ao açúcar, porque o produtçvai de 210. 240 até 270 dólares por sa­ca. O Brasil exportou 40.000.000 desacas de açúcar ano passado. De Ma­ceió, saíram 270.000 toneladas: ele Re­cife, 527.000, e de Santos, 703.000, Ototal da produção brasileira é de .. ,.110,000,000 de sacas, das quais .. ,.70.000,000 têm seus preços fixados in­ternamente. Agora, exportaram os .,.40.000,000 de sacas, a Um preço me­dio de 200 dôlares, cerca. de Cr$ , ...1.200,00 com o dólar a Cr$ 6,00. Re­ceberam os Cr$ 30,00 ou 'Cr$ 90,00 porsaca, e o produtor recebeu Cr$ 30,00a 'c-s 32,00. Então, o confisco é a di­ferenca entre o que é exportado eaquilo que recebe o produtor. Se nãohouvesse essa taxa de contribuição,ele receberia de 80 até, 100 cruzeiros O SR. CARDOSO DE ,ALMEIDAque é quanto vale hoje uma saca de - Agradeço o aparte ao grande rum­açúcar para exportação. No momento, lista, Deputado Antônio Bresolin. Ana Austrálía e em São Domingos, o proteção à indústria e esses conüscospreço da tonelada de cana para o pro- sobr-e- 05 produtos. vão tirar do Brasildutor, seja ele usineiro ou fornecedor, a condíção de primeiro exportador depequeno ou grande, é de Cr$ 80,00. produtos agropecuários nos próximosAQui no Brasil, em São Paulo ou no anos, período em que a pnpulaçãoSul. é de Cr$ 27,00 li, no Nordeste, Cr$ mundial deverá dobrar.30.00 a tonelada, que representa uma Com esses estímulos fiscais à expor­Sêca e meia de acúcar. Portanto. na tação- de produtos indústrias, em ele­eeononüa açucareíra, existe confisco trímento da, nossa agríuultura, vamosno seu real valor dístrrbuído pel~ po- assistir o Brasil sem leite - o que já I () SI:. PRESUmNTE:pulacão . Como!! Instituto BraSlie't~0 está ocorrendo em São Paulo, onde as I (Fernanclo GClma) - Está findo odo Caf'é, o JAA ríca-com t()do e,:!e ~l: IJ2SS0aS fazem grandes filas c bl~~,ll1l tempo destinado ao Expediente,nne.ro guardado - 1J11hoe5, trtlhôes por causa do produto - vamos ncar vaí-se passar " Ordem do Dia.de cruzeiros, sei lá quanto. Isem algodão l?Rra ,a i!1dú~tria. ,00211 "., •

OS' J ias T eite _ Concluindo. tudo. ISSO, m~1l~a8 índústríus deíxarâu COMl'!l.REC'El'II l~IAIS OS SE-acredj~~ q~~ tudo~obedece a urna po- 1I de VII' para ca , . . .- < NHOllES:líttca geral d-e Governo, A pro~bição , O J!:5éado ele GO.las, c,~nlo:'me repor-de exportar está, correlacionada: com I ragem pUoll~ada, ,de 01,0 mil ~one1Q- Aderbal JuremaQ mercado interno. Cr-eio que não se- Idas ele algodão, f~}l para cem mIL _ Vinicius Cansançãoria correto, dentro da política de um 1 ~ .agora, PFOlblndo-se a eXP~Jl'LaçtlD, Acre ~bom governo, e!,pol'ta!'mos par.a a}gL~ns I· GOJaS deixará de plantar algodão ..Q~eIJai"'s e depOIS termos de Impor,f.r Iremos iazer com toda aqueh maCiUl- NOsser Almeic1il, ~-, ARENAe.ssE'S lnesn10S pl'-odutos. Estou de ~cor- naria, com os aviões usacl0,3 para Ruy Lino - !'11DBdo com o p<>nsamento de V. Exa,: E' aplica!' inseticidas, com os fertiiizitn-necB,!iário produzir para exportar./ tes, com aquela enorme freguesia Q Amazonas:mng devmnos exporta.! apenas {) ~XCf"- Quand{) Se fala .eln confi.sco,· ,- Cln Leopoldo Peresdente, e não tudo o que produzllUOS. tirar da agricultura para ;;ubsIdi'tl' Pa!'á;deixando em carência a populaçãoIindú"trias pod';'t'Osas, temos do anali-brasil?il'a, sal' todas as conseqüências, João -Menezes I;IDB

, . A'L";EIDA Ano passado, fui compl'ar ndub:J SebastillO Anrlmde ~ ARENAO SR. OA,RDOSO DE }'". -I para minha fazenda. e IJagnel Cr$ ,. ..-

Em pl'lmeno lugar, todos o~ palses, elo 53000, Hoje está sendo vendido a Crc; I'JIl1ranhão:mllndo. lutam 'pel!, e~portaç_ao .. s;~~ 960:00. Eurico Ribeiro _ ARENAq,ue, haja: exp,?Itaç~o llvre; naon; p~;z I Poue-se adnútir tanta proteção à Nunes F'rcil'e - ARENASlve..l plocluzUilll2S ~.lgQdaú~ LI a .;;_ t indústria, quando paganlos preço tãoque nossa p'rodu\<ao." o dobro d~.co_'~ alto pelo a.dubo e pelos fertilizantes? PiaUl:sumo, Se 101' l1m~Lada a ~XpOI~ay'~" Ainch\ agora a ULTRAFERTIL -con- Milton Bnmdào _ f,RENAdaquele prod.uto, nao l~~vera ~osslbl~I-' seguiu fosse 'vendido o adubo no mer- Paulo Ferraz - ARENAdade de aqlll se anfern 0,5, p';.eçosHo>- cado exterior a. um preço "G". Somosterno~. E 111U1W ln~~.ad1111Ia v. Exa:, obrigados, então, a pagar 100% a ma.i8DepuLado_ do NordeoLe, ~on!l' que te~: pelo azoto. Todas as firmas ou coopEo­no algodao Ul~a doas prm~lpalS bas;" rativas que importam adubo do ext(;­de sua econ0J?;"a, n:"o ter .escudMad,: ~eo1: ri01' são obrigadas a comprá-lo 100%o ~ssl1nto paLa veI, os g~andeo_pIeJUl mais caro da UL':J,'RAFERTIL, parnzos qu" os coto~l~ultoles estao . S~M proteção à indústria. No Brasil, virouf~enclo, eI:',l beneflclO daqu~les .q!-Ie e~: moela proteger-se o industrial. Pare­tao "xporLan~o cO!,: .50% ae e~tlmul,!~ ce caipÍl'ismo, mas muitos d€55eS tec­flsca15 e que. InclUSIve gozan1 ao dlre~- nocratas não vão ao can1pol nada en..to ele ag'ora Jogar o.mercado p,ara: bal: t"nd,~m dos problebas agrícolas. ' Rio Grande do Norte:xo. por fOl'ça d<õ nao haver lIbeldad.. O que aconte? E' o que estamos ven.p[ua a' exp01'taçao algoeloell·a. do. Até a Phillips Petrol-eum, uma das

O Sr. Antônio Bresolin Estou ma.iores firmas do mundo, tendo_ to"acómpanhando com muito interesse o mado parte inclusive no Projeto Apo­oportuno pronunciame,nto de V..l!}x"O lo, que possui Know-how, veio para (}eminente colega. com quem tive opol'- Brasil fabricar aduba, Sa.bem V, Exas.tunidade de conviver durante mais de que cles conseguiram alíquota prote­2 a.nos da Comissão de Agricultura e ~ora de 109%? Nã~ porque l1ã~ tive~"1Política numl é uma das maIOres 9U- se~n capaCidade. nao porq.ue l1ao po~:,tol'idacte desta Casa para, tratar do SUlSSI~m know how - poIS quem vaipl'oblema. No que se refere a-o conHs .. 111, Lua e participa de todos esses Pro·co cambial sobre produtos primárIos, gramas. tem coml5etência - mas por­nessa campanha. que V. Exa. lnove: que não deivariam de entrar na 111odu,conte com a. minha integral solidarie- e a moda é explorar o lavrador emdade: Em meu Estado, poderia citar favor do industrial que vive debaixodois exemplos para demonstrar o das avencas e que já ganhou restrin­quanto é nocivo o confisco call1blnL ginc10 a~ exportação. Quel'elTI tambémTemos o caso da carn,,: o Governo agora exportar e );ltejuclicar com i~sonão respeIL{)u seCjuer os contratos que' a agricúltm'a.havu1U1 sido firmados pelas cooperati~ - O ~gridultor, para comprar úm tra-.vas " 'frigoríficos do Rio Grll,nc1e do tor, tem de pagar' 400% de alíquotaSul com Portugal e Espanha. Em Don- protet<>ra; para. comprar adubo é ~seqüência, houve r·etração' viol-enta na mesma coisa. Mas o preço do algodãocomprfl de gado, ,E "-gora, às portas sobl'e muito menos do que o do ac1u­do· inverno, quando o gado decai em i bo produzid<J pelas indústrias. Todomédia de 60 a 7{) quilos. o Rio Grande I mundo sabe que estamos e;rpo!'tandodo Sul conta 'com milhí')es de cabeçaS) fio de algodão para o Japão. O fio êe não (;em para quem vender. rsta comprac1o a Cr$ 7,00 e vendido a Cr$l',epl'eSen,al;á um desastre para a pc- 2(i,00. A situação é essa, Numa cami­cuána ga\lcha para a economia ao sa doe 150 gramas, das usa·das· pelus,.

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DIÁRJO DO CONGRESSO NACIONALl~

(SEÇÃO I) 'Junho ci'e 1973

Senhor Presídente;

VeJ:t -'jcm V. E:m.: no dia 14 demaia circulou o Ultimo exemplar do"Diário do Congresso". Na ImprellsJ.bL:tcional estão discursos que perd-e­rão H sua. cpcrtunídade, projetos quenão estão sendo publicados. E' umairregul:uidade profundamente preju-dicLlI à;· atívídnríes lb Câmara. Na forma regimental, requeremos

P€GO escusas a V. Exa '. Sr. Presi- a_Vossa E!.':celêycia que parte da ses­da:te. "cor reitera·r esta queíxa, mas I~a? do dIa 10. do corrente (sexta­~:;;nl...i~~!'2.... espero providências desta 161ra?, .seJ:J; ~estlna~a as .hom:m:g8n~C.""l. O problema é de urgéncía ur- ~o cente~r,lO da.CIdade, de Felra degemíssíma e deve ser soluclonado com Sa.;tana, ":skado_ca Bahla , .a brevidade que se impõe. (Muito ,_ala das ~essoes. em 12 ele JUl:,hob<mzl· de 1073. - Députado W,Zson Falcilo,

, • - Deputado Fmncisco Pinto.

VI - üRDlliVI no 'HA

Rio Gr-ande do Sul:

lVlaio l\fettn - ..&!.--zEN~.,

Olivir Gabarcio - ll'illiJ

Santa Catarina:

:Abel Avila - LREl"AAlbina Z::sni - .AB.lI'F~

AroIdo CHrv1Clho - ARENACésar l':a:'::c~~3nto "- ~.~D3­

Francisco. GríIIü - RIIIJAJoão Línnares - e..RZITi,Laerto ;Vieira - !'IDEPedro Colin - LrtEI>l"AíVililmar Dal!=:m.J - APL1'L~

Amaury Müller - :GIDBEloy Lenzi - nillE,Getúlio Días - Y!DBJarro:. B~um. - I..WnJosé IvIantI,=21i - 2mBLauro L6i;-_5:~ - .!-,-'t(El~5.

'Norb"rto ScI1midt - ili'J1NA

Roráima.:Silvio BoteT!~l) - _'\.FcE1:;r.t~

o BR. Pi:.r:"mm~TE.;

. (Fernando C'G-?:Jila~ -:'A 11sta:..de pre­sença acusa o ccmcarecímento dff ~rrBSrs. Deputados; -

Os Sent.m:e:s D"-c})uL:t(k.s: que t~....h.rrnprop8síções n, o.presertrar 12odErão ÚJ_zê.Ic. -

O. SR. FRESIDEI<PEE:uremanao Gamu:) - Nobre Depu­

j:,1do Antônio Bre.solil'Í. respondendo à,reclamação de V. E~(a .• Que secundaoutras que a Pl'esfd;§;ncia tem recebido,informo-lhe e Q Pleruirío que este as­sunto está preocupando o PJ:'esident5F~á:vÍú lfla~rcnio, como, de resto, toda:~ Me:2EL Infelizment-e, são poucas asnessas ,:çossibilidades de conseguirmosC.:.U& rr ImPT~nsa': IiTaciona-l atenda comfiJ:2SteZ3, e na forma devida às neces­sidad2:3 da; Câmara dos Deputados)ccnr relação à publlcacão ern. dia doDiril'ío [lo' Ctnurresso Nacional, Tantoassim e que S. Exa.,; o Presidente Flá­vio Marcílio1 cogita de abrír concor..rânci2.' pública no sentido de Instalaruma gJ:áEica; na- Câmara dos Denu­tados, a frxEU1plo do que já fez Q Se·..nado Federal. A Imprensa alega queliA umrc E-érie de deficiências. Esta.:...

"" S1{ 'n ~r':1 r ~T::;''W1'i:'~'7'J~' n105, pois, chegando à conclusão de'V • -,~ .r::é>~.L:-':.!.t.~ .....~L.: .:.....:; .. que seria c caso de se instalar uma

. ProJ~to. de lal QUf,. acrest:9n.t.a r:.12 gráfica própria na Casa, uma vez quegrafo lInlC? S;?, arr, 12._ da L.. aJ_llW.'llE-.! Cc experiência uo- Senado 'ceve pleno!O 5. 01~r cte ."iO de maio de- moa, q?12 êxlto ,

Ol'ga111ZEt a. ,Ju..~tiea Fede1:.'tI da Fx-l- :>fileira Instàn~ia."· O SR. ANTONIO BRESOLIN -

. ~. . Obrigado a·. i,t. E.<:""'~.. I

O SR'.. l'i'i'AR0(}> 7il::'''l:.ClEE.: IProjeto- fIe leL que acrescenta parã- (li SR. FLORIM COUTINHO:

grafes. ao ii!.t. .. ;Jb e- fl::.~-::nrrV'a, redaq'fro Br .....Pre.s-idenkfr, peço a paIa.v-ra parL1.ao Art, 30: da r,.,,,l.'1.'iI,1, da :lia.LO fiZ uma reclamação,(Esta 'Luto dos:. lil.lnri011ãriog. PúJ)licns -Civis da Urtiii1'j.

o SR, WILllI.4.E DM,.,L"-NI:Wl..::Projeto da re,,-olueã.o anEr mia;. se. co­

miss8"0 E:wa±l.l de Vakrrizaç5:n de, E\f­eia. do Rio Ul'llguaL

·0 SR. :EE~'-.;;'ClSC.O A?ILlRiD:":Projeto de RasDluçao -que Já -nova

redação ao ~ 1.°, do àrl;, "'0 d,-,; ReiKllu­cão n,O ao~ de; ontubro de- 1972 {Regi·menta lllii'rne-).

o SR,Fr.üRThf .cOUTINHO:(Reclamação Sem, reuistio do

orador) - SI'. Presidente, fui Relatordo Projeto n- 2.333-70, que "dá novaredação ao Inciso. lI. alínea "a': do2stigo 1° daI 'Leí 'n? 5.315,àe 12 desetembro de 196J, que dispõe sobreos ex-combatentes da 2" Guerra<Mundial".

O S:L{,. SHl'OEIllA C.iJ.iUP08:Pxojcto d" lei, qucr ÍD.ltm:ir","o Rld"r Em, discursa recente, declarei da.

Executivo a d~:,;;tjnat r;;;ctL"'SJ;x e c:on- hibuna que os pracinha:;, enl suatl'l\tar fínarrciament08 int&J:nw ou. sx.. maioria." e...<tão passando fome. AternDS para l:0ná:tuçâ:a de~ 31drelétri- guel'ra moderna não .e...~cltü ning1.1éiU,!la d li' '1 J' c np· st·t·- combatentes cu não, nem.. vanguar-"

, o .11J?L••,,"e:nr9.0~o <t w,1" l:U~ a das nem retu,rgul\xdss. O Brasil en­C0h1palJÍ11á =dr,_,.emca· do' '];ocan:tfus. trou na Gue:rra 39-45: fez parte; por-

O SR ..m&'E C!i.2ilARGO: [.,tanto, do .teatro de ~uerra.Projeto de" 1ci acre. madi.tlca OS "Tis. O projeto é específico e focaliza

35, "ca,put-'. 37· C'~:SfoU :l.:trágrnfu' ÚP..:ico .zona, de guerra. Não ?€" justifica o ie 40, item IV ~. 5a ptrágrafa único at~'as? da ];ITOposit!ão nas Comissõos{la Lei n.o 4.737, de.. 15'de julho de 10'65\Tecmcas . de~ta Casa, uma vez que.(Código Eleitoral). '{) relatol'lo aata, ele 29 de setembro

.' de 1971.

{} Si?,. :-'3í'1'<)N10 Irl1J~S'OLIN'.; Solicito da' Presidêncía, portanto, as'Sr, Pl:e"drmJ"', p.,><::o a pallnTll. par:t devidas pl'mddencias, a fim. de quo

uma reCla111açao} 21.3 dê encanlinharnento urgente aoProjeto n° 2.333-70.

Era; o que. tInha a dizel'. (Muitoi1 J:lal,,~ lJe.)

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Quinta·feira 14p;;,-

DIARIO D'o COfJORESSO NACIONAL (SEÇI~O I) , Junho de 1973 3343"" :;"~~~-::'='<.o-.=:':.~~~-=~~~

O SR, PRESIDENTE:(Fernando GarnaQ - Tem !l I);;la­

vra o Sr, Cal1tídio Sampaio para dis_cutir o projeto.

o SR: CANTíDIO SAMPAIO:(Sern revisão do orador) - Sr. Pre­

sidente, Srs, Deputados, é de se la­mentar que a idéia legislativa 0xpres­Sa pelo eminente Deputaao FábIo'Fonseca, neste projeto de lei,lJ01' nio-

muito pudesse ser dito. Desta forma, Referido C,ÔdigO' contêm os espi- \Diretoria E'Xecuti1ra da Fundação Pa- cio da sua diretoria, as interferência!muito aqui se ouviria 'sobre o reta, tuíos "Dos Honorários e Subvenções" dre Anchieta, 'proprietária da TV Cul-' do ooeerno, denunciadas?cíonamento que ° homem público de- e de "Relação com os Poderesh Bxe- tural Canal 2, de São Paulo. As ra- Governo democrático é governo dove ter com o povo. cutívos Federais, Estaduais" Munici- \zões da renúncia foram amplamente, povo - e se admite que seja demo,

o nobre Deputado .resumíu corno pais, Autárquícos, Cornpanhia, MIs- divulgadas por todos OS órgãos de co- cratico o Governo do Estado de Sãopôde todos os aspectos abordados no tas, etc." , ' munícações. Isso; um ano e três me- Paulo, 'Lê.vando, então, em conta osprojeto. Atê de honorários e subven- Sr: PreSld;mte, em ~ boa hora, a Co- ses depois de haver resignado a Di- interesses ao-povo; estaria a TV Cul;ções o autor cogitou. Chegou, ínem- rrnssao ,de c:.:l1.StltUl~ao .13 J~stlça re- retoría Executiva da mesma Funda- tura, Canal 2, desservíndo o povo e,síve, a pensar nas relações com o vantou _ a ll1com~tlt!1clOnalIdade. da cão, por motivos idênticos aos apre- sendo ">ssim rnerecendo a cassnçãóPoder Judieiãrio. Aprofundou-se no P.r'?pO~lçao, q~~ fere ínúmeros ,d"lSP~~ sentados pela atual demíssíonãría. dos dtreítos 'de seus diretores a exer­estudo das Comissões do Congresso, SltlVO~ da nossa Carta,l'4agna, nao so Quais sã esses motívosz Um límpido cerem as funcõe que receberam con.,'da,'; Câmaras Federal, estaduais e o artígo 57, mas os díreítos e as ga-' o," ,"', ,',' , • s d ' .municipais. " rantías individuais assegurados a to- documento PUbllc~do ,~o dia 1 Uf;,p~~_ fIa'2tes nos ~stat.utos ~ uma o~g~m_

Observem V. Elias. a preocupação dos os brasíletros e estrangeiro,'; aqui nh;: de:>:e a~o pel?, Jorr:al ~a ~al- zaçao partlCulal,_ de drre,lto ~lr~a~,?,do nobre Deputado: 'naturalmente, radicados.' O Código em apreco evita de o deixa cl,;,rao, varras C?lS:::S. , como é li Fundação -Anchieta? _ art..nesta fase, em, que o mundo vive 110- que as diferentes classés socíaís pos- 1· :-.,Indevlda íntereterêneía ~a ca, c,:II11:" mas apenas ymculada ao bemtas conturbadas, quando' somos tão sam exercer funções públicas legisla- sa OlvIl do E;overnador do Estaco nos público, ao grave mister de levar edu,perturbadas, S. Exa. não pode fugir tívas, ao dizer que cada homem pú- assuntos da :t<:UJ;daj'âo. cação, }nstrução, Informação ,C0115t.n~_à elaboração deste projeto. blíco é portador de um indice cultu- 2°, -, A eVl~en,CJa que houve (1u~ tívas, úteis, ao )?Ovo, este, que contrí-

Felizmente esta proposícãc Já foi ral suficientemente hábil para díscer- fases na oxtstõncía dessa organizacao 'bui com seus tributos seu trabalho erejeitada pela Comissão de Oonstitui- nir o justo do' injusto, Mas, Sr. Pre- particular: a primeira no Governo es-: deposita sua fé e suas esperanças noçãâo e Justiça. Mas o nobre Depu- sídente, o autor, que lutar contra o tadual anterior, em que a Fundação Governo que elegeu. Perdão corrijo:tado Fábio. Fonseca, ]Xlr sua Inten- nuzí-fascísmo, que representou nossa teve respeitada a autonomia, que' os Do' Governo que aceitou pacífícamen­ção, merece lli13S0 aplauso. E' bom Pátria. brilhantemente, na Força Ex- seus Estatutos lhe garantem; a 'S8_ te, em pura conríança: Ou há outrosque homens desta Casa deixem hem pedteíonáría, que já foi defender. .a gunda no Governo atual, em que foi motivos estcl'anhos aç .ínteresse doesclarecida a preocupação dos seus liberdade 0.8 dire~tos do homem, ~l- violentada essa autonomia, povo para que dois diretores, do maismembros pelo fato de não estar esta- tua 110 Pl'?Jeto coisas que nos entrls- Outro ponto fica claro: é que hou. alt{) ,gabarito, duas personalidadesbelecido em normas, 'num .eódígo, o tecem, DIZ: ve reiterado desrespeito pessoal e às morais da mais alta categoria, sc re-comportamento ,moral ou ético 'Para ,"Etica é a ciência dos costumes funções confiadas a personahuades ousassem a continuar servindo ao bemse lidar com as coisas públícas , (Mui- morais, O moral 'na ética; é tan- do mais alto nível do empresarrarío e público, me direção daquela empresato bem,) to moral bom cbmo moral mau. da sociedade paulista, Pois foram dois de tão nobres fÍl1.S? .

O SR, rRESIDENTE: Quanto' Q essência do moral, e e~poentes da_iniciativa particular de Eis por que trago à Casa, para r[':!e(F'el'1lando Gamel) _ Tem a pala- segundo suas resposta, portemos Sao Paulo os convocados para exerce- seja transcríto nos seus AnaIS, tao

, , S s' , ~ r dívídír a ética em ética formal e rem a Presidência da Diretoria Exe_ comnleto dccumcnto: a publicaçáo fei- ,Vl'i1. o r. ~quelTa campos, para ClE' ética material". cutíva: o primeiro, desde o íníctc da ta pelo "Jornal da Tarde" de 1 de'cutír o projeto, F d - A h' t S J ' B . 'h t' '1 12 ob o liNão está presente. ' E entra em conceituações sobre o ..pn acao ncr ie a, o. r. ose ?m- jun o corren e, pagu a ,s, -

" • 1, M' o que é moral Sr Pl'C- lacro Coutl11ho NOgueIra; e o se';lUll. tulo "TV Cultura." Um relatol'lo SO-O SR, PR.E2IDEN1'E: ~g~~lt~? ~'que é mora! P~J:a' mim do. após a renúncIa deste ~om, 1I:Jdo~ bre a Crl&e de, 1972 n~ TV 9u~tura(Fel' a11ào Ga - (I) _ Te a pala- pode não ser );I31'a V. Exa., porque os seus companlIeJl'()s ele drreçary, fOI ,m03tra agora que os ~eus motivo. fo_

vra o 1~1'" CéHo11]í,rarques

~~l'~andes, 10 senlido de_moral é mu~t~ elástico, 10 Sl', Rafael Nos{,hse, Ir~m os mesmos da ,Cl'lse atua,l~ pl'es_para dIscutir o projeto. 10 projeto nao tem condl<:ao de 1!er Cabe aquI, agOl'a, lembraI' a cOl~he. soes do G~,vernad~lt. Revel~ço~s S0.

",provado, Felizmente esta Oasa, ae- clda hi3torieta 'dol; t!é" soldo dos ' na Ibre uma Cl'lse mUlto 'p~recld~ ~om:O SR. CELIO' MARQUES PER- mocrática como é, ~ão podella. ,em trincheIra: póde, o primeiro, a [,oite, Iesta. Um documento medito e:,pl~a

N \'\T1)ES' ,moment-o algum, aceItar um proJero acender um CIgano com seu fósiGro e cam~ surgltl a Cl'lse de 1~72, po~ SEIO

(Sem, r;DISuo àD orador) _ 'serl!10r I tão ~~l1tidemocrático conl0 o pl';se:ilte~'" e?capar de um tiro inunigo; o .seeun- as lneSlnas causas da cr2se de ..l.~22.Plesidçnte .e nob-fe5 Srs. DeIJui:udos; 11l1'Tt:dO be71t.)· . do ace:ndendo, p~de tambén1. e~(,.a1Ja:·; Se CQnf~ont~:mo_s ~SBraZ?f~CiaPb~;fr:

• apreciador lmenso do Deplltodo Fábio .- '_ mas diz a tradlÇao que o terceiro nao tadas p~lo, Sl, Jose on o,Fonseca, chego até a duvidar de que O SI,;, PEESiDE1~TE: escapa. Já em nosso caso há uma nho NogU~n'a eOl).1 ,aqL~elas apre~enta:o ilustre Colega tivosse a idéia de en-- (Fernando GUlIw) - Tem a pala- grande diferenca: é o primeiro r:ão das pelo SI. Rafae~ No~chese, ve'~rr:o"caminhar um projeto com estr, ,que vra o Sx. Dias Menezes, para discutir escapou; o segúndo não escanou; eu. o absoluto, paralellsmo, a pe1'I01ta.Cl'ja ú código de éticn dos homens pu- {) pl'Ojeto, tão pela lógica e pela e.stat{stlcJ., o ident~d3'de, em ambos os casos; a Ca-blicos - do Legislativo e do Execm:i- tereeiro escapara? Ora, pela lóg;ca e sa C1VII ~o Governadol' Laudo, N~te~vo..!J.. Pl'inlEira l'eaçã~ que tive ao ier O SR, DIAS JYIENEZES:.- peh1 estatística" o empre2a1'iado pau- pondo e dIspondo dentro.da Fu?:,açao.este pIüjeto foi achá-lo antidemocrá- (,Sem Tevisão do oTado; I ",>!lhol' lista estará à vontade nara forne;,er o ]Xlndo. elemento~ de 'açao pohtlCa ,na.'tico. Mas antidemocrático mesr!1o. pJ:8.S,dente, Srs, Deputados; ne)' mo, terceiro soldado? E ônde encontrar, orgamzação e dlsl?ondo sobr~ a auto­

,Ne111 o ~azismo, tão forte (lua foi,Imento em que a Casa dis';u'6 o Pro- 'meihor dirigente de empresa do que I' nomia dela, atr,aves da coerçao. . -"crel? teua a coragem ~e fazer 11m jeto n" 577.A, de autona dn nosso jJre. cntre os grandes empresários? E on- Os doIS ~resIdentes que se dl\1l1t1~CÓdlgO. ne~tes termos. O llustJ.~<: DeI;u- zado companheil'O Fább Fonse~a, qu: de encontrar, no Brasil {lU em qualquer ram cent~a~z:::m !lo S\. BBne,clIt<" R~ltado, JustifIcando sua p:atensa,?, a,e~ cria,o Cocligo de Etlea doS; J:lOmE'Jl~ pais do mundo, sistema dro acesso aos Barbosa, r eleren~las q1:.e l2rec18an. 5erg.a que, pa~ll; ocupar un~a fu.nçac: ~~e, IPúblICOS, alca~çando' ° Leg;slaltvo e:. o lares e ao povo aos eSêuclantes e aos esclar<'r,ldas pala. conh;'Clmento 3m­tlva > o ,I~,!I~.l~.uO ~eve Lr um. ~~;am~ IE,xecutlv~; l1ao ,posso del:,!'lr de Ia: estudiosos melhor que o sistema ele. p10 de. todos os l1;teressados - quede cla".slfJ~ça{l lJara pod!"r mL-P1e .zel' referencIa a ato antletle" que tTônico de televIsão e ,adio c:mtamen- sao, ,l1aO ll:penas Sao Pau!o, IT'.as otar gs anS_lOS da cO!1?-~1~adel qu~, o acaba de ocorrer na. AdmJ1listraçào th aqueles aUe cabe J, Fundaç:ão An_ Brasl1 mtelro. " . _ .esco leU. E S. E~ .. c;. ~ge.,: o .ve- Pública,do meu Estado. E 5e ÍT2,gO ti chieta dirigIr e operal'?' Não conheço o Sr. BenedIto. Rm~~:~~~o~;.e f~~~a aga~é~"à~~~jS~ Imatéria ao ,~Dnh~cimento ela ,casa 1l1~l'Ometer_se ilegalmente em "ama- Barposa, e nada teln~ ~o~t.:al e}e, na:tória" atraves da dl,cus.sao, do, pro~etu de, nho lll-?trumento de informação e dou, ~a :eill de pessoa, e ai)~oy,a~~~s_ Sr'. Pr~Eldmte, não sei >;fJnde EtlCi1 do!, J;I0mens PublICO!' e jJvrque trinação derrogando ..garal':tlas que ,e Impessoal oa rr:mh a posl~lo.: de,iriamos lJarar se voltássemos ao tem- ,JulgD proprIa esta alternatIva" ell; ,o'1!e Estatutos leIS e prmclplos ,JundlCGs as- te1'!'1 Sido de t,.~ orden:~a p av:d tpo em que a' forçll. predominava aci- o" arts. 29, e 3° da pr~J??SlçaO Fabl{)~ seguram e têm como fiador!) Pl'óprio dOIS h?me~S msuspel ,~co" ~ ~ma do direit'Ü, Acho que teriamos de Fonseca escatuem especlIlcamente; curador das fundações, o Poder .Judl. dest':l mdadao naqu.ela _empl'esa!t'~uf e'elabOl'ar um código de ,ética naTa ciário, coloca o Poder Éxecuti\'o elo preclsD, se, a sut: dl;:eçao .perr,nl a, a_,'- Art. 2D O homem público, 'luer nvestlcraçao mmUClOsa queevitar este Projeto. O 110b1".e Depu- no exercicio' iegisiatfvo, quer !lO Estado cm siéuação lJasta,nte antlpoli- zer 1!ma 1 < t Dto d ' umatodo estabelece normas ,fundamentals tica, antinacional, e mais que tudo, permüa, . a,::s ar ,o em trd e, "no CQ,put do artigo 2': executivo ou em funções afins de.. antiPático,' grande lDJustlça seja come 1 a OU con_

. -", ve exercer cOm nobreza" com exa.. o tra o 111', BenedIto RU! Barbosa, no"O, nomel,,!- p~blico, ,quer ~o ta.- C0111p1'eensão da sua l'espc11sa. Mas o aspecto que torna necessário caso de ser inocente; OU então, mim-

exe,rcIclo leglSla,c"o,_ que./.',n0 e~El- bilídade, um trabalho que não trazer a esta Casa episódiQ lamen:á.. tiça contra a Fundação e todos. OScUtlvO .?U, ~m lunçoes afms, u:,: tende a premiar grupos minontã, vel é a cons.ideração, da imp~rt,ância' que esperam dela o,s just,os b.eneIlrl,?s,ve exerceI col!" nobreza, eom ex., rios privilegiados ou discriminar, que a televIsao e' radlo educatIVOs re. Com esse exclUSIVO ll1tUlto SUg1TO~ .oompreensaoo da s~a r~~)Qn~~~ por quaisCluer razões, gl'Upos téc.. presentam para o público, o povo, a ainda a esta altUl'a, a constit~lçãobIlIdade, um t,rabalhupo~ minori- nícos, sócio.econômicos ou cultu,. Nação o Brasil, e para as nossa,s es- de uni.a Oomissão destínada !! l'ealizartr;~~ apª~ij~~j~tl~ õu discrimi- raia menos afortunados. peranç~s de' melhores dias, gra~a5 à J?Ínuc~~so exam~ n~ área dos f~~SOnaT, por quaisquer razões, grupos Art, 3° O trabalho do homel1;l edueaçao. em rr:~a3~, _ , . Q,:nuncIados, s~ Isto ;nteressar. 9 a.le_étinico5, sócio-econômicos ou cul- político, quer no exerdcio, legis- Que selá da l'~mdaçao ~nchleca, TV çao da Fundaçao pad~e Anchl,e~a.' TVtUTais m2nos 'afoTtu;:lado~, " lativo, quer no executivo ou afim, CultUJ:Ul, Canal ,l, em maOE de quem, cultura, Canal 2, pala que fIq,Hl es-

,'" '" deve beneficiar, exclusivamer,te, se um atirador \,mérito, seja lá quem clarecida a opinião públic,,:, C?lU, ba"eO homEUl pubhco, Sr, P!eslclent,?, as comunidades ou coletividades for não e1'l'a fogo nos meihores dos em mais essa fonte, e, prmClpall1len.

nun"ca pode Iavorec,er alguem, Ele que o recebem, e aquele que o seuS próprios soldadoS? te para que se possa restituir a essadeve exerc,er a sua tunçao exatal:len- presta não podendo ser- ;lsurpado A riqueza de São Paulo em homenS empre.>a condições seguras e tra:~qui_te no sentIdo de ~ar ú ,1l1~lhor desell1- por teiceil'OS, para uso polltico ou apt'Üs - São Paulo que abriga irmãos las de vida ~ trabalho, (Muito bem).penl~o ao manda co. l~ubliCO. E ,Pi~~~ prorhoção pessoal. de todos os Estados e que exercem~quele Q.~e se _bdl~svlrtua 110 e:?rc lor Sl,'. P"esidente, o' 'qu~ vem de OLor. 11as areas paullstas suas aptidões mrJsda funçao pu _ICa, como v ,ea( •. , ÁV altas-permitiria escoma múltIpla adeputaor; estadual ou depl1taJo 1':- Ler em São Paulo i um fito que se t 'I t o rd de- '"deml, já existe a leg~slação que eVI· C.9,pitulal·ia ,e?mo inf~i~lgêl1Cia,d!, f~- ~~~j~~~, e~~~~~~=:_;;:: d;~t~ta esses d.zsatlnos. < " . a.alnentos etlcos pohtlCD~adnllnlstl'atl... .. '.0 . ..

Fiquei entristecido fiO leI' esse co- I vos vigente estivesse' o C<:'-;iM" pro. do VlStO e !li? acont.ecldo e ~i? i?revlsl­d'go pois ele dá impressão (le que t.o-I 't _ d to 1 - FabiD vel pela 10glCa e pela esta,lSt,ca al-d~s aqueles que exercenl cargos le-, ~~~eci'- nDsso ou co ega ," gum homem responsáv~l,_pertença ,elagislativos deveriam ser controlados ou I se - 'e'a s' ' a-qualquer setor ele -atlvldade, aceita·fiscalizados quanto à maneira de agir I , nao V J mo . . _ ,rá o encal'go? E o rc:eberia sem logo

Já existe lil"'islacão competente fi I O SR. DIAS MENEZES - Dmm_ levaI', consIgo II sUpelLa de que antesrespeito, Os eicessOs seriío punidos, 1EU.Ff.; em caráter irrevogável a atual aeeitou, para acatamento ,no exerci-

Page 28: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD14JUN1973.pdf · B". E'jjr"iAO~ Ci ~~L,1 , r,- _ UN1CO REPl)SL~C/~ ANO XXVIII - N~ 63 CAPITAL E1J:DERAL =.~ QUINTA-FEIRA,14

3344 Quinta-feira '14 DIÁRIO DO COf\lORES!?O NACIOf\lAI.. (Seção ~i'

res executivos "OU legislativos ou afins.para se beneficiar;, f) colaborar, em qualquer plano,com entidades ou poderesfdeacíonaíâcontrários à constituição do Pais e áglinhas estabelecidas pelos estatutos êregimento do partido,

Art, -6" Deve o homem público cvi­tal' assumir responsabilidade para ~qúal não tenha qualírlcação especí­fica.

CAPÍTULO nRelações entre, os Potiere« Executivos,

Legislativos e Judiciáf'ios

Art , 7° Os homens públicos devemter para com os seus colegas, nas di­versas qualificações de atividade, aconsideração, o apreço e a solidarie­dade que refletem a harmonia e au­mentam o conceito público, de acordoeom os ditames da sua consciência.

Parágrafo único. Este apreço, con­síderação e solidariedade não podem,entretanto, induzir o homem públicoa ser" conivente com o erro, levando­o a deixar de combater os atos queinfrinjam os postulados constitucio­nais e éticos do partido. No entanto,as criticas a tais erros ou atos deve­rão ser fundamentadas, às autorida­des competentes, antes, de ser 'reítade público ou na presença de outrem.

CAPÍl'ULO In

PROJETO N." 577-A, DE 1972

o SR. PRESIDENTE:(Fernando Gama) - Não hayendo

mais oradores inscritos, dec!RrD eú­cenada a discussã o.

Vai-se passar à votação da matéria.Te ma palavra o Sr. JG de Araú­

jo Jorge, para encan1inhar a \rota ...ção. -

sitiante a responsabílldade de sua in-rração, OAl'Íl'ULO I

O SI'. Dias Menezes - A Mesa po-derá ãjuizar se minha intervenção Normas Fundamentaisferiu o Estatuto da Casa. Admito que Art. 1" A nolítíca é uma ação so-ela procedeu corretamente. FDcalizei cíal, com prerrogativas concedidas Dormatéria concernente a um códígo de toda a coletividade, para o alcance deética e a" um ato antíétíco, praticado fins socialmente válidos, sem preo­pelo poder público, exatamente aque-le ato que o projeto em causa pro- cupação de ordem religiosa, espelhan­curaria pulverizar. Ê exatamente do apenas o aperfeiçoamento da na­através de dísposítívo 'como este que eíonalldade, nos campos sócío-eeonô­se pode denunciar um ato antíétlco mico e cultural.praticado. A Mesa. agiu corretamente, Parágrafo Ílnico. Os cidadãos elas­no meu entender, ao deferir-me a pa- sífícados ou designados para o exer­lavra. Não a cassou. V. Exa. é que cicio de cargos por concurso ou deme recrímína por haver utftizado da. ' IIpalavra na forma qúo a .Mesa me ele- confiança devem espe lar:feriu. . a) o aperfeiçoamento da sua fun-

O SR. CANTíDlo" SAMPAIO _ cão;Não falei que V. Ex", praticou um • bJ as necessidades imediatas e pre­ato antíético , V. Exa, cometeu uma mentes da comunidade e da Nação;infração grosseira ao nosso Ragi- o} aperfeiçoar, por todos os n:~ios,

o, Sr. Dia? Menezes - .Esta. é a. conhecimentos gerais ou específícosopinião ele V. Exa. nos campos só c i o-e c o n ô m i c o e

O SR. CANTíDIO SAMPAIO _ cultural;Não foi um ato antiético. ficho cue dJ abster-os de preconceitos religío-antes de a Mesa nos julgar, nós, que 80S; , ' . ,não somos crianças, mas homens res- GJ abster-se de preconceItos raciais.ponsãveís, devemos fazer autojulga- Art. 2,0 O homem público, quer nomento. Eu não gu.staria de ser adver- exercício legislativo, quer no executí­tido pela Mesa; portanto, laço tudopara que isto não aconteça. Vossa vo ou em funções afins deve exercerExa. me coloca, portanto, numa si- com nobreza, com exata compreensãotuação de constrangimento. Sr. Pre- da sua responsabilidade, um trabalhosidente, terei oportunidade de respon- que não tende a premiar grupos mi·der ao nobre Deputado . Faço questão noritários privilegiados ou díscrlmí- -Dos conclaves c convençõesde não responder agora para não in- UM', por quaisquer razões, grup<?s Art. 8" Assiste aos homens públi·fringir o Regimento Interno. Trarei étnicos, sócio-econômicos OU oulturaís : cos, ao povo em geral, bem como aosaqui ernelementos suficientes para menos afortunados. poderes executivo ou seus represen­demonstrar a V. Exa. que o Sr. Go- Parágrafo único. Os homens, no tantes o direito de propor e exigir quevernador de São Paulo, do meu Es- exercícío de cargos públicas de con- suas proposições, desde que baseadas,tado, honra aquela unidade da Fe- ·fiancâ ou obtidos par concurso devem devam ser consideradas e ê1íscutidas.deração CDm um governo "elos mais acompanhar os mesmos ditames do § 1" Quando a convenção for con-opulentos em realizações e principal- artigo anterior. vocada pejo Diretório ou pela Exe-mente em conduta, conduta moral, Art. 3" O trabalho d~ hom~m po- cutíva dos Partidos, terão direito aconduta adrninistratíva, sob todo" os Iítãeo, quer no, eXerCICH? leglslatívo, participar somente aqueles qualifica­aspectos. 8. Exa. não cometeu "in- quer no executivo ou arím, deve be- dos para os diversos cargos.fração nem à legislação vigente, nem nefic!al\ excluslvarnente, as comum- § 2' Quando da Convenção, qU01' daa pretensos códigos de ética; quo o dades ou coletívídades que_o recebem, bancada federal, inclusive do Senado,faro trazido por V. Exa. aqui é cor- e ,aquel~ que o .presta. nao poden~o quer da bancada estadual, quer dazíqueíro na administração pública e sel. usurpado pOI ~ercelros, para UoO municipal, para eleger o líder e ospode perfeitamente merecer da nos- políbíco ou promoçao pessoal, respectivos' vice-líderes, só poderãosa parte qualquer exame, porque não Art 4" Sào deveres fundamentais participar aqueles que exerçam ostem em si a menor irregularidade. dos homens públicos: respectivos cargos legislativos,Não respondo ao Sr. Deputado" DiasMenezes agora porque não pretendo (t) absolut~ respeito à defesa dos § 3" Líder e vice-líderes eleitos nãoincorrer na. mesma. falta que acaba direitos da. coletividade e da Nação; podem substabelecer direitos a outrosde ser cometida por S. Exa , (lIinito bJ exercer o seu mister com dígní- cómp~nheiros de bancada ..bem.) 'dade, consciência e observando, fora § 4 Np caso de renuncia de lí~~r

de sua atividade, as normas da ciên- OLl vICe-llder, convoca~se no,":a rel;ll1laocia ética e da moral, pautando os seus da bancada, para o pleenchlmenvo daatos pelos mais rígidos principios mo- vaga.rais de modo a se fazer estimado, res- Art". 9' As iudicações para os mem­peitado e preservando a, honra 'e as bro~ ,da Dir~tórlo Nacional, a.u ~os di­nobres tradicões dos direitos do Esta- retol'lOS regIOnais ou mummpals, de-do e do Povo; vem obedecer critérios:

c} abster-se de atos que impliquem" ai não elevem existir soluções ver­na mercantilização de suas teses s ticais;combatê-los quando praticados por bl deve ser feita a consulta a todosoutrem. os parlamentares no âmbito nacional,

Art, 50 É vedado aos homens públi- resgual'dando a indicação uma médiacos (do legislativo, executivo ou propor~iol1al ao número de deputadosafins): iederals de cada estado;

a} utilizar-se de cabos eleitorais CI quando se tratar de d,iretóriossubvencionados ou aquinhaac]os com rSlSlOnals, devem ?er ouv.ldos osfunções públiéas, adquiridas através deputados. lederals, e~taduaJs e, osdo proteconismo, para o angal'iamen- edIs ~a camara da capital para_ a m­tode prestigio ou votas a que não fi- dlCaça? dos nomes do dlretono re-zel'em jus; glOnal, , . '. "..

d) o secretano-geraJ cio dlretorlOb) dispender grandes somas em re- regional deve ser um deputado esta­

muneração ou participação para fa- dual com residência. efetiva Da ca­vorecimento direto a eleitores ou a pita1;chefes e "coronéis" de grupamentos ei quanda se tratar de diretórioseleitorais; mlU1icipais, devem ser ouvidos os

c) fazer publicidade imoderada, em deputados federais, estaduais perten­anúncios ou folhetins ou por quais- cente,s à tegião ·OU zona e os respec ...quer meios de divulgação de titulos Uvas vúeadores,ou atos que nã,o co!res1!0~dam ~ ver· Ar!. 10. l., cargos públicos do 1'0­~ade d~ S;la avuaçao SOClo-ecanomlCa der Executiva, quanc19 instituidos por..... cultur~], conenrso deverão rl::ceber rigorosa-

d) fazer pregações demagógicas -ou mente a a 'dem de classificação, deutilizar-se do prestigio do cargo que acordo com as normas já existentes,exercer, ou de cargos exercidos por mM nâo observadas,autrem, para conseguir prioridades Parágrafo ünico. D~\ em os cnefesno dístico, po rádio, nos jamais. Das slm",,.i, " "árquicos declinar no

O SR. PRESIDENTE: televisões e"'através de correspondên- atendimenl ou no eneaminhamento. (Fernando Gmnd) - fi propo,;igão cia oficial; so,k,:acões.'ll1el' clt' influência .doa .que refere o parecer é (\" se-"\ eJ acumplicia.r-s~, por qualquer ·'01'-" Executivo;''' do Leg;,;!at.ivu, quer degumte,' _ " ma, mesmo a mdlIe,ta, com os pode- grupos econômicos...,

o SR. JG DE ARAÜJO JORGE:(Encaminhamenta-. de votação - Semrevisão elo orador! - Sr. Presidente,não entro nD mérito, porque a DTO­pDsição não chegou à Comiss,lo e.sDe­cifica, Em nDme da Liderança· doMDB, votarei pela constitucionalida­de, -acompanhando os votos dos Se­nhores Deputados Alceu CDlJares e Li·sâneas Maciel, pois não cabem asrestrições do artigo 57 e já existem,inclusive, Códigos de ll:tica cJ:iadospela Lei Orgânica" dos Partidos.(Muita bellL)

I[) SR. PRESIDENTE:(Fernando Gama·) - Em vDtacãD D

parecer :la- Comissão dê Constitúiçãoe Just±"a, pela . inconstitucim1"lidadedo projeto.

~IÇOS de ordem formal tenha sido ful­minada, sem nenhuma alternativa,pela douta. Comissão de Justiça.

Sou dos que crêem piamente queprecisávamos mesmo de um eódigo deética que, quando nada, fixasse umrumo de procedlmento, um mínimomoralmente exigível daqueles quepraticam a polltíea em nossa terra,não só no exercício de cargos eleti­vos, clima principalmente no de car­gos burocráticas. _

EntretantD, sabemos bem que adouta' Comissão de Justiça, por suavez, é obrigada a ater-se à Legisla­ção Maior, que estabelece os limitesde nossa Iegírerança,

Coma se verifica. do brilhante votodo nobre Deputado José Salli, .ião te­ve S. Exa. outra opção, porque real­mente o projeto atenta contra prin­cípíos expressos na Lei Maior ,

Sr. Presidente, o é com constrangi­mento, ,portanto, que somos levados a.dizer, à guisa de resposta prévia, pl e­liminar, ao nobre Deputado Dias lVIe­nezes, transgredindo, como S. Exce­Iêncía acaba de fazer, este anteproje­to de código de Ética, que - comoV. Exa. poderia. facílmente inferir ­S. E::a. não poderia, cuidar, não sópor motivos éticos, mas sobretudo pormotivos regimentais, de legislação ex­pressa a que, por ética, todos deve­riamos ater-nos, Já que não existe nopróprio Regimento Uma" cominaçãoexpressa além de uma advertência daMesa, S. Exa , deveria ater-seao Re­gimento, discutir a matéria, exauri­la, derramar todo o seu talento, todaa sua, autoridade, todo o seu conheci­mento jurídico para embevecimentodesta. Casa, mas não trazer assuntoabsolutamente rora dós limites daproposição . que estamos discutindo.

Ouvimos outro dia, aqui, de umeminente Deputado que estamos s()bcamisa de força, que a modírícaçãode nDsSO Regirnento Interno de certamaneira peou o direito de palavra dosBrs. Deputados. Antes havia 8" vál­vula da. "Expllcaçâo Pessoal" 0, aín-.da, no Grande de Expediente, o ense­jo de três Deputados falarem. Agora,praticamente tudo isso desapareceu:criou-se, por assim dizer, para os Se­nhores Deputado uma situação ccn­tensíva do uso da palavra, e eles sãoobrigados, muitas vezes, a usar de ex­pediente como este que vem de serusado pelo nobre Deputado Dias Me­nezes, isto é, cuidar, na discussão dematéria, "de assunto absolutamenteestranho àquele que se debate.

O Sr. Dias Menezes - NobreDeputado, não encontro melhor opor­tunidade para criticar ato que .se meafigura antiético praticado pelo Exe­cutivo de São Paulo, do que quandose discute exatamente projew quetrata de um código de ética a s€r im­plan tado para presidir as atividadesdos homens públicos, quel' do Exe­cutivo, quer do Legislativo. Tratei damatéria, ao discut.ir o proj eto de leI,porque me parece de todo pe~tinente

examinar aquele episódio ocorrido noEstado de Sãa PaUlo, (lUe se me afi­gum um atentado a um ~ódigo deética. E agora V. Exa. chama à falao seu companheiro, na hipótese ele terele ingringielo o própriD código deética que V. Exa. examina.

O SR. CAN'I'íDIO SAMPAIODeputado Dias Menezes, V. l!ixa. ale­ga que o Governo de São Paulo co­meteu infração a Um código di> éticaque nem sequer existe. ""Ias V. Exce··lência infringe o nosso Regimcnta In­terno, de maneira escandalosa. Vos­sa Exa., portanto, perde aquela auto­l'idade que sempre teve para iazel' as "' O SR. PRESIDENTE:suas criticas. A infração que vem de (Fernando Gama) - OS 81'S. Que <)

cometer o demite da autoridade de· aprovam queiram ficar comD estão.alegar -infraçllo a códigos de ética, (Pausa~ ~quando V.· Exa. infringe legisheçâo A",tovado.expressa. Vai ao Arquivo.

O Sr. Dias Menezes - A critica deV.. Exa; se .dirige à Mesa.

O SR. CAN'I'íDIO SAMPAIO11, Exa. é que l'emete ao ilustre Pre-

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Qllinta-feira :I4 plMH9 DO CONGRESSO NACIONA!" (Seção I) Junho de_1973 3345

r.ll.píTULo IV

Relação com. o povo

Art. 11. Os Deputados federais, os~elladores, os ,:::.:mutados estaduais, osvereadores, devem manter contatopermanente Ta ouvir as reivindica­«ões do povo o tentar transportá-lascom efe,ivicü:lc:F: para o plano muni­'cipal, estadual ;') federal, respectiva­mente independentemente de eorespartidárias. .

Parágrafo único. Os homens públi­cos, no exercício de cargos executí­vós não de. .nn permitir concessões,discriminações, margínalízações ouprivilégios a quem quer que seja. comÓ fim de manter a sua posição.

Art. 12. Não deve ser prometidoaOE; eleitores ou ao povo, a fim demelhor identificar com ele ou comeles cargos, privilégios, benefícios ouvantagens que venham sacrificar osdireitos de outrem, assim como tam­bém não se deve discriminar ou mar­ginalizar ou privilegiar quaisquer quesejam os indivíduos que,' no exercíciode suas runcõ.s. não tenha com ohomem público. se solidarizado, quan­do candidato.

OAPÍTULO V

Dos nonoranoe e Subvenções

Al't. 13. Os homens públicos emcargos eletivos ou executivos ou afinsdevem ser bem remunerados para quepossam exercer com discernimento,liberdacle e "status" psicológico ade­quado o seu mister.

§ 1° Devem ser debatidos e equa­cionados os honorários e subvenções,de acordo com os tetos inflacionáriosobservados ou levantados por órgãosquallficados.

Art. 15. Os poderes legislativos, co­mo os executivos têm o direito dealegar falhas nos regulamentos dasinstituições ou serviços afins, masdevem ser dirigidos a apreciação dasautoridades imediatamente compe­tentes.

Art; 16. QllUndo o homem público,investido em função de direção ou

. ehetía, as suas relações para com osseus colegas e demais auxiliares de­vem ser as mais cordiais e respeito­sas, não sendo lícito ao direto)' ouchefe deixar de exigir de todos afiel observância dos preceitos da. éticae da moral, como não o de negar-lheso apreço, a consideração, a solida­riedade e os seus 'gitimos direitos.

Parágrafo uníco , O apreço, con­sideração, solidariedade e respeitoaos direitos legítimos de seus cole­gas, auxiliares e elementos afins nãodeverão implicar nunca no' esqueci­mento, por estes, de suas obrigações,deveres e atenções' como subordina­dos hierárquicos) para com o colegaem cargo de direção Ol1 chefia.

CAPÍTULO VII

Relações cOm o poãer judiciârio

Art. 17. sempre que nomeado pe­rito ou árbítr«, deverá o parlamen­tar em qualquer dos seus "status"(federal, estadual ou municipal) co-

. laboral" com a justiça, esclarecendo-aem assuntos da sua competência es­pecífica) mencionada -no artigo 5° esuas alíneas.

§ 1° J!J licito e moral e ético '0 par­lamentar, investido na função do pre-

sente artigo, receber honorários dosórgãos competentes, não lhes sendopermitido, porémr eontratar pagamen­to com as partes interessadas,

Ar~. 18. Quando, porque o assun­to escape de sua competência ou pormotivo outro de força maior decidiro parlamentar renunciar à função deperito ou árbitro para a .qual tenhasido nomeado ou designado deverá,em consideração à autoridade que onomeou, apresentar a sua dispensado encargo, antes de qualquer atocompromíssárío e fazer a devidâ Jus­tificativa.

CAPhuLO VIII

Da Desiqruiçiio pcwa COmissões doCongresso ou da CâmuraFecleral,

Estadual ou Municipal

Art. 22, As penalídades constituir­se-ão ele:

a) advertência confidencial;b) advertência- publica, com pubJi

caçãCl no Diário Ojicilil;

c) multa correspondente a 3 salá­rios-mínimo" vigentes na Região, emBenefíclo dos fundos do partido;

d) suspensão por 10. (dez) dH\S,com comunicação à Mesa. Diretora docrganísmo ou instituição de que façaparte, com perda de subsidias e vanta,gens em favor do fundo partídáríc;

e) suspensão por 3D días:j) . quando incurso em reínetdêncía

de infidelidade partídána, com agra­vantes, expulsão do partido:

g) quando efetivado o ato de des­vios de dinheiros públicos receberá oinfringente, além dGS processos admi­nistrativos e penal o conríscc dos bens,para ressarcímento do Erário;

h) para a alínea anterior ,OS in­divíduos incursos nela estarão impe­didos do axerolcío, quer cto poder Exe.cutívo, quer no Legislativo, pelo p81'íO.do mínimo de 20 anos.

o SR. PRESmENTE:(Fernando Gama) - Nos termos do

inciso II do artigo 10, do Regiment-oInterno, concedo a palavra ao SenhorFra.ncisco Pinto, na qualidade de Líder do Movimento· Democrático Bra­sileiro, -

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3246 14 . DIÁRIO, 0'0 CONGRESSO NACIONAL (SEÇÃO I) 'Junho de 1973

r-por via da supressão das líberdades f'W;damentais dos direitos humanos. operário desempregado; . Na mes~!l. políticos, o iIabeas Corpus fpi abolido,- para a implantação de uma d}t~dl1ra Dal porque" em t~da a .parte~ hoje, hora di? lncendío, os rádios anur:cm,- a inviolabilidade de domicilio foi sus­,.rlo proletariado; que, ao contrárío ~a nas do:mocraclas oCl?-enta15, ve-se a vamo oflcialment,,: "~~. comumstas pensa, e o direito de reunião proíbido,ditadura fascista, pregava a supressao evolução e o creseírnento do' ;1'01er Iançaram rogo no RelCnstag". Antes Criou-se a "detenção protetora", e

-ãa propriedade privada e o fim das Executivo, sem' prejuízo do exercício de iniciar o inquérito, todos conheciam qualquer pessoa, enquadrada na I,."i de-':relações capitalistas ele produção. das liberdades públicas e individuais. 05 culpados: "011 .comunistas". Segurança Nacional, via-se privada. de,'Este era o pavor da burguesia, que O fascismo, pelo wntrário,' se carae- Na primeira noite, milhares í1e co- sua liberdade, sem poder requerernão enxergava solução' para a con- t('~izB. pela criação de um Estado for- munístas e oposicionistas mais 'vigoro- habeas corpus. Aliás, faça-se justiça"tin:lidade G a'expansão .dos seus pn- ts, acima do hem e do mal. Um Es- sos foram presos, Os nazistas se de- os nazistas, CO~ na- maioria das dita-

_ víléglcs senão dentro de uma iOrmlljtado inatingível, em que Q seu chefe, ram mal com o processo. Cento e vín- duras, aboliram o H.C. apenas parati" ditadura preservadora do capitalls- permanente ou rotativo, é infalível te jornalistas'de todo o mundo, à ex- criminosos políticos. ,

. mo: a ditadura nasí-rascísta. A _bm;- nas medidas que adota. É o Estado ceção dos soviéticos, proibidos di! Instalava-se .o poder discricionário.Euesia desejava um Estado forte para intolerant-e. que não admite ser con- comparecer, estiveram presentes ao e íntolerante.. tão ao sabor das dita­urna enonomía 'forte, mas dentro dO] traríado , lO: o Estado elítísta, que só jalgamento. A opinião públicaimun- duras.sistema capítalista. Um Estado que crê na sua znáquína e que despreza dial acompanhava atetna . Os exilados A primeiro de março de 1933 umcasasse com ,1 g-irra expansíonísta das contribuições fora dela. :E o Estado prestaram inestimável serviço na res- novo AtQ, Q de n? 3,. atinge os Sindi­grandes empresas. Um Es1K'l.do aétlco, que, assentado .na força que decide, tauração da verdade, Os' réus eram catos, abolindo o direito de greve,

-:enfim. Inela repousa a base única da sua Je- outros. O mundo já. desconfiava, e assegurado na Constituição;'Prect,a-se suprimir as grandes 11- gltímldade. É, enfim, um Estado sem após a guerra a certeza: Geerlng, se- Decapitado o Partido Comunista,

berdades - suprimam-se as grandes raizes na origem do Poder Politico. cundado por Gcebbels, e Roehm 10- com os democratas silenciosos, o sls­liberdades. O mndamenta; é que se Nazismo e fascismo, através de uma rum os autores intelectuais.. tema temia a força dos' slndícatos,;,;alve o t:apit,üis':.!1o~ mesmo à c1;1sta deIaliança da burguesia, ~a classe, média O cr~e . praticado pelo Si~tmna! que, com 85% de. trabalhadores ~jndi: .ln.sti.tuiçOiS suprímídoras das líberda- perplexa e di! marginais desapontados, para atíngír os comunístas, na OfOl1 calízados, _poderiam, apondc-se a.des e das oonqulstas liberais. chegaram ao poder. Convém ressaltar perteítq. "progl.'essão nazista, paralisar o pais: O capitalismo mudou e a democra- as palavras de ordem de um dos seus No' tribunal, Dímitroff, comunista por meio da greve geral". Como ostia liberal permaneoía inalterada,Imais categor.lzados portá-vozes, no de ação ínternacíonal, preso e preces- liberais, os trabalhadores nã.o rea.gí­.ínapta aos problemas do novo ca- instante mesmo em que se Instalava sado, acabou envolvendo Gcsring, IHi- ramo Esta passividade lhes foi fatal,.pítaíísmo, inapta __para proteger os no Poder , O Presirlente do Reíehstag, ntstro do Interior, quando este foi Cinco ele março. - dia das eleiçoes.'<interessas plutocrátíccs, como para. Hermman Gcermg, fala à nação ale- ouvido. Aturdido, o chefe nazista o geraís.. a Alemanha acorre às urnas,tacauteíar e heneficiar os Interesses do I mã, em 30 de' njneiro de 1933: agride: t·você não passa de uma cana- diante do terror e de uma propaganda--pcvc , Era, como se vê, uma ínaptldão "Inicia-se hoje um novo capítu- lha merecedor da forca". E adianto: jamais vista. •-global. O fascismo surgiu paar con- lo na Alemanha, no qual a lib81'- "Bandido! Hei de upunhá-lo". Os nazistas obtiveram 43,9% dos':testar, precísamente, essa Inaptidão, dade e . a honra constituirão a I Só Van Der Lubbe foi condenado. votos, Náo atingindo a maioria abro-'$ O capitalismo em crise precisava 'de base do Estado", J Os demais, absolvidos. luta, temeram pela União de todos os-uma solução para sobreviver. Imagl- Inaugurava-se, então, Oficialmente,/ Apesar das ordens recebí-tas os! outros partidos: Social Democrático,mava-se que a democracia não podia a criação de um sistema. Os seus com- I uízes da S:lprema Corte da Atem..nha 1centro, Nacionalista, Populistas e co-o;sair do luiseez-jaire, Acreditava-se ponentes são: um partido que já exís- se recusaram a condenar ínoeentes. munistas ,que- {) conctito de democracia llberal tia, forte, organizado, decidido, o P"r- Hitler, informado d'J veredicto abso-. Seis ae março: decreto-lei institu•.era o conceito de<Estado desarmado, tido Nacional Socialista dos Trabalha- lu tórIo, exasperou-se. A dc~isão tantQ!' a "Censura à Imprensa". Era um de­-incapaz de encontrar, dentro de si dores Alemães; ao seu lado, a S.A. - o irritou que ~e,atrwés de dois de- creto de :lrgência, "para proteção do

·-mesm::J, novas fól:mulas e Eoluçõ"s. O Sessões de Assalto - sob o comando eretos-leis -- de 21 de ml1r~o de 1933 povo ·alemão". O Ministério de .Pm-capiL"llismo apressado da Ale:nanha de Roehm, e a 8.S. - Tropa de Pro- e 24 de abril de 1934 - s'lbtraiu dos paganda encarregava-se da censura,

coptou pelo nazismo. Mas a verdade é teção -.sob a chefia de Himm1er. Tribnnais Civis o direito de juigar cada vez mais drástica e violenta. Os.que a ausência de liberdade não for- Vinte e três de abril àe. 1933: ara cI'ime.s políticos " de traição. pas- c~sol'es se instalavam nas redações,talece O capitalismo, ti não ser em a vez da criação da Policia Fe~leral, sando-Q para a jurisdição de TríDu- dos jornais, Depois, estes recebiam a__uma economia de' guerra. Porque. é a Ge;;tapo - inicíalmentB sob o co- nais EspeciaIs - Corte Popular e Cor·- relação das matérias e noticias que'precisamente a liberdade que permIte mando de Goering. O sistema se for· te Especial - constituindo o primeiro podiam ser publicadas ou não. com o~as. pIG~BÕ&..s capazes de l-evar a _um talecia e se alnpliava. de 2 juízes civis, Oficiais da. S.S. e telnpoJ oS jornais se lldisciplinaramu

consumo de massas. Novos 6~gãos de segm'ança vão sar- a maioria de Oficiais das F'orç3s Ar- e.passaram a fazer "autocensur.:l,".Estudo forte nã.o significa Estado gindo: () R.P.O. - Polícia da. Ordem madas. O Governo perdia a composturn, e

violento. O liberalismo econômico es- - e a S.D. e o SIPO - Serviço' de Uma onda. de suicidios, va,reu a a cenSUl'a se tornava de tal sorte·tava sondo, aos poucos, ',t1trapassado, Segurança e Policia. de Seg:lrança. Alemanha: Os verdadeiros exee:ltor"s d6sDlldomàa e tão desenvolta ficou lmesmo ant"..s da guerra. O conl!lto o Organismos ilegaiEi. existiam, parálelos do incêndio foram, anos depois, assas- que' "censurava discursos até de mem­sepult.ou em definitivo. A realidade aos legais, ne. defesa do sistema, 'Nin- sinados, fi a policia oferecia o laudo: bl'OS do Govtrno". O primeiro rnem­"histórica contemporânea se incumbe guém sabia quem os financiava: ou "Suicídio". bro do .Gm'erno l1. tm' o seu discursode comprovar a presença de uma cte- quem os comandava. Mesmo os Gam- Entre os documentos encontrados e censurado .foi o ex-canceler e entãomocracia que àcolhe e preserva as li- pos de Concentração, criados desde depoimentos prestados em Nuremberg, vice-chanceler do He;ch, Vou Pape.n,_berdades e que .é muito mais • ri~a, 19B3, só passaram a figurar no Orça- após a gUC:l'l'a, uma carta-denúncia de que, fa1anoo p, 1'7 de junho cl., 34,;porque intervém na ordem economlCa menta do Reich em 1936. um motorista de Roehm, de nome traduzia o pensamento da barguesiu,e se' julga responsável pelo iJ~m-estar As violências despontavam e re- Kruse, dirigida ao Marechal Presiden- não convertidn, até o momento, àsocial. Ela pode, inclusive. VIr a ser, crudesciam. De todos os lados, dos te Hindenburg: "O incéndio - dizia violência: "Clamo ,';{)i' um paradeirono futuro, brom mais rica do que hoj~, industriais, dos iunkers. dos consar- ele - foi perpretado- por hom"ns de da. Rt'voluçác, peJa.restal.1raçãó do Es­l1uando eon..'lliguir, preservadas as 11- vadOl'es - vinham reclam,ações' ",,,i- confiança de Roehm, _ Goering e tado de Direito, pelo retorno à 1:1J2I­berclades fundamentais que.o m'.mdo gindoum paradeiro às prisões arbi- Goebbels". dade, especialmente à Iíberd'1.cle eledemocrático consagrar o).'gamzar tanto trárias e ao terror que se generali- Rall, que servia a um dos chefes da imprensa".a pt:oduçfi.o como o consumo, ~um ~1~- zava. A cada·denúncia dos represen- S.A., IÇarl Ern€st, confirmava: ;lEu 03 jornais que l1ão acei f;avanl a ortema econômico qlle ~~o . lleneflCle tantes da oposição do Reichshg, os pertencIa à guarda de proteção lJes-, dem da censura foram apreo;ndidosminorias e fabrigue pnvllegrados. Deputados do Governo tranqüiliza- soaI de Ernest e tomd· parte no in- como o Frankfurtrrr Zeitung. Foram

Não se concebendo um Estado in- vam: ~'O bom cidadão não tem o que cêndio de Reichstag". alguns pDuêos jornais conservadores,tel'vf:ncionista, l:!olwe ~ma fase em que temer. Quem deve temer os órgão,s de Mas Rodolf Diels, Chefe da Gest!tpo, alguns com ""rca de 250 anos de exis­grandê parte das eiítes de aJg~ns s€gurança são os subversivos e '0.. eo- cUsse, em Ntiremberg: "Goering 5abial tência, de tradição liJjeral, mais J.cusa­páises desacreditaram na democracIa-. l11ul1istas". exatamente onde o fogo devi,t come- dos agora, Só agora, "de fazer o jogoMas a democraci(t provou que .t~ve O Partido Comunista tellj;ava corri- çar e me ordenara preparar, antes do dos comunistas e subversivos". Os'força" pMr superar as suas defIC:,n- gir erros cometidos e fez um apelo a incêndio, uma lista de pes.soas qlle de- nazistas usam sempre este argumento.cias, d~ ponto ·I.\e vista das !elaç~es todas as forças "para . erg'.1er uma viam ser presas em seguida". E o Ge- Ele for muito repetido na Alemanhit,econéllIllcas, abandom.ndo o llbeTalis- muralha de massa' nn. de'1esa da clas- neral l"ranz Halc1er, Chefe do Estado-I e. vai sendo reproduzido pelo 'lll.mdomo econômico f). preservando o libera- se trabalhadora - e desencadear uma Maiol' Alemão recordou, no Trlb:mal afora. toda vez q:Je se quer -natar a

, li~;nlO político. É ?o ~eT?ocracia reorga- luta, gigantesca contra a ditadura de Nurembel,g: que, no almoço come- liberdade.mzac1a paar a cllsclplina contempo- fasClsta". morativo do aniversário do Pllhrer, Liquidados os comunistas. era a vezrámm qU~ conhecemos nos paíws do l'iilguém quis ouvir o apelo, e os ouviu, "com seus próprios ouvidos", dos c0l1serv2.dores e liberais que semundo oCldsntal. comunistas foram tragados primeiro. Goering dizer: "O único que re:tlmen- opun!:J.am ao Governo. O Dr. Edgar

P{)r isto é que temos fé c cremo:; l1a :As outras forç_asse omitil'am; Afinal, te conhece o Reichstag sou eu, pois o Jung, jovem intelectual, pai ela teoriadinâmioa da democracia, saindo do destruir {) comunismo - raciocinavam incendiei". da "Revolucão Conservadora". a 30estágio inicial do' li~",r~iismo ec,?nô!llLi- muitos - não era um mal. Os nazis- Quando o fascismo se implanta, de julho, fói encontrado . morto àco. para a democra.cla mtervenclOms,a tas compreenderam que o PartidoIusa-se muito desta técnica, de acusar margem da estrada de Oraniembu.rg.co~t8Tnr:orâi;1ea, q;re' pre,sel'va. as con- ÇJ0!llunista, o terceiro, do Reich, era o os inimigos do sistema por ~rim"s que Saber-se-ia mais tard" que. antps deqll!stas mallenáv€l5 do liberalIsmo pu- umco capaz de as,sumlr o coma.ndo de ele mesmo pratica. _ o abaterem, interrogaram-no j:lm Te­litlco, que temos de, resgua!dar a uma luta antifascista, Precisavam eH- As verdades, nas ditaduras, só apa-j qllint~s de crueldade.qualq~er preço. E .tanto maIs nela ~linar 0.3 eheles e desacreditar o par- Tecem quando elas são derl':.lbadas. E Trinta e um de março: cassações deacroc!ltamos quando antevemos a 0e- tldo antes das t'leições convocadas por somente, então, vem à luz os crimes mandato 1e Parlamentares. Todos ostr:0cracia.globa~do f}lt?I'O, onde. fi téc- Hitler: hediondos que todas elas praticam, bob Deputados comunistas, cassados. Osmca. de produçao §ls08Ja a servIço das UrdIram e puseram em exeG:Jção f'l proteção. da falsa ordem e da falsa que ficaram silenciosos e eram danecessidades da consumo de to,dos oi:! um plano crimin.oso. paz. oposição foram cassados depois, o quehomens.. A !Fande sabedopa dos &?7 de fevereIro de 1933, um e.stu- Vinte B' oito de fevereiro de 1933: eq:livale dizer que o p.ilêncio nâo com­p~IS"3 oCIdentaIS. do mundo desenvol- da!;'~ de Teologia previne a Guarda a primeira "Lei Fundamental", de- pra a impllpidade, mas .se ig~l>t'.a ávldo é que eles roram capazes de re- de .que um incêndio se 'alastrava ni> creto de em€rgência, era o nrimelro cumplJciàade.

'formular os deveres do Estado, as Câmara. Era noite: 21 hertas e 15 mi- Ato Institucional tambêm .cônhecido Com esta medida o Partido Nazls­'funções do Estado e li organização do uutos, Todos os"'incendiários fugh'am. como "Decrcto d~ aSnidade PúlJllca". ta ficou com 52'1{ dos votos no Paria-EstadO,. para torná-lo .capaz da atls- ~m homem, apenas, de expressão alu- Com este ato, QS nazistas suprin1Í- mento. o .t~r~se ,as novas neces.sldades do ?-oo- c~nada, foi preso no interi{)r do pré- ram a maior parte das liberchdes li. 10 de abril desancado; 1-S<1 a lutacaprtahsmo, sem abalír as, conqUIstas dlO~ Era. Marinus Van Der Lubbe. constitucl<inais, Susnendermu cUreítos contra os iudeus.Saqueavam-se e pi~

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Quinta-feira 14 Junho de 1973 3347

'':Não ficalu sujel'~'.)s u exalne efiscalização judici~ria ós atcspraticados pela Políoia Secreta".

Assim, os atos do Poder ExeD~tivo?rlJ,m l.n.susc·eptiveis ele apre~;D,ç[1,o ju­àicw,.

Ihavarn-se estabelecimontos semitas, Quando provocada, a suprem-, ocr- suíça, 600 centros telefônicos ligam .E Hitler, 1:Jenevolentee convencído,prendendo-se patrões e empregados te Prussiana decidiu, em mato do 1931l; todo o país. Conquistamos os oceanos dísoursando em 4 de outubro de 1938;.de sangue judaico. "Uma ordem de "detenção pro- com os ·gigantescos navios conte Ros- "Não há "milagre" alemão. O.

Os trabalhadores, que estavam sílen- tetora" não . pode ser contestada SO 6 Roma .. Em agosto de 33, o Rex que há é a recompensa por umciosos, diante da expectativa do novo por qualquer 'Prtbunal", ganharia fita azul e1:1 travessía do labor infinito e incessante" .. ,.regime, leram, a 21-.-34. o decreto que O pior é que os juizes, prerrogatívi- Atlântico em 4 dias e meio, Era Ó "Diziam que só um milagre pode':dissolvia a CGT com suas 28 fe- zados pela Constituição de weímar em mais veloz navio do mundo. uni mês Tia salvar a Alemanha: nós acre-deracões. Seus bens confiscados, seus vigor, perderam, no Nazismo, as ga- antes ele domlnaría os ares! Vinte e ditamos neste milagre'. •.• "mi-lideres presos. As demais organízaçáes rantías da vitaliciedade, da inamovi- cinco aviões, sob o comando de ítalo Iagre do traablho e da seriedadeoperárias, porque preaervadas, não bllidaríe e da irtedutibilielade de ven- Balbo, Ministro dn Aviação, seriam os na condução da colsaipúbltea'",protestaram. Eram a Confederação cimentos. Dirão que poucos foram os pioneiros no vôo histórico de Roma a. Pelo Decreto de 17 de junho dedos Trabalhadores independentes e os juízes atingidas pelos Atos - o que Chicago. 1936, os comandos das Polícias Esta-Sindicatos Cristãos. Os operá.ncs, sur- é verdade ~ mas eles ficaram saben- O Duce solucionou problemas de duais passam a ser, nomeados pelopreendídos com a cordialidade das do até onde podiam ir. A ditadura, milênios. Os. pantanais da Planície Poder Central. No ano seguínte, a 19nazistas para com estas assoeíações, despudorada e cínica, falava em Iíher- Pontina, no sul de Roma, desafiaram 'de março de 37, uma 1;;1 transferia.resolveram cooperar com o Governo, dade, mas editava atos retirando da tanto Nero como .JÚlio César.· Eram paar o .orçamento do Reich os venci.A Festa de 1° de Maio, no Campo de magtsiradura as suas prerorgatívas. 180.000 acres de pântanos primitivos. mentes das Polícias .B1ôtaduais.Tempelhof, foi a maior concentração Um pastor protestante foi Intimado Com 15.000 trabalhadores e com a Atraí'és de Decretos-leis, vários mu­de massa a que a Alemanha já assís- a abandonar a região onde pregava explosão de '1 mil. minas diárias, de- nícípíos fora míncluídos na á!ea detira. Hitler, antes do discurso, disso porque atacara um bispo católico que pois de um a110 de trabalho, construí- S~g1!ra.n~a NaClonal.e submetldos aoaos dirigentes sindicais: "Vocês verão aderira ao nazismo. Recorre uao ·Tri- dos 320 canais, instalavam-se as prl- Mll1Isténo do Interior, que lhes no-como é mentirosa e injusta a afirma-, bunal, que, no dia 19 de março, de- meíras agrovílas. meava os Prefeitos.cão de que a Revolucão é contra os cidiu: "Ordem transmitida pela . Depois, a autonomia municipal foioperârros. Ao contrario". E, no dís- Gestapo se acha isenta de decisâo E os. seus ~equaze~, indagavam e anjquilada, e os Munlcípios com maiscurso, levantou o lema: "Honra ~o jUd~ciária ~ não ~eve ser contestaçla::- respondlam: 'Que.m proporcionou aos de 100 mil habitantes tinham seustrabalho e respeito ao trabalhador", Em seguida, fOI a vez de um padre trabalhadores Ital~anos a ,lorna~a _de Prefeitos nomeados pelo Millistério do

No dia seguinte, inesperadamente, católico apelar da decisão da Gastapo 8 hOl:as de trabafh??, A, HeVI)~:lça?, Interior e, com menos de ;00 mil,se faz a intervenção nos sindicatos, baseada naquele ato ..0 TrIbunal re- através de Mussoliní ;' . Quem ínsbí- pelos Governadores.dissolvendo-os. Os fundos sindicais jeitou o apelo: "Q:J.ando a Gesta.po tuíu o seguro paar pessoas idosas, os A I' de abril de 1931, a ditaduraforam confiscados, os jornais fechados, dá uma ordem, não se discute, obe- desempregados e os mcapazes? Mus- nazista baixa o prímzíro "decreto êê­

ocupadas suas coooerativas e presos dece-se". solini." "Quem instalou 1.700 acam- ereto"; Entre decretos secretos. de­seus líderes , -. (I Executivo podia, enfim, 'cometer pamnetos ele verão Das. montanhas .e eretos sigilosos, e outros _sin1ilares, c

Elinlinados os Sindic3:!:OS, era 111a1S os' maiores desatinos._ nas praias para 1:!.f:, crrancns dos ci- elo dia 21 de maio de 1935 tem- o se-fácll acabar com os patridos. quando se reclamava . c{)nt~a. os dadesv Mussolini". "Quem díspande, zuínte teor: "Fica nomea.' Schach _

Eles foram extintos. UlTI de cada vez, atentados às liberdades democrátlcas, por ano, C0111 clíulcas pré-natais; 1 ~m civil _ General Plenipotenciárioaté que um decrete él3 'i de julho eli- o desrespeito à _digrridade da ,p.esso: bi~lão e· 600 ~lii~fjES ele. Eras e ~ bi: para Economia de. Guerra". Nas di.minou o PSD, humana, o arbítrio que as. "OIS de lhões e 500 milhões di' liras, em auxi taduras que adotam o 'f decreto ~ccre-

Em 23 de março fie 33 novo ato ::'oi execução conferiam, 0':- na':I3tas rse- lío às famílias numerosas» Mussoliní ", to" muitos civis podem ser generaísbaixado: o 3", conhecido como "Ato pondíam: "Por que nao d;.lSc;.xt,)m o "Quem cen~tr.u~;l }6.000 'l·)Va~ esco- se~ que ninguém o saiba, o que é,de Autoríaacão" em que Hitler '·fica·. nosso desenvolvimento econormco, que las? Mussolini , Quem duplicou a evidentemente um zrande risco.va com o dÍreit; de aplicar a oonsn- é incontestável e é um paradigma produção na Itália? Mussolini." Os órgãos d~ Segu;ança mantínhamtuição de modo diferente": Em que para o mundo?" Mas é preciso que. se diga, também, a Universidade sob ,suspeita e consí­pese a promessa do dit8dcr, de que Como vêem, a~ liberd_ad~s e .0 b·3m- que foi Mussolini quem decretou "que deravam que "os cientistas -:'Sião p-~r­revogaria este ato dentro de q:lP,tro estar do povo nao ImpoIt~~! o Çjue as empresrcs não podem aumenta,r sa- vertidos de libéralismo". ' .anos, .não o fez. Os ditado:res amais importava era ·ressaltar 03 eXlIos eco- lãri{ls além do percentual fixado pelo MUne,,, um tirano "administrativo,cumprem a pala.vra ilue empenham. . nômicos do nazismo, E, assi!?, a pro- Governo". E foi ele, também, quem chegou a dizer, irritado, a. ScheUem~

O Ato n° 4 surge a 1° de agosto de IJaganda de Goebbels. aludm. inces- aboliu o direito de greve, berg: "Toà.os os intelectuais devi~m34 um dia antes de Hindenbl1l'g mor- santemente," ao cresclmer;.to do PNB ser encerrados numa mina de c:>rvãorer. Por este ato, HiJ;!er aUl{)rizavft a alemão . ./l-ntes d~ Revoluçào, el~ 1932: C.om? vêem, Srs: Depntados, há e depois fazê-la explodir". Han~si próprio a acumular o cargo de 12,'1%. .Ja depOIS da Revohçao, eI? mUlto lmpacl-o por. a~, pelo mundo_ af,:,- Johst, Presidente ela . Câmara deChanceler _com o de Presidente do 1933: 5,2%; em 1934, 10,4;%; em 1930, .ra, que parece ongmal e q:le tIao e. T.eatro do Reich, proclamava, enfá­Reich, alterando a Constituição, que 9,4%, ~ssim por diante; 1936, 9,4%. Mas enquant{l isto acontecia. na tico: "Quando ouço a palavra "cultu­estabelecia que, vago o cargo de Pre- E: HItler, em um ~'~CU~SO em Nu- Itália:na Alemanha Hitler assegurava ra", carrego o revóiver".s!dente, seu substituto I<;gal era o Pre- r,:n~b;,rg, a 9 de se,e111blO de 193G, que acabara com a inflação ruinosa O êxodo. de cientistas e escritoress~dente;do SUP.rem~ Tnbunal de .J?S- elizla. _ o que não era mentira - e q1.le para o exterior foi enorme: Einstein,tlça, ate a l'€alIzaçao de nova el~Iça9' "Como teriam rido" - referia- deb-elam a corrupção, o que não era Openheimer, Fr·eul1, Thomas Manll,

A verdade é que, com a aut?l"lzaçao se aos adversários -;- "se em 30 de verdade. E em U111 discurso, em Heinrich Mann, Crecht, Iuekmeier.~o Pal'lamento e coI? os ~"':1S ~~os~ janeiro de 33 lhes tivessem asse- meados de 39, elD assevem: Per ironia do destino,· o ~lesel1volyi-oudo o .que a Revoluçao e HItler flze gurado que dentro d e4 anos a " . . .' mento da bomba atômlea, llOd Estal'osram fOI de forma legal, dentro da le- Alemanha l·eduziria o número de _Em 33 tlve um palS com 7 ln!- Unielos, se deve a· dois hOlJ;lens quogalidade por ~Ies própri~s forjad!" .e seus desempregados, de sete mi- Ih.oe~ de c:es~mpref?:dos,. aJgul1s eslavam exilados: E!llstem e Fermi,Imposta. Por lStO, os naZIstas .s~ 11'rl- ll1ôe.3 para 1 milhão. Que a nossa mil.hoes. qU€.. so_ ~od~,_m trabalh?;r este vindo da Itália.tavam. quando acusados ela pratICa de. . producã{) de automóvel aumenta- ~elod dàa, mIlhoeu bu.e cam~~~r~s De 1933 a 1937, 40% dos professoresatos ilegais. "Tudo fa~emo:" - l'epe- ria de" 45.000 para 250.000 agora". a un. ~ os na. ~ l~z.a". l~ e"o universitários foram demitidos outiam - dentro da maIS rIgorosa le- E' ad· ante' - destrtudo, COmerclO ali umado, em aposentados compulsoriamente. Entregalic1ade". . '" "O qU~ terlam dito. se lhes ti- resumo, o país.est~va mergti~hado ,?Ies Karl Jaspers, Theodor LeBsing e

De fOl"ma aparentemente demo,m'i- vessem rometido o que s~ vê ago- no ?ao.? AcheI tmbalho para os cei1tenas de outros.tlca, Hit.~er.su1JmeÍ(';ueste último ato a l'a: a Xlemanha ,liberta das ca- 7 ml1hoes de desempregad?s~ man- Os nazistas tinham ~, petulância deum PlebISCIto, no dIa 18-8-31, e o povo d .. ' d· scrav'dão e reconCiuis- tive os camponese,: alelIlaeo em fazer tudo isto sem dar <1ireito eleaprovou suas novas fU~1Ções. O re~u!- f:â~s a :ua

e!ibef~lade". A - S:las ~e.rras e ~l~~el; ao apogeu, o defesa aos acusados.

lado triunfal desmoralIZOU sel)S Ultl- . . comérCIO alemao . Em 1933, implantaram a. cen.suramOS oponentes. Quase 90% do elel- Vejam como os dita~lores são impru- Mas HitleE determinou também, telefónica ,sob<a direção de uma orga-tarado alemão a seu favor: 38.S62. 760lelerJ._tes. Falam em Liberd,~~,;,! E .ele, que só o Governo fixaria (, percentual nização ele nome ambíguo: Institutovotos a favor' 4.294,651 votos contra. afmal, reconhece, para l1s,lflCar esta de aumerito salarial. Algumas indús- de Pesquisas Hermai1n Goering. O

Mas, tambéin, quer!). não ganha elei- libér:la;.de: "q que e,:::iste aqui "são trias tentaram elevar os salários além Ins~ituto fiscalizava as redes telefônl­ções banindo e assassinando adversá- restrlçoes a llberdade . dos percentuaIS. Hitler proi.biu. Mas oas, telegráficas e as comunlcaçõesrios, cassando manda:OOs, suspendendo Já se dizia, na . Revolação Fran- no meio de tudo isto criavam-se mi. Mediante um dispositivo especialdirei!XJs políticos, a~olindo 7w.b~as cesa: "6 liberdade, quan~?f crim,;,~ se lhares de clübé's eledicadus a tudo, colocaao em quaiquer linha, o lns:;corpus, censurando a lmpr~nsa e dIS- comete':ll em seu n<.>me. O' E HI,ler, Tirava-se o pão, mas não faltava o tituto ficava à escuta, quase instan..p0.ndo de Atos E'undamentals que per- ~um dIscurso .n~, ~elChstao, a :~ ele circo ..Desde c.lubes ele 'xadrez até taneam(mte. Era um aperl;eiçoamentomIte,n1 cassa~', ~p?sen~~, :refOl:~1!-aJ:. e JUI~o de 194~. Srs. I5ep;ltaq<.>". eu associações de ornitólogos. Era aque- radiofõniças.delllitu: funclOnarlOs CIVIS ê mIlItares vos. convoqueI para esta, reun}ao, I1,Q la euforia! Senão vejamos: .' >..sem direito de defesa? Quem· não melO da nossa tremenda Ima pela ' Ja a Gest:l}:lO se agIa mst~jf1rido,

ganha eleições transforinando o legis- liberdade". _ 1938 - Itália, Campeã Munclial ele técnico notável para a época!' J?li\ria-lativo num subpoder e retirando do .E, quando, na Itália,. os «emocratas Futebol. mente eram elaborados relatorlOs e.Judiciãrío o direito de apreolar atos reclamavam contra a violência e a 1933 - Primo Carnera se sagl'a resumos, enviaclcs a Hitler. Mas, emdê arbítrio do Executivo? Ganham to- fali;a de liberdade, os fasoistas de Campeão lVIundiaJ de Box. compensaçf>,o. mm cpe este soubesse,dos, Sl'S. Deputados, ganham os gran- J.II;I:uss,?lini res~onc1iam: "o que é pr~- 1936 - Itália, Campe1\ Olímpica ele captavl1.m-se, ,_si~ten;taticamente, asdes e os pequenos ditadores. (Muito ClS? e qu~ saIbam que "A Rev'!luçao Futebol. _ chamad,!s t81e"011lcas do Fuhrer.bem. Palmas.) é IrreverSlvel" .. E Hltlel' l).epe!'a. na 1936 - Se.r~o, Campeao _de Peso clancl~tm~mente, :,l?arelhos de e;SC'l:a

O Ato n' 5 a 2 de ffi2JO de 1935 Alemanha: "Nossa Revoluçao c lrre- Galo pela Italm. e regIstro no e:omICjL~O do suspe1.to.~stabeleceu, e I a Lei lJlLlnclamentat d~ vel'sível -e ai dos que se levant.arell1. 1936 -e. Runge, Campe§.o de Box, Neli1!lS .~i~list~·ús de Estado QBCa-1Ó de fevereiro de 1936 no seu § 7' contra ela". peso pesado, pela. Alemanhil. param a vlgllancIa. O Dr. Schal:cl1t,ampliou: ' , Mas Mussolini acrescentava: "03 1m8 - Orlandi, Campeão Peso Leve. MinIstro da EconomIa, te:ve uma desa-

adversários se pere],em em. teses S·:1- 1928 - Toscani, Campeão Peso Mé- gradá ''1.1 surpresa ao, em 1934, d·asco-peradas, o liberalismo está ultranas- dio. brir um microfone clandestino insta·'·sac1o. O que não r.odell1 contestâi' é Enfim, é '.lma, lista infindável de lado em sua própria, casa. Sua criadao nosso progresso: CWlSll'uÍl110s 480 campeões do mundo. estava a. serviço ..da Gestapo.110'~as estradas, num tota,l de 6.000 km, Por (lutro lado, a propaganda, cust{l- Goering pensava que só ele estava amantendo (i. 000 operáti.ós ·na mIá sa aos .cofres da nação, am1l1ciava &0 salvo elas escutas. Não sabia que !'tCOlw€rva. Da Calábria. ã frllntell'i!. ll1t1!J.do () "Milagre Alemão"" Gestapo 6 a S.p. habiam instalado

Page 32: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD14JUN1973.pdf · B". E'jjr"iAO~ Ci ~~L,1 , r,- _ UN1CO REPl)SL~C/~ ANO XXVIII - N~ 63 CAPITAL E1J:DERAL =.~ QUINTA-FEIRA,14

• 32.";·8 Quinta-feil'a 14· Dl ",filO DO CONCRESSO NACIO~o f) Junho de 1973._~

Jínhas de escuta -ultrasecretas 1iJU, Como se Hitler não soubesse. Como cíauos os crim".> ou as torturas, osIcía se fazia pre.>ente contra o clero..de inteirar-se das suas conversas. !se os dítadores nao soubesse. O defensores da tirania se prontíttcavain pastores protestantes, íntelectuaís e

Nos regimes de exceção a desceu- Fuhrer: para. todos, era' um homem em isentá-la. de culpa e se estendiam ,judeus.fiança é uma norma, TDdos se vígtam bom , Há dltadores que vendem esta, em arengas contra :1 subversão int(;.'I-. Com o passar do tempo era menorIndiseriminadamente. E o EhéL'e;to, imagem ... Pata a maíorla do povo, nacíonai e o ccmuntuno ateu, e mr;-' D número de müítares que ousavamas .Forças Armadas, porventura, 93ba'j Hitler estava a braços com dlüeulda- teriallsta , ~ Iprotestar. Os Generais refreavam o'V;11n imunes? O Ge~~ertl,1 Milch declu- des gigantescas, llJ.tarula 110{r.l,beU1-dQ A 3,8.. respondeu 20 Trlbunnl que ímpeto d'Ú'3 mais jovens, àOB escalõesrou ao Tribunal de Nuremberg: lfls- povo e ígnoranuo osnbusos e horrores os quatro detidos "tlnh:un ciclo mortos intermediários. Preferiam lamentar ostavamos persuadidos de que todos nós! em seu nome cornetklcs. E repetiam: no d2"curso de tentativa de fuga". fatos entre eles mesmo. Os milítaresnos encontrávamos em Vigilância per- i "Ele puniria os culpsucc, se soubes ... No entanto. a, autópsía revelava equív , tsmíarn o SistE:!n~. 'Por sua vez, estelnanent.e, qualquer que ~()SS~ a nossa -:;'8:

1: . • f Irnoses 110 corpo das vítlmas, iilelUOfve:.! t~Tfta"?a C01·l'OmPé-10S,. comprando _seu

categorla. Cada um de nos tínna 11111al E: sempre a"'51111 , no de Strauss. silêncio, colocando-os em posiçoes;ficha na Policia secreta". A 17 de outubro GO 1933, dois prl- , chaves na economia de guerra e ofe-

Cada vez qUB o sistema Cl'eSCB, as:l' sioneírus, segundo nota da lJolítlca, ~ ~s ..srB_ ~.:pn~ad~~ ~e .pê:~L~~- recendo-lhes vantagens eccnómtcasForç~s Armadas constrtuem seu s,lí/OI.'ts"J.icidaraln-,se'·' ~las suas celas. Re- t~rao~ .$.~ ,...lli:~~~:to~""';)1, ~nde ;~~'-l tentadoras: Por outro lado! o ?istcmapredileto . '. Iquerida a autopsia.. constatou-se que v,:m as ~orça~ lLw.~'~a~.... E~as ?~~Jn-I se fo.rtalecla e tornava preeauçnes bi'.ra. Enql1a~to isto üc?r!üt .no setúy de 03_ infe~ízes "tinhuIU Lido espancados be.!ll tOl"~lraV~~:~,...t<e _<-1~sa~~n,~Yo~1~. ~clin:!Itar- a ttutono;'l1.ia dos mílítarés",íníorrnações, os prrsioneiros POhticosle, depois, estranguladrs. varias eqm- Um do" me_lt~-, da Hlsc.o_la ,- 9ue, ; Os poderes de pOlICIa lhes foram sen­era mrcnrados das prisões e assassí- r meses no .crãneo -2: por "odo -o corpo B~lJE1·aa~. ~~i pal~..,oesi ve~cldo o .e~~SO~1 d.0 aos POUCOs- subtraídos até 'se redu­nados. I"não davam margem a qualquer dú- dlO i?-ela!lCOLco) .'jup_anta~o o r~~lrru.~ zrrern a. nada} além de dê?local' o setpr

Torturavam-se pessoas de ,"(lO~ os vida".-. de exceçao.,jX)dec-se exammar serena- de transporte para a N S.K,K., seçaonlatizes: e a todos conrundíam -como Os porta-vozes '.HJ rJdlJ.f'l'pOI rnclusí- ~nen~~~ Q_ c.?mpanrl.1nento' de- pessoas e motorizada do Partido, .subversivos ou comunistas. Centenas ve Deputados, responderam ás' acusa- msttLlçoes. - . A Gestapo era o segundo pilar dode padres, freiras, dirlgentes Iergos eJ ÇÕ2S formuladas ~lOI democratas no O exército prussiano era, antes de/regime, depois do Partido. ? Exércitogrande .pa~·te do clero protestante fo-I exterior: "O GO',clfQO procede sempre mais nada, auolítíco, Só excepcional- perdIa f?~'ças e se ~nfraquecIa<. Quan­rarr: .atlngld~s. ~umerc:sa? lT.lbEcaçhes dentro da lnais. rirr})rSéL Iegalídade'"; mente opínnva . A primeira maníres- do o~ ml~ta!es. ennm, se aperceberam,catolIc::s fO"a~n suprímntas. Mas o Falar em tortura úra um assunto tacão de inconformismo do e:,éleit{) do lobustecIm~nto da. maqy.ma po11­povo ytao rea,g~a. Quem ent.regi't, facil-! que desagrada\'a nl'l.lito -ao siBtemrL aos maus tratos impD3tos. ao.s pre.sos/.C1al.encarregaa.a da repr-essao, era de-:rp.ente~ ?uas. ~llJ.z.rdades nll119a. reage. ~uem dele trat.ava :e p..risca\':l. 51'. VID- POlitiC05 5~ Bueon1ra nO dossier ,pre- lnas~a,damen.te tarde. ... 10:.

O que Importava. eram os exllos re- cutcas. ROéhm, ouvldo, por OfICIO, a parado ]001' 'Iários General, e entregueI HItler sa~la <Jcue o ExercIto, o gran­r~umbant.9s -da eCDr)olnia alenlft e os respeito das aC"J.sa\~iJn3 ctB tortuIas~ ao Pr8-~idé'nte tHndeüburg, Nele se d? P1u:rdO , nao c?,ncordava C{)~'l ..a.jmpactos que provoca"a. Ao lado de respondeu:l'eJacionam os nomes tIos 'presos e os vlol:n~la. Ele reJ?Ei':a J2am ~s lp~l-tln1 comunIsta) Johl1 SeheCl\ por I: • ,_ • ~ ~.e>'" tinos de tortu.l"H,~ emr.leEr:do5. O Prc=- mos,. O ~eu ~xer~lto. c }eaC10n~no.~xelnpl0, assassina~o na prlsflt): iam Os pro~~l~nl~a.Sn:' ~~C.1.~,-"nt ...õ:I:;~m sident'E~ quis tõrnar nrovIõências e pc_ a.m~nha .l.v.Iannha. ~l~t~l..f" e mInhaoutros,' que a.penas se opllnhal.n. Lom ~resos ~~olínco>.) .t-,,;,rtenc·..sn J:!. ~J.e- diu- f;xpHcações. 3-Ôet"1ng justificou a.vIuçuO, ~aclonaI SO~Cla11SlJa . -determInação, . ao $istelna. repressi~l,-,. l'a.t. p~lltlCa e ,..~OSl. que ,SOlTIO::J.., a coma fl-~ diÚl.iluras sem ie ~ustiiica-m:~ EnCOraJ.ados. os ol:ga<?s de ~e~u-O Eng, Greorges Bell chegou a ajCtdal' aULondade, pohL;~a" e ql.em, ",ml ., t _o _ __ P J _ " rança .r~solveram amqUllar o un~eoHlt~ ,." I te qualquer c'rcunOca'Jc'a rleve tomar Tra.a ~e, .ctv=na:s, de de~mando~ adversano que lhes l'''"tava O Exel'in ,er ~ea ,mgIr o pocer e VG a me,s- a decisão,' Na.d; j~siJiJda a. mter-I isohdos, decido a s~ll"..?lt€:rn,!s exc~si- cito tinha que ser i;;;talm~nte sub:~ s~r~ d:u:::t ~ to~ h . ..., ferência e ~Xa1ne de 'l"utonoade VRlnente ~~el.{),'Sos~~. l..NgO upos, bU1X?U omisso raciocínaranl Himmler e Hey-

tos !~~im~:' ec~i~~~uG~o-' a~~ ~~i~~;- juclici4da. ES':·fl. é h lninhH opinião uma Par~~rl~ cnanjo _uma Comjssaú dr~~h' Entendiam aue deçapitado o'1:es ele I'eic;los e sui~idi;5. O 'rur~t~; com? Ministro do ReiDh, .Nessa. ~)ar~.;~Orga~1Zar_;:. G~tapo e ~plic~r' Est~d~-Maior, o res~t:o 's~ria fácil. Ada Ação Católica -de Berlim, Klause- qU~hdad~ mterõl.'&'-,m;- rlU,:, o~an~~;,' A_ com.:":a~~:.l~n~:,, ~e ~eu~l'l dISC;tplma e .a <,!outrmaçao na tr9Pa., .her, foi assassinado a SO d:,~ -j:JnÍla de R€wh nao soh'~ preJu120 pohtlCO .e 0<.'1 ~ze~o:::os subaI.. ...J.IfOS n:lnc~t 7Q- 1~ guer~a pSlcologica dos perigos da,

').9:34, e a Policia Fej"ral anUl1CIC~l, por :-~te proc,",clnnent-J". . ,ram pllmdos, _ . 'subversao e do eomurdsmo completa-pficialment-e, que ele 'l.se suicidaro qo E ~US~~'LflCavaI . ain:~~~.' ·:.E~te.:; lnque- A'"~t~rvençaQ ~as F~rç:a,s 11rl~lrlt~.s 1:1am O ~l'~ba!ho. . _momento em que lhe pedia muma m. nto~L,P!ovocam gIl:\ndes. ,danos ao ".0 C"'n!ldo de eVll.3X a" tortura" nao . A ,petulanCIa. era tE>nta. que alqm-formação". Por c1esc~er deste "suiei" pre~"glO do ESI.ado Nac,ona~ f-Jo- fIcou aI. t-etarall;J um J~lai1o e ? pusera:n !lmdio", ° advogado da. viú'la foj preso. cmllsta l?Or :,-uanto ~'el'lam dingl- Hlmmler tomava prJvic]encl:ls acau- ex~cuçao" ~or l:r~'mé,:n0 .de H<el11nc~Era uma ousadia pôr em dúvida um dos. contra .0" ml'm:b, os da S.A. e teladoras 'pàra neutr;úiz<~-las. "Por Muller, 'pa~a atmglr o". d~IS malS a~toM

. suícídio confirmado pela GestapO'. ,_s..S'. , "alIcerce:1 prmC1paLs do re- motlvos compreensíveis _ dizia, or- responsavels pelo TI:~"reIt? .AI.emao:Mais tarde o assassinato foi compro- gnne. glllho'O _ já possuímos um servico de Gen. VOn Blomberg, Mll1lstro davado. Outros foram mortos Dor eno'a- O MI'nistro do "Ilt"'tiO' d~Le" nj informac,õ~~ nos rem~enTAO, nos b'ata- Guerra, Gen. Von Frltsch - coman-

~ • .... :=;. _.1, ..... ~ 1 _,"'1. _]1.n~u ""..... C,,":...:...l ..vw dante em chefe. Era-Y{l dois generais-no,. como o CrItICO mUSICal ~cl:!!ml,h., a suspensao das lilvestlgQçOes, O MI- lhões e nas companhhs". alguns de tra{lição amado" e respei~.ados nafuzl1ado no lugar de· um meclIc{l do nistério Público arCjl1lVOC1 o processo oficiais se prestavam a desempenha;: t.- A BI' b ~" f:" c'lmesmo nome . d "0 . ,. . I ,< ropa. om erg ~e aZlam a gumas

, <'. , , ., opma,:, o; .' mqu81'1lO ~e~1'lOnst.Iou es,€ pape;i de informo.nt0. Serviam a crítieas: assumira alguns eompromis-Goermg querIa & cumphcldad,~ mJlI- qu!.> nao eXlSt€m pr~vaE sllIlcIentes ne OU&l'OS intere5..'*'5 que 'não os de sua. 50S com o nazismo. Não reac,ira

tal' e jieclarou q:le depurou rlal'Um que a morte de3,as pessoas ,se deve. a própria organizaçITo. . auando a Polícia Federal assá.sSi~10U"dentro ,da le~alíd8;de"". com jL1lga- calJ,Sas .externas. ,_ A l\ITarinha, atravé do Almü'ante dois -dos seus generais; Von Bredowmento . ~m Tnbu~a.~s JI[l~ltar~s. Mas, .o crIme, co;n0 se V," n;;o era ',,?l~ Canaris advertiu ao General !Ceitel e Von Schleicher. Só um -velho,. oem velClade, aos TnbunalS eram for- tl1rar e matar. Cnme era denUl1CIll.l ' ~t~ t d " .~. ,Marechal Von Machensen, e o Gene­neeidas oonfissões arancadas em mej{) Io crime, porque, denunciando-o, o i~l~' adg::~ ~:<~; :"uma. r;;.~t-endsa ~e-, ral Von Hammerst-ein protestaram_a violentas torturas. Imundo dele tomava conhecimento, e a ".mm ~os" os orc.a'Js e s~- Esta conduta. dos oficiais foi l1ma

O 'ditador sa.bia de tudo. A lista d<l9 o crime prec!sa~a morrer abençoado g~mnça lan~,. llqmdar .mUlto~ de~e::;. mancha negra na homa do Exército.!110rtos lhe era entregue. ~ povo á guej dentro das prop:ll!-.s-i'ronteiras do país, Lvmb:a, a? G.neral os t!!seos g.le e,~t~,s Em Nur~mberg,. justificaram o seuIgnOl'aVa o fato. Hitler fOI enganudo, O a.rgumento Cl111CO de Roel1m era ~a5i~~~aço~_'tc~mpor av~m Pf\!d {) comportamento omisso: precisavamapenas, no caso de ,Gl'e!';or 2trass,,:r, dogma rel?etido peios defensores do xeICl.o_ :11 o~ General~ ~polaral~l h0111'ar o ,juramento que fizeram à'po!' quem, embora dIverg1l1d~, nntru... Governo - eternos b:1Juln.dores, que o Almirante, que declarou..Um dI<. Revolução e ouviram que "desonravamsimpatia.. Estremeceu, quanClo viu seu tudo justificavam. Apátridas serviçais f .mu:r:~od t.?rnar~ responsa.ve~ pobl' a si mesmos como serem huma.nos enome..!1~ relação, Hlmmler, .porém, d? I<0der, que confundem a honra, a ,ahIS _~n,e o. o~, as. orças Armaqa.s~ SO, jogavam na lama seu código de moraltranqUIlIzou-o: "SUIcIdaru-se". D;fl.'i dlgmdade e os interesses do pais com 01 a"e" das qums os aconteclfidIto" militar". -d~pois, Hitler determiu'lva i:osse ;lS:;e- os inter0sses dos que, mom,mtanea ~ se dasenrolam". Acre~centava que, se O General Milch disse, no TribumügL1rada a. existênoi~ mat-eria) da 7íúV:1 mente, oeupam o Podel'. as F9rças ~rmadas nao ~ram as re~. de Nuremberg, que o General Blom­C(,HU uma pensão, <Atitude q::m muitos Não eram os torturadores que pro- ponsave~s,~Uretaspelqs cnmes oometl- berg era capaz de resistir e o fez, comdItadores não têm a grand€za de lldo- vocavam danos irreparáveis à llação. d?~,.a5SISviam. sllenclDsamente, 1'. sua freqüêneia, em ontras 0pOl'tunidades.tal', quando assassinam em suas pri~ Denuncia!' é que desservia ao' Pais. pratICa. A verdade é que Blomberg; e Fl'it.,chsõ~s, A l?rova veio ~epois. Strassel' ,"i!:, tarefa des inimigos, dos comu- Cedendo as pressões do:; generais, foram ~es~oraUzados e àfastaelos. :8fOI ~1,ssassll"lado na pnsao com-um tiro mstas e dos. subverSIVOS q~e qllerem Keitel e Bralichitsch apres0ntaram Fma. lustórl~ lon~a e penosa, ,J.I!!as,110 pes?oço, L . ' _ c de~ur~ar a llYlag"'m. do pms no ex- suas ob,je<:;ões ao Fuhrer, que lhes deu Len?pos ~e~o:s,. C1ur~m ~utros nulita-

O Dl. J;les, expos. a que:;ta?..ex8.,."- terlDr . _ razão. Depoisreconsi,lerou, ordenan~ res, 13 generms foram a.fas~ados elosmente IlsSIm;, <.OlJstaculo Jlil'lUlCO al- 05 transfugas, despudorados, ne-- do ao General Keitel' Que aceitasse a seus comandos, 44 transferIdos pamgUm pode perturbar a defesll do Es- gando a evidên~ia" queriam kmsfor- presença dos homens cfe RimmIer. Õ a reserva ou r~f?r~ados. compulsOl'ia- .tad~, 9-u~ deve adaptar-se a, e:,tr::'1.tÉ'gili l1l~r os deml..nmames, digno.s do res- Generál curvou-se ~ transmitilJ. aos m~nte. _.S?r~e lden~lCa tIveram-nume-ào ,ll1imlgo. ~al é a ~ISS'"O da. peIto da naçao. e 'da posterId'7de, em colegas descontentes a informação d" ro,:,osO'!:Ials"supenor.es., o'

Çle~t~po, que n~o, po~e admIt,I! regras agentes d~ potenClill! .estrangeIras. que nada poderia fazer < Era ".lma ,cle- ,E mm~ f~ell.fe?har os olh~s e d,,]-J1,ll'ld1Ca5 contrarIaS a . sua michtiva As' versoes da pOllCla eram sempre ferminaeão do. Fuhre'r. xar que os crrmm?sos proSSIgam nana 'luta". as mesmas que não mudam 110 de- - sua obra. Os órgaos de Segurança'

QU:1nLlo o Dl' .. Schacht, IvIínlst,ro d, ,eU1'50 do te;npo, n05-países dl~.atoriais: Logo der:ois, em un12 reU111ao n., sabem como. cerrar os lábios das pes- ..Fazel!dll, qLJi~ PE0t€s~Qr. contnl o d,'2.s- "g preso "se suicidou", "resistia'a pri- trem~ de HItler, em setembro ele 1~39, soas por m~Io do tex:ror. _"respeito à opItllao pubhOll, e a ustl~a, sao", "enfrentou os a.gentes da lei de o G,meral Johannesvon Blashovltx, contra, estas medIdas, que so dita­aaering- lhe confídenciar:'\: "Asscgu- armas na mão",. "[oi a,tropeJado", Comandante do :!5xérc,t-o e encarr<,ga durHs abJetas ~t;m.-etem; se levantou oro-lhe q"e, quando o Fuhr-or quer, "mortos quando tentavam escapar",.. do d& ,ela.bo:açao 1e um plano de mun?o . den:I.OClatlCo e, com el:, o

,2 ti 2 s,'1.o G", , EstM, as versões afiemis. Depois se ataque a Polonia, pl'Ot~t5011 energica· B:rasIl. :AqUI o Governo po~e ate terAos que, upoiundo Q nazismo, dis- veria que tudo _era mentira dos "tiLlos me~te e aprBSenton um r6lato porme- claudlC~do, mas o ]00:'0 fOl para.as

cordavam das \ltwcidades cometidas, l'opresentantes da lei'. norlzn~o da~ atro~idlldes cometidas rua:', VIeram os comiclO"., ~s pr.ess.oesrepetiam (l conselho apra mantilrcm O Tribunal do Munique de Cel'ta. pela S.s, Consegmu. apenas, mergu- sadiaS e 'pod~rosas da oplmno publlC~',"o dtlVtll' patrlótko do silêncio", feita. determinou a abertUl'ét ele inquê- lhar o,p'uhrer num espetaoular acesso e,~ BraSIl fOI.i';, guerra €i trouxe a VI-

l;'e,,~oo,s do P,~vo ~ até cletel'n1inacllls rito para /'Purar alguns crimes. Qua- de cólem. tarJa: O OCId"nte soube r;reserval',~\utorlcla:les SUtlsf"zr.),m-s~ em l~'?1'''''''' se sempl'e os familiares do morto p,:e- Em nome dn. Sec,ur>mça NacionvJ, a1~p~adOs os p?~eres"do ;B!st::do, ~'tal' 9s :"xcessos clDS s3~ordmad()s ll'ms., fel'lap; sIlenciar a fim de evitar re- em nom€ da Ílberdàde colet'va em ~a ~leza. e a f~r,~,:o do" PaIt~d?" pol:~

ponsave1S: "Ah, se .'fItleI' soubeS,;Bl" I presallas. Poucos resistiam 1,enun- nome dos orincipios cri"tão" &'vi~Jê;; . v"'ecO'>·1a..,90~SeIVa\;aOtdO snfraglOd Ul1l-. • ..' .., ;:;., r: ._; - .rsa..! ulrew e serre Q, assegura as as

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Junho de 1973 3349

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32,50 Quinta-feira 14 DiJiRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Junho ele 1913

o SR. MARCOS FREIRE - Agra­deço-lhe sobr-emodo o aparte, Depu­tado Fernando Lyra, que retrata, real­mente, a difícil situação por que passa,em especial, a. Faculdade de Direitodo Recife, dentro do contexto univer­sitário brasllelro , Em noticiário da.imprensa, através de "Estado de SãoPaulo", por exemplo, lemos declara­ções do Sr. Diretor daquela unidadede ensino, segundo as quais não houveproibição, apenas não teriam sidoatendidas as exigências de 1111m_por­taría que ele editou. Por ela, tira-sedo estudante, simplesmente, o direitode convidar conferencistas, porque.em última análise, só pode haver' con­ferência se o convite for feito atravésde Chefe de Departamento, que é umprofessor. No caso especítíco, isso fOInegado. Vemos. então, que houve umóbice que os estudantes não puderamultrapassar, porque depois de solicita­rem verbalmente a conferência, o Di­retor afixou a portaria errando umaexigência cujo atendimento não de­pendia dos alunos, por isso que exata­mente Se estabeleeeu o impasse,

Como se vê, os estudantes da Facul­dade de Direito do Recife foram víti­mas de um tratamento absurdamentedisoríminatórto em relação até aos co­legas de outras .unídades de ensino dapróprla Universidade Federal de per­nambuco , Não é atca que o seu Dire­tório Acadêmico é o único que, nessaUniversidade, permanece feêhado. lEquando, na noite de ontem, em con­tato com o Sr. Diretor, dizia ele quecom.. a Portaria visava a normalizar avida. da escola, tive oportunidade dedeclarar-lhe que normalízacão seriareabrir o diretório acadêmico e j,tennl~

til' eleições díretas, para que o órgãode classe legitimo pudesse exercer assuas atríbutções.

Tf1ivez à luta Que ali foi gJOl'iosa­n:rent-e sustentada. contra a ditadura.em 1945, atemorize os aLuais detento­res do Poder. O ,-,spil'ito de rebeldiade sua mocidade e o· próprio sanguederramado 'por Demócrito de &luza.Filho no combate ao EsCado~Novo nãopodem, po!' certo, tl'anquilizar os quese julganl. em nlÍsSB,n policialesca. desufocar quaisquer tw"tensÕBs de par­ticipação estudantE no equacíona­menta da nossa problemá"tica., mes··n10 que, como no caso e3pecifvmtloem relação a assunto predDminante..mel1ie técnico. Verdade que isso tudol'Bfl€te. o xegin1e de o.xceç;ão cn1 qu~

vive o Bl'asil, cultivado e aprimoraéono ámbito interno de nossa. Casa tãoquerida.

Ah! Como estás pobre, oh minharica Faculdade! Can10 estás acuada,oh n1inha destemida E,scola! Onel?estão aqueles que repetlrão a ação eos ensinamentos de Ruy, de Castro.Alves, de Tobias Barreto. de D.l'tin:Junior. de Joaquim Nabuco, de An­dmde Bezerra, de Samu"l MacDDweH,de 80ri8"1:'0 Neto, (]e Pinto F;>rreira?

Mas _.- estou certo ..- " noite ter"fim. E tu. U1U dia, )110st.ra'tã::; que ess-=eclipse não te terá cons-eguido arre­batar, para sempre, o teu in5uhslítui­vel titulo de Escola do DÍl'eí.to, dnJustiça e da Liberdade. (lJ/1uito bem.

Palmas.)

POf fIm, o oHeio através do qualum t1()~ professores terminou solici~

tando a palestra também não foiatendido. Note-se que. o assunto .~..Autorl.,{}IJ:lla IV[unlCipal face às .8.J:easMetropolitanas" ~ enquadrava-se noprograma didático da cadeira de DI­reito Constituciomd, cro qual SDU Pro­fessor Titular.

a Sr. FemancZo L?JTa - DeputadoMarcos Freire, li nos jornais o queV. Ex" hoje aborda com a autoüdaclede professor u111ve-rsitário, ele homenlque (],diccu sua vida, até ingTeSSar noParlamento nacional. à cultura e aoens.ino jurídico. Exataluente a V. EX~l

in1pede-se falar àqueles C{)lTI quenlsemp~'e dialogou como professor uni­versítáTio. No Brnsll de hoje os estu­dantes não têm du·eit·é) de reunião,como V. Ex" bem acaba de dizer; elesnão falam mais em diretórios: agoras3.o.departamentos. No Br&sil de hoje O ~R. C~~.T~DIO SAfIIl.PÁH;',: ,_ .prolbe-se ao estllda,l1te falar em poli- (Se,n .revzsao elo OJadOll - ,~enr:artica

1quando existe nos cursos exata- ~reSjdepte, S1'S, DBPt~tE-da~, ta~;-be~

mente uma Cadeira. Política; no Bra- II ~m O E.~tado d;, ",ao Paulo, Qesil de hoje proibe-se aos estudantes hOJe, a not)cla que vem de, ser glosa·as.sistil'elTI à discussão de UU1' pl.'ojeto r õa, num ~ dlSCU1'SO de proLe~!.Q, pe~osancionado pelo Pr'Ôsldrmk, da PE'PÚ-i nobre Deputad.o Marcos Freire,. EVl­IJlic~,;.proíbe-se que V, ExU falE" como dent~l~~e~te:. nao tep~os ... ?~~ltp~,,3r lnfol'­partIcIpante da (:;omissão Mista que maç08? ,,~nao a notícIa dl,tetlCil, qu~­estudou a, proposicão das "Áreas Me- se JaCO?ICa. estampada. nBsse_COnC?;­tmjJolitanas". Mas, como já estamos t:.'ado J.or~al e; agora, ,:s raz~~s adl­acostumados a ver paraninfos ser~m tlva~ traZidas a Casa pelo n{)oso eml­alljados sem audiência dos estudantes, neme cplcga.diretórios fechados, estuda.ntes espan- Entretanto, pelo que pude depreen"cados, presos, torturados etc, etc, não 1der do discurso de S. Ex", exist.e umános causa espanto que um professor portaria da Faculdade de Dir:ç,Uo deuniversitário seja jmpedido de falar Pcrnambuco mediante a qual QS con­sua escola onde estudou e ensinll.. ferell'cistas estão sujeitos a uma for-

fi peliçào datada. de 6, feita ,peloUniversitárIO Sérgio Longman, repre­sentante dos estudantes 110 ConselhoDepartamental da Faculdade, rôoobteve deferimento. Os contaet-os EU­cessivos 111antidos cDm Professores eDiretor da. Escola foram infrutiferlls.De um lado: pretextava-se a faita deatendimento dos requisitos da iá refe·rida portal'ia. DC' outro os iírópriosChefes de Departamentos se recusa­vam a assumir a responsabilidade quea portana pl'etendia lhes atnbuir.

Pois bem. Irldo agora ao meu Es­tado natal, acabo de recolher' elo­quente exemplo do espírito obscuran­tísts, que domina. cortas' setores davida do País. E, desgraçaôamente,para epróbrio de nossas tradições cul­turais. o colhemos na Faculdade deDiTeiio do R.eclfe que, um dia, já foiconsiderada como bastião da liber­dade.

que desenvolvimento não é inCOmpa-! com a direção da Casa no sentido detiv\.~l com deí nocracia , Democracia que realizarem a pretendida palestra. Co­I€Q.)lCl' "In1prensa livre, Sindicato li- Incidentemente viria a. ser aüxada,vre .partid~s liv:res, Igreja livre. Uni- i lago depois, nos corredores da esc~la,vercídade tívre". Exatament.e o que I a Portaria n9 24, datada de 5 de JU-nFJf ocorre E'O Brasil . ' ~ nho, nos seguintes termos:

,i:!rofe-ssor de Direito. um dos -meus j "Portaria nO 24,prlmeiros pronunciamentos como 'I O Diretor da Faculdade de Dl-Deputado Federai, foi em contraposi-cão 'ao Decreto-lei n? 477

1que estran- . reíto, 110 USO de suas atríhutções

gula a atividade estudantil. e abas- e objetivando a normalidade datarda. o exercício da função docente. vida Interna na Faculdade, re-E minha primeira proposição com fins solve:íegírerantes foi o de pedir o desarqui- [O que toda e qualquer reuniãovarnento de projeto, anteriormente de estudantes deverá ser públicaapresentado p010 Deputado Pedroso e em local previamente designadoHoria, propondo a revogação desse peja Diretoria; _ Jfamigerado diploma legal que, entre-tanto, continua em vigor graças às b) qualquer publicação de cír-determinações da maioria governista. culação interna deverá conter o

Não raro: os líderes da, ARENAl prenome e o sobrenome dos res-contestam as restrições em que. sob ponsáveís, bem como a série a qU2U1TI clima de temor e insegurança, pertsneem ou turma do ciclo pro-vive a. Nação brasileira. em especial f lssional ;estudantes e trahalharlores. D) os convites para conferências

serão errcarnínhadcs por meío dopresidente do Departamento li­gaelo à especialidade matéria daconferência juntamente com osobjetivos didáticos a que se pro­põe.

Recife, 5 de junho de 1973. ­Prol. Dr. Hilton Guedes Alcoto­

. rtuio":

Tal documento, por, si só, diz bemda situação Imperante naquela uni­dade de ensino, inclusive rro que serefere aos convites para conferências.Os óbices daí resultantes Imposslbilí­tam, de fato, que os estudantes pos­sam efetiva!'. livremente, encontroscom personalidades de sua, escolha.condicionando-os à aquíescêncía dosChefes de Departamento. Dai, exata­mente, o que ocorreu no caso emquestão.

Durant~ o dISCU1'SO ,lo senhoriViz/ton Brandáo o S<lnhor JoséCarlos Fonseca, '3Q Secl'etáno,deixa a cadeira da presidência,que é ocupada pelo Sr FlávioNlarmlío. Presidente.

Confirmam-se, ahás, os temores sus­citados no asa passado; quandc danomeação de um novo diretor paraaquela Escola - hoje, por sinal,ameaçada de perder' esse status para,através de mais uma reforma da UnI'"vr.rsidade, se ver reduzida a stmplescurse componente de UHl dos váriosCentros em criação. Talvez tucJ.o issoseja sugestivamente simbóhco.... Ofato é que, naquela o~asiào, se pre­teriu a indicação unanimenv.mt-e leita,na. lista apresentada por sua Congre­gação, do nome dó Prof. Pinto Fer­reira, com titulos e saber de reper­cussão interrmcional (mas que tem aimperdoável falta de ser oposiçãoneste Pais, cm favor de outras solu­ções c.ujas implicações e conseqüen­cias já eram de se esperar.

Com o seu Dir&tól'Ío dissolvido. OSestudantes de Direito, malgrado a sus­peição que cerca os que demonstTamespírito de liderança, buscam, sofre­gamente, opm:tunidade de proporcio­nar debates. em seu meio, em tornados assuntos da, atualidade brasileira.Dai terem dirigido convite para queeu) C01110 Professor lIa Escoll?.... e lllen1­bro que fui da C01115153.0 Mista doCongresso Nacional encarregada, daaureciaçáo da "Lül sobro Al'eas lVI-eiro­pàlitanas, proicrisse palestra sobre o

O SR. MARCOS l"UnRE: assunto que estava. como ainda. está,. (sem revisâo ào ol'aclO/') - Sénhor na pauta do clJa. Prontiflquei-me ~.

PreSldent€, Srs. Deputados, curinsa a fazê-lo, como ocorreu. lJor smal, emcoincidência de que, nesta tardi>o esta relação as outras solicitações ",'''sseCasa tenha assistido à magistral aná- mesmo sentido recebidas.lise feita pelo Deputado Francisco Assim fui conferencista no' Con­Pinto sobre o surgimento e desenvol- gre.s.so que, sobre a matéria. fOI realí­"imento do nazi -fascismD na AI,ma- zado, 8, partir do último dia 5, pornl1a. Mostrou-nos ele o doloroso ca- iniciativa da Càmara Municipal dominho percorrido por aquela nação, Recife. Sobre o mesmo assunto faleIatravés da. sufocação das livres n1ani- nu} televisão pel'UalYlbucana, 81U pro­iesLações das várias can1ada.s socia.ls, gran1a do Canal 2, da Enlpl'€5a Rádiof', em especial, a eficaz ação dos ór- Jornal do Comércio (dIa '/). Idem' nagáos d~ ~egurança que n1antinham as Escoh1 Superior de Relações PúblicasllmverSlclUdes sob suspeltel. . (dia 11). Igualmente na Escola de

"Neste comeco de l1-.Jlie· venho dar Adn1inistração da. uniyersidadc Fe~coota, à Casa'e à Nação, de um epi.1 d~~~l de peJ:\1a;:nI1UC?.. (dl.a 10, com ~sódio que justamente se ;:elaciona comfp~,.~ença d? s.~lJ l?JJetOI", Pr!l~~ Josea tiífícil situação por que passa a vida ~lglno Balbo;jfl__Lnn.a~ .U ~ illfioa n~UHi\~ersi tál'ia, do País. ~sc?la ,de Eng?:J.harla deõ::sa. ll1.csmcl

, Ul1lver!3ldade (ma 7)., presente o seuO Congresso Nacional é testenlunha I Diretor, ,Prof~ Lauro Figu-el'edo. elU

de quant.o ria,'; temo,'; batidO pelo i:es- reunilío presidida pelo Pro-Reitor detHbdecímento pleno das liberdades Assuntos Comunitários.pública,'; e priva.das neste Pais. ]j;':Jue Mas ,o, possibilidade de discorreros cerceamentos institucionais e de sobre \) n!esmo objeto na, Faculdadefato existentes vêm cstrangulH.ndo de Direito foi obstada pelo seu Dire­Jegitnllas .manifestações de várias par- 1,01'. Logo aJi, 'na Escola em que souc-elas da 'comunidade naciónaI. Mas, professor, as portas D:1e ftll'am mesclui­jnfelizmente, continua letra morta, nhamente fechadas.entre nós, o pensamento proclamado E, no ent.anto, desde e di", 4 últimopelo General Garrastazu Médici de Que os alurros entraram em contacto

VII - o SR. I'RESIDENTE:(Flávio Marcílw) -- VaI-se passar

ao período destinado à<; Comunici\çõesda;? 'Lideranças.

I Tem a palavra o ,sr. AiHl'COS Prêire.

eomo l.éstSi11Unho de brasileiro nascidono N{>l'd~stc do Brasil. Quero evíden­eiur . lui o que foi, o que tem Sido eo que será o Correio Aéreo Nacionalno desenvolvímento, na integraçãod"i'tc País oontínental. que tantocarece ainda de estreítar as relaçõesentre os. próprios braslleiros, que cadaV~l mais' precisa aperfeiçoar as suascomunicações. Parabéns, meu caroDeputado Milton Bmndã.o, l'~>!" aná­Iise que fez e pelo brilhante discursoque pronuncia.

O SR. MILTON BRANDÃO - II1:euearo colega Deputado Lomanto Jr.,foi uma satisfação "ouvi-lo. Seja ~,frente do Executivo baiano1 _ seja naquahdade de representante do povobaiano, nesta Casa, V. E"a, que temdado a sua eontrrbuíção aos nossostrabalhos e ao deserivolvimento doPaís ainda. nos oferece a sua palavrade fé e de confiànça nos desí.ínos danossa grande Pâ.tria, reforçando asígnificativfl., 'nomenagem que presta­mos aOE heróis do Corrcío Aéreo Na­-clonal e ao próprio lVImistério daAeronáutíea. do qual faz parte aquelaorgnmzaçâo. ~

V. Ex" falou bem sobre 05 grandesbrasileíros qUB merecem ser reveren­ciados Dor todos nós. Já exaltamos assuas l'igur::t5. Na verdade, Sr. Depu­tarío, não devemos olvidar aqueles que,C0111 natríotrsmo, desprendimento, co­ragem cívica e moral, serviram comdenodo à nossa- Pál.rra, e ê í230 queestamos procurando fazer com a nossamonesta palavra,

Sr. P.resLd&nte, vamos rorx-luir, de­clarando que COTll este despretenrcosopronuncíamento . pretendemos fiquemais uma vez assinalado que a ca­rnara dos Deputado3 presta a sua ho­menagern ao Correio Aéreo Nueional ereconhece os gnmdes serviços que elevem prestando à Pátria. ,Mu!lo lJem'muito bem" palmas.)

Duralllt~ o di8cllrso do SenhorJ1IIilton Brandão. o· Senhor FláviolYlarcíUo~ Presldente, deixa (f, f)a­,deim da preSIdência, qUê é'ocupa­da pelo Sr. José Carlos Fonseca,3° Sec7etá1W.

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Quinta·feira 14 DlARiO DO CONGRESSO NAClOi'JAL ..J.:~eção. L. Junho de '1.973 ·335';

Freitas

Aureliano

::

2

Deputaqo

l'mzo

Prazo

CaZenàci1'io

COmposição

S<nador Saldanha Derzi

.1VISOS

COHGRESSO N.'\CrONI'L

1

PARA T"l3CEBIMENTO DEEJIII11lNDfi. l? :

Relator:

Presidente:Chaves

Vice- P1'e3iclente: DeputadoDiniz

Comissão mista incU1nbide! de estudoe lJarecer sobre o Projeto de Lein!imero 8, ele 1973 (ON), que "Dis­põe sObre a aquisição dos serviçosele Eletricidade da I-taipu,·e dd .ou­tras providências" ..

Até dia 18.6.73, na Comissão Mis­ta;

A~e díR 20.8.73, no Corigresso NR­iconal..

COmissclQ 'mista incumoiüa de estudoe 2JareCer :·'~Õ"e. á Mensaçetn. 1l'lÍ1ne­7'0 31. 'czé 1B73 .( ON), que submetefi delIberação do Congresso Nucic­ual. texto fi'Ü Decreto-Iet n1~m.erc;

1. 270, de 2 de maio de 1973, que"Altera percentl1gem, de inaidéncilt6[1 cota de prey.idêncici: que indica".

lJompOsigfiu

,.," I

Em Pleruirio

Projeto número 1.301, de 197", queestabelece a obrigatoriedade dl\ rílta­ção au IPAf'f:, dos servidores púhli­coso regidos ,:31a legislação trabalhis­ta, qUe menciona, e dá outras provi­dências. - (Do POder Executi"o). -'Mensagem. número :~7~," de 1973. -'(As· Comissões de Cot1stítuiç§,o e Jus­tiça, de Trabalho e LegislaçãO' Sociale de Finanças). - (5. 0 Dia).

Presidente: Senador· Heitor Dias

, Vice-Presidente: D?putado FreítilS

!Din iZ . - ,

. Relator: Deputado 'otávio Cesál'ío

Calendário

Até .Dia 18·,6' - Apresentação doparecer, pela ConiissãD, de acordo eOlIlo artigo 110, do Regimento COmum.

lV1DB

:1

ORDEI\l.DO 1lHA

EM 14 D.E JUNHO DE 1973

(QllÍn'ca.-fcil'll)

TRAMI'TAQAO ORDINÁRIA

DíSCIlS8iío

Piaui:

Paraná:Alberco Costa - ARENAArt.hur Santos - .ARENA

RiD Grande do Sul:Arlindo I{unzleJ: - ARENACid Furtado - ARENAClóvis Stenzel - ARfu"'fASinval Gl1azellí - ARENAVicioT Issler - JllIDB

Min-3:c Gerais:·

Aécio Cunha - ôRENAJosé. Bonifácio '- ·ARENASilvio de Abreü' '- .MD1'.\-

São Paulo:Mário TeIles ARENAPedroso Horta - ílilDB

Pamiba:Teotônio Neto - ARENIl.

Pernambuco:Geraldo Guedes ~ AREN}.

Setgip?:Fl:anoiscD Rollemberg - ARENA

'Bahia:Necy Nova~s _. ARENA

Espirítp Santo:

Dirceu C~rcl<J5o - lVlDB

Maranhiio:Pil'BS sabota - ARENA

Severo Eulália

Ceará:Marcelo Llrihares ~ ARENA

Parã:stélio Maroja -"' AR.ENi" .

"'lU _ O SR. PRESIDENTE:(Flávio MGrciZio) - Levant'?. a sefi­

são designando para amanha a .se­guinte:

Pl'Imeira discussão do Projeto nú­mero 352.-A, de J971, qUe ins~itui o Dia 14-6 _ Reunião da ComIssãoBanco do Livro nos estabelemm,entos para apreciação do parecer do Rela­de ensino de 1.0 e 2." gr~us, e da OU- tor, às 1'1.fi\) horas, no Auditório dotras providéncias ; tendo parecBres: da S!,nadD Federal.Comissâo de .coIl5,tituição ~ p'~~iça, A·te' -"a' 20-~ _ Apre"en'aça-opela constituclOnalldade e ,)llrldIClda_ LU U o" dode; da Comissão de Educação e Cul- parecer, pela Comissão;tma, pela aprovação, com 5 emendas, _ Discussão do projet em SessãoCOl1~l'a o voto. do 8el;hOl'" Nadyr ~os- Conjunta, a Bel' eonvoc~la tão logoseth', qu~n~o as ele, l1tUr;e:os 1 e 3,. e, seja. pup1icad~ le distribuído em avulsoda Comlssao de Fmanç"", peia aplo~ o parecer da' C,omissã Mista

O S1'. Marcos Freire - Permite vacão, com emenda e, subemenda a oV, Ex~ um aparte? emenda de número 5 da Comissão . de

O SR. CANTÍDIO SAMPAIO - Educ,ação e Cultura. ~. (J?o Sen1:';or_.. há de compreender qUB as mec1i- A~I~1e Coury). --:-Heia;mes. 8t;"l)hOleSelas :l'estritivas não foram feitas para L1Sal1eas· .Mac~Cj, Ph~~D Sal1;ado e Início, dia 1.°-6-73; e, térmIno; .u:J.S. Ex~. S. Ex; É1 h0111eúl público, 1'8- Wlh11ar GlulllaI'aes.. 10-8-73 ..::~;";-

o SR. CANTíDIO SAMPAIo' ­V> Ex:l 'lã tez' €FSa, referência. Entre­tanto, náo cCllc{)!'do C{)n1 o nobr.e.co­leg'a.

O Sr, Fenumdo Lym - Concordacom aportaria? .

nals uue lemos nesta Casa, o que se f presenta esta Casa. Ia fa.Iar sobre umpassa "nas outras nações. assunto aqui debatido e de redobra-

. ~, dísslma ímportüncín públlco-admlnís- ,DisGu.ssão p~'évia do Projeto mlme[Oo nobT-e.Del?:::t~do FranClsco_ rl~l~, trativa. Portanto, S. Ex~ poderá falar, 8U3-A,.~e 1~72, qu,: altera a l~claçao

n.um dos Intróitos de, s~us ~l":Z~:sos, satisfeitas as exigências que foram do artigo 1. ~a Lei numero 5.o?7, decitou. com muita ~naewt!la, os l:"lmes levantadas não para. S. Ex~, mas para 8 de novembro de 1~68, que.. €~tabc:­nazista e comumst:, e referlu um salvaguarda daquela Universidade, Ieee para. as categ:o.rI~S proIlss.;onals"pensamertto d~ Go,bbels, que, com daquela FaculdadE' tão tradicional que que. menclOpa, o dírelto a apossnta-.alguns ~;.1bver~lv.?s, t;óm?u con!a da POl" sua vez, é exemplo' para as demais d~n'!'. especial; t.en~o_ parecer,. da co-.Assembléia ale,ma. Ja: disse ~uv esse faculdades e universidades brasileiras, ~11lssao..de ~()nS~ltUlçao e Justlça, J?el(l,pensamento fo! ape~rcIç~Jado. pela st~b- que têm de viver, de sobreviver, para mconstltl1ClOnal!d.ade, con.tra o votoversao comunIsta, mte,.ns.clOnal.. V.' que os alunos lá estudem como na, do Senhor .L~saneas Mamel.- (DoEx~' sabem que ha escol,as esp~cmlr- igreja rezam os Teligiosos,' como nas SenhOl' Fran~ls~o -!l-mal'a1). Reli).­zadas em Cuba. e r:a Corem do Norte, fábricas e nas oficinas trabalham os tor: Senhor ElclO Alvares.onde se fOr!!lam técnícos, 5lue ?epOlS trabalhadores braslleiros. (Muitosao rüstribuídos pelas naçces subd~- bem pal1nrls)senvolvidas. V. Ex~" sabem que nao . ..SãD' T>'2cessários 30, 40, 50 agit,:do~e!" o SR PRESIDENTE:mas apenas alguns, em cada Ul1lVelSl-1 ".0. OI. "". ~ ,i _.' ~ •

dade e-11 cada assocíaeão Teligiosa, em (FIamo MarclllO) ~- Nada mais ~a-cada'si~dicatolem cada categoria pro- ve-nd?"~ tratar, ...vou le~~,~tar ~.sessao.fissional para pregarem a subversão, .lJ~DUl.1fi DI; COJhl'ARECER OS.Em POUCD tempo, teremos reeditado SE~nORES:todo aquele espetáculo de 1968. que 'Teotônio Neto

O Sr. Fernando Lyra -r- Nobre deu origem ao AI-5. Enf1l11, quadrosDeputado, para mím é muito grato que realmente só podem significaraparteá-Io, porque sei que vou ajudá- saudade para acueles que não preten­lo. durante os quinze minutos que lhe dem que' a missa. Pátria ganhe OSforam- concedidos para 'falar sobre foros de grarvdeza que cada dia vaiassunto de-que não tem conhecimento, marcando no concerto das nações uni­C01110 o disse há pouco. Senl querer versals , É muito fácil pinçar setoriàl­fazer termo ás comparação com o dís- mente um problema, isolando-o docurso do Deputado Francisco Pinto, contexto. o ideal seria mesmo a plenarealmente a proibição para o Depu- liberdade, Seria. QQmo essa liberdadetacio Marcos Freire falar foi lega], que se pretendeu conceder no UruguaiMR$ a portaria é posterior. ao convite e que produziu esse in9êncUo que !evouformulado ao Deputado Marcos Frei- 11 repressão com a Polícia e o ~xerclÍore. S. Ex~ foi convidado para falar unidos, sob pena da. subversào com­na Faculdade de Direito. um pouco pleta todo 80S valores dessa queridaantes da publicação da portaria. nação irmã. Não sei se é isto que seAgora" ela. teve "'efeito retroativo 10- pretende para o Brasil. retiradas umagal" para Impedir que o Deputado a uma as amarras que contem ess;tMarcos Freire falasse sobre Areas Me- desordem, que contêm e~ssa _desgraça Itropolítanas, assunto estritamenté téc- aue desaba sobre as nacoas mcautas.nico, de que o Parlamento brasileiro - 81'S'. Deputados, creio -que há n1uitap8.rticipou, inclusive com emenda cDisa nova, que há nOV<lS fatores paraaprovada, de autoria do' Deputado serem considerados, e que colocam asMal'cos Freire. Repito: convidado nacões modernas sobretudo as sub­/"'\1'9. faiar naquela Faculdade. foi pre- desenvolvidas. núma posição tal quetpl'!do. embora dela tenha sido ,aluno a segural1ça nacim1al aS~U11l2o uma 01'- ,e "1'Of?ssor. V. Ex" pode justificar as dem de grahd:eza das maiS amplM, soboutra,' porta.rias. mas jamais esqueca pena. de nada se pDder fazer, de naô;aa mucm cronoló'l'ica dos aconteci- se poder produzir. I-m pouco~ dias, tl­mentos. A p01'tariB. foi baixada poste- vemos o ensejo cJQ nplaudu', nestariül'lllcnte no convite feito ao Depu- Casa, o discurso quo se fez em home­j,ldo Marcos Freire pai'a falar '''!la nag'em i~ jovem gu.arda do lvIDBI?::tculd"de de Direito de Recife. I' gaúcho...Aplaudimos, porque é ? nosso

.. ponto de vista, é o ponto de VIS'" ~oO SR. CANTIDI0 SAMPAIO ~ Mini'tro da Educac5.D homem ultran­

Assim y. E:,~ ? afirma. Entrebnto. berar mas que cmn\lreencleu essa 1'ea-o convJte teria SIdo verbD,], !idade. viva, (lue' grita aos nossos olhos,

O ST. Marcos Freire ~ Somente ao~. olhos daqueles que ..au-erem ver,para um esclarecimento, nobre Depu- a,os olhos daqu~les que, nao f:lal1~n~taap. Logicamente, não, espel'avu a 1~ng~_a.gen1 do. secu~o ~~~~ aQu...l~ lln_solidariedacle do 11obre. LIder, n1f1.S p€'- guagen1 quent~, agu81.ndv.r. caust_cadiria que V. Ex~ não se solidariza5.S? te. Fala.-se doe um r:"gll11e que desap;;;,;com a direí'9.G da Faculdade por lIav:or receu..mas l1ao se ~lZ u.ma l)~lavrabaixado a ]JúrtaJ'ía. O mais grave. lD contrario a um.re.gIme 19ualzmho..;~~~meu entender, não é o fato de ter sido o? rn~smos defeItos. talvez. malcõ~sa posterior!, ma.s de imoedir que o 8;ll1cJ<1,.l' "lue ameaça t~das~as paç;,e~oG, Ludante r-o'~sa fazer convites a con- lrvres e lll~autas, Po_Cjuv n~zi-ll{Oferencistas, O ato lhes tirou esse di- nen!lUm~. dlferepça; entre {) _' ni~mDrelto. gUB se,111D!'€ lhes fDi concedícJ.o, aq;:lhD]e focalJ~aao e. oê,CO~11.~0l1lU_e o tl'ansfel'lu llarB o-lJt{}fessor" Ela r~b;:'{}. o ~olnunls1no cllln.::~ sec uerrocleria .ser at·§ ~l.rl·terior. Contra ela I nlS!110 _cuoano:. ~1esses t:l. pall~~~uzir1 osnqui e.stHrifl~ iJ8l'a, nl'nte.c;tu.r. contl'fl,,- tel'lU111Ü5

ocv~d:çoes ... ~ d.... 1J no ~abenl

<1~ndo-!11e a e~,e:,,?, \;e1'd$ldeil'o absurdo 11OSS{~S~?lSC?ISO:"1 pOl.qUe:e~'SH en1 ueQil8 implica nO'1" mais. nada. menos, V-' E~' :. la ~a ;ll11 ,~a1. ~ a~ rem qao SESSÃO(" l'cear as ~tjvir1qr1at; univt?rsitirias. SU{). IUZllUdú.:J os c~u .... s"-' P v (j ."

regllne" com um Julgamento .oa"ltinglês ver": lã, os literatos Jl~al11 EM1011COS são Tecolhidos a mamcomlOS:lá, pa~a sair do país. para emigrar. ,épreciso pagar imposto. e toda~ as lI-berilad€s são sufocadas, apIsof)"das,aTrasadas, deSll10rallzadas1 e não ~ófDcaUzadas parn estabelecer con&xao.cOTH'lacã{), allfl.hW;ia.. P€:rf-eita. 110S p1'O­nunctan1€ntos qlle 'se fazem neshCasa. .

O Sr. Marcos Freire - Permitev. Ex~ l.lnl_ ap:n,te?

O SR. CANTíDI0 SAMpAIO ­1VIas, ck. qualquer maneira, o nobreDeputado Marcos FrêÍre ...

Quer-me parecer que, se existe uma,Portaria, os termos que a compõemsão aplicáveis a todos. Não há privi­légios .nem diserímínações. Desde queo nobre colega satisfaça amanhã essasexigências, consideradas por 8. Ex~desnecessárias e absurdas, a palestrapoderá ser realizada. Considerando ostempos modernos, as infiltrações quetodos sab'OITIOS se fazem em nossas enas universídarles do mundo inteiro,essas medidas contensivas visam exn..tanlentel:l evitá-las.

malldade, ísto é, o convite deve partirdos chefes de departamentos, :m claroque, sendo '13. :mx~ professor dos maisbrilhantes, conceituados e renomadosdaquela FaGuldade, não poderíahavernenhuma dísorímínacâo contra suapessoa c desfavorável ao assunto quepretendia levar ao conhecimento dosalunos.

o SR. CANTÍDIO SAMPAIO -. Concordo Cüm a jCortaria €m.,gênero,

número e caso, porque faz parte daum cont<'xto. V. Ex"" evidentemente,colocam o )lroblema a seu modo.Parece qU~ V. Exª'S apóianl as pass€a­ta-5, as tl'opelia~. as indisciplinas. asafmnta.s Ú au\'r>ríc1ade, com essa liber­dac:e que S. Ex~ o·Sr. DeputadD Fer­na" do Lyra nrrtpnde pam todos, me­nos para seu.c; adversários. Colhua-seevitlr exat01nenií:' esse regin1c, queimtOiicava di1nnir1acpo de bilhÕBj3 de'cl'l''''êiros de~ti1jado" à Educação." Grã,V. E:{a:'J não l crl:'or Rn'1 , pOl'que os exen1.­pü ; 0.3tão h>'l noucas milhas de E'OSSOSolhc:~ :i1ns p,1~:hlas dos principais jor-

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do 810111101' Presidente 4"/rela tivas ao' exercício <lii

COMISSÃO DE MINAS E ENERGli\J

as ContasRepúPlic(f,1971.

Rellttor: Depctado Ricur.do Flúz,i1!

Sllrr-Relator: Deputado EUrico Ri"beiro.

Frazo

Calencüfria

Vice~.Pre:)idGnte: Freitas Diníz

i'telator: Pmll(l Alberto

C011lp08i~'ao

:Presidente; Helvídlo Nunes

3 CaZendcfr,io, RB!tÜ4Jr: Senadol' Wa1de1ll3r .l\lCân-

COllvasl1o mist« incumbida de e,'[11(/o Dia, :H-O,-, É lHa- :1 NJeJJsagem, em ;tum Ca[elldCZ1'ZOe j?arccer SOÕi'e a J}I~nsCigem mí- S:;:;;o~o ~ol~i.~nti:l; .,' _.. . ,> .,

mero 33, de 1973 zeN>, que svil:IEefe, Ate" dHo ),-c. -. Ar"rC~"~1.Wçao ([11 pa~, DIa. 12~u-73 -:- E lida a Mensagemix. ctclil)el'ac{Jo do conaressa Nacio-: recsr, pe1f1 CO~3.aOl J~ acnrdo eom, em, Sef(::m:J CDnjUnt3J;ncr1 [e'7"70" do Docr8to:let n.:! '1 "·P? Iro D~rtJgCt! 110~ do Regln.1Cll..tn Comurnr , ,'\ ,> '. '" n .....,.. ft - t - d

" ..... '. .-' --,,-~ j .000 cüa ';;"C'W' j j- -- .i.}cpI't:-s.en .acao od0 ~9 ri: 1:1CJlO c(8 197?:. que "Ll;,cl~mf F ,'l,'1) parecer pda comíssão, d" acordo com~~~l~;~;I~~~ed~(ia.~~~'~~Çflt~~f{~~'1 At,!; dilL'l-8 :0.". Co.núsil,a Mista,; o arbízo li 0, do Regimento Interno'.b, ela conetUuição J os ..:iiunicipic3 ~te dia' 29-:'3, no E"o:Jgres;.:;o Nado~ Prazode São jO[íc dos PatQ.s do setaao p,a.do -Maranhão, ti G-uada/'lIp", do se­tado do Piauí, €I dei oMm.s pl'ovi~àéncias,

Dia, 11-0 ~ fi lida, 11 j\{eni>agem,Sescão conjunta:

Até dia, 1-8 - Apresentação do pa­;tccer, pela Comissão, de acordo come artigo 210, do Regimento Interno.

Reunillu Ordlnàzla; DhL 20.6.73"'5 I At~ eli:J. ~-G-7:), TúL comíssão. Mista; Rora: 10, horas,

Comissão lnial'u, iJÚ'UN1~i.da âe estudol!l . L~.tE. (lia; 31-13-7:3, no Cnngresso Na- Pa:rta.: Compm.'ecl.n1ento do Eng'€'~e parecer, sObre a MensCigpm, nú. cíonal. riheír-, Arturc Andreoli - El'esidente'~nero 35, tie)973 (ON), qúe submete' cmilISSõB;S 'IltCNICASdg COPEL - (Companhia Parana-r(l aetioeraoão da Conçresso ttueio- '<illSé' de Eletricidade).nal texto do I)3creto-lqi núanero 'CO;;iUSsll.8' Eli!] AGRICTgLT~ E Reuniõ,o Ordinárla: Dia Z7.6.731.274, ele 30 da' maio ele 1973, ql.e P0bI'II0A RITRilJ:" , Ror",..; 1.0 horas(~~ra~'1'o,~Cf, cte...1~7ú,) .iHC~Utsive C~ Vi-,!! ReUrll8.o: Dia 15.e.7$ .üencia ao DeCieJ,y-lcl numero 1,12~", Rota; l!l, h{)1'as Fada: Comparecimento do Douii)~de 3 de setembro de 1970, «ue per- Mário Boeríng - Presidente da •~müe âeâuçõe« ao 171Vflosto diJ Icen» Pauta: Reuxúào com representan- ELETROBRáS.

~,',l'l ela das lJeSSOas uiriâiea« par« ji1J,S tes. da p.!J50eiuçao ele. oríadores de 00rvIIBSÃO DE S.AUDE" de alfabetização". r;eiove do Brasil' e da Federação da '-'

ComposIção Agricultunl. do ElBtado. d& São pauro,I .. ,~;llJ1ÓSio "tN~~cio11al1~e, L~Ssistên~:;,R~ '- O" ", ',' , D" "O' 73 lVreu.co-HOsI,Ul;br, ds' _<3 (I, ~l, de J'l~

Pl'esidente: SeD~,d0r I,Eillúir Varg.fl'~' R;~;"'r.) l~',;;;~:,llR, IJ,. -o" , jp-hO de 19.73. 'Vice-Pl'Bsidentc; Deputado Joao C1' _ 'CO:&IISS,ãO DO POL1GONO' DJiS

Borges Pwuta; Mesa-P""donda sobre ,",uno-, SECASRelator: Deputado. Albu1o, Z€nJ :cultura

Calenclàrio Re'v.nfã.o'Ol:dlnària;:_2'7.!3,.73; Ruenilio Ordinária: Dia 14..6~73,

Dia 12-tl-73 _ li: lida, a lVIBflBag'em, I HOf::t: l{). horas FIam: 10 horasem Bessão Conjunta; " Pau1ja:; Ivle~a-R"9donda: sobre Pl'oteil"'"' Pauta: ccmparectmento do Senhú"~, Até dia 2-8-73 -_ Apre,Sfóutacão do.' nas Vegeta:is, e' hJllimai'3. ,GeneraL oosta Cavalermbi - Ministroparecer pela Comissão, de acordo com 'COMiJ:SSAO DE, EDUCfAÇAO E' Ido Interi9r.o lU't!gO 110, do Regimento, ComI;!!!!'. -, , I

,.gomis8ão m'/stri incumbida da llztuàa CUJ;,T12IHA COM1SS,8.0' Es:PECIAL DESTINADA" 'parecer gObre ti lflensagem, nú.. Pl'CiZO Reunião, Ordinárià; Dia 20'.6,73 A ElSTU.1Dl,f1; GLOBAL1!IENTE O;'nero 34, de 1073' (ON), que 81lbrlíet8 Até dia 2-3-73, na Oomissão Mista' HODa>: 10' hora3 I ER.0BLEMA DA< P01.mQAO A1\'1:-IZ deli/;erciçuo do Congresso Nacio- Até dia 31-8-73. no COrI<:;l'€SSo Na':,! Paut&: oompa~ecimento,do.' Pr.afes-, i BIIDI$rl'l:L.nal texto ao Decreto-lei nümero donal.' sor Joaqllil11' Alfredo. Soares, Vianna;" I:1.<110, de 29 de nzaio de 1!J.7'3, que 6 Secr,etiÍllÍOl dai. IiJd'lcacão, e' Q,ultura,' do' I Reunião:;, Dia- 23•.6.13'"Deolara de interesse a" 8eyw'cmçf. "" - I 1Nacollal, nos 'tel:-mos do artigo Xli, Comissão -misia 'Íncumbidcl qe estudo l!istadiJ> de :Mato.6J:os8.0 Rom: _ID, 1Dl'al3'fi 1.0, alínea l:l, ela Constituição, o 13 p;-!,e~Cl' so,!!1'e;!: Mensagem; 'ilíllme,: C.0NiLISS1í.O, DE OOO.NOThIIA I Paut2J: Compm:eciment-o cTb OQut-or'JIi!unicípio de Volta ReãonãCt, do ro DO, de 1913 (",N), que snÍJm6te,,/1; I .!:1elSon Nefussi Sllpe.rintendente üã'Estado do Rio de Janeiro, e liá Olt~. deliberação cio COngresso NaciOnal S"nrihál~io' de M0J:cado de Capitaia SUS:Ll:",ri 'tm3 providências". _ ' texto do Decreto-lei 1.276; de 1'.°'aI'. Segundo, semestre, dOl corrente, ano'. í - •

utnho ã~ 1,97:>" qUJ' "COncede, is~11.'" leOMJ:SS;1i:Q: DE, F,ISCP.:GIZAç:il.a IX. _ Levu'nta"s!i.' {j,' Sessíio àt>(JO?l!posiQikp quo r!o.zrnpo6ta .90~1'fl 1JI"0ml.ta8: ~ii;"'1 FlINAN0ELRA' lJ1 ~0M:8:DA: 'DE, 18, horas, e 15, m.inuto,.

rl:Cliülente: Deputado iea-o Samnaio' clustr,iaZlzaaOS,; e da outra!]l ,PlO1.'l,~' ....Q"~11H\S· .J.... . d8nezas'''.. _ \J: ~",L...._ ..

Vice-Presidente: Dcputado PasSQs C'omp.osiQão ' ,. i Reunião; Çlrdínãr!a: Dia 1q,'. i3'.73:

Porto , , p~esident~: D('p. '1VIoacYl' Qh!ess('lj '11 Hora~. 10:noras 'AOB Projeoos números 1.29'3' e L2114,Relator; Senado::; Fausto CastehO<" ,v12e-pJ.'0Sl.gente: DeputMlQ1 Léo Eault.v; Apreciação: da Mensagem' de 1973; não foram,oeüGcidaL; Emell"

Erancl,} , SL.'1lQes " nÚmera lQ7~ !,le' 1972, tlUG' "Encamiuhadas, em Plenário,

3352 Quinta-feira 14~_ .._...

Até dia 1-8, na Cpmissão Mista;Até di? 29-3, uo Congresso NB.cio­

,1Jal.

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Quinta-feira 14 DIÁRIO 0'0 CONGRESSO NAGIOf\JAL (SEÇÃO i) Junho de 1973 3353

MESA COMISSõES PERfIIlMENTES

Presidente: Juarez eernaraes - !HDE

TUR.."t'rA n};"~

Vice-Presidente: José í1~ai'dem, MDB

1) COMISSÃO [YE AGRICULTURA

POLíTlCA RUHAL Aãtiemu: de 73drro~ , VagoFilho '

Brasílio Caiado vagoFlavio atovm« Va,j'oGrirnaldi Ribeiro VagoRi/debrando Guimarães VagoMâno Mondino Vago/VI aurlcio ToledoSUBsumu Rirate

MDB

AItI$NA

ARENA

'J.'ITUL<1.UES

Vice-Presidente': Vasco Amaro

Presidente: Flrivio Marc!lio

1,· Vice-Presidente: AderbUl Jurema2,0 Vice-Presidente: Femando Gama

1,0 ,Secretário: Day( de Almeida2.° Secretário: Petrtmio Figlfeiredo3,° Secretâ.].io: Jose Carlos FOllféCa4.° Secretário: Dib ctierem

1.° Suplente: VZnlciUS Cansanção2,° Suplente:, Teotonio Neto3,° Suplente: João Castelo4.° suplent.e: Jar?1lund NaWJ1

ARENA

LIDERANÇAS

Geraldo Frei.:!'e

LíDER DA !\lINORI.:l.

,'l'URMA "A"

Antónzo uenoDetson ScaranoEdvaldo tnõroeGeraldr. BulhõesNunes FreirePaulino Lope..~

Paulo AlbertoVago

TURMA "B"

Cardoso ete AlmeidaD/ogO Nom!l1'aFlávio Giotnneüeroert LevyLómanto JúnlarOrenBl! ROdrzou"gSebastião Andrade'Vago

Antônio Brcsolm VagoJoao Arrudr VagoVago

REUNiõES

Quartas e Quintas-feiras: às 10:00 horas.LocaL Anexe n - Sala - Ramal 66~ e 766

Secretária: Maria Célia Martins de Souza, Borge;;

Aldo Fagundes

I:iUI'LEN'.rE8

ARENA

Lídei': Géraldo Freirê

Vice-Li!I~l'e~

Antônio -sresotmFrancisco, Ltbardon'i

t/ooneoo OhavesVinicius Cansanção

3) COMISSÃO DE COMUNiC'AÇõES

Presiuentet Bailes Filho - áRÊNAVice-Presidente: Amaral de Sousa - ARENiiVice-Presidente: Júlio Vivei7'os - MD13

ARENA

TITUL.''dtESOanl!dio SampaioDaniel raracoOlóvis stense:Joéio tsnnareezacnarta« Selem8Chaves Amaram",Nina RibeiroHomero santo»,Bnr.EI!lio CaiadOEleio AlVaresLomanto JunwrMagalhães Melo

ormuua: Ribei"l,Aldo LupaAmericode sou~a

Elias CarmoLUZ2 eraeParsifal EarrosoPauuno CtceroRaImundo DtntliJSlnval Gua22elliTúlio VargasVasco Neto

Aldo LupoBatista M.irandaEraldo Lemosüanequim DantasJoão GuidoJOaqUim-CoutinhoJ01'ge VargasJosé Tasso rie And1'ade

Juvi1neio DiasLuis B1'agaManoel Rodrzgues111areílio LzmaJYIíltonBranQâoRuy BacelarSinval BoaventU1"IliSousa SantosZaclr.m'ias seieme

Brasllio CataaoEtclpino LinSLuiz BragaMaza NetoMonteiro de BarrosOssian AraripeOswaldo ZS:neJl.O

\RENA

Siqueira campo:?Vinet; RasaãoVagoVago.vagoVago.

DEPARTAM~NTO DE COMISSõES

lVIDB/ ~

Lffierl Aldo l?agulldilli,"

!<RENA

VagoVago

Rozendo dIJ SouriaStMo LopesSinval GuazzelliUbaldo Bal'~m

VagaVagoVago

Eloy L.em:lVagoVaç-o

!=iUl'LEN'rES

aiao LUpaArnaldo PrietoBento' Gonçalvesnaso COimbraseao Gutl1fJJose da Silva Ba1'TÔS ~

Manoel TaveiraPedro CoiUl!'.rIT[rLARES

Quartas ~ QuintltS-feIras; às 10:00 noras,Local: EdlfJclo Anexo Il -, Sala 11 - Ramal:

621 - 24·3719 (direto)SecretárIa: Enl Machado Coelho.

2) COMiSSÃO DE CIÊNCIA E rECNO~

LOGlA

REUNIõES

PresIdente: Fernando raaunae« Netto - ARENAVice-Presidente: Antllnto Florênato - ARENAVice-Presidente: 'Alberto Lavinas MJ;JE'

Dias Menezes otnnr Ga/;Jardosemanao Cunha Santilli Sobrinho'Henrique Eduardo Alv81~ Victor tsster

GetÚlio DiasHenrique Eduardo AlvesJosé Camal'(JoJ.G. de Araújo JorgoJoel FerreiraMarconàes Gadi!lu.JOlivir GabardOPelXoto !,i'illlOWalter Silva

Alencar FurtadoJoão MenezesMarcos Freiresoee Boni/l1mo Neto

'Lisll.neas MacIelAlceu oouaresAroilano õartoDias Mene2esEertunuio taraFernando Cunha

Geny !lavier MarqueI!

Local: Anexo U' - 'l'elefones: 24-5719 c 24-~a05 Aldo Fagundes.- Ramais: 661 ij' 610 .'llencar Furtado

~ual'tas e Quintas-feiras: ás 10;OU 'tiOfan.Local: Anexo li - Sala 6 - Ramais 654 e 653­SecretárIo: Abelardo l!'rota $ Clysne

Paulo ROO/la

Loca.: Anexo rI _ Ramal 627

D'ivisao de Comissões Permanentes

AlaU FerreiraAry ValadãoAureliano. ChavesBatista MirandaEdison BonnaGIJ.,briei (1 crlncs

Gal'Cla NettoGonzaga VasconcelosLUia GarCia'Nina RibeiroVagoVago

lJ'.IDH

VagoVago

Aldo' lJ'agU1!deSAlenca7 surtaaoJoel rerretra

'lIDB

peiXoto FilhoVagoVago

iiJ"UNIõES

Page 38: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD14JUN1973.pdf · B". E'jjr"iAO~ Ci ~~L,1 , r,- _ UN1CO REPl)SL~C/~ ANO XXVIII - N~ 63 CAPITAL E1J:DERAL =.~ QUINTA-FEIRA,14

DIÁRIO DO CONGRESSÇl NAOIONAL: C{SEÇP:O II

.ti' cor~lssA6,::'-<;; CIJl\liíTITUlÇAO E

JUSTiÇAfi} COfvlISSAO DE ECONOMIA, ENI:!OSa

rmA E COMÉRCIO6) COMIS§~;Cí g~ EPUCA.9li9 li, ~1!l'tg

CruRA

Vice·Presidente: Amaury Müller - nIDE,

Presídenter Lauro Leitõo - ARlWI1

'IDRMA "A"

Vice-Presidente: Ferreira do Amaral - ARENA

Presidente: Rubem Medina nIDE Presidente: Flexa RibeIro .... ilRENA

Vice-Presidente: lflauricto Tolcao - ARENAVlee·J:'resid~nte: 'Jolio Borges - MIJa

Vice-Presldente: Laerte Vieim - MDB

l'tlllMA na"

Více-Presidente: 11rthur FOll~eca - AREN&.

TITULAltES

TUHMP, "A" TURMA "Su

<1RENA

TURMA "A" TURMA ":aI>

sue» Gasparini11m de LimaBezerra de Mella_Daso e'oirí'tlJraErnanuel l'inrl.lJíl"oEu7ipides Oardoso 1f.~

Menezes

!3'astilo Mimer'Jarmund NassetJ1iloallir Ohiessti111urilo BadarôOaeano Carleia~ ,Parsijal Barroal1Plínio Salgado

Francisco Anuzl"alJ .c, de Araújo J01'lJl;;NadY1' RossÍJtii

4ltalr U/lagas

Arlmdo sumuerCélIO eors«

Duitma 8essa

[talo fUtl'[Jaldl

Jose Illves

Jose Sang

L.lllZ Braz

staru: Morzdmo

'ruuo VaT(,Iali

Valle

LwaneaE Maclel

Mzro '/'ezxezra

suuno 11QJeu

Vaae

A.ntônio !flart~

Elcto ,11lvares

BiUebrando Guil1utrrt.es

Jairo Magalllãe~

JOM Linnares '

Jose 80nil11.oio

Ruy D' Almeida 811rlltw:!

Ubaldo Barém

Vago

MDB'

Alaeu O(JllartJ~

F1canoisoo Pinto

t Hamilton 8avie~.

Seuero EullUto

§urLENTE~

Amaral Neto

Braz Noguetra

titaimo Marinhorarta LUna

IJOS(J tlaââad.

Mtircio Paes

SUSSU11lU f.lIratCl.

Vago

VagoVago

Antônio Pautf!)

üennoue fJ:duarão MIJesMaracmcies Q:agellka _

Alberto lio/lmanuAmaral Furlan

Chaves ,1mara'nte

Jonas Carlos

Ottivio Oesctrtosut» Marota

zacncrta« Selcm(:

'Vago

Vago

'VagoVago

Ario Theodoro

João Arruda

Santilli Sobrlnlio

Tancreào NevfJfj

Albtno ZemAntOnio MarizArthu7 FonsecaBrasUio oataaauaeu« nlartinsJairo n:lagalhlie.'Luil; Braz

Alair pirnent«;Bezerra de Noriili$Fábio Fonseca

OUvir Gabar.doVago

.u.tI!lNA

,J.1anoel de AI1lloldáNecy Notae«Noseer AlmeidaOsnelZi llJartineiliOssian Ararlpvpauto INi'i'rat 'ísteuo MaroiaVago

Henrique Eàuardo mp~~,

Juarez Bernarde~ <\

Santilli Solirinlw

REUN!üES

IllmNA

Adhemar GlltSI

site« Gasparmz

Amaral eie'Souza

A1nerico de Sou2a

srtnur Fon_~ea

Callttdzo Sampaia

ClaueilO ueue

Emanuel emneu»

Gonzaga Vasconcelosflomero Santor

Jarmutia NasserJOSé cartoe t.epreacss

Manoe.! TaIJelraMau7icio To!cão

Nogueira diJ Rez!ln~~

tsoroeno Scll1ntdt

Osmar Leitão

Osnelli MartineBi

Parente Frota

Pires Sabóia

Raimundo Parente

Sinval Gua;;zelli

Altair QllagaSAntônio UanoBatista lftiranlZa

Bento GanQalVee

I Cardoso 40 I1.lmeid4,Dialma BessaEdvalào nore«Ferreira ào AmanllHermes lllaaêào

Januário zeeitosa

João LinharesJosP., Pinheiro Machaao

toee da Silva 1:1.ario"Josias Gomes

Magalhães lV/el!O

marco suune;

liltirio Mondino

Naoarro Vieira

08mar LetiiiQPaultno cteeroRogério llego

Wilma? Dal!anllol

liWB

Qtüu:tas-felras, à", 10 horas.lDcal ..:. Anexo II - Sala 9 - Ramal 539,;;Secretária: . Marta Clêlia OrrIao.

o7) COM!S~AO DE FINANÇAS

Presidente: .roroe Varga:a - ARENA

'l'URM.tt UÓ'i

Vice·Presidente: Ivo Braga - ARENA

Vice-Presidente: Osiris Fontes MDB

IrITULARES

ARENA

:l'ergas, Quartas e Quintas-feIras: àll 10 horas.Local: Anexo n - Sala 17.- Ramal 826.Secretãria: AUgustá N\l,urIc1o.

Quartu.s 1)) Quintas-feiras. às 10 Ilorl<s.Local: Anexo n: -,S8,la ,1 - RalIllll 631,S~crP.tário: Angeló,da 'ilHa.

Alenca1 Furtadonrgtlano Dario

Eloy l.enzl

FrancIsco stuaartJ,G. de Araújo Jorge

scs« Bom/áMo Netoaose camaroolIIarcelo MedeirosUly_seg GUimartlell

C~sar NascimenUlDia8 li1enezca

Eloy [,enez

lIa.r'lll soue«

Jorge Fenar.

Léo Simões

.Ruy tino

V ictor Isslet'Vauo

REUI'lIõES

'l'UHMA "A"

Aãllemm ae BarrosFilho

AÚlo /"l1'POA,'t!W1 Santosnomero SantosIlrlé!io MartiusNorlJ81'to Scnmidt

,I Tourintw DantasWilmal GuimarãesVago

VaiJo

rURMA "B"

saneia 'RamoscCarlos Atoerto OliveiraDl/mo PiresFernanao <11 agaUtães _João CasteloLeopouu: PeresOzanam CoollloSonsa SantosVagoVago

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Quinta-feira ~4 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Junho ci'e 1973 3355

SUPLII!;".l:ES 1(~) COMISSÃQ D'E REDAÇÃO

Presidente: José MaohClào - ABEN,~

9') COMISSÃQ DE MINAS E ENEHGIA

tuumunuo Parente -

AnUímo Bresolin

Presidente: Pe/elia Lope« - ARENA

iWUNlõES

Quintas-feiras, -às 10,00 horas,Local: Anexo IJ - Sara n: 14 - Ramal 672,Secretário: José Lyra Barroso ele Ortegal.'

Presidente: / nurn» pnes - ARENAVice-Presidente: 8y/1;1O Botelho - ARENA

i~WB

SUPLENTES

Al'V àe Ll1nuFranc!sco RollembergPrisco Viana

Freitas Dzni"

cantuuo SampaIOHenrique de La RoclJ:!le

TURMt' t'AI1

Vice-Presidente: Manoel Taveira - ARENA

11) COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTE~

FlIORES

TURMA IlB'"

Vice-Presidente: Brigido Tinoco - MDB

Joet FerreiraTnales Ramal/lOVinzeÍlIs Oansrmção

Fernando Patnmae«Netto

Franczsco Grüu:Gabnel fi ermesJoitO CasteloJOSé uoaaaeLauro LeitãoNorberto SctuniâtParente FrotaVago

Frei/as Dillizserommo SantanaJoão Menezes

ltEiJNIOES

Quartas e Ql1intas-flliras, às 10 horas.Local: Anexo 11 - Sala n,' 2 - Rarnât 665.Secretário: Wilson Ricardo Barbosa Vianna,

Aêaio (Junlmti ntb11!O /' 101 é/wioArlindo KunzterArtruu SantosBaptIsta üamosBento GonçalVesElczo AlVaressurunae« Canloso de

;111 ellezes

XURM,ts "B..·.

Vice-Presidente: Freitas Dl1l12 - lvIDD

ruRMA "A"Vice-Presidente: oautto DOll~inglles - dRENA

Hugo A(/uiar

Januàrzo Feitosa

ãoao AlVes

Joaquzm .Macedo

Manoel Tavezra

Màno Teltes

Milton Brandão

Peàro cousu.Puuu: Salgado

Roberu» Gebam

Sebastião Anàlaàll

Pacheco Chaves

"ezxoto F21/lo

VzmclUs cansançâo

Walter Silva

.Barry scuer

Jatro B17lw,

Joet t enen«

Vago

. ARENA

,Hii'ié Coury

Cesar NaSCimento

VICtOI lssle,

Vago

Adhemar atits:Auu: ser: ena

Altalr cnaoae

AntiJn!o Manz

erunao ls:un~ler

AtlWs de Anaraâe

raru: tsmatrerrena do Amaml

Furtado t.eue

IIerbert /"evy

nermes Maceclo

Aaauierto oomarootuas Menezeli

Flonra VoutlnfLO

Freztas NObre

Jose Uammgo

REUNIÕES 'J:ITU1,ARES Tl'I'UldlUlS

Turma "A" - Quartas-feiras, às 10 noras.Turma "B" - Quintas-feiras, às 10 horas.Local: "nexo rr - SaJa n° 16 - Ra,mais: 642

e 643.Secretâria: MarIa Geralda orríco,

8) COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃ.O Fia

NANCEIRA E TOMADA DE CONTAS

Presidente: TheótZul0 àe ãltnunieroue - ARENA

TURMA "A"

Edil~on Melo, TávoraFranCISCO anuoJose Sammia ­Marco MaCiel

.VagoVagoVQ!Jo

TUP.MA "13"

José Tasso de AndradeNogueira de RezendePuutmo ('Jceroprzsco Viana'VagoVagoVago

MIlB

TURMA "A"

Adhemar Gh.lszAroldo Carvalhonenrique TurnerHermes MacedoJoaquim CoutinhoJose Carlos LepretostJos: ); GomesLme e SilvaLopo CoelhoPassos Põrio

TURMA "13"

América de SouzaBias FortesCellO Marques ('eTllnnc1esCláudio LeiteJose Pinheiro MachadoMarcelo LinharesPedro Co/inRaymundo DmizRo9ério-.[WgoTeotônio Neto

SUPI..ENTES

1'UBrdf\ fiA"')"

Vice-Presidente: Nosser Almeicia -ARENA

ruaMA "s"Vice-Presidente: Jorge FerraI'; - MDB

Jerônimo SantanaVagoVago

Dirceu OaraosQVago Pranotsco Stuâart

José CamargoPedro FariuUlysses Guimarães

MIm

Joao M enezeBPadre NobreReynaldo eant:All1l1:1Tluües Ramalho

TITULARE::)

Qual'tas-feiras, às 10 horas.L-ocaJ: Anexo !1 - Sala n" '« -' Itamal 659.

'-Secretária: Hellilna Ribeiro da Ounba.

SUPUlNTES

ItIlUNIOES

Quaitas-feíras, às ,10,30 horas.Loca!: .Anexo Ir - Sala I - Ramal 677,Seoretária: Sylvla Cury Kramer Benjamin do

Cant-o,

fIrJ.1nilton 'XavierJairo BTumJoel .FerrezmOzirés Ponte~

Leito Srt1lwaioLeopoldo PeresMarco MaCie!Murilo SadaraNoroerto sonmta:oceano CarlelatOrensu Rodl'lgue3Parsi/al BarrosoSouza SantosWllmU/ 'Guimarãe~

Vago

l'Iln,,;

Aaa/berio CamargoAldo raaunaesil.napolzno de FariaDias MenezesFrancisco Pinto

sue« Gaspc!r-imAlvam Gauat!neioArnaldo enetoAry VatadãoDan,iJ/ FaraaoDzogo somura \rena UmaFernando MagalluiesFlexa tubeiroGeraldo GuedesJo,sé Penedo

Pauüno í:tllJBS

Roberto á(iiJafaRozeneto ae SouzaSillllO LopesSiqueira OamposVasco riR!""Vingt Ros!<dllWilnWr Dallanhol

João t1Truà;;;JJTge li'm'1a~

Làuro Rodrigues,Sílvio dloi Abreu

1t!l1'tit~t{}.ms

Antônio PontesJdzson Barret«

'Batista Miranáarrancenno Perei1'llGa10la NetoMarcio PaesMál~O StammNasser AlmeielaOceano OanezaiOswaldo Zune!!oeàretne Frota

TURMA "B"

Antônio Annibelli

Marcelo Medeiros

Athos (le Andrade

EuriCO Ribe!ro

Henrique stinetone

JOSZM Leite

nqanoet de Aúneida

Rzeardo fizl~a

Vago

llWB

ARENA

José Bonifácio Neto

Pelxoto Filho

R~nato Azereito

TURM1\ "á"

Furtado t.eue

Heuor Vaultcant,

Joaqutm Maceao

Manoel N01Jaes

Sinvru GuazzelU

Wilson fcacào

Vago

VagG

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3356 Quinta-feira 14

12) COMISSÃO' DE SAOOE 14) COMISSÃO D'E SERVIÇOPOBLlCQ :H5} (JOMI§.êAO DE: TRANSPORTES

I".i:eslc1ellte: Jaisr:m Barreto - MDBVice-Presldentci Pedro Luaona - NIDBVlee-Pl-E",ldenL&; lIiarelZio LiJilCl ARENA

Presidente: Freitas NcDr<i 4_ lrlDfJ l"resldente:Mário Tlllles ~ ,1:RENAVlce,Presidente: BezlJrra do NoríJ9S ~lklDB ViC".Pl-asidantl1: JOÚfJ Guia0 - ;1RENJl

. Vice-Presidente,; A{;Io,'5tinho Ií'.adrigul'lC _ ;:1Rl'iNA. Vi~·Pre"ldmt,,: ddaZllerto Oamargo - MItá

'! 3) COMISSÃO DE ,SEGURANÇA NACIO· 'i 5) COMISSA,O DE TRABALHO I! LEuNAL GISLAÇÃQ SOCIAL

llJá1'io llfondilU.lMoacir ütueesc]vIonteiro de BarrosParente FrottaPassos PortoRezende MonteiroVingt Rosado

Scoastiãa AndradeVagoVagoVagoVago

Siqueira campo»steuo MaroiaVinicius Oamara

~'IDn

Ruy Uno

ARENA

\!:I~t1I,,1REs

.\BEN.Il.

Má1'io stallm~RO:1i6ndo di.l SouzaRuy BacelarSílvio Lopel3Vasco Netol1apo

lUDB

Léa SimocüVagoVago

SUPLENTESARENA

Edtson Bom",Eraldo LemosJa1'lnunà NasserI,eopal,io. peTes

icei rerreiraJúlio Viveiros

Presidente: Juvêneio DiaS - AREN.\VIce-Presidente; Nunes rreir« - ARlim~i.

Vice-Presidente: Jerônimo SantanlJ - lfIDB

TITULll,RES

aUfu'lA

SUPLENTES

Alberto Lavlnas José MandelliAmaury J\:Hmer Nadvr Ros8ettlFrancisco Libardonl Peizoto Filho

REUNIõES

'Quattas e Quintas-feiras. às 10,30 horas.Local: Anr;l(o n - Sala n." 6 - Ramal a9aSecretária: Yedcla Emília Hooper da Silva

1) COMISSÃO DA AMAZôNIA

COMISSõES ESPECIAIS

Emanuel PinheiroJoaquim MacedoNasser AlmeidaRaimundo .Parente

AbcE AvilaAtron RiosAlberto OostaAmaldo- PrietoBento GonçalM8ErnílioGomeífJuv{dncio Díl.l8

DIVISA0 DE COMISSõES TEMPORARIA$

Gilda Amora de Msls R-epublicanoLocal: Anexo'lI - Ramaill

Seção de Comissões de InquéritoOhefe: FlávIo Bastos R-amosLoca!: Anexo 11 - Ramais 609, .610, 612.

Seção de Comissões Especiais

Ohefe: Bt-ella Prata da Silva L>opes.Local: Anexo II - Sala O/B - Ramal 604.

,Dias Mene~e8

remanao Lyn],

Alair Ferreira, Edi!son Melo :ravara

Eraldo Lemos, Garcia NettoJosé MaciUldoJosé Sampaio

, Leão SampaioMaia Neto

VagoVa[lClVagátragoVagaVariO

JOS~ Pell<3{/oJosé SallyLopo coeinoOzauam. 00lo11hoVinicius Cél'l1lcm~Vago ,.Vago

nooerto GcbceraWilmar Dallclllll{/tlVitson 8ragaVagoVago

Vago

11mB

Lauro ROdrig.uc~

J1:lal'cos Freire

ll-IDB

>Valter SilVaVago

iUDn

11mB

Peucato- Filho:f> Vago':., Vago

l:ITU1AI{:!))/ll

~JmNA_'

surLENTE~

àRENA

REUNIOES

Quartas-feh'as, às 10 horas.Local: Anexo 11 - Sala n.- 12 - Ramal 694.Secretário: Hélio Alves ft!1Jeiro.

SUl'LENTES.

':ríTULlHtES

ARENA

AlVaro GaudénoíoDaniel FamooHenrique de r.a RócqueJoão AlvesJosé da Silva BarrosOsmar LeU{J.oRezende lflonteil'o

Presidente: aiel F~ll·taao - ,~RENA

Vice-President9: Rai'l1lUll<lo Parento - ARENAVice-Presidente: Aleir Pimenta - P.1DE .:::"'.

Francisco. LibardoniLéD SimõesPedro Lucena

Balaace! FilhoCarlos Alberto Oliveiraela FUTtadOVaso CoimbraEunco RibeiroHiutebraniio GuimarãesJoão CasteloJonas Carlos

Gellilio DiasJose Freire

sua« Ca.r11l0Fnwaelino Pereiraorimauu RibeiroHugo AguiarNeel! ttocae»lv1agalMes MelloPaulo ,lbreuPa1~lo rerras

IArgllano DarioCarlo~ OottaFe1'7lando .O!!lIJ!tt

I .

Janduhy carnetroVClgo

J1WCnClO DiasNunes sretr«Oceano ,Carleia.'earstia: Burrou:Sílvio Venturol1iTtteoâuto de Albuquel'queV~ngt RosadoVallo

VagoVarioVago

Milto1l 8randãoOsneJli MarunetüParente Frota8Unr TenülTOil'ZSinval Eoav~nt'uraV",wills Oâmura

Adhemar 'C;;hiSl naéuo ll1artinsMagal!iães Melo Célio ilJmques Fer1UW- ltalo udntiCélio 1l!arques Ferlwmles de. João tnnnore»Sanes Pilho [ Clau'!lo· t.eite JO[lemim MacedoSiqueira CampOs Dasa Coimbra José Pinheiro MachadoSousa Santos Fernando l"agundes Neto Josiae GomesTeotônio Neto GB'lfIlflO Bulhâes Pal'sifal BarrosoFingt Rosado FIelbe,-, dQ3_ Santos Maul';cio ToledoZachartwl Se!emt

rlIDB

11mB

Júlto ViveirosMarco1l(les GadelhaVago

StJPLl>N'rES

I1IWNIOES

Qual'tus-felrua, às 10,00 horas.Loeal: Anexo I1 - Sala n.O 10 Ramal 682.Secretária: MarIa Benedita de Freitas Brandão

Aili1lJUI!1ZO !le FartaFábio Fonseca

AlblllO zem netoert dos SantocAnuJrieo Brasil Letu» Swn?;aioAma/do Busato Ntuxirro VieiraBalciaecl Filho Silvio BotcUwCant~dio Snmtxüo VagoErali!o L~mos Vagorranczeoa Rollember(1 Vago

srnn

PrE3idente: .1lílli(} carcaüio - <'lRENAVl"(l-presid,,nte: Ha1lllequi11l l)rmias- ARENAVicc-Preslc1:-:m!-e: Neu FerreiiiJ. -- UDB

ild/wmar fie 'Barros/i'Ww

Açosüntu: ROclrtgllCSArnaldo PrilitoBento GonçalvesEraldo LemosFltlvto GiOvineJoão GuiuÁJ

AUIUJ coun:Freitas Dínirdse de .AraMo Jorg,)

Airon RlogDas') C017nbmD/ogo N011luraHourtquo stmeton«Jotio AlVesJOSé Tasso de ~1lldraaeJosias [.leite

Fim Zlll CoutinhoRUy tnno

Clóvis stense:Geraldo Guedestta/o connJ anulirlo Feitosaiot» VargasJosé pi)n~do

Manoel RodrigueS

Quartas e Quillt('<S-teiras. à·, 10 horàs. Local l'inexo'n - Sala n,< S-Ii - Ramais 605L{lcal. AflCXO TI - Sala n.~ 15 - Ramal 64'1. 606 8 816.Se~retárla: AlUa: Fellcio I'obills. 8ecretãria: Diva I.'edda Veiga ti" L"mo".

lUlJll

J.G. de AraM" JorgEJosé Preire

ftEUNIõES

Antônlo PontesFreitas Diníz

L15.:tneas MacielPCrlr6 FariaPeixoto Pilho

REUNlOf:S

" FranCISCO Amara]. Franciseo Pi:;fo1Getúlio Dias

Il,aerto (fieiraVagoVago

REUNlõES

Quartas-leil'as. às 10 t10r,'iS.

LOcal: Anexo II - Sula 13- Ramal US\!_Secretã!ia~ Haydéll Fonseca Bn~Ieto.

~-:----~~....;.....-~------

PREÇO DESTE EXEMPLAR: Cr$ 0,10

11lencC1r FurtadoDias 11-1enezCi)Francisco Pinto