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AZETA PARANAENSE V_> XII A R A N '..vlilso do dia a ' ioo rs. PUBLICAÇÃO DIÁRIA ORGAM DO PARTIDO CONSERVADOR Proprietário e Director : Benedicto Carrão NUMERO t>© BRAZIL Publlicação a pedido ioo p. I- tssig1 unoturas para a cidade : anno ©« semestre i o^ rs. « «nicnto adiantado. Os srs. assignantes ten 2b % dc abatimento cm seus nnnuncios ETA > ARANAENSE M. o Imperador Brazil inclina-se hoje res- [so ante o throno do gran- lonarcha, que dirige os [destinos. jando aos annos de sua losa existência, une mais (saudámos nelle o primei- lidadão Brazileiro, ore- lentante desta generosa |áo,áqiielle a quem o im- Ital Vietor Hugo disse; «Si bs os Monarchas da terra cm como V. M., eu seria parchista» ; aquelle que nga viagem e cruel (rmidade, regressou são e |o aos braços de seus fi- queridos, aos quaes no nento da partida, emqu- que o navio singrava as as do oceano e perdiam- to horizonte o cume das manhas brazileiras, con- fava um cântico repassa- óe saudade, da saudade sabe inspirar a ampli- o mar, o monótono Por da hélice e o borbu- Kfàs águas. |e> como depositário do poder, elle ergue so- um throno e traz um dia- Qa de ouro ; como grande "ota, elle tem por pedes- 0 coração nacional e cin- j^a aureola de bençfos. prando o nome brazílèi- ^ estrangeiro, onde for- 1 tão admirável1 rieia ePcional cultura do seu ôcter e pela pòlidez de sua eaÇão,..-& M.i tinha um titulo ás festivas saúda- W uma população,com p elle virilia fepartjr as |s que, èabio e çavalhei- gbe colher entre ps pó- |?»s cultos do mais cul- ?nt«nente Üo mundo*. J-K estrangetro elle trouxe a saúde e a gloria, uma e ou ira proveitosas ao seu Paiz, que na primeira a garan- tia de seus destinos c na se- gunda o emblema de sua ci vilisação. Primeiro represen- tante de sua Pátria, elle per- correu o estrangeiro levando na sua pessoa a imagem dei- la, a quem a restituiu laurea- da pelo respeito dos sábios c admirarão dos povos. - Patriótica e justa, não pu- demos por isso recusar a nos- sa explicita solid riedade á apotheòse feita ao maguani- mo áVlonarcha, a quem foi dada a satisfação de disputar á morte a vida, para vir dal-a dc novo em holocausto á sua Pátria, que com utania h. jo revê se, fulgurante, nos fui- geres de sua pessoa. O seu reinado, tem sido o reinado da razão, da equida- de, da justiça e da igualdade. Não diz como Luiz XIV ; «o Estado sou cu», mas cx- clama : Tudo sacrificarei ao bem do meu Paiz. Náo se julga o homem predestinado e ungido pelo Senhor,porém, e com toda justiça, o homem sagrado pelo voto de todos os corações brazileiros A Gaveta 'Paranaense a- companha Nação Brazileira em suas jubilosas expansões, no dia em que o seu inclyto Monarcha completa 63 glo- riosos e utilissimus annos de existência. O jornal *¦**, .0 jornal é o thermometro da civilisação de um povo. Onde quer que encontreis um jornal, podeis dizer : este povo pensa, este povo ca- minha e se .engrandece. On^e, porém, não chega o reverbéro dessa luz civilisa- dora, ha a escuridão de uma noite pesada, a escuridão da ignorância ? que embrütece* e aniquila o espirito de um por $V.X:^í47r -ÍP-7A 7-.LXP ' X.A 'x-A idéia que concebeu o ty pp? foi sublime ; delia bro- tou a creação maravilhosaíjâa Domingo 2 DE DEZEMBRO DE 88 Imprensa, è o jornal é o nesse mundo vasto em cpie se alheia o pensamento a pá- nhar sei de", luz* ; ;. - ; -Pr 7 *,r Íf%ctòr Hugo, que encheu de glorias este século, fallan- do Imprensa dizia : a Impren- sa é o trilho dc ferro do pen- samento humano. E nós diremos : o jornal c a locomotiva que leva o pen- samento. Numa expressão toda cheia de phylosophia e significação, deu sc aos jornaes o epithe- to—FOLHAS. Quando estas folhas se des- prendem,cheias de vida c de seiva, da arvore gigante,ellas vão no coração do povo de- positsr o germen fecundo de preciosos fruetos. Na columna de ouro,onde a civilisação ennastra os tro phéos de .-uas conquistas, o jornal tremula no vértice : c a bandeira da conquista do pensamento. Elle preenche to ios os fins. Recreia, facilitando uma hora de leitura curiosa e va- riada. Instiúe, porque se oecupa de todos os ramos de conhe? çimentos humanos. Moralisa,porque faz a apo- th».ose dos princípios sobre que se funda a dignidade pes- soai. Engrandece pela propaga ção das idéias grandiosas e sublimes que a marcha dos séculos vae deixando em seu rasto de luz. Elle, pódc-se dizer, que multiplica o homem,fazendo- o ao mesmo tempo especta- dor de todos os aconteci mentos que se passam na su- perfkie da terra ; a dcipeito das mais longínquas dístan- cias.»•••¦,'' Qualquer que seja o aspe- cto em que o considereis, o jornal é sempre importante e sublime. Encarai-o perante a lei—-é um código. Encarai-o perante a religião —é uma bibliâ. Encarai-o perante a virtu- de—é um altar. Orgam* do povo, sempre inspirado, a lailar todos os dias em prol dos seus direi- tos e interesses, encarnação legitima da soberania pópu- lár, o jornal excedeu á tribu- na. JRapido como o vento q' circula em todos'os ângulos dÓ"mühdò, repercutindo ás grandezas e feitos das nações, o joniflexçldje^ to, pedra fixa em um lu- gar.•. i0k. ?#' 7 ¦ rm ,:r $in 'w$*kk ' ^Combatendo pela: razão e Assignaturas para fora : anno129 rs. ©« « semestre7$ rs. Typographia e Escriptorio Rua da Imperatriz n. 87 Endereço telegraphico : —GAZETA— nio, o jornal mutilisou a es- pingarda, que na maior por- ção de sangue derramado faz consistir a razão e o direito. No dia em que se levantou a primeira cruz, no alto do Golgotha, estabeleceu se a fraternidade pelo pensamen- to. A cruz e o jornal são dous emblemas irmãos : um diz— amai-vos ; o outro diz es- clarecei-vos. Multipliquem-se, pois, os jornaes. Que em cada aldeia onde resoc o sino de uma igreja, resoe tambem o máchinisino de um prelo. Que todas as manhãs depo- is do coração ungir-se sobre as paginas da Bíblia, a inte Ili- gencia possa tambem ungir- se sobre as paginas de um jornal. Será a idéia a abraçar-se com a fé, a sciencia a entrelaçar- se com a religião. Deste modo a luz se diffun dirá engrandecendo o espiri- to humano, e o povo, tendo mais firme a consciência dc seus devereSjCaminhará com seguros passos para o engran- deamento do seu destino. Musicas (poesias db Emiliano Pernetta) Mão agradará a todos os paladares a poesia melanco- lica de Emiliano Pernetta : tambem o cyatho de oiro Ja- vrado, transbordando de de- licioso nectar, foi repudiado por muita mão profana.; Cante ou soluce, exulte ou blaspheme, palpita nas pagi- nas das, Musicas a alma sof- fredora e^áltivá do. poeta, cohsdlârtdo-nos aqui e alli emocionando nos vivamèn-. té, fazendo-nos sentir todas ás suas dores, ihfiltrando-nós vagamente toda a sua melan- colide compártindo Çomnos- còJ todos os seus desesperos e todos os seus gritos.ire men- tes de cólera sagrada,.;- ^ Sente-se nitidamente qüe aquelle hellissimo livro toi esçripto com iO^sangue de üm coração aguilhoado de peza-- res, embora (janhado.nas on- das períümosas' da mocida- $0?'' \-777.- ¦¦ X^" 7- •£' tão sincera a commóção sentida final da leitura das Musicas, que o espirito, pro- rajiUáméritè afralâooy prosífa- sei cansado. e triste, entre- um resquício de"* sbepticisliò pelo direito,' sempre com a e uns laivos de desanimo in arma $à^àlavra '#0 racíbçi- cómprehensivel. O poeta tortura-nos doce- mente, c faz-nos scguil-o, cé- gos c hailucinados, até o to- po da montanha, onde dei- xa-nos suspensos entre o hor- ror da miséria, que fervilha em baixo, e a magestade do azul, que resplende em cima. Na alma de Emiliano Per- netta, alma alevantadamente poética , 'vibram todas as grandezas humanas. Para elle, a Fôrma é uma deusa honestamente aristocra ta, cheia de delicadas nuan- ces, merecedora de bello cul- to. Seria capaz de commetter uma loucura se visse alguém collocar-Ihe no casto seio um broche dc pedrarias falsas, embora rútilas como brilhan- tes. Quanto mais se ouve a de- liciosa sympaionia de suas Musicas, mais se sente a ali ma captiva, e preza de igno« ta sensação. E' qu-s naquellas paginas ha mais do que inspiração e fôrma ; ha nervos, ha vida, e ha, sobretudo, sinceridade. O malogrado jornalista e poeta Joaquim Serra, extra- ordinário talento e coração extraordinário, disse, á pro- posito das 'Poesias de Olavo Bilac, que o seu àppareci- mento 'àssignalava um dia de grande gala para a litteratura pátria. Nós diremos qus o livro de Emiliano Pernetta marca o maio r dia littera- rio do Paraná. Não citaremos nenhuma poesia do seu livro, pára que não sintamos o remorso de ter feito injustiça às outras. i Qs. espíritos : delicados, e sensíveis que as leiam; e, em cada leitura repetida, maior numero de bellezas será no- tado. . A leitura.desse deliciosissi^ mo livro faz nos imaginar um lago plácido e azul, coalhado de gondolas prata povoa- das de ròseôs cherubins, què pu|sam eóleas harpas ecy- ftharás divinas, acordando çjfn nossas almas emoções jamais sentidas e magnetismos nun- ca ¦experimentados. * X x Um. perfume > exqüisit<r e original resuma jdçu>dasÍ,ã- quellâs página^ qué paípitani qpasj yivas por eatrA às^nos- isjas^maó«^r^"";^;W r-''v>^êf;'' O modo próprio de dizér^ e exprimij: as pousas^^Qu^e se t\i ama. a * nota pessoal; e qpejaptas difficgldades iile- reCe; ^Òfistítüc: um dos jroãis alevantados méritos das Mii< SÍCaS. .. .-,:'rr.- fHx •'¦ .¦•.f':'. : :P'p-~ ¦ P'p- --. ¦¦•".':. 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  • AZETA PARANAENSEV_>

    XII

    A R A N'..vlilso do dia

    a 'ioo rs.

    PUBLICAÇÃO DIÁRIA — ORGAM DO PARTIDO CONSERVADOR

    — Proprietário e Director : Benedicto Carrão —NUMERO t>©BRAZIL

    Publlicação a pedido ioo p. I-

    tssig1unoturas para a cidade : anno

    « semestrei o^ rs.6» «

    «nicnto adiantado. Os srs. assignantes ten 2b % dcabatimento cm seus nnnuncios

    ETA>ARANAENSE

    M. o Imperador

    Brazil inclina-se hoje res-

    [so ante o throno do gran-lonarcha, que dirige os[destinos.jando aos annos de sua

    losa existência, une mais

    (saudámos nelle o primei-lidadão Brazileiro, ore-lentante desta generosa|áo,áqiielle a quem o im-Ital Vietor Hugo disse; «Sibs os Monarchas da terracm como V. M., eu seriaparchista» ; aquelle que

    nga viagem e cruel(rmidade, regressou são e|o aos braços de seus fi-

    queridos, aos quaes nonento da partida, emqu-que o navio singrava as

    as do oceano e perdiam-to horizonte o cume dasmanhas brazileiras, con-fava um cântico repassa-óe saudade, da saudadesó sabe inspirar a ampli-

    o mar, o monótonoPor da hélice e o borbu-Kfàs águas.

    |e> como depositário do|° poder, elle ergue sé so-um throno e traz um dia-Qa de ouro ; como grande"ota, elle tem por pedes-0 coração nacional e cin-

    j^a aureola de bençfos.

    prando o nome brazílèi-^ estrangeiro, onde for-1 tão admirável1 rieia

    ePcional cultura do seuôcter e pela pòlidez de suaeaÇão,..-& M.i tinha um"° titulo ás festivas saúda-W uma população,comp elle virilia fepartjr as|s que, èabio e çavalhei-gbe colher entre ps pó-|?»s cultos do mais cul-?nt«nente Üo mundo*. J-Kestrangetro elle trouxe

    a saúde e a gloria, uma e ouira proveitosas ao seu Paiz,que vê na primeira a garan-tia de seus destinos c na se-gunda o emblema de sua civilisação. Primeiro represen-tante de sua Pátria, elle per-correu o estrangeiro levandona sua pessoa a imagem dei-la, a quem a restituiu laurea-da pelo respeito dos sábios cadmirarão dos povos. -

    Patriótica e justa, não pu-demos por isso recusar a nos-sa explicita solid riedade áapotheòse feita ao maguani-mo áVlonarcha, a quem foidada a satisfação de disputará morte a vida, para vir dal-adc novo em holocausto á suaPátria, que com utania h. jorevê se, fulgurante, nos fui-geres de sua pessoa.

    O seu reinado, tem sido oreinado da razão, da equida-de, da justiça e da igualdade.

    Não diz como Luiz XIV ;«o Estado sou cu», mas cx-clama : Tudo sacrificarei aobem do meu Paiz. Náo sejulga o homem predestinadoe ungido pelo Senhor,porém,e com toda justiça, o homemsagrado pelo voto de todos oscorações brazileiros

    A Gaveta 'Paranaense a-companha Nação Brazileiraem suas jubilosas expansões,no dia em que o seu inclytoMonarcha completa 63 glo-riosos e utilissimus annos deexistência.

    O jornal*¦**, •

    .0 jornal é o thermometroda civilisação de um povo.

    Onde quer que encontreisum jornal, podeis dizer : estepovo pensa, este povo ca-minha e se .engrandece.

    On^e, porém, não chega oreverbéro dessa luz civilisa-dora, ha a escuridão de umanoite pesada, a escuridão daignorância ? que embrütece* eaniquila o espirito de um por$V.X:^í47r -ÍP-7A 7-.LXP ' X.A'x-A

    idéia que concebeu o typp? foi sublime ; delia bro-tou a creação maravilhosaíjâa

    Domingo2 DE DEZEMBRO DE 88

    Imprensa, è o jornal é onesse mundo vasto em cpiese alheia o pensamento a pá-nhar sei de", luz* ; ;. - ; -Pr 7 *,r

    Íf%ctòr Hugo, que encheu

    de glorias este século, fallan-do Imprensa dizia : a Impren-sa é o trilho dc ferro do pen-samento humano.

    E nós diremos : o jornal ca locomotiva que leva o pen-samento.Numa expressão toda cheia

    de phylosophia e significação,deu sc aos jornaes o epithe-to—FOLHAS.

    Quando estas folhas se des-prendem,cheias de vida c deseiva, da arvore gigante,ellasvão no coração do povo de-positsr o germen fecundo depreciosos fruetos.

    Na columna de ouro,ondea civilisação ennastra os trophéos de .-uas conquistas, ojornal tremula no vértice : —c a bandeira da conquista dopensamento.

    Elle preenche to ios os fins.Recreia, facilitando uma

    hora de leitura curiosa e va-riada.

    Instiúe, porque se oecupade todos os ramos de conhe?çimentos humanos.

    Moralisa,porque faz a apo-th».ose dos princípios sobreque se funda a dignidade pes-soai.

    Engrandece pela propagação das idéias grandiosas esublimes que a marcha dosséculos vae deixando em seurasto de luz.

    Elle, pódc-se dizer, quemultiplica o homem,fazendo-o ao mesmo tempo especta-dor de todos os acontecimentos que se passam na su-perfkie da terra ; a dcipeitodas mais longínquas dístan-cias. »•••¦,''

    Qualquer que seja o aspe-cto em que o considereis, ojornal é sempre importante esublime.

    Encarai-o perante a lei—-éum código.

    Encarai-o perante a religião—é uma bibliâ.Encarai-o perante a virtu-

    de—é um altar.Orgam* do povo, sempre

    inspirado, a lailar todos osdias em prol dos seus direi-tos e interesses, encarnaçãolegitima da soberania pópu-lár, o jornal excedeu á tribu-na.

    JRapido como o vento q'circula em todos'os ângulosdÓ"mühdò, repercutindo ásgrandezas e feitos das nações,o joniflexçldje^to, pedra fixa em um só lu-gar.•. i0k. ?#' 7 ¦ rm ,:r $in

    'w$*kk '^Combatendo pela: razão e

    Assignaturas para fora : anno 129 rs.« « semestre 7$ rs.Typographia e Escriptorio Rua da Imperatriz n. 87

    Endereço telegraphico : —GAZETA—

    nio, o jornal mutilisou a es-pingarda, que na maior por-ção de sangue derramado fazconsistir a razão e o direito.

    No dia em que se levantoua primeira cruz, no alto doGolgotha, estabeleceu se afraternidade pelo pensamen-to.

    A cruz e o jornal são dousemblemas irmãos : um diz—amai-vos ; o outro diz — es-clarecei-vos.

    Multipliquem-se, pois, osjornaes.

    Que em cada aldeia onderesoc o sino de uma igreja,resoe tambem o máchinisinode um prelo.

    Que todas as manhãs depo-is do coração ungir-se sobreas paginas da Bíblia, a inte Ili-gencia possa tambem ungir-se sobre as paginas de umjornal.Será a idéia a abraçar-se coma fé, a sciencia a entrelaçar-se com a religião.

    Deste modo a luz se diffundirá engrandecendo o espiri-to humano, e o povo, tendomais firme a consciência dcseus devereSjCaminhará comseguros passos para o engran-deamento do seu destino.

    Musicas(poesias db Emiliano Pernetta)

    Mão agradará a todos ospaladares a poesia melanco-lica de Emiliano Pernetta :tambem o cyatho de oiro Ja-vrado, transbordando de de-licioso nectar, foi repudiadopor muita mão profana.;

    Cante ou soluce, exulte oublaspheme, palpita nas pagi-nas das, Musicas a alma sof-fredora e^áltivá do. poeta,cohsdlârtdo-nos aqui e alliemocionando nos vivamèn-.té, fazendo-nos sentir todasás suas dores, ihfiltrando-nósvagamente toda a sua melan-colide compártindo Çomnos-còJ todos os seus desesperose todos os seus gritos.ire men-tes de cólera sagrada,.;- ^ •

    Sente-se nitidamente qüeaquelle hellissimo livro toiesçripto com iO^sangue de ümcoração aguilhoado de peza--res, embora (janhado.nas on-das períümosas' da mocida-$0?'' \-777.- ¦¦ X^"7- •£' tão sincera a commóçãosentida nó final da leitura dasMusicas, que o espirito, pro-rajiUáméritè afralâooy prosífa-sei cansado. e triste, entre-um resquício de"* sbepticisliò

    pelo direito,' sempre com a e uns laivos de desanimo inarma $à^àlavra '#0 racíbçi- cómprehensivel.

    O poeta tortura-nos doce-mente, c faz-nos scguil-o, cé-gos c hailucinados, até o to-po da montanha, onde dei-xa-nos suspensos entre o hor-ror da miséria, que fervilhaem baixo, e a magestade doazul, que resplende em cima.

    Na alma de Emiliano Per-netta, alma alevantadamentepoética ,

    'vibram todas asgrandezas humanas.

    Para elle, a Fôrma é umadeusa honestamente aristocrata, cheia de delicadas nuan-ces, merecedora de bello cul-to.

    Seria capaz de commetteruma loucura se visse alguémcollocar-Ihe no casto seio umbroche dc pedrarias falsas,embora rútilas como brilhan-tes.

    Quanto mais se ouve a de-liciosa sympaionia de suasMusicas, mais se sente a alima captiva, e preza de igno«ta sensação.

    E' qu-s naquellas paginasha mais do que inspiração efôrma ; ha nervos, ha vida,e ha, sobretudo, sinceridade.

    O malogrado jornalista epoeta Joaquim Serra, extra-ordinário talento e coraçãoextraordinário, disse, á pro-posito das 'Poesias de OlavoBilac, que o seu àppareci-mento 'àssignalava um dia degrande gala para a litteraturapátria.

    Nós diremos qus o livrode Emiliano Pernetta marcao maio r dia littera-rio do Paraná.

    Não citaremos nenhumapoesia do seu livro, pára quenão sintamos o remorso deter feito injustiça às outras.

    i Qs. espíritos : delicados, esensíveis que as leiam; e, emcada leitura repetida, maiornumero de bellezas será no-tado.

    . A leitura.desse deliciosissi^mo livro faz nos imaginar umlago plácido e azul, coalhadode gondolas dé prata povoa-das de ròseôs cherubins, quèpu|sam eóleas harpas ecy-ftharás divinas, acordando çjfnnossas almas emoções jamaissentidas e magnetismos nun-ca ¦experimentados. *X x Um. perfume > exqüisitdasÍ,ã-quellâs página^ qué paípitaniqpasj yivas por eatrA às^nos-isjas^maó«^r^"";^;W r-''v>^êf;''

    O modo próprio de dizér^e exprimij: as pousas^^Qu^ese t\i ama. a * nota pessoal; eqpejaptas difficgldades iile-reCe; ^Òfistítüc: um dos jroãisalevantados méritos das Mii<SÍCaS. .. .-,: 'rr.- fHx

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    GAZt-TA PARANAENSE- DOMINGO 2 DE DRZh.MBHO DÈ 888Emiliano Pernetta não é

    um littcroto : é uma pujantcindividualidade litteraria.A sua estreia armou o ca-

    yolhciro, c collocou-o na al-tissima plana dos gigantes.O Paraná que aceite o livro

    dc bniiliano Pernetta comoo maior dc todos os presen-tes litterarios quc até hojelhe tenham sido feitos; c,nós,o.s parnnacnscs,saibamos pre-zar a um talento de tal esta-Ião e ao poeta de tal estatu-ra c dc tal tempera.

    m

    ÀLBHPASSEIO MATINAL.

    Desperta o vem ! O von to borborinhaPelos coqueiros trêmulos; dardejaO sol; e a luz sadia a alma desejalíebol-a aos goles...Ergue-te e caminha...

    Minh'alma os teus anltclos acarinha,E. unida a lua, junto delia, adeja...Mas tão unida, que eu não sói qual soja,Qual seja a tua, nem qual seja a minha...

    Ilãsga o cofre do.s risos, como a a aurora ;E ambos vamos, assim, rindo e cantando,Cantando e rindo, pelo bosquo afora...

    E. ahi, das aves o medroso bandoNos ninhos a espantar, vimos agora,Como aves de outro gênero, enxotando...

    Raimundo Corrka.

    XJXKX.A. X3CXST03aXA.[cão Exm. Dr. T>du "Brazil)

    ...—Horque, naquella larde, tu fagii-te,Pelo mundo, deixando-me tão triste ?..

    Ella disse...Elle já nem mais fallava,Era tanta a saudade que o magoava...

    E ambos, depois de terem contemplado,O esquecido sepulchro do passado,

    Vendo o morto deserto das saudadesE em ciuza vendo as doces claridades

    Do tempo de creanças I dessa auroraEm que o peito não sabe porque chora,

    Abraçaram-se...e o pranto derramadoEra o resto de um drama consnmmado...

    Estavam sós á beira d'agaa algenteDo rio que lhts era um confidente...

    —Como acabou se toda a mocidadeVossa e do nosso amor a divindade ?...

    Elle disse e mirava com tristuza,Do no a preguiçosa correnteza...

    E a moça olhava, com profunda maguaAs folhas seccas a sumir-se n\-gua......

    Jaime Ballão.

    VARIEDADEIDYLLTG

    Elle, á janella, inclina-se paraa vai anda ao lado.—Visinha ?

    -Visinho ?-Que bella flor, esta queavisto 1

    —Qual dellas? SSo tantas, etão bejlas, aqui na varanda...osjacinthos ? as tulipas ?

    --Não nie refiro a essas.—E a qual?!

    . ~^& rubra flor dos seus labi-os, visinha. Me permittis colhei-

    —• E como {—Com um beijo.

    - Ah .1— balbuciou a rapari-ga, sorrindo.

    —Sim ?—retorquio o atrevi-do.

    —Se quizerdes...Não se faz esperar o nosso he-

    ròe.Cavalgou leshmenle a janel-Ia, pendurou-se ao peiloril dacontígua, cavalgou-o por fim.in-

    clinou o busto, agarrou-se áscortinas, saltou para o aposentoe, tingindo a joven no annelcancioso dos seus .braços, eil-oimpellindo-a decemente para aalcova mimosa, ávido da colhercom os lábios ardentes a flor ar-dentemenle cobiçada.

    -¦--Não I Nao ! visinho—Como! Não me deu o seu

    consenso 1—Sem duvida I Mas...

    —Mas ?...—Mas—suspirou a rapariga—podo-se colher a flor som dei-

    tnr por terra o arbusto.

    Catulle oMendes

    mmmmmmmmamrmmm -

    o i"Oi;i"_—A quem amas tu, homem

    enigmático ? Teu pae ? tua mão ?tua irmã ? teu irmão ?—.Não tonho pae, nem mão,nom irmão, nem irmã.—Tens amigos ?—Empregaes um prhas» cujosentido, até hoje, me ó desço-

    nhecih.—Tua pátria ?—Ignoro a latitude em que ésituada.—A belleza ?—Ali ! como adoraria essa

    deusa imuioi tal!—O oiro ?-— Diitesiu-o, como detestais a

    Deus.—A quem amas, pois, ser

    phenoineiial ?—Ani) as nu vens... as nu

    vens que vagam... além .. uoelher... as iu.maculadas uuvens.

    ,,. 'Na| A quantia supra servirá po-l I||ms Srs ^V" o pagamento da passagem meu q\,cr do m"*o para a alimentação por col éaa ",l-v"dous mezes.

    Essa medida é indicada pa-ru que se evite^a mistura comindivíduos de raças inferio-res.

    Charles -Beaudelaire

    iBlitii

    Veneno* do corpo hu-iiiiiiiu. — O professor Bou-chard, notável medico deParis, publicou ultimamenteum livro intitulado Os venc-nosdocjrpo humano.

    Segundo diz nesse livro osábio professor, o homemexpulsa nas urinas em dousdias quantidade de veneno.sufficiente para o matar. Abilis é seis v>zes mais venc-nosa do que a urina. O vene-no segregado na bilis por umadulto, em 24 horas, é bas-tante para matar tres homensO ligado e os rins são osapparelhos disiiladores quetuzem sahir esses venenos doorganismo.Quando os rins ou o fígado

    náo tunecionam bem, o homeui corre o risco de morreienvenenado pelas substan-cias tóxica-, que elle mesmolabnea.

    A escola publica d.deira para o sexo m_htermina hoje os C?Ihos c encerra-se ¦? ,rímais abrir-se ! ''ara'

    listamos, portantogas, privados de ouvíJvoz clara de nosso 3sempre vibrou pr0(3dissipar as trevas daícia, fazendo nos verlivro que

    risilio «Io l»araaú. -Lê-se no «Jornal do Commerciode 17 de Novembro :

    «O Sr. ministro da agricul-tura deliberou ouvir o repre-sentante t:a companhia cessionario da ferro via do Pa-raná acerca dos auxílios deque Curcce a industria do pi-nho a bem da exportação doprodueto, contando-se entreos mesmos auxílios a reduc-ção de 20 -yo nos preços dotransporte por aquella via-férrea.

    Estamos certos de qüe aintelligente empreza,bcm con-sultando os seus interesses,náo duvidará corresponderao appello do governo impe-rial,fomentando pela sua par-te o desenvolvimento da in-dustria na-qual se achâo empenhados capitães valiosos, eque sem duvida terá diantedc si grande futuro, se a suaexpansão f o r conveniente-mente ajudada.

    Suicídio»-- Suicidou-se emum dos últimos dias, em Lis-boa, disparando dous tirosde rewolver contra o peito,o aspirante de marinha FÍoriano de Freitas.

    O infeliz tinha sido repro-vado em um exame que fize-ra perante a escola nayel; e,comoessa reprovação impor-tasse a sua demissão de aspirante da marinha, resolveumatar se. Este suicídio ím-pressionou muito dolorosa-mente o publico.

    Estados-Unidos— No se-nado dos Estados Unidos foiapresentada uma propostapara que se conceda-a algu-ma companhia de immigra-ção a somma de 200 dollarspor cada preto ou chin quequeira sahir daquelle paiz.-

    Iilvilio d bordo-A bdo do vapor S Jo'ge_poucos dias chegado a L

    Magisiro civil -Tornan- W' COntu ° Piario M4do-se obr.gaiono em todo o l"8 , la„ coniü mimpério, a partir do uia 1° de "?'' bcl1? raPari§aiJaneiro próximo vindouro o' ' P qual" duranl*regi.iro civil dos nascimen Vla8.?m ° COlIlman^ntei

    encontrariam,^ .minho para a felicidadegloria. uc

    E' de nosso dever Cflgas, manda-nos a gr'Jque agradeçamns JJjintimamente ao nosso ürptor os esforços qUc Jgou para dotar-nos corapao do Ci,pirito,dcsenvo|V(do a nossa inteliigencia eelarecendo o nos^o cspin

    Meu estimado mestre.louros me couberam no cobate que hoje travamosvol-os deixo, pois á vò"!tencem.

    nascimentos,casanic;ntos e obitos,paracunOecimeuto jc todos da-remos opportunamente pu-blicidaJe ao respectivo regu-lamento que loi approvadopelo decreto n. 9N0Ó de 7 deMu ço de iíS88,

    Campo Largo — Resulta-do dos exumes ua escola pu-blica da 2a cadeira para osexo masculino da cidade deCampo Larg.j regida peloprotessor Francisco de PuulaGuimarães.

    .Presidente do acto o Illm.Sr. coronel Antônio Ribeirode Macedo.

    Examinadores—o professorAlfredo Cercai e o da cadei-ra.

    Foram submettidõs a exa-mes os alumnos abaixo queobtiveram a s approvaçõesseguintes ;Approvados com distineção

    Octaviano Euzinio de Mel-lo.

    Álvaro de Paula X.ivier.Approvados plenamenteFlavio de Azevedo Mace-

    do. .

    quelle vapor se seutiu apxonado.

    Communicou á moçaseu affjcto e ella mosque nâo lhe desagra.tão bem marcharam aslsas que,á chegada a San!o capitão do v ipor saliem terra c recebeu por Iétinia esposa a bella i:i.migrte.

    A estes horas, d«z ocantil concluindo a noiiço commandante do S. M.ri se do bello serviçoprestou á immigraçao, faado com qüe a briosa 5ütdade Promotora se pareüse um pouco com uma »jcursai de Piperlin.Agencia de immigraçao,

    mas agencia de casamentolivra 1

    Theodozio Gonçalves dáMotta.

    ApprovadoFrancisco Lisboa.O Sr. presidente do acto

    mandou que se consignassena acta um voto de louvorao professor.

    O Sr. Francisco Macedo,(assistente), e o alumno Ocvtaviano de Mello,pronuncia-ram discursos.

    rO, professor agradeceucommovido. *

    Tratamento da loucuf—Na Itália fizeram-se ullii]mente curiosas experi^para o tratamento da lrucra por meio das cores.

    7- Dous enfermos foram c|dos. A um taciturno vo|a alegria depois de flcafgum tempo, em um 0todo pmtado de verni|a outro furioso passarai|áccessos depois, de teríencerrado em um quartozül.

    Coiupauliia LivCÍBrazil aud Ili ver ^|Steamers—Esta impo/le conhecida companhialassignalados serviços ha Pitado ás provincias á

  • GAZETA PARANAENSE - DOMINGO 2 DE DEZEMBRO DE 1888

    UM, carga a fretes

    . do vapor «j(i-

    J55lie exprime o «Pa-

    tdenieou en\riaquete

    Jnhiai Liverpool Brazil

    plate..Cobrai» destina-se a

    fado sul do Império,

    a

    jc Novembro : —d c Liverpoolnosso porto o

    «Cabral»» da

    companhia já mangi serviço activo com..,,t__«Canning»,«Cha-

    oM „C.ivour», vindovapor tornam se sema-joliidas desta Corte. Es.jò auspicioso denota q'

    âppanhia, graças a ponjade dc seu serviço, c(lidado com que conduzireudorias, merece o fa-

    Viva a causa democrática!Viva o partido Republica-

    noA republica du Jndeiu-

    nisneao— 0 nusso collega da« It 'geiieraçfto, Interpollan lo o«Aratuhipe», orgain republici-110, .sobro a sua con lueta poiili-ca diz : «nâo transija com elles(liberaes) no campo político,pois são munarcliistis, e na ho->a aprazada saberão combater oinimigo (.ommuiii da paz inter-na do paiz.

    Querem ver a resposta ? Unica u monumental.

    Quer o collega saber /diz iu-terpcllado republicano) quemsão os inimigos tia paz internado paiz

    '.

    «òio 05 que acometleramde assalto, a ii de tíMaio

    |bÍico, qüe nunca o re-! deste anno, a propriedadeáqu.ni procura servil particular roubanao o quenella encontraram», (O gry-

    pho e ne iiossj pruj#ieüade par-tjcular.)

    Tão categórica resposta tlis-pensa quaesquer coiumeutari-os...

    m.»Je esperar, pois, que o

    (nercio desta província,rado na comprehensáoeus próprios interesses,vacille na escolha dosires em que tem de fazerus embarques ; bem co-

    do crer, com iguaes ra-que enviará ordem pa*

    ^ue sejam nos vaporescompanhia transporta-

    as suas cargas.

    rola de llescuho etara.—A' utilissima Es-

    de Desenho e Pintura,cientemente e desinte-damente regida pelo Sr.briano de Lima, foramecidos os seguintes do-os durante estes "últimoss :

    n 3o de Agosto, por in-ledio do distineto medi-Dr. Victor do Amaral,>oo do Sr. Major Joaoeira Maciel.n de Setembro, ioftoooSr. Julio C. Braga, dodejaneiro.

    i3 de Novembro, 3o$m anonymo.»se 'estabelecimento queproveitoso tem sido paraocidade dé ambos os se-desta capital, é, sem du-. digno de todos os no-estímulos que se ani«no coração humano.

    l»e»íio poSiticit. — Foijuntem distribuído o se

    fe boletim d'«A Republi-

    causa da democraciabade obter um grandetyho n'esta provincia.lustre cidadão Dr. Vi-Cachado da Silva Li-%io deputado á assem-pislativa provincial pe-d|stricto, acaba de diri-^Presidente do Club Re-|^no desta capital, um

    Üí.e e P^riòtico mani-aaherindo plenamente^as republicanas,» cujoJ^ento será publicadogimo numero da «APica».^ratulando nos com S.

    j ?r lão acertado passoP pelo seu acrysoladoa m°> felicitamos aos

    Ir. correligionários por

    Cortante valiosa adhe-

    Prado Curit vliiuo — Promeltem esl.ir uiag.i.tkas as cor-ridas, de hoje.

    Atravessamos exruilonto esta-cão, e e Oe prever gr_nde coucurreiicia.

    Do Grande Hotel, das 10 horas em diante, partirão carrosparu o prado.

    lüxiiiucs finaes — H>.htej.iprestaram exài-ie das matérias q,constituem o curso piiuiariü ah.iluiiinas abaixo mencionadas.

    2" cadeira pari o sexo funi-nino da capital regiu.t por D.iria Muricy Pires de AÍbuquerque.

    Approvadas plenamenteLionor Pires dc C. \lbiiquer-

    que e Ouvia Alves Piuh iro3' cadeira para o sexo mas-

    culiuo da capital regida pjr Al-bino Silva.

    Appprovados plenamentePedro Iv«i da jSilyaFrederico Ferreira de Olivei-

    ra.Approvado

    José Marques.Aquelles f r.tm presididos po

    lo Dr. Jo.io Pereira JL.gos chefe da supeiinii.nd.noia da capitiil-e estes pel» Dr. I)ir-ctcu.divc.s.

    Aproveita o ensejo esta ca-mara para signiticar a V. Ex.as suas protestares da maisalta estima, confiança e res-peito.

    Deus Guarde a V. Ex.lllm. Exm. Sr. Dr. Balbino

    Cândido da Cunha..M. DgnioPresidente da Provincia. OVice-presidente da Câmara—Antônio % Nascimento —tAnionio oA. Jerreira deMoura—Eug enio Benda\eski — José Carvalho de OU-veira— João cí>. 'Baebler —José Theodoro de Freitas —José 'Pinto Rebello.

    Paulo de itssuinpçfto —Este nosso íntelligente com-provinciano foi approvadocom distineção nos examesprestados na Academia deBejlas Artes. :

    Nossos parabéns a suaexma. família.

    TelegrammasServiço Especial da Gazeta

    Paranaguá, ft.°Entrou de Cambriu o hiate

    «Joven Adolpho.»Rio Grande, 1.°Sahiu parac a corte o pa-

    quete «Rio Paraná».Ponta Grosssa, 1.*Grande operação Frederi-

    co Lorgus feita por Òr. Me-nezçs poria auxiliado pelosIjrs. Ismael da Rocha e Gril-

    lo. Ligadura artéria fcmoralno vértice do triângulo dcscarpa exigida por enormeancurismo popliteo prestesromper-se. Salvo accidcntcjulga-se operado escapo. O-peração primeira vez feitanesta provincia !

    Assistiram autoridades epessoas gradas.

    CAMRIODia 3o—Londres 27 1/8 e

    27 1/16.Bancário Pariz 849 a 352*Soberanos : —Vendedores

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    ANNUNCIOSMODAS

    Madame Martins recém chega-da de Pelotas vem oíTerecer osseus serviços «au monde ele-gaut deCur.tyba»

    CHAPÉUS e CAPOTESpara senhoras para moças e me-ni:ias,capotes da Btptisalus,etc.

    Te*n trabalhada nas melhorescasas de modas em Paris, ega-rante os síiis trabalhos.

    Preços módicosHo Hotel de França

    5-1

    LIMPES A DK FOSSASTendo a Empreza Sanilaria de

    preceder a reparos de line pesae:n todo o seu material para en-trar em serviço diário no mezpróximo, não poderá ...zer áüinpesa das fossas existentes,senão do dia 3 a 15 (enclusive)do presente mez.

    Io de Dezembro 88.0 empresário—Clapp.

    §• Laboratório de f

    Ifieeaniea Dentaria wM 0 DENTISTA FERNAN A||DOWOllMS, previne ho|i||)iibüco desta cidade qtje.dt |jl«1 passagem por esta demora-](?.Wktá alguns di>.s, e está a dis |gm posição dos necessitados de]?»^ sra bai lios concernentes nf|lir*«ate ramo dt. arte dentaria. 2£H Pra?a da Matri. n. 18,|gSdas 10 l[2as3 li2eno'ho-5gtel Parauà das 7 as 10 d.'.>|g|S manhã e das 4 ás 6 da thr.^

    |ft Tabeliã dos preços cor- ^rentes §g

    H Dentes sem gengivas: um ^ftgl5$000 dahi por diante 10$ §§É,:ada ura. mP Dentes com genofivas : uraS&-25S, mais de um 12$000. m*^ ('olloca dentaduras peloslffl|©systemas mais aperfeiçoa-^^los. evitando o encoromodoaSttdns chapas que se tornammgtão desagradáveis. ig% Preços ao alcance de Iodos- &L

    .v .•. •'

    ü*na casa na rua da Assemrbléa, perto da AssembíéaiProvincial. Para tratar còm

    éMiranda '-Ttpsàif. "'• : ¦?-' ¦'¦¦A-M

    J*mWMKiwrwmWiS*nBÊ*rXcwWfíl^ i-Vp&áffHHfl____r_-B_ri^K___l»-_aa_aai__WgT.T-mi»'W^.m|.T m.B|^I|JMí^^ "/-.".

  • GAZETA PARANAENSE- DOMINGO, 2 üE DEZEMBRO DE 1888.

    âTIliti®CáSA BO POVO

    «nu b__.» d" C'tS1 DO POVO P««icipão, aosdcda ___.„. ^

    am'B°S ° a°«-espeitavel publico, que tendote asnn »"Çi°

    °m SCU cs'abel«imcnto, no fim do corren-__._« au Tr»Vcndc,l''com grande abatimento deSé varejo- Dczcmbro p. futuro, todos os artigos

    COMO SEJÃO :Chitas largas boas de 500 a 400 rs. o metro.Cintas largas trançadas de .500 a 440 ,s, o metro.Uiitas largas ein cretone francezas superiores de 640 a 600 rs

    rio7;d.TO.'»640'"r9a '"""""Hroes rnoJeruissi,»,.* supe-Setinetas modernissimas superiores, de 18000 a 800 rs. o metüangas france/as superiores, de 900 a 700 rs. o metroJíitas

    trnnce/, «s de 500 a 400 rs. o metroLis e alparas nara vestidos de 500 a 400 rs o metro.Lãs modernas para vestidos de 700 a 600 r.s. o metro.JJ;tas mo-irmas para vestidos de l$000 a 800 rs. o metro.Ditas mo.l-rnii* listadas de 13200 a ISOOOo meti-o.Zephir xadrez de 280 h *200 r.s. o metro.Merinós pretos fiv.ii.ezes de lã pura, desde IS200 até 3S500Merinó panno supperior para roupa de homem de4$5jÒ e 5$Merinós de cores, pura lã, 1S400 o metro.Setius de cores a 1200 o metro.

    18200 ^meír8 ParU VeStÍd°' teCÍd° imitando ren,l^e 1$600 a

    Linho ádamassé de cores para vestidos de 610 a 500 rsLa e seda ádamassé para vestido de 2$200 a l$800 o met-o16^000

    IU StídU modtíniisshnaá R"™ senhoras de 2$20Ò aColetes paia sra. (espartilhos; superior para 63 7$ 83 93 e loSLuvas de seda para sra. d..sde 13500 até 43000 o narwnho ádamassé de cores para vestidos de 64o á Soo o metro.Lã e seda adamassè para vertidos de 22ooa ISooometro.

    E muitos outros artigos que seria fastidioso enumerar, os quaesse vende por preço sem competidor.

    ÍLÀ^OC mmatmtxym^M -^^^*^_^^__^H__^__^_B__^__^_[ t_^_fi_^H _H_(i^F^^ _i. ."a^.

    ^1 |^A^H kííVÍI i' i Jy

    jf~fl ^^ik^^^^mXmmmamXmmT^^^a,^^ ^^^\ ^^^W

    Grandes corridas á realizar-se no dia 2 de Dezembro do corrente

    DIÁ DB SSAHDÍ SALAX-it-M

    ^3aoa^A.xwcxwcA.1. o Pareô. E.vperieocii 500 metros. Prêmio Hnflnnn

    ANIMAES PELLO PEZO •¦ -'•¦n-.i PHOPIUI.TVIU0S

    Francisco l.,.rhaValeutim G ib-irdoMario CorreiaFernando MarquesManoel Andrade

    o. o pareô, Major Bento Menezes, 1000 metros, Prêmio _So' »»

    58 »

    VESTIMENTAPreto, amareilo e brancoVermelho e verdel.oxo, azul e amareiloBimiico e preloVzul.amarello e vermelh.

    JuruguySurá\'\ penManhoso

    ESPEfilMEHTEM!

    HosimioGatead)lüSTAD )

    00»»

    kilos Prelo, amareilo e brancoEncarnado, azul o cremeBranco e encarnado

    Francisco Boib3.loão G. BittencourtAu0uislo Silveira

    / Escudo2 Campina3

    3. o páreo Jacome. 1200 metros Prêmio 2oo#oooAnimaes pellu.lott «lo qualquer Idade

    Pagode

    ZainoPampaPangare'

    60 klos» »

    » »

    Azul, branco e pretollrauco e encarnadoPrelo, amareilo e branco

    Manoel Toaquim Ri.Augusto SilveiraFrancisco Borba

    Zacarias de Paula & Comp.12-

    ¦S2-3O IAC íirquesFrancisco Borba

    5° pareô, Derby Club, 800 metros, prêmio loofloooa4iiluiaes pelludos de qualquer idade

    _» ^3_ . uo~Tc*s_LS U =

    •5'a «^*¦** .3 § w

    (D•C. Si *« õ q3o fc« _•a? -^ a. fcocf-OO?->_. .,^1

    Ooo g2ü

    INE^ Ili"-'

    1

    S_^.__Ã_r^&s^^.^

    INNLil.*

    Gai votaManhoso'Palmitar

    Branca1'osta'dj'

    Zaino

    58 kilosÜ0 ».

    » )»

    Branco e azul IJosô LuzBranco e encarnado Augusto SilveiraPreto, amareilo e branco)Francisco Borba

    6.° pareô, Consolação, 1500 metros, piemio 15oSooi iAiiiiuaes pelludo. que alada nilo g;-m__ar_to em paroo a!_,,.,» eete andf/ Timbre !Pampa

    Pampa BrancoCórrentino Baio

    60 kilos» »_> »

    Preto, amareilo,e brancoBrancj e azul

    'yBranco e encarnado

    Francisco BorbaJosé LuzAugusto Silveira

    O VERDADEIRO CALÇADO

    CLARKAcaba de chegar da Corte, dire- ^

    fetamente do deposito, grande sorti- kvrnentodeste acreditado calçado para

    V. ____.";_: ¦ .. ? Ai < i- .-V-DEPOSITO

    r,« J¦__?__? f ^ ,BSn ° lpl°S•',-° ' 2 pareo' dever5° achí"-se no encilhnmenlofcras em ponto.-!),; Grande E.tel partirão carros para o Prado das 10 noras em diante.- Os cartões de nigMssu para os Srs. Sucios, para esta corrida, podem ser procuradosem casa do Sr. Ernesto Lima. *

    ' '¦'¦ .'

    " ¦ ¦ ¦ -•'¦¦"

    * ") .''',' ¦; . ¦ ¦'

    João Gualberto 'Bittencourt, 2o Secretario.

    mm::'AyAp;n*mxw

    - ' W*V_£WD4S PELOS PREÇOS DO MESMOr:-j:'^êW 'm""-::

    ' .. '¦ ¦ n -A.: A's.Ç V, -•' •

    VEJNyOE-SE numa casa ha rua do Aquida-banre um magn;fico terrenojá murado, ría rua de S. José.Para trátàr-se com"mA t Miranda Bosa.

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