aventuras brasil afora

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Na primeira edição produzida especificamente para o país, The Amazing Race traz Paulo Zulu à frente da atração e um prêmio de US$ 250 mil para a dupla que sobreviver às provas e desafios

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Page 1: Aventuras Brasil afora

3 0 + M o n e t + o u t u b r o

Qpor Sarah Mund

Na primeira edição produzida especificamente parao país, The Amazing Race traz Paulo Zulu à frente da

atração e um prêmio de US$ 250 mil para adupla que sobreviver às provas e desafios

Brasil aforaaventuras

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Page 2: Aventuras Brasil afora

o u t u b r o + M o n e t + 3 1

QTHE AMAZING

RACE I DIA 7, DOMINGO,19h, SPACE, 53 E 553 (hD)

pretendem bancar um tratamento ex-perimental na China para um amigo deinfância com uma doença crônica que oimpede de andar. Mas não só de bem in-tencionados, obstinados ou fisicamentepreparados é feita uma competição. Hátambém pais e filhos, casais e duplas deamigos com motivações que vão de abrirum negócio a comprar um imóvel, e édifícil apostar em possíveis ganhadores.“Não dá para saber. Às vezes, a dupla quesai em primeiro lugar se distrai e esque-ce de um detalhe que acaba por forçá-laa refazer toda a prova”, aponta o modeloe esportista Paulo Zulu, escolhido paraapresentar a atração.

As provas e desafios são mantidos emsegredo guardado a sete chaves. Masdá para ter uma ideia do que está porvir se considerarmos o que aconteceuna edição anterior filmada na AméricaLatina ou em uma das 20 temporadasproduzidas nos EuA que ganharam inú-meros prêmios, entre eles 14 estatuetasdo Emmy, o oscar da televisão. Só parater um gostinho do que já rolou na ver-são americana: na temporada da estreia,os participantes tiveram que encontrarpistas em um labirinto. Parece simples,certo? Só que o lugar ficava dentro de umtemplo na Índia onde ratos são sagradose circulam livremente entre as pessoas.

Quem chega lá? – Com idades,condições físicas, profissões, origens epersonalidades diferentes é impossívelprever quem tem mais chance de levaros US$ 250 mil para casa: um dos trêscasais, pai e filho, uma das três duplas deamigos(as), mãe e filho, ou uma das trêsduplas de irmãos(ãs)

E parece que os produtores gostam deprovas que dão a impressão de ser di-vertidas (mas só à primeira vista). umexemplo perfeito foi quando os parti-cipantes tinham que comer bombonsaté encontrar os que tivessem recheiobranco, mas com um detalhe: apenas 20entre 11 mil se adequavam à exigência.E vale lembrar que não só coragem eapetite são necessários para se sair bem.“A prova que mais me impressionou foiquando os participantes tiveram que rea-lizar um pouso em um simulador de voo.Eu tenho um irmão que é comandante devoos comerciais e ele falou que é impos-sível acertar de primeira, mas um únicocara conseguiu e saiu na frente de todomundo”, relembrou Zulu, sobre o desa-fio final da 19ª temporada made in USA.

Com tantos precedentes complicados,barra-pesada mesmo, o maior imprevis-to que todos no grupo brasileiro concor-daram temer, por mais inusitado quepossa parecer entre atletas, lutadores,policiais e bombeiros, não é nenhumtipo de machucado, comidas exóticas,ser deixado para trás ou brigas ao lon-go das 13 etapas que percorrerão pontosturísticos do brasil e de outros paísesda América Latina. o maior medo detodos é – momento de suspense – umatrivial diarreia. “Mais que força físicae vontade de vencer, o programa é so-bre superação. Acho que se os realitiesmostrassem uma parte mais positiva danatureza humana, mais pessoas assisti-riam”, acredita Zulu. Mas vamos torcerpara que não tenhamos que acompa-nhar pela televisão nenhum deles cor-rendo desesperado para encontrar um“trono” em vez de novas pistas.

uando os concorrentes da primeira edição exclusiva-mente brasileira do reality show The Amazing Race chegaram ao local onde seriamapresentados à imprensa o clima era amistoso. Completos estranhos até o diaanterior, eles pareciam se divertir como se estivessem em uma inusitada viagemescolar. Mas é difícil acreditar que o clima continuará tão amigável quando adisputa pelo prêmio de uS$ 250 mil (cerca de r$ 500 mil) começar para valer.Ainda mais quando o grupo conta com pessoas tão competitivasquanto as gêmeas triatletas Cintia e Luiza; ou com objetivos tãonobres quanto o dos irmãos Eduardo e ricardo, que se vencerem

– Paulo Zulu

Mais que força físicae vontade de vencer,o programa é sobresuperação. Achoque se os realitiesmostrassem umaparte mais positivada naturezahumana, maispessoas assistiriam”

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