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Oeiras São Julião disponibliza nova valência de Apoio Ano XXIV • Nº 298 JANeIro 2014 Director: Paulo Pimenta Preço 1.25 (IVA incluido) SeDe: rua da oliveira, 1 – Aldeia Galega 2705-416 S. João das Lampas – SINTrA Telef. 21 961 85 94 – Fax. 21 961 85 80 Telem. 96 405 91 06 / 96 580 48 26 FILIAL 1: rua Moínho de Fanares, 10 2725-394 Mem Martins – SINTrA Telef. 21 921 43 40 – Fax. 21 926 01 34 FILIAL 2: rua Visconde d´Asseca, 25 – MUCIFAL Telef. 21 928 23 95/6 – Fax. 21 928 23 97 BREVEMENTE NA TERRUGEM São João das Lampas A F UNERÁRIA Quintino e Morais 25 Anos de serviço com Competência e Honestidade www.funerariaquintinoemorais.pt e-mail: quintino[email protected] Funeral Social: 391,50Funeral Económico: 676,00ATENDIMENTO PERMANENTE: 808 201 500 Protocolo de Rota dos Vinhos Avenida do Brasil, nº 29 2750-309 Cascais Tel.: 21 481 21 10 Fax: 21 481 21 19 | [email protected] WWW.RESIDENCIAGERIATRICASANTAINES.PT Disponibilizamos Estadia Permanente ¤ Convalescentes Assistência Médica e de Enfermagem Assistência Psicológica ¤ Terapia Ocupacional Fisioterapia ¤ Passeios ¤ Cinema Os municípios de Oeiras, Cascais, Loures e Sintra celebraram recente- mente, o “Protocolo de Colaboração no âmbito da Rota dos Vinhos de Bucelas, Carcavelos e Colares”, na Adega Cooperativa de Colares, concelho de Sintra. Desta forma, estabelecem-se os termos de uma parceria entre os qua- tro municípios, que visa a colaboração e a participação conjunta no âmbito da concretização do desenvolvimento tu- rístico das regiões de Oeiras, Loures, Cascais e Sintra e a promoção dos Vinhos Bucelas, Carcavelos e Colares. No âmbito deste Protocolo cada um dos municípios compromete-se, por um lado, a estabelecer percursos, itinerários e programas integra- dos no objetivo “Rota dos Vinhos de Bucelas, Carcavelos e Colares” dentro do seu território e, por outro, a disponi- bilizar informação tu- rística abrangente, que inclua tudo o que diz respeito à Rota no seu conjunto, identifican- do os seus elementos diferenciadores, mas também fornecendo elementos como localização, produtos/actividades dis- poníveis, estabelecimentos comerciais e turísticos aderentes, horários de fun- cionamento, capacidade de acolhimen- to e acessibilidades, preços praticados, formas de pagamento, contactos e eventuais serviços complementares, entre outros. Os outorgantes comprometem-se ainda a diligenciar no sentido de manter con- tactos com as demais Rotas de Vinhos Nacionais, em especial com as de maior proximidade geográfica, estabelecendo percursos, iniciativas e eventos co- muns, de forma integrada. 25 Anos a Informar Em Março comemoramos Pretendemos promover a criação de um sentimento de Freguesia Fernando Afonso - JF Barcarena

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Page 1: Avenida do Brasil, nº 29 2750-309 Cascais Em Março … · 2015. 9. 23. · Oeiras São Julião disponibliza nova Ano XXIV • Nº 298 valência de Apoio JANeIro 2014 Director: Paulo

Oeiras São Julião disponibliza novavalência de ApoioAno XXIV • Nº 298

JANeIro 2014

Director: Paulo Pimenta

Preço 1.25 € (IVA incluido)

SeDe: rua da oliveira, 1 – Aldeia Galega2705-416 S. João das Lampas – SINTrATelef. 21 961 85 94 – Fax. 21 961 85 80Telem. 96 405 91 06 / 96 580 48 26

FILIAL 1: rua Moínho de Fanares, 10 2725-394 Mem Martins – SINTrATelef. 21 921 43 40 – Fax. 21 926 01 34

FILIAL 2: rua Visconde d´Asseca, 25 – MUCIFALTelef. 21 928 23 95/6 – Fax. 21 928 23 97

BREVEMENTE NA TERRUGEM

São João das LampasA F u n e r á r i A

Q u i n t i n o e M o r a i s25 Anos de serviço com Competência e Honestidade

www.funerariaquintinoemorais.pte-mail: [email protected]

Funeral Social:391,50€

Funeral Económico:676,00€

Atendimento PermAnente:808 201 500

Protocolo de Rota dos Vinhos

Avenida do Brasil, nº 29 2750-309 CascaisTel.: 21 481 21 10 • Fax: 21 481 21 19 | [email protected] WWW.RESIDENCIAGERIATRICASANTAINES.PT

Disponibilizamos Estadia Permanente ¤ Convalescentes Assistência Médica e de Enfermagem

Assistência Psicológica ¤ Terapia Ocupacional

Fisioterapia ¤ Passeios ¤ Cinema

Os municípios de Oeiras, Cascais, Loures e Sintra celebraram recente-mente, o “Protocolo de Colaboração no âmbito da Rota dos Vinhos de Bucelas, Carcavelos e Colares”, na Adega Cooperativa de Colares, concelho de Sintra. Desta forma, estabelecem-se os termos de uma parceria entre os qua-tro municípios, que visa a colaboração e a participação conjunta no âmbito da concretização do desenvolvimento tu-rístico das regiões de Oeiras, Loures, Cascais e Sintra e a promoção dos Vinhos Bucelas, Carcavelos e Colares.No âmbito deste Protocolo cada um dos municípios compromete-se, por

um lado, a estabelecer percursos, itinerários e programas integra-dos no objetivo “Rota dos Vinhos de Bucelas, Carcavelos e Colares” dentro do seu território e, por outro, a disponi-bilizar informação tu-rística abrangente, que inclua tudo o que diz respeito à Rota no seu conjunto, identifican-do os seus elementos diferenciadores, mas

também fornecendo elementos como localização, produtos/actividades dis-poníveis, estabelecimentos comerciais e turísticos aderentes, horários de fun-cionamento, capacidade de acolhimen-to e acessibilidades, preços praticados, formas de pagamento, contactos e eventuais serviços complementares, entre outros.Os outorgantes comprometem-se ainda a diligenciar no sentido de manter con-tactos com as demais Rotas de Vinhos Nacionais, em especial com as de maior proximidade geográfica, estabelecendo percursos, iniciativas e eventos co-muns, de forma integrada.

25 Anos a InformarEm Março comemoramos

Pretendemospromovera criação

de um sentimento

de Freguesia

Fernando Afonso - JF Barcarena

Page 2: Avenida do Brasil, nº 29 2750-309 Cascais Em Março … · 2015. 9. 23. · Oeiras São Julião disponibliza nova Ano XXIV • Nº 298 valência de Apoio JANeIro 2014 Director: Paulo

27 Janeiro 2014 | O CORREIO DA LINHA 2

“A Freguesia de Barcarenatem imensopotencial”

Fernando Afonso

jORNAL mENsAL DE ACtuALIDADEAdministração, Redacção e Publicidade: Rua Prof. mota Pinto, Loja 4 2780-275 Oeiras • Tel. 21 443 00 95 • Tlm. 91 326 35 67 www.ocorreiodalinha.pt • [email protected] facebook /correiodalinha

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Fernando Afonso é o novo presidente de Junta de Freguesia de Barcarena. A residir na freguesia há quase 30 anos, assume o cargo como um “ser-viço público” de alguém que, mesmo depois de aposentado, sente que tem ainda muito para dar à comunidade. Em entrevista ao jornal O Correio da Linha, Fernando Afonso fala sobre as prioridades que delineou para Barcarena.

há cerca de um ano em Tercena. Por isso a freguesia, para mim, é o local onde eu vivi mais intensamente. Foi onde criei as minhas filhas, onde te-nho as raízes. Estava há cerca de dois anos inativo e não me sentia bem com isso porque considero que ainda tenho condições físicas e intelectuais para dar algo de bom à comunidade, espe-cialmente devido à minha vivência e experiência profissional. Uma vez que o meu percurso foi sempre de serviço público, achei que, quando o Dr. Paulo Vistas me fez este desafio, esta seria a forma ideal para voltar à vida ativa. C.L. - Qual foi o seu percurso até che-

gar aqui?F.A. - Eu cumpri os meus estudos, quase na sua totalidade, num semi-nário. Depois fiz o serviço militar nos Comandos em Angola e entrei depois para a Guarda Fiscal, como Oficial. Estive a controlar as fronteiras de Vilar Formoso e Sabugal. Fui depois Comandante de Companhia em Santo André, Sines, mas a maior parte do meu percurso deu-se aqui em Queluz, no Centro de Instrução da Guarda Fiscal e, depois, Escola Prática da Guarda. Mais tarde, terminei a minha carreira na missão da União Europeia na Guiné Bissau. Foi aí que arrumei as botas, como se costuma dizer.C.L. - Quais foram as primeiras im-pressões na chegada a este cargo?F.A. - Não é nada que eu não estivesse à espera e nada acontece que eu não ti-vesse previsto. Mas sempre achei, antes de assumir este cargo, que as funções eram menos exigentes do que efeti-vamente são. Talvez por saber que a maior parte dos presidentes de juntas de freguesia não o fazem a tempo in-teiro, pensava que era uma tarefa mais simples. Estando aqui entre as nove da manhã e as seis horas da tarde, sensi-

velmente, vejo que as funções são afinal mais absorventes se quisermos corresponder a to-das as expetativas. Ainda assim, por ser mais exigente, é também muito gratificante.C.L. - Quais são os principais desafios que se avizinham para Barcarena?F.A. - Barcarena está um pouco estagnada desde a última gran-de obra, que foi concluída em 1997 – estou a falar da remode-lação da Fábrica da Pólvora e a sua transformação naquele es-paço magnífico que hoje conhe-cemos. Esta foi a grande obra de projeção de Barcarena para o futuro mas, a partir dessa obra, pouco ou nada mais se fez. No ano passado fez-se uma obra de certa forma emblemática para a

freguesia, que foi o Crematório, que faz com que Barcarena seja mais conhecida em toda a região de Lisboa já que presta serviço não só ao concelho mas a toda a região. Infelizmente, fora este inves-timento, Barcarena tem estado parada no tempo e nós estamos empenhados em mudar este rumo, atraindo para Barcarena alguns projetos que dinami-zem a freguesia. No fundo, nos últimos anos, foram criados dois ou três bairros novos mas isso não foi acompanhado do restante apoio que devia ter sido re-alizado. Falo, nomeadamente, de uma Unidade de Saúde Familiar, já que a população cresceu um pouco. A fal-ta desta Unidade sente-se ainda mais depois do Serviço Nacional de Saúde ter transferido alguns utentes que per-tenciam a Massamá para Barcarena. É evidente que o pequeno espaço onde funciona a nossa unidade de saúde está completamente lotado e não tem pos-sibilidade de crescimento. Essa é uma das grandes preocupações.C.L. - Será necessário criar uma Unidade de Saúde Familiar de raiz?F.A. - Há várias alternativas. Construir de raiz custa muito dinheiro e nesta al-tura de crise será difícil. Mas também é

Correio da Linha (C.L.) - O que o trou-xe à Junta de Freguesia de Barcarena?Fernando Afonso (F.A.) - Eu vivi mais de 28 anos em Queluz de Baixo e vivo

Devido a problemas técnicos tivemos que reduzir a nossa edição em papel,

consulte a nossa versão completa online em: www.ocorreiodalinha.pt

(o nosso pedido de desculpas)

Page 3: Avenida do Brasil, nº 29 2750-309 Cascais Em Março … · 2015. 9. 23. · Oeiras São Julião disponibliza nova Ano XXIV • Nº 298 valência de Apoio JANeIro 2014 Director: Paulo

O CORREIO DA LINHA | 27 Janeiro 2014 3

possível pensar no aluguer de um espa-ço. Também há um espaço em Tercena, que pertence à Câmara Municipal de Oeiras, que se chama Quinta das Lindas, que poderia ser uma hipótese mas sabemos que a sua adaptação não seria um projeto barato. De qualquer forma, têm decorrido negociações entre a Câmara e a Administração Regional de Saúde de forma a que se arranje uma solução. Uma coisa é certa: este centro que temos atualmente já não consegue responder às necessidades da popula-ção e, por outro lado, tem difícil acesso, de transportes públicos, para o resto da freguesia.C.L. - Estamos a falar de um universo de quantas pessoas?F.A. - Barcarena tem cerca de vinte mil habitantes, dos quais doze mil são elei-tores. A população universitária, por causa da Universidade Atlântica, tam-bém já tem alguma expressão.C.L. - E de que outras infraestruturas sente mais falta?F.A. - São várias. Sinto, por exemplo, que não existe apoio à juventude da freguesia. Repare que somos a única freguesia do concelho que não tem um pavilhão gimnodesportivo. Em ter-mos culturais, a não ser os grupos lo-cais que vão dando algum apoio, não há um espaço da freguesia para dar lugar a iniciativas que possam exis-tir. Por outro lado, também não temos uma escola secundária. Isso obriga a que os nossos jovens, terminada a es-cola primária, tenham que se deslocar para escolas de outras freguesias como Carnaxide e Queijas. Não há creches e jardins-de-infância suficientes, não há lares de idosos, com exceção para um ou dois privados, que não servem todas as bolsas, naturalmente. Devo também dizer que os transportes não têm muita qualidade.C.L. - Há um longo trabalho pela fren-te e neste contexto de crise será difícil responder a todas as carências…F.A. - Sim. Nós temos feito sentir todas estas necessidades junto da Câmara Municipal de Oeiras mas também sa-bemos que a autarquia, com um orçamento que foi reduzido em cer-ca de vinte por cento, tem dificuldade acudir a todos os pedidos. De qualquer forma, sei que estão sensibilizados para estas questões.C.L. – Existem investi-mentos pensados para a freguesia?F.A. – Há ainda uma zona onde Barcarena pode crescer e creio que da parte do Plano Diretor Municipal não haverá impedimentos na construção de uma grande urba-nização, com cerca de dois mil fogos. Esse empreendimento teria, obrigato-riamente, como contrapartida, a cons-trução da tal escola secundária, uma creche e um lar de idosos. Sei que há a intenção de tirar esta ideia do papel e isso seria muito importante, até por-que estes blocos habitacionais podem finalmente representar um elo de liga-ção entre as localidades de Barcarena. Repare que a freguesia tem imenso po-tencial. Por um lado conservamos uma faceta mais rural, que nos dá mais qua-lidade de vida, mas por outro já temos outro tipo de atrativos, como é o campo de golfe, a Universidade Atlântica e um polo industrial, já com alguma dimen-são. Temos também de saber valorizar o nosso património histórico, como é o caso do Centro Pré-Histórico de Leceia, uma povoação cujos vestígios datam

do quarto milénio antes de Cristo. Seria uma das primeiras povoações fortifica-das da Baixa Extremadura. Nós vamos limpar em breve um caminho empe-drado que liga Leceia a Caxias, para que possamos fazer umas caminhadas organizadas por estes percursos an-tigos. Já para não falar da Fábrica da Pólvora, cuja recuperação foi o feito maior da arqueologia em termos fabris. Temos o lindíssimo Museu da Pólvora Negra. Temos, a propósito, no próxi-mo dia 31 de Janeiro, visitas de um dia àquela zona. São visitas organizadas, para pessoas de todo o concelho, em que a Câmara fornece, inclusivamente, o transporte.C.L. - E em termos rodoviários, como está a freguesia?F.A. - Diria que não é das áreas que carecem de mais atenção. Claro que te-mos alguns problemas, como todas as freguesias, e com este tempo há sem-pre estradas que se danificam. Mas há alguns pontos a precisar de interven-ção, claro. Recordo-me por exemplo da subida de Leceia, em que está ponto assente que é necessário um piso anti-derrapante, mas que ainda não foi co-locado por falta de verbas da Câmara Municipal de Oeiras.C.L. – A freguesia de Barcarena está quase a celebrar o 178º aniversário…F.A. - Sim. Faremos uma sessão solene no dia 2 de Fevereiro, onde farei sen-tir no meu discurso as necessidades de que já falámos. Teremos também outras iniciativas de âmbito cultural e recreati-vo, como as corridas de atletismo dos grupos desportivos. A ideia é envolver os nossos habitantes o mais possível já que um dos nossos desafios é pro-mover a criação de um sentimento de freguesia que, de facto, não existe. Os bairrismos, que são salutares em mui-tos aspetos, às vezes exacerbados de mais. A freguesia de Barcarena tem ca-racterísticas que a distinguem bastante das restantes freguesias do concelho: é uma freguesia com cinco localidades muito dispersas… não temos aglome-rados muito próximos e por isso não

existe propriamente uma identidade única, de freguesia como um todo. Os grupos e clu-bes desportivos tam-bém não ajudam a que isso aconteça porque há alguma rivalidade, que por vezes é salutar mas que, de certa forma, também desmotiva o crescimento de um sen-timento de união entre as várias localidades.C.L. - Sente-se muito a crise em Barcarena?F.A. - Ninguém no país é alheio à crise e aqui na freguesia há muitas famílias muito necessi-tadas. Ainda assim, acredito que não estejamos tão mal como outras fregue-sias uma vez que temos um território semirrural, onde há muita gente que tem a sua horta e onde ainda se partilha com amigos e vizinhos. De qualquer forma, há muita pobreza envergonha-da e encoberta e nós não somos alheios a esta realidade pelo que temos realiza-

do muito trabalho a esse nível, nome-adamente através da distribuição men-sal de cabazes alimentares a dezenas de famílias, em coordenação com o Centro Social e Paroquial de Barcarena.

l Texto: DIANA DuARtE mAtIAsl Fotos: David Pimenta

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27 Janeiro 2014 | O CORREIO DA LINHA 4

Inácio Casinhas

“Estamos a preparar o Colégio para as incertezas do futuro”

O Correio da Linha (CL): Como é que caracteriza a sua liderança?Inácio Casinhas (IC): Eu considero que tenho uma liderança ativa, mas repartida e responsável. Gosto de to-mar as decisões em parceria e há uma grande união com todos os coordena-dores, para tentarmos resolver todos os problemas em conjunto. No entanto, quando é preciso tomar medidas, não duvido e tomo-as! Procuro sempre sa-ber a opinião de todos, antes de tomar uma decisão, nomeadamente, ao nível dos projetos do colégio e isso é feito em todas as reuniões semanais. Considero também que não sou um diretor de ga-binete, gosto de conhecer e planear as coisas. Contudo penso no gabinete e executo lá fora, junto dos alunos.CL: Quantos alunos tem o Colégio Vasco da Gama neste momento?IC: Neste momento, temos cerca de 800 alunos.CL: Portugal atravessa nestes momen-

Novo ano, novos desafios. É assim há 53 anos no Colégio Vasco da Gama, em Meleças, Belas. Um dos mais bem conceituados colégios do concelho de Sintra, que não se limita apenas a debitar informação, mas também educa os alunos. Esta é a filosofia, se-gundo Inácio Casinhas. O Correio da Linha falou com o diretor, no cargo há cerca de 20 anos, e este ‘abriu o livro’. Sem nada a esconder, falou da crise, das dificuldades, do ensino e o que espera do futuro da educação em Portugal.

tos dificuldades a vários níveis. Como é que sentem a crise?IC: O Colégio Vasco da Gama

sente a crise, assim como os outros co-légios. Por duas razões. Primeiro não há dinheiro, e em segundo lugar não há crianças.CL: Quantos alunos saíram nos últi-mos anos?IC: Perdemos cerca de 150 alunos, com-parando com os registos de há cinco anos atrás.CL: Entramos agora no ano de 2014. Tendo em conta o panorama atual a nível social, quais é que são os desa-fios para este ano?IC: Os desafios passam por dar mais visibilidade àquilo que temos, porque temos muitas coisas boas e é importan-te mostrarmos ao exterior aquilo que somos e aquilo que temos. Isto, porque o bom trabalho nem sempre é visto por todos e a comunicação social nem sem-pre procura captar as coisas boas, pois prefere os escândalos. Tendo em conta que somos um colégio de excelência e com boa reputação, onde os alunos são estimados e gostam de estar, fun-damentalmente é importante dar visi-bilidade ao que fazemos, por exemplo, através da certificação da qualidade. Um dos objetivos para este ano é reno-var a certificação pela APCER, o que vem contribuir para a melhoria contí-nua dos nossos serviços e para a satis-fação dos nossos clientes. CL: Qual é a oferta curricular que o Colégio tem atualmente?IC: Temos desde a Educação Pré-Esco-lar ao 12º ano. Este facto é uma mais--valia, porque há pouco tempo a nossa oferta era bem mais reduzida. As crian-

ças do Pré-Escolar não vinham para o primeiro ciclo, nem para o segundo, porque iam para outras escolas. Desta forma, é possível uma criança perma-necer no colégio até ao fim do secun-dário sem perdermos alunos. O nosso trabalho com os alunos começa logo na Educação Pré-Escolar, onde prepara-mos os alunos ao nível da leitura e da matemática, para quando chegarem ao primeiro ciclo possam ter bases bem sustentadas. CL: Há pouco tempo introduziram o ensino secundário…IC: Sim, e está a ser um êxito. É im-portante ressalvar a formação integral dos alunos que fazemos aqui no Co-légio Vasco da Gama. Muitas escolas funcionam só com base nos rankings e nos exames nacionais, o que, no meu entender, é um erro enorme. Porque os rankings são um bluff completo, pois é impossível qualificar uma escola pelo ranking, mas é o que hoje em dia acon-tece. Podem ser as melhores escolas, mas também podem não ser.CL: Pode então dizer-se que o Colégio para além de informar educa os alu-nos?

IC: É isso, exatamente. Para além de fornecer conhecimento, que nós não podemos desprezar, os alunos têm que sair daqui bem formados. Quando não tínhamos o ensino secundário os nos-sos alunos iam para outras escolas e fa-ziam muito boa figura, de acordo com os professores, onde se faziam turmas especiais porque iam muito bem pre-parados. No entanto, para nós, para além da preparação do conhecimento, é muito importante dar aos alunos, e nós damos-lhes, as ferramentas para eles adquirirem uma boa formação. Falo da assiduidade, do próprio traba-lho desenvolvido nas aulas, do com-portamento e dos valores, aquilo a que chamamos de uma educação integral. E isso, na minha opinião, é mais impor-tante do que acabar tudo com nota 18 e ir para a melhor universidade do país. O que é que interessa ser o melhor alu-no se ele não sabe comunicar e perceber aquilo que existe à sua volta?CL: Com as dificuldades económicas que os portugueses sentem neste mo-mento, há algum tipo de ajuda para as famílias que não conseguem pagar as mensalidades?IC: Ai de nós se não tivéssemos essa preocupação com as famílias. Temos uma lista com propostas de pagamen-to a fim de arranjarmos soluções para que os alunos consigam progredir nos estudos sem sair do Colégio Vasco da Gama. Os alunos fazem muita pressão nos pais para continuarem cá e o ano passado recebemos alguns pedidos de descontos por parte de famílias com di-ficuldades económicas.CL: Como é que é feita essa ajuda?IC: Nós temos a possibilidade de criar outras modalidades de pagamento como, por exemplo, alargar o prazo

para a liquidação das mensalidades. O colé-gio tem-se adaptado à crise e percebe as famílias e quando é necessário, ajustamos. CL: Qual é a mensa-lidade aqui no Colé-gio?IC: 450 euros, em média, durante dez meses. Neste momen-to, é muito dinheiro para algumas famí-

lias, porque não somos um colégio de elites. Temos aqui famílias com dois e três alunos, o que ao final do mês repre-senta uma despesa no mínimo de mil e quinhentos euros, com a alimentação e o transporte.CL: A exclusão do aluno da vossa par-te está sempre fora de questão?IC: Exatamente. Neste momento é um colégio inclusivo onde podem entrar todos os alunos, sem haver qualquer tipo de seleção, algo que não acontecia no passado. Antigamente era muito complicado o ingresso no Colégio Vas-co da Gama, porque havia muitos alu-nos para entrar.CL: Quantos professores e auxiliares têm?IC: Nós neste momento estamos a ten-tar criar uma mais leve. Os alunos fo-ram diminuindo e a estrutura não di-minuiu na mesma proporção. Temos, neste momento, cerca de 65 professores e outros tantos colaboradores não do-centes. CL: Recebem algum tipo de ajuda por parte de entidades externas?IC: O Colégio como colégio não tem ne-nhum tipo de ajudas. Contudo, os pais que têm ordenados mais baixos podem receber um subsídio do Ministério da Educação que pode chegar aos 600 eu-ros anuais. No ano passado, cerca de 170 encarregados de educação recebe-

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O CORREIO DA LINHA | 27 Janeiro 2014 5

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ram esse subsídio, o que é uma grande ajuda em tempos de dificuldade.CL: Que tipo de investimento tem sido feito para melhorar o Colégio?IC: Temos feito um investimento ao nível do virtual. Neste momento é pos-sível aos alunos estarem quase sempre em permanente contacto com os profes-sores, através da internet. Isto permite, por exemplo, que os alunos não tenham que esperar pelo dia seguinte para tira-rem as dúvidas dos trabalhos de casa. Investimos também em mais uma sala de computadores. Temos mais de 200 máquinas para que os alunos possam usar as novas ferramentas digitais e colocámos também toda a estrutura do colégio online. Hoje os professores colocam os sumários numa plataforma, assim como os conteúdos e as matrizes dos exames.CL: Fora do âmbito curricular, que ti-pos de atividades promovem para os alunos?IC: Para além da formação integral que oferecemos aos alunos temos várias atividades de complemento educativo, como a natação, a equitação, o ténis, o ballet, a ginástica acrobática, o judo, o karaté e o futebol, entre outras. Temos uma oferta muito variada, e cada ati-vidade é paga à parte da mensalidade mas é bastante acessível (cerca de 20€ por mês). Nós temos a mais-valia de ter tudo dentro do colégio. Ou seja, os pais estacionam o carro no parque que há dentro do colégio e não precisam de se preocupar em andar a correr de um lado para o outro para levar os alunos às atividades.CL: Qual é o horário do colégio?IC: Os alunos começam as aulas às 8h30 e podem ficar até às 19h. Anteci-pamos o horário em quinze minutos relativamente ao antigo horário e pas-samos a lecionar em aulas de 90 minu-tos. Estas medidas estão a ter um bom resultado, porque as aulas começam mais cedo e deixam mais espaço à tar-de para os alunos estudarem. Foram duas alterações feitas em benefício dos alunos. A inovação é uma das nossas maiores preocupações neste momento, até porque não podemos ficar parados. A mudança tem que ser também uma palavra-chave da liderança. O nosso co-légio pode parecer caro, mas depois os pormenores fazem a diferença e é essa comparação que os pais fazem.CL: Quais são esses pormenores que fazem a diferença?IC: No Colégio Vasco da Gama temos excelentes condições de trabalho, com as salas de aula todas equipadas, um bom ginásio com tudo aquilo que é preciso para a prática desportiva, vá-rios espaços verdes, onde se destaca um viveiro de aves que transmite cal-ma e tranquilidade a todos os espaços, campos de jogos, piscina, biblioteca,

refeitórios, bar, amplos parques de es-tacionamento e todos os equipamentos necessários para que não falte nada aos nossos alunos. São pormenores que fazem a diferença para quem escolhe, neste caso, os pais.CL: Existe transporte especial para os alunos?IC: Sim. O Colégio Vasco da Gama assegura o transporte através de auto-carros para os alunos dos concelhos de Sintra, Amadora e Mafra.CL: O que é que distingue o Colégio Vasco da Gama dos restantes?IC: Para mim é a relação pedagógica que existe e a formação que se dá. Se dermos uma volta pelas instalações percebemos que os alunos gostam de cá estar, a maneira como os professores falam e se interessam pelos alunos faz toda a diferença. Os alunos do colégio veem o professor como um confidente, o que é muito bom porque o mundo moderno está cheio de problemas e os alunos estão em idades muito tenras. CL: Há uma relação forte entre alunos e a estrutura, é isso?IC: Muito forte mesmo. Aqui os alunos são conhecidos pelo nome e não pelo número, e há uma identidade mui-to grande com a escola. Eles próprios desenvolvem os espaços onde querem crescer e esta é a escola deles, que pro-cura sempre fazer o melhor para eles.CL: O que se pode esperar do futuro?IC: Acho que a crise não vai durar para sempre. Apesar das dificuldades e dos riscos que é construir no presente uma escola de futuro, nestas circunstâncias de imprevisibilidade e de incerteza, apostamos em continuar a fazer deste colégio uma escola de qualidade e de referência a nível nacional, isto é, esta-mos a preparar o Colégio para as incer-tezas do futuro.As inscrições para o próximo ano leti-vo estão já abertas, desde a Educação Pré-Escolar (a partir dos 3 anos) até ao Ensino Secundário. O Colégio Vasco da Gama pode, desde já, ser visitado por todos quantos queiram conhecer as ins-talações.

l Texto: tOmAs tIm-tIml Fotos: David Pimenta

Colégio "reforça-se"com ensino secundário

Com 53 anos de histórias e tradições, o Colégio Vasco da Gama, em Meleças, Belas, aposta todos os anos na inovação e na melhoria do ensino. Depois de te-rem alargado a oferta curricular à pré--primária, o que permite que os alunos prossigam os estudos no primeiro ciclo, a instituição introduziu no plano cur-ricular o ensino secundário. Com esta ação preencheu-se a lacuna que faltava. Na ótica de Manuel Moreira a inclusão do ensino secundário “veio permitir dar condições a estes alunos que não existem nas outras escolas”. Para o coordenador do ensino secundário do Colégio Vasco da Gama, uma das gran-des diferenças tem a ver com o núme-ro de alunos por turma. As turmas são organizadas com um número reduzido de alunos para que possa “haver um ensino individualizado, diferenciado e um acompanhamento que não existe em mais lado nenhum e que nos permi-te ter um ensino de excelência”, explica.Com o número de alunos por turma a aumentar com a crise, o Colégio Vas-co da Gama aposta no inverso, por-que aposta na qualidade. Para Manuel Moreira “é extremamente importan-te” apostar nesta vertente do ensino porque é no secundário que se decide muito do futuro dos alunos. A possibi-lidade dos alunos poderem prosseguir do nono ano para o décimo sem terem que mudar de escola “veio acrescentar valor ao Colégio”, enaltece o coordena-dor.

Reforço curricularOs alunos do ensino secundário do co-légio, para além do curriculum nacio-nal, usufruem de um reforço curricular em várias disciplinas. Manuel Moreira explica que “as disciplinas que estão sujeitas a exame nacional, e atualmente são quase todas, os nossos alunos po-dem contar com esse reforço para que possam ser ainda melhor sucedidos nas provas”. No final do ano, “o número de horas supera aquelas que um aluno tem noutra escola”, sublinha o coorde-nador.Antes de assumir a pasta no Colégio Vasco da Gama, Manuel Moreira tem uma vida ligada ao ensino secundário, onde passou já por vários cargos que lhe conferem uma comprovada experiência.

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27 Janeiro 2014 | O CORREIO DA LINHA 6

OpiniãO

A Saúde em Sintra no inicio de 2014Pedro Ventura - Vereador da CM Sintra

O Hospital Amadora-Sintra abrange uma área de in-tervenção demasiado extensa, situação que acarreta consequências dramáticas ao nível da celeridade na prestação dos seus serviços, sendo constantes as situ-ações de sobrelotação e intermináveis horas de espe-ra para aqueles que recorrem ao Serviço de Urgência. Os elevados tempos de espera no atendimento dos serviços de urgência são incompatíveis com a situa-ção de urgência dos utentes. Não é aceitável que os utentes tenham de esperar entre 10h a 12h no Hospi-tal Amadora-Sintra. Dada a elevada densidade populacional do territó-rio abrangido, estaremos a falar de cerca de 650 mil Utentes que têm de recorrer a esta unidade hospital e que sentem as dificuldades crescentes para se ter acesso a uma consulta geral ou de especialidade, só em Sintra existem cerca de 130 mil utentes sem mé-dico de família.A realidade com que os Utentes se confrontam é pre-ocupante:- Pagamento de actos de saúde antes gratuitos;

- Medicamentos mais caros;- Cortes no apoio ao Transporte de Doentes;- Degradação e Encerramento de Serviços de Saúde;- Dificuldades crescentes no acesso a uma consulta geral ou de especialidade; - Mais tempo de espera nas operações cirúrgicas;- Falta de instalações adequadas e dignas nos Centros de Saúde do Concelho;- Mais de 20 Anos de espera pela construção do Hos-pital Público de Sintra.As medidas adoptadas pelo actual Governo visam degradar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), torná--lo menos acessível à maioria dos portugueses, visan-do a sua entrega faseada ao sector privado.Não é admissível que um doente espere dois anos por uma colonoscopia. Não é admissível que a saúde dos portugueses esteja a ser prejudicada por uma política de saúde que pri-ma pelo desinvestimento público, que é um ataque aos direitos dos trabalhadores, que não contrata os profissionais de saúde em falta, que transfere cada

vez mais custos da saúde para os utentes e ao mes-mo tempo entrega vários sectores da saúde a grandes grupos económicos e financeiros.Os resultados da política desenvolvida na área da Saúde são nefastos para todos os trabalhadores do sector e dramáticos para todos os utentes que vivem dos seus salários, reformas ou pensões. O início de 2014 fica pautado pelo encerramento do Centro de Saúde de Belas, e do Sabugo, passando os utentes destas unidades a terem de se deslocar respectivamente para o Monte Abraão e para Dona Maria.Não foram equacionadas soluções de proximidade, não são avançadas medidas que permitam garantir que a breve prazo estas populações terão uma solu-ção mais próxima.Pela nossa parte continuaremos a afirmar e necessi-dade da construção de novos equipamentos, continu-aremos na Assembleia da República a propor a sua construção e a exigir a construção de um Hospital Público para Sintra.

Decorreu no passado dia 12 de Janei-ro, o final de um evento que se iniciou no principio de Dezembro quando a GAVE – Grupo de Artistas do Vale de Eureka convidou os diversos artesões a nível nacional e os seus associados, para mais uma vez participarem na XII Concurso de Artesanato e expo-sição com o tema “Natal” que contou com a participação de 53 artesões que apresentaram 73 peças, para votação de um júri composto pelo publico Pré-mio Vila Alda que escolheu a peça nº

Artesões recebem prémios70 de Maria Matos; Prémio GAVE com votação online foi para Dulce Batalha; Prémio Rádio Clube de Sintra foi para Jorge Valente; Prémio Jornal da Região Online para Angelina Lemos; Prémio jornal O Correio da Linha para Maria Constantino; prémio especial do júri para Inês Brandão.Nas classificações absolutas o primei-ro lugar foi para José Costa; segundo lugar para Nuno Justino; terceiro lugar [ex–aequo) César Cruz e Elsa Gama; menção honrosa (ex-aequo) Elsa Gama

e Francisco Boleto.A Vila Alda recebeu nes-ta entrega dos prémios recebeu muitas pessoas, diversos representantes das juntas de freguesia e da autarquia.O evento e a exposição decorreu em parceria com a Vila Alda Casa do Eléctrico de Sintra e con-tou com o apoio da Câ-mara Municipal de Sin-tra, no final da entrega dos prémios e diplomas o evento terminou com chave de ouro, pois quan-

do chegou a hora de saborear o especial buffet, confeccionado pelos alunos de hotelaria da Escola Profissional Alda Vasconcelos de Colares, uma excelente surpresa dada o alto nível de confecção, apresentação e sabores que agradou a todos os presentes a forma como estes “alunos” profissionais desempenham com mestria a sua aprendizagem .

l Fotos: David Pimenta

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O CORREIO DA LINHA | 27 Janeiro 2014 7

Única, divertida e visionária. Podem ser estes os adjetivos, entre outros, que ajudam a descrever Lucília Bahleixo. A mentora da Academia ‘Ai! A Dança’ falou com O Correio da Linha sobre o próximo projeto, a realizar já no dia 8 de Fevereiro, assim como os do futuro. Lucília Bahleixo explica ainda quais os objetivos desta academia, que conta já com seis escolas, e como consegue juntar em palco perto de 800 alunos.

Lucília Bahleixo

“O Objectivo do Ai! A Dança é a massificaçãoda arte”

O Correio da Linha (CL): A Ai! A Dança tem cerca de 10 anos. Quantas academias existem?Lucília Bahleixo (LB): Neste momen-to existem seis academias. Duas em Sintra, duas em Loures, uma em Santa Iria e outra na Pontinha.CL: Quais são os objetivos desta aca-demia?LB: A academia tem duas vertentes. Uma vertente de ensino e outra verten-te de espetáculo. O que é importante referir é que a filosofia, isto é o fio con-dutor desta estrutura, é a massificação da arte em geral e a democratização da arte e da dança em particular. O obje-tivo passa por fazer grandes eventos de massas com centenas de pessoas em cima do palco para milhares de pesso-as. Fazemos isto há cerca de dez anos, e temos vindo gradualmente e humilde-mente a crescer de ano para ano. CL: O que é que distingue esta acade-mia das restantes que existem?LB: Esta estrutura não é melhor nem pior que as outras, tem sim um ADN específico que é a democratização e massificação. O que nós tentamos fazer é pegar nos nossos alunos, e só estes nos espetáculos é que são amadores ou amantes da dança, e colocá-los em cima do palco. Tudo o resto, desde a promoção do espetáculo à venda do bilhete é tudo feito por uma estrutura profissional. Os nossos bilhetes estão à venda nos locais habituais, a divulga-ção é feita nos meios nacionais com maior renome e regionais onde as nossas escolas estão in-seridas.CL: Em que é que consistem os vossos espetáculos?LB: Aquilo que nós tentamos

fazer é pegar no trabalho dos 15 pro-fessores de dança que temos e fazer um espetáculo que não é uma apresentação de coreografia, tem sim uma temática como o próximo que se chama ‘Dança na Luz’. E porquê este tema? Porque todos os seres humanos têm algo em comum que é a semente de luz. A ma-neira como respiramos, como amamos e como todos sofremos é de certa forma igual. Todos pertencemos ao ponto e esse ponto, na nossa opinião, é a luz e a luz é essência divina que todos temos.CL: Quando é que é o próximo espe-táculo?LB: O próximo espetáculo é no dia 8 de fevereiro, no centro Olga Cadaval, em Sintra. Vão estar em cima do pal-co 840 alunos e o tema é aquele que já falei a ‘Dança na Luz’. Cada produ-ção tem um tema específico, para ter um guião distinto. Depois vamos ter o Festival Corpo no âmbito Dia Mundial na Dança, no dia 26 e 27 de Abril, em Sintra. Este é um espetáculo que era na-cional e que passou a ser internacional.CL: O que é que pretendem passar às pessoas que vos vão ver?LB: Nós fazemos os espetáculos para enriquecer a alma. Ou seja, para mim o sucesso acontece quando o público en-tra na sala de uma maneira e sai de uma forma vibrante e completamente ‘uau’. Para nós o sucesso é muito mais do que aparecer em revistas e televisões. O sucesso é quando tu tocas na vida das pessoas de uma forma positiva. Aquilo que nós pretendemos com estas produ-ções é imprimir dentro das células do público o conceito ‘uau’. É o público olhar e perceber que não aguentam sem bater palmas e dizer um ‘bravo’. Não é a mente, mas sim a alma das pessoas que sente isso.CL: Como é que se pode caracterizar um dançarino?LB: A dança na sua génese é uma arte solitária. Enquanto no futebol se pra-tica o conceito de equipa, a dança tem por natureza própria o trabalho com o ‘eu’. Só mais tarde é que entra o con-ceito de equipa. O que é que isto pro-move a longo prazo? Promove que uma pessoa da dança é sempre uma pessoa só, não triste mas habitua-se a viver

num “microcosmos”. Aquilo que o Ai! A Dança tenta fazer é industrializar a dança. Há indústria na televisão, no te-atro e na música, mas na dança ainda não, mas é isso que nós queremos. Nós somos pioneiros a abrir caminhos.CL: Como é que se consegue conjugar tantas pessoas em palco?LB: Só é possível graças ao empenho, ao talento e à humildade dos nossos professores. Nós antes de começar a época reunimos todos, juntamente com a produção, para definir temáti-cas. Trabalhamos muito bem em equi-pa. Temos por exemplo um grupo no Facebook só nosso e vamos cruzando ideias e lançando novas ideias. Depois somos muito matemáticos e a dança é muito matemática. Eu sei que se tenho dois metros para entrar 30 pessoas eu tenho que trabalhar nesse sentido. O es-sencial é o foco. Com aquilo que temos, temos que conseguir fazer. É como Shakespeare diz: No final tudo corre bem e nem percebe porquê. CL: Quais são as vossas principais di-ficuldades, tendo em conta os tempos

que atravessamos?LB: Eu respondo-te com outra pergun-ta: Quando é que isto teve bom para a arte e para a cultura? O grande desafio é quando o Homem sabe aquilo que quer todo o mundo o deve deixar pas-sar. Quando existe uma missão, não existe uma boa conjuntura ou má, o caminho abre-se e nós conseguimos lá chegar.CL: Contam com algum tipo de apoio para vos ajudar?LB: Não contamos com nenhum tipo de apoio. Contamos com um apoio da Câmara de Sintra que é dado por estar na constituição da Assembleia Municipal, que é para todas as associa-ções locais.CL: O que é que se pode esperar do futuro?LB: Vou responder de uma forma ma-cro. O futuro depende do presente, por isso aquilo que fizermos hoje vai ser o nosso futuro.

l Texto: tOmAs tIm-tIml Fotos: David Pimenta

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Salvador Martins

“O apoio domicíliario é uma vertente social muito interessante”

O Centro de Cultura e Desporto (CCD 477) - a Organização Social dos Trabalhadores da Câmara Municipal de Oeiras e dos Serviços Municipalizados - assinalou 52 anos de existência no passado mês de Dezembro. A data foi aproveitada pelo presidente da Assembleia Geral do CCD desde 1974 e membro dos corpos gerentes desde o seu arran-que, Salvador Martins, para sublinhar a importância do Apoio Domiciliário, o mais recente projeto da institui-ção, concretizado através do Centro de Solidariedade Social Oeiras e São Julião. O responsável quis deixar uma mensagem positiva a quem o ouvia.”As pessoas mais carenciadas do nosso concelho vivem atualmente com muitas dificuldades mas é curio-so ver que, nestes tempos difíceis, as pessoas passam a ser mais pessoas, isto é, sentem mais o que é ser pessoa, estão mais próximas umas das outras e já perceberam que, se estivermos unidos, a vida pode ser melhor”, de-fendeu. Este mês, em entrevista ao jornal O Correio da Linha, Salvador Martins deu mais pormenores sobre esta iniciativa que prova que o CCD faz, atualmente, mais sentido do que nunca.

Correio da Linha (C.L.) - Qual o balan-ço de mais um aniversário do CCD?Salvador Martins (S.M.) - O aniversário correu muito bem. Nós temos sempre dois eventos: por um lado, a sessão solene, que envolve individualidades políticas e administrativas do concelho; por outro, a festa dos reformados, que é uma festa muito interessante e im-portante porque, afinal, os reformados são a continuação da família municipal, que não se esgota no pessoal do ativo. Tivemos um conjunto com reminis-cências em Cabo Verde, os Tchapéu di Padja, que pôs toda a gente a dançar. Em relação à sessão solene, é sempre importante. Nós distinguimos, como é hábito, algumas personalidades nal-gumas áreas e elegemos a pessoa que consideramos a personagem do ano. Em 2013 foi o Carlos Morgado por ter sido uma pessoa com grande influ-ência no meio desportivo e cultural e por todo o trabalho que fez, enquan-to presidente da Junta de Freguesia, no apoio às iniciativas do CCD e da Oeiras e São Julião. No decorrer da cerimónia, foram também entregues placas de agradecimento a sócios que cumpriram 50 ou 25 anos de vida as-sociativa e também a individualidades e entidades que de alguma forma fo-ram mantendo relação estreita com o CCD. Foi o caso da Câmara Municipal

de Oeiras, da União de Freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, dos SIMAS, da Associação Oeiras São Julião, do CETO (Clube Escola de Ténis de Oeiras) e da Universidade Sénior. Tivemos ainda um tor-neiro inter-secções, no pavilhão da escola São Julião da Barra em

Oeiras e uma missa por sufrágio dos sócios falecidos na Igreja Matriz de Oeiras. C.L. - Durante a sessão solene des-tacou um novo projeto – o Apoio Domiciliário. O que nos pode dizer so-bre ele?S.M. - Foi uma ideia que já tinha sido abordada por mim e pelo ex-Presidente Isaltino Morais. No fundo, o nosso propósito era criar um setor social re-levante dentro desta área dos trabalha-dores da Câmara Municipal de Oeiras e dos Serviços Municipalizados e seus reformados. O CCD não poderia assu-mir essa função dentro da estrutura da Segurança Social uma vez que se trata de uma instituição que não é universal, isto é, só aceita associados com deter-minadas características. As IPSS têm de ter um estatuto universal, que não pode ser limitado. Foi por este motivo que resolvemos criar as condições para a formação de uma instituição com es-tas características. Foi assim que, de-pois de várias assembleias gerais, nas-ceu o Centro de Solidariedade Social Oeiras São Julião. Este centro tem um Centro de Dia e, a partir de uma dada data, ainda com Isaltino Morais em funções, nós apostámos na área social. No fundo, num contexto que já era de crise, achámos que era fundamental criar respostas sociais. Foi assim que surgiu o projeto do Apoio Domiciliário. Conseguimos, já na segunda metade de 2013, que o Instituto da Segurança Social nos concedesse o alvará necessá-rio. A partir daí, estamos já a implemen-tar o programa de Apoio Domiciliário. C.L. - Quais são os critérios deste pro-grama?S.M. - As pessoas têm de estar inscritas na Segurança Social e residir no nosso concelho. Depois de conferidos estes pressupostos, avançamos com entrevis-tas para detetar as carências e, em fun-ção disso, vamos fornecer alimentos, limpeza pessoal e/ou da casa. Também está em análise a possibilidade de ha-ver apoio ao nível dos cuidados médi-cos e de enfermagem.C.L. - Quantas pessoas vão ser ajuda-das nesta primeira fase?S.M. - O contrato que temos com a Segurança Social é de 25 pessoas. Quando chegarmos a esse número ve-remos se é possível partir para outra meta.C.L. - Mas os casos já estão devidamen-te identificados?S.M. - Já. Tivemos de identificar os casos através das juntas de fregue-sia, dos centros de saúde e da própria Segurança Social. Foi assim que chegá-mos às pessoas. Detetámos inclusiva-mente um caso de uma pessoa que vive

apenas daquilo que lhe dão, que vive em condições muito precárias e que nem sequer está inscrito na Segurança Social. Nós conseguimos ultrapassar esta situação e estamos a tentar integrá--lo no nosso programa. Mas acredita-mos que o que vai trazer mais gente para o projeto é o fenómeno boca-a--boca, a conversa de passa palavra. C.L. - Foi um trabalho complexo…S.M. - Sim. E é por isso que estamos em conversações com a Câmara Municipal de Oeiras no sentido de ser criada uma plataforma de apoio domiciliário. No fundo, seria a forma de identificar, mais facilmente, as carências existentes numa determinada zona. Essa platafor-ma, neste momento, não existe, e faz muita falta.C.L. - As equipas que vão fazer o apoio domiciliário pertencem ao Centro Oeiras São Julião?S.M. - Sim, nós tivemos de formar um quadro de técnicos de ação social e de pessoas com funções ao nível da ali-mentação e da limpeza da casa. É a par-tir deste quadro que a Segurança Social tem esta relação institucional connosco.C.L. - O apoio domiciliário era uma la-cuna ao nível do concelho?S.M. - Eu não diria que era uma lacu-na porque há algumas instituições que já fazem apoio domiciliário. Mas acho que vamos ser mais uma oferta que pode ter muito interesse até porque há cada vez mais pessoas a precisar des-te tipo de apoio. É muito importante que as pessoas tenham consciência de que deveriam, em muitos casos, dirigir-se ao nosso Centro de Dia, onde temos a nossa diretora técnica, a Dra. Ana Marques, que é uma pessoa extremamente importante neste projeto.

Seja pessoalmente ou telefonicamente, através do número 214467068, é impor-tante que as pessoas nos procurem, que tenham um contacto direto com o nosso Centro de Dia, até porque esta estrutu-ra e o apoio domiciliário são duas va-lências que se interligam. C.L. - É portanto um projeto com pernas para andar…S.M. - Sem dúvida. O apoio domiciliário é uma vertente social muito interessan-te. Pessoalmente, sou um adepto deste tipo de apoio. É claro que não ponho de parte que muitas pessoas, devido às suas condições físicas ou psicológicas, tenham de estar num lar de idosos mas outras, se for possível que o apoio seja realizado dentro das suas próprias ca-sas, certamente que o preferem. Estou convencido que é um projeto que tem tudo para ser um sucesso. Aliás, du-

rante a campanha eleitoral nós recebe-mos todas as forças políticas que nos quiseram visitar - Moita Flores, Daniel Branco, Marcos Sá e Paulo Vistas – e todos eles mostraram entusiasmo pelo projeto. Consideramos que é um belís-simo projeto que começa agora a ter al-guma força. Estamos convencidos que em Fevereiro ou Março o programa es-tará a funcionar em pleno.C.L. - Esta vertente social acaba por ser muito importante no CCD e na Associação Oeiras São Julião…S.M. – Claro. Até porque acreditamos que, se nós tivermos como intenção fundamental a aproximação enquan-to pessoas, certamente que esta crise se passa melhor. Por vezes, a socieda-de dá respostas que nós não estamos à espera. Na minha perspetiva está a acontecer um fenómeno interessante no nosso país: a crise está a fazer com que as pessoas percebam que afinal são pes-soas. Quero com isto dizer que, numa estrutura civilizacional como a nossa, em que a competitividade é enorme e em que a atividade financeira e econó-mica está acima de tudo e de todos, não estamos a perder a qualidade enquanto pessoas. A crise está, pelo contrário, a aproximar as pessoas umas das outras. Eu estou a assistir a certas situações de aproximação de famílias… é certo que é devido a uma necessidade mas o que é certo é que essa aproximação está a acontecer.

l Texto: DIANA DuARtE mAtIAsl Fotos: David Pimenta

O crescer do CCDEm 1961, Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho (FNAT) conce-deu ao Centro de Alegria no Trabalho (CAT) da Câmara Municipal de Oeiras e Serviços Municipalizados o estatu-to de Centro de Alegria no Trabalho. Após a Revolução de 25 de Abril de 1975, o CAT transformou-se em CCD – Centro de Cultura e Desporto – e depois, mais tarde, instituiu-se como a organização social dos trabalhadores da Câmara Municipal de Oeiras e dos Serviços Municipalizados. Antes do 25 de Abril de 1974, além dos eventos culturais, desportivos e recreativos, o CCD não tinha qualquer função social mas a partir da Revolução dos Cravos, a Câmara Municipal de Oeiras enten-deu, por deliberação da então Comissão Administrativa, conceder ao CCD sub-sídios para poderem ser entregues aos trabalhadores que o merecessem. A par-tir dessa altura, o CCD passou a ter uma função social muito importante. Mais tarde, foi criada a Associação Oeiras São Julião, também com uma função social cujo apoio se estendeu a toda a popula-ção do concelho e não apenas aos fun-cionários municipais.

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52ºaniversário

para mais tarde recordar

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1-Salvador Martins – presidente do CCD2- Muitas pessoas na festa de natal3-Cabaz de natal para os sócios4- Prendas de natal para os mais pequenos5- Musico do ano: Bruno Osório recebe de José Abreu6-Sócio 25 anos Miguel Paiva recebe de Pedro Baptista7-Monitora do ano: Micaela Coelho recebe de Filipa Pinteus8-Fernando Coelho no uso da palavra9- Imprensa do ano: Paulo Pimenta recebe de Salvador Martins10-Agradecimento CMO: Carlos Morgado recebe de Salvador Martins11-Sócio 50 anos: filha de sócio recebe de Paulo Bernardo12-Ana Marques recebe de Rosário Cunha

13-Actuação da Banda do CCD14- Atleta do ano: Paulo Rico recebe de João Rico15- Sócio 25 anos: Francisco Santos recebe de Salvador Pinteus 16-Dirigente do ano: Miguel Paiva recebe de Salvador Martins17-Agradecimento CETO recebe de Miguel Paiva e Salvador Martins18-Dancarino do ano: Cândida Saldanha recebe de Fernando Lousada19-Personalidade do ano: Carlos Morgado recebe de Salvador Martins

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27 Janeiro 2014 | O CORREIO DA LINHA 10

A Nossa EstanteTitulo: O Assassino do Aqueduto

Autor: Anabela NatárioEditora: Esfera dos Livros

Nas ruas de Lisboa respira-se medo. A cidade não é segura e dentro de portas há um nome que atormenta os homens e mulheres da capital: Diogo Alves, de alcunha o Pancada. Poucos lhe conhecem o rosto, mas todos temem cair nas suas mãos. Lá do alto dos arcos do imponente Aqueduto das Águas Livres, sem dó nem piedade, Diogo Alves atira as suas vítimas num voo trá-gico de mais de 60 metros de altura. O grito, que faz estremecer tudo e todos, dá lugar ao silêncio da morte. A jornalista Anabela Natário, no seu primeiro romance, traz-nos a arrepiante história deste homem que aterrorizou Lisboa da primeira metade do século XIX. Nascido na Galiza, aos dez anos vem para Lisboa onde de criado nas casas mais abastadas da capital passou a ladrão e de ladrão a assassino cruel. Unido pelo coração à taberneira Parreirinha, com estabelecimento em Palhavã, Diogo Alves torna-se numa verdadeira lenda. Através da consulta dos jornais da época e de peças do processo, Anabela Natário recria o processo judicial de Diogo Alves, num romance recheado de mistério e intriga. É ao juiz Bacelar que cabe a difícil tarefa de descobrir e capturar Diogo Alves e o seu bando de malfeitores. Diogo Alves, embora deixe um rasto de violência e morte, consegue sempre escapar-se às mãos da justiça. É preciso detê-lo. O juiz não desiste e aos poucos, mergulhado no ambiente de violência e miséria que se vive na capital do reino, vai juntando as peças deste complicado puzzle de crimes e assaltos.

Sintra inaugurou Parque Fotovoltaico

CM Oeiras aprova orçamento

O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, inaugurou um parque fotovoltaico em Almargem do Bispo que produz 2,2 megawatts de electricidade, cujo investimento privado rondou os 4,5 milhões de euros.O parque constituído por 9000 painéis solares per-tence à empresa Cometa em Relevo e está instala-do em 3,5 hectares de terrenos alugados à União de Freguesias de Almargem do Bispo, Pêro Pinheiro e Montelavar, que vai receber mais de 500 mil euros por 25 anos de arrendamento.Durante a visita, Basílio Horta destacou o forte inves-timento realizado pela empresa nesta área de Sintra e afirmou que o município será sempre um aliado dos

empresários que pretendam investir e criar emprego no concelho.O presidente da Câmara Municipal de Sintra adian-tou ainda que é objetivo do executivo reduzir o tempo de aprovação de projetos nos serviços camarários.Durante a manhã, Basílio Horta visitou a empresa Contibronzes – Fundição Contínua e Centrifuga, na localidade do Sabugo.e dialogou com os responsá-veis da única fundição de bronze em Portugal, que afirmaram pretender aumentar o espaço da empre-sa de forma a aumentar o volume de negócios, o Médio Oriente, o Norte de África, a América do Sul, a América Central e a Europa são os mercados prefe-renciais onde esta fundição atua.

Colaresrecebeupresidênciaaberta

O presidente da Câmara de Sintra, deu início , em Colares, a um ciclo de iniciativas de “Presidência Aberta”. Durante esta iniciativa foram visitados vários locais de Colares, com o objetivo de anunciar quando e como vão ser resolvidos problemas concretos da freguesia.O presidente aproveitou a ocasião para confirmar a forma como a limpeza e recuperação está a decorrer nas zonas mais afetadas pelo mau tempo que atingiu a costa sintrense. Basilio Horta pretende desenvol-

ver um mandato de proximidade aos problemas das pessoas que trabalham e vivem no concelho de Sintra. Na visita que realizou foi acompanhado pelo vice--presidente da autarquia e pelo presidente da Junta de Freguesia de Colares tendo visitado diversos locais como – Adega Regional de Colares – Escola EPAV – Cabo da Roca – Estrada do Rodízio – Azenhas do Mar – Mercado da Praia das Maçãs – Parque de Campismo da Praia Grande – Sede da Junta de Freguesia– Instalações da GNR

A Assembleia Municipal de Oeiras aprovou o Orçamento do Município para 2014, que terá o mon-tante de 127.154.753,00€, o que se traduz numa redu-ção de 7,31% relativamente a 2013 (137.185.587,00€).Com cerca de menos 10 milhões de euros que no ano transato (e menos 66.525.133,00 € em quatro anos, ou seja 34,35% – em 2010 o orçamento do Município era de 193.679.886,00), a Câmara Municipal de Oeiras optou por uma estratégia orçamental para 2014 as-sente na prossecução de uma política de rigor orça-mental tendo em vista aprofundar a consolidação do equilíbrio financeiro, resultante de apurada redução de despesa, concentrando a sua atenção em projetos estruturantes para a estratégia de desenvolvimento municipal e, ou, nas áreas sociais.Atendendo às constantes reduções de verba do Município, Oeiras poderia ter optado por aplicar a taxa máxima de IMI, o que aumentaria a receita municipal mas contribuiria igualmente para aumen-tar as dificuldades com que vivem muitas famílias. Entendeu a câmara não o fazer. Pelo contrário, o Município voltou a reduzir o Imposto Municipal so-bre Imóveis (IMI) dos prédios avaliados, respeitante ao ano de 2013 a liquidar em 2014, para 0,340%. Trata-se de uma redução de cerca de 3% face ao ano 2012, o que se traduz em poupança para as famílias do con-celho. O Município de Oeiras vem continuando a pôr em prática a política de diminuição progressiva do IMI, apesar da diminuição das receitas municipais e das transferências do Estado. De facto, entre 2006 e 2013 verificou-se uma progressiva diminuição da taxa de IMI praticada no Município, de 32%, tendo passa-do de 0,500% para 0,340%.O orçamento agora aprovado é em prol da estabilidade social e pela manutenção do padrão de qualidade de vida mínimo a que todos têm direito, como se comprova pela dotação prevista para a Ação Social, 5.237.284,00€ (em 2012 foram executados 1.927.237,06€; em 2013 prevê-se o valor análogo), o que mantém elevada a capacidade de intervenção nesta área. Num contexto de forte contenção orçamental, Oeiras continua a apostar em programas sociais fundamentais como a comparticipação nas despesas com medicamentos (370.000,00€), o Cartão 65+, o ser-viço Oeiras Está Lá ou a Teleassistência; e mantém a dotação em rúbricas tão importantes como o Fundo de Emergência Social, com 500.000,00€.O ano de 2014 também ficará marcado por uma nova fase de racionalização interna da organização dos serviços do Município, pois será implementada uma nova orgânica da autarquia, com o objetivo de otimizar financeiramente esta estrutura, procurando manter uma atividade intensa com menos recursos.Oeiras não cede à tendência política da administra-ção central, que se resume à austeridade, que afasta opções, que corta por cortar. Em Oeiras faz-se um exercício do realismo no contexto de complexidade económico-financeiro atual, não se descurando no conforto e na qualidade de vida dos cidadãos.Ainda que seja um orçamento de forte contenção, tal não significa que abdique de realizar os investimen-tos necessários como a última fase do Parque dos Poetas ou a, tão desejada, construção do novo Centro de Saúde de Algés.

Anos25Em Março Edição especial

de Aniversário

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O CORREIO DA LINHA | 27 Janeiro 2014 11

Colarense comemorouaniversário

CM Amadora apoiafamilias carenciadas

Mais uma colectividade do concelho de Sintra comemo-rou um aniversário o Sport União Colarense celebrou os seus 81 anos e contou na sessão solene com a pre-sença de muitos convida-dos, atletas, associados e representantes autárquicos, que encheram e trouxeram alegria ao Colarense. Tam-bém não faltou pessoas que gostam de dar, apoiando as colectividades, como o caso de João Caravela do ginásio SPALD e de José Morais de Funerária São João das Lampas, pessoas que são beneméritos, mas o seu carinho, tam-bém é reconhecido pelas instituições que apoiam.Antes de se cantar os parabéns o cor-tar o bolo, foram antecedidos por mo-mentos de intervenção dos dirigentes e convidados tendo usado da palavra no

inicio o Presidente do Colarense, José Feixeira que enalteceu as actividades do Club tendo sido feita um elogio ao treinador Carlos Sousa e aos patrocina-dores, seguiu-se a intervenção doPresidente da Junta de Freguesia de Colares Rui Santos, que recordou os

grandes feitos pela equipa do BTT , terminou o momento dos discursos o Vice-Presi-dente da edilidade Rui Perei-ra que afirmou apesar da au-tarquia ter o orçamento com menos verbas, vão continuar a apoiar esta colectividade.A noite de festa continuou com uma sessão de fados, um beberete e um bolo de aniversário, oferecido por José Morais, a animação pro-longou-se pela noite dentro com alegria.

No âmbito das iniciativas Caminhar por uma Amadora Solidária e Come-morações do Dia Internacional da Pes-soa Idosa, inseridas na Promoção à Saú-de e Bem-Estar, foi possível à Câmara Municipal da Amadora apoiar 312 fa-mílias carenciadas, em 2013.Ao reverter o valor angariado nas ins-crições destas iniciativas para este fim, atingiu-se o montante de 4 300 euros, que se traduziu na aquisição de mais de 3 toneladas de alimentos, que foram

destinados às famílias carenciadas e acompanhadas pelas Comissões Sociais de Freguesia da Amadora.Quer as Comemorações do Dia Interna-cional da Pessoa Idosa, que se realizam todos os anos no mês de outubro com diversas iniciativas nos Centros de Dia da Amadora, quer a Caminhada por uma Amadora Solidária, que se cum-pre normalmente no mês de maio, têm vindo a crescer em número de partici-pantes.

Arqueiros do Real convocadosA equipa de arqueiros do Real Sport Clube constituída por Diogo Ramos, Luís Gonçalves e Guilherme Almei-da voltou a bater o record nacional na categoria de Recurvo Júnior Homens ao aumentar mais 20 pontos (1615) ao anterior record que os mesmos tinham conquistado na prova anterior. Os ar-queiros Diogo Ramos de 16 anos e Luís Gonçalves de 19 anos foram convoca-dos para integrar o grupo de competi-

ção da Selecção Nacional Sénior com o objectivo de se qualificarem para o cam-peonato da europa de tiro com arco que se irá realizar entre os dias 21 e 26 de Julho de 2014 na Arménia. Por sua vez, o arqueiro Guilherme Almeida, 17 anos, foi integrado no Grupo Jovem da Se-lecção Nacional assim como os arquei-ros David Ferreira, 18 anos e Gonçalo Freitas, 19 anos, ambos na categoria de Compound Júnior.

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27 Janeiro 2014 | O CORREIO DA LINHA 12

O Natal no RAAA1 Oeiras oferece cabazes

Rodolfo passeou em Queluz

Junta de Freguesiapromove concurso de Montras

Ser solidário em algumas instituições não é palavra sem sentido, foi o que aconteceu no RAAA1 de Queluz, que na altura do natal alem de convidar os militares, civis e seus familiares, estendeu o convite a duas associações indicadas pela União de Juntas de Fre-guesia de Queluz/Belas e Massamá /Monte Abraão que envolveu cerca de 80 jovens para passar um dia diferente no regimento, pude-ram partilhar e conviver com diversas e novas experiencias, ouviram um concerto executada pela Banda do Exercito, efectuar uma subida à torre de escalada, andar em viaturas do exercito, como no sistema míssil Chapar-ral e outras actividades. Depois de uma manhã, com alguma chuva, foram saborear um exce-lente almoço na unidade militar, que contou também com a pre-

sença dos presidentes das Juntas de Freguesia, onde o convívio e a amizade foi a nota positiva, no final todos os jovens receberam uma pequena mas simbó-lica lembrança de um dia diferente que certamente os recordará também de um natal único.Igualmente o comandan-te coronel Carlos Fonseca não quis que esta data fos-se comemorada só pelos seus militares e assim ape-lando ao espírito fraterno dos seus soldados, lançou o repto de quem preten-

desse se associar a uma campanha de solidariedade, levasse bens e roupas que seriam oferecidos às juntas de fre-guesia de Queluz/Belas e Massamá/Monte Abraão para depois serem dis-tribuídos pelos residentes mais caren-ciados. Um gesto altruísta onde além desta unidade formar militares, tem também a forte componente solidária.

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Cupão de Assinatura

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Campanha de incentivo

à leitura regional

Torne-se assinante 13€/ano (12 Edições) Com a parceria Esfera dos Livrosos 6 primeiros cupões a serem recebidos na redação do jornal recebe o livro

A União das Freguesias de Queluz e Belas organizou junto com as institui-ções um concurso para efectuar Árvo-res de Natal e coloca-las em diversos pontos da freguesia, seriam escolhidas pela população para se eleger as 3 mais votadas online e foram vencedoras as árvores: 1º lugar - Centro Social Quinta da Bela Vista; 2º lugar - Agrupamento de Escolas de Queluz e Belas EB1/JI Pendão e 3º lugar – Creche Jardim In-

fantil “O Caracol”, participaram nesta mostra 14 instituições.Igualmente, também foi proposto aos comerciantes, para decorar as montras dos seus estabelecimentos com o objec-tivo de incentivar e dinamizar o comér-cio local e tradicional, participaram 32 empresas, tendo sido as mais votadas: 1º lugar – Sensuali (Belas); 2º lugar – Oculista Central de Queluz (Queluz) e 3º lugar – Cabeleireiro Charline (Belas).

A Câmara Municipal de Oeiras vol-tou a proporcionar um melhor Natal a quem mais precisa. Este ano, foram oferecidos 2120 cabazes a famílias carenciadas do concelho residentes no parque municipal, os quais foram constituídos por diversos géneros

alimentares. O presidente da Câ-mara Municipal, Paulo Vistas, esteve presente nos seis lo-cais de oferta dos ca-bazes – Instalações do De-partamento de Habi-tação (Oeiras- Centro Comunitário do Alto da Loba)- Gabinete de Laveiras - Gabine-te dos Navegadores - Gabinete da Quinta da Politeira - Edifício de Polícia Municipal e Proteção Civil, nos

BarronhosEsta oferenda é fruto do esforço fi-nanceiro do Município aliado a do-nativos das grandes superfícies do concelho. Oeiras demonstra que sabe o que é a solidariedade e que cons-trói a coesão social todos os dias.

Quem passou em algu-mas artérias na freguesia de Queluz, no dia 21 de Dezembro encontrou um simpático Pai Natal, uma Duende e o tradicional Rodolfo puxando um tre-nó, que continha rebuça-dos que eram distribuídos pelas pessoas, que muito admiradas recebiam es-tas doces prendas, tanto crianças como de mais idade recebiam com ale-gria, pois como comen-tavam “o Pai Natal veio visitar-nos” e as crianças

“olha o Rodolfo tem um corno maior que o outro” e outros afirmavam “exce-lente ideia deviam fazer mais vezes” a equipe do jornal que apanhou e acom-panhou este evento, foi sem dúvida um evento que merece e mereceu o agrado das pessoas pela excelente boa disposi-ção e simpatia tanto do Pai Natal como da bonita Duende que fez sorrir muitos jovens. Uma iniciativa organizada pela Associação Empresarial de Sintra com a Animagest.

Via Verde com nova loja

Sessão Parental

A Via Verde abriu, no dia 13 de Janeiro, a sua nova loja em Oeiras, que conta com mais postos de atendimento e proporciona maior comodidade aos seus Clientes. Situada na Área de Serviço de Oeiras, na A5 – Auto-estrada da Costa do Estoril, no sentido Lisboa/Cascais, a nova loja está também acessível aos Clientes provenientes do sentido Cascais/Lisboa, através da passagem superior ali existente. O atendimento será realizado, aos dias úteis, entre as 8h30 e as 19h30 e aos Sábados, das 9h30 às 15h00. A nova loja de Oeiras irá substituir a loja de Carcavelos, a qual irá encerrar no decorrer do mês de Janeiro.

O Gabinete Técnico de Intervenção Co-munitária da União das Freguesias de Massamá e Monte Abraão promove, no próximo dia 12 de fevereiro, uma Sessão de Formação Parental, cuja te-mática abordada será a "Disciplina Positiva”.A sessão aberta à comunida-de será conduzida pela Dra. Cristina Fonseca, Presidente de Direção da As-sociação Quero-te Muito (http://www.querotemuito.org/), com formação na área da Psicologia Comunitária e Pro-teção de Menores

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O CORREIO DA LINHA | 27 Janeiro 2014 13

Câmara de Oeiras criagrupo de trabalho

SMAS de Sintra mantêm valores

Energias Renováveis na Fábrica da Pólvora

Chaminés de Sintra vão ser recuperadas

O futuro do Sector Empresarial Local de Oeiras vai ser alvo de uma avaliação estratégica, sob um modelo de grupo de trabalho constituído por represen-tantes das diferentes forças políticas com representação no executivo mu-nicipal. Cabe a este grupo constituido por: coordenador António Moita, e com os membros Guilherme Arroz (por indicação do IOMAF), Gonçalo Costa (por indicação do PSD), Luís Pires (por indicação do PS), Amilcar Campos (por indicação da CDU) e com o apoio téc-nico de Maria de Lurdes Vaz proceder à análise, diagnóstico e prolação de re-comendações e orientações estratégicas no que diz respeito ao futuro do Sector Empresarial Local e das Participações Locais.Muito embora em Oeiras o sector em-presarial e o conjunto de participações detidas pelo Município em entidades várias tenha, atualmente, grande im-pacto no dia-a-dia dos munícipes, to-davia a conjuntura económica vivida

nos últimos anos tem vindo a afetar gradualmente e de modo acentuado a viabilidade económico-financeira de algumas empresas municipais, colo-cando dúvidas sobre a pertinência na manutenção das mesmas e, paralela-mente, a conveniência de ser mantida a participação da Câmara Municipal em outras entidades.Importa assim, e no atual contexto eco-nómico do concelho e do país, proceder ao diagnóstico e à caraterização do Sec-tor Empresarial Local e das Participa-ções Sociais.Tal avaliação mais se justifica atenta a imposição, com a entrada em vigor da Lei 50/2012, de 31 de agosto, de disso-lução das empresas locais que, no que concerne ao resultado líquido dos últi-mos três anos, apresentem valores ne-gativos. Alternativamente à dissolução poderá, caso a caso, optar-se pela alie-nação integral da participação munici-pal detida, pela integração das empre-sas locais em serviços municipalizados.

A Câmara Municipal de Sintra atri-buiu à Parques de Sintra Monte da Lua um subsídio oferecido pela empresa Tabaqueira, no valor de 33 mil euros, que visa o pa-gamento dos trabalhos de pintura das chaminés do Palácio Nacional da Vila.Durante a cerimónia que se realizou nos Paços do Concelho a 14 de janeiro, o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, entregou o cheque ao administrador da empresa que gere “as jóias da coroa” do patri-mónio do concelho, pro-fessor António Lamas, da Parques de Sintra Monte da Lua.“Hoje é um dia simbólico. Quero ma-nifestar a minha grande consideração pela empresa Monte da Lua, pois tudo o que for feito para melhorar e incen-tivar o turismo, para abrir Sintra ao mundo, nada melhor do que em par-ceria com a Parques de Sintra Monte da Lua”, disse o presidente da Câmara Municipal de Sintra. Basílio Horta destacou ainda a im-portância de uma empresa como a Tabaqueira, a maior empregadora do concelho, ter também como preocu-pação a recuperação do património. O presidente do município saudou ainda

a presença do administrador delegado da Tabaqueira, Enrique Jimenez, que integrará, a par de outros empresários

locais e nacionais e dois sindicatos, a Comissão Estratégica Empresarial de Sintra, presidida por João Talone.O administrador da Tabaqueira afir-mou estar satisfeito com o resultado “fantástico” dos trabalhos de pintura das chaminés do palácio, adiantando que pretende continuar a colaborar com o município, no âmbito da respon-sabilidade social da empresa.Por sua vez, o presidente da empresa pública, da qual a Câmara de Sintra também é acionista, agradeceu quer o apoio da Tabaqueira quer o empenho do município na transferência deste subsídio.

Energias Renováveis e Moinhos de Maré do Ocidente Europeu foi o título da palestra apresentada pela historia-dora Claudia Silveira que, no âmbito da exposição internacional Moinhos de Maré do Ocidente Europeu, decorreu no dia 18 de janeiro, na Fábrica da Pól-vora de Barcarena. A exposição Moinhos de Maré do Oci-dente Europeu, em itinerância pela Eu-ropa desde 2005, visa contribuir para a divulgação junto de um público alarga-do de um importante património his-tórico e técnico do litoral atlântico eu-ropeu, que assumiu grande relevância no estuário do Tejo, local onde desde o século XIII se implantaram 45 edifícios desse tipo.Numa época em que os problemas energéticos se encontram na ordem

do dia, torna-se imperativo salva-guardar e preservar este exemplo de utilização da energia das marés, estabelecendo pontes entre recur-sos patrimoniais que nos foram legados e que testemunham a evo-lução do engenho humano e a con-temporânea investigação científica e tecnológica associada a empreen-dimentos e investimentos em curso

ou em projeto no sector das energias renováveis.O reconhecimento das potencialidades energéticas do litoral português, hoje como no passado, é encarado como uma oportunidade, assumindo parti-cular relevância no âmbito dos projetos em curso o aproveitamento da energia das ondas e das marés e ainda a insta-lação de plataformas eólicas offshore.Esta palestra foi proferida por Ana Cláudia Silveira, técnica superior de História da Câmara Municipal do Sei-xal, que integra a equipa do Ecomuseu Municipal, tendo sido responsável pela coordenação do projeto “Moinhos de Maré do Ocidente europeu: valoriza-ção do património natural e cultural como recurso de desenvolvimento”, le-vado a cabo com o apoio do Programa

Cultura 2000 da Comissão Europeia. A historiadora tem desenvolvido investi-gação em temáticas centradas na orga-nização e desenvolvimento de espaços litorais, estudando, entre outros aspe-tos, a edificação de moinhos de maré em Portugal, em particular no estuário do Tejo, contextualizando um recurso museológico local, o Moinho de Maré de Corroios.Esta exposição e palestra resultaram da parceria estabelecida entre os Mu-nicípios do Seixal e de Oeiras, através do Ecomuseu do Seixal e o Museu da Pólvora Negra (ambos pertencentes à Rede Portuguesa de Museus e à Rede de Museus de Energia).

Foi em Oeiras, que reuniu o V Con-gresso Distrital de Lisboa da Juventu-de Popular. O auditório da biblioteca municipal, recebeu delegados de todo o Distrito, que por maioria aprovaram a moção “Inovar na Continuidade”, documento que define a estratégia po-lítica dos jovens centristas até 2015, ao nível do Distrito de Lisboa. Assim, Ca-tarina Alves, arquitecta, 26 anos, foi re-eleita presidente da Comissão Política Distrital de Lisboa por mais dois anos, definindo a visibilidade da instituição como uma prioridade “a Juventude Popular, deposita muito empenho e dedicação em tudo o que realiza. As nossas iniciativas, as nossas activida-des são boas, os nossos ideais são for-tes mas temos de ir mais além. Há que fazer tudo isso ecoar para o exterior, a fim de passar a nossa mensagem.”

O tarifário dos Serviços de Águas e Saneamento não sofrerá alterações em 2014, o que já ocorre pelo 3º ano consecutivo. Também as tarifas bonificadas (Tarifa Sintra Solidária, Tarifa Familiar e Tarifa Social) serão para manter, uma vez que repre-sentam uma ajuda significativa para as famílias do nosso concelho. Os SMAS-SINTRA procederam inclusive à redução de preços na execução dos ramais de ligação de águas, que passam a custar 110 euros (acrescido de IVA), e os de saneamento, cujo custo será de 100 euros (acrescido de IVA), conforme diretri-zes da ERSAR - Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos.Os SMAS-SINTRA vão assim em 2014 continuar a prestar um serviço de qualida-de, sem que isso represente custos adicionais para o cliente.

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