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Fagner Sampaio de Sousa AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA MARGINAL OESTE DA BR-010, TRECHO: AVENIDA GOIÁS ATÉ AVENIDA IPANEMA Palmas TO 2017

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Fagner Sampaio de Sousa

AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA MARGINAL OESTE

DA BR-010, TRECHO: AVENIDA GOIÁS ATÉ AVENIDA IPANEMA

Palmas – TO

2017

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Fagner Sampaio de Sousa

AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA MARGINAL OESTE

DA BR-010, TRECHO: AVENIDA GOIÁS ATÉ AVENIDA IPANEMA

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) II elaborado e

apresentado como requisito parcial para obtenção do

título de bacharel em Engenharia Civil pelo Centro

Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA).

Orientador: Prof. Esp. Euzir Pinto Chagas

Palmas – TO

2017

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Fagner Sampaio de Sousa

AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA MARGINAL OESTE

DA BR-010, TRECHO: AVENIDA GOIÁS ATÉ AVENIDA IPANEMA

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) II elaborado e

apresentado como requisito parcial para obtenção do

título de bacharel em Engenharia Civil pelo Centro

Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA).

Orientador: Prof. Esp. Euzir Pinto Chagas

Palmas – TO

2017

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Dedico essa caminhada intensa, que foi cheia de

dificuldades, ao meu pai Domingos e minha

mãe Raimunda, que muito me apoiaram na

minha decisão de ser Engenheiro Civil,

agradeço a eles por estarem sempre ao meu lado

ajudando, apoiando, incentivando, sendo

pacientes, contribuindo sempre com valorosos

conselhos e por entenderem o motivo da minha

ausência em determinadas ocasiões. Essa

caminhada não foi fácil, tamanha foram as

dificuldades encontradas ao longo desse

percurso, mas em todas Deus tem me concedido

vitória.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por estar proporcionando esse momento tão sublime

em minha vida, agradeço aos meus pais por terem me incentivado e ajudado para que fosse

possível realizar esse trabalho. Agradeço ao professor orientador Euzir Pinto Chagas que

contribuiu com valorosas informações e conhecimento, sempre incentivando para que

persistisse na direção da vitória. Agradeço também aos professores do CEULP/ ULBRA, pois

contribuíram com a minha formação, e sempre que os procurei para esclarecimentos, estiveram

prontos a ouvir e repassar o conhecimento que detêm. Agradeço a coordenação do curso de

Engenharia Civil do CEULP/ ULBRA, pois sempre que precisei de ajuda, os membros da

coordenação estiveram prontos a contribuir.

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RESUMO

SOUSA, Fagner Sampaio de. Avaliação estrutural de pavimento flexível na marginal oeste

da BR-010, trecho: avenida Goiás até avenida Ipanema. 2017. 103 f. Trabalho de Conclusão

de Curso II (Graduação) – Curso de Engenharia Civil, Centro Universitário Luterano de Palmas,

Palmas/TO, 2017.

O presente trabalho tem por objetivo avaliar a condição estrutural do pavimento flexível na

marginal oeste da BR-010, trecho: avenida Goiás até avenida Ipanema. O pavimento estudado

é uma via muito importante, pois desafoga o tráfego na rodovia BR-010, com extensão total de

3,5 Km, 5 faixas e acostamento. Realizou-se o levantamento visual contínuo nas 5 faixas para

que pudesse determinar quais as patologias mais recorrentes, com as informações contidas

nesse estudo pode-se determinar o índice de estado de superfície de cada trecho da via. Para

realizar a avaliação estrutural foi escolhido o método destrutivo, sendo que foram coletadas

amostras de camadas de subleito, sub-base e base em dois pontos, com espaçamento de 2 km

entre furos. As amostras retiradas foram submetidas a ensaios laboratoriais de caracterização e

resistência, que são: Densidade in situ, limite de liquidez, limite de plasticidade, granulometria

por peneiramento, compactação por próctor e índice de suporte Califórnia. Usando os dados

dos ensaios realizados, tornou-se possível realizar o dimensionamento do pavimento pelo

método do DNER.

Palavras-chave: Avaliação estrutural, ensaios laboratoriais, dimensionamento.

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ABSTRACT

SOUSA, Fagner Sampaio de. Structural evaluation of flexible pavement in the western

margin of BR-010, stretch: Goiás avenue until Ipanema avenue. 2017. 103 f. Course

Completion Work II (Undergraduate) - Civil Engineering Course, Lutheran University Center

of Palmas, Palmas / TO, 2017.

The present work has the objective of evaluating the structural condition of the flexible

pavement in the marginal west of BR-010, stretch: avenue Goiás until Ipanema avenue. The

studied pavement is a very important way, since it unlocks the traffic in highway BR-010, with

total extension of 3.5 Km, 5 lanes and shoulder. A continuous visual survey was carried out in

the 5 lanes to determine which of the most recurrent pathologies, with the information contained

in this study, one can determine the surface state index of each stretch of the way. In order to

carry out the structural evaluation, the destructive method was chosen, and samples of subgrade

and base layers were collected in two points, with spacing of 2 km between holes. The samples

collected were submitted to laboratory characterization and resistance tests, which are: In situ

density, liquidity limit, plasticity limit, sieving granulometry, compaction by protor and support

index California. Using the data from the tests carried out, it became possible to carry out the

scaffolding by the DNER method.

Key words: Structural evaluation, laboratory tests, sizing.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Classificação do solo ............................................................................................... 20

Figura 2 - Gráfico de plasticidade ............................................................................................ 22

Figura 3 - Gráfico para determinação de IG ............................................................................. 23

Figura 4 - Gráfico de determinação de LL ............................................................................... 24

Figura 5 - Estados físicos do solo ............................................................................................. 26

Figura 6 - Pavimento rígido (corte longitudinal) ...................................................................... 27

Figura 7 - Distribuição de tensões ............................................................................................ 27

Figura 8 - Pavimento flexível (corte transversal) ..................................................................... 28

Figura 9 - Distribuição de tensões ............................................................................................ 28

Figura 10 - Tipos de revestimento ............................................................................................ 30

Figura 11 - Trinca transversal ................................................................................................... 36

Figura 12 - Trinca longitudinal ................................................................................................. 37

Figura 13 - Trinca interligada tipo couro de jacaré............................................................... 37

Figura 14 - Trinca interligada tipo bloco .................................................................................. 37

Figura 15 - Afundamento plástico ............................................................................................ 38

Figura 16 - Ondulação ou corrugação ...................................................................................... 38

Figura 17 - Escorregamento ..................................................................................................... 39

Figura 18 - Exsudação .............................................................................................................. 39

Figura 19 - Desgaste ................................................................................................................. 40

Figura 20 - Panela ou buraco .................................................................................................... 40

Figura 21 - Remendo ................................................................................................................ 40

Figura 22 - Extração de corpos de prova e de poços de sondagem .......................................... 41

Figura 23 - Equipamento DCP ................................................................................................. 42

Figura 24 - Equipamento de avaliação expedita do módulo elástico do pavimento ................ 42

Figura 25 - Defeitos estruturais de trincamento e afundamento por repetição de cargas ......... 43

Figura 26 - Segmento de estudo ............................................................................................... 44

Figura 27 - Vista em planta do segmento estudado .................................................................. 45

Figura 28 - Perfil de dimensionamento .................................................................................... 50

Figura 29 - Classificação IES ................................................................................................... 52

Figura 30 - Remendo ................................................................................................................ 52

Figura 31 - Exsudação .............................................................................................................. 53

Figura 32 - Buraco .................................................................................................................... 53

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Figura 33 - Diversos defeitos.................................................................................................... 54

Figura 34 - Diversos defeitos.................................................................................................... 54

Figura 35 - Medição de espessura de camada .......................................................................... 55

Figura 36 - Perfil de camadas medido em campo .................................................................... 55

Figura 37 - Ensaio de densidade in situ .................................................................................... 56

Figura 38 - Ensaio de granulometria por peneiramento ........................................................... 57

Figura 39 - Ensaio de compactação .......................................................................................... 59

Figura 40- Corpos de prova imersos em água .......................................................................... 59

Figura 41 - Ensaio de CBR ....................................................................................................... 60

Figura 42 - Perfil de dimensionamento .................................................................................... 65

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Sistema de classificação de solos, U.S.C. ............................................................... 21

Tabela 2 - Sistema de classificação de solos, H.R.B ................................................................ 22

Tabela 3 - Determinação de denominador para cálculo de LL................................................. 25

Tabela 4 – Coeficiente de Equivalência ................................................................................... 50

Tabela 5 - Resumo de Resultados ............................................................................................ 58

Tabela 6 – Coeficiente de Equivalência ................................................................................... 65

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Classificação de defeitos ........................................................................................ 35

Quadro 2 - Determinação do Índice de Gravidade ................................................................... 47

Quadro 3 - Pesos para cálcuo ................................................................................................... 47

Quadro 4 - IES .......................................................................................................................... 48

Quadro 5 – Fatores de equivalência de carga do USACE ........................................................ 49

Quadro 6 – Espesssura Mínima de revestimento Betuminoso ................................................. 49

Quadro 7 – Passagens diária ..................................................................................................... 62

Quadro 8 – Cálculo de fatores de equivalência ........................................................................ 63

Quadro 9 – Equações de Fci de acordo com o tipo de eixo e carga ......................................... 63

Quadro 10 – Espessura Mínima de revestimento Betuminoso ................................................. 64

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LISTA DE ABREVIATURAS

AASHTO American Association of State Highway and Transportation Officials

AGETO Agência Tocantinense de Transportes e Obras

CAP Cimento Asfáltico de Petróleo

CBR Capacidade de Suporte do Solo

CBUQ Concreto Betuminoso Usinado à Quente

DNIT Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

HRB Highway Research Board

ICPF Índice de Condição de Pavimento Flexível

IES Índice de Estado de Superfície

IG Índice de Grupo

IGGE Índice de Gravimetria Global Expedita

IP Índice de Plasticidade

ISC Índice de Suporte Califórnia

LC Limite de Contração

LL Limite de Liquidez

LP Limite de Plasticidade

LVC Levantamento Visual Contínuo

SUC Sistema Unificado de Classificação

VMD Volume Médio Diário

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 14

1.1 PROBLEMA DA PESQUISA ........................................................................................... 15

1.2 OBJETIVOS ....................................................................................................................... 16

1.2.1 Objetivo Geral ............................................................................................................... 16

1.2.2 Objetivos Específicos ..................................................................................................... 16

1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 17

2 REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................................. 19

2.1 SOLOS ............................................................................................................................... 19

2.1.1 Origem e Formação dos Solos ...................................................................................... 19

2.1.2 Característica dos Solos ................................................................................................ 19

2.1.3 Classificação dos Solos .................................................................................................. 19

2.1.3.1 Sistema Unificado de Classificação dos Solos ............................................................. 20

2.1.3.2 Sistema de Classificação H. R. B. ................................................................................ 21

2.1.4 Plasticidade e Limites de Atterberg e Haines ............................................................. 24

2.1.4.1 Plasticidade ................................................................................................................... 24

2.1.4.2 Limite de Liquidez........................................................................................................ 24

2.1.4.3 Limite de Plasticidade .................................................................................................. 25

2.1.4.4 Limites de Consistência ................................................................................................ 25

2.2 DEFINIÇÕES DE PAVIMENTO ...................................................................................... 26

2.3 PAVIMENTO RÍGIDO ...................................................................................................... 26

2.4 PAVIMENTO FLEXÍVEL ................................................................................................ 27

2.4.1 Estrutura do Pavimento Flexível ................................................................................. 28

2.4.2 Revestimento .................................................................................................................. 29

2.4.3 Revestimentos Flexíveis Betuminosos .......................................................................... 30

2.4.3.1 Revestimentos por Penetração ...................................................................................... 30

2.4.3.2 Revestimentos por Calçamento .................................................................................... 31

2.4.3.3 Revestimentos Rígidos ................................................................................................. 32

2.5 MATERIAIS BETUMINOSOS ......................................................................................... 32

2.5.1 Ligantes Asfálticos ......................................................................................................... 33

2.6 PATOLOGIAS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS ............................................................ 35

2.6.1 Definições de Defeitos .................................................................................................... 36

2.7 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL ......................................................................................... 41

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2.7.1 Métodos de Avaliação Estrutural ................................................................................. 41

3 METODOLOGIA ................................................................................................................ 44

3.1 LOCAL DE REALIZAÇÃO DA PESQUISA ................................................................... 44

3.2 PROCEDIMENTOS ........................................................................................................... 46

3.2.1 Levantamento Visual Contínuo .................................................................................... 46

3.2.2 Investigação Geotécnica das camadas de base e sub-base ......................................... 48

3.2.3 Análise de resultados laboratoriais ................................... Erro! Indicador não definido.

3.2.4 Dimensionamento do Pavimento .................................................................................. 48

4 RESULTADOS .................................................................................................................... 51

4.1 LEVANTAMENTO VISUAL CONTÍNUO ..................................................................... 51

4.2 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA DAS CAMADAS DE SUB-BASE, BASE, E

ANÁLISE DE RESULTADOS LABORATORIAIS .............................................................. 55

4.3 DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO ..................................................................... 62

5 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 66

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 67

APÊNCIDE A ......................................................................................................................... 69

APÊNCIDE B .......................................................................................................................... 73

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1 INTRODUÇÃO

No Brasil, a ênfase no transporte rodoviário, que se consolida na década de 50, pelas

palavras de Schroeder (1996) está associada à implantação da indústria automobilística no país

e à mudança da capital federal para a região Centro-Oeste, que foram acompanhadas de um

vasto programa de construção de rodovias. O Tocantins, sendo o estado mais jovem da nação,

teve a necessidade de expansão da malha rodoviária, devido à dificuldade de acesso entre as

cidades, e a necessidade de aumentar a capacidade de escoamento do tráfego de veículos, por

isso o iniciou-se a construção de diversas vias de acesso a capital Palmas, entre elas a rodovia

BR-010.

A rodovia a ser estudada BR-010, também chamada de rodovia Coluna Prestes, é uma

via estadual radial do estado do Tocantins, que liga Palmas á Porto Nacional e se estende até o

município de Arraias. Em Palmas, é a principal via expressa da cidade, fazendo a ligação entre

o plano diretor e o bairro-satélite de Taquaralto.

As vias marginais dessa rodovia, tem grande importância no escoamento do tráfego de

veículos, desafogando o trânsito no trecho urbano dessa via em Palmas. Após a abertura da

rodovia, houve inauguração de novos empreendimentos que ficam às margens da rodovia,

aumentou significativamente o deslocamento de veículos pesados e a carga solicitante.

No presente trabalho, irei avaliar a atual condição estrutural, do pavimento flexível da

marginal oeste da rodovia BR-010. Segundo Bernucci et al. (2006) o conceito de avaliação

estrutural, está associada a capacidade de carga, que pode ser vinculado diretamente ao projeto

do pavimento, e ao seu dimensionamento.

Para Pereira (2001) o clima é um conjunto de elementos físicos, químicos e biológicos

que caracterizam a atmosfera de um local. Palmas apresenta dois períodos bem definidos de

precipitação, com taxas de precipitação que ocorrem com maior frequência entre outubro e

abril; e menor frequência entre maio e setembro. Tem-se grande variação de temperatura média,

sendo que a amplitude das médias mensais chegam a ser 5 ºC em alguns meses do ano. Os

meses de agosto a novembro são os meses mais quentes do ano, enquanto os meses de junho e

julho se constituem no período menos quente do ano (SOUSA et al., 2011).

É importante o conhecimento do clima da região, sendo que, os estudos climáticos e

hidrológicos devem ser realizados na fase de anteprojeto, a fim de que as definições de projeto

sejam adequadas ao clima e hidrologia da região, de forma a evitar danos futuros.

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1.1 PROBLEMA DA PESQUISA

Sabe-se que há grande investimento monetário na construção e manutenção de rodovias,

as empresas responsáveis pela manutenção podem fazer uso do vasto acervo bibliográfico e

tecnológico que auxiliam no planejamento e execução dos trabalhos, mesmo assim vemos que

ocorre com recorrência a deterioração prematura da manutenção executada, como que a

avaliação estrutural pode auxiliar na restauração do pavimento deteriorado de forma a aumentar

a vida útil?

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1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Avaliar a condição estrutural do pavimento flexível no trecho de duplicação da BR-010,

marginal oeste, trecho: avenida Goiás até avenida Ipanema, com extensão de 3,5 Km.

1.2.2 Objetivos Específicos

- Realizar levantamento visual contínuo para identificação de patologias existentes na superfície

e classificação do estado da superfície.

- Executar investigação geotécnica das camadas, subleito, sub-base e base para realizar ensaios

de caracterização e resistência do solo.

- Analisar resultados dos ensaios de laboratório, para aferir se os índices de caracterização e

resistência do solo estão de acordo com as recomendações do manual de pavimentação.

- Dimensionar o pavimento para obtenção do perfil ideal do pavimento.

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1.3 JUSTIFICATIVA

A construção de rodovias pavimentadas busca o bem estar da social, leva o progresso a

cidades, indústrias e pessoas, favorece o aumento da velocidade entre deslocamentos, com o

objetivo de que os seus usuários tenham conforto e segurança.

É notável o desenvolvimento que a rodovia chega a proporcionar, pois, o transporte

rodoviário é o mais expressivo no transporte de cargas no Brasil, atingi praticamente todos os

pontos do território nacional, pois, desde a década de 50 com a implantação da indústria

automobilística e a pavimentação das rodovias, esse modal expandiu de tal forma que, desde a

década de 50 foi o mais usado (RIBEIRO; FERREIRA, 2002).

É importante que a rodovia seja construída de acordo com o que as normas técnicas

recomendam, para que tenha longa vida útil, de forma a proporcionar menos gastos ao poder

público, visto que na sua maioria, a manutenção de rodovias é realizada por eles. Com o passar

dos anos, necessitou-se da construção de novas rodovias, por causa da carência de uma malha

rodoviária apropriada ao transporte de produtos agrícolas e o desenvolvimento socioeconômico

da região. Dessa forma o governo investiu na expansão da malha rodoviária, criando novos

traçados de rodovia e pavimentando estradas vicinais existentes.

O crescimento acelerado da malha rodoviária pavimentada, provocou mudanças

significativas no ponto de vista da conservação rodoviária, visto que estava sendo alterada as

características rodoviárias das pistas de rolamento, que se transformavam de leito estradal

terroso para pavimentada.

É essencial que a manutenção da via seja realizada com rapidez e eficiência, pois, no

decorrer do tempo o pavimento é deteriorado, devido as ações abrasivas provocadas pelo

tráfego de veículos pesados, sendo necessário realizar reparos, para que as vias estejam sempre

em ótimas condições de uso, proporcionando segurança e conforto aqueles que usam a via.

A pavimentação beneficia a todos, mesmo que seja de forma indireta, muitos veem

rodovias pavimentadas e imaginam que vai durar para sempre, não vendo a real necessidade de

realizar trabalho de conservação, entretanto as falhas existem, mesmo que seja de difícil

percepção.

Na ausência dos trabalhos de conservação o pavimento desgasta-se, ainda que a

manifestação do desgaste tarde em fazer-se evidente. O interesse geral se manifesta quando,

pela falta de manutenção a rodovia chegue a elevado grau de deterioração, que provoque sérios

transtornos no tráfego.

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Dessa forma, fica evidente a importância do serviço de manutenção de rodovias, e que

esse serviço seja realizado de acordos com as normas técnicas de recomendação para

restauração de pavimentos, não se deve esperar até que o pavimento gere grandes transtornos

para realizar a manutenção da rodovia.

Para que seja realizado trabalhos de restauração com eficiência, é importante que se

realize a avaliação estrutural da via. De acordo com Balbo (2007), a avaliação estrutural abrange

a caracterização completa de elementos e variáveis estruturais do pavimento, possibilita uma

descrição objetiva de seu modo de comportamento em face das cargas do tráfego e ambientais,

de forma que possibilite a emissão de julgamento abalizado, sobre a capacidade de suporte de

um pavimento existente diante da demanda de carga solicitante.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 SOLOS

2.1.1 Origem e Formação dos Solos

Solos são materiais resultado do intemperismo das rochas, por desintegração mecânica

ou decomposição química. Por desintegração mecânica, através de agentes como água,

temperatura, vegetação e vento, formam-se os pedregulhos e areias e até mesmo os siltes e,

somente em condições especiais, as argilas. Por decomposição química entende-se o processo

em que há modificação química ou mineralógica das rochas de origem. O principal agente é a

água e os mais importantes mecanismos de ataque são a oxidação, hidratação, carbonatação e

os efeitos químicos da vegetação. As argilas representam o último produto do processo de

decomposição (Caputo, 1996).

2.1.2 Característica dos Solos

Solo arenoso é composto por grãos grossos, médios e finos, visíveis a olho nú. A areia

tem como característica principal a coesão nula, ou seja, os grãos são separados facilmente

(Caputo, 1996).

Solo argiloso caracteriza-se pelos grãos microscópicos, de cores vivas e de grande

impermeabilidade. Como consequência do tamanho dos grãos, as argilas são: fáceis de serem

moldadas com água; dificuldade de desagregação; permitem taludes com ângulos praticamente

na vertical; Ótima coesão (Caputo, 1996).

Solo laterítico apresenta elevada concentração de ferro e alumínio na forma de óxidos e

hidróxido. Encontra-se, geralmente recobrindo agregações de partículas argilosas. Apresenta-

se na natureza, geralmente não saturados, com índice de vazios elevado, resultando disto sua

baixa capacidade de suporte. Quando compactados, porém sua capacidade de suporte é elevada,

sendo por isto muito empregados em pavimentação (Caputo, 1996).

2.1.3 Classificação dos Solos

Os dois principais sistemas de classificação, são: o Sistema Unificado de Classificação,

idealizado por A. Casagrande e a classificação do H.R.B. (Caputo, 1996).

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2.1.3.1 Sistema Unificado de Classificação dos Solos

Em linhas gerais, os solos são classificados, neste sistema, em três grandes grupos:

a) Solos grossos – aqueles cujo diâmetro da maioria absoluta dos grãos é maior que 0,074 mm.

b) Solos finos - aqueles cujo diâmetro da maioria absoluta dos grãos é menor que 0,074 mm.

c) Turfas - solos altamente orgânicos, geralmente fibrilares e extremamente compressíveis.

No primeiro grupo acham-se os pedregulhos, as areias e os solos pedregulhosos ou

arenosos com pequenas quantidades de material fino (silte ou argila). Estes solos são designados

da seguinte maneira: Pedregulhos ou solos pedregulhosos: GW, GC, GP e GM. Areias ou solos

arenosos: SW, SC, SP e SM (Caputo, 1996).

As letras representam as iniciais das palavras inglesas: G de gravel (pedregulho); S de

sand (areia); C de clay (argila); W de well graded (bem graduado); P de poorly graded (mal

graduado); M da palavra sueca mo, refere-se ao silte (Caputo, 1996).

No segundo grupo acham-se os solos finos: siltosos ou argilosos, de baixa

compressibilidade (LL < 50) ou alta compressibilidade (LL > 50). São designados da seguinte

forma: Solos de baixa compressibilidade: ML, CL e OL; Solos de alta compressibilidade: MH,

CH e OH; As letras, sobre as quais ainda não nos referimos, significam: O de organic

(orgânico); L de low (baixa); H de high (alta) (Caputo, 1996).

Como se verifica, na simbologia adotada por esta classificação, os prefixos

correspondem aos grupos gerais, e os sufixos aos subgrupos.

O gráfico de plasticidade é utilizado pelo sistema unificado de classificação, tal como

mostrado na figura 1. A tabela 1 resume este sistema de classificação.

Figura 1 - Classificação do solo

Fonte: CAPUTO, 1996

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Tabela 1 - Sistema de classificação de solos, U.S.C.

Classificação geral Tipos

Símbolos principais

Pedregulhos

GW, FP, GM e GC SOLOS GROSSOS ou solos

(Menos que 50%

pedregulhosos

Areias

SW, SP, SM e SC passando na # 200) ou solos

arenosos

Baixa compressibilidade

(LL<50) SOLOS FINOS

Siltosos ML, CL e OL

(Mais que 50% ou

passando na # 200) argilosos Alta compressibilidade (LL>50)

MH, CH e OH

SOLOS ALTAMENTE Turfas Pt

ORGÂNICOS

Fonte: CAPUTO (adaptado), 1996

2.1.3.2 Sistema de Classificação H. R. B.

Nesta classificação os solos são reunidos em grupos e subgrupos, em função da sua

granulometria e plasticidade. Os solos granulares compreendem os grupos A -1, A -2 e A -3, e

os "solos finos", os grupos A-4, A -5, A -6 e A -7, três dos quais divididos em subgrupos

(Caputo, 1996).

Na tabela 2 são indicados os tipos de material, sua identificação e classificação como

subleito.

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Tabela 2 - Sistema de classificação de solos, H.R.B

Classificação Solos Granulares (P200 < 35%)

Solos Silto- Argilosos

Geral (P200 > 35%)

Grupos A-1 A-3 A-2 A-4 A-5 A-6 A-7

Subgrupos A-1-a A-1-b A-2-4 A-2-5 A-2-6 A-2-7 A-7-5;

A-7-6

P10 <50 ̶ ̶ ̶ ̶ ̶ ̶ ̶ ̶ ̶ ̶

P40 <30 <50 >50 ̶ ̶ ̶ ̶ ̶ ̶ ̶ ̶

P200 <15 <25 <10 <35 <35 <35 <35 >35 >35 >35 >35

LL ̶ ̶ ̶ <40 >40 <40 >40 <40 >40 <40 >40

IP <6 <6 NP <10 <10 >10 >10 <10 <10 >10 >10

Índice de 0 0 0 0 0 <4 <4 <8 <12 <16 <20

Grupo (IG)

Fragmentos

Pedregulhos e areias Solos Solos Tipos de de pedra, Areia

material pedregulho e fina siltosas ou argilosas siltosos argilosos

areia

Classificação Excelente á bom Regular á mau

como subleito

Fonte: CAPUTO (adaptado), 1996

O gráfico de plasticidade, figura 2, com indicação dos grupos e subgrupos, permite

facilmente classificá-los, conhecidos o LL e o IP do solo.

Figura 2 - Gráfico de plasticidade

Fonte: CAPUTO, 1996

Uma modificação importante, na classificação foi a introdução do chamado índice de

grupo IG, o qual é um número inteiro, variando de 0 a 20, que define a capacidade de suporte

do terreno de fundação de um pavimento (Caputo, 1996).

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A determinação desse índice baseia-se nos limites de Atterberg do solo e na

porcentagem do material fino que passa na peneira nº 200. Seu valor pode ser obtido, pelos

gráficos da figura 3, neste caso ele será igual à soma das ordenadas obtidas nos dois gráficos,

ou pelo emprego da fórmula 01:

IG = 0,2.a + 0,005.a.c + 0,01 b.d (01)

Onde:

a = porcentagem do material que passa na peneira nº 200, menos 35; se a porcentagem é maior

do que 75, só se anotará 75 e, se é menor que 35, anotar-se -á 0 (0 a 40) ;

b = porcentagem do material que passa na peneira 200, menos 15; se a porcentagem é maior

que 55, só se anotará 55 e, se menor que 15 , anotar-se-á 0 (0 a 40) ;

c = valor do limite de liquidez, menos 40; se o limite de liquidez é maior que 60% , só se anotará

60 e, se menor que 40%, escrever-se-á 0 (0 a 20) ;

d = valor do índice de plasticidade , menos 10; se o índice de plasticidade é maior que 30%, só

se anotará 30% , se é menor que 10, anotar-se-á 0 (0 a 20) .

Os valores de a, b, c e d deverão ser expressos em números inteiros e positivos, assim como o

valor de IG.

Figura 3 - Gráfico para determinação de IG

Fonte: CAPUTO, 1996

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2.1.4 Plasticidade e Limites de Atterberg e Haines

2.1.4.1 Plasticidade

Segundo Caputo (1996), a plasticidade é normalmente definida como uma propriedade

dos solos, que consiste na maior ou menor capacidade de serem eles moldados, sob certas

condições de umidade, sem variação de volume. Trata-se de uma das mais importantes

propriedades das argilas.

Assim é que um corpo diz-se elástico quando recupera a forma e o volume primitivos,

ao cessar a ação das forças externas que o deformava; ao contrário, diz-se plástico quando não

recupera seu estado original ao cessar a ação deformante.

2.1.4.2 Limite de Liquidez

A determinação do limite de liquidez (LL) é feita pelo aparelho de Casagrande, que a

partir os valores obtidos de número de golpes para fechar o sulco feito na amostra, e as umidades

correspondentes, é traçada uma linha de escoamento do material, observar figura 4, a qual está

no intervalo compreendido entre 6 e 35 golpes (Caputo, 1996).

Figura 4 - Gráfico de determinação de LL

Fonte: CAPUTO, 1996

Por definição, o limite de liquidez (LL) do solo é o teor de umidade para o qual o sulco

se fecha com 25 golpes (Caputo, 1996). O LL pode também pode ser determinado, por meio da

fórmula 02:

LL = h/(1,419 - 0,3.log.n) (02)

Onde: h é a umidade, em porcentagem, correspondente a n golpes.

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O emprego desta fórmula é facilitado tabulando-se o denominador para diferentes

valores de n, tal como indicado no quadro 03.

Tabela 3 - Determinação de denominador para cálculo de LL

n 1,419 - 0,3.log.n n 1,419 - 0,3.log.n

15 1,066 28 0,985

16 1,059 29 0,980

17 1,050 30 0,976

18 1,043 31 0,972

19 1,036 32 0,968

20 1,029 33 0,964

21 1,023 34 0,960

22 1,017 35 0,956

23 1,011 36 0,952

24 1,005 37 0,948

25 1,000 38 0,945

26 0,995 39 0,942

27 0,990 40 0,939 Fonte: CAPUTO, 1996

2.1.4.3 Limite de Plasticidade

O limite de plasticidade (LP), é determinado pelo cálculo da porcentagem de umidade

para a qual o solo começa a se fraturar quando se tenta moldar, com ele, um cilindro de 3 mm

de diâmetro e cerca de 10 cm de comprimento (Caputo, 1996).

2.1.4.4 Limites de Consistência

Sendo a umidade de um solo muito elevada, ele se apresenta corno um fluido denso e

se diz no estado líquido. A medida que evapora a água, ele se endurece e, para um certo h = LL

(limite de liquidez), perde sua capacidade de fluir, porém pode ser moldado facilmente e

conservar sua forma. O solo encontra-se, agora, no estado plástico. A continuar perda de

umidade, o estado plástico desaparece até que, para h = LP (limite de plasticidade), o solo se

desmancha ao ser trabalhado. Este é o estado semi-sólido. Continuando a secagem, ocorre a

passagem gradual para o estado sólido. O limite entre os dois estados é um teor de umidade h

= LC (limite de contração) (Caputo, 1996). A figura 05 ilustra esquematicamente esses estados

físicos, chamados de estados de consistência, e suas fronteiras.

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Figura 5 - Estados físicos do solo

Fonte: CAPUTO, 1996

Os limites permitem, de uma maneira simples e rápida, o entendimento bastante claro

do tipo de solo e suas propriedades. Os dois primeiros limites (LL e LP) são devidos ao cientista

sueco Atterberg e o último (LC) a Haines.

2.2 DEFINIÇÕES DE PAVIMENTO

Para Balbo (2007), pavimento é uma estrutura não perene, composta por camadas

sobrepostas de diferentes materiais compactados, adequada para atender estrutural e

operacionalmente ao tráfego, de maneira durável e ao custo mínimo possível, considerando

diferentes horizontes para serviços de manutenção preventiva, corretiva e de reabilitação

obrigatórios.

Estruturalmente o pavimento deve receber, aliviar e transmitir esforços sobre as

camadas inferiores, geralmente menos resistentes. Todas as peças componentes do pavimento

devem trabalhar deformações compatíveis com a sua natureza e capacidade portante, isto é, de

modo que não ocorram processos de ruptura ou danificação de forma prematura e inadvertida

dos materiais que constituem as camadas do pavimento.

A engenharia rodoviária, de acordo com Bernucci et al. (2006), subdivide as estruturas

de pavimentos segundo a rigidez do conjunto: em um extremo, têm-se as estruturas rígidas e,

no outro, as flexíveis.

2.3 PAVIMENTO RÍGIDO

Os pavimentos rígidos, em geral associados aos de concreto de cimento Portland, são

compostos por uma camada superficial de concreto de cimento, apoiada sobre uma camada de

material granular ou de material estabilizado com cimento, conforme figura 06. Figura 7 mostra

a distribuição de tensões no pavimento rígido.

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Fonte: Bernucci et al., 2006

Têm-se empregado a terminologia de pavimentos semi-rígidos para pavimentos com

revestimentos asfálticos que possuam em sua base ou sub-base materiais cimentados, que

também são solicitados à tração (Bernucci et al., 2006).

Fonte: Balbo, 2007

2.4 PAVIMENTO FLEXÍVEL

Os pavimentos flexíveis, são compostos por revestimento que é apoiada sobre camadas

de base, sub-base e reforço do subleito, conforme figura 8, constituídas por materiais

granulares, sem adição de agentes cimentantes (Bernucci et al., 2006). Figura 9 mostra a

distribuição de tensões no pavimento flexível.

Figura 6 - Pavimento rígido (corte longitudinal)

Figura 7 - Distribuição de tensões

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Fonte: Bernucci et al., 2006

Fonte: Balbo, 2007

2.4.1 Estrutura do Pavimento Flexível

Segundo Senço (1997) uma seção transversal típica de um pavimento, com todas as

camadas possíveis, consta de subleito, regularização do subleito, reforço do subleito, sub-base,

base e revestimento. Que são definidas como:

Subleito: É o terreno de fundação do pavimento, se a terraplenagem é recente, o subleito

deverá apresentar a s características geométricas definitivas. Em qualquer caso do semi-espaço

infinito, apenas a camada próxima da superfície é considerada subleito, pois, à medida que se

aprofunda no maciço, as pressões exercidas são reduzidas a ponto de serem consideradas

Figura 8 - Pavimento flexível (corte transversal)

Figura 9 - Distribuição de tensões

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desprezíveis. Os bulbos de pressão são construídos com curvas que representam percentuais da

pressão de contato e decrescentes com o aumento da profundidade.

Regularização do subleito: É a camada de espessura irregular, construída sobre o

subleito e destinada a conformá-lo, transversal e longitudinalmente, com o projeto, deve ser

executada, sempre que possível, em aterro.

Reforço do subleito: É uma camada de espessura constante, construída acima da

regularização, com características tecnológicas superiores às da regularização e inferiores às da

camada imediatamente superior.

Essa camada tem funções de complemento da sub-base que, por sua vez, tem funções

de complemento da base. Assim, o reforço do subleito também resiste e distribui esforços

verticais, não tendo as características de absorver definitivamente esses esforços, o que é

característica específica do subleito.

Sub-base: É a camada complementar à base, quando, por circunstâncias técnicas e

econômicas, não for aconselhável construir a base diretamente sobre a regularização do

subleito. O material constituinte da sub-base deverá ter características tecnológicas superiores

às do material de reforço do subleito.

Base: É a camada destinada a resistir aos esforços verticais oriundos do tráfego e

distribuí-los. Na verdade, o pavimento pode ser considerado composto de base e revestimento,

sendo que a base poderá ou não ser complementada pela sub-base e pelo reforço do subleito.

Por sua vez, o material da base deverá ter qualidade tecnológica superior ao material da sub-

base.

2.4.2 Revestimento

Também chamado de capa de rolamento. É a camada impermeável, que recebe

diretamente a ação do tráfego e destinada a melhorar a superfície de rolamento quanto às

condições de conforto e segurança, além de resistir ao desgaste, ou seja, aumentando a

durabilidade da estrutura (Brasil, 2006b).

Sendo o revestimento a camada mais nobre do pavimento, é evidente que a adoção da

espessura não pode servir como medida que venha a reduzir sua resistência, pois representa

uma parte do pavimento que é constituída de material mais apto a garantir eficiência no seu

comportamento.

Os revestimentos podem ser grupados de acordo com o esquema apresentado pela figura

10.

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Figura 10 - Tipos de revestimento

Fonte: Brasil, 2006b

2.4.3 Revestimentos Flexíveis Betuminosos

Os revestimentos são constituídos basicamente pela associação de materiais

betuminosos e agregados. A associação desses materiais pode ser feito de duas formas: por

penetração e por mistura.

2.4.3.1 Revestimentos por Penetração

Esta modalidade envolve dois tipos distintos: por penetração invertida e por penetração

direta.

a) Revestimento betuminoso por penetração invertida

Esse tipo de revestimento é executado através de uma ou mais aplicação de material

betuminoso, acompanhado de igual quantidade de operação de espalhamento e compressão de

camada de agregados com granulometria apropriada. De acordo com a quantidade de camadas

denomina-se, tratamento superficial simples, duplo, triplo ou quádruplo (Brasil, 2006b).

O tratamento superficial simples, é executado com o objetivo de impermeabilizar ou

alterar a textura de um pavimento existente, é comumente chamado de capa selante.

b) Revestimento betuminoso por penetração direta

Esse tipo de revestimento é executado através do espalhamento e compactação de

camadas de agregados com granulometria apropriada, cada camada após compressão é

submetida a aplicação de material betuminoso e recebe ainda uma camada final de agregado

miúdo (Brasil, 2006b).

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O macadame betuminoso é um típico revestimento por penetração direta, o processo

construtivo é semelhante ao tratamento superficial duplo e admite camadas com espessura

variada e maior, isso se dá em função da quantidade de camadas e da granulometria

correspondente, bastante usado como base.

c) Revestimentos por mistura

No revestimento por mistura, o agregado é pré-envolvido com o material asfáltico, antes

da compressão. Quando o pré-envolvimento é feito na usina denomina-se pré-misturado

propriamente dito. Quando o pré-envolvimento é feito na pista denomina-se pré-misturado na

pista (Brasil, 2006b).

Quando o agregado e o ligante betuminoso permite que o espalhamento seja feito à

temperatura ambiente denomina-se pré-misturado a frio, mas quando o ligante betuminoso e

agregado deve ser espalhado ainda quente denomina-se pré-misturado a quente.

As misturas usinadas podem ser separadas quanto à distribuição granulométrica em:

densas, abertas, continuas e descontinuas.

O pré-misturado a quente de graduação densa, tem sido denominado concreto

betuminoso usinado a quente (CBUQ), em que as suas exigências, quanto aos equipamentos de

construção, índices de teor de betume, granulometria, vazios, estabilidade, são mais rigorosas.

2.4.3.2 Revestimentos por Calçamento

Com a intensificação na utilização de pavimentos asfálticos e de concreto ocorreu

grande diminuição na sua utilização de revestimento por calçamento em rodovias, de maneira

geral a sua utilização tem-se intensificado em estacionamentos, acessos viários e vias urbanas,

esse tipo de revestimento tem algumas vantagens na sua utilização, como: maior aderência dos

pneus em rampas íngremes, trecho que é densamente povoado permite a facilidade de remoção

para a execução de manutenção em água e esgoto, propicia maior contato pneu pavimento

aumentando a segurança. Segue exemplos de revestimento por calçamento (Brasil, 2006b).

Alvenaria poliédrica: É construída através do assentamento e compressão de pedras

sobre colchão de regularização constituído de material granular apropriado que, com as juntas

entre os blocos preenchidas posteriormente com agregado fino, formam um conjunto resistente,

viabilizando o tráfego de veículos e pessoas.

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Paralelepípedos: É constituído por blocos regulares com dimensões regulares,

assentados sobre um colchão de regularização feito de material granular apropriado. As juntas

entre os paralelepípedos são preenchidas com o próprio material do colchão de regularização,

pó de brita, pedrisco, misturas betuminosas ou argamassa de cimento Portland.

2.4.3.3 Revestimentos Rígidos

O concreto de cimento, ou simplesmente "concreto" é constituído por uma mistura

relativamente rica de cimento Portland, areia, agregado graúdo e água, distribuído numa

camada devidamente adensado. Essa camada funciona ao mesmo tempo como revestimento e

base do pavimento (Brasil, 2006b).

2.5 MATERIAIS BETUMINOSOS

Pelas palavras de Bernucci et al. (2006), o asfalto é um dos mais antigos e versáteis

materiais de construção utilizados pelo homem. O uso em pavimentação é um dos mais

importantes entre todos e um dos mais antigos também. No Brasil, cerca de 95% das estradas

pavimentadas são de revestimento asfáltico.

Há várias razões para o uso intensivo do asfalto em pavimentação, sendo as principais:

proporciona forte união dos agregados, agindo como um ligante que permite flexibilidade

controlável; é impermeabilizante, é durável e resistente à ação da maioria dos ácidos, dos álcalis

e dos sais, podendo ser utilizado aquecido ou emulsionado, em amplas combinações de

esqueleto mineral, com ou sem aditivos.

Segundo Bernucci et al, (2006), as seguintes definições e conceituações são empregadas

com referência ao material:

Betume: comumente é definido como uma mistura de hidrocarbonetos solúvel no

bissulfeto de carbono;

Asfalto: mistura de hidrocarbonetos derivados do petróleo de forma natural ou por

destilação, cujo principal componente é o betume, podendo conter ainda outros materiais, como

oxigênio, nitrogênio e enxofre, em pequena proporção;

Alcatrão: é uma designação genérica de um produto que contém hidrocarbonetos, que

se obtém da queima ou destilação destrutiva do carvão, madeira etc.

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Portanto, o asfalto e o alcatrão são materiais betuminosos porque contêm betume, mas

não podem ser confundidos porque suas propriedades são bastante diferentes. O alcatrão

praticamente não é mais usado em pavimentação desde que se determinou o seu poder

cancerígeno, além do fato de sua pouca homogeneidade e baixa qualidade em termos de ligante

para pavimentação, derivada da própria forma de obtenção do mesmo.

2.5.1 Ligantes Asfálticos

Cimento asfáltico de petróleo (CAP): Senço (1997) diz que, cimento asfáltico de

petróleo é um produto semissólido que é obtido especialmente para apresentar as qualidades e

consistências próprias para o uso direto na construção de pavimentos, tendo uma penetração a

25° C entre 5 e 300 sob uma carga de 100 g, aplicada durante 5 segundos, a classificação antiga

dos cimentos asfálticos identificava 10 tipos, de acordo com a penetração, utilizando ainda as

iniciais AC (asphalt cement) cimentos asfálticos de penetração 30-40, 40-50, 50-60, 60- 70, 70-

85, 85-100, 100-120, 120-150, 150-200 e 200-300.

A utilização prática revelou que para um clima como o do Brasil e para serviços de

pavimentação, apenas alguns desses tipos de cimento asfáltico apresentavam interesse. Com o

nome de cimento asfáltico de petróleo, CAP os tipos foram reduzidos para apenas quatro: CAP

50- 60, CAP 85-100, CAP 100-120 e CAP 150-200, sendo os números referidos também à

penetração.

Os solventes adicionados aos cimentos asfálticos visam melhorar ou facilitar a

trabalhabilidade do aglutinante, sendo, portanto, produtos meramente intermediários. Após um

determinado tempo, que varia de acordo com o solvente utilizado, restará na mistura asfáltica

apenas o cimento asfáltico original.

Asfalto diluído de petróleo (ADP): Os asfaltos diluídos (ADP) são produzidos pela

adição de um diluente volátil, obtido do próprio petróleo, que varia conforme o tempo

necessário para a perda desse componente adicionado restando o asfalto residual após a

aplicação. O diluente serve apenas para baixar a viscosidade e permitir o uso à temperatura

ambiente (Bernucci et al., 2006).

No Brasil são fabricados dois tipos de asfalto diluído, chamados de cura média e de

cura rápida. O termo cura refere-se à perda dos voláteis e depende da natureza do diluente

utilizado. A denominação dos tipos é dada segundo a velocidade de evaporação do solvente:

Cura rápida (CR) cujo solvente é a gasolina ou a nafta, e cura média (CM) cujo solvente é o

querosene.

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O principal uso do asfalto diluído na pavimentação é no serviço de imprimação de base

de pavimentos. Também é possível a utilização desse produto em serviços de tratamento

superficial, porém há uma tendência cada vez mais acentuada de redução de seu emprego em

serviços por penetração por causa de problemas de segurança ao meio ambiente ocasionados

pela emissão de hidrocarbonetos orgânicos voláteis.

Asfalto modificado por polímero (AMP): Para a maioria das aplicações rodoviárias, os

asfaltos convencionais têm bom comportamento, satisfazendo os requisitos necessários para o

desempenho adequado das misturas asfálticas sob o tráfego e sobre as condições climáticas. No

entanto, para condições de volume e peso por eixo crescente, e para condições adversas de

temperatura, tem sido cada vez mais necessário o uso de modificadores das propriedades do

asfalto, tais como polímeros que melhoram o desempenho do ligante (Bernucci et al., 2006).

Para que a modificação do ligante seja técnica e economicamente viável, é necessário

que o polímero seja resistente à degradação nas temperaturas usuais de utilização do asfalto,

misture-se adequadamente ao CAP, melhore as características de fluidez do asfalto a altas

temperaturas, sem que o ligante fique muito viscoso no processo de mistura e espalhamento,

nem tão rígido ou quebradiço a baixas temperaturas.

Emulsões asfálticas de petróleo (EAP): Para que o CAP possa recobrir

convenientemente os agregados é necessária uma viscosidade tal que só será atingida por

aquecimento do ligante e do agregado a temperaturas previamente escolhidas para cada tipo de

ligante. Para evitar o aquecimento do CAP a fim de se obter a viscosidade de trabalho nos

serviços de pavimentação é possível emulsionar o asfalto (Bernucci et al., 2006).

Uma emulsão é definida como uma dispersão estável de dois ou mais líquidos

imiscíveis, neste caso água e asfalto. É composta de cimento asfáltico de petróleo (CAP), água,

agente emulsificante e energia de dispersão da fase asfáltica na fase aquosa.

As emulsões asfálticas podem ser classificadas de acordo com a estabilidade, ou tempo

de ruptura, sendo:

Ruptura rápida (RR): pintura de ligação, imprimação, tratamentos superficiais,

macadame betuminoso;

Ruptura média (RM): pré-misturados a frio;

Ruptura lenta (RL): estabilização de solos e preparo de lama asfáltica.

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2.6 PATOLOGIAS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

Os defeitos de superfície são os danos ou deteriorações na superfície dos pavimentos

asfálticos que podem ser identificados a olho nu e classificados segundo terminologia

normatizada, apresentada pelo quadro 1. O levantamento dos defeitos de superfície tem por

finalidade avaliar o estado de conservação dos pavimentos asfálticos e embasa o diagnóstico da

definição de uma solução adequada para manutenção do pavimento (Brasil, 2003a).

Fonte: Brasil, 2003a

Quadro 1 - Classificação de defeitos

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2.6.1 Definições de Defeitos

De acordo com Brasil (2003a), as definições abaixo classificam os defeitos em

pavimentos flexíveis.

Fissura: É uma fenda no revestimento, pode ser longitudinal ou transversal, é uma

pequena abertura localizada no eixo da via, visível a olho nú, somente perceptível a uma

distância menor que 1,5 metros.

Trinca: É uma fenda no revestimento, pode ser vista a olho nú, com abertura superior à

da fissura, pode-se apresentar isolada ou interligada, perceptível a distância maior que 1,5

metros.

Trincas isoladas: Têm-se a trinca isolada transversal, longitudinal e de retração, a trinca

transversal apresenta a direção da trinca a 90º ao eixo da via, figura 11, quando a sua extensão

for maior que 1 metro é denominada curta e quando a sua extensão for maior que 1 metro é

denominada longa.

Já a trinca longitudinal, apresenta a direção da trinca paralela ao eixo da via, figura 12,

quando a sua extensão for maior que 1 metro é denominada curta e quando a sua extensão for

maior que 1 metro é denominada longa.

E a trinca isolada de retração, cujo os seus efeitos não estão associados a fenômenos de

fadiga, mas a de material constituinte do revestimento, fenômenos de retração térmica, material

de base semi-rígida ou rígida, que está sob a trinca.

Fonte: Brasil, 2003a

Figura 11 - Trinca transversal

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37

Fonte: Brasil, 2003a

Trincas interligadas: São comumente denominadas de couro de jacaré e bloco, sendo

que a trinca tipo couro de jacaré, figura 13, são trincas que se interligam formando um conjunto

sem direções definidas, que a sua visualização é semelhante ao aspecto de couro de jacaré.

Já a trinca tipo bloco, figura 14, é um agrupamento de trincas que se interligam, e a sua

visualização configura blocos bem definidos.

Fonte: Brasil, 2003a

Fonte: Brasil, 2003a

Figura 12 - Trinca longitudinal

Figura 13 - Trinca interligada tipo couro de jacaré

Figura 14 - Trinca interligada tipo bloco

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38

Afundamento: Alteração permanente que têm como característica o afundamento da

superfície do pavimento, que pode ser acompanhada de solevamento, podendo-se apresentar

sobre a forma de afundamento de consolidação ou plástico.

O afundamento plástico, figura 15, é causado pela fluência plástica de uma ou mais

camadas do pavimento, acompanhado de solevamento, se a sua extensão for até 6 metros é

denominado afundamento plástico local, mas quando a sua extensão for maior que 6 metros é

denominado afundamento plástico trilho de roda.

Afundamento de consolidação tem causa associada a consolidação diferencial de

camadas do pavimento não estando acompanhado de solevamento, se a sua extensão for até 6

metros é denominado afundamento de consolidação local, mas quando a sua extensão for maior

que 6 metros e estiver ao longo da trilha de roda é denominado afundamento de consolidação

de trilho de roda.

Figura 15 - Afundamento plástico

Fonte: Brasil, 2003a

Ondulação: Também chamado de corrugação, é uma alteração na superfície do

pavimento caracterizada por ondulações transversais, conforme figura 16.

Figura 16 - Ondulação ou corrugação

Fonte: Brasil, 2003a

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Escorregamento: Caracterizada pelo deslocamento da superfície do revestimento,

conforme figura 17, com o surgimento de trincas em forma de meia lua.

Figura 17 - Escorregamento

Fonte: Brasil, 2003a

Exsudação: Sua causa está associada ao excesso de ligante betuminoso, que migra

através do revestimento até a superfície do pavimento, conforme figura 18.

Figura 18 - Exsudação

Fonte: Brasil, 2003a

Desgaste: Efeito de retirada do agregado do pavimento, mostrado na figura 19, que tem

por característica a aspereza do revestimento que é causada pelos esforços tangenciais causados

pelo tráfego de veículos.

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Figura 19 - Desgaste

Fonte: Brasil, 2003a

Panela: É um buraco que se forma no pavimento por diversas causas, que pode alcançar

desde o revestimento até camadas inferiores, provocando a desagregação das camadas

atingidas, mostrado na figura 20.

Figura 20 - Panela ou buraco

Fonte: Brasil, 2003a

Remendo: É um buraco preenchido com material betuminoso ou solo, conforme figura

21, é comumente denominado de remendo profundo ou superficial, quando o buraco atingir

camadas do pavimento além do revestimento é denominado remendo profundo, mas quando

atingir somente a camada de revestimento denomina-se remendo superficial.

Figura 21 - Remendo

Fonte: Bernucci et al., 2006

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41

2.7 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL

Segundo Bernucci et al. (2006), a avaliação estrutural, está associada ao conceito de

capacidade de carga, que pode ser vinculado diretamente ao projeto do pavimento e ao seu

dimensionamento. Os defeitos estruturais resultam especialmente da repetição das cargas e

vinculam-se às deformações elásticas ou recuperáveis e plásticas ou permanentes.

2.7.1 Métodos de Avaliação Estrutural

A avaliação estrutural de um pavimento pode ser feita por métodos: destrutivo, semi-

destrutivo ou não-destrutivo. Um método destrutivo é aquele que investiga a condição estrutural

de cada camada que compõe o pavimento por abertura de poços de sondagem, permitindo

recolher amostras de cada material até o subleito e realizar ensaios de capacidade de carga

(Bernucci et al., 2006).

A figura 22 mostra exemplos de extração de corpos de prova e de poços de sondagem

em pavimentos em uso para avaliação das camadas. Com a extração de amostras do pavimento

é possível identificar os tipos de materiais das camadas e subleito, as espessuras de camadas e

fazer coleta de amostras para ensaios de laboratório. É possível determinar a massa específica

e a umidade de cada camada para comparar com as condições de umidade ótima e massa

específica dos ensaios de compactação, e assim, avaliar eventuais excessos de umidade ou

deficiência de grau de compactação.

Figura 22 - Extração de corpos de prova e de poços de sondagem

Fonte: Bernucci et al., 2006

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Um método semi-destrutivo é aquele que se vale de aberturas menores de janelas no

pavimento que permitam utilizar um instrumento portátil de pequenas dimensões para avaliar

a capacidade de carga de um pavimento, tal como o uso de cones dinâmicos de penetração –

DCP (Bernucci et al., 2006). A figura 23 mostra um exemplo dessa técnica expedita de

avaliação da capacidade de carga de subleitos e camadas de solo fino do pavimento. A aplicação

deste ensaio só permite em geral correlação com o ISC dos materiais, com certa precisão.

Atualmente também começam a ser usados, com mais propriedade, equipamentos

portáteis para avaliação expedita do módulo de elasticidade do pavimento, através de pulsos,

aplicados na superfície, e medições do retorno dos mesmos, como o exemplo mostrado na figura

24.

Figura 23 - Equipamento DCP

Fonte: Bernucci et al., 2006

Figura 24 - Equipamento de avaliação expedita do módulo elástico do pavimento

Fonte: Bernucci et al., 2006

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A avaliação mais adequada para ser feita em grandes extensões de pistas e com

possibilidade de inúmeras repetições no mesmo ponto, de forma a acompanhar a variação da

capacidade de carga com o tempo, é a que lança mão de medidas não-destrutivas, representadas

por medidas de deflexão (Bernucci et al., 2006). A cada passagem de roda o pavimento sofre

um deslocamento total que tem duas componentes:

a) Deformação elástica que resulta na flexão alternada do revestimento, chamada por convenção

de deflexão, cuja medida é a principal forma de avaliação estrutural de um pavimento em uso.

b) Deformação permanente que resulta no afundamento de trilha de roda cuja medida também

é um critério de definição da vida útil estrutural e funcional de um pavimento visto que, a partir

de certo valor, pode interferir na condição de conforto e segurança do tráfego.

A figura 25 (a) mostra o resultado da repetição das deformações elásticas num

pavimento de revestimento de concreto asfáltico como trincamento generalizado e interligado,

chamado de couro de jacaré. Já na figura 25 (b) observa-se o resultado do acúmulo das

deformações permanentes, que podem ocorrer tanto no revestimento quanto no subleito ou

como contribuição de todas as camadas do pavimento.

Figura 25 - Defeitos estruturais de trincamento e afundamento por repetição de cargas

a) Fadiga b) Deformação permanente

Fonte: Bernucci et al., 2006

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3 METODOLOGIA

3.1 LOCAL DE REALIZAÇÃO DA PESQUISA

O estudo foi realizado em Palmas, Tocantins, na marginal oeste da rodovia BR-010,

com extensão de 3500 metros, que fica localizada entre a avenida Goiás e avenida Ipanema,

coordenadas de início do segmento (UTM): 795904,79 m (E); 8857006,96 m (S). E

coordenadas de fim do segmento (UTM): 795406,05 m (E); 8853383,89 (S). A figura 26 mostra

a localização do segmento escolhido para estudo, destacado em vermelho.

Figura 26 - Segmento de estudo

Fonte: Google Earth, 2017

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O segmento estudado possui 5 faixas com largura de 3,5 metros e acostamento com

largura de 3,0 metros conforme ilustra a figura 27.

Fonte: Próprio autor

Figura 27 - Vista em planta do segmento estudado

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3.2 PROCEDIMENTOS

O método de avaliação estrutural escolhido para desenvolver o trabalho, é o destrutivo,

é o método que investiga a condição estrutural de cada camada que compõe o pavimento,

realizou –se abertura de poços de sondagem nas bordas do pavimento para recolher amostras

de material das camadas do pavimento e realizar ensaios em laboratório. Apesar que esse

método possa causar transtornos aos usuários da via, foi o método escolhido devido ao alto

custo de outros métodos de avaliação estrutural.

A avaliação estrutural realizou-se de acordo com o manual de pavimentação, Brasil

(2006c). A avaliação estrutural consiste na junção de resultados estudos complementares que

serão realizados, a seguir, a metodologia que a se utilizar para realizar os estudos

complementares.

3.2.1 Levantamento Visual Contínuo

O levantamento visual contínuo (LVC), é um conjunto de procedimentos que são

exigidos na avaliação da superfície de pavimentos flexíveis, sendo regulamentada pela norma

Brasil (2003b).

O procedimento usado no LVC compreende no preenchimento de formulário, de acordo

com as instruções que segue: Deve ser feita a divisão de trechos com extensão mínima de 1 Km

e máxima de 6 Km, o segmento de estudo tem 3,5 Km de extensão, foi realizada a divisão em

dois trechos de 1,2 Km e 1 trecho de 1,1 Km. Segundo recomendação de norma, deve-se evitar

realizar o levantamento em dias chuvosos ou com pouca luz, a norma recomenda que a equipe

de operação deve ser composta por um motorista e dois técnicos, mas como o estudo será

realizado por uma pessoa a equipe será composta por um motorista e um técnico, o LVC foi

realizado com o veículo estando à velocidade de 40 Km/h, conforme recomendação de norma.

Sendo que foi realizado o LVC nas cinco faixas da via, ao todo para este estudo a pista

foi segmentada em um total de 15 trechos.

Para cada trecho analisado realizou-se análises de: ICPF (Índice de Condição de

Pavimento Flexível), IGGE (Índice de Gravidade Global Expedito) e IES (Índice do Estado da

Superfície do Pavimento). O ICPF é calculado mediante o cálculo da média dos índices contidos

no formulário de levantamento, anexo B da norma Brasil (2003b), os resultados do ICPF são

colocados na planilha de resumo.

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O IGGE é feito pela média dos dados contidos no formulário de levantamento (anexo

C), utiliza a seguinte fórmula:

IGGE = (Pt x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fpr) (03)

Onde:

- Ft , Pt = Frequência e Peso do conjunto de trincas;

– Foap , Poap = Frequência e Peso do conjunto de deformações;

– Fpr , Ppr = Frequência (quantidade por km) e Peso do conjunto de panelas e remendos.

Esses índices são determinados de acordo com a gravidade que é classificada de acordo

com a frequência de defeitos, sendo que a gravidade é determinada pelo quadro 2 e os pesos

são determinados pelo quadro 3, de acordo com a gravidade.

Quadro 2 - Determinação do Índice de Gravidade

Fonte: Brasil, 2003a

Fonte: Brasil, 2003a

O IES são valores contidos entre 0 e 10, quando mais próximo de 10 pior é o estado da

superfície do pavimento, esse índice é calculado de acordo com os índices de ICPF e IGGE, e

os resultados são colocados em uma planilha de resumo (anexo D), sendo que a classificação é

feita de acordo com a classificação do quadro 4.

Quadro 3 - Pesos para cálcuo

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Quadro 4 - IES

Fonte: Brasil, 2003a

3.2.2 Investigação Geotécnica das camadas de base e sub-base

A investigação geotécnica foi realizada de acordo com as exigências do manual de

pavimentação, Brasil (2006c). Foram executados furos de sondagem, através da camada de

revestimento, base, sub-base e subleito, utilizando pá, picareta e cavadeira, com espaçamento

de 2 Km entre furos, em conjunto com a retirada do material foi realizado o ensaio de densidade

in situ.

Durante a retirada de material granular, foi feita medição de espessura de camadas. O

material granular retirado foi submetido a ensaios laboratoriais de: Densidade in situ (DNER

092/94) Limite de liquidez (DNER-ME 122/94); limite de plasticidade (DNER-ME 082/94);

granulometria por peneiramento (DNER-ME 080/94); compactação (DNER-ME 129/94) e

índice de suporte Califórnia (DNER-ME 049/94).

3.2.3 Dimensionamento do Pavimento

O método de dimensionamento de pavimento flexível foi adotado de acordo com o

manual de pavimentação, Brasil (2006c), esse método de dimensionamento tem como base, o

trabalho obtido através de estudos desenvolvidos pelo corpo de engenheiros do exército dos

Estados Unidos, e os coeficientes de equivalência estrutural foram adotados de acordo com

resultados de estudos obtidos na pista experimental da AASHTO.

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Para que obtivesse o VMD daquela via, fez-se necessário a entrega de ofício a AGETO

(Agência Tocantinense de Transportes e Obras) solicitando o VMD daquela via, fui

prontamente atendido. Com o VMD em mãos, período de projeto e estimativa de crescimento

de tráfego adotado, torna-se possível determinar número N, espessura e tipo de revestimento.

Todo o procedimento adotado para realizar o dimensionamento tem como base o manual

de pavimentação, Brasil (2006c). A capacidade de suporte do solo (CBR), que será usado para

cálculo, foi resultado de estudo em laboratório usando corpos de prova extraídos em campo.

Para o cálculo do número “N” é necessário que se tenha o VMD1.

N = 365 x VMD x P x FC x FE

P = Período de projeto (anos)

FC = Fator de carga

FE = Fator de eixo

Onde:

𝑉𝑀𝐷 = 𝑉𝑀𝐷1 𝑥 ⌊2+(𝑃−1) 𝑥 𝑡/100⌋

2 (04)

𝐹𝐸 = (𝐹𝐸𝑎 𝑥 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑎)+ (𝐹𝐸𝑏 𝑥 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑏)

(𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑎+𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑏) (05)

Para a determinação do fator de carga é necessário fazer uso do quadro 5.

Quadro 5 – Fatores de equivalência de carga do USACE

Fonte: Brasil, 2006a

De acordo com o número “N” calculado, foi determinado o tipo e espessura do

revestimento, conforme o quadro 6.

Quadro 6 – Espesssura Mínima de revestimento Betuminoso

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Fonte: Brasil, 2006b

Após a determinação do revestimento betuminoso, faz-se o cálculo da espessura de cada

camada. Na figura 27 é mostrado o perfil de dimensionamento, sendo que R é a camada de

revestimento, B é referente a camada de base, h20 é referente a camada de sub-base, e hn é

referente a camada de reforço de subleito.

Coeficiente de Equivalência Estrutural (k)

O coeficiente estrutural é determinado em função de uma espessura granular para uma

unidade de espessura de um determinado material considerado como padrão (tabela 4).

Tabela 4 – Coeficiente de Equivalência

Fonte: Brasil, 2006b

A figura 28 ilustra um perfil de dimensionamento de camadas.

Fonte: Brasil, 2006b

O cálculo total do pavimento é feito pela fórmula 6.

(06)

Uma vez determinada a espessura de Hm, Hn, H20 pela fórmula 6, é feita a

determinação de espessura de camadas pela fórmula 7, 8 e 9.

(07)

(08)

(09)

Figura 28 - Perfil de dimensionamento

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4 RESULTADOS

4.1 LEVANTAMENTO VISUAL CONTÍNUO

Os resultados levantamento visual contínuo obtidos no trabalho encontram-se no

apêndice A, nessas planilhas estão expostos os resultados do levantamento realizado em campo,

tem-se no anexo B a planilha de frequência de defeitos encontrados na superfície do pavimento,

de acordo com a frequência de defeitos encontrados foi calculado o valor do IGGE, com os

valores de IGGE foi feita a determinação do IES em cada trecho.

Através do LVC foi possível determinar as diversas manifestações patológicas que estão

ocorrendo em cada trecho, sendo que algumas foram bastante recorrentes em todo trecho

analisado e outras com menor frequência de ocorrência. De acordo com os dados levantados no

ANEXO B, apresentado no apêndice A planilha A1, observou-se que em todos os trechos

analisados não houve ocorrência ou houve baixa ocorrência de trincas e afundamentos, nos

trechos em que foi observada esses defeitos teve frequência menor de 10% por quilômetro. Já

a ocorrência de ondulações somente em um trecho observou-se maior ocorrência dessa

manifestação patológica, sendo classificado no trecho 14 como média, com frequência de 20 %

nesse trecho.

A manifestação patológica de panela, foi classificada como baixa ocorrência em 14 dos

15 trechos analisados, isso mostra que o trabalho de tapa buraco ocorre com frequência nos

trechos analisados. No trecho 11 essa manifestação patológica foi classificada como ocorrência

média, sendo que foram contadas 4 manifestações nesse trecho.

O desgaste teve bastante recorrência nos trechos analisados em 7 trechos teve média

frequência de desgaste, e nesses trechos o desgaste apresentou-se entre 30 e 40 % por

quilômetro.

Já o defeito de exsudação apresentou-se com frequência média em 6 trechos com

ocorrência entre 25 e 35 % nesses trechos. Em um trecho a manifestação patológica de

exsudação apresentou-se com frequência alta, em 60 % do trecho 7 esse defeito mostrou-se

presente.

A manifestação patológica mais recorrente e que apresentou com alta frequência em

todos os trechos foi o remendo, por causa da grande recorrência desse defeito que o ICPF de

todos os trechos analisados fosse avaliado com nota 2 ou 3.

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Os resultados do LVC estão apresentados no apêndice A planilha A3. Quanto ao IES,

73 % dos trechos tiveram conceito ruim, e 20 % dos trechos tiveram conceito regular e somente

7 % dos trechos teve conceito bom.

Figura 29 - Classificação IES

Fonte: Próprio autor

Realizou-se o registro fotográfico de manifestações patológicas presentes na pista.

Fonte: Próprio autor

A manifestação patológica mostrada na figura 31, tem causa relacionada a execução,

fazendo com que haja separação entre material betuminoso e granular presente no revestimento.

Figura 30 - Remendo

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53

Fonte: Próprio autor

A figura 32 mostra a manifestação patológica “buraco”, é uma manifestação que pode

ser causada pela má execução do revestimento, causando fragilidade na superfície do pavimento

e combinada ao tráfego intenso de veículos pesados, ocorre o surgimento de buracos na

superfície.

Fonte: Próprio autor

Na figura 33 observa-se muitas patologias presente na superfície, que tem causa como

sendo a falha na execução ou uso de material de qualidade ruim.

Figura 32 - Buraco

Figura 31 - Exsudação

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Fonte: Próprio autor

A manifestação patológica mostrada na figura 34, mostra muitas patologias que podem

ser diretamente relacionadas ao revestimento.

Fonte: Próprio autor

Com os resultados do LVC sugere-se que realize intervenção de modo que o reparo seja

realizado somente na camada de revestimento, a solução é realizar o reparo dos buracos e após

isso aplicar camada de 3 cm de micro pavimento sobre toda a camada de revestimento, dessa

forma as patologias serão corrigidas, causando aumento da vida útil do pavimento.

Figura 34 - Diversos defeitos

Figura 33 - Diversos defeitos

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4.2 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA DAS CAMADAS DE SUB-BASE, BASE, E

ANÁLISE DE RESULTADOS LABORATORIAIS

A investigação geotécnica foi realizada de acordo com as exigências do manual de

pavimentação, Brasil (2006c). Foram executados dois furos de sondagem, através da camada

de revestimento, base, sub-base e subleito, utilizando pá, picareta e cavadeira, com espaçamento

de 2 Km entre furos, foi realizado a medição de espessura de camadas durante a retirada de

material conforme a figura 35, a figura 36 ilustra o perfil de camadas medido em campo.

Fonte: Próprio autor

Fonte: Próprio autor

Em cada amostra de solo foi realizado o ensaio de densidade in situ, com os resultados

desse ensaio coletados, foi possível determinar a umidade do material in loco através do ensaio

de determinação de umidade “speed test” e a massa específica in loco, os resultados desse

ensaio estão no apêndice B, planilha B1, B2 e B3.

Figura 35 - Medição de espessura de camada

Figura 36 - Perfil de camadas medido em campo

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Fonte: Próprio autor

Os ensaios de limite de liquidez foram realizados de acordo com orientações da norma

DNER-ME 122/94, o ensaio foi realizado em todas as amostras de solo retiradas, ao todo foram

realizados seis ensaios, um para cada camada de solo retirada, sendo duas amostras de subleito,

duas amostras de sub-base e duas amostras de base.

O ensaio de limite de liquidez nas quatro amostras (sub-base e base) tiveram como

resultado NP (não plástico), pois, o solo analisado não fechou sulco com 25 golpes, nesta

condição atribui-se a condição de não plástico, indicando limite de liquidez igual a zero nas

quatro amostras que foram submetidas a esse ensaio.

Mas nas duas amostras de subleito o solo apresentou liquidez, sendo que a primeira

amostra de subleito apresentou limite de liquidez igual a 34,6%, e a segunda amostra de subleito

apresentou limite de liquidez igual a 32,0%.

Os ensaios de limite de plasticidade foram realizados de acordo com orientações da

norma DNER-ME 82/94, o ensaio foi realizado em todas as amostras de solo retiradas, ao todo

foram realizados seis ensaios, um para cada camada de solo retirada, sendo duas amostras de

subleito, duas amostras de sub-base e duas amostras de base.

O ensaio de limite de plasticidade nas quatro amostras (sub-base e base) tiveram como

resultado NP (não plástico), pois, o solo analisado não atingiu a forma de cilindro recomendado

pela norma tornando-se quebradiço antes de tomar forma de cilindro, sendo que a norma

recomenda que seja moldado um cilindro com 10 cm de comprimento por 3 mm de diâmetro,

e desta forma atribui-se a condição de não plástico, indicando limite de plasticidade igual a zero

nas quatro amostras que foram submetidas a esse ensaio.

Já nas duas amostras de subleito foi possível moldar o cilindro de 10 cm de comprimento

por 3 mm de diâmetro, sendo que a primeira amostra apresentou limite de plasticidade igual a

28,3 % e a segunda amostra apresentou limite de plasticidade igual a 20,8 %.

Figura 37 - Ensaio de densidade in situ

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O ensaio de granulometria por peneiramento, a figura 38 ilustra a realização do ensaio,

que se realizou de acordo com a norma DNER – ME 80/94, através dos resultados obtidos nesse

ensaio, foi possível a construção da curva de distribuição granulométrica, tão importante para

a classificação dos solos e também para selecionar em que faixa granulométrica o solo estudado

se enquadra.

Fonte: Próprio autor

Realizou-se quatro ensaios de granulometria por peneiramento, um ensaio para cada

camada de solo retirado, duas camadas de subleito, duas camadas de sub-base e duas camadas

de base. De acordo com a curva granulométrica apresentada no apêndice B, planilhas B4, B5,

B6, B7, B8, B9, foi possível verificar que as seis curvas granulométricas traçadas foram

classificadas como bem graduada, ou seja, os grãos estão bem distribuídos na curva, sem que

haja falha entre peneiras.

As duas curvas granulométricas de subleito apresentaram curva granulométrica

homogênea, sendo que foi possível fazer a mesma classificação de solo para as duas amostras

de solo. De acordo com a classificação H.R.B., a primeira amostra de solo apresenta

características que pode ser enquadrado como: Grupo A-2, sub-grupo A-2-4, pois a

porcentagem de material passante na peneira 200, é menor que 35 %, tendo também LL = 34,6

%; LP = 28,3 %; IG = 0, sendo classificado como excelente à bom. De acordo o manual de

pavimentação a característica dessa curva granulométrica fica enquadrada como faixa

granulométrica E, determinando que devo usar próctor normal para o ensaio de compactação.

De acordo com a classificação H.R.B., a segunda amostra de solo apresenta

características que pode ser enquadrado como: Grupo A-2, sub-grupo A-2-4, pois a

Figura 38 - Ensaio de granulometria por peneiramento

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porcentagem de material passante na peneira 200, é menor que 35 %, tendo também LL = 32,0

%; LP = 20,8 %; IG = 0, sendo classificado como regular à mal. De acordo o manual de

pavimentação a característica dessa curva granulométrica fica enquadrada como faixa

granulométrica D, determinando que devo usar próctor normal para o ensaio de compactação.

As duas curvas granulométricas de sub-base apresentaram curva granulométrica

homogênea, sendo que foi possível fazer a mesma classificação de solo para as duas amostras

de solo, de acordo com a classificação H.R.B., o solo apresenta características que pode ser

enquadrado como: Grupo A-1, sub-grupo A-1-b, pois a porcentagem de material passante na

peneira 40 e 200, é respectivamente menor que 50 e 25 %, tendo também LL = 0; LP = 0; IG =

0. De acordo com a classificação do manual de pavimentação a característica dessa curva

granulométrica fica enquadrada como faixa granulométrica D, determinando que devo usar

próctor intermediário para o ensaio de compactação.

As duas curvas granulométricas de base apresentaram curva granulométrica

homogênea, sendo que foi possível fazer a mesma classificação de solo para as duas amostras

de solo, de acordo com a classificação H.R.B. o solo apresenta características que pode ser

enquadrado como: Grupo A-1, sub-grupo A-1-a, pois a porcentagem de material passante na

peneira 10, 40 e 200, é respectivamente menor que 50, 30 e 15 %, tendo também LL = 0; LP =

0; IG = 0. De acordo com a classificação do manual de pavimentação a característica dessa

curva granulométrica fica enquadrada na faixa granulométrica C, determinando que devo usar

próctor intermediário para o ensaio de compactação.

Tabela 5 - Resumo de Resultados

Ensaio

AMOSTRA

SUBLEITO SUB-BASE BASE

Amostra

1

Amostra

2

Amostra

1

Amostra

2

Amostra

1

Amostra

2

LL (%) 34,6 32 NP NP NP NP

LP (%) 28,3 20,8 NP NP NP NP

IP (%) 6,3 11,2 0 0 0 0

IG (%) 0 0 0 0 0 0

Classificação

H.R.B A-2-4 A-2-4 A-1-b A-1-b A-1-a A-1-a

Fonte: Próprio autor

Para determinação do índice de suporte Califórnia foi necessário realizar antes o ensaio

de compactação, ilustrado na figura 39, sendo que o ensaio de compactação foi realizado de

acordo com a norma DNER-ME 129/94, com os resultados do ensaio foi realizado foi possível

construir a curva de compactação apresentada no apêndice B, planilha B12, B13, B14, B15,

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B16, B17 de acordo com os resultados desse ensaio foi possível determinar umidade ótima e

massa específica seca máxima.

Verificou-se que os resultados de umidade ótima e massa específica seca aferidos no

ensaio de compactação e no ensaio de densidade in situ, apresentaram valores similares em

todas as seis amostras de solo.

Fonte: Próprio autor

Após a realização do ensaio de compactação, os corpos de prova foram imersos por 4

dias para realizar o ensaio de CBR, conforme figura 40.

Fonte: Próprio autor

Figura 39 - Ensaio de compactação

Figura 40- Corpos de prova imersos em água

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Foram selecionados 3 corpos de prova de cada amostra para executar o ensaio de CBR,

este ensaio foi realizado de acordo com as recomendações da norma DNER-ME 049/94, com

os dados de penetração coletados, como mostra a figura 41, foram traçadas as curvas de CBR,

determinados os índices de suporte Califórnia de cada amostra e também foi determinada a

expansão que ocorreu durante os 4 dias que os corpos de prova estiveram submersos em água.

Fonte: Próprio autor

As seis amostras de solo foram submetidas a ensaio de CBR, sendo: duas camadas de

base, duas camadas de sub-base e duas camadas de subleito. Os resultados de CBR e expansão

estão no apêndice B, planilha B18, B19, B20, B21, B22, B23. Foram escolhidos 3 corpos de

prova de cada camada, sendo que para a determinação do CBR, foi usado o maior valor de CBR

entre 2 e 4 minutos de penetração do corpo de prova com umidade ótima, e a determinação de

expansão também foi usada a do corpo de prova com umidade ótima.

O valor de CBR da primeira amostra de base foi de 82,5 % e a expansão da amostra

após 4 dias submerso em água foi de 0,09 %, sendo que o manual de pavimentação, Brasil

(2006c), recomenda que o valor de CBR para base deve ser maior ou igual a 80% e expansão

deve ser menor ou igual a 0,5 %, assim sendo a primeira amostra de base atende as

recomendações de norma.

O valor de CBR da segunda amostra de base foi de 83,5 % e a expansão da amostra após

4 dias submerso em água foi de 0,04 %, sendo que o manual de pavimentação, Brasil (2006c),

recomenda que o valor de CBR para base deve ser maior ou igual a 80% e expansão deve ser

menor ou igual a 0,5 %, assim sendo a segunda amostra de base também atende as

recomendações de norma.

Figura 41 - Ensaio de CBR

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O valor de CBR da primeira amostra de sub-base foi de 50,7 % e a expansão da amostra

após 4 dias submerso em água foi de 0,13 %, sendo que o manual de pavimentação, Brasil

(2006c), recomenda que o valor de CBR para sub-base deve ser maior ou igual a 20% e

expansão deve ser menor ou igual a 1,0 %, assim sendo a primeira amostra de sub-base atende

as recomendações de norma.

O valor de CBR da segunda amostra de sub-base foi de 51,7 % e a expansão da amostra

após 4 dias submerso em água foi de 0,13 %, sendo que o manual de pavimentação, Brasil

(2006c), recomenda que o valor de CBR para sub-base deve ser maior ou igual a 20% e

expansão deve ser menor ou igual a 1,0 %, assim sendo a segunda amostra de sub-base também

atende as recomendações de norma.

O valor de CBR da primeira amostra de subleito foi de 12,9 % e a expansão da amostra

após 4 dias submerso em água foi de 0,18 %, sendo que o manual de pavimentação, Brasil

(2006c), recomenda que o valor de CBR para subleito deve ser maior ou igual a 2% e expansão

deve ser menor ou igual a 2,0 %, assim sendo a primeira amostra de subleito atende as

recomendações de norma.

O valor de CBR da segunda amostra de subleito foi de 10,9 % e a expansão da amostra

após 4 dias submerso em água foi de 0,18 %, sendo que o manual de pavimentação, Brasil

(2006c), recomenda que o valor de CBR para subleito deve ser maior ou igual a 2% e expansão

deve ser menor ou igual a 2,0 %, assim sendo a primeira amostra de subleito atende as

recomendações de norma.

Ao analisar os resultados de todos os ensaios laboratoriais, verificou-se que o solo usado

nas camadas que compõe o pavimento, atende as recomendações que o DNIT impõe, e podem

resistir ao tráfego de veículos se dimensionado corretamente.

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4.3 DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO

O método de dimensionamento das camadas de revestimento e base foi adotado de

acordo com o manual de pavimentação, Brasil (2006c). Esse método de dimensionamento tem

como base, o trabalho obtido através de estudos desenvolvidos pelo corpo de engenheiros do

exército dos Estados Unidos. Para realizar o dimensionamento de camadas do pavimento é

necessário que tenha o volume médio diário da via que está sendo dimensionada.

O VMD1 adotado para realizar esse trabalho foi fornecido pela AGETO (Agência

Tocantinense de Transportes e Obras), após a obtenção do VMD1, para determinar o VMD foi

necessário determinar o período de projeto de 15 anos, e a taxa de crescimento anual do tráfego

de veículos de 3%.

Quadro 7 – Passagens diária

Fonte: AGETO, 2017

𝑉𝑀𝐷 = 𝑉𝑀𝐷1 𝑥 ⌊2 + (𝑃 − 1) 𝑥

𝑡100⌋

2; 𝑉𝑀𝐷 =

150 𝑥 ⌊2 + (15 − 1) 𝑥3

100⌋

2;

𝑉𝑀𝐷 = 181,50 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠

Onde:

P = Período de projeto (anos)

t = taxa de crescimento anual (%)

VMD1 = Passagens diária

Para o cálculo do número N é necessário calcular os fatores de frequência, fator de carga

e fator de eixo.

Veículo Passagens

Ônibus (2C) 47

Carga Leve (2C) 36

Carga Média (2C) 32

Carga Pesada (2S1) 32

Carga Ultra Pesada (3C3) 3

Passagens diária 150

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Quadro 8 – Cálculo de fatores de equivalência

Fonte: Próprio autor

Onde: Fi = Passagens do eixo; fi = Passagens do eixo/ somatória de passagens de eixos

Quadro 9 – Equações de Fci de acordo com o tipo de eixo e carga

Fonte: Brasil, 2006a

Fator de Carga

𝐹𝐶 = ∑(𝐹𝑐𝑖 𝑥 𝑓𝑖); 𝐹𝐶 = 1,20

Fator de Eixo

𝐹𝐸 = (𝐹𝐸𝑎 𝑥 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑎) + (𝐹𝐸𝑏 𝑥 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑏)

(𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑎 + 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑏); 𝐹𝐸 = 2,25 𝑒𝑖𝑥𝑜𝑠

Cálculo do número N

𝑁 = 365 𝑥 𝑉𝑀𝐷 𝑥 𝑃 𝑥 𝐹𝐶 𝑥 𝐹𝐸; 𝑁 = 365 𝑥 181,5 𝑥 15 𝑥 1,20 𝑥 2,25; 𝑵 = 𝟐, 𝟔𝟖𝒙𝟏𝟎𝟔

Onde:

P = Período de projeto (anos)

VMD = Volume médio diário

FC = Fator de carga

FE = Fator de eixo

VEÍCULOS EIXOS

Fci Fi fi Fci x fi TS TD

Ônibus (2C) D 4 - 0,054508 47 0,139053 0,00758

Ônibus (2C) T 7,5 - 0,681155 47 0,139053 0,094717

Carga Leve (2C) D 2 - 0,003366 36 0,106509 0,000358

Carga Leve (2C) T 4 - 0,054508 36 0,106509 0,005806

Carga Média (2C) D 6 - 0,277914 32 0,094675 0,026311

Carga Média (2C) T 10 - 3,289467 32 0,094675 0,311429

Carga Pesada (2S1) D 6 - 0,277914 32 0,094675 0,026311

Carga Pesada (2S1) M 10 - 3,289467 32 0,094675 0,311429

Carga Pesada (2S1) T 10 - 3,289467 32 0,094675 0,311429

Carga Ultra Pesada (3C3) D 6 - 0,277914 3 0,008876 0,002467

Carga Ultra Pesada (3C3) M - 15 4,303361 3 0,008876 0,038196

Carga Ultra Pesada (3C3) M 10 - 3,289467 3 0,008876 0,029196

Carga Ultra Pesada (3C3) T - 15 4,303361 3 0,008876 0,038196

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Com o número N calculado tornou-se possível determinar o tipo de revestimento pelo

quadro 10, sendo que o revestimento adotado para essa via é o revestimento betuminoso com

5,0 cm de espessura, usar concreto betuminoso com 5,0 cm de espessura.

Quadro 10 – Espessura Mínima de revestimento Betuminoso

Fonte: Brasil, 2006b.

Após a determinação do revestimento foi feito a determinação da espessura da camada

de base. Para o cálculo da camada de base usa-se o CBR da camada abaixo, nesse caso a sub-

base, usa-se o CBR de sub-base como 20%, pois a norma recomenda que quando o CBR da

camada de sub-base é maior que 20% deve-se usar 20%.

- Determinação de altura de camada de base somado com revestimento:

𝐻20 = 77,67 𝑥 𝑁0,0482 𝑥 𝐶𝐵𝑅−0,598;

𝐻20 = 77,67 𝑥 𝟐, 𝟔𝟖𝒙𝟏𝟎𝟔0,0482 𝑥 20−0,598

𝐻20 = 26,43 𝑐𝑚

- Determinação de altura de camada de base:

𝑅 𝑥 𝐾𝑟 + 𝐵 𝑥 𝐾𝑏 ≥ 𝐻20

5,0 𝑥 2,0 + 𝐵 𝑥 1 ≥ 26,43

𝐵 = 16,43 𝑐𝑚

Adotar altura da base igual a 20 cm.

- Determinação de altura de camada de sub-base somado com base e revestimento:

𝐻𝑛 = 77,67 𝑥 𝑁0,0482 𝑥 𝐶𝐵𝑅−0,598;

𝐻𝑛 = 77,67 𝑥 𝟐, 𝟔𝟖𝒙𝟏𝟎𝟔0,0482 𝑥 10,9−0,598

𝐻2𝑛 = 38,00 𝑐𝑚

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- Determinação de altura de camada de sub-base:

𝑅 𝑥 𝐾𝑟 + 𝐵 𝑥 𝐾𝑏 + 𝑆𝑏 𝑥 𝐾𝑠𝑏 ≥ 𝐻𝑛

5,0 𝑥 2,0 + 20 𝑥 1 + 𝑆𝑏 𝑥 𝐾𝑠𝑏 ≥ 38,00

𝑆𝑏 = 8 𝑐𝑚

Adotar altura da sub-base igual a 15 cm, pois é a menor altura que a norma permite.

O coeficiente Kr e Kb foram adotados em conformidade com os coeficientes de

equivalência da tabela 5.

Tabela 6 – Coeficiente de Equivalência

Fonte: Brasil, 2006b

Esse perfil de dimensionamento de obteve com resultado: revestimento concreto

betuminoso com 5,0 cm de espessura, camada de base com 20 cm de espessura e camada de

sub-base com 15 cm de espessura, esse perfil é mostrado na figura 42.

Fonte: Próprio autor

Ao comparar o resultado do dimensionamento com a medição em campo, verificou-se

que as camadas granulares medidas em campo atende ao dimensionamento realizado, já a

camada de revestimento não está conforme o dimensionamento, mostrando que deve ser

realizado intervenção na camada de revestimento.

Figura 42 - Perfil de dimensionamento

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5 CONCLUSÃO

A avaliação estrutural é um procedimento padrão que se realizou de acordo com as

recomendações do manual de pavimentação, com os resultados desse estudo torna-se mais fácil

tomar decisões com assertividade. Pode-se afirmar que os órgãos responsáveis pela manutenção

da pavimentação municipal, deveriam se valer dessa importante ferramenta para que fizesse

parte dos seus planejamentos.

Ao observar as patologias existentes no pavimento através do LVC, chegou-se à

conclusão de que não podem ser tratadas da forma que vem sendo tratadas pelo órgão municipal

responsável pela manutenção, pois o tratamento que vem sendo feito restringe-se a operação de

tapa buraco, através desse trabalho verificou-se que esse método de reparo não tem se mostrado

eficiente visto que as patologias se apresentam em quase toda a superfície do pavimento, e o

método utilizado para tratamento das patologias causam muito desconforto ao usuários da via.

A maioria das patologias encontradas foram as de: remendo, desgaste na superfície e exsudação,

sendo que essas patologias têm causas como sendo a falha na execução, utilização de material

de qualidade ruim ou dimensionamento não adequado para o tráfego de veículos solicitante.

Na investigação geotécnica das camadas de subleito, sub-base e base, pode-se verificar

que nos dois pontos que foram retirados os corpos de prova o solo empregado na constituição

das camadas atende as recomendações de resistência que o manual de pavimentação

recomenda, pode-se concluir que as camadas granulares possuem resistência suficiente para

atender à solicitação de tráfego daquela via, não necessitando de reforço nas camadas

granulares.

Ao realizar o dimensionamento do pavimento foi mais nítido ainda de que o

revestimento que está empregado na via estudada não atende a solicitação atual de tráfego de

veículos. Verificou-se que é necessário realizar intervenção na camada de revestimento para

que tenha resultado satisfatório, ao realizar a intervenção na camada de revestimento as

patologias serão sanadas, a vida útil será aumentada, proporcionando conforto e segurança as

usuários da via.

Conclui-se que este trabalho teve resultado satisfatório, pois foi possível atingir os

objetivos propostos, mostrando que a avaliação estrutural destrutiva apesar de causar alguns

transtornos, traz bons resultados se executada de acordo com as recomendações do manual de

pavimentação.

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REFERÊNCIAS

BALBO, José Tadeu. Pavimentação Asfáltica: materiais, projeto e restauração. São Paulo:

Oficina de Textos, 2007.

BERNUCCI, Liedi Bariani et al. Pavimentação Asfáltica: Formação Básica para

engenheiros. Rio de Janeiro: Gráfica Imprinta, 2006.

BRASIL. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Diretoria de Planejamento

e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias.

DNIT – 005/2003: TER - Defeitos nos pavimentos flexíveis e semi-rígidos – Rio de Janeiro,

2003a.

BRASIL. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Diretoria de Planejamento

e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias.

DNIT – 008/2003: PRO- Levantamento visual contínuo para avaliação da superfície de

pavimentos flexíveis e semi-rígidos – Rio de Janeiro, 2003b.

BRASIL. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Diretoria de Planejamento

e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias.

DNIT – IPR 723. Manual de estudos de tráfego – Rio de Janeiro, 2006a.

BRASIL. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Diretoria de Planejamento

e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias.

DNIT - IPR 719. Manual de Pavimentação – Rio de Janeiro, 2006b.

BRASIL. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Diretoria de Planejamento

e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias.

DNIT - IPR 726. Diretrizes básicas para elaboração de estudos e projetos rodoviários

escopos básicos/instruções de serviço – Rio de Janeiro, 2006c.

CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações, 3ª ed., rev. E ampl. Rio de

Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, vol. 1, 1996.

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FRANCISCO, Wagner de Cerqueria e. "Transporte rodoviário"; Brasil Escola. Disponível

em <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/rodovias.htm>. Acesso em 25 de fevereiro de

2017.

PEREIRA, A. R.; ANGELOCCIL, L. R.; CENTELHAS, P. C. Agrometeorologia:

fundamentos e aplicações práticas. Guaíba: Agropecuária. 2001.

RIBEIRO, Priscilla Cristina Cabral; FERREIRA, Karine Araújo. Logística e transportes: uma

discussão sobre os modais de transporte e o panorama brasileiro. in: Encontro nacional de

engenharia de produção, Ed.22, 2002, Curitiba. ENEGEP.

SCHROEDER, E. M.; CASTRO, José Carlos de. Transporte Rodoviário de Carga: situação

atual e perspectivas. Revista do BNDES, n. 6, 1996.

SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de pavimentação. São Paulo: Pini, 1997.

SOUSA, Erlan Silva de et al. Estudo da variabilidade interanual da temperatura do ar e

precipitação pluviométrica na cidade de Palmas – TO no período de 1995 a 2009.

Congresso Brasileiro de Agrometeorologia, Guarapari - Es, v. 1, n. 1, p.1-4, jul. 2011.

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APÊNCIDE A

Resultados do Levantamento Visual Contínuo

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Planilha A1

ANEXO B (NORMATIVO)

Formulário para levantamento visual contínuo

Extensão Executada: 3,5 Km Nº pistas: 5 Mês/ ano: 08/2017

Rodovia: BR-010, marginal OESTE, Taquaralto

Estaca início: 833 + 0,00 Largura do acostamento: 3,00 m Largura da pista: 3,5 m

Estaca fim: 1015 + 0,00 VMD: 170,25 Passagens

SEGMENTO FREQUÊNCIA DE DEFEITOS (A, M, B ou S)

ICPF

Nº DO

SEG

ODÔMETRO/

KM Ext P TRINCAS

R DEFOR-

MAÇÕES

OUTROS

DEFEITOS

INÍCIO FIM TR TJ TB AF O D EX E

1 24681 24682 1,2 B S S S A S B B B S 2

2 24682 24683 1,2 B S B S A S S B B S 2

3 24683 24685 1,1 B S S B A B B M B S 2

4 24688 24689 1,2 B S B S A S S B M B 2

5 24689 24690 1,2 B S S S A S B M M S 2

6 24690 24692 1,1 B B S S A S S M M B 2

7 24695 24696 1,2 B S S S A B S M A B 2

8 24696 24697 1,2 B S B S A S B M M S 2

9 24697 24699 1,1 B B S B A B S B B B 2

10 24702 24703 1,2 B S B S A S B M M S 2

11 24703 24704 1,2 M S S S A B S M M B 2

12 24704 24706 1,1 B S S S A S B B B S 2

13 24709 24710 1,2 B B S S A S S B B B 3

14 24710 24711 1,2 B S B B A B M B B B 3

15 24711 24713 1,1 B B B B A S B B B S 3

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Planilha A2

ANEXO C (NORMATIVO)

Cáculo de Índice Gravidade Global Expedito

Extensão Executada: 3,5 Km Nº pistas: 5 Mês/ ano: 08/2017

Rodovia: BR-010, marginal OESTE, Taquaralto

Estaca início: 833 + 0,00 Largura do acostamento: 3,00 m Largura da pista: 3,5 m

Estaca fim: 1015 + 0,00 VMD: 170,25 Passagens

SEGMENTO TRINCAS DEFORMAÇÕES PANELA +

REMENDO IGGE = (Ft x Pt) +

(Foap x Poap)

+ (Fpr x Ppr) Nº

DO

SEG

Km

início

Km

fim

Extensão

(Km)

Ft

% Pt

Ft

x

Pt

Foap

% Poap

Foap

x

Poap

Fpr

nº Ppr

Fpr x

Ppr

1 0 1,2 1,2 0 0 0 8 0,6 4,8 40 1 40 44,8

2 1,2 2,4 1,2 4 0,3 1,2 0 0 0 30 1 30 31,2

3 2,4 3,5 1,1 3 0,3 0,9 10 0,6 6 45 1 45 51,9

4 0 1,2 1,2 5 0,3 1,5 0 0 0 42 1 42 43,5

5 1,2 2,4 1,2 0 0 0 7 0,6 4,2 50 1 50 54,2

6 2,4 3,5 1,1 3 0,3 0,9 0 0 0 52 1 52 52,9

7 0 1,2 1,2 0 0 0 7 0,6 4,2 47 1 47 51,2

8 1,2 2,4 1,2 4 0,3 1,2 6 0,6 3,6 55 1 55 59,8

9 2,4 3,5 1,1 5 0,3 1,5 8 0,6 4,8 35 1 35 41,3

10 0 1,2 1,2 6 0,3 1,8 9 0,6 5,4 52 1 52 59,2

11 1,2 2,4 1,2 0 0 0 5 0,6 3 54 1 54 57,0

12 2,4 3,5 1,1 0 0 0 8 0,6 4,8 40 1 40 44,8

13 0 1,2 1,2 4 0,3 1,2 0 0 0 15 1 15 16,2

14 1,2 2,4 1,2 2 0,3 0,6 7 0,6 4,2 20 1 20 24,8

15 2,4 3,5 1,1 3 0,3 0,9 6 0,6 3,6 25 1 25 29,5

Page 73: AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA … · 5 RESUMO SOUSA, Fagner Sampaio de. Avaliação estrutural de pavimento flexível na marginal oeste da BR-010, trecho: avenida

72

Planilha A3

ANEXO D (NORMATIVO)

Resultados do levantamento visual contínuo

Extensão Executada: 3,5 Km Nº pistas: 5 Mês/ ano: 08/2017

Rodovia: BR-010, marginal OESTE, Taquaralto

Estaca início: 833 + 0,00 Largura do acostamento: 3,00 m Largura da pista: 3,5 m

Estaca fim: 1015 + 0,00 VMD: 170,25 Passagens

SEGMENTO RESULTADOS

Nº DO SEG Km início Km fim Extensão (Km) ICPF IGGE IES

Valor Cód. Conceito

1 0 1,2 1,2 2 44,8 5 D RUIM

2 1,2 2,4 1,2 2 31,2 3 C REGULAR

3 2,4 3,5 1,1 2 51,9 5 D RUIM

4 0 1,2 1,2 2 43,5 5 D RUIM

5 1,2 2,4 1,2 2 54,2 5 D RUIM

6 2,4 3,5 1,1 2 52,9 5 D RUIM

7 0 1,2 1,2 2 51,2 5 D RUIM

8 1,2 2,4 1,2 2 59,8 5 D RUIM

9 2,4 3,5 1,1 2 41,3 5 D RUIM

10 0 1,2 1,2 2 59,2 5 D RUIM

11 1,2 2,4 1,2 2 57 5 D RUIM

12 2,4 3,5 1,1 2 44,8 5 D RUIM

13 0 1,2 1,2 3 16,2 1 B BOM

14 1,2 2,4 1,2 3 24,8 3 C REGULAR

15 2,4 3,5 1,1 3 29,5 3 C REGULAR

Page 74: AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA … · 5 RESUMO SOUSA, Fagner Sampaio de. Avaliação estrutural de pavimento flexível na marginal oeste da BR-010, trecho: avenida

73

APÊNCIDE B

Resultado de investigação geotécnica das camadas de subleito, sub-base e base

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74

Planilha B1

LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS

Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 25/08/2017 Estaca 1: 837 + 0,00

Solo: Silte Arenoso-Argiloso Vermelho/

pedregulho Estaca 2: 942 + 0,00

Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Amostra: Subleito

DENSIDADE IN SITU - DNER 092/94

PARÂMETROS AMOSTRA

UNIDADE 1 2

MASSA INICIAL g 6000,0 6000,0

MASSA FINAL g 3500,0 3600,0

MASSA NO FURO + FUNIL g 2500,0 2400,0

FUNIL Nº 1,0 1,0

MASSA DA AREIA NO FUNIL g 595,0 595,0

MASSA DA AREIA NO FURO g 1905,0 1805,0

MASSA UNITÁRIA DA AREIA g/cm³ 1410,0 1410,0

VOLUME DO FURO cm³ 1351,1 1280,1

UMIDADE % 11,5 12,1

MASSA DO SOLO ÚMIDO g 3119,6 2974,5

MASSA DO SOLO SECO g 2309,0 2323,6

MASSA ESPECÍFICA APARENTE

SECA DO SOLO NATURAL g/cm³ 2043,5 2042,4

Page 76: AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA … · 5 RESUMO SOUSA, Fagner Sampaio de. Avaliação estrutural de pavimento flexível na marginal oeste da BR-010, trecho: avenida

75

Planilha B2

LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS

Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 25/08/2017 Estaca 1: 837 + 0,00

Solo: Areia com pedregulho Estaca 2: 942 + 0,00

Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Amostra: Sub-base

DENSIDADE IN SITU - DNER 092/94

PARÂMETROS AMOSTRA

UNIDADE 3 4

MASSA INICIAL g 6000,0 6000,0

MASSA FINAL g 2550,0 2560,0

MASSA NO FURO + FUNIL g 3450,0 3440,0

FUNIL Nº 1,0 1,0

MASSA DA AREIA NO

FUNIL g 595,0 595,0

MASSA DA AREIA NO

FURO g 2855,0 2845,0

MASSA UNITÁRIA DA

AREIA g/cm³ 1410,0 1410,0

VOLUME DO FURO cm³ 2024,8 2017,7

UMIDADE % 10,0 10,2

MASSA DO SOLO ÚMIDO g 4378,1 4355,7

MASSA DO SOLO SECO g 2162,2 2158,7

MASSA ESPECÍFICA

APARENTE SECA DO SOLO

NATURAL

g/cm³ 1946,0 1938,5

Page 77: AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA … · 5 RESUMO SOUSA, Fagner Sampaio de. Avaliação estrutural de pavimento flexível na marginal oeste da BR-010, trecho: avenida

76

Planilha B3

LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS

Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 25/08/2017 Estaca 1: 837 + 0,00

Solo: Pedregulho com areia Estaca 2: 942 + 0,00

Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Amostra: Base

DENSIDADE IN SITU – DNER 092/94

PARÂMETROS AMOSTRA

UNIDADE 5 6

MASSA INICIAL g 6000,0 6000,0

MASSA FINAL g 2590,0 2575,0

MASSA NO FURO + FUNIL g 3410,0 3425,0

FUNIL Nº 1,0 1,0

MASSA DA AREIA NO FUNIL g 595,0 595,0

MASSA DA AREIA NO FURO g 2815,0 2830,0

MASSA UNITÁRIA DA AREIA g/cm³ 1410,0 1410,0

VOLUME DO FURO cm³ 1996,5 2007,1

UMIDADE % 8,5 8,3

MASSA DO SOLO ÚMIDO g 4399,4 4428,4

MASSA DO SOLO SECO g 2203,6 2206,4

MASSA ESPECÍFICA APARENTE

SECA DO SOLO NATURAL g/cm³ 2016,3 2023,3

Page 78: AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA … · 5 RESUMO SOUSA, Fagner Sampaio de. Avaliação estrutural de pavimento flexível na marginal oeste da BR-010, trecho: avenida

77

Planilha B4

LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS

Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 05/09/2017 Solo: Silte Arenoso-Argiloso Vermelho/

Pedregulho Estaca: 837 + 0,00 Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema,

Taquaralto Amostra: Subleito - 1

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR PENEIRAMENTO - DNER-ME 80/94

Umidade Higroscópica PENEIRAMENTO DO MATERIAL GROSSO

Peneiras Massa da amostra seca (g) %

passante N° cápsula 1 2 Pol. mm Retido Passado

C + S + A 42,7 51,8 2 50 0 1982,14 100,0

C + S 42,3 51,4 1 1/2" 38 0 1982,14 100,0

Água (g) 0,4 0,4 1" 25 0 1982,14 100,0

Massa da Cáps. (g) 17,1 11,9 3/4" 19 0 1982,14 100,0

Solo seco (g) 25,2 39,50 3/8" 9,5 87,5 1894,56 95,6

Umidade (%) 1,6 1,0 N° 4 4,8 254,6 1639,96 82,7

Umidade média 1,3 N° 10 2,0 260,2 1379,76 69,6

AMOSTRA PENEIRAMENTO MATERIAL FINO

Amostra total úmida (g) 2000 Massa da amostra parcial úmida (g) = 1397,7

Solo seco retido pen. N° 10 (g) 602,3 Massa da amostra parcial seca (g) = 1379,8

Solo úmido passante pen. N° 10 (g) 1397,7 PENEIRAS Massa da amostra seca (g)

%

passante

Solo seco passante pen. N° 10 (g) 1379,76

POL. mm Retido Passado Amostra toal seca (g) 1982,06

RESUMO GRANULOMÉTRICO

PEDREGULHO 30,4 16 1,2 197,5 1182,26 59,6

AREIA DE GRADUAÇÃO GROSSA 35,4 30 0,6 242,4 939,86 47,4

AREIA DE GRADUAÇÃO FINA 23,3 40 0,42 262,1 677,76 34,2

60 0,25 192,6 485,16 24,5

SILTE + ARGILA 10,9 100 0,15 168,5 316,66 16,0

200 0,075 100,8 215,86 10,9

Page 79: AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA … · 5 RESUMO SOUSA, Fagner Sampaio de. Avaliação estrutural de pavimento flexível na marginal oeste da BR-010, trecho: avenida

78

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0,01 0,1 1 10 100

%

p

a

s

s

a

n

t

e

Peneiras em (mm)

Curva granulométrica Subleito - 1

Curva granulométrica

Curva mínima

Curva máxima

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79

Planilha B5

LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS

Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 05/09/2017 Solo: Silte Arenoso-Argiloso Vermelho/

Pedregulho Estaca: 942 + 0,00 Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema,

Taquaralto Amostra: Subleito - 2

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR PENEIRAMENTO - DNER-ME 80/94

Umidade Higroscópica PENEIRAMENTO DO MATERIAL GROSSO

Peneiras Massa da amostra seca (g) %

passante N° cápsula 1 2 Pol. mm Retido Passado

C + S + A 48,4 46,3 2 50 0 1982,14 100,0

C + S 48 45,9 1 1/2" 38 0 1982,14 100,0

Água (g) 0,4 0,4 1" 25 0 1982,14 100,0

Massa da Cáps. (g) 17,1 11,9 3/4" 19 0 1982,14 100,0

Solo seco (g) 30,9 34,00 3/8" 9,5 72,3 1910,11 96,4

Umidade (%) 1,3 1,2 N° 4 4,8 213,5 1696,61 85,6

Umidade média 1,2 N° 10 2,0 230,4 1466,21 74,0

AMOSTRA PENEIRAMENTO MATERIAL FINO

Amostra total úmida (g) 2000 Massa da amostra parcial úmida (g) = 1483,8

Solo seco retido pen. N° 10 (g) 516,2 Massa da amostra parcial seca (g) = 1466,2

Solo úmido passante pen. N° 10 (g) 1483,8 PENEIRAS Massa da amostra seca (g)

%

passante

Solo seco passante pen. N° 10 (g) 1466,21

POL. mm Retido Passado Amostra toal seca (g) 1982,41

RESUMO GRANULOMÉTRICO

PEDREGULHO 26,0 16 1,2 213,1 1253,11 63,2

AREIA DE GRADUAÇÃO GROSSA 37,4 30 0,6 248,8 1004,31 50,7

AREIA DE GRADUAÇÃO FINA 26,0 40 0,42 280,1 724,21 36,5

60 0,25 245,9 478,31 24,1

SILTE + ARGILA 10,5 100 0,15 168,5 309,81 15,6

200 0,075 100,8 209,01 10,5

Page 81: AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA … · 5 RESUMO SOUSA, Fagner Sampaio de. Avaliação estrutural de pavimento flexível na marginal oeste da BR-010, trecho: avenida

80

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0,01 0,1 1 10 100

%

p

a

s

s

a

n

t

e

Peneiras em (mm)

Curva granulométrica Subleito - 2

Curva granulométrica

Curva mínima

Curva máxima

Page 82: AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA … · 5 RESUMO SOUSA, Fagner Sampaio de. Avaliação estrutural de pavimento flexível na marginal oeste da BR-010, trecho: avenida

81

Planilha B6

LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS

Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 28/08/2017

Solo: Arenoso com pedregulho Estaca: 837 + 0,00 Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema,

Taquaralto Amostra: Sub-base - 1

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR PENEIRAMENTO - DNER-ME 80/94

Umidade Higroscópica PENEIRAMENTO DO MATERIAL GROSSO

Peneiras Massa da amostra seca (g) %

passante N° cápsula 1 2 Pol. mm Retido Passado

C + S + A 37,5 42,3 2 50 0 1982,14 100,0

C + S 37,2 41,9 1 1/2" 38 0 1982,14 100,0

Água (g) 0,3 0,4 1" 25 0 1982,14 100,0

Massa da Cáps. (g) 17,1 11,9 3/4" 19 0 1982,14 100,0

Solo seco (g) 20,1 30,00 3/8" 9,5 78,6 1903,54 96,0

Umidade (%) 1,5 1,3 N° 4 4,8 307,6 1595,94 80,5

Umidade média 1,4 N° 10 2,0 320,1 1275,84 64,4

AMOSTRA PENEIRAMENTO MATERIAL FINO

Amostra total úmida (g) 2000 Massa da amostra parcial úmida (g) = 1293,7

Solo seco retido pen. N° 10 (g) 706,3 Massa da amostra parcial seca (g) = 1275,8

Solo úmido passante pen. N° 10 (g) 1293,7 PENEIRAS Massa da amostra seca (g)

%

passante

Solo seco passante pen. N° 10 (g) 1275,84

POL. mm Retido Passado Amostra toal seca (g) 1982,14

RESUMO GRANULOMÉTRICO

PEDREGULHO 35,6 16 1,2 302,4 973,44 49,1

AREIA DE GRADUAÇÃO GROSSA 37,9 30 0,6 257,5 715,94 36,1

AREIA DE GRADUAÇÃO FINA 13,8 40 0,42 191,1 524,84 26,5

60 0,25 130,2 394,64 19,9

SILTE + ARGILA 12,7 100 0,15 78,5 316,14 15,9

200 0,075 64,7 251,44 12,7

Page 83: AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA … · 5 RESUMO SOUSA, Fagner Sampaio de. Avaliação estrutural de pavimento flexível na marginal oeste da BR-010, trecho: avenida

82

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0,01 0,1 1 10 100

%

p

a

s

s

a

n

t

e

Peneiras em (mm)

Curva granulométrica Sub-base - 3

Curva granulométrica

Curva mínima

Curva máxima

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Planilha B7

LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS

Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 28/08/2017

Solo: Arenoso com pedregulho Estaca: 942 + 0,00 Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema,

Taquaralto Amostra: Sub-base - 2

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR PENEIRAMENTO - DNER-ME 80/94

Umidade Higroscópica PENEIRAMENTO DO MATERIAL GROSSO

Peneiras Massa da amostra seca

(g) %

passante N° cápsula 1 2 Pol. mm Retido Passado

C + S + A 26,8 26,2 2 50 0 1984,59 100,0

C + S 26,7 26 1 1/2" 38 0 1984,59 100,0

Água (g) 0,1 0,2 1" 25 0 1984,59 100,0

Massa da Cáps. (g) 17,1 11,9 3/4" 19 0 1984,59 100,0

Solo seco (g) 9,6 14,10 3/8" 9,5 69,7 1914,89 96,5

Umidade (%) 1,0 1,4 N° 4 4,8 321,4 1593,49 80,3

Umidade média 1,2 N° 10 2,0 309,7 1283,79 64,7

AMOSTRA PENEIRAMENTO MATERIAL FINO

Amostra total úmida (g) 2000 Massa da amostra parcial úmida (g) = 1299,2

Solo seco retido pen. N° 10 (g) 700,8 Massa da amostra parcial seca (g) = 1283,8

Solo úmido passante pen. N° 10 (g) 1299,2 PENEIRAS Massa da amostra seca

(g)

%

passante Solo seco passante pen. N° 10 (g) 1283,79

POL. mm Retido Passado Amostra toal seca (g) 1984,59

RESUMO GRANULOMÉTRICO

PEDREGULHO 35,3 16 1,2 294,6 989,19 49,8

AREIA DE GRADUAÇÃO GROSSA 37,5 30 0,6 265,8 723,39 36,5

AREIA DE GRADUAÇÃO FINA 15,1 40 0,42 184,5 538,89 27,2

60 0,25 139,5 399,39 20,1

SILTE + ARGILA 12,0 100 0,15 88,5 310,89 15,7

200 0,075 72,4 238,49 12,0

Page 85: AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA … · 5 RESUMO SOUSA, Fagner Sampaio de. Avaliação estrutural de pavimento flexível na marginal oeste da BR-010, trecho: avenida

84

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0,01 0,1 1 10 100

%

p

a

s

s

a

n

t

e

Peneiras em (mm)

Curva granulométrica Sub-base - 4

Curva granulométrica

Curma mínima

Curva máxima

Page 86: AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA … · 5 RESUMO SOUSA, Fagner Sampaio de. Avaliação estrutural de pavimento flexível na marginal oeste da BR-010, trecho: avenida

85

Planilha B8

LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS

Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 01/09/2017

Solo: Pedregulho com areia Estaca: 837 + 0,00 Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema,

Taquaralto Amostra: Base - 3

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR PENEIRAMENTO - DNER-ME 80/94

Umidade Higroscópica PENEIRAMENTO DO MATERIAL GROSSO

Peneiras Massa da amostra seca

(g) %

passante N° cápsula 1 2 Pol. mm Retido Passado

C + S + A 32,55 31,24 2 50 0 1988,86 100,0

C + S 32,3 31,05 1 1/2" 38 0 1988,86 100,0

Água (g) 0,25 0,19 1" 25 0 1988,86 100,0

Massa da Cáps. (g) 17,1 11,9 3/4" 19 0 1988,86 100,0

Solo seco (g) 15,2 19,15 3/8" 9,5 410,5 1578,36 79,4

Umidade (%) 1,6 1,0 N° 4 4,8 380,4 1197,96 60,2

Umidade média 1,3 N° 10 2,0 340,7 857,26 43,1

AMOSTRA PENEIRAMENTO MATERIAL FINO

Amostra total úmida (g) 2000 Massa da amostra parcial úmida (g) = 868,4

Solo seco retido pen. N° 10 (g) 1131,6 Massa da amostra parcial seca (g) = 857,3

Solo úmido passante pen. N° 10 (g) 868,4 PENEIRAS Massa da amostra seca

(g)

%

passante Solo seco passante pen. N° 10 (g) 857,26

POL. mm Retido Passado Amostra toal seca (g) 1988,86

RESUMO GRANULOMÉTRICO

PEDREGULHO 56,9 16 1,2 150,2 707,06 35,6

AREIA DE GRADUAÇÃO GROSSA 22,6 30 0,6 178,5 528,56 26,6

AREIA DE GRADUAÇÃO FINA 13,3 40 0,42 120,9 407,66 20,5

60 0,25 130,2 277,46 14,0

SILTE + ARGILA 7,2 100 0,15 73,4 204,06 10,3

200 0,075 61,4 142,66 7,2

Page 87: AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA … · 5 RESUMO SOUSA, Fagner Sampaio de. Avaliação estrutural de pavimento flexível na marginal oeste da BR-010, trecho: avenida

86

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0,01 0,1 1 10 100

%

p

a

s

s

a

n

t

e

Peneiras em (mm)

Curva granulométrica Base - 3

Curva granulométrica

Curva Mínima

Curva máxima

Page 88: AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA … · 5 RESUMO SOUSA, Fagner Sampaio de. Avaliação estrutural de pavimento flexível na marginal oeste da BR-010, trecho: avenida

87

Planilha B9

LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS

Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 01/09/2017

Solo: Pedregulho com areia Estaca: 942 + 0,00 Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema,

Taquaralto Amostra: Base - 4

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR PENEIRAMENTO - DNER-ME 80/94

Umidade Higroscópica PENEIRAMENTO DO MATERIAL GROSSO

Peneiras Massa da amostra seca (g) %

passante N° cápsula 1 2 Pol. mm Retido Passado

C + S + A 47,1 36,95 2 50 0 1989,01 100,0

C + S 46,72 36,64 1 1/2" 38 0 1989,01 100,0

Água (g) 0,38 0,31 1" 25 0 1989,01 100,0

Massa da Cáps. (g) 17,1 11,9 3/4" 19 0 1989,01 100,0

Solo seco (g) 29,62 24,74 3/8" 9,5 428,7 1560,31 78,4

Umidade (%) 1,3 1,3 N° 4 4,8 384,9 1175,41 59,1

Umidade média 1,3 N° 10 2,0 330,1 845,31 42,5

AMOSTRA PENEIRAMENTO MATERIAL FINO

Amostra total úmida (g) 2000 Massa da amostra parcial úmida (g) = 856,3

Solo seco retido pen. N° 10 (g) 1143,7 Massa da amostra parcial seca (g) = 845,3

Solo úmido passante pen. N° 10 (g) 856,3 PENEIRAS Massa da amostra seca (g)

%

passante

Solo seco passante pen. N° 10 (g) 845,31

POL. mm Retido Passado Amostra toal seca (g) 1989,01

RESUMO GRANULOMÉTRICO

PEDREGULHO 57,5 16 1,2 140,4 704,91 35,4

AREIA DE GRADUAÇÃO GROSSA 21,9 30 0,6 164,2 540,71 27,2

AREIA DE GRADUAÇÃO FINA 13,2 40 0,42 130,6 410,11 20,6

60 0,25 141,2 268,91 13,5

SILTE + ARGILA 7,4 100 0,15 63,3 205,61 10,3

200 0,075 57,8 147,81 7,4

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88

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0,01 0,1 1 10 100

%

p

a

s

s

a

n

t

e

Peneiras em (mm)

Curva granulométrica Base - 4

Curva granulométrica

Curva mínima

Curva máxima

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89

Planilha B10

Índice de Plasticidade

34,6

28,3

6,3

Resumo dos Ensaios Físicos

Limite de Liquidez

Limite de Plasticidade

32,8 Limite de Plasticidade Media 28,6

1,023 0,976 0,942 Numero de Pontos Aproveitados 3,0

LL Calculado % 35,5 36,1 33,0 35,4

39 SIM SIM SIM NÃO NÃO

28,3 27,7 29,8 30,7 25,030,9

Nº Golpes 8 15 21 30

Umidade % 40,8 38,5 33,8 34,5

2,60 2,25 2,25 5,07

10,91 10,40 10,80 10,76 10,72

0,72 0,67 0,69 1,27

C- Cápsula g 10,86 10,74 10,56 10,44 10,52

Á - água g 4,27 5,53 3,09 3,42 4,29 0,73

S- Solo g 10,47 14,38 9,15 9,92 13,90 2,58

20

13,70 17,06

C+S g 21,33 25,12 19,71 20,36 24,42 13,49 13,00 13,05 13,01 15,79

Limite de Liquidez DNER-ME 122/94 Limite de Plasticidade DNER-ME 082/94

Cápsula Nº 15 16 33

Constante 1,148 1,066

26

C+S+A g 25,60 30,65 22,80 23,78 28,71 14,22 13,72 13,72

30 22 9 13 14

Limite de Liquidez

25; 34,2

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45

TEO

R D

E U

MID

AD

E(%

)

NÚMERO DE GOLPES

Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa

Solo: Silte Arenoso-Argiloso Vermelho/ Pedregulho

Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto

LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS

Data: 05/09/2017

Estaca: 837+ 0,00

Amostra: Subleito - 1

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90

Planilha B11

Limite de Liquidez DNER-ME 122/94 Limite de Plasticidade DNER-ME 082/94

Cápsula Nº 11 12 13

Constante 1,119 1,043

27

C+S+A g 25,90 26,30 30,00 25,60 28,70 15,96 13,79 13,01

15 16 19 21 22 25

15,61 15,45

C+S g 21,79 22,50 25,32 22,23 24,89 14,99 13,28 12,55 14,78 14,62

Á - água g 4,11 3,80 4,68 3,37 3,81 0,97

S- Solo g 10,98 11,52 14,92 11,37

0,51 0,46 0,83 0,83

C- Cápsula g 10,81 10,98 10,40 10,86 10,74

14,15 4,58 2,76 2,03 4,16 3,90

10,41 10,52 10,52 10,62 10,72

Nº Golpes 10 18 26 37

Umidade % 37,4 33,0 31,4 29,6

45 SIM NÃO NÃO SIM SIM

21,2 18,5 22,7 20,0 21,326,9

0,995 0,948 0,923 Numero de Pontos Aproveitados 3,0

LL Calculado % 36,3 31,6 31,6 31,2

Índice de Plasticidade

32,0

20,8

11,2

Resumo dos Ensaios Físicos

Limite de Liquidez

Limite de Plasticidade

29,1 Limite de Plasticidade Media 20,8

Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa

Solo: Silte Arenoso-Argiloso Vermelho/ Pedregulho

Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto

LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS

Data: 05/09/2017

Estaca: 942+ 0,00

Amostra: Subleito - 2

Limite de Liquidez

25; 31,4

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

0 10 20 30 40 50

TEO

R D

E U

MID

AD

E(%

)

NÚMERO DE GOLPES

Page 92: AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA … · 5 RESUMO SOUSA, Fagner Sampaio de. Avaliação estrutural de pavimento flexível na marginal oeste da BR-010, trecho: avenida

91

Planilha B12

LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS

Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 05/09/2017

Solo: Silte Arenoso-Argiloso Vermelho/ Pedregulho Estaca: 837 + 0,00

Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Amostra: Subleito - 1

Energia: Próctor normal Nº Golpes: 12 Soquete: Grande Molde: Grande

COMPACTAÇÃO - DNER 129/94 Umidade

Higroscópica Teor de Umidade

Nº Cápsula # 1 2 3 4 5 1 2

C + S + A (g) 114,5 117,2 132,6 125,7 121,9 242,3 257,9

C + S (g) 105,4 106,2 117,7 109,8 104,6 239,4 254,8

C - Cápsula (g) 11,8 18,8 14,8 16,6 12,1 15,4 16,5

A - Água (g) 9,1 11,0 14,9 15,9 17,3 2,9 3,1

S - Solo C 93,6 87,4 102,9 93,2 92,5 224,0 238,3

w - Umidade (%) 8,6 10,4 12,7 14,5 16,5 1,3 1,3

Umidade Média (%) 12,53 1,3

Dados de Compactação dos Corpos de Prova Material Usado

para

Homogeneização Água Adic. (g) 400 500 600 700 800

% Água Adic. (%) 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 Múmida(g) 5000

Umidade Calc. (%) 8,6 10,4 12,7 14,5 16,5 Nº Peso Volume

Nº do Molde # 1 2 3 4 5 # (Kg) (cm3)

M + S + A (g) 9800 10250 10700 10300 1 1 5445 2087

M - Molde (g) 5445 5500 5630 5380 2 2 5500 2087

S + A (g) 4355 4750 5070 4920 3 3 5630 2081

úmida (g/cm3) 2,087 2,276 2,436 2,353 2,204 4 5380 2091

seca (g/cm3) 1,921 2,062 2,163 2,055 1,891 5 5300 2087

Curva de Compactação s,max 2163 (g/cm3)

wótima 12,7 (%)

Observações

Gerais:

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92

Planilha B13

LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS

Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 05/09/2017

Solo: Silte Arenoso-Argiloso Vermelho/ Pedregulho Estaca: 942 + 0,00

Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Amostra: Subleito - 2

Energia: Próctor normal Nº Golpes: 12 Soquete: Grande Molde: Grande

COMPACTAÇÃO - DNER 129/94 Umidade

Higroscópica Teor de Umidade

Nº Cápsula # 1 2 3 4 5 1 2

C + S + A (g) 143,5 127,3 157,6 131,0 127,8 220,0 248,9

C + S (g) 133,6 116,7 141,4 115,5 110,9 217,4 245,7

C - Cápsula (g) 11,8 18,8 14,8 16,6 12,1 15,4 16,5

A - Água (g) 9,9 10,6 16,2 15,5 16,9 2,6 3,2

S - Solo C 121,8 97,9 126,6 98,9 98,8 202,0 229,2

w - Umidade (%) 7,4 9,1 11,5 13,4 15,2 1,3 1,4

Umidade Média (%) 11,32 1,3

Dados de Compactação dos Corpos de Prova Material Usado

para

Homogeneização Água Adic. (g) 350 450 550 650 750

% Água Adic. (%) 7,0 9,0 11,0 13,0 15,0 Múmida(g) 5000

Umidade Calc. (%) 7,4 9,1 11,5 13,4 15,2 Nº Peso Volume

Nº do Molde # 1 2 3 4 5 # (Kg) (cm3)

M + S + A (g) 9900 10150 10500 10150 9800 1 5445 2087

M - Molde (g) 5445 5500 5630 5380 5300 2 5500 2087

S + A (g) 4455 4650 4870 4770 4500 3 5630 2081

úmida (g/cm3) 2,135 2,228 2,340 2,281 2,156 4 5380 2091

seca (g/cm3) 1,987 2,043 2,100 2,011 1,871 5 5300 2087

Curva de Compactação s,max 2100 (g/cm3)

wótima 11,5 (%)

Observações

Gerais:

Page 94: AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA … · 5 RESUMO SOUSA, Fagner Sampaio de. Avaliação estrutural de pavimento flexível na marginal oeste da BR-010, trecho: avenida

93

Planilha B14

LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS

Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 28/08/2017

Solo: Areia com pedregulho Estaca: 837 + 0,00

Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Amostra: Sub-base - 3

Energia: Próctor intermediário Nº Golpes: 26 Soquete: Grande Molde: Grande

COMPACTAÇÃO - DNER 129/94 Umidade

Higroscópica Teor de Umidade

Nº Cápsula # 1 2 3 4 5 1 2

C + S + A (g) 127,6 121,4 121,4 121,1 118,6 205,0 214,0

C + S (g) 119,6 112,1 110,1 108,5 104,0 202,5 211,0

C - Cápsula (g) 17,6 18,8 15,3 16,7 16,8 15,4 16,5

A - Água (g) 8,0 9,3 11,3 12,6 14,6 2,5 3,0

S - Solo C 102,0 93,3 94,8 91,8 87,2 187,1 194,5

w - Umidade (%) 6,7 8,3 10,3 11,6 14,0 1,3 1,5

Umidade Média (%) 10,18 1,4

Dados de Compactação dos Corpos de Prova Material Usado

para

Homogeneização Água Adic. (g) 300 400 500 600 700

% Água Adic. (%) 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 Múmida(g) 5000

Umidade Calc. (%) 6,7 8,3 10,3 11,6 14,0 Nº Peso Volume

Nº do Molde # 6 7 8 9 10 # (Kg) (cm3)

M + S + A (g) 9400 9700 10100 9850 9550 6 5445 2087

M - Molde (g) 5445 5500 5630 5380 5300 7 5500 2087

S + A (g) 3955 4200 4470 4470 4250 8 5630 2081

úmida (g/cm3) 1,895 2,012 2,148 2,138 2,036 9 5380 2091

seca (g/cm3) 1,776 1,858 1,948 1,915 1,786 10 5300 2087

Curva de Compactação 17

s,max 1,948 (g/cm3)

wótima 10,3 (%)

Observações

Gerais:

1,500

1,550

1,600

1,650

1,700

1,750

1,800

1,850

1,900

1,950

2,000

4,0 5,3 6,5 7,8 9,1 10,4 11,6 12,9 14,2 15,5

g a

par

ente

sec

a (g

/cm

3)

Umidade (%)

Page 95: AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA … · 5 RESUMO SOUSA, Fagner Sampaio de. Avaliação estrutural de pavimento flexível na marginal oeste da BR-010, trecho: avenida

94

Planilha B15

LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS

Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 28/08/2017

Solo: Areia com pedregulho Estaca: 942 + 0,00

Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Amostra: Sub-base - 4

Energia: Próctor intermediário Nº Golpes: 26 Soquete: Grande Molde: Grande

COMPACTAÇÃO - DNER 129/94 Umidade

Higroscópica Teor de Umidade

Nº Cápsula # 1 2 3 4 5 1 2

C + S + A (g) 152,7 135,2 148,5 167,0 123,6 280,0 260,2

C + S (g) 143,5 124,5 134,9 149,3 108,4 276,4 257,8

C - Cápsula (g) 18,2 16,2 17,5 17,5 13,5 15,4 16,5

A - Água (g) 9,2 10,7 13,6 17,7 15,2 3,6 2,4

S - Solo C 125,3 108,3 117,4 131,8 94,9 261,0 241,3

w - Umidade (%) 6,4 8,6 10,1 11,9 14,0 1,4 1,0

Umidade Média (%) 10,19 1,2

Dados de Compactação dos Corpos de Prova Material Usado

em Cada CP para

Homogeneização Água Adic. (g) 300 400 500 600 700

% Água Adic. (%) 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 Múmida g) 5000

Umidade Calc. (%) 6,4 8,6 10,1 11,9 14,0 Nº Peso Vol.

Nº do Molde # 6 7 8 9 10 # (Kg) (cm3)

M + S + A (g) 9500 9750 10050 9700 9550 6 5560 2087

M - Molde (g) 5560 5490 5600 5350 5300 7 5490 2087

S + A (g) 3940 4260 4450 4350 4250 8 5600 2081

úmida (g/cm3) 1,888 2,041 2,138 2,080 2,036 9 5350 2091

seca (g/cm3) 1,774 1,880 1,943 1,860 1,786 10 5300 2087

Curva de Compactação s,max 1,943 (g/cm3)

wótima 10,1 (%)

Observações

Gerais:

1,500

1,550

1,600

1,650

1,700

1,750

1,800

1,850

1,900

1,950

2,000

4,0 5,3 6,5 7,8 9,1 10,4 11,6 12,9 14,2 15,5

g a

par

ente

sec

a (g

/cm

3)

Umidade (%)

Page 96: AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA … · 5 RESUMO SOUSA, Fagner Sampaio de. Avaliação estrutural de pavimento flexível na marginal oeste da BR-010, trecho: avenida

95

Planilha B16

LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS

Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 01/09/2017

Solo: Pedregulho com areia Estaca: 837 + 0,00

Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Amostra: Base - 5

Energia: Próctor intermediário Nº Golpes: 26 Soquete: Grande Molde: Grande

COMPACTAÇÃO - DNER 129/94 Umidade

Higroscópica Teor de Umidade

Nº Cápsula # 1 2 3 4 5 1 2

C + S + A (g) 123,6 121,2 123,7 119,5 128,5 222,0 235,0

C + S (g) 117,0 113,0 114,0 109,0 116,0 218,7 232,9

C - Cápsula (g) 11,8 18,8 14,8 16,6 12,1 15,4 16,5

A - Água (g) 6,6 8,2 9,7 10,5 12,5 3,3 2,1

S - Solo C 105,2 94,2 99,2 92,4 103,9 203,3 216,4

w - Umidade (%) 5,6 7,3 8,5 9,6 10,8 1,6 1,0

Umidade Média (%) 8,36 1,3

Dados de Compactação dos Corpos de Prova Material Usado

em Cada CP para

Homogeneização Água Adic. (g) 200 300 400 500 600

% Água Adic. (%) 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 Múmida(g) 5000

Umidade Calc. (%) 5,6 7,3 8,5 9,6 10,8 Nº Peso Vol.

Nº do Molde # 1 2 3 4 5 # (Kg) (cm3)

M + S + A (g) 9550 9900 10200 9800 9500 17 5445 2087

M - Molde (g) 5445 5500 5630 5380 5300 8 5500 2087

S + A (g) 4105 4400 4570 4420 4200 11 5630 2081

úmida (g/cm3) 1,967 2,108 2,196 2,114 2,012 20 5380 2091

seca (g/cm3) 1,862 1,966 2,024 1,928 1,817 16 5300 2087

Curva de Compactação

s,max 2,024 (g/cm3)

wótima 8,5 (%)

Observações

Gerais:

1,500

1,600

1,700

1,800

1,900

2,000

2,100

4,0 5,3 6,5 7,8 9,1 10,4 11,6

g a

par

ente

sec

a (g

/cm

3)

Umidade (%)

Page 97: AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA … · 5 RESUMO SOUSA, Fagner Sampaio de. Avaliação estrutural de pavimento flexível na marginal oeste da BR-010, trecho: avenida

96

Planilha B17

LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS

Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Data: 01/09/2017

Solo: Pedregulho com areia Estaca: 942 + 0,00

Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Amostra: Base - 6

Energia: Próctor intermediário Nº Golpes: 26 Soquete: Grande Molde: Grande

COMPACTAÇÃO – DNER 129/94 Umidade

Higroscópica Teor de Umidade

Nº Cápsula # 1 2 3 4 5 1 2

C + S + A (g) 130,1 142,0 160,1 130,5 124,8 280,0 210,0

C + S (g) 123,5 132,0 147,2 118,4 110,7 276,0 208,0

C - Cápsula (g) 17,2 19,2 17,0 12,1 13,2 15,4 16,5

A - Água (g) 6,6 10,0 12,9 12,1 14,1 4,0 2,0

S - Solo C 106,3 112,8 130,2 106,3 97,5 260,6 191,5

w - Umidade (%) 5,3 7,6 8,8 10,2 12,7 1,5 1,0

Umidade Média (%) 8,93 1,3

Dados de Compactação dos Corpos de Prova Material Usado

em Cada CP para

Homogeneização Água Adic. (g) 200 300 400 500 600

% Água Adic. (%) 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 Múmida(g) 5000

Umidade Calc. (%) 5,3 7,6 8,8 10,2 12,7 Nº Peso Volume

Nº do Molde # 1 2 3 4 5 # (Kg) (cm3)

M + S + A (g) 9550 9950 10250 9900 9500 1 5560 2087

M - Molde (g) 5560 5490 5600 5350 5300 2 5490 2087

S + A (g) 3990 4460 4650 4550 4200 3 5600 2081

úmida (g/cm3) 1,912 2,137 2,235 2,176 2,012 4 5350 2091

seca (g/cm3) 1,815 1,987 2,054 1,974 1,785 5 5300 2087

Curva de Compactação

s,max 2,054 (g/cm3)

wótima 8,8 (%)

Observações

Gerais:

1,500

1,600

1,700

1,800

1,900

2,000

2,100

4,0 5,3 6,5 7,8 9,1 10,4 11,6 12,9 14,2

g a

par

ente

sec

a (g

/cm

3)

Umidade (%)

Page 98: AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA … · 5 RESUMO SOUSA, Fagner Sampaio de. Avaliação estrutural de pavimento flexível na marginal oeste da BR-010, trecho: avenida

97

Planilha B18

Altura do molde (cm)

- - Leitura Difer. Exp. Leitura Difer. Exp. Leitura Difer. Exp.

Hora (mm) (mm) % (mm) (mm) % (mm) (mm) %

05/09/2017 ter 14:00 1,00 0,00 0,00 2,00 0,00 0,00 2,50 0,00 0,00

06/09/2017 qua 14:00 1,20 0,20 0,18 2,10 0,10 0,09 2,55 0,05 0,04

07/09/2017 qui 14:00 1,25 0,25 0,22 2,15 0,15 0,13 2,60 0,10 0,09

08/09/2017 sex 14:00 1,25 0,25 0,22 2,15 0,15 0,13 2,60 0,10 0,09

09/09/2017 sáb 14:00 1,30 0,30 0,26 2,20 0,20 0,18 2,65 0,15 0,13

Tempo Penetração Molde Molde Molde

Min. mm Pol. Leitura ISC Leitura ISC Leitura ISC

- - - - mm Calcul. Corrig. % mm Calcul. Corrig. % mm Calcul. Corrig. %

0,5 0,63 0,025 - 40 4,19 65 6,8 35 3,7

1,0 1,27 0,050 - 50 5,24 70 7,3 40 4,2

1,5 1,90 0,075 - 60 6,29 75 7,9 50 5,2

2,0 2,54 0,100 70,31 65 6,82 6,8 9,7 85 8,9 8,9 12,7 60 6,3 6,3 8,9

3,0 3,81 0,150 - 80 8,39 100 10,5 70 7,3

4,0 5,08 0,200 105,46 100 10,49 10,5 9,9 130 13,6 13,6 12,9 90 9,4 9,4 8,9

6,0 7,62 0,300 - 130 13,63 150 15,7 120 12,6

8,0 10,16 0,400 -

10,0 12,70 0,500 -

Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Amostra: Subleito - 1

Solo: Silte Arenoso-Argiloso Vermelho/ Pedregulho Data: 09/09/2017

Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Estaca: 837 + 0,00

LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS

Rodovia: BR-010

Curvas de Pressão / Penetração do I.S.C

0,10485

Área do pistão (cm²)

0302

11,38 DIN 001

ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA

Anel dinamométrico0302

EXPANSÃO 01Molde (Nº)

11,38 11,38

Data

PENETRAÇÃO

19,3221

Constante do anel

Relógio comparador

EXT 001

Pressão

Padrão Pressão Kg/m² Pressão Kg/m² Pressão Kg/m²

01

6,8

10,49

0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

Pre

ssão (kg

/m²)

01

Linha de correção

8,9

13,6

0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

Pre

ssão (kg

/m²)

02

Linha de correção

6,3

9,4

0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

Pre

ssão (kg

/m²)

03

Linha de correção

Page 99: AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA … · 5 RESUMO SOUSA, Fagner Sampaio de. Avaliação estrutural de pavimento flexível na marginal oeste da BR-010, trecho: avenida

98

Planilha B19

Altura do molde (cm)

- - Leitura Difer. Exp. Leitura Difer. Exp. Leitura Difer. Exp.

Hora (mm) (mm) % (mm) (mm) % (mm) (mm) %

05/09/2017 ter 14:00 2,00 0,00 0,00 3,00 0,00 0,00 2,00 0,00 0,00

06/09/2017 qua 14:00 2,20 0,20 0,18 3,15 0,15 0,13 2,15 0,15 0,13

07/09/2017 qui 14:00 2,20 0,20 0,18 3,20 0,20 0,18 2,15 0,15 0,13

08/09/2017 sex 14:00 2,20 0,20 0,18 3,20 0,20 0,18 2,15 0,15 0,13

09/09/2017 sáb 14:00 2,25 0,25 0,22 3,20 0,20 0,18 2,15 0,15 0,13

Tempo Penetração Molde Molde Molde

Min. mm Pol. Leitura ISC Leitura ISC Leitura ISC

- - - - mm Calcul. Corrig. % mm Calcul. Corrig. % mm Calcul. Corrig. %

0,5 0,63 0,025 - 30 3,15 50 5,2 30 3,1

1,0 1,27 0,050 - 35 3,67 60 6,3 40 4,2

1,5 1,90 0,075 - 40 4,19 65 6,8 45 4,7

2,0 2,54 0,100 70,31 45 4,72 4,7 6,7 70 7,3 7,3 10,4 50 5,2 5,2 7,5

3,0 3,81 0,150 - 60 6,29 85 8,9 60 6,3

4,0 5,08 0,200 105,46 70 7,34 7,3 7,0 110 11,5 11,5 10,9 80 8,4 8,4 8,0

6,0 7,62 0,300 - 85 8,91 110 11,5 90 9,4

8,0 10,16 0,400 -

10,0 12,70 0,500 -

Constante do anel

Relógio comparador

EXT 001

Pressão

Padrão Pressão Kg/m² Pressão Kg/m² Pressão Kg/m²

01

11,38 11,38

Data

PENETRAÇÃO

19,3221

11,38 DIN 001

ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA

Anel dinamométrico0302

EXPANSÃO 01Molde (Nº)

Curvas de Pressão / Penetração do I.S.C

0,10485

Área do pistão (cm²)

0302

Rodovia: BR-010

Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Amostra: Subleito - 2

Solo: Silte Arenoso-Argiloso Vermelho/ Pedregulho Data: 09/09/2017

Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Estaca: 942 + 0,00

LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS

4,7

7,34

0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

Pre

ssão (kg

/m²)

01

Linha de correção

7,3

11,5

0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

Pre

ssão (kg

/m²)

02

Linha de correção

5,2

8,4

0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

Pre

ssão (kg

/m²)

03

Linha de correção

Page 100: AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA … · 5 RESUMO SOUSA, Fagner Sampaio de. Avaliação estrutural de pavimento flexível na marginal oeste da BR-010, trecho: avenida

99

Planilha B20

Altura do molde (cm)

- - Leitura Difer. Exp. Leitura Difer. Exp. Leitura Difer. Exp.

Hora (mm) (mm) % (mm) (mm) % (mm) (mm) %

28/08/2017 seg 14:00 2,00 0,00 0,00 0,00 1,00 0,00 0,00

29/08/2017 ter 14:00 2,10 0,10 0,09 0,10 0,10 0,09 1,20 0,20 0,18

30/08/2017 qua 14:00 2,20 0,20 0,18 0,10 0,10 0,09 1,25 0,25 0,22

31/08/2017 qui 14:00 2,25 0,25 0,22 0,15 0,15 0,13 1,35 0,35 0,31

01/09/2017 sex 14:00 2,25 0,25 0,22 0,15 0,15 0,13 1,35 0,35 0,31

Tempo Penetração Molde Molde Molde

Min. mm Pol. Leitura ISC Leitura ISC Leitura ISC

- - - - mm Calcul. Corrig. % mm Calcul. Corrig. % mm Calcul. Corrig. %

0,5 0,63 0,025 - 41 4,30 85 8,9 20 2,1

1,0 1,27 0,050 - 70 7,34 155 16,3 50 5,2

1,5 1,90 0,075 - 95 9,96 210 22,0 90 9,4

2,0 2,54 0,100 70,31 120 12,58 12,6 17,9 300 31,5 31,5 44,7 130 13,6 13,6 19,4

3,0 3,81 0,150 - 165 17,30 420 44,0 230 24,1

4,0 5,08 0,200 105,46 205 21,49 21,5 20,4 510 53,5 53,5 50,7 330 34,6 34,6 32,8

6,0 7,62 0,300 - 285 29,88 690 72,3 420 44,0

8,0 10,16 0,400 -

10,0 12,70 0,500 -

DIN 001

ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA

Curvas de Pressão / Penetração do I.S.C

0,10485

Área do pistão (cm²)

0302

11,38

Anel dinamométrico0302

EXPANSÃO

01Molde (Nº)

11,38 11,38

Data

PENETRAÇÃO

19,3221

Constante do anel

Relógio comparador

EXT 001

P res s ão

P adrão Pressão Kg/m² Pressão Kg/m² Pressão Kg/m²

01

Solo: Areia com pedregulho

Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto

Rodovia: BR-010

LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHASAmostra: Sub-base - 1

Data: 01/09/2017

Estaca: 837 + 0,00

Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa

12,58

21,49

0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

Pre

ssão (kg

/m²)

01

Linha de correção

31,5

53,5

0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

Pre

ssão (kg

/m²)

02

Linha de correção

13,6

34,6

0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

Pre

ssão (kg

/m²)

03

Linha de correção

Page 101: AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA … · 5 RESUMO SOUSA, Fagner Sampaio de. Avaliação estrutural de pavimento flexível na marginal oeste da BR-010, trecho: avenida

100

Planilha B21

Altura do molde (cm)

- - Leitura Difer. Exp. Leitura Difer. Exp. Leitura Difer. Exp.

Hora (mm) (mm) % (mm) (mm) % (mm) (mm) %

28/08/2017 seg 14:00 2,00 0,00 0,00 0,00 1,00 0,00 0,00

29/08/2017 ter 14:00 2,00 0,00 0,00 0,15 0,15 0,13 1,20 0,20 0,18

30/08/2017 qua 14:00 2,10 0,10 0,09 0,15 0,15 0,13 1,25 0,25 0,22

31/08/2017 qui 14:00 2,10 0,10 0,09 0,15 0,15 0,13 1,25 0,25 0,22

01/09/2017 sex 14:00 2,20 0,20 0,18 0,15 0,15 0,13 1,25 0,25 0,22

Tempo Penetração Molde Molde Molde

Min. mm Pol. Leitura ISC Leitura ISC Leitura ISC

- - - - mm Calcul. Corrig. % mm Calcul. Corrig. % mm Calcul. Corrig. %

0,5 0,63 0,025 - 50 5,24 90 9,4 40 4,2

1,0 1,27 0,050 - 85 8,91 160 16,8 70 7,3

1,5 1,90 0,075 - 110 11,53 240 25,2 100 10,5

2,0 2,54 0,100 70,31 130 13,63 13,6 19,4 320 33,6 33,6 47,7 150 15,7 15,7 22,4

3,0 3,81 0,150 - 180 18,87 440 46,1 230 24,1

4,0 5,08 0,200 105,46 220 23,07 23,1 21,9 520 54,5 54,5 51,7 290 30,4 30,4 28,8

6,0 7,62 0,300 - 300 31,46 680 71,3 400 41,9

8,0 10,16 0,400 -

10,0 12,70 0,500 -

Curvas de Pressão / Penetração do I.S.C

PENETRAÇÃO

LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS

Constante do anel

Relógio comparador

EXT 001

Pressão

Padrão Pressão Kg/m² Pressão Kg/m² Pressão Kg/m²

01

19,3221

0302

Data

02

EXPANSÃO 01Molde (Nº)

11,38 11,38 DIN 001

ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA

0,10485

Área do pistão (cm²)

11,38

Anel dinamométrico03

Rodovia: BR-010

Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Amostra: Sub-base - 2

Solo: Areia com pedregulho Data: 01/09/2017

Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Estaca: 942 + 0,00

13,63

23,07

0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

Pre

ssão (kg

/m²)

01

Linha de correção

33,6

54,5

0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

Pre

ssão (kg

/m²)

02

Linha de correção

15,7

30,4

0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

Pre

ssão (kg

/m²)

03

Linha de correção

Page 102: AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA … · 5 RESUMO SOUSA, Fagner Sampaio de. Avaliação estrutural de pavimento flexível na marginal oeste da BR-010, trecho: avenida

101

Planilha B22

Altura do molde (cm)

- - Leitura Difer. Exp. Leitura Difer. Exp. Leitura Difer. Exp.

Hora (mm) (mm) % (mm) (mm) % (mm) (mm) %

01/09/2017 sex 14:00 1,00 0,00 0,00 2,00 0,00 0,00 1,50 0,00 0,00

02/09/2017 sáb 14:00 1,10 0,10 0,09 2,10 0,10 0,09 1,60 0,10 0,09

03/09/2017 dom 14:00 1,10 0,10 0,09 2,10 0,10 0,09 1,65 0,15 0,13

04/09/2017 seg 14:00 1,10 0,10 0,09 2,10 0,10 0,09 1,70 0,20 0,18

05/09/2017 ter 14:00 1,20 0,20 0,18 2,10 0,10 0,09 1,75 0,25 0,22

Tempo Penetração Molde Molde Molde

Min. mm Pol. Leitura ISC Leitura ISC Leitura ISC

- - - - mm Calcul. Corrig. % mm Calcul. Corrig. % mm Calcul. Corrig. %

0,5 0,63 0,025 - 160 16,78 200 21,0 140 14,7

1,0 1,27 0,050 - 270 28,31 340 35,6 260 27,3

1,5 1,90 0,075 - 360 37,75 450 47,2 330 34,6

2,0 2,54 0,100 70,31 470 49,28 49,3 70,1 550 57,7 57,7 82,0 430 45,1 45,1 64,1

3,0 3,81 0,150 - 610 63,96 700 73,4 540 56,6

4,0 5,08 0,200 105,46 730 76,54 76,5 72,6 830 87,0 87,0 82,5 650 68,2 68,2 64,6

6,0 7,62 0,300 - 850 89,12 950 99,6 730 76,5

8,0 10,16 0,400 -

10,0 12,70 0,500 -

Constante do anel

Relógio comparador

EXT 001

Pressão

Padrão Pressão Kg/m² Pressão Kg/m² Pressão Kg/m²

01

11,38 11,38

Data

PENETRAÇÃO

19,3221

11,38 DIN 001

ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA

Anel dinamométrico0302

EXPANSÃO 01Molde (Nº)

Curvas de Pressão / Penetração do I.S.C

0,10485

Área do pistão (cm²)

0302

Rodovia: BR-010

Solicitante: Fagner Sampaio de Sousa Amostra: Base - 3

Solo: Pedregulho com areia Data: 05/09/2017

Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Estaca: 837 + 0,00

LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHAS

49,3

76,54

0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

Pre

ssão (kg

/m²)

01

Linha de correção

57,7

87,0

0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

Pre

ssão (kg

/m²)

02

Linha de correção

45,1

68,2

0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

Pre

ssão (kg

/m²)

03

Linha de correção

Page 103: AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NA … · 5 RESUMO SOUSA, Fagner Sampaio de. Avaliação estrutural de pavimento flexível na marginal oeste da BR-010, trecho: avenida

102

Planilha B23

Altura do molde (cm)

- - Leitura Difer. Exp. Leitura Difer. Exp. Leitura Difer. Exp.

Hora (mm) (mm) % (mm) (mm) % (mm) (mm) %

01/09/2017 sex 14:00 1,00 0,00 0,00 2,00 0,00 0,00 1,00 0,00 0,00

02/09/2017 sáb 14:00 1,00 0,00 0,00 2,00 0,00 0,00 1,00 0,00 0,00

03/09/2017 dom 14:00 1,00 0,00 0,00 2,00 0,00 0,00 1,10 0,10 0,09

04/09/2017 seg 14:00 1,00 0,00 0,00 2,00 0,00 0,00 1,10 0,10 0,09

05/09/2017 ter 14:00 1,10 0,10 0,09 2,05 0,05 0,04 1,20 0,20 0,18

Tempo Penetração Molde Molde Molde

Min. mm Pol. Leitura ISC Leitura ISC Leitura ISC

- - - - mm Calcul. Corrig. % mm Calcul. Corrig. % mm Calcul. Corrig. %

0,5 0,63 0,025 - 140 14,68 220 23,1 150 15,7

1,0 1,27 0,050 - 250 26,21 330 34,6 270 28,3

1,5 1,90 0,075 - 350 36,70 440 46,1 340 35,6

2,0 2,54 0,100 70,31 480 50,33 50,3 71,6 540 56,6 56,6 80,5 420 44,0 44,0 62,6

3,0 3,81 0,150 - 595 62,39 720 75,5 565 59,2

4,0 5,08 0,200 105,46 740 77,59 77,6 73,6 840 88,1 88,1 83,5 650 68,2 68,2 64,6

6,0 7,62 0,300 - 835 87,55 970 101,7 710 74,4

8,0 10,16 0,400 -

10,0 12,70 0,500 -

LABORATÓRIO DE SOLOS E ROCHASSolicitante: Fagner Sampaio de Sousa Amostra: Base - 4

Solo: Pedregulho com areia Data: 05/09/2017

0302

0302

EXPANSÃO 01Molde (Nº)

Curvas de Pressão / Penetração do I.S.C

0,10485

Área do pistão (cm²)

19,3221

11,38 DIN 001

Pressão

Padrão Pressão Kg/m² Pressão Kg/m² Pressão Kg/m²

01

11,38 11,38

PENETRAÇÃO

Trecho: Entre Av. Goiás e Av. Ipanema, Taquaralto Estaca: 942 + 0,00

Rodovia: BR-010

Constante do anel

Relógio comparador

EXT 001

Data

ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA

Anel dinamométrico

50,3

77,59

0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

Pre

ssão (kg

/m²)

01

Linha de correção

56,6

88,1

0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

Pre

ssão (kg

/m²)

02

Linha de correção

44,0

68,2

0,00 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

Pre

ssão (kg

/m²)

03

Linha de correção