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Maceió, terça-feira, 29 de agosto de 2017 www.agenciaalagoas.al.gov.br ESTADO DE ALAGOAS UNIDADE FEDERATIVA DO BRASIL Ano 105 - Número 164 Governo anuncia investimentos no sistema prisional alagoano RECURSOS PRÓPRIOS Assinatura da ordem de serviço para construção do 1º Centro de Telepresença do País ocorreu ontem; Estado aumentou número de vagas nos presídios Texto de Severino Carvalho O governo de Alagoas anunciou, durante solenida- de de assinatura da ordem de serviço para a construção do 1º Centro de Telepresença do País, que o Estado fará ainda mais investimentos no siste- ma prisional. Em meio à crise, Alagoas foi o Estado que mais aumentou, proporcionalmente, o número de vagas no sistema prisional em todo o Brasil. “Já entregamos três presí- dios: o Presídio de Segurança Máxima 2, o Presídio Militar e o Presídio Feminino Santa Luzia. Além disso, já reforma- mos dois blocos do Baldome- ro Cavalcanti, também com recursos próprios; o último deles, o módulo três, termina- mos recentemente e vai gerar 120 novas vagas no sistema prisional de Alagoas”, citou o governador Renan Filho. “Esses investimentos vão ampliar e melhorar a Casa de Custódia, que é a porta de entrada do sistema prisional; vamos ampliar o Cyridião Dur- val e concluir as 300 vagas na Penitenciária de Segurança Máxima. Vamos, ainda, com recursos próprios, fazer aqui, nesse aterro atrás do Centro de Telepresença, um Centro de Produção de Alimentos e fazer todo o cercamento do comple- xo do Baldomero Cavalcanti”, citou o governador. Orçado em cerca de R$ 1 milhão (recursos do próprio Governo do Estado) o prédio será construído dentro de seis meses. Terá seis salas para audiências, que comportarão Agência Alagoas Centro de Telepresença vai triplicar o número de audiências e diminuir a quantidade de presos provisórios de 5 a 12 pessoas, simulta- neamente, o que possibilita- rá a realização de até 48 au- diências por dia, apenas em Maceió. “Esse Centro de Telepre- sença vai triplicar o número de audiências e diminuir a quantidade de presos provisó- rios. Vai, sobretudo, resguar- dar a segurança dos agentes penitenciários e de todos os operadores do direito: do ad- vogado, do juiz e do promotor de Justiça”, destacou o secre- tário da Ressocialização. Só de combustível, o governo es- tima uma economia mensal de R$ 600 mil. “Isso só os gastos do Estado, fora o combustível do advogado, do promotor, do juiz, de maneira que em um mês, só em combustível, va- mos tirar esse investimento”, projeta o governador. Atualmente, o sistema pri- sional conta com sete salas para realização de audiências telepresenciais, sendo quatro em Complexo Penitenciário e três no Presídio do Agreste. Além das salas para audiên- cias, o novo prédio contará com recepção, setor admi- nistrativo, parlatório, área de serviço, copa, uma entra- da específica para a escolta dos reeducandos, além de oito celas para que eles aguardem as audiências telepresenciais em segurança. O presidente da Comis- são de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL), Ricardo Morais, afirmou que a construção do Centro de Te- lepresença é um avanço. “As pessoas muitas vezes acham que qualquer investimento na área penitenciária é em vão, mas é o contrário: quando não se investe, quando não se dá a condição mínima, um direi- to resguardado em lei para o reeducando, infelizmente nós da sociedade sofremos as consequências e não per- cebemos isso”, citou Ricardo Morais.

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Maceió, terça-feira, 29 de agosto de 2017

www.agenciaalagoas.al.gov.br ESTADO DE ALAGOAS

UNIDADE FEDERATIVA DO BRASIL

Ano 105 - Número 164

Governo anuncia investimentos no sistema prisional alagoano

RECURSOS PRÓPRIOS

Assinatura da ordem de serviço para construção do 1º Centro de Telepresença do País ocorreu ontem; Estado aumentou número de vagas nos presídios

Texto de Severino Carvalho

O governo de Alagoas anunciou, durante solenida-de de assinatura da ordem de serviço para a construção do 1º Centro de Telepresença do País, que o Estado fará ainda mais investimentos no siste-ma prisional. Em meio à crise, Alagoas foi o Estado que mais aumentou, proporcionalmente, o número de vagas no sistema prisional em todo o Brasil.

“Já entregamos três presí-dios: o Presídio de Segurança Máxima 2, o Presídio Militar e o Presídio Feminino Santa Luzia. Além disso, já reforma-mos dois blocos do Baldome-ro Cavalcanti, também com recursos próprios; o último deles, o módulo três, termina-mos recentemente e vai gerar 120 novas vagas no sistema prisional de Alagoas”, citou o governador Renan Filho.

“Esses investimentos vão ampliar e melhorar a Casa de Custódia, que é a porta de entrada do sistema prisional; vamos ampliar o Cyridião Dur-val e concluir as 300 vagas na Penitenciária de Segurança Máxima. Vamos, ainda, com recursos próprios, fazer aqui, nesse aterro atrás do Centro de Telepresença, um Centro de Produção de Alimentos e fazer todo o cercamento do comple-xo do Baldomero Cavalcanti”, citou o governador.

Orçado em cerca de R$ 1 milhão (recursos do próprio Governo do Estado) o prédio será construído dentro de seis meses. Terá seis salas para audiências, que comportarão

Agência Alagoas

Centro de Telepresença vai triplicar o número de audiências e diminuir a quantidade de presos provisórios

de 5 a 12 pessoas, simulta-neamente, o que possibilita-rá a realização de até 48 au-diências por dia, apenas em Maceió.

“Esse Centro de Telepre-sença vai triplicar o número de audiências e diminuir a quantidade de presos provisó-rios. Vai, sobretudo, resguar-dar a segurança dos agentes penitenciários e de todos os operadores do direito: do ad-vogado, do juiz e do promotor de Justiça”, destacou o secre-tário da Ressocialização. Só de combustível, o governo es-tima uma economia mensal de R$ 600 mil. “Isso só os gastos do Estado, fora o combustível

do advogado, do promotor, do juiz, de maneira que em um mês, só em combustível, va-mos tirar esse investimento”, projeta o governador.

Atualmente, o sistema pri-sional conta com sete salas para realização de audiências telepresenciais, sendo quatro em Complexo Penitenciário e três no Presídio do Agreste. Além das salas para audiên-cias, o novo prédio contará com recepção, setor admi-nistrativo, parlatório, área de serviço, copa, uma entra-da específica para a escolta dos reeducandos, além de oito celas para que eles aguardem as audiências telepresenciais

em segurança.O presidente da Comis-

são de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL), Ricardo Morais, afirmou que a construção do Centro de Te-lepresença é um avanço. “As pessoas muitas vezes acham que qualquer investimento na área penitenciária é em vão, mas é o contrário: quando não se investe, quando não se dá a condição mínima, um direi-to resguardado em lei para o reeducando, infelizmente nós da sociedade sofremos as consequências e não per-cebemos isso”, citou Ricardo Morais.

2 Maceió, terça-feira, 29 de agosto de 20172

Oitenta mil estudantes fazem hoje segunda etapa da Prova Alagoas

PROFICIÊNCIA

Avaliação será aplicada com turmas de 5º e 9º anos das redes municipal e estadual; primeira etapa ocorreu em março

Texto de Luana Santana

Oitenta mil estudantes do 5º e 9º anos de escolas públicas estaduais e municipais serão avaliados em língua portugue-sa e matemática na segunda etapa da Prova Alagoas, que será aplicada hoje (29) em 1.117 unidades de ensino mu-nicipais e 162 estaduais. Uma iniciativa do Governo de Ala-goas por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), a Prova Alagoas é uma das ações do Programa Escola 10 e visa mensurar a aprendizagem dos alunos nestas duas disciplinas, sem promover nenhum tipo de diferenciação/rankeamento en-tre as escolas.

A primeira etapa da prova foi aplicada no dia 28 de março e serviu como um diagnóstico das dificuldades de aprendiza-gem apresentadas pelos alu-nos. A partir do resultado da primeira avaliação, as unidades de ensino puderam trabalhar estas demandas com cartilhas de língua portuguesa e mate-mática distribuídas pela Seduc.

Esta segunda etapa da Prova Alagoas será aplicada diretamente pela escola por um professor que não lecione os alunos. Cada escola terá um coordenador que ficará respon-sável pela aplicação da prova no local.

O supervisor de Estatís-tica e Avaliação Educacional, Ademir Oliveira, fala sobre a aplicação da segunda etapa da avaliação. “Neste momento, ob-servaremos a evolução dos alu-nos nas disciplinas avaliadas na primeira prova, e, a partir daí, melhorar o desempenho deles para a Prova Brasil, que será realizada de 23 de outu-bro a 3 de novembro”, afirma o professor.

Valdir Rocha

Segunda etapa da Prova Alagoas será aplicada diretamente pela escola por um professor que não lecione os alunos

2ª edição do Prêmio de Jornalismo Científico José Marques de Melo começa a ser discutida

LANÇAMENTO

Texto de Geysa Miranda

O lançamento da segunda edição do Prêmio de Jorna-lismo Científico José Mar-ques de Melo já começou a ser discutido e em breve será divulgada a data oficial. Em reunião realizada ontem (28), o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Regis Cavalcante, rea-firmou o compromisso junto a algunsmparceiros para reali-zação desse projeto, que teve sua primeira edição este ano.

Durante o encontro, foi feito um balanço da edição

2017, onde foram discutidos os principais pontos que de-verão continuar sendo execu-tados e quais as novidades e surpresas que deverão com-por a edição 2018.

O diretor Científico da Fundação de Amparo à Pes-quisa de Alagoas (Fapeal), um dos parceiros do prêmio, o professor João Vicente, des-tacou que esse projeto foi fun-damental para abrir espaços na mídia espontânea para a área da ciência, tecnologia e inovação no Estado de Ala-goas.

“O Prêmio fez com que

os pesquisadores e os jovens cientistas do nosso Estado, com suas pesquisas, ganhas-sem visibilidade e conquis-tassem a mídia espontânea. Foi surpreendente o espaço que a ciência, tecnologia e ino-vação conquistou nos meios de comunicação de massa”, afirmou o professor.

O prêmio, este ano, reuniu centenas de estudantes e pro-fissionais de jornalismo. Ao todo foram 101 trabalhos sub-metidos com a participação de 32 veículos de comunicação e 57 estudantes e profissionais da área.

Convênio garante recuperação de áreas degradadas da Mata Atlântica

REFLORESTAMENTO

Parceria entre a Seagri e a empresa Pointer visa distribuição de mil mudas no projeto de compensação de carbono

Texto de Ronaldo Lima

Uma parceria entre a Secre-taria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (Seagri) e a Pointer Revestimentos Cerâmi-cos, empresa do Grupo Porto-bello, situada no Polo Multifabril Industrial José Aprígio Vilela, em Marechal Deodoro, vai pro-porcionar a distribuição de mil mudas de plantas frutíferas e da Mata Atlântica. O convênio foi assinado ontem (28), entre o secretário Álvaro Vasconcelos, e o diretor-geral da empresa Diógenes Ghellere.

Pelo termo de parceria, a Seagri vai fornecer mil mudas à empresa Pontier para o re-florestamento de área degra-dada ou recuperada da Mata Atlântica, com plantas nativas da região, a exemplo da craibei-ra, árvore símbolo de Alagoas. Tendo a fábrica mais moderna, mais competitiva em custos e com maior eficiência energética e ambiental no país, a Pointer amplia o destaque para sua uni-dade fabril com a compensação

Trecho de Mata Atlântica em Alagoas é incluído em edital de R$ 4 milhões

CONSERVAÇÃO

Texto de Naísia Xavier

Os pesquisadores da área ecológica acabam de ganhar mais uma oportunidade de financiamento para abordar cientificamente as melhores formas de lidar e conservar as áreas protegidas de dois im-portantes biomas brasileiros.

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiver-sidade (ICMBio), o Conselho

Nacional de Desenvolvimen-to Científico e Tecnológico e seis Fundações de Amparo à Pesquisa do País, incluindo a Fapeal, de Alagoas, lançaram uma chamada pública para pesquisa em unidades de con-servação da Caatinga e Mata Atlântica.

Esse edital disponibiliza recursos federais da ordem de R$ 4 milhões, resultantes de multas sobre obras de grande impacto ambiental, para se-

rem divididos entre os proje-tos de pesquisa que deverão ser focados em 19 unidades de conservação brasileiras. A este recurso, deve somar-se a contrapartida das fundações, que pode chegar até R$ 200 mil em cada estado.

A Reserva Biológica de Pedra Talhada é um trecho de Mata Atlântica que se encontra na região Agreste e se estende até Pernambuco, nas proximi-dades de Quebrangulo (AL) à

Lagoa do Ouro (PE), e é um im-portante locus de preservação de aves nativas.

Alagoas deve ser con-templado através de proje-tos voltados para essa área, para a qual o edital reserva aproximadamente R$ 360 mil em recursos para pesquisas. “Devemos acrescentar R$100 mil em recursos do Governo de Alagoas”, adianta o diretor-presidente da Fapeal, profes-sor Fábio Guedes.

de carbono por meio do plantio em terreno próprio.

Segundo o secretário da Agricultura, Álvaro Vascon-celos, o Governo de Alagoas tem pensado na agricultura sustentável também do ponto de vista ambiental, e essa par-ceria com a empresa Pointier que fomenta o reflorestamento em área degradada é de gran-

de responsabilidade social. “O nosso propósito é justamente distribuir as mudas, que irão integrar ao projeto de compen-sação de carbono da fábrica”, afirmou Álvaro Vasconcelos.

Como explica o diretor-geral da Pointer, Diógenes Ghellere, a empresa tem buscado cada vez mais parceria com a comuni-dade e órgãos governamentais,

Ronaldo Lima

Seagri vai fornecer mil mudas à empresa Pontier para o reflores-tamento de área degradada ou recuperada da Mata Atlântica

3Maceió, terça-feira, 29 de agosto de 2017

visando aprimorar a política am-biental e de responsabilidade social da empresa e o convênio assinado com a Seagri é de gran-de importância para o projeto de recuperação do meio ambiente.

“Destinamos uma área es-pecificamente para o plantio de mudas, e o pontapé inicial foi a formalização desse convênio com o Governo de Alagoas”, dis-se o diretor da empresa.

A proposta do refloresta-mento vem para contemplar o compromisso de responsabilida-de socioambiental da empresa de revestimentos cerâmicos, que irá utilizar as mudas como primeira etapa do projeto de compensação de carbono para a construção da fábrica.

A parceria com a Seagri para o reflorestamento renova um reconhecimento do Governo de Alagoas sobre os compromis-sos da empresa, já contemplada em 2016 com o prêmio ‘Alagoas Verde’, conferido pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA) como empresa mais sustentável do Estado.

4 Maceió, terça-feira, 29 de agosto de 2017

Memorial a mestre Antônio de Dedé é inaugurado em Lagoa da Canoa

RECONHECIMENTO

Considerado Patrimônio Vivo de Alagoas em 2015, artesão produzia peças em madeira, principalmente santos, animais e personagensAdailson Calheiros

Memorial em Lagoa da Canoa guarda recordações da vida e do trabalho do artesão Antônio de Dedé; arte está espalhada em galerias

Texto de Marina Ferro

“Meu pai nunca aprendeu: ele nasceu sabendo ser arte-são. Desde novinho, quando trabalhava na agricultura, pegava pedacinhos de pau e transformava em figuras”. Essa foi a descrição do pri-mogênito do mestre Antônio de Dedé, Adailton Rodrigues, explicando a riqueza das pe-ças de madeira esculpidas por seu pai, durante a inauguração do Memorial ao Mestre Antô-nio de Dedé, no município de Lagoa da Canoa, no último domingo, 27.

No portfólio do mestre es-tão santos, animais e persona-gens, em sua maioria. Todos com um ar divertido, coloridos e cheios de vida. Uma frase marcante deixada por Dedé foi: “Não faço peça mal hu-

morada. Eu só gosto de coisa divertida. Eu sou assim”.

Em 2015, o artesão passou a ser considerado, pelo Gover-no do Estado, Patrimônio Vivo de Alagoas, mérito que orgulha toda a família. “Meu pai ensi-nou a gente a trabalhar com arte. Já nascemos vendo ele se dedicar à cultura popular, e hoje, eu e alguns dos meus irmãos continuamos o legado”, colocou Adailton dos Santos.

Algumas das esculturas expostas no memorial são de dois dos nove filhos do mes-tre, dando continuidade ao trabalho do pai, que faleceu ano passado. Outras três filhas fazem bonecas de madeira de parede. “Todos nós herdamos esse gosto pela cultura”, disse o filho de Dedé e também ar-tesão, Antônio José Rodrigues.

Ele ainda explicou que a

maioria das peças produzidas é de santos, por preferência da clientela. “Geralmente os colecionadores e as pessoas que nos compram para re-vender em galerias preferem santos. Por isso, grande parte das esculturas são figuras re-ligiosas.”

A arte do mestre Dedé, hoje, está espalhada em gale-rias pelo Brasil e no exterior, como Canadá e países da Eu-ropa, e são revendidas por até R$ 40 mil. “Há algum tempo, quando o pessoal começou a comprar para revender em galerias, nós não tínhamos noção do valor e vendíamos muito barato. Em uma viagem que fiz para São Paulo, fui a uma das galerias e vi o preço de revenda. Foi quando come-çamos a entender o valor da nossa arte”, salientou Antônio.

Um pequeno espaço no centro de Lagoa da Canoa, ci-dade natal de Antônio de Dedé, guarda lindas recordações da vida e do trabalho do artesão. Ferramentas que ele utilizava, livros, fotografias e esculturas estão expostas, mantendo viva a memória do mestre.

De acordo com o curador do memorial, Paulo Gomes, a intenção é valorizar a arte do mestre Antônio de Dedé dentro da própria cidade natal. “Por incrível que pareça, ele era muito pouco conhecido em La-goa da Canoa. Morava na vila, em um local marginalizado. Tão pouco visto em sua cida-de, mas respeitadíssimo e co-nhecido fora, pelas pessoas do meio da arte, inclusive, hoje, das artes contemporâneas”, explicou o curador.