Camila PerpétuoEduardo Pita

Esther OliveiraLuis Fortes

Monique Purger

A prematuridade ainda hoje representa um dos vários problemas enfrentados pela pediatria. O presente trabalho visa esclarecer a hipótese de associação entre desenvolvimento nutricional e prematuridade.

Crianças nascidas prematuras, ao atingirem dois anos de vida possuem peso maior que crianças nascidas a termo.

Comparar o peso de crianças nascidas prematuras e a termo aos dois anos de idade.

Estudo de coorte, realizada em Belo Horizonte, de 2008 a 2010. Elaborou-se um banco de dados para inclusão das seguintes variáveis coletadas ao longo do seguimento das crianças:

• Prematuridade;• Sexo;• Aleitamento;• Escolaridade;• Peso.

Realizou-se uma comparação entre os pesos das crianças pré-termo e a termo, objetivando refutar ou demonstrar credibilidade da referida hipótese, utilizando o T-test e a significância estatística foi considerada quando p < 0,05.

Incluiu-se:• 40 crianças do sexo feminino • 20 (50%) RNPT e 20 (50%) RNT

• Frequência de amamentação:

Geral: 52,5%,

Resultados

• Frequência de amamentação:RNPT: 55%

• Frequência de amamentação:

RNT: 50%.

• Alfabetização:

Alfabetizadas: 42,5%

Não alfabetizadas: 57,5%

• Alfabetização:

17 mães alfabetizadas, 9 amamentaram

• Alfabetização:

23 mães não-alfabetizadas, 12 amamentaram

• Média de Peso

RNPT: 13,77kg (DP 1,94)

RNT: 11,81kg (DP 1,98)

Geral: 12,79kg

Os resultados encontrados apresentam-se em controvérsia com as bibliografias consultadas, que colocam o prematuro como predisposto à desnutrição, além de uma série de outras doenças.

Apesar de este estudo ter demonstrado significância estatística, deve ser considerado o tamanho da amostra como sendo diminuto e insuficiente para maiores constatações.

Frente aos resultados obtidos pode-se considerar relevante a inferência de que crianças nascidas prematuramente atingem, aos dois anos de idade, maior peso que crianças nascidas a termo.