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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRO-REITORIA DE PLANEJAMENTO E
DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS
PROJETO “A VEZ DO MESTRE”
AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO EESSCCOOLLAARR
ANGELA DE REZENDE MIRANDA
ORIENTADOR: LUIZ CLÁUDIO LOPES ALVES
RIO DE JANEIRO
JULHO/2003
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRO-REITORIA DE PLANEJAMENTO E
DESENVOLVIMENTO
DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS
AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO EESSCCOOLLAARR
ANGELA DE REZENDE MIRANDA
TRABALHO MONOGRÁFICO APRESENTADO COMO REQUISITO PARCIAL
PARA QUE SE OBTENHA O GRAU DE ESPECIALISTA EM PSICOPEDAGOGIA
RIO DE JANEIRO
JULHO/2003
Agradecimentos
Aos Senhores Professores e colegas o maior reconhecimento
pelo apoio. Ao longo do curso de Pós-Graduação
em todas situações.
A todos que me apoiaram, durante a elaboração desse
trabalho.
Muito Obrigado!
Sumário
Resumo _______________________________________________ 5 Introdução _____________________________________________ 6 Capítulo I 1- O que é avaliar? ____________________________________ 9 1.1 Evolução da avaliação ___________________________ 9 1.2 Avaliação da Aprendizagem ______________________ 13 Capitulo II 2- O Processo avaliativo x repetência e evasão _____________ 17 2.1 O processo avaliativo ____________________________ 17 2.2 A repetência e evasão escolar em nosso país __________ 18 Capítulo III 3- Os novos caminhos da educação ________________________ 21 Conclusões ___________________________________________ 26 Referências Bibliográficas ______________________________ 28
RESUMO
O objetivo deste estudo é a discussão da avaliação. Repetência e evasão no
ensino fundamental.
A investigação foi realizada através de pesquisa teórica bibliográfica. O
objetivo é oferecer subsídios a todos aqueles que trabalham com a
educação, ajudando-os a compreender que a avaliação é includente e não
excludente e contínua.
O contexto é dado pelo esforço teórico e prático de estabelecer a
importância essencial da avaliação no processo ensino – aprendizagem, e
que precisam ser avaliados os critérios avaliativos, para que possa ser mais
um instrumentos de apoio e não seja mais um condicionante no processo de
reprovação e evasão, em especial no ensino fundamental.
“... o educando como sujeito humano e histórico; contudo, julgado e
classificado ele ficará para o resto da vida, do ponto de vista do modelo
escolar vigente, estigmatizado, pois as anotações e registros permanecerão
em definitivo nos arquivos escolares, que se transformarão em documentos
legalmente definidos”.
(Luckesi, 1996:35)
INTRODUÇÃO
O tema escolhido para a realização deste trabalho envolve uma
questão extremamente polêmica: a avaliação. Já a algum tempo esse
assunto vem sendo visto como objeto de estudo e pesquisas por parte de
professores, orientadores e até autores, como revela a ampla bibliografia
sobre as diferentes dimensões falando sobre a avaliação. A avaliação tem
recebido uma atenção especial principalmente por parte daqueles que estão
envolvidos diretamente no processo – o ensino – aprendizagem.
Este trabalho visa analisar também o processo de avaliação escolar
como função excludente social do aluno, mediante as provas, que acabam
funcionando como instrumento de controle de seleção social.
Com esse estudo, busca-se respostas para alguns questionamentos,
com relação a importância e a eficácia da avaliação no processo de ensino –
aprendizagem, que exige um contínuo repensar da influência, destas
avaliações no processo de reprovação e evasão, dos nossos alunos, em
particular os do ensino fundamental.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, 1997), a
“Avaliação é um conjunto de atuações que tem a função de alimentar,
sustentar e orientar a intervenção pedagógicas, que acontece contínua e
sistematicamente por meio da interpretação qualitativa do conhecimento
construído pelo aluno”.
Diante desta definição, fica clara a importância da avaliação no
processo educativo, pois através deste instrumento será possível fazer uma
análise dos procedimentos, bem como dos instrumentos utilizados buscando
especificar o nível de desenvolvimento adquirido do ensino recebido.
Fomos educados e julgados por um processo avaliatório, rígido,
inflexível, empírico e até desumano, modelo que pendura até hoje. Apesar
de existirem idéias de mudanças e inovações, existem ainda grandes
resistências em aperfeiçoar o processo de ensino – aprendizagem, dando
um maior ênfase à avaliação quantitativa do que a qualitativa.
Avaliar é um processo interpretativo, pois supõe julgamentos a partir
de uma escala de valores, onde muitas vezes o professor é desprovido de
conhecimentos para exercitar tal processo avaliatório.
Freqüentemente o termo avaliação é associado a outros como
exames, nota, sucesso, fracasso, promoção e repetência. Com a
decorrência de uma nova concepção pedagógica, a avaliação assume
dimensões mais amplas. A atividade educativa não tem por meta atribuir
notas, mas realizar uma série de objetivos que se traduzem em termos de
mudanças de comportamento dos alunos.
Enfim, é necessário que o professor encare a avaliação não como um
fim, mas sim um meio, no processo de construção do conhecimento,
evitando a exclusão do aluno na escola, buscando uma educação nova e
comprometida com o educando, convertendo os métodos tradicionais em
métodos investigatórios em diferentes situações de aprendizagem.
Durante o processo de pesquisa, algumas questões nortearam o
estudo no intuito de se chegar no objetivo do trabalho.
O que é avaliar? Por quê a avaliação escolar proporciona a seleção e
a classificação dos alunos? Até que ponto a avaliação proporciona essa
seleção e classificação? Quais são as formas de avaliação? Quais são os
principais problemas relacionados com a evasão escolar? Até que ponto a
prova é importante para a avaliação?
No Capítulo I é mostrado um histórico sobre a avaliação e como a
avaliação da aprendizagem é usada dentro do contexto escolar.
No Capítulo II é estudada a relação do processo avaliativo com a
repetência e evasão escolar no ensino fundamental.
E no Capítulo III as novas diretrizes para a avaliação dos alunos e um
novo olhar sobre os processos de aprendizagem.
CAPÍTULO I
O QUE É AVALIAR?
1.1 – A Evolução da Avaliação
Um breve histórico da avaliação pode contribuir para um melhor
entendimento do assunto. As primeiras idéias de avaliação da aprendizagem
estavam vinculadas ao conceito de medidas. É fácil perceber que tais
medidas careciam de padrões que hoje se consideram indispensáveis:
precisão, objetividade e sistematização.
Nas medidas educacionais também se vem fazendo sentir, cada vez
mais imperiosa, a necessidade do refinamento das teorias utilizadas.
Sempre coube aos professores a responsabilidade do julgamento e da
avaliação, mas somente a partir do século XIX surgiram os primeiros ensaios
de emprego de método mais objetivos de avaliação do que rendimento
escolar. Nos Estados Unidos da América, Horance Mann criou um sistema
de testagem. Diz a história que uma controvérsia entre Mann e os comitês
das escolas americanas sobre a qualidade da educação fez com que ele
propusesse a experimentação de um sistema uniforme de exames em uma
amostra selecionada de estudantes das escolas públicas de Boston. Os
resultados dessas experiências reforçam muitas críticas por Mann à
qualidade da educação e indicaram a possibilidade de testar os programas
em larga escala, com a finalidade de sugerir melhorias nos padrões
educacionais. Entre essas medidas era sugerida:
- substituir os exames orais por escrito;
- utilizar, ao invés de poucas questões gerais, uma quantidade maior
de questões específicas;
- e buscar padrões mais objetivos ao alcance escolar.
Dentro do contexto dos Estados Unidos, temos que mencionar Tyler e
Bloom. Tyler porque provocou um grande impacto na literatura com seu
“Estudo dos Oito anos”, no qual defendia a inclusão de uma variedade de
procedimento avaliatórios, tais como testes, escalas de atitudes, inventários,
questionários, fichas de registros e outras formas de coletar evidências
sobre o rendimento dos alunos com relação à consecução dos objetivos
curriculares. E Bloom, que defendia que a idéia que o domínio da
aprendizagem é teoricamente disponível para todos. Uma fundamentação
para o seu ponto de vista era encontrar nas normas de avaliação de muitos
testes padronizados de rendimentos. As aplicações sucessivas
demonstravam que critérios selecionados, atingindo pelos melhores
estudantes entre um ano, eram atingidos pela maioria dos estudantes do
período posterior. A partir dessa idéia, criou a noção de aprendizagem para
domínio. Dentro desta perspectiva, Bloom fazia uma distinção bem marcada
entro o processo de ensino – aprendizagem, cuja intenção é preparar o
estudante, e o processo de avaliação, de verificar se o estudante
desenvolveu-se da maneira esperada. Ela era contra o uso de notas em
teste, pois a finalidade desses instrumentos deveria ser determinado o
domínio ou a falta de habilidade, oferecendo, tanto ao aluno como ao
professor, informações para a melhoria dos desempenhos não dominados
ou incentivo no caso dos objetivos já alcançados. É grande o número de
pesquisas que evidenciam a flutuação das notas escolares, de professor
para professor, e mesmo de uma avaliação para outra, realizada pela
mesma pessoa. As notas atribuídas aos alunos variam em função não
apenas dos conhecimentos supostamente demonstrados por esses alunos e
sim de outros fatores entre os quais sobressaem, sem dúvida, os ligados à
própria personalidade do professor.
Tais estudos levaram os educando a dirigir seus esforços no sentido de
um aperfeiçoamento cada vez mais amplo das medidas educacionais. As
provas passaram a serem encaradas como instrumentos de medida e o
problema do que constitui um bom instrumento de medida, passa a serem
utilizados para fins de diagnóstico ou previsão, com relação aos testes de
desenvolvimento educacional.
Em 1966, uma comissão, iniciou um projeto de elaboração da primeira
bateria de testes de rendimento escolar criados e padronizados no Brasil.
Em 1968, a comissão passou a formar a equipe responsável pela direção do
Centro de Estudos de Testes e Pesquisas Psicológicas cuja denominação
atual é Centro de Estudos de Testes e Pesquisas Psicométricas, da
Fundação Getúlio Vargas.
Os testes de desenvolvimento educacional foram elaborados para servir
a avaliação do rendimento do aluno em quatro áreas de conhecimento
fundamentais ou de maior aplicabilidade prática, deixando para segundo
plano as questões que exigem memorização de informações.
Tais posições se fundamentam no princípio de que o mais importante é
que o aluno aprenda a interpretar corretamente as informações que recebe,
que as analise e critique, que tenha hábitos matemáticos, que compreenda e
aplique os princípios gerais das ciências, que interprete corretamente
gráficos, tabelas e mapas.
De escola para escola, de instituição para instituição, varia o sistema,
porém o mais comum é o de notas numéricas apresentadas numa escala de
zero a cem.
Nos últimos vinte anos o impacto do desenvolvimento tecnológico sobre
a educação se refletiu em muitos setores inclusive o da mensuração. A
introdução de leituras ópticas e o emprego do sistema de computação
facilitaram a elaboração de programas em larga escala.
Avaliar não é somente aplicar provas escritas. O professor deve Ester
atento para não correr o risco de empobrecer o seu processo avaliatório,
aplicando só um tipo de instrumento. A avaliação do aluno deve incidir sobre
a atuação e progresso nas diferentes e sucessivas experiências de
aprendizagem.
A avaliação fornece ao professor os recursos para saber se devem
prosseguir na execução de um planejamento do ensino ou se deve
reformular, com relação a objetivos, conteúdo e planos de ação didática.
A avaliação é um processo integral, sistemático, gradual e contínuo, que
começa quando se inicia o estudo de uma situação e continua através de
todo o processo educativo, culminando com uma análise sobre o
desenvolvimento intelectual, social e mental do educando.
A avaliação deve ser a reflexão transformada em ação. Ação essa que
impulsione a novas reflexões. Reflexões permanentes do educador sobre
sua realidade e acompanhamento, passo a passo, do educando, na sua
trajetória de construção do conhecimento. Um processo interativo, mediante
o qual educandos e educadores aprendem sobre si mesmo e sobre a
realidade escolar no ato próprio da avaliação.
É necessário avaliar os alunos mediante a observação diária de seu
desempenho, individual e em grupo, pois a avaliação, mais do que produção
de conhecimento é um ato político. Requer conhecimento, aproximação com
o real para compreender o contexto, para aprender, captar, interpretar e
explicar os dados da realidade que a rodeiam.
É necessário na avaliação dos alunos dar ênfase ao seu crescimento de
forma integral e ajudá-lo a aprender a se auto-avaliar e buscar novos
caminhos para sua realização, com sabedoria e responsabilidade. O
professor deve abrir-se ao diálogo, discutir com os alunos seus objetivos,
deixar claro o que quer, numa atitude de que não é autoritário e não está
sozinho, mas que trabalha em grupo, comprometendo com o que faz e
levando o aluno a se comprometer com ele e o ensino.
A avaliação deve ser encarada não com um fim em si mesmo, mas um
meio, no processo de construção do conhecimento, evitando-se assim a
exclusão social do aluno na escola, em uma nova educação, comprometida
realmente com o educando.
1.2 – Avaliação da Apredizagem
A Avaliação é uma tarefa complexa e árdua porque requer seleções de
atributos que sejam significativos para julgar o valor do que vai ser avaliado
e procedimentos que sejam significativos para julgar o valor do que vai ser
avaliado e procedimentos que possam descrever esses atributos de maneira
objetiva e precisa síntese das evidências alcançadas por esses
procedimentos, num julgamento final de valor.
A avaliação da aprendizagem tem seu aspecto formal e informal.
Reconhecemos o aspecto informal da avaliação em suas dependências dos
objetivos implícitos das normas intuitivas e dos julgamentos subjetivos. O
aspecto formal da avaliação encontra-se evidenciado em sua dependência
dos objetivos precisamente formulados, das comparações controladas.
Os entendimentos do que seja avaliação variam conforme o enfoque com
que o criador do conceito a visualizar. Assim, na literatura sobre o assunto,
vamos encontrar diversos significados atribuídos à avaliação da
aprendizagem.
A avaliação da aprendizagem deve ser preocupação constante do
professor, durante o processo de ensino, a fim de melhor orientar a
aprendizagem do educando.
A avaliação, realmente, deve ser levada a efeito depois de um período de
ensino, para se constatar o que foi efetivamente realizado, o que o educando
realmente aprendeu, se os objetivos do ensino foram alcançados ou em que
medida o foram. A avaliação da aprendizagem fornece ao professor os
dados necessários para saber se deve prosseguir na execução de um
planejamento do ensino ou se o deve reformular.
A avaliação da aprendizagem deve ser, a fim de não proporcionar
seleção e classificação negativas, que geram exclusão (evasão) do aluno e
sim compreensivas, visando ao ajustamento sócio-pessoal do educando,
deve ser contínua, relacionada com a realidade do educando e os objetivos
previamente estabelecidos, identificados com possíveis formas de
comportamento e dirigida também para a pessoa e não somente para o
conteúdo estudado.
“Uma parte integrante do processo ensino–aprendizagem e, quando bem
realizado, assegura que a maioria dos alunos alcance o objetivo
desejado.” (Turra 1982, P.184)
A avaliação da aprendizagem como processo pode ser vista de quatro
etapas: formulação dos objetivos de ensino em informativos, de identificação
de situação nas quais os educandos possam revelar os seus progressos em
direção aos objetivos e elaboração de instrumentos para obtenção de dados
que possibilitam a avaliação.
Vale assinalar, conforme a transcrição abaixo, que:
“Muitas são as margens de erro que encontramos, não só nos próprios
instrumentos de avaliação (provas, testes, etc.), como também no próprio
processo (modos como os instrumentos são usados). No entanto, a
principal fonte de erro, sem dúvida, é a interpretação inadequada dos
resultados. Em geral, os professores atribuem aos instrumentos uma
precisão que eles não possuem. Na melhor das hipóteses, nosso
instrumentos e técnicas de avaliação proporcionam somente resultados
aproximados, que dizem, portanto ser assim considerados.” (Turra. 1982, P. 188)
O termo avaliação é bastante abrangente. A consulta ao significado de
avaliação, avaliar e avaliador em dicionário mostram as diferentes acepções
do termo. Assim, Ferreira mostra que avaliação é o: “Ato ou efeito de avaliar
(se)” e avaliar significa: “Apreciar ou estimar o merecimento – Determinar a
valia ou valor” e avaliador é aquele que avalia. Por existir essa grande
variedade de sentidos, este estudo limita-se a tratar da avaliação da
aprendizagem. Considerando que a avaliação da aprendizagem é a
avaliação de uma prática educativa integral, foram buscados subsídios nas
ciências humanas e sociais de um modo geral e na área de psicologia
educacional de modo particular.
Os estudos de aprendizagem também acompanharam o
desenvolvimento da Psicologia e da Educação.
M. Zukami (1986), ao falar sobre os diferentes modos de se entender o
fenômeno educativo, privilegia a intencionalidade da ação do professor em
situações na avaliação da aprendizagem. Sugere aos educadores que
reflitam sobre suas ações, pois a realidade educacional é complexa e ainda
hoje não se tem uma teoria que explique todas as manifestações do
comportamento humano em situações de ensino – aprendizagem. Propõe
uma articulação entre as abordagens, um repensar das mesmas nos seus
aspectos divergentes e semelhantes, sem deixar de considerar os aspectos
cognitivo, emocionais, comportamentais, técnicos e sócio-culturais. Ao
enfocar a prática pedagógica faz de modo que se tenha como uso
estabelecido uma atividade teórica-prática, que subsidirá a compreensão do
discurso na tentativa de que as práticas sejam analisadas no cotidiano
escolar.
O Educador Lev. Vygotsky tem como um dos conceitos mais importantes
em sua teoria é o de Zona de Desenvolvimento Próxima.
Vygotsky afirma que, em qualquer pessoas, existem dois níveis de
desenvolvimento: um nível de desenvolvimento efetivo, que seria o que o
sujeito pode realizar sozinho e um nível de desenvolvimento potencial, isto é,
o que o indivíduo pode realizar com ajuda de pessoas mais velhas ou com
mais experiência.
A Zona de Desenvolvimento Proximal mede exatamente à distância entre
dois níveis, o efetivo e o potencial.
Para Vygtsky a criança já nasce num social e, desde o nascimento, vai
formando uma visão de mundo através da interação com adultos ou crianças
mais experientes. A construção do real é, então mediada pela interpessoal
antes de ser internalizada pela criança. Desta forma procede-se do social
para o individual, ao longo do desenvolvimento.
O aluno constrói o conhecimento por meio de ações efetivas ou mentais
que realiza sobre conteúdos de aprendizagem.
Vygotsky, com seu conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal faz
perceber que a avaliação não pode ser um momento isolado e ao final do
processo de aprendizagem. Deve-se avaliar continuamente, pois o mais
importante não é a aprendizagem que já ocorreu, mas aquela que esta
acontecendo.
CAPÍTULO II
O PROCESSO AVALIATIVO x REPETÊNCIA E
EVASÃO
2.1 – O Processo Avaliativo
O Processo avaliativo pertinente no momento é o de verificação onde
a prova deve ser o momento único. O teste e a prova são instrumentos e
recursos, onde o valor dependerá da visão e do discernimento de quem
organiza, aplica e interpreta. Não há neles qualquer valor intrínseco ou
mágica eficácia que os torno automaticamente infalíveis, o simples
mecanismo de sua elaboração e aplicação não lhe confere infalibilidade nem
virtudes transcendentais. Nestas condições, o seu valor principal estará na
capacidade de quem os aplica para interpretar corretamente seus
resultados.
Para o professor, os resultados de provas e testes bem organizados e
aplicados com a devida técnica indicam ao vivo, não só os aspectos
positivos e construtivos do curso por ele ministrado, mas também seus
aspectos negativos, deficiências e falhas, que de futuro procurará corrigir.
De fato, o principal valor das provas e dos testes não está tanto em
servirem de instrumentos para a promoção e reprovação dos alunos, como
em proporcionarem aos professores e aos administradores escolares
indicações seguras da eficácia ou da inoperância dos programas adotados e
dos métodos empregados pelo professores.
Modernamente, os resultados dos exames são considerados como fatos
básicos, não só para a avaliação da quantidade e qualidade do trabalho
escolar realizado em cada ano pelos alunos e pelos professores, mas
também e principalmente, para o reexame crítico da organização escolar,
dos objetivos, do currículo, dos programas e dos métodos adotados no
estabelecimento. Os resultados dos exames servem como ponto de partida
para remodelações e progressivas melhorias não só no âmbito de ensinar de
cada professor individualmente, mas também toda a organização e
funcionamento da escola.
Em nosso país, a legislação, que prescrevia em termos rígidos e
inalteráveis, os currículos, programas, horários e tipos de provas para
nossas escolas secundárias, está sendo superada por uma legislação mais
flexível e atualizada, que permite a organização e funcionamento escolar à
luz dos resultados colhidos. Essas revisões poderão abranger, não apenas
os programas, os métodos e os processos, mas também a própria
composição curricular, os horários e a organização das classes.
Com essas condições estamos equacionando mais realisticamente o
problema do rendimento escolar, ajustando periodicamente todo o
mecanismo e funcionamento de nossas escolas às reais possibilidades dos
nossos alunos e as atuai necessidades da nossa vida econômica e social.
Para esse progressivo reajustamento, a avaliação correta dos resultados
será uma função de vital importância para a escola e para a sociedade.
2.2 – A Repetência e Evasão Escolar em Nosso País
De acordo com os dados oficiais, a evasão escolar na primeira série é
pequena, cerca de 2,5% dos matriculados. A verdadeira taxa de evasão,
entre as duas primeiras séries é de 2%. Nas séries seguintes, a repetências
diminui até a 4ª série, e a evasão aumenta. Entre a quarta e quinta séries o
índice de evasão chega a 15% dos matriculados. É nesta passagem, do
antigo primário para o ginásio, que a mudança com a prática escolar, com
vários professores e disciplinas diferenciadas, aumenta a desistência dos
alunos, e, novamente as taxas de repetência e evasão aumentam.
Coincidentemente ou não, a idade média dos alunos que terminam a 4ª série
é de 13,5 anos, apesar de terem ingressado na primeira série com cerca de
7 anos, em média. Nesta idade, após terem permanecido quase sete anos
na escola, devido às sucessivas repetências, em sucessivas avaliações que
reprovam, a opção pelo trabalho já começa a ser importante e aumenta a
chance da evasão escolar.
“No Rio, as crianças não querem ir aos Cieps, em parte, porque ficaram
estigmatizadas como escolas de miseráveis, mas sobretudo porque neles
o turno é integral. O adolescente pobre não pode ficar oito horas por dia
na escola. Ele tem que se sustentar. Se lhe derem quatro horas bem
aproveitadas, é muito mais negócio para ele e para os pais.” (Ribeiro. 1986, P.22)
Sabemos que a evasão entre a primeira e a segunda séries equivalem à
ausência absoluta de escolarização; os alunos que se evadem nessa fase
não chegaram a alfabetizar-se e os poucos que, hipoteticamente o
conseguiram, fatalmente, em função dessa saída prematura da escola,
perdem os rudimentos de alfabetização adquiridos.
“A Evasão escolar no Brasil é desprezível. No Brasil há repetência, é
muita. É uma verdadeira tragédia a repetência no Brasil. Só perdemos
para o Haiti. Quando se pega a matrícula da 1ª série, há nela um estoque
brutal de repetentes, que aparecem nas estatísticas como novos. Cerca
de 50% da primeira série ocupada por alunos que estavam lá no ano
anterior. Quase toda a população tem escola para que seus filhos
comecem a estudar, eles só não completam a formação porque o ensino
é ruim”. (Ribeiro 1986, P.23)
Apesar do ensino de baixa qualidade, há muita persistência por parte dos
alunos e responsáveis. Os pais fazem de tudo para escolarizar seus filhos,
mantendo-os na escola. E a escola exclui socialmente a criança e a família.
“Tudo indica que a tese segunda a qual o professos da escola pública do
primeiro grau, principalmente em suas duas primeiras séries, ensina
segundo modelos adequados à aprendizagem de um aluno ideal, não
encontra correspondência na realidade; da mesma forma, a afirmação de
que o ensino que se oferece a estas crianças é inadequado porque parte
da suposição de que elas possuem habilidades que na verdade não têm,
também pede uma revisão. A inadequação da escola decorre muito mais
de sua má qualidade, da suposição de que os alunos pobres não têm
habilidades que na realidade muitas vezes possuem, da expectativa de
que a clientela não aprenda ou que o faça em condições em vários
sentidos adversas à aprendizagem, tudo isso a partir de uma
desvalorização social dos usuários empobrecidos da escola pública
elementar. É no mínimo incoerente concluir, a partir de seu rendimento
numa escola cujo funcionamento pode estar dificultando, de várias
maneiras, sua aprendizagem escolar, que a chamada “criança carente”
traz inevitavelmente para a escola dificuldades de aprendizagem”. (Patto.1996, pág. 340)
Ainda que nos dias atuais é dada tanta importância em relação ao
domínio do saber pela criança, a realidade da sala de aula continua a
apresentar método-lógica totalmente inadequadas às características de
desenvolvimento e necessidades da criança, contribuindo de forma
considerável para o insucesso escolar.
CAPÍTULO III
OS NOVOS CAMINHOS DA EDUCAÇÃO
Como os educadores trabalham a questão da repetência e evasão no
sentido de oferecer um ensino de qualidade, diminuindo o número de
repetência e evasão?
Os altos índices de repetência em nosso país tem sido objeto de
muita discussão, uma vez que explicitam o fracasso do sistema púbico de
ensino, incomodando demais tanto educadores como políticos. No entanto,
muitas vezes se cria uma falsa questão, em que a repetência é vista como
um problema em si e não como um sintoma da má qualidade do ensino e,
conseqüentemente, da aprendizagem, que, de forma geral, o sistema
educacional não tem conseguido resolver. A definição dos critérios de
avaliação deve considerar aspectos estruturais de cada realidade, por
exemplo, muitas vezes, seja por conta das repetências ou de um ingresso
tardio na escola. Tão importante quanto como avaliar é o que avaliar, são
decisões pedagógicas decorrentes dos resultados da avaliação, que não
devem se restringir à reorganização da prática educativa encaminhada pelo
professor no dia-a-dia, devem se referir também, a uma série de medidas
didáticas complementares que necessitem de apoio institucional, como o
acompanhamento individualizado feito pelo professor fora da classe o grupo
de apoio, as lições extras e outras que cada escola pode criar , ou até
mesmo solicitação de profissionais externos à escola para debater sobre
questões emergentes ao trabalho.
“Claro que há respostas certas e erradas.
O equívoco está em ensinar ao aluno
que é disto que a ciência, o saber, a vida
são feitas.
E com isto, ao aprender as respostas certas
os alunos desaprendem a arte de se aventurar
e de errar, sem saber que , para uma resposta
certa, milhares de tentativas erradas devem
ser feitas.
Espero que haverá um dia em que os alunos
serão avaliados também pela ousadia de seus
vôos!...
Pois isto também é conhecimento”.
Rubens Alves
A avaliação da aprendizagem não é e não pode continuar sendo a
tirana da prática educativa, que ameaça e submete a todos. Chega de
confundir a avaliação de aprendizagem com repetência. A avaliação da
aprendizagem, por ser avaliação, deve ser vista como inclusiva, dinâmica e
construtiva. A avaliação na deve ser excludente, o processo avaliativo do
resultado escolar dos alunos está profundamente marcado pela necessidade
de criação de uma nova cultura sobre avaliação, que ultrapasse os limites da
técnica e incorpore em sua dinâmica a dimensão ética.
A transformação no processo de avaliação se configura no âmbito de
um movimento mais amplo de reconstrução do sentido da escola e se
articula ao movimento global de redefinição das práticas sociais. Neste
processo é fundamental: olhar atentamente para as pequenas histórias do
nosso cotidiano, refletir sobre elas, contá-las aos outros, compartilhar o
espaço e admiração, as dúvidas, certezas e surpresas; enxergar o cotidiano
como espaço / tempo plural onde ocorrem interações diversas, onde o eu e
o outro, ou eu e os muitos outros, com seus erros e acertos,
movidos tanto pelo que “sabem” pelo que “ainda não sabem”, se encontram
simplesmente para dar continuidade à teia da vida.
Como avaliar se define a partir da concepção de ensino e
aprendizagem, é preciso que a perspectiva de cada momento da avaliação
seja definida claramente, para que se possa alcançar o máximo de
objetividade possível.
Para obter informações em relação aos processos de aprendizagem é
necessário considerar a importância de uma diversidade de instrumentos e
situações, para possibilitar, por um lado, contrastar os dados obtidos e
observar a transferência das aprendizagens em contextos diferentes.
É fundamental a utilização de diferentes códigos, como o verbal, o
oral, o escrito, o gráfico, o numérico, pictórico, de forma a se considerar as
diferentes aptidões dos alunos.
Quanto mais os alunos tenham clareza dos conteúdos e do grau de
expectativa da aprendizagem que se espera, mas terão condições de
desenvolver, com a ajuda do professor, estratégias pessoais e recursos para
vencer dificuldades.
Neste aspecto, a personalidade do professor e a compreensão das
características de seus alunos, contribuem para a minimização das
dificuldades por ventura existentes e a assimilação e domínio do conteúdo
necessário. A compreensão, o carinho e o respeito às possibilidades,
permite à criança manter a segurança e a aceitação de seus pontos falhos,
dando-lhes força e interesse para superá-los.
A criança que se sente emocionalmente segura, que confia nos
adultos a seu redor, sem dúvida apresentará uma estabilidade afetiva que a
ajudará a enfrentar as adversidades com perseverança e vontade.
Em contrapartida, se o aluno e professor convivem em um ambiente
de desamor e falta de integração, o resultado será não só o insucesso do
aluno, como também a perda de oportunidade do professor conhecer melhor
aquele que lhe foi entregue, aproveitando o que ele já sabe e avaliando as
suas dificuldades para ajudá-lo a crescer.
A avaliação, apesar de ser responsabilidade do professor, não deve
ser considerada função exclusiva dele. Delegá-la aos alunos, em
determinados momentos, é uma condição didática necessária para que
construam instrumento de auto-regulação para as diferentes aprendizagens.
A auto-avaliação é uma situação de aprendizagem em que o aluno
desenvolve estratégia de análise e interpretação de suas produções e dos
diferentes procedimentos para se avaliar. Além desse aprendizado ser, em
si, importante porque é central para a construção da autonomia dos alunos,
cumpre o papel de contribuir com a objetividade desejada na avaliação, uma
vê que está só poderá ser construída com a coordenação dos diferentes
pontos de vista tanto do aluno quanto do professor.
“Mudar a avaliação significa, provavelmente, mudar a escola.” (Perrenoud)
A avaliação terá seu sentido mais autêntico significativo se tiver
articulação como projeto político – pedagógico da escola. É ele que dá
significação ao trabalho docente e à relação professor-aluno. A avaliação
precisa ser vista como processo dialógico, interativo, que visa fazer do
indivíduo um ser melhor, mais crítico, mais criativo, mais autônomo, mias
participativo e com valor para que haja a transformação no sentido de
promoção social, de coletividade, de humanização. Além disso, é essencial
dar um novo papel ao professor e garantir a ele uma boa formação contínua,
com ênfase no trabalho coletivo.
Mudar a prática da avaliação envolve neste trabalho coletivo, a
participação de todos e exige nova postura profissional. Não basta dizer não
à prática sem que se dê garantia de melhores condições de trabalho ao
professor, de forma que ele possa criar situações educativas na sala de aula
que sejam enriquecedoras e diversificadas. Isso tudo está claro no próprio
texto da Resolução 684 da SME (Secretaria Municipal de Educação – RJ)
que estabeleceu as diretrizer da avaliação:
“O processo de avaliação deverá considerar: o trabalho docente
desenvolvido como aluno e com a turma; o caráter interdisciplinar do
conhecimento; a diversidade do trabalho escolar desenvolvido com o aluno e
com a turma; as adaptações curriculares previstas para os alunos portadores
de necessidades educacionais; o perfil geral do aluno em todos os
componentes curriculares; o desenvolvimento real e potencial do aluno no
decorrer do ano letivo; a participação do aluno em atividades desenvolvidas
nas unidades de extensão da SME; a participação do aluno em programas e
projetos educativos; e a auto-avaliação do aluno.”
Que a avaliação seja um processo que ajude a compreender melhor a
dinâmica pedagógica e a produzir práticas mais favoráveis à constante
ampliação do conhecimento do aluno.
De reconhecer que todas as respostas têm qualidade por serem
portadoras de conhecimento e que todas sinalizam, pelo desconhecimento
que anunciam, aprendizagens que se fazem necessárias, gerando novas
possibilidades no processo ensino – aprendizagem.
CONCLUSÕES
Com o estudo deste trabalho chegamos a conclusão de que avaliar
não é somente aplicar provas escritas. O professor deve estar atento para
não correr o risco de empobrecer o desenvolvimento do seu trabalho
aplicando um determinado instrumento avaliativo. A avaliação do aluno deve
ser diária, incidindo sobre sua atuação e progressos em diferentes
experiências de aprendizagem.
Sabemos que não podemos deixar de lado a questão da avaliação,
pois esta está presente em todo o processo de aprendizagem do aluno. Ora
aplicando provas escritas, que por sua vez podem ser separadas de várias
maneiras (solicitando ao aluno identificações, comparações, análise de
texto, aplicação de um conhecimento, esquemas, sínteses, múltipla escolha
etc.), ora aplicando chamadas orais que podem levar o aluno a expressar
suas idéias, opiniões, críticas, levantar hipóteses, construir novas questões,
ora avaliando através de sua participação e atuação e, além, é claro de sua
auto-avaliação.
Esperamos que a avaliação deva ser vista como uma reflexão
transformadora da ação educativa. Uma ação que impulsione novas
reflexões permanentes de educadores sobre a realidade do educando, sobre
sua trajetória na construção do conhecimento, um processo único, onde
educando aprendem entre si mesmo e sobre a realidade escolar.
Não queremos mais uma avaliação autoritária que assume a
responsabilidade pelo diagnóstico do desempenho do aluno e sem aquela
avaliação que reconstrua o significado da ação avaliatóra do
acompanhamento permanente do desenvolvimento do educando, mantendo-
se atento e curioso sobre as manifestações dos alunos na criação de
oportunidades de situações de aprendizagem enriquecedora. A confiança
mútua entre educando e educador faz com que o ato de avaliar torna-se um
momento prazeroso de descoberta e troca de conhecimento.
Reafirmamos que no desenvolvimento de uma política pública de
inclusão, de universalização do ensino, não podemos nos distanciar dos
ideais da escola que queremos, a escola para todos, sintonizada com a sua
comunidade e com o tempo em que vivemos. Precisamos, então, nos
debruçar e refletir sobre as práticas pedagógicas vigentes, entendendo que
a avaliação não é um momento estanque do trabalho escolar: ela é contínua
e precisa estar cada vez mais fundamentada na teoria e na prática.
Finalmente, queremos que os professores convertam os métodos
tradicionais, em método investigativos, de interpretação das alternativas de
solução propostas pelos alunos as diferentes situações de aprendizagem,
buscando com um novo recurso uma forma prazerosa de desenvolver de
forma agradável o processo de ensino - aprendizagem.
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