avaliação e tratamento 3 copyright © 2003, elsevier science (usa). all rights reserved. suporte...
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Avaliação e Tratamento
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SUPORTE BÁSICO DE VIDA SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Objetivos
• Discutir a importância da avaliação da cena• Identificar os componentes do exame primário• Distinguir doente grave de não grave• Enfatizar a importância de iniciar precocemente
o transporte dos doentes graves • Reconhecer em que circunstâncias deve ser
feito o exame secundário
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Você é enviado para uma colisão com vários veículos, numa rodovia. A informação inicial é que há muitas vítimas e que um caminhão de transporte de combustível está envolvido na colisão.
Quando deve começar a avaliação da cena?
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Quais são os componentes da avaliação da cena?
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Segurança da Cena
Garantir a segurança da equipe de resgate e das vítimas
As situações de risco podem incluir
– Fogo – Trânsito– Fios elétricos – Armas– Materiais perigosos – Condições ambientais– Sangue e fluidos orgânicos
Existem outros riscos?
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Situação da Cena
• O que é que realmente aconteceu?• Qual a cinemática?• Quantas vítimas há? Qual a idade das vítimas?• Há necessidade de recursos adicionais?• Como transportar os doentes?
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Você vai atender uma senhora de 32 anos, que era a motorista e estava sem cinto. Ela é encontrada caída dentro do carro. Não tem hemorragia externa evidente, tem ventilação muito rápida e murmura palavras inapropriadas.
O que é que estes achados sugerem?Como avaliar esta doente?
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Precauções Universais• Luvas• Proteção ocular• Máscara• Avental
Manuseio/descarte inapropriado de objetos cortantes contaminados e de outros materiais
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Avaliação do Paciente
• Exame primário / Reanimação
• Tratar as lesões logo que diagnosticadas
• Exame secundário
• Tratamento definitivo no local
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Exame Primário
• A Vias aéreas / Coluna cervical
• B Respiração / Ventilação
• C Circulação
• D Exame neurológico
• E Exposição / Ambiente
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Vias Aéreas
Estabilização manual da coluna cervical
• Como se faz a avaliação das vias aéreas?
• Que medidas podem ser necessárias?
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Ventilação
Como se avalia a ventilação?
Que medidas podem ser necessárias?
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Circulação
• Procure e controle hemorragia externa• Avalie a perfusão
Pulso Pele
- freqüência - cor
- características - temperatura
- regularidade - umidade
- locais - tempo de enchimento capilar
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Exame Neurológico
• Nível de consciência O escore na GCS vai de 3 a 15
• Abertura Ocular (1 a 4)• Resposta Verbal (1 a 5)• Melhor Resposta Motora (1 a 6)
• Pupilas
Referir o escore total na escala de Glasgow (GCS) sem referir os componentes individuais
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Escala de Coma de Glasgow (GCS)• Abertura Ocular
• “Abra os olhos”, “Como é o seu nome?”• Pressão no leito ungueal ou beliscão na região axilar
ou compressão no esterno (dor)
• Resposta Verbal • “O que aconteceu?”, “Sabe onde está?”• Escreva “T” se o paciente estiver intubado
• Melhor Resposta Motora • “Aperte a minha mão”, “Abra os olhos”• Pressão no leito ungueal ou beliscão na região axilar
ou compressão no esterno (dor)
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Escala de Coma de Glasgow (GCS)
Abertura Ocular Espontânea 4A estímulo verbal 3A estímulo doloroso 2Sem resposta 1
Resposta Verbal Orientado 5Confuso 4Palavras inapropriadas 3Palavras incompreensíveis 2Sem resposta 1
Melhor Resposta Motora Obedece comandos 6Localiza dor 5Flexão normal (retirada) 4Flexão anormal (decorticação) 3Extensão (descerebração) 2Sem resposta 1
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Exposição / AmbienteDispa o paciente, na medida do possível, para procurar outras lesões com risco de vida; lembre-se de preservar/manter a temperatura corporal
Deixar de reconhecer lesões com risco de vida, por não expor adequadamente o doente
Deixar o doente fazer hipotermia, por não levar em consideração o ambiente
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Avaliação Simultânea
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Ventilação
Vias Aéreas
Cinemática
Circulação
Exameneurológico
Exposição / Ambiente
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Esquema de Decisão
Incidente traumático
Avaliação da cena
Exame primário/Reanimação
Lesões com risco de vida ou trauma multissistêmico
NãoSim
Iniciar o transporte rápido
Reavaliar
Exame secundário
Exame secundário
Reavaliar
Tratar as lesões encontradas
Iniciar o transporte
Trauma Grave
Se o estado do doente for grave, pode ser que não dê para passar do exame primário
Não reconhecer que se trata de um doente grave, durante o exame primário
Não fazer um exame secundário completo, depois de tratar as condições com risco de vida
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Trauma Grave
• Via aérea inadequada ou em risco
• Ventilação inadequada
• Hemorragia / Choque
• Alteração neurológica
• A maioria dos ferimentos penetrantes
• Amputação ou quase-amputação
• Trauma complicado por outros fatores
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Um rapaz de 16 anos perdeu o controle da bicicleta e caiu numa estrada de cascalho. Você encontra-o na beira da estrada, segurando o punho direito. Tem múltiplas abrasões no rosto e nos membros superiores. A cena é segura.
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Exame PrimárioA – Vias aéreas pérviasB – Normal; murmúrio vesicular normal e
simétricoC – Sangramento discreto de lesão no queixo;
pulso radial normal; pele quente, rosada e seca
D – Escore de 15 na GCSE – Deformidade no punho direito
O que fazer?
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Exame Secundário
• Sinais vitais• História AMPLA • Exame da cabeça aos pés
Fazer o exame secundário num doente grave, antes de iniciar a reanimação
Deixar de fazer o exame secundário completo num doente não grave
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Exame da Cabeça aos Pés
Sistemático e completo
• Observação– O que devemos observar?
• Ausculta– O que devemos auscultar?
• Palpação– O que devemos sentir?
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Tratamento Definitivo no Local
Imobilização
– Imobilização de coluna, se houver indicação– Imobilização de fraturas– Curativos
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Transporte
• Hospital apropriado mais próximo– Em geral, não levar para o hospital mais
próximo, mas para um centro de trauma– O hospital de destino deve ser
determinado por protocolos locais
• Meio de transporte– Terrestre– Aéreo
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Reavaliação
Com que freqüência devemos reavaliar?
O que devemos reavaliar?
Não reconhecer o aparecimento de condições com risco de vida num doente
previamente não grave
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Comunicação
Que informações devem ser passadas para o hospital de destino?
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• Notificar o hospital
de destino logo que
possível– Ativação da equipe
de trauma
Documentação
• Bem escrita– Achados pertinentes– Tratamento feito– Resposta ao tratamento
• Documento legal• Controle de qualidade
Não documentar as razões para retardar o transporte de doente grave
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Triagem
• Múltiplas vítimas e recursos suficientes– Tratar primeiro os doentes mais graves
• Múltiplas vítimas e recursos insuficientes– Tratar primeiro os doentes com maior
probabilidade de sobrevida
• Conhecer o Plano de Atendimento a Catástrofes local
• Usar o Sistema de Comando de Incidentes
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Resumo• Avaliar a cena• Iniciar o tratamento das lesões com risco de
vida logo que identificadas no exame primário• Transportar rapidamente os doentes graves
para o hospital apropriado mais próximo• Completar a avaliação e o tratamento definitivo
dos doentes não graves • Fazer a comunicação• Documentar todas as informações importantes
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