Universidade Federal de Viçosa – UFV 3 a 6 de maio de 2017, Viçosa - MG

Solos no espaço e tempo: Trajetórias e Tendências

Viçosa - MG

2017

IV SIMPÓSIO MINEIRO DE

CIÊNCIAS DO SOLO

Solos no espaço e no tempo: Trajetórias e Tendências

Universidade Federal de Viçosa – UFV 3 a 6 de maio, Viçosa - MG

Avaliação das perdas de solo e água

em canais de solo sob diferentes intensidades de precipitação

Avaliação das perdas de solo e água

em canais de solo sob diferentes intensidades de precipitação

Jasmine Alves Campos - Mestranda em Eng. Agrícola-UFV

Priscila Ramos Viera - Mestranda em Eng. Agrícola-UFV

Bruna Thomazinho França - Mestranda em Eng. Civil-UFV

Uilson Ricardo Venâncio Aires - Mestrando em Eng. Agrícola-UFV

Demetrius David da Silva – Prof. do Departamento de Eng. Agrícola-UFV

Viçosa - MG

2017

Degradação de solos agrícolas

(DECHEN et al., 2015)

Erosão hídrica

Erosividade da chuva

Cobertura vegetal

Erodibilidade

do solo

INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

(BERTONI; LOMBARDI NETO, 1990)

• Impacto das gotas de chuva

• Duração

• Intensidade

• Distribuição

• Escoamento Superficial

Ação erosiva das

chuvas

Maior intensidade

Maiores as perdas por

erosão

INTRODUÇÃO

Permitem condições controladas do escoamento e da perda de solo;

Obter dados para várias condições de solo, cobertura e sistemas de cultivo;

Reduz tempo e custos;

Simulam diversas intensidades de precipitação mantendo a uniformidade de aplicação.

(ALVES SOBRINHO et al., 2008)

Simuladores de Chuva

OBJETIVO

Comparar a perda de solo e os volumes de água escoada superficialmente e percolada sobre um solo exposto e com cobertura vegetal, analisando os efeitos de uma menor intensidade de chuva simulada em relação a uma condição padrão.

MATERIAL E MÉTODOS

Laboratório de Hidráulica

(DEA-UFV);

Canal de solos: 1,6 x 1,2 m (dois

subcanais).

Simulador de chuvas: 2,35 m;

Coleta água percolada e escoada

superficialmente.

Figura 1. Canal de solos

Fonte: Do autor (2016)

MATERIAL E MÉTODOS

• Determinação da intensidade de precipitação

Figura 2. Determinação da intensidade de precipitação

Fonte: Do autor (2016)

MATERIAL E MÉTODOS

Figura 3. Andamento do teste padrão

Fonte: Do autor (2016)

Primeira etapa: (Condição padrão) • 127,46 mm.h-1; • 6% declividade; • 30 minutos; • uniformizado; • saturado; • sem compactação; • lâmina: 63,7 mm.

Segunda Etapa

(Teste intensidade)

• 69,2 mm h-1

•Lâmina: 34,6 mm.

MATERIAL E MÉTODOS

Determinação do Volume de Escoamento e Percolação

Lâmina de Escoamento e Percolação: volume/área

Nível de água

Figura 4. Nível de água

MATERIAL E MÉTODOS

Determinação do perda de solo

Quantificação do solo

transportado

Estufa

Figura 5. Coleta da perda de solo

RESULTADOS E DISCUSSÃO

0

[VALOR]

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

1 5 9 13 17 21 25 29

Lâm

ina

(mm

)

Tempo (min)

Solo coberto

Solo descoberto

Escoamento superficial no teste padrão

Figura 6. Lâmina escoada superficialmente em

solo com e sem cobertura, em teste padrão.

65,0 % da lâmina

foi escoada em

solo descoberto

rugosidade solo e vegetação

Impactos das gotas de chuva

desagregação e escoamento

Infiltração de água

(PRUSKI, 2009)

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Teste intensidade

Não observado ES (solo exposto e

coberto)

ES= intensidade de precipitação > capacidade de infiltração Em 30 min: Pode ser que o solo não tenha ultrapassado a capacidade de infiltração.

(PRUSKI, 2009)

Lâmina Percolada

Figura 7. Lâmina percolada em solo coberto e descoberto em teste padrão.

Teste padrão Teste intensidade

Maior e início mais rápido em solo coberto

RESULTADOS E DISCUSSÃO

29,32

7,79

0

5

10

15

20

25

30

35

1 5 9 13 17 21 25 29

Lâm

ina

(mm

)

Tempo (min)

Solo coberto

Solo descoberto

Figura 8. Lâmina de percolação em solo coberto e descoberto em teste intensidade.

16,17

7,2

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

1 5 9 13 17 21 25 29

Lâm

ina

(mm

)

Tempo (mim)

Solo coberto

Solo descoberto

Lâmina Percolada

Solo coberto Solo descoberto

O teste de menor intensidade obteve maior % de lâmina d’água percolada.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Figura 10. Lâmina percolada em solo descoberto, em teste padrão e teste intensidade

16,17

29,32

0

5

10

15

20

25

30

35

1 5 9 13 17 21 25 29

Lâm

ina

(mm

)

Tempo (min)

Teste intensidade

Teste padrão

Figura 9. Lâmina percolada em solo coberto, em teste padrão e teste intensidade.

7,79

7,20

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

1 5 9 13 17 21 25 29

Lâm

ina

(mm

)

Tempo (min)

Teste padrão

Teste intensidade

46,0 % da lâmina

do teste padrão

46,7 % da lâmina

do teste intensidade

12,2 % da lâmina

do teste padrão

20,8 % da lâmina

do teste intensidade

percolação

escoamento.

Não observado para as diferentes intensidade

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Vegetação

Lâmina escoada em solo coberto

RESULTADOS E DISCUSSÃO

41,43

0 05

1015202530354045

1 5 9 13 17 21 25 29

Lâm

ina

(mm

)

Teste padrão

Teste intensidade

Figura 11. Lâmina de escoamento superficial em solo descoberto, em teste padrão e teste intensidade.

Lâmina escoada em solo descoberto

65 % da lâmina precipitada

do teste padrão foi escoada

0,0008 t/ha

0,0011 t/ha

0,0902 t/ha

0,1966 t/ha

Solo coberto Solo descoberto

Teste intensidade Teste padrão

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Nas duas intensidades, maior perda em solo exposto

Figura 12. Perda de solo em solo coberto e descoberto, nas condições de teste intensidade e teste padrão.

Perdas de solo

Maior intensidade = maior perda de solo

• A perda de água por escoamento superficial ocorreu apenas no teste padrão e em solo descoberto.

• Houve maior percentual de água percolada no teste intensidade, para os dois tipos de cobertura de solo.

• A perda de solo foi superior em solo descoberto, para ambos os testes, sendo que o teste padrão apresentou valor de perda superior ao teste intensidade.

• A compreensão dos aspectos que interferem na erosão hídrica são essenciais para propor práticas de conservação do solo e da água.

CONCLUSÕES

REFERÊNCIAS

ALVES SOBRINHO, T.; GÓMEZ-MACPHERSON, H.; GÓMES, J. A. A portable integrated rainfall and overland flow Simulator. Soil Use and Management, v. 24, p. 163–170. Jun, 2008.

BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. 3 ed. São Paulo: Ícone, 1990, p. 45-61.

DECHEN, S. C. F.; TELLES, T. S.; GUIMARAES, M. de F.; MARIA, I. C. De. Perdas e custos associados à erosão hídrica em função de taxas de cobertura do solo. Bragantia, Campinas , v. 74, n. 2, p. 224-233, Jun 2015 . Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/brag/v74n2/0006-8705-brag-74-2-224.pdf>. Acesso em: 07 nov. 2016.

PRUSKI, F.F. Conservação de Solo e Água: Práticas Mecânicas para o Controle da Erosão Hídrica. Viçosa: UFV, 2009. p. 13-23.

PRUSKI, F. F.; BRANDÃO, V. dos S.; SILVA, D. D. da. Escoamento superficial. 2. ed. Viçosa, MG: UFV, 2004. 87 p. 5 ªreimpressão, 2014. p. 09-16.

Obrigada!