avaliaÇÃo da remoÇÃo do corante azul bf-5g...
TRANSCRIPT
AVALIAÇÃO DA REMOÇÃO DO CORANTE AZUL BF-5G
UTILIZANDO ARGILA CHOCOBOFE NATURAL
A. K. F. Sousa1; A. S. Barbosa
2; M. G. F. Rodrigues
3
1-Departamento de Engenharia Química – Universidade Federal de Campina Grande
Rua Aprígio Veloso, 882 – CEP: 58429-000 – Campina Grande - PB – Brasil
Telefone: (83) 2101-1488 – Email: [email protected]
RESUMO: Uma grande problemática dos dias atuais tem sido o despejo de efluentes sem
tratamento prévio no meio ambiente. As indústrias têxteis são grandes responsáveis por liberar
efluentes com elevada coloração. Estudos têm sido realizados com o objetivo de buscar
materiais que apresentem elevado potencial de remoção de corante e baixo custo. As argilas
estão cada dia mais sendo alvo de estudos científicos, devido as suas propriedades. Dentro deste
contexto, este trabalho teve como objetivos caracterizar a argila Chocobofe Natural e utilizá-la
para remover corantes de efluentes sintéticos e avaliar seu percentual total de remoção
(%Rem) e a capacidade de remoção de corante no equilíbrio (qeq) através de um
planejamento experimental variando massa e tempo. Ao final do experimento foi
observado que o tempo e a massa que apresentou maior percentual total de remoção
(44,14%) e maior capacidade de remoção de corante no equilíbrio (2,20) foi 3 horas e
0,5 gramas.
PALAVRAS-CHAVE: Argilas; Remoção; Corante.
ABSTRACT: The great problem of the present day has been the discharge of effluents
without previous treatment in the environment. The textile industries are largely
responsible for releasing effluents with a high heart. Studies carried out with the
objective of searching for materials that present dye removal potential and low cost. As
clays are increasingly a target of scientific studies, due as their good. In this context, the
objective of this work was to characterize Chocobofe Natural clay and to use it to
remove synthetic effluent dyes and to evaluate its total removal percentage (% Rem)
and dye removal ability without equilibrium (qeq) through a planning experimental time
varying mass and time. At the end of the experiment it was observed the time and mass
that presented the highest percentage of total removal (44.14%) and higher dye removal
capacity without equilibrium (2.207) was 3 hours and 0.5 grams.
KEYWORDS: Clays; Removal ; Dye.
1. INTRODUÇÃO.
O despejo de efluentes industriais
representa, uma das grandes preocupações para a
preservação do meio ambiente e da vida humana.
Um dos setores da indústria que libera grandes
quantidades desses efluentes é o da indústria têxtil,
tais efluentes apresentam elevada coloração, que
deve-se a presença de corantes, os quais podem
apresentar propriedades mutagênicas e tóxicas
(CARVALHO et al., 2010;). O Brasil está na lista
dos dez principais mercados mundiais da indústria
têxtil, bem como, entre os maiores parques fabris
do mundo; é o segundo principal fornecedor de
índigo e o terceiro em produção de malha, está
entre os cinco principais países produtores de
confecção e é um dos oito grandes mercados de
fios, filamentos e tecidos. No Paraná, o setor têxtil
e de confecções é responsável por cerca de cinco
mil indústrias no segmento. (ABIT, 2013). Os
corantes reativos, por definição, são corantes
contendo um grupo eletrofílico (reativo) capaz de
formar ligação covalente com grupos hidroxila das
fibras celulósicas, com grupos amino e tióis das
fibras protéicas e também com grupos amino das
poliamidas. Há numerosos tipos de corantes
reativos, mas os principais contêm a função azo e
antraquinona como grupos cromóforos e os grupos
clorotriazinila e sulfatoetilsulfona como grupos
reativos. Neste tipo de corante, a reação química se
processa diretamente a partir da substituição do
grupo nucleofílico pelo grupo hidroxila da celulose
(GUARATINI e ZANONI, 2000).
A definição clássica designa argila como um
material natural, terroso, de granulação fina, que
quando umedecido com água apresenta
plasticidade (SOUZA SANTOS, 1992;
NEUMANN ET AL, 2000). Os minerais
constituintes das argilas são os argilominerais,
sendo os mesmos silicatos hidratados que possuem
estrutura em camadas constituídas por folhas
contín uas formadas por tetraedros de silício (ou
alumínio) e oxigênio, e folhas formadas por
octaedros de alumínio (magnésio ou ferro),
oxigênio e hidroxilas (Neumann et al., 2000). As
argilas, por serem um material natural e
considerado barato, estão sendo muito
estudadas nos últimos anos como adsorventes
alternativos ao carvão ativo na remoção de
corantes em efluentes (BUKALLAH ET AL.,
2007; NEUMANN ET AL., 2000).
A adsorção que é um processo de separação
no qual certos componentes de uma fase fluida
(gás ou líquido), denominados adsorbatos, são
transferidos para a superfície de um sólido
adsorvente, este processo está sendo usado com
grande empregabilidade para eliminar
contaminantes das águas residuais. Esses materiais
adsorventes são sólidos porosos, geralmente
naturais, que possuem afinidade específica para
determinado composto. Entre esses materiais
comerciais se encontram uma variedade de argilas,
madeiras, carvão ativado, géis, alumina e silicatos
(BEZERRA et. al, 2011). O custo da argila é
relativamente baixo quando comparado a outros
adsorventes alternativos (BEZERRA et. al, 2011).
Dessa forma, várias pesquisas vêm sendo
desenvolvidas a fim de se obter a maior remoção
desse constituinte dos efluentes têxteis. Uma forma
eficiente de removê-los é pelo processo de
adsorção (VIMONSES et al., 2009), que consiste
na transferência de um o mais constituintes da fase
líquida ou gasosa para a superfície da fase sólida.
Porém, a procura pelo adsorvente ideal, que
apresente baixo custo e alta remoção continua
(BEZERRA et. al, 2011). Nosso grupo de pesquisa
(Laboratório de Desenvolvimento de Novos
Materiais, UFCG, Brasil) tem publicado uma série
de trabalhos sobre remoção de corantes utilizando
diversas argilas brasileiras. Diante do exposto,
destaca-se a importância em se estudar argilas
brasileiras como adsorventes na remoção de
corantes reativos e a inovação deste trabalho é
avaliar a potencialidade de remoção da argila
chocobofe, como adsorvente na remoção do
corante reativo azul.
2. MATERIAIS E MÉTDOS
Os experimentos foram desenvolvidos no
Laboratório de Desenvolvimento de Novos
Materiais (LABNOV), localizado na Unidade
Acadêmica de Engenharia Química, no Centro de
Ciências e Tecnologia da Universidade Federal de
Campina Grande (UAEQ/CCT/UFCG).
Para a realização dos experimentos foi
utilizado como adsorvente a argila Chocobofe e o
corante azul reativo bifuncional BF-5G fornecido
pela Texpal.
2.1. Caracterização.
2.1.1. Difração de Raios X (DRX): Neste
trabalho foi utilizado o método de varredura que
consiste na incidência dos raios X sobre a amostra
em forma de pó, compactada sobre um suporte. O
aparelho utilizado é da marca Shimadzu XRD-
6000 com radiação CuKα, tensão de 40 KV,
corrente de 30 mA, tamanho do passo de 0,020 em
2Ɵ e tempo por passo de 1,0 s, com velocidade de
varredura de 2º(2θ)/min, com ângulo 2θ percorrido
de 2 a 50º.
2.1.2. Fluorescência de raio-X por
energia dispersa (FRX-ED): As composições das
amostras foram analisadas em um espectrômetro
EDX700 Shimadzu. A amostra a ser analisada
deve ser homogêmea, peneirada em peneira 200
mesh com abertura 0,075mm.
2.1.3. Adsorção física de nitrogênio: As
características texturais da argila foi investigada
mediante isotermas de adsorção-dessorção de
nitrogênio a -196° C, utilizando equipamento
Micromeritics ASAP 2020. As isotermas adsorção-
dessorção foram obtidas na faixa de pressão
relativa (P/P0) entre 0,006 e 0,977.
2.2 TESTES DE REMOÇÃO DE
CORANTE
Para os ensaios, o adsorvente foi pesado de
acordo com o planejamento experimental. Nos
ensaios foram utilizados frascos de erlenmeyer,
previamente identificados com pH da solução do
corante reativo Azul BF-5 fixo em 1. Foi preparada
uma solução a 1000 mgL-1 do corante reativo Azul
BF-5, a partir da qual foram realizadas diluições,
cuja absorbâncias foram analisadas em um
aparelho espectrofotométrico para obtenção da
curva de calibração. Em seguida, diluiu-se a
solução-mãe para uma concentração de 50 mgL-1 .
As amostras, contedo o adsorvente e o adsorvato
foram mantidas sob agitação, à temperatura de 25
°C, em um shaker TE-420 da Tecnal, a 200 rpm,
durante o tempo também estabelecido de acordo
com o planejamento experimental. Após agitação
as amostras foram filtradas e analisadas por
espectrofotometria UV-VIS.
Os ensaios de remoção de corantes foram
feitos baseados em um planejamento fatorial. Duas
variáveis independentes foram selecionadas para o
planejamento experimental com dois níveis e três
repetições no ponto central: a massa de argila
(Massa), avaliada em 0,5; 1,25 e 2 g e o tempo de
contato entre o corante e o adsorvente, (tempo)
avaliado num intervalo entre 1 e 3 horas, cujos
valores são codificados como os níveis de (+) e (-),
como mostrado na Tabela 1.
Tabela 1 – Matriz do planejamento fatorial.
Ensaio Fator
(g)
Fator
(Hr)
Massa(g) Tempo
(hr)
1 - - 0,5 1
2 - + 2,0 1
3 + - 0,5 3
4 + + 2,0 3
5 0 0 1,25 2
6 0 0 1,25 2
7 0 0 1,25 2
A percentagem total de corante removido
(%Rem) e a capacidade de remoção de corante no
equilíbrio (qeq), em mg de corante/g de
adsorvente) foram obtidos a partir das Equações 1
e 2, respectivamente.
%Rem = (
)*100 (01)
(02)
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Abaixo encontram-se os resultados das
analises realizadas ao longo do estudo.
6.1 Difração de Raio X (DRX) A Figura 1 mostra os difratograma de raio X
da Argila Chocobofe Natural.
Figura 1 - Difratograma de raios X da Argila
Chocobofe Natural.
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
E - Esmectita
C - Caulinita
Q - Quartzo
Q
E
Inte
nsid
ad
e (
u.a
.)
2
Chocobofe Natural
E
Q
1,56 nm
A partir do difratograma mostrado na Figura
1 é possível verificar que a argila Chocobofe
natural apresenta reflexão do grupo da esmectita
(E) que corresponde a distância basal (d001) de
1,561 nm. Além disso, observa-se também picos
referentes à caulinita (C), e outros picos referentes
ao material não esmectítico: quartzo.
Qualitativamente a argila em sua forma natural
apresenta elevados teores de argilomineral
esmectítico, no entanto também é possível
observar a presença de caulinita e quartzo, que são
característicos das argilas provenientes do estado
da Paraíba (SILVA et al., 2011; RODRIGUES,
2003). É possível verificar, a partir da Figura 13,
que a argila Chocobofe natural evidencia a
intensidade mais alta dos picos característicos da
argila do tipo esmectíticos e se encontram dentro
da faixa apresentada pelos argilominerais desse
grupo (MURRAY, 2006). As argilas esmectitas,
por exibirem extensas substituições isomórficas
tanto nas folhas tetraédricas quanto nas folhas
octaédricas, Confere a essas argilas elevada
capacidade de troca 53 catiônica, que as tornam
excelentes materiais adsorventes em processos de
adsorção (CAGLAR et al., 2009) .
6.2 Fluorescência de raio-X por energia
dispersiva (FRX-ED)
Na Tabela 2, encontra-se a composição
química da amostra da Chocobofe natural.
Compostos
Argila
Chocobofe
(%)
SiO2 71,79
Al2O3 14,25
Fe2O3 8,23
MgO 2,18
TiO2 -
CaO 1,05
K2O -
Impurezas 2,36
A análise de composição química da argila
Chocobofe indica a presença de óxidos de silício
(SiO2) e alumínio (Al2O3) como principais
constituintes dos minerais das argilas, totalizando
percentagem acima de 84%, além da presença dos
óxidos de ferro (Fe2O3), potássio (K2O), cálcio
(CaO) e magnésio (MgO), característicos dos
argilominerais nas suas formas naturais. A
presença do Al2O3 em quantidade significativa na
amostra (14,25%) resulta, na sua maior parte, do
Al que está combinado na estrutura como cátion
trocável, derivado dos minerais argilosos presentes
nas amostras (SOUZA SANTOS, 1992). O teor de
Fe2O3 também se encontra em quantidade
significativa na argila Chocobofe, provando que é
rica em ferro. De acordo com a análise da
composição química a argila pode ser classificada
como uma bentonita policatiônica, devido à
presença dos cátions Ca2+ e Mg2+ que são
relevantes para o processo de adsorção. Esse tipo
de argila é frequentemente a mais encontrada no
Brasil (SILVA, 2015).
6.3 Adsorção Física de Nitrogênio
Na Figura 2 estão apresentadas as isotermas
de adsorção e dessorção de N2 referente à argila
chocobofe natural.
Figura 2 - Isotermas de adsorção e dessorçao de N2
a -196 C da argila chocobofe natural.
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
0
20
40
60
80
100
120
Qu
an
tida
de
ad
sorv
ida
(cm
³/g
ST
P)
Pressao Relativa (P/Po)
Chocobofe adsorçao
Chocobofe dessorçao
Na Figura 2 estão ilustradas as isotermas
de adsorção e dessorção da argila Chocobofe
Natural, classificada como tipo II conforme
classifcação da IUPAC, em pressões relativas
baixas até 0,4 ocorre a formação da monocamada
de moléculas adsorvidas com volume médio de 15
cm3/g, com o aumento da pressão relativa inicia-se
a formação de múltiplas camadas até atingir a
pressão de condensação com limite de nitrogênio
adsorvido em média de 75 cm3/g (LEOFANTI et
al., 1998). Este tipo de isoterma é frequentemente
encontrado em sólidos não porosos ou com poros
maiores que microporos, o que explica os baixos
valores de volume de microporos (VIEIRA 57 et
al., 2010). A determinação da área superficial
específica, volume e diâmetros de poros da argila,
foram realizados a partir das isotermas de
fisissorção de nitrogênio. Os resultados obtidos
estão apresentados na Tabela 3.
Tabela 3 - Propriedades texturais da argila
Chocobofe.
Argila Chocobofe Natural
SBET(m2.g
-1) 109
Vtp(cm3.g
-1) 0,155
Vmicro(cm3.g
-1) 0,0129
Vmeso(cm3.g
-1) 0,1378
Dp(nm) 5,70
Sendo SBET=área especifica; Vt=volume total de
poros; Vmicro=volume de microporos;
Vmeso=volume de mesoporos; Dp=diâmetro de
poros.
A argila Chocobofe apresentara valores de
área superficial específica de 109 m2.g
-1, que indica
a capacidade de superfície disponível para certas
reações por unidade de massa e volume total de
poros de 0,155 cm3.g
-1, valores típicos encontrados
na literatura para argilas do grupo das esmectitas
(RODRIGUES, 2003; GUIMARÃES et al., 2009).
6.4 Ensaios de remoção do corante Azul BF-
5G
A análise foi realizada através de um
planejamento experimental do tipo fatorial 2²,
utilizando-se como adsorvente a argila Chocobofe
e como adsorbato soluções de 50(mg/L) do corante
reativo Azul BF-5G, os resultados estão
representados na Tabela 4.
Tabela 4 - Resultados obtidos para a remoção de
corante pelas argilas Chocobofe Natural. Ensaios Massa
(g)
Tempo
(Hr)
Ci
(mg/L
Cf
(mg/L)
%Rem qeq
(mg/g)
1 0,5 1 50 28,49 43,02 2,15
2 2 1 50 31,73 26,12 1,30
3 0,5 3 50 24,5 44,14 2,20
4 2 3 50 24,58 33,50 1,67
5 1,25 2 50 33,45 37,02 1,85
6 1,25 2 50 31,23 41,36 2,06
7 1,25 2 50 29,14 38,56 1,92
A eficiência da argila Chocobofe natural na
remoção de corante reativo azul foi avaliada por
sistema de banho finito e a percentagem de corante
removido (%Rem) e a capacidade de remoção
(qeq) são mostrados na Tabela 6, onde Ci refere-se
a Concentração inicial estimada do corante reativo
azul BF-5G na solução e Cf é a concentração final
do corante reativo azul BF-5G, após os ensaios de
banho finito. Os melhores resultados de remoção
do corante azul reativo utilizando a argila
chocobofe natural foram obtidos no ensaio 3
(44,14 %) e capacidade de remoção atingindo 2,20
mg/g.
7. CONCLUSÃO
As análises de difração de raios X e
espectrometria de raios X por energia dispersiva,
demonstraram que a argila chocobofe natural é
formada basicamente pelo argilomineral esmectita.
Dentre as condições estudadas, o melhor
resultado foi mostrado a partir do valor de massa
igual a 0,5g e tempo de contato de 3h. O melhor
desempenho da argila chocobofe natural no
processo de remoção do corante reativo azul
apresentou valor de eficiência de 44,44%.
Portanto, conclui-se que a argila chocobofe
natural tem potencial para ser utilizada como
adsorvente, além de possuir baixo custo, e
abundância em território nacional.
AGRADECIMENTOS
Ao PIBIC/CNPq-UFCG e a CAPES pelas
bolsas concebidas.
REFERÊNCIAS
ABIT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA
INDÚSTRIA TÊXTIL E DE CONFECÇÃO.
Perfil do setor têxtil e de confecção. Disponível
em: http://www.abit.org.br/cont/perfil-do-setor
Acesso em: 7 de Setembro 2016.
NEUMANN, M.G., GESSNER, F.; CIONE,
A.P.P.; SARTORI, R.A.; SCHMITT C.C.
Interações entre corantes e argilas em suspensão
aquosa. Instituto de Química de São Carlos -
Universidade de São Paulo - 13560-970 - São
Carlos - SP, 2000.
SOUZA SANTOS, P. Ciência e Tecnologia de
Argilas. 2ª Ed.; São Paulo: Edgard Blucher. v.1,
1992.
GUARATINI, C. C. l ; ZANONI, M. V. B.
Corantes Têxteis. Instituto de Química – UNESP
– Araraquara – São Paulo, 2000.
BUKALLAH, S. B.; RAUF, M. A.; ALALI S. S.
Removal of Methylene Blue from aqueous solution
by adsorption on sand. Dyes and Pigments, v. 74,
p. 85-87, 2007.
M. M. da Silva; A. C. L. Patrício; W. S. Lima;
H. M. Laborde; M. G. F. Rodrigues. Preparação
e avaliação da argila verde organofílica usando
diferentes concentrações de surfactante catiônico
visando seu uso na separação óleo/água.
SCIENTIA PLENA VOL. 7 NUM. 9 2011.
SILVA, J. V. N. Remoção de metais pesados
(cd, pb, zn) utilizando como adsorventes argilas
nacionais: Chocobofe e Chocolate B. Tese
(Doutorado), Universidade Federal de Campina
Grande – Programa de Pós-Graduação em
Engenharia Química, Campina Grande, 2015.
MURRAY, H. H. Applied Clay Mineralogy; 1ª
Ed., Elsevier, Bloomington, 2007.
RODRIGUES M. G. F. Physical and catalytic
characterization of smectites from Boa-Vista,
Paraíba, Brazil. Cerâmica v. 49, p. 146-150,
2003.
GUIMARÃES, A. M. F.; CIMINELLI, V. S. T.;
VASCONCELOS, W. L. Smectite
Organofunctionalized with Thiol Groups for
Adsorption of Heavy Metals Íons, Applied Clays
Science, 42, 410 – 414, 2009.
LEOFANTI, G., PADOVAN, M., TOZZOLA.,
VENTURELLI, B., Surface área and pore
texture of catalysts, Catalysis Today, V. 41, P.
207, 1998.
VIEIRA, M. G. A.; ALMEIDA NETO, A. F.;
GIMENES, M. L.; DA SILVA, M. G. C.
Removal of Nickel on Bofe Bentonite Calcined
Clay in Porous Bed. Journal of Hazardous
Materials, V.176, P.109, 2010.