avaliação da coluna lombar
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Avaliação da coluna lombar:
Estrela de maigne:
Solicitar os movimentos ativos em todas as direções analisando a amplitude de movimento e a intensidade (0-3)
Caso o paciente apresente dor para alguns dos movimentos devemos prosseguir em busca de fatores à distancia da região lombar que podem estar influenciando no aparecimento dos sintomas:
- exclusão dos pés (calcâneo valgo/varo): Utilizar calços para tentar corrigir a posição e re-testar os movimentos.
- exclusão do captor ocular: Fechar os olhos (re-testa) depois realiza a “desprogramação” da musculatura ocular (com os olhos fechados realizar os movimentos oculares) e re-testa.
- exclusão da ATM: coloca um apoio (rolinho de papel) entre os dentes superiores e inferiores e solicita que pressionando o papelzinho realize a protração e retração da mandíbula, re-teste.
- Exclusão das vísceras pélvicas e abdominais: realiza o lift visceral enquanto o paciente realiza o movimento doloroso e verifica de modifica a dor.
Reflexos:
Patelar –
Aquileu –
Caminhar:
Avaliar se ao caminhar sobre as pontas dos pés ou sobre os calcanhares o paciente refere dor em alguma região, ou se há fraqueza para algum dos movimentos.
Ponta dos pés (S1) –
Sobre os calcanhares (L4-L5) –
Teste de Lasegue:
Elevação do membro inferior estendido a fim de analisar a existência de uma possível irritação do nervo ciático, positividade entre 30 e 45°
Teste de Bragard:
Dando seqüência ao teste de lasegue, quando positivo, retornamos cerca de 10° a amplitude do quadril e realiza-se a dorsiflexão do tornozelo do membro testado para confirmar a irritação do ciático.
Teste de Gaeslen:
1° momento – Paciente em decúbito dorsal com as duas pernas estendidas, o examinador então posiciona uma das pernas do paciente para fora da superfície da maca, deixando-a entrar em extensão. Caso haja dor segue-se para o 2° momento do teste.
2° momento – O examinador retorna a perna do paciente para a posição neutra, e leva os 2 membros inferiores contra o tórax, solicitando que o paciente segure firmemente o membro inferior contra-lateral ao testado contra o tórax e novamente permite que o membro testado vá para extensão, caso a dor não apareça mais o teste é considerado positivo para comprometimento da coluna lombar (que encontra-se estabilizada neste momento pelo paciente), no entanto se a dor persistir é sinal que existe um comprometimento da articulação sacro-ilíaca.
Teste de tambor:
O examinador deve percutir toda a musculatura paravertebral em busca regiões de maior adensamento muscular que podem possivelmente indicar a região relacionada com o metâmero afetado.
Quick scaning lombar:
Com o paciente sentado sobre a maca (em sela), o examinador posicionado ao lado (mais para posterior, conforme a foto abaixo) realizando uma pressão postero-anterior sobre os processos
espinhosos deve avaliar a elasticidade dos tecidos, busca por zonas de hipomobilidade da coluna.
Teste de dermalgia reflexa:
O avaliador realiza o rolamento da pele visando analisar possíveis áreas dolorosas e com dificuldade de deslizamento, sendo possível correlacioná-las com a região do metâmero afetado.
Ainda neste teste é possível buscar diferenças no enchimento capilar das regiões afetadas com as demais ( através do eritema formado durante a manobra).
Palpação dos processos espinhosos:
O examinador realiza a palpação de todos os processos espinhosos em busca de vértebras que apresentem uma maior sensibilidade (sinal da campanhinha, gerando dor) no esclerótomo testado.
Deve-se palpar todo o contorno do processo espinhoso, pois existe a possibilidade de haver diferença entre a sensação do lado direito e esquerdo em uma mesma vértebra (podendo ajudar mais ainda na identificação da lesão).
Teste da mobilidade analítica:
Flexão:
Extensão:
Rotação:
Latero Flexão:
Teste de mitchel:
1° momento – Paciente relaxado em decúbito ventral, o examinador deve palpar os processos transversos das vértebras lombares em busca de alguma posterioridade.
2° momento – Ao encontrar uma posterioridade, o examinador deve solicitar ao paciente que leve a coluna para extensão (ficando sobre os cotovelos, na posição de esfinge). O examinador deve observar se a discrepância da posterioridade desaparece ou não.
3°momento – O examinador solicita então que o paciente a partir desta posição vá para sentado sobre os calcanhares, e observa se a posterioridade reaparece ou desaparece.
Possíveis resultados:
A posterioridade desaparece quando vai para extensão, mas se mantêm quando em flexão = ERS do lado da posterioridade
Desaparece quando vai para flexão, mas se mantêm quando em extensão = FRS do lado contrario à posterioridade
NSR?