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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA - EMESCAM PRISCILA DE SOUZA QUINTINO AVALIAÇÃO DA ALTA PREVALÊNCIA DE PARASITOS INTESTINAIS NOS ESTADOS DA PARAIBA, BAHIA, MINAS GERAIS E ESPIRITO SANTO. VITÓRIA/ES 2018

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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE

VITÓRIA - EMESCAM

PRISCILA DE SOUZA QUINTINO

AVALIAÇÃO DA ALTA PREVALÊNCIA DE PARASITOS INTESTINAIS NOS

ESTADOS DA PARAIBA, BAHIA, MINAS GERAIS E ESPIRITO SANTO.

VITÓRIA/ES

2018

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PRISCILA DE SOUZA QUINTINO

AVALIAÇÃO DA ALTA PREVALÊNCIA DE PARASITOS INTESTINAIS NOS

ESTADOS DA PARAIBA, BAHIA, MINAS GERAIS E ESPIRITO SANTO.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à

Escola Superior de Ciências da Santa Casa de

Misericórdia de Vitória – EMESCAM, como

requisito parcial para obtenção do grau de

Bacharel em Enfermagem.

Orientador: Prefº. Adelson Luiz Ferreira

VITÓRIA/ES

2018

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AVALIAÇÃO DA ALTA PREVALÊNCIA DE PARASITOS INTESTINAIS NOS

ESTADOS DA PARAIBA, BAHIA, MINAS GERAIS E ESPIRITO SANTO.

RESUMO

Introdução: As parasitoses intestinais são infecções causadas por helmintos e protozoários, que

constituem grave problema de saúde pública. Assim, países em desenvolvimento como o Brasil são

os mais afetados pela falta de saneamento básico adequado para a população de baixa renda,

sendo a ingestão de alimentos contaminados e a falta de cuidados com higiene as formas habituais

de transmissão. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo avaliar a prevalência de

parasitoses intestinais e os fatores de risco que contribuem para manutenção e crescimento das

infecções parasitarias. Métodos: Tratou-se de uma revisão integrativa, em que foi elaborado um

estudo sobre a ocorrência de parasitoses intestinais nos estados da Paraíba, Bahia, Minas Gerais e

do Espírito Santo. Foram selecionados 60 artigos nas bases de dados Scielo, BVS, LILACS,

MEDLINE, Pubmed, principalmente. Segundo os critérios de exclusão apenas 30 artigos foram

usados para obtenção dos resultados. Resultados: Foram analisados 31.578 indivíduos totalizando

os dados dos quatro estados. Desse total 8.336 (26,4%) resultaram positivos para protozoários e

helmintos, incluindo os gêneros masculino (36 %) e feminino (64 %). A faixa etária mais afetada está

entre 0 a 12 anos com (32,3%). Os protozoários e helmintos mais prevalentes foram Giardia lamblia,

Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Entamoeba coli, Entamoeba histolytica/díspar e

ancilostomídeos. Conclusão: Apesar de haver redução da prevalência em alguns lugares em

desenvolvimento, as parasitoses intestinais ainda representam grande problema de saúde pública,

devido acometerem com mais frequência famílias de baixa renda que dependem exclusivamente

dos precários serviços públicos de saúde. A população infantil e trabalhadores rurais são mais

afetados, devido a maior exposição a fatores que favorecem as altas prevalências das parasitoses

intestinais. Contudo, nas periferias urbanas é cada vez mais relevante a presença desse tipo de

parasita. Assim, é de suma importância para a elaboração e implementação de políticas públicas

voltadas tanto para a zona rural como zona urbana, direcionadas à profilaxia e tratamento das

parasitoses intestinais, buscando minimizar seus impactos sobre o bem-estar da população e para

saúde pública.

Descritores (Palavras-chave): Parasitose Intestinal, enteroparasitose, saneamento básico e

atenção básica de saúde.

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EVALUATION OF HIGH PREVALENCE OF INTESTINAL PARASITES IN THE STATES OF PARAIBA, BAHIA, MINAS GERAIS AND ESPIRITO SANTO.

ABSTRACT

Introduction: Intestinal parasites are infections caused by helminths and protozoa, which are a serious public health problem. Thus, developing countries such as Brazil are the most weakened by the lack of adequate basic sanitation for the low-income population. Being the ingestion of contaminated food and lack of hygiene care are the usual forms of transmission. Objective: This study aims to evaluate the prevalence of intestinal parasitoses and the risk factors that contribute to the maintenance and growth of parasitic infections. Methods: This was an integrative review, in which a study on the occurrence of intestinal parasitoses was carried out in the states of Paraíba, Bahia, Minas Gerais and Espírito Santo. We selected 60 articles in the databases Scielo, VHL, LILACS, MEDLINE, PubMed, mainly. According to the exclusion criteria, only 30 articles were used to obtain the results. Results: A total of 31,558 individuals were analyzed, totalizing the data from the four states. Of this total, 8,336 (26,4%) were positive for protozoa and helminths, including male (36%) and female (64%). The most affected age group is between 0 and 12 years old (32.3%). The most prevalent protozoa and helminths were Giardia lamblia, Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Entamoeba coli, Entamoeba histolytica/dispar and hookworm. Conclusion: Although there is a reduction in prevalence in some developing countries, intestinal parasites still represent a major public health problem, due to the fact that low-income families that depend exclusively on precarious public health services are more likely to be affected. The child population and rural workers are more affected, due to the greater exposure to factors that favor the high prevalences of intestinal parasitoses. However, in the urban peripheries the presence of this type of parasite is increasingly relevant. Thus, the elaboration and implementation of public policies aimed at both the rural and urban areas, aimed at the prophylaxis and treatment of intestinal parasitoses, is of utmost importance in order to minimize their impact on the well-being of the population and for public health. Key words: Intestinal Parasitosis, enteroparasitosis, basic sanitation and basic health care.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................7

2 OBJETIVOS........................................................................................................11

2.1 OBJETIVO GERAL........................................................................................11

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.........................................................................11

3 MÉTODO.............................................................................................................12

3.1 TIPO DE ESTUDO........................................................................................12

4 RESULTADOS....................................................................................................13

4.1 GRÁFICO......................................................................................................13

4.2 QUADRO.......................................................................................................14

5 DISCUSSÃO........................................................................................................24

6 CONCLUÇÃO .....................................................................................................27

APÊNDICE A - CRONOGRAMA............................................................................28

REFERÊNCIAS......................................................................................................29

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1 INTRODUÇÃO

As parasitoses intestinais são infecções causadas por helmintos e protozoários que

acometem o trato intestinal dos seres vivos (JUNIOR, 2011). Habitam na luz e no

interior do trato gastrointestinal de onde retiram nutrientes para seu

desenvolvimento e reprodução. De acordo com Antunes et al (2011) os parasitos

são adquiridos por via oral com a ingestão de cistos, oocistos ou larva e pela via

tegumentar, em que ocorre a penetração do parasito na pele ou mucosa do

hospedeiro e disseminam para o meio externo geralmente por meio das fezes.

Segundo Seixas et al (2011) alterações orgânicas ocasionadas pelas infecções por

helmintos e protozoários modificam o epitélio intestinal, reduzem a ação de enzimas

digestivas, interferem na digestão, absorção e transporte de nutrientes e podem

ocasionar vários estados de desnutrição junto com outros sinais clínicos como

diarreia e anemia. Assim, Dias et al, (2017) afirmam que o parasito pode promover

alteração na morfologia e fisiologia do epitélio intestinal, gerando problemas de

má-absorção e assim, comprometendo o desenvolvimento físico e cognitivo das

crianças.

Assim que, as parasitoses intestinais, distribuídas por extensas áreas e

acometendo grandes parcelas da população, ainda continuam representando um

significativo problema de saúde pública (PRADO et al, 2001). De acordo com

Miranda, Dattoli e Lima (2010), os maiores índices de casos de parasitoses

intestinais ocorrem com maior intensidade nos países em desenvolvimento. Os

indivíduos mais afetados possuem condições precárias de saneamento básico,

bem como baixos níveis socioeconômicos e de escolaridade (ARAÚJO, 2015),

incluindo a falta de tratamento de água, adultos que trabalham com a manipulação

do solo sem equipamentos adequados, as crianças são bastante vulneráveis, pois

andam descalços e colocam tudo na boca e também trabalhadores que costumam

defecar a céu aberto em lugares públicos, inclusive próximo aos rios, facilitando

assim a contaminação ambiental pelos parasitas. Por tanto, a higienização,

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proteção e preparo adequado dos alimentos, a lavagem das mãos, o consumo de

água de boa qualidade, o uso de calçados e luvas, a destinação adequada das

fezes, entre outras, são de extrema importância para evitar a transmissão desses

parasitas. Segundo Magalhães, Carvalho e Freitas (2010), mediante exames

coproparasitológicos, constatou-se que 52% dos manipuladores investigados nos

restaurantes estavam parasitados, particularmente com espécies de transmissão

fecal-oral e por geohelmintos.

As infecções intestinais representam um grave problema de saúde pública em

diversos países, em especial, nos menos desenvolvidos (CASTRO et al, 2004). O

Brasil por ser um país em desenvolvimento ainda tem uma prevalência significativa

das enteropasitoses em áreas rurais e urbanas afastadas do centro da cidade.

No Brasil, os parasitos são de ampla distribuição geográfica, sendo encontrados em

zonas rurais ou urbanas de vários estados (SILVA e SANTOS, 2001). Atualmente,

existem artigos que demonstram que esses parasitos também estão presentes em

locais periurbanos, que são ambientes com algumas características urbanas, mas

as vezes distantes do centro da cidade, onde não há uma infraestrutura adequada e

as casas são pequenas, com aglomeração de pessoas convivendo em um mesmo

espaço. No meio urbano a prevalência é alta por conta de instalações de moradias

em locais sem estrutura de saneamento básico adequado e aglomeração de

pessoas. Mas ainda assim o meio rural apresenta maiores condições de

sobrevivência para muitos parasitas intestinais. Assim, as parasitoses intestinais

apresentam maior prevalência em áreas rurais e nas periferias das grandes

cidades, onde a população geralmente é caracterizada por um baixo nível

socioeconômico e vive em condições sanitárias precárias (MARZAGÃO et al, 2010).

De acordo com Mati, Pinto e Melo (2011), a prevalência de enteroparasitos na zona

rural (57,6%) foi maior do que na área urbana (39,9%).

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De acordo com Alvarez HLB (2014) no Brasil, este problema agrava-se por causa

das precárias condições de saneamento básico, do baixo nível socioeconômico, da

falta de orientação sanitária e de programas de educação para a saúde.

Por outro lado, as enteroparasitoses também dependem muito dos fatores

climáticos da região que ocorrem. Segundo Martins et al (2009) as regiões tropicais

detêm condições climáticas oportunas a diversas espécies. Nesse contexto as

doenças associadas às espécies habitantes dessas regiões são consideradas

como doenças tropicais, nas quais o fator abiótico predomina determinando o nível

da endemicidade das parasitoses. Assim, Ferreira et al (2013) afirmam que os

problemas ambientais como a contaminação da água, do ar e do solo, do ambiente

doméstico e de trabalho, têm impactado significativamente na saúde humana.

As parasitoses intestinais estão amplamente disseminadas entre os povos

indígenas brasileiros, em função das condições socioeconômico-culturais a que

estão expostos, e ainda são um problema de saúde pública negligenciado, sendo o

nível de exclusão social nessa etnia muito elevado (ASSIS et al, 2009). Segundo

Borburema e Donato (2013) para a erradicação deste problema, necessita-se de

melhorias nas condições socioeconômicas, no saneamento básico e na educação

em saúde, além de mudanças em hábitos culturais.

O quadro clínico do paciente com algum tipo de parasitose precisa ser investigado,

pois, caso não seja tratado corretamente, pode levar o indivíduo a óbito. Os

sintomas mais presentes são dor abdominal, diarreia, desnutrição infantil e anemia,

como no caso dos ancilostomídeos, que retiram seus nutrientes através da sucção

do sangue da parede intestinal.

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Analisando suas localizações de moradias de acordo com a infraestrutura,

saneamento básico e atenção básica de saúde das áreas. Quer sejam locais que

apresentam infraestrutura inadequada sem água tratada, sem rede de esgoto

adaptada, trabalhadores da zona rural que apresentam maiores indicadores da

infecção e creches com aglomeração de crianças que estão vulneráveis. Atraídas

pelo desenvolvimento das capitais, em busca de vida melhor e estabilidade

financeira da família, um grande número de pessoas instalou-se nas periferias,

muitas vezes em locais isolados, sem assistência básica de saúde e saneamento

para a população. Assim, nos estados as localidades escolhidas são nas zonas

urbanas em suas periferias, zonas rurais, comunidades e áreas com areia de praia

poluída por dejetos humanos. De acordo com a análise dos dados, observar se com

o passar do tempo as parasitoses tiveram algum declínio ou aumento, se os climas

das regiões eram parecidos, se os lugares de maior prevalência tinham ou não

saneamento básico adequado.

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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Avaliar a prevalência de parasitoses intestinais nos estados da Paraíba, Bahia,

Minas Gerais e Espírito Santo.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Analisar os fatores de risco que favorecem a prevalência das parasitoses

intestinais.

Verificar os agravos proeminentes do acometimento por parasitoses intestinais.

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3 MÉTODO

3.1 TIPO DE ESTUDO

Trata-se de uma revisão integrativa, em que foi elaborado um estudo sobre

parasitoses intestinais. De acordo com sua abordagem metodológica proporciona a

inclusão de métodos variados com potencial de desenvolver um importante papel

na Prática Baseada em Evidências em Enfermagem (SOUZA MT; SILVA M. D;

CARVALHO R, 2010).

As análises da revisão integrativa dão suporte para a tomada de decisões para o

desenvolvimento da prática clínica, viabilizando a síntese do estado do

conhecimento do assunto e além de demonstrar as falhas que precisam de novos

estudos (MENDES KDS; SILVEIRA RCCP; GALVÃO CM 2008).

A pesquisa foi realizada nas principais bases de dados, como Scielo, BVS, LILACS,

MEDLINE, Pubmed. Na revisão dos artigos foram elaborados os critérios de

inclusão e exclusão para análise.

Os critérios de inclusão foram estabelecidos através de artigos de análise

descritiva, estudo transversal, estudo observacional, pesquisa de campo, análise de

dados, exames parasitológicos, questionários, procedimento amostral, análises

clínicas, revisão de literatura e estudo descritivo. Foram selecionados artigos em

português e inglês.

Os critérios de exclusão compreenderam estudos fora dos estados selecionados,

artigos com acesso restrito, os que não apresentavam os fatores de risco do

parasita, ou seja, descrição do local estudado sobre sua infraestrutura.

A revisão da literatura inicialmente resultou na obtenção de 60 artigos, dos quais 30

atendiam aos critérios de inclusão estabelecidos, sendo nove estudos disponíveis

na base de dados Scielo, três artigos encontrados no BVS, três na Revista UFG

entre outros que estão expostos no QUADRO 1. Os dados obtidos dos artigos

selecionados por meio de revisão integrativa também foram sintetizados e

catalogados no QUADRO 1.

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4 RESULTADOS

Foram analisados 31.558 indivíduos totalizando os dados dos quatro estados.

Desse total 8.336 (26,4%) resultaram positivos para protozoários e helmintos,

incluindo os gêneros masculino (36 %) e feminino (64 %). Nesse estudo a faixa

etária mais afetada esteve entre 0 a 12 anos, com 26,2% de amostras positivas.

4.1 Gráfico – Dados de amostras totais e positivas para parasitoses intestinais, distribuídos por estado.

Fonte: Dados Primários

O gráfico representa o total de indivíduos examinados e de amostras positivas para

enteroparasitoses em cada estado incluído na revisão: na Paraíba o percentual de

amostras positivas foi de 32,1% (592 do total de 1847 amostras analisadas). Na

Bahia esse percentual de amostras positivas alcançou 63,4% (2234 positivas em

3525 analisadas). Em Minas Gerais foram 20,7% de amostras positivas (5071 do

total de 24449). Já no Espírito Santo foram às amostras positivas representaram

25,3% do total (439 de 1737). Os protozoários e helmintos mais prevalentes foram

Giardia lamblia, Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Entamoeba coli,

Entamoeba histolytica/díspar e ancilostomídeos.

18473525

24449

1737592

2234

5071

439

Paraíba Bahia Minas Gerais Espírito Santo

Total Positivos

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4.2 QUADRO 1 - Distribuição de referências, destacando autores, ano,

objetivos, resultados e conclusões.

Base de Dados Autor, Ano / Local

Objetivos Resultados Conclusões

Simpósio SP SOUZA et al, 2012 / Região Nordeste, BA

O objetivo do trabalho e investigar a prevalência de parasitose intestinal em crianças na creche pública de Vitória da Conquista – BA.

A ocorrência de parasitose intestinal ocorreu com mães de baixa escolaridade, adolescentes, ausência de água filtrada, renda até um salário mínimo, sem rede de esgoto e não dispõem do serviço de coleta de lixo.

A prevalência em crianças assistidas na creche de Vitória da Conquista é elevada. E seus principais fatores estão ligados as condições socioeconômicas e a educação em saúde e planejamento familiar.

Scielo PRADO et al, 2001 / Salvador, BA

Conhecer a prevalência e a intensidade da infecção por parasitas intestinais de uma amostra de crianças residentes em Salvador. As infecções estão entre as mais disseminadas desordens que afetam crianças em idade escolar que vivem em áreas pobres dos centros urbanos.

Os resultados mostram que os meninos apresentaram prevalência mais elevada para os helmintos. De um modo geral, à medida que aumenta a idade dos escolares cresce progressivamente a prevalência da infecção, principalmente para os infectados por Ancilostomídeos.

Conclui-se que a maior prevalência da infecção helmíntica entre as crianças do sexo masculino deve ser encontrada no fato de estarem os meninos mais expostos ao ambiente peridomiciliar, uma vez que a maioria das crianças deste estudo tem como local disponível para as suas brincadeiras as ruas e/ou quadras esportivas sem pavimentação. Assim, estes ambientes encontram-se contaminados por ovos e larvas de helmintos intestinais, devido à disposição inadequada de excretas humana e esgotos sanitários, contribuindo dessa maneira para a disseminação dos parasitas.

BVS MIRANDA, DATTOLI e LIMA, 2010 / Salvador, BA

Avaliar a prevalência de enteroparasitos em crianças e adolescentes da comunidade quilombola de Tijuaçu, distrito de Senhor do Bonfim, região do semiárido baiano.

Os fatores de risco para tais parasitos mostraram que indivíduos mais velhos tinham maior chance de estarem infectados por algum helminto. Além disso, indivíduos com renda familiar igual ou superior a

Notou-se uma relação direta entre o consumo de água não tratada e o aumento da idade como fatores de risco. Incluindo também a hábito de andar descalço, relatam que, com o aumento da exposição aos

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um salário mínimo ou que possuíam água tratada em casa estavam mais protegidos contra essas infecções.

enteroparasitos, a frequência permanece elevada.

Revista da UFG SEIXAS et al, 2011 / Salvador, BA

Avaliar a associação entre a frequência dos parasitos intestinais e o estado nutricional, além do perfil socioeconômico dos alunos da primeira à quarta série de uma escola municipal do subúrbio da cidade de Salvador, Bahia.

A faixa etária mais acometida por enteroparasitos nos escolares avaliados foi a de 6 a 9 anos, com predomínio de parasitados do gênero feminino. A análise do estado nutricional demonstrou alunos com desnutrição aguda, crônica e pregressa. As mães eram domésticas, tinham ensino fundamental e não eram alfabetizadas. A maioria com residência própria com instalação sanitária, porém algumas das residências não estavam ligadas à rede de esgoto. Alguns possuíam água encanada faziam tratamento desta água por meio da filtração ou fervura antes do consumo e outros não faziam qualquer tipo de tratamento.

A maioria dos alunos estava parasitada, o que constitui um bom indicador das condições socioeconômicas, ambientais e sanitárias a que os alunos estão expostos. A análise do estado nutricional mostrou que os escolares avaliados apresentavam desnutrição. O tratamento específico das crianças foi realizado com acompanhamento médico no posto de saúde que atende à comunidade local. Ficou evidenciado que o levantamento coproparasitológico dos escolares ainda é um procedimento de suma importância para o fornecimento de informações epidemiológicas necessárias para promover medidas de intervenção.

Bioscience Journal

AMORIM et al, 2013 / Quilombo Boqueirão, BA

Realizar o levantamento das condições de saúde e habitação dos moradores da comunidade quilombola Boqueirão, Vitória da Conquista, Bahia. Contribuir com conhecimento dos problemas de saúde que os afetam e fornecer subsídios às autoridades do município de Vitória da Conquista para a implementação de políticas públicas específicas.

As residências sem água encanada, sendo os poços, cisternas ou açude as principais fontes de obtenção de água. Além disso, não possuem sanitários, a eliminação dos dejetos é feita na superfície do solo ou em valas no peridomicílio. Dos que possuem sanitário poucos tem pia para lavagem das mãos. A comunidade depende quase que exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para atenção a sua saúde. Não existe coleta de lixo, sendo todos os resíduos produzidos na comunidade, queimados

O trabalho possibilitou a caracterização da população da comunidade quilombola Boqueirão, e serve como indicador das condições de saúde e moradia da mesma, possibilitando nova postura dos dirigentes políticos na solução dos problemas socioambientais em relação a este remanescente de quilombo.

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pelos próprios moradores ou jogados em terrenos baldios.

BVS JUNIOR, SILVA e FRED, 2006 / Salvador, BA

Realizar um levantamento

epidemiológico das

enteroparasitoses

presentes em crianças de 0

a 6 anos, residentes no

sertão baiano,

associando-as às

condições

socioeconômicas e de

higiene domiciliar.

De acordo com as

amostras positivas,

apresentaram ovos e/ou

cistos de enteroparasitas.

As crianças analisadas

possuem o hábito de

defecar no peridomicílio e

não possuem sanitários

na residência, sendo o

banho realizado em

bacias ou em locais

coletivos. Observaram-se

crianças que residiam em

domicílios que não

utilizavam água tratada.

Os pais e responsáveis

declaram renda mensal

menor ou igual a um

salário mínimo e com

pouco nível educacional.

As parasitoses intestinais apresentam diferentes mecanismos de transmissão e estão associadas às condições inadequadas de saneamento básico e ao pequeno investimento em educação sanitária, portanto constituem indicativos de baixas condições socioeconômicas e culturais. Portanto, é imprescindível a criação e/ou execução de políticas públicas que incentivem a orientação educacional sobre higiene doméstica e a educação sanitária.

Natureza online FERREIRA et al, 2013 / Barreiras, BA

Investigar a ocorrência e os principais riscos de infecção por enteroparasitos nos catadores de resíduos sólidos do lixão e moradores do bairro Cascalheira em idade produtiva, levantando a frequência de indivíduos contaminados por enteroparasitoses e comparando as frequências nas referidas áreas de estudo.

Após análise dos resultados, observou-se que as áreas estudadas, bairro Cascalheira e área do Lixão, apresentaram alta frequência para infecção por enteroparasito.

Espera-se que este trabalho estimule novos estudos na promoção a saúde com esse tipo de população para melhoria da qualidade de vida, revertendo o quadro da saúde pública no país, aumentando o uso da medicina preventiva e diminuindo o uso da medicina curativa e a redução na disseminação de qualquer forma de doença, através da investigação, evitando assim a automedicação.

Portal de publicações ufes

ROCHA et al, 2012 / Alegre, ES

Analisar os fatores que determinam as parasitoses intestinais entre crianças de 6 meses a 12 anos, aparentemente expostas às mesmas condições socioeconômicas e ambientais, em assentamentos rurais do município de Alegre, sul do Estado do Espírito Santo.

Algumas das crianças pesquisadas albergavam cistos, larvas ou ovos de, pelo menos, uma espécie de parasito intestinal. Diante dos resultados confirmam a necessidade de políticas públicas no sentido de melhorar a qualidade de vida dessa população rural.

Hábitos e condições peculiares das famílias são os principais causadores de parasitose na população estudada, e que os determinantes causais nessa população foram hierarquicamente residir em moradias com mais de cinco habitantes e utilizar a água não filtrada para consumo.

Emescam BORGES, 2016 / Determinar a prevalência Alta prevalência de A população estudada

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Cariacica, ES de doenças parasitárias na comunidade e o potencial uso de plantas medicinais enquanto Política na Atenção Básica à Saúde.

positividade das amostras e a presença de nove espécies distintas de enteroparasitoses. Foram realizadas palestras educativas com os familiares dos pesquisados e todas as crianças parasitadas foram medicadas.

apresenta mínimas condições socioeconômicas, pois a maioria dos chefes de família possuem ensino fundamental incompleto, estão na classe social C2 e a renda familiar é de até 2 salários-mínimos. É elevada a prevalência de enteroparasitos nas crianças.

Revista ufg COLE et al, 2009 / Vila Valha, ES

Avaliar a prevalência de enteroparasitoses entre moradores do bairro Terra Vermelha, no município de Vila Velha, Espírito Santo, e os principais aspectos epidemiológicos envolvidos.

Houve correlação entre a renda familiar e a prevalência das parasitoses intestinais: foi observado um maior número de indivíduos parasitados dentre os classificados na menor faixa de renda. .

O quadro alarmante de parasitoses pode ser reflexo da carência de saneamento básico (incluindo água encanada e rede de esgoto), falta de orientação para a população e condições sociais e econômicas da mesma. Há necessidade de dedicar mais atenção e planejamento estratégico dos dirigentes para a captação de recursos financeiros a fim de implementar as ações que viabilizem o controle de parasitoses no município.

Webnode CASTRO et al, 2004 / Cachoeiro de Itapemirim, ES

Conhecer o perfil das parasitoses intestinais nas crianças da cidade de Cachoeiro de Itapemirim no sul do Espírito Santo, através da realização de exames de fezes nos alunos de escolas públicas de ensino fundamental.

Apenas uma das nove associações foi tripla: Ascaris lumbricoides, Giardia lamblia e Endolimax nana. As demais foram: A. lumbricoides e Enterobius vermicularis; A. lumbricoides e Ancilostomídeos; G. lamblia e Endolimax nana; G. lamblia e E. vermicularis; G. lamblia e Entamoeba coli; E. coli e E. nana. O índice de parasitoses neste trabalho é um reflexo claro da falta de saneamento básico da região estudada.

A prevalência de parasitoses em Cachoeiro de Itapemirim mostra-se relativamente baixa.

Ana-SUS ALVAREZ, 2014 / Cariacica, ES

Prevenir as parasitoses intestinais em indivíduos assistidos pela equipe de saúde do bairro Nova Rosa da Penha II do Programa de Saúde da Família,

Com esse plano de intervenção aplicado espera-se reduzir a incidência e prevalência de doenças enteroparasitarias e as

A redução dos índices de parasitoses intestinais somente será alcançada com a melhoria das condições de saneamento básico e da qualidade de

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localizado no Município de Cariacica, Espírito Santo.

complicações na população de abrangência, no município de Cariacica/ES. Espera-se que após este projeto de intervenção existam menos casos sintomáticos de parasitose intestinal. Haja melhora dos níveis de higiene e saneamento nas famílias da área de abrangência.

vida da população.

Enciclopédia Biosfera

ANTUNES et al, 2011 / São Mateus, ES

Verificar a prevalência de enteroparasitos em estudantes de 6 a 14 anos da Escola Municipal de Ensino Fundamental, fornecendo indicadores de saúde pública para elaboração do orçamento municipal, quanto às áreas prioritárias para investimentos pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE e atendimento pelos agentes de saúde.

Os resultados do estudo confirmaram a presença de infecções parasitárias em escola da periferia de São Mateus, ES.

Foram recomendadas ações permanentes sobre educação em saúde e higiene pessoal, além de prover a gestão pública de informações necessárias para o investimento em políticas públicas de saneamento básico.

Enciclopédia Biosfera

ANTUNES, 2011/ São Mateus, ES

Realizar um levantamento das parasitoses presentes nas crianças atendidas no Centro de Educação Infantil Municipal (CEIM) Criança Feliz. É também, tem como objetivo fornecer indicadores de saúde pública.

Os resultados sugere que a comunidade pesquisada apresenta algum problema relacionado ao manuseio da água, além da ausência de cuidados higiênicos com as mãos, principalmente dos manipuladores de alimentos.

Estudos realizados em centros de educação infantil determinam as condições sanitárias a que as crianças em idade escolar são submetidas. O trabalho lúdico é uma arma fundamental para o combate de infecções por parasitos e para conscientização de pais e alunos sobre a importância da adoção de higiene adequada e boas condições sanitárias.

Redalyc COSTA e DENADAI, 2014 / São Mateus, ES

Registrar as enteroparasitoses e poliparasitismo em crianças e adolescentes até 12 anos, quilombolas e de distritos urbanos das cidades de São Mateus e Conceição da Barra, ES

Parasitos intestinais apresentaram maior indice em crianças e adolescentes de 2 a 14 anos de uma comunidade quilombola da Bahia – Brasil.

As enteroparasitoses são doenças que podem ser consideradas negligenciadas nas comunidades quilombolas, precisando desta forma de atenção primária à saúde como cuidado e também como combate desta doença.

Redalyc SILVA e SANTOS, 2001 / Belo Horizonte,

Estabelecer a ocorrência de crianças parasitadas menores de 12 anos de

O elevado grau de parasitismo em crianças abaixo de 8 anos reflete o

O protozoário Giardia lamblia foi o que apresentou maior índice

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MG idade, através de informações coletadas do impresso "ficha da criança" utilizada pelo profissional de saúde para a descrição da consulta.

alto grau de contaminação dos ambientes peridomiciliar e domiciliar resultante das precárias condições de saneamento básico e aglomerações existentes.

de positividade nas faixas etárias estudadas, reforçando a importância de soluções que poderiam ser iniciadas com a urbanização de vilas e favelas e educação sanitária nas escolas e nos centros de saúde.

rede metrológica de minas gerais

MARTINS, 2009 / Berilo MG

Avaliar a prevalência de enteroparasitoses na comunidade de Palmital, MG, que há 11 anos conta com ações desenvolvidas pela Associação Rural de Assistência à Infância (ARAI-Berilo).

Os moradores na área considerada urbana apresentaram-se mais parasitados quando comparados com os da área rural.

Os conhecimentos sobre as formas de transmissão das enteroparasitoses ainda não estão incorporados na população.

Revista UFG MATI, PINTO e MELO, 2011 / Itambé, MG

Verificar a distribuição de parasitos intestinais em Itambé do Mato Dentro, Minas Gerais e comparar os dados referentes à área urbana com os dos distritos rurais do município.

Análise dos resultados de rotina de exames parasitológicos de fezes de 817 indivíduos obtidos entre julho de 2005 e fevereiro de 2007. Verificou-se que 33,2% dos exames foram positivos, sendo observada mais de uma espécie de parasito em 8,1% dos casos. A ocorrência de parasitos intestinais na zona rural foi significativamente maior que na área urbana.

Fica evidenciado que estas infecções continuam atuais e relevantes, constituindo um problema de saúde pública e que, a despeito do diagnóstico e da terapia antiparasitária proporcionada pelo serviço de saúde local, os níveis de infecção por enteroparasitos permanecem elevados no município mineiro de Itambé do Mato Dentro.

Scielo ASSIS, et al, 2009 / Aldeias Maxakali, MG

Determinar a prevalência de parasitos intestinais na etnia Maxakali em Minas Gerais, Brasil.

Através da observação in loco dos domicílios Maxakali foi possível constatar as péssimas condições sanitárias onde eles vivem, a maioria residia em casas de palha ou de lona, sem sanitários e água tratada.

As precárias condições de saneamento das aldeias Maxakali resultam em altos níveis de parasitismo intestinais, e indicam a necessidade de implementação, pelas autoridades, de medidas urgentes de saneamento básico, programas de educação em saúde e tratamento em massa periódico.

Researchgate FERREIRA, et al, 2003 / Campo Florido, MG

Verificar a ocorrência de parasitos e comensais intestinais em crianças de escola localizada em assentamento de sem-terra em Campo Florido, Minas Gerais, Brasil.

A prevalência da infecção parasitária em indivíduos menores de um ano até maiores de 60 anos de idade, habitantes da zona rural do município de Holambra, São Paulo.

Há necessidade de acompanhamento das condições de saúde das populações localizadas em assentamentos de sem-terra.

Researchgate CARVALHO, 2002 / Mesorregiões,

Realizar um levantamento da prevalência das helmintoses intestinais em

As maiores prevalências, por microrregião foram de para T. trichiura, A.

Sobre a prevalência dos helmintos, os programas de controle existentes em

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MG 3 mesorregiões do Estado de Minas Gerais, consideradas indenes para esquistossomose.

lumbricoides (microrregião de São Lourenço – mesorregião Sul/Sudoeste), Para Ancilostomídeos (microrregião de Unaí – mesorregião Noroeste de Minas), Para E. vermicularis (microrregião de Patos de Minas – mesorregião do Triângulo/Alto Paranaíba), Para H. nana (microrregião de Paracatu e Araxá – mesorregião Noroeste de Minas e Triângulo/Alto Paranaíba, respectivamente). Para Taenia sp (microrregião de Unai – mesorregião Noroeste de Minas). Do total de escolares infectados, 2.863 apresentavam-se com um parasita, 537 com dois parasitos e 28 com três parasitos.

algumas regiões, como o tratamento com drogas e obras sanitárias trazem benefícios. De acordo com os estudos constata-se a total falta de projetos educativos com a participação da comunidade. Portanto, deve-se considerar que o sucesso dos programas de controle depende da interação de melhoria das condições socioeconômicas, infraestrutura, educação em saúde e do engajamento comunitário.

Repositório Unesp

SILVA e SILVA, 2010 / Patos de Minas, MG

Verificar a ocorrência de enteroparasitos em crianças de zero a seis anos de idade, em seis CEIs do município de Patos de Minas, MG, Brasil.

Apresentaram resultados positivos para enteroparasitos, tendo sido registrados 96 casos de helmintos e 56 casos de protozoários conforme a detecção de cada espécie demonstrando que os helmintos predominaram sobre os protozoários.

A ocorrência de enteroparasitos nos CEIs municipais de Patos de Minas foi de 73%. Assim, apresenta necessidade de uma política sanitária mais efetiva, visando à profilaxia das enteroparasitoses, aumentado a qualidade de vida da população socioeconômica menos favorecida e, em consequência, mais sujeita a estes tipos de infecções.

Rbfarma MARZAGÃO et al, 2010 / Pará Minas, MG

Realizar um levantamento das protozooses e helmintíases intestinais em treze bairros do município de Pará de Minas, Minas Gerais, Brasil.

Estes resultados demonstram importante contaminação do ambiente por enteroparasitas revelando a precariedade da educação sanitária na população estudada.

Os bairros estudados devem receber maior atenção da política pública do município de Pará de Minas visando melhorias em educação e saúde. As elevadas taxas de prevalência no município comprovam a presença de fatores de risco que favorecem a transmissão

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de enteroparasitos, fortalecendo a ideia da necessidade de melhorias das condições socioeconômicas, de saneamento básico e da educação em saúde.

Pesquisa Ufcg BORBUREMA e DONATO, 2013 / Campina Grande, PB

Verificar a incidência de parasitoses numa comunidade e implantar através da educação em saúde, um tratamento continuado, além de realizar associação entre os fatores socioambientais e as condições de saneamento urbano com a ocorrência das parasitoses intestinais encontradas.

Verificou-se que a maior incidência de parasitoses encontra-se na Micro área 1 sem saneamento básico adequado. Diante dos resultados obtidos observamos a forte relação contaminação – saneamento básico, onde as condições e hábitos de vida favorecem tal situação. Assim, a prevalência reflete realmente, deficiências de saneamento básico, nível de vida, higiene pessoal e coletiva.

De acordo com os resultados encontrados, concluímos que pela necessidade, de fato, de atuação das políticas de saúde pública, com ênfase em medidas de melhorias de saneamento básico assim como em educação em saúde da população. O exame parasitológico de fezes é de fundamental importância para diagnosticar as parasitoses onde se constitui numa forma simples e rápida de alimentar os dados epidemiológicos.

Pesquisa Ufcg ARAÚJO, 2015 / São Mamede, PB

Identificar e quantificar os principais parasitos intestinais encontrados no município de São Mamede-PB, atendidos nas Unidades de Saúde da Família do município.

Indivíduos com idade entre 0 a 15 anos são os mais infectados, seguidos pela faixa etária de 16 a 30 anos. O período de 0 a 15, o mais infectado, é caracterizado pelo amadurecimento do sistema imunológico, e por ser identificado como o período de idade escolar. As baixas taxas de incidência e prevalência em adultos estariam relacionadas à mudança de hábitos de higiene.

Há uma prevalência importante de enteroparasitoses intestinais na população de São Mamede – PB. Assim, o fato expressa um problema de saúde pública afirmando a necessidade de medidas profiláticas de controle das parasitoses intestinais.

Scielo MAGALHÂES, 2010 / João Pessoa, PB

Traçar o perfil parasitológico dos manipuladores de alimentos do Restaurante Universitário (RU) e do Refeitório Universitário Lauro Wanderley (RULW), ambos de uma Universidade Pública do Estado da Paraíba.

Os resultados apresentaram uma maior positividade para o sexo feminino no RU.

Diante do exposto, este estudo nos leva a crer que há necessidade de pesquisas mais aprofundadas, com utilização de amostras múltiplas e métodos específicos, a fim de avaliar o real perfil enteroparasitológico dos manipuladores de alimentos. Dessa forma, será possível alertar de

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forma eficaz as entidades competentes, para que seja realizada a conscientização destes indivíduos, garantindo, assim, a inocuidade entre eles, dos alimentos e do meio ambiente.

Sites.UEPB FILHO et al, 2011 / Paraíba, PB

Avaliar a frequência de enteroparasitas nas areias das praias da Paraíba.

Ao analisar os dados obtidos, pode-se perceber que a maior parte encontra-se positiva para a presença de cistos de protozoários, no entanto, observou-se também a presença de ovos e larvas.

A elevada frequência de formas parasitárias detectada nas amostras de areia das praias selecionadas para esta pesquisa revela a necessidade de melhorias, por meio dos órgãos responsáveis, nas condições de saneamento básico, prevenção e educação sanitária, do litoral paraibano.

Unisc.online DIAS et al, 2017 / Paraíba, PB

Realizar um estudo coproparasitológico e epidemiológico em crianças e manipuladores de alimentos em uma creche de uma cidade da Paraíba, avaliando-se os dados coletados durante os anos de 2013 a 2015.

Dentre as 278 amostras analisadas, estavam infectadas com pelo menos uma espécie de enteroparasito; o ano de 2013 demonstrou maior prevalência, tendo como variáveis significativas: água para beber (com algum tipo de tratamento) e presença de caixa d’água sem tampa. A faixa etária mais acometida foi a de 1-10 anos.

Assim, fica evidente a necessidade de implementação de medidas de saneamento básico e de atividades educativas em saúde nas creches, visando orientar aqueles que direta ou indiretamente lidam com as crianças, melhorando a qualidade de vida de todos.

Dspace JÚNIOR, 2011 / Campina Grande, PB

Identificar enteroparasitos em crianças de uma creche pública da cidade de Campina Grande-PB, bem com, verificar a presença de estrururas parasitarias de helmintos em amostra de solo da creche.

Os resultados das amostras analisadas todas apresentavam larva, a prevalência foi bastante elevada.

Conclui-se uma elevada prevalência de parasitoses intestinais entre as crianças de creche pública da cidade de Campina Grande, PB. Os resultados desta pesquisa têm importância epidemiológica e estratégia para os serviços de saúde.

Scielo Andrade et al, 2011 / Brasília, DF

Investigar a prevalência e os fatores associados às parasitoses intestinais na população de Colônia do Paiol, comunidade quilombola na Zona da Mata de Minas Gerais, Brasil.

A positividade para pelo menos uma espécie parasitária foi de 63,8%, sendo as espécies patogênicas mais frequentes Ascaris lumbricoides (22,4%) e Trichuris trichiura (17,9%); o poliparasitismo ocorreu em 36,5% dos

Observou-se associação entre a presença de parasitos intestinais e determinadas condições ambientais, confirmando a necessidade de melhoria das condições de saneamento básico e de acesso ao serviço de saúde, de utilização de

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investigados; predominaram casos no sexo feminino e na faixa etária de escolares de seis a 14 anos de idade.

medicações de fácil administração no tratamento das enteroparasitoses e de educação em saúde para os membros da comunidade.

Referência: Própria Autora.

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5 DISCUSSÃO

De acordo Seixas et al (2011) de que as enteroparasitoses representam um dos

grandes problemas de saúde pública e afetam mais de 30% da população mundial.

Sendo que em alguns estados, o sistema de saúde e bem restrito. Com algumas

dificuldades como limites de horários e poucos profissionais, resulta em um acesso

restrito dos moradores aos serviços públicos de saúde (AMORIM et al, 2013). De

acordo com Rocha et al (2012) durante vários séculos, as doenças parasitárias

prevaleceram no cenário das principais morbidades das populações. Assim, Costa

e Denadai (2014) afirmam que a infecção parasitaria está incluída no termo de

Doenças Negligenciadas, que são um conjunto de doenças endêmicas, causadas

por agentes infecto-parasitários (protozoários e helmintos). As mesmas causam

danos físico, cognitivo e socioeconômico em crianças e adolescentes,

principalmente, em comunidades de baixa renda (BORGES, 2016). De acordo com

Andrade et al (2011) as parasitoses intestinais, dentre elas, as geohelmintíases são

as doenças infecciosas mais prevalentes em todo o mundo. Em especial no Brasil o

problema envolvendo as parasitoses intestinais apresenta-se com uma gravidade

ainda maior, em virtude da falta de políticas públicas para uma educação sanitária

intensiva (BORBUREMA e DONATO, 2013).

A prevalência da infecção apresenta-se mais alta em lugares subdesenvolvidos ou

em desenvolvimento. E de acordo com Neves et al (2016), os parasitas habitam

melhor em ambientes quentes de países de clima tropical. Durante muito tempo, a

infecção apresentava uma prevalência ainda mais significativa na zona rural. Mas

segundo Martins et al (2009), no Brasil, os helmintos são encontrados de forma

variável tanto nas zonas rurais quanto nas zonas urbanas.

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A faixa etária mais afetada entre 0 a 12 anos e o índice de positividade de 32,3%

apurados por Amorim et al (2013), entre outros, corroboram os com os resultados

desta revisão. Prado et al (2011) afirma que as infecções parasitárias estão entre as

mais disseminadas desordens que afetam crianças em idade escolar que vivem em

áreas pobres dos centros urbanos. De acordo com Ferreira et al (2003) no Brasil,

também se detectou no Estado de Minas Gerais 44,2% de positividade para

parasitose em escolares de 7 a 14 anos.

Os fatores de risco que favorecem a alta prevalência de parasitoses intestinais

estão relacionados à infraestrutura, saneamento básico e entre outros. Segundo

Souza et al (2012), a propagação das enteroparasitoses incluem condições

inadequadas de moradia e saneamento básico, hábitos alimentares, de higiene

pessoal, de contato com o solo ao qual o indivíduo está exposto. Estudos realizados

em diferentes regiões do Brasil e a análise de suas condições socioeconômicas

mostram uma alta frequência de parasitoses intestinais em populações mais

carentes (MIRANDA, DATTOLI e LIMA, 2010). Segundo Rocha et al (2012), nos

países industrializados, por melhorias das condições de vida, alterando o padrão

epidemiológico de distribuição da ocorrência dos casos. Mas apesar desta busca de

melhorar de vida, observa-se que a maioria dos casos ocorre entre as populações

de níveis socioeconômicos mais baixos e precárias condições sanitárias (COLE et

al, 2009). De acordo com Borburema e Donato (2013), as parasitoses intestinais

apresentam-se com uma gravidade ainda maior, em virtude da falta de políticas

públicas para uma educação sanitária intensiva.

A susceptibilidade aos enteroparasitos apresenta estreita relação com fatores

sócios demográficos e ambientais, tais como: precárias condições

socioeconômicas que consomem água contaminada e má estado nutricional dos

indivíduos (SILVA e SILVA, 2010).

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Os parasitos habitam em locais que favorecem a sua transmissão, segundo Filho et

al (2011), a transmissão das enteroparasitoses ocorre, na maioria dos casos, por

via oral passiva, vinculada a áreas cujas condições higiênico-sanitárias são

precárias e à falta de tratamento adequado de água e esgoto, o que facilita a

disseminação de ovos e cistos. E também pela penetração das larvas através da

pele ou mucosa (ANTUNES et al, 2011). Assim, de acordo com Junior, Silva e Fred

(2006), as parasitoses intestinais acometem principalmente crianças nas faixas

etárias mais baixas ou subnutridas, provenientes de comunidades cujas condições

socioeconômicas são precárias. São responsáveis por sintomas como diarreia,

desnutrição, anemia, hepatoesplenomegalia, alterações psicossociais, e, em casos

graves, podem levar o indivíduo a óbito (NEVES et al 2016). Podemos afirmar

também que a anemia pode ter diversas causas, mas no caso das parasitoses

ocorre pela baixa absorção do ferro ingerido e as perdas de micronutrientes devido

a infecção (BRITO et al, 2003).

Segundo Castro et al (2004), a prevalência dessas parasitoses está intimamente

ligada às condições ambientais em que o indivíduo vive, principalmente, as

condições de alimentação, de abastecimento de água e de destinação do esgoto e

do lixo. Porém, sabe-se que, para a erradicação deste problema, necessita-se de

melhorias nas condições socioeconômicas, no saneamento básico e na educação

em saúde, além de mudanças em hábitos culturais (BORBUREMA e DONATO,

2013). Por outro lado, a permanência das desigualdades sociais não tem deixado

que os benefícios do desenvolvimento se distribuíssem homogeneamente entre as

populações Rocha et al (2012). Assim Carvalho et al (2002), considera que o

sucesso dos programas de controle depende da interação de melhorias das

condições socioeconômicas, infraestrura, educação em saúde e do engajamento

comunitário.

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6 CONCLUSÃO

Com análise dos estudos podemos concluir que o percentual elevado de indivíduos

portadores de parasitoses (26,4%) apurado nos trabalhos avaliados nos estados da

Paraíba, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo, apresentam que a prevalência de

parasitoses intestinais não obteve uma redução significativa nos estados

selecionados para os estudos, demonstrando ainda ser é um grave problema de

saúde pública.

De acordo com o estudo realizado que expõe os fatores de risco que aumentam a

prevalência da infecção por parasitas intestinais, é possível para os profissionais da

área da saúde conscientizar a população sobre os riscos de transmissão da

infecção e o que deve ser feito para reduzir o quantitativo de pessoas infectadas.

Assim, como a maioria dos fatores inclui a falta de saneamento básico em muitos

lugares, é necessário fazer um trabalho junto às autoridades públicas para

solucionar o problema de infraestrutura inadequada.

Este estudo contribui em especial para que os profissionais da área da atenção

básica à saúde se interessem mais pelo tema e possam realizar novas linhas de

pesquisa sobre o assunto. Os enfermeiros que atuam na unidade básica de saúde

poderiam colaborar com a criação de programas de esclarecimento e controle de

parasitoses intestinais não somente no Programa de Saúde nas Escolas – PSE,

como também nas famílias pelas quais cada profissional é responsável. Com isso,

de acordo com o que pode ser feito com os programas, os próprios médicos

poderiam atentar para as condições dessas famílias e avaliar melhor as crianças

durante as consultas, observar alguns sinais e sintomas e também propor a coleta

de materiais para exames. Pois, as parasitoses intestinais caso não sejam tratadas

corretamente podem evoluir para anemia e desnutrição grave.

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APENDÊNCE A – CRONOGRAMA

ATIVIDADE PERÍODO

2017/2018

Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

Pesquisa sobre a temática

x

x

Construção do Projeto

x x

Analise de Dados

x x

Construção do Artigo

x x

Apresentação dos

Resultados

x

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