aval 8ºano 4ºbimestre

3
Avaliações Bimestrais - 2013 – 6º ao 9º ano – 1 _______________________________________________-___________________________________________ AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – 4º BIMESTRE Escola: Aluno: Prof.(a) Ano/ Turma: 8º ano LEIA O TEXTO. Jornal do Brasil - http://jbomline.terra.com.br 1º de agosto de 2000, uma terça feira. 01. Esse texto é (A) uma reportagem. (B) uma entrevista. (C) uma crônica. (D) uma notícia. Leia o texto abaixo. O MAL DAS MONTANHAS HELOISA SEIXAS Contos mínimos. Rio de Janeiro: Record, 2001, p. 123- 124. 02. A palavra “porque” está corretamente empregada em (A) O corpo do alpinista foi encontrado em perfeitas condições. Porque? (B) Porquê a montanha está lá. (C) O corpo foi descoberto porque a temperatura subiu e derreteu a neve. (D) Por quê a foto atraía com tanta força a cronista? IGUAL-DESIGUAL Eu desconfiava: todas as histórias em quadrinho são iguais. Todos os filmes norte-americanos são iguais. Todos os filmes de todos os países são iguais. Todos os best-sellers são iguais. Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol são iguais. Todos os partidos políticos são iguais. Todas as mulheres que andam na moda são iguais. Todas as experiências de sexo são iguais. Todos os sonetos, gazéis, virelais, sextinas e rondós são iguais e todos, todos os poemas em verso livre são enfadonhamente iguais. […] Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem, bicho ou coisa. Ninguém é igual a ninguém. Todo ser humano é um estranho ímpar. ANDRADE, Carlos Drummond de. A paixão medida. In: Nova reunião: 19 livros de poesia. RJ: José Olympio, 1985. Vol. 2. p. 537. 03. No início do texto, o autor usou os dois-pontos para fazer uma (A) citação. (B) enumeração. (C) conclusão. (D) explicação. 04. “Todo ser humano é um estranho ímpar.” A frase que corresponde ao sentido da expressão “todo ser humano” é (A) Cada um dos seres humanos é diferente dos demais. (B) Os seres humanos são diferentes de tudo o mais. (C) Todo ser humano é sempre muito estranho. (D) Qualquer ser humano busca o diferente. 05. No trecho “e todos, todos os poemas em verso livre são enfadonhamente iguais.” A palavra “todos” foi repetida nesse trecho para (A) enfatizar. (B) enumerar. (C) explicar. (D) ironizar. 06.“Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol são iguais”, o termo destacada da ideia de (A) negação. (B) explicação. (C) adição. (D) alternância.

Upload: secret-da-educcruz-ce

Post on 30-Jul-2015

200 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Aval 8ºano 4ºbimestre

Avaliações Bimestrais - 2013 – 6º ao 9º ano – 1

_______________________________________________-___________________________________________

AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – 4º BIMESTRE

Escola:

Aluno:

Prof.(a) Ano/ Turma: 8º ano

LEIA O TEXTO.

Jornal do Brasil - http://jbomline.terra.com.br 1º de agosto de 2000, uma terça feira.

01. Esse texto é (A) uma reportagem.(B) uma entrevista.(C) uma crônica.(D) uma notícia.

Leia o texto abaixo.

O MAL DAS MONTANHAS

HELOISA SEIXAS

Contos mínimos. Rio de Janeiro: Record, 2001, p. 123- 124.

02. A palavra “porque” está corretamenteempregada em(A) O corpo do alpinista foi encontrado em perfeitascondições. Porque?(B) Porquê a montanha está lá.(C) O corpo foi descoberto porque a temperaturasubiu e derreteu a neve.(D) Por quê a foto atraía com tanta força a cronista?

IGUAL-DESIGUAL

Eu desconfiava: todas as histórias em quadrinho são iguais. Todos os filmes norte-americanos são iguais. Todos os filmes de todos os países são iguais. Todos os best-sellers são iguais. Todos os campeonatos nacionais e internacionais defutebol são iguais. Todos os partidos políticos são iguais. Todas as mulheres que andam na moda são iguais. Todas as experiências de sexo são iguais. Todos os sonetos, gazéis, virelais, sextinas e rondóssão iguais e todos, todos os poemas em verso livre são enfadonhamente iguais. […]

Contudo, o homem não é igual a nenhum outrohomem, bicho ou coisa.

Ninguém é igual a ninguém. Todo ser humano é um estranho ímpar.

ANDRADE, Carlos Drummond de. A paixão medida. In: Novareunião: 19 livros de poesia. RJ: José Olympio, 1985. Vol. 2. p. 537.

03. No início do texto, o autor usou os dois-pontospara fazer uma(A) citação.(B) enumeração.(C) conclusão.(D) explicação.

04. “Todo ser humano é um estranho ímpar.” A fraseque corresponde ao sentido da expressão “todoser humano” é(A) Cada um dos seres humanos é diferente dosdemais.(B) Os seres humanos são diferentes de tudo omais.(C) Todo ser humano é sempre muito estranho.(D) Qualquer ser humano busca o diferente.

05. No trecho “e todos, todos os poemas em versolivre são enfadonhamente iguais.” A palavra“todos” foi repetida nesse trecho para(A) enfatizar.(B) enumerar.(C) explicar.(D) ironizar.

06.“Todos os campeonatos nacionais einternacionais de futebol são iguais”, o termodestacada da ideia de(A) negação. (B) explicação.(C) adição.(D) alternância.

Page 2: Aval 8ºano 4ºbimestre

Avaliações Bimestrais - 2013 – 6º ao 9º ano – 1

_______________________________________________-___________________________________________

Contudo, o homem não é igual a nenhum outrohomem, bicho ou coisa.

07. A palavra “contudo” indica(A) oposição.(B) conclusão.

(C) explicação.(D) enumeração.

O mal das montanhas

Heloisa Seixas

Na encosta, recoberta por uma neve ralade verão, lá estava. Deitado de bruços, as costas,já despidas da roupa – que o tempo ou os animaistinham arrancado – , brilhando ao sol com umestranho viço. Parei olhando a fotografia,fascinada, embora sem entender ao certo o quehavia ali que me atraísse com tal força.

Era a foto de um alpinista, morto há muitasdécadas enquanto tentava subir o Monte Everest.Por causa de um verão especialmente forte, comtemperaturas subindo mais do que de costume,seu corpo – que a tantos anos a montanha vinhaescondendo – tinha afinal sido encontrado.Sabia-se que ele morrera ao tentar chegar aocume, numa época em que ainda não havia roupasespeciais nem comunicações que tornassemminimamente segura a empreitada. Mas onde, nãose sabia ao certo. Agora, seu corpo, congelado emperfeitas condições, seria estudado.

Olhei ainda mais atentamente para afotografia. A pele muito branca, intacta – quasecomo se ele dormisse – embora eu conhecessebem a história de seu sono eterno, gelado. Nãopodia ver-lhe o rosto, pois caíra de bruços. Osbraços ainda estavam vestidos pelo que lherestara das roupas. Mas aquelas costas nuas mecomoviam para além do que seria natural. Nãoconseguia passar a página da revista. E sabia queo que sentia não era apenas curiosidade mórbida –era algo mais.

[...]

Contos mínimos. Rio de Janeiro: Record, 2001,p. 123 – 124

08. “Olhei ainda mais atentamente para a fotografia” A expressão destacada indica (A) intensidade.(B) lugar.(C) modo.(D) tempo.

09. De acordo com o texto, a história que o cronistaconhece bem, fala sobre(A) as roupas que os alpinistas vestiam.(B) as dificuldades encontradas pelo alpinista.(C) a temperatura gelada do Everest.(D) a morte do alpinista na escalada do Everest.

10. “...Não podia ver-lhe o rosto, pois caíra debruços.” No texto, o termo destacado substitui(A) alpinista.(B) corpo.(C) sono.(D) verão.

O MONSTROLuiz Vilela

Sob o sol quente da tarde,companhando nos radinhos de pilha, amultidão esperava, diante do velho prédio dapolícia: lá dentro, em algum cômodo, estava “omonstro” – o monstro que durante vários diasaterrara a região com seus crimes bárbaros emisteriosos e que por fim, depois de longasbuscas, havia sido capturado. Agora ele estavalá dentro, preso, bem vigiado, cercado desoldados, e em pouco ouviriam a sua voz,saberiam como ele era, como fizera tudo aquiloe por que fizera.

“É um momento de tensa expectativa,meus caros ouvintes”, dizia o locutor da rádio,“um momento esperado há dias por todos nós,dias que pareceram séculos; mas finalmente,com o auxílio da Divida Providência e otrabalho desses valorosos homens da polícia,que não pouparam esforços na captura doperigoso facínora, aqui está ele, por trás dasgrades, e dentro em pouco estaremos face aface com o monstro, o bandido sanguinário ecruel que ceifou várias vidas, levando o luto àsfamílias e espalhando o pânico por toda anossa região. É momento que nos faz fremir deexpectativas...” […]

11. O trecho que indica uma opinião do autor é(A) “...Agora ele estava lá dentro...”(B) “ É um momento de tensa expectativa...”(C) “...fizera tudo aquilo tudo aquilo e por que fizera.”(D) “Sob o sol quente da tarde...”

12.“É um momento que nos faz fremir deexpectativa...” No trecho, a expressão destacadapode ser substituída sem perda de sentido por(A) pensar.(B) gelar. (C) parar.(D) vibrar.

13. A finalidade desse texto é(A) convencer o público.(B) dar um ensinamento.(C) entreter o leitor.(D) divulgar um fato.

Page 3: Aval 8ºano 4ºbimestre

Avaliações Bimestrais - 2013 – 6º ao 9º ano – 1

_______________________________________________-___________________________________________

14. No texto, o uso das reticências da ideia de(A) continuação.(B) enumeração.(C) explicação.(D) oposição.

O Globo, Rio de Janeiro, 27 jul. 1997, p. 28.

15. Esse texto é(A) um conto.(B) um depoimento.(C) uma crônica.(D) uma reportagem.

16. A finalidade do texto é (A) relatar. (B) informar. (C) convencer. (D) divulgar.

17. “Em todas, uma poesia inédita do biólogo...”, otermo destacado tem o mesmo sentido de(A) estranha.(B) nova.(C) interessante.(D) reveladora.

18. De acordo com o texto, entre um porto eoutro, o biólogo(A) percorre a costa brasileira.(B) decide trocar as salas de aula.(C) aproveita para escrever poemas.(D) passa a maior parte do tempo navegando.

19. Nesse texto, é marca de linguagem informal(A) “um jeito”.(B) “a gente”.(C) “as coisas”.(D) “o mundo”.

20. No segundo parágrafo do texto, o “Se” indica(A) causa.(B) condição.(C) concessão.(D) explicação.