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Auxiliar de Radialismo
Radialista
O Auxiliar de Radialista é o profissional que trabalha com meios de
comunicação principalmente com o rádio, podendo atuar também com
televisão. Este profissional assume inúmeras funções dentro do setor, como
por exemplo, direção roteiro, projetos, criação e muitos outros sendo o mais
comum a locução
Inventado no final do século XIX, o rádio é um aparelho que revolucionou a
forma de comunicação a distância. Apesar de todos os recentes avanços
tecnológicos, as ondas radiofônicas permanecem firme como um dos meios de
comunicação mais ágeis. Por isso, trabalhar em Rádio é o desejo de muitas
pessoas que tem como objetivo de atuação profissional o campo
da comunicação. Esse profissional está diretamente ligado à elaboração e
veiculação de programas jornalísticos, esportivos ou de variedades.
Exercício de Locução
EXERCÍCIO : Pronunciar exageradamente cada sílaba das palavras no
exercício a
seguir:
1. O PRESTIDIGITADOR PRESTATIVO E PRESTATÁRIO ESTÁ PRESTES A
PRESTAR
A PRESTIDIGITAÇÃO PRODIGIOSA E PRESTIGIOSA .
1. A PRATARIA DA PADARIA ESTÁ NA PRADARIA PRATEANDO PRADOS
PRATEADOS
2. BRANCA BRANQUEIA AS CABRAS BRABAS NAS BARBAS DAS
BRUACAS E
BRUXAS BRANQUEJANTES.
3. TROVAS E TROVÕES TROVEJAM TROCANDO QUADROS TROCADOS
ENTRE OS
TROVADORES ESQUADRINHADOS NOS QUATRO CANTOS.
4. AS PEDRAS PRETAS DA PEDREIRA DE PEDRO PEDREIRAS SÃO OS
PEDREGULHOS COM QUE PEDRO APEDREJOU TRÊS PRETAS PRENHAS
.
5. O GRUDE DA GRUTA GRUDA A GRUA DA GRINGA QUE GRITA E ,
GRITANDO ,
GRIMPA A GRADE DA GROTA GRANDIOSA .
6. NO QUARTO DO CRATO EU CATO QUATRO CRAVOS CRAVADOS NO
CRÂNIO DA
CAVEIRA DO CRAVEIRO.
7. O LAVRADOR É LIVRE NA PALAVRA E NA LAVRA , MAS NÃO PODE LER
O LIVRO
QUE O LIVREIRO QUER VENDER .
8. FRAGA DEFLAGRA UM DRIBLE , FRANCO FRANQUEIA O CAMPO , O
POVO SE
INFLAMA E ENFRENTA O PRECLARO JURI , QUE DECLARA GRAVE O
PROBLEMA .
Locuções de noticias cotidianas
EXERCÍCIOS PARA MELHORAR A DICÇÃO E A VOZ.
EM PRIMEIRO LUGAR,
TORNO A DIZER QUE O MELHOR EXERCÍCIO PARA LOCUTORES, É A
LEITURA EM VOZ
ALTA. CLARO QUE NÃO UMA LEITURA DISPLICENTE ,
DESCOMPROMETIDA. AO
EXERCITARMOS A LEITURA, DEVEMOS FAZÊ-LO DE FORMA
TOTALMENTE
COMPENETRADA . SEMPRE ARTICULANDO BEM CADA PALAVRA .
TOMANDO-SE
ESPECIAL CUIDADO COM OS "R" , "S" E COM VOGAIS E SEMI-VOGAIS
(NEGÓCIO,
CULINÁRIA, GANÂNCIA, ESCRITÓRIO, NACIONAL ...), COM OS VERBOS
TERMINADOS COM A LETRA "M" ( LEVARAM, FORAM, CAIRAM, ETC... )
COMO A
LEITURA E ALGO QUE VAI
ACOMPANHAR O LOCUTOR POR TODA A VIDA , VOCÊ TERÁ DE DOMINÁ-
LA , E NÃO
SER DOMINADO POR ELA. PRATICANDO LEITURA DIARIAMENTE , VOCÊ
PASSA A SE
SENTIR SEGURO AO FAZER A LOCUÇÃO DE UM TEXTO, E DESCARTA A
PREOCUPAÇÃO
DE FAZER UMA LEITURA CORRETA . UMA VEZ QUE VOCÊ JÁ DOMINA
ESTA TÉCNICA A
PARTIR DAÍ VOCÊ TERÁ QUE SE PREOCUPAR SOMENTE EM
INTERPRETAR, VIVER ,
VENDER O TEXTO. EXISTEM EXERCÍCIOS DE AQUECIMENTO, QUE
PODEM SER
FEITOS ANTES DA LOCUÇÃO, OU ANTES DE EXERCITAR A LEITURA .
Combinação e Contração da Preposição
Quando as preposições a, de, em e per unem-se a certas palavras, formando
um só vocábulo, essa união pode ser por:
Combinação: ocorre quando a preposição, ao unir-se a outra palavra, mantém
todos os seus fonemas. Por exemplo:
preposição a + artigo masculino o = ao
preposição a + artigo masculino os = aos
Contração: ocorre quando a preposição sofre modificações na sua estrutura
fonológica ao unir-se a outra palavra. As preposições de e em, por exemplo,
formam contrações com os artigos e com diversos pronomes. Veja:
do dos da das
num nuns numa numas
disto disso daquilo
naquele naqueles naquela naquelas
EXERCÍCIOS DE AQUECIMENTO .( ÁREAS DE RESSONÂNCIA )
NOSSA VOZ RESSOA EM DUAS REGIÕES DO NOSSO CORPO NO PEITO (
TONS
MÉDIOS E GRAVES ) , CABEÇA E FACE (TONS AGUDOS )
PARA AQUECER A VOZ NOS TONS GRAVES USAMOS A EXPRESSÃO
EI.
SENTINDO O PEITO VIBRAR .
EI ... , EI ... , EI ... , EI ... , EI ... ,EI ... , EI ... (TONS GRAVES)
NOS TONS MÉDIOS USAR A VOGAL SENTINDO O SOM ENTRE O PEITO
E A
GARGANTA
AAA... , AAA... , AAA... , AAA... , AAA... , AAA... , AAA...
NOS TONS AGUDOS USAR A EXPRESSÃO HUMMM , SENTINDO O SOM
VIBRAR
A FACE.
HUMMM... , HUMMM... , HUMMM... , HUMMM...
Linguagem radiofônica
A Linguagem é um sistema social interpretativo utilizado no ato da
comunicação. Esse sistema é formado por signos que são utilizados de forma
ordenada com o intuito de gerar informação.
A Linguagem começou a ser compreendida durante a antiguidade clássica, na
época em que os povos começaram a perceber que podiam manipular as
informações para ter o domínio. Segundo Roberto Elísio dos Santos (2008), “os
gregos se empenharam em descobrir a relação existente entre as palavras e as
coisas por elas designadas, o que existe por trás dos nomes e qual o sentido
das palavras”. Com o passar do tempo o estudo da Linguagem foi se
aprimorando com o empenho de alguns estudiosos e também ganhou diversos
campos e vertentes.
Segundo Luiz Artur Ferraretto (2006), a linguagem radiofônica é composta por
elementos distintos: voz humana aliada ao conteúdo/texto e entonação,
música, efeitos sonoros e o silêncio. O conteúdo é fruto de uma pesquisa, no
caso do jornalismo investigativo. Assim, há de se aliar dados científicos,
pesquisas das mídias além da visão de mundo do pesquisadorlocutor que
deverá oferecer credibilidade ao seu público, por meio de um conhecimento
construído o qual o auxiliará na linguagem dinâmica do rádio.
É necessário, portanto, observar que a interação com o público será de
fundamental relevância, uma vez que é ele quem dá o reconhecimento do
locutor. Os dados científicos em rádio devem seguir às mesmas premissas das
demais linguagens radiofônicas, sendo que neste caso a linguagem coloquial
deverá evitar clichês, jargões, bem como expressões viciosas, sem, no entanto
quebrar o objetivo pretendido: persuadir o ouvinte para a informação. Daí o
cuidado com o desenvolvimento do texto.
Tudo o que compõe o texto radiofônico deve ser previamente consultado, a fim
de oferecer o máximo de crédito ao ouvinte. Neste sentido, as informações
devem partir de fontes confiáveis, objetivando o mínimo possível de refutações,
tanto por parte dos ouvintes como por parte dos concorrentes os quais tomarão
as informações como verdades absolutas, por meio de recursos auditivos
importantes, dentre eles a entonação. Ela, a entonação, é responsável tanto
pela marca do locutor como pela viagem que o ouvinte faz ao o ouvir o rádio.
PRIMEIRO PASSO
fazer uma leitura prévia do texto. durante a leitura identificar
palavras de difícil dicção, repassar pronúncias de palavras em outro
idioma, verificar pontuações, escolher pontos apropriados para
tomadas de ar.
SEGUNDO PASSO
mostrar interesse pelo texto, entender o conteúdo do texto, captar a
emoção predominante do texto, ex.clima tenso, alegre,
romântico,jornalístico, etc..
TERCEIRO PASSO
identificar palavras de significado relevante, e durante a leitura dar
destaque a estas palavras .
QUARTO PASSO
começar a leitura de cada parágrafo do texto de forma diferente . ou
seja: um parágrafo você começa a ler com tom mais grave , outro com
tom médio ou ainda outro em tom mais alto. procure diversificar em
cada parágrafo , não leia tudo de maneira uniforme.tente dar um
colorido ao texto. é como costurar a mão um tecido. se você faz
leituras longas, como documentários, narrações, etc.., e não aplica esta
técnica , o ouvinte se cansará rápido de sua locução , por mais
interessante que seja o assunto .
TÉCNICA DE LEITURA
Ao ler um texto , observe pontos a serem destacados . Ou seja ,palavras que
receberão durante a leitura uma interpretação bem mais rebuscada . Para
identificar as palavras a serem destacadas , o locutor precisa ter sensibilidade .
Em primeiro lugar o locutor deve entender o que está lendo , assimilar
totalmente a idéia do redator, convencer-se e acreditar no que lê .
Ora se você não acredita no que lê , como acreditarão no que ouvem . Lembre-
se que na maioria das vêzes , o locutor fala em off (sem aparecer no vídeo ).
Sem o reforço da imagem e das expressões da face , você terá que ser bem
mais convincente, e dominar totalmente a arte da locução . Por incrível que
pareça , os locutores de TV, quase sempre gravam offs , sem ver as imagens
que serão usadas, ou mesmo a trilha sonôra que servirá como fundo musical
do comercial , chamada ou documentário . Neste caso, o locutor deve estar
muito bem afinado com sua equipe . É fundamental antes de gravar ter uma
conversa prévia com o redator , sobre o conteúdo do texto a ser lido . Nesta
conversa tire todas as suas dúvidas , repasse a pronúncia de nomes ou
palavras em outro idioma . Tire suas dúvidas com relação ao clima da sua
locução . Se o texto tiver um conteúdo alegre, sua locução dever ser bem pra
cima . Se for tenso , sua locução deve estar de acôrdo , uma leitura séria , com
um tom maduro. Claro que ao ler préviamente o texto, você já terá idéia da
emoção que deverá predominar em sua locução. Acontece que nem sempre o
locutor lerá grandes textos . As vêzes você lerá apenas um título, ou uma
assinatura de comercial ou chamada para televisão . Principalmente neste
caso, é fundamental aquele bate papo com o seu redator.
Enfim; leia o texto,e sublinhe as palavras a serem destacadas durante a
locução . Você não deve valorizar todas as palavras do texto ao ser lido, desta
forma ele perderá o sentido .
Respiração
Será que sabemos respirar ? As pessoas que trabalham com a voz (cantores ,
oradores , locutores , repórteres , etc...)precisam dominar uma técnica bem
mais apurada de respiração . estamos acostumadas a inspirar inflando de ar
apenas a parte superior dos pulmões. Deixando de aproveitar melhor a
capacidade dos fóles pulmonares. Por conseqüência, a produção do som fica
sensivelmente prejudicada , uma vez que, é o ar emitido sobre as pregas
vocais, que as fazem vibrar produzindo o som , que ressoa em nosso tórax e
crânio, dando um timbre especial e único para cada pessoa .
Quando estamos fazendo locução, devemos ter total controle da respiração.
De acordo com o texto, você vai precisar de mais, ou menos quantidade de ar
para realizar a leitura , onde com certeza encontrará frases curtas, e frases
longas que devem ser feitas num só fôlego.
Durante a locução ou canto, a respiração deve ser feita da seguinte forma:
· Encha os pulmões de ar, de preferência pelo nariz , principalmente em
ambientes abertos ou frios. Faça-o dilatando o diafragma para baixo, de modo
que sua barriga pareça encher-se de ar .
· Você notará que a parte superior dos seus pulmões, também se inflará ,
porém de forma correta. Ou seja somente no final de sua inspiração. Isto quer
dizer, que você conseguiu inflar todo o seu pulmão.
· É claro que você não vai fazer nenhum mergulho em profundidade.
Entretanto, é necessário que as pessoas que trabalham com a voz, dominem
esta técnica . Dosando a quantidade de ar a ser inspirado, de acordo com a
frase a ser lida ou cantada.
ÁREAS DE RESSONÂNCIA - São as regiões ocas do nosso corpo onde o som
se
amplifica. As principais são:pulmões (ressoa notas graves e médias) e cabeça
(ressoa notas agudas). Na cabeça temos a região nasal, que pode ser usada
para realçar os timbres médios e metálicos da nossa voz. É importante
lembrar que todo o aparelho respiratório serve como ressonância para os
sons, e para manter uma voz sempre brilhante e jovem deve-se buscar as
ressonâncias da face.
O jornalismo radiofónico enquanto construção sonora da realidade está
intrinsecamente ligado à linguagem radiofónica. É a articulação entre os seus
componentes sonoros que permite recriar os sons do mundo e das notícias. Na
Web a rádio dispõe de outros recursos e deixa de depender exclusivamente do
som. O que nos propomos é verificar se os recursos expressivos da linguagem
radiofónica estão presentes nos áudios das notícias em destaque de quatro
rádios portuguesas: TSF, Rádio Renascença, RDP Antena 1 e Rádio Clube. O
que concluímos é que predomina a utilização de uma única componente, a da
palavra, e que os cenários sonoros estão praticamente ausentes nos áudios do
novo meio.
Cada meio tem uma linguagem própria que parte das suas características e
particularidades. No caso da rádio hertziana o som é o único elemento de
contacto entre a rádio e o ouvinte. E o facto da mensagem apenas ser
apreendida por um único sentido, a audição, determina a forma de comunicar.
O conceito aplica-se à rádio no seu todo e ao jornalismo radiofónico em
particular. O recurso à palavra pode ser predominante, mas a música, os
efeitos sonoros e o silêncio são também utilizados na mensagem jornalística
não só para captar e manter a atenção do ouvinte, mas sobretudo para dar a
imagem sonora do conteúdo noticioso. Funcionam muitas vezes como cenário
sonoro, como o ambiente que confere verosimilhança à palavra, a enfatiza, a
ilustra, a complementa na recriação da realidade sonora.
Ao contrário da imagem o som não vale por mil palavras, a palavra
contextualiza-o, mas o som pode revelar aquilo que não foi dito. O cenário
sonoro por detrás da palavra apela aos sentidos, actua como um potenciador
de imagens, primeiro auditivas depois visuais, transportando o ouvinte para o
lugar da notícia, proporcionando-lhe uma vivência do acontecimento. É o poder
visualizador da rádio.
O meio cego revela-se assim o mais visual de todos, supera a sua limitação
inata e, aparentemente, a sua maior fraqueza. Ouvimos para ver, e podemos
fazê-lo pela interacção dos sistemas expressivos da linguagem radiofónica.
Qual seria enfim a voz mais adequada para cada tipo de locução ?
Quando falamos ou pensamos em um locutor , temos em mente alguém com
voz
grave e de timbre forte. Todavia este conceito de um modo geral está um
pouco
ultrapassado . Repare que os grandes locutores de rádio e TV , buscam se
aproximar
cada vez mais do ouvinte, ou telespectador. Usando uma linguagem mais solta
,
descontraída , com um timbre de voz, que não impõe aquele tom autoritário e
infalível
dos antigos locutores, que carregavam nos "R" e "S" em suas locuções . É
claro que
não quero dizer com isso que uma voz grave , aveludada , bem timbrada , não
tenha
seu valor. Ao contrário, a voz grave ainda hoje é muito procurada . Contudo
para
determinados trabalhos, as vozes no tom médio são mais adequadas. Soam
mais
simpáticas, e jovens.
Ex: anúncios de refrigerantes , chamadas de programas esportivos, programas
de
rádio para jovens , anúncios de material esportivo , ou qualquer produto voltado
para
o público jovem .
A voz de timbre grave , é mais própria para anúncios que necessitem de um
tom mais
sóbrio, que passe credibilidade , maturidade .
Ex: Campanhas do Governo ou políticas , Anúncios de Instituições Financeiras
,
Campanhas de conscientização da população , anúncios de quaisquer
produtos
voltados a um público adulto ou de melhor poder aquisitivo.
Continuando nossa dissertação sobre este assunto, não poderíamos deixar de
falar ,da
voz que eu considero mais adequada para locução de textos jornalísticos. O
tom
médio, na minha opinião é o mais apropriado , devido a necessidade de se
falar para
ser bem entendido . A voz grave é sempre muito bem aceita, mas devido a sua
baixa
freqüência, perde para a voz no tom médio ,que é na minha opinião, a voz mais
adequada . Tomo como exemplo Sérgio Chapelin , que considero o melhor
locutor de
textos jornalísticos . Ele é de fato impecável . Você não acha ?
Repare na dicção , na imparcialidade , na credibilidade que ele passa ao ler
uma
notícia, ou a narrar um texto do Globo Repórter .
O conceito de linguagem radiofónica de Balsebre aplica-se à rádio hertziana e
pode também ser aplicado ao produto sonoro que escutamos na web uma vez
que o autor fala de formas sonoras e não sonoras, na mediação técnica que
permite a produção, a emissão e a recepção, e sublinha a importância da
interacção entre emissor e receptor. Todos estes factores são potenciados pela
internet e, especificamente, pelas ciber-rádios.
Telejornalismo
Telejornalismo é a prática profissional do jornalismo aplicada
à televisão. Telejornais são programas que duram entre segundos e horas e
divulgam notícias dos mais variados tipos, utilizando imagens, sons e —
geralmente — narração por um apresentador (chamado de âncora, no jargão
profissional).
Os canais de televisão podem apresentar telejornais como parte da
programação normal transmitida diariamente ou mais freqüentemente, em
horários fixos. Às vezes, outros programas podem ser interrompidos
por plantões de notícias (news flashes) em casos muito importantes e urgentes.
Um newscast normalmente consiste em uma cobertura de várias notícias e
outras informações, produzida ou localmente por uma emissora, ou por
uma rede. Pode também incluir material adicional como notícias
de esportes, previsão do tempo, boletins de trânsito, comentários e outros
assuntos.
Com o surgimento do cinema, a iniciativa para filmar notas de tipo informativo
ficou latente, de tal modo que o primeiro filme produzido foi a saída dos
operários de uma fábrica, mostrando-se assim as capacidades informativas do
cinema como meio.
De tal modo, uma vez estabelecido tecnicamente, o cinema foi transmissor de
notícias. As primeiras companhias cinematográficas estabeleceram diversos
equipamentos para a confecção de noticiários em filme (cinejornais), que têm
como característica a periodicidade e a multiplicidade - em alguns casos - para
"localizar" (tornar local) a informação, oferecendo conteúdos de interesse para
zonas específicas e sobretudo no idioma de cada população.
Com a chegada da televisão e o final da II Guerra Mundial, os noticiários de
cinema foram gradualmente perdendo relevância. A televisão prometia
imediatismo em vários sentidos: a notícia em um momento mais próximo e a
localização em casa.
O primeiro evento televisivo noticioso foi no mês de agosto de 1928,
nos Estados Unidos. A emissora WGY transmitiu simultaneamente em rádio e
TV (WGY, 2XAF e 2XAD) o senhor Al Smith, pré-candidato à presidência
pelo Partido Democrata, aceitando a indicação oficial. Foi o primeiro sinal ao
vivo (em directo) e o primeiro evento de notícias.
Nas origens, o jornalismo de televisão copiou o formato do rádio. As primeiras
notícias eram lidas diante da câmera, mas logo se notou a importância do
apresentador, que demonstrava o jornalismo através de sua aparência, de sua
expressão facial e de sua entonação. Algum tempo depois, surgiram as
imagens que, no início não possuiam som. Mais tarde, os filmes passaram a
ser sonoros, com a utilização de uma câmara-gravadora. Logo depois, surgiu o
video-teipe e a transmissão de imagens via satélite, o que acelerou o ritmo das
transmissões.
O telejornalismo no Brasil surgiu nos anos 50 com a TV Tupi, que entra no ar
com o papel exclusivo de apresentadora de espetáculos. Mais tarde, Heron
Domingues, o Repórter Esso do radiojornalismo, transforma-se numa das
maiores expressões do telejornalismo nascente. Sem explorar imagens, o que
fazia era rádio na televisão. Até o início da década de 60, não existiam
redatores e locutores no universo da TV.
Sem as imagens, sem redação própria e sem o recurso de câmeras, os
telejornais apostavam tudo no locutor. Alguns anos depois, alguns telejornais
adotaram novos formatos que duram até hoje, como por exemplo o Jornal
Nacional e Jornal do SBT.
Em 2017, Jornal da Cultura da TV Cultura, Estreou o JC+ (Jornal Da Cultura
com Platéia) Uma Iniciativa Inédita do Telejornalismo Mundial e Brasileiro,
Apresentado por Joyce Ribeiro.
Texto para telejornalismo
Segundo normas canônicas praticadas no Brasil e em outros países, o texto
para telejornalismo deve ser ainda mais curto e objetivo que o texto jornalístico
de mídia impressa, com vocabulário mais próximo do coloquial.
Videorreportagem
Videorreportagem é um formato alternativo de telejornalismo, desenvolvido
pelo videorrepórter ou videojornalista.
Nele, as etapas do processo de produção da reportagem para televisão são
desenvolvidos por um único jornalista, em especial a captação da matéria na
rua com uma câmera digital em mãos. Essa é a principal diferença da
videorreportagem para o formato tradicional, feito por uma equipe com repórter,
mais um cinegrafista e um auxiliar.
Entre os diferentes formatos de trabalho do videorrepórter num telejornal, ele
pode estar inserido num esquema de trabalho mais complexo - que se encaixa
na estrutura maior de uma redação -, trabalhando com o apoio da chefia de
reportagem, desenvolvendo uma pauta feita pelo setor de pauta da TV e tendo
seu material montado por editores do telejornal ou ainda pode se pautar e
editar o próprio material, trabalhando de uma forma mais independente.
Dicas para um locutor de rádio
O locutor de rádio deve ter segurança do que fala , uma vez que rádio , se faz
ao vivo .
Procure estar sempre bem informado . Leia os jornais do dia , ouça bastante
rádio,
procure se informar do assunto que está em evidência na mídia, conheça a
pronúncia
de nomes de personagens estrangeiros em destaque , aprenda a ler e
pronunciar bem
o inglês e o espanhol .
Ao fazer sua locução no rádio , fale como se fosse para uma pessoa. Use o
pronome
você , ex: você ouviu , Imagine com Paulo Ricardo, você confere agora as
melhores da
semana, etc... . Seja sempre simpático , abra um sorriso ao falar, as pessoas
que
estão te ouvindo serão contagiadas pela sua alegria . Saiba cativar a audiência
.
A grande maioria das rádios, tem sua programação voltada para gente comum
o (
povão ), pessoas de diferentes gostos . Estas emissoras fazem uma
programação
bastante eclética , buscando agradar a todos , ou pelo menos a grande maioria
. O
locutor tem que ser imparcial . Nunca deixe seu gosto pessoal , ser notado ao
anunciar
ou comentar sobre uma música . Faça tudo sempre com o mesmo entusiasmo ,
e por
favor fale somente o necessário.
Enriqueça seu programa usando bem as vinhetas de passagem , os jingles ,
efeitos
sonoros etc.. Nunca fale encima do início da letra da música . O máximo que
você
pode fazer, é usar a introdução da música para falar algo rápido , sem atropelar
a
cabeça da música . Não deixe buracos entre uma música e outra , seja
dinâmico ,
prenda a audiência , faça rádio para as pessoas , não para você . O seu gosto
pessoal
não pode interferir no seu trabalho , goste de todas as músicas , torça por
todos os
times , mas acima de tudo fale com naturalidade , não imposte a voz . Ao falar
seja
você mesmo , fale... não cante, você não é a atração principal da rádio, as
pessoas
ouvem rádio , para ouvirem músicas , notícias , etc...
Se você estiver trabalhando em uma rádio de programação segmentada , como
rádios
que só tocam músicas gospel, pagodes , rock , clássicos, etc... incorpore o
estilo de
cada rádio, o locutor deve ser um mutante , e se moldar de acordo com o
ambiente.
Ouça bastante rádios de diversos estilos. Absorva o que for bom , o que for
ruim
descarte . Não imite nunca ninguém , principalmente na voz , conquiste seu
espaço ,
seja você mesmo . Ao ler uma notícia , cuidado com o tom . Não vá ler sorrindo
uma
notícia trágica , ou vice-versa . Tome ciência do conteúdo da nota antes de le-
la no ar .
Ao ler um texto, não de impressão de leitura . Acredite no que está lendo ,
procure ser
convincente . Conheça a programação musical , os comerciais e as promoções
antes
de assumir o horário, confira o perfeito funcionamento do equipamento.
O microfone é o amigo inseparável do locutor , mas pode se tornar um inimigo
,se
você não desliga-lo nos intervalos entre as músicas , nunca vire folhas próximo
ao
microfone, evite tomadas de ar longas e sonoras , respire como locutor não
como um
velho ofegante e asmático, a boca não pode emitir outros sons ou ruídos
estranhos ,
como estalar de língua , lábios ,pigarrear, tossir , etc...
Mantenha a distância correta do microfone . Com a evolução da tecnologia ,
eles se
tornaram altamente eficientes e capazes de detectar os menores ruídos . Por
isso você
não precisa beijar o microfone para falar . Geralmente um palmo de distância é
o mais
indicado para rádios . É claro que existem microfones mais sensíveis, em que
as vêzes
observa-se até um metro de distância. Geralmente são usados em estúdios de
dublagem e comerciais . Falar colado ao microfone, provocara a saturação do
áudio, e
com isso os famigerados puffs, que são pancadas provocadas por fonemas
formados
pelas letras p , b e vogais , ex: pipa , povo , bola , etc...
Se você pretende ser locutor de FM,terá de operar todo o equipamento ,
inclusive
ajustar o microfone (altura e distância )adequadas para você . No caso das
rádios AM ,
preste muita atenção ao operador, que fará sinais durante a programação .
entrosamento deve ser perfeito entre o locutor e o operador. Em estúdios para
gravações de textos , spots, narrações , etc..., posicione-se à frente do
microfone, não
mecha no microfone sem pedir autorização ao operador ou editor que irá
gravar você .
Pode acontecer que haja uma indisposição do operador , tendo em vista que
ele está
alí para fazer isto. Ajustar todo o equipamento é dever dele , e devemos
respeitar.
Aqui no Brasil nunca tive problemas , mas nos Estados Unidos isto dá a maior
tretra, pois lá são enjoados e altamente profissionais.
Expressões que podem ser usadas em rádio :
· A VEZ DE ....( NOME DO CANTOR )
· A HORA DE ...( NOME DO CANTOR )
· VAI DESCOLAR ...( VAI GANHAR , VAI FATURAR )
· TÁ VALENDO ...
· VOLTAMOS COM...(NOME DO PROGRAMA)
· VAMOS JUNTOS ATÉ ÀS ...( HORAS )
· SEGUINDO COM ...(NOME DO PROGRAMA)
· MANDANDO VER ...
· TOQUEI PRA VOCE ...( NOME DA MÚSICA)
· OUVIMOS (NOME DA MÚSICA)
· VOCE CONFERE AQUI ...
· OUVIMOS ....( NOME DA MÚSICA), ANTES ....( NOME DA MÚSICA) E A
PRIMEIRA FOI
...
· HORA CERTA ...
· CONFERINDO A HORA CERTA...
· NA SEQUÊNCIA...
· SEGUE POR AQUI ...( NOME DO PROGRAMA )
· OK , DE VOLTA COM ( NOME DO PROGRAMA)
· MUITO BEM , VOCE ESTÁ LIGADO AQUI EM 90,9 , EU SOU FULANO DE
TAL E TE
FAÇO COMPANHIA ATÉ ÀS .....HS .
· CHEGANDO POR AQUI....( NOME DO CANTOR )
GÍRIAS PARA PROGRAMAS JOVENS
· A VERA - DE VERDADE
· AMASSO - ABRAÇO FORTE
· AGITANDO
· AMASSO - ABRAÇO FORTE
· ANIMAL - ALGO LEGAL
· ARREPIANDO - FAZENDO BEM FEITO
· BABADO - FOFOCA
· BARANGA - MULHER FEIA
· BARRACO _ CONFUSÃO
· BATER UM FIO - TELEFONAR
· BATER UM LERO - CONVERSAR SÉRIO
· BOTAR PILHA - INCENTIVAR OU ZOAR ALGUEM
· BUFUNFA - CASCALHO - DINHEIRO
· BULHUFAS - NADA
· CAFOFO - FIM DO MUNDO
· CAIU A FICHA - ENTENDEU
· CAÔ - MENTIRA
· CAVERNOSO - HORROROSO
· CHEGAR JUNTO - TOMAR A INICIATIVA NUMA PAQUERA OU
COOPERAR COM
ALGUMA PESSOA
· CHUTAR O PAU DA BARRACA - ARMAR ESCÂNDALO .
· DAR UM GIRO _ DAR UMA VOLTA
· DAR UM TARRACOS - DAR UNS AMASSOS
· DEU BRANCO - ESQUECEU
· DESCOLAR - CONSEGUIR ALGO GANHAR ALGO
· DESCOLADO - ALGO LEGAL , MANERO
· DRAGONETE - MENINA FEIA
· ENCAFIFAR - FICAR INTRIGADO
· ENCURTAR CONVERSA - RESUMIR
· FICHINHA - ALGO FÁCIL
· FIM DE FEIRA - GAROTO FEIO OU GAROTA FEIA
· GOIABA - INDIVÍDUO CHATO OU IDIOTA.
· IR FUNDO - CONTINUAR
· LANCE - SITUAÇÃO
· MAIOR AGITO
· MARESIA- BAIXO ASTRAL
· MUVUCA - FESTA DE ÚLTIMA NA HORA.
· NA BIELA - SOZINHO SEM NAMORADA
· NA PINDAÍBA - SEM DINHEIRO, NA PIOR
· NO JEJUM - SEM NAMORO
· PAGAR MICO - DAR VEXAME
· PAPO DE ELEFANTE - CONVERSA CHATA
· PASSAR BATIDO
· PEGAR LEVE - IR COM CALMA , ALIVIAR
· PUXAR O BONDE - IR EMBORA
· QUEIMAR O FILME - ESTRAGAR ALGO
· RALADO - DIFÍCIL , EX : DINHEIRINHO RALADO...
· ROUBADA - ALGO RUIM QUE ACONTECE INESPERADAMENTE.
· SE LENHAR - SE DAR MAL
· SEGURAR A BARRA - CUIDAR DA SITUAÇÃO
· SINISTRO - INDIVÍDUO DIFERENTE DO GRUPO OU ALEMÃO.
· TRAVAR OS CANECOS - FICAR BÊBADO
· TUDO EM CIMA ?
· TUDO EM RIBA ?
· UALÁ - FALA
· VARRER SALÃO - CHEGAR ANTES DA FESTA COMEÇAR.
· ZUERA OU ZUADA - BARULHO , BAGUNÇA.
Rádio (telecomunicações)
Rádio é um meio ou recurso tecnológico de telecomunicações utilizado para
propiciar comunicação por intermédio
da transcepção de dados e informações previamente codificadasem sinal
eletromagnético que se propaga através do espaço físico material e imaterial.
Uma estação de radiocomunicações é o sistema utilizado para executar
contatos à distância entre duas estações. É composta basicamente por um
transceptor (transmissor-receptor) de radiocomunicações, uma linha de
transmissão e a antena propriamente dita. A este sistema dá-se o nome
"sistema irradiante".
O sinal de rádio (acima) em ondas de AM e FM.
A radiodifusão é uma emissão comercial, que ocorre apenas por transmissão
de sinais, sem sua transcepção. Geralmente não há recursos disponíveis nas
estações que operam em modulação em amplitude (AM): apenas o
importante rádio digital, um importante ganho para esse tipo de estação.
Recursos tais como som estéreo e Radio Data System (RDS) ainda são
exclusividade das estações que operam em modulação em frequência (FM).
Dicas para falar melhor
Seja você mesmo. Nenhuma técnica é mais importante que a sua
naturalidade.
2) Pronuncie bem as palavras - sem exagero.
3) Fale com boa intensidade - nem alto nem baixo demais - sempre de acordo
com o ambiente.
4) Fale com boa velocidade - nem rápido nem lento demais.
5) Fale com bom ritmo, alternando a altura e a velocidade da fala para manter
aceso o interesse dos ouvintes.
6) Tenha um vocabulário adequado ao público.
7) Cuide da gramática, pois um erro nessa área poderá comprometer a
apresentação.
8) Tenha postura física correta.
9) Dê à sua fala início, meio e fim.
10) Fale com emoção - demonstre interesse e envolvimento pelo assunto.
Como apresentar um projeto e manter a plateia ligada.
1) Se você fala rápido demais, repita as mensagens mais importantes usando
outras palavras. Quem não entendeu da primeira vez entenderá da segunda.
Se fala devagar, não desvie o olhar da platéia nos instantes de pausas mais
prolongadas. Após o intervalo, volte a falar com mais ênfase.
2) Cuidado com os grunhidos "né", e "tá". Além de horríveis, demonstram
insegurança.
3) Conheça o interlocutor. Se o grupo estiver familiarizado com o tema, não
simplifique as informações.
4) Nunca, jamais, em hipótese alguma decore a palestra. Faça um roteiro:
conte o problema, apresente a solução e, por fim, demonstre sua esperança
no apoio dos diretores ao projeto.
5) Nada de tecnofobia. Mostre quanto você está antenado com as tecnologias
e vá direto ao computador. Com o sistema datashow, você dá um clique cada
vez que quer mudar a página. E se o computador pifar? Leve umas cartolinas
com as principais informações da palestra. "Você vai mostrar que está sempre
pronto para enfrentar o pior", diz Polito.
6) Cuidado com a postura. Não fale com as mãos nas costas, mantenha o
paletó abotoado e olhe para todas as pessoas da platéia alternadamente. Há
dois erros que as pessoas costumam cometer numa apresentação: falta de
gestos ou excesso de gestos. Use-os, mas com moderação.
O rádio é um sistema de comunicações através de ondas
eletromagnéticas propagadas no espaço, que por serem de comprimento
diferente são classificadas em ondas curtas de alta frequência ou ondas longas
de baixa frequência, assim, utilizadas para fins diversos como televisão, rádio,
avião, etc.
Os sistemas de comunicações normais são formados por dois componentes
básicos:
Transmissor – composto por um gerador de oscilações, que converte a
corrente elétrica em oscilações de uma determinada frequência de rádio; um
transdutor que converte a informação a ser transmitida em impulsos elétricos
equivalentes a cada valor e um modulador, que controla as variações na
intensidade de oscilação ou na frequência da onda portadora, sendo efetuada
em níveis baixo ou alto. Quando a amplitude da onda portadora varia segundo
as variações da frequência e da intensidade de um sinal sonoro, denomina-se
modulação AM. Já quando a frequência da onda portadora varia dentro de um
nível estabelecido a um ritmo igual à frequência de um sinal sonoro, denomina-
se modulação FM.
Receptor – Tem como componentes principais: a antena para captar as ondas
eletromagnéticas e convertê-las em oscilações elétricas; amplificadores que
aumentam a intensidade dessas oscilações; equipamentos para demodulação;
um alto-falante para converter os impulsos em ondas sonoras e na maior parte
dos receptores osciladores para gerar ondas de radiofrequência que possam
se misturar com as ondas recebidas.
Tecnologia
Receptor
A função do receptor de rádio é a decodificação dos sinais eletromagnéticos
recebidos do espaço, captados pela antena, transformando-os em ondas
sonoras, sinais digitais e/ou analógicos. A televisão e o rádio automotivo, por
exemplo, são receptores.
O equipamento é conectado a uma antena receptora, um sistema de sintonia
e amplificadores de áudio, vídeo e/ou sinais digitais.
Transmissor
O radiotransmissor converte sinais sonoros, analógicos ou digitais em ondas
eletromagnéticas, enviando-os para o espaço através de
uma antena transmissora, para serem recebidos por um radiorreceptor, por
exemplo, emissoras de AM, FM ou de TV além do LW.
Transceptor
O radio-transceptor, funciona das duas formas, como transmissor e receptor,
alguns exemplos de transceptor são o telefone celular(telemóvel),
os radares nos aeroportos, os equipamentos de comunicações
em veículos oficiais, e de empresas particulares.
Além da radiodifusão, existem outras modalidades na utilização de
equipamentos emissores de radiofrequência que influenciam nas
radiocomunicações.
Radiotelegrafia, bastante utilizada até meados da década de 1970. Após o
advento da digitalização, a transcepção via código morsecaiu em desuso
comercialmente e militarmente, embora ainda existam utilizadores da
radiotelegrafia.
Radiotelefonia ainda utilizada, porém em outros modos, por exemplo, os
telefones celulares são modos de radiotelefonia.
Radioemissora não é necessariamente radiodifusão, ou radiocomunicações.
Uma radioemissora pode emitir sinais de rádio para os mais diversos fins,
desde militares até industriais.
Radiocomunicações é a modalidade mais utilizada.
Radiogoniometria é uma modalidade de radiolocalização. Um radiogoniômetro
localiza uma emissão de radiofrequência de qualquer modalidade.
Radiolocalização é uma forma de radiogoniometria. Um NDB, por exemplo,
sendo um radioemissor, emite sinais que são recebidos por um
radiogoniômetro, que tendo um sistema monodirecional de recepção, faz
a triangulação da emissora, localizando-a com precisão.
Radioterapia por Diatermia chamado por alguns do meio médico de Ondas
Curtas. Este sistema, embora não pertença ao assunto radiocomunicações,
tem sua relevância, pois, é um dos maiores interferentes (Poluidor) nas
radiocomunicações. Trata-se de um
equipamento transmissor de radiofrequência de alta potência utilizado
em medicina. Também não se deve confundir com Radioterapia por Radiação
Ionizante), esta é realizada no comprimento de onda dos raios-x.
Sua relevância às radiocomunicações se dá pelo fato de serem (juntamente
aos equipamentos de diatermia) grandes poluidores do espectro
eletromagnético.
É um meio de comunicação que ocupa lugar de destaque. Apesar de ser
um hobby, este tem vital importância para as pesquisas e desenvolvimento em
diversas modalidades desta ciência.
As estações de radiocomunicações mantidas por radioamadores, se prestam
para comunicados e conversas informais além dos concursos e competições
nacionais e internacionais os chamados contestes. Além do passatempo,
os radioamadoresprestam serviços para testes de condições de propagação
ionosférica, direta, e por reflexão, (inclusive lunar) nas mais diversas
frequências do espectro.
Em casos extremos, as estações de radiocomunicações de radioamadores, em
função de sua portabilidade, agilidade, gama de utilização, potência, e sistemas
de antenas de fácil montagem e alcance, auxiliam as autoridades de Defesa
Civil do mundo inteiro nas situações de risco e calamidades públicas.
Oratória
Exemplo: Martin Luther King Jr. profere o seu famoso discurso "Eu tenho um
sonho" em março de 1963 frente ao Memorial Lincoln em Washington.
Oratória é a arte de falar em público de forma estruturada e deliberada, com a
intenção de informar, influenciar, ou entreter os ouvintes. A oratória refere-se
ao conjunto de regras e técnicas adequadas para produzir e apresentar
um discurso e apurar as qualidades pessoais do orador.
Na Grécia Antiga, e também para um orador romano, a oratória era estudada
como componente da retórica, ou seja, a composição e apresentação de
discursos, e era considerada uma importante habilidade na vida pública e
privada. Aristóteles, Cícero e Quintiliano estão entre os mais conhecidos
autores clássicos que estudaram o tema.
A oratória tem sido essencial em todas as áreas do conhecimento humano, já
que todas elas necessitam de uma boa transmissão para o seu
desenvolvimento.
Na oratória, como em qualquer forma de comunicação, existem cinco
elementos básicos a considerar, muitas vezes expressos como "quem diz - o
quê - a quem - por que meio - com que efeitos?". O propósito de falar em
público pode variar, da simples transmissão de informações, à necessidade de
motivar as pessoas a agir ou, simplesmente, contar uma história.
Os bons oradores devem ser capazes de alterar as emoções dos seus ouvintes
e não apenas informá-los. Entre as personalidades que ficaram famosas pelos
dotes como grandes oradores estão Demóstenes, Cícero, Padre António
Vieira e Winston Churchill.
A oratória é descrita em termos gerais como a capacidade para falar e expor
um ponto de vista em público de maneira clara, atrativa e compreensível. A
palavra "oratória" provém do termo latino orare que significa "falar ou expor em
público". As habilidades oratórias de uma pessoa são extremamente
importantes quando se quer convencer, persuadir ou atrair público, e é por isso
que são especialmente trabalhadas por políticos, publicitários, líderes
empresariais, figuras públicas e de entretenimento, docentes, etc.
A oratória significa a capacidade de expressar-se oralmente e influenciar um
público em particular. Ela é cultivada especialmente por personagens cuja vida
pública os envolve em palestras e conferências. É útil principalmente na área
política, seja para o dirigente que se expressa diante da multidão, como para o
legislador que se expõe no congresso. No entanto, atualmente esta habilidade
está pouco promovida ou desenvolvida. Em geral, falta uma formalização da
educação neste sentido, embora haja cursos específicos que são limitados e
especializados para cada área profissional.
A oratória tem uma longa trajetória como disciplina na história da humanidade.
Na antiguidade havia comunidades que davam muita importância a ela. Assim,
por exemplo, na Grécia Antiga, a possibilidade de expressar-se com
propriedade diante de um auditório era de grande relevância para a sociedade
da época. Então, a oratória era utilizada como um meio de expressão de uma
proposta para um grupo de pessoas importantes da sociedade. Isto é
compreensível, se consideramos que na Grécia ocorreram as primeiras
democracias, que eram caracterizadas pela participação direta dos cidadãos.