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INCÊNDIOS FLORESTAIS SISTEMA DE GESTÃO DE OPERAÇÕES SGO AUXILIAR DE BOLSO COMANDO NACIONAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO / 2016 AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO CIVIL

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INCÊNDIOS FLORESTAIS

SISTEMA DE GESTÃO DE OPERAÇÕESSGO

AUXILIAR DE BOLSO

COMANDO NACIONAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO / 2016

AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO CIVIL

ALERTA

Este Auxiliar de Bolso não é um manual de formação. Deve ser utilizado como um auxiliar de memória e de sistematização das competências e tarefas no âmbito do SGO, otimizado para os incêndios florestais, por elementos dotados de conhecimento, competências e treino neste âmbito.

RELEMBRE SEMPRE O OBJETIVO PRINCIPAL:

SEGURANÇA

SEGURANÇA

POSTO DE COMANDO OPERACIONAL – PCO

INSTALAÇÃO DO POSTO DE COMANDO OPERACIONAL

Local• Isolado (fora das povoações)• Espaço amplo;• Boa cobertura rádio e GSM; • Enquadrado com a evolução do incêndio.

Acessibilidade• Bons acessos a todo o tipo de veículos: – VCOC/VPCC; – Forças de segurança; – Entidades políticas; – Técnicos especializados; – OCS.• Facilidade de localização do PCO (coordenadas, referências);• Estacionamento seguro e organizado.

SGO – AUXILIAR DE BOLSO | 3

Estrutura física• Avaliar o tipo de estruturas necessárias/possíveis de instalar ou ocupar:

– VCOC/VPCC; – Tenda insuflável; – Infraestruturas existentes.

• Avaliar a necessidade de solicitar meios de maior capacidade (VGEO ou CETAC).

Segurança• Estabelecer caminhos de fuga (no caso de alte-ração face à previsão);• Isolamento do espaço envolvente:

– Espaço limitado com fita; – Forças de segurança (quando aplicável); – Controlo de acessos.

• Prever e identificar espaço alternativo de insta-lação.

POSTO DE COMANDO OPERACIONAL – PCO

Logística

• Energia elétrica / gerador;• Reabastecimento de Combustível (geradores);• Alimentação;• Água;• Iluminação da área;• Zona de descanso.

Redes de comunicações – voz e dados• Verificação das Redes GSM;• Verificação da Rede 3G – Placas para Internet;• Verificação das Redes de Radiocomunicações:

– SIRESP – REPC – ROB

• Verificação de perturbações eletromagnéticas (postes de alta tensão, centrais elétricas, etc.).

POSTO DE COMANDO OPERACIONAL – PCO

SGO – AUXILIAR DE BOLSO | 5

POSTO DE COMANDO OPERACIONAL – PCO

Recomendações importantes

• Não instalar o PCO dentro de povoações ou locais de elevado fluxo populacional;• Efetuar Briefing com a equipa do PCO;• Manter a estrutura física do PCO (VCOC, VPCC, tenda, etc…) num plano horizontal sem declive;• Prever depósitos para resíduos (impacto ecológico);• Controlar acessos ao PCO;• Manter o espaço limpo, arrumado e organizado;• Definir espaço isolado de descanso e refeições;• Efetuar plano de rendição dos OPTEL;• Enquadrar os OCS;• Receber e enquadrar as entidades políticas;• Deixar o espaço limpo e arrumado e retirar o mate-rial utilizado;• Garantir a recolha e gestão dos resíduos;• Assegurar a correta arrumação e acondicionamen-to dos equipamentos.

PONTOS DE SITUAÇÃO (POSIT)

SGO – AUXILIAR DE BOLSO | 7

Os POSIT devem ser transmitidos regularmente ou sempre que a situação se altere.

Situação atual e previsível– Informar da situação geral e/ou por setores;– Extensão e % de dominado.

Propagação– Intensidade;– Tipo de combustíveis;– Declives;– Acessos;– Pontos sensíveis;– Condições meteorológicas no local.

Organização– Constituição do PCO; Setorização.

Meios– Suficientes ou necessidade de reforço (quantificar).

Presenças no PCO– VIPs; Técnicos; Oficiais de ligação.

COMANDANTE OPERAÇÕES DE SOCORRO – COS

Sou o COS, tenho que:

• Efetuar o reconhecimento do TO;

• Determinar a localização do PCO;

• Aprovar o Plano de Ação considerando:

– Análise da ZI;

– Definição do objetivo;

– Setorização e organização do TO;

– Cenário de antecipação para as horas

seguintes;

– Definição das missões;

– Meios e recursos;

– Reserva estratégica;

– Plano de comunicações;

– Segurança das forças;

– Plano logístico.

COMANDANTE OPERAÇÕES DE SOCORRO – COS

SGO – AUXILIAR DE BOLSO | 9

• Nomear os elementos para a constituição do PCO;

• Nomear os Comandantes de Setor;

• Coordenar os meios das várias entidades e organis-mos presentes no TO;

• Garantir ao CDOS a informação dos POSIT, dos resultados obtidos bem como das desmobilizações;

• Propor ao CDOS o reforço de meios operacionais ou de suporte logístico;

• Solicitar às autoridades policiais a criação de perímetros, zonas ou áreas de segurança;

• Solicitar, com conhecimento ao CDOS, o aciona-mento dos órgãos municipais do sistema de proteção civil;

• Em articulação com o CDOS, garantir a informação aos OCS;

• Garantir a ligação com as entidades e oficiais de ligação presentes e organizações locais necessárias ao suporte e sustentação das operações;

• Promover a realização de briefings regulares.

CÉLULA DE OPERAÇÕES – CELOP

Sou o Oficial de Operações, tenho que:

• Assegurar a conduta das operações em ordem ao PEA;

• Ativar o núcleos de meios aéreos quando necessário;

• Elaborar o SITAC e mantê-lo atualizado;

• Propor ao COS a setorização do TO;

• Manter atualizado o quadro geral da operação;

• Atribuir as missões aos Comandantes de Setor;

• Propor ao COS a mobilização de meios de reforço;

• Garantir o registo na fita do tempo;

• Propor ao COS a evacuação de pessoas;

• Propor as modalidades de ação;

• Garantir a articulação com o Núcleo de Meios Aéreos;

• Propor ao COS, se necessário, a nomeação de um adjunto.

CÉLULA DE OPERAÇÕES – CELOP

SGO – AUXILIAR DE BOLSO | 11

Painéis da responsabilidade do Oficial de Operações:

– SITAC;

– Organização geral e organização do PCO;

– Setores de intervenção;

– POSIT (partilhado);

– Quadro de vítimas.

Documentos da sua responsabilidade:

– PEA (na parte aplicável).

CÉLULA DE OPERAÇÕES – NÚCLEO DE MEIOS AÉREOS

Sou o Oficial de Operações Aéreas, tenho que:

• Atribuir as missões táticas aos meios aéreos em-penhados na operação em ordem ao PEA;

• Propor ao Oficial de Operações a designação do Coordenador de Operações Aéreas (COPAR);

• Planear e coordenar a atividade dos meios aéreos;

• Transmitir as instruções necessárias à implemen-tação das missões atribuídas;

• Garantir o suporte logístico às operações aéreas;

• Elaborar e manter atualizado o plano de empenha-mento de meios aéreos;

• Garantir a articulação com os meios aéreos;

• Verificar a eficácia dos meios, propondo a alteração sempre que necessário;

• Identificar e alertar os meios aéreos e/ou terrestres para questões de segurança na atividade aérea.

Painel da sua responsabilidade:

• Plano de Empenhamento dos Meios Aéreos.

CÉLULA DE OPERAÇÕES – COPAR

SGO – AUXILIAR DE BOLSO | 13

Sou o Coordenador de Operações Aéreas (COPAR), tenho que:

• Garantir o cumprimento dos objetivos táticos atribuídos aos meios aéreos;

• Garantir a ligação terra-ar;

• Garantir com os Comandantes de Setor a segu-rança na descarga das aeronaves;

• Garantir a ligação com os Comandantes de Setor para validação da eficácia da ação dos meios aéreos;

• Garantir as condições de segurança nas missões operacionais das aeronaves no TO.

Como COPAR, reporto diretamente ao Oficial de Operações Aéreas.

COMANDANTE DE SETOR – CS

Compete ao Comandante de Setor exercer o comando tático sobre as forças e meios que lhe estão atribuídos.• Receber do Oficial de Operações a ORMIS, PLACOM e a relação de meios atribuídos;• Elaborar o Plano Tático, em ordem ao PEA;• Reconhecer o setor, os seus limites, acessos, caminhos penetrantes e percursos de fuga;• Garantir a ligação com os CS adjacentes;• Garantir a segurança e apoio à evacuação de pessoas;• Atribuir tarefas aos meios sobre sua gestão;• Estabelecer os locais de reabastecimento para o setor;• Estabelecer o(s) LRT;• Transmitir o POSIT ao PCO, com a regularidade mínima de 30 minutos, e sempre que a situação sofra alterações;• Solicitar meios de reforço ou propor a sua desmo-bilização;• Manter atualizada a lista dos meios, sua locali-zação e tarefa atribuída.

COMANDANTE DE SETOR – CS

• Manter a ligação com os chefes de grupos, con-trolando a sua localização e as tarefas que estão a executar;• Promover Briefings no Setor;• Participar nos Briefings operacionais promovidos pelo COS ou CELOP;• Implementar o Protocolo LACES no setor;• Outras tarefas que se mostrem necessárias para o cumprimento das missões atribuídas.

Documentos da responsabilidade do Coman-dante de Setor:• Plano Tático.

Quadros de apoio:• Quadro de Situação Tática;• Quadro de Meios e Logística.

O Comandante de Setor reporta ao Oficial de Operações.

SGO – AUXILIAR DE BOLSO | 15

CÉLULA DE LOGÍSTICA – CELOG

Sou o Oficial de Logística, tenho que:

• Garantir a sustentação logística do TO;• Ativar, se necessário, os núcleos de Meios e Recur-sos e Comunicações e Sistemas de Informação;• Ativar as diferentes áreas da ZCR e designar os seus responsáveis de acordo com o plano logístico aprovado pelo COS;• Elaborar e manter atualizado o quadro de meios;• Elaborar o Plano de Comunicações (PLACOM);• Manter atualizada a informação sobre as áreas logísticas na ZCR;• Elaborar plano de suporte à evacuação de pessoas;• Garantir o apoio logístico a prestar às vítimas e às forças de socorro pelo SMPC da área de sinistro;• Elaborar, para aprovação pelo COS, o Plano Logístico:

– Meios e recursos empenhados;– Reserva estratégica de meios e recursos;– Apoio de serviços (alimentação, descanso e higiene, apoio sanitário e manutenção);– Reabastecimentos;– Transportes.

• Propor ao COS, se necessário, a nomeação de um adjunto.

CÉLULA DE LOGÍSTICA – NÚCLEO DE MEIOS E RECURSOS

SGO – AUXILIAR DE BOLSO | 17

Compete ao Núcleo de Meios e Recursos:

• Elaborar e atualizar os quadros e registos de meios e recursos;

• Propor a ativação de áreas da ZCR;

• Manter o contacto permanente com as áreas instaladas na ZCR;

• Propor a constituição da reserva estratégica de meios e recursos;

• Propor a mobilização e desmobilização de meios logísticos.

CÉLULA DE LOGÍSTICA – NÚCLEO COMUNICAÇÕES E SI

Compete ao Núcleo de Comunicações e Sistemas de Informação:

• Elaborar, e manter atualizado, o PLACOM face ao desenvolvimento do TO;• Gerir os sistemas de informação necessários ao processo de tomada de decisão;

Painéis da sua responsabilidade:

• POSIT (partilhado);• Quadro de meios e logística;• Plano de Comunicações (PLACOM);• Áreas da ZCR (reserva e descanso);• Áreas de descanso.

Documentos da sua responsabilidade:

• PEA (na parte aplicável)• Plano logístico;• Plano de apoio à evacuação de pessoas;• Plano de mobilização e desmobilização.

CÉLULA DE LOGÍSTICA – ÁREAS DA ZCR

SGO – AUXILIAR DE BOLSO | 19

ÁREAS DA ZCR São propostas pelo Oficial de Logística ao COS, que decide sobre a sua implementação.

Área de reserva – Onde se localizam os meios e recursos sem missão imediata e que constituem a reserva estratégica sob a gestão da CELOG;Área de reabastecimento – Onde se realizam as operações de reabastecimento de combustíveis, água, equipamentos, consumíveis e outros consi-derados necessários ao suporte da ocorrência;Área de alimentação – Onde se procede à alimen-tação das forças e/ou preparação das refeições para distribuição aos meios em intervenção nas ZI;Área de descanso e higiene – Onde se asseguram as condições de descanso e higiene aos operacionais;Área de apoio sanitário – Onde é instalado o apoio sanitário aos operacionais envolvidos na ocorrência;Área de manutenção – Onde se providencia a manutenção dos equipamentos;Área médica – Onde é instalado o PMA para assis-tência pré-hospitalar no TO.

CÉLULA DE LOGÍSTICA – PONTOS DE TRÂNSITO

Pontos de Trânsito (PT) são locais onde se pro-cessa o controlo de entrada e saída de meios no TO.

• Receção dos meios terrestres e comunicação ao PCO da sua chegada;• Agrupamento de meios e atribuição da missão;• Reagrupamento dos meios isolados;• Receber do PCO os setores de destino dos meios;• Comunicar aos meios os setores de destino e as frequências rádio.

Nos PT deve ser entregue aos meios receciona-dos, em papel:

• O Plano de Comunicações;• O Plano Logístico;• Cartografia da ZI.

Documentos do responsável do PT:

• Mapa de Controlo de Movimento.

CÉLULA DE PLANEAMENTO – CEPLAN

SGO – AUXILIAR DE BOLSO | 21

Sou o Oficial de Planeamento, tenho que:

• Garantir a avaliação, processamento e difusão das informações necessárias ao processo de decisão do COS.• Ativar, se necessário, os núcleos de Informações, Antecipação e Especialistas.• Elaborar a Análise da ZI para integrar o PEA;• Elaborar a Análise de Risco para a operação;• Elaborar cenários, por antecipação, para o desen-volvimento do sinistro;• Prever a necessidade de meios e recursos de reforço ou especialistas;• Manter atualizado o Quadro de Informações;• Propor ao COS, se necessário, a nomeação de um adjunto.

CÉLULA DE PLANEAMENTO – NÚCLEOS

Núcleo de Informações

• Elaborar a análise da ZI;• Manter atualizado o Quadro de Informações consideradas relevantes;• Recolher, processar e transmitir os dados.

Núcleo de Antecipação

• Elaborar a análise de risco para a operação;• Estudar os cenários previsíveis para o desenvolvi-mento do sinistro.

Núcleo de Especialistas

• Propor a requisição de meios humanos e materiais especializados;• Elaborar informação especializada sobre riscos específicos associados à operação. Os responsáveis pelos núcleos são nomeados e reportam diretamente ao Oficial de Planea-mento.

CÉLULA DE PLANEAMENTO – CEPLAN

SGO – AUXILIAR DE BOLSO | 23

Painéis da responsabilidade do Oficial de Planeamento:

• POSIT (partilhado);• Quadro de Informações.

Documentos da sua responsabilidade (acetatos*):

• PEA (na parte aplicável)• Análise da ZI

– Acessos;– Caminhos penetrantes;– Pontos de água;– Pontos sensíveis; – Declives;– Obstáculos.

• Previsão da propagação do incêndio– Cone de propagação do incêndio a T0+1, T0 +2, etc…;– Propagação em função da topografia.

*Numere os acetatos e registe o grupo data hora.

OFICIAL DE SEGURANÇA

Sou o OFICIAL DE SEGURANÇA, tenho que:

Avaliar se estão tomadas todas as medidas necessárias e suficientes à segurança das forças envolvidas no TO.• Propor ao COS medidas adicionais que considere necessárias para reforço e garantia da segurança dos operacionais;• Avaliar as necessidades de apoio sanitário e recu-peração física/ psíquica dos operacionais;• Efetuar relatório sobre vítimas no TO;• Efetuar relatórios sobre danos nos equipamentos no TO;• Avaliar e relatar as consequências da ocorrência. Tenho autoridade, delegada pelo COS, para ordenar a paragem dos trabalhos em curso, quando se verifique ou preveja a prática de atos inseguros.

Documentos da minha responsabilidade:• Relatórios sobre vítimas e danos em equipamentos;• Relatório sobre as consequências da ocorrência.

OFICIAL DE LIGAÇÃO

SGO – AUXILIAR DE BOLSO | 25

Sou o OFICIAL DE LIGAÇÃO, tenho que:

• Garantir a integração, articulação e comunicação com as entidades empenhadas ou de sustentação à operação;

• Garantir a articulação com/ entre todas as enti-dades empenhadas no TO;

• Garantir o espaço funcional para os oficiais de ligação de outras entidades e assegurar a sua inte-gração no SGO;

• Garantir a circulação da informação entre todos os APC e entidades com especial dever de cooperação envolvidos;

• Garantir uma ligação próxima com o SMPC do município onde se desenvolve o incidente, de forma a assegurar o apoio logístico à operação.

OFICIAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS

Sou o OFICIAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS, tenho que:

Recolher permanentemente informação relevante para assessorar o COS nas suas declarações aos OCS.

• Assegurar ligação com os OCS e Entidades oficiais;• Prestar informações aos OCS e entidades oficiais por delegação do COS;• Preparar Briefings para os OCS com base na infor-mação recolhida;• Preparar eventuais conferências de imprensa;• Informar o COS das solicitações dos jornalistas;• Preparar o dossiê de imprensa;• Informar o COS sobre as notícias difundidas pelos OCS;• Assessorar o COS sobre as melhores formas de comunicação, tendo em conta a mensagem a transmitir;• Preparar visita aos locais de interesse na ZI, com os jornalistas.

SEGURANÇA PROTOCOLO LACES

SGO – AUXILIAR DE BOLSO | 27

Vigias• Experientes; em número suficiente; conhecem a localização das equipas e os caminhos de fuga; têm comunicações;

Pontos de ancoragem/ Estado de alerta• Linhas de supressão iniciadas em locais seguros;

Comunicações• Plano de comunicações; conhecer as frequências; alertar cedo; não esperar; o atraso pode ser fatal;

Caminhos de fuga• Reconhecimento; definir, antes de começar o combate, mais do que um caminho de fuga que todos conheçam;

Zonas de segurança• Podem ser naturais: áreas rochosas/ água/ prados; locais construídos: áreas sem vegetação/ estradas/ heliportos.

Lookouts (Vigias);Anchor points/ Awareness (Pontos de ancoragem/ Estado de alerta);Communications (Comunicações);Escape Routes (Caminhos de fuga);Safety Zones (Zonas de segurança).

Implemente o Protocolo “LACES” em toda a operação, em todos os escalões:

SEGURANÇA 18 SITUAÇÕES QUE GRITAM PERIGO

1. Não foi efetuado o reconhecimento do incêndio;2. O fogo lavra durante a noite e em local desconhecido;3. Não foram identificadas zonas de segurança e caminhos de fuga;4. Não há conhecimento da meteorologia e fatores locais que influenciam o comportamento do incêndio;5. Não há conhecimento das estratégias, táticas e perigos;6. Há instruções e tarefas pouco claras;7. Há falta de comunicações entre as equipas e o comando das operações;8. Se constroem linhas de contenção sem ponto seguro de anco-ragem;9. Se constrói uma linha de contenção encosta abaixo com o incêndio a subir;10. Se tenta atacar frontalmente um incêndio com grande intensi-dade;11. Existe combustível por arder entre a equipa e o incêndio;12. Não se consegue ver o fogo principal nem comunicar com alguém que consiga;13. Se está numa encosta onde o material a rolar pode provocar focos secundários;14. O tempo se torna mais quente e seco;15. O vento aumenta de velocidade e/ou muda de direção;16. Se verificam projeções frequentes de partículas incandescentes;17. O terreno e combustíveis tornam difícil a fuga para as zonas de segurança;18. O descanso é efetuado perto da frente de incêndio.

SEGURANÇA COM MÁQUINAS DE RASTO

SGO – AUXILIAR DE BOLSO | 29

• Regras de segurança no uso de máquinas de rasto

– A segurança é uma responsabilidade de cada um relativamente a si e a todos;– Chefes de máquina/equipa têm responsabili-dade de assegurar que as regras de segurança são cumpridas;– O operador da máquina é responsável por esta e pela sua própria pessoa.

• Segurança Passiva

– A máquina deve possuir cabine de segurança;– A máquina deve possuir guincho, particular-mente se operam isoladas;– A máquina deve possuir iluminação frontal e traseira (focos ajustáveis);– O manobrador tem que ter habilitação, conhe-cimento e experiência;– Importa limitar os tempos de trabalho dos operadores de modo a evitar acidentes exponenciados pelo cansaço.

SEGURANÇA COM MÁQUINAS DE RASTO

• Segurança Ativa

– Uso obrigatório de EPI;– Nunca tocar na máquina em movimento;– Reconhecimento antes de iniciar movimen-tação;– Evitar contato direto com o fogo;– Atenção ao abate de árvores;– Atenção às linhas elétricas tombadas ou que possam ser partidas por queda de árvores;– O pessoal que trabalha próximo da máquina deve estar sempre em linha de vista do operador da máquina;– Nunca as equipas apeadas devem trabalhar imediatamente abaixo do equipamento;– Nunca montar/desmontar equipamento em movimento;– Obrigatório realizar briefing inicial com opera-dor de máquina e com toda a equipa de apoio;– Prever sempre vias de fuga e zonas de segu-rança.

DADOS DE PLANEAMENTO

SGO – AUXILIAR DE BOLSO | 31

VENTO KM/H

PROPAGAÇÃO M/H

DISTÂNCIA CM (CARTA 1/25000)

5 150 0,6

10 300 1,2

15 450 1,8

20 600 2,4

25 750 3,0

30 900 3,6

35 1050 4,2

40 1200 4,8

45 1350 5,4

50 1500 6,0

55 1650 6,6

60 1800 7,2

65 1950 7,8

70 2100 8,4

VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO TEÓRICA DO INCÊNDIO

DADOS DE PLANEAMENTO

CONSTRUÇÃO DO CONE DE PROPAGAÇÃO

O m

50O m

100O m

150O m

200O m

1,1 cms4 cms

1,1 cms

1/25000 m