autoridade na igreja
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AUTORIDADE NA IGREJA - W. Nee - Parte 1
AUTORIDADE NA IGREJA – Parte 1Watchman Nee
Capítulo I A fim de entendermos o que é a autoridade na igreja, devemos primeiro
entender o que é autoridade. Não existe nada mais difícil no universo do quecompreender isso. Glria tam!ém é difícil de entender. A glria de "eus tem a
ver com a #ua pessoa e a autoridade de "eus com o #eu governo.
$. A autoridade de "eus é a lei ou princípio pelo qual %le organi&a o universo.%le criou o céu e a terra por #ua autoridade e o mundo tam!ém é restaurado por #ua autoridade.
'. No início "eus esta!eleceu os queru!ins ou arcanjos para governar todas ascoisas.
(. ) que é ilegalidade* + pecado $-o (./. %ntrando o pecado no mundo,
entrou tam!ém a ilegalidade.
. "eus ainda quer manter #ua autoridade neste mundo cheio de pecado*0erfeitamente1 As esposas devem se su!meter aos seus maridos, os servos aos
seus patr2es, os estudantes aos professores, os cidadãos aos que governam e ossu!ordinados aos chefes.
3. %ssas autoridades são apenas designadas por "eus* Não1 %las tam!ém
representam a "eus, pois 4não h5 autoridade que não venha de "eus6 7m$(.$/.
8. 9:cifer e Adão tentaram su!verter a autoridade de "eus e pecaram.
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;. 0odemos di&er que alguém seja um !om cristão se ele não conhecer o que éa autoridade* Não1 0orque a autoridade representa a "eus1 #e !uscarmos a
origem da autoridade, encontraremos a "eus.
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a& De'ep#o Com a Denomina#o. %xemplo@ o pastor não atingiu a posiCãoespiritual que se esperava. "epois de discutir com o pastor e os líderes deixam
a denominaCão.
(& )us'a !e *i(er!a!e. #aem por estarem so! controle e restriCão humanaquerem se mover conforme seu pra&er e fa&er seu tra!alho de evangelista,
mestre, profeta etc. Dodavia, no Horpo não existe tal coisa como evangelistaindependente ou qualquer outra funCão independente/. Não aceitar a restriCão
da igreja não significa ter li!erdade a!soluta.
'& Re+ela#o !o Corpo !e Cristo. %stes comeCam a ver que as divis2es e partidos provIm da carne e !uscam a direCão do %spírito #anto. 0or outro
lado, comeCam a ver o Horpo de Hristo e que as o!ras que reali&am devem ser limitadas pelos irmãos. %stes almejam aprender a ser mem!ros do Horpo.
Jnfeli&mente muitos saíram de grandes divis2es sem verem o Horpo de Hristo
e se tornaram pequenas divis2es. Ealharam em ver que devem aceitar arestriCão dos irmãos e irmãs. "o ponto de vista de "eus apenas a terceira
classe de pessoas possui o motivo correto para sair.
) propsito de "eus é que tenhamos a Kida do Horpo e deixemos de lado asaC2es independentes. "eus esta!elece #ua autoridade na igreja e quer
manifest5Lla no Horpo. Hada mem!ro deve aprender a se su!meter Bautoridade de "eus e a aceitar a restriCão dos outros mem!ros.
Os irmos e as irms pre'isam +er@
i. Negativamente@ o erro do sectarismo
ii. 0ositivamente@ o Horpo de Hristo, no qual não h5 aCão independente.
Capítulo II
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1& Como a Autori!a!e Di+ina , Delega!a na Igre-a%
As autoridades que "eus esta!elece na igreja são os Anciãos e os Apstolos.)s Anciãos numa assem!léia igreja/ local e os Apstolos no meio de muitas
assem!léias igrejas/. ) outro nome para Anciãos é Mispo significasuperintendente, vigilante/ e tra& consigo a idéia de autoridade. ?uando um
grupo de irmãos comeCa a reunirLse numa localidade não existem anciãosentre eles. =as pouco a pouco alguns comeCam a funcionar como anciãos e se
destacam entre os demais irmãos. ) termo Ancião aponta para a pessoa e otermo Mispo para o serviCo. %les são sempre em n:mero plural, visando maior
seguranCa nas decis2es. Jndividualismo nunca é um princípio !í!lico, pois pode facilmente condu&ir ao erro.
.& Como Deus Esta(ele'e os An'ios%
Numa reunião haver5 alguns irmãos que parecem ser mais adiantados
espiritualmente do que o restante. 0arecem ter !om testemunho e desejamreali&ar a o!ra de um pres!ítero ou, ancião, ou !ispo/ e então comeCam a
funcionar como devem os anciãos. No início s havia irmãos e irmãs salvosem +feso, pois os anciãos ainda não haviam sido apontados. Na segunda visita
de 0aulo, encontramos os anciãos l5. A primeira saída de 0aulo de Antioquiafoi com o propsito de salvar vidas. =ais tarde ele esta!eleceu anciãos em
cada cidade visitada At $.'(/. ?uando os Apstolos não podem ir, elesenviam outros o!reiros tais como Dito e Dimteo.
) que "eus tem ordenado desde a eternidade é@ autoridade e su!missão.
Dodavia, muitos crentes não gostam de se su!meter B autoridade. ) mundohoje est5 cheio de ilegalidade falta de su!missão B autoridade/ e eu temo que
4o mistério da ilegalidade6 j5 tenha se infiltrado na igreja 'Dess '.;/. Kejacomo os filhos criticam os pais, como as esposas dominam os maridos, comoos estudantes atacam os professores e diretores e os empregados fa&em greves
contra suas companhias. ) iníquo homem 4sei lei6 no grego/ vai semanifestar e muitos crentes correm o risco de estar seguindo a ele e não a
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Hristo. #e "eus #e agradou de colocar alguns irmãos na posiCão deautoridade, ns devemos aprender a nos su!meter a eles@ 4)!edecei a vossos
guias, sendo su!missos a eles porque velam por vossas almas como quem h5de prestar conta delas para que o faCam com alegria e não gemendo, porque
isso não vos seria :til6 ! $(.$;/.
(. O Título e o Esta(ele'imento !os An'ios.
7esumindo@ )s anciãos são !ispos, são em n:mero plural, são esta!elecidos pelos Apstolos ou por aqueles por eles enviados.
a. =as aqui entra a questão dos Apstolos@ eles existem hoje* Homo podementão os Anciãos ser esta!elecidos pelos Apstolos* 0ela 0alavra de "eus
concordamos no seguinte@ Kisto que a questão dos Apstolos ainda não est5resolvida, não existe possi!ilidade de se esta!elecer Anciãos oficialmente. Não
podemos dar este título a ninguém, pois seria necess5rio um Apstolo para tal.
!. Hom isso não queremos di&er que não existem aqueles que estejamfuncionando como anciãos. %m!ora não possam ter o título de anciãos, eles
existem em v5rios lugares fa&endo a o!ra dos anciãos. %les funcionam comoanciãos informais e não oficiais.
c. =as como são designados* %xiste uma classe de pessoas hoje que reali&a a
o!ra dos Apstolos, mas confessam que estão longe da santidade, poder,vitria e o!ra dos Apstolos. # reali&am talve& a milésima parte da o!ra dos
Apstolos primitivos. =as "eus usa estas pessoas para tra!alhar em v5rioslugares o irmão Nee est5 falando da situaCão deles na Hhina/.
d. %stes homens auxiliam os crentes locais a se su!meterem Bqueles que os
guiam e lideram e a reconhecerem quem deve rece!er honra e atuar comoAnciãos. # um Apstolo que conhece a situaCão dos irmãos locais pode
esta!elecer anciãos ali.
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e. #e não atuamos como anciãos, então devemos aprender a nos su!meter aeles. #e nossa carne for julgada profundamente, a su!missão ser5 algo f5cil,
lindo e doce para ns. =as se a carne não for tratada, a igreja nunca ser5edificada naquela localidade.
4. A Responsa(ili!a!e !os An'ios
a& Os An'ios so )ispos /ou0 superinten!entes0 +igilantes& %les supervisionam de cima e tendo percepCão especial para ver de antemão
qualquer perigo na Asseml!léia igreja/, tanto individual como coletivo.avendo muitos irmãos, haver5 pecados, contendas, desonestidades, dívidas
etc. Dais assuntos devem ser o!servados pelos irmãos respons5veis anciãos/que atuam como pres!íteros. ) fermento não deve ser permitido entrar na
Assem!léia por isso a tarefa dos anciãos informais é tratar com taisconfus2es, visitando e conversando com os irmãos envolvidos. )s irmãos
devem aprender a se su!meterem Bs decis2es dos anciãos, pois elesrepresentam a autoridade do #enhor.
(& Os An'ios De'i!em e E"pressam2 i& As Opini$es !a Igre-a. Hom respeito aos pontos de vista e parecer da igreja,os Anciãos são aqueles que os expressam pu!licamente. Não é permitido aosirmãos individuais expressarem suas opini2es como sendo as da igreja. Haso
contr5rio isso derru!ar5 a autoridade dos Anciãos. Dodas as declaraC2es p:!licas, relatrios e pontos de vista doutrin5rios devem ser decididos e ou/
promulgados pelos Anciãos. Om crente s pode falar por si mesmo, mas osAnciãos falam por toda a Assem!léia igreja/.
ii& Os An'ios 3uper+isionam as Reuni$es !as Irms "eus não designou as irmãs para a posiCão de governar. %xistem diaconisas,mas não Anciãos do sexo feminino. %las servem com seus dons, mas devem
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deixar as decis2es com os irmãos respons5veis anciãos/. 0odem testemunhar para os que querem ser !ati&ados, mas a decisão final est5 com os Anciãos. As
irmãs tIm dons, mas nas %scrituras a autoridade é mais importante do que osdons e a verdade mais essencial do que a capacidade. 0or que tal
procedimento* 0orque elas são mais emotivas e mais sujeitas ao engano. )sAnciãos protegem as irmãs e so! a devida co!ertura são protegidas de muitos
pro!lemas111 iii& Os An'ios Cui!am !e To!os os Assuntos Rela'iona!os 'om asPrega#$es e Reuni$es. Alguns que não tIm dom para ensinar gostam de ensinar. )s Anciãos devem
restringir tudo o que é feito inadequadamente. #e uma oraCão é feita ou umainformaCão é dada de forma imprpria, os Anciãos devem explicar aps a
reunião que isso não deve se repetir.
i+& Os An'ios De'i!em 3o(re os Assuntos Rela'iona!os 'om as Reuni$esno Dia !o 3en4or e Cartas !e Re'omen!a#o&
'& Os An'ios De+em 3er+ir !e E"emplo. "epois de reconhecidos, os Anciãos devem ser respeitados pelos irmãos.
"evem tam!ém aceitar a responsa!ilidade com tremor e temor. "evem ver asi mesmos como não tendo nenhuma autoridade. A Mí!lia apresenta isso de
forma maravilhosa, mostrando os dois lados da verdade@ "o ponto de vista dosirmãos, os Anciãos representam a autoridade de "eus e eles devem se
su!meter a eles. "o ponto de vista dos Anciãos, eles se consideram como nãotendo nenhuma autoridade. )s Anciãos não devem apascentar o re!anho por
forCa, nem como tendo domínio so!re os irmãos, mas servindo de exemplo.%les se su!metem B autoridade de "eus e os irmãos se su!metem B autoridadede Hristo representada pelos Anciãos.
!& A'usa#o Contra os An'ios.
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4Não aceites acusaCão contra um ancião, senão com duas ou trIs testemunhas6
$Dm 3.$>/. )!servamos duas coisas aqui@$/ "eve haver uma acusaCão escrita a'usa#o oralnão deve ser aceita, porque
as pessoas mudam suas palavras facilmente.'/ "eve haver duas ou trIs testemunhas o testemunho de uma s pessoa não é
confi5vel.
e& 5uali6i'a#$es !os An'ios
i Auto!omínio. Homo pode governar a igreja se não pode controlar seutemperamento* ) controle do coraCão e do espírito é mais difícil do que
qualquer outra coisa.
ii Go+ernar )em 3ua 7amília. Homo poder5 dirigir os irmãos se nãoconsegue condu&ir nem os prprios filhos* "eve ser experiente e capa& de
governar. #eu lar é o seu teste1 #e não pode ser !om marido e !om pai paraque a esposa e filhos se su!metam a ele, tam!ém não pode ser um ancião na
igreja. "eus usa a esposa e os filhos para testar os anciãos. "eus tam!ém usa otra!alho de alguém@ na empresa, na escola, no hospital etc. #e ele é totalmente
incapa& nestas quest2es, não poder5 governar a igreja de "eus. iii )om Testemun4o. Om ancião deve ter !om testemunho dos que estão defora. 0or representar a igreja na localidade/ algumas ve&es ter5 que entrar em
contato com o mundo. #e não tiver !om testemunho a igreja toda ser5despre&ada. #e um homem tem um !om nome no mundo, então deve haver
alguma coisa !oa so!re ele. i+ Reter 7irmemente a Pala+ra !e Deus. ) ancião deve ser capa& deensinar os irmãos e irmãs. %le é porteiro da igreja. #e todos os irmãos e irmãsquiserem pregar, o que deve ser feito* )s anciãos devem discernir quem deve
e quem não deve falar. %les podem encorajar ou desanimar os irmãos. 0or isso precisam conhecer !em a Kerdade para poderem decidir corretamente. "evem
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sa!er qual ensino é falso e não permitir que entre na igreja e que verdade deveser aceita na igreja. Assim os irmãos não serão confundidos.
PERGUNTA32
$/ Anun'ian!o An'ios 8no o6i'iais9 no seremos ta'4a!os !e!enomina'ionais% "eixeLme explicar primeiro o que deixamos para tr5squando saímos das denominaC2es@
i/ As v5rias divis2es que são causadas pelo uso de diferentes nomes nas
denominaC2es.ii/ ) sistema pastoral encontrado nas denominaC2es, que é o sistema
sacerdotal intermedi5rio do judaísmo e que foi introdu&ido no cristianismo.
. Os An'ios 3o Aponta!os por Deus% Atos '.'< di&@ 4Apascentai ore!anho de "eus so!re o qual o %spírito #anto vos constituiu !ispos6. %les são
constituídos pelo %spírito #anto. )s Apstolos apenas manifestam a mente do%spírito.
(/ : 'orreto !i;er que a pala+ra pastor s< apare'e uma +e; no No+oTestamento /a no ser as que se re6erem a Jesus% #im. %la s aparece em%fésios .$$ pastores e mestres/. ) ministério de pastor é uma d5diva de
"eus B igreja visando sua edificaCão a!range a igreja inteira em todo omundo/. )s Anciãos são separados pelos Apstolos para governar uma
Assem!léia local, mas eles não podem separar um dom. %les nuncaesta!elecem profetas, evangelistas, pastores e mestres.
/ Os irmos po!em +otar na es'ol4a !os An'ios% Não1 %les sãodesignados pelos Apstolos, ou por aqueles que hoje fa&em a o!ra dosApstolos. # em um lugar temos a pr5tica de votaCão@ Atos 8.
3/ Como o !om !e pastor e!i6i'a a igre-a% ) significado dessa palavra éalimentar e proteger. ?uando "eus d5 o dom de pastor a um homem, %le lhe
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concede a capacidade de condu&ir os crentes na alimentaCão deles, ajudandoLos a crescer, ensinando a Mí!lia e como orar. ) evangelista condu& as pessoas
B salvaCão o mestre li!era a verdade para que todos possam entender averdade das %scrituras o pastor ajuda os ajuda a crescer e pode não ser capa&
de pregar, mas sa!e como alimentar as ovelhas.
8/ Uma mul4er po!e re'e(er o !om !e pastor% #im. "eus não fa& distinCãona d5diva dos dons, com respeito ao sexo. As filhas de Eilipe tinham o dom de
profeti&ar. Capítulo =
;/ Deus retira 3eus !ons% Não, eles não são retirados. 0odemos ter trIsatitudes diferentes para com os dons de "eus@
i/ 0odemos us5Llos errado, como os crentes em Horintoii/ 0odemos enterr5Llos como o servo in:til =t '3/
iii/ "eus pode reter um dom devido a nossa incredulidade.
/ O que signi6i'a empregar mal um !om% No Dri!unal de Hristo "eus vai perguntar como exercitamos nossos dons. Osar mal um dom é us5Llo para
glria do homem e não para a glria de "eus 7m $$.'>/. )s que tIm umtalento o consideram insignificante demais e por isso não o usam. =as
adicionalmente um dom pode cessar de operar porque o crente não se apropriadele pela fé.
$/ Uma pessoa po!e 'on4e'er seu !om% Ps ve&es sim, Bs ve&es não. =asos outros sa!em qual é o dom daquela pessoa, pelo fruto do seu tra!alho. $$/ 3e usarmos mal ou enterrarmos um !om isso in'orrer> no -ulgamento!o 3en4or& No seria mel4or ento no pe!ir um !om ao 3en4or% )s dons
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nos capacitam a servir mais. 0ara os que não foram tratados por "eus pode parecer melhor não pedir os dons.
$'/ Por que 1 Tim
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PERGUNTA32
1 Os !i>'onos so es'ol4i!os por +oto% No )s que estavam em condiC2esde ser di5conos eram escolhidos pela igreja e reconhecidos pelos Apstolos.
%ste é o método que devemos seguir.
'/ Por que ento Batias 6oi es'ol4i!o 8lan#an!o sortes9 /At 1&..% 0orque o %spírito #anto não havia sido dado. (/ Os !is'ípulos no es'ol4eram os sete men'iona!os em Atos % 95 nãodi& claramente quem os escolheu. Hreio que devem ser designados pelosApstolos.
/ Por que 1 Tim
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est5 no dom que ele rece!e e sim no comissionamento ou chamada do #enhor@4ApartaiL=e a Marna!é e a #aulo para a o!ra que os tenho chamado6 At
$(.$/. ) apstolo ministra Bs igrejas com o dom que j5 possui na localidadeprofeta ou mestre/. Assim aconteceu com 0aulo e Marna!é. ) tra!alho do
apstolo inclui pelo menos cinco aspectos principais@ $/ fundar igrejas '/tra&er revelaCão de "eus (/ dar decis2es com respeito Bs doutrinas e
governo / edificar os santos utili&ando o dom que rece!eu do #enhor/ 3/distri!uir os dons.
PRO7ETA32"evemos o!servar que existe o dom de profecia e o ofício de profeta 7m$'.8 $Ho $'.$ $'.'
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não salvos $Dm .$$ 8.' 'Dm '.' At .'L$
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)s dons indicam a capacidade dada a cada crente para funcionar no Horpo osministérios indicam a administraCão, o controle para o serviCo dos dons
concedidos, quanto ao uso que se deve fa&er deles. ) #enhor administra. AsoperaC2es são poderes, isto é, equipamento para o serviCo. Aqui vemos a
Drindade operando@ "eus concede os dons por meio do %spírito, programa amaneira de servir através do Eilho e %le mesmo é o grande poder, o dínamo,
que capacita aqueles que rece!eram os dons para exercit5Llos para #ua glria.
O3 DON3 DO E3PLRITO 3ANTO 4"esejai ardentemente os melhores maiores/ dons6 $Ho $'.($/. ) amor é o
dom supremo, mas na exortaCão de 0aulo a profecia tem a supremacia. )s queedificam a igreja devem ser mais desejados. A questão é mais de utilidade
pr5tica do que de superioridade. )s dons miraculosos são exercitados quandoos crentes estão so! o poder do %spírito #anto.
Pala+ra !e sa(e!oria e !e 'on4e'imento@ o primeiro indica o resultado davisão direta na verdade espiritual, o conhecimento de "eus e dos #euscaminhos. Não vem tanto do estudo e sim da comunhão. ) segundo é mais
pr5tico e é a aplicaCão da sa!edoria "ivina na vida di5ria.
7,@ não é a fé salvadora, mas a que remove montanhas e capacita seu possuidor a reali&ar um ministério pessoal, como George =uller. %la torna a
visão em fato.
Dons !e 'urar@ é a intervenCão de "eus por meio de um instrumento humano para restaurar sa:de ao corpo. %m!ora seja muitíssimo raro, ele nunca
desapareceu totalmente da igreja. Não h5 garantia de que todos os casos sejamcurados, pois 0aulo tinha o dom e não curou Drfimo e Dimteo.
Opera#o !e milagres@ No original o termo é 4poderes6 isto é, manifestaC2esde poder, que é a capacidade de ir além do natural. Não se refere Bs curas por
ser outro dom. A morte de Ananias e #afira, %limas e 0aulo são exemplos.
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Dis'ernimento !e espíritos@ é a capacidade de discernir tipos de espírito, ofalso do verdadeiro, verdade do erro. -oão falou so!re isso $-o .$/.
3o'orros@ em essIncia é dar ajuda e assistIncia aos necessitados. 0ode ter
referIncia especial ao tra!alho dos di5conos, todavia a esfera de aCão dessedom é !em mais ampla entre os doentes, po!res, idosos, rfãos e vi:vas.
Go+erno@ é a capacidade para governar e aponta principalmente para osanciãos que governam a igreja na localidade.
E"orta#o@ é a capacidade de despertar as pessoas para se moverem diante daverdade pregada. A nota dominante deve ser o encorajamento para fa&er um
teste de "eus e da #ua verdade.
Contri(ui#o@ pode ser um dom concedido e tam!ém uma graCa cultivada'Ho
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'. A supervisão de uma igreja não é tra!alho dos apstolos, e sim dosanciãos. A 'ara'terísti'a !o ap
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RE3PON3A)I*IDADE DO3 ANCIMO3$. )s anciãos não são designados para fa&er a o!ra em lugar dos irmãos.
'. )s anciãos são chamados de 4!ispos6 At '.'
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'. #e a administraCão da igreja recai so!re um s homem é f5cil para ele se
tornar presunCoso, julgandoLse superior ao que realmente é e impedindo osdemais irmãos (-oão >,$/.
(. )s anciãos devem su!meterLse uns aos outros e assim a realidade do corpo
ser5 manifestada de modo pr5tico.
. )s anciãos devem honrar uns aos outros, devem confiar na lideranCa do%spírito dada aos outros, ninguém tomando o lugar de Hhefe, mas
considerando os demais como cola!oradores. Assim o elemento damutualidade ser5 preservado e esse é o aspecto peculiar da igreja.
RE*ACIONABENTO ENTRE A3 IGREJA3 *OCAI3 Na organi&aCão as igrejas são totalmente independentes entre si, mas em vidaelas são uma. #e uma igreja rece!e revelaCão, as demais devem !uscar
proveito desse fato. #e uma est5 em dificuldades, as demais devem vir em seusocorro.
$. ) que uma igreja fa& as outras devem fa&er* A mensagem de Apocalipse ' e
( era para todas as igrejas. Jsso deixa claro que o que uma igreja deve fa&er asdemais devem fa&er igualmente. A responsa!ilidade delas é individual, mas
suas aC2es devem ser uniformes $Ho .; ;.$; $8.$ $Dess '.$/. O 3UPREBO TRI)UNA*2 A DECI3MO DA IGREJA $. A decisão de uma igreja local é final* #im1 Não h5 tri!unal superior de
apelaCão. %la é a corte suprema local.
'. Homo fica a situaCão de uma pessoa rece!ida ou rejeitada pela igreja local*#eu julgamento deve ser considerado como a!solutamente decisivo. #e outrasigrejas tiverem o!jeC2es, tudo o que lhes compete fa&er é recorrer B persuasão
e exortaCão.
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(. #e um irmão for disciplinado em pela igreja numa localidade e se transferir para outra cidade, como a igreja deve agir nessa localidade* %ssa igreja tem
plena autoridade para rece!ILlo, pois ela responde perante "eus por suasaC2es. =as pelo fato de existir afinidade espiritual entre elas, é !om que o
irmão não seja rece!ido antes que seu julgamento errado seja comunicado Bigreja de onde ele veio.
. -erusalém era considerada 4igrejaLmãe6* Não1 Dal conceito provém da
mente humana e não da 0alavra de "eus. Não existe igreja superior a outraigreja, nem sua autoridade é maior.
3. Homo explicar então o chamado 4concílio6 da igreja em -erusalém At $3/*
0or que 0aulo e Marna!é foram ver os anciãos de l5* 0orque a origem do pro!lema estava em -erusalém. )s irmãos que pertur!avam a o!ra de 0aulo e
Marna!é eram da igreja em -erusalém.
O3 3ETE PONTO3 DA UNIDADE DA IGREJA
Os )ene6í'ios !a In!epen!n'ia$/ #e o governo de cada igreja é local e toda autoridade est5 nas mãos dos
anciãos locais, não h5 campo para um profeta ha!ilidoso e am!iciosodemonstrar seu gInio organi&ador, formando os diferentes grupos de crentes
numa ampla federaCão, para depois se constituir como chefe deles, visandosatisfa&er sua am!iCão.
'/ #e as igrejas locais conservam seu car5ter local, a divulgaCão de heresias e
erros ser5 evitada. 7oma é um timo exemplo do oposto desta verdade. + umaquestão relativamente simples colocar de 4quarentena6 uma igreja local, mas
isolar o erro em uma vasta federaCão de igreja é uma tarefa muitíssimodiferente.
(/ A maior vantagem de se ter a localidade como fronteira das igrejas é que elaimpede toda a possi!ilidade de seitas divis2es/. 0odemos todos ter as nossas
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doutrinas, mas enquanto !uscarmos manter o car5ter !í!lico das igrejas,fa&endo da localidade a :nica linha divisria entre elas, então ser5 impossível
esta!elecer qualquer igreja para a propagaCão das nossas crenCas particulares.
A )ase !a Unio e !a Di+iso No 9ivro de Atos não di& como as igrejas eram formadas. No capítulo ' temos
a salvaCão de quase trIs mil pessoas e no capítulo mais cinco mil. #emqualquer explicaCão elas aparecem no capítulo seguinte como 4a igreja6 At
3.$$/. "epois em Atos < lemos@ 4ouve grande perseguiCão contra a igreja em-erusalém6 v $/. %st5 claro que os crentes em -erusalém são 4a igreja em
-erusalém.6 %m Atos $ 0aulo e Marna!é promoveram a eleiCão de anciãos emcada igreja v '(/, mas nada se di& a respeito da formaCão das igrejas. ?uando
alguém crI no #enhor -esus em certo lugar, ele passa a pertencer B igreja nesselugar. A !ase para rece!ermos qualquer pessoa na igreja, é que o #enhor j5 a
rece!eu 7m $.$,( $3.;/.
Os 3ete 7atores na Uni!a!e Espiritual !a Igre-a $/ Um Corpo2 o Qm!ito da nossa comunhão é o Horpo de Hristo. Dodos os quecrIem pertencem a ele.
'/ Um Espírito@ #e alguém tem o %spírito de Hristo, esse é nosso irmão. 0arater o %spírito é preciso nascer de novo.
(/ Uma Esperan#a@ Dodos ns esperamos viver com nosso #enhor na glriaum dia.
/ Um 3en4or@ Aquele que confessa -esus como #enhor é um conosco, pois%le tam!ém é nosso #enhor.
3/ Uma 7,2 Aqui é a fé pela qual somos salvos. 0or meio dela cremos no#enhor que morreu por ns e nos deu a vida eterna.
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8/ Um )atismo@ 0ode ser o !atismo no nome do 0ai, do Eilho e do %spírito#anto pode ser o !atismo no Horpo de Hristo $Ho $'.$(/ que aconteceu no
0entecoste, quando a Jgreja nasceu.
;/ Um Deus e Pai@ Dodos ns cremos no mesmo "eus 0essoal e que é o nosso0ai.
Dodos os que possuem esses sete pontos em comum conosco são nossos
irmãos, sejam quais forem as suas experiIncias espirituais, opini2esdoutrin5rias ou relaC2es eclesi5sticas.
As 3ete )ases !e Di+iso Proi(i!as
$/ *í!eres Espirituais@ ) culto aos heris é uma tendIncia da nature&ahumana. )s coríntios tinham quatro grupos entre eles@ Hristo, 0aulo, 0edro e
Apolo. Na histria da igreja@ 9utero, WesleR.
'/ Instrumentos !e 3al+a#o@ Aqueles que "eus usa para nos levar BsalvaCão. %m Horinto os irmãos vinculavam o início da sua histria espiritual
com estes homens 0aulo, 0edro e Apolo/. =uitos crentes tIm a mania de sereunirem em torno de certos irmãos, s porque foram ajudados por eles, ou
porque gostam deles, porque são !em tratados por eles etc. Jsso é divisão. +um grupo separado dentro da assem!léia igreja/.
(/ 3em 3e'tarismo@ Alguns cristãos julgam que sa!em melhor do que os quedi&em@ %u sou de 0aulo, eu de 0edro. %les di&em@ %u sou de Hristo. Nãodevemos insistir no nãoLsectarismo como condiCão de comunhão. Nossa :nica
!ase de comunhão é Hristo.
/ Di6eren#as Doutrin>rias@ No grego a palavra tradu&ida por facC2esheresias, divis2es/ em G5latas 3.' não tra& a idéia de erro e sim de divisão
por causa de doutrina. ) Novo Destamento entrelinhas tradu& por seitas e
"ar!R emprega a palavra 4escolas de opinião6. Não é diferenCa entre verdadee erro, mas de divisão !aseada na doutrina. )s que se separam e formam uma
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nova igreja podem ter mais ensino !í!lico, mas nunca poderão ser uma igrejanos termos !í!licos.
)s mestres devem aprender a humildade, mas os outros devem fa&er a mesma
coisa reconhecendo sua posiCão no Horpo, e sa!endo que não é dado a cadaum determinar as quest2es de doutrina. "evem aprender a se su!meterem
Bqueles a quem "eus preparou para o ministério específico de ensinar #eu povo. )s dons espirituais e a experiIncia são necess5rios para o ensino
espiritual por conseguinte nem todos podem ensinar.
3/ Di6eren#as Ra'iais $Ho $'.$(/@ )s judeus consideram as pessoas deoutras naC2es como impuras e são proi!idos de comer com elas. =as as
distinC2es em Adão foram a!olidas em Hristo.
8/ Di6eren#as Na'ionais@ Na igreja de "eus não h5 judeu nem grego. #e umcrente mudar de cidade ou de país, imediatamente ele se torna mem!ro da
igreja onde mora, sem qualquer ligaCão com a igreja de sua :ltima residIncia.
;/ Distin#$es 3o'iais@ Na época de 0aulo o senhor e o escravo adoravam juntos lado a lado na mesma reunião da igreja. #e o 0residente do país e o
lixeiro são irmãos e pertencem B mesma igreja numa localidade, am!os sãoiguais diante de "eus e dos irmãos.
HENCEDORE3 1 ) que fa&er se a vida espiritual de uma igreja local é muito !aixa* =esmoque os métodos, o governo e a organi&aCão locais estejam longe do ideal, nada
disso constitui motivo para divisão.
'/ #e o estado espiritual de uma igreja local é deplor5vel ela perde seu statuscomo igreja* A!solutamente não1 %m Apocalipse ' e ( cinco igrejas foramrepreendidas pelo #enhor, mas todas elas eram igrejas1
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(/ ?ue atitude um crente pode tomar se a igreja est5 espiritualmente errada*As cinco mencionadas em Apocalipse eram igrejas fracas, derrotadas, mas
eram igrejas e não seitas divis2es/. #ua posiCão era correta1 Numa situaCãoassim s existe duas alternativas para os que se julgam espirituais@ a/
0ermanecer e usar sua influIncia espiritual e autoridade em oraCão pararestaurar essa igreja@ !/ =udar para outra cidade1
at'4man NeeTra!u;i!o !o li+ro 8T4e C4ur'4 an! t4e or9/A Igre-a e a O(ra&Tra!u;i!o por2 Del'io Beireles