automedicação

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O que é automedicação? A automedicação é a utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas, para tratamento de doenças cujos sintomas são “percebidos” pelo usuário, sem a avaliação prévia de um profissional de saúde (médico ou odontólogo). A automedicação já se tornou um hábito comum entre os brasileiros. Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Abifarma) apontou que 80 milhões de pessoas tomam remédios para amenizar as dores sem consultar um médico. A propaganda muitas vezes induz e incentiva o consumo de determinado medicamento que nem sempre é o indicado para aquela necessidade. Mas o que muitos não sabem é que essa simples atitude pode trazer problemas para a saúde. Os medicamentos tomados sem prescrição médica podem, em alguns casos, ter efeito contrário ao de amenizar os sintomas, sendo também que o uso de forma incorreta pode acarretar o agravamento de uma doença, uma vez que a utilização inadequada pode esconder determinados sintomas. Entre os remédios que aparecem como alvos principais da automedicação estão os que combatem dor de cabeça, dor muscular, tosse, resfriados, prisão de ventre entre outros. O que é o uso indiscriminado de medicamentos? O uso indiscriminado de medicamentos não se restringe somente à automedicação. Está relacionado à “medicalização”, ou seja, uma forma de encontrar a cura para as doenças e promover o bem-estar usando exclusivamente o medicamento. Quais os riscos causados pela automedicação e pelo uso indiscriminado de medicamentos? Uma das preocupações frente à automedicação e ao uso indiscriminado de medicamentos é o risco de intoxicação.A intoxicação por medicamentos ocupa o primeiro lugar dentre as causas de intoxicação registradas em todo o país, à frente dos produtos de limpeza, dos agrotóxicos e dos alimentos estragados. Valorize o acompanhamento farmacêutico É obrigação do farmacêutico informar ao paciente os benefícios de uma automedicação segura, ajudando-o a distinguir se o problema é uma doença sem gravidade ou se é prejudicial à saúde. Por isso, evite tomar remédios sem a mínima orientação, só porque um amigo ou vizinho disse que vai fazer bem conclui a farmacêutica.

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Page 1: Automedicação

O que é automedicação?

A automedicação é a utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação

de pessoas não habilitadas, para tratamento de doenças cujos sintomas são

“percebidos” pelo usuário, sem a avaliação prévia de um profissional de saúde (médico

ou odontólogo). A automedicação já se tornou um hábito comum entre os brasileiros.

Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Abifarma)

apontou que 80 milhões de pessoas tomam remédios para amenizar as dores sem

consultar um médico. A propaganda muitas vezes induz e incentiva o consumo de

determinado medicamento que nem sempre é o indicado para aquela necessidade.

Mas o que muitos não sabem é que essa simples atitude pode trazer problemas para a

saúde. Os medicamentos tomados sem prescrição médica podem, em alguns casos, ter

efeito contrário ao de amenizar os sintomas, sendo também que o uso de forma

incorreta pode acarretar o agravamento de uma doença, uma vez que a utilização

inadequada pode esconder determinados sintomas.

Entre os remédios que aparecem como alvos principais da automedicação estão os

que combatem dor de cabeça, dor muscular, tosse, resfriados, prisão de ventre entre

outros.

O que é o uso indiscriminado de medicamentos?

O uso indiscriminado de medicamentos não se restringe somente à automedicação.

Está relacionado à “medicalização”, ou seja, uma forma de encontrar a cura para as

doenças e promover o bem-estar usando exclusivamente o medicamento.

Quais os riscos causados pela automedicação e pelo uso indiscriminado de

medicamentos?

Uma das preocupações frente à automedicação e ao uso indiscriminado de

medicamentos é o risco de intoxicação.A intoxicação por medicamentos ocupa o

primeiro lugar dentre as causas de intoxicação registradas em todo o país, à frente

dos produtos de limpeza, dos agrotóxicos e dos alimentos estragados.

Valorize o acompanhamento farmacêutico

É obrigação do farmacêutico informar ao paciente os benefícios de uma

automedicação segura, ajudando-o a distinguir se o problema é uma doença sem

gravidade ou se é prejudicial à saúde. Por isso, evite tomar remédios sem a mínima

orientação, só porque um amigo ou vizinho disse que vai fazer bem — conclui a

farmacêutica.