automação
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Automação (do latim Automatus, que significa mover-se por si) , é
um sistema automático de controle pelo qual os mecanismos verificam seu próprio
funcionamento, efetuando medições e introduzindo correções, sem a necessidade
da interferência do homem.
Automação é a aplicação de técnicas computadorizadas ou mecânicas para
diminuir o uso de mão-de-obra em qualquer processo, especialmente o uso de
robôs nas linhas de produção. A automação diminui os custos e aumenta a
velocidade da produção. Fonte: Lacombe (2004)
Também pode ser definida como um conjunto de técnicas que podem ser aplicadas
sobre um processo objetivando torná-lo mais eficiente, ou seja maximizando a
produção com menor consumo de energia, menor emissão de resíduos e melhores
condições de segurança, tanto humana e material quanto das informações
inerentes ao processo.
A automação pode ser dividida em alguns ramos principais:
Automação industrial - A automação industrial de uma máquina/processo consiste
essencialmente em escolher, de entre as diversas tecnologias que se encontram
ao nosso dispor, as que melhor se adaptam ao processo a desenvolver e a melhor
maneira de as interligar para garantir sempre a melhor relação custo/beneficio. A
automação industrial é normalmente dividida em 3 níveis: Nível de Campo -
constituído pelos elementos a controlar (ex:Motores) e pelos elementos de
detecção (ex:Sensores) Nível de Controlo - Como o próprio nome indica, é o nível
onde se encontram os elementos que vão controlar o processo (ex: Autómatos)
Nível de Supervisão - É composto pelos programas de interface homem-máquina e
aquisição de dados (este nível não deve interferir directamente no funcionamento
do processo)
Outro ponto importante quando se faz a automação de uma máquina/processo é
pensar no futuro, pensar que as funcionalidades iniciais de uma máquina/processo,
na maioria dos casos, podem estar muito longe das que esta vai ter no futuro.
Automação comercial - Ramo da automação onde ocorre a aplicação de técnicas
específicas na otimização de processos comerciais, geralmente utilizando-se mais
software do que hardware, tais como: sistemas controle de estoques, contas a
pagar e receber, folha de pagamentos, identificação de mercadorias por códigos de
barras ou por rádio frequência RFID, etc.
Automação Residencial - Aplicação da técnicas de automação para melhoria no
conforto e segurança de residências e conjuntos habitacionais, tais como: Controle
de acesso por biometria, porteiro e portões eletrônicos, circuitos Fechados de
Televisão (CFTV), controle de luminosidade de ambientes, controle de umidade,
temperatura e ar condicionado (HVAC), etc.
Para viabilizar a automação de um determinado processo, existe uma necessidade
preliminar de realização de um estudo técnico (também chamado de engenharia
básica ou levantamento de dados) que verificará todas as necessidades para o
processo desejado, servindo como subsídio para a identificação, análise e
determinação da melhor estratégia de controle e para a escolha dos recuros de
hardware e/ou software necessários para a aplicação.
Atualmente, a automação está presente em diferentes níveis de atividades do
homem, desde as residências, no trânsito, através de sistemas de controle de
tráfego e sinalização, nos edifícios comerciais, processos de compra, venda e
transporte de bens, processos industriais primários e secundários, e até nas
jornadas espaciais.
Automação industrial é a aplicação de técnicas, softwares e/ou equipamentos específicos em uma
determinada máquina ou processo industrial, com o objetivo de aumentar a sua eficiência,
maximizar a produção com o menor consumo de energia e/ou matérias primas, menor emissão de
resíduos de qualquer espécie, melhores condições de segurança, seja material, humana ou das
informações referentes a esse processo, ou ainda, de reduzir o esforço ou a interferência humana
sobre esse processo ou máquina. É um passo além da mecanização, onde operadores humanos
são providos de maquinaria para auxiliá-los em seus trabalhos.
Entre os dispositivos eletro-eletrônicos que podem ser aplicados estão os computadores ou outros
dispositivos capazes de efetuar operações lógicas, como controladores lógicos
programáveis,microcontroladores, SDCDs ou CNCs). Estes equipamentos em alguns casos,
substituem tarefas humanas ou realizam outras que o ser humano não consegue realizar.
É largamente aplicada nas mais variadas áreas de produção industrial.
Alguns exemplos de máquinas e processos que podem ser automatizados são listados a seguir:
Indústria automobilística
Processos de estamparia (moldagem de chapas ao formato desejado do veículo)
Máquinas de solda
Processos de pintura
Indústria química
Dosagem de produtos para misturas
Controle de pH
Estações de tratamento de efluentes
Indústria de mineração
Britagem de minérios
Usinas de Pelotização
Carregamento de vagões
Indústria de papel e celulose
Corte e descascamento de madeira
Branqueamento
Corte e embalagem
Embalagens em todas as indústrias mencionadas
Etiquetado
Agrupado
Lacrado
Ensacado
A parte mais visível da automação, atualmente, está ligada à robótica, mas também é utilizada nas
indústrias química, petroquímicas e farmacêuticas, com o uso de transmissores de pressão, vazão,
temperatura e outras variáveis necessárias para um SDCD (Sistema Digital de Controle Distribuido)
ou CLP (Controlador Lógico Programável). A Automação industrial visa, principalmente, a
produtividade, qualidade e segurança em um processo. Em um sistema típico toda a informação dos
sensores é concentrada em um controlador programável o qual de acordo com o programa em
memória define o estado dos atuadores. Atualmente, com o advento de instrumentação de campo
inteligente, funções executados no controlador programável tem uma tendência de serem migradas
para estes instrumentos de campo. A automação industrial possui vários barramentos de campo
( mais de 10, incluindo vários protocolos como: CAN OPEN, INTERBUS-S, FOUNDATION
FIELDBUS, MODBUS, STD 32, SSI, PROFIBUS, DEVICENET etc) específicos para a área
industrial (em tese estes barramentos se assemelham a barramentos comerciais tipo ethernet,
intranet, etc.), mas controlando equipamentos de campo como válvulas, atuadores eletromecânicos,
indicadores, e enviando estes sinais a uma central de controle conforme descritos acima. A partir
destes barramentos que conversam com o sistema central de controle eles podem também
conversar com o sistema administrativo da empresa conforme mostrado no parágrafo abaixo.
Uma contribuição adicional importante dos sistemas de Automação Industrial é a conexão
do sistema de supervisão e controle com sistemas corporativos de administração das empresas.
Esta conectividade permite o compartilhamento de dados importantes da operação diária dos
processos, contribuindo para uma maior agilidade do processo decisório e maior confiabilidade dos
dados que suportam as decisões dentro da empresa para assim melhorar a produtividade.
Automação comercial é a aplicação de métodos e ferramentas para automatizar processos
comerciais, isso é, mecanizar e agilizar processos manuais, alcançando total eficiência.
A integração entre o homem e a máquina somados a gestão, busca reduzir a mão-de-obra e
despesas, além de gerência e controle operacional sobre um comércio. Com a automação, tarefas
passíveis de erros, como: cálculo e digitação de preços, quantidades, preenchimento de um cheque,
emissão de nota fiscal; ficam mais seguras e eficientes. Melhorando o trabalho dos funcionários e o
atendimento aos clientes.
Índice
[esconder]
1 Histórico
o 1.1 Evolução dos Equipamentos Fiscais
2 Ferramentas
o 2.1 Sistemas de Informação
o 2.2 Equipamentos
3 Etapas
o 3.1 Fase 1
o 3.2 Fase 2
4 Referências
5 Estabelecimentos Comerciais
6 Ver também
Histórico[editar | editar código-fonte]
O processo de Automação Comercial no Brasil está ocorrendo em um ritmo muito acelerado e é
inevitável. Primeiramente, deve-se a recessão econômica, que gera a necessidade reduzir custos,
elevar o lucro e a produtividade. E também a necessidade do Órgão Administrador de Tributos
Federais (Receita Federal) combater a Sonegação e garantir a Arrecadação devida.1
Evolução dos Equipamentos Fiscais[editar | editar código-fonte]
Em 1878, foi inventada a primeira Caixa Registradora, por James e John Ritty, nos Estados Unidos.
Para controle dos recebimentos de vendas. Posteriormente, surgiram as Caixas Registradoras
Eletrônicas (CRE) que não pararam de evoluir até o atual Ponto de Venda (PDV). A partir de 1986,
surgiram os primeiros Convênios Fiscais que oficializaram a utilização de Equipamento Emissor de
Cupom Fiscal (ECF). Até o momento existem três tipos:
ECF-MR: Máquina Registradora
ECF-PDV: terminal de Ponto de Venda
ECF-IF: Impressora fiscal2
Ferramentas[editar | editar código-fonte]
Sistemas de Informação[editar | editar código-fonte]
Sistemas de Informação Comerciais ou Negociais buscam armazenar e consultar informações
essenciais, como: produtos, serviços, clientes, fornecedores, vendedores, representantes, etc;
unificar ou integrar as ferramentas de trabalho (compras, vendas, controle de estoque e
faturamento), gerar relatórios referente as operações anteriores e também, controlar o fluxo de
caixa.
Equipamentos[editar | editar código-fonte]
O Checkout, estrutura física que comporta o PDV, pode ser constituído por: PC's, microterminal
inteligente ou máquina registradora (antigamente), ECF, Scanner, Pin Pad, POS discado,
gaveta de dinheiro;
Microterminal, impressoras de pedido ou produção, de gôndola, de escritório, balanças, coletor
de dados, Pocket PC, Tablet, smartphone, etc.
Etapas[editar | editar código-fonte]
O processo de Automação de um Comércio é altamente Complexo, conforme o tamanho do
estabelecimento e as técnicas da empresa responsável pela automação, e pode levar de 3 dias à 2
anos. Ele é divido nas seguintes etapas:
Fase 1[editar | editar código-fonte]
Levantamento de necessidades
Definição dos Recursos de Hardware e Software
Treinamento e envolvimento dos usuários3
Implantação e Acompanhamento
Manutenção e Suporte4
Fase 2[editar | editar código-fonte]
Integração das Filiais com a Matriz
Integração da Matriz com seus fornecedores