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AUTOAVALIAÇÃO Relatório 2018

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AUTOAVALIAÇÃO Relatório 2018

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Relatório de Autoavaliação Página 2

Índice

1. Introdução ....................................................................................................................................... 3

2. Resultados ....................................................................................................................................... 4

2.1 Resultados académicos ............................................................................................................ 4

2.1.1 Avaliação interna – Ensino regular ............................................................................... 4

2.1.2 Avaliação externa – Ensino regular ............................................................................ 13

2.1.3 Avaliação interna – Secundários Profissional ............................................................. 16

2.1.4 Abandono e Anulação de matrícula ........................................................................... 18

3. Prestação do Serviço Educativo .................................................................................................... 19

3.1 Gestão articulada do currículo (vertical e horizontal) ........................................................... 19

3.2 Trabalho articulado entre docentes ....................................................................................... 19

3.3 Reconhecimento da Comunidade .......................................................................................... 20

3.4 Plano Anual de Atividades ...................................................................................................... 21

3.5 Práticas de Ensino .................................................................................................................. 22

3.5.1 Projeto Fénix / Coadjuvação ...................................................................................... 22

3.5.2 PNPSE (Ciências Experimentais) ................................................................................. 22

3.5.3 Educação Especial ....................................................................................................... 23

3.5.4 Serviço de Psicologia e Orientação ............................................................................ 26

3.5.5 Tutoria ........................................................................................................................ 27

3.5.6 Biblioteca .................................................................................................................... 27

3.5.7 Sala de Estudo / Apoio ao processo de ensino e aprendizagem ............................... 29

3.5.8 Espaço Aluno .............................................................................................................. 31

4. Liderança e Gestão ........................................................................................................................ 36

4.1 Autoavaliação ......................................................................................................................... 36

5. Conclusões / Sugestões de melhoria ............................................................................................ 37

5.1 Resultados Académicos .......................................................................................................... 37

5.2 Prestação do Serviço Educativo ............................................................................................. 38

5.3 Liderança e Gestão ................................................................................................................. 41

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Relatório de Autoavaliação Página 3

1. Introdução

O presente relatório pretende sistematizar e disponibilizar à comunidade educativa o

resultado da ação e consequente avaliação das atividades que decorreram ao longo do ano letivo

que agora finaliza. Pretende ainda assumir-se como uma base de análise que sustente a reflexão e

partilha interna e externa, tendo em vista a definição e redefinição de estratégias de melhoria da

qualidade da educação escolar e da formação integral dos alunos. A Lei n.º 31/2002, de 2012,

designada por Lei do Sistema de Avaliação da Educação e do Ensino não Superior, estabelece a

avaliação das organizações educativas da educação pré-escolar e do ensino básico e secundário,

sendo a modalidade de autoavaliação obrigatoriamente desenvolvida por cada escola. É este

também o propósito deste relatório final.

Foram tidos em conta o Perfil do Aluno e as Aprendizagens Essenciais que assentam «num

conjunto de princípios e de valores que serão os elementos orientadores de um currículo focado em

competências, sustentadas em conhecimentos sólidos, organizadas como aprendizagens

essenciais. Os alunos, à saída do ensino obrigatório, deterão, assim, um conhecimento essencial,

indispensável e aprofundado do conteúdo das disciplinas integradoras do currículo, um conjunto

de capacidades específicas determinantes da aquisição e uso desse conhecimento e um conjunto

de competências e capacidades mais gerais que contribuirão para definir o seu perfil como

cidadãos» (CURRÍCULO DO ENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO PARA A CONSTRUÇÃO DE

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS BASEADAS NO PERFIL DOS ALUNOS, p. 10).

Aberta dentro de si própria e à Comunidade, através de práticas de colaboração e ação, é

fundamental que a Escola consiga, ano após ano, redefinir novos caminhos, sempre em prol da

formação integral dos alunos. O Agrupamento Campo Aberto deverá ser, tal como o seu nome

sugere, o reflexo de uma voz ativa por parte de todos os que direta ou indiretamente com ele

colaboram.

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Relatório de Autoavaliação Página 4

2. Resultados

2.1 Resultados académicos

2.1.1 Avaliação interna – Ensino regular

Pré-Escolar

As Educadoras concluíram que, a nível comportamental, a maioria das crianças adquiriu

valores cívicos, criando e cumprindo regras, que contribuíram para a dinâmica relacional do grupo.

No entanto, algumas crianças revelam dificuldades de atenção/concentração durante a execução

das atividades coletivas e individuais. Concluíram que, de uma forma geral, as crianças revelam

interesse pelo trabalho e pelos projetos desenvolvidos ao longo do ano, tendo adquirido

aprendizagens significativas nas diferentes áreas de conteúdo e desenvolvido as suas capacidades

de exploração, experimentação e construção de conhecimentos, fomentando o desenvolvimento

do pensamento critico, reflexivo e criativo.

No Jardim de Infância de Sejães, das quatro crianças que frequentam a terapia da fala, três

transitaram para o 1.º ciclo e duas acumulam terapia ocupacional, sendo que uma foi elegível para

integrar a Educação Especial. Outra criança foi observada pela equipa de Educação Especial, por

apresentar um atraso global de desenvolvimento em relação à sua faixa etária, tendo sido

concluído que, apesar de revelar algumas dificuldades, neste momento, não consideram integrá-la

neste apoio e aconselham a que seja reavaliada no primeiro ciclo. Neste JI transitaram para o 1.º

ciclo onze crianças.

No JI de Beiriz, frequentam terapia da fala sete crianças. Entre estas transitam para o 1.º

ciclo quatro crianças, sendo que uma acumula sessões de terapia ocupacional. Salientam-se três

crianças que transitaram para o primeiro ano e que apresentam algumas dificuldades. Uma revela

lacunas na área da linguagem e um desenvolvimento abaixo da faixa etária. Duas crianças

demonstram ter necessidade de mais tempo na elaboração dos seus trabalhos, necessitando do

reforço constante do adulto para a sua conclusão. Outra criança apresenta algumas lacunas ao

nível da linguagem, pouca autonomia e alguma imaturidade. Esta criança só integrou o grupo em

janeiro, por aconselhamento da terapeuta da fala, estando até essa altura em casa. Neste JI

transitam para o 1.º ciclo quinze crianças, sendo uma condicional.

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Relatório de Autoavaliação Página 5

1.º Ciclo

O 1.º ciclo do Agrupamento é composto por 415 alunos, distribuídos por 3 escolas: 99 no 1.º

ano; 120 no 2.º ano; 85 no 3.º ano e 111 no 4.º ano.

Resumo do 1.º ano

Português Matemática Estudo do

Meio Expressões

Apoio ao Estudo

Educação Cidadania

Nº alunos 99 99 99 99 99 99

Níveis negativos 3 3 2 2 2 2

% sucesso 93 94 98 98 98 98

Alunos com negativa cumulativamente a Português e Matemática 6

Tabela 1 – Resultados escolares de 1.º ano

Gráfico 1 – Sucesso / Insucesso 1.º ano

Relativamente aos resultados obtidos no 1.º ano de escolaridade, verifica-se uma taxa de

sucesso significativa nas áreas de Expressões e Educação para a Cidadania. Na área de Português e

Matemática, a taxa de sucesso é elevada, de 93% e 94% respetivamente.

Resumo do 2.º ano

Português Matemática Estudo do

Meio Expressões

Apoio ao Estudo

Educação Cidadania

Nº alunos 120 120 120 120 120 120

Níveis negativos 9 6 1 0 0 0

% sucesso 92,5 95,9 99,2 100 100 100

Alunos com negativa cumulativamente a Português e Matemática 1

Tabela 2 – Resultados escolares de 2.º ano

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Relatório de Autoavaliação Página 6

Gráfico 2 – Sucesso / Insucesso 2.º ano

No 2.º ano de escolaridade a taxa de sucesso é plena nas disciplinas de Expressões, Apoio ao

Estudo e Educação para a Cidadania.

A taxa de sucesso continua elevada nas disciplinas de Português e Matemática, com valores

de 92,5% e de 95,9%, respetivamente, o que parece indiciar, neste ano de escolaridade, um maior

grau de dificuldade nas áreas de Português e Matemática, tendo ficado retido 1 aluno por ter

negativa cumulativamente a Português e Matemática.

Resumo do 3.º ano

Português Matemática Estudo do

Meio Expressões

Apoio ao Estudo

Educação Cidadania

Inglês

Nº alunos 85 85 85 85 85 85 85

Níveis negativos 3 7 1 0 0 0 8

Média 96,5 91,8 98,9 100 100 100 90,6

Alunos com negativa cumulativamente a Português e Matemática 1

Tabela 3 – Resultados escolares de 3.º ano

Gráfico 3 – Sucesso / Insucesso 3.º ano

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Relatório de Autoavaliação Página 7

Os resultados obtidos no 3.º ano de escolaridade são bastante satisfatórios, apresentando

taxas de insucesso nas disciplinas de Inglês com 9,4%, Matemática com 8,2%, Português com 3,5%,

e Estudo do Meio com 1,1%. As restantes áreas apresentam uma taxa de sucesso de 100%.

Um aluno ficou retido por ter negativa cumulativamente a Português e Matemática.

Resumo do 4.º ano

Português Matemática Estudo do

Meio Expressões

Apoio ao Estudo

Educação Cidadania

Inglês

Nº alunos 111 111 111 111 111 111 111

Níveis negativos 1 4 0 0 0 0 1

Média 99,1 96,4 100 100 100 100 99,1

Alunos com negativa cumulativamente a Português e Matemática 0

Tabela 4 – Resultados escolares de 4.º ano

Gráfico 4 – Sucesso / Insucesso 4.º ano

Dos resultados obtidos no 4.º ano de escolaridade continua a existir um insucesso mínimo

nas disciplinas de Matemática (3,6%), Português (0,9%) e Inglês (0,9%), tal como já existe nos

outros anos escolares. As restantes disciplinas apresentam um sucesso pleno.

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Relatório de Autoavaliação Página 8

Resumo comparativo das disciplinas

Gráfico 5 – taxa de sucesso por ano/disciplina

Neste estudo comparativo, pode-se verificar que existe uma ligeira variação nas taxas de

sucesso do ciclo. Na disciplina de Português, apesar de ter uma boa taxa de sucesso (92,5%), é

inferior aos restantes anos. Na disciplina de Matemática, acontece o mesmo, mas no 3.º ano com

um sucesso de 91,8%.

No 3.º ano existe um decréscimo nas taxas de sucesso, devido à disciplina de Inglês,

contudo, a taxa de sucesso é elevada (90,6%). No entanto, no 4.º ano é onde existem as maiores

taxas de sucesso em todas as disciplinas.

2.º Ciclo

O 2.º ciclo deste Agrupamento é composto por 182 alunos, distribuídos por 9 turmas: 88 no

5.º ano e 94 no 6.º ano.

Resumo do 5.º ano

Por Ing HGP Mat CN EV ET EM EF OfC EMRC ADPS

Nº alunos 81 81 81 81 81 85 82 84 87 85 63 6

Níveis negativos 0 4 1 9 1 0 0 0 0 0 0 0

Média 3,5 3,6 3,8 3,6 3,8 3,5 3,7 3,8 4,0 4,1 4,6 4,2

Média Geral de todas as disciplinas 3,8

Alunos com negativa cumulativamente a Português e Matemática 0

Tabela 5 – Média e níveis negativos de 5.º ano

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Relatório de Autoavaliação Página 9

Gráfico 6 – Sucesso / Insucesso 5.º ano

No 5.º ano, a taxa de sucesso nas disciplinas é plena, à exceção de Inglês (95,0%), História e

Geografia de Portugal (98,8%), Matemática (88,8%) e Ciências Naturais (98,8%), sem, no entanto,

deixarem de ser consideradas boas.

Resumo do 6.º ano

Port Ing HGP Mat CN EV ET EM EF OfC EMRC ADPS

Nº alunos 87 87 87 87 87 89 89 89 90 88 78 4

Níveis negativos 2 5 1 4 7 0 2 0 1 0 0 0

Média 3,7 3,7 3,8 3,9 3,5 4,1 4,0 3,9 4,1 3,9 4,8 4,0

Média Geral de todas as disciplinas 3,9

Alunos com negativa cumulativamente a Português e Matemática 1

Tabela 6 – Média e níveis negativos de 6.º ano

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Relatório de Autoavaliação Página 10

Gráfico 7 – Sucesso / Insucesso 6.º ano

As taxas de sucesso do 6.º são mais variáveis. As disciplinas de Inglês, Matemática e Ciências

Naturais são as que apresentam taxas mais reduzidas, respetivamente de 94,3%, 95,4% e 92,0%,

mas podem ser consideradas elevadas.

3.º Ciclo

O 3.º ciclo deste Agrupamento é composto por 269 alunos, distribuídos por 13 turmas: 87 no

7.º ano, 86 no 8.º ano e 96 no 9.º ano.

Resumo do 7.º ano

Port Ing Fran Hist Geo Mat CN CFQ EV EF TIC OfE OfC EMRC ADPS

Nº alunos 85 85 85 85 85 85 85 85 86 86 85 85 85 74 1

Níveis negativos

9 10 7 5 3 21 7 12 7 1 0 2 3 0 1

Média 3,2 3,6 3,8 3,7 3,8 3,1 3,4 3,4 3,5 3,8 3,8 3,6 3,6 4,5 4

Média Geral de todas as disciplinas 3,6

Alunos com negativa cumulativamente a Português e Matemática 9

Tabela 7 – Média e níveis negativos de 7.º ano

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Relatório de Autoavaliação Página 11

Gráfico 8 – Sucesso / Insucesso 7.º ano

No 7.º ano de escolaridade, ano inicial do 3.º ciclo, as taxas de sucesso apresentadas nas

diferentes disciplinas, são díspares.

As disciplinas de Português, Inglês, Matemática e Ciências Físico-Químicas são as que

apresentam resultados menos satisfatórios, com uma taxa de insucesso de 10,6%, 11,8%, 24,7% e

14,1%, respetivamente. Nas outras disciplinas que possuem insucesso as taxas variam entre os

1,2% e os 8,2%.

Constata-se um nível de sucesso pleno nas disciplinas de Tecnologias de Informação e

Comunicação, EMRC e ADPS.

Resumo do 8.º ano

Port Ing Franc Hist Geo Mat CN CFQ EV EF TIC OfE OfC EMRC ADPS

Nº alunos 82 82 82 82 82 82 82 82 86 86 86 86 85 72 3

Níveis negativos

16 18 13 10 9 28 11 4 1 3 1 0 0 0 0

Média 3,0 3,0 3,2 3,3 3,3 2,9 3,2 3,5 3,3 3,7 3,6 3,3 3,3 4,6 4,2

Média Geral de todas as disciplinas 3,4

Alunos com negativa cumulativamente a Português e Matemática 15

Tabela 8 – Média e níveis negativos de 8.º ano

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Relatório de Autoavaliação Página 12

Gráfico 9 – Sucesso / Insucesso 8.º ano

No 8.º ano nota-se um decréscimo nas taxas de sucesso, destacando as disciplinas Inglês

(78,0%) e Matemática (65,9%). As restantes encontram-se entre os 80,5% e 98,8%.

Verifica-se sucesso pleno nas disciplinas de Oferta Escola, Oferta Complementar, EMRC e

ADPS.

Resumo do 9.º ano

Port Ing Franc Hist Geo Mat CN CFQ EV EF OfC EMRC ADPS

Nº alunos 92 92 92 92 92 92 92 92 96 95 95 87 4

Níveis negativos 12 9 0 8 3 27 3 2 0 0 0 0 1

Média 3,3 3,4 3,7 3,5 3,6 2,9 3,5 3,6 3,8 4,2 3,8 4,5 4,5

Média Geral de todas as disciplinas 3,7

Alunos com negativa cumulativamente a Português e Matemática 6

Tabela 9 – Média e níveis negativos de 9.º ano

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Relatório de Autoavaliação Página 13

Gráfico 10 – Sucesso / Insucesso 9.º ano

Os resultados do 9.º ano são, na maioria das disciplinas, superiores aos encontrados no 7.º e

8.º Ano. A disciplina de Matemática continua a apresentar a maior taxa de insucesso (29,3%). As

disciplinas de Português, Inglês e História apresentam taxas de sucesso de 87,0%, 90,2% e 91,3%

respetivamente. Nas restantes disciplinas, os valores encontram-se acima dos 95%, sendo que

Educação Visual, Educação Física, Oferta Complementar, EMRC e ADPS apresentam sucesso pleno.

2.1.2 Avaliação externa – Ensino regular

Em relação às Provas Finais do 9.º ano, à semelhança dos outros anos, estas incidiram nas

disciplinas de Português e Matemática. No universo dos cem alunos, dois realizaram prova a nível

de escola, a ambas as disciplinas, por beneficiarem das medidas previstas no Decreto-Lei n.º

3/2008.

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Relatório de Autoavaliação Página 14

Gráfico 11 – Taxas de sucesso na disciplina de Português por turmas

Na disciplina de Português nota-se um decréscimo entre as classificações internas e externas

nas turmas A (16%) e B (33%) e o oposto nas turmas D (5%) e E (6%).

Relativamente aos resultados das provas finais dos alunos da Educação Especial, é de referir

que foram bastante satisfatórios.

Fazendo uma comparação (avaliação interna/externa) dos níveis obtidos nestas avaliações

verificamos uma redução dos níveis 3, de 48 para 25 e um aumento dos níveis 2, de 9 para 15, no

nível 4, de 28 para 40 e no nível 5 de, 4 para 9.

Gráfico 12 – Níveis obtidos pelos alunos na Avaliação Interna/Externa da disciplina de Português

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Relatório de Autoavaliação Página 15

Gráfico 13 – Taxas de sucesso na disciplina de Matemática por turmas

A disciplina de Matemática também revela valores diferentes entre as classificações internas

e externas. No caso das turmas A e D, verifica-se que obtiveram valores melhores na classificação

externa, diferenciando de 12% e 5%. Nas restantes turmas os valores foram mais desfavoráveis em

relação à avaliação interna com um diferencial de 33% (turma B), 6% (turma C) e 5% (turma E).

Gráfico 14 – Níveis obtidos pelos alunos na Avaliação Interna/Externa da disciplina de Matemática

Na disciplina de Matemática a qualidade dos resultados obtidos na avaliação externa são

desfavoráveis. Fazendo uma comparação dos níveis obtidos nas avaliações interna/externa

verificamos um aumento do nível 1, de 0 para 8, do nível 2, de 25 para 27. Nos níveis positivos,

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Relatório de Autoavaliação Página 16

verificamos uma redução dos níveis 3, de 43 para 24 e um aumento dos níveis 4, de 17 para 24 e

no nível 5 de 4 para 6.

Gráfico 15 – Comparação das médias finais da Escola com as médias nacionais

Quanto à percentagem da média final da escola, os resultados obtidos pelos alunos do

Agrupamento na prova final de Português são ligeiramente superiores (0,4%) aos resultados da

mesma prova a nível nacional. Relativamente à disciplina de Matemática, os resultados obtidos

pelos alunos na prova final são superiores (5,9%) aos resultados da mesma prova a nível nacional.

2.1.3 Avaliação interna – Secundários Profissional

Turma do 10.º Ano – Técnico de Cozinha/Pastelaria

A carga modular composta para o 10.º ano é de 38 módulos, distribuídos pelas 12

disciplinas. Dos 10 alunos que concluíram o ano letivo, 6 realizaram na totalidade os módulos

previstos para este ano.

Média da turma Nº de alunos com

módulos em atraso Nº de alunos para

Prova Extraordinária

13,8 4 4

Nº de alunos Nº de módulos

em atraso

3 1

1 14

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Relatório de Autoavaliação Página 17

Turma do 10.º Ano – Técnico de Restaurante/Bar

A carga modular composta para o 10.º ano é de 37 módulos, distribuídos pelas 13

disciplinas. Dos 12 alunos que concluíram o ano letivo, 8 realizaram a totalidade os módulos

previstos para este ano.

Média da turma Nº de alunos com

módulos em atraso Nº de alunos para

Prova Extraordinária

13,3 3 3

Nº de alunos Nº de módulos

em atraso

1 1

1 2

1 3

Nesta turma existe 1 aluno que apresenta elevado nº de faltas e que consequentemente não

realizou nenhum módulo (36).

Turma do 11.º Ano – Técnico de Cozinha/Pastelaria

A carga modular composta para o 11.º ano é de 35 módulos, distribuídos pelas 12

disciplinas. Dos 8 alunos que concluíram o ano letivo, 7 realizaram a totalidade os módulos

previstos para este ano.

Média da turma Nº de alunos com

módulos em atraso Nº de alunos para

Prova Extraordinária

14,3 1 1

Nº de alunos Nº de módulos

em atraso

1 1

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Relatório de Autoavaliação Página 18

Turma do 11.º Ano – Técnico de Restaurante/Bar

A carga modular composta para o 11.º ano é de 35 módulos, distribuídos pelas 12

disciplinas. Dos 9 alunos que concluíram o ano letivo, 6 realizaram a totalidade os módulos

previstos para este ano.

Média da turma Nº de alunos com

módulos em atraso Nº de alunos para

Prova Extraordinária

13,7 3 3

Nº de alunos Nº de módulos

em atraso

2 1

1 5

Turma A do 12.º Ano – variante Cozinha/Pastelaria e Restaurante/Bar

A turma do 12.º tem uma carga modular de 42 módulos, distribuídos pelas 15 disciplinas e

inclui as Formação em Contexto de Trabalho (FCT) e a Prova de Aptidão Profissional (PAP). Dos 18

alunos que concluíram o ano letivo, todos realizaram a totalidade dos módulos previstos para o

curso.

Média da turma Nº de alunos com

módulos em atraso Nº de alunos para

Prova Extraordinária

14,4 0 0

2.1.4 Abandono e Anulação de matrícula

No que se refere ao abandono escolar do ano letivo transato, registam-se três alunos do 6.º

ano cujos processos seguiram os trâmites legais, tendo posteriormente sido encaminhados para

Tribunal. Num destes casos, o Tribunal apurou ter-se tratado de uma emigração, apesar de não ter

havido pedido de transferência em termos administrativos.

Nos cursos profissionais, não houve abandono. Alguns alunos foram transferidos e outros,

pelo critério da idade, já estavam fora da escolaridade obrigatória.

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Relatório de Autoavaliação Página 19

3. Prestação do Serviço Educativo

3.1 Gestão articulada do currículo (vertical e horizontal)

A gestão e articulação do currículo foi operacionalizada dando cumprimento às atividades e

planificações definidas no início do ano letivo pelos docentes quer em grupo disciplinar, quer em

departamento. Deste modo, deu-se execução ao Plano Anual de Atividades (PAA), bem como às

planificações elaboradas pelos departamentos e grupos disciplinares, e elaboraram-se os Planos

de Turma (PT) que foram sendo atualizados em cada turma, de acordo com as suas

especificidades, permitindo os reajustamentos necessários ao longo do ano letivo.

No Agrupamento, as diversas estruturas de orientação educativa colaboram sempre em

estreita relação com a Direção e com o Conselho Pedagógico (CP). A articulação interdisciplinar

operacionalizou-se não só através de alguns dos Projetos afirmados pelo Agrupamento e pelas

atividades definidas no PAA, mas também de um modo mais direto entre docentes de um mesmo

conselho de turma. Estes constituem alguns exemplos de iniciativas em que esta articulação se

concretizou.

3.2 Trabalho articulado entre docentes

Relativamente ao trabalho articulado entre docentes, salientam-se as reuniões semanais de

Grupo Disciplinar que permitem um trabalho cooperativo e colaborativo ao longo do ano. Durante

estes momentos de partilha e reflexão, definem-se medidas de promoção de sucesso escolar

discutem-se estratégias pedagógicas e formativas, preparam-se materiais em conjunto para as

aulas e para os momentos de avaliação, e procuram-se as melhores metodologias de ação para

alcançar o sucesso plural.

Na sala de aula, este trabalho de articulação também é evidente na parceria que se

estabelece entre os docentes quer através de práticas de coadjuvância, como através de outras

práticas, nomeadamente a operacionalização do Projeto Fénix. Este Projeto obriga a uma forte

articulação entre os docentes titulares e professores do ninho, que este ano estiveram mais

presentes em todos os conselhos de turma, na procura das melhores estratégias para a melhoria

dos resultados escolares e para um maior conhecimento de todos os alunos.

Relativamente à articulação entre ciclos, verifica-se que esta existiu apenas em algumas

reuniões de trabalho mas que ainda não atingiu uma implementação notória pelo que seria

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importante reforçar esta mais valia essencialmente entre anos terminais de um ciclo e iniciais do

próximo (jardim de infância e 1º ano; 4º e 5º; 6º e 7º ). Estes momentos deveriam privilegiar

aspetos transversais como: conhecimento dos currículos; planificação de aulas; elaboração

conjunta de fichas de avaliação e outros materiais pedagógicos; partilha de saberes, estratégias e

metodologias de ensino; análise periódica dos resultados de avaliação obtidos pelos alunos;

definição de estratégias, com vista à melhoria dos resultados; planificação, organização e avaliação

de atividades no âmbito do PAA.

3.3 Reconhecimento da Comunidade

O Clube de Desporto Escolar, no ano letivo de 2017/18, funcionou com as modalidades de

Voleibol, Badminton, Tiro com Arco, Boccia e Canoagem, tendo-se distinguido pelos resultados

alcançados e pelo envolvimento ativo dos alunos. Segue-se o resumo dos principais lugares

obtidos por modalidades:

Voleibol – O Grupo-equipa de Voleibol, Infantis B Masculino, obteve o primeiro lugar

distrital. Estes alunos não participaram na Fase Nacional por não se realizar neste escalão.

Badminton – No escalão Infantis B Feminino, os cinco primeiros lugares, a nível local, foram

ocupados por alunas do 6.º ano do nosso Agrupamento, sendo que uma delas, a primeira

classificada do grupo, foi apurada para a fase distrital. No escalão Infantis B Masculino, a nível

local, os segundo, 5.º, 8.º e 9.º lugares, foram ocupados por alunos do 7.º ano.

Tiro com arco – Três alunos do 6.º ano e uma aluna do 9.º ano alcançaram a Fase Regional,

Norte.

Boccia – Os alunos obtiveram, num total de 34 participantes, os seguintes lugares: 16.º, 17.º,

22.º, 27.º e 29.º.

Canoagem – Apenas se realizou a fase local, interescolas, no qual uma aluna do 5.º ano

obteve um 1.º, 2.º e 3.º lugares. Não houve fase distrital neste escalão.

Os alunos que participaram no Desporto Escolar desenvolveram um excelente trabalho, o

que lhes permitiu alcançar estes bons resultados.

Quadros de Valor e de Mérito

De acordo com o disposto no Regulamento Interno, foram integrados no Quadro de Mérito,

atribuído no 4.º ano, 18 alunos. Neste ciclo de ensino, não há lugar à atribuição do Quadro de

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Valor. No 5.º ano, 3 alunos integraram o Quadro de Valor, sendo que no 6.º ano, o número de

alunos foi de 7. Em relação ao Quadro de Mérito, no 5.º ano os alunos que cumpriram os

requisitos foram 5 e no 6.º ano, 24.

No 7.º ano, 12 alunos integraram o Quadro de Valor, no 8º ano, 5 e no 9.º ano, 11. No que

concerne ao Quadro de Mérito, no 7.º ano, 12 alunos cumpriram os devidos requisitos, no 8.º ano,

um aluno e no 9.º, 9 alunos.

Relativamente ao Ensino Secundário Profissional, 5 alunos do 12.º ano integraram o Quadro

de Valor e 11 alunos o Quadro de Mérito. Nos outros anos, 9 alunos do 10.º ano integraram o

Quaro de Mérito, assim como 8 alunos do 11.º ano.

Escola da Minha Vida

Este ano letivo, foram premiados 1 aluno na modalidade de Desenho, 1 na modalidade de

Pintura, 1 na modalidade de Banda Desenhada, 2 em Escultura e 2 na modalidade de Corta-Mato.

3.4 Plano Anual de Atividades

O Plano Anual de Atividades (PAA), como instrumento do exercício da autonomia em

articulação com o Projeto Educativo, desenvolveu, neste ano letivo, atividades de valor educativo,

tendentes à integração dos elementos da comunidade escolar, com efetivo desenvolvimento

cognitivo, pessoal e social dos alunos.

As cento e quarenta e sete atividades propostas e divulgadas no site do Agrupamento foram,

de um modo geral, cumpridas com empenho e interesse por parte de todos os intervenientes

(elevado grau de envolvimento – 82,3%); não tendo sido registadas carências significativas ao nível

da preparação das diferentes atividades, bem como da sua realização (apenas 0,4% não foram

realizadas).

Assim, os aspetos positivos a apontar após a realização das atividades foram: o grau de

envolvimento dos alunos nas atividades propostas; a facilidade de comunicação entre diferentes

entidades promotoras; as situações de aprendizagem favorecedoras de consolidação de

conhecimentos, desenvolvendo a sociabilidade; a promoção de articulação entre teoria e prática,

a escola e a realidade.

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São de salientar como atividades mais significativas: as visitas de estudo; as exposições dos

trabalhos dos alunos, as atividades desportivas; a comemoração de datas festivas; as atividades de

articulação entre o Pré-Escolar e o 1.º ciclo; a cerimónia de entrega de prémios do Projeto Escola

da Minha Vida, no âmbito das artes plásticas e banda desenhada (com cinco prémios atribuídos);

Concerto da Primavera no Auditório Municipal; a exposição final do Projeto “Vestir a História”; as

atividades do Dia de S. Gonçalo (integradas na semana da educação artística da UNESCO) com

torneios de jogos tradicionais. Todas as atividades planeadas para os Cursos Profissionais foram

realizadas, destacando-se a visita a Madrid da Feira Internacional do Turismo – FITUR.

3.5 Práticas de Ensino

3.5.1 Projeto Fénix / Coadjuvação

O Projeto Fénix continuou a ser implementado no Agrupamento nos diversos ciclos, estando

integrado no Programa de Promoção do Sucesso Escolar. O Agrupamento continuou a promover

ofertas diferenciadas de proximidade que visam responder às dificuldades de caráter temporário,

ao reforço e consolidação das aprendizagens e ao envolvimento dos alunos nas atividades

educativas. As ações estratégicas – eixo I foram este ano aplicadas a todas as turmas do 5.º ano

nas disciplinas de Português e Matemática, com o funcionamento de um ninho para cada duas

turmas; no 6.º A e 6.º B (um ninho a Português e a Matemática), 7.º B e 7.º D (um ninho de

Português e outo a Matemática), no 8.º C e 8.º D (um ninho de Português, a Matemática e a Físico-

Química), e nas turmas do 9.º A e 9.º B (um ninho a Português, a Matemática e a Físico-Química).

As práticas de coadjuvação têm sido cada vez mais uma prática crescente entre docentes, pois

permitem uma maior partilha de saberes e experiência entre docentes.

3.5.2 PNPSE (Ciências Experimentais)

No âmbito do Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar (PNPSE – Ciências

Experimentais), a docente Angelita Beatriz Ferreira Rebelo foi requisitada para colaborar com os

docentes do Jardim-de-infância, 1.º ciclo e 2.º ciclo como uma das Ofertas Complementares deste

Agrupamento. As atividades exploradas foram sempre acompanhadas dos respetivos relatórios,

havendo registo, por parte dos alunos, do trabalho desenvolvido em documento próprio, no

manual do aluno e/ou nos cadernos diários. A maioria dos alunos participou satisfatoriamente,

demostrando grande interesse pelas atividades desenvolvidas, tendo revelado curiosidade face ao

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trabalho científico. Muitos alunos, após as experiências em sala de aula, repetiram em casa as

atividades desenvolvidas, mostrando aos seus encarregados de educação o trabalho dinamizado

na escola, envolvendo, por isso, ativamente as famílias. Os alunos revelaram também espírito

crítico face às atividades exploradas. Esta evidência foi mais notória nos alunos dos 3.º ao 6.º anos,

por possuírem um maior conhecimento dos conteúdos abordados e uma maior maturidade face

aos alunos do JI, 1.º e 2.º anos.

3.5.3 Educação Especial

A oferta de apoio aos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) abrange todos os

estabelecimentos de ensino do Agrupamento, tendo sido assegurada por uma equipa de cinco

docentes do Quadro e um docente colocado em condições especiais. Esta equipa colabora com as

educadoras e professores do ensino regular, conselhos de turma, encarregados de educação,

técnicos de saúde e sociais, na definição e implementação de medidas e intervenções específicas,

concretizadas no Plano Educativo Individual (PEI), o qual regulamenta a operacionalização do

processo ensino/aprendizagem desses alunos. Além disso, apoia em regime direto os alunos com a

medida Currículo Específico Individual (CEI) nas áreas específicas: emocional, social, funcional e

académica. Este recurso revela-se um instrumento de diferenciação curricular pertinente, que

evidencia contributos no âmbito do desenvolvimento pessoal e da inclusão social, e tem sido

posto em prática nomeadamente através do estabelecimento de protocolos de cooperação com

entidades que recebem os alunos, proporcionando-lhes experiências preparatórias em contexto

real de trabalho para uma futura inserção profissional.

Tendo em conta o elevado número de alunos que procuram a educação especial no

Agrupamento e a sua tipologia, no que refere aos seus perfis de alunos e metodologias de

intervenção no grupo CEI, a equipa apresentou algumas sugestões que se prendem

essencialmente com uma melhoria/reforço de recursos:

− o aumento do número de horários de professores do grupo 910 (educação especial

domínio cognitivo) de cinco para sete. Pretende-se que todos os alunos possam ser monitorizados,

no âmbito do seu processo escolar, para que a escola seja efetivamente inclusiva;

− a afetação de professores para as disciplinas do CEI (ou medidas adicionais que venham a

surgir no âmbito da Educação Inclusiva);

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− a afetação de professores com perfil para o acompanhamento dos alunos, (conforme

Portaria n.º 201-C/2015 de 10 de julho), nomeadamente para articular com os colegas da

educação especial, no sentido de entender a especificidade do aluno e que tipo de metodologia,

planificação e expectativas previstas;

− a realização de uma reunião mensal, (prevista no horário) com os docentes das disciplinas,

para planificação, articulação e avaliação contínua dos alunos, podendo periodicamente constar,

como convidados, os técnicos do CRI, pais e técnicos que acompanham os alunos no exterior.

− os horários dos alunos blocos de 90 minutos de aula efetiva nas disciplinas de caráter

prático, nomeadamente na culinária e horta;

− verificar, sempre que possível, a continuidade pedagógica dos professores;

− relativamente aos Assistentes Operacionais, verifica-se a necessidade de atender aos seus

horários para acompanhamento dos alunos e respetiva cessação de contratos. Esta situação

deverá ter em conta os alunos nas suas especificidades, bem como os respetivos horários. Sugere-

se que fique como responsável um elemento efetivo no Agrupamento que apresente um bom

perfil para o efeito e que faça a articulação com os docentes da educação especial e os outros

assistentes operacionais. Esta situação poderá evitar constrangimentos de vária ordem,

nomeadamente desgaste e falhas na comunicação, assim como uma melhor monitorização dos

horários dos alunos.

− no que concerne ao transporte adaptado para os alunos, deverá ser salvaguardado o

transporte adaptado para dois alunos e um táxi para dois alunos com o objetivo de cada um

usufruir do seu transporte, após o cumprimento dos respetivos horários. Deverá ainda ser

especificado, na plataforma dos transportes de alunos, a previsão de transporte adaptado para um

dos alunos poder acompanhar as visitas de estudo.

− no tocante à Terapia Ocupacional, seria benéfico contratar um para o Agrupamento, uma

vez que dispomos de projetos que poderão ser ainda mais rentabilizados com um técnico desta

área. Esta possibilidade poderá ser tratada estabelecendo um protocolo com a Câmara Municipal,

mediante a apresentação de um projeto, onde se poderá incluir a terapia assistida por cães, ou

ainda, por contratação de escola: técnicos especializados, como refere o ponto 1 e 3 do artigo

38.º, do Decreto-Lei n.º 132/2012 de 27 de junho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 28/2017.

Apesar da legislação para os alunos que integravam o Decreto-Lei n.º 3/2008 ter mudado,

regista-se que, ao longo do ano letivo, deram entrada na plataforma 11 pedidos de referenciação,

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sendo que dois alunos são do Jardim de Infância de Sejães, 1 aluno do 1.º ano da EB1 de Beiriz, 4

alunos do 2.º ano de EB1 de Beiriz, 1 aluno do 2.º ano de Paçô, 1 aluno do 3.º ano de Paçô, 1 aluno

do 3.º ano da EB1 de Cadilhe – Amorim e 1 aluno do 5.º ano da Escola Básica de Beiriz.

Dos alunos referenciados integraram a legislação atual 8 alunos. Nestes moldes, não

integraram o Decreto-Lei n.º 3/2008, 1 aluno do Jardim de Infância de Sejães, por não se

encontrar ainda elementos suficientes para a sua elegibilidade à luz do Decreto-Lei vigente, o

aluno do 1.º ano da EB1 de Beiriz que, por decisão unanime da equipa multidisciplinar,

permanecerá em situação de observação e o aluno do 5.º ano que não integrou a legislação atual,

por apresentar bons resultados na avaliação técnico-pedagógica e na avaliação escolar.

No âmbito do Plano Anual de Atividades importa referir que as atividades propostas foram

realizadas com sucesso, apesar do grupo de alunos ser extremamente heterogéneo. No entanto, a

cooperação entre pares, alunos e professores, foi a estratégia adequada para que o resultado

fosse positivo.

Quanto à planificação e avaliação das atividades, bem como a produção de materiais foram

sempre apresentadas e amplamente debatidas em grupo e em equipa multidisciplinar,

nomeadamente com os professores que acompanham os alunos CEI, os técnicos do CRI,

encarregados de educação, município da Póvoa de Varzim, empresa Cotesi e empresa Estufas

Europa e hipermercado Continente, Jardim de Infância de Igreja-Beiriz, Clinica Veterinária Animar

na Póvoa de Varzim e ainda a Escola Secundária Rocha Peixoto que integrou 1 aluno no bodyboard

no âmbito do Desporto Escolar. Em relação às visitas de estudo, procurou-se, a exemplo dos anos

letivos anteriores, integrar os alunos na turma, numa perspetiva de escola inclusiva.

A articulação foi realizada por várias vias, presencial, em reuniões formais e informais, email,

por contactos telefónicos, via sites e ainda pela aplicação classdojo. O planeamento das atividades

a desenvolver nos vários centros de aprendizagem foi sempre efetuado semanalmente.

A equipa multidisciplinar promoveu as atividades tendo em conta, num processo inicial, as

turmas dos alunos CEI e posteriormente toda a comunidade educativa. Como evidências

salientamos os tradicionais Tea Times, as vendas temáticas, Natal e Namorados, a instalação do

espaço multissensorial, a requalificação da horta, o piquenique na horta, as masterclass na

culinária, a sessão para a projeção dos vídeos da avaliação na culinária, a campanha “Operação

Nariz Vermelho”, entre outras atividades de enriquecimento curricular, visando sempre os perfis

de funcionalidade dos alunos e a aprendizagem ativa.

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3.5.4 Serviço de Psicologia e Orientação

As intervenções previstas pelo Serviço de Psicologia e Orientação passaram não só pelo

desenvolvimento de instrumentos que facilitassem “a inserção e promoção dos alunos”, mas

também a realização de ações de dinamização e de ações de apoio individualizado. De salientar

positivamente a resposta dada às diferentes problemáticas e como aspeto a melhorar os

instrumentos de recolha de dados para um efetivo desenvolvimento de todas as potencialidades

deste departamento.

Em primeiro lugar, considera-se importante referir a forma como os alunos são

referenciados/sinalizados para o SPO. Apesar de o sistema de referenciação online dos alunos ter

sido implementado há dois anos letivos, verifica-se que ainda alguma resistência ao

encaminhamento formal por esta via. O SPO trabalhou direta e indiretamente com 74 alunos. No

entanto, apenas 29 foram registados na base de dados online. Ainda subsistem muitos pedidos de

acompanhamento verbais e informais, aos quais se tenta dar também a melhor resposta. No

entanto, tudo isto dificulta a metodologia e organização do serviço, pelo que, no próximo ano

letivo, a comunidade educativa deverá realizar a sinalização formal online.

Relativamente ao tipo de apoio psicopedagógico, sentiu-se uma vez mais, grande dificuldade

na gestão de marcação das sessões, por incompatibilidade de horários entre os alunos e a

psicóloga. Os horários dos alunos são muito condensados, pelo que as horas livres (por exemplo

nas horas de almoço) são comuns a quase todas as turmas. Assim, rapidamente se preenchem

essas vagas com poucos alunos, tornado difícil o agendamento com novos alunos sinalizados.

Como grande parte dos alunos necessita de transporte escolar para se deslocar para casa,

inviabiliza-se a possibilidade de marcação de sessões após o término das aulas.

Neste sentido sugere-se a alteração do horário da psicóloga, para que se torne mais

compatível com o horário disponível dos alunos.

Também se verificou alguma dificuldade no acompanhamento de alunos do 1.º ciclo. Apesar

de a psicóloga ter conseguido ir às escolas do 1.º CEB, pelo menos uma vez por semana, durante

algum tempo, considera-se que ainda não foi suficiente e inviabilizou-se um trabalho de maior

proximidade junto dos alunos desta faixa etária. Propõe-se assim o agendamento “fixo e

inadiável” de algumas horas de presença obrigatória, por parte da psicóloga, nas escolas do 1.º

CEB. No entanto, será também necessário assegurar a disponibilidade de espaços físicos para se

trabalhar individualmente com os alunos sinalizados. Embora se considere que o trabalho

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desenvolvido durante os processos de Orientação Escolar e Vocacional foi profícuo, considera-se

que poderá iniciar-se mais cedo, ou seja, no início do 2.º período.

Assim, torna-se viável a aplicação de instrumentos mais complexos que podem ser uma

mais-valia para os alunos, contudo, essa calendarização dependerá do horário dos alunos do 9.º

ano.

Importa ainda referir que desde fevereiro de 2018, 18 horas/semanais de um total de 35,

são afetas ao POCH, pelo que a DGESTE exige a construção de um Dossier Técnico-Pedagógico da

Escola. Para além do DTP em formato papel, é exigido à Técnica do SPO, a inserção de todas as

atividades desenvolvidas, na plataforma disponibilizada para o efeito e ainda registos de

presenças assinadas por todos os intervenientes (pais e EE, Direção, docentes, discentes,

assistentes operacionais, 17 representantes de estruturas externas, etc.). Esta metodologia ocupa

muito tempo à técnica do SPO, pelo que uma parte considerável das horas de trabalho semanal é

despendida a fazer este trabalho administrativo. Para além disso, há um gasto de papel avultado,

na medida em que é obrigatório, também, o DTP em formato papel.

3.5.5 Tutoria

Este programa tem como objetivo melhorar a integração dos alunos no meio escolar,

promover o desenvolvimento de atividades de estudo e melhorar a articulação com as famílias. Os

planos de tutoria postos em prática com os diferentes alunos foram devidamente pensados após

conversa prévia com eles. Algumas tutorias revelaram-se minimamente satisfatórias na medida

em que os tutores conseguiram levar a cabo alguns dos objetivos propostos aos alunos. Seria,

todavia, benéfico que o professor tutor não restringisse a sua atuação à hora semanal estipulada

no horário. Concluiu-se ser muito difícil pôr em prática o disposto pelo Ministério da Educação,

visto que cada tutor apenas dispunha de quarenta e cinco minutos semanais para um ou mais

tutorandos, mesmo para os casos mais problemáticos que necessitam de um apoio mais

sistemático.

3.5.6 Biblioteca

Todas as funções que direta ou indiretamente envolvem a biblioteca escolar têm como

motor fundamental contribuir para a realização dos objetivos e metas do Projeto Educativo.

Assim, a Biblioteca e a sua equipa participaram e colaboraram sempre com esse propósito, num

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espírito proativo e construtivo, em todas as estruturas de coordenação educativa: Grupos

Disciplinares, Departamentos, Conselho Pedagógico, Secção do Plano de Atividades, entre outras.

A Biblioteca é um espaço a que os alunos recorrem para ocupar os seus tempos livres de

modo positivo; também na Biblioteca, usufruem de apoio e orientação no estudo e no trabalho de

pesquisa realizado para as tarefas escolares. Os alunos aproveitam nestes tempos para ler e

requisitar livros.

A tabela que se segue reflete a utilização do espaço e recursos da Biblioteca pelos alunos.

Motivos da presença Acessos

Ocupar o tempo livre 5 014

Utilizar computadores (para estudo e lazer) 1 538

Estudar / Fazer TPC 1 256

Acessos em contexto de turma/ aula ou atividade 944

Requisitar/ Devolver livros 816

Ler (livros/ revistas/ jornais) 391

Imprimir 292

Outro 28

Medida corretiva 12

Ficha de avaliação/ recuperação 9

Tutoria 2

Total 10 302

Média diária 71

A Biblioteca promoveu atividades de apoio ao currículo e formação para as literacias da

informação e dos media, nomeadamente sessões sobre literacia de informação para as turmas dos

9.ºs anos; mediou ações de debate e sessões informativas sobre a segurança na internet

dinamizadas pelo SABE para o 4.º ano, 6.º, 7.º e 8.ºs anos; no âmbito da promoção da leitura,

implementou a 12.ª edição do Concurso Nacional de Leitura (em que os 1.ºs e 2.ºs ciclos foram

abrangidos pela primeira vez) e dinamizou atividades conducentes à realização da Semana da

Leitura a nível interno no Agrupamento e posteriormente a nível externo, em articulação com as

restantes bibliotecas do concelho e o Serviço de Apoio às Bibliotecas da Biblioteca Municipal

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Rocha Peixoto (BMRP). De referir também o seu papel no projeto colaborativo de escrita concelhia

“a várias mãos”.

3.5.7 Sala de Estudo / Apoio ao processo de ensino e aprendizagem

A Sala de Apoio ao Estudo (SAE) foi, durante este ano letivo, uma mais valia para a escola e

para os alunos, facto comprovado pelo número de alunos que utilizou a sala. Este espaço

proporcionou um ambiente calmo e orientado para o estudo das diferentes disciplinas. Atendendo

ao facto de que professores de diferentes áreas de estudo estiveram destacados nesta sala, os

alunos tiveram a oportunidade de melhorar e/ou aprofundar os seus conhecimentos, e, assim,

obter melhores resultados dos escolares.

Verificou-se que os alunos recorreram à sala de apoio ao estudo (SAE) 3152 vezes. Nestas

visitas, 35,7% dos alunos utilizaram a sala “para estudar” para as diferentes disciplinas e 34,7%

“para receber apoio” educativo específico, o que, somado, representa a maioria da frequência da

sala de apoio (aproximadamente 71%). Os restantes motivos somados representam apenas 29%

da utilização da sala.

Motivos da presença Percentagem

1126 Para estudar 35,7%

1094 Para receber apoio 34,7%

241 Sozinho 7,6%

240 Num grupo de trabalho 7,6%

223 Para receber orientação 7,1%

137 Trabalhar num projeto 4,3%

92 Não tenho mais aulas 2,9%

3152 Total 100%

Verificou-se que o 3.º ciclo frequentou mais assiduamente a sala de apoio ao estudo,

representando 62% da sua frequência. Os alunos do 7.º ano, com 24,6% das utilizações, foram os

que mais procuraram a sala de apoio, seguidos pelos alunos do 6.º ano com 22,4%. Pelo contrário,

os alunos do 5.º ano foram os que menos procuram o apoio da sala 7, com 15,8% da frequência da

sala.

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No início do ano letivo, foram destacados para a sala de apoio ao estudo 30 professores.

Com a junção da sala de apoio ao estudo (SAE) com a sala do aluno (SA), passaram a fazer parte

desta sala 34 professores. De salientar que alguns professores já tinham horário nas duas salas,

antes da junção das mesmas.

Dos 34 professores destacados para a sala de apoio ao estudo (SAE), apenas 15 foram

selecionados pelos diretores de turma, das diferentes turmas, para dar apoio a alunos. Os apoios

mais solicitados foram de Matemática e Português.

Do ponto de vista do espaço/sala e das condições que esta apresenta para o apoio ao

estudo, há que referir alguns aspetos que podem ser melhorados. Assim, deveriam existir mais

computadores ligados à internet, nesta sala, uma vez que esta é também solicitada pelos alunos

para a elaboração de projetos e trabalhos que requerem a procura na internet.

A existência de mais manuais escolares e livros de exercícios, principalmente os adotados na

escola, facilitaria o trabalho dos professores que lá dão apoio e dos alunos que, por vezes, se

esquecem de trazer os manuais. Tendo em atenção que dos 34 professores destacados, apenas

quinze estiveram a dar apoio, este número deverá ser repensado, de forma a tornar mais eficiente

o funcionamento da sala. Assim, a variedade de professores das diversas áreas deverá continuar a

existir, mas o número de professores na sala poderá ser mais ajustado às necessidades dos alunos.

Por fim, de forma a cativar os alunos para a utilização da sala de apoio ao estudo, deverá ser

feita uma divulgação da sua existência, localização e funcionamento o mais cedo possível no início

do próximo ano letivo.

Frequência por anos Percentagem Por ciclos

9.º Ano 495 21,8%

62% 3.º Ciclo 8.º Ano 348 15,3%

7.º Ano 559 24,6%

6.º Ano 507 22,4% 38% 2.º Ciclo

5.º Ano 359 15,8%

TOTAL 2268 100% 100%

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Relatório de Autoavaliação Página 31

3.5.8 Espaço Aluno

O Espaço Aluno (EspA) assumiu-se desde o início deste ano letivo como uma mais-valia para

o encaminhamento e reflexão dos alunos que por motivos comportamentais se ausentaram da

sala de aula, tendo na sua maioria sido alvo de uma participação disciplinar. Seguem-se alguns

gráficos nos quais são indicados os números de ocorrências por ano de escolaridade assim como o

motivo e a gravidade dessas mesmas ocorrências.

No 6.º ano, o número total de ocorrências registadas foram 45. A disciplina onde existiu o

maior número de ocorrências foi em Ciências Naturais (14), seguindo-se a disciplina de

Matemática (9). Os alunos também foram encaminhados para o Espaço Aluno, provenientes de

situações que envolveram os Assistentes Operacionais nos intervalos, no espaço exterior, e nos

corredores (6 ocorrências).

Gráfico 16 – Ocorrências por disciplina no 6.º ano

Estas ocorrências disciplinares, foram classificadas quanto à gravidade das mesmas,

podendo incluir mais que um nível de gravidade.

Gráfico 17 – Tipo de ocorrências no 6.º ano

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No 7.º ano, o número total de ocorrências foram 39. A disciplina onde existiu o maior

número de ocorrências foi em Físico-Química (14), seguindo-se a disciplina de Educação Visual. Os

alunos também foram encaminhados para o Espaço Aluno, provenientes de situações que

envolveram os assistentes operacionais quer nos intervalos no espaço exterior, como nos

corredores.

Gráfico 18 – Ocorrências por disciplina no 7.º ano

Pode-se constatar que a gravidade destas ocorrências se considera moderada,

salvaguardando que a mesma ocorrência pode ter mais que um nível de qualificação.

Gráfico 19 – Tipo de ocorrências no 7.º ano

No 8.º ano, o número total de ocorrências foram 68. A entidade onde existiu o maior

número de ocorrências foram as provenientes de situações que envolveram os Assistentes

Operacionais quer nos intervalos no espaço exterior, como nos corredores (19 ocorrências).

Seguiu-se a disciplina de Educação Visual e Ciências Naturais com 13 e 11 ocorrências

respetivamente, e a disciplina de Francês e Português com 4 e 3 ocorrências, respetivamente. Nas

restantes disciplinas as ocorrências foram residuais.

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Gráfico 20 – Ocorrências por disciplina no 8.º ano

Neste ano, nota-se um aumento ocorrências disciplinares com a classificação de grave,

seguindo-se de moderado.

Gráfico 21 – Tipo de ocorrências no 8.º ano

No 9.º ano, o número total de ocorrências foram apenas de 13. Estas ocorrências foram

registadas na disciplina de Educação Visual (6), na disciplina de Físico-Química (2) e pelos

Assistentes Operacionais (5).

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Relatório de Autoavaliação Página 34

Gráfico 22 – Ocorrências por disciplina no 9.º ano

Estas ocorrências disciplinares, foram qualificadas em um ou mais níveis de gravidade.

Gráfico 23 – Tipo de ocorrências no 9.º ano

Após a análise anterior do número de ocorrências registadas no Espaço Aluno por anos de

escolaridade, surge a necessidade de uma análise global que traduz de um modo simples a

distribuição das 165 ocorrências, por ano de escolaridade, gravidade de ocorrência e por período

da ocorrência.

Gráfico 24 – Distribuição de ocorrências por ano de escolaridade

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Relatório de Autoavaliação Página 35

De salientar que os registos verificados diminuíram bastante ao longo do ano letivo.

Gráfico 25 – Distribuição de ocorrências por período

Das 165 ocorrências registadas durante o ano letivo, uma grande parte foi comunicada aos

encarregados de educação, mais precisamente 145 ocorrências. Estabelecendo-se, desta forma

uma efetiva comunicação entre a escola e as famílias na tentativa de uma ação conjunta, mais

eficaz na melhoria dos comportamentos dos alunos.

Gráfico 26 – Percentagem de Encarregados de Educação contactados

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Relatório de Autoavaliação Página 36

4. Liderança e Gestão

4.1 Autoavaliação

A Direção tem metas claramente definidas para os resultados que pretende alcançar:

transformar o agrupamento numa referência pela qualidade do serviço prestado e ambiciona

níveis de excelência no sucesso educativo dos alunos de todos os ciclos do ensino básico, em

todos os estabelecimentos de ensino que integram este agrupamento; criar condições que

promovam um clima propício à aprendizagem e ao desenvolvimento pessoal.

O Agrupamento está aberto à inovação, à simplificação dos procedimentos nos diferentes

serviços e à circulação da informação/comunicação dentro da organização.

Exerce-se uma liderança de proximidade, responsabilização e de persistência junto dos

diferentes atores educativos. Os obstáculos e as fragilidades do agrupamento apresentam-se

como desafios à prossecução dos objetivos traçados. A educação escolar é entendida como um

ato simultaneamente coletivo e cooperativo. Os órgãos intermédios são incentivados a tomar

decisões e a responsabilizar-se por elas. A regulação do funcionamento global do agrupamento é

assumida pela Assembleia numa perspetiva de complementaridade e de colaboração. O

Agrupamento conta com um corpo docente e não docente experiente, competente, empenhado e

motivado.

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Relatório de Autoavaliação Página 37

5. Conclusões / Sugestões de melhoria

5.1 Resultados Académicos

Os resultados da taxa de sucesso escolar demonstram que, de modo geral, no JI as crianças

revelam interesse pelo trabalho e pelos projetos desenvolvidos, tendo adquirido aprendizagens

significativas nas diferentes áreas de conteúdo e desenvolvido as capacidades essenciais para a

construção do seu conhecimento.

Ao nível da avaliação interna, no 1.º ciclo, no 1.º ano de escolaridade, verifica-se uma taxa

de sucesso significativa nas áreas de Expressões e Educação para a Cidadania, bem como uma

elevada taxa de sucesso na área do Português e da Matemática; no 2.º ano de escolaridade a taxa

de sucesso é plena nas disciplinas de Expressões, Apoio ao Estudo e Educação para a Cidadania.

Esta continua elevada nas disciplinas de Português e Matemática; no 3.º ano os resultados

continuam satisfatórios, mas surgem taxas de insucesso nas disciplinas de Inglês, Matemática,

Português e Estudo do Meio; no 4.º ano o insucesso nas disciplinas de Matemática, Português e

Inglês é mínimo, enquanto as restantes disciplinas apresentam resultados de pleno sucesso.

Quanto ao 2.º ciclo, no 5.º ano, a taxa de sucesso global é boa, sendo plena na maioria das

disciplinas, excetuando Inglês, História e Geografia, Matemática e Ciências Naturais; no 6.º ano a

taxa de sucesso é também elevada, embora mais variável do que nos restantes anos do ciclo.

No 3.º ciclo, as taxas de sucesso apresentadas nas diferentes disciplinas são díspares. No 7.º

ano de escolaridade há sucesso pleno nas disciplinas de Tecnologias de Informação e

Comunicação, EMRC e ADPS. As disciplinas com menos resultados satisfatórias são Português,

Inglês, Matemática e Físico-Química; no 8.º ano há um decréscimo nas taxas de sucesso; no 9.º

ano a disciplina de Matemática continua a apresentar a maior taxa de insucesso. Nas disciplinas de

Português, Inglês e História o sucesso é de satisfatório a bom, estando entre os 95% e os 100% nas

restantes disciplinas.

A avaliação externa apresenta resultados diferentes dos da avaliação interna, sendo que na

disciplina de Português, nas turmas A e B, houve um decréscimo na taxa dos resultados, todavia,

nas turmas D e E, ocorreu o oposto. Na disciplina de Matemática o mesmo se verifica, tendo as

turmas B, C e E resultados mais desfavoráveis em relação à avaliação interna; com melhores

resultados destacam-se as turmas A e D.

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Relatório de Autoavaliação Página 38

Comparando as percentagens da média final da escola e as resultantes das provas nacionais,

também há diferenças. Na disciplina de Português estas foram ligeiramente superiores na prova a

nível nacional (0,4%); a Matemática, de 5,9 % na mesma prova.

Quanto aos Cursos Profissionais, os resultados são satisfatórios, apenas se registando um

caso no 10.º ano de escolaridade (Técnico de Restaurante/Bar), cujo aluno não fez qualquer

módulo. Em todos os anos, os módulos de cada disciplina foram realizados na sua quase

totalidade por grande parte dos alunos, tendo, no 12.º, sido concluídos na sua totalidade.

Para que se verifiquem melhores resultados ao nível do agrupamento tem-se procurado um

cada vez maior envolvimento dos encarregados de educação no processo de ensino-aprendizagem

dos alunos; uma maior consciencialização dos alunos perante o estudo, pois devem perceber que

o seu empenho é fundamental para a valorização do seu sucesso académico; sugerindo-se,

designadamente, que os eventuais apoios extra escola funcionem como um complemento,

evitando-se, principalmente, a realização de trabalhos para casa em massa ou a antecipação de

conteúdos, isto é, antes do professor da escola os ter apresentado.

5.2 Prestação do Serviço Educativo

A gestão e articulação do currículo fez-se de forma bastante satisfatória, sendo que o

trabalho inerente às atividades, às planificações, ao Plano Anual de Atividades (PAA) e aos Planos

de Turma (PT) decorreu de forma contínua e em colaboração com as necessárias entidades

envolvidas. As atividades definidas no PAA, os projetos do Agrupamento e a articulação

interdisciplinar operacionalizaram-se de forma produtiva, envolvendo-se num mesmo propósito a

comunidade educativa.

O trabalho articulado entre docentes, em reuniões semanais (reuniões de grupo), em

coadjuvância (na sala de aula) esteve na ordem do dia, na medida em que houve por parte dos

grupos disciplinares a preocupação em fazer da articulação pedagógica uma prática contínua para

uma melhor aprendizagem dos alunos. Inscreve-se, de forma a sofrer uma melhoria, a articulação

entre ciclos que, embora implementada em momentos de reflexão e de trabalho, ainda não é

devidamente praticada, nomeadamente entre anos terminais de um ciclo e iniciais do próximo.

Seria benéfico que, sempre que possível, a reunião semanal de grupo disciplinar tivesse o mesmo

horário para os 1.º, 2.º e 3.º ciclos, por forma a potenciar uma maior articulação; que na sala de

aula se estabelecesse práticas de coadjuvação, no sentido de garantir um apoio mais

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Relatório de Autoavaliação Página 39

individualizado aos alunos. Sugere-se também que haja um dia em que todos os professores do

agrupamento possam encontrar-se para uma articulação mais direta e que, no final de cada ano

letivo, os professores dos anos terminais e anos iniciais tenham uma reunião de modo a explorar

medidas para a superação das dificuldades dos alunos em transição. Por último, pensa-se que

seria proveitoso efetivarem-se os procedimentos de observação de aulas entre pares, dado que se

verificou a presença de docentes dos vários graus de ensino na formação “Supervisão Pedagógica

em Sala de Aula”.

Pelo trabalho colaborativo que se tem vindo a realizar no Agrupamento, a escola tem tido

um bom reconhecimento por parte de Comunidade. Assim, houve 38 alunos no Quadro de Valor e

69 no Quadro de Mérito, no ensino básico. Nos Cursos Profissionais foram atribuídos 9 menções

de mérito, no 10.º ano; 8 no 11.º e 11 no 12.º ano. No 12.º ano, 5 alunos reuniram os requisitos

necessários para integrarem o Quadro de Valor. Os alunos que participaram no Desporto Escolar

desenvolveram um excelente trabalho, o que lhes permitiu alcançar muito bons resultados.

Relativamente ao Concurso Escola da Minha Vida, foram 7 os prémios recebidos.

O Projeto Anual de Atividades (PAA) foi cumprido, tendo sido executadas de forma

proficiente e integradora com os elementos da comunidade escolar. Todas visaram um incentivo

dos alunos da comunidade em prol do valor educativo e desenvolvimento cognitivo, pessoal e

social dos alunos. Como melhorias para o PAA, a escola deverá promover atividades mais práticas

e integradoras de vários conhecimentos/competências dos alunos; facultar momentos, com

atividades promotoras do saber estar/saber falar (nomeadamente com os cursos Profissionais);

atividades de maior contacto dos alunos com a comunidade educativa, outros espaços e/ou

escolas, nomeadamente, atividades realizadas fora do agrupamento para uma visibilidade pública

do trabalho por eles realizado, como, por exemplo, experiências de voluntariado na comunidade,

incremento de clubes dinamizadores de atitudes de autonomia, solidariedade e consciência cívica.

No Projeto Fénix, as práticas de ensino continuaram a ser diversificadas e diferenciadas na

partilha e reforço de saberes/experiências entre os docentes, contudo, continuam a verificar-se as

dificuldades já em anos transatos verificadas.

Quanto ao Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar (PNPSE – Ciências

Experimentais), a maioria dos alunos participou satisfatoriamente mostrando grande interesse e

espírito crítico pelas atividades desenvolvidas pelas professoras titulares de turma, em

coadjuvância com a professora requisitada no âmbito do PNPSE.

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O grupo de Educação Especial desempenhou um bom trabalho com os alunos com

Necessidades Educativas Especiais e propõe algumas medidas de melhoria para tornar a escola

efetivamente inclusiva. Nesta linha de pensamento, sugere-se ainda que haja um

acompanhamento mais próximo, de um professor da área, em relação aos alunos com

Necessidades Educativas Especiais, nomeadamente, em visitas de estudo, em sala de aula (para

que a medida “apoio personalizado” seja mais eficaz) e em serviços da escola (com os Cursos

Profissionais).

O Serviço de Psicologia e Orientação Pedagógica também teve um trabalho de elevada

participação na resposta às diferentes problemáticas que foram surgindo ao longo do ano letivo,

mas aponta certas dificuldades, nomeadamente no registo online dos alunos a ser seguidos por

este serviço; a gestão de marcação das sessões; o agendamento de sessões de trabalho; a

dificuldade no acompanhamento de alunos do 1.º ciclo; a falta de espaços físicos para trabalhar

individualmente com os alunos sinalizados. Fez ainda sugestões a fim de melhorar o serviço a

prestar.

O programa de tutoria foi pouco satisfatório, sobretudo pela dinâmica tutorial proposta pelo

Ministério da Educação. Sugere-se que a tutoria seja efetivamente um momento de uma quase

reeducação para o tutorando; que haja mais tempo para os casos que requerem maior

dedicação/acompanhamento (tutorias individuais ou de pequenos grupos para alunos com

características e dificuldades semelhantes); que os tutores com casos desta natureza tenham no

máximo três tutorandos para que o trabalho seja real.

A Biblioteca Escolar é uma mais-valia para a escola e um centro de recursos muito utilizado

por professores e alunos, colaborando com todas as estruturas de coordenação educativa no

desenvolvimento das atividades do Agrupamento; a coordenadora participou nas reuniões

concelhias agendadas da RBE/SABE; apoiou os diferentes trabalhos dos alunos; tratou e

apresentou os dados informáticos. Sugere-se que a Biblioteca Escolar tenha uma outra dinâmica;

deveria estar aberta durante todo o horário de funcionamento de abertura da escola,

nomeadamente à hora de transição do horário de manhã para de tarde; necessita da atribuição de

uma assistente operacional a tempo inteiro e de uma equipa efetiva com elementos de diferentes

valências; verifica-se também (pelos dados fornecidos no relatório da Biblioteca) uma diminuição

da requisição de livros para leitura domiciliária pelo que se impõe encontrar estratégias que

contrariem esta tendência.

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A Sala de Apoio ao Estudo ao processo de ensino e aprendizagem foi considerada uma mais-

valia para a escola e para os alunos que puderam desfrutar de um espaço que lhes permitisse

melhorar e/ou aprofundar os seus conhecimentos. Este espaço necessita, contudo, de melhorias

sobretudo ao nível dos materiais de apoio ao estudo e do número de professores de apoio nas

diferentes disciplinas.

O Espaço Aluno também foi uma mais-valia para o encaminhamento dos alunos que por

motivos comportamentais se ausentaram da sala de aula, podendo, de imediato ser comunicado

aos encarregados de educação a ocorrência, o que permitiu uma maior ação conjunta na melhoria

dos comportamentos dos alunos.

5.3 Liderança e Gestão

Pelo comentado compreende-se que a Direção tem metas bem definidas para o

melhoramento do agrupamento, transformando-o numa referência pela qualidade do serviço

prestado. Tem vindo a ambicionar níveis de excelência no sucesso educativo dos alunos de todos

os ciclos do ensino básico, em todos os estabelecimentos de ensino. Por isso, tem por desafio

constante a inovação, a simplificação dos procedimentos nos diferentes serviços e a circulação da

informação/comunicação dentro da organização, onde a liderança de proximidade e partilha é

ponto assente.

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A equipa de Avaliação Interna

Flávia Geraldes Freire

Ana Margarida Moreira

Angela Alves

Gisela Silva

Maria João Pereira